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Companhia de Saneamento do Paraná MANUAL DE PROJETOS HIDROSSANITÁRIOS Roteiro para apresentação de projeto hidrossanitário Curitiba julho/2010

Manual Sanepar

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Companhia de Saneamento do Paraná

MANUAL DE PROJETOS HIDROSSANITÁRIOS

Roteiro para apresentação de projeto hidrossanitário

Curitibajulho/2010

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ELABORAÇÃO

COORDENAÇÃO

Unidade de Serviço de Desenvolvimento Operacional – USDO

GRUPO DE PROJETO HIDROSSANITÁRIO - PHS

URMA - Unidade Regional de MaringáURCE - Unidade Regional Clientes EspeciaisUSFI - Unidade Regional de Foz do IguaçuURAR - Unidade Regional de ArapongasURPG - Unidade Regional de Ponta GrossaURCA - Unidade Regional de CascavelURLA - Unidade Regional da LapaURGA - Unidade Regional de GuarapuavaUSIDLD - Unidade de Serviço Industrial de Londrina

REVISÃO

Unidade de Serviço Comunicação Social - USCS

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Caro empreendedor,

O crescimento de uma cidade se traduz através da sua evolução econômica e demográfica, com a expansão da área urbana, o surgimento de loteamentos, conjuntos habitacionais ou mesmo com as renovações urbanas que se processam naturalmente de acordo com as necessidades locais e pretensões da cidade.

Esse contínuo desenvolvimento não acontece isoladamente. O acesso aos benefícios desta evolução deve estar inter-relacionado ao provimento de sistemas de infra-estrutura, fundamentais para a subsistência do espaço urbano.

Dentro dos sistemas de infra-estrutura estão os sistemas de abastecimento de água e de coleta e tratamento de esgotos sanitários, cuja finalidade é prover toda a população de água potável com qualidade e quantidade suficiente e afastar da população a água servida, dando-lhe um destino que não comprometa a salubridade ambiental.

Para que a Sanepar mantenha a sua excelência e cumpra o papel social que lhe foi confiado, foi elaborado o Manual de Projetos Hidrossanitários. O objetivo é orientá-lo nos procedimentos de execução de projetos hidrossanitários e sua interligação a rede de abastecimento de água e esgotamento sanitário, desde a fase de planejamento, elaboração do projeto e execução da obra.

A Sanepar, através de sua equipe, coloca-se a sua disposição para esclarecimentos e suportes técnicos necessários.

Sanepar

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ÍNDICE

FASES DE UM PROJETOPlanejamento ............................................................................... 5Projeto ........................................................................................ 5

APLICABILIDADE DO MANUAL DE PROJETO HIDROSSANITÁRIO .......... 6

LIGAÇÕES PREDIAIS ..................................................................... 7

O ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICA ............................................. 8

PROJETO HIDROSSANITÁRIO ......................................................... 9Edificações e condomínios verticais ................................................. 10Loteamentos, condomínios e conjuntos habitacionais ......................... 13

ANÁLISE E LIBERAÇÃO DO PROJETO HIDROSSANITÁRIO ................... 17

DOCUMENTOS QUE COMPÕEM O PROJETO HIDROSSANITÁRIO ........... 18Edificações e condomínios verticais ................................................. 18Loteamentos, condomínios e conjuntos habitacionais ......................... 19

EXECUÇÃO DA OBRA E VALIDADE DO PROJETO ................................ 21

ORIENTAÇÃO PARA EXECUÇÃO DO CADASTRO EM MEIO DIGITAL DA REDE DE ÁGUA E ESGOTO SANITÁRIO E GEORREFERENCIAMENTO …... 22

ANEXO I - CARTA DE COMPROMISSO ............................................... 26

ANEXO II - CARTA CONSULTA PRÉVIA .............................................. 27

ANEXO III - FOLHA DE SITUAÇÃO E ESTATÍSTICA ............................ 29

ANEXO IV - CARTA DE SOLICITAÇÃO DE FISCALIZAÇÃO DE OBRAS .... 34

ANEXO V - INSTRUMENTO PARTICULAR DE DOAÇÃO ......................... 37

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FASES DE UM PROJETO

Planejamento

O planejamento é a fase mais importante para o sucesso do empreendimento. Cabe ao empreendedor conhecer e se prevenir de todos os riscos. É a fase da coleta de informações, conhecimento dos procedimentos necessários para a evolução do empreendimento, normas e leis vigentes.

Projeto

É importante que o projeto do empreendimento seja elaborado sob supervisão de uma equipe técnica formada por profissionais de áreas afins. Na elaboração do projeto devem ser considerados todos os sistemas e subsistemas que interferem no empreendimento, tais como: redes de abastecimento de água, rede de coleta de esgotos sanitários, galerias pluviais, energia, comunicação, etc.

Além disso, deve-se levar em consideração as leis de uso e ocupação do solo e os aspectos morfológicos da região. Por isso, é fundamental que o projeto de seu empreendimento esteja de acordo com o plano diretor de sua cidade.

Outro fator que deve ser levado em conta é a legislação ambiental e os impactos ambientais que o empreendimento poderá provocar. Se o seu empreendimento não cumpre a legislação ambiental, ele será passível de multas e até mesmo ser embargado. Por isso, é importante consultar o órgão ambiental de sua cidade para obter as informações e orientações necessárias.

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APLICABILIDADE DO MANUAL DE PROJETO HIDROSSANITÁRIO

O Manual de Projeto Hidrossanitário se aplica aos empreendimentos que estiverem enquadrados nas seguintes classificações:

a) condomínios horizontais com ligação condominial;

b) condomínios horizontais com ligações individuais;

c) loteamentos e conjuntos habitacionais;

d) edificações de qualquer natureza ou utilização que se enquadrem nas condições a seguir: Edificações com mais de 2 pavimentos, além do reservatório superior,

deverão ser providas de cisterna; ou seja, as edificações compostas de pavimento térreo, pavimento superior e ático ou sótão (com instalação sanitária) deverão ser providas de cisterna;

área total construída igual ou superior a 600 m²; toda e qualquer edificação com mais de 3 (três) economias numa

mesma ligação; toda e qualquer edificação com 20 (vinte) ou mais aparelhos; serviços de saúde, tais como: hospitais, clínicas, laboratórios e postos

de saúde; comércios geradores de resíduos graxos, tais como: postos de

combustível e oficinas mecânicas; comércio de alimentos, tais como: restaurantes e lanchonetes; supermercados e açougues; matadouros; serviços funerários e de tanatopraxia indústrias em geral; edificações que preveem o reuso de águas pluviais; piscinas com volume superior a 100 m3.

e) outras situações em que as condições de abastecimento e/ou esgotamento possam interferir significativamente nos sistemas existentes, a critério da Sanepar.

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LIGAÇÕES PREDIAIS

As ligações prediais se classificam em:

a) ligação predial individual de água e esgoto: é a ligação predial para atendimento individual por edificação;

b) ligação predial condominial de água e esgoto: é a ligação predial externa para atendimento coletivo das economias internas de um empreendimento;

As ligações podem se dividir em duas categorias:

a) definitiva: ligação predial permanente;

b) provisória: ligação executada, em caráter provisório, destinada a utilização em construção e que pode ser transformada em ligação definitiva após a obra, condicionada a liberação do projeto hidrossanitário.

No caso de edificações, havendo necessidade de solicitar uma ligação provisória de água para a execução da obra, a critério da Sanepar, a mesma será executada somente mediante a apresentação da CARTA DE COMPROMISSO, conforme modelo do Anexo I. Nela, o empreendedor se compromete a apresentar o projeto hidrossanitário na Sanepar, no prazo máximo de 60 dias.

Se nesse período o empreendedor não apresentar o projeto hidrossanitário na Sanepar, a ligação provisória de água do seu empreendimento poderá ser cancelada pela Sanepar.

