MANUTENÇÃO DE MOTORES ELÉTRICOS CORRENTE CONTÍNUA

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NOVIDADESAtualmente os motores eltricos desempenham um papel importantssimo no progresso da humanidade. Devido a sua versatilidade, podem ser usados nos mais variados campos de aplicao.

Seguramente, so, hoje, os meios mais eficientes para a transformao de energia eltrica em mecnica. Isso significa dizer, que o motor eltrico deve receber tratamento adequado.

NOSSA MISSOTemos como objetivo ajudar os profissionais do ramo, facilitando-lhes a tarefa de conservar o mais importante de todos os equipamentos:

O MOTOR ELTRICO

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NDICE1. Recepo 2. Armazenamento 3. Resistncia de isolamento 3.1. Exemplo de utilizao 4. Instalao 5. Acoplamento e fixao mecnica 6. Limpeza e cuidados gerais 7. Manuteno 7.1. Secagem 7.2. Rolamentos 7.3. Porta-escovas 7.4. Escovas 7.5. Assentamento das escovas 7.6. Comutador 7.7. Verificao da comutao 8. Acerto da linha neutra 9. Filtros de ar 10. Lubrificao 10.1. Lubrificao com graxa 10.2. Lubrificao com leo 11. Montagem e desmontagem 12. Rejuvenescimento 13.Reenrolamento 14. Balanceamento 14.1. Defeitos provocados em um motor 15. Ensaios 15.1. Ensaios de resistncia mecnica 15.2. Ensaios de resistncia de isolamento 15.3. Ensaios de tenso suportvel 15.4. Ensaios em vazio 15.5. Ensaios em carga nominal 15.6. Ensaios de vibrao 16. Reenrolamento incorreto 16.1. Seco do fio diferente 16.2. Nmero de espirais diferente 16.3. Passo do enrolamento diferente 16.4. Curto de espirais Normas brasileiras - ABNT Sistema internacional de unidades Converso de unidades Plano de manuteno 05 05 05 06 06 07 07 07 07 08 08 08 09 09 10 11 12 12 12 12 13 13 14 15 15 15 15 15 16 16 17 17 18 18 18 18 18 19 20 21 24

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1

RECEPO

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RESISTNCIA DE ISOLAMENTO

Ao se receber um equipamento novo ou para reparo, deve-se proceder a um exame detalhado do conjunto, verificando a existncia de danos durante o transporte e, se houve extravio de alguma pea, parte ou componente. obrigatrio que as operaes de manuseio se dem atravs dos olhais de suspenso do motor ou por empilhadeiras adequadas (no use a embalagem para levantamento). Deve-se evitar choques mecnicos sob pena de danificar mancais, rolamentos ou outras partes componentes. Verificar se houve penetrao de gua no invlucro do motor. Caso isto tenha ocorrido, deve-se proceder a uma operao de secagem antes que se d o armazenamento.

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ARMAZENAGEM

Todos os motores so devidamente ensaiados antes de expedidos, para comprovar sua performance conforme o pedido. A resistncia de isolamento deve ser medida antes de se colocar em funcionamento, pois no transporte, no armazenamento ou na montagem pode ter sofrido alguma alterao devido a umidade e deteriorao mecnica. Por este motivo deve ser medida a resistncia de isolamento, com um instrumento de, no mnimo, 500V, entre as bobinas e a carcaa (Megometro). Uma verificao peridica da resistncia de isolamento aconselhvel. Para obter os mesmos resultados; as medidas devem ser feitas sob condies idnticas, do teste, lembrando que a temperatura e a umidade afetam substancialmente os valores medidos. A resistncia mnima de isolamento esperada, para motor limpo e seco a 40C de:

O motor dever ser armazenado em local abrigado, seco e limpo, que garanta proteo contra variaes bruscas de temperatura. Evite deixar as janelas de inspeo e/ou tampas de caixas de ligao abertas durante a armazenagem. No apie caixas ou outras peas sobre o motor. Se o motor dispuser de resistncia de aquecimento (para evitar condensao de umidade internamente) procure utilizar esse recurso (observar a tenso de alimentao da resistncia na placa de identificao do motor). Procure evitar que as escovas permaneam em contato com o comutador ou anis coletores por muito tempo, pois pode ocorrer corroso na superfcie de contato. Isole a superfcie de contato com papelo ou mantenha as escovas levantadas (fora do porta-escovas). Uma vez por semana, movimente o eixo do motor (manualmente) realizando pelo menos dez voltas, para evitar contato em apenas um ponto da superfcie de apoio dos rolamentos. Procure proteger os terminais de contato eltrico e as pontas de eixo da incidncia de corroso (no caso de ponta de eixo pode-se evitar a corroso com a aplicao de uma camada de graxa lubrificante).

Rm = Un + 1 Onde: Rm = resistncia de isolao mnima recomendada (Megaohms); Un = tenso nominal do motor em KV. Uma idia aproximada da variao da resistncia de isolamento em funo da temperatura, pode ser vista na tabela abaixo.

Temperatura entre

10-20C

30-40C

50-60C

70-80C

Resistncia de Isolamento

40 MS

10 MS

4 MS

1 MS

05

3.1

EXEMPLO DE UTILIZAOK140C - Coeficiente de variao da resistncia de isolamentoKt 100

Para um motor trifsico de 440 V. A resistncia de isolao mnima recomendada de: Rm= 0,44 + 1 = 1,44MS Se a leitura for efetuada em temperatura diferente de 40C ser necessrio corrigir para esta temperatura conforme grfico n 1. Ex.: Se a leitura efetuada a 30C no motor foi de 4 Megaohms, conforme o grfico 1, temos: R 40C= R lida a temp. t x kt 40C R 40C= 4 MS x (0,5)= 2,0 MS Como 2,0 MS maior que 1,44 MS a resistncia de isolao ainda satisfaz o mnimo recomendvel. Em motores novos, muitas vezes podem ser obtidos valores inferiores devido presena de solvente nos vernizes isolantes que posteriormente se volatilizam durante a operao normal. Isto no significa necessariamente que o motor est inapto para operao, uma vez que a resistncia de isolamento se elevar depois de um perodo em servio. Em motores velhos, em servio, podem ser obtidos freqentemente valor muito maiores. A comparao com valores obtidos em ensaios anteriores no mesmo motor, em condies similares de carga temperatura e umidade serve como uma melhor indicao das condies da isolao do que o valor obtido num nico ensaio, sendo considerada suspeita qualquer reduo grande ou pequena.

50

10

5

1,0

0,5

0,1

0,05

-10

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

t

- Temperatura do enrolamento, em graus Celsius

Grfico 01

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INSTALAO

Antes de acionar o motor recomenda-se que se verifique se a tenso da linha eltrica local corresponde quela constante na placa do motor, e se a ligao est de acordo com o tipo de ligao indicada para a tenso de alimentao. Verifique tambm todas as folgas entre as partes vivas (terminais, rabichos de escovas, etc...) entre si e para a massa. Certifique-se que as escovas esto colocadas

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sobre os respectivos comutadores e/ou anis coletores e devidamente assentadas. No esquea de verificar a resistncia de isolao da mquina, antes de energiz-la. Antes de acoplar o motor, recomenda-se deix-la rodar em vazio por cerca de uma hora, observando-se a presena de algum rudo anormal ou aquecimento localizado. Com o equipamento desacoplado aproveite para ver se o sentido de giro do motor o desejado. Caso contrrio inverta a ligao. Para motores assncronos trifsicos basta trocar dois fios de alimentao para inverter o sentido de rotao.

Observe se os parafusos e porcas utilizados na fixao do motor esto devidamente apertados.

