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Manutenção - cld.pt · 18 Avarias em rolamentos de turbinas eólicas 22 informações APMI 26 informações AAMGA ... 140 SKF: Os benefícios de recondicionar rolamentos 144 TEandM:

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DiretorLuís Andrade Ferreira

Diretor-AdjuntoRaúl Dória

Direção ExecutivaCoordenador Redatorial: Ricardo Sá e Silva

[email protected] · T. 225 899 628Diretor Comercial: Júlio Almeida

[email protected] · T. 225 899 626 Chefe de Redação: Helena Paulino

[email protected] · T. 220 933 964

DesignLuciano Carvalho

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WebdesignerAna Pereira

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AssinaturasT. 220 104 872

[email protected]

Colaboração RedatorialLuís Andrade Ferreira, Raúl Dória, C. Pereira Cabrita, Davide S. Fonseca, Luís Pires, Rita Araújo, Eric Olson,

Adriano A. Santos, João Gonçalves, Alcides Gonçalves, Rui Assis, António Varandas, Luís Reis Neves,

Jaime Cabrera Martínez, Paulo Peixoto, Rogério Vale, Carlos Manuel Braga, Harald Nehring, Hugo Cardoso,

João Nunes Marques, Ricardo Rodrigues, Lucas Emanuel Klein, Heike Sengstschmid,

Hubert Köttritsch, Karin Wagner, António Alcântara Gonçalves, Nigel Pickford, Beatriz Graça, Ramiro Martins, Jorge Seabra, Rui Monteiro, Marta Caeiro e André Mendes

Redação, Edição e AdministraçãoCIE - Comunicação e Imprensa Especializada, Lda.®

Grupo Publindústria Praca da Corujeira, 38 · Apartado 3825

4300-144 PortoTel.: +351 225 899 626/8 · Fax: +351 225 899 629

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PropriedadeAPMI – Associação Portuguesa de Manutenção

IndustrialNIPC: 501654267

Travessa das Pedras Negras, n.o 1, 1.o Dto. 1100-404 Lisboa

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Publicação PeriódicaRegisto n.o 108797

Depósito Legal n.o 22330/88ISSN 0870 – 0702

Periodicidade: trimestralTiragem: 3000 exemplares

Representação no Reino UnidoEDWARD J. KANIA/ ROBERT G. HORSFIELD

International Publishers RepresentativesDaisy Bank – Chinley

High Peak SK23 6OA – EnglandT. (+44) 1 663 750 242 · F. (+44) 1 663 750 973

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Representação AlemanhaJAN PEUCKERTArndtstrasse 48

D – 12489 BerlinT. (+49) 30 671 98 418 – F. (+49) 30 962 03 288

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Impressão e Acabamentoacd print

Rua Marquesa d´Alorna, 12 A | Bons Dias2620-271 Ramada

Os artigos inseridos são da exclusivaresponsabilidade dos seus autores.

Estatuto editorial disponível emwww.revistamanutencao.pt

Manutenção135

www.revistamanutencao.ptAceda ao link através

deste QR code.

/revistamanutencaooo

2 editorial

artigo científico4 Norma IEC 61703

8

vozes de mercado12

tarefas

espaço de formação14 Ficha técnica n.º 12

coluna de tribologia18 Avarias em rolamentos de turbinas eólicas

22 informações APMI

26 informações AAMGA

28 notícias da indústria

46 dossier sobre linhas de produção e a sua manutenção48 52 Caso Grupos Homogéneos (GH) 56 Principais aspetos sobre manutenção para sistemas industriais60 Controlo do movimento e variação de velocidade64 Acrescentar tecnologias inteligentes às linhas de produção na nova economia digital66 Manutenção na Indústria 4.0: ativos inteligentes, conexões cloud e manutenção preditiva

nota técnica70 a Parte)74 a Parte)78 Selecção de um óleo para transformadores

case study82 Mobilidade na Manutenção 84 86 Melhores práticas para monitorização da condição usando ultrassons

reportagem88 Mitsubishi Solutions na Indústria 4.092 Seminários Push-in TIME – tecnologia original designed by Phoenix Contact96 PLC 2017: uma viagem pelo mundo da Automação Industrial

informação técnico-comercial98 A. Ramalhão: 100 Bolas: Novas rebarbadoras Rat Tail102 104 Equinotec/Bosch Rexroth – linhas de produção otimizadas com VarioFlow plus, TS 2plus, TS 5, postos

de trabalho e software MTpro CAD108 F.Fonseca: DUS60 encoder incremental programável110 FUCHS: Gama RENOLIN ZAF B HT 112 igus: Quando as calhas articuladas incluem sensores116 INOVASENSE: 10 aplicações industriais para RFID118 JUNCOR: Prolongar o ciclo de vida dos rolamentos120 M&M Engenharia: Plataforma EPLAN 2.7 já disponível122 Navaltik Management: Principais fatores considerados por empresas que implementam um CMMS 126 Omicron: Poderoso, pesado e volumoso?130 132 RS Components: Poupe dinheiro, aumente o ROI e a OEE graças à manutenção preditiva134 136 138

dos ativos e operações140 SKF: Os benefícios de recondicionar rolamentos144 TEandM: HVOF vs Crómio Duro – substituição do Crómio Duro146 Tecnoveritas: Metodologia de Monitoring & Targeting148 Acoplamentos Quick-Flex® da Timken150 TM2A: Redutores de execução especial STM152 154 Weidmüller: O borne do futuro156 Zeben: Deteção de problemas em máquinas de forma rápida e precisa

158 bibliografia

160 produtos e tecnologias

180 índice remissivo

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Estando já em preparação adiantada o próximo Congresso Nacional de Manutenção

atualidade e que afetam a atividade da Manutenção.

A economia europeia, e nomeadamente a economia nacional, dão sinais de

muitas hesitações quanto ao nosso futuro coletivo enquanto europeus. Algumas

um futuro próximo e que podem abalar o otimismo atual. Não sabemos como vão

acabar as negociações para o Brexit, a inserção de muitos imigrantes e refugiados

dos estados do Sul da Europa não dá sinais de melhorar, o problema emergente da

Península da Coreia que poderá abalar todo o mundo, e poderíamos a continuar

a enumerar uma série de situações políticas ou económicas que nos podem vir a

afetar direta ou indiretamente.

Por outro lado, está a emergir aos olhos de todos uma evolução das tecnologias

de apoio às nossas atividades com a aplicação de novos conceitos de produção

produção, e sobretudo do seu controlo, implicam a adaptação de novas formas de

atuação da Manutenção num contexto organizacional mais alargado. Indústria 4.0,

Machine learning, Cyber-physical systems, Suply-chains 4.0, entre outros, obrigam

a uma intervenção diferente sobre os equipamentos, com a aplicação de novos

conhecimento e práticas.

Num cenário destes só organizações, empresas ou organismos estatais

alterações possíveis deste mundo em que vivemos. Naturalmente, a Manutenção

aparece como uma atividade estruturante das organizações e deve ser encarada

seriamente como tal. Como sabemos, nem sempre, para não dizer quase sempre,

não é essa a abordagem dos nossos gestores de topo, que apesar de terem já

evoluído na abordagem que fazem da Manutenção, continuam a considerá-la

como mera atividade de suporte às organizações.

intervenção. Naturalmente o local ideal para o fazer será o próximo Congresso

Nacional de Manutenção, onde esperámos por vós e pela vossa participação ativa

na discussão destes e doutros temas de relevo para a Manutenção! M

Luís Andrade Ferreira

Diretor

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Norma IEC 61703

disponibilidade e manutibilidade

RESUMOCom base na norma internacional IEC 61703, apresenta-se

neste trabalho um conjunto de expressões normalizadas de

avaliação do desempenho da função manutenção.

5. EXPRESSÕES MATEMÁTICAS COMPLEMENTARES

5.1. Tempo médio de manutenção correctiva e taxa de reparações

μ = 0

(0)

MCMT = 0 μ

(1)

μ

(2)

5.2. Tempo médio e taxa de manutenção correctiva activa

μACM

= 0

(0)

MACMT = 0 μACM

(1)

μACM

(2)

5.3. Tempo médio e taxa de manutenção activa

μAM

= μACM

= 0

(0)

MAMT = MACMT = 0 μAM

= μACM

(1)

μAM

= μACM

(2)

5.4. Tempo médio e taxa de reparações

μRep

= 0

(0)

MRT = 0 μRep

(1)

μRep

(2)

5.5. Estimativa pontual do tempo de manutenção correctiva activa

(0)

(1)

tempo total de manutenção correctiva activa

kACM

(2)

O tempo total de manutenção correctiva activa é o soma-

tório de todos os tempos de manutenção correctiva activa,

durante um dado período de tempo, e kACM

é o número total

de acções de manutenção correctiva activa relativas a esse

período de tempo.

5.6. Estimativa pontual do tempo médio de reparação

MR

(0)

MRT = 0

(1)

MRT = tempo total de reparação

kRep

(2)

O tempo total de reparação é o somatório de todos os tem-

pos de reparação, durante um dado período de tempo, e kRep

é o número total de acções de reparação relativas a esse pe-

ríodo de tempo.

5.7. Estimativa pontual do tempo médio de funcionamento até à falha

MTTF = tempo total de funcionamento até à falha

(0)

MTTF = tempo total de funcionamento até à falha

kO

(1,2)

O tempo total de funcionamento até à falha é o somatório

de todos os tempos de funcionamento, durante um dado

período de tempo, e kO

é o número total de tempos de

funcionamento relativos a esse período de tempo.

5.8. Estimativa do tempo médio de recuperação

MTT

(0)

MTTR = 0

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“ ” ou como um “ ” ainda

não reposto no seu estado normal.

Generalização dos conceitos de dependabilidade para

sistemas constituídos por vários componentes.

introdução do termo “intensidade condicional de

falhas”;

introdução de modelos de transição de estado e de

modelos de Markov;

generalização do termo “disponibilidade” para um

novo termo “disponibilidade de produção”.

Introdução de curvas representativas dos diferentes

conceitos.

Esta revisão, estável previsivelmente até 2022 segundo

61703, tornando esta Norma ainda mais imprescindível para

todos os que trabalham em manutenção industrial, indepen-

-

da Norma IEC 60050-192:2015. Este quadro inclui ainda as

respectivas traduções daqueles termos para a língua portu-

guesa, constantes desta última norma, não tendo em consi-

deração as observações e propostas que se apresentam em

6 no texto principal do artigo. M

Tabela A1.

Norma IEC 61703:2016 Obs. Norma IEC 60050-192:2015

Mean operating time between failures, and mean time

between failures

Moyenne des temps de bon fonctionnement, et temps moyen

entre défaillances1, 3, 4 192-05-13

Tempo médio de bom funcionamento ou média de tempos de bom funcionamento, MTBF (abreviatura),

e tempo médio entre falhas

Instantaneous failure rate, and conditional failure intensity

Taux instantané de défaillance, et intensité conditionnelle de défaillance

1, 2 192-05-06Taxa instantânea de falhas, e intensidade condicional

de falhas

Failure density, and unconditional failure intensity

Densité de défaillance, et intensité inconditionnelle de défaillance

1, 2, 3 192-05-08Intensidade instantânea de falhas, e intensidade

incondicional de falhas

Disponibilité instantanée 2, 3, 4 192-08-01 Disponibilidade instantânea

Reliability Fiabilité 2, 3, 4 192-05-05

Instantaneous failure rate Taux instantané de défaillance 1, 2 192-05-06 Taxa instantânea de falhas

Mean failure rate Taux moyen de défaillance 2 192-05-07 Taxa média de falhas

Mean operating time to failure Durée moyenne de fonctionnement 2, 3, 4 192-05-11

Tempo médio de funcionamento antes da falha

Instantaneous failure intensity Intensité instantanée de défaillance 3, 4 192-05-08 Intensidade instantânea de falhas

Asymptotic failure intensity Intensité asymptotique de défaillance 3, 4 192-05-10 Intensidade assimptótica de falhas

Mean failure intensity Intensité moyenne de défaillance 3, 4 192-05-09 Intensidade média de falhas

Mean operating time between failures

Moyenne des temps de bon fonctionnement

1, 3, 4 192-05-13Tempo médio de bom funcionamento ou média de

tempos de bom funcionamento, MTBF (abreviatura)

Disponibilité moyenne 3, 4 192-08-05 Disponibilidade média

Disponibilité asymptotique3, 4 192-08-07

Disponibilidade em estado estacionário, ou disponibilidade assimptótica

Mean up time Temps moyen de disponibilité 3, 4 192-08-09 Tempo médio de disponibilidade

Indisponibilité instantanée 4 192-08-04 Indisponibilidade instantânea

Indisponibilité moyenne 4 192-08-06 Indisponibilidade média

Indisponibilité asymptotique4 192-08-08

Disponibilidade em estado estacionário, ou disponibilidade assimptótica

Mean down time Temps moyen d’indisponibilité 4 192-08-10 Tempo médio de indisponibilidade

Maintainability Maintenabilité 4 192-07-01 Manutibilidade

Instantaneous repair rate Taux de réparation instantané 4 192-07-20 Taxa de reparação instantânea

Mean repair time Durée moyenne de réparation 4 192-07-21 Tempo médio de reparação

maintenance timeDurée moyenne de maintenance

4 192-07-22Tempo médio de manutenção corretiva ativa

Mean time to restoration Durée moyenne de panne 4 192-07-23 Média dos tempos de recuperação

Délai administratif moyen 4 192-07-26 Atraso administrativo médio

Mean logistic delay Délai logistique moyen 4 192-07-27 Atraso logístico médio

Obs.: Expressões matemáticas:

1 – Sistemas; 2 – Itens não reparáveis; 3 – Itens reparáveis com tempo de avaria nulo; 4 – Itens reparáveis com tempo de avaria não nulo.

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aplicações para supervisão e monitorização de infraestruturas

-

sionando bastante as redes WSN, co-

mo é exemplo a Internet das Coisas

(Internet of Things, IoT ou a Internet of

, IoE).

2. ARQUITETURA DAS REDES DE SENSORES SEM FIOSOs nós de rede, neste caso os nós sen-

sores (sensor node), são os elementos

principais de uma rede de sensores

hardware desse nó

sensor, geralmente é constituído por

quatro partes: sistema de alimenta-

elementos sensores, microcontrola-

um transrecetor ( ) rádio-

capacidade para disponibilizar toda

módulos que constituem o nó sensor,

tendo para isso baterias, super-con-

densadores para armazenamento,

podendo este módulo ainda fazer

“colheita” ( ) de energia do

ambiente, solar, vibração, temperatu-

ra ou vento. O módulo de sensor é o

elemento que permite interpretar a

ou as grandezas físicas do ambiente

1. INTRODUÇÃOAs Wireless Sensors Network (WSN), ou

descritas como nós de rede que detec-

tam e controlam cooperativamente

o ambiente envolvente, permitindo a

interação entre pessoas ou máquinas

(computadores, sistemas com capaci-

dade de processamento de dados) e o

ambiente circundante.

As redes WSN constituem uma

tecnologia emergente, em que pe-

quenos dispositivos, denominados

nós, com sensores, são utilizados

com intuito de monitorizar áreas de

difícil acesso ou inóspitas, tais como

áreas industriais, infraestruturas, en-

tre outros. As redes WSN são cada vez

mais um tópico de enorme atividade

de investigação, principalmente de-

vido aos avanços nas tecnologias de

microchips. Apontadas como uma das

estão a emergir em áreas de investi-

gação tão distintas como a saúde, a

psicologia, a prevenção de fogos, a

segurança, qualquer tipo de infraes-

trutura e as áreas militares. Este tipo

de redes permite acompanhar, moni-

torizar, estudar, compreender e atuar

sobre um determinado fenómeno ou

acontecimento.

As WSN atualmente incluem, para

além de sensores, atuadores, gate-

ways (entidade central com interface

para Internet, para supervisão/mo-

nitorização, para manutenção, entre

do sistema). Os nós de redes devem

ter capacidade de processamento de

dados. Para além da aquisição e tra-

tamento dos mesmos, devem ainda

possuir capacidade para cooperação

com outros nós de rede no sentido

de partilha de tarefas e aferição de

resultados (dependendo dos algo-

ritmos implementados em cada nós

de rede), em suma, serem nós inte-

ligentes (Wireless Smart Sensors Net-

work, WSSN). Durante o processo

de transmissão de dados, estes são

encaminhados por cada nó (tal como

nas redes LAN ou Internet), sendo

que cada nó pode acrescentar ou não

informação, dependendo da relevân-

cia dos dados. Os dados são recolhi-

dos pela unidade central (gateway),

sendo depois enviados pela Internet

para os diversos sistemas de supervi-

são / monitorização (sistemas SCADA

ou CPS) dependendo da necessidade

dos sistemas, ver Figura 1.

-

logias, nomeadamente dos sistemas e

microsistemas microcontrolados, dos

sensores, dos atuadores e da própria

uma redução considerável dos custos

deste hardware; assim, o custo de uma

rede WSN reduziu drasticamente. Por

outro lado, os padrões / protocolos de

exemplo as redes: Zigbee, Wi-Fi, Wire-

less Hart, Wi-Fi para a indústria (WIA-

-PA), ANT, entre outras. Além disso,

com novas aplicações emergentes

para as redes WSN para ambientes

industriais e domésticos, provocará

Figura 1. Exemplo de um WSN.Man

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10

de vida da própria rede um aspeto de

primordial importância. Apesar de

fazerem parte do grupo de redes ad

hoc, as WSN diferem das outras re-

des, principalmente devido à etapa

de instalação de todos os elementos

pertencentes a este tipo de rede no

ambiente onde se pretende estudar

o fenómeno. Por via das caraterísticas

singulares de cada nó e da rede como

um todo, esta operação torna-se es-

sencial e, por vezes, condicionante do

-

nal. Nos parágrafos seguintes descre-

vem-se possíveis aplicações.

Aplicações Militares: A facilidade

com que as redes de sensores po-

dem ser constituídas, adicionada às

caraterísticas de auto-organização,

coordenação e tolerância a falhas

tornam as redes de sensores apro-

priadas para uso militar. Os senso-

res podem ser lançados através de

aeronaves em campos de batalha,

o monitorização de ações de tropas

amigas ou inimigas. Como tipica-

mente as redes de sensores são

densamente povoadas, a destrui-

ção de alguns sensores por ações

inimigas, por perda de energia e

outros, possivelmente não implica-

rá perda de conetividade.

Aplicações Ambientais: A monito-

rização do processo migratório de

pássaros, insetos ou de pequenos

animais pode ser realizado através

de redes de sensores. Além dis-

so, milhões de sensores dispostos

-

-

(naturais ou criminosos) e de quei-

descontrolado, eventos estes que

podem causar inúmeros prejuízos

à população e à natureza. O uso de

pesticidas acima do limite, permiti-

do a presença de insetos nocivos à

cultura de uma determinada lavou-

ra, são eventos passíveis de serem

supervisionados através das WSNs.

Aplicações Médicas: Órgãos vitais

dos seres vivos podem ser monito-

rizados através da introdução de

-

cando a presença de alguma subs-

de algum problema biológico.

Aplicações em Infraestruturas

Elétricas: A rede elétrica não é

apenas uma parte importante da

indústria de energia elétrica, mas

também uma parte importante da

sustentabilidade de um país. Com a

-

de da rede elétrica está a aumen-

tar no mundo inteiro. Uma rede

eléctrica inteligente abre a porta a

novas aplicações com impactos de

longo alcance: proporcionar a capa-

cidade de integrar com segurança

mais fontes de energia renováveis,

veículos eléctricos e geradores dis-

tribuídos para a rede.

Fornecendo energia de forma

-

vés da resposta as necessida-

des e capacidades abrangentes

de controlo e monitorização;

-

mática de rede para prevenir

ou restaurar interrupções, e

ainda possibilitar aos consumi-

dores ter maior controlo sobre

o seu consumo de eletricidade;

A condição das linhas de trans-

missão elétricas é diretamen-

te afetada pelo vento, chuva,

neve, nevoeiro, gelo, e outras

forças naturais. Ao mesmo

tempo, a poluição industrial e

agrícola constitui também uma

ameaça na operação segura de

linhas de transmissão. O am-

biente de operação das linhas

de transmissão e o funciona-

Figura 4. Arquitetura geral de um sistema de monitorização em tempo real para linhas

de transmissão elétricas baseada nas redes WSN.

mento são muito complexos,

o que requer mais monitoriza-

ções automáticas, mais equipa-

mentos de controlo e proteção

para enviar alarmes automáti-

cos quando ocorrem pequenos

acidentes, as redes de sensores

-

lente contributo.

Aplicações Diversas: Na produ-

ção industrial, as WSNs podem ser

utilizadas para controlar métricas

-

são, temperatura, humidade, nível,

vazamento, aquecimento e outros.

Essas métricas são essencialmen-

te úteis para fornecedores e dis-

tribuídores de água, gás, energia

elétrica ou smart grids, por exem-

plo. As soluções inteligentes de

gestão de tráfego baseiam-se na

medição precisa e previsão numa

cidade. Isso inclui não apenas uma

estimativa da densidade de carros

numa determinada rua, avenida ou

o número de passageiros dentro

de um determinado autocarro ou

comboio, mas também a análise

das origens e destinos dos veículos

e passageiros. As instalações para

como câmeras, mas as WSNs po-

dem ser uma alternativa, pois exis-

te uma enorme redução de custos

de instalação e mão de obra, assim

como uma maior mobilidade na lo-

calização de cada sensor. M

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Como os sistemas de automação de fábricas do futuro vão capacitar os utilizadores

Association), que apresentam uma

representação mais precisa de con-

troladores proporcionais integrais

utilizadores indicam que a modelação

intuitiva e o dinamismo SAMA podem

reduzir as cargas de trabalho de enge-

nharia até 60%.

Os engenheiros de projeto pre-

cisam de estar sempre a par dos re-

quisitos e dos custos de forma a con-

seguirem apresentar atualizações

atempadamente. Um sistema de au-

tomação que separa a camada de con-

permite que partes de um sistema se-

cloud,

acelerando a entrega do projeto. Além

disso, ferramentas de gestão de proje-

tos e de engenharia baseadas na cloud

possibilitam uma colaboração global e

em tempo real.

Os técnicos de manutenção estão

agora a lidar com uma quantidade

sem precedentes de alarmes e siste-

mas de diferentes fornecedores com

vários protocolos de comunicação,

ferramentas e manuais. Um centro de

resposta de manutenção – semelhan-

te a um sistema de gestão de alarmes

de operações – irá apresentar painéis

de controlo e outras informações

para ajudar os técnicos a detalhar

procedimentos, bem como ajudar

a sincronizar o trabalho com outras

equipas.

Os membros da equipa de segu-

rança são responsáveis por proteger

a fábrica de falhas de segurança e de

ataques informáticos. Para manter a

integridade operacional, um sistema

moderno de automação de processo

deve integrar a segurança. Esse aspe-

to dará à equipa de operações infor-

mação detalhada sobre o local onde

Os sistemas de automação industrial ajudaram as fábricas a aumentar o valor de produção, reduzir custos, melhorar a segurança,

cumprir as regulamentações ambientais, entre outros. No entanto, do aumento de tamanho e complexidade, advém uma potencial

sobrecarga de informação gerada pelos inúmeros componentes que passaram a ter essa capacidade.

Novos sistemas de automação irão

permitir que os operadores, engenhei-

ros, técnicos de manutenção, equipas

de segurança e de gestão extraiam, a

partir dos dados gerados, informação

contextualizada, que os vai ajudar a

obter novos níveis de visão operacio-

EQUIPAS PREPARADAS PARA O FUTURO Os operadores enfrentam novos de-

dados para serem processados, mais

etapas necessárias para avaliar e resol-

ver problemas e, consequentemente,

potencial aumento de erro humano.

Os novos sistemas de automação irão

preencher a lacuna entre a complexi-

dade e a capacidade humana. As SAL

(Situational Awareness Library) basea-

das em ferramentas de simulação irão

ajudar a reduzir o tempo de resposta.

procedimentos da empresa. A infor-

mação crítica será acessível através

de dispositivos móveis, dependendo

do processo e das considerações de

segurança.

Os engenheiros de sistemas pre-

cisam de solucionar rapidamente

qualquer problema de produção. O

seu ambiente comporta um grande

número de sistemas, normalmente

de fornecedores diferentes, cada

um sujeito a evoluções tecnológicas

próprias. Sem tempo para lidar com

ladder, entre outros, o necessário são

interfaces intuitivas e fáceis de utili-

zar. Uma abordagem é a utilização das

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11. ANÁLISE DE CIRCUITOS EM CORRENTE

11.1. Grandezas variáveis no tempo

considerando que a fonte de tensão apresenta caraterísti-

cas contínuas, originando uma Corrente Contínua conforme

a Figura 69. Existem, no entanto, outras formas de corren-

te elétrica, como por exemplo a disponibilizada pela Rede

-

terísticas de uma corrente alternada sinusoidal. A Figura 70

representa esta forma de onda.

Corrente Contínua: O valor da corrente

elétrica é sempre constante ao longo do tempo.

É usual utilizar a abreviadamente DC para

designar esta corrente. I

t

Figura 69.

Corrente Alternada Sinusoidal: O valor da

corrente elétrica apresenta valores positivos e

negativos (bidirecional).

É usual utilizar a abreviadamente AC para

designar esta corrente. I

t

Figura 70.

Em termos gerais podemos dividir as correntes elétricas em

unidirecionais, onde está incluída a Corrente Contínua e on-

de os eletrões se movimentam sempre na mesma direção,

Ficha técnica n.º 12

e bidirecionais, onde está integrada a Corrente Alternada

Sinusoidal e onde o movimento dos eletrões se dá nos dois

sentidos.

do tempo das grandezas bidirecionais:

Grandezas variáveis

Não periódicas

Ondulatórias ou pulsatórias

Sinusoidais

PeriódicasAlternadas puras

Quadradas

Triangulares

As ondas alternadas puras distinguem-se das ondas ondu-

latórias porque possuem um valor médio algébrico nulo.

Nestas ondas o conjunto dos valores assumidos em cada

sentido designam-se por alternâncias, teremos assim uma al-

ternância positiva e uma alternância negativa. O conjunto de

duas alternâncias consecutivas designa-se por ciclo. O valor

assumido, em cada instante, por uma corrente (i) ou tensão

(u) é chamado valor instantâneo, que se representa por uma

letra minúscula.

A Figura 71 representa dois sinais ondulatórios, à

completa e à direita um sinal em dente de serra. Na Figura 72

são representadas os sinais triangulares e quadrados.

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Figura 71. Sinais periódicos ondulatórios ou pulsatórios.

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EXERCÍCIO RESOLVIDO1. Considere uma onda alternada sinusoidal com uma

do sinal?

Resolução:O período de uma onda corresponde à realização de um

semi-ciclo positivo e um semi-ciclo negativo. O sinal em

análise descreve 1000 ciclos por segundo, corresponden-

do cada ciclo a:

f = 1

T =

1

1 × 103 = 1 × 10–3 s = 1 ms

A Figura 76 representa o período do sinal em análise:

t (ms)

T = 1 ms

Figura 76.

Resposta:

corresponde a 1 ms.

EXERCÍCIO PROPOSTO1. -

Determine:

1.1. -

te que a pode percorrer.

1.2. A amplitude da máxima tensão a que pode ser

submetida.

Solução:

1.1) I = 38,9 mA, 2) Umáx.