A ligação definitiva de água e esgoto só será executada após a análise e liberação do projeto hidrossanitário pela Sanepar.

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ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICA

Se o seu empreendimento se enquadra nos casos citados anteriormente, então será necessário solicitar um estudo de viabilidade técnica a Sanepar, no qual serão feitas análises dos parâmetros operacionais existentes, tais como: pressão disponível da rede de água, profundidade da rede coletora de esgotos, necessidade de ampliações de rede, etc.

Para isso, dirija-se a uma unidade de atendimento ao público da Sanepar, onde se localiza o seu empreendimento e solicite um estudo de viabilidade, através do preenchimento do formulário CONSULTA PRÉVIA (clique aqui para fazer o download). Caso o seu empreendimento localizar-se em Curitiba ou Região Metropolitana de Curitiba, preencha o formulário FOLHA DE SITUAÇÃO E ESTATÍSTICA – FSE (clique aqui para fazer o download).

Para empreendimentos localizados em Curitiba e Região Metropolitana de Curitiba, a documentação deverá ser entregue única e exclusivamente no escritório situado à Rua Brigadeiro Franco, 3735, em Curitiba-PR.

Quando da solicitação do estudo de viabilidade a Sanepar, o empreendedor ou responsável técnico pelo empreendimento receberá um número de protocolo que permitirá o acompanhamento de todo o seu processo. A Sanepar responderá a sua solicitação através da CARTA RESPOSTA A VIABILIDADE, num prazo máximo de 10 dias úteis, informando todos os dados relevantes a viabilidade do empreendimento proposto.

Caso haja viabilidade técnica, deverá ser providenciado o projeto hidrossanitário do empreendimento, atendendo as normas técnicas da ABNT e demais legislações pertinentes, além do cumprimento das exigências e solicitações feitas pela Sanepar, constantes da CARTA RESPOSTA A VIABILIDADE. A CARTA RESPOSTA A VIABILIDADE é válida por um período máximo de um ano, contado a partir da data da sua emissão. Se nesse período, o empreendedor não apresentar o projeto hidrossanitário a Sanepar, será necessário iniciar todo o processo novamente, com um novo pedido de estudo de viabilidade técnica.

Para loteamentos localizados em regiões onde a Sanepar possui cartografia, juntamente com a carta de viabilidade, será disponibilizada a base cartográfica e cadastral, em meio digital, da rede de água e/ou rede de esgoto sanitário da região do seu empreendimento para possibilitar a padronização dos projetos e o georreferenciamento quando for o caso.

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PROJETO HIDROSSANITÁRIO

Deve atender as normas técnicas da ABNT e demais legislações pertinentes e ainda, observar as informações contidas na CARTA RESPOSTA A VIABILIDADE.

Além disso, o projeto deve atender a determinados parâmetros que garantem a qualidade e funcionalidade do empreendimento no que diz respeito as interligações aos sistemas de abastecimento de água e de coleta e tratamento de esgotos existentes. Esses parâmetros estão descritos a seguir.

Ao profissional responsável pela execução do projeto recomenda-se o atendimento aos parâmetros determinados, para que não haja problemas quanto ao processo de análise e liberação do projeto hidrossanitário por parte da Sanepar.

Fontes alternativas

Define-se fonte alternativa como sendo qualquer outra fonte de abastecimento diferente do sistema de abastecimento público da Sanepar, tais como: minas d'água, poços artesianos e semi-artesianos, uso de água de chuva, etc. Se o empreendimento fizer uso de fonte alternativa para o abastecimento de água, deve-se observar que:

a) será exigida, na liberação das ligações, a outorga emitida por órgão competente, quando pertinente;

b) o consumidor é responsável pelo controle de qualidade da água, eventuais riscos a saúde e o cumprimento do Decreto Federal 5440.

c) quando houver utilização simultânea de água da Sanepar e fonte alternativa, essas devem ter utilizações distintas e sistemas independentes entre si, não sendo admitida a mistura das águas de ambas as fontes;

d) os pontos de utilização de água de fontes não potáveis deverão estar identificados adequadamente, em local de fácil visibilidade, para prevenção de usos indevidos.

e) a Sanepar não se responsabiliza pela qualidade da água da fonte alternativa;

f) deve ser previsto e instalado hidrômetro no barrilete de saída da fonte alternativa e, se necessário, instalação de filtro, em local de fácil acesso, com vistas a apropriação do volume produzido para efeito de tarifação de esgoto, caso contrário, a Sanepar deve arbitrar a conta do serviço de esgoto com base na vazão de exploração da respectiva fonte alternativa;

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Edificações e condomínios verticais

Reservatórios

a) As edificações com mais de 2 pavimentos, além do reservatório superior, deverão ser providas de cisterna; ou seja, as edificações compostas de pavimento térreo, pavimento superior e ático ou sótão (com instalação sa-nitária) deverão ser providas de cisterna;

b) as cisternas deverão ser projetadas, preferencialmente, apoiadas. Admite-se que sejam projetadas semi-enterradas desde que no máximo 1/3 de sua altura esteja abaixo do solo;

c) o volume de reservação deverá ter capacidade para 1 a 3 dias de deman-da, conforme a NBR 5626;

d) tampa de inspeção de 60 cm x 60 cm;e) rebordo nas tampas com altura mínima de 5 cm;f) dois compartimentos para volumes iguais ou superiores a 10m3 com entra-

das e saídas independentes e interligadas com registro;g) descarga de fundo independente;h) o sistema de extravasamento dos reservatórios deve permitir a imediata

percepção do fato, devendo possuir a tela fina de proteção na extremidade e devem estar em cota inferior a da tubulação afluente;

i) em hipótese alguma as redes de esgoto e/ou de águas pluviais podem pas-sar dentro ou acima da cisterna;

Caixas de gordura

a) Todos os empreendimentos que apresentarem resíduos gordurosos devem adotar caixas de gordura;

b) deverá ser obedecido o que prescreve a norma técnica ABNT NBR 8160 para o dimensionamento, construção e limpeza das caixas de gordura;

c) as caixas de gordura deverão receber esgoto exclusivamente de pias de cozinha e/ou outras fontes de gordura;

d) as caixas de gordura devem ser instaladas no lado interno do alinhamento predial. Não serão permitidas, sob hipótese alguma, caixas de gordura no passeio.

Ligação predial de água

a) Os cavaletes devem ser projetados na área interna do alinhamento predial, a 50 cm do mesmo, e no mínimo 30 cm livre de uma das divisas. Deve estar livre de pavimentação e qualquer obstáculo superior, de forma a não impedir a sua leitura;

b) todos os hidrômetros acima de 3/4” devem ser instalados em caixas de alvenaria, padrão Sanepar;

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c) as caixas de instalação dos hidrômetros devem ser projetadas de acordo com o Manual de Obras de Saneamento (MOS), módulo 17, disponível no site da Sanepar;

d) as caixas devem ser localizadas na área externa do alinhamento predial, livre de qualquer obstáculo superior, inclusive pisos de qualquer natureza, de forma a não impedir a leitura do hidrômetro. Em casos especiais, os hidrômetros poderão ser instalados em caixas subterrâneas dentro do alinhamento predial, desde que não haja muros, grades e outros obstáculos que impeçam a sua leitura;

e) para ligações com hidrômetros especiais, estas ficarão a cargo de equipe técnica específica da Sanepar, que definirá diâmetros e outras facilidades para implantação dos equipamentos;

f) no caso de ligações individuais para atendimento de edificações construídas em um mesmo lote, o número máximo de ligações permitidas será de uma ligação para cada dois metros de testada do lote;

g) a ligação de água será executada pela Sanepar, de acordo com o Manual de Obras de Saneamento (MOS), módulo 17, disponível no site da Sanepar;

h) os dimensionamentos das ligações e dos hidrômetros deverão estar baseados na Tabela de Consumos Potenciais e na Tabela de Dimensionamento de Hidrômetros, a seguir:

Tabela de consumos potenciais Tipo de edificação Consumo provável

1 Residências padrão popular 100 l/hab.dia2 Residências padrão médio 150 l/hab.dia3 Residência padrão alto 250 l/hab.dia4 Conj./cond. resid. c/ aptos. até 50m2 8,5 m3/ec. mês5 Conj./cond. resid. c/ aptos. de 51 a 65m2 10,3 m3/ec. mês6 Conj./cond. resid. c/ aptos. de 65 a 80 m2 12,5 m3/ec. mês7 Conj./cond. resid. c/ aptos. de 80 a 100m2 15,3 m3/ec. mês8 Conj./cond. resid. c/ aptos. de 100 a 130m2 17,5 m3/ec. mês9 Conj./cond. resid. c/ aptos. de 130 a 200 m2 21,0 m3/ec. mês10 Conj./cond. resid. c/ aptos. de 200 a 350m2 23,5 m3/ec. mês11 Conj./cond. resid. c/ aptos. acima de 350 m2 35,0 m3/ec. mês12 Hotéis (sem cozinha e sem lavanderia) 120 l/hóspede dia13 Hotéis (com cozinha e com lavanderia) 250 l/hóspede.dia14 Hospitais (exclusivamente pacientes internados) 250 l/leito.dia15 Escolas (externatos) 50 l/per capita.dia16 Escolas (internatos) 150 l/per capita.dia17 Escolas(semi-internatos) 100 l/per capita.dia18 Quartéis 150 l/per capita.dia19 Creches 50 l/per capita.dia20 Edifícios públicos/comerciais 80 l/per capita.dia21 Supermercados c/ praça de alimentação 5 l/ m2 de área. dia22 Restaurante/ 25 l/refeição.dia

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Tabela de consumos potenciais Tipo de edificação Consumo provável

23 Escritórios 50 l/per capita. dia24 Lavanderia 30 l/kg roupa seca.dia25 Lava car (lavagem completa) 300 l/veículo.dia26 Abatedouros de aves (ou de peq. porte) 40 l/ave.dia27 Abatedouros de caprinos e ovinos 300 l/cabeça.dia28 Abatedouros de suínos (ou de médio porte) 500 l/cabeça.dia29 Abatedouros de reses (ou de grande porte) 800 l/cabeça.dia30 Indústria - uso pessoal 80 l/per capita.dia31 Indústria - com restaurante 100 l/per capita. dia32 Indústria concreteira 150 l/m3 concreto.dia33 Orfanatos 150 l/per capita.dia34 Asilos 150l/per capita.dia35 Igrejas/templos 2 l/assento.dia36 Piscinas (lâmina de água) 2,5 l/cm2.dia37 Laticínios 2,5 l/litro leite prod.dia38 Jardins(rega) 1,5 l/m2

Tabela para pré-dimensionamento e pré-seleção de medidores de água

FAIXA DE CONSUMO

MEDIDOR FAIXA DE VOLUME

REGISTRADO P/ TROCA

Q máx Q nom DN CLASSE

MET.TIPO

m³/mês m³/h mm pol m³

0-20 1,5 0,75 20 3/4 B unijato 1000 a 1800

21-35 3,0 1,5 20 3/4 B multijato 1500 a 2900

36-180 3,0 1,5 20 3/4 C multi/uni/volum. 2500 a 10000

180-400 5,0 2,5 20 3/4 C multi/uni/volum. 10000 a 15000

400-560 7,0 3,5 25 1 C multi/uni/volum. 12000 a 25000

560-800 10 5 25 1 C multi/uni/volum. 25000 a 45000

800-1200 20 10 40 1 1/2 C multi/uni/volum. 45000 a 65000

1200-3000 30 15 50 2 C multi/unijato 65000 a 100000

3000-6570 30 a 40 15 a 20 50 2 B Woltmann 150000

6570-21900 110 55 80 3 B Woltmann 500000

21900-32850 180 90 100 4 B Woltmann 750000

32850-65700 300 150 150 6 B Woltmann 1500000

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Ligação predial de esgoto

a) a ligação de esgoto deve ser projetada na área externa do alinhamento predial, em profundidade coerente com aquela que foi definida na Carta Resposta a Viabilidade e diâmetro de 100 mm ou 150 mm;

b) a ligação de esgoto será executada pela Sanepar, de acordo com o Manual de Obras de Saneamento (MOS), módulo 17, disponível no site da Sanepar;

c) não será admitido, em hipótese alguma, o lançamento de águas pluviais na rede de coleta de esgotos, conforme estabelece o Decreto Estadual nº 3926/88;

d) não será admitido, em hipótese alguma, o lançamento de esgoto nas galerias de águas pluviais, conforme estabelece o Decreto Estadual nº 3926/88;

e) o lançamento de esgotos industriais e/ou não domésticos na rede de coleta de esgotos da Sanepar, somente será admitido em condições especiais, após análise da Sanepar, dependendo das características do esgoto que se pretenda lançar em seu sistema;

f) serão de responsabilidade do interessado as obras e instalações necessárias ao esgotamento das edificações cujos pontos de coleta estejam situados abaixo do nível da rede, conforme estabelece o Decreto Estadual nº 3926/88;

g) as obras e instalações construídas fora do alinhamento predial passarão a integrar o sistema público da Sanepar, após assinatura de termo de doação (Anexo IV - INSTRUMENTO PARTICULAR DE DOAÇÃO);

h) no caso de tratamento individual de esgotos através de fossas sépticas é necessário aprovação prévia por órgão competente.

Loteamentos, condomínios e conjuntos habitacionais

Dimensão das ruas, passeios e portais

Para a perfeita qualidade da operação e manutenção dos sistemas de abastecimento de água e coleta de esgotos, o atendimento está condicionado a:

a) largura das ruas internas igual ou superior a 3,50 m;b) largura dos passeios igual ou superior a 1,50 m;c) havendo portal de entrada, as suas dimensões não devem ser inferiores a

4,00 m de altura e 3,50 m de largura.

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Rede de distribuição de água

A rede de distribuição de água deve ser projetada de forma a atender todos os lotes (em todas as extensões de suas testadas) ou economias do empreendimento, obedecendo as normas da ABNT e aos critérios a seguir relacionados:

a) a rede deve ser projetada nos dois lados da rua, no passeio, não sendo permitido ligações em travessias;b) o diâmetro mínimo a ser utilizado na rede de distribuição deve ser DN 50 mm, salvo quando a Sanepar especificar diâmetro menor;c) o material a ser utilizado deve ser homologado pela Sanepar. Em travessias aéreas, será obrigatória a utilização de tubulação de ferro dúctil;d) devem ser previstos registros de manobra em pontos que facilitem futuras manutenções e registros de descarga nos pontos mais baixos de cada setor de manobra, de acordo com a NBR 12218 e orientações da Sanepar. Os registros deverão ser em ferro fundido com bolsa, cabeçote e junta elástica;e) devem ser respeitadas as seguintes distâncias da rede em relação ao alinhamento predial: 0,60 m para condomínios e conjuntos habitacionais e 0,75 m para loteamentos;f) o recobrimento mínimo da rede de água deve ser de 0,80 m no passeio e 1,10 m na rua;g) se houver exigência da implantação de hidrantes por órgão competente, proceder de acordo com o Regulamento de Prevenção de Incêndio do Estado do Paraná;h) o abrigo para registros deve ser em manilha de barro de diâmetro DN 250 mm ou poço de visita, diâmetro 60 cm, conforme orientação da Sanepar;i) devem ser adotados os seguintes parâmetros para estimativa de cálculo:

consumo per capita:- residências padrão popular= 100 l/hab.dia;- residências padrão médio= 150 l/hab.dia;- residências padrão alto= 250 l/hab.dia;

taxa de ocupação: 5 hab/econ; coeficiente do dia de maior consumo – k1 = 1,2; coeficiente da hora de maior consumo – k2 = 1,5; limite para perda de carga na rede de abastecimento de água:

10m/km;j)prever válvula redutora de pressão (VRP), ou estação elevatória, quando as pressões ficarem fora daquelas previstas na norma técnica da ABNT NBR 12218: pressão dinâmica mínima de 10 mca e pressão estática máxima de 50 mca;k) a rede deve ser projetada com todas as recomendações e acessórios necessários, previstos pela norma técnica da ABNT NBR 12218 e orientações da Sanepar, de modo a permitir sua perfeita operação.

