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Materiais Compósitos Prof. Sérgio Frascino M. de Almeida 2. Processos de fabricação Universidade de São Paulo Maio/2017 1 Notas de aulas: Prof. Sérgio Frascino Müller de Almeida MANUFATURA DE MATERIAIS COMPÓSITOS

MANUFATURA DE MATERIAIS COMPÓSITOS

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2. Processos de fabricação

Universidade de São Paulo

Maio/2017 1

Notas de aulas:

Prof. Sérgio Frascino Müller de Almeida

MANUFATURA DE MATERIAIS COMPÓSITOS

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2. Processos de fabricação

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Maio/2017 2

1. Introdução

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2. Processos de fabricação

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Maio/2017

O que são materiais compósitos ?

• Materiais compósitos de uso estrutural em aeronáutica tipicamente são placas laminadas de plástico reforçado com fibras

• Os materiais mais comuns dessa classe são o carbono/epoxi, o vidro/epóxi e kevlar/epóxi

• Aviões mais modernos como o Boeing 787 e o Airbus A380 possuem um gande número de partes de materiais compósitos

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2. Processos de fabricação

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as fases constituintes de um compósito são:

• reforço: geralmente descontínua, mais rígida e mais resistente

• matriz: contínua e geralmente menos rígida e resistente

DEFINIÇÕES BÁSICAS

materiais compósitos

Maio/2017 4

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2. Processos de fabricação

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além da matriz e do reforço, a interface entre essas fases também afeta as propriedades mecânicas do compósito

uma boa interface (resultado da compatibilidade química entre as fases) é essencial para a resistência e rigidez do compósito

DEFINIÇÕES BÁSICAS

materiais compósitos

Maio/2017 5

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REFORÇO

MATRIZ ARRANJO

GEOMÉTRICO

COMPÓSITO

DEFINIÇÕES BÁSICAS

materiais compósitos

Maio/2017 6

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DEFINIÇÕES BÁSICAS

funções da matriz• mantém o reforço agregado e distribui as cargas

• protege o reforço de dano químico e mecânico

• componente dominante nas propriedades de:

resistência ao impacto e tenacidade temperatura de serviço comportamento viscoelástico (creep) propriedades transversais

Maio/2017 7

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DEFINIÇÕES BÁSICAS

anisotropia

• muitas propriedades dos materiais, tais como rigidez, resistência, expansão térmica e condutividade térmica estão associadas com uma direção ou com a orientação dos eixos de referência

• um material é anisotrópico quando as suas propriedades variam com a direção ou com a orientação dos eixos de referência

Maio/2017 8

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CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS COMPÓSITOS

quanto ao tipo de reforço – arranjo geométrico

unidirecional bi-direcional multidirecional

Maio/2017 9

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2. Processos de fabricação

Universidade de São Paulo

CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS COMPÓSITOS

quanto ao tipo de reforço – arranjo geométrico

micrografia de corte transversal de lâmina

(material pré-impregnado)

Maio/2017 10

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2. Processos de fabricação

Universidade de São Paulo

CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS COMPÓSITOS

quanto ao tipo de reforço – arranjo geométrico

micrografia de corte transversal de lâmina

(tecido pré-impregnado)

Maio/2017 11

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2. Processos de fabricação

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CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS COMPÓSITOS

quanto ao tipo de reforço – arranjo geométrico

as fibras são fornecidas em vária formas:

• roving (fio seco)

• lâmina unidirecional pré-impregnada (tape)

• tecido (pré-impregnado ou seco)

Maio/2017 12

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rovingfita unidirecional

quanto ao tipo de reforço – arranjo geométrico

Maio/2017 13

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2. Processos de fabricação

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Projeto e manufatura• o processo de fabricação afeta a rigidez e

resistência e o custo de materiais compósitos

• diferentes processos de fabricação necessitam matrizes com diferentes propriedade físicas e químicas

• não se deve projetar um componente de compósito sem antes definir o processo de manufatura

Maio/2017 14

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2. Processos de fabricação

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Motivações para o uso de compósitos