= 18,1 V

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ério Baldaia, Curso Tecnológico

de Eletrotecnia/Eletrónica - Eletricidade, Porto Editora, ISBN

972-0-43540-2. M

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Avarias em rolamentos de turbinas eólicas

falha numa destas funções, inicia-se um processo de ava-

ria, que num estado avançado resulta em danos críticos

que levam a reparações e tempos de inatividade dispen-

diosos para um parque eólico. Existem inúmeras causas

viscosidade inadequada;

aditivação inadequada;

temperaturas excessivas;

contaminação;

uso de massa quando as condições exigem o uso de um

óleo;

Quando o desgaste excessivo nos elementos rolantes,

anéis e gaiolas ocorre, resulta um sobreaquecimento e sub-

-

será possível gerar uma película de óleo com capacidade

entre elementos rolantes e pistas de rolamento, levando a

mais frequentes em rolamentos de turbinas eólicas estão

resumidos nos parágrafos seguintes.

1.1. Corrosão por contacto e falso “Brinelling”

contacto (fretting) é um problema comum em sistemas de

coroa quando os rolamentos e engrenagens não rodam e

resultado de cargas de vento e/ou pequenos movimentos

do sistema de controlo, denominado “dither“. Nestas con-

movimento relativo das superfícies é demasiado pequeno

-

culas de óxidos que normalmente protegem as superfícies

de aço são removidas, permitindo o contacto metal-metal

-

são por contacto começa com um período de incubação

durante o qual o mecanismo de desgaste é uma suave ade-

são e as partículas geradas são essencialmente magnetite

(Fe3O4). Designa-se por falso brinelling

que ocorre durante este período de incubação. Se as partí-

o mecanismo de desgaste passa a uma adesão severa que

rompe a camada de óxidos naturais, formando-se adesão

INTRODUÇÃODados estatísticos mostram que os maiores tempos de

paragem por problemas em turbinas eólicas estão relacio-

nados com avarias nos rolamentos. Análises recentes reali-

zadas pelo National Renewable Energy Laboratory (NREL),

nos Estados Unidos, chegam á conclusão que a maior par-

-

-se como componentes críticos e vitais no funcionamento

de uma turbina eólica.

O seu funcionamento contínuo e em condições de carga

severas e muito variáveis fazem com que frequentemente

-

-

ção dos rolamentos. Elevadas forças dinâmicas com picos

extremos e cargas mínimas, mudanças bruscas de carga e

elevadas variações de temperatura, impõem importantes

efeitos causados nas pistas dos rolamentos em resultado

de uma exposição prolongada a vibrações, assim como, o

risco de passagem de corrente elétrica através deles, repre-

rolamentos, para a resolução destes incidentes.

1. DESGASTE DE ROLAMENTOSSabe-se que pelo menos 60% das avarias prematuras em

-

ção vital no desempenho e vida útil dos rolamentos. Um

separando as superfícies que estão em carga e sujeitas a

atrito, protegendo-as contra o desgaste. Além disso, o lu-

transporta do contacto todas as partículas contaminantes

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Figura 4. Micropitting.

1.5. Alterações da microestruturaAs “White Etching Cracks” (WEC) são consideradas altera-

e picagem em rolamentos relativamente novos. Este é um

dos modos de avaria em rolamentos de turbinas eólicas

mais crítico e o menos compreendido. Embora não seja ex-

clusivo à indústria eólica, constata-se ser muito mais pre-

dominante do que em outras aplicações. Existem várias

-

ção induzida pelo hidrogénio a partir da decomposição do

Figura 5. WEC observado num corte seccional de um anel interno

atacado com ácido Nital.

Outra preocupação relacionada com danos na superfície

de um rolamento é a fadiga causada por partículas no

-

mações plásticas nas suas superfícies. Sendo a dureza das

partículas de desgaste, igual ou superior às das superfícies

com que entram em contacto, podem causar abrasão, in-

dentação e, por vezes, impregnação - especialmente em

metais mais macios como as gaiolas de bronze. A presença

de partículas de desgastes, quer soltas, quer impregna-

-

tículas dúcteis causam indentações arredondadas e relati-

vamente pouco profundas, enquanto as partículas frágeis,

causam indentações profundas e inclinadas.

Conclui-se assim que a vida útil de um rolamento é

-

te adequadamente selecionado, ou seja, que apresente

com um pacote equilibrado de aditivos, que seja limpo de

do rolamento. É fundamental que as principais funções do

poder garantir:

separação das superfícies de contacto, evitando atrito e

desgaste devido ao contacto metal-metal;

acomodação de velocidades de deslizamento da

superfície;

transmissão de vibrações de amortecimento normais e

os picos de pressão transitórios;

dissipação e evacuação do calor gerado por atrito para

fora do contacto;

remoção de contaminantes e partículas de desgaste do

contacto.

Encontrar o equilíbrio entre um ou vários óleos base que

aditivos mais adequado é muito complexo, considerando

as diferentes condições tribológicas que podem surgir num

contacto e as interações triboquímicas potenciais entre os

próprios aditivos, com o óleo de base e com os materiais de

todos os elementos de suporte.

A análise de avarias de rolamentos é também comple-

xa devido ao fato de coexistirem vários modos de falha e

de um modo de falha poder iniciar outro. Assim, o primei-

ro passo para minimizar danos em rolamentos começa por

evitar uma montagem incorreta (por exemplo, com desali-

manuseamento do rolamento.

Caso não aconteça a substituição atempada de um ro-

graves em outros componentes mecânicos e que darão

parque eólico.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS-

Lubricants. Chevron Texaco, USA, 2007.

The Wind Energy Update, The Wind Energy Operations & Maintenance

Report, London, UK, 2011.

. R. Soc. A 368, 4829–4850, 2010.

White Structure Flaking in Rolling Bearings

for Wind Turbine Gearboxes, American Gear Manufacturers Association,

ISBN: 978-1-61481-072-8, USA, September 2013.

-

Science and Technology, pp. 3-22, 2012.

Impact fatigue Hypothesis WEC/irWEA

,

USA, 2011.

, USA, 2014.

he life cycle of a debris particle. Tribology and Inter-

face Engineering Series, 48, 681-690, 2005. M

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DOSSIERElaboração de um diagrama de manutenção aplicado à Mini-Fábrica e à moagem de malte (1.ª Parte)Adriano A. Santos, João Gonçalves, Alcides Gonçalves

Caso Grupos Homogéneos (GH) Rui Assis

Principais aspetos sobre manutenção para sistemas industriaisLuís Pires, INETE – Instituto de Educação Técnica

Controlo do movimento e variação de velocidadeLuís Reis Neves, SEW-EURODRIVE Portugal

Acrescentar tecnologias inteligentes às linhas de produção na nova economia digitalAntónio Varandas, Schneider Electric

Manutenção na Indústria 4.0: ativos inteligentes, conexões cloud e manutenção preditivaJaime Cabrera Martínez, Weidmüller S.A.

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66

Por: Raúl Dória

A globalização da economia, o

aumento da competitividade e as

mais variadas solicitações, fazem

com que os mercados sejam cada vez

mais agressivos nos mais variados

pedidos.

Ao Responsável da Manutenção

de uma empresa é exigido um com-

portamento e trabalho em equipa;

não deve pensar que a Produção só

diz respeito ao “seu” Responsável. O

sucesso de uma empresa é o resul-

tado do somatório do esforço e ações

de todas as suas áreas e pessoas que

a compõem.

No caso concreto de uma unidade

industrial, sabemos que uma linha

de Produção é desenvolvida para dar

resposta a uma estratégia industrial

que foi, previamente, pensada para a

deverão ser incorporadas as “mais-

” para que o projeto possa ser

rentável.

sejam atingidos, a Manutenção deverá

desenvolver e aplicar ações (técnicas,

administrativas e de gestão) que pro-

movam a disponibilidade dos ativos à

sua responsabilidade.

Um das ações a ter em atenção

Manutenção, que permitirá con-

trolar (diminuir ou mesmo evitar)

as paragens/indisponibilidades dos

equipamentos de uma Linha, com os

consequentes atrasos nas respostas

aos pedidos dos clientes (com a respe-

tiva perda de uma quota de mercado),

para além de um controlo efetivo dos

custos (análise do ciclo de vida de cada

ativo).

A informação recolhida e anali-

sada permitirá ao Responsável da

Manutenção tomar decisões em

tempo útil, para que a Produção possa

cumprir a sua tarefa e responder às

solicitações que lhe chegam dos vários

mercados.

Uma boa estratégia de manuten-

excelente resposta da Produção. M

A leitura do presente Dossier remete-nos para algumas questões que devem ser enumeradas e priorizadas, para que o Responsável da Manutenção possa ter sucesso no seu trabalho diário. Algumas ideias serão abordadas nas

páginas seguintes.

LINHAS DE PRODUÇÃO E A SUA MANUTENÇÃO

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Elaboração de um diagrama de manutenção aplicado à Mini-Fábrica e à moagem de malte

RESUMOEste projeto tem como principais objetivos a criação de

uma lista técnica dos equipamentos presentes na Área D

da UNICER-Bebidas S.A. (área de moagem), e a criação de

planos de manutenção, no formato , para

cada um dos equipamentos listados. A área referida situa-

-se no setor de produção da Mini-Fábrica (setor destinado à

produção de cerveja artesanal) e tem como função a rece-

ção de malte, limpeza e sua trituração de modo a que este

se encontre nas condições desejadas para prosseguir para

a fermentação.

Palavras-chave: Manutenção Preventiva, Diagramas

de Manutenção, , Moagem.

1. INTRODUÇÃONo competitivo e complexo ambiente tecnológico em que

vivemos, os computadores assumem um papel importante

no tratamento, distribuição e no controlo da informação,

permitindo um acesso rápido e fácil à informação e possi-

bilitando, ainda, a execução de outras funcionalidades mais

complexas de entre as quais se poderá citar, por exemplo,

a gestão da manutenção. Neste sentido, a qualidade da

decisão dependerá das informações que estão disponíveis

no momento em que ela é tomada. Para Herbert Simon (Si-

mon, 1963), a tomada de decisão é o processo de análise

e escolha, entre várias alternativas disponíveis no curso de

ação, que a pessoa deverá seguir. Dessa forma, informa-

ções imprecisas e desatualizadas afetaram o processo de

decisão. Por isso, e com a necessidade de se obter a sin-

tetização das informações, é necessário implementar os

sistemas para que se possam otimizar os processos produ-

tivos. Assim sendo, o presente trabalho tem como objetivo,

utilizando as Tecnologias da Informação (TI), a criação de

listagens técnicas dos equipamentos adstritos à moagem,

local onde decorreu o estágio (parte integral da formação

da Licenciatura em Engenharia Mecânica, LEM do Instituto

Superior de Engenharia do Porto, ISEP), e a criação de pla-

nos de manutenção, no formato (OPL),

para cada um dos equipamentos listados. A área referida

situa-se no setor de produção da Mini-Fábrica (setor desti-

nado à produção de cerveja artesanal) e tem como função a

receção de malte, a sua limpeza e trituração, de modo a que

este esteja nas condições desejadas para prosseguir para a

fermentação.

Por outro lado, e dado que não existia qualquer informa-

ção sobre o referido setor, quer em suporte digital, quer em

papel, da maior parte dos equipamentos, houve a necessida-

de, numa fase inicial do processo de catalogação, de fazer o le-

vantamento dos equipamentos, um a um, do seguinte modo:

1. Procura e análise das chapas de caraterísticas dos equipa-

mentos seguido da pesquisa de informação técnica com

recurso à Internet (site dos fabricantes do equipamento,

datasheets, entre outros);

2. Elaboração de um documento em formato Excel com

toda a informação necessária para ser carregado para a

plataforma de gestão da manutenção SAP-PM (Systems,

;

3. Elaboração de um diagrama funcional de modo a serem

percetíveis todas as inter-relações dos equipamentos e

respetiva disposição;

4. Elaboração do um esquema detalhado, por máquina,

com representação de todos os subequipamentos, con-

juntos e materiais.

Após conclusão dos passos anteriores, segunda fase do pro-

cesso, realizaram-se os planos de manutenção com vista a

evitar/reduzir as paragens não planeadas do processo de

fabrico e diminuir os custos associados aos maus funciona-

mentos dos equipamentos. Os foram ela-

borados com recurso à informação contida em documentos

de manutenção semelhantes e com base no conhecimento

prático adquirido ao longo dos anos por todos os interve-

nientes no processo de manutenção, dando origem aos

planos de manutenção preventiva para área de moagem

(Figura 1) destinada à produção de cerveja artesanal.

O presente artigo encontra-se organizado do seguinte

modo: Na presente secção faz-se a introdução e traçam-

-se alguns objetivos e metodologias relevantes para a rea-

lização deste trabalho, enquanto na segunda secção se

procede ao enquadramento do mesmo. Na terceira secção

referem-se sucintamente alguns tipos de manutenção, en-

quanto na quarta secção se apresenta a metodologia uti-

lizada e se descreve a criação das OPLs. Na quinta secção

apresentam-se as conclusões e propostas para ações de

melhoria e implementação dos planos desenvolvidos.

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os equipamentos suscetíveis de manutenção assim como

os respetivos planos de manutenção e as datas previstas

para a sua realização subdividindo-se em objetos técni-

cos, tarefas de manutenção, histórico de manutenção,

recursos e análises. Por outro lado, e dado que o siste-

ma SAP tem por base a integração de todas as atividades

da empresa, SAP PM inter-relaciona-se mais diretamente

com os módulos SAP MM, SAP HR, SAP CO e SAP AM. Na

Figura 2 apresentam-se os objetos técnicos associados ao

módulo SAP PM, esquema fundamental para o processo

Figura 2. Hierarquia dos objetos técnicos (SAP PM, 2017).

que já era praticado na empresa. Assim, houve a necessi-

-

dologia adotada nos diversos setores da empresa, conjunto

de letras e números separado por hífenes. Na Figura 3, e a

-

rica, correspondente à área em análise.

Figura 3.

-

ca da fábrica (Leça do Balio), o setor (Mini-fábrica) e a área

(Área D – Moagem).

-

ção numérica gerada pelo próprio software (Figura 4).

Figura 4.

(SAP PM, 2017).

Paralelamente, e com o intuito de se visualizar todas estas

cores, parcialmente apresentado no esquema anterior, que

se torna visível aquando do acesso à plataforma (Figura 5).

Figura 5.

(SAP PM, 2017).

-

equipamento ou subconjuntos como se pode constatar na

Tabela 1. M

Tabela 1.

Letra Designação

M Motor Elétrico/Motoredutor (ex: M301)

B Sensor de Posição (ex: B-314)

BL Sensor de nível (ex: BL-307)

BR Sensor de rotação (ex: BR-305)

BW Sensor de Peso (ex: BW-301)

BP Sensor de Pressão (ex: BP-300)

LSH Sensor de limite (ex: LSH-282)

V Válvula Seletora (ex: V283)

GS Cilindro Pneumático (ex: GS283)

SS Sensor do Sem-Fim (ex: SS281)

F Controlador do sistema pneumático (ex: F-304)

HSZ Interruptor de segurança (ex: HSZ301)

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Caso Grupos Homogéneos (GH)

INTRODUÇÃO-

se do comportamento em falha de um

componente comum em vários equi-

pamentos, os quais poderão pertencer

a uma mesma linha de produção, para

selecção das políticas de manutenção

com base nos princípios do RCM (Relia-

bility Centered Maintenance).

1. DESCRIÇÃO DO CASOUm componente não reparável cuja

existe na quantidade de 12 unidades e

encontra-se montado e em funciona-

mento em cinco equipamentos: Um

equipamento do tipo EK, dois do tipo

-

matiza estes equipamentos e a distri-

buição do componente.

Todas estas informações encon-

tram-se descritas nas colunas 1, 2, 3,

4 e 6 no Quadro 1. A coluna 5 resulta

do produto das colunas 3 e 4.

O histórico de intervenções nestes

equipamentos para substituição cor-

rectiva e de oportunidade do compo-

nente REFAB2015 existe desde 17 de

Fevereiro de 2004.

A título de exemplo, ilustra-se

o histórico do GH-1 no Quadro 2,

no qual podemos ver que o GH-1 é

constituído por dois componentes

com os códigos de localização K1 e

K2. Para cada um dos dois compo-

nentes, a primeira coluna mostra

as datas das intervenções; a segun-

da coluna mostra as vidas úteis (ou

TTF) calculadas pelas diferenças su-

cessivas entre as datas da primeira

coluna (as durações de intervenção

são consideradas desprezáveis face

aos TTF) ajustadas dos regimes de

funcionamento diário e anual de ca-

da componente; e a terceira coluna

mostra a natureza das várias inter-

venções – a maioria foram de MC

MPO (preventivas de oportunidade),

uma no caso do K1 e duas no caso do

K2 (realçadas com cor amarela).

Quadro 2. Dados históricos do GH-1.

Tendo em conta a semelhança

nas condições de carga e de ambien-

-

mogéneos (GH): GH-1, GH-2, GH-3 e

-

resse para efeitos de tratamento es-

tatístico conjunto. Cada componente

-

-

namento. A composição de cada GH

encontra-se descrita na coluna 2 do

Quadro 1.

Os regimes de funcionamento

(diários e anuais) dos cinco equipa-

mentos são diferentes. O tempo

de funcionamento de cada compo-

nente é uma fracção do tempo de

funcionamento do equipamento em

que se encontra montado. Esta frac-

-

ciente de simultaneidade.

Figura 1. Arranjo de cinco equipamentos e localização de 12 unidades do componente REFAB2015.

Quadro 1.

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entrega em caixas de 10 unidades, que

hoje existem duas unidades em stock

e que está prevista uma entrega de 10

unidades na semana 3.

Nestas circunstâncias, as quanti-

dades necessárias para encomendar

em cada semana ao fornecedor den-

tro do princípio “o mais tarde possí-

” ( just-in-time) são as descritas na

última linha do Quadro 5. Os cálcu-

los foram realizados com o apoio da

”.

5. POLÍTICA DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA

Suponhamos que os componentes do

GH-1 passam a ser substituídos condi-

cionalmente em função do seu estado

de condição e que não é possível (ou

-

camente) a sua monitorização contí-

nua. Nestas condições, pretendemos

determinar o calendário das próximas

inspecções.

Conhecendo o período P-F igual

a 150 horas e admitindo um risco

noticiada a tempo) em cada 10 ins-

pecções e após alguns cálculos com

Calen-

dário de Inspecções”, o calendário a

partir de novo deverá ser o descrito

no Quadro 6.

Se, por exemplo, a inspecção

prevista para as 2080 horas, fosse

realizada mais tarde às 2190 horas,

o novo calendário seria o descrito no

Quadro 7.

Notar que, por exemplo, a segun-

da inspecção que deveria ter lugar

às 268 horas após a primeira às 2080

horas, será antecipada para 159 horas

-

to a necessidade de uma correcção do

calendário sempre que uma data não

é cumprida.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS RECOMENDADAS ASSIS, Rui, “Apoio à Decisão em Manutenção

Físicos”, Lisboa, LIDEL,

EBELING, Charles E., “Reliability and Main-

tainability Engineering”, Boston, Massachu-

setts, McGraw-Hill, 1997. M

Quadro 5. Plano de encomendas a colocar ao fornecedor nas próximas nove semanas.

Quadro 6. Calendário de inspecções do GH-1 a partir de novo.

Quadro 7. Calendário de inspecções do GH-1 a partir das 2190 horas.

Quadro 4.

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Principais aspetos sobre manutenção para sistemas industriais

A globalização dos mercados, a gestão dos custos e o

aumento da capacidade de resposta levam a

manutenção a adotar um melhor desempenho,

qualidade e serviços. Assim, o departamento de manutenção

tem uma importância vital no funcionamento da

empresa, do ponto de vista da conservação dos bens

físicos, através de um contínuo serviço de monitorização

dos bens, sabendo que sem manutenção adequada não há

ganhos de produtividade.

1. IMPORTÂNCIA DA MANUTENÇÃOA manutenção oferece uma contri-

buição indireta na adição de valor aos

produtos e serviços que uma empresa

disponibiliza no mercado. O aumento

das tecnologias emergentes nos equi-

pamentos, eletrónica, informática e

-

manutenção. A competitividade entre

as empresas tem levado a que sejam

tomadas medidas estratégicas de

manutenção. A performance nos pro-

cessos de manutenção contribui para

melhorar a segurança, interação com

o ambiente, os índices de qualidade,

a redução de custos operacionais e o

atendimento. As atividades de gestão

são fator determinante na estratégia

e, consequentemente, nas responsa-

bilidades de manutenção onde são

implementadas, através de conceitos

rigorosos, do planeamento, audito-

rias, do controlo, supervisão da manu-

tenção, dos métodos de organização.

Assim como a inspeção, a manutenção

de rotina, reparação, localização da

favorecer a produção com a redução

de custos. A combinação das várias

dimensões traduzir-se-á em políticas

de manutenção mais adaptadas às

diferentes situações. As políticas de

zero avarias ou de funcionamento até

à avaria são dois exemplos a aplicar

na política de manutenção. As políti-

cas de zero avarias estão diretamen-

te relacionadas com a manutenção,

com base na qualidade, sendo que a

minimização dos defeitos dos equipa-

mentos é obtido com o processo de

melhoria contínua, através da análise

-

nutibilidade. O objetivo de reduzir os

custos, com as paragens das linhas de

produção devido a avarias, é consegui-

-

dade e disponibilidade das peças em

serviço e em stock.

3. OBJETIVOS DA MANUTENÇÃO PARA SISTEMAS INDUSTRIAISOs objetivos da manutenção de-

estratégicos de manutenção. Os vários

tipos de manutenção, como a preven-

tiva, corretiva, condicionada, sistemá-

tica, diferida, são determinantes ao

nível estratégico na empresa, sendo

de uma forma direta, a manutenção

e a produção, são o cumprimento dos

prazos, o estado do equipamento e a

avaria total e parcial.

2. ESTRATÉGIA DA MANUTENÇÃO PARA SISTEMAS INDUSTRIAISA manutenção deverá ser gerida,

-

tégico, sendo que a estratégia refere-

-se aos planos para alcançar objetivos.

resulta num conjunto de orientações

práticas para as várias ações que se

devem realizar.

-

ciente, quando se consegue comparar

os desempenhos reais com os desem-

penhos esperados. Esta estratégia

de manutenção tem como objetivo

Figura 1.

Objetivos da Manutenção

Necessidade de Produção

Tipos de Equipamento

Idade dos Equipamentos

Condições dos Equipamentos

Manutenção equipamentosSubcontrataçãoRecursos HumanosFormação de ativosInvestimento em manutençãoNovos projetosStock

Políticas

EstratégiaNovos Equipamentos

Novos Produtos

Recursos Humanos

Recursos Materiais

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= ( )/(tempo total de funcionamento) (3)

MTBF = 1/ (4)

Uma das estratégias da manutenção é garantir a substituição de componen-

tes à medida que estes se avariam enquanto estiverem dentro do período

de vida útil. A fiabilidade possibilita a redução de custos de manutenção por

base com a priorização das funções mais importantes do sistema, integrando

atividades estritamente necessárias para continuidade das mesmas e evitan-

do o desperdício de tempo em ações de manutenção desnecessárias. A fiabi-

lidade pode ser direcionada por uma Failure Modes and Effect Analysis (FMEA),

dado que esta faz parte da base de trabalho onde se encontram definidas as

funções, os padrões de desempenho dos equipamentos, com os seus modos

de falha, determinam se as origens, as causas e consequentemente a critici-

dade de falha nas linhas de produção, ajudando o programa de manutenção

mais adequado a adotar.

A determinação de intervalos ótimos entre as manutenções não é fácil de

-

nutenção preventiva. Na mesma linha da manutenção preventiva, a abordagem

qualitativa tem sido preferida às abordagens quantitativas quando há falta de

dados históricos das bases de dados e de métodos estatísticos para interpretar

-

incluam abordagem prévia à estratégia de planeamento com inclusão da progra-

mação de manutenção, considerando que este procedimento pode contribuir

para a redução de custos de manutenção e aumentar a disponibilidade, manuti-

Um sistema mecânico é constituído por diversos componentes, os quais po-

dem funcionar em série ou em paralelo.

O sistema em série só falha caso um dos seus componentes eventualmente

funcionamento de todo o subsistema é fundamental para o sistema não avariar.

Figura 3.

RS = R

A R

B R

CR

N (5)

No sistema de componentes em paralelo a redundância é fator importante para

-

gens como o peso adicional, o espaço acrescido, o maior consumo de energia, o

aumento da complexidade e o custo elevado.

As redundâncias nos sistemas em paralelo podem-se diferenciar como re-

dundantes ativos e passivos. Nos ativos os componentes do sistema funcionam

simultaneamente entre si, podendo repartir a funcionalidade por ambos os sub-

sistemas. Os redundantes passivos ou de reserva funcionam quando por qual-

quer motivo o sistema que está em funcionamento entra em avaria, passando o

sistema a ser socorrido por outro subsistema após a falha.

Componente A

Componente B

Componente C

Figura 4.

F = FA F

B R

CF

N (5)

calcula através da expressão (6).

R = 1 - F (6)

-

de são as funções e padrões de de-

sempenho dos equipamentos, com

a descrição das possíveis falhas, bem

e ações que protejam ou mitiguem

Fai-

-

sis (FMECA) para reconhecimento dos

criticidade. Para melhor compreen-

falhas que são ocultas e múltiplas, as

primeiras ocorrem quando a falha não

é evidente para o operador, sendo que

o sistema permanece em funciona-

mento até ao surgimento de uma se-

gunda falha em outro componente. As

de uma falha silenciosa, em que não

se manifestam no sistema. Quando a

-

dendo o equipamento perder a sua

funcionalidade a qualquer momento

devido ao aparecimento de uma se-

gunda falha.

A utilização de métodos qualitati-

de manutenção mais adequado, os

diagramas de decisão são utilizados

de manutenção recomendada face

à informação recolhida através da

-

cabilidade das atividades de manu-

tenção. Através da análise de falhas

pode-se determinar qual o compor-

tamento das falhas desse equipa-

mento ao longo do tempo podendo

mais adequado.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁGICASRCM Con-

cepts and Application: A Case Study. Interna-

tional Journal of Industrial Engineering, v. 7,

n. 2: pp.123-132.

-

neering, Vol. 6, n.6, pp. 23-25. M

Componente A Componente B Componente C

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Controlo do movimento e variação de velocidade

1. INTRODUÇÃOO controlo de movimento no seio das indústrias tem de res-

Os acionamentos são responsáveis por mais de 90% dos

movimentos, atuando sobre sistemas inanimados. São au-

verdadeiros motores do desenvolvimento.

Se, em tempos, motor e redutor se confundiam com

acionamentos e eram os principais (senão os únicos) respon-

sáveis pelo movimento, atualmente essa abordagem é bas-

tante delimitativa. O acionamento deixou de ser o músculo

um controlador de nível superior, tendo emergido para um

moderna. Os componentes anteriormente mencionados

são complementados com poderosos, compactos e versá-

variadores eletrónicos de velocidade), controladores, moni-

tores de segurança e amigáveis interfaces homem máquina.

Por outras palavras, os acionamentos são a combinação

harmoniosa da mecânica, eletricidade, eletrónica, informá-

tica e automação: mecatrónica.

Figura 1.

MOVIMOT® da SEW.

Os controladores de alto nível (normalmente PLC ou PCi)

-

os acionamentos são independentes na geração, controlo e

monitorização do movimento, analisando sinais periféricos,

dialogando entre si e com os operadores de forma direta.

Ao tradicional controlador de nível superior é dado o papel

de supervisor.

A variação da velocidade é feita recorrendo a converso-

controlo de movimento.

Nota: também é possível fazer a variação da velocidade

de forma mecânica, recorrendo a sistemas que permitem

a alteração da relação de transmissão de forma contínua.

Contudo, o estado da arte da eletrónica está a levar ao de-

saparecimento gradual destes sistemas.