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LIMPEZA E CUIDADOS GERAIS

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ACOPLAMENTO E FIXAO MECNICA

Os motores eltricos podero ser acoplados entre si e a outras mquinas de diversas formas, devendo ser observado porm, sempre um perfeito acoplamento e sua correta montagem para evitar problemas. Os acoplamentos elsticos quando corretamente montados no devero apresentar rudos ou desgaste excessivo dos elementos elsticos (verifique o perfeito alinhamento dos eixos). No caso de transmisso por correias planas ou em V importante uma montagem correta da polia de acionamento, ou seja, montar a mesma o mais prximo possvel do motor, deixando uma distncia aceitvel (para possveis deslocamentos axiais e manuteno) entre raios, anel exterior e cubo da carcaa do motor, para no termos um momento flexor elevado na regio do mancal; caso contrrio o eixo do motor poder romper-se por fadiga. Quando a transmisso se fizer por correntes de rolo ou engrenagens, dever ser observada a mesma norma anterior de montagem das polias e prover de boa lubrificao os elementos rolantes e engrenagens, assim como boa limpeza na caixa de proteo. Quando for observado em qualquer dos casos um desgaste excessivo nos elementos de transmisso, verificar o alinhamento e lubrificao e substituir o elemento que se apresentar desgastado, corrigindo o defeito. Verifique se os ps do motor esto devidamente apoiados em bases slidas. Para corrigir pequenas diferenas use calos de ao.

ATENO: Motores de corrente contnua alimentados por meio de retificadores podem apresentar tenses perigosas no porta-escovas e enrolamentos em relao massa mesmo quando no estiverem girando. Antes de tocar qualquer parte do motor, esteja certo de que ele no est sob tenso abrindo todos os cabos de alimentao da armadura e campo. Uma inspeo regular em intervalos dependentes das condies de servio o melhor meio de evitar paradas anti-econmicas e reparos demorados. O motor deve ser mantido livre de poeira, sujeira, e leo por meio de uma limpeza peridica. Muita ateno deve ser dada limpeza da isolao do porta-escovas, bornes, caixa de ligao, ventilador, aletas de refrigerao, etc, que rapidamente ficam cobertos de p.

7 7.1

MANUTENO SECAGEM

Se a resistncia de isolamento est abaixo do clculo e o motor havia estado armazenado em um lugar mido, ento o motor deve ser secado para evitar contra tempos. Isto pode ser feito de uma forma muito simples em um lugar fechado elevando-se a temperatura mediante resistncias ou lmpadas de calefao, mantendo certa ventilao. A temperatura no deve ultrapassar 75C medida nas cabeas de bobinas. Esta temperatura deve ser alcanada paulatinamente durante o transcurso de 6 horas e nenhuma pea do motor deve ser aquecida alm de 90C. Depois de alcanada a resistncia de isolamento especificada, deve-se deixar o motor funcionando durante algum tempo livre de carga.

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7.2

ROLAMENTOS

Nos motores padro at a altura de eixo 132, os rolamentos so previstos com lubrificao permanente, sendo a manuteno mais simples. Para condies normais de trabalho (aproximadamente 8 horas dirias), a lubrificao dura vrios anos. Depois deve ser trocado o rolamento. Nos motores com altura de eixo 160 em diante, os rolamentos so previstos com dispositivo de relubrificao. O tipo de graxa, a qualidade e o intervalo de relubrificao se encontram na placa de lubrificao. O rudo nos mancais dever ser verificado a intervalos que podero variar de 1 a 4 meses. Um ouvido bem treinado perfeitamente capaz de distinguir o aparecimento de rudos anmalos, mesmo empregando os meios mais simples (uma chave de fenda, uma vareta, etc), sem necessidade de recorrer a cornetas acsticas ou estetoscpios comumente encontrados no mercado. Um zumbido uniforme sinal de que o rolamento est trabalhando em perfeitas condies. O controle de temperatura tambm faz parte da manuteno de rotina. A temperatura de trabalho no mancal de aproximadamente 70C, nas mquinas abertas, e 90C nas mquinas fechadas, considerando uma temperatura ambiente de 40C. Excesso de graxa nos mancais tambm poder ser causa de temperaturas elevadas.

Para ajustar as escovas na posio neutra (calagem das escovas), recomenda-se o mtodo do golpe indutivo, e o rebalanceamento ser obrigatrio.

7.4

ESCOVAS

7.3

PORTA-ESCOVAS

O porta-escovas regulado na fbrica na sua posio mais favorvel para seu funcionamento. Esta posio (zona neutra) indicada por uma marca no parafuso fixador do porta-escovas e no deve ser alterada, pois serve para qualquer valor de carga. A distncia entre o porta-escovas e a superfcie do comutador dever ser aproximadamente 2mm, para evitar ruptura e outros danos s escovas. Quando for substituda ou recondicionada a armadura provvel que a posio do porta-escovas deva ser alterada.

A cada motor de corrente contnua destinado previamente uma qualidade de escovas, devendo ser usado sempre o mesmo tipo de escova fornecido originalmente. Nunca devero ser misturadas sobre o mesmo comutador, escovas de tipos diferentes. A escolha do tipo de escova feita em funo das caractersticas de cada motor tais como: velocidade, tenso, densidade de corrente, rendimento, etc. Normalmente so usadas escovas monobloco, mas se as condies mecnicas e eltricas forem difceis ou simplesmente se supe que podem surgir dificuldades, utiliza-se e escovas duplas (gmeas) com amortecedor. As escovas se classificam em 5 grupos: 1 - Carvo 2 - Carvo-grafite 3 - Eletrografite 4 - Grafite 5 - Metal-grafite Assim, qualquer mudana do tipo de escovas, somente dever ser levada a efeito com a autorizao do fabricante, porque as diferentes espcies de escovas provocam modificaes no comportamento do motor em servio. As escovas devero ser constantemente observadas durante o servio. As que porventura revelarem desgaste, devero ser substitudas em tempo hbil. Ao serem substitudas as escovas devero ser acertadas com lixa dgua n 220 a fim de se ajustarem perfeitamente superfcie do comutador. Devem ter liberdade de movimento no porta-escovas. Se ficarem emperradas ou sujas, tero que ser retiradas do porta-escovas para serem limpas e o porta-escova reparado se necessrio. As escovas devero assentar com uma presso uniforme sobre toda a superfcie de contato, para que haja uma boa distribuio da corrente. Normalmente a presso deve situar-se entre 180 a 200g/cm2.

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Molas cansadas devem ser substitudas.Fora Escova

O desgaste das escovas depende freqentemente das mesmas trabalharem dentro da sua gama de solicitao tima. Cada motor dotado de uma quantidade de escovas adequada para que atendam as solicitaes do mesmo. Se a potncia permanentemente exigida da mquina for acentuadamente inferior potncia nominal, poder haver convenincia em reduzir o nmero de escovas a fim de diminuir o desgaste.

Fora

Lixa

7.5

ASSENTAMENTO DAS ESCOVAS 7.6

Figura 01

Para as escovas serem consideradas bem assentadas elas tem que ter pelo menos 75% da sua superfcie em contato com o comutador. Recomendamos como um mtodo simples e seguro para o operador de manuteno, assim como para a mquina o seguinte procedimento: - Com o motor desligado e desconectado da fonte de alimentao, coloque sobre o comutador uma tira de lixa de granulao mdia com a superfcie spera voltada para a escova. A lixa deve ser mais larga do que a escova. Segure a lixa com a mo e gire o comutador para a esquerda e para a direita at que a escova integre perfeitamente superfcie na qual deve deslizar, ou seja, adquira a curvatura necessria para encostar perfeitamente no comutador. (ver figura 01) OBSERVAO: Aps esta operao, a mquina deve ser limpa com jatos de ar comprimido seco para retirar os resduos de p das escovas e da lixa.

