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Manual do Proprietário SISTEMA HELIOTEK DE AQUECIMENTO SOLAR

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HeliotekManual do Proprietário

SISTEMA HELIOTEK DE AQUECIMENTO SOLAR

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AGRADECIMENTOS

Estamos honrados por você ter escolhido um produto Heliotek.

Nossa forma de demonstrar isso é produzir equipamentos de alto desempenho, confiabilidade e qualidade que irão proporcionar muito conforto durante muitos anos.

Nosso objetivo vai além de sua plena satisfação. Observamos cuidadosamente nosso ambiente e a forma de preservá-lo é controlando os impactos de nossa atividade industrial.

Prova maior destes compromissos é que nosso sistema de gestão integrado possui as certificações ISO 9001 e ISO 14001.

Por tudo isso, ao adquirir um produto Heliotek, você investiu em tecnologia, conforto e desempenho, além de demonstrar respeito ao meio ambiente.

Heliotek - Orgulhosamente produzido no Brasil, com a qualidade Mundial Heliotek.

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Heliotek

ÍNDICE

1. INSTRUÇÕES E RECOMENDAÇÕES ................................................. pág. 03

2. INSTALAÇÃO ....................................................................................... pág. 05

2.1 Localização do equipamento ....................................................... pág. 05

2.2 Instalação dos coletores ........................................................... pág. 07

2.2.1 Instalação em telhados .......................................................... pág. 07

2.2.2 Instalação em lajes ................................................................. pág. 08

2.3 Hidraúlica ....................................................................................... pág. 092.3.1 Alimentação de água fria e consumo

de água quente (Circuito secundário) ................................. pág. 092.3.2 Circulação de água nos coletores

solares (Circuito primário) ................................................... pág. 13

2.4 Elétrica ........................................................................................... pág. 19

3. OPERAÇÃO .......................................................................................... pág. 20

3.1 Conclusão da Instalação .............................................................. pág. 20

3.2 Complementar Elétrico ................................................................. pág. 21

3.3 Utilização ........................................................................................ pág. 21

4. LIMPEZA E CONSERVAÇÃO .............................................................. pág. 22

5. SOLUÇÕES PRÁTICAS ....................................................................... pág. 23

6. CERTIFICADO DE GARANTIA ............................................................ pág. 24

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1. INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA / RECOMENDAÇÕES IMPORTANTES

-Como todo equipamento, não permita, jamais, ser manuseado por crianças;

-Cada componente elétrico do sistema (resistência, microbomba, etc) deve ter proteção por disjuntor exclusivo;

-Não aplique ou utilize produtos químicos como thinner, gasolina ou inseticidas perto do equipamento, pois tais agentes podem causar danos ao gabinete;

-Não introduza objetos através das aberturas de alimentação elétrica e circulação de água, isto pode danificar o aparelho e causar ferimentos aos usuários;

-Use o equipamento somente com a alimentação elétrica especificada pelo modelo;

-Sempre ligue o fio terra do aparelho, ele é a sua segurança;

-Não sente ou apoie objetos no aquecedor;

-Se o fornecimento de energia for interrompido, desligue os disjuntores do sistema para evitar que variações de tensão queimem os componentes elétricos;

-Para utilização com água de poço, caminhão pipa ou mesmo regiões onde o tratamento de água não é eficaz, deve-se optar por reservatórios térmicos construídos com ânodo de sacrifício, o qual deve ser substituído anualmente para evitar a corrosão do reservatório. Mesmo assim, é fundamental observar e seguir os limites para a qualidade de água para consumo humano, como:

PH: 6,0 à 9,5Cloro livre: 2,0 mg / L (valor máximo permitido)Dureza cálcica: 500 mg / L (valor máximo permitido)

-Em regiões onde há ocorrência de geadas é obrigatório utilizar o sistema K2, único sistema solar capaz de suportar temperaturas de até - 45ºC;

-Observe os valores máximos de pressão de trabalho que constam na etiqueta do reservatório térmico. Não efetue a instalação caso a pressão no sistema atinja um valor maior que a pressão de trabalho do reservatório;