2. O CONVERSOR DE FREQUÊNCIA

motivada pela diversidade da procura e pela necessidade de

à engenharia dos acionamentos. Passou a ser imperativo

adaptar as rotações em amplas gamas, fazendo-o de forma

com motores assíncronos trifásicos praticamente erradicou

os acionamentos de corrente contínua do tecido empresarial.

2.1. Princípio de funcionamento do conversor de frequência

ComunicaçãoEntradas/SaídasValores setpoint

Eletrónica de ControloMonitorização & Controlo

A B

VV Alimentação

DC link Inversor Motor assíncrono

A C

M3~

B123PE

456

1,35 * VAlimentaçãoV

Z

C

+VZ

Figura 2. Princípio de funcionamento.

-

vés do DC Link (B). Posteriormente o inversor converte esta

tensão num sinal modulado por largura de pulso (PWM). A

-

licitada (C). A análise de Fourier mostra que esta saída em

tensão pulsada tem o mesmo efeito num motor assíncrono

trifásico que uma tensão sinusoidal da mesma amplitude e

A regulação de todo o sistema é concretizada pela sec-

campo magnético, comunicação, processamento de sinais

totalmente digital.

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5. TIPOS DE CARGA

-

ferenciado e que colmate as necessidades diagnosticadas.

No projeto e na seleção é imperativo o conhecimento do

algumas cargas típicas, é apresentada a relação entre estas

duas grandezas e a rotação (n).

Facilmente se conclui que a gama de rotações tem um

-

rio e é imprescindível que a aplicação real seja coincidente

com os dados de seleção, sob pena do acionamento se re-

velar inadequado. O sistema de variação da velocidade tem

de garantir o controlo adequado do movimento em toda a

gama, não menosprezando os consumos e em estrito ali-

nhamento com a nova realidade energética no que respeita

6. A INTERNET DAS COISASIndustria 4.0, Internet das Coisas ou Integrated Industry são

termos para designar a revolução industrial que estamos a

viver.

revolução com a Internet e a robótica, chegou a vez da auto-

mação completa com máquinas autónomas comunicantes

entre si no que concerne aos dados de estado e de coman-

Os acionamentos são um dos impulsionadores do de-

senvolvimento, assumindo cada vez mais o controlo do

movimento e interagindo diretamente com as tecnologias

de gestão da produção. Falam entre si e com outros dispo-

comunicação.

A produção tem que reagir rapidamente (para não dizer

imediatamente) a acontecimentos e partilhar os mesmos

com outros setores diretos ou indiretos.

O virtual é cada vez mais real e a fronteira entre ambos

vez menos um privilégio apenas dos humanos. Cabe ao ho-

mem a tarefa de se adaptar a esta nova realidade, em que

máquinas autónomas se encarregam de processos parciais.

7. CONCLUSÃOOnde existe movimento, existem acionamentos. Os aciona-

mentos eletromecânicos e, mais recentemente, mecatró-

nicos, apresentam-se como a solução ótima para a maior

parte das situações. Os acionamentos mecatrónicos podem

-

-

trolo. De facto, o acionamento há muito que deixou de ser

apenas músculo. Depois dos circuitos integrados se junta-

rem às engrenagens, foi a vez dos bits e dos bytes também

o fazerem e de coabitarem harmoniosamente no mesmo

habitat. Controla-se o movimento que se gera, de forma

Por outros termos, os acionamentos assumem um pa-

pel fulcral na geração e controlo do movimento.

Flexibilização da produção impõe adaptabilidade. O

mesmo é dizer variação da velocidade. Controlo do movi-

mento e variação de velocidade caminham de mãos dadas

rumo ao desenvolvimento. Tão importante como a gama

de variação necessária ao cumprimento dos requisitos é a

forma (método) de controlo utilizado para o fazer. A ade-

quada seleção (incluindo o método de controlo) é uma téc-

nica e uma arte multidisciplinar, onde se assume uma lógica

de aplicação.

Não existem soluções ímpares e apenas uma aborda-

gem inovadora, com constante confrontação entre alter-

solução técnico/económica ao longo da vida útil do sistema.

a produção de produtos, mas sim do seu produto, disponibi-

lizado onde e quando quiserem. M

Tabela 1. Diferentes tipos de carga.

Tipo de aplicaçãoEnroladores, cortadoras

rotativas, fusos

Elevadores, transportadores,

laminadores, plainas

Freios de corrente de eddy, calandras com

fricção viscosa

Bombas, ventiladores, centrifugadores

Binário M ~ 1/n M = constante M ~ n M ~ n²

P = constante P ~ n P ~ n² P ~ n³

Diagrama

P

Md

P

Md

P

Md

P Md

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Acrescentar tecnologias inteligentes às linhas de produção na nova economia digital

Paragens constantes numa fábrica levam à perda de produtividade, entregas

atrasadas e clientes insatisfeitos. Os períodos de inatividade nas fábricas custam em média 500

euros por hora, por máquina individual. De maquinaria pesada utilizada no setor

metalúrgico a sistemas de corte de vidro de precisão, os

sistemas de manuseamento de materiais fazem parte do novo

empreendimento de fabricantes de máquinas digitais. Para

aumentar a satisfação do cliente, é necessário fornecer máquinas

um custo reduzido e com prazos de entrega mais curtos. Com as

soluções de controlo corretas, consegue-se aproveitar ao

máximo a “produção inteligente” e

TRÊS GRANDES BENEFÍCIOS DE MÁQUINAS MAIS SEGURAS E EFICIENTES

1.º benefício: eliminar o tempo de inatividade As tecnologias de produção inteli-

gente, como softwares de análise

preditiva, permitem reduzir falhas

subtis no comportamento operacio-

nal, que são geralmente sinais preco-

ces de problemas em equipamentos.

Estes softwares podem ser integrados

em sensores e sistemas existentes pa-

ra maior acesso a dados e facilidade de

implementação. Ao usar um progra-

ma de produção inteligente, a norte-

-americana Toyota Motor poupou 40

mil minutos em tempo de inatividade

numa fábrica, com uma economia to-

tal de seis milhões de dólares.

para oferecer aos funcionários o status

das linhas de produção e de localização

em tempo real, permitindo detetar

problemas mais rapidamente. O siste-

-

o rendimento em 10% e reduzir os cus-

tos de inventário de material em 10%.

3.º benefício: melhorar a qualidadeAs tecnologias inteligentes podem

solucionar rapidamente problemas

de qualidade do produto durante a

2.º benefício: sobrecarga de produtividade As ferramentas de mobilidade – tam-

bém apelidadas de “operador aumenta-

do” – oferecem aos operadores mais

informações para uma maior produ-

equipamentos ou materiais podem

fornecer informação crítica sobre o

uso de energia, velocidade das máqui-

nas, manutenção ou inventário para os

dispositivos móveis dos funcionários. A

fábrica DeWalt Power Tools, da Stanley

Black & Decker, em Reynosa, no Méxi-

co, por exemplo, utiliza etiquetas RFID

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Manutenção na Indústria 4.0: ativos inteligentes, conexões cloud e manutenção preditiva

INTRODUÇÃOAs paragens não planeadas devido a falhas nos sistemas de

produção causam altas perdas económicas. A importância

dos sistemas e planos de manutenção é fundamental para

reduzir esse impacto.

As novas tecnologias que surgiram com a chamada

Quarta Revolução Industrial ou Indústria 4.0 permitem-

-nos melhorar processos de manutenção para que sejam

novos avanços nos permitem reduzir os tempos de para-

gem e até mesmo antecipar-nos, antes que aconteçam.

Ou seja, como estas novas tecnologias permitem melhorar

a manutenção corretiva e como abrimos as portas para a

manutenção preditiva.

OS ATIVOS INTELIGENTESO nível de campo é o mais baixo da pirâmide de automa-

ção e compreende todos os dispositivos e funções que vão

desde a captura ou atuação dos sinais de campo até ao

Controlador ou PLC. O principal equipamento a nível de

sensores e atuadores, condicionadores de sinal, e sistemas

de E/S distribuídos.

A evolução no nível de campo passa pelo conceito de

campo devem oferecer novos recursos para aumentar a

que anteriormente apenas nos dava um sinal digital agora

-

ções de diagnóstico, ser plug-and-play, entre outros. Essas

funções devem ser usadas para o desenvolvimento de no-

vas aplicações mais complexas, como por exemplo para

sobre o tempo de ciclo de vida dos diferentes componen-

dependendo do tipo de produto para realizar, quase ime-

diatamente, substituição de dispositivos com download au-

incluem deteção de anomalias para antecipar possíveis pro-

blemas, entre outros.

Encontramo-nos diante de novos dispositivos de

campo ou recursos inteligentes que devem incorporar

funcionalidades como a tomada de decisões individual,

-

tico e funções de comunicação para permitir o envio de

dados usando protocolos padronizados para camadas

superiores e na cloud.

ATIVOS INTELIGENTES

Programas de Manutenção

preditiva

Figura 1. Ativos inteligentes.

O protocolo FDT/DTM (

Manager) é um protocolo de troca de dados que permite

a comunicação com dispositivos, independentemente da

ferramenta de engenharia utilizada e do bus de comunica-

ção, desde que sejam compatíveis com FDT. Para enten-

der o seu funcionamento, o mais simples é pensar num

equivalente no ambiente de escritório, como por exem-

plo uma impressora. Quando instalado o desta num

computador, podemos usá-la a partir de qualquer progra-

e-mail,

navegadores da web, entre outros). Nesse caso, o DTM,

que é o arquivo de descrição do dispositivo fornecido

pelo fabricante, seria o equivalente ao da impres-

sora, de modo que qualquer programa baseado ou pre-

parado para o FDT poderá entender e pode comunicar-se

com o dispositivo.

os computadores compatíveis tenham uma interface grá-

-

ção do equipamento de forma rápida e conveniente. Até

ao momento, a maioria dos fabricantes suporta este

protocolo, evitando a necessidade de vários softwares e

campo na instalação.

O IO LINK foi projetado e desenvolvido para fornecer

uma solução económica para a integração de sensores in-

teligentes dentro da rede (protocolo de campo).

ao qual os diferentes dispositivos IO LINK (senso-

res e atuadores) estão conetados. Este master pode, por

sua vez, ser integrado numa rede com um protocolo de

campo determinista.

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eles, podemos analisar em detalhes o status de cada um de-

les e permitirá detetar facilmente qual o seu estado e onde

é que a falha está a causar uma paragem não planeada. Ou

seja, eles permitem-nos monitorizar e detetar erros num es-

paço de tempo muito menor.

Por exemplo, ao conetar-se ao servidor web disponí-

vel num periférico usando um navegador, podemos ver

o status de cada um dos sinais de entrada e saída, aceder

aos dados de diagnóstico e encontrar o sinal que está a

causar a falha rapidamente. Da mesma forma, se possuir-

mos um dispositivo IO-link, isso poderá enviar-nos infor-

mações de diagnóstico. Se tivesse que ser substituído (por

exemplo uma fotocélula defeituosa), simplesmente mu-

no programa, a calibração do novo equipamento poderia

ser realizada automaticamente. O mesmo pode ser apli-

cado a um dispositivo com software FDT/DTM, pois pode-

mos obter dados de diagnóstico em tempo real e detetar

situações anormais.

CONEXÃO COM A CLOUDOutro fator no conceito de Indústria 4.0 é o envio de

dados para outros níveis da pirâmide de automação e

também para a cloud (IIoT) para desenvolver novas apli-

cações e funcionalidades. Normalmente, os dispositivos

cloud, pois is-

so aumentaria significativamente o custo desses ativos,

mas estes podem usar funcionalidades dos routers para

routers industriais são cada

vez mais utilizados em ambientes industriais, pois são ca-

pazes de interligar redes e dispositivos, fornecendo tam-

bém soluções de segurança cibernética e acesso seguro à

cloud de tecnologias VPN.

APLICATIVOS NA CLOUD PARA MANUTENÇÃO: ACESSO REMOTO SEGUROUma vez que temos acesso à cloud para todos os ativos inte-

ligentes, podemos começar a desenvolver aplicativos úteis

para tarefas de manutenção. Aqui há muitas possibilidades

diferentes de fabricantes ou desenvolvidas individualmen-

te, porque graças ao referido acima, podemos obter dados

As ferramentas de gestão de acesso remoto para tare-

fas de manutenção são baseadas num serviço da web (SaaS),

onde os clientes podem criar uma conta de utilizador gra-

tuitamente. Esta conta permite o acesso a uma interface

web para a gestão de instalações remotas. Aí pode criar di-

ferentes utilizadores com diferentes níveis de permissão de

acesso e informações sobre as diferentes instalações remo-

tas. Cada instalação adicionada ao sistema consistirá num

router de acesso e em todos os dispositivos que fazem parte

entre outros). É possível gerar uma árvore topológica com

informações detalhadas de cada um dos dispositivos, incluir

documentação (arquivos) na instalação e manter um registo

com as diferentes ações executadas em cada intervenção.

Tudo isso é armazenado num banco de dados na cloud e,

ao aceder de qualquer dispositivo, o utilizador tem acesso

imediato sem necessidade de software adicional. O siste-

ma também permite a conexão remota a essas instalações

através de canais VPN seguros e protegidos para os mais

altos padrões.

Com esta solução podemos minimizar o tempo de ma-

nutenção corretiva, pois podemos aceder remotamente

dispendiosa e lenta para a linha de produção. Se combinar-

mos este sistema de acesso remoto com o uso de recursos

inteligentes, poderemos aceder a informações detalhadas

de todos os dispositivos de campo, minimizando ainda

A MANUTENÇÃO PREDITIVAAté agora, falamos sobre avanços que nos permitem tra-

balhar em manutenção corretiva, mas graças a essas novas

tecnologias, agora é possível realizar outros tipos de manu-

tenção muito mais complexos, como é o caso da preditiva.

Uma manutenção preditiva é aquela que é capaz de an-

tecipar os problemas antes de acontecer, ou seja, informa

que num futuro próximo haverá uma falha que com certeza

irá parar a linha de produção.

Até recentemente, os avanços nesta área foram centra-

dos na incorporação de novos sensores para realizar um sis-

tema paralelo que detetou possíveis anomalias (como por

análise de vibração). O conceito de Machine learning, que

consiste em aprender o funcionamento de uma máquina ou

linha de produção, permite detetar anomalias por meio de

diferenças entre o modo de operação padrão e o que está

a ser produzido.

Através de um estudo individualizado de cada máquina

ou aplicação é possível determinar quais os dados dos já

existentes e usados no processo (sensores, atuadores) que

-

ração. Analisam-se quais os sinais que mostram correlações

entre si, quais são as suas operações normais e o que acon-

tece quando ocorrem erros ou falhas. Esta análise estatísti-

ca gera um modelo de operação da máquina e pode detetar

essas anomalias. Ao detetar estes durante a operação, é

iniciada para não atuar corretamente. Assim, é possível agir

preventivamente nessa parte da máquina o mais rápido

possível antes da falha ocorrer.

CONCLUSÕESGraças às novas tecnologias que estão a surgir nesta

Quarta Revolução Industrial (recursos inteligentes, inter-

conetividade de rede, comunicações, soluções em cloud,

software avançado), podem ser obtidas vantagens muito

importantes para melhorar os processos de manutenção.

Neste artigo, mostramos como esses avanços podem re-

duzir o tempo gasto no diagnóstico e desempenho na ma-

nutenção corretiva e como a manutenção preditiva nos

permite aumentar a disponibilidade de máquinas e linhas

de produção. M

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70

nota

técn

ica

135M Projecto e fabrico assistido

por computador: evolução,

1.a Parte

INTRODUÇÃOEste artigo tem como objectivo fazer um pequeno resu-

mo histórico da evolução das ferramentas informáticas

associadas ao Desenho e Projecto Mecânico Assistido por

Computador, vulgarmente designadas por ferramentas

de CAD (Computer Aided Design) e de CAE (Computer Aided

Engineering), e sobretudo despertar-nos para uma realida-

de complexa, no que diz respeito aos requisitos técnicos e

possuir para desempenhar as suas tarefas de forma cabal e

produtiva.

Se recuarmos duas décadas, início dos anos 90, o nosso

-

nais na área do Desenho e do Projecto Mecânico, talvez do

-

termédio e desempenhavam funções técnicas associadas à

de então era repartido, de forma igualitária, entre o enge-

nho e capacidade inovadora do projetista e as capacidades

manuais dos diferentes operadores de máquinas, serralhei-

No início estas ferramentas de CAD eram um pouco in-

do que já era exigido em estirador. As primeiras ferramen-

tas de CAD permitiam sobretudo fazer mais depressa e

ha-

bilidade” para o desenho manual para garantir um desenho

operadores passava exclusivamente por uma adaptação às

de trabalho. No entanto, nos últimos anos assistiu-se a uma

forte evolução na área do Desenho e Projecto Mecânico, es-

pecialmente após o aparecimento das ferramentas de CAD/

CAE vocacionadas para a modelação e projeto 3D.

Esta forte evolução tem sido suportada pela extraor-

dinária capacidade de adaptação da nossa indústria. Con-

tudo, esta nossa reconhecida capacidade de adaptação

-

mente rápida e prevejo que muito menos o será no futu-

ro. As novas ferramentas de CAD/CAE alargaram, e de que

maneira, as áreas de intervenção de um desenhador ou de

um projectista mecânico. Atualmente para se tirar o devido

partido destas ferramentas de CAD/CAE é necessário domi-

nar outras vertentes, para além da simples interação mecâ-

nica e funcionalidade dos componentes. É premente que as

instituições de ensino façam uma aposta séria nestas novas

ferramentas de CAD/CAE para que a nossa indústria pos-

sa vir, o mais rapidamente possível, a ser servida dispor de

partido destas ferramentas e tecnologias.

OS SOFTWARES DE MODELAÇÃO 3DOs softwares de modelação 3D estão organizados basica-

), Montagens

(Assembly Drawing).

Em ambiente

modelos 3D, começa-se por esboçar uma geometria 2D re-

presentativa da forma do modelo que pretendemos obter.

softwares dispõem de

um grupo alargado de ferramentas que permitem modelar

qualquer corpo sólido a partir de geometrias 2D ou atuando

directamente sobre o modelo. Esse conjunto de ferramen-

tas, designadas por Features, permite através de opera-

ções booleanas comuns, adição, subtracção e intersecção

construir qualquer modelo 3D pretendido. Apesar de es-

tar sempre presente na nossa mente executar qualquer

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72

nota

técn

ica

nossos materiais pedagógicos, mas é também da máxima

importância que os nossos alunos saiam cada vez melhor

trabalho. Não basta considerarmos que estamos no bom ca-

minho, é urgente interpretar as necessidades do mercado

e adaptar o nosso ensino a esta realidade. Genericamente

-

-

de advém uma baixa produtividade. É imperativo resolver-

mos este crónico problema. Devemos questionar-nos se o

que estamos a ensinar é o mais adequado, se os métodos

e as técnicas que estamos a utilizar serão as mais corretas,

-

dades da indústria e do sector. Será que não será tempo de

olharmos e percebermos que o mundo mudou e que é ne-

cessário também procedermos a alterações de métodos e

conteúdos? Provavelmente o que muito hoje é ministrado

(não discuto a sua importância convencional) não se adequa

deverão ter um forte sentido de investigação e de prepara-

ção das suas aulas. O tempo de preparação tem que suplan-

tar várias vezes as horas efetivas de ensino, por muito que

isso exija em termos de preparação e de esforço.

MERCADO DE TRABALHOA necessidade que o homem tem de visualizar da forma

mais consentânea com a realidade algo que vai ser fabrica-

do, ou construído leva a que todos os métodos de represen-

dado que se tudo o que vemos é em 3D então não vemos

outra forma de desenhar. Nos primórdios, estes softwares

foram vendidos na perspectiva de produzirem desenhos

técnicos, de forma mais rápida e assim reduzir postos de

trabalho. Esta ideia foi vendida juntamente com os softwa-

res, e claro, bem aceite. No entanto a realidade demonstrou

ser completamente diferente, não tenho conhecimento de

uma única empresa em que os postos de trabalho ligados

ao desenho tenham sido reduzidos, por aquisição destas

novas ferramentas de CAD; pelo contrário aumentaram.

Com estas ferramentas podemos ter acesso a muito mais

informação, que se pode tornar decisiva para outros sec-

tores funcionais de uma empresa, como sejam o caso das

áreas de orçamentação, planeamento e gestão da produ-

por parte de quem trabalha nesta área.

CONCLUSÕES-

petentes para esta área vital da indústria? Conhecendo

satisfeito com o nosso rendimento, procurar sempre mais

e melhor, não balizarmos a nossa produtividade em função

daquilo que nós achamos que vale o nosso vencimento,

-

co, com um valor inestimável, a liberdade de escolher o seu

caminho, o direito de escolher e de optar. O aumento das

atenção aos detalhes, ser mais rigoroso na sua acção, não

azar ocorre normalmente quando não dominamos todos os

uma característica importante para a promoção de uma me-

lhoria contínua, correr riscos, não ter um medo excessivo de

perder e sobretudo ter capacidade de automotivação, não

esperar dos outros a responsabilidade da nossa motivação.

-

ma plena, as responsabilidades inerentes à nossa função e

no nosso espaço de trabalho e logo aí se encontra talvez

uma das fortes razões da nossa baixa produtividade. Qual-

quer trabalho que tenhamos que executar se contarmos

somente com o nosso esforço, com o nosso conhecimento

humanos, não temos uma capacidade sobrenatural, nem

um conhecimento olímpico, por isso o nosso trabalho, por

muito que nos esforcemos, será sempre um trabalho de um

mero ser humano, ou seja reduzido. O que pode ser atual-

mente trabalhar muito e produzir ainda mais? É dispor de

um conjunto de pessoas, que podem não estar ligadas a nós

pela mesma entidade empregadora, mas que nos podem

auxiliar pontualmente em picos de trabalho que nos acon-

tecem. Produzir muito hoje é, pontualmente, socorrer-nos

-

te muito competentes, que me podem ajudar a desenvolver

uma determinada tarefa. E como podemos fazer com que

isso aconteça?

Primeiro passa por uma mudança de atitude da nossa

parte, tornarmo-nos mais abertos, dispostos ajudar os ou-

tros, partilhar tudo aquilo que sabemos, não esconder o

nosso conhecimento. Isso permite-nos criar uma rede de

pessoas gratas que terão todo o gosto em nos ajudar numa

próxima oportunidade. Se pelo contrário optarmos por nos

fecharmos, usar subterfúgios para não partilhar, dizer só

e perdemos a força de trabalho de um conjunto de pessoas

e isso chama-se ingenuidade.

Por vezes queixamo-nos da falta de motivação e que

essa falha se deve a alguém. Nada tão errado, a motivação

tem que ser algo intrínseco, muito nosso mesmo, é algo de-

masiado importante nas nossas vidas para a entregarmos

na mão ou na responsabilidade de alguém. As pessoas mo-

tivadas estão sempre sedentas por novos conhecimentos e

acreditam que qualquer frustração proveniente do traba-

lho será recompensada pelas novas aprendizagens. Arriscar

deve fazer parte do nosso ADN, procurar situações de des-

conforto, daquelas que nos fazem estar de novo em alerta.

Sabemos que todos nós tendemos a não fugir da nossa zo-

na de conforto, mas isso normalmente não nos traz nada de

novo, tudo se torna demasiado previsível e aí deixamos de

evoluir, deixamos de crescer e estagnamos. Tem momentos

na vida que mudar é preciso, fazer novas travessias e, se não

de nós mesmos. M

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nota

técn

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135M

2.a Parte

-

-

do crude e é uma mistura de hidrocarbonetos que pode ser

“parafínica”, “nafténica” ou “aromática”, consoante o tipo de

moléculas predominantes.

1.2.1.1. Óleos minerais parafínicos hidrotratados

São essencialmente cadeias carbónicas lineares e / ou rami-

Alcanos”.

A sua produção faz-se através de uma destilação a baixa

pressão, seguida da desaromatização (eliminação dos com-

-

raturas dos evaporadores). Em seguida são sujeitos a uma

hidrogenação para substituir os átomos de Oxigénio, Azoto

e Enxofre por átomos de Hidrogénio para tornar as molécu-

las mais resistentes ao stress térmico que leva normalmente

à oxidação das moléculas caso tenham estes átomos na sua

composição.

Vantagens e inconvenientes: Os óleos parafínicos são

utilizáveis numa maior amplitude térmica em relação aos

-

gorigéneos é bastante satisfatório, estando no entanto li-

mitados na sua capacidade de lidarem com o stress térmico

pelo facto de serem óleos derivados diretamente do petró-

é bastante superior, tendo os óleos parafínicos a viscosidade

« » a frio mais elevada (algum arrastamento para o

-

mitindo economia de energia com a sua utilização.

Aplicações : HCFC, Amoníaco (NH3).

1.2.1.2. Óleos minerais nafténicos

São hidrocarbonetos cíclicos saturados designados quimi-

camente por cicloalcanos (na Figura a vermelho), que po-

é feita com base num tipo de crude dito “nafténico”, rico

precisamente em compostos nafténicos, proveniente maio-

ritariamente da Venezuela.

Vantagens e inconvenientes: Os óleos nafténicos foram uti-

lizados historicamente sobretudo em instalações com amo-

níaco, devido ao seu baixo ponto de congelação e ao seu

ao stress térmico e pela sua elevada viscosidade « »

-

cantes ideais nas modernas instalações de frio, especial-

mente se estivermos a falar de amoníaco.

Aplicações : HCFC, Amoníaco (NH3).

1.2.1.3. Óleos minerais aromáticos

-

ções Carbono-Carbono duplas).

Devido ao seu reconhecido potencial carcinogénico não

são utilizados atualmente.

1.2.2. Óleos sintéticos

São óleos que, tal como o próprio nome indica, são prove-

nientes da síntese química. Existem uma multiplicidade de

moléculas diferentes que servem de base aos óleos sintéti-

cos usados em refrigeração e não só, sendo que nos vamos

-

liolésteres (POE), os alquilbenzenos (AB), os polialquileno-

glicois (PAG), e os Éteres polivinílicos (PVE).

São óleos sintéticos compostos por cadeias carbónicas linea-

res, que ao contrário dos óleos minerais são feitos a partir de

síntese química, partindo da molécula de etileno (C2H

2) para

produzir compostos como o Octeno o Deceno ou o Dodece-

no, moléculas com átomos de Carbono em linha (8, 10 e 12)

e com uma dupla ligação Carbono-Carbono na posição alfa

(posição que corresponde ao 1.º Carbono da cadeia), que de-

pois sofre uma polimerização seguida de uma hidrogenação,

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-

1.5. Casos particulares de passagem de HCFC para HFC ( )A transição para HFC’s como substitutos dos HCFC é um compromisso

aceitável de acordo com as restrições devidas aos atuais requisitos de

baixo potencial de aquecimento global. A transição de HCFC para HFC’s,

que se siga o procedimento de mudança correto, que compreende ge-

com a mudança. A maioria dos são relativos ao R-22 (HCFC).

1.5.1. Mudança de R-22 para HFC:

Os HFC habitualmente usados como substitutos do R-22 são

essencialmente:

R-404A / R-507: para aplicações industriais de baixa temperatura

-

ção (substituição da válvula de expansão);

R-407C para aplicações de ar condicionado até 400 kW. Possibilida-

de expansão);

R-427 para as instalações de expansão direta com baixas e médias

temperaturas, para arrefecimento industrial, refrigeração de água

-

R-422A para sistemas de expansão direta com baixas e médias

R-422D para sistemas de expansão direta para o arrefecimento de

R-417A para sistemas de ar condicionado com expansão direta. Esta

-

lação, mas é necessário estar atento às alterações de temperatura.