Redução de:• peso• custo

Requisitos:• flambagem• instabilidade aeroelástica• resistência• durabilidade

• o custo do carbono/epóxi é maior do que o do alumínio ou aço

• redução de custo só é possível pelo processo de fabricação

Maio/2017 15

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Motivação para uso de compósitos

Redução

• peso

• custo

Redução de peso depende do processo de fabricação

alumínio usinado

compósitoreforçador: co-curado, colado ou rebitado

Maio/2017 16

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2. Processos de fabricação

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• custo do alumínio é mais baixo mas o processo de fabricação é caro

• o custo do carbono/epóxi é alto mas o processo é barato; deve-se evitar eventuais delaminações

Motivação para uso de compósitos

Maio/2017 17

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2. Processos de fabricação

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multi-ribconcept

conceito multi-longarina

Projeto / manufatura

conceito clássico

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2. Processos de fabricação

Universidade de São Paulo

Projetojuntasproteção eletromagnéticaresistência ao impactoflambagem

delaminação

pontos críticos

Maio/2017 19

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2. Processos de fabricação

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reforço particulado

b) orientação aleatória

a) unidirecional

reforço de fibras descontínuas

a) unidirecional

reforço de fibras contínuas

b) tecido (cross-ply)

c) multidirecional

quase-isotrópico

Maio/2017 20

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módulo de elasticidade - arranjo geométrico

Material Ex (GPa) Ey (GPa) Gxy (GPa) Aço 210 210 83

Alumínio 70 70 28 [0]s 147 10 7,0

[0/90]s 79 79 7,0 Carbono/epóxi

[0/90/45/-45]s 58 58 23

• a rigidez do aço é maior que o carbono epóxi unidirecional

• a rigidez do alumínio é da ordem do laminado [0/90]s

rigidez

Maio/2017 21

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módulo de elasticidade - arranjo geométrico

• a rigidez do carbono/epóxi por unidade de peso é maior que a do aço e alumínio

• a rigidez do laminado de carbono/epóxi depende da orientação das camadas

Material Ex / ρ (Mm) Ey / ρ (Mm) Gxy / ρ (Mm) Aço 26,9 26,9 10,6

Alumínio 28,0 28,0 11,0 [0]s 91,9 6,4 4,4

[0/90]s 49,3 49,3 4,4 Carbono/epóxi

[0/90/45/-45]s 36,4 36,4 14,1

rigidez por unidade de peso

Maio/2017 22

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Maio/2017 23

2. FABRICAÇÃO DE ESTRUTURAS EM

COMPÓSITOS

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2. Processos de fabricação

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Maio/2017 24

SELEÇÃO DO PROCESSO DE FABRICAÇÃODepende do material escolhido para a matriz e a aplicação

Matriz:

• polimérica

• cerâmica

• metálica

processos de fabricação específicos para cada material

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SELEÇÃO DO PROCESSO DE FABRICAÇÃODepende do material escolhido para a matriz e a aplicação

Matriz polimérica :

• termorrígido (cura)

• termoplástico (consolidação)

Aplicação:

• alto desempenho (fibras contínuas)

• baixo custo (fibras picadas)

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PROCESSOS DE FABRICAÇÃO(matriz termorígida, aplicação de alto desempenho)

• posicionar as fibras

• impregnar as fibras

• compactação/remoção de vazios• promover a cura da matriz

OBJETIVO:

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Maio/2017 27

MOLDESCaracterísticas:

• dar a forma à peça

• tipos: fechado (rígido) ou aberto (semi-rígido)

monolítico

desmontável ou colapsável inflável

• material: metálico ou compósito

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revestimento

revestimento

longarina

longarina

moldes fabricação OK!

MOLDES

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revestimento

revestimento

longarina

longarina

moldes

nervura

fabricação impossível!