COMUTADOR

O bom estado do comutador fundamental para o bom comportamento do motor de corrente continua. Por isso, importante a sua observao peridica. O comutador deve ser conservado livre de leo e os sulcos entre as lminas devem ser mantidos limpos. Uma colorao marrom escuro ou levemente negra revela um bom funcionamento do comutador. Se a superfcie est brilhante lustrosa, ou spera, provvel que a granulao da escova deve ser trocada. Se a superfcie est coberta por uma ptina negra espessa, ela deve ser removida por meio de lixa dgua n 220 ou por meio de pedra-pome artificial. O motor de corrente contnua funciona melhor se o coletor possui uma temperatura prxima a 80C, produzida pela passagem da corrente. Se o aquecimento resultar de outras causas, o coeficiente de atrito no ser favorvel. Isto a passagem da corrente entre as escovas e o comutador possui um efeito lubrificante. Este fenmeno conseguido mantendo-se a densidade de corrente, nas escovas, no valor normal especificado. Ao sair da fbrica o comutador usinado e polido, no necessitando qualquer tratamento na sua superfcie antes de colocado em funcionamento pela primeira vez. Normalmente no necessita ser usinado por muitos anos. Se aps o uso o comutador estiver gasto ou ovalizado,

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deve ser recuperado usinando-o em um torno. O desgaste deve ser medido na pista gasta pelas escovas e sobre a parte livre no usada pelas escovas. Se o desgaste for maior que 0,05mm, ou se a diferena em altura entre duas lminas quaisquer adjacentes, for maior que 0,005mm, o comutador deve ser torneado. O torneamento deve ser feito com ferramentas de metal duro (carboneto de tungstnio) ou diamante. Uma velocidade adequada para um desbaste grosseiro de 250 a 300 m/min, e para um acabamento fino de 300 a 400 m/min. O avano para torneamento grosseiro pode ser de 0,5mm/rev., e para acabamento fino 0,05 a 0,1 mm/rev. A profundidade de corte para acabamento fino deve estar abaixo de 0,05mm. O torneamento deve ser feito de preferncia, a plena velocidade para motores de alta velocidade ou motores de comutao severa. Como o desgaste das ferramentas de metal duro elevado em altas velocidades de corte, ferramentas com ponta de diamante podem ser usadas, pois atingem velocidades de at 1500 m/min. O torneamento em velocidades muito baixas com ferramentas de ao normal deve ser evitado. Com estas ferramentas, as lminas do coletor tomam uma forma arredondada em vez de uma forma chata obtida com ferramentas de diamante ou metal duro. Depois do torneamento deve ser verificada a profundidade de ranhura entre as lminas. Esta profundidade deve ficar entre 0,7 e 1,2 mm o rebaixamento deve ser feito com uma fresa cilndrica ou uma lmina plana e no com ferramentas cnicas. Observe que nenhum resto de mica permanea nas paredes da ranhura.O melhor meio usar uma lente de aumento. Aps o rebaixamento, as arestas das lminas devem ser chanfradas. Apenas o canto vivo das arestas deve ser quebrado, portanto s remover uma quantidade mnima de cobre. Durante o recondicionamento, aps o comutador ser usinado, o rebaixamento e chanframento devem ser feitos cuidadosamente para manter as caractersticas originais do mesmo.

7.7

VERIFICAO DA COMUTAO

Uma comutao bem sucedida definida como a qualidade de comutao que no resulta em prejuzos ao comutador e s escovas,o que prejudicaria o bom funcionamento do motor. A ausncia de um faiscamento visvel no significa uma comutao bem sucedida. Para verificao da comutao deve-se aplicar carga ao motor e observar o faiscamento procurando determinar-se se este normal ou no. No caso de faiscamento anormal a partir do nvel 1 (ver tabela), deve-se determinar a causa ou causas e elimin-las. As fascas resultantes de uma comutao insatisfatria podem ter causas mecnicas, como vibraes na mquina, deformao no comutador, presso inadequada das escovas, etc... Causas eltricas como mau contato entre escovas e comutador, problemas nos plos de comutao ou na armadura, picos de corrente, entreferro desajustado, etc. e aspecto fsicoqumico,como umidade do ar excessiva e a existncia de vapores ou gases corrosivos no ambiente ou a deposio de leos ou poeira sobre o comutador. O entreferro dos plos de comutao (para mquinas com plos extraveis ) ajustado na fabrica, assim como a posio da linha neutra. IMPORTANTE Em caso de necessidade de extrair os plos de comutao, obrigatoriamente deve-se respeitar o entreferro original no momento da montagem, assim como o anel dos porta-escovas deve ser ajustado na posio neutra. (ver figura 02).

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8GRADUAO DO FAISCAMENTO SEGUNDO WESTINGHOUSE GERADORES E MOTORESREPRESENTAO NVEL DESIGNAO

ACERTO DA LINHA NEUTRA

O mtodo consiste em observar a tenso induzida na armadura estacionria, por meio de pulsos de fluxo gerados nos plos principais. O procedimento o seguinte: - Desligam-se os terminais de armadura e conectam-se os terminais do campo principal a uma fonte de corrente contnua adequada. Esta fonte dever alimentar o campo principal com uma corrente continua no superior a 10% da corrente de excitao normal. Deve-se conectar s duas escovas sucessivas um voltmetro (ou milivoltmetro) de corrente contnua com zero no centro da escala, ou com o ponteiro deslocado atravs do pino de calibragem para o centro da escala. - Aplica-se um pulso de corrente de dcimos de segundo. - Na abertura da chave, o fluxo decrescente do campo induzir uma tenso nas bobinas da armadura situadas entre as escovas. - Durante a operao se o ponteiro do voltmetro (ou milivoltmetro) defletir, deve-se girar o disco do portaescovas (muito pouco, menos de 1 grau), e repetir a operao at chegar-se em um ponto de deflexo mnima. Quando isto ocorrer, a parte do enrolamento entre os terminais do voltmetro, estar alinhada exatamente com os plos, e as escovas estaro exatamente na linha neutra. NOTA: Deve ser utilizado um voltmetro de sensibilidade adequada ou um milivoltmetro para assegurar uma localizao precisa da tinha neutra. No recomendamos apenas o milivoltmetro porque pode haver casos onde a tenso induzida excede a escala do milivoltmetro, danificando o aparelho.

1

Negro

11 4

Fascas intermitentes

11 2

Algumas fascas

1 3 4

Numerosas fascas

2

Projees intermitentes

21 4

Algumas projees

21 2

Numerosas projees

3

Projees importantes e contnuas

Fascas sem projees Fascas com projees (fundentes) Os limites aceitveis, habitualmente so: Regime normal: 1 a 1 1/2 Regime de sobrecarga: 1 3/4

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Fonte de tenso contnua

Terminais de campo

Milivoltmetro

Q = 0,005 x Dext x L Q = a quantidade em gramas Dext = o dimetro externo do rolamento em milmetros. L = E a largura em milmetros. A graxa a ser utilizada tambm est indicada na plaqueta no sendo conveniente misturar graxas diferentes, sendo a quantidade utilizada dada aproximadamente pela frmula acima. Quando se dispuser de vlvula de graxa: Abrir o bujo de esgotamento (se houver), limpar o bico da vlvula, colocar a graxa nova (de preferncia com o motor em funcionamento) at que saia toda a graxa usada e escura, aps o que deixar o bujo (quando houver) aberto por 30 minutos para que saia o excesso de graxa e fecha-se a seguir (quando houver vlvula de graxa, a sada estar permanentemente aberta).