-O sistema Heliotek de aquecimento solar pode atingir temperaturas próximas a 100ºC, desta forma, a seleção do material dos tubos e conexões deve suportar tais condições;

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-Durante o projeto e instalação, observar a norma NBR 15569 – Sistema de aquecimento solar de água em circuito direto – Projeto e Instalação;

-Durante a instalação ou enquanto o sistema estiver sem a carga completa de água ou solução (K2), os coletores solares deverão ser mantidos cobertos. O superaquecimento dos componentes internos, devido à elevada eficiência na captação solar, poderá provocar trincas nos vidros, queima nas vedações de EPDM e empenamento dos coletores solares.

Fig. 01 - Proteção contra superaquecimento dos coletores solares

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2. INSTALAÇÃO

2.1 Localização do equipamento

A performance de seu aquecedor está diretamente relacionada com o local de instalação. Para definição do local, deverá ser levado em consideração as dimensões do aparelho e as orientações abaixo descritas:

-Local de fácil acesso para que a instalação possa ser inspecionada de acordo com o Plano de Manutenção Preventiva Heliotek;

-O reservatório térmico deve ser colocado em uma base plana nivelada, para não prejudicar a circulação de água e distribuir seu peso corretamente ao longo de todo o seu comprimento. Esta base deve possuir ainda um sistema de escoamento impermeabilização para direcionar a água quente (proveniente de uma eventual manutenção ou até mesmo de um vazamento) evitando danos às instalações e possíveis ferimentos dos usuários;

Fig. 02/03 - Reservatório térmico - Base básica

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-Instalar o reservatório térmico e os coletores solares próximos aos pontos de consumo, para evitar perda térmica na tubulação (a distância entre coletores solares e reservatórios térmicos não deve ser superior a 5 metros.);

-Instalar os coletores solares com inclinação e direção corretas para a sua localidade;

-Os coletores solares deverão estar orientados para o Norte Geográfico (regiões no hemisfério sul) ou Sul Geográfico (regiões no hemisfério norte) com um desvio máximo de 30º;

-A inclinação ideal dos coletores solares é dada pelo valor da latitude onde será feita a instalação somando dez graus, porém é comum instalar diretamente sobre o telhado (inclinação comum 17º ou 30%) sem que a perda de eficiência seja considerável;

Fig. 04 - Orientação e inclinação dos coletores solares

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2.2 Instalação dos coletores

2.2.1 Instalação em telhados

-Nas instalações feitas em telhados deve-se garantir que o coletor fique totalmente apoiado nas telhas (Fig. 05).

Fig. 05 - Instalação dos coletores em telhados

Fig. 06 - Fixação dos coletores juntamente ao telhado

-O coletor deve ser amarrado juntamente ao telhado, para isso, pode-se utilizar fitas de aço inox perfurado ou fios de cobre. O mais importante é que o material com o qual a fixação será feita tenha alta resistência à corrosão.

-A fixação deve ser feita utilizando os tubos do coletor (Fig. 06).

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2.2.2 Instalação em lajes

-Para instalação em lajes é necessário um suporte triangular. O coletor deve ser totalmente apoiado e fixado neste suporte.

-Bases de alvenaria devem ser construídas para fixar os suportes triangulares. O espaçamento entre as bases de alvenaria varia conforme o modelo do coletor (Tabela 1).

Fig. 07 - Fixação dos coletores em lajes

Fig. 08 - Suporte triangular e base de alvenaria

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2.3 Hidraúlica

A instalação hidráulica deve ser executada por profissional capacitado, utilizando tubos e conexões de boa qualidade.

IMPORTANTE:-Não conecte o reservatório térmico direto na rede de água pública, as variações de pressão podem danificá-lo. É obrigatório o uso de caixa d’água fria, respeitando as alturas máximas recomendadas para cada modelo de reservatório;-Nos sistemas de baixa pressão é obrigatório o uso do tubo de respiro ou dispositivo equivalente;-Nos sistemas de alta pressão deverá ser adotada uma válvula de segurança.