1.6.1. Conversão para R-404A / R-407C e R-507

-

para aplicações a baixas temperaturas (congelamento) ou 3-4% para

aplicações em temperaturas mais elevadas (ar condicionado), para se

1.6.2. Conversão para R-417A / 422A-R / R-422D / R-427

mantido, a recomendação preferencial ExxonMobil é a utilização

-

cia no evaporador. Note-se que os refrigerantes R-417A / 422A-R /

tais como o R-600a-Isobutano) melhorando a sua miscibilidade com

1.6.3. Procedimento de mudança (“Switch Over”)

Avaliar a instalação / analisar os parâmetros de funcionamento;

Retirar o óleo e fazer funcionar a instalação com uma nova

carga de POE com o R-22 por um curto período;

Retirar o óleo novamente e recuperar o R-22;

Coloque uma nova carga de POE e reabastecer o sistema com o

HFC escolhido;

Retomar as regulações anteriores;

Avaliar os parâmetros de funcionamento e desempenho da insta-

lação em resultado da mudança feita. Regular o sistema em função

dos novos parâmetros de funcionamento obtidos. M

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técn

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135M Selecção de um óleo

para transformadores

Um óleo para transformadores tem como funções garantir o isolamento eléctrico,

proteger componentes críticos e transferir o calor gerado no núcleo do transformador para os permutadores de calor externos de forma a

manter o equipamento refrigerado.

outras necessidades em relação ao óleo para transforma-

dores como, por exemplo, ser compatível com os materiais

usados no transformador, ter uma muito alta estabilidade à

oxidação o que se traduz num envelhecimento muito lento

do óleo e ser possível obter informações sobre o estado do

óleo e do transformador através das análises de controlo de

condição do óleo e da análise dos gases dissolvidos.

1. TIPOS DE ÓLEOS PARA TRANSFORMADORES

com os materiais que compõem as suas bases.

Vamos falar, neste artigo, de óleos base minerais que

são produzidos a partir de hidrocarbonetos. Outros tipos

de óleos, feitos a partir de ésteres, silicone e componentes

aromáticos sintéticos, serão abordados em outros artigos.

Um óleo para transformador consiste num óleo base

com, em alguns casos, aditivos. Tipicamente os aditivos

usados são antioxidantes (inibidores de oxidação), passiva-

Óleo base

Aditivos

Óleos base minerais Os óleos base minerais são normalmente diferenciados em

nafténicos e parafínicos. Esta diferenciação tem por base a

proporção dos diferentes tipos de moléculas de hidrocar-

bonetos no óleo (Tabela 1).

A maioria dos óleos convencionais contém todo o tipo

de moléculas e, por isso, são misturas.

Tabela 1. Designações de óleos minerais.

Letra Tipo de Óleo

P Parafínico

N Nafténico

A Aromático

Como indicação, os óleos para transformadores podem ser

Tabela 2.

Teor Parafínico

Nafténico Mais parafínico Teor parafínicoinferior a 50%

ParafínicoTeor parafínicosuperior a 56%

Normalmente a composição de um óleo para transforma-

dores é medida através de uma técnica denominada FTIR

– Espectroscopia de Infravermelho por Transformada de

Fourier, conforme descrito na Norma ASTM D2140. O resul-

tado é uma percentagem aproximada das quantidades de

componentes parafínicos e nafténicos no óleo.

através do método FTIR seria

CP = 67%; CN = 32%; CA = 1%.

através do método FTIR seria

CP = 47%; CN = 49%; CA = 4%.

Óleos base minerais são, na sua maioria, produzidos a

processo baseia-se na qualidade e composição das ramas

diferentes níveis de impurezas, como enxofre, oxigénio e

azoto. Estas variações podem afectar a qualidade e consis-

produzidos através destas ramas de petróleo.

Há, porém, novos métodos que permitem o fabrico de

produtos baseados em hidrocarbonetos minerais como a

tecnologia gas-to-liquids (GtL) – de gás a líquido – na qual os

óleos minerais são produzidos a partir de gás natural usan-

do o metano como a molécula base na produção do óleo.

Os óleos para transformadores com base GtL são

classificados como isoparafínicos; as moléculas de hidro-

carbonetos são semelhantes às encontradas nos óleos

melhora as suas propriedades de funcionamento a baixas

temperaturas.

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80

nota

técn

ica

circulação do óleo que pode causar sobreaquecimento nos

Tabela 5

Propriedade ASTM D3487 IEC 60296

Viscosidade @ 100ºC, cSt –

Viscosidade @ 40ºC, cSt

Viscosidade @ 0ºC, cSt –

Viscosidade @ - 30ºC, cSt –

Isolamento eléctrico Para que um transformador funcione, os enrolamentos

si. Este isolamento é conseguido com papel de celulose que

está colocado à volta dos enrolamentos e impregnado com

o óleo para transformadores. A capacidade de isolamento

do óleo para transformadores é afectada pelas suas carac-

terísticas físicas inerentes, teor em água e grau de limpeza

em termos da contaminação por partículas.

parâmetros como:

Rigidez Dieléctrica

Factor de Dissipação Eléctrica

Rigidez Dieléctrica sob Condições de Impulso

Resistividade

Durante o tempo de vida de um transformador, o óleo vai

degradar-se através de processos normais de oxidação, que

podem originar o aumento no teor em água, a formação de

lamas (ou depósitos) e ácidos.

Estes podem reduzir as propriedades de isolamen-

to do óleo e aumentar a velocidade de degradação do

material isolante. Consequentemente, um sistema de

controlo de condição do óleo, aplicado de uma forma sis-

temática e estruturada, é sempre recomendado para óleos

para transformadores.

Período de vida útil

vida útil do óleo e do papel isolante.

A água, o oxigénio e os subprodutos resultantes do enve-

lhecimento do óleo, incluindo ácidos e lamas, podem reduzir

a vida útil do papel, do óleo e, em última análise, do transfor-

mador. Os ácidos podem atacar alguns dos materiais utiliza-

dos na construção do transformador, incluindo componentes

de metal e o papel isolante. As lamas depositam-se nos enro-

É crítico manter a produção de ácidos e lamas o mais

baixo possível para o desempenho do óleo e para a protec-

que oferecem uma alta estabilidade à oxidação.

Compatibilidade com materiais-

tos materiais diferentes, incluindo papel, cartão, vedantes e

protectivos, como a tinta, por isso é importante que o óleo não

reaja nem tenha qualquer acção adversa com estes materiais.

Na maioria dos transformadores é a degradação do papel

isolante que determina quando é que o transformador tem que

água no óleo, faz com que a vida útil do papel caia para metade.

Do mesmo modo, um aumento na temperatura média

de apenas de 8°C tem exactamente o mesmo efeito.

Por isso as propriedades de arrefecimento e de protec-

ção do óleo são fundamentais para alargar o período de vi-

da útil de um transformador.

Saúde, segurança e ambienteDo ponto de vista da segurança, é importante utilizar um

-

mação é a temperatura mínima a que os vapores do óleo

sofrem ignição por acção de uma chama.

-

de produtos tóxicos para o ambiente como os bifenilos

policlorinados (PCB) e os alcanos policlorinados (PCA).

Tensão interfacial e densidadeA tensão interfacial é medida na superfície da interface en-

tre o óleo e água. Os óleos para transformadores devem ter

alguma tensão interfacial o que prova a sua alta qualidade

e que está limpo e livre de contaminantes. Uma alta tensão

interfacial indica que o nível de contaminação é baixo mas

a tensão interfacial diminui com o tempo o que é um bom

indicador da condição do óleo (Tabela 6).

Tabela 6. Tensão Interfacial de óleos para transformadores.

Tensão Interfacial

Valor típico de óleo novo, mN/m

Valor de alterta, mN/m < 25

A diminuição na tensão interfacial pode também indicar

problemas de compatibilidade entre o óleo e algum mate-

rial do transformador ou uma contaminação no enchimento

do transformador.

A densidade do óleo para transformadores é determina-

da pelo tipo de óleo. Normalmente os óleos isoparafínicos

peso total do transformador com a carga de óleo. M

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Mobilidade na ManutençãoDo papel ao tablet

A mobilidade tem-se tornado cada vez mais relevante no contexto da manutenção, não só pela cada vez

maior consciencialização do uso do papel, mas fundamentalmente pelo facto da manutenção ser um trabalho mais de terreno e não tanto de escritório.

Quando falamos da mobilidade na manutenção, é pretendi-

da uma ferramenta de apoio à manutenção que permita ter

de forma rápida e prática:

Acesso ao histórico dos equipamentos;

Pequenos registos – Pressão, temperatura, quilómetros,

entre outros;

Informação em tempo real, leia-se, pedidos à manuten-

ção e indisponibilidades;

Registo de pequenas intervenções;

Toda a alocação de recursos inerente a um trabalho de

manutenção.

Para que esta ferramenta elimine simultaneamente o pa-

pel, é necessário que toda a informação dos trabalhos se

encontre disponível em formato digital (tarefas e recursos)

-

mático que dispense as assinaturas em formato físico.

Neste artigo será analisado o que é esperado por parte

de um CMMS para que este seja a ferramenta que permita a

mobilidade na manutenção e o processo para implementa-

ção dessa ferramenta e as vantagens da mesma, através da

análise de um caso real – Prio Parque Tanques.

A Prio Parque de Tanques S.A., situada no Terminal de

Granéis Líquidos do Porto de Aveiro, é responsável pela lo-

gística de receção, armazenamento, enchimento (no caso

do GPL) e expedição de combustíveis líquidos e GPL. Ocupa

uma área de quatro hectares, tem uma capacidade total de

75 890 m3

gestão integrado (Ambiente, Qualidade e Segurança).

-

ção desempenha um papel crucial na Prio Parque Tanques,

uma vez que permite o funcionamento contínuo da instala-

ção e garante que os equipamentos correspondem às con-

dições de segurança, ambiente e qualidade exigidas. Ciente

deste cenário, a Prio Parque Tanques adquiriu em 2013 um

CMMS, com objetivo de centralizar a informação, diminuir

indisponibilidades dos equipamentos, registar os trabalhos

de manutenção controlando a sua execução e podendo de

futuro retirar indicadores chave da manutenção – *MTBF1,

TIA2, Disponibilidade, MTTR3, entre outros.

1 *MTBF – tempo médio entre avarias

2 TIA – Tempo Indisponibilidade por Avaria

3 MTTR – Tempo médio de Reparação

Sendo a Prio a única gasolineira ibérica com a tripla cer-

atenta a oportunidades de melhoria nos seus processos,

percebeu que os seus trabalhos de manutenção sofriam de

-

-

cionada com a manutenção. A Prio Parque Tanques perce-

beu que o futuro da manutenção estava na mobilidade.

A Prio Parque Tanques decidiu recorrer a tablets em

substituição do papel. Para a utilização de tablets na ma-

nutenção é necessário ter um CMMS ou uma aplicação pe-

riférica do CMMS, simples, user friendly e onde os técnicos

consigam rapidamente consultar os trabalhos a realizar e

informações básicas dos equipamentos. A Prio Parque Tan-

ques optou por uma solução web periférica ao CMMS que

já possuíam.

Uma aplicação web complementar a um software de

Gestão de Manutenção, não precisa nem pode ter o mes-

mo nível de complexidade e funcionalidades da aplicação

principal. É uma aplicação que se destina ao dia a dia do

técnico de manutenção, para este registar trabalhos corre-

tivos, executar trabalhos planeados, consultar informação

relativa aos ativos de manutenção, fazer pequenos registos

(parâmetros de operacionalidade e unidades de funciona-

mento), consultar a disponibilidade de artigos em armazém

e aplicá-los aos trabalhos de manutenção. Pode também,

no caso dos prestadores de serviços, ser um veículo de co-

municação com os seus clientes, uma vez que os clientes po-

dem ter acesso em tempo real aos trabalhos que vão sendo

realizados aprovando os mesmos. Esta ferramenta deve

de acesso de cada interveniente à informação disponível.

Em linhas gerais uma aplicação web para a gestão da manu-

tenção deve conter as seguintes caraterísticas:

Acessível – Tratando-se de uma aplicação web, esta

pode ser acedida de qualquer lugar e dispensa instalação

local;

Simples – Não implicando um processo de implementa-

ção e formação e não deve conter todas as funcionalida-

des de ;

Restritivo –

de cada utilizador;

Paper Free – Todos os envolvidos nos processos de ma-

-

são de informação;

a aplicação deve incluir

estágios do trabalho (emitido, executado, aprovado e

terminado por exemplo) permitindo a cada utilizador, de-

pendendo do acesso que tem, executar essa mudança de

assinaturas. Na Figura 1 pode encontrar-se um exemplo

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Fitas 3M™ VHB™ – elementos

O exterior do Disney Concert Hall tem 6500 painéis de aço inoxidável, cada

um deles de mais de 65 quilogramas.

tradicionais parafusos, o arquiteto Frank

tradicionais, como os parafusos, rebites e

também oferecem uma grande durabilidade ambiental, simplicidade de utilização e design

diferentes aplicações, desde o setor do transporte, metal, construção até eletrónica

e sinalização.

VANTAGENSEm comparação com os parafusos tradicionais, as fitas

VHB oferecem inumeras vantagens. Uma das principais

vantagens é a viscoelasticidade. O material de espuma

acrílica da fita absorve as forças de flexão e de choque ao

repartir as tensões em todo o comprimento da adesão.

-

cia contra a expansão térmica, vibração e outras forças

ambientais. Um estudo encomendado pela 3M, que com-

parava atrelados para cavalos feitos com elementos de

fixação de tipo mecânico e com fita VHB, descobriu que

aqueles com fita tinham até 41% menos de ruído e 30%

menos de vibração.

à maioria dos solventes, humidade, mudanças de tempera-

tura e luz UV. Com base na estrutura molecular altamente

-

fraquecendo a adesão geral.

-

to. As adesões formam-se rapidamente, reduzindo o tem-

flexíveis e oferecem um sistema de fixação capaz de evitar a

penetração da humidade que pode acontecer utilizando pa-

limpas que são difíceis de detetar em distâncias próximas e

distantes, criando uma atraente estética.

APLICAÇÕESUm exemplo da gama VHB é a série 5952 que pode ser

utilizada numa extensa gama de aplicações dentro de

qualquer indústria. Podemos encontrar exemplos em

ser utilizadas no interior dos vagões e para incluir aberturas

no teto das viaturas comerciais. Podemos encontrar

mais exemplos nas indústrias da metalurgia, aplicações

de sinalização, eletrodomésticos, MRO e dispositivos

eletrónicos.

Figura 2.

da adesão (Fonte: 3M).

Figura 1.

resistência superior (Fonte: 3M).

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Os ultrassons, tanto aerotransportados como por via estrutural, tornaram-se um elemento

fundamental no que diz respeito à monitorização da condição dos rolamentos. Considerados há tempos como sendo úteis apenas na deteção

benefícios associados ao uso de ultrassons aplicados à monitorização da condição.

Estima-se que pelo menos 60% das falhas prematuras em

-

-

mentos por ultrassons podem ser usados para prevenir que

-

do que a fonte do ruído ultrassónico é a fricção, quando um

fricção – logo um aumento no ruído ou nível de decibéis.

se visualiza o nível de dB no ecrã do instrumento ultrassó-

nico, é possível notar uma redução gradual do nível de dB à

normal. Se o rolamento estiver já no domínio do excesso de

-

vel de dB, ficando assim informado que o rolamento já tem

massa lubrificante suficiente.

-

dores de ultrassons pela primeira vez. A primeira é: “como

estabeleço as linhas base de dB para analisar os rolamentos? ”.

A segunda é: “

O MÉTODO COMPARATIVO Uma forma de ter uma ideia rápida acerca do que é bom

e do que é mau, é usar uma abordagem comparativa. Com

este método, o inspetor simplesmente compara as leituras

deste método, o inspetor pode também começar a “trei-

nar” o ouvido para o som próprio de equipamento rotati-

vo. Eventualmente, ser-lhe-á óbvio que um rolamento com

interior ou exterior, vai soar muito diferente do que um ro-

lamento que esteja em bom estado.

-

mais medições.

O MÉTODO HISTÓRICOO método histórico é o preferido para estabelecer linhas

base e níveis de alarme em rotas de monitorização da con-

dição dos rolamentos. Através deste método, o inspetor

Melhores práticas para monitorização da condição usando ultrassons

Figura 1. A curva I-P-F mostra-nos como os ultrassons são a primeira tecnologia a detetar uma falha de natureza mecânica, como por exemplo

o desgaste de um rolamento no seu estado inicial, ou a fadiga de um rolamento sob a sua superfície.

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Mitsubishi Solutions na Indústria 4.0

‘A Indústria 4.0 na Robótica', 'Zero

', 'Manutenção

', '

para Otimização de Custos', '

', 'Soluções

F.Fonseca|Mitsubishi '. Os temas es-

tavam lançados para um dia que se

revelaria de uma enorme partilha de

onde se ouviram conceitos e soluções

integradas na Indústria 4.0, com o

objetivo de “

enorme potencialidade da marca, líder

mundial em diferentes segmentos”, con-

forme referiu Solange Silva, Diretora

de marketing da F.Fonseca.

As instalações da F.Fonseca, em

Aveiro, foram ainda palco de um

showroom que exibiu as diferentes tec-

nologias e novidades apresentadas.

cargo de Norberto Pires, professor as-

sociado e Diretor do Departamento de

Engenharia Mecânica da Universidade

Coimbra e da revista “robótica”.

“Nos últimos tempos apareceu esta

ideia da Indústria 4.0 e, desde logo, fabri-

cantes de máquinas tentaram que fosse

”, in-

troduziu Norberto Pires, antes de uma

apresentação de conceitos, de desa-

económica. "As transformações seguem

o dinheiro, portanto há sempre uma

acontecer. Uma coisa que me preocupa

-

ta Indústria tem um impacto social muito

grande”.

O professor fez um breve enqua-

dramento histórico da Indústria 4.0

-

tes de perspetivar o futuro. "A fonte

de energia mais comum era a água cor-

Industrial e, com ela, o conceito de trans-

portar a produção para uma organização

única. Aparece o conceito de fábrica,

muda-se da produção manual para a

Surge depois

o conceito de máquinas-ferramenta e,

-

to da eletrónica. Com os computadores,

começam a aparecer os auxiliares de

produção: sensores eletrónicos, software

e inteligência associada aos sensores.

A globalização chega na década de 90,

tornando estes conceitos um bocadinho

mais genéricos, para que respondessem

às necessidades do mercado global de ho-

que permite que quando os sistemas em-

bebidos, isto é, computadores associados

à produção, têm informação sobre o que

se está a fazer, comuniquem uns com os

outros e troquem informação de produção

sem a necessidade de assistência explícita

de um operador, e portanto nós podemos

dar-lhes alguma autonomia para toma-

O que é então expectável que

aconteça no futuro?

“Espera-se que estes sistemas sejam

capazes de comunicar entre si e sejam ca-

pazes de sugerir a um sistema completo

uma alteração de produção, que permita

que no futuro possa ser retomada”.

“Se forem aos programas europeus

se fala na capacidade de a Europa ga-

! Há mais de 90 anos que a Mitsubishi Electric contribui para este processo com tecnologia de ponta, inovação e produtos de alta

qualidade. Assim, a F.Fonseca, em parceria com a Mitsubishi, organizou a 12 de outubro o Mitsubishi Solutions na Indústria 4.0,

onde foram demonstradas diversas aplicações, das mais simples às mais complexas, explicando como rentabilizar os processos e

otimizar os recursos para uma produtividade máxima na indústria.

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", começou por de-

clarar Bruno Silva, técnico de automação

industrial e formador nos segmentos de

controlo e acionamentos da F.Fonseca,

esclarecendo ainda alguns conceitos.

do 'pára-arranja', a manutenção dos ope-

radores ou administradores. Manutenção

equipamentos, seguindo um plano de

-

tende suprimir falhas, maximizando o

falhas no equipamento deixará tempo su-

”.

A redução dos custos com pe-

ças de stock e com mão-de-obra está

entre as principais vantagens aponta-

das por Bruno Silva para este tipo de

Manutenção.

O orador frisou que os variadores

Mitsubishi estão entre os melhores do

mundo, sustentando-se no exemplo

do variador Série FR-A800, que pode

ir até aos 500 kW e trabalhar como

servomotor.

“Há muitas razões para escolher

Mitsubishi, mas a principal é que quando

-

rem para Mitsubishi”, concluiu.

“ESTAMOS CÁ PARA RECEBER QUALQUER DESAFIO…”Jordi Solaz, atual responsável de

marketing da Mitsubishi Electric, foi

ainda responsável durante 13 anos

pela equipa de suporte técnico da

-

ma que a sua especialidade são os

robots. As suas intervenções incidiram

sobre a ' -

ra Otimização de Custos' e a '

’.

Focado na Indústria 4.0, perspetivou

a monitorização avançada dentro das

empresas. “O que se pretende é con-

processo industrial”. Estudos de caso

apresentados indicam que em qual-

quer processo industrial temos 53%

de tempo de produção com as máqui-

nas a trabalhar. Uma possível melhoria

seria a utilização de máquinas mui-

introduzindo-lhes sistemas robóticos,

automáticos, aumentando a disponibi-

lidade das máquinas.

Uma fábrica de servomotores

em Nagoia, no Japão, foi digitaliza-

energética, de produtividade, de qua-

lidade e de valor energético.

Nuno Dias encerrou a sessão

de palestras que compuseram o

‘Mitsubishi Solutions na Indústria 4.0 ’. O

gestor de produto da F.Fonseca e res-

ponsável pelo segmento de controlo e

acionamentos apresentou a sua equi-

pa, “ ”, traçando

breves traços históricos da empresa.

Fundada em 1978, a F.Fonseca atua

em quatro áreas e negócio: Automação

Industrial; Processo, Instrumentação

e Ambiente; Tecnologias de Edifícios;

seus produtos, a F.Fonseca criou o

O cliente usufrui, assim, de um servi-

ço completo e de grande qualidade

no acompanhamento das reparações,

controlo e na segurança de utilização

do material adquirido.

A parceria com a Mitsubishi soma já

25 anos, sendo a marca um dos princi-

pais fabricantes mundiais de produtos

e soluções baseadas na engenharia

elétrica e eletrónica e atuando em

mais de 120 países. “A F.Fonseca e a

Mitsubishi estão presentes, temos as

pessoas, temos o know-how e estamos

assumiu Nuno Dias.

O evento prosseguiu com um bu-

siness lunch, seguido da apresentação

do showroom pelos especialistas da

F. Fonseca e da Mitsubishi Electric.

O objetivo da viagem à Alemanha

conseguir a representação ex-

clusiva da Mitsubishi Electric em

Portugal. Alcançado o objetivo, a

promoção da marca começou de

imediato em feiras da especialida-

de. Passados 25 anos, a F.Fonseca

acredita, como no primeiro dia, na

qualidade e inovação da alargada

gama de produtos da Mitsubishi

para a indústria. Este evento é

-

nação em demonstrar ao mercado

da Mitsubishi para responder aos

-

mente se colocam. M

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Seminários – tecnologia original designed by Phoenix Contact

“JUNTOS CONSEGUIMOS MOLDAR O FUTURO!”Seminário : tecnologia,

ensaios, testes, produtos e aplica-

ções. Estava assim lançado o mote

para a palestra que se faria ouvir no

arranque do seminário. Michel Batista,

Diretor Geral da Phoenix Contact, co-

meçou por dar as boas-vindas a uma

plateia que se mostrou entusiasta e

atenta às intervenções que se segui-

ram. Não deixou de parte os devidos

agradecimentos, frisando com espe-

“ -

aplicações que até nós desconhecemos,

mas que já nos acompanham há algum

tempo”, introduziu Michel Batista.

“Somos um líder mundial das tecnologias

de comunicação e de automação. Somos

empresa são capitais próprios. O facto de

-

-

-

Contact é sinónimo de uma empresa de

-

foi dando brevemente os traços histó-

ricos do ADN da Phoenix Contact.

A história da empresa tem início en-

tão pelas mãos de Hugo Knümann, seu

fundador, em 1923, em Essen, numa re-

presentação comercial para produtos

elétricos que comercializava bornes

1966 a empresa estabeleceu-se onde

se encontra atualmente, na cidade de

Blomberg, Alemanha. É no início dos

anos 80 que dá os primeiros grandes

passos na sua internacionalização,

abrindo sucursais além-fronteiras.

Em 1987, o sistema de bus de campo

revoluciona a automação: permite

uma abertura de todo o sistema, des-

de o sensor até ao controlador. Corria

já o ano de 2005 quando a empresa

entrou na área do safety – máquinas

seguras, segurança intrínseca – a área

da segurança para as máquinas. Hoje,

conforme referiu Michel Batista, “pos-

suímos uma extensa gama de produtos,

mais de 60 000 artigos, desde um sim-

ples borne ao mais complexo autómato”.

Com cerca de 15 mil colaboradores

a nível mundial, a empresa apresen-

tou em 2016 uma faturação de 1970

milhões de euros, sendo que 25% foi

realizada na Alemanha. Inserida nu-

ma vasta diversidade de mercados

– produção e distribuição de ener-

gia, indústria de processo, indústria

automóvel, energias renováveis, tele-

comunicações, ferrovia, fabricantes

Cerca de 140 participantes de vários ramos, tais como integradores, fabricantes de máquinas, quadristas e projetistas estiveram

presentes nos seminários , organizados pela Phoenix Contact, que decorreram nos passados dias 26 e 28 de setembro e

2 de outubro no Porto, Leiria e Lisboa, respetivamente.

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como shunts e etiquetas. Desde en-

tão, segundo os gestores de produto,

a tecnologia foi aplicada a outras fa-

mílias de produtos, entre as quais as

interface e autómatos. Outro exemplo,

destacado por Francisco Mendes, foi o

lançamento este ano da família de blo-

Assim, os benefícios da Tecnologia

evidenciam-se não apenas nos

bornes, mas em muitos dos produtos

que podem existir num quadro elé-

trico de comando. Trata-se, segundo

Carlos Coutinho, mais do que uma

construção de quadros de comando”.

“LEVAR AO CLIENTE UMA TECNOLOGIA MELHOR É UM ELEMENTO DE DIFERENCIAÇÃO”Desde 2009 que a Tecnologia

está acessível às empresas portugue-

sas, pelo que já existe um historial

-

empresas para testemunhar a sua ex-

Os gestores de produto entrevista-

ram Hélder Lopes da MAJO, Belarmino

e solicitaram que partilhassem a sua ex-

com Tecnologia . Foram discuti-

das as mais-valias ao nível da produção

e como esta tecnologia pode ser um

fator de diferenciação na apresentação

das soluções aos seus clientes. As em-

presas convidadas “

de estarem presentes e de partilhar a sua

-

declarou Francisco Mendes no

início das entrevistas.

Tanto as empresas MAJO como a

EST conheceram a tecnologia

CONTACT, nomeadamente na feira in-

ternacional SPS em Nuremberga e no

showroom móvel “ uma expo-

sição dentro de um veículo que permite

apresentar os produtos e soluções per-

to das instalações de cada cliente. Por

sua vez, a tecnologia entrou na

-

da Phoenix Contact.

Para Hélder Lopes, “a importância

importante” na decisão de mudar para

os produtos . O entrevistado

referiu que “na MAJO temos uma forte

Temos muitos pontos onde a adoção da

sua solução, por exemplo, em tempos de

”.

Para analisar o impacto na tran-

sição de produtos com tecnologias

convencionais para a tecnologia

, a EST realizou um estudo

exaustivo e vários testes. Belarmino

Jorge contou como analisaram, de

forma dinâmica, a nova tecnologia:

“Começamos por fazer um ensaio com os

colaboradores de forma a comparar os

in com a solução anteriormente usada,

concluímos que conseguíamos reduzir

”.