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Rede coletora de esgoto

A rede coletora de esgoto deve ser projetada de forma a esgotar todos os lotes ou economias do empreendimento, prevendo a subdivisão de lotes, obedecendo a norma técnica da ABNT NBR 9649 e aos critérios a seguir relacionados:

a) a rede deve ser projetada nos dois lados da rua, no passeio, não sendo permitido ligações em travessias;

b) o diâmetro mínimo da rede projetada deve ser DN 150 mm;c) as ligações podem ser de 100 mm ou 150 mm, conforme necessidade do

empreendimento ou a previsão do projeto;d) o material a ser utilizado deve ser PVC JE para esgoto sanitário. Salvo

em travessias, em que o material deve ser ferro dúctil, ou outras necessidades específicas;

e) a distância máxima admitida entre as inspeções (poços de visita) deve ser de 100 m.

f) deve ser respeitada a distância para posicionamento da rede em relação ao alinhamento predial de 1,50 m, salvo em passeios menores, onde o afastamento mínimo será de 1,20 m;

g) o recobrimento mínimo da rede deve ser de: 0,90 m no passeio e 1,10 m na pista de rolamento;

h) em todo início de rede deve ser previsto um TL ou PV. Os PVs deverão ser dotados de tubo de queda para desníveis de rede superiores a 0,70 m. Em todos os PVs devem ser previstos tampões de ferro fundido conforme Manual de Obras de Saneamento (MOS), módulo 9, disponível no site da Sanepar.

i) deve-se utilizar PV nos seguintes casos:- mudança de direção ou declividade da rede coletora;- interligação, no mesmo ponto, de três ou mais trechos de rede;

j) havendo necessidade de executar estação elevatória ou estação de tratamento de esgoto, a área técnica da Sanepar deverá informar ao projetista os parâmetros a serem seguidos;

k) no caso de estação de tratamento de esgotos, deverá ser apresentada a licença de instalação fornecida pelo órgão competente;

l) no caso de loteamentos a serem implantados em localidades e/ou regiões da cidade que não possuam sistema de coleta de esgotos da Sanepar ou, que pertençam a bacias de esgotamento não atendidas por sistemas de tratamento e sendo necessário a sua implantação, ou ainda, não sendo possível a solução individual, deverá ser apresentado projeto de todas as unidades do sistema como: rede, tratamento, estação elevatória e lançamento final para análise e aprovação da Sanepar. Em casos de condomínios, o sistema será de responsabilidade do empreendedor. A liberação do projeto para execução, em ambos os casos, fica condicionada a aprovação do mesmo pelos órgãos ambientais. As ligações de água e esgoto do empreendimento somente serão liberadas após a conclusão de todas as redes e demais obras, inclusive a destinação final do esgoto coletado ao sistema de tratamento adotado, quando for o caso;

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m) todas as obras complementares, tais como elevatórias e extensões de rede, necessárias para o perfeito funcionamento dos sistemas de coleta de esgoto, serão de inteira responsabilidade do empreendedor. A Sanepar somente receberá o loteamento com as obras concluídas e de acordo com suas recomendações;

n) para efeito de dimensionamento, a taxa de retorno será considerada de 80% ou outro valor determinado nos termos da concessão dos serviços;

o) em todos os casos a rede coletora deve ser projetada com todas as recomendações e acessórios necessários, previstos pela norma técnica da ABNT NBR 9649 e orientações da Sanepar, de modo a permitir sua operação.

Condomínios fechados com ruas particulares

A Sanepar poderá atender, a seu critério, os condomínios fechados com ruas particulares com ligação individual ou condominial, desde que o projeto atenda os seguintes requisitos:

- condomínios fechados, com ruas particulares, atendidos internamente pela Sanepar, com ligação individual:

a) a pressão dinâmica mínima da rede pública de distribuição de água disponibilizada pela Sanepar será de 10mca e a estática máxima de 50mca;

b) atendimento aos parâmetros estabelecidos no item de loteamentos, condomínios e conjuntos habitacionais para a boa qualidade de abastecimento de água e esgotamento sanitário;

c) deverá ser apresentada a FOLHA DE SITUAÇÃO E ESTATÍSTICA (FSE), conforme modelo do Anexo I e projeto urbanístico;

- condomínios fechados, com ruas particulares, atendidos com ligação condominial:

a) a rede de distribuição de água e rede coletora de esgoto, assim como as obras complementares são de inteira responsabilidade do empreendedor;

b) as adequações das pressões internas do condomínio serão de responsabilidade do empreendedor;

c) recomenda-se o atendimento aos parâmetros estabelecidos nos itens anteriores: a, b e c , de condomínios atendidos pela Sanepar com ligação individual;

d) no caso de o condomínio solicitar mais de uma ligação, o número máximo permitido será de uma ligação para cada 2 metros de testada do lote;

e) internamente, a operação e a manutenção da rede de distribuição de água, rede de coleta de esgoto, acessórios e equipamentos, serão de responsabilidade do condomínio.

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ANÁLISE E LIBERAÇÃO DO PROJETO HIDROSSANITÁRIO

Quando o projeto hidrossanitário do empreendimento estiver concluído, de acordo com os parâmetros descritos anteriormente, o empreendedor deve se dirigir a uma unidade de atendimento da Sanepar, com o mesmo número de protocolo obtido na solicitação do estudo de viabilidade e dar entrada com a documentação necessária para análise e liberação.

Após a análise e havendo necessidade de correção no projeto apresentado, a Sanepar emitirá a CARTA DE ANÁLISE, indicando as correções a serem efetuadas. O prazo para a análise do projeto é de 10 dias úteis, a partir da data de entrada da documentação.

Caso seja necessária a reapresentação do projeto, com o mesmo número de protocolo, o responsável deverá dirigir-se ao setor de atendimento e entregar os documentos corrigidos para nova análise, cujo prazo também será de 10 dias úteis.

Caso o projeto seja liberado, o responsável deverá apresentar as vias de projeto solicitadas, no setor de atendimento, para registro e emissão da CARTA DE LIBERAÇÃO.

A Sanepar reterá uma via do projeto e devolverá as demais vias devidamente registradas para o responsável, as quais terão validade como documento de liberação.

É importante salientar que a Sanepar analisa e libera apenas os itens relevantes ao seu sistema de distribuição de água e de coleta e tratamento de esgotos.

Em hipótese alguma, a Sanepar fará ingerência no que diz respeito ao projeto hidráulico do empreendimento e dimensionamento das unidades apresentadas. A total responsabilidade pelo projeto do empreendimento e seu dimensionamento é do responsável técnico pela sua execução, conforme prevê a legislação e o Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA).

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Page 18: Manual Sanepar

DOCUMENTOS QUE COMPÕEMO PROJETO HIDROSSANITÁRIO

A documentação necessária deverá ser enviada para a análise e liberação do projeto hidrossanitário junto a Sanepar, em meio digital e físico, com georreferenciamento no caso de loteamentos, condomínios e conjuntos habitacionais com área maior que 1 ha.