2.3.1 Alimentação de água fria e consumo de água quente (circuito secundário)

Baixa pressão

Os sistemas alimentados por caixa d’água em baixa pressão devem ser montados conforme diagramas a seguir. Observar as seguintes características importantes:

-Deve haver um desnível mínimo de 15cm entre a base da caixa d’água fria e o topo do reservatório térmico;

-Na tubulação de consumo de água quente, próximo ao reservatório térmico, deve haver um tubo de respiro para controlar a pressão em seu interior (fig. 09);

Fig. 09 - Respiro e consumo de água quente - baixa pressão

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-Na tampa lateral do reservatório térmico onde está localizado o sistema de apoio elétrico (resistência), está o tubo superior que deve ser utilizado como saída para consumo de água quente (fig. 09);

-Respeitar a altura máxima entre a base do reservatório térmico e o topo da caixa d’água fria;

-A alimentação de água fria deve ser executada em tubulação exclusiva para o reservatório térmico;

-As tubulações devem ser executadas em material próprio para água quente (100ºC) e ter diâmetro igual ou superior ao diâmetro dos tubos do reservatório térmico;

-Aplicar isolamento térmico somente na tubulação de consumo de água quente;

Fig. 10 - Circuito secundário - Baixa pressão

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Alta pressão

Os sistemas que operam em alta pressão solicitam alguns itens de segurança para operar dentro dos limites de projeto. Observar as seguintes características importantes:

-O manômetro com ponta de arraste deve ter escala de 0 à 6 kgf/cm2, ser próprio para utilização com água quente e possuir ponta de arraste, cujo objetivo é registrar a máxima pressão;

-A válvula eliminadora de ar – ventosa, permite que o ar ou vapor saia da tubulação livremente, facilitando o escoamento da água até o ponto de consumo;

-A válvula de segurança e quebra vácuo deve ser instalada nas tubulações de consumo do reservatório térmico. Um eventual fluxo de água quente deve ser direcionado para um local seguro e que permita a visualização pelo usuário, pois esta não é uma ocorrência normal. A passagem da válvula deve estar sempre livre, uma vez que durante a drenagem do reservatório térmico, a válvula atua como quebra vácuo, permitindo a entrada de ar, equalizando a pressão interna do reservatório térmico com a pressão atmosférica (fig. 11);

-Na tampa lateral do reservatório térmico onde está localizado o sistema de apoio elétrico (resistência), está o tubo superior que deve ser utilizado como saída para consumo de água quente (fig. 11);

Fig. 11 - Válvula de segurança e consumo de água quente - Alta pressão

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-O vaso de expansão deve possuir 4% do volume total do reservatório térmico. Além disso, deve-se pressurizar o lado do ar com 3,5 kgf/cm2, para que possa absorver a expansão térmica da água e o golpe de aríete;

-O pressurizador deve ter curva com ponto de máxima pressão em 2 kgf/cm2. O dimensionamento pelo número de pontos de consumo deve ser feito em função somente da vazão de água;

-A alimentação de água fria deve ser executada em tubulação exclusiva para o reservatório térmico;

-As tubulações devem ser executadas em material próprio para água quente (100ºC) e ter diâmetro igual ou superior ao diâmetro dos tubos do reservatório térmico;

-Aplicar isolamento térmico somente na tubulação de consumo de água quente;

Fig. 12 - Circuito secundário - Alta pressão com caixa d’água

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2.3.2 Circulação de água nos coletores solares ( circuito primário )

Circulação por termossifão (sem bomba de circulação)

Nos sistemas de circulação por termossifão, a circulação de água entre os coletores solares e o reservatório térmico é provocada pela variação de sua densidade em função da temperatura. A água quando aquecida nos coletores solares (menor densidade), sobe até o reservatório térmico onde a água fria (maior densidade), desce para os coletores solares.