Para além disso, “realizamos também

-

habitualmente instalámos”.

A transição das tecnologias con-

vencionais (mola, parafuso) para a

tecnologia ocorreu de forma

Esta tecnologia

foi facilmente integrada pela nossa

-

”,

explicou Nuno Silva. “

está presente com uma gama muito com-

fase de integração nas nossas soluções”,

O é uma realidade!

CONCLUSÃO

in. Há cada vez mais produtos com

Tecnologia , não apenas da

Phoenix Contact mas de outras empre-

sas do mesmo setor elétrico. Ao inovar

esta tecnologia desde 1978 e face ao

contínuo desenvolvimento desde en-

tão, a Phoenix Contact demonstrou

nestes seminários, segundo os gesto-

res de produto, que detém a melhor

existente atualmente no mercado. M

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PLC 2017: uma viagem pelo mundo da Automação Industrial

À semelhança das edições anteriores,

as empresas Rittal, Phoenix Contact e

M&M Engenharia, em representação

da EPLAN, juntaram-se na organização

do evento anual PLC – Produtividade,

Liderança e Competitividade, elegen-

do a Indústria como denominador

comum e a qualidade de serviço como

fator indispensável.

O Hotel Eurostars Oásis Plaza,

foi palco das várias palestras onde se

apresentaram as mais recentes no-

vidades, com espaço ainda para uma

elaborada exposição de produtos e

aplicações relacionados com o te-

ma da edição: "Automação Industrial

– Soluções do Futuro”.

Um dia onde se pôde respirar um

pouco das evoluções que ocorrem na

Indústria e nas Tecnologias e como

estas poderão ajudar as empresas a

da Indústria 4.0.

Jorge Mota, José Meireles e Michel

-

rio, dando as boas-vindas e os devidos

agradecimentos aos presentes. “Mais

de família”, referiu Jorge Mota, Diretor-

Geral da Rittal, evidenciando os dois

grandes objetivos que, ao longo destes

estas três empresas e fazer networking“.

José Meireles, Diretor da M&M

Engenharia, sublinhou: “Vocês são o

também não estamos aqui a fazer nada”.

Em representação da Phoenix

Contact, Michel Batista deixou um voto

de gratidão aos presentes e à sua equi-

pa de trabalho, que “trabalha dia-a-dia

-

Contact pretende, que é ser a marca de

”.

APLICAÇÕES INDUSTRIAIS 4.0: SOLUÇÕES INTEGRADAS DA PHOENIX CONTACTMichel Batista, Diretor-Geral, fez-nos

voltar atrás no tempo, com um breve

-

çou em Inglaterra, por volta de 1750.

industrial, associada ao vapor. As má-

quinas de produção mecanizaram o

trabalho.

A descoberta e o aproveitamento de

novas fontes de energia revolucionaram

ainda mais a produção industrial, que

-

Industrial. A linha de montagem de car-

ros de Henry Ford tornou-se o símbolo

do período, pois possibilitou a produção

em larga escala de produtos, de uma

forma rápida e económica.

pela incorporação da robótica nas li-

nhas de produção industrial.

aconteceu mais recentemente. O

termo Indústria 4.0 foi usado pela

primeira vez na Hannover Messe, em

2012. Para Michel Batista, é a "conjuga-

ção das linhas de produção associadas à

comunicação à distância; é pôr as máqui-

nas a comunicar entre elas; e é criar uma

rede de comunicação global entre as pes-

soas e as máquinas”.

a 19 de outubro.

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Produção e distribuição de ar comprimido: como reduzir

energia necessário para suprir as fugas representam, em média, cerca de 20% a 40% do consumo

necessário para a produção de ar comprimido.

Os sistemas de produção de ar comprimido (SAC) consti-

tuem uma das principais utilidades da grande maioria das

unidades fabris, existindo com maior ou menor represen-

tação, dependendo do tipo de atividade. De uma forma ge-

ral, pode-se referir que o consumo associado à central de

ar comprimido poderá representar cerca de 2% a 30% do

consumo total de uma instalação (dependendo do tipo de

atividade).

Figura 1.

comprimido.

Para além disso, analisando a estrutura de custos de explo-

ração de uma central de ar comprimido, ao longo do ciclo de

de energia necessário para a produção de ar comprimido,

20% corresponde ao custo com a aquisição e 10% corres-

ponde aos custos com a manutenção.

Aquisição20,0%

Manutenção10,0%

Consumo deEnergia70,0%

Figura 2. Repartição dos custos de exploração de uma central de ar

comprimido.

Deste modo, um olhar atento sobre o SAC é essencial para

evitar custos energéticos desnecessários, quer devido a

consumos de energia excessivos, quer devido a possíveis

gastos resultantes de manutenções que possam levar à pa-

ragem da produção ou substituição dos equipamentos.

Assim, a otimização do funcionamento da central de

ar comprimido é possível, atuando-se de forma contínua e

preventiva. De entre as várias possibilidades de otimização

destacam-se as fugas de ar comprimido, a gestão da cen-

tral, otimização da pressão, dimensionamento das redes de

-

te), temperatura de admissão do ar, recuperação da energia

térmica, entre outros.

Das várias possibilidades enumeradas, a reparação das

fugas de ar comprimido constitui uma das formas mais

-

tral de ar comprimido, na grande maioria dos casos.

Na indústria tem-se verificado que o consumo de

energia necessário para suprir as fugas representam,

em média, cerca de 20% a 40% do consumo necessário

para a produção de ar comprimido. Valores demasiado

elevados, aos quais correspondem desperdícios conside-

ráveis. É certo que é impossível de eliminar as fugas de ar

comprimido, pelo que o valor de 5% pode-se considerar

aceitável.

A título de exemplo, um compressor com um consumo 3, com uma fuga de 4 mm a 7 barg,

3/min, irá exigir ao compressor um consumo

0,1€/kWh, esta fuga representa 5370€ por ano.

Figura 3. Fugas de ar comprimido.

Assim, torna-se urgente a implementação de um plano de

atuação no que diz respeito à eliminação das fugas de ar

comprimido.

Neste sentido, a A.Ramalhão tem vindo a desenvolver

fugas de comprimido. Este método consiste em aproveitar

as paragens da produção das instalações para proceder à

análise das fugas de ar comprimido, no entanto, a inspeção

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Novas rebarbadoras Rat Tail

ideal para o processamento de juntas

de soldadura, particularmente em tra-

balhos industriais de longa duração. O

reduzido esforço do operador diminui

os períodos de descanso necessários

devido a fadiga. Graças ao sistema de

refrigeração melhorado, o motor Me-

tabo Marathon fornece 1900 watts de

especial melhorado de escovas de car-

vão duplica a vida útil da ferramenta.

SEGURANÇA EXTREMA DO UTILIZADOR

-

balhar de forma segura 365 dias por

ano. De acordo com as estatísticas de

acidentes divulgadas pela entidade

Deutsche Ge-setzliche Unfallversiche-

rung, quase 20% dos acidentes com

rebarbadoras angulares resultam da

perda de controlo. Por isso a Metabo

incorpora várias funções preventivas

de segurança nas suas rebarbadoras.

Durante trabalhos longos e exigentes

o sistema autobalancer integrado e o

punho lateral Metabo VibraTech redu-

zem a vibração e asseguram um traba-

lho sem esforço e um manuseamento

seguro. A embraiagem de segurança

Metabo S-automatic isola automati-

camente o motor em caso de bloqueio

do disco durante o corte, protegendo

o utilizador de eventuais retrocessos.

A máquina está equipada com um dis-

positivo de arranque eletrónico suave,

que minimiza o risco de perda de con-

trolo ao ligar a rebarbadora. A Metabo

disponibiliza um punho multiposições

que permite trabalhar com ambas as

As novas rebarbadoras angulares Rat

Tail da Metabo combinam baixo peso,

facilidade de utilização, excelente ní-

vel de segurança para o utilizador e

longa vida útil para processamento de

juntas soldadas sem esforço.

A Metabo expande a sua linha de

rebarbadoras com uma série de po-

tentes máquinas com design Rat Tail.

Em aplicações onde, até hoje, apenas

grandes rebarbadoras (até 6 kg) eram

utilizadas, as novas ferramentas da

Metabo posicionam-se numa classe à

parte, com menos de 3 kg. Com o seu

punho estreito, as rebarbadoras Rat

Tail são particularmente ergonómicas

– ideais para um trabalho equilibrado,

mesmo em tarefas acima do nível da

particularmente os que se dedicam a

trabalhos pesados na área da metalo-

mecânica, na construção de veículos

especiais, na construção naval ou de

viadutos, conseguem trabalhar de

-

doras Rat Tail. Com um peso de ape-

nas 2,9 kg, o modelo WEPBA 19-180

Quick RT é uma das rebarbadoras de

180 mm mais leves do mercado, sendo

Metade do peso, produtividade máxima e segurança extrema: as novas rebarbadoras angulares Rat Tail para trabalhos pesados em

metal, da Metabo.

mais material em menos tempo, além de apresentarem uma maior vida útil.

Com um peso inferior a 3 kg, a WEPBA 19-180

Quick RT é a mais leve e segura rebarbadora

angular de 180 mm no mercado.

Segurança extrema do utilizador também

na categoria de 1700 watt: as vantagens

das novas rebarbadoras para o utilizador

incluem dispositivo eletrónico de segurança

para desligar, interruptor tipo “homem-morto”,

travão do disco e dispositivo auto-balancer

integrado para extrema segurança

e um trabalho sem esforço.

Modelo WEPBA 17-150 Quick RT.

Processamento perfeito de aço inoxidável

na categoria de 1700 watt: a velocidade

ajustável e o elevado binário até 5 NM

da WEV 17-125 Quick Inox RT previnem

o sobreaquecimento e a descoloração do aço.

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na maquinagem graças à ENRIEL

industriais e embaixadora Castrol para Portugal

para melhorar e durar mais do que alternativas convencionais numa ampla gama de ambientes.

Os seus resultados foram demonstrados em vários

reais de produção.

-

penho, sem boro ou biocidas. A grande vantagem de pro-

de inatividade e no número de intervenções.

-

em condições reais de produção). Desta forma, evita a pro-

corte, bem como os micróbios que produzem derivados de

ácido e o consequente diminuição do pH, instabilidade na

emulsão e problemas de desempenho.

PRINCIPAIS VANTAGENS: VIDA ÚTIL PROLONGADA DO SISTEMA, MAIOR CAPACIDADE DE LUBRIFICAÇÃO E COMPATIBILIDADE COM ÁGUA MACIA

-

mizar na adição de aditivos e eliminar riscos inerentes à

corte requer cuidados especiais para manter boas condi-

ções operacionais, tradicionalmente por tratamento com

aditivos de manutenção. Exigem um nível de pH constante

superior a 8,9; um excesso de acidez, devido à degrada-

ção, contaminação ou virus, pode reduzir o desempenho

e corroer componentes e ferramentas, com consequente

perda de produtividade e resultados. A única maneira de

evitar esses contratempos é monitorizar continuamen-

te os níveis de pH, juntamente com a concentração e a

subsequentes.

Esse processo pode ser lento e dispendioso e pode cau-

-

pão químico de dupla ação resistente às mudanças no pH,

alcançando condições de fabricação estáveis e resultados

constantes por muito mais tempo, evitando despesas como

a manutenção. Isso resulta em desempenho de maquina-

convencionais.

Além disso, porque não são baseados em agentes de

libertação de boro ou formaldeído, eles cumprem as no-

-

cou alguns dos agentes libertadores de formaldeído como

formulações contendo mais de 1000 ppm de formaldeído

devem ser rotuladas como cancerígenas.

formação de espuma em condições de água macia. Quando

-

dem ser transbordados, forçando a produção, que em áreas

de água macia é um problema comum.

com água macia, como a Escandinávia, o Japão e o sul pro-

fundo dos EUA. Graças à sua fórmula antiespumante, eles

são especialmente úteis em áreas onde há água com baixo

-

instalações que trabalham com ligas de aço, alumínio baixo

em silício e condições de água macia.

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Equinotec/Bosch Rexroth – linhas de produção otimizadas com VarioFlow plus, TS 2plus, TS 5, postos de trabalho e software MTpro CAD

A Equinotec, como representante da Bosch Rexroth em Portugal, apresenta-se no mercado como o parceiro ideal

no fornecimento de transportadores e postos de trabalho

produção.

Através do sistema VarioFlow plus

-

tre linhas de produção, embalagem e

logística, do sistema transfer TS 2plus

para o transporte otimizado de peças

de trabalho em linhas de montagem

até 240 kg, do sistema TS5 para trans-

porte de peças com cargas elevadas

até 400 kg e de postos de trabalho

ergonómicos com iluminação LED,

possibilidade de regulação em altura

e proteção ESD, a Equinotec reúne

acrescentam valor aos mais diversos

setores da indústria.

Graças à combinação do programa

MTpro CAD com o design inteligente

dos componentes, as linhas de produ-

ção podem ser facilmente personali-

zadas de acordo com as necessidades

do cliente.

VARIOFLOW PLUS

TRANSPORTE EM LINHAS DE PRODUÇÃO, EMBALAGEM E LOGÍSTICA O VarioFlow plus, sistema transpor-

tador de correntes da Bosch Rexroth,

-

-

parado com os convencionais sistemas

de transporte de correntes.

Com a superfície da corrente prati-

camente fechada e grande estabilida-

de, o VarioFlow plus atinge uma velo-

cidade de transporte até 100 m/min e

força de tração até 1250 N.

montagem e reduzida manutenção,

todos os componentes se conjugam

de forma modular possibilitando di-

versas alternativas na busca da solu-

ção ideal para diferentes tarefas de

transporte a realizar.

As sete tipologias de correntes (cor-

rentes planas, de arrastamento e de

atrito, roletes de acomodação, entre

outros) e as larguras de 65, 90, 120,

160, 240 e 320 mm permitem que o

VarioFlow plus se adapte facilmente

ao tamanho e ao tipo de material a ser

transportado.

Dando resposta aos mais variados

setores da indústria, e como reforço

VarioFlow plus apresenta-se disponí-

vel com estrutura em alumínio e tam-

bém em aço inox dando cumprimento

Com o VarioFlow plus a Equinotec

resolve muitos dos pontos críticos

do transporte para os quais nenhum

outro sistema transportador tinha

solução.

DE TRANSFEROTIMIZADO DE PEÇAS EM LINHAS DE PRODUÇÃO ATÉ 240 KGO sistema transfer TS 2plus da Bos-

ch Rexroth, composto por unidades

funcionais padronizadas e livremente

combináveis entre si, constitui uma

permite o transporte otimizado de

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Com este sistema podem ser mo-

vimentadas cargas até 400 kg com

segurança, precisão e controlo num

O TS 5 é um transportador de ro-

-

vel e de elevada disponibilidade que

agora se apresenta na sua melhor

performance. Nesta última geração do

nosso sistema de rolos assiste-se à oti-

mização dos componentes existentes

e lançamento de novos módulos que

potenciam maior aplicabilidade em

diferentes setores da indústria, bem

como implementação de soluções

de transmissão de dados RFID que

permitem conexão a soluções da In-

dústria 4.0 tais como a plataforma de

comunicação ActiveCockpit ou o sis-

tema de posto de trabalho auxiliado

ActiveAssist.

Entre as variadíssimas vantagens

do TS 5 destacam-se as seguintes:

novos módulos e expansões (des-

rotação, unidades frontais e cilin-

dros de paragem compacto) po-

dem ser combinados entre si para

-

cas de cada aplicação;

nova palete em tandem permite

suportar peças particularmente vo-

lumosas e compridas sem transtor-

no na linha de produção;

alterações ao “layout” poderão fa-

cilmente ser implementadas adicio-

nando novos módulos ou retirando

outros. O investimento a longo

prazo está garantido pela disponi-

bilidade mundial da marca Bosch

Rexroth;

acionamento de rolos através de

veios com binário ajustável e en-

grenagens praticamente sem ma-

nutenção ou desgaste asseguram

custo total da instalação e reduzi-

dos tempos de inatividade;

sistema modular que permite uma

instalação rápida e sem surpresas,

bem como um arranque rápido da

produção;

soluções de transmissão de da-

dos RFID que permitem a conexão

a soluções da Indústria 4.0 tais

como a plataforma de comunica-

ção ActiveCockpit ou o sistema

de posto de trabalho auxiliado

ActiveAssist.

paletes porta-peças standard com

diferentes dimensões: 455×455 mm

a 1040×845 mm;

cargas totais até 400 kg ou 50 kg

por rolo;

velocidades de transporte de 2 a 18

m/min;

grande variedade de módulos es-

-

porte transversal, unidades de po-

sicionamento e de acionamento;

adequação a ambientes abrasivos

ou oleosos, ambientes ESD e salas

limpas;

grande aplicabilidade na mon-

tagem de eixos, motores, caixas

de velocidades, packs de baterias

para soluções de electro mobi-

lidade e montagem de grandes

eletrodomésticos.

POSTOS DE TRABALHO E ESTRUTURAS EM PERFIL DE ALUMÍNIO

BOSCH são ergonomicamente adap-

tados e concebidos ao mais pequeno

Perfeitamente ajustáveis às neces-

-

cilmente integráveis em linhas de pro-

dução, os postos de trabalho BOSCH

ideais nos processos de montagem.

A Equinotec fornece diversas soluções

neste âmbito desde postos regulá-

veis em altura a postos com proteção

-

deiras ergonómicas, sistemas ,

carrinhos x-lean ,

material shuttles -

vadores de caixas elétricos e estru-

turas em alumínio adaptadas às mais

diversas necessidades.

SOFTWARE MTPRO CADO MTpro é um software para o planea-

linhas de produção facilmente instala-

do a partir de um DVD.

O MTpro permite gerar modelos

CAD com interfaces diretas a todos os

sistemas CAD comuns, com atualiza-

ções gratuitas, e possui muitos outros

recursos tais como acesso ao catálogo

de produtos, biblioteca CAD e infor-

mações sobre peças de reposição. M

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aDUS60 encoder incremental programável Versátil, de fácil programação e operação intuitiva.

-

cho M12 rotativa com quatro ou

-

xibilidade de instalação.

INDÚSTRIAS Automação industrial;

Logística. M

Com base nos requisitos dos clientes, a Sick

desenvolveu um encoder

sem a necessidade de existirem softwares ou programadores

adicionais. O DUS60 da Sick é um encoder

incremental rotativo, com interruptores DIP

( ) embutidos que permitem a

tensão de saída e sentido de contagem de forma

extremamente fácil e simples.

Os LEDs permitem rapidamente

perceber o estado do encoder, mini-

mizando o tempo necessário para a

instalação e o tempo de resolução de

problemas. Existem versões de veio

ou cabo universal, que permitem uma

Com resoluções até 2400 impulsos, o

DUS60 é ideal para aplicações de auto-

mação industrial e de logística.

CARATERÍSTICAS Versões de veio sólido e veio oco;

Interruptores DIP ( ) em-

da resolução, tensão de saída e sen-

tido de contagem;

Alimentação universal de 4 VDC a

30 VDC;

Ficha rotativa M12 ou cabo

universal.

VANTAGENSencoder

através de interruptores DIP embu-

tidos, sem necessidade de software

ou programadores adicionais;

LEDs que indicam de forma simples

e intuitiva se o encoder está devida-

mente conetado, funcional ou se

precisa ser substituído;

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Gama RENOLIN ZAF B HT

MAIS HORAS DO LUBRIFICANTE EM SERVIÇO-

tro fundamental na redução dos custos de manutenção dos

equipamentos: menos paragens para manutenção, com o

consequente aumento de produtividade.

-

tecnologia sem cinzas dos fluidos da gama RENOLIN ZAF B

HT permite uma maior estabilidade térmica e uma menor

formação de lamas provenientes de reações oxidativas.

Tudo isto garante um maior número de horas de trabalho

do fluido e em ótimas condições.

Quanto menor o valor, melhor o resultado.

3,5 vezes mais de vida útil do

ZAF B HT.

PadrãoIndustrial

3500

1000

3500

3000

1500

2000

2500

1000

500

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GamaRENOLIN ZAF B HT

Ensaio TOST 1000h ASTM D 4310.

ELEVADA ESTABILIDADE TÉRMICA

ZAF B HT permite uma maior estabilidade térmica, o que

implica uma menor formação de lodos provenientes de rea-

ções oxidativas e do desgaste de elementos do circuito de-

vido à perda das propriedades do mesmo, tudo isto resulta

elementos do circuito hidráulico.

Tecnologia Clássica

Semana 1 Semana 2 Semana 3 Semana 4

Última Tecnologia

Semana 1 Semana 2 Semana 3 Semana 4

Figura 1. Teste de estabilidade térmica a 120ºC durante quatro semanas.

Ensaio “Roller Test”.

Tecnologia de última geração para a proteção do circuito hidráulico. Com aditivação antidesgaste,

sem cinzas e isento de zinco.

PRINCIPAIS CARATERÍSTICAS Fluidos formulados com aditivos de última tecnologia;

Ótima proteção contra o atrito, o desgaste da bomba e

dos rolamentos;

Ótima estabilidade à hidrólise;

Ótima compatibilidade com os diferentes materiais vedantes;

-

tabilidade oxidativa e térmica, incluindo em presença de

humidade e de água;

Boa separação do ar, com baixa formação de espuma.

APLICAÇÕES Todo o tipo de sistemas industriais hidráulicos, indepen-

dentemente do tipo de bomba usada (palhetas, engrena-

bronze e nas condições de serviço mais severas;

Componentes hidráulicos, prensas, máquinas-ferramen-

ÓTIMA PROTEÇÃO CONTRA DESGASTE70% das falhas de um circuito hidráulico são devidas ao

desgaste dos seus elementos. A formulação dos aditivos da

gama RENOLIN ZAF B HT permite garantir a proteção das

bombas, válvulas e atuadores, alargando inclusivamente

a vida útil dos equipamentos para além da previsão pelos

fabricantes.

Percentagem de desgaste permitido na bomba hidráulica.

Menor desgaste até 93%, com a gama RENOLIN ZAF B HT.

Quanto menor o valor, melhor o resultado.

PadrãoIndustrial

TecnologiaClássica ZAF

Gama RENOLINZAF B HT

100%100%

36%

10%

80%

60%

40%

20%

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Ensaio VICKERS – DIN 51839.

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Quando as calhas articuladas incluem sensoresReduza a manutenção e os custos com as previsões feitas

pelos smart plastics

envia-o depois para a unidade central

de comunicação designada por icom.

O módulo icom prepara os dados e

envia-os para o sistema de informação

da fábrica. Deste modo, o operador

do sistema, sem detetar a avaria na

máquina, pode incluir a substituição

da peça com desgaste no processo de

manutenção, fazendo-o no momento

certo. O facto de já não existirem tem-

pos de paragens imprevistos aumenta

a disponibilidade dos sistemas.

PRODUTOS PARA MONITORIZAÇÃO DE CONDIÇÃO PARA MAIOR SEGURANÇA DAS INSTALAÇÕESHá alguns anos, a igus introduziu pro-

dutos para manutenção preditiva: o

sistema de deteção de forças de tra-

ção-compressão (PPDS) e a ferramen-

uma eventual rutura num elo de uma

calha. Desde então, esses componen-

-

volvidos e integrados na nova família

isense. Agora, a unidade de monito-

rização do desgaste (EC.W) pode ser

As calhas articuladas e os cabos

no quando é necessária a sua substituição. A série isense da

igus combina sensores com módulos de monitorização,

oferecendo uma manutenção preditiva à produção. As avarias

imprevistas das máquinas e os tempos de inatividade iminentes

são detetados e a manutenção adequada pode ser antecipada

para evitar perdas dispendiosas na produção.

O sistema de rede digital nas máqui-

nas e nos produtos permite a recolha

contínua de dados sobre o estado dos

componentes da máquina e integra-os

noutros sistemas. Com a manutenção

preditiva, os processos de produção

tornam-se mais simples e seguros,

uma vez que a monitorização constan-

te de todas as máquinas e componen-

-

gaste são detetados e previstos antes

de ocorrerem as paragens. Como tal,

as medidas para a manutenção e re-

paração de peças afetadas pode ser

iniciada numa fase bastante prévia.

Isto reduz os dispendiosos tempos de

inatividade exigidos nas manutenções

periódicas. Por isso, a manutenção

preditiva é um importante elemen-

to da Indústria 4.0. Em particular, os

fabricantes da indústria automóvel,

já estão a pedir componentes para a

Produção 4.0. Só faltam mesmo os

produtos.

EVITAR PARAGENS DAS MÁQUINAS: O PRINCÍPIO DO ISENSENa Feira de Hannover a igus apresen-

tou, pela primeira vez, os smart plastics

sob o nome “isense” – componentes

inteligentes para as fábricas do futu-

ro. A série isense inclui diversos sen-

sores e módulos de monitorização

no interior ou sobre os componentes

de plástico das calhas articuladas. As

calhas articuladas e os cabos chain-

máquinas e às instalações. Se estes

componentes subitamente avaria-

rem, os sistemas param. Uma linha de

produção interrompida representa

custos elevadíssimos para uma fábri-

ca. É compreensível que os gestores

das fábricas queiram evitar possíveis

avarias. Evitar estas falhas é possível

através do isense EC.W(ear) para mo-

nitorização do desgaste: através de

um sensor com um chip incorporado

nas travessas de abertura das calhas

articuladas que mede continuamente

o estado da calha deslizante durante o

deslocamento. Se o desgaste chegar a

um determinado ponto avançado em

que a duração de vida da calha esteja

um sinal. Uma unidade próxima com

uma antena recebe os dados via rádio

e transmite-os a um módulo de leitu-

ra. Este processa o sinal recebido e

Figura 1. Graças aos smart plastics da igus, as

avarias imprevistas nas máquinas e os tempos

de inatividade iminentes são atempadamente

detetados para que possa ser efetuada a

manutenção adequada e evitar dispendiosas

perdas de produção (Fonte: igus GmbH).

Figura 2. Os smart plastics da igus: sensores

e módulos de monitorização no interior ou

sobre os componentes de plástico enviam

informação sobre o desgaste. Isto permite

que a manutenção seja planeada e iniciada

antecipadamente (Fonte: igus GmbH).

isense CF.Q

isense EC.W

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estarem todos disponíveis em stock,

a igus ainda oferece uma garantia

de 36 meses. No entanto, dentro da

gama isense, a igus foi mais além com

módulo de monitorização de avarias

para cabos elétricos em movimento

constante: o isense CF.Q. Os sensores

inteligentes dos condutores elétricos

monitorizam de forma contínua os

valores medidos nos cabos e indicam

quando são excedidos os limites com

base nos valores empíricos resultan-

tes de milhões de resultados no labo-

indicam ao utilizador qual a duração

de vida restante antes de ocorrer uma

avaria.

O ISENSE COMO UM MEIO ESTRATÉGICO DE MANUTENÇÃOHá mais de quatro décadas que as

calhas articuladas da igus evoluem.

Cada vez mais resistentes, mais leves

e mais silenciosas, resultado da inves-

tigação e desenvolvimento contínuo

de novos materiais e designs. Este

facto possibilitou a realização de apli-

cações complexas com movimento li-

near, circular, torção e tridimensional.

Agora, as calhas articuladas são inte-

ligentes: com a ajuda de sensores,

efetuam uma monitorização contínua

e informam antecipadamente sobre

qualquer avaria. Milhares de testes

forneceram um grande volume de da-

dos, com base nos quais é calculada a

duração de vida exata das calhas arti-

culadas. Estes dados estão integrados

nas diversas aplicações e ferramentas

online disponíveis no site da igus. No

entanto, a utilização dos sensores e

a análise de dados baseada em TI de-

senvolveu ainda mais as estratégias

de manutenção existentes. Ao me-

dir o estado real da calha articulada

durante o funcionamento, os smart

plastics podem detetar o desgaste ao

longo do tempo, podendo assim pla-

near a manutenção antecipadamen-

te. O objetivo principal não é reagir às

-

neamento. Por isso, os smart plastics

são utilizados como meio estratégico

para poupar custos na produção

através da otimização dos recursos

da manutenção e na logística de

peças sobresselentes ou através de

velocidades de resposta mais rápidas

nos processos de produção. Para

além disso, evitam-se interrupções

dispendiosas na produção com os

tempos de inatividade das máquinas.