Terminais de armadura devem ser isolados

Figura 02

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FILTROS DE AR

Nos motores que forem instalados filtros de ar, devido s impurezas no meio ambiente, estes devem ser limpos regularmente com intervalos que dependem do grau de poluio. A queda de presso nos filtros dever ser constantemente observada. Ela poder ultrapassar o valor admissvel sob pena de diminuir o volume de ar e o efeito filtrante. A limpeza de filtros de malha grossa (filtros de metal) pode ser efetuada com jatos de ar ou lavando o elemento com solvente adequado. Os filtros finos (com capas de fibras) podem ser lavados em gua (a uns 40C, contendo detergente normal para roupa fina), ou jatos de ar para limp-los. Tratando-se de p contendo graxa necessrio lavar com solvente adequado, ou gua quente com aditivo P3. Evitar torcer ou escorrer o filtro. Todos os filtros devem ser secados depois da limpeza

10.2

LUBRIFICAO COM LEO

10 10.1

LUBRIFICAO LUBRIFICAO COM GRAXA

O perodo de lubrificao depende do tamanho, rotao e tipo de rolamento. A quantidade de graxa a ser colocada pode ser dada pela frmula abaixo, ou o suficiente para encher os lados do rolamento.

A viscosidade diminui ao aumentar a temperatura. Para garantir a formao de uma pelcula de leo de espessura suficiente na regio de contato dos corpos rolantes do mancal o leo dever conservar um mnimo de viscosidade na temperatura de funcionamento do mancal. A quantidade de leo contida num sistema de lubrificao pode diminuir com o tempo, devido evaporao e/ou vazamento, devendo portanto, fazer um acompanhamento do nvel do leo do sistema, adicionando-se mais leo quando necessrio. Aps um perodo de uso, o leo acaba absorvendo uma srie de impurezas (umidade, poeira, etc) e sendo oxidado pela ao da atmosfera, tornando-se imprprio para uso. Em particular, a oxidao acelerada pela elevao da temperatura de trabalho. O intervalo para a substituio do leo de lubrificao est, pois, sujeito a uma srie de fatores e deve ser determinado pela experincia em cada caso. Pode-se, contudo, seguir as seguintes recomendaes gerais: Para temperatura de trabalho, igual ou inferior a 60C e

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instalao relativamente abrigada de poeira e umidade, recomenda-se troca anual do leo. Para temperatura igual ou inferior a 100C e condies mais severas de poeira e umidade, recomenda-se troca trimestral do leo. Para temperatura de trabalho igual ou inferior a 120C e condies severas de poeira e umidade, recomenda-se troca mensal do leo.

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MONTAGEM E DESMONTAGEM

Antes de desmontar o motor verifique se ele precisa ser totalmente ou parcialmente desmontado. Por exemplo, para retirar a armadura devem ser retiradas as tampas dos rolamentos. Para trocar um rolamento, s precisa ser retirada a tampa do rolamento correspondente. A troca de uma bobina de excitao, alm da desmontagem das peas principais do motor, precisa ser retirado o plo depois de desligar as conexes correspondentes (isto se os plos forem aparafusados a partir da carcaa 160). Ao desmontar parcialmente o motor para reparos, pode ser interessante desmontar mais que o necessrio para limp-lo e verificar ser as outras partes esto em bom estado de funcionamento. Antes de iniciar qualquer trabalho verifique se o motor est totalmente desligado da rede. Antes de desmontar o motor levante todas as escovas do comutador, fixando o porta escovas na caixa guia para que no transcurso dos trabalhos no seja danificada a superfcie do comutador. Por esse motivo recomendvel envolver o comutador com uma cartolina, coloque tambm uma cartolina entre a armadura e os plos para evitar atritos. No se deve remover um rolamento do eixo a menos que seja absolutamente necessrio, isto , se o rolamento estiver danificado ou se tiver de ser removido para desmontagem de outras partes do motor. O eixo no deve ser submetido a batidas ou choques porque podem causar marcas na pista. Estas marcas, embora invisveis ao olho nu, podem resultar em

funcionamento ruidoso e desgaste rpido. Os rolamentos devem ser removidos com o emprego de extratores apropria-dos e recolocados aquecendo-os entre 80 a 120C, cuidando-se para que os mesmos sejam encaixados em posio perfeitamente centrada. Polias ou flanges de acoplamento devem ser removidos por meio de um extrator adequado. No esquecer de afrouxar os parafusos de reteno. O centro da ponta de eixo deve ser protegido para que o sacador no danifique o cnico ou a rosca. Ao se aplicar calor para remoo ele deve ser distribudo uniformemente. Depois da remoo da polia, a ponta de eixo deve ser coberta com leo anticorrosivo, a menos que a polia seja recolocada logo em seguida. A insero ou retirada da armadura da carcaa do motor deve ser efetuada com cuidado a fim de no danificar as placas da armadura, os rolamentos, ou o comutador. A operao se torna fcil e rpida com auxlio de um dispositivo de levantamento adequado. Se houver dvidas quanto a correspondncia das peas entre si, recomendvel marc-las devidamente antes da desmontagem. De especial importncia, ao efetuar-se a montagem, que resulte em bom isolamento, distncia suficiente entre as peas que conduzem corrente, peas aparafusadas bem fixa, e que os rolamentos se encontrem em perfeitas condies de funcionamento. Ao terminar os trabalhos verifique o isolamento e o funcionamento do motor.

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REJUVENESCIMENTO

"Rejuvenescimento de motores" fora de expresso. Talvez fosse o caso de usar revigoramento, porm rejuvenescimento j nome consagrado. As operaes deste tipo no implicam tornar o motor jovem. Nada impede que um equipamento que tenha passado por essas operaes venha a romper sua isolao (queimar) no dia seguinte. At com um motor novo isso pode acontecer. Na tcnica, nada certeza, tudo probabilidade. O rejuvenescimento apenas garante um aumento de

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probabilidade de sobrevida til do motor. Apenas para esclarecimento vamos supor alguns valores. Digamos que um motor novo, corretamente dimensionado, instalado e utilizado, tem probabilidade igual a 99,8% (998 por mil) de no apresentar defeitos durante o perodo de garantia (normalmente um ano). Digamos tambm que um motor com muitos anos de uso contnuo e pesado tem 40% de probabilidade de resistir por mais um ano. Esse mesmo motor, aps corretas operaes de rejuvenescimento, poder ter essa probabilidade aumentada para 70%. E isso vantajoso, principalmente quando se trata de equipamentos de mdio e grande portes e de alta tenso, pois representam grande quantidade de dinheiro em jogo, tanto pelo valor do motor, quanto pela interrupo do que ele produz. A periodicidade de rejuvenescimento depende da severidade do trabalho e do grau de agressividade mecnica e qumica do ambiente. Locais com alto teor de p, gases agressivos e sujeitos a choques podem requerer rejuvenescimento com periodicidade semestral ou menor, principalmente quando se trata de motores abertos. Nos ambientes mais limpos e onde exista uma manuteno preventiva eficaz, a periodicidade pode ser anual ou de alguns anos, ou ainda pode-se aproveitar a ocorrncia de algum defeito ou acidente (como submerso, proximidade de fogo etc) para proceder ao rejuvenescimento. Nos motores de pequeno porte (at 20 ou 30 CV) do tipo blindado de baixo custo, normalmente no so feitas operaes completas de rejuvenescimento, desde que exista manuteno preventiva. Enfim, a periodicidade e a necessidade de rejuvenescimento so de deciso do proprietrio dos motores, baseado na sua experincia, no conhecimento de seu ambiente, nos seus modos de operao, nas estatsticas de ocorrncia de defeitos e nas gestes econmico-financeiras da empresa, envolvendo custo inicial do motor, cessao de produo por defeitos, relao custo/benefcio de investimento em unidades de reserva e outros. Os procedimentos para rejuvenescimento variam de acordo com as oficinas de reparo e exigncias do proprietrio do motor. Porm, se inadequada, pode ser perniciosa, acabando por abreviar a vida do motor ao invs de prolonga-la, alm de acarretar srios prejuzos. A INO realiza todos os procedimentos aqui descritos em nossos processos de reenrolamento e recuperao.