Para que este ciclo funcione deve-se observar algumas características importantes apontadas abaixo:

-Deve haver um desnível mínimo de 20cm entre o topo dos coletores solares e a base do reservatório térmico (Fig. 14);

-A distância entre coletores solares e reservatório térmico não deve ser superior a 5m;

Fig. 13 - Circuito secundário - Alta pressão com pressurizador

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-Para desníveis inferiores a 20cm deve-se utilizar a válvula termossifão e respeitar os novos limites (Fig. 15 e 16);

Fig. 14 - Circuito primário - Circulação por termossifão - dimensões recomendadas

Fig. 15 - Circuito primário - Válvula de termossifão

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-A tubulação que interliga os coletores solares e o reservatório térmico deve ter inclinação mínima de 2% para que a água circule naturalmente. Esta tubulação deve ser isenta de ‘barrigas’, cavaletes ou qualquer outra característica que dificulte a circulação natural;

-As tubulações devem ser executadas em material próprio para água quente (100ºC) e ter diâmetro igual ou superior ao diâmetro dos tubos dos coletores solares;

-Aplicar isolamento térmico em toda a tubulação;

Fig. 16 - Circuito primário - Válvula termossifão

Fig. 17 - Circuito primário - Termossifão

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Fig. 18 - Circuito primário - Termossifão

Fig. 19 - Circuito primário - Válvula termossifão

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Circulação forçada (com bomba de circulação)

-Nos sistemas por circulação forçada, a circulação de água entre os coletores solares e o reservatório térmico é provocada por uma bomba de circulação comandada por um controlador eletrônico. O controlador é o responsável por ligar e desligar a bomba nos períodos de Sol.

-Para que este sistema funcione deve-se observar algumas características importantes apontadas a seguir:

Fig. 20 - Circuito primário - Válvula termossifão

Fig. 21 - Circuito primário - Circulação forçada - Cavalete

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-Nos sistemas K2, o vaso de expansão deve sempre estar acima dos coletores solares para garantir o preenchimento total do sistema com o fluído Heliotherm e a correta eliminação do ar. Nestes casos, deslocar o vaso de expansão do reservatório, prolongar a mangueira principal, fechar a mangueira de equalização e fazer nova tomada de equalização no ponto mais alto dos coletores solares;

Fig. 22 - Circuito primário - Circulação forçada - cavalete e vaso de expansão K2

Fig. 23 - Circuito primário - Circulação forçada

-As tubulações devem ser executadas em material próprio para água quente (100ºC) e ter diâmetro igual ou superior ao diâmetro dos tubos dos coletores solares;

-Aplicar isolamento térmico em toda a tubulação;

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2.4 Elétrica

-Seleção de cabos e disjuntores

A exemplo da instalação hidráulica, a instalação elétrica deve ser executada por profissional capacitado e utilizando cabos e disjuntores de boa qualidade. Para selecionar o cabo e o disjuntor adequado ao seu equipamento, utilize a tabela abaixo. Esta tabela leva em consideração a pior condição de operação e informa a distância máxima entre o quadro de distribuição e o reservatório térmico. Sempre conecte o fio terra do aparelho a um sistema de aterramento com resistência inferior a 3 ohms.

Distâncias Máximas recomendadas para cada resistência (m)

Cabomm²

2500W 5000W 10000W 3F 15000W 3F220V 220V 220V 220V

2,5 25 10 Não se aplica Não se aplica4 50 25 15 106 75 40 25 1510 100 70 40 2516 200 100 70 40

Disj.Bipolar Tripolar

15A 30A 40A 60A

Fig. 24 - Circuito primário - Circulação forçada

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3. OPERAÇÃO 3.1 Conclusão da instalação

Sistema K2

Para o primeiro enchimento seguir os seguintes passos:

-Encher o reservatório térmico com água fria;

-Os coletores e reservatórios devem estar à temperatura ambiente;

-Manter os coletores cobertos para não aquecer (Fig. 01);

-Para sistemas com circulação forçada, posicionar o vaso de expansão acima do topo dos coletores solares e fazer nova tomada de equalização (Fig. 24);

-Remover a tampa do vaso de expansão e colocar o Heliotherm na quantidade indicada na etiqueta (em função do volume do reservatório e do nº de coletores solares);

-Completar com água, lentamente, permitindo que o ar seja expulso pela mangueira de equalização, até a metade do vaso de expansão;

-O nível ideal com o sistema frio está indicado no vaso de expansão;

-Fechar a tampa do vaso de expansão;

Todos os sistemas

Concluída a instalação deve-se verificar todo o sistema:

-Abrir os pontos de consumo de água quente para retirar o ar das tubulações de consumo;

-Retirar o ar das tubulações de circulação entre os coletores solares e o reservatório térmico;

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-Inspecionar as soldas, roscas e junções das tubulações à procura de vazamentos;

-Verificar se os desníveis recomendados entre a caixa d’água fria, o reservatório e os coletores foram atingidos;

-Verificar se as tubulações cederam com o peso da água ou impactos e providenciar suportes ou reparos, se necessário;

-Testar os componentes elétricos;

-Verificar a temperatura programada do termostato no reservatório térmico;

-Limpar e organizar o local da instalação;

3.2 Complementar elétrico

Todos os reservatórios térmicos Heliotek possuem um sistema de apoio para os dias em que não há Sol. O sistema de apoio é composto por uma resistência elétrica blindada e dois termostatos de encosto, sendo um de trabalho regulável, programado para 45ºC e outro de segurança fixo em 80ºC. Para garantir maior economia de energia é necessário racionalizar o uso do sistema de apoio, evitando que ele trabalhe nos períodos em que há Sol.

Recomenda-se a utilização do HelioControl, controlador digital que além de racionalizar o uso do sistema de apoio, controla a bomba de circulação (sistema com circulação forçada) e possui função auto-diagnóstico.

3.3 Utilização Recomendações

-Utilize a água quente de modo racional, lembre-se, o volume do reservatório térmico é limitado;

-Após utilizar a ducha higiênica, feche os 3 registros, pois eles permitem que a água fria (maior pressão pois a caixa d’água fria está acima do reservatório) vá para o reservatório esfriando toda a água armazenada;

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4. LIMPEZA E CONSERVAÇÃO

-Os coletores solares devem permanecer razoavelmente limpos, recomenda-se lavar os vidros a cada 6 meses (dependendo do local) sempre nos períodos sem Sol para evitar choques térmicos;

-Não aplique álcool ou solventes, utilize água e sabão neutro;

-Reaperte as conexões elétricas e aplique um desengripante para evitar corrosão;

-Antes da manutenção deve-se desligar os disjuntores do sistema;

-Efetue a drenagem do sistema anualmente, esvaziando os coletores solares e o reservatório térmico;

-O reservatório térmico deve possuir tubo de respiro ou sistema equivalente para evitar deformações por vácuo;

-No sistema K2, deve-se substituir o fluído térmico a cada 2 (dois) anos;

-Aproveitar a drenagem anual e, com o sistema frio (coletores solares e reservatório térmico), verificar o nível de fluído no vaso de expansão do sistema K2. O nível ideal com o sistema frio está indicado no vaso de expansão.

À princípio, qualquer perda de líquido deve ser atribuída à um vazamento. Desta forma, é necessário inspecionar as tubulações, os coletores solares e o reservatório térmico a procura de sinais de vazamentos.

No entanto, como o sistema possui uma válvula de segurança na tampa do vaso de expansão, em alguns casos, dependendo da temperatura máxima atingida, esta válvula pode abrir permitindo a saída de vapor. Sendo assim, pode ser necessário completar a solução sem a presença de um vazamento. Completar somente com Heliotherm;

-Em regiões litorâneas a limpeza deve ser intensificada para evitar corrosão;

-Durante a limpeza da caixa d’água fria feche o registro do reservatório para evitar que as impurezas e os produtos utilizados fiquem dentro do reservatório térmico;

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5. SOLUÇÕES PRÁTICAS

Problema Causa Provável Solução

Água não esquenta com energia solar

Falta de insolaçãoFalta d’águaLigação inadequada entre coletores /reservatório

Verificar nível da caixaChamar assistência Técnica

Água não esquenta com complementar elétrico ligado

Falta de energiaFiação elétrica rompidaTermostato na posição de desligadoDefeito na resistência ou termostato