OS SENSORES ISENSE EM UTILIZADORES BETAAs primeiras aplicações com os senso-

res isense destinaram-se às fábricas

de produção da indústria automóvel

de diversos fabricantes alemães. No

entanto, podem ser utilizados onde

quer que a manutenção preditiva seja

necessária, por motivos de custos ou

e reduzir o consumo de energia – por

exemplo, em cursos longos de calhas

articuladas, em instalações portuárias

ou em sistemas de gruas e pórticos.

Todos os componentes isense podem

ser instalados numa vasta gama de

produtos. Alguns dos produtos isense

podem mesmo ser colocados nas ins-

talações já existentes.

CENÁRIO DO FUTURO: UM LABORATÓRIO A NÍVEL MUNDIALO icom é o módulo central da série

isense. Agora, a unidade de comuni-

cação liga os dados de todos os mó-

dulos de monitorização isense entre

si e transmite-os para os sistemas de

produção locais. Se o isense estiver

ligado ao centro de dados da igus, cru-

zando a informação transmitida pelo

sistema com os milhões de registos

na base de dados do laboratório da

igus, a duração de vida poderá ser cal-

culada de forma individual para cada

aplicação. Como tal, o operador da

instalação poderá usufruir de serviços

-

cessos de gestão, como por exemplo,

a encomenda automática de peças de

substituição para os sistemas em que

o isense esteja aplicado. Deste modo,

os custos de manutenção e serviço di-

minuem e a qualidade da produção au-

menta. O objetivo é poder prever, de

forma mais precisa, a durabilidade das

calhas articuladas através dos senso-

res em vários componentes. Durante o

processo, a recolha e a análise dos da-

dos na máquina é essencial para uma

fábricas do futuro. Comparavelmente

com um laboratório de testes a nível

mundial, a análise e avaliação de dados

concretos a partir de uma vasta gama

de diversos valores estatísticos os

quais, por um lado, aumentam a pre-

cisão das previsões e, por outro lado,

podem também integrar a pesquisa e

desenvolvimento de novos produtos.

SOLUÇÃO NA APLICAÇÃO OU NA NUVEMOs sinais digitais de I/O são enviados

quando é excedido um valor limite,

e o módulo icom transmite o pedido

de manutenção para uma aplicação

num dispositivo móvel do utilizador

e guarda a informação na nuvem. Adi-

cionalmente, os dados recolhidos em

diferentes aplicações pelo mundo fora

permitirão efetuar análises mais preci-

-

ção concebida para o futuro não teria

em consideração apenas os dados de

uma aplicação local, mas sim de várias

aplicações a nível global. M

Figura 4.

controlar a calha articulada durante o funcionamento. Se um corpo estranho bloquear a calha

um sinal que é registado por um módulo de avaliação e é transmitido ao módulo de comunicação

icom. Se forem excedidas as forças admissíveis, o sistema para o equipamento antes que possa

provocar danos de maior dimensão (Fonte: igus GmbH).

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10 aplicações industriais para RFID

Existem poucas tecnologias em automação industrial

que sejam tão versáteis como RFID. Se conseguirmos

enumerar todos os diferentes tipos de indústrias

atuais, a tecnologia RFID está presente em todas

elas. Compilámos 10 tipos de aplicações distintas para

lhe dar a conhecer quais os benefícios que poderá

esperar através da utilização de soluções RFID.

1. RFID MELHORA OS SISTEMAS KANBANOs mais recentes conceitos de produ-

ção “ ” baseados em sistemas Kan-

necessidades de produção, assim

como são automaticamente reabaste-

cidos todos os componentes necessá-

rios originando pequenas unidades de

etiqueta RFID, as caixas com compo-

-

2. GESTÃO DO CONTROLO DE ACESSOS POR RFIDAs permissões de acessos a fábricas,

laboratórios, entradas de empre-

sas, edifícios públicos e outras áreas

críticas devem ser controlados. A

tecnologia RFID é a solução ideal para

autorizar pessoas a áreas restritas.

3. REFRIGERAÇÃO DE PRODUTOS ALIMENTARES CONTROLADA POR RFID As instalações modernas de arma-

zenamento de produtos alimen-

tares e refrigeração fazem uso de

grandes instalações com armazena-

mento vertical. Tipicamente estas

instalações possuem sistemas auto-

armazenamento e a recolha. Aqui poderemos encontrar etiquetas montadas em

caixas de transporte e de armazenamento de componentes.

4. SISTEMAS RFID COMO CHAVE DE ACESSO AO CONTROLO DE MÁQUINASExistem máquinas de elevada complexidade, custo e ainda outras potencialmen-

te perigosas que devem ser operadas por pessoas devidamente treinadas e com

da pessoa que executou alterações relativas à parametrização na máquina.

5. SISTEMAS RFID EM LINHAS DE MONTAGEM FINAL NA INDÚSTRIA AUTOMÓVEL

a indústria automóvel que é facilmente solucionado através da tecnologia RFID.

Tornam-se acessíveis a outros processos e podem ser integrados na cadeia lo-

gística dados pertinentes provenientes de fornecedores e da linha de produção.

Figura 1.

6. OTIMIZAÇÃO DO PROCESSO DE PICKING DE ENCOMENDAS ATRAVÉS DE RFIDNum armazém, a tecnologia de RFID é uma ótima ajuda na rastreabilidade auto-

mática de cada encomenda no decorrer do processo de picking. Os envios podem

ser otimizados combinando múltiplas encomendas para o mesmo cliente, mes-

mo quando uma nova encomenda é colocada no último instante.

7. A TECNOLOGIA RFID PERMITE A RASTREABILIDADE INTERNA EM FÁBRICAS DE PROCESSAMENTO ALIMENTARA segurança e a rastreabilidade dos alimentos é um assunto de extrema impor-

tância para fornecedores, produtores assim como para os clientes. Em fábri-

cas de processamento de alimentos, os sistemas RFID permitem a recolha e a

processamento, tais como, o peso, o tamanho ou a origem dos mesmos.

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Prolongar o ciclo de vida dos rolamentosSoluções e ferramentas para montagem/desmontagem,

Fornecimento de sugestões úteis

de montagem;

Elaboração de uma lista com os aces-

sórios e ferramentas necessários.

Para além da ajuda online, cada vez mais

através da sua marca FAG, dispõe de um

conjunto de soluções para montagem

e desmontagem mecânica de rolamen-

tos, desde kits completos para diver-

sos diâmetros, FITTING-TOOL-ALU-50, a

gama de extração mecânica de

extratores hidráulicos.

Para a montagem e desmontagem

hidráulica, temos a gama PUMP com

as bombas manuais e de alta pressão.

Para rolamentos de grande diâmetro

apresenta um grupo móvel, TOOL-RAI-

Para a montagem e desmontagem

por aquecimento, a FAG apresenta a

gama de aquecedores HEATER, com

um leque de artigos que respondem

às várias necessidades do operador de

manutenção, desde pequenos diâme-

tros – HEATER 10 – a grandes diâme-

tros – HEATER 1200 – que permitem

INTRODUÇÃOCada rolamento tem uma determinada

vida útil potencial que pode ser prolon-

gada, ou reduzida, consoante o modo

como a manutenção do mesmo, ou do

equipamento em que se insere, é desen-

volvida, nos vários estágios do seu ciclo.

Estando ainda muitas unidades

industriais sob o signo da manuten-

ção reativa, urge implementar novos

e avançados sistemas de manutenção

preventiva, assentes em novas tecno-

logias e no modelo Indústria 4.0.

Estágios importantes, com grande

impacto sobre a vida útil do rolamento,

podem ser reconhecidos durante o seu

alinhamento, monitoramento básico

da condição e desmontagem. Para um

técnico de manutenção que lide diaria-

mente com estes componentes, com-

preender o nível de criticidade de cada

estágio é extremamente importante

para se obter o máximo da sua vida útil.

MONTAGEM E DESMONTAGEMA montagem, como primeiro desses

estágios, interfere com todos os de-

mais. Se o rolamento não é montado

adequadamente com o método e as

ferramentas corretas, a sua vida útil

potencial será reduzida.

Calcula-se que aproximadamente

15% de todas as falhas prematuras

em rolamentos são resultado de má

aplicação ou utilização de técnicas de

-

to, antes do que seria esperado, o rola-

terá de ser substituído.

Do mesmo modo, a desmontagem

é um momento importante. Embora

o rolamento substituído não vá ser

utilizado novamente, é fundamental

que o mesmo seja desmontado de

forma correta, para que a vida útil do

rolamento substituto não seja com-

prometida.

Assim, é de todo recomendável o uso

de métodos e ferramentas de desmon-

tagem corretos, de modo a prevenir

também danos a outros componentes

da máquina, como o eixo e o mancal,

que frequentemente são reutilizados.

Aplicando as práticas de manutenção

corretas e utilizando as ferramentas

certas, para além de prolongarmos

consideravelmente a vida útil do rola-

mento, obtemos ganhos de produtivi-

Uma das ferramentas disponíveis

aos departamentos de manutenção

industrial, e não só, é o programa de

cálculo FAG Mounting Manager. Trata-se

de uma ferramenta online e uma ajuda

confortável na escolha do método de

montagem correto do rolamento, ofe-

recendo as seguintes possibilidades:

Apresentação de diversos mé-

todos de montagem mecânica e

hidráulica;

Cálculo de dados de montagem

necessários para a redução da fol-

ga radial, deslocamento e pressão

inicial;

Figura 1.

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Plataforma EPLAN 2.7 já disponível

como macros mais rapidamente e di-

mensionadas de forma mais correta.

Isto elimina a necessidade posterior

de atribuição de objetos.

A partir desta versão, o sistema

de ajuda do EPLAN já não é insta-

lado num meio de armazenamento

local, mas sim disponibilizado num

servidor EPLAN da Web e pode ser

sempre aberto online através de uma

ligação à Internet. Assim, é possível

manter o sistema de ajuda sempre

de pesquisa, poderá restringir ainda

mais os resultados da pesquisa e en-

contrar precisamente a informação

que pretende. A seleção da língua per-

mite mudar de cada página da ajuda,

para o equivalente em todas as línguas

disponíveis. Com a nova barra de nave-

gação, poderá saber rapidamente em

que ponto do sistema de ajuda se en-

contra no momento.

A troca de dados interdisciplinar é o

foco da nova interface entre a platafor-

ma EPLAN e o Portal TIA da Siemens:

concebido de forma segura para o fu-

turo, no formato AutomationML, cada

vez mais procurado na Indústria 4.0.

É possível entrar mais rapidamen-

te na padronização e reutilização na

-

sinalando nos projetos existentes as

áreas do esquema por linha múltipla

e transferindo-as para a biblioteca

de modelos central. Esta biblioteca

também pode servir de modelo para

entrar no EPLAN Cogineer, a nova so-

lução de engenharia para a criação au-

tomática de esquemas.

O EPLAN com as novas

possibilidades de criação de diagramas

P&I, novas possibilidades de projeção

e interfaces de produção no EPLAN

e, “last but not least”, uma nova

versão do EPLAN Smart Wiring com a

nova tecnologia são o ex-

poente máximo da inovação da nova

Plataforma EPLAN. M

A Indústria 4.0 e a IoT (Internet of Things) oferecem possibilidades fascinantes na construção de máquinas e instalações. No entanto,

o requisito principal é a digitalização consistente de todos os processos e dados de engenharia, desde o fabrico até ao

funcionamento e manutenção. Só assim é que as palavras-chave ganham vida.

É precisamente esta abordagem de

digitalização consistente que a EPLAN

procura há muito tempo e, em particu-

lar a versão 2.7, com as suas inovações.

A plataforma EPLAN 2.7 consegue

oferecer recursos inovadores para

todas as áreas funcionais e etapas do

processo.

Não menos importante é a ergo-

nomia, que facilita o trabalho diário

-

rar, por exemplo, as vistas nos navega-

dores com propriedades individuais,

de forma ainda mais nítida e, assim,

orientar-se mais fácil e rapidamente,

mesmo em projetos grandes.

-

tado por defeito, quando diferenças

entre os dados da função e os dados

do artigo selecionado são detetadas

durante uma seleção de peças, foi

revisto por completo para esta ver-

são. Com a ajuda da conceção clara do

-

tar imediatamente as diferenças que

existem entre os dados na função e na

peça, e que resultado deve ser espe-

rado. É eliminada a morosa navegação

entre as diferentes placas de registo.

Além das placas de registo Árvore,

Lista e Combinação, tem agora à dis-

posição a nova placa de registo Infor-

mação no diálogo da gestão de peças,

peças e na seleção de peças. Nesta

placa de registo, são mostradas infor-

mações como nome e versão da base

de dados das peças atualmente em

utilização, o número das peças incluí-

das, o número de fabricantes/forne-

cedores, modelos de furação, listas de

acessórios, entre outras informações.

As páginas e áreas de colocação

sem nomes de macros podem agora

ser facilmente encontradas por esta-

mesmo sem terem nome. É também

agora possível desenhar caixas de ma-

cro como polígonos. Isso permite que

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mPrincipais fatores considerados por empresas que implementam um CMMSAnálise a partir dos resultados de um conjunto de auditorias

à função manutenção

INTRODUÇÃOA Gestão da Manutenção pode de-

sempenhar um papel de relevo na

competitividade de uma organização

através, nomeadamente, da imple-

mentação de um sistema informático

para a Gestão da Manutenção, conhe-

cido por Computerized Maintenance

Management System (CMMS), facili-

tando a gestão dos ativos e respetivos

trabalhos, bem ainda como gerando

análises e indicadores de desempe-

nho – KPI’s.

O presente artigo surge com o

objetivo de analisar e apresentar os

principais fatores que conduzem em-

presas de variados setores e dimen-

sões distintas à decisão de adotar um

CMMS, constituindo um importante

contributo para um retrato neste

domínio.

Para tal, evidencia-se um padrão

entre os principais fatores decisórios

tópicos passíveis de serem potencia-

dos por via da implementação de um

software de Gestão da Manutenção.

São apresentados os resultados obti-

dos de um universo de 25 auditorias,

realizadas pela Navaltik Management,

consultora na área da Organização e

Gestão da Manutenção.

ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA MANUTENÇÃOResponder a questões fundamentais

como saber o custo da indisponibilida-

de ou o rácio da manutenção não pla-

neada deve ser primordial para qual-

quer organização. Tirando partido da

informação, caminhar-se-á num sen-

tido que conduzirá as empresas a um

estádio em que a manutenção passará

a ser encarada como uma função es-

tratégica. De facto, esta ideia tem sus-

refere que “70% das organizações acre-

-

mentadas em dados e informação”.

Este princípio deve ser a pedra de

-

tenção de qualquer organização.

Atingido este estágio, está-se

numa posição privilegiada para tomar

decisões operacionais e de gestão sus-

tentadas, não em opiniões destituídas

de fundamentação, mas, tão-só, em

dados e análises.

AUDITORIA À FUNÇÃO MANUTENÇÃOPara a resolução dos problemas da

manutenção de uma qualquer orga-

nização, dever-se-ão diagnosticar as

causas das falhas, delineando-se um

plano de ação para a sua resolução.

Para tanto, é essencial uma auditoria à

-

car os pontos fortes e fracos, por meio

de uma análise isenta e construtiva.

Após o diagnóstico, sugere-se um con-

junto de recomendações destinadas a

melhorar o sistema de Gestão da Ma-

nutenção, através quer da otimização

de procedimentos existentes, quer da

incorporação de novos.

As auditorias que servem de base

a este estudo consistem numa ava-

liação in loco a um conjunto de parâ-

metros, conforme se apresenta na

Figura 1, que se subdividem em cerca

de 100 critérios de avaliação. Reali-

zadas pelo Departamento de Consul-

toria e Implementações, podem ter

lugar quer aquando do início de um

projeto de implementação, quer em

qualquer outro momento subsequen-

te considerado oportuno.

Figura 1. Parâmetros de avaliação da auditoria à função manutenção da Navaltik Management.

ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

APOIO À GESTÃO

RECURSOS HUMANOS

CONTROLO CUSTOS

GESTÃO ARMAZÉM PEDIDOS TRABALHO

GESTÃO TRABALHOS

PLANO TRABALHOS

EQUIPAMENTOS

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Assim, apresentam-se na Figura 2

os cinco principais fatores decisórios

escolhidos.

De seguida, para cada um dos pon-

tos, explanam-se os principais funda-

mentos para a sua seleção.

Para o primeiro ponto, relativo ao

parque de equipamentos, constata-se a

em dispor da informação das caraterísti-

cas técnicas de uma forma centralizada,

bem como um acesso rápido à lista dos

equipamentos do seu parque, poupan-

do desta forma tempo em pesquisas

-

cumentação, histórico de manutenção,

peças aplicadas, entre outros.

A não realização de previsões de

recursos pode ter um peso bastante

-

de. Um CMMS poderá potenciar so-

bremaneira este ponto, permitindo o

planeamento de todas as atividades

ou tarefas de manutenção e o seu

agendamento de acordo com a dispo-

nibilidade do equipamento e dos re-

cursos, aumentando a produtividade

das equipas de manutenção e a dispo-

nibilidade dos equipamentos.

Em razão de estarem presentes na

grande maioria das empresas de uma

forma “artesanal”, os pedidos à manu-

tenção tornam-se num dos aspetos

mais evidentes em termos de fator

decisório na escolha de um CMMS,

sendo, de resto, um dos que mais po-

derá ser potenciado com um software

ao nível da melhoria da produtividade

e da burocracia.

Outras vantagens poderão ser

apontadas, nomeadamente: registar

as solicitações à manutenção (Quem?

-

mentar o seguimento dado e, ainda,

proporcionar a ancoragem para o cál-

culo do tempo médio de atendimento,

aferindo a capacidade de resposta do

departamento face às solicitações.

Como aludido, um dos aspetos

mais importantes passa pela necessi-

dade de as organizações tomarem de-

cisões com base no histórico dos equi-

pamentos. Assegurada que esteja a

alimentação do software de manuten-

ção, é gerado um histórico completo,

o que permitirá ter os dados necessá-

rios para tomar as melhores decisões

ao nível técnico e económico.

-

tenção revestem-se de uma grande

importância, uma vez que possibilitam

-

dade num CMMS permite traduzi-los

em números, já que viabilizam a avalia-

ção da evolução ao longo do tempo e

CONSIDERAÇÕES FINAISAinda que com base em informação

-

tos apresentados assentou, para além

das duas premissas referidas, na opi-

nião dos autores, pelo que os tópicos

escolhidos apresentam um natural

grau de subjetividade, o que não in-

valida, portanto, que outros possam

ser considerados. Assim, sugere-se

a possibilidade de ver esta temática

aprofundada, apresentando pontos

de vista distintos e/ou analisando um

universo diferente do considerado no

presente artigo.

O largo número de implementa-

ções realizadas pela Navaltik Mana-

selecionados serão dos mais decisivos

para a escolha de um CMMS, dado que

parâmetros que os gestores preten-

dem ver otimizados.

-

dos indicadores é dos últimos pontos

a serem potenciados, visto que, para

-

pensável que o sistema funcione de

uma forma “oleada”, o que, por vezes,

não acontece. Adicionalmente, para

produzir bons indicadores, é indis-

pensável que seja feito o registo da

informação referente às atividades de

manutenção, sendo bons exemplos:

tempos de manutenção, custos com

recursos utilizados, indisponibilidade

dos equipamentos, entre outros.

Tal só se consegue com uma utili-

zação ativa da aplicação, pois é impor-

tante entender que o simples facto de

implementar um CMMS não conduzirá

necessariamente a melhores resulta-

dos e à resolução de problemas exis-

tentes no seio da organização. A prin-

cipal função de um software de Gestão

da Manutenção é auxiliar o gestor nas

suas tarefas diárias, sendo necessário,

para isso, uma mudança ao nível da

cultura organizacional e da mentalida-

de no que aos procedimentos da ma-

nutenção diz respeito. Sem isto garan-

tido, pouco ou nada se alterará com a

implementação de um CMMS. No en-

tanto, assegurada essa mudança, está

ultrapassada a primeira barreira, pelo

que o resto acontecerá naturalmente.

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Práticas de análise de dados na manu-

tenção em Portugal. Relatório do estudo

de 2016. Lisboa: Produtos e Serviços de

Estatística.

-

tenção de equipamentos, instalações e

edifícios. Lisboa: Lidel. MFigura 2. Cinco principais fatores decisórios para a adoção de um CMMS por parte de uma organização.

caraterísticas técnicas, com uma agilização da pesquisa dos equipamentos do parque

Possuir um sistema informático para o registo

dos pedidos de manutenção

Tomar decisões com base em histórico dos

equipamentos

Ter indicadores de

proceder ao seu controlo

Realizar previsão de mão de obra, artigos ou serviços nos trabalhos efetuados

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135M Poderoso, pesado e volumoso?

O CMC 430 é a alternativa mais convincente em muitos casos

Quando os relés de proteção biná-

ria foram introduzidos na década de

1980, o equipamento de teste basea-

do em variac usado até então era mui-

to pouco preciso e, muitas vezes, não

era multi-fase. O equipamento teve

então que ser substituído. Os primei-

ros conjuntos de teste controlados

por microprocessador portátil e multi-

-fase para equipamentos secundários

em sistemas de energia elétrica apare-

ceram há cerca de 30 anos. Mais tarde,

no início da década de 1990, os primei-

ros computadores notebook aparece-

ram, executando na época o MS-DOS.

Estes eram o pré-requisito essencial

tanto para comunicação com sistemas

de proteção binária como para con-

trolo de equipamentos de teste para

calcular as variáveis de teste neces-

complicadas e resumir os resultados

sob a forma de um relatório de teste

frequentemente muito extenso.

Os transformadores de entrada

de corrente e de tensão dos relés de

proteção binária, geralmente alimen-

tados por bateria, precisariam de mui-

to menos energia do que a proteção

eletromecânica. Consequentemente,

estes foram equipados com um gran-

de número de disparadores binários e

contactos de alarme, bem como saídas

binárias para funções lógicas.

O primeiro equipamento de tes-

te multi-fase da OMICRON apareceu

exatamente ao mesmo tempo que

essa mudança tecnológica, na for-

-

senvolvimentos. Este dispositivo era

os conjuntos de teste convencionais

da altura, por causa das entradas e

saídas binárias necessárias e, acima

de tudo, poderia ser controlado com

software operado pelo utilizador num

PC sem exigir nenhum conhecimento

de programação. Outra caraterística

é a alta precisão da amplitude, fase,

de calibração, especialmente para me-

dir transdutores e medidores. O CMC

56 foi o primeiro conjunto de teste do

seu tipo a fornecer entradas precisas

de medição de pulso e CC com a mes-

ma precisão. Cinco anos depois, a OMI-

CRON apresentou a versão compacta,

o CMC 156, que até então pesava

menos de 10 kg. O dispositivo estava

disponível até 2012 e continua a ser

No entanto, os desenvolvimen-

muito desde o início dos anos 2000.

Os desenvolvimentos da comunica-

ção baseada na rede, na proteção e

tecnologia de controlo de processo

(IEC 61850), em particular, ultrapassa-

ram esses conjuntos de teste binários

precoces e exigiram a sua substituição

por modelos mais recentes com inter-

faces de rede apropriadas, incluindo

suporte para protocolos e ferramen-

tas de software especiais para proto-

colo e análises de tempo de execução.

Os conjuntos de teste de proteção

modernos também devem suportar

acessórios capazes de rede, como con-

versores GOOSE ou relógios mestres

baseados em PTP.

Os mais recentes conjuntos de

teste e proteção foram equipados

com o Ethernet e outras interfaces

como padrão há muito tempo. Vários

Figura 1. Como os conjuntos de testes baseados

em eram em meados da década de 1980.

Figura 2. O CMC 56 foi o primeiro conjunto

de teste multi-fase da OMICRON e foi lançado

em 1991.

Figura 3. A versão compacta, o CMC 156,

criou a sua marca em 1996, com cerca de 10 kg

de peso.

Figura 4. A nova classe de conjuntos de teste de proteção é representada pelo CMC 430,

introduzido em 2017.

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(6 × 150 V), com todas as saídas com o

mesmo “N”. Isto não só permite que a

sobretensão neutra da conexão delta

-

tagem, mas também os dois sistemas

de voltagem completos. Os dispositi-

vos Synchro-Check, os sincronizadores

e os sistemas integrados de proteção

e controlo (por exemplo, SEL 421) com

seis entradas de voltagem podem en-

de tensão adicionais.

SEIS ENTRADAS ADICIONAIS

DESENVOLVIDASSeis entradas de medição isoladas en-

tre si (CAT II-600 V) com uma faixa de

medida adicional de 10 mV, uma preci-

são de medição aprimorada e maiores

taxas de amostragem (10 e 40 kHz)

são outras caraterísticas do CMC 430.

Os valores de amostragem dos canais

analógicos estão ligados aos dados

dos canais binários (elétricos ou GOO-

-

mente enviados para o computador

de controlo. Os cálculos e a visualiza-

ção do sinal são executados usando o

software EnerLyzer Live. As poderosas

funções de medição híbrida (analógi-

co, binário, GOOSE e SV) tornam des-

necessário outro instrumento, o que

também reduz os custos.

Para aplicações que requerem

mais de seis entradas analógicas/biná-

rias, o ISIO 200 (módulo de entrada/

saída binária com interface IEC 61850)

pode ser conetado ao dispositivo

através de uma conexão Ethernet

-

menta TU ISIO Connect).

Os shunts de medição C-shunt 1 ou

C-shunt 10 ou uma sonda de corrente

(por exemplo, CP 30) são necessários

para registrar correntes.

TENSÃO AUXILIAR DE CC COM ALTA POTÊNCIA DE SAÍDA DE CURTO PRAZOPara objetos de teste com altas cor-

na fonte de CC, a saída de tensão au-

-

ximadamente 120 W por um período

disponível permanentemente é de

qualquer dispositivo de proteção se o

fornecimento da estação não estiver

disponível.

LIVRE ESCOLHA DE CONEXÃOO controlador CMC 430 pode ser

Ethernet, ou através de Wi-Fi, embo-

adaptador Wi-Fi especial Mini-USB.

Este método de controlo oferece

muitas vantagens quando o conjunto

de teste está numa posição exposta

necessária uma conexão direta para

uma ligação Wi-Fi

distância.

MEDIÇÕES COM O INSTRUMENTOO CMC 430 é compatível com os paco-

tes de software conhecidos e legados

da OMICRON. O software Test Univer-

se 3.20 é usado para testes e calibra-

ção baseados em parâmetros. Tarefas

mais complexas, como testar sistemas

de proteção distribuídos, são facili-

tadas consideravelmente por testes

baseados em simulação com RelaySi-

mTest. A aplicação CMControl P per-

manece disponível para testes simples

e semi-automáticos, executados num

notebook Windows ou num tablet An-

droid.