A orientação para execução de cadastro digital e georreferenciamento está apresentada neste manual.

Edificações e condomínios verticais

A critério da Sanepar poderão ser exigidos os seguintes documentos:

a) planta do térreo constante do projeto hidrossanitário, contendo: posicionamento das tubulações de água fria, esgoto e águas pluviais; posicionamento das caixas de passagem; posicionamento das caixas de gordura; localização das ligações aos sistemas públicos.

b) esquema vertical de água, constantes do projeto hidrossanitário, contendo:

prumadas de água fria; posição, cotas e volumes dos reservatórios superiores e inferiores; destinação das tubulações de limpeza e dos extravasores dos

reservatórios; ramal de interligação ao sistema público, com indicação de bitola.

c) esquema vertical de esgoto, constante do projeto hidrossanitário, contendo:

prumadas de esgoto e interligações com as caixas de passagem e de gordura, com os seus respectivos volumes;

ramal de interligação ao sistema público, com indicação de profundidade e bitola;

d) cópia do memorial descritivo do projeto hidrossanitário, contendo: área das unidades construtivas; características e destinação da edificação; dimensionamento dos seguintes elementos básicos do projeto:

reservatórios, caixas de gordura, tubulação do ramal de entrada de água, tubulação do ramal de saída de esgoto;

e) cópia da FOLHA DE SITUAÇÃO E ESTATÍSTICA (FSE);f) cópia da ART do projeto hidrossanitário;g) cópia da CARTA RESPOSTA A VIABILIDADE, quando houver.

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Page 19: Manual Sanepar

Loteamentos, condomínios e conjuntos habitacionais

a) 1 cópia do projeto do empreendimento aprovado pela prefeitura ou a sua anuência;

b) 1 cópia do levantamento planialtimétrico da área do loteamento na escala 1:2000 georreferenciado;

c) 1 cópia da FOLHA DE SITUAÇÃO E ESTATÍSTICA (FSE), preenchida conforme modelo do Anexo I;

d) 1 cópia da ART do projeto;e) 1 cópia da CARTA RESPOSTA a VIABILIDADE;f) 1 cópia da licença prévia ambiental expedida pelo IAP ou órgão

competente;g) 1 cópia do documento de aprovação, expedida pelo órgão competente,

para utilização de faixa de domínio e travessias de rios, riachos, cursos d’água, estradas, rede ferroviária, etc.; com o respectivo detalhe executivo;

h) 1 cópia do projeto hidrossanitário, contendo: planta de rede de distribuição de água na escala 1:2000, com

levantamento planialtimétrico de metro em metro, contendo a indicação de material, classe, diâmetro, extensões, conexões, registros, hidrantes e equipamentos;

relação de material a ser utilizado na rede de água (indicada na planta);

planta da rede coletora de esgoto sanitário na escala 1:2000, com levantamento planialtimétrico de metro em metro, contendo a indicação de material, classe, diâmetro, extensão, declividade, acessórios e cota da geratriz inferior nas singularidades;

relação de material a ser utilizado na rede de esgoto (indicada na planta);

perfil do passeio indicando posição da rede de água, esgoto, drenagem e demais interferências;

projeto do sistema de tratamento de esgotos adotado, aprovado pelo órgão ambiental, para os casos em que o empreendimento não será interligado ao sistema de coleta e tratamento de esgotos da Sanepar;

caso as redes de água e/ou esgoto passem por terrenos de terceiros, apresentar memorial da faixa de servidão a Sanepar. Neste caso, toda a documentação necessária é de responsabilidade do empreendedor;

nas plantas de rede (água e/ou esgoto) devem ser inseridas as seguintes notas:o recobrimento mínimo da rede de água e/ou esgoto (indicar

recobrimento);o distância da rede de água e/ou esgoto ao alinhamento predial

(indicar distância);o a execução da rede de água e/ou esgoto é de responsabilidade do

empreendedor e deve ser feita sob fiscalização da Sanepar;

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Page 20: Manual Sanepar

o a Sanepar deve ser avisada com 10 dias de antecedência do início das obras, conforme modelo do Anexo III - SOLICITAÇÃO DE FISCALIZAÇÃO DE OBRA;

o todos os materiais, inclusive os de interligação com as redes da Sanepar, são de responsabilidade do empreendedor e devem ser homologados pela Sanepar;

o o empreendedor deve executar o cadastro técnico da obra;o após a execução, as redes devem ser doadas a Sanepar;

conforme modelo do Anexo IV - INSTRUMENTO PARTICULAR DE DOAÇÃO;

o a faixa de assentamento de rede de água e esgoto deve ser exclusiva e de livre acesso para manutenção da Sanepar em toda sua extensão;

o indicar o tipo do tratamento de esgoto a ser utilizado no empreendimento;

o a Sanepar está isenta da manutenção do sistema de tratamento de esgoto, caso não estejam dentro das normas técnicas da ABNT e suas recomendações;

o a terraplanagem deverá estar definida para execução das redes de água e/ou esgoto;

o a interligação será realizada exclusivamente pela Sanepar;o a execução dos projetos e obras complementares deverão seguir

o padrão de referência estabelecido pelo Manual de Obras de Saneamento (MOS), disponível no site da Sanepar.

Para empreendimentos com mais de 200 unidades, além do contido nos itens anteriores, o projeto deve apresentar:

i) memorial descritivo contendo a definição dos parâmetros e coeficientes utilizados no projeto, cálculo de consumo diário de água, vazão de esgoto, planilhas de dimensionamento da rede (água e esgoto), relação de material, e cálculo do volume dos reservatórios;

j) planta de carregamento dos nós, áreas de influência e vazões.

A Sanepar pode solicitar projetos complementares (drenagem, gás,elétrico, telefone, TV a cabo, etc.), sempre que verificar a possibilidade de interferências com o sistema de água e esgoto.

No término da obra, o empreendedor deverá fornecer, para efeito de cadastro o projeto do empreendimento digitalizado e georreferenciado.

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Page 21: Manual Sanepar

EXECUÇÃO DA OBRA E VALIDADE DO PROJETO

Após a liberação do projeto hidrossanitário, o empreendedor deve proceder a execução do seu empreendimento, observando rigorosamente aquilo que foi proposto e liberado pela Sanepar no respectivo projeto e obedecendo fielmente as normas da ABNT e demais legislações pertinentes.

No caso de loteamentos e conjuntos habitacionais, a execução da obra deve ser acompanhada, obrigatoriamente, pela fiscalização da Sanepar. Neste caso, o empreendedor deverá comunicar a Sanepar com antecedência, a respeito do início das obras e solicitar o acompanhamento da fiscalização, através da CARTA DE SOLICITAÇÃO DE FISCALIZAÇÃO DE OBRAS, conforme modelo do Anexo III. No término da obra, o empreendedor deverá fornecer, para efeito de cadastro, o projeto do empreendimento em arquivo digitalizado e georreferenciado. No caso de empreendimentos com área menor que 1 ha, o empreendedor deverá fornecer, para efeito de cadastro, o projeto do empreendimento em arquivo digitalizado, conforme MOS – Módulo 02.

A CARTA DE LIBERAÇÃO é válida por um período máximo de dois anos, contados a partir da data da sua emissão. Se nesse período, o empreendimento não estiver concluído, será necessária uma nova análise para liberação do projeto hidrossanitário junto a Sanepar.

Após a conclusão total da obra e demais serviços, o empreendedor deve solicitar, junto a uma unidade de atendimento da Sanepar, a ligação definitiva de água e/ou esgoto do seu empreendimento.

A ligação definitiva deverá ser solicitada junto a uma unidade de atendimento da Sanepar, num prazo máximo de cinco anos a contar da data de emissão da CARTA DE LIBERAÇÃO DO PROJETO.