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REENROLAMENTO

Um reenrolamento correto nos motores eltricos aumenta sua vida til, contribuindo tambm para um maior lucro na empresa com a diminuio no custo da manuteno eliminando a parada de mquina e a baixa produtividade. Nossa empresa est capacitada para recuperao de motores eltricos, pois possumos ferramental, equipamentos para ensaios e materiais de primeira qualidade. Aps recebimento do equipamento feita uma inspeo eltrica e mecnica para constatao de defeitos existentes. Quando da retirada do bobinado danificado feita uma avaliao tcnica do seu estado e dimensionado o tipo de material a ser utilizado que depende da classe de isolao do motor e seu regime de trabalho. Aps a colocao das bobinas nas ranhuras as conexes so feitas com a fuso do cobre e em armaduras nos comutadores em estanho com elevado teor de prata ou pelo sistema TIG (tugsten inert gs),de forma a corrigir imperfeies de soldagem por contaminaes ou de descontinuidade da trilha de solda. A impregnao feita com resina isolante de polister pelo processo VPI (vcuo-presso).Durante as fases do reenrolamento feito uma srie de testes para para garantir cada passo realizado.Aps a colocao das bobinas no estator e armaduras o conjunto passa pelos seguintes testes: Medio da polaridade, resistncia hmica e resistncia de isolamento contra massa,tenso aplicada e o surgetest. O tratamento trmico em estufa com temperatura controlada, para polimerizao da resina. Em seguida realizado:

14

14

BALANCEAMENTO

15 15.1

ENSAIOS ENSAIOS DE RESISTNCIA HMICA

Balanceamento o processo que procura melhorar a distribuio das massas de um corpo girante, a fim de reduzir as foras centrifugas livres que agem nos mancais de apoio. O desbalanceamento ocorre quando o eixo principal de inrcia no coincide com o eixo de rotao; efeito causado por uma distribuio irregular das massas no corpo. Recomendamos o sistema de balanceamento em dois planos de simetria (balanceamento dinmico) A INO est equipada com balanceador digital computadorizado em dois planos de simetria, e emite certificado de balanceamento aps a realizao dos servios.

14.1DESBALANCEADO

DEFEITOS PROVOCADOS EM UM MOTOR

- Faiscamento na aresta de sada da escova; - Desgaste rpido das escovas c/ comutador bom; - Desgaste desigual das escovas; - Comutador com pontos de cobre; - Comutador sulcado, raiado; - Desgaste do anel em uma polaridade; - Cobre aderindo na face de contato da escova; - Vestgios de queima simtrica sobre comutador; - Comutador ondulado; - Vestgios de queima sobre anis coletores de ao; - Falha na obteno da platina; - Diminuio da vida til dos rolamentos; - Curto de espiras.

A resistncia hmica de um enrolamento a resistncia dos condutores de cobre desde o seu inicio at o fim de cada fase. Este um ensaio de verificao (check), e no ensaio de determinao e previso de caractersticas.Os valores medidos por fase do enrolamento servem para comparar com os clculos da resistncia nos motores novos ou comparar com os valores originais,no caso de um conserto ou reenrolamento. O equipamento de medida da resistncia hmica pode ser o do mtodo direto constitudo de uma ponte de resistncia ou de um ohmimetro ou do mtodo indireto onde se mede V e I aplicados ao enrolamento.Este mtodo necessita ser de uma fonte de corrente continua por exemplo uma bateria para aplicar uma tenso continua ao enrolamento.No use corrente alternada seno voc vai medir a impedncia no lugar das resistncias. Lembramos que a impedncia,nos circuitos eltricos, a composio da resistncia hmica com a reatncia do circuito que no caso de motor uma reatncia indutiva,ou seja o enrolamento age como se fosse um indutor.

15.2

ENSAIOS DE RESISTNCIA DE ISOLAMENTO

Costuma-se dizer que a a mais importante em um motor eltrico. Porqu? porque a isolao o componente mais importante do ponto de vista de avarias e vida do enrolamento. Com exceo de componentes de desgaste como mancais (rolamentos e buchas) e escovas, os outros componentes como eixo, carcaa e pacote magntico so muito durveis e se no houver acidente pode-se dizer que eles so praticamente eternos. Os isolantes utilizados nos motores eltricos so muito suscetveis gua, a agentes qumicos, agentes trmicos e eltricos e agentes mecnicos. A simples falta de cuidado

15

de um enrolador ao manuse-los pode enfraquec-los e fazer com que se perfurem em uso, inutilizando o enrolamento inteiro e, s vezes, at o pacote magntico. De todos esses agentes, provavelmente o mais importante o agente trmico. Os isolantes sejam de classe B, F ou H, mesmo em estado de limpeza absoluta diminuem drasticamente o poder de isolao com o aumento temperatura. por isso que os Isolantes so divididos em "Classes Trmicas" conforme a origem dos mesmos e sua capacidade de resistir a temperaturas maiores. Embora este fato no seja totalmente representativo, a isolao dos motores pode, atravs de medida da sua resistncia, revelar o estado em que se encontram os isolantes usados. A medida da resistncia de isolao feita entre as fases do enrolamento para a massa, comutadores e anis coletores para massa. Assim sendo a medida da resistncia feita normalmente por um instrumento chamado meghmetro que aplica a tenso V e mede a corrente I, no necessitando fazer nenhum clculo. Ele j tem incorporado um pequeno gerador e um miliampermetro no necessitando instrumentos auxiliares. O mostrador o do miliampermetro que est graduado em Mega Ohms.

ensaio em no mnimo 10s. Se o isolante no perfurar considera-se a isolao boa com vida prevista longa dependendo do ambiente onde est o motor e em condies normais de funcionamento, sem acidentes e sem vibrao excessiva. Se o motor for, por exemplo, de 380 V, deve-se aplicar: tA= 2 x V + 1.000 tA= 2 x 380 + 1.000= 1.760 V. Se o motor for de 4.400VCA, deve-se aplicar: tA= 2 x 4.400 + 1000=9.800V entre fases e das fases para terra. Em enrolamentos usados no conveniente aplicar essa tenso. um assunto para acordo entre proprietrio do motor e a oficina. Usa-se em geral um valor de tenso aplicada mais baixa que pode ser de 1,5 ou 2 vezes a tenso nominal ou um pouco mais. Porque esse valor de norma, 2 V + l.OOO? um valor estatstico (com base em probabilidade), ou seja, foi verificado em inmeros casos que se o motor suportar essa tenso sinal que a probabilidade de ele no perfurar em servio muito elevada. Porm, no se deve esquecer que uma probabilidade e que pode acontecer que um motor que passou nesse ensaio tenha seu isolante perfurado em servio, no dia seguinte.