MOLDES

Maio/2017 29

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fabricação impossível!

peça

peça

molde

MOLDES

Maio/2017 30

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molde desmontável

fabricação OK!peça

peçamolde 1 molde 2

MOLDES

Maio/2017 31

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Maio/2017 32

MOLDES

molde monolítico

peça

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Maio/2017 33

MOLDE

molde – parte 1

molde – parte 2

remoção

parte 2 removida

parte 1 removida

molde desmontável

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Maio/2017 34

MOLDES

mandril inflável• pressuriza-se o mandril inflável contra um molde fechado

• desmonta-se o molde

• passo optativo: desinfla-se o mandril para removê-lo

mandril inflávelmolde fechado desmontável

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Maio/2017 35

1. Hand layup / Autoclave

2. Laminação automática

3. Filament winding

4. Pultrusão

5. RTM

6. Braiding

PROCESSOS DE FABRICAÇÃO

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HAND LAYUP / AUTOCLAVE

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Maio/2017 37

• baixo conteúdo de vazios (cura sob pressão)

• alto volume de fibras

• requer bolsa de vácuo

• peças de espessura fina e forma complexa

• estruturas sanduíche

CARACTERÍSTICAS

APLICAÇÕES

HAND LAYUP / AUTOCLAVE

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Maio/2017 38

ETAPAS DO PROCESSO

• corte das camadas

• laminação das camadas

• bolsa de vácuo

• cura em autoclave

• desmoldagem

HAND LAYUP / AUTOCLAVE

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Maio/2017 39

MATÉRIA-PRIMA

(pré-impregnados)

• fita unidirecional

• tecidoFIBRAS

• carbono

• kevlar

• vidro

HAND LAYUP / AUTOCLAVE

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Corte das camadas Laminação

HAND LAYUP / AUTOCLAVE

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Maio/2017 41

MOLDES

• maior durabilidade

• capacidade térmica

• alto custo

• usinagem

• baixa durabilidade

• geometria simples

• modelagem

• peças de menor responsabilidade

COMPÓSITOMETÁLICO

HAND LAYUP / AUTOCLAVE

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Laminação e bolsa de vácuo

Canalizador

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Maio/2017 43

bolsa de vácuo: descrição

HAND LAYUP / AUTOCLAVE

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Maio/2017 44

AUTOCLAVE

• pressão

• temperatura

• vácuo

0 100 200 300 400

0

50

100

150

200

0

2

4

6

8

Tempo (min)

Tem

pera

tura

( C)

Pres

s ão

(bar

)Vá

c uo

( bar

)

PressãoTemperaturaVácuo

o

HAND LAYUP / AUTOCLAVE

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Maio/2017 45

HAND LAYUP / AUTOCLAVE

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Maio/2017 46

• baixa porosidade

• rígido controle fibra/resina

• ferramental simples

• variados ciclos de cura

VANTAGENS

HAND LAYUP / AUTOCLAVE

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Maio/2017 47

• alto custo do prepreg

• sobras de material

• sala de laminação climatizada

• prepreg perecível

• elevado consumo de energia

• uma única superfície acabada

DESVANTAGENS

HAND LAYUP / AUTOCLAVE

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Maio/2017 48

Fiber Placement ou ATL – Automatic tape layingLAMINAÇÃO AUTOMÁTICA

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Maio/2017 49

Fiber Placement ou ATL – Automatic tape layingLAMINAÇÃO AUTOMÁTICA

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Maio/2017 50

Compactação automáticaLAMINAÇÃO AUTOMÁTICA

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Maio/2017 51

FILAMENT WINDING(bobinagem ou enrolamento filamentar)

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Maio/2017 52

• vasos de pressão

• tanques de combustível

• dutos

• epóxi

• poliester

• fenólica

• vidro-E ou S

• carbono

• aramida (Kevlar)

Aplicações: peças axisimétricas

Resinas: Fibras:

FILAMENT WINDING

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Maio/2017 53

PROCESSO

FILAMENT WINDING

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Maio/2017 54

PROCESSO

FILAMENT WINDING

• a fibra é depositada sob tensão sobre um mandril axisimétrico

• essa tensão é essencial para garantir uma boa compactação

• conseqüência: a curvas descritas pela fibra tem que ser geodésicas (ou muito próximos delas em função do atrito)

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Maio/2017 55

PROCESSO

FILAMENT WINDING

• mandril plano: a curva descrita pela fibra entre dois pontos tem que ser uma reta(ou muito próxima de uma reta em função do atrito) porque a fibra está tensionada!