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Page 22: Manual Sanepar

ORIENTAÇÃO PARA EXECUÇÃO DO CADASTROEM MEIO DIGITAL DA REDE DE ÁGUA E ESGOTO

SANITÁRIO E GEORREFERENCIAMENTO

Os projetos de loteamento e condomínios deverão seguir a nomenclatura de arquivo e o padrão de layers, conforme as tabelas apresentadas abaixo.

Loteamentos e condomínios com área maior que 1 ha, além do descrito acima, será necessário executar o georreferenciamento

A amarração do loteamento com a base cartográfica existente será realizada através de levantamento em campo de pontos de coordenadas UTM no sistema de referência SAD 69 com precisão de até 50 cm. A partir destes pontos, o loteamento será georreferenciado, para que possa ser realizada a sua inclusão na base cartográfica.

Metodologia para o georreferenciamento

a) Transporte de coordenadas precisas a partir de marcos de coordenadas existentes até 1.5 km do loteamento;

b) levantamento de pontos utilizando GPS com precisão submétrica. Deverão ser levantados, no mínimo, 4 pontos com GPS de precisão submétrica que permitam o georreferenciamento do loteamento. Estes pontos devem estar distribuídos nos extremos do loteamento de maneira que permita rigidez no georreferenciamento Os pontos deverão ter precisão melhor que 50 cm.

Padronização do arquivo digital do projeto hidrossanitário

a) O projeto será entregue em arquivo “dwg”, na escala 1:2000;b) a nomenclatura do arquivo do loteamento será conforme o exemplo:

”LOT_ (nome do loteamento)_(nome do município).dwg”;c) a padronização dos layers do arquivo digital deverá seguir as tabelas:

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Page 23: Manual Sanepar

Tabela 1 – Padronização dos layers

DESCRIÇÃO NOME DO LAYER COR LINETYPE FONTE ALTURA

NUMERAÇÃO DAS QUADRAS 549_NUM_QUADRA 8 ARIAL 5

DELIMITAÇÃO DAS QUADRAS 549_QUADRAS 8 CONTINUOUS

NOME DOS LOGRADOUROS 641_TOP_VIAS WHITE ARIAL 4

DELIMITAÇÃO DE PRAÇAS/PARQUES

728_LIMITE_PRACAS_PARQUES GREEN CONTINUOUS

DELIMITAÇÃO DOS LOTES 733_LOTES 8 CONTINUOUSNUMERAÇÃO DOS LOTES 733_NUM_LOTE 8 ARIAL 4

REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE AGUA

600_MATERIAL_DIÂMETRO NOMINALEX.:600_PVC_DN0050 (VER TABELA 2)

VER TABELA 4 E 5

VER TABELA 3

REDE DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO

605_MATERIAL_DIÂMETRO NOMINALEX.:605_CER_DN0150(VER TABELA 6)

VER TABELA

6CONTINUOUS

LINHAS DE RECALQUE

609_MATERIAL_DIÂMETRO NOMINALEX.:609_PP_DN0100(VER TABELA 6)

VER TABELA

6HIDDEN

INTERCEPTOR, EMISSÁRIO, ELEVATÓRIAS E SISTEMAS DE TRATAMENTO

609_MATERIAL_DIÂMETRO NOMINALEX.:609_ETE(VER TABELA 6)

VER TABELA

6CONTINUOUS

O alinhamento predial referenciado para o lançamento das redes, deverá definir o perímetro externo das quadras porém, não serão levados em consideração representações físicas de marquises e outros elementos aéreos de edificações, tapumes e outros.

Indicar a rede existente no projeto do loteamento conforme o exemplo a seguir: 605_PVC_DN0100 (EXISTENTE).

A bitola da tubulação será especificada pelo número referente ao diâmetro nominal (DN) representado com 4 dígitos.

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733_LOTES

549_QUADRAS

Page 24: Manual Sanepar

Tabela 2 - Materiais para a RDA e a sua respectiva sigla

MATERIAL (Cadastro de Água) SIGLAFerro galvanizado FGFerro dúctil FDFerro fundido FFAço ACOPVC PVCPVC com diâmetro externo igual ferro fundido - 1MPA PVCDEFoFoPolietileno de alta densidade PEADPolipropileno PPPVC resinado RPVCPoliéster reforçado de fibra de vidro PRFVPolyarm PolyarmConcreto armado CATubo de concreto TC

Tabela 3 - Tipos de traços que representam as tubulações de água

TIPO TUBULAÇÃO EXEMPLO LINETYPEDERIVADOS DE PLASTICO PVC, PVC DE F° F°, POLIETILENO e outros. DASHDOT

METÁLICAS FERRO FUNDIDO, FERRO DÚCTIL, FERRO GALVANIZADO, AÇOS e outros. CONTINUOUS

Tabela 4 - Cores por diâmetros para Curitiba e Região Metropolitana

DIÂMETROS CORES DIÂMETROS CORES DIÂMETROS CORES15 4 125 233 450 11420 50 140 32 500 2025 143 150 3 600 532 72 175 143 700 8240 30 180 200 800 13850 4 200 192 900 17560 250 220 52 1000 11163 146 250 220 1100 9565 133 270 6 1200 19575 10 300 160 1300 16180 6 350 8 1500 101100 38 400 12

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Page 25: Manual Sanepar

Tabela 5 - Cores por diâmetros para as demais regiões

DIÂMETROS CORES< 50 CYAN50 GREEN

> 50 MAGENTA

Tabela 6 - Materiais para a rede de esgotamento sanitário e a sua

respectiva cor

MATERIAL CORCA 3PVC 4

PVC OCRE 32CER 5

PVC DEFOFO 233RPVC 107PRFV 20FD 30

PVC PBA 192CPVC 12CPEAD 191PEAD 171

PVC DEFOFO DUC 220PP 114

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Page 26: Manual Sanepar

ANEXO I

CARTA DE COMPROMISSO

_____________________________, ____ de ___________ de ______.

À Sanepar – Companhia de Saneamento do Paraná

Prezado(s) Senhor(es):

Venho, por meio desta, comprometer-me com Vossa(s) Senhoria(s) em entregar o Projeto

hidrossanitário da edificação de minha propriedade, descrita a seguir, de acordo com as exigências

da Sanepar, no prazo máximo de 60 (sessenta dias), contados a partir desta data.

Nome do empreendimento: ______________________________________________

Endereço: ____________________________________________________________

Bairro: _______________________________ Cidade: ________________________

Proprietário: __________________________________________________________

Telefone para contato: __________________________________________________

Estou ciente de que, se assim não o fizer, a Sanepar poderá efetuar o corte da ligação provisória de

água por mim solicitada para a execução da obra em questão.

Para firmar este compromisso, na qualidade de proprietário da edificação, ora em questão, assino

abaixo, a presente.

Atenciosamente,

_____________________________________________

PROPRIETÁRIO DO EMPREENDIMENTO (Nome)

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Page 27: Manual Sanepar

ANEXO II

CARTA CONSULTA PRÉVIA

_____________________, ___ de _____________, de _________.

Prezado(s) Senhor(es)

Solicitamos, através da presente, o estudo de viabilidade abastecimento de água e/ou esgotamento sanitário na localidade abaixo especificada.

Proprietário:CPF: e-mail:Responsável técnico: CREA:

EMPREENDIMENTO Endereço: Nº:Complemento: Bairro:

Ruas transversais:

TIPO DE EMPREENDIMENTO Assinalar com um “X” o tipo de empreendimento, indicar a quantidade prevista e indicar as características do empreendimento.