15.3

ENSAIOS DE TENSO SUPORTVEL 15.4 ENSAIOS EM VAZIO

denominado tambm de ensaio de "tenso aplicada" ou de High-Potential (Hi-Pot). Para confirmar o que dissemos anteriormente que o controle da isolao importante, este ensaio mais um que serve para indicar o estado da mesma. um ensaio simples, mas que. exige muito cuidado pois as tenses utilizadas nos ensaios so sempre altas. Em enrolamentos novos (no usados ainda), o ensaio consiste em se aplicar ao enrolamento, contra massa e entre fases, uma tenso alternada de 2xV + 1000 volt, durante 1 minuto subindo gradativamente de 0 ao valor de

Desse ensaio se obtm alm da corrente, os parmetros em vazio do motor, os parmetros do circuito equivalente em vazio tais como Xmag por fase (reatncia oferecida linha pelo motor em vazio) e a RP resistncia equivalente de perdas no ferro e mecnicas, por fase. Neste ensaio se pode tambm levantar a curva de magnetizao ou curva de saturao em vazio. Se o motor for de anis (rotor bobinado), estes devem ser mantidos em curto circuito durante o ensaio para que o enrola-mento rotrico se comporte como se fosse uma

16

gaiola de esquilo. Pode-se tambm medir a rotao em vazio por meio de um tacmetro aplicado a ponta de eixo, e da se calcular o escorregamento.

15.5

ENSAIOS EM CARGA NOMINAL

So ensaios realizados normalmente em freio eletrodinamomtrico. Quando as potncias envolvidas so muito grandes e toma-se invivel economicamente construir freios de potncia muito alta (milhares de kW), as prprias normas prevem ensaios indiretos de determinao aproximada de caractersticas e de temperatura, (veja norma ABNT). Um freio eletrodinamomtrico normalmente constitudo de uma mquina de corrente contnua com carcaa suspensa (oscilante) para se poder medir o torque nessa carcaa atravs de uma balana ou de um dinammetro. Essa mquina pode ser denominada gerador-freio O motor a ser ensaiado acoplado a esse gerador por meio de uma base ajustvel em altura para atender as vrias medidas de motores. O torque, como j vimos, produto da fora de reao pela distncia da aplicao da fora at o centro da mquina . O torque de reao medido na carcaa do gerador, a menos de algumas correes, o torque que o motor a ser ensaiado fornece ao eixo do gerador-freio. Em suma, a mquina de corrente contnua funcionando como gerador se comporta como uma carga mecnica para o motor a ser ensaiado. Em uma mquina normal essa reao vai se manifestar na base do motor, porm nos freios eletrodinamomtrico,como a carcaa est suspensa, a reao vai acontecer na balana (ou dinammetro).

vibraes encontradas em um motor. No so apenas rotores desbalanceados que causam vibraes. Os rolamentos e sistemas de acoplamento tambm podem produzir vibraes mecnicas. Isto significa que qualquer elemento da maquina que possui movimento, excita vibraes. As amplitudes de vibraes mximas em rotores, provocadas por resduos de massas desbalanceadas, so limitadas por normas. A NBR7094 especifica limites de amplitudes de vibrao para motores eltricos a partir da carcaa 80.Estes valores variam com a rotao do motor.

LIMITES DE AMPLITUDE DE VIBRAO Polaridade 2 4 6 8 Amplitude Mxima (mm) 0,0254 0,0381 0,0508 0,0635

Os limites de vibrao (Veff.), expressos em milmetros por segundo para as varias carcaas e para os tres (3) graus de qualidade , os quais so chamados N (normal), R (reduzido) e S (especial).

Veff. (mm/s) SEGUNDO NORMA ISO 2373/1974 Grau de Qualidade Carcaa N de Plos 80 2 2 8 132 1,90 1,12 8 2 S 4 8 0,45 0,71 1,12 0,71 0,71 160 1,80 1,80 1,12 1,12 225 250 315

N

4,50 2,80 1,80 1,80

15.6

ENSAIOS DE VIBRAO

R 4

Apesar do balanceamento preciso, obtido pelos sistemas descritos anteriormente,o desbalanceamento residual (sempre existente) geralmente a causa principal de

17

16

REENROLAMENTO INCORRETO

ANOTAES

Passamos a seguir alguns defeitos provocados em um motor eltrico quando de seu reenrolamento diferente do clculo original.

16.1

SECO DO FIO DIFERENTE

- Alterao no conjunto de partida - Alterao na corrente a vazio - Aquecimento excessivo - Rendimento baixo

16.2

NMERO DE ESPIRAS DIFERENTE

- Alterao no conjugado de partida - Alterao da corrente a vazio (baixa ou alta) - Alterao no fator de potncia

16.3

PASSO DO ENROLAMENTO DIFERENTE

- Alterao do conjugado de partida - Alterao do fator de potncia - Aquecimento excessivo

16.4

CURTO DE ESPIRAS

Mesmo quando o motor foi reenrolado corretamente, outro tipo de defeito que pode ocorrer e que se manifesta logo nos primeiros tempos aps a colocao em servio o curto de espiras, que pode ser conseqncia de coincidirem casualmente dois pontos defeituosos na isolao dos fios, m qualidade em sua isolao ou resultarem de defeitos provocados no manuseio em dois fios que correm lado a lado e que podero eventualmente resistir ao curto, mas que a sua ao desruptiva se dar em funo da umidade do ar, de poeiras e vibraes. Dependendo da intensidade do curto, tornar-se- audvel um zumbido magntico.

18

NORMAS BRASILEIRAS - ABNTPRINCIPAIS NORMAS UTILIZADAS EM MQUINAS ELTRICAS GIRANTES Nmero de Registro Ttulo Assunto

NBR - 5031

Mquinas Eltricas Girantes

Classificao das formas construtivas e montagens (antiga CB-20).

NBR - 5110

Mquinas Eltricas Girantes

Classificao dos mtodos de resfriamento Classificao.

NBR - 5116 NBR - 5117 NBR - 5165 NBR - 5363

Mquinas de Corrente Contnua Mquinas Sncronas Mquinas de Corrente Contnua Invlucros Prova de Exploso para Equipamentos Eltricos

Especificao. Especificao. Ensaios gerais - Mtodo de ensaio.

Especificao

NBR - 5365

Excitatrizes Girantes de Mquinas Sncronas Especificao.

NBR - 5383

Mquinas Eltricas Girantes/ Mquinas de Induo Determinao das caractersticas - Mtodo de ensaio. Procedimento

NBR - 5410

Instalaes eltricas de baixa tenso

NBR - 5418

Instalaes Eltricas em Ambientes com lquidos, Gases ou Vapores Inflmveis

NBR - 5432 NBR - 6146

Mquina Eltrica Girante Invlucros de Equipamentos Eltricos-Proteo

Dimenses e potncias nominais - Padronizao. Graus de proteo mecnica, proporcionado pelos invlucros. Especificao (antiga NB-201).

NBR - 7034

Materiais Isolantes Eltricos Classificao Trmica Classificao (antiga P-PB-130). Motores de induo - Especificao. Limites de rudo - Especificao. Nvel do rudo transmitido atravs ar - Mtodo de medio num campo livre sobre um plano refletor/Mtodo de Ensaio.

NBR - 7094 NBR - 7565 NBR - 7566

Mquinas Eltricas Girantes Mquinas Eltricas Girantes Mquinas Eltricas Girantes

NBR - 8008

Balanceamento de corpos rgidos rotativos

Procedimento

NBR-8089

Pontas de Eixo Cilndricas e Cnicas de Conicidade

Padronizao.

NBR - 8441

Mquinas Eltricas Girantes

Motores de induo de gaiola, trifsicos, fechados - Correspondncia entre potncia nominal e dimenses - Padronizao.

NBR - 8839

Mquinas Eltricas Girantes

Identificao dos terminais e do sentido de rotao - Padronizao.

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SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADESGRANDEZAS Acelerao NOMES metro por segundo por segundo radiano por segundo por segundo radiano radiano metro quadrado bequerel joule por quilograma e por kelvin farad metro siemens siemens por metro watt por metro e por kelvin dioptria watt por metro quadrado gray lmen por watt lmen por metro quadrado joule joule por kelvin lux-segundo coulomb por quilograma quilograma por segundo lmen weber newton hertz kelvin por metro UNIDADES m 2 s rad 2 s rad rad m2

GRANDEZAS Intensidade de campo magntico Intensidade de corrente Intensidade de energtica Intensidade luminosa Intervalo de freqncias Luminncia

NOMES ampre por metro ampre

UNIDADES A m A

Acelerao angular

ngulo plano ngulo slido rea Atividade Calor especfico

watt por esterradiano candela

W sr cd

Bq

oitava

J kgKF m S S/m

andela por metro quadrado watt por esterradiano e por metro quadrado quilograma quilograma por metro cbico quilograma por metro quadrado por segundo newton-metro quilograma-metro quadrado bel um por metro watt pascal

cd 2 m

Capacitncia Comprimento Condutncia Condutividade Condutividade trmica Convergncia Densidade de fluxo de energia Dose absorvida Eficincia luminosa Exitncia luminosa

Luminncia energtica Massa Massa especfica

W sr m2kg kg m3

W mKdi W m2 Gy lm/W lm 2 m J J/K lxs C Kg Kg s lm Wb N Hz K m lx Ns T H V m

Momento cintico ou momento angular Momento de fora Momento de inrcia

kg/m sN.m

2

kg m2

Nvel de potncia Nmero de ondas Potncia Presso

B m-1

W Pa

Energia Entropia Excitao Luminosa Exposio

Quantidade de eletricidade Quantidade de luz Relutncia Resistncia eltrica Resistividade Resistividade de massa Temperatura termodinmica Tempo Tenso eltrica Tenso superficial Vezo Velocidade Velocidade angular Viscosidade cintica Viscosidade de dinmica Volume

coulomb

C

lmen-segundo ampre por weber ohm ohm-metro ohm-quilograma por metro quadrado kelvin segundo volt newton por metro metro cbico por segundo metro por segundo radiano por segundo metro quadrado por segundo newton-segundo por metro quadrado metro cbico

lms A/Wb

Fluxo (de massa)

m kg m2K s V N/m m s3

Fluxo luminoso Fluxo magntico Fora Freqncia Gradiente de temperatura Iluminamento Impulso Induo magntica Indutncia Intensidade de campo eltrico

lux newton-segundo tesla henry volt por metro

m/s rad/s m s2

Ns 2 mm3

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CONVERSO DE UNIDADESDE MULTIPLICAR POR PARA OBTER DE MULTIPLICAR POR PARA OBTER

Aacre acre acre atm.fsica atm. tcnica atm. fsica atm. fsica atm. fsica BTU BTU BTU/h BTU/h 2 BTU/h.p . F p BTU.pol 2 p .h.F 2 BTU/h.p .F BTU/min BTU/min BTU/seg BTU/s BTU/s 4047 0,001563 43560 76 1 1,033 10332 14,70 m2 milha2 p2 cm. Hg kgf/cm2 kgf/cm2 kgf/m2 libra-fora/pol2 HP.h kW.h kgm/s W 2 W/cm .

erg erg erg/s erg/s erg/s erg/s erg/s grau Celsius grau Celsius grau Fahrenheit

2,389.10-11 1,020.10-8 1,341.10-10 1,433.10-9 10-10 4,427.10-6 7,3756.10-8

kcal kgm HP kcal/min kW libra-fora.p/min libra-fora.p/s F K C radiano J/cm libra-fora libra-fora/pol libra-fora/pol3 acre BTU/min cv BTU/h kcal/min kg./ms kW libra-fora.p/min libra-fora.p/s joule kW.h libra-fora.p kgm m BTU libra-fora.p kcal libra-fora W3

G

B3,94.10 -4 2.928,10 107,5 0,2931 0,0173 0,0833 3,94.10 0,01758 17,58 -4 2,93.10 -4 3,93.10 -4 3,94.10-4 -4

( ) + 32C.9 5 (C) + 273,15 (F - 32). 5 9 0,01745 9,804.10-5 2,205.10-3 5,600.10-3 0,03613

( )

C ( cm )

BTU p.h.F 2 HP/p .F Kw W kW HP cv

grau trigonomtrico grama grama grama/cm grama/cm3 hectare HP HP HP (caldeira) HP HP HP HP HP HP.h HP.h HP.h HP.h jarda joule joule joule joule joule/s3

H0,3048 42,44 1,014 33479 10,68 76,04 0,7457 33000 550 6 2,684.10 0,7457 6 1,98.10 5 2,737.10

Ccaloria grama caloria grama caloria grama caloria grama 2 cal/s.cm C cm2

( )

3,9683.10 -6 1,5596.10 -6 1,1630.10 4,1868 4,19 7380 4,19 2,91 0,9863 632 542,5 75 735,5 0,3937 1,308.10-6 3,531.10-5 0,06102 0,01316 136 1,076.10-3 0,1550 1,1969 0,036

-3

BTU HP.h kW.h joule 2 W/cm

C ( cm )2

cal/kg.cm . C 2 cal/kb.cm . C 2 cal/kg.cm . C cavalo vapor (cv) cv.h cv cv cv cm de Hg cm3 cm3 cm3 cm cm de Hg cm2 cm2 cm/s cm/s

BTU/h.p . F 2 W/cm . C 2 HP/p . F HP kcal lb.p/s kg.m/s W pol. jarda3 p3 pol.3 atm. fsica kg/m2 p2 pol.2 p/min. km/h

J0,7646 -4 9,480.10 0,7376 -4 2,389.10 22,48 1

K

( ) ( ) kcal/hm . C (m) kcal/h.m . C (m)kcal/h.m2. C m kcal/h.m2. C m2 2

0,671 8,05 2,77.10-3 0,0116 0,205 2,78.10-5 1,16.10-4 8,07.10-5 2,205 2048 14,22 0,6243 3,613.10-5 1094 3281 0,6214

( ) ( ) ( ) W/cm . ( C ) cmBTU/h.p2. F p BTU/h.p2. F pol cal/s.cm C cm2

Ddina dina 1,020.10 -6 2,248.10-6-5

grama libra-fora

Eerg erg erg erg erg erg 9,480.10 -3 1,020.10 -14 3,7250.10 10-7 -13 0,2778.10 -8 7,367.10-11

BTU g.cm HP.h joule kW.h libra-fora.p

kcal/h.m2. C kcal/h.m2. C kcal/h.m2. C kcal/h.m2. C kg kgf/cm2 kgf/cm2 kgf/cm3 kgf/cm3 km km km

BTU/h.p-2. F cal/s.cm2. C W/cm2. C HP/p2. F libra-fora libra-fora/p2 libra-fora/pol2 libra-fora/p3 libra-fora/pol3 jarda p milha

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CONVERSO DE UNIDADES (continuao)DE MULTIPLICAR POR PARA OBTER DE MULTIPLICAR POR PARA OBTER

km 2 km km/h km/h km/h km/h kcal kcal kcal kcal kcal kcal kgf kgm kgm kgm kgm kW kW kW kW.h kW.h kW.h kW.h kW.h kW.h

2

0,3861 6 10,76.10 27,78 0,6214 0,5396 0,9113 3,9685 -3 1,585.10 -3 1,560.10 4,186 426,9 3,088 9,807 9,294.10-3 9,804 -3 2,342.10 7,233 56,92 1,341 14,34 3413 860,5 1,341 3,6.106 2,655.106 3,671.105

milha 2 p cm/s milha/h p/h p/s BTU cv.h HP.h joule kgm libra-fora.p joule/m (N) BTU/min joule kcal libra-fora.p BTU/min HP kcal/min BTU cal HP/h joule libra-fora.p kgm

2

micrometro milha terrestre/h milha terrestre/h milha (martima) milha (martima) milha (martima) milha quadrada milha terrestre milha terrestre milha terrestre milha terrestre milmetro newton n n ona ona ona (troy) p p/min p/min p/s p/s p/s p/s p2 p p3 p3/libra-fora 3 p /min 3 pol. 3 pol. 3 pol.

10 26,82 1,467 2027 1,853 6080,27 2,590 1609 0,8684 5280 0,001 0,03937 1.10 1,8532 1,689 437,5 28,349 31,103 0,3048 0,508 0,01667 18,29 0,6818 0,5921 1,097 929 30,48 28,32 0,06242 472 0,01639 1,639.10-5 -4 5,787.105

-6

m m/min p/s jarda km p km2 m milha martima p pol. pol. dina km/h p/s gro grama grama m cm/s p/s m/min milha terrestre/h n km/h cm2 cm litro 3 m /kg 3 cm /s litro m3 p3

libra-fora.p/s libra-fora.p/s libra-fora.p3 3 libra-fora/p libra-fora/pol libra-fora/pol2 libra-fora/pol2 libra-fora/pol3 libra-fora.p/min libra-fora.p/min libra-fora.p/s libra-fora litro litro/min libra-fora/p libra-fora/p libra-fora/p libra-fora/p 2 libra-fora/p 2 libra-fora/p

0,1945 1,356.10-3 0,01602 16,02 17,86 0,06804 0,07301 1728 -4 3,24.10 -5 2,260.10 0,07717 16 0,2642 -4 5,886.10 -4 3,24.10 1,488 3,766.10-7 0,1383 -4 4,725.10 4,882

kcal/min kW g/cm3 3 kg/m kg/m atm kg/cm2 libra-fora/p3 kcal/min kW BTU/min ona galo 3 p /s kcal kg/m kW/h kgm atm.fsica 2 kg/m

radiano rpm rpm radiano/s ton. curta ton. curta ton. longa ton. longa ton. watt watt watt watt watt

3438 6,0 0,1047 0,1592 2000 907,18 2240 1016 2205 0,05688 -3 1,341.10 0,01433 44,26 0,7378

min. grau/s radiano/s rpm libra-fora kg libra-fora kg libra-fora BTU/min HP kcal/min libra-fora.p/min libra-fora.p/s

m m m m 3 m 3 m m/min m/min m/min 2 m 2 m mkg m/s m/s

1,094 5,396.10-4 6,214.10-4 39,37 35,31 61023 1,667 0,03238 0,05468 10,76 1550 7,233 2,237 196,8

jarda milha martima milha terrestre pol. 3 p 3 pol. cm/s n p/s 2 p 2 pol. libra-fora.p milha terrestre/h p/min

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COMPRIMENTOMetro (m) 1 10-3 -3 25.4.10 0,30482

Milmetro (mm) 1000 1 25,4 304,8

Polegada (P) 39,37 0,3937 1 12

Ps (Ft) 3,28028 0,00328028 0,083 1

REAMetro Quadrado (m ) 1 10-6 645,16.10-6 -6 9290,3.10

Milmetro Quadrado (mm )10-6 1 645,16 9290,3

2

Polegada Quadrado (p2)1550 155.10-5 1 144

Ps Quadrado (Ft2)10,7639 10,7639.10-6 0,00694 1

FORANewton (N) 1 9,80665 4,44746 3 102

Quilograma Fora (Kgf)0,1019716 1 0,454 101,9716

Libra Fora (lb.F)0,2248473 2,205 1 224,8473

Quilo Newton (KN)10 -3 9,80665.10 -3 4,44746.10 1-3

PRESSONewton/Milpmetro 2 (N/mm = MPa) 1 9,80665 0,006895 6,895

Kg.Fora/mm (KGF/mm2)0,1019716 1 0,00070309 0,70309

2

LbF./Polegada2 (LbF./p2 = PSI)145,05157 1422,47 1 3 10

KSI (KSI = 103 PSI)145,05157.10-3 -3 1422,47.10 -3 10 1

TORQUEMetro-Kilograma (mKg.F) 1 0,10191 0,138255

Metro-Newton (mN = Joule)9,80665 1 1,35582

Ps-Libra (Ft - LbF)7,2330174 0,73719 1

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PLANO DE MANUTENOCOMPONENTE SEMANALMENTE MENSALMENTE SEMESTRALMENTE ANUALMENTE Reviso Parcial CADA 3 ANOS Reviso Completa

ESCOVAS E PORTA-ESCOVAS

Examinar as escovas quanto ao desgaste e a mobilidade e o estado dos porta escovas

- Verificar o comprimento das escovas. Quando a marca de limite de desgaste da escova desaparecer, as escovas devem ser substitudas. - Use escova do mesmo tipo para reposio. - Verificar se o desgaste normal e a mobilidade no porta escova.. Escovas lascadas ou quebradas devem ser substitudas. - Remover algumas escovas e verifique a superfcie em contato com o comutador. reas escuras indicam problemas na comutao. - Limpar as escovas e os porta escovas aspirando o p ou com jato de ar seco.

COMUTADOR

- Verificar o estado e o desgaste do comutador

- Verificar a formao de ptina, devendo estar com uma colorao levemente enegrecida e brilhante. - Sentir a trepidao das escovas com um basto de fibra colocado sobre a escova. Escovas saltando provocam faiscamento, aquecimento e desgaste excessivo do comutador e escovas. - Neste caso o comutador dever ser usinado.

- Verificar o desgaste da superfcie e o estado da ptina

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ROLAMENTOS/ MANCAIS

- Observar se no h vazamentos de graxa nos assentos dos rolamentos. Se houver, corrigir antes de por a maquina em funcionamento. - Verificar o rudo nos rolamentos. Se o rolamento apresenta rudos progressivos, deve ser substitudo na prxima parada. - Relubrificar, se for o caso, conforme tabela II.

- Verificar o desgaste da superfcie e o estado da ptina

FILTRO DE AR

- Limpar conforme item 4.8 - Trocar quando necessrio.

ENROLAMENTOS DE CARCAA, ARMADURA E ROTORES

- Medir a resistncia de isolamento,e respeitar os valores segundo item 3, caso necessrio proceder uma limpeza completa no motor. - Verificar presso, Vazo, filtros, etc.

VENTILAO

MOTOR COMPLETO

- Verificar os nveis de vibrao, valores de at 4,0 mm/seg so admissveis. Observar se existe algum rudo anormal.

- Verificar todas as ligaes eltricas, e reapertar se for necessrio; - Verificar sinais de mau contato (arcos, descolorao, aquecimento), solucionar se necessrio. Inspecione o aperto dos parafusos do motor com a base e checar todos os parafusos de acoplamento.

- Fazer uma limpeza rigorosa da mquina retirando o excesso de p de escova.

- Desmontar o motor e checar todos os componentes; - Limpar as caixas de ligaes, reapertar as conexes; - Checar o alinhamento e o acoplamento; - Testar o funcionamento dos dispositivos de proteo.

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