OPÇÃO DE MEDIÇÃO ENERLYZER LIVEA ferramenta de medição EnerLyzer

Live melhora o CMC 430 adicionando

poderosas funções híbridas de medi-

ção, avaliação e gravação. O software

integra os dados de medição das en-

tradas analógicas e binárias e as en-

tradas virtuais (GOOSEs) e até dois

de acordo com IEC 61850-9-2). Os

valores de dados são gravados conti-

nuamente num circular, o que

permite gravações de até cinco mi-

nutos de duração. Os sinais podem

ser analisados mesmo quando a gra-

vação está em andamento e peças

interessantes podem ser salvas como

arquivos transitórios (COMTRADE

IEEE C 37.111-1999). M

Figura 7. O trolley é o meio de transporte ideal

para viagens rápidas; tem a função de mochila,

tornando mais fácil o transporte.

Figura 8. A opção de software EnerLyzer Live aprimora o CMC 430, adicionando poderosas funções

híbridas de medição, avaliação e gravação.

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tSoluções pewag no mercado

A pewag Portugal dedica-se à fabricação e comercialização de soluções na área da elevação e amarração de cargas, com especial

como por exemplo nas cintas de elevação e amarração, nas lingas de corrente, de cabo de aço e de cinta, nos magnéticos, nas

vão enriquecendo o nosso portefólio, especialmente fortes em qualquer solução que implique correntes técnicas onde a relação

qualidade/preço seja importante.

a enorme variedade de produtos e so-

luções bem como o foco na resolução

do problema do cliente. Não somos um

mero fabricante e vendedor de produ-

tos mas apoiamos o cliente no aconse-

lhamento da solução, na resolução do

seu problema e inclusive fazemos ins-

usados. Distingue-nos também o fac-

to de pertencermos ao grupo pewag,

um grupo com mais de 500 anos de

valores e princípios, com 12 fábricas

e seis diferentes segmentos abran-

gendo praticamente soluções para

todos os setores da atividade econó-

mica, na vanguarda da inovação nas

áreas em que opera: desde os gan-

chos automáticos de enorme alcance

que permitem manusear cargas e sem

necessidade do homem para abrirem

e largarem a carga, proporcionando

total segurança ao utilizador em locais

de risco; as correntes de proteção de

pneus nas máquinas que operam nas

minas e pedreiras; na área da eleva-

ção de cargas, temos as correntes em

grau 120 (Winner Pro), com mais 25%

de capacidade que a mais completa

gama de soluções existente a nível

mundial em grau 100 (Winner) e nas

grau 60 (Winner Inox), proporcionan-

do excelentes soluções de elevação

e manuseamento de cargas na indús-

tria química, alimentar e da água com

especial destaque para a nossa gama

especial para as bombas de água; e

também a mais recente inovação da

pewag, a “Hero chain

mundo que se funde por fricção que irá

revolucionar o mundo das correntes

(deixando de haver pontos frágeis e

sensíveis provocados pela soldadura).

Esta conta com grandes vantagens

nas utilizações de maior desgaste e de

alto custo de manutenção, como por

exemplo nas correntes de transporte

nas termoelétricas, cimenteiras, reci-

clagem de resíduos, entre outros, so-

garantindo uma vida útil nunca infe-

rior a 30%, ao mesmo preço, propor-

cionando enorme economia ao nível

dos custos de manutenção sem neces-

sidade de qualquer alteração nos aces-

sórios ou sistema de transporte. M

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Poupe dinheiro, aumente o ROI e a OEE graças à manutenção preditiva

Contudo, os benefícios dos gastos em

manutenção são, compreensivelmen-

-

cialmente quando não existem falhas

e ainda mais quando existe competição

pelo orçamento com outras disciplinas.

Em muitos casos, um sistema in-

formático de Gestão de Manutenção

estratégia e um calendário, eliminan-

do muita da incerteza e da carga de

trabalho ao determinar exatamente o

trabalho que é preciso realizar em má-

quinas e ativos individuais.

Esta abordagem proativa é mui-

tas vezes suportada por produtos es-

pecializados que apresentam dados

sobre a saúde da máquina em tempo

real. Estas soluções vão desde simples

sensores de temperatura e sondas de

vibração a software de monitorização

do estado (CMS) personalizado e com

grande número de funcionalidades e

O desgaste é muitas vezes o princi-

pal problema dos sistemas mecânicos

e pode provocar uma redução das to-

lerâncias, níveis de calor elevados, mo-

vimento não uniforme e ruídos, como

“chiados” e “rangidos”, muito altos, o

que podem ser indícios de um proble-

ma grave. A boa notícia é que com uma

manutenção correta e observação re-

gular, os sistemas mecânicos podem

facilmente igualar ou até mesmo exce-

der a vida útil prevista para a máquina.

O calor gerado pode até funcionar

a seu favor pois pode ser medido com

sensores de temperatura simples e

económicos. Um exemplo é o PN151,

sensor de temperatura por infraver-

melhos NFC da Calex. Ao montar um

sensor deste tipo perto de potenciais

pontos de desgaste, os operadores

podem ser rapidamente alertados

para qualquer problema. Outra possí-

vel abordagem são soluções de visua-

oferecidos pela FLIR, que são concebi-

dos para realçar os pontos quentes.

No equipamento rotativo, o des-

gaste também pode ser acompanha-

do por vibração. Neste caso, sensores

de vibração especializados, como os

fabricados pela SKF, podem medir vá-

rios padrões de vibração e em seguida

diferenciar entre sinais normais e anó-

malos. Podem até alertar para modos

produtos de manutenção preditiva

são parte integrante da gama de solu-

ções RS para os clientes que querem

-

caz para a sua fábrica.

Se continuarmos a avançar na es-

cala tecnológica, também observa-

mos o novo advento de abordagens

com base em software, em que algu-

mas empresas fornecem soluções

analíticas com base em software para

as operações de manutenção – au-

mentando ainda mais as capacidades

de resolução de problemas em tempo

real e de forma profunda numa função

que é vital.

As despesas com manutenção de-

-

bal do equipamento (OEE) e o retorno

do investimento (ROI) e baixar os cus-

tos com reparações, reduzir os danos

e contribuir para aumentar ou manter

a qualidade da produção. E esses be-

nefícios tangíveis devem ser os primei-

para as despesas. M

Para poupar dinheiro é preciso gastar dinheiro, especialmente quando

para ativos de elevado valor. Neste caso, até um investimento relativamente modesto pode eliminar potenciais custos de reparação

ou de perda de produção que podem atingir os milhões.

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da RUMP

No entanto, não é tão simples instalar

tal estrutura numa instalação de ou-

tro fabricante e com espaço vertical

limitado. Apenas a estreita concerta-

ção entre os engenheiros e especia-

possibilitou desenhar e produzir um

separador magnético feito à medida.

Enquanto o dispositivo ainda estava a

ser desenhado e construído em julho,

Espanha antes da pausa de produção

de verão em agosto.

Figura 4.

MONTAGEM E COMISSIONAMENTO Para a instalação do separador magné-

tico, a RUMP enviou novamente Alexis

e Markus para o Norte de Espanha,

depois de uma estreita consulta com

a AML para esclarecer a disponibilida-

de local das ferramentas necessárias.

Em poucos dias instalaram o separa-

dor magnético com os funcionários da

COMEÇO DA RELAÇÃO COMERCIAL E SITUAÇÃO INICIAL

Figura 1.

Para Portugal e Espanha, a RUMP

lançou a campanha de RETROFIT

em janeiro de 2017. Para isso, não só

criou um novo catálogo, mas tam-

bém enviaram o seu Sales Director

Alexis Vázquez, e o especialista em

a Península Ibérica. Aí, os dois visita-

ram várias empresas e examinaram as

instalações de jateamento no terre-

no. No caso da AML, uma fundição no

máquina de jateamento com gancho

apresentava fenómenos de desgaste

acima da média nas turbinas, compo-

nentes do circuito e do revestimento

interior. Isto poderia ser atribuído à

percentagem elevada de areia na gra-

nalha, que foi trazida para a máquina

trabalho e que não foi separada na se-

paração de ar. A areia na granalha tem

o mesmo efeito que o grão na engre-

nagem, devido à sua propriedade ex-

tremamente abrasiva numa máquina

de jateamento: apesar do uso de gra-

nalha redonda utilizada, as palhetas

há decomposição de todos os compo-

nentes que entram em contacto com

a areia. O aumento dos custos resul-

tantes para o processo de jateamen-

to, resultante do aumento das peças

de desgaste e trabalhos de manuten-

ção, era cada vez mais visível.

SOLUÇÃODepois de reportar o caso da AML

ao departamento de construção da

RUMP, os seus engenheiros concorda-

ram que uma nova máquina de jatea-

mento não seria a solução ideal para o

cliente, mas havia necessidade de re-

mover a areia com um separador mag-

nético adaptado ao rendimento de

granalha e à fração de areia na mesma.

Em agosto de 2017, um separador magnético foi colocado em funcionamento numa máquina de jateamento para a remoção de

areia da granalha na empresa espanhola Aceros Moldeados de Lacunza (AML), como parte da campanha de RETROFIT da RUMP.

Figura 3. Desgaste nas palhetas e nas peças da turbina em pouco tempo.

Figura 2.

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Tranquilidade ao comprar rolamentos com a aplicação

questão apenas se aplicava a relógios e a carteiras – agora também é necessário questionar quando se compram

componentes para máquinas, como rolamentos. A aplicação

quando surge alguma suspeita.

A nova aplicação OriginCheck da

as ferramentas que necessitam para

-

cações iniciais aos produtos INA e FAG.

utilizador a suspeitar que um produto

aplicação para tomar medidas adicio-

-

zadas com base nos códigos Data Ma-

PROTEÇÃO REFORÇADA CONTRA FALSIFICAÇÕES

(DMC) de acordo com a norma GS1.

Estes códigos bidimensionais con-

formato encriptado e permitem que

qualquer problema, em todo o mun-

do. Atualmente, 90% dos produtos

possuem um DMC na embalagem, e o

de 2017. Ao digitalizar o código DMC

com a aplicação OriginCheck, o utili-

-

-

do diversas vezes, o utilizador recebe

um aviso baseado num conjunto de-

caso da autenticidade do código não

aplicação pode ser utilizada para criar

e enviar esta documentação para a

INVESTIGAÇÃO ADICIONAL QUANDO SURGE UMA SUSPEITA As fotos do produto, a sua embala-

gem e as suas marcas desempenham

um papel decisivo para ajudar a clari-

-

duto é original ou uma contrafação.

A aplicação OriginCheck proporciona

ao utilizador uma explicação ilustrada

são mais relevantes, apresentando al-

guns exemplos. A documentação fo-

por e-mail diretamente da aplicação

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Primeiras soluções do mercado que medem

dos ativos e operações

Os trabalhadores das fábricas, tra-

dicionalmente, concentraram-se em

industriais que controlavam, o que le-

vou os ativos das fábricas ao seu limite

de inatividade e os riscos de seguran-

ça ao longo do caminho. No entanto,

com tecnologia IIoT (Industrial Internet

of Things) mais robusta e disponível,

incluindo a arquitetura e plataforma

EcoStruxure da Schneider Electric, a

força de trabalho industrial está mais

equipada do que nunca para controlar

-

dade dos seus ativos e operações em

tempo real.

A EcoStruxure é a arquitetura e

plataforma de sistemas aberta, inte-

roperável e habilitada para a IoT da

Schneider Electric. Fornece inovação

a todos os níveis através de: produtos

conetados; controlo de ponta; e apli-

cações, analytics e serviços. A arqui-

tetura EcoStruxure permite o desen-

volvimento escalável e operacional

de sistemas conetados com seguran-

ça cibernética integrada em todas as

camadas.

FORTALECIMENTO DA FORÇA DE TRABALHO PARA IMPULSIONAR A FIABILIDADE RENTÁVEL, COM SEGURANÇAO novo software EcoStruxure Mainte-

nance Advisor da empresa, com o EcoS-

truxure Condition Advisor embutido,

preenche a lacuna entre operações e

manutenção, fornecendo manuten-

ção preditiva e apoio na tomada de

decisão para ativos de toda a fábrica,

incluindo EcoStruxure Foxboro DCS,

EcoStruxure Hybrid DCS, dispositivos

de campo inteligentes, variadores e

outros ativos abrangentes de automa-

ção. Ao fornecer dados antecipados e

acionáveis, informações sobre condi-

ções invulgares de operação e ativos,

as soluções capacitam a força de tra-

balho a tomar decisões operacionais

e de manutenção mais inteligentes,

mais direcionadas e mais proativas,

-

nal e rentabilidade. Com dispositivos

de capacidade móvel e opções de

-

mite que os trabalhadores da fábrica

respondam rapidamente a situações

emergentes a partir de qualquer lugar

na fábrica.

“O ritmo crescente dos negócios

a pressão sobre os fabricantes para ob-

operações

Presidente e Analista Principal da

LNS Research. “A transformação digi-

a LNS Research a estimar que 60% das

ferramentas mais inteligentes, analytics

-

com segurança”.

“As plataformas emergentes de

tecnologia IIoT, como a plataforma e

ferramentas EcoStruxure da Schneider

-

-

go dos processos de produção. O Main-

e outras ofertas da Schneider Electric

representam a próxima geração em

A Schneider Electric, especialista global em gestão de energia e automação, apresentou as suas novas soluções de software

EcoStruxure, trazendo pela primeira vez para o mercado industrial uma rentabilidade mensurável de ativos

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Os benefícios de recondicionar rolamentos

Durante décadas, tem sido prática, em

aplicações comerciais/industriais e de

aeronáutica, que os rolamentos removi-

dos durante as ações de manutenção e

revisão são recondicionados e recoloca-

dos ao serviço. O efeito do recondicio-

namento de componentes e elementos

pode ser avaliado. O recondicionamen-

to de rolamentos oferece muitos bene-

fícios de custo. As economias podem ser

de 50 a 80% dependendo da condição

do rolamento, tamanho, entre outros.

Além disso, o recondicionamento tem

um forte impacto na sustentabilidade:

100 kg de rolamentos recondicionados

irão economizar aproximadamente 350

kg de emissão de CO2. Uma relação algé-

brica pode ser estabelecida para deter-

minar a vida L10 das pistas de rolamento

sujeitas à remoção parcial do volume

fatigado em função da profundidade

z no recondicionamento e restauro.

Dependendo da extensão do recondi-

cionamento, o fator de vida LF para um

rolamento recondicionado pode va-

riar de 0,87 a 0,99 da vida de um novo

rolamento.

Os rolamentos são componentes

essenciais dos ativos de uma fábrica,

e são bastante “castigados”. Normal-

mente, os rolamentos são substituídos

durante a manutenção programada,

vida operacional, ou após paragens não

programadas. Dependendo do tipo de

rolamento, a substituição pode ser dis-

pendiosa e pode envolver longos pra-

zos de entrega. Além disso, desfazer-se

sustentabilidade da empresa – um as-

peto cada vez mais importante para in-

vestidores e clientes. Como aumentar

a vida útil dos rolamentos de forma a

diminuir o tempo de paragem, reduzir

custos e reduzir a sucata? O recondicio-

namento é a chave (Figuras 1 e 2).

A análise custo-benefício mostra

que possíveis economias de custos, de

entre 50 a 80% do custo de um novo

rolamento, podem ser alcançadas ao

recondicionar rolamentos – dependen-

do do tamanho do rolamento, comple-

xidade, condição do rolamento, preço,

entre outros. Além disso, o recondicio-

namento dos rolamentos usados pode

reduzir as emissões de CO2. O recondi-

cionamento de 100 kg de rolamentos

usados leva a uma redução de cerca de

350 kg nas emissões de CO2.

Na indústria aeronáutica, entre

outras, é uma prática comum remover

rolamentos, nas ações de manutenção

ou revisão, para recondicionar. Os ro-

lamentos são posteriormente recolo-

A necessidade de uma norma inter-

nacional (ISO) é vista como garantia de

que existam procedimentos e termos

apenas uma norma nacional austríaca

Para o recondicionamento dos ro-

lamentos usados, foram estabelecidas

cinco classes.

É possível descrever a vida útil do

rolamento para rolamentos recondi-

cionados considerando a geometria

alterada e a tensão de corte (0,

u)

devido à remoção do volume fatigado

e ao efeito de substituir os elementos

rolantes por um novo conjunto.

VIDA E FIABILIDADE DO ROLAMENTOGeralmente, um rolamento não pode

ser usado e nem rolar para sempre, a

menos que as condições de operação

sejam ideais e o limite de carga à fadiga

não seja alcançado; mais cedo ou mais

FADIGA INICIADA NA SUBSUPERFÍCIEA vida de um rolamento é considerada

como o período até o primeiro sinal de

fadiga aparecer. A vida do rolamento é

uma função do número de revoluções

realizadas pelo rolamento e da

o resultado das tensões de corte que

surgem ciclicamente imediatamente

abaixo da superfície de carga do (s)

3 e equação 1).

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Equação 1

N – Número de ciclos de carga

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z0 – Profundidade da tensão de corte ortogonal

e – Expoente de Weibull c, h – Expoentes na equação de tensão de vida

Após algum tempo, essas tensões cau-

se estendem gradualmente para a su-

perfície. À medida que os elementos

-

mentos de material libertam-se. Isto é

conhecido como descascamento.

OUTROS MODOS DE FALHAMuitos outros modos de falha são co-

nhecidos, resultantes do uso em con-

dições ou instalações imperfeitas. A

geral desses modos de falha, embora,

-

ta uma necessidade de revisão desta

norma ISO sobre danos e falhas dos

rolamentos.

Em meados da década de 1950,

Arvid Palmgren, um teórico líder

em rolamentos, sugeriu o conceito

de reparação de rolamentos em vez

de substituição ativa do rolamento,

quando disse: “

-

nas de reparações pela substituição da

”.

Isto é para não dizer que um ro-

lamento não possa ser usado após

danos (figura 4). A presença de dano

-

veis de ruído e vibração. Ao longo de

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21. Alterar ou substituir componentes para

criar uma identidade de montagem diferente

o desempenho ou as propriedades).

DE NÍVEL 2A reconstrução de nível 2 para rola-

mentos envolve as classes de recondi-

cionamento de rolamentos de I a III, e

abrange uma operação adicional.

22. Instalação de um novo anel.

ACESSO GLOBALA SKF possui uma rede global de cen-

tros de serviços de última geração,

dando aos clientes acesso aos recursos

de recondicionamento de rolamentos

de classe mundial da SKF. A SKF é um

dos principais fornecedores mundiais

de rolamentos, e os SKF Remanufactu-

ring Services são apoiados por mais de

-

cia com equipamentos rotativos.

A SKF usa os mesmos materiais,

métodos e máquinas de alta qualida-

de para recondicionar os rolamentos

que são utilizados no fabrico original,

dando aos clientes a segurança que

os seus rolamentos e equipamentos

relacionados (chumaceiras, por exem-

plo) estão sendo tratados com o mes-

mo nível de qualidade, processos de

trabalho e conhecimento, indepen-

dentemente de onde o cliente esteja

localizado no mundo. Os benefícios

potenciais do uso dos SKF Remanufac-

turing Services incluem: Extensão do

ciclo de vida útil dos rolamentos; Redu-

ção dos custos do ciclo de vida; Redu-

ção do impacto ambiental através da

reciclagem de rolamentos; Manuten-

ção da condição dos bens de reposição;

-

-

bilidade de aplicações.

Os benefícios completos da adoção

do programa de recondicionamento

podem ser alcançados quando os clien-

manutenção preditiva da SKF.

Figura 1. Rolamento antes do

recondicionamento.

Figura 2. Rolamento depois do

recondicionamento.

Figura 3. Volume fatigado num anel interior de

um rolamento

Figura 4. Inspeção dos anéis de um rolamento

autocompensador de rolos grande

Figura 5.

de fadiga iniciado na subsuperfície (linhas

vermelhas sólidas) e um anel não utilizado com

tracejadas).

Figura 6. Fator de vida de rolamentos,

representação esquemática.

Figura 7. Fluxograma, classes de

recondicionamento de rolamentos.

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tHVOF vs Crómio Duro – substituição do Crómio DuroHVOF alternativa vantajosa ao Crómio Duro

económica destes processos. Ponde-

rados a performance e os custos dos

revestimentos HVOF em comparação

com o Crómio Duros em sistemas hi-

dráulicos, são apontados ganhos eco-

nómicos da ordem de 40%.

Atualmente estão perfeitamen-

te implementados os revestimentos

HVOF nos trens de aterragem dos

principais fabricantes.

Na TEandM o desenvolvimento

e produção de revestimentos HVOF

baseados em Carbonetos em compo-

nentes e equipamentos industriais,

incluindo os sistemas e hastes de hi-

-

cente a merecer a melhor atenção do

mercado. A terceira linha de produção

de revestimentos entrará em funcio-

no segundo semestre de 2017.

A TEandM também aumentou a

-

ca até 6 m de comprimentos 900 mm

de diâmetro e 10 toneladas de peso.

Em condições excepcionais e sujeita a

-

rá chegar às 20 toneladas.

Com a entrada em setembro de

2017 da diretiva Europeia que res-

tringe processos que libertem Cró-

mio Hexavalente, os revestimentos

HVOF afiguram-se como a melhor

alternativa na substituição do Cró-

mio Duro em muitas das aplicações

industriais. M

A companhia aérea alemã Lufthansa,

pioneira na procura de alternativas

ao Crómio Duro, cedo concluiu que

os revestimentos baseados em car-

bonetos obtidos por processos HVOF

são a solução ideal. Se numa primeira

fase a Lufthansa procurava soluções

tecnicamente vantajosas, o grande

que permitissem reduzir o tempo de

fabricação e sobretudo de reparação

dos hidráulicos dos trens de aterra-

gem. Também rapidamente concluí-

ram da vantagem na durabilidade e

tempo de vida destes revestimentos

e soluções técnicas e na vantagem

Com as limitações impostas pela regulamentação Europeia e Americana a compostos e processos que libertem

Crómio Hexavalente, os revestimentos HVOF revelam-se como soluções e materiais vantajosas na substituição do

Crómio Duro.

Figura 1. HVOF Thermal Spraying.

Figura 2. Exemplos da substituição de Crómio Duro por revestimento HVOF.

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Metodologia de Monitoring & Targeting

A metodologia de M&T (Monitoring & Targeting) é uma ferramenta de gestão da norma ISO 50001, baseada no axioma “Ninguém

.

A técnica foi desenvolvida em Ingla-

terra em 1980 e é possível encontrá-la

em vários sistemas de gestão, sendo

um deles o BOEM-S (plataforma cloud

para gestão industrial, desenvolvi-

da pela TecnoVeritas) que integra o

módulo M&T.

Este módulo fornece aos gestores

a informação necessária para realiza-

rem a gestão com base nos consumos

de energia atuais e esperados, e tam-

bém a informação respeitante a pro-

equipamentos, prevenindo repara-

ções graves e antevendo a necessida-

de de substituição de equipamentos

-

tes e adequados às necessidades da

organização.

OBJETIVOS E BENEFÍCIOSO principal objetivo do programa

BOEM-S e do seu módulo de M&T é

reduzir os custos da energia atra-

vés da procura do maior rendimen-

to energético das instalações e de

um consumo de energia otimizado.

Estes objetivos passam por:

Ajudar os gestores a tomar deci-

sões de gestão sobre a energia que

a organização e as unidades de pro-

dução consomem;

de energia com indicadores de de-

sempenho da instalação (Key

), relacionan-

do a produção com os consumos

de energia, condições ambientais,

matérias-primas, entre outros;

-

mos de energia (semanal, sazonal,

operacional), projetando consumos

e custos futuros;

desperdício de energia;

Desenvolver e aplicar metas de

desempenho;

Gerir e controlar o consumo de

energia;

Implementar alarmes acima ou

abaixo dos quais certas variáveis

ou são inaceitáveis para a

organização.

Outros objetivos são necessariamente

atingidos por estarem associados ao

consumo de energia, como sejam as

emissões de CO2, manutenção e ges-

tão de ativos, sendo possível observar

os seguintes benefícios:

Poupanças no valor da energia, ge-

ralmente entre de 5-15% do mon-

tante original;

Redução da emissão de gases de

efeito de estufa;

Redução do consumo de energia

para a implementação de novos

projetos, tornando a organização

Contabilização mais rigorosa da in-

corporação da energia nos custos

dos produtos;

Orçamentação mais rigorosa, per-

mitindo a projeção das despesas de

energia em caso de alterações de

mercado;

-

cando e diagnosticando o desper-

dício nos subprocessos.

PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA TÉCNICA

-

pios principais, que formam o ciclo

de realimentação resultando no

controlo da utilização da energia,

sendo eles: a monitorização, o es-

tabelecimento de objetivos e os

relatórios.

A monitorização baseia-se na

aquisição regular de dados da insta-

lação (utilização da energia) com o

objetivo de estabelecer uma base de

consumo de base estabelecido. O seu

objetivo primário é manter sob ob-

servação o “padrão de consumos” de

energia analisando variáveis de pro-

-

lecimento do processo de M&T.

Figura 1. Sistema de análise de consumos de

energia instalado numa Central de Trigeração.

O estabelecimento de objetivos

consumo de energia desejáveis pela

gestão, e podem ser chamados de

Benchmark interno.

Os objetivos são baseados no co-

nhecimento prévio adquirido durante

a fase de monitorização bem como do

conhecimento profundo do processo

– Targeting. Estes objetivos deverão

constituir metas a atingir, pelo que de-

-

mita o controlo continuado do consu-

mo da energia, a obtenção das metas,

Os relatórios emitidos automati-

camente (sem intervenção humana)

pelo BOEM-S são utilizados para in-

formar os gestores de energia, per-

mitindo a tomada de decisões e ações

corretivas a serem levadas a cabo para

atingir os objetivos e metas, através

-

jetivos foram atingidos.

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mAcoplamentos Quick-Flex® da Timken

O design básico do acoplamento

Quick-Flex® da Timken consiste em

dois cubos ligados por uma inserção

removível e rodeados por uma co-

bertura. Os dentes integrais do cubo

fornecem o espaço para o elemento

Figura 1. Acoplamento Quick-Flex® com

cobertura para alta velocidade.

O design do acoplamento Quick-Flex®

dispõe também de duas variantes op-

cionais – as versões de espaçador com

extremidade simples e dupla. Estas

opções permitem que grandes vãos

sejam ligados entre extremidades do

eixo horizontais ou verticais.

O acoplamento Quick-Flex® da

Timken funciona e fornece binário ao

mesmo tempo que acomoda desali-

nhamentos angulares, radiais e axiais.

Estes acoplamentos são adequados

para utilização em posições de alta

velocidade entre o motor principal e a

entrada de transmissão e em posições

de baixa velocidade e binário elevado

entre o eixo de saída da transmissão e

a máquina acionada.

As inserções são construídas num

componente elastomérico de molde

único com uma linha de separação

radial. Esta caraterística facilita o po-

sicionamento e a remoção da inserção

sem mover ou desmontar o equipa-

mento – permitindo assim poupar

e tempo e também evitar a perturba-

ção, de outro modo necessária, dos

-

dade de aplicação, as inserções estão

disponíveis com diferentes durezas,

sendo que uma maior dureza equivale

a uma maior capacidade de binário.

Em redor da inserção existe uma

ao cubo. A cobertura está disponí-

vel em aço ou alumínio; em uma só

peça ou dividida em duas. O design e

o tamanho do acoplamento ditam a

velocidade máxima e os níveis de bi-

nário. Por exemplo, o tamanho mais

pequeno é adequado para velocidades

maior consegue transmitir binários até

-

mento Quick-Flex consegue fornecer

o dobro da velocidade nominal. Esta

capacidade de alta velocidade é conse-

guida graças à maquinação integral.

Cada tamanho de acoplamento está

de dureza. Cada grau de dureza, com

o respetivo nível de binário pertinen-

te, fornece ao designer uma escolha de

rigidez. Existe também uma inserção

de alta temperatura para aplicações

Os espaçadores com extremida-

de simples são particularmente úteis

para a instalação em bombas centrífu-

gas. A remoção do espaçador facilita

a remoção do impulsor da bomba e a

manutenção necessária associada. O

design com extremidade dupla permi-

te que o espaçador seja um tubo ou

um eixo e é adequado para grandes

que podemos encontrar no equipa-

mento de fabricação de papel.