A

B

OK!

Impossível

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Maio/2017 56

FILAMENT WINDINGPROCESSO mandril não plano:

• a fibra necessariamente vai ter que estar sobre uma geodésica (curva de menor distância entre dois pontos sobre uma superfície

• num plano as curvas geodésicas são retas

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Maio/2017 57

Trajetórias não geodésicas: uso de pinos

FILAMENT WINDING

• para se lançar fibras ao longo de curvas não geodésicas é necessário usar pinos como guias

• nesse caso pode-se, por exemplo lançar fibras na direção axial de cilindros

• a região da peça próxima aos pinos deve ser descartada

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Maio/2017 58

Uso de pinos

FILAMENT WINDING

peça

pinos

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Maio/2017 59

Uso de pinos: salta dois pinos de cada vez

FILAMENT WINDING

um padrão geométrico diferente da posição das fibras resulta dependendo do número de pinos que é saltado

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Maio/2017 60

Uso de pinos:

FILAMENT WINDING

• ângulo das fibras varia ao longo do raio

• espessura (densidade de fibras) da camada varia ao longo do raio

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Maio/2017 61

Uso de pinos: padrões complexos

FILAMENT WINDING

• laça cada pino

• laça a cada 2 pinos

• laça a cada 3 pinos

• laça a cada 4 pinos

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Maio/2017 62

Uso de pinos: mandril cilíndrico

FILAMENT WINDING

lançamento de fibras na posição quase axial

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Maio/2017 63

PROCESSO

FILAMENT WINDING

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Maio/2017 64

PROCESSO Enrolamento radial e helicoidal

FILAMENT WINDING

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Maio/2017 65

PROCESSO

Enrolamento polar

FILAMENT WINDING

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Maio/2017 66

REMOÇÃO DO MANDRIL

• conicidade

• mandril desmontável

• mandril solúvel

• mandril inflável

FILAMENT WINDING

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Maio/2017 67

• baixo conteúdo de vazios (cura sob pressão)

• bom controle do posicionamento da fibra

• bom aproveitamento do material

• junções podem ser realizadas

CARACTERÍSTICAS

FILAMENT WINDING

Page 68: MANUFATURA DE MATERIAIS COMPÓSITOS

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Maio/2017 68

• viscosidade da resina

• remoção de excesso de resina

• tensão na fibra (conteúdo de vazios)

• velocidade

• posicionamento da fibra (controle numérico)

PARÂMETROS DO PROCESSO

FILAMENT WINDING

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Maio/2017 69

• peças grandes e pequenas

• controle da posição da fibra

• excelente aproveitamento do material

• uso de liners em vasos de pressão

VANTAGENS

FILAMENT WINDING

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Maio/2017 70

• limitado a formas axisimétricas

• mau controle do conteúdo de resina

• controle operacional

(programação, parâmetros do processo)

DESVANTAGENS

FILAMENT WINDING

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Universidade de São Paulo

Maio/2017 71

MÁQUINA DE ENROLAMENTO

FILAMENT WINDING

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Maio/2017 72

FILAMENT WINDINGMÁQUINA DE FILAMENT WINDING

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Universidade de São Paulo

Maio/2017 73

APLICAÇÕES

FILAMENT WINDING

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Materiais Compósitos

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2. Processos de fabricação

Universidade de São Paulo

Maio/2017 74

TÉCNICAS DE INFUSÃO DE RESINA

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Materiais Compósitos

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2. Processos de fabricação

Universidade de São Paulo

Maio/2017 75

TÉCNICAS DE INFUSÃO DE RESINAETAPAS

1. Fabricação da pré- forma seca

2. Moldagem da pré-forma

3. Impregnação com pressão e/ou vácuo

4. Curar da peça

5. Desmoldagem

6. Operações de acabamento

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2. Processos de fabricação

Universidade de São Paulo

Maio/2017 76

TÉCNICAS DE INFUSÃO DE RESINA• RTM (Resin Transfer Molding): molde rígido fechado uso de pressão e vácuo

• LRI (Liquid Resin Infusion): molde semi-rígido uso de vácuo

• RFI (Resin Film Infusion): molde semi-rígido filme de resina catalizada e vácuo

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2. Processos de fabricação

Universidade de São Paulo

Maio/2017 77

co-cured hat stringers

RTM bolted frames

Boeing 787

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2. Processos de fabricação

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Maio/2017 78

1. FABRICAÇÃO DA PRÉ- FORMA• braiding

• laminação (uso de binder)

• filament winding

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2. Processos de fabricação

Universidade de São Paulo

Maio/2017 79

braiding

• resistente à delaminação

• processo feito sob medida e caro

1. FABRICAÇÃO DA PRÉ- FORMA

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2. Processos de fabricação

Universidade de São Paulo

Maio/2017 80

laminação

• baixa resistência à delaminação

• processo mais barato que braiding

1. FABRICAÇÃO DA PRÉ- FORMA

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2. Processos de fabricação

Universidade de São Paulo

Maio/2017

binder

• adição de termoplástico em tecido seco para permitir conformação da pré-forma

• melhora a conformabilidade e permeabilidade (dependendo da compatibilidade do bindercom a resina)

1. FABRICAÇÃO DA PRÉ- FORMA

81

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2. Processos de fabricação

Universidade de São Paulo

Maio/2017 82

filament winding

• aplicável somente para peças axisimétricas

• resulta em boa resistência à delaminação

1. FABRICAÇÃO DA PRÉ- FORMA

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2. Processos de fabricação

Universidade de São Paulo

Maio/2017 83

2. MOLDAGEM DA PRÉ-FORMA

3. IMPREGNAÇÃO

• uso de vácuo

• injeção (resina de baixa viscosidade)

injeção em alta temperatura:

- diminui a viscosidade

- reduz o tempo de gel

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Maio/2017 84

IMPREGNAÇÃO

dificuldades na impregnação:

• escoamento em um meio poroso

• cinética de cura (reação exotérmica)

• capilaridade

• viscosidade varia durante o processo

• medida de permeabilidade

• racetracking

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Maio/2017 85

IMPREGNAÇÃOracetracking

• a deformação da pré-forma no processo de preformagem (causada perto de bordas e por flexão, cisalhamento e estiramento) causa variações permeabilidade e de espessura

• isso causa variações fisicas na pré-forma durante a moldagem criando regiões de alta porosidade da pré-forma

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Maio/2017 86

IMPREGNAÇÃO

racetracking

• regiões que oferecem menor resistência à vazão da resina injetada

• altera significativamente a forma da frente de propagação da resina, a pressão da injeção e do molde

• frequentemente causa regiões vazias e formação de outros defeitos.

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Maio/2017 87

MODELAGEM DO PREENCHIMENTO DO MOLDE

• a modelagem numérica de processos de infusão é essencial porque o processo de preenchimento do molde é extremamente complexo

• é fundamental um modelo para projetar o molde e inclusive a orientação das camadas (efeito de capilaridade)

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Maio/2017 88

RTM

(Resin Transfer Molding)

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2. Processos de fabricação

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Maio/2017 89

• pré-forma impregnada em molde fechado

• alta cadência de produção

• bom aproveitamento do material

• acabamento nas duas superfícies

• peças com grandes lotes

• geometrias complexas

CARACTERÍSTICAS

APLICAÇÕES

RTM

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Maio/2017 90

1. FABRICAÇÃO DA PRÉ- FORMA

2. MOLDAGEM DA PRÉ-FORMA

3. IMPREGNAÇÃO• uso de vácuo

• injeção (resina de baixa viscosidade)

• cura (molde aquecido)