Residencial Comercial Industrial Poder Público Utilidade Pública

Tipo Característica

LoteamentoNúmero de lotes previsto Etapas de implantaçãoDatas previstas de implantação

Conjunto HabitacionalNúmero de economias previstoEtapas de implantação Datas previstas de implantação

Condomínio horizontal Número de economias previstoNúmero de pavimentos previsto

Condomínio vertical Número de economias previstoNúmero de pavimentos previsto

Hotéis, motéis, hospitais, etc (especificar) Número de quartos, leitos, suítes, cômodos ou pessoas (eventos)

Indicar o consumo previsto conforme manual de projeto hidrossanitário, tabela de consumos potenciais. No caso de loteamentos e conjuntos habitacionais a serem implantados por etapas indicar o consumo para cada etapa com data de implantação

Consumo Previsto (m3/mês):

Existência de fonte alternativa [ ] sim [ ] não

Page 28: Manual Sanepar

ANEXAR CROQUI DE LOCALIZAÇÃO:

Os croquis de localização devem conter: Arruamento interno, ruas transversais, altimetria do terreno, interferências de galerias, pontos notáveis e norte.

Colocar nome e telefone para contato.Nome do responsável técnico:Telefone:

Page 29: Manual Sanepar

ANEXO III

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Page 30: Manual Sanepar

Instruções para o preenchimento da FSE

Preencher os dados da FOLHA DE SITUAÇÃO E ESTATÍSTICA (FSE) e emitir cópia no tamanho A3 (ABNT), para entregar a Sanepar. Para casos em que o tamanho A3 não seja suficiente para o desenho da situação, apresentar em dimensão diferente, em folha de implantação que deve ser anexada a FSE e em escala compatível para perfeita visualização.

A responsabilidade pela veracidade das informações declaradas na FSE, é do responsável técnico do empreendimento.

SITUAÇÃO

O desenho da situação da obra deve constar na escala 1:500 ou outra compatível.

Indicar a rua e respectivas transversais, bem como a distância do empreendimento até tais ruas. No caso de condomínios, loteamentos ou conjuntos habitacionais, indicar a largura do passeio, das ruas internas, a altura e a largura do portal de entrada, se houver.

Anexar planta para melhor visualização, se necessário.

Indicar a posição do Norte.

Indicar na planta de situação as posições de entrada do ramal alimentador de água, situação da caixa do hidrômetro, dos efluentes de esgoto e de águas pluviais, inclusive as unidades de tratamento, quando da inexistência de rede coletora pública.

TELEFONE PARA CONTATO

Anotar o telefone para contato.

TIPO DO EMPREENDIMENTO

Especificar o tipo do empreendimento (ex.: loteamento, condomínio, prédio de apartamento residencial, conjunto comercial, hotel, motel, hospital, clínica, indústria, supermercado, etc).

PADRÃO DO EMPREENDIMENTO (somente para loteamentos)

Indicar qual é o padrão provável a ser implantado no loteamento ou conjunto habitacional: A - alto; M - médio; P - popular.

NÚMERO DE ECONOMIAS/ LOTES

Indicar o número de economias e/ou o número de lotes.

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Page 31: Manual Sanepar

ÁGUA

ESTIMATIVA DE CONSUMO: especificar em m³/mês, ou em l/s.

FONTE ALTERNATIVA: assinalar com (S) se possuir fonte alternativa e com (N) se não possuir.

ÁREA DO EMPREENDIMENTO m² (somente para edificações): indicar, em m², a área da edificação ou a área do apartamento tipo, no caso de edifícios.

COTA DE ENTRADA DO RESERVATÓRIO SUPERIOR EM RELAÇÃO AO MEIO FIO (m) (somente para edificações): indicar a altura entre o meio fio e o ponto superior do reservatório.

ESGOTO

DIÂMETRO DA LIGAÇÃO: indicar o diâmetro da ligação requerida.

NÚMERO DE LIGAÇÕES DE ESGOTO: indicar o número de ligações requeridas.

OBS Efetuar as observações que se fizerem necessárias.

REDE Preenchido pela Sanepar

LIBERAÇÃO DAS LIGAÇÕES

Preenchido pela Sanepar

PROTOCOLO GERAL Preenchido pela Sanepar

LIBERAÇÃO DO PROJETO Preenchido pela Sanepar

QUADRO ESTATÍSTICO PARA ESPECIFICAÇÃO DE HIDRÔMETROS A SEREM INSTALADOS

NÚMERO DO IMÓVEL: anotar o número do imóvel onde o hidrômetro será instalado, apenas no caso de edificações.

HIDRÔMETROS A SEREM INSTALADOS: preencher com o número de hidrômetros a serem instalados.

TOTAL: Total de hidrômetros a serem instalados

ECONOMIAS ABASTECIDAS: anotar o número de economias abastecidas por hidrômetro instalado, sendo economias domiciliares, comerciais, industriais e públicas. Na última coluna anotar o total das economias ligadas ao hidrômetro.

TOTAL: total de economias abastecidas.

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Page 32: Manual Sanepar

VOLUME DOS RESERVATÓRIOS

SUPERIOR (m³): anotar o volume total da água armazenada no reservatório superior.

INFERIOR (m³): anotar o volume total da água armazenada no reservatório inferior.

TIPO DA CISTERNA Responder se a cisterna é apoiada ou semi-enterrada.

QUADRÍCULAAnotar a quadrícula da localização da obra (planta de arruamento da cidade).

INÍCIO DA OBRA Data do início da obra (previsão).

TÉRMINO DA OBRA Data do término da obra (previsão).

LIGAÇÃO DE ESGOTO Profundidade em relação ao meio fio (m).

PAVIMENTOS

Colocar o número de pavimentos computáveis da edificação, inclusive o pavimento térreo. Não preencher no caso de loteamentos ou empreendimentos similares.

BLOCOSColocar o número de blocos e construções distintas de que é composta a obra.

SUBSOLO Colocar o número de subsolos.

FOSSA CAPACIDADEColocar a capacidade da fossa em litros e pessoas, se houver.

CIDADE Colocar o nome da cidade

CÓDIGO DO SISTEMA Preenchido pela Sanepar

ÁREA DE INFLUÊNCIA Preenchido pela Sanepar

CÓDIGO - ÁREA DE INFLUÊNCIA

Preenchido pela Sanepar

CÓDIGO – SETOR DE MANOBRA

Preenchido pela Sanepar

LOCALIZAÇÃO DA OBRA Nome da rua onde está sendo executada a obra.

NÚMERO Número predial da obra.

BAIRRO Nome do bairro onde se localiza a obra.

INDICAÇÃO FISCAL (somente para edificações)

Setor, quadra e lote. Dados transcritos do talão do imposto predial fornecido pela prefeitura municipal.

Page 33: Manual Sanepar

QUADRO DE IDENTIFICAÇÃO/ LEGENDA

PROPRIETÁRIO: deve constar o nome do proprietário do imóvel.

RESPONSÁVEL TÉCNICO PELA OBRA: deve constar o nome, assinatura e número, da carteira profissional (CREA) do responsável técnico pela obra.

RESPONSÁVEL TÉCNICO PELO PROJETO: deve constar o nome, assinatura e número da carteira profissional (CREA) do responsável técnico pelo projeto.

NOME DA OBRA: deve constar o nome da obra.

Page 34: Manual Sanepar

ANEXO IV

CARTA DE SOLICITAÇÃO DE FISCALIZAÇÃO DE OBRAS

____________________________ , _____ de ______________ de _______. (local) (data)

À Companhia de Saneamento do Paraná – Sanepar

Unidade de Atendimento: _________________________________________

Endereço: _____________________________________________________ Ref. Solicitação de fiscalização de Obra

Solicitamos, através da presente, a fiscalização das obras de implantação das redes de distribuição de água e rede coletora de esgotos sanitários do

(nome da obra) ________________________________________________,

aprovado sob número ____________________________________________ e protocolado sob número ________________________________________, localizado na rua _______________________________________________, as quais serão iniciadas em 10 dias contados a partir desta data.