O acoplamento Quick-Flex® da Timken fornece uma solução ®

foi criado segundo os princípios da instalação fácil e da manutenção simples – alcançados com poucos componentes e um novo design.

Figura 2. Design de espaçador com extremidade simples.

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Redutores de execução especial STM

A STM spa, grupo industrial Italiano composto pela STM e GSM, é um fabricante de redutores

desde 1976 e exporta para mais de 78 países em todo o mundo. A equipa STM fabrica a mais

ampla gama de caixas redutoras disponíveis no mercado e fornece soluções técnicas de

vanguarda em todos os campos da mecânica leve e mais pesada. A gama completa de

ortogonal, pendulares, planetários e execução especial) fornece uma resposta adequada às mais recentes necessidades de aplicações no

setor da energia eólica.

REDUTOR PARA ELEVADORES

standard ao qual é adicio-

de transmissão.

Como resultado, o redutor vai trabalhar a uma velocida-

de primária para as operações normais e a uma velocida-

de secundário (muito mais lento) para o posicionamento.

Dados Técnicos

Redutor Principal:

Redução: Min 1/26,6 – Max 1/68,1

Binário (Nm): Min 3300 – Max 334000

Redutor Secundário:

Redução: Min 1/464,1 – Max 1/545.4

Esquema

Size

50000

802

804

806

808

810

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816

818

820

822

824

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3300

4800

7200

10400

14100

21000

29000

41500

61400

84200

116000

172000

235000

330000

100000 150000 200000 250000 300000 3500000

Torque (Nm)

standard ao qual foi acrescentado uma redu-

tora secundária diferencial.

-

-

bricantes de maquinarias pesadas dos sistemas de eleva-

ção, com uma relação ideal entre performances e peso.

O redutor planetário diferencial tem uma entrada dupla

que pode ser encontrado entre o motor principal e a caixa

velocidades diferentes para a baixa velocidade de saída.

Enquanto um motor está a funcionar o outro está cons-

tantemente em frenagem.

engrenagens diferencial permite obter diferentes veloci-

dades de saída, e assim variar a relação entre as velocida-

des primárias e secundárias.

Dados TécnicosRedução: Min 1/31,2 – Max 1/568

Binário (Nm): Min 2700 – Max 177000

Medidas entre centro de veios de entrada

e saída input/output (mm): Min 305 – Max 1090

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fornece uma solução completa para aplicações de média tensão

-

mite a adaptação da tensão de rede à

tensão de saída do motor, assim como

a redução da tensão de modo comum

nas bobines do motor. Também reduz

as correntes que circulam através dos

rolamentos do motor para maximi-

zar a sua vida útil. As interfaces entre

dos IGBT’s , a monitorização da tem-

peratura, tensões e correntes são im-

aumentar a imunidade ao ruído e for-

necer isolamento efetivo entre as eta-

-

plástico, fusíveis para semicondutores

e uma função de bypass automática do

inversor, para proporcionar uma maior

disponibilidade do sistema em caso de

falha. A tensão e a corrente de saída,

virtualmente sinusoidais, reduzem a dis-

sipação de energia, as vibrações e as va-

riações bruscas de binário do motor.

-

ponibilidade do sistema, o MVW3000

está equipado com dispositivos de pro-

teção do motor contra sobrecargas,

sobreaquecimento e eventual rotor

do motor bloqueado. As temperaturas

-

mador também são constantemente

monitorizadas. Como sistema inte-

-

lação e o comissionamento. Módulos

-

nutenção e rápida substituição. Com

dimensões de 3900 x 2210 x 1100 mm

(W x H x D), o sistema completo do con-

versor de velocidade também possui

uma reduzida pegada ecológica. Além

disso, este pode ser opcionalmente

equipado com todos os protocolos de

comunicação industrial de uso comum,

e Ethernet. M

apresenta ótima performance ao nível do rendimento, gama de

integrado num armário de distribuição.

A WEG apresenta a nova linha de con-

tensões entre os 2.3 V e os 8 kV e para

2,400 kW. Esta família de equipamentos

é construída com tecnologia multinível

e pontes H em cascata (CHB). A tipolo-

gia multinível é baseada na conexão em

de baixa tensão (690 V), com IGBT’s de

-

forma, é possível alcançar níveis de po-

-

nentes standard de Baixa Tensão.

Como caraterística especial, o

MVW3000 é fornecido como um sis-

tema completo integrado dentro de

um armário de distribuição, incluindo

isoladores de média tensão, fusíveis,

transformador de alimentação multi-

atualmente constituem o primeiro está-

-

“, diz Johan-

nes Schwenger, Chefe de Sistemas de

de baixa voltagem e de Média

Tensão da WEG. O MVW3000 é uma

solução total de alto desempenho que

elimina a necessidade de adicionar ou-

tros equipamentos de média tensão.

-

-se pelos excelentes parâmetros de

além da fácil manutenção, modularida-

de, permite um funcionamento suave

do motor. Tudo isto torna este inversor

-

vel no mercado para motores de Média

Tensão, assim como a melhor opção

para projetos de , graças à ten-

são de saída virtualmente sinusoidal.

oferece um elevado desempenho, o

toda a gama de velocidade do motor,

ou reatâncias. A arquitetura integrada

do dispositivo oferece excelentes valo-

res de distorção harmónica da rede para

corrente e tensão (THD I / V e TDD) de acor-

do com as normas IEEE 519, IEC 61800-3 e

G5 / 4-1. O equipamento cumpre os limites

estabelecidos nestes padrões, mesmo tes-

O rendimento do conversor, in-

cluindo o transformador, excede os

95% em toda a gama de velocidade e

mais de 96% em níveis de carga supe-

riores a 40%. O circuito de carga para

-

vel assegura a magnetização do nú-

cleo do transformador sem picos de

corrente e o carregamento suave dos

condensadores do barramento DC

para o estágio inversor.

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O borne do futuro

Produto. “Antes, este era um problema

por si mesmos; agora, no entanto, re-

aplicações”.

ECONOMIZANDO ESPAÇO E CLAREZAOs bornes de distribuição de potencial

Klippon® Connect são precisamente o

tipo de produto de aplicação que está

a ser utilizada nas prensas de ciclo

curto Wemhöner. Especialmente de-

senvolvidos para espaços pequenos,

estes bornes inovadores permitem

de toda a distribuição de tensão de

controlo. “

numa distribuição de potencial centra-

lizada que inclui a opção de cablagem

”, expli-

ca Alexander Wiersbowsky, técnico de

vendas da Weidmüller. “Estes bornes,

-

tões de cores diferentes, permitem reali-

zar o trabalho de cablagem de maneira

mais rápida e fácil do que qualquer outro

produto”.

PREPARADOS PARA DESAFIOS FUTUROS

vez maiores dimensões continuará no

futuro, como Julian Oldenburg, enge-

-

ma: “

exige a continuação da integração dos

requer requisitos mais exigentes em ter-

mos de componentes de controlo. Os

”.

Os inovadores bornes Klippon®

-

tes iniciais e, como resultado deste pri-

meiro projeto, Wemhöner e Controller

deram sua aprovação para continua-

rem a ser utilizados. M

® Connect permitem que a Weidmüller ofereça soluções que sejam muito atrativas

para o fabricante de quadros Controller e para o fabricante das máquinas Wemhöner.

As grandes prensas de ciclo curto

da Wemhöner Surface Technologies

pesam até várias centenas de tone-

ladas. Trabalhando com pressões até

1000 N/cm², estas prensas processam

materiais à base de madeira, como

piso laminado e móveis dianteiros com

revestimento direto de melamina em

ciclos de apenas um segundo. A We-

e as suas máquinas estão presentes

em todo o mundo.

de prensas de ciclo curto, é necessário

alcançar um desempenho muito alto

também na fabricação de quadros.

Para a operação desses sistemas é ne-

cessário planear e instalar conjuntos

de quadros de grande duração. Para

isso a Wemhöner baseia-se na expe-

campo. A implementação das soluções

complexas de atuação das prensas foi

realizada pelo fabricante de quadros

Controller Steuerungstechnik e pela

Weidmüller.

O fabricante de quadros Controller

sistemas de controlo complexos para

as prensas de ciclo curto Wemhöner.

PRODUTOS PARA APLICAÇÕES COM MAIOR EFICIÊNCIA“Os sistemas dos nossos clientes são cada

-

lo mais complexas. No entanto, essa ten-

mais reduzido. É por isso que os compo-

potência e um design muito compacto”,

diz Michael Franke, engenheiro elétri-

co da Controller, explicando os desa-

A Weidmüller tem vindo a traba-

lhar em estreita colaboração com

a Controller nos últimos oito anos,

quando iniciaram as soluções para

de planeamento até à gestão. Para

isso, os processos e o uso das tabe-

foram analisados e documentados;

os resultados mostraram que havia

potencial para criar valor em todas

as etapas do processo de fabricação

do quadro. “Um dos problemas dos

que trabalhamos arduamente é conse-

guir um ótimo fornecimento de energia

para consumidores nas caixas”, explica

Wolfgang Weltermann, Gestor de

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Deteção de problemas em máquinas de forma rápida e precisaOs dataloggers MSR gravam qualquer tipo de vibrações

– análise detalhada no PC

Hoje em dia todos os tipos de máquinas de produção, má-

quinas de ferramentas e máquinas de transporte utilizam

-

-

cilação ou vibração, que ocorrem em todos os movimentos

-

nitorizar e otimizar toda a tecnologia de acionamento em

relação aos seus parâmetros mecânicos/elétricos. No pro-

cesso produtivo, os dataloggers podem proporcionar um

de custos.

Durante muitos anos tentou-se gravar, armazenar e

analisar os parâmetros caraterísticos de oscilação, choque e

vibração em máquinas, tendo em conta uma perspetiva de

economia de tempo, de modo rentável e fácil de usar. Isto

trains de impul-

parâmetros. Por um lado, pode ser usado para documentar

a qualidade e para apresentar os parâmetros de desempe-

nho, por outro lado, no caso de desvios padrões de vibração

e de oscilação estabelecidos como “bom”, facilita a deteção

precoce de dano emergente.

PROTEGENDO AS “IMPRESSÕES DIGITAIS DE VIBRAÇÃO”Uma “ ” é o valor de

-

plo, se um rolamento de esferas, numa unidade de engre-

nagem está defeituoso, resulta num desvio das amplitudes

registo de falhas mecânicas por meio de padrões de vibra-

ção típico - se realizadas numa fase precoce - contribui para

a prevenção dos tempos de interrupção dispendiosos “no

campo” ou paragens de produção. Em última análise, a gra-

vação de parâmetros de vibração caraterística em todos os

elementos de máquinas em movimento e sistemas de acio-

namento é uma necessidade absoluta hoje em dia.

Os parâmetros de oscilação, vibração ou choque ca-

raterísticos são idealmente gravados sem qualquer carga

o elemento de gravação e armazenamento dos parâmetros

qualquer corrupção dos parâmetros de vibração gravados

(os chamados produtos manufaturados). No entanto, um

software de análise adequado é tão importante, pois deverá

fornecer rápida e claramente os especialistas com os diag-

nósticos de falhas desejadas e, portanto, constitui a base

MINI DATALOGGER COMO UM LABORATÓRIO DE MEDIÇÃO A LONGO PRAZODentro deste contexto, o MSR165 da empresa de tecnologia

MSR Electronics GmbH provou ser um sucesso em muitos

campos de aplicação do setor de automação e construção

de máquinas, bem como nas indústrias de engenharia elétri-

ca, transporte, automobilístico e aeroespacial. Em particu-

lar, o registador de dados MSR165, que é apenas o tamanho

de um polegar, é especializado em aplicações de gravação

de oscilações, choques e vibrações. A sua tecnologia de

sensor de elemento central é um acelerómetro digital de

alta resolução de 3 eixos. Isso, juntamente com o sistema

eletrónico de avaliação conetado, permite que o robusto

datalogger grave 1600 medições de choque e vibração por

Além disso, parâmetros como a temperatura, a humidade, a

pressão e a intensidade da luz também podem ser medidos

e registados.

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Se equipado com um cartão de memória apropriado, a memó-

ria deste pequeno datalogger é capaz de armazenar mais de 1 bilhão

de valores medidos. A avaliação é realizada no PC por meio de um

software

de ser capaz de assegurar a utilização ótima das máquinas de produ-

ção dispendiosas, o MSR165 pode, por exemplo, ser utilizado para mo-

nitorizar as vibrações de servo-eixos ou para medir vibrações na torre

de uma máquina de produção. Essas gravações habilitam o utilizador

para tirar conclusões no que diz respeito a saber se uma ferramenta

estiver com defeito, uma máquina está sobrecarregada, a unidade não

está a funcionar da melhor maneira, um serviço é necessário ou se as

vibrações são transferidas para outros elementos da máquina. O últi-

mo, por exemplo, é altamente relevante para ferramentas industriais,

como o aumento de vida útil através da eliminação de todos os tipos

de vibrações.

Equipado com os seus elementos de tecnologia de sensor, o da-

talogger é capaz de cargas de choque de gravação e vibrações de

(g = aceleração da gravidade 9,81 m/s2) também está disponível. A úl-

tima faixa de trabalho é útil se as tensões estão a ser gravadas, onde

forças muito grandes poderão ocorrer de repente. Naturalmente, os

padrões de vibração “bons” também podem ser gravados e usados

como base de comparação em caso de falha.

O sensor de aceleração de 3 eixos digitais inicia a gravação de da-

-

nido pelo utilizador. 32 conjuntos de dados medidos são registados

o histórico do choque possa ser examinado durante uma g-análise.

Como resultado, o utilizador não só sabe que um choque ocorreu,

-

pacto mecânico prejudicial.

A GRAVAÇÃO DE DADOS DURANTE MESESO registador de dados MSR165, que funciona de forma au-

energia extremamente baixos, devido ao seu acelerómetro digital

de 3 eixos de alta performance (150 microamperes de consumo de

energia, a resolução do valor medido 13-bit). Graças à sua bateria

de polímero de lítio recarregável de 800 mAh, a unidade já pode

monitorizar choques durante um período de até seis meses por pa-

de gravação, a MSR Electronics GmbH oferece duas opções adicio-

nais para fornecimento de energia a longo prazo para o regista-

dor de dados: para um período de gravação mais longo, o MSR165

pode ser equipado com baterias substituíveis (3,6 V, 2 x 7700 mAh,

Li-SOCl2). As baterias são armazenadas numa caixa de alumínio à

prova de água; Outra possibilidade de aumentar o período de gra-

vação do MSR165 por até seis vezes é através do “ ”.

É uma estação de carregamento autónomo com uma capacidade

de 5000 mAh que pode ser utilizada para recarregar a bateria inter-

na do registador de dados durante o funcionamento. O intervalo

de carga da unidade pode ser ajustado individualmente: 24 horas,

sete dias ou 30 dias.

Conclusão: os mini dataloggers MSR podem ser usados proposi-

tadamente em todas as áreas do setor da construção da máquina

para detetar e gravar todos os tipos de padrões de oscilação, vi-

brações ou cargas de choque. A avaliação dos parâmetros grava-

dos facilita a otimização mecânica ou eletromecânica e o rápido

diagnóstico de falhas de baixo custo e subsequente. Em última

análise, significativas vantagens de tempo e custo e não menos

importante, vantagens no que diz respeito à qualidade e confia-

bilidade de todos os tipos de máquinas e unidades, podem ser

alcançadas. M

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Autores: António Manuel Ramos,

Carlos Moura Relvas,

José António Simões,

Luís Miguel Mota

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Número de Páginas:

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Venda online em www.engebook.pt

40,00€ Engenharia + Design: da ideia ao produto

Neste livro, apresentam-se diversos conteúdos referentes ao processo de desen-

volvimento de produto. No seu início, descrevem-se generalidades do processo e

as suas múltiplas ferramentas. Os materiais são descritos numa lógica da sua rele-

vância para o processo de seleção, tendo em consideração as suas caraterísticas

estéticas, estruturais e as suas aplicações mais comuns. No desenho assistido por

tipologias de software

entre sistemas de trabalho virtual diferentes. A modelação por processo inverso

é parte integrante do livro por assumir-se, hoje, como um meio extremamente

importante para o desenvolvimento de determinadas geometrias de produto.

Finalmente, o livro não poderia deixar de conter as temáticas dos desenhos, dos

modelos, dos protótipos, das tecnologias de prototipagem e do fabrico rápido. Índice: O processo de desenvolvimento de produto. Materiais: Caraterísticas e aplicações. Processos

de fabrico. Desenho assistido por computador. Modelação por processo inverso. Modelos e

protótipos. Tecnologias de prototipagem. Fabrico rápido.

Autor: Lucas da Silva; Fernando Alves;

António Torres Marques; Teresa Duarte;

Viriato Antunes; Paulo Nóvoa

ISBN:

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Problemas e Trabalhos Práticos

de Materiais de Construção

Livro de suporte ao livro previamente publicado pela Publindústria ”Materiais de

Construção”. Esta obra é uma ferramenta didática que pretende dar apoio aos

estudantes de pré-graduação no estudo dos materiais de construção. Existem na

literatura muitos livros que abordam o tema teoricamente. No entanto, é impor-

tante, para uma mais fácil aprendizagem do estudante, ter algum suporte práti-

co, quer seja através da resolução de problemas quer seja através da realização

de trabalhos laboratoriais que ilustram os conceitos teóricos. Foi nesse intuito

que se realizou esta obra, de modo a colmatar a falta de material prático na bi-

tema dos materiais mas apenas tratar as matérias mais relevantes para engenhei-

ros mecânicos e outros ramos da engenharia que utilizam os materiais metálicos.Índice:

Relatórios metais. Relatórios cerâmicos. Relatórios polímeros. Relatórios compósitos.

33,00€

Autor: José C. Páscoa

ISBN:

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20,00€ Turbomáquinas – Uma abordagem moderna

Nesta obra apresentam-se as matérias relevantes para um curso avançado de

turbomáquinas, incluindo aspetos importantes para o projeto e a análise do

seu funcionamento. A informação é exposta de forma sistematizada e analiti-

camente rigorosa, sendo profusamente ilustrada, facilitando assim a assimila-

ção dos aspetos mais complexos. Utiliza-se uma abordagem pedagógica atual

que permite tornar o conhecimento mais acessível a estudantes do ensino

atividade diária, nas empresas, para autoformação, atualização e consulta.

O livro compreende sete capítulos. Inclui uma visão histórica, apresenta capítu-

los inteiros dedicados aos ventiladores, bombas, compressores, turbinas a gás

centrífugas e axiais, e ainda às turbinas hidráulicas e análise dimensional. O úl-

timo capítulo trata do projeto computacional avançado de turbomáquinas. Em

cada capítulo são apresentados exemplos de exercícios resolvidos.Índice:

Análise dimensional. Turbomáquinas axiais. Turbomáquinas hidráulicas. Análise e projeto

computacional de turbomáquinas.

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A S U A L I V R A R I A T É C N I C A !

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Autor: Francisco Rey Sacristán

ISBN:

Editora:

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Autor: Sergio Gómez

ISBN:

Editora:

Número de Páginas:

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Autor: José Irueste Lobo

ISBN:

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Número de Páginas:

Data de Edição:

Idioma:

Venda online em www.engebook.pt

36,37€

38,16€

66,00€

Mantenimiento Total de la Producción (TPM)

Na última década, as empresas mais avançadas tentaram desenvolver e aplicar

nas suas organizações diferentes ferramentas de progresso sem uma mudança

cultural anterior nelas. Neste livro, tentaremos mostrar que o TPM como Gestão

ou Gestão de Produção Total pode ser um projeto global ou total de empresa,

construído em torno da função “ ” e com o envolvimento e participação

de toda a estrutura da empresa. Neste ambiente de gerenciamento de produção

total, uma metodologia de trabalho e uma forma de “comportamento” são pro-

postas para todos, especialmente para aqueles envolvidos com o sistema de pro-

deste manual é encontrar um processo que nos ajude a melhorar o desempenho

do mesmo e no gerenciamento da produção.Índice: Introducción. Generalidades. Cinco puntos clave de la productividad. Conceptos Básicos

del TPM en un Entorno de Gestión Total de la Producción. Nuevas organizaciones facilitadoras del

desarrollo TPM. El TPM (Mantenimiento Productivo Total) como herramienta práctica en un proyecto

de mantenimiento industrial hacia la excelencia. Fase I / Proceso de Desarrollo de un Proyecto TPM

(Management de la Producción Total). Cómo construir el proyecto de empresa, su estrategia y

despliegue. Fase II / Aplicación del Programa Realizado. Análisis de problemas y disfuncionamientos.

TPM. El binomio hombre-máquina. Terotecnología. Anexos.

Nesta obra são descritas as técnicas, instrumentos, procedimentos e máquinas

-

trologia, ensaio e controlo de processo, sendo em cada uma delas expostos os

-

Índice:

mecânicos. Ensayos no destructivos. Metalografía. Herramientas básicas de gestión de calidad.

Fundamentos de estadística. Fundamentos de probabilidad. Distribución normal. Diagrama de

de muestreo.

Mantenimiento de Material Rodante

Ferroviario

As condições de serviço às vezes são tão diferentes que impõem a particulariza-

ção das diretrizes que regem a organização de um centro de manutenção, uma

pode apresentar resultados de operação totalmente diferentes e exigir um nível

de manutenção particular.

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é uma coleção de conceitos que podem ser úteis aos técnicos envolvidos na ma-

nutenção do material circulante ferroviário.Índice: Electricidad y electrónica. Casos reales. Reglas prácticas. Magnitudes, unidades, símbolos y

Page 72: Manutenção - cld.pt · 18 Avarias em rolamentos de turbinas eólicas 22 informações APMI 26 informações AAMGA ... 140 SKF: Os benefícios de recondicionar rolamentos 144 TEandM:

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135M N.º 132

1.º Trimestre de 2017

ARTIGOS CIENTÍFICOS

Gestão de ativos físicos: análise de custos de exploração de equipamentos com base na sua

Balanceamento de uma linha de produção, Rui Assis

VOZES DE MERCADO

Ferramentas “ ” de gestão de ativos: vale a pena o investimento para as Utilities, Schneider Electric

ESPAÇO DE FORMAÇÃO

Ficha técnica n.º 10, Paulo Peixoto, ATEC

INFORMAÇÕES APMI

INFORMAÇÕES AAMGA

NOTÍCIAS DA INDÚSTRIA

DOSSIER SOBRE MANUTENÇÃO EM INFRAESTRUTURAS

Guia prático de gestão da manutenção de edifícios, José Saraiva Cabral

for Monitoring Infrastructures, Luís Pires

Estudo Manutenção Inteligente 2016 – Práticas de análise de dados da manutenção em Portugal, PSE – Produtos e Serviços de Estatística, Lda.

Manutenção de redes de água, Pedro Santos, Sérgio Gonçalves, F.Fonseca S.A.

Como evoluir do paradigma “ ” nos ciclos de manutenção dos sistemas elétricos, João Cruz, Schneider Electric Portugal

NOTA TÉCNICA

Especialização na área do Projeto e Fabrico

Recomendações para vedações de rolamentos, Timken

Deteção de falha num rolamento com recurso a técnica de envelope em um alternador

João F. D. dos Santos, Rui P. C. Sampaio, Hélder F. S. Ferreira

Implementação de um CMMS para organização e gestão de manutenção num Campus Universitário, Claudia Cornicius, Alexandre Veríssimo

INFORMAÇÃO TÉCNICO-COMERCIAL

BIBLIOGRAFIA

PRODUTOS E TECNOLOGIAS

CALENDÁRIO DE EVENTOS

N.º 133/1342.º e 3.º Trimestres de 2017

ARTIGOS CIENTÍFICOS

disponibilidade e manutibilidade, Carlos Cabrita, Davide S. Fonseca

Otimização da manutenção baseada num modelo de simulação dinâmica, João Santos e José Sobral

ESPAÇO DE FORMAÇÃO

Ficha técnica n.º 11, Paulo Peixoto, ATEC

INFORMAÇÕES APMI

INFORMAÇÕES AAMGA

NOTÍCIAS DA INDÚSTRIA

DOSSIER SOBRE MANUTENÇÃO NA INDÚSTRIA PETROQUÍMICA

a vapor para uma central térmica, Martín Alonso, ENRIEL

de produção, FUCHS

O impacto da Industrial Internet of Things

Schneider Electric Portugal

Como usar a tecnologia de ultrassons

Juan Carlos de Ascenção, UESystems

NOTA TÉCNICA

Design e inovação com recusto à impressão 3D na indústria automóvel, Susana C. F. Fernandes

O hotel conetado, Fernando Ferreira, Schneider Electric Portugal

Renovação de laminadores – atualizações dos cilindros de trabalho para velocidades extremas, Sorin Tudor, Konnerth Octavian, Timken

REPORTAGEM

EMO Hannover 2017: “Connecting systems for intelligent production”, Miguel Malheiro

M&M celebra 10 anos do EPLAN P8, Carlos Alberto Costa

Siemens Automation Days, Marta Caeiro

Jantar de gala no Palácio Nacional da Ajuda, Carlos Alberto Costa

INFORMAÇÃO TÉCNICO-COMERCIAL

BIBLIOGRAFIA

PRODUTOS E TECNOLOGIAS

LINKS

N.º 1354.º Trimestre de 2017

ARTIGO CIENTÍFICO

disponibilidade e manutibilidade, Carlos Cabrita, Davide S. Fonseca

aplicações para supervisão e monitorização de infraestruturas, Luís Pires

VOZES DE MERCADO

Como os sistemas de automação de fábricas do

tarefas, Rui Monteiro, Schneider Electric

ESPAÇO DE FORMAÇÃO

Ficha técnica n.º 12, Paulo Peixoto, ATEC

COLUNA DE TRIBOLOGIA

Avarias em rolamentos de turbinas eólicas, Beatriz Graça

INFORMAÇÕES APMI

INFORMAÇÕES AAMGA

NOTÍCIAS DA INDÚSTRIA

DOSSIER SOBRE LINHAS DE PRODUÇÃO E A SUA MANUTENÇÃO

Elaboração de um diagrama de manutenção aplicado à Mini-Fábrica e à moagem de malte, Adriano Santos

Caso Grupos Homogéneos (GH), Rui Assis

Principais aspetos sobre manutenção para sistemas industriais, Luís Pires, INETE – Instituto de Educação Técnica

Controlo do movimento e variação de velocidade, Luís Reis Neves, SEW EURODRIVE

Acrescentar tecnologias inteligentes às linhas de produção na nova economia digital, António Varandas, Schneider

Manutenção na Indústria 4.0: ativos inteligentes, conexões cloud e manutenção preditiva, Weidmüller

NOTA TÉCNICA

Projecto e fabrico assistido por computador, Américo Costa

Lubrigrupo

Selecção de um óleo para transformadores, Spinerg

Mobilidade na Manutenção, Rita Araújo, Navaltik Management

RS Components

Melhores práticas para monitorização da condição usando ultrassons, UE Systems

REPORTAGEM

Mitsubishi Solutions na Indústria 4.0, Marta Caeiro

Seminários Push-in TIME – tecnologia original designed by Phoenix Contact, Marta Caeiro

PLC 2017: uma viagem pelo mundo da Automação Industrial, Marta Caeiro

INFORMAÇÃO TÉCNICO-COMERCIAL

BIBLIOGRAFIA

PRODUTOS E TECNOLOGIAS

CALENDÁRIO DE EVENTOS

ÍNDICE REMISSIVO