RTM - ETAPAS DO PROCESSO

• braiding

• laminação

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Maio/2017 91

molde

pré-forma

aplicação de vácuo

injeção de resina

MOLDAGEM

IMPREGNAÇÃO

RTM

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Maio/2017 92

aplicação de vácuo

injeção de resina

• alta pressão interna

• temperatura elevada

• sistema de aquecimento

• bom acabamento

alto custo

MOLDERTM

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Maio/2017 93

SISTEMA DE INJEÇÃO

bomba de vácuo trap

molde

atuador hidráulico

mangueira

mangueira

célula de carga

pistão

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Maio/2017 94

MATÉRIA PRIMA

• manta

• tecido seco

• braiding

RTM

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Maio/2017 95

MOLDE

PARA RTM

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Maio/2017 96

• alta velocidade causa bolhas / dobras

• alta viscosidade exige alta pressão

• alta pressão deforma o molde

• posição do injetor/saída (molhar o material)

PARÂMETROS DO PROCESSO

RTM

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Universidade de São Paulo

Maio/2017 97

APLICAÇÕESRTM

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2. Processos de fabricação

Universidade de São Paulo

Maio/2017 98

APLICAÇÕESRTM

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2. Processos de fabricação

Universidade de São Paulo

Maio/2017 99

APLICAÇÕESRTM

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2. Processos de fabricação

Universidade de São Paulo

Maio/2017 100

• bom aproveitamento do material

• alta taxa de produção

• bom acabamento nas duas superfícies

• moldagem de formas complexas

• peças médias e pequenas

VANTAGENS

RTM

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2. Processos de fabricação

Universidade de São Paulo

Maio/2017 101

• custo do molde

• limitação de tamanho

• viável somente para lotes grandes

DESVANTAGENS

RTM

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2. Processos de fabricação

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Maio/2017 102

TÉCNICAS DE INFUSÃO DE RESINA

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2. Processos de fabricação

Universidade de São Paulo

Maio/2017 103

• pré-forma impregnada a vácuo

• molde rígido e saco de vácuo

• limite de conteúdo de fibra

• acabamento em uma superfície

• peças de grande porte sem responsabilidade estrutural com conteúdo de fibra moderado

CARACTERÍSTICAS

APLICAÇÕES

TÉCNICAS DE INFUSÃO DE RESINA

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2. Processos de fabricação

Universidade de São Paulo

Maio/2017 104

TÉCNICAS DE INFUSÃO DE RESINARFI – resin film infusion

molde

filme de resina pré-catalisada

pré-forma seca

bolsa de vácuo

bomba de vácuotrap

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2. Processos de fabricação

Universidade de São Paulo

Maio/2017 105

• fabricação da preforma

• posicionar filme de resina e preforma

• montar saco de vácuo

• aplicar calor e vácuo

• saturação da preforma com resina

• curar a peça

• desmoldagem

RFI – resin film infusion

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2. Processos de fabricação

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Maio/2017 106

TÉCNICAS DE INFUSÃO DE RESINALRI – liquid resin infusion

molde

pré-forma seca

bolsa de vácuo

bomba de vácuotrap

reservatório de resina

resina

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2. Processos de fabricação

Universidade de São Paulo

Maio/2017 107

• fabricação da preforma

• posicionar preforma no molde

• montar saco de vácuo

• infusão da resina a vácuo

• aplicar calor e vácuo

• curar a peça

• desmoldagem

LRI – liquid resin infusion

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2. Processos de fabricação

Universidade de São Paulo

Maio/2017 108

TÉCNICAS DE INFUSÃO DE RESINA

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2. Processos de fabricação

Universidade de São Paulo

Maio/2017 109

TÉCNICAS DE INFUSÃO DE RESINA

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2. Processos de fabricação

Universidade de São Paulo

Maio/2017 110

TÉCNICAS DE INFUSÃO DE RESINA

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2. Processos de fabricação

Universidade de São Paulo

Maio/2017 111

• bom aproveitamento do material

• alta taxa de produção

• molde de custo relativamente baixo

• moldagem de formas complexas

• peças de qualquer tamanho (particularmente útil para peças grandes)