Verifique o fusível ou disjuntorVerifique a ligação entre disjuntor e reservatórioColocar termostato regulado entre 40ºC e 50ºCChamar assitência técnica

Não sai água na torneira de água quente

Registro de distribuição fechadoRegistro entre caixa d’água e reservatório fechadoVolume de água insuficiente para pressurizar reservatórioAr na tubulação de distribuição

Verificar e abrir

Verificar e abrirVerificarAbrir todas as torneiras de água quente, aguardar 5 minutos, fechando-as assim que o fluxo d’água normalizar

Sai água quente na torneira de água fria

Falha na válvula de retenção

Substituir válvula

Aquecimento excessivo da água

Termostato desreguladoDefeito no termostato

Colocar termostato regulado entre 40ºC e 50ºCChamar assitência técnica

Choques nas torneiras

Fiação elétrica sem isolamento em contato com a tubulação de cobreAterramento inadequadoDefeito na resistência

Trocar disjuntorVerificar e repararChamar Assistência Técnica

Disjuntor não armaDefeito no disjuntorFiação elétrica em curtoResistência queimada

Trocar disjuntorVerificar e repararChamar Assistência Técnica

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6. CERTIFICADO DE GARANTIA - PRODUTOS HELIOTEK

Prazo

A Heliotek Máquinas e Equipamentos LTDA garante os produtos por ela fabricados e comercializados, contra todo e qualquer eventual defeito de fabricação durante os períodos abaixo descritos:

Produto Período de garantia total

Coletores solares e reservatórios térmicos 36 meses

Bombas de calor 12 meses

Vidros, resistências. termostatos, bombas de circulação, controladores diferenciais, tubos,

conexões, acessórios e serviços3 meses

Os prazos serão contados à partir da data existente na nota fiscal de venda do produto, caso o consumidor não mais a possua, os prazos serão contados à partir da data de fabricação do produto. Os períodos de garantia total acima mencionados já incluem o período de garantia legal.

Cobertura

Durante os 3 (três) primeiros meses após a entrega do produto, a garantia em vigor segue os termos da LEI nº 8078 de 11 de setembro de 1990 - Garantia Legal de adequação do produto aos fins a que se destina, cobrindo as peças necessárias bem como a mão-de-obra especializada para sua substituição, o transporte do produto para análise na fábrica ou em posto autorizado e o deslocamento de um técnico até o local da instalação do produto*.*Desde que a instalação esteja dentro da área de cobertura da Heliotek.

Decorrido o prazo da Garantia Legal, entra em vigor a Garantia Contratual, que cobre todas as peças necessárias bem como a mão-de-obra especializada para sua substituição. Os custos com transporte do produto para análise na fábrica ou em posto autorizado e com o deslocamento de um técnico até o local da instalação do produto não são cobertos pela Garantia Contratual, sendo portanto objeto de orçamento para aprovação do cliente.

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OBSERVAÇÕES

Esta garantia não é válida nos seguintes casos:- Conserto ou ajuste do produto por profissional não autorizado pela Heliotek;- Utilização do produto em desacordo com as instruções do manual do proprietário;- Mau uso ou negligência quanto às condições mínimas de conservação e limpeza;- Manuseio inadequado; - Impacto de objetos estranhos;- Exposição do produto à agentes que possam acelerar seu desgaste;- Congelamento dos coletores solares por geadas, caso o cliente não tenha optado pelo sistema com tecnologia K2;- Instalação elétrica em desacordo com as normas locais (Bitola dos cabos, sistema de proteção, etc);- Raios ou descargas elétricas;- Vendavais, enchentes, chuvas de granizos, terremotos ou outras ações tempestivas da natureza.

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Central de Relacionamento

(011) 4166 4600www.heliotek.com.br

[email protected] São Paulo, 144 - Alphaville Empresarial

CEP 06465-130 - Barueri - São Paulo