Esclarecemos que após a conclusão dos serviços e atendidas todas as exigências técnicas, elaboraremos o Instrumento Particular de Doação das Redes, devidamente acompanhado do cadastro técnico, conforme padrão da Sanepar.

Nos comprometemos ainda, a executar as respectivas ligações prediais simultaneamente com a rede coletora de esgotos e a reposição de pavimentos, se houver.A solicitação das ligações de água fica:

( ) sob nossa responsabilidade( ) sob a responsabilidade dos futuros proprietários dos imóveis

Atenciosamente,

Nome: ________________________________________________________

Endereço: _____________________________________________________

Telefone para contato: ___________________________________________34

Page 35: Manual Sanepar

PROCEDIMENTOS PARA PREENCHIMENTO DOS CAMPOS

Preencher o Instrumento Particular de Doação,em 3 (três) vias, por ocasião do recebimento do bem patrimonial em doação.

ITEMCAMPOS DE

PREENCHIMENTOORIENTAÇÕES

01 Número/ano/siglaPreencher com o número sequencial, o ano e a sigla da unidade receptora

02 Nome Preencher com o nome do doador.

03 Número CNPJ ou CPF

Preencher com o número do Cadastro Nacional de Pessoal Jurídica, do doador se pessoa jurídica, ou com o número do Cadastro de Pessoa Física, se pessoa física.

04 Endereço Preencher com o endereço do doador.

05Nome do representante

Preencher com o nome do representante do doador, se este for pessoa jurídica, órgão público ou chefe do poder executivo.

06 ProfissãoPreencher com a profissão do representante do doador.

07Número RG/Estado emissor do representante

Preencher com o número do Registro Geral, e com o nome do estado emissor da carteira de identidade, do representante do doador.

08Número CPF do representante

Preencher com o número do Cadastro de Pessoa Física, do representante do doador.

09 NomePreencher com o nome da donatária: Companhia de Saneamento do Paraná - Sanepar

10 TipoPreencher com tipo da donatária: “sociedade de economia mista estadual”.

11 EndereçoPreencher com o endereço da donatária: Rua Engenheiros Rebouças, 1376, Curitiba - Paraná.

12Nome do representante

Preencher com o nome do diretor ou gerente da Unidade.

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Page 36: Manual Sanepar

13 Componentes

Marcar com um “x”, conforme o caso, para sistema de água, sistema de esgoto ou administrativo e se captação, adução, tratamento/água, reservação, redes/ramais, ramais redes emissários ou tratamento de esgoto.

14 EndereçoPreencher com o endereço onde está localizado o bem patrimonial, quando for o caso.

15 CidadePreencher com o nome da cidade onde está localizado o bem patrimonial.

17Especificação dos bens patrimoniais

Preencher com a descrição detalhada do bem patrimonial doado, especificando as quantidades, metragens dos tubos, tipo de material, diâmetros, características físicas das construções e outras informações que se façam necessárias para caracterizar perfeitamente o bem patrimonial doado, valorizando-o individualmente.

18Valor total da doação (R$) e por extenso

Preencher com o valor total em reais (R$) e por extenso dos bens patrimoniais doados.

19Termo de compromisso

Conforme descrito no próprio formulário.

20 Localidade/ dataPreencher com o nome da localidade e a data da assinatura do termo de doação.

21 Assinatura do doadorDeve conter a assinatura do doador ou do seu representante.

22Assinatura da donatária

Deve conter a assinatura do Diretor ou do Gerente da Unidade em conjunto com seu substituto.

23 Assinatura testemunha Deve conter as assinaturas das testemunhas.

24 Nome da testemunha Preencher com o nome das testemunhas.

25Reconhecer firma do doador

Espaço reservado para o reconhecimento de firma do doador.

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Page 37: Manual Sanepar

ANEXO V

INSTRUMENTO PARTICULAR DE DOAÇÃONº/ANO/ SIGLA

IDENTIFICAÇÃO DA DOADORNOME

Nº CNPJ OU CPF

ENDEREÇO

NOME DO REPRESENTANTE

PROFISSÃO

Nº RG/ESTADO EMISSOR DO REPRESENTANTE

Nº CPF REPRESENTANTE

IDENTIFICAÇÃO DA DONATÁRIANOME

COMPANHIA DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SaneparTIPO

SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA ESTADUALENDEREÇO

RUA ENGENHEIROS REBOUÇAS, 1376 - CURITIBA - PARANÁNOME DO REPRESENTANTE

SISTEMA/LOCALIZAÇÃO DOS BENS PATRIMONIAISCOMPONENTES

SISTEMA DE ÁGUA SISTEMA DE ESGOTOS ADMINISTRATIVO

CAPTAÇÃO ADUÇÃO TRATAMENTO/ ÁGUA

RESERVAÇÃO REDES/RAMAIS RAMAIS REDES EMISSÁRIOS TRATAMENTO/ ESGOTO

ENDEREÇO

CIDADE

NOME DO LOTEAMENTO

ESPECIFICAÇÃO DOS BENS PATRIMONIAIS

ESPECIFICAR AS QUANTIDADES, METRAGENS DOS TUBOS, TIPO DE MATERIAL, DIÂMETROS, CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DAS CONSTRUÇÕES, DESCRIÇÃO DETALHADA DOS BENS MÓVEIS E OUTRAS INFORMAÇÕES QUE SE FAÇAM NECESSÁRIAS. VALORIZAR OS BENS PATRIMONIAIS DOADOS INDIVIDUALMENTE.

Page 38: Manual Sanepar

CONTINUAÇÃO ESPECIFICAÇÃO DOS BENS PATRIMONIAIS

VALOR TOTAL DA DOAÇÃO (R$) E POR EXTENSO

O DOADOR QUALIFICADO NO ANVERSO, SENHOR E LEGÍTIMO POSSUIDOR DOS BENS ACIMA DESCRITOS, LIVRES E DESEMBARAÇADOS DE QUAISQUER ÔNUS, FAZ A PRESENTE DOAÇÃO, LIVRE E ESPONTANEAMENTE a DONATÁRIA, TRANSFERINDO DESDE JÁ A POSSE E DOMÍNIO DOS REFERIDOS BENS, PARA QUE POSSA A DONATÁRIA A PARTIR DESTE ATO, FAZER USO E DISPOR DOS MESMOS COMO SEUS E, PARA QUE DELES DISPONHA COMO MELHOR LHE APROUVER, EM CARÁTER IRREVOGÁVEL, NADA TENDO A EXIGIR OU RECLAMAR AGORA OU NO FUTURO.A COMPANHIA DE SANEAMENTO DO PARANÁ - Sanepar, COMO DONATÁRIA DECLARA QUE ACEITA ESTA DOAÇÃO A TÍTULO GRATUITO COM A CONDIÇÃO DE INTERLIGÁ-LO A REDE DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E/OU COLETORA DE ESGOTOS DE SUA PROPRIEDADE, E PRESTAR OS SERVIÇOS MEDIANTE PAGAMENTO DAS TARIFAS PELOS USUÁRIOS NA FORMA ESTABELECIDA PELO REGULAMENTO DA Sanepar.PARA FIRMEZA E POR ACHAREM JUSTOS E CONTRATADOS, FIRMAMOS ESTE INSTRUMENTO EM 3 (TRÊS) VIAS DE IGUAL TEOR, PERANTE AS TESTEMUNHAS A TUDO PRESENTES.

LOCAL/ DATA E ASSINATURASLOCALIDADE/ DATA

ASSINATURA DOADOR

ASSINATURA DONATÁRIA ASSINATURA DONATÁRIA

ASSINATURA TESTEMUNHA ASSINATURA TESTEMUNHA

NOME TESTEMUNHA

NOME TESTEMUNHA

RECONHECER FIRMA DO DOADOR

IA/CTB/001