VANTAGENSTÉCNICAS DE INFUSÃO DE RESINA

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2. Processos de fabricação

Universidade de São Paulo

Maio/2017 112

• acabamento em apenas uma superfície

• volume de fibra não muito elevado

• peças de baixa responsabilidade estrutural

DESVANTAGENSTÉCNICAS DE INFUSÃO DE RESINA

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2. Processos de fabricação

Universidade de São Paulo

Maio/2017 113

PULTRUSÃO

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2. Processos de fabricação

Universidade de São Paulo

Maio/2017 114

• processo contínuo

• baixo conteúdo de vazios

• alto volume de fibras

• ótimo aproveitamento do material

• peças com seção transversal constante (sólidas ou vazadas)

CARACTERÍSTICAS

APLICAÇÕES

PULTRUSÃO

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2. Processos de fabricação

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Maio/2017 115

PROCESSO

PULTRUSÃO

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2. Processos de fabricação

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Maio/2017 116

PULTRUSÃO

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2. Processos de fabricação

Universidade de São Paulo

Maio/2017 117

MATÉRIA-PRIMA

• carbono

• kevlar

• vidro

• poliester

• epóxi

• fenólica

FIBRAS RESINAS

PULTRUSÃO

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2. Processos de fabricação

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Maio/2017 118

• roving

• manta

• tecido

• braiding

MATÉRIA-PRIMA

PULTRUSÃO

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Maio/2017 119

• excelente aproveitamento do material

• alta taxa de produção

• alto conteúdo de resina (ou fibra)

VANTAGENS

PULTRUSÃO

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2. Processos de fabricação

Universidade de São Paulo

Maio/2017 120

• seção transversal tem que ser uniforme

• cura rápida pode reduzir propriedades

• baixa resistência transversal (com reforço unidirecional)

DESVANTAGENS

PULTRUSÃO

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Universidade de São Paulo

Maio/2017 121

APLICAÇÕESPULTRUSÃO

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2. Processos de fabricação

Universidade de São Paulo

Maio/2017 122

APLICAÇÕES

PULTRUSÃO

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2. Processos de fabricação

Universidade de São Paulo

Maio/2017 123

BRAIDING

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2. Processos de fabricação

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Maio/2017 124

Máquina de Braiding

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Maio/2017 125

APLICAÇÕESalgumas configurações de peças

produzidas por braiding

BRAIDING

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2. Processos de fabricação

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Maio/2017 126

Cabos produzidos por braiding

BRAIDING

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2. Processos de fabricação

Universidade de São Paulo

Maio/2017 127

COMBINAÇÕES COM OUTROS PROCESSOS

PRÉ-FORMA

IMPREGNAÇÃO

CURA

Braiding

RTM

BRAIDING

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2. Processos de fabricação

Universidade de São Paulo

Maio/2017 128

BRAIDING

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2. Processos de fabricação

Universidade de São Paulo

Maio/2017 129

COMBINAÇÕES COM OUTROS PROCESSOS

PRÉ-FORMA

IMPREGNAÇÃO

CURA

Braiding

Pultrusão

BRAIDING

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2. Processos de fabricação

Universidade de São Paulo

Maio/2017 130

BRAIDING

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2. Processos de fabricação

Universidade de São Paulo

Tecidos 3D

Maio/2017 131

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2. Processos de fabricação

Universidade de São Paulo

Tecidos 3D• tecidos 3D são laminados fabricados por braiding constituídos tipicamente de uma única camada

• vantagem: não há delaminação e minimiza problema de draping

• desvantagem: fabricação mais complexa

Maio/2017 132

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2. Processos de fabricação

Universidade de São Paulo

Tecidos 3Ddraping: há gaps e overlaps ao se depositar camadas sobre uma superfície de curvatura dupla

afeta a resistência

Maio/2017 133

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Ariane 5 ME equipment bay structure

solução: uso de tecido 3D

Maio/2017 134

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Impactos mecânicos

• soluções:

Braiding (tecido 3D)

fiber metal laminates (glare)

laminados híbridos (carbono e kevlar)

Tecidos 3D

Maio/2017 135