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MANUTENÇÃO DE PCS A BIBLIA
Manutenção de PCs: reconhecendo qualquer peça Você nunca mais terá problemas para descobrir qualquer componente no computador!
Por Adriel Kotviski
6 de Agosto de 2009
Após ter aprendido inúmeras dicas a respeito de montagem e manutenção de
computadores com a série de artigos ―Manutenção de PCs‖, e ter se transformado em
praticamente um expert em montagem de computadores, chegou a hora de você
aumentar ainda mais o seu conhecimento. E que tal fazer isso conhecendo os inúmeros
componentes já criados?
Isso serve também para usuários experientes, pois se você se deparou com alguma peça
de hardware e não sabia qual era, não se preocupe, um dia isso acontece. É muito
comum, até mesmo para pessoas mais experientes no ramo, encontrar peças que não
haviam sido vistas até então, ou ainda, peças antigas, e que nem eram mais lembradas
de sua existência.
Este artigo fará uma abordagem geral dos inúmeros componentes de hardware que
existem — e até mesmo dos obsoletos — mostrando a você de uma maneira rápida e
prática as diferenças visuais entre os diversos componentes no mundo da informática.
Antes de começar a ler o artigo, você já pode conferir como ficou o trabalho:
Antes de começar a falar dos detalhes, queremos fazer os nossos mais sinceros
agradecimentos a sonic84, quem nos permitiu a utilização de algumas imagens do
trabalho dele, o qual pode ser encontrado neste link. Se não fosse pela gentileza dele,
algumas imagens não estariam presentes. Portanto, muito obrigado, sonic84! Thank
you! :)
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RAM DESKTOPS
No quadro abaixo você observa as memórias RAM, desde as primordiais DIPP — as
quais, até não muito tempo atrás, eram utilizadas nas BIOS — até as mais atuais DDR3.
Na mesma imagem, mas em um quadro separado, você pode ver as memórias Rambus,
começando pelo espaçador CRIMM, o qual, no início, com as RDRAM de 184 pinos,
era necessário para cada pente novo que fosse adicionado ao computador, e encerra-se
com a também mais recente XDR.
Neste outro, você confere as diferentes memórias existentes para notebooks/laptops:
RAM NOTEBOOK
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DISCOS RIGIDOS
Na imagem que segue você confere os discos rígidos. Começando pelos discos
voltados para notebook/laptop, os discos de 1.8‖, chegando até os SATA. Em seguida,
você vê os famosos discos SCSI, e finalizando com os novos discos SSD (Solid-State
Drive).
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SOCKETES
Nesta outra gravura, você confere os diferentes modelos de sockets, os quais estão
divididos de acordo com o fabricante, além de, em alguns casos, também existir uma
sub-categoria com pinagens que eram exclusivas para notebooks/laptops ou servidores.
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Observe que no início os arqui-rivais AMD e Intel utilizavam o mesmo socket, pois na
época eles ainda não eram proprietários. Note também que alguns Sockets da Intel são
utilizados também pela Apple, e que os Sockets para da AMD voltados para servidores
também são usados em desktops.
DESKTOP CARD SLOTS
Aqui estão listados os slots para você ver quais placas externas são suportadas pela sua
placa-mãe, tais como as placas de vídeo, placas de som e outras. Vamos desde os
modelos PCI, passando pelo AGP e terminando no PCI-Express, padrão atual para as
placas de vídeo mais modernas, por exemplo.
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DESKTOP PERIPHERAL CARDS
Na sequência, as placas que podem ser encaixadas nos slots das placas-mãe, que
possuem modelos diferentes, ampliando a velocidade de transmissão de dados. Vamos a
elas:
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CONECTORES EXTERNOS
Logo abaixo você confere os diferentes conectores externos existentes. Os conectores de
áudio e vídeo foram separados dos demais, pois são uma categoria grande. Nas demais,
você observa os conectores que são (e alguns que eram) utilizados para teclado, mouse,
impressoras, redes, etc.
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CONECTORES DE ENERGIA
Confira abaixo quais são os principais conectores de energia. Começando pelos
conectores Molex, os famosos conectores utilizados em HDs e drives de CD/DVD IDE,
seguindo pelos quase extintos conectores de energia para disquete, e seguindo com os
conectores para HDs e drives SATA. Após isso, você vê uma série de conectores de
placa mãe, os quais caracterizavam as fontes. E por fim, conectores um pouco mais
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atuais, utilizados em placas mãe (EPS) e placas de vídeo.
ADAPTADORES DE VIDEO
Com a crescente evolução da qualidade de imagem, surgiram novos conectores, tais
como o DVI e o HDMI. Porém, nem sempre é possível adquirir novos periféricos, de
modo que o jeito é utilizar adaptadores. Confira os principais adaptadores a seguir:
E para finalizar: cartões de memória. Apesar de não serem considerados periféricos ou
peças de hardware, eles são muito atrelados aos computadores, uma vez que os dados
neles existentes têm como destino (geralmente) o HD do computador. Abaixo você
confere quais são os cartões de memória existentes. Ao lado dos nomes, você observa as
siglas utilizadas para cada um.
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Manutenção de PCs: saiba quais são as ferramentas
indispensáveis para montar computadores
Quer montar o seu próprio computador mas não sabe quais são as ferramentas
necessárias? Fique atento para a lista que o Baixaki montou para você!
Por Luísa Barwinski
18 de Maio de 2009
Se você tem interesse na parte de hardware, montagem de computadores e todos os
assuntos ligados à área mais técnica do mundo da informática, não pode perder uma
linha sequer deste artigo. Em complemento à série ―Manutenção de PCs‖ que o Baixaki
vem produzindo, falaremos aqui, das ferramentas que você vai precisar para poder
montar o seu computador. Aqui você fica sabendo quais são as chaves, parafusos,
alicates e todo o resto que não pode faltar na sua maleta de ferramentas.
Algumas destas ferramentas são fáceis de encontrar em qualquer lugar. Porém, algumas
outras já são um pouco mais complicadas. Por isso, procure em lojas especializadas em
computadores ou lojas de artigos multiuso. Os preços podem variar de acordo com a
região do país em que você está, logo não podemos apresentar estimativas muito exatas.
Pode até ser que algumas destas que compõem a lista já estejam na sua casa. Basta
verificar!
Chaves de fenda
Como todos sabem, computadores possuem parafusos – vários, aliás. Portanto, um tipo
de ferramenta que não pode faltar de jeito nenhum no seu kit de manutenção é a Chave
de Fenda. Como existem dois tipos de parafuso, existem também, dois tipos de chave.
Para os parafusos comuns (com apenas uma fenda) use a chave de ponta comum.
Entretanto, a maioria dos parafusos do computador possui uma ―estrela‖, ―cruz‖ ou
qualquer outro nome que você queira chamar. O nome correto para este tipo de padrão
é ―Ponta Cruzada‖ ou ―Phillips‖.
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Dica: Se for possível, adquira as chaves que tenham pontas imantadas. Ou seja, que
possuem uma camada de ímã na ponta. Assim, você consegue evitar que os parafusos
caiam na sua placa-mãe.
Alicate
Assim como as Chaves de Fenda, outro tipo de ferramenta que não pode faltar são os
Alicates. Recomendamos que você tenha um bom alicate como o da imagem. Com esta
ferramenta, você pode realizar tarefas que vão desde pressionar objetos, pinçar
parafusos ou até mesmo cortar fios. Entretanto, não encorajamos interferir na parte
elétrica do computador.
Por ter o bico mais estreito que os outros alicates, este modelo é indicado para situações
em que é preciso pegar objetos pequenos ou pressionar algum cabo ou outro material
qualquer. Ele também possui uma região própria para cortes, apesar de não ser a
principal função dele.
Dica: Tente não forçar muito o alicate nas peças mais delicadas. Use-o com calma e
firmeza.
Peças pequenas
Rosca de base
A rosca de base se assemelha muito aos parafusos comuns, mas possui uma
característica que a difere totalmente destas outras peças. A cabeça da rosca de base,
como o nome já diz, é uma base para a entrada de outro parafuso. Por isso, ela deve ser
colocada nos furos do gabinete para acoplar antes da metade inferior da Base de Suporte
com Trava. Nunca prenda a sua placa-mãe com peças de metal sem isolamento, isto
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pode fazer com que ela queime ou fique seriamente danificada.
Mica
Como sabemos que a placa-mãe não pode entrar em contato com componentes
metálicos sem isolamento, o uso da Mica é indispensável na montagem do seu
computador. As extremidades da placa-mãe são presas pela Base de Suporte com Trava,
contudo, existem outros furos na placa que precisam ser preenchidos para que ela não se
mova de maneira alguma. Coloque a Mica no parafuso antes de prendê-lo à placa-mãe.
Dica: Em hipótese alguma esqueça de colocar a Mica nos parafusos que irão prender a
placa-mãe.
Parafuso de Rosca Grossa
Existem dois tipos de Parafusos de Rosca Grossa, os de uso interno e os de uso externo.
Normalmente, não se costuma misturar estes dois tipos justamente por desempenharem
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funções específicas. Os de uso externo prendem as tampas do gabinete e normalmente
estão em pequena quantidade se comparados aos de uso interno. Para prender drives,
placa-mãe e outros dispositivos, pode ser necessário utilizar Parafusos de Rosca Grossa,
mas esta é uma situação incomum.
Parafuso de Rosca Fina
É um dos componentes que você vai precisar ter em grande quantidade. Boa parte dos
dispositivos como discos rígidos, drives de CD, DVD e até mesmo disquetes precisam
ser presos por Parafusos de Rosca Fina.
Base de Suporte com Trava
Por último e não menos importante, a Base de Suporte com Trava é essencial para
garantir que a sua placa-mãe não irá queimar. Ela é dividida em duas partes, sendo que a
inferior deve ser encaixada na Rosca de Base. Entretanto, o uso deste tipo de material
tem sido deixado para trás porque muitos gabinetes já vêm com um encaixe pronto para
as placas mães.
Dica: Não use este componente em todos os furos da sua placa-mãe, isto pode
prejudicar a fixação da placa no seu gabinete.
Entretanto, não é só das ferramentas que você vai precisar para montar o seu
computador. Existem muitos outros componentes para serem montados e que sem eles,
não é possível existir computador algum.
Gabinete
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É a ―casca‖ onde você irá fixar a placa-mãe e nela todos os outros cabos, placas,
memórias e vários outros componentes. Existem vários modelos, cores e preços deste
componente. Por isso é completamente pessoal a escolha do gabinete! Procure um que
lhe agrade.
Processador
É o cérebro do seu computador. Toda a velocidade de realização de tarefas passa antes
pelo processador. Assim, se este componente não for potente o bastante, a velocidade de
processamento de dados pode ser comprometida.
Cabos
Cabo IDE
Conecta o disco rígido IDE à placa-mãe.
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Cabo Floppy
Conecta o drive de leitura de disquetes (Floppy Disk) à placa-mãe.
Cabo SATA
Conecta o disco rígido SATA à placa-mãe.
Placas
Placa-mãe
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Base de conexão e transmissão de dados através de impulsos elétricos. Todos os
componentes devem estar conectados corretamente à placa-mãe para que o computador
funcione de maneira adequada. Deve-se prestar muita atenção às entradas para a
conexão dos componentes.
Placa de rede
É a porta de entrada e saída pela qual a comunicação dos computadores de uma rede é
feita. Conecta-se o cabo de rede (o azul) para transmitir informações de um computador
para outro e até mesmo conectar-se à internet.
Placa de Vídeo
Processa as informações ligadas à exibição de imagens que irão aparecer no seu
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monitor. Normalmente, estes componentes utilizam uma memória própria além do que é
dedicado a ele pelo próprio sistema. Quanto maior a capacidade, melhor será a definição
de imagem do seu computador.
Refrigeração
Cooler do Processador
Todo o trabalho feito pelo processador gera bastante calor, podendo chegar a quase 90
graus Celsius. Por isso, é indispensável instalar um cooler só para refrigerar o seu
processador. Nunca ligue o computador sem ter instalado o cooler do processador.
Cooler Extra (Ventoinha)
Não é difícil encontrar computadores que esquentam muito. Por isso, ter um cooler
extra pode ajudar bastante. Se o cooler do processador não estiver mais dando conta do
recado, instale mais um para garantir que nada vai queimar dentro do seu gabinete.
Disco rígido (HD)
HD SATA
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O disco rígido do tipo SATA tem como principal função armazenar os seus dados,
programas e arquivos. Contudo, o que difere este dos outros HDs é a entrada dele. A
sigla SATA explica esta diferença, Serial Advanced Technology Attachment indica que
o cabo e as entradas pertencem a um outro grupo. As características físicas deste tipo de
conexão são:
Entrada mais estreita
Cabo mais estreito
Plugs do cabo mais estreitos
HD IDE ou PATA
Assim como o SATA, o IDE (hoje chamado de PATA) também serve para armazenar
os seus dados. Porém a diferença deste para o outro modelo também está no tipo de
entrada e no cabo. A sigla PATA significa Parallel Advanced Technology Attachment.
As características físicas deste tipo de conexão são:
Entrada larga composta por pinos
Cabo mais largo, também chamado de ―cabo fita‖ há algum tempo.
Plugs do cabo são largos e perfurados para adaptar-se ao pino
Memória
Pente de Memória
Os pentes de memória são indispensáveis para a montagem de qualquer computador.
Eles são responsáveis pelo armazenamento, execução de programas, qualidade de
definição de imagens pela placa de vídeo e uma série de tarefas. Quanto mais memória
melhor. Normalmente, as placas-mãe possuem dois slots (espaços) para a inserção de
memórias.
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Drives
Drive de CD/DVD
São a porta de entrada da maioria de mídias para o computador. Estes dispositivos
podem reproduzir e gravar CDs e DVDs a partir de um software e um hardware próprio.
Atualmente, vários deles já podem ler e até gravar Blu-Ray.
Drive de Disquete (Floppy Disk)
Apesar de muitos computadores mais recentes não contarem com drives para a leitura
de disquetes, ainda é comum encontrar mídias deste tipo. A capacidade de
armazenamento deste tipo de disco é de aproximadamente 1,3 MB e já foi ultrapassada
pelos pen-drives que já podem chegar a ter mais de 32 GB.
Leitor para cartão de memória
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Os cartões de memória são bastante úteis para usuários que trabalham com fotos e
vídeos. Normalmente as câmeras digitais possuem entradas para este tipo de cartão que
permite o livre trânsito das informações contidas neste meio. As capacidades variam
bastante.
Fonte
Fonte de Watts Reais
A fonte é o meio de alimentação energética do computador. Sem ela, não há como
enviar os impulsos elétricos para a placa-mãe processar os outros dados.
Muito bem, agora que você já conhece quais são as principais ferramentas e
componentes para montar o seu computador, não perca tempo e monte a sua lista!
Entretanto, muitas coisas das que foram citadas aqui você já deve ter em casa, como as
chaves de fenda e o alicate. Algumas outras peças são um pouco mais difíceis de
encontrar, mas com uma boa pesquisa nas lojas de artigos eletrônicos e informática da
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sua cidade pode resolver!
Por isso, pesquise bem os preços antes de comprar. Afinal, como dissemos a variação de
preços pelo Brasil é grande, principalmente quando falamos dos equipamentos como
discos rígidos, cabos, placas, gabinetes etc. Pegue seu lápis, papel e calculadora e vá às
compras! Não adie a vontade de montar o seu próprio computador!
Manutenção de PCs: erros típicos de montagem
Descubra os principais erros durante a montagem de um computador e o que fazer para
evitá-los
Por Gabriel Gugik
22 de Maio de 2009
A revolução tecnológica ocorrida nos últimos anos tornou a informática acessível
praticamente para qualquer pessoa. Atualmente, está muito fácil aprender sobre
computadores, principalmente pelo preço reduzido das máquinas e pela existência de
diversos cursos de informática muito baratos. Consequentemente, cada vez
mais pessoas estão aprendendo a montar e configurar os próprios PCs, deixando de
lado o trabalho especializado.
Por outro lado, a falta de perícia na montagem de uma máquina pode levá-la ao mau
funcionamento de seus componentes, ocasionando um grande prejuízo. Por esse motivo,
nós desenvolvemos este tutorial, que aponta os principais erros ocorridos durante a
montagem de um computador, desta maneira, prevenindo suas ocorrências durante o
processso.
Ao longo do texto nós disponibilizamos links para diversos artigos já escritos pela nossa
equipe, os quais permitem que você possa se aprofundar mais no assunto.
Adquirindo os componentes certos
O requisito básico para montar um computador de maneira correta é saber exatamente
quais os componentes que serão utilizados e se eles são compatíveis entre si. Por
exemplo, as placas-mãe mais novas possuem slots de vídeo PCI-Express, então placas
gráficas AGP não são compatíveis. O mesmo acontece com as memórias DDR3, que
não são compatíveis com as placas-mãe DDR2.
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Por isso, ao comprar um novo equipamento, sempre pesquise a sua compatibilidade
com os demais componentes da máquina. Se você efetuou uma compra equivocada e o
vendedor for com a sua cara, ele poderá até efetuar a troca da peça por um modelo mais
adequado. Caso contrário, você terá que arcar com o prejuízo.
2. Cuidados com a eletricidade estática
A eletricidade estática, como seu próprio indica, é um tipo de eletricidade que fica
armazenada nos corpos em forma natural. Quem não sem lembra da experiência de
atritar uma caneta no cabelo e atrair pedacinhos de papel? Esta é exatamente uma
demostração da atuação da eletricidade estática. Quando uma pessoa está
demasiadamente carregada, a simples ação de tocar uma peça de metal faz com que seus
elétrons sobressalentes sejam transferidos. O problema é quando a peça em questão é
um componente do computador ( placa mãe, placa de vídeo, memória, HD, etc), pois ele
pode ser danificado seriamente por esse tipo de energia.
Portanto, antes de manusear as peças de um computador, é necessário descarregar a
eletricidade estática presente em seu corpo. A primeira recomendação é que o assoalho
do ambiente seja composto por algum material condutor por natureza, como um piso
pintado com tinta especial. Carpetes são péssimos, pois não eliminam energia. Para
garantir que você esteja descarregado eletricamente antes de tocar nas peças do PC, é
possível usar uma pulseira antiestática.
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Um bom aterramento também é recomendado para evitar problemas dessa natureza.
3. Superaquecimento de componentes
O superaquecimento é um problema muito sério, pois leva componentes da máquina a
travarem constantemente, danificando-os completamente a médio prazo. Entre suas
principais causas, estão a falta de uso e uso incorreto de coolers, o que faz com que as
peças não sejam resfriadas corretamente. Neste problema, A CPU e o GPU (processador
da placa de vídeo) são os mais afetados. Por esse motivo, seus coolers devem estar
sempre limpos e fixados com a quantidade certa de pasta térmica, pois uma quantidade
elevada também é prejudicial.
A super lotação de componentes em gabinetes de tamanho reduzido também
contribui para o superaquecimento da máquina, pois nesta situação os coolers não dão
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conta do resfriamento. Por este motivo, ao menor sinal de travamento de componentes
como o processador, é recomendado abrir o PC e verificar o modo com que as peças
estão organizadas e se as ventoinhas estão limpas. O excesso de coolers também pode
fazer com que o ar não circule corretamente.
4. Adequação e fixação da placa mãe ao gabinete
Ao comprar uma placa-mãe, é necessário verificar se o gabinete é compatível ou não
com o modelo. O motivo é bem simples, pois modelos diferentes simplesmente não
encaixam, o que fará com que você tenha de abandonar uma das peças. Por isso, é
interessante efetuar a compra da placa-mãe e do gabinete ao mesmo tempo, perguntando
ao vendedor sobre a sua compatibilidade.
A tentativa forçada de fixação entre modelos incompatíveis irá causar a invalidação de
sua placa-Mãe. Por isso, não é nem um pouco recomendado efetuar gambiarras, como
furar e cortar pedaços da motherboard para que ela se encaixe no gabinete. Além disso,
utilize sempre chaves de boa procedência.
Outro ponto que merece ser comentado é a espuma anti-estática que acompanha a placa
mãe. Muitos técnicos de informática costumam prendê-la entre o gabinete e a placa-
mãe, o que pode causar a falta de circulação de ar, assim, superaquecendo seus
componentes.
5. Fonte de Alimentação
Ao comprar a fonte de alimentação, você deve ter em mente qual será o uso do PC:
Internet, escritório ou jogos. Cada um dos perfis citados exigem uma fonte distinta,
principalmente pelos componentes que serão conectados à ela.
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Por exemplo, em um computador destinado para o acesso à Internet, uma fonte de
400W já é suficiente, visto que peças como o processador utilizado nela provavelmente
não são de última geração, o que não exige muita energia. Já para um perfil de jogos,
uma fonte de alta qualidade torna-se indispensável, visto que CPUs multi-core e placas
de vídeo top de linha consomem muito. Ao efetuar sua compra, é necessário verificar se
a potência indicada realmente é a real, pois muitas fontes são vendidas como se fossem
mais fortes do que realmente são.
Fontes de energia nunca devem ser abertas, pois representam um perigo real para a
integridade física do usuário e do computador. Por curiosidade, a imagem acima exibe
uma fonte de energia aberta. O domicílio onde o computador se faz presente deve ter
aterramento, pois uma queda de energia ou a queda de um raio pode comprometer a
fonte e seus componentes de forma catastrófica.
A escolha da voltagem certa também é muito importante.
6. Cuidados com o processador e a memória
O passo que exige mais atenção durante a montagem de um computador é o encaixe do
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processador na placa mãe, principalmente por vários perigos estarem envolvidos na
tarefa. O primeiro deles, já comentado anteriormente, é a ação da eletricidade estática, a
qual pode danificar muitos microtransistores com uma simples descarga de energia.
Além disso, deve-se tomar cuidado com a fixação da CPU propriamente dita, pois os
pinos conectores são frágeis, podendo danificar o encaixe caso a tentativa seja forçada.
Por isso é importante verificar se o Socket do processador é o mesmo da placa mãe.
A instalação da memória também exige alguns cuidados. O primeiro deles se refere à
escolha do modelo correto de pente, pois as placa mães que suportam só DDR2 não
suportam DDR3. Além disso, é importantíssimo o uso de pentes de mesma marca e
frequência, caso contrário, a memória de um modo geral pode operar de maneira
desregulada, sendo limitada pelo desempenho do pente inferior.
7. Disco rígidos e unidades óticas
Os Discos rígidos devem ser encaixados de maneira firme no gabinete,
preferencialmente parafusados. O seu manuseio também deve ser efetuado com
cuidado, visto que uma queda normalmente danifica-o por completo. Além disso, é
necessário ter cuidado caso você for configurar os discos através dos Jumpers, pois
pinos no lugar errado vão fazer com que eles não sejam reconhecidos corretamente. Os
cabos de energia e de transferência de dados devem estar organizados de forma a não se
tornarem um emaranhado de fios.
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As demais mídias óticas também devem ser presas de forma eficiente, para evitar que os
drives saiam da posição ao inserir ou retirar CDs/DVDs.
8. Conexão de cabos na Placa-Mãe
Atualmente, cada componente na placa-mãe possui conexões específicas, o que impede
que cabos sejam conectados de maneira errônea. Portanto, se algum cabo precisa ser
forçado para ser encaixado, provavelmente não é a sua entrada correspondente. A leitura
do manual da placa mãe pode ser bem útil neste momento, pois esclarece as principais
conexões existentes na máquina.
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Além do cuidado em saber quais as conexões correspondentes, é necessário também
estar atento para que os cabos sejam conectados de forma organizada. É relativamente
comum abrir computadores e encontrar um emaranhado de fios enrolados entre si. Isso
demonstra uma falta de cuidado de parte de quem montou o PC, podendo causar
problemas sérios de superaquecimento, e em alguns casos, curtos circuitos.
Manutenção de PCs: como manusear as peças?
Conservar o bom estado das peças do seu computador também depende muito do jeito
com que você as manuseia. Descubra como segurar corretamente os componentes do
seu computador e evite dores de cabeça!
Por Luísa Barwinski
29 de Julho de 2009
Para quem nunca o fez antes, montar computadores pode ser uma tarefa um pouco
complicada. São dúvidas de vários tipos e que têm diferentes soluções. Porém, muita
gente se prende ao ―montar‖, propriamente dito e esquece que para poder fazer isso é
preciso manusear as peças. É nesse momento que muitos erros e danos são causados às
peças do seu computador.
Como sabemos, os computadores são compostos por circuitos eletrônicos que exigem
cuidado ao serem tocados. O corpo humano produz eletricidade estática e é justamente
esse tipo de condução de energia que compromete as peças do seu computador. Por
isso, é importantíssimo que você procure sempre fazer descargas estáticas em objetos
que não sejam os componentes do seu PC.
Para fazer isso procure alguma superfície metálica não pintada – pode ser a fonte de
alimentação do computador (desde que não tenha sido pintada), partes do gabinete ou
então janelas metálicas sem camadas de tinta. É importante lembrar que se deve tocar
essas superfícies metálicas com as duas mãos. Porém, se você tocar a fonte, certifique-
se de que ela está ligada ao fio terra da rede elétrica da sua casa, se não for possível,
verifique se há alguma ligação neutra. Isso fará com que a descarga seja mais eficaz.
Toque superfícies metálicas a cada 15 minutos para evitar choques eletrostáticos
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Verifique se a fonte do seu computador está conectada a um filtro de linha ou
estabilizador que tenham sido desligados nos botões. Isso garantirá que não existe
energia circulando pelos circuitos nesse momento, mas permite que a estática seja
descarregada nesses objetos. Outra opção bastante utilizada é a pulseira anti-estática.
Como geramos estática?
Todos devem lembrar daquela brincadeira de esfregar uma bexiga cheia de ar em um
pedaço de tecido e depois passá-la próxima aos cabelos. O que acontece depois é ficar
com os cabelos em pé, devido à eletricidade estática. Quando existe atrito com objetos
similares pode gerar esse tipo de energia. Um bom exemplo acontece quando andamos
sobre carpetes e o ambiente em que estamos é seco. A voltagem gerada por esse
processo pode chegar até 35.000 Volts, se a umidade relativa do ar for muito baixa.
Então existe um choque?
Sim, existe um choque. Contudo, ele acontece tão rápido que não somos capazes de
senti-lo, nesses casos. Não sentir o choque acontecer não significa que ele nunca existiu.
Os transistores que compõem os circuitos do seu computador são tão pequenos (em
média eles têm 0,0001 milímetros) que são rapidamente queimados por uma descarga
dessas. Trata-se de uma questão de proporção. Para o nosso corpo, que é milhares de
vezes maior que um transistor, os efeitos desse choque são irrelevantes. Entretanto, o
tamanho ínfimo da peça não a confere capacidade para aguentar o choque e o
equipamento acaba sendo danificado.
O que fazer para proteger os circuitos?
O grande segredo está no jeito com que seguramos as peças. Depois de ter feito as
descargas em objetos metálicos ou então ter colocado a pulseira anti-estática e
conectado-a ao terra da rede elétrica, é hora de aprender como segurar os componentes
para a montagem correta e segura do seu computador.
O problema está em tocar os circuitos diretamente com as mãos. O procedimento
correto envolve segurar as placas e outras peças pelas laterais, de modo que os dedos
não fiquem sobre os contatos metálicos. Quando se toca uma peça sem qualquer um dos
cuidados citados aqui o risco de tê-las danificado para sempre é muito grande!
Abaixo você vê as imagens de ―Certo‖ e ―Errado‖ quanto ao modo de segurar uma peça.
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Estragou, e agora?
Se você ou qualquer pessoa que tenha ficado responsável de consertar o seu computador
não tomou as providências de proteção, sem dúvidas o computador irá apresentar algum
tipo de problema. Esse tipo de dano não escolhe tempo de uso. Por isso, aquele
computador novinho em folha que você montou ou comprou de alguém já está
apresentando problemas, pode preparar o bolso para comprar novas peças.
Sempre que se toca uma peça sem o devido cuidado, pode-se causar dois tipos
diferentes de dano: os imediatos (e catastróficos) e os latentes. A diferença entre eles
está no tempo para a manifestação do problema. Os danos imediatos são notados logo
que se instala a peça e realiza-se o teste. O computador irá funcionar mal ou até mesmo
não funcionar, caso um dano imediato – também chamado de catastrófico – tenha
ocorrido.
Já os danos latentes são aqueles que podem demorar algum tempo até se fazerem notar.
Pode levar meses até que a peça comece a apresentar sintomas de mau funcionamento.
A partir desse momento, o componente pode parar de funcionar logo no primeiro erro
ou então manter uma intermitência, isto é, funcionar bem em um momento e logo
depois não operar mais.
A única solução é verificar se os produtos estão dentro da garantia (se houver uma) e
procurar a loja em que o computador foi comprado para realizar uma troca. Caso não
haja nenhum tipo de garantia da loja ou do técnico responsável pela montagem do seu
computador, o prejuízo, infelizmente, será todo seu.
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Muito bem, agora que você já sabe quais são os modos corretos de se manusear peças
de computador, pode evitar danos irreversíveis aos componentes da sua máquina!
Porém, muita gente ainda desconhece os potenciais problemas que o manuseio incorreto
pode causar. Isso provoca uma série de peças com funcionamento deficiente ou
inexistente.
INSTALANDO
Agora que você já sabe como manusear os componentes e também já providenciou as
ferramentas necessárias, é hora de colocar a mão na massa.
Manutenção de PCs: aprenda a abrir o gabinete do
computador
Abrindo o Gabinete.
Por Adriel Kotviski
9 de Abril de 2009
Alguma vez você já teve a curiosidade de saber o que tem por dentro do seu
computador? Eu aposto que sim! Afinal, todos um dia já se perguntaram o que é que
tem lá dentro que faz tudo funcionar magicamente do jeito que funciona.
Neste artigo, o Baixaki vai ensinar a você o que deve ser feito para abrir o gabinete do
seu computador. Vamos abordar quais são os principais cuidados que devem ser
tomados na hora de mexer no gabinete, para que você possa vasculhar seu computador
sem medo.
Não apenas por questões de curiosidade, mas também para manutenção e limpeza, é
bom saber quais são os cuidados a serem tomados na hora de realizar essa tarefa, que
apesar de fácil, é bom levar em conta alguns cuidados básicos.
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Alguns Cuidados a Serem Tomados
Energia Eletrostática
A energia eletrostática pode causar sérios danos ao seu computador, chegando até a
queimar componentes! Antes de mexer em seu computador, é recomendado que você
descarregue a energia eletrostática que possa estar acumulada em seu corpo.
Indicamos que você use uma pulseira antiestática ligada a uma superfície aterrada, mas
você também se livrar da energia eletrostática encostando por alguns segundos em um
objeto de metal (que não seja pintado) e que possua aterramento, como por exemplo, a
fonte do seu computador (caso seu computador possua aterramento), localizada atrás do
gabinete.
Outros cuidados a serem tomados quanto a energia eletrostática é não trabalhar com
blusas de lã, em locais que possuam tapete ou carpete, ou ainda, em cima de mesas de
plástico, pois estes são casos que podem gerar energia eletrostática.
Bordas Internas do Gabinete
Outro ponto a ser levado em conta são as bordas internas do gabinete. Tome cuidado
quando for manusear o gabinete, pois internamente existem bordas metálicas que podem
ser afiadas. Cuide para não raspar o braço nestas bordas, pois você poderá se cortar.
Mãos à obra
Iniciando o Trabalho
Primeiramente, você deve certificar-se de que seu computador está desligado. Após
isso, retire TODOS os cabos que estiverem conectados ao gabinete do computador.
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Feito isso, você poderá retirar o gabinete do local onde ele se encontra e levá-lo a um
local onde se possa trabalhar com ele livremente. O Local deverá ser plano, limpo,
amplo e livre. O mais adequado seria uma mesa com superfície emborrachada.
Perceba que atrás do seu computador há um painel onde se conectam todos os cabos.
Este é o lado onde fica a placa-mãe do computador. Você deverá retirar os parafusos
que se localizam do lado oposto ao deste painel.
Após ter retirado todos os parafusos, puxe a tampa to gabinete para trás. Em alguns
modelos, pode ser que exista algum botão ou chave que faça pressão na tampa para que
ela fique fixa de maneira mais eficaz. Se a tampa do seu gabinete não deslizar
facilmente, procure por algum botão ou chave que possa estar travando-a.
Em seguida, retire a tampa do gabinete. Você observará a placa-mãe e todos os outros
periféricos que compõem o seu computador. Não é necessário que se retire a outra
tampa (só há necessidade em casos nos quais serão retiradas algumas peças que
possuam parafusos do outro lado, como é o caso de HDs e leitores de CD/DVD), pois
assim já temos acesso aos principais componentes.
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Finalizando
Agora que você viu como é o seu computador por dentro, está na hora de fechar o
gabinete. Note que na tampa existem espécies de ―ganchos‖ (CUIDADO! Estes ganchos
podem ser afiados), e que no gabinete encontram-se alguns sulcos (CUIDADO! As
bordas internas também podem ser afiadas). Estes ganchos devem ser encaixados nestes
sulcos.
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Deite o gabinete. Em seguida, coloque a tampa sobre o gabinete, procurando alinhar os
ganchos nos sulcos acima citados. Após isso, deslize a tampa sobre o gabinete. Fique
atento para que haja o encaixe correto, pois se você encaixá-los de forma incorreta, a
tampa empenará, e ficará torta. Após tudo estar devidamente em seu lugar, reinsira os
parafusos novamente.
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Pronto, você acabou de aprender como abrir seu gabinete de forma correta e segura!
Fique atento, em breve você também irá conferir como desmontar e fazer manutenção
em seu computador.
Manutenção de PCs: aprenda a desmontar um computador
Por Fabio Roberto Machado Jordão
4 de Maio de 2009
O Baixaki iniciou uma série de artigos sobre manutenção de computadores com um
artigo bem útil que ensina em poucos passos a abrir o gabinete (confira esse artigo
clicando aqui). Para dar continuidade a série, elaboramos este artigo completo que
mostra como desmontar um computador. Recomenda-se que você reserve um bom
tempo para ler o artigo e então executar cada um dos passos, pois desmontar um PC não
é uma tarefa tão simples e rápida.
Cuidado!
Assim como já citado no artigo ―Aprenda a abrir o gabinete do seu computador‖, antes
de manusear qualquer componente de hardware, é muito importante que você tome o
cuidado de se livrar da energia eletrostática.
Para não ter um pequeno acidente com um de seus componentes, é indicado que você
use uma pulseira antiestática ligada a uma superfície aterrada, ou então, simplesmente
encoste suas mãos alguns segundos em um objeto de metal (que não tenha pintura) e
que possua aterramento, a fonte do seu computador pode ser muito útil nesse caso
(evidente que seu PC deve estar ligado ao terra).
Outros cuidados a serem tomados quanto à energia eletrostática é não trabalhar com
blusas de lã, em locais que possuam tapete ou carpete, ou ainda, em cima de mesas de
plástico, pois estes são casos que podem gerar energia eletrostática.
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Retirando placas PCI e AGP
Começaremos a desmontar o computador retirando as placas de vídeo e modem. Claro
que você pode proceder diferente, porém, recomenda-se que você siga exatamente
nossos passos para não encontrar dificuldades ao remover algum item de hardware.
Prepare sua chave Philips e comece a desparafusar a proteção das placas PCI e AGP (ou
PCI-Express).
Optamos por remover a placa PCI primeiro, mas você pode retirar a placa que preferir.
Para retirar a placa do gabinete, desparafuse a parte metálica do gabinete e então
pegando com cuidado, na parte metálica e na outra extremidade, retire com cuidado a
placa. Caso você esqueça, todo procedimento relacionado a hardware deve ser
executado com o computador desligado, inclusive com a chave da fonte na posição
desligada.
Se você possuir mais placas instaladas, repita o procedimento. Atenção: usuários que
utilizam placas do tipo AGP ou PCI-Express, podem ter de destravar a placa. Nossa
placa-mãe não possui esta trava de proteção, mas a maioria possui, portanto, certifique-
se de pressionar a trava para então desencaixar a placa de vídeo.
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Vamos tirar a fonte do gabinete
A fonte é um item bem complicado de ser removido do gabinete, porque ela está
conectada a diversos componentes. A primeira coisa a se fazer é desconectar os cabos
que entregam energia para a placa-mãe. Veja abaixo que há dois conectores
(dependendo da placa-mãe somente um conector é utilizado), por isso desconecte ambos
com cuidado para não estragar os encaixes ou o cabo. Frisa-se ainda que devem ser
retiradom os cabos segurando pelo conector, não puxe os fios, pois eles irão arrebentar.
Note que os cabos da fonte possuem uma pequena trava junto ao conector. Para
conseguir desconectar o cabo da placa-mãe, você deve pressionar esta trava para então
puxar o cabo.
Agora ainda falta desconectar os cabos da fonte que estão ligados a outros componentes.
Veja que o HD, o drive de CD e a unidade de disquetes utilizam cabos de energia. Não
há segredos para removê-los, basta puxar o cabo pelas laterais (não pelos fios!). Confira
a imagem abaixo.
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Por fim, você deve remover os parafusos que prendem a fonte ao gabinete.
Normalmente são quatro parafusos, porém fontes mais robustas não seguem
necessariamente o padrão e podem ter outras travas, e caso você possua uma fonte
diferente, talvez seja melhor consultar o manual.
Desconectando os cabos IDE
Para que o sistema operacional reconheça seus dispositivos de armazenamento e
unidades ópticas é necessário que, além do cabo de energia, o cabo IDE esteja
conectado. Remover os cabos IDE é uma tarefa bem simples, sendo que você deve
pegar com cuidado pelas pontas do conector e então ir puxando vagarosamente.
Atenção: não puxe a fita dos cabos IDE, pois elas arrebentam facilmente e você não
poderá mais utilizar seu cabo.
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Depois de remover o cabo das unidades de armazenamento, você ainda deve
desconectar os cabos da placa-mãe. O procedimento é o mesmo, pegue nas
extremidades do conector e vá puxando com cuidado. Para retirar o HD ou uma das
unidades ópticas, siga o procedimento da imagem abaixo.
Desencaixe as memórias
Retirar a memória da placa-mãe é bem fácil. Note na imagem abaixo que ela possui
duas travas nas laterais, sendo que basta pressioná-las para que a memória desencaixe.
Ao desencaixar os pentes de memória, pegue com cuidado pelas bordas, evitando tocar
nos contatos metálicos, pois isso pode ocasionar problemas graves com a memória ou
com a placa-mãe ao reencaixar.
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Cooler e processador
Até aqui não foi tão difícil, não é mesmo? Agora é hora de retirar o cooler e então o
processador. O cooler e o dissipador geralmente saem juntos, bastando você destravar o
cooler para retirar a peça e desconectar o cabo de energia da ventoinha (confira imagem
abaixo).
Para retirar o processador o procedimento é simples: mude a posição da trava para cima
e então pegue cuidadosamente pelas bordas do processador.
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Desparafuse a placa-mãe
Por fim restou apenas retirar a placa-mãe do gabinete. Ela é fixada no gabinete por seis
parafusos (algumas placas podem utilizar mais ou menos parafusos), os quais devem ser
retirados com a utilização de uma chave Philips.
Provavelmente haverá alguns cabos pequenos conectados a sua placa-mãe, os quais são
responsáveis por ativar o botão POWER, RESET e o alto-falante do gabinete. Marque
precisamente a ordem desses cabos e então retire-os com cuidado. Após isso a placa-
mãe está solta e você deve pegá-la pelas bordas para retirar do gabinete.
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Finalizando
Pronto, seu computador está todo separado em partes. Logo o Baixaki irá publicar um
artigo mostrando como montar um computador, de maneira muito semelhante a este
artigo. Boa sorte a todos na desmontagem e tomem muito cuidado com os itens de
hardware.
Manutenção de PCs: como instalar placa mãe
Aprenda a instalar o principal componente do computador: a placa mãe.
Por Adriel Kotviski
22 de Julho de 2009
Após você ter aprendido uma série de dicas sobre montagem e manutenção de
computadores, tais como abrir o gabinete do computador, inserir o processador na placa
mãe e até mesmo como desmontar um computador, chegou a hora de dar continuidade
ao procedimento de montagem de computadores.
Este artigo fala a respeito de como realizar corretamente a inserção e a fixação da placa
mãe no gabinete do computador. Como já foi dito em outros artigos, a placa mãe é a
peça base para todos os computadores. É ela quem delimita qual será o tipo de
processador, memória e placa de vídeo que a máquina poderá utilizar.
Procedimentos iniciais
Primeiramente, vale sempre lembrar do detalhe da energia eletrostática. Lembre-se
sempre deste detalhe, pois pode lhe custar um componente novo! Tenha em mãos todos
os materiais necessários para a montagem de computadores, e sempre realize os
procedimentos com cautela.
Após ter aberto o gabinete (você deverá remover ambas as laterais), note se o gabinete
possui uma chapa de alumínio localizada atrás dele, a qual possui furos para encaixe do
painel traseiro da placa mãe (esta chapa é chamada de espelho).
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Você deve retirar esta peça caso ela tenha vindo junto do gabinete, pois geralmente os
encaixes são diferentes dos das placas mãe, e toda placa mãe nova vem com um espelho
próprio para ela, o qual deve ser instalado no gabinete antes da placa mãe ser inserida.
Se este for o seu caso, tome cuidado para inserir o espelho corretamente, pois só é
possível encaixar a placa no espelho de uma maneira. Fique atento para os desenhos que
aparecem ao lado de cada furo no espelho: estes desenhos devem ficar para o lado de
fora do gabinete.
Caso você esteja reinserindo a placa mãe no gabinete por motivos de manutenção ou
limpeza, não é necessário retirar o espelho do gabinete.
Gabinetes novos também costumam vir com fontes, as quais nem sempre podem ser
boas o suficiente (vai depender da potência do computador que você está montando).
Fique atento, pois a fonte é um item importantíssimo, e que pode ocasionar danos
quando ela não possui força suficiente para suprir a quantidade de energia que o
computador necessita. Leia mais a respeito no artigo
Fontes: você dá a devida importância à sua?
Mesmo que você não tenha a intenção de trocar a fonte do gabinete, é recomendado que
ela seja retirada, pois assim você ganha espaço para trabalhar no gabinete.
Tente ver se é possível retirar a chapa de apoio do gabinete. Muitos modelos permitem
que esta chapa seja retirada, o que facilita em muito a instalação da placa. Caso isso não
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seja possível, você terá que trabalhar com a chapa fixa ao gabinete, o que fará com que
o processo fique um pouco mais trabalhoso.
Antes de iniciar o processo de fixação da placa mãe no gabinete, você pode instalar
alguns componentes tais como processador e memórias, pois esta tarefa é mais fácil
quando realizada com a placa mãe fora do gabinete. Porém, se você conseguir retirar a
chapa de apoio do gabinete, você pode fazer isso após ter fixado a placa na chapa, antes
de reinserir a chapa no gabinete.
Observe a placa mãe e perceba que existem furos localizados nas extremidades da placa.
Esses furos são os locais nos quais devem ser introduzidos os parafusos para a devida
fixação da placa. Note que na chapa de apoio do gabinete também existem furos, nos
quais os parafusos que seguram a placa deverão ser fixados.
O gabinete utilizado para o artigo possui relevo nas áreas em que se localizam os furos
para os parafusos, entretanto, é mais comum que os gabinetes tenham toda a chapa de
apoio da placa mãe plana. Neste caso, você não deve inserir a placa mãe diretamente na
chapa de apoio do gabinete. Antes disso, é preciso inserir as roscas de base para que
nelas sejam fixados os parafusos da placa mãe.
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Além das roscas de base, existem também as bases de suporte com trava, as quais são
peças auxiliares na instalação da placa. Você não deve utilizar apenas elas para fixar a
placa mãe ao gabinete, pois elas devem ser utilizadas apenas quando faltarem as bases
de rosca para parafusar a placa. Diferentemente dos parafusos, as bases de suporte com
trava devem ser inseridas diretamente na placa, e não sobre as roscas de base.
Pode parecer uma tarefa um pouco chata a de acertar em quais furos vão as roscas de
base, ainda mais quando a chapa de apoio do seu gabinete possui muitos furos. Para
facilitar o trabalho, você pode posicionar a placa mãe sobre a chapa e localizar quais são
os furos nos quais devem ir as roscas.
Insira as roscas de base nos devidos furos da chapa de apoio do gabinete. É possível
utilizar um alicate para deixar as roscas mais firmes, mas não aplique muita força, pois
isso pode danificar os furos de encaixe da chapa de apoio. Caso faltem roscas de base,
insira bases de suporte com trava (procure inseri-las nos furos centrais, de modo que os
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furos laterais fiquem para as roscas de base e parafusos, assim a placa fica melhor
fixada).
Fixando a placa
Antes de parafusar a placa, atente para os furos dela. Pode ser que existam dois tipos de
furos: os metalizados e os não metalizados. Furos metalizados podem receber parafusos
sem a necessidade de utilizar arruelas isolantes para fixação dos parafusos na placa, já
nos furos não metalizados (os quais não são tão comuns de serem encontrados nas
placas da atualidade), isso não é possível.
Vale lembra que, para os casos em que a placa mãe é nova, a espuma que vem junto da
placa na caixa dela não deve ser utilizada na hora da inserção da placa! Esta espuma
serve apenas para auxiliar na embalagem da placa quando ela sai da fábrica, e não para
a instalação. Caso você faça isso, o componente pode ser prejudicado, pois pode ocorrer
curto-circuito.
Após ter inserido as roscas de base e as bases de suporte com trava (se isso foi
necessário) nos devidos furos da chapa de apoio do gabinete, você deve posicionar a
placa sobre a chapa de apoio e fixá-la com os parafusos.
Quanto aos parafusos que devem ser utilizados para esta tarefa, podem ser utilizados
parafusos de rosca fina ou grossa. Procure por parafusos que tenham a cabeça mais
larga, e use o mesmo padrão em todos os furos da placa.
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Caso faltem parafusos para todos os furos da placa, utilize as bases de suporte com trava
para complementar a fixação (lembre-se, elas devem ser utilizadas apenas para
complementar, nunca utilize somente elas para a fixação da placa). Se for necessário,
procure utilizá-las nos buracos centrais da placa.
Vale ressaltar que, se você estiver fixando a placa com a chapa de apoio presa ao
gabinete, você deverá tomar muito cuidado para não raspar a placa em alguma
superfície do gabinete quando for introduzi-la, pois isto poderá comprometer o
funcionamento da placa. Nesse caso, procure inserí-la em um ângulo de
aproximadamente 45º, iniciando a inserção de maneira que o painel traseiro da placa se
encaixe ao espelho logo que você deixe a placa no mesmo nível do gabinete.
Instalando demais componentes
Se você fixou sua placa com a chapa de apoio solta, sem estar presa ao gabinete, este é
um bom momento para você inserir os jumpers do painel frontal na placa. É possível
também conectar os cabos IDE ou SATA, utilizados para conexão com HDs e unidades
óticas.
Após isso, falta apenas você inserir os demais componentes do computador: unidade
ótica, placa de vídeo (salvo casos em que será utilizada placa de vídeo onboard), disco
rígido, fonte, etc. Após isso, basta apenas fechar o gabinete para concluir o trabalho!
Claro, após isso seu computador ainda não estará pronto para ser utilizado. Antes disso,
será necessário instalar um sistema operacional e os drivers.
Manutenção de PCs: aprenda a aplicar pasta térmica no processador
Conheça mais sobre manutenção de computadores.
Por Adriel Kotviski
17 de Abril de 2009
Um item que é de grande importância em todo e qualquer computador é a pasta térmica.
Ela é o componente que fica entre o dissipador de calor do cooler e o processador. Sua
principal função é aumentar a aderência entre estes componentes, para que assim o
processador seja refrigerado de modo mais eficiente.
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As Pastas térmicas podem ser facilmente encontradas em qualquer loja de materiais
elétricos/eletrônicos, ou até mesmo em lojas online. Existem inúmeros modelos,
variando entre várias marcas e materiais que compõem as pastas.
Você pode encontrar pastas de R$ 5,00 até pastas de mais de R$ 70,00. As mais baratas
são compostas basicamente de silicone, e as mais caras são feitas quase que
inteiramente de prata – existem outras ainda que possuem cerâmica em sua composição,
e outras vêm com cobre, aço ou alumínio.
Os processadores de modelo ―in-box‖ já vêm com coolers e pasta térmica adequados
Coolers novos também costumam vir com pasta térmica, de modo que se você adquirir
um destes produtos não será necessário se preocupar com ela.
Se você não for adepto a overclocks, não há a necessidade de gastar muito dinheiro na
compra de pasta térmica. Para usuários domésticos, as mais comuns devem dar conta do
recado.
Quando mexer na pasta térmica?
É recomendado que se troque a pasta térmica sempre que tirar o cooler do processador,
pois ao recolocar o cooler com a pasta antiga a aderência diminui. Ainda que você
continue com a pasta térmica atual, seu computador irá funcionar melhor do que se não
houvesse pasta térmica, porém, é provável que a temperatura média do processador
aumente, o que fará com que a vida útil dele diminua.
Algumas pessoas também recomendam que se troque a pasta térmica a cada seis meses,
pois o calor faz com que ela seque, mas este período de vida útil da pasta vai depender
da composição. Outro fato é que as pastas térmicas possuem prazo de validade,
geralmente três anos.
E se não usar pasta térmica?
Cuidado! Evite usar o seu computador caso ele esteja sem pasta térmica. Como o
processador e o dissipador de calor não são microscopicamente lisos (apesar de
aparentemente parecem que são), o contato entre eles não é perfeito, o que faz com que
o cooler não resfrie o processador adequadamente, pois haverá uma pequena camada de
ar entre os dois que não permitirá que isto ocorra.
Desse modo, o uso do computador sem que haja pasta térmica no cooler do processador
faz com que o processador chegue a temperaturas altíssimas, o que certamente irá
danificar o componente. Atualmente os computadores possuem medidas de segurança
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que previnem que o processador venha a ser danificado por atingir altas temperaturas,
porém, pode ser que estas configurações estejam desativadas.
Leia mais sobre superaquecimento de processadores
neste artigo.
Mas fique calmo! Se seu computador não apresenta travamentos ou resets aleatórios,
não há a necessidade de abrir o gabinete para verificar se há pasta térmica ou se ela está
devidamente colocada, pois provavelmente não haverá problemas caso seu computador
esteja estável.
Colocando a mão na massa!
Algumas precauções
Antes de começar, vale lembrar de algumas precauções a serem tomadas: apesar de não
ser tóxica, a pasta térmica não deve ser ingerida. De modo algum coloque a pasta
térmica em contato com a boca. Evite também de deixar a pasta térmica exposta a
crianças ou animais.
Você também deve tomar muito cuidado na hora de mexer com o cooler e o
processador. Se você possui pouca experiência com manutenção, a tarefa de retirar o
cooler poderá ser difícil para você. Não use força bruta, pois apesar dos coolers
possuírem encaixes e chaves que fazem pressão, não é com força que eles devem ser
retirados, mas sim com jeito. Procure pelos encaixes/chaves que ficam nos coolers e
desengate-os antes de retirar o cooler.
O processador é um componente bastante frágil, e você deverá tomar grande cuidado
com o manuseio dele. Ele possui pinos na parte inferior, os quais se entortam
facilmente. Você deve ter muito cuidado para não entortar estes pinos, pois isto pode
comprometer o componente.
Materiais necessários
Para aplicar a pasta térmica, você precisará dos seguinte materiais:
Pasta térmica;
Álcool isopropílico;
Espátula de plástico;
Cotonetes;
Pano macio, papel higiênico ou cotonetes.
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Você precisará ainda de uma chave para abrir o gabinete do seu computador, e talvez de
uma chave de fenda para auxiliar você na hora de retirar o cooler do processador.
Atenção: use não use álcool de cozinha! Ele possui água e pode queimar seu
computador.
Usa-se álcool isopropílico por ser um composto de álcool puro, sem água, o que faz
com que não seja condutor de eletricidade. Ele pode ser encontrado em farmácias ou em
lojas de produtos eletrônicos.
Aplicando a pasta térmica
Como remover a pasta antiga
Primeiramente você deverá remover a pasta térmica que está no processador e/ou no
dissipador de calor. Tire o excesso de pasta raspando a espátula de plástico
cuidadosamente sobre a superfície do processador/dissipador. Em seguida, molhe o
cotonete com o álcool isopropílico e retire o que restou da pasta térmica antiga. Após
isso, passe o pano/algodão umedecido com álcool.
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Aplicando a nova pasta térmica
O segredo na hora de aplicar a pasta térmica não é quantidade. Tome cuidado, pois caso
você coloque pasta em excesso, ela acabará servindo como isolante térmico em vez de
condutor, o que prejudicará o resfriamento do processador.
A quantidade de pasta a ser aplicada deve ser mínima: aplique cerca de uma gota, em
cima do processador. Em seguida, utilize uma espátula para espalhar cuidadosamente a
pasta sobre o processador, de modo que a camada final seja bem fina, tal como uma
folha de papel. Não é necessário cobrir toda a parte superior do processador, de modo
que o local mais importante é o centro.
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Após isso, reinsira o processador na placa-mãe. Você deve manter a alavanca do
soquete para cima, e após certificar-se de que o processador está corretamente
encaixado (note que em uma das "pontas" do processador não existe um pino, e que no
soquete, em uma das "pontas" falta um "furo". Estas partes devem ficar juntas.), abaixe-
a.Em seguida reinsira o cooler sobre o processador.
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Se você achar necessário, utilize uma chave de fenda para auxiliá-lo, mas tome cuidado
para que a chave não escape e esbarre na placa-mãe, pois poderá danificá-la. Cuide
também para que o cooler seja reinserido na posição correta, pois isso também
influenciará na refrigeração do processador.
Não se esqueça de ligar o fan (ventoinha) do cooler! Se você esquecer disso, a
ventoinha não irá funcionar, e o processador irá superaquecer.
Testes realizados
Realizamos alguns testes para verificar qual seria a diferença da temperatura máxima
atingida pelo processador com a pasta térmica antiga e com a pasta térmica nova. Para
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realizar os testes, seguimos a explicação do artigo Processador em Chamas, no qual
estão relacionados os programas para monitoramento e para forçar o processador.
Os programas utilizados foram HWMonitor e CPU Burn. O primeiro para
monitoramento da temperatura e o segundo para fazer o teste de stress no sistema.
Confira abaixo o resultado:
Observando a linha "CPUTIN", você vê a temperatura atual, a temperatura mínima, e a
temperatura máxima atingida pelo processador, respectivamente. Note que na primeira
imagem a temperatura máxima foi de 59ºC, e na segunda, a máxima chegou a 46ºC. Ou
seja, a temperatura diminuiu em 13ºC!
Tentamos ainda ligar o processador sem pasta térmica. Porém, o sistema desligava antes
mesmo de iniciar o Windows, pois o processador atingia 85ºC e desligáva
automaticamente.
Finalizando
Pronto! Você acaba de aprender mais um truque sobre manutenção de computadores!
Siga os passos cuidadosamente e não haverá erros. Envie seu comentário sobre este
artigo. Diga quais foram suas experiências e ajude a complementar o texto.
Manutenção de PCs: colocando processadores
Aprenda como colocar o processador no seu computador de maneira correta.
Por Adriel Kotviski
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29 de Maio de 2009
Após você já ter aprendido com o Baixaki alguns truques sobre montagem e
manutenção de computadores, tais como abrir o gabinete do computador e como
desmontar um PC, e de já saber como é uma placa-mãe, chegou a hora de você aprender
como inserir o processador na placa mãe do computador.
Mais uma vez o Baixaki vai ensinar a você alguns truques para o manuseio com
hardware. Depois de ter aprendido a desmontar seu computador, será dado o
prosseguimento das dicas de como montar o hardware, com foco específico em cada
periférico. Desta vez, você irá aprender sobre manuseio de processadores.
Este artigo serve tanto para pessoas que querem montar computadores novos quanto
para quem já possui um micro em casa e quer desmontá-lo, seja para manutenção,
limpeza, atualização de componentes ou por mera curiosidade.
Lembrando sempre das principais precauções que devem ser tomadas para que não
resulte na perda de algum periférico do seu computador, tome cuidado com a energia
eletrostática, como já foi comentado no artigo Aprenda a abrir o gabinete do seu
computador. Caso você não tenha lido ou não saiba que medidas de segurança devem
ser tomadas, leia o artigo para evitar que possam ocorrer imprevistos na hora de
manusear o computador.
Antes de começar o trabalho
Antes de dar início ao trabalho, será interessante que você possua um plástico
antiestático para que possa manusear a placa mãe sobre ele. Estes plásticos costumam
vir junto com placas-mães novas, e são compostos de material isolante, o que faz com
se tenha mais segurança para trabalhar com a placa.
Vale aconselhar que o local onde você realizará o trabalho deve ser espaçoso, bem
como a mesa em que será feito o manuseio da placa mãe e do processador. Além da
mesa ser ampla, ela deve possuir superfície plana e estar livre.
O procedimento que será demonstrado no decorrer deste artigo poderá não ser
exatamente igual ao que você seguir á em sua casa, pois existem pequenas variações
que ocorrem quando o modelo ou fabricante do processador mudam, como por exemplo
o encaixe do cooler e o encaixe do pŕoprio processador. Contudo, fique tranquilo, pois
os detalhes que variam de modelo para modelo não são grandes.
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As peças utilizadas para o artigo foram uma placa mãe Asus P5W DH Deluxe e um
processador Intel Core 2 Duo E6600.
Começando o procedimento
Ainda que você esteja trabalhando com um computador já montado (em casos de
upgrade ou troca de periféricos) é possível inserir o processador com a placa mãe
parafusada ao gabinete, entretanto é extremamente aconselhável que o processo de
instalação do processador seja feito com a placa mãe fora do gabinete, pois assim você
poderá trabalhar com mais espaço e maior facilidade, o que evita possíveis acidentes.
Analisando e preparando a placa mãe
Depois de ter posicionado corretamente a placa mãe sobre o plástico antiestático,
localize o soquete (se você não sabe o que é soquete, leia este artigo). Posicione a placa
mãe de modo que a alavanca fique ao seu lado esquerdo e o painel traseiro ao lado
contrário ao que você se localiza
.
Pressione esta alavanca para baixo e para fora, com cuidado para não encostar nos
contatos do soquete, de modo que ela desprenda-se do local de fixação. Gire a alavanca
delicadamente para o lado oposto ao fixado até que você perceba que ela atingiu a
posição máxima. Pode ser que exista uma tampa metálica sobre o soquete, neste caso,
levante-a também, seguindo procedimento parecido com o da alavanca.
63
Se sua placa mãe for nova, pode ser que haja uma tampa PnP (PicknPlace) sobre a
tampa de encaixe do processador. Retire a tampa PnP, tomando sempre o cuidado para
não encostar nos contatos do soquete.
Dependendo do modelo do soquete, pode ser que haja uma seta em um dos cantos do
soquete. Este é detalhe importante, pois você deverá prestar atenção nela na hora de
inserir o processador, pois só há uma forma correta de conectar o processador à placa
64
mãe. No caso do soquete do modelo da placa mãe utilizada no artigo, note que uma das
ponta do soquete está cortada, e que faltam pinos em um dos lados do soquete.
Inserindo o processador na placa
Analise o processador e veja que nele também há uma seta. A seta do processador deve
ir sobre a seta localizada no soquete (neste caso, sobre a ponta cortada). Pegue o
processador cuidadosamente, utilizando os dedos polegar, indicador e médio. Segure o
processador pelas bordas.
Se o processador que você está utilizando for novo, ele também poderá conter uma
tampa protetora, a qual deve ser retirada para que o processador possa ser inserido
corretamente. Neste caso, retire a tampa com o auxílio de sua outra mão.
Note os conectores dourados na parte inferior do computador. Eles são responsáveis
pelas trocas de informações entre o processador e a placa mãe. Seja extremamente
cauteloso, de maneira alguma toque nos apoios dourados do processador. Talvez o
modelo do seu processador possua pinos, você deve ter cautela para não desalinhá-los,
pois isto fará com que o processador não se encaixe devidamente no soquete, o que
também poderá comprometer o processador.
Perceba que também existem detalhes na parte inferior no processador. Note que faltam
alguns conectores, bem como faltavam alguns na placa mãe.
Desta vez, segure o processador apenas com os dedos polegar e indicador, pelas bordas,
e leve-o até o soquete, localize as setas e posicione o processador da maneira adequada.
65
Mantenha o processador orientado com os apoios dourados para baixo e tente mantê-lo
bem alinhado horizontalmente. Insira-o cuidadosamente na placa mãe. Após tê-lo
inserido, você pode dar um leve toque sobre o processador para garantir que ele esteja
bem fixado e alinhado.
Se tudo estiver correto, você poderá abaixar a alavanca sem problemas. Se o soquete da
sua placa mãe possuir uma tampa metálica, esta deverá ser abaixada antes do alavanca
Não é necessário esforço para que a alavanca ser recolocada em seu devido lugar, se
você achar que está fazendo esforço demasiado, analise se o processador está inserido
corretamente, alinhado e devidamente encaixado.
66
Inserindo o cooler
Alguns modelos de coolers são mais difíceis de serem inseridos quando a placa mãe já
está conectada ao gabinete, enquanto outros não apresentam tanta dificuldade. Mais
uma vez,
Se você está manuseando um processador novo, ele poderá já possuir um cooler. Isto
ocorre quando compra-se processadores do modelo In a Box (―Na Caixa‖). Caso você
tenha comprado um modelo OEM, o qual não vem junto de um cooler, você deverá
adquirir um cooler para realizar a instalação correta do processador, pois caso contrário
seu computador não irá funcionar
(saiba quais são as consequências que o não uso do cooler pode gerar para seu
computador).
Tome cuidado para não comprometer a pasta térmica do dissipador de calor do cooler.
Caso você esteja trabalhando com um cooler que já estava fixado, é recomendado que
seja reaplicada a pasta térmica (consulte o artigo Aprenda a aplicar a pasta térmica no
processador para maiores informações). Se o cooler for novo e já possuir pasta, não
preocupe-se em reaplicar ou trocar a pasta térmica.
Note que próximo ao soquete existe um conector de energia ao qual será ligado o cabo
de força da ventoinha do cooler. Geralmente, acima desse conector você verá escrito
67
"CPU_FAN". Procure orientar o cooler de maneira que esse cabo fique posicionado
próximo ao conector da placa mãe.
Alinhe o cooler horizontalmente à placa mãe e insira-o sobre o processador. Antes de
fixar o cooler, certifique-se de que o cabo de energia não está mal posicionado (preso ou
de alguma outra forma que possa impedir a fixação correta do cooler).
O modo como cada cooler é fixado pode variar bastante dependendo do fabricante e do
modelo. Sugerimos que caso seu cooler seja diferente do utilizado no artigo você
consulte o manual do fabricante. Processadores In a Box vêm com manuais
explicativos.
Se seu cooler for igual ao da foto, basta pressionar os prendedores laterais do cooler,
fazendo uma leve pressão com as pontas dos dedos para que eles encaixem-se à placa
mãe, fixando assim o cooler. Antes de fazer pressão sobre os prendedores, certifique-se
de que eles estão posicionados corretamente sobre os furos da placa mãe.
68
Se o cooler for novo, não é necessário girar os conectores, apenas pressioná-los para
baixo. Caso contrário, gire os conectores para o lado oposto indicado nas setas sobre
eles com o auxílio de uma chave de fenda. Enquanto você faz pressão sobre os
prendedores, segure o cooler com a outra mão para evitar que ele seja desalinhado.
Verifique se o cooler ficou nivelado à placa mãe. Você pode dar uma puxada leve para
certificar-se de que ele está bem fixo. Por fim, ligue o cabo de energia da ventoinha do
cooler ao conector da placa-mãe, observando qual é a orientação correta na qual ele
deve ser conectado. Ajeite o cabo de maneira que ele não atrapalhe o funcionamento da
ventoinha.
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Pronto! Você acabe de aprender mais uma dica sobre montagem e manutenção de
computadores. Conte-nos quais foram suas experiências com procedimentos desse tipo,
nos mande suas dúvidas e ajude a aprimorar o conteúdo do Baixaki.
Manutenção de PCs: Como substituir a fonte padrão
Problemas com a fonte? Aprenda neste passo-a-passo como trocar a fonte padrão de seu
computador.
Por Douglas Ciriaco
7 de Julho de 2009
Nós do Baixaki estamos preocupados em passar informações para nossos usuários de
modo a ensiná-los a realizar algumas tarefas simples, mas que foram mistificadas ao
longo dos anos. Desta forma, você tem aprendido no Baixaki a realizar diversas tarefas
em relação a software e a hardware.
No intuito de dar sequência a esta série de artigos intitulada ―Manutenção de PCs‖, nós
postamos agora um tutorial prático e rápido ensinando a substituir a fonte padrão de seu
computador. Isso não é nada difícil e pode ser feito rapidamente, então vamos aprender!
Fonte
Antes de começar o tutorial, vamos falar um pouquinho sobre a fonte. Esta é uma peça
indispensável para o seu computador, pois será através dela que a energia chegará a
todos os seus componentes. Ela possui diversas potências e preços diferentes, cada uma
se adaptando a determinada necessidade de uso do seu computador. Umas consomem
mais e outras menos energia, mas o fato é que elas não podem faltar.
Leia mais sobre fontes no artigo Fontes: Você dá a devida importância à sua? e sobre
consumo de energia em Mito ou Verdade: o computador consome muita energia e
aumenta a conta de luz? (clique para acessar).
Substituindo a fonte
Primeiramente, para substituir a fonte, será necessário abrir o gabinete. Se você não
sabe como fazer, acesse o artigo Manutenção de PCs: aprenda a abrir o gabinete do
computador e aprenda tudo, passo a passo.
1. Agora que você já sabe disso, é hora de começar a desconectar a fonte dos
componentes em seu computador. Antes de qualquer coisa, desconecte os pinos que
ligam a fonte à placa mãe de seu computador.
70
2. O próximo passo é desconectar a fonte dos demais componentes instalados em seu
computador (drives de CD/DVD, disquete, cooler, etc.).
3. Para retirar a fonte definitivamente, solte os parafusos que a prendem no gabinete.
ATENÇÃO: preste atenção para não perder tempo soltando os parafusos errados.
4. Depois dos cabos todos desconectados e dos parafusos soltos, retire a fonte de dentro
do gabinete.
71
5. Pegue a outra fonte e posicione-a no lugar da anterior. Faça isso e já a prenda
novamente com os parafusos. Assim ela estará presa e mais fácil de ser conectada ao
seu computador.
6. Conecte-a aos mesmos componentes novamente, notando que a entrada presente nos
drives é padrão, portanto não fará diferença a ordem em que os cabos são conectados.
7. Por último, não se esqueça de ligar a fonte novamente à sua placa mãe, com o único
plugue diferente dos demais presentes nos outros cabos.
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8. Pronto! Agora é só fechar seu gabinete, parafusando tudo novamente, ligar seu
computador na tomada e mandar ver!
Manutenção de PCs: como instalar uma ventoinha no seu
gabinete
Uma ventoinha evita que seu gabinete fique com a temperatura muito alta. Isso mantém
o bom funcionamento e a vida útil dos componentes mais longa.
Por Danilo Amoroso
9 de Junho de 2009
Continuando a série de artigos sobre manutenção de computadores, agora você vai
aprender a instalar uma ventoinha no gabinete do seu PC. Esta é uma peça que ajuda
bastante a manter todos os componentes do gabinete resfriados, uma vez que ela não
está acoplada a nenhum componente específico, como processador ou placa de vídeo
por exemplo.
Uma ventoinha não tem local fixo em um gabinete por padrão. Cada torre tem um
espaço dedicado a este ventilador, e este espaço determina como a ventoinha vai
trabalhar. Alguns gabinetes oferecem mais de um espaço para instalar uma ventoinha,
mas não é sempre necessário colocar mais de um ventilador. Você precisa levar em
conta a necessidade de circulação do ar dentro do gabinete. Logo, duas ou mais
ventoinhas podem ocupar muito espaço e não esfriar o interior como parece.
O sentido do ar é importantíssimo
Tenha em mente que o ar quente sempre sobe, e isso influencia o papel da ventoinha
dentro do gabinete. Quando instalada na parte de baixo (da metade para baixo), a
ventoinha serve como um ventilador, buscando o ar frio de fora para direcioná-lo para
dentro da torre. Já uma ventoinha na parte de cima do gabinete funciona como um
exaustor, tirando o ar quente de dentro para fora. Logo, a direção das pás deve levar
essa regra em conta.
Repare bem na ventoinha antes de instalá-la. Perceba que ela tem uma flecha que indica
a direção da saída do ar. Logo, caso você use a ventoinha para retirar o ar quente de
dentro do gabinete, essa flecha deve estar apontada para fora; caso você use a ventoinha
para jogar ar frio, essa flecha deve estar apontada para dentro. Em alguns casos, há a
possibilidade de você escolher a melhor posição para a ventoinha, e aí vale esta dica
importante: apenas utilize a ventoinha extra para dentro do gabinete caso haja outra na
parte de cima, ou seja, funcionando como exaustor.
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Instalando a ventoinha
Abra o seu gabinete (leia este artigo sobre abertura de gabinete se você não tem prática).
Atente para as áreas onde você pode colocar a ventoinha. Este gabinete da imagem, por
exemplo, oferece três possibilidades: duas na lateral (uma para cima e outra para baixo)
e mais uma na parte de trás (em cima).
Vamos instalar a ventoinha na lateral, em cima. Neste caso. Ela deve ser presa na parte
de dentro da tampa com o parafuso de fora para dentro. Basta parafusar nos pontos
indicados. São quatro parafusos ao todo.
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Atente para o tipo de conector
Com a ventoinha presa, é hora de plugá-la. Neste caso, é um conector simples que deve
ser ligado à fonte. Isso significa que a ventoinha vai funcionar permanentemente e
sempre na mesma velocidade.
Outras ventoinhas, no entanto, funcionam conforme a temperatura do gabinete. Quanto
mais alta a temperatura interna, mais fortemente as pás giram. Se a temperatura não
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estiver muito alta, elas vão girar com menos intensidade. Esse tipo de ventoinha é
plugada na placa mãe, no conector FAN.
ATENÇÃO!
Nunca conecte a ventoinha no conector CPU FAN. Este conector é destinado somente
para o cooler do processador. Feche o gabinete e pronto, a sua ventoinha está instalada e
pronta para uso.
Limpeza
Além da instalação de uma ventoinha extra ser bom para o computador, mantê-la limpa
é fundamental. Com o tempo, pó e sujeiras podem se acumular nas pás e fazer com que
o componente perca sua funcionalidade. Em alguns casos extremos, as pás podem
chegar a parar de se movimentar.
Uma vez que as ventoinhas de gabinete ficam muito expostas, elas acumulam sujeira
com bastante facilidade. Um dos indicadores de que algo está errado com o sistema de
arrefecimento do seu computador é o barulho. Atente para qualquer barulho anormal
vindo do gabinete e observe a ventoinha. Leia este guia para limpeza para aprender a
remover sujeiras do gabinete.
Como limpar inteiramente um computador sem ter medo
Um passo a passo simples de como manter seu computador brilhando.
Por Allan Valin Ribeiro da Fonseca
2 de Janeiro de 2009
Todos decerto concordam que a limpeza da casa é algo que se deve fazer com certa
freqüência, e também devem de concordar que o computador faz parte da lista de itens
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que acumulam sujeira e precisam ser limpos.
Mas o que muitos não sabem é que não basta simplesmente passar um espanador no
computador para limpá-lo. Por essa razão, será explicado a seguir como você deve
proceder para limpar cada parte de seu computador sem prejudicá-lo.
Recomendações
1. Desligue o computador e o retire da tomada;
2. Nunca use água para limpar o gabinete por dentro;
3. Nunca retire as teclas de um notebook;
4. Lembre-se de que em geral os componentes do computador são sensíveis, logo,
seja delicado para não prejudicar o funcionamento de sua máquina.
Material necessário
Para fazer a limpeza completa você precisará de:
Ao menos três panos diferentes (sem fiapos);
Cotonetes;
Palito de dentes;
Detergente;
Água;
Aspirador de pó;
Pincel de cabo longo e cerdas macias;
Secador de cabelos com ar frio;
Folha de jornal;
Chave de fendas;
Pinça;
Algodão;
Lata de ar comprimido (se possível).
Teclado
Operação Básica
Primeiramente, vire o teclado de ponta-cabeça e sacuda-o para tirar parte da sujeira
(coloque uma folha de jornal embaixo para não sujar o chão). Utilize agora a lata de ar
comprimido para desgrudar um pouco da sujeira das teclas, depois, passe o aspirador de
pó por cima do teclado (utilizando o bico com cerdas).
Então, misture um pouco de detergente com água e umedeça levemente um pano nessa
solução, a seguir, passe o pano por cima das teclas para retirar a sujeira que fica grudada
por causa da oleosidade dos dedos. Por último, passe um pano seco no teclado.
Operação Avançada
De vez em quando pode acontecer de algumas teclas falharem devido ao excesso de
sujeira acumulada embaixo delas. Para alcançarmos tal sujeira, as teclas deverão ser
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removidas, logo, os passos a seguir exigirão um grau maior de delicadeza.
Antes de retirar as teclas tenha certeza de que saberá pô-las em seu lugar correto depois
da limpeza. Para isso use sua imaginação, tire uma foto do teclado, faça um desenho da
posição das teclas, enfim, o que achar melhor.
Com a chave de fendas em mãos, posicione-a de maneira a imitar uma alavanca e retire
as teclas. No entanto, evite tirar teclas grandes, como a ―barra de espaços‖, ―Enter‖,
―Shift‖ e ―Caps Lock‖, pois poderá ser difícil colocá-las novamente em seus lugares.
Retiradas as teclas, espirre o ar comprimido para facilitar o trabalho. Depois, passe um
pano levemente umedecido com a mistura de um pouco de detergente com água para
remover as sujeiras (use um cotonete para remover a poeira dos cantos que o pano não
alcança). Feito isso, seque o teclado e recoloque as teclas.
Mouse
Tanto um mouse óptico quanto um de bolinha podem ser limpos da mesma forma, basta
umedecer levemente um pano com água e limpá-lo.
Muitas vezes os usuários de mouses de bolinha podem reparar que a movimentação da
seta se torna difícil repentinamente e ―sem motivo‖. O que causa tal inconveniente é o
acumulo de sujeira dentro do mouse, o que acaba travando a movimentação das
roldanas que a bolinha move.
Para remover tal sujeira, vire o mouse para cima e retire a bolinha (cuidado, ela é
pesada). Depois, pegue um palito de dentes e use sua ponta para ―serrar‖ a crosta de
resíduos nas roldanas do mouse, após isso, remova delicadamente a sujeira usando uma
pinça. Terminado o processo, bote a bolinha no mouse novamente e pronto.
Cabos Externos
Esta é a limpeza mais simples e menos trabalhosa (se comparada com as outras), pois
basta umedecer levemente um pano em uma mistura de um pouco de detergente com
água, passar nos cabos e depois secá-los com um pano seco. No entanto, tome cuidado
para não se esquecer de secar as partes metálicas dos cabos, pois cometer tal deslize
pode significar uma grande dor de cabeça posteriormente.
Monitor
Independente do tipo de monitor que você usa (seja ele daqueles ―antigos‖, de LCD, ou
mesmo se não for um monitor e sim uma televisão), deve-se ter bastante cuidado ao
limpar a tela dele, logo, escolha bem o tipo de pano a ser usado para evitar riscá-la.
Para limpar a tela do seu monitor você pode tem duas opções: ou a limpa com um
pedaço de algodão levemente umedecido, ou então com um pano igualmente
umedecido. Seja qual for o método escolhido, passe um pano seco após limpar a tela.
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Para limpar o resto do monitor, basta passar um pano levemente umedecido com água e
depois secar com outro pano. No caso de o monitor estar muito sujo, pode-se usar
aquela mistura de detergente com água no pano.
É possível também substituir o detergente por álcool (somente quando for limpar o
monitor, para as outras partes do computador use somente detergente). No entanto,
utilizar álcool pode fazer o monitor desbotar com o tempo, por isso não é muito
aconselhado utilizá-lo. Se este for o caso, se limite a apenas algumas gotas e a partes
externas, sendo a exceção a tela.
Gabinete
Nossa cabeça armazena a parte mais importante do nosso corpo: o cérebro. E assim
como nossa cabeça, o gabinete armazena as partes que dão ―vida‖ ao computador,
portanto, você deve usar o máximo de cuidado ao realizar as operações seguintes.
Exterior
Desencaixe todos os cabos e use um aspirador de pó para aspirar a sujeira das entradas
de ar (buracos) do gabinete. Agora passe um pano umedecido com a mistura água-
detergente (citada anteriormente) no restante do gabinete, tomando cuidado para não
deixar qualquer gota cair pelas entradas de ar.
Depois, tire o excesso de detergente com outro pano umedecido somente com água, e
por último, pegue um pano seco e seque o gabinete. Em certos lugares (como ao redor
do botão de liga/desliga) você pode usar um cotonete para limpar, no caso o pano não
dar conta do serviço.
Interior
A limpeza dessa parte é muito importante, pois o desempenho do computador pode ficar
comprometido devido ao superaquecimento provocado pelo mal funcionamento dos
sistemas de refrigeração interna do gabinete.
O funcionamento indevido de tal sistema geralmente pode ser devido à vida útil do
equipamento ter chegado ao fim, ou então ao fato de muita sujeira ter sido acumulada
nas ventoinhas, impedindo assim que elas girem o suficiente para evitar o aquecimento
excessivo do computador.
Tome muito cuidado com os componentes eletrônicos (quadrados geralmente verdes e
cheios de linhas metálicas,) que ficam dentro do gabinete (não passe pano neles!), pois
qualquer acidente, por menor que seja, pode prejudicar seu computador.
Use o pincel para varrer, delicadamente, a sujeira das partes onde o aspirador de pó não
alcança, até uma área que ele a alcance. Agora, bote um bico fino no aspirador de pó, e
aspire a sujeira do cooler (aquele componente que parece um ventilador), a sujeira de
todas as entradas de ar e aquela sujeira que foi varrida. Lembrando que para utilizar
aspiradores de pó deve-se ter um bico extremamente fino e muito cuidado. Na dúvida,
utilize o pincel.
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A seguir, pegue um pano seco e use-o para tirar o pó dos fios de dentro do gabinete e
para remover a sujeira que resistiu ao aspirador de pó e ao pincel.
Pronto!
Parabéns, se você chegou até aqui, seguindo todos os passos acima, seu computador
deve estar tinindo!
Manutenção de PCs: instalando memória e placa de vídeo
Hoje é dia de aprender mais sobre hardware. Confira dicas exclusivas do Baixaki para
instalar mais memória RAM ou uma placa de vídeo nova.
Por Fabio Roberto Machado Jordão
10 de Junho de 2009
Dando continuidade a série de artigos sobre manutenção de computadores, o Baixaki irá
lhe ensinar como instalar uma placa de vídeo nova e módulos de memória. Pois bem,
nada de ficar se enrolando, confira algumas dicas abaixo, e então pegue logo sua placa
de vídeo e pentes de memória e vamos ao trabalho.
Cuidados
Obviamente, não poderíamos deixar de alertar você quanto a alguns cuidados que
devem ser tomados ao manusear itens de hardware. Falando especificamente das
memórias e das placas de vídeos, é de suma importância que você lembre-se de
descarregar a energia eletrostática de seu corpo. Salienta-se ainda que mesmo estando
seguro quanto ao manuseio, nunca é recomendável que você encoste nos contatos
metálicos das placas ou dos módulos de memória.
Antes de instalar
Se você nunca abriu seu gabinete anteriormente, talvez seja interessante você conferir
nosso artigo ―Aprenda a abrir o gabinete do seu computador‖, que ensina como abrir o
computador. Também não mostraremos como retirar as memórias ou a placa de vídeo,
pois estes passos já estão devidamente exemplificados no artigo ―Manutenção de
Computadores: Aprenda a desmontar um PC‖.
A primeira coisa a fazer antes de mexer em qualquer item é verificar se você comprou o
tipo de placa correta e se sua placa mãe realmente possui os devidos slots para os novos
módulos de memória. O segundo passo é muito importante para consumidores que
adquiriram placas de vídeo mais modernas (do tipo PCI-Express e que necessitem de
energia a mais), pois você deverá averiguar se sua fonte possui os conectores
necessários para a placa.
Relembra-se ainda a importância de checar a capacidade da fonte, pois instalar uma
placa de vídeo que consuma muita energia em uma fonte que não consiga produzir o
suficiente pode gerar sérios danos aos itens de hardware do computador. Caso você não
saiba como fazer os devidos cálculos de energia, dê uma olhada no artigo ―Fontes: Você
dá a devida importância à sua?‖.
Instalando uma placa de vídeo AGP
As placas de vídeo do tipo AGP são um pouco mais antigas e não possuem grandes
segredos. Para instalar uma placa nova você deve primeiramente averiguar se sua placa-
mãe possui alguma trava no slot. A grande maioria possui essa trava, que serve para a
placa de vídeo não ficar mal-encaixada.
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Em nosso exemplo a placa-mãe é um pouco mais simples do que as comuns, portanto
não há esta trava de segurança. Após abaixar a trava, basta você segurar a placa pelas
bordas e então encaixá-la lentamente no slot. A placa de vídeo estará devidamente
instalada após você ouvir um barulho da trava mudando de posição.
Instalando uma placa de vídeo PCI-Express
A instalação das placas de vídeo PCI-Express não diferencia em muito da instalação das
placas de vídeo do tipo AGP. Portanto, caso seu computador já possua uma placa e você
esteja substituindo a placa antiga, empurre a trava para o lado (em algumas placas-mãe,
a trava deve ser empurrada para baixo) e retire a placa antiga.
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Para instalar uma placa de vídeo do tipo PCI-Express, basta segurar a placa pelas bordas
e encaixá-la lentamente. Vale lembrar que se sua placa de vídeo precisa de energia
extra, você não pode, em hipótese alguma, se esquecer de conectar o cabo no devido
local.
Detalhe: algumas fontes não possuem o devido conector para placas do tipo PCI-
Express, portanto, utilize o adaptador de cabos de energia que deve ter vindo junto com
a sua placa de vídeo.
Adicionando mais memória RAM
Instalar memória RAM não é algo de outro mundo, mas tudo deve ser feito com grande
cautela. Ao abrir o gabinete você deve ter reparado que sua placa-mãe possui um ou até
três slots sobrando para a instalação de novos pentes de memória. A instalação procede
da mesma maneira para memórias do tipo DDR ou DDR2.
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Mude as travas de posição, deixando o slot desobstruído (repare na figura acima: no
passo 1 as travas estavam na posição comum, no passo 2 as travas estavam abertas).
Segurando o módulo novo pelas laterais, encaixe-o no slot. A memória estará instalada
corretamente, caso as travas estejam na mesma posição das demais travas (confira na
imagem abaixo).
Medo de instalar?
Caso você esteja com medo de fazer algo errado, talvez seja bom procurar um técnico
especializado, ou então, pedir ajuda para aquele seu amigo ―fera‖ de computador. Por
hoje é só, continue ligado no Baixaki para aprender mais sobre Hardware, nossa equipe
está desenvolvendo outros artigos para a série de manutenção de computadores.
83
Manutenção de PCs: como instalar HD
Aprenda a instalar um novo HD em seu computador
Por Adriel Kotviski
29 de Junho de 2009
Seu HD está cheio? Ou você está percebendo que dentro de pouco tempo você terá de
trocar ou adquirir um novo HD? Atualmente isso é algo comum, visto que a internet
está ficando cada vez mais rápida, e o resultado disso é maior agilidade na hora de
baixar arquivos para o seu computador. Há um tempo atrás, encher um HD de 40GB
utilizando internet discada parecia impossível. Hoje, com o surgimento de novas
tecnologias, isso se tornou algo muito fácil.
Outros fatores que contribuem para que os HDs estejam atingindo a capacidade limite é
o aumento do espaço em disco ocupado pelos sistemas operacionais, bem como os
jogos, os quais muitos não são mais possíveis de se armazenar em DVDs comuns de
4.7GB.
Mas o que fazer quando o disco enche? Você pode optar por fazer backups, mas é muito
chato ter os arquivos do computador dispersos em vários DVDs ou sabe lá qual foi a
opção de backup escolhida. Não seria mais interessante se você aumentasse a
capacidade de armazenamento do seu computador? Isso por ser feito ao trocar ou
colocar um HD novo em seu computador.
Antes de começar...
Antes de mais nada, vale lembrar dos detalhes que devem ser levados em conta.
Cuidado com a energia estática! Ela pode danificar seriamente seu computador. Leia
este artigo sobre como abrir o gabinete do computador para mais detalhes sobre
cuidados na hora de manusear o gabinete do computador.
É importante também que você não faça movimentos bruscos com o disco rígido. Ele é
um componente frágil, e você deve manuseá-lo com cuidado.
Detalhes na hora escolher o novo HD
Consulte o manual da placa mãe e procure quais são as conexões pra disco rígido que
ela suporta. A mais utilizada atualmente são as conexões SATA, mas ainda podem ser
encontradas placas mãe com conectores do tipo IDE, nas quais são ligados HDs do tipo
PATA.
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Se você não tiver o manual da placa, você pode encontrá-lo online, no site do fabricante.
Se você não sabe qual é o modelo da placa mãe, tente verificar se ele não é informado
quando você liga o computador (isso dependerá do fabricante e de configurações na
BIOS). É possível também encontrar qual é o modelo da placa impresso no próprio
componente.
Caso você não encontre em nenhum desses modos, também é possível utilizar
programas como o System Information for Windows e Everest para tal tarefa. Outro
método para verificar quais os tipos de HD que sua placa suporta é observar os detalhes
dela e localizar quais os tipos de conectores que são encontrados. Mas é sempre bom
olhar o manual para obter especificações mais precisas.
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Se sua placa mãe tiver suporte tanto para PATA quanto para SATA, prefira um HD do
tipo SATA, pois é uma tecnologia melhor e mais atual. Leia mais sobre as principais
diferenças do SATA para o PATA no artigo O que é SATA?
Há também dois tipos de HDs SATA: SATA 1 e SATA 2. O cabo de conexão é o
mesmo, e o que difere um do outro é a velocidade de transmissão de dados. Enquanto
no SATA 1 os dados são transmitidos a 1.5Gbit/s, nos HDs SATA 2 a transmissão é de
3Gbits/s.
Mesmo que você não tenha certeza se a placa mãe de seu computador suporta HDs
SATA 2, você pode conectá-lo à placa, pois caso ela não suporte, o HD funcionará
normalmente, mas com velocidade reduzida.
Após ter escolhido o tipo e modelo de HD que você deseja comprar, você também
deverá comprar um cabo para conectar o disco rígido à placa mãe do computador, caso
você não possua nenhum sobrando.
Outro detalhe importante é verificar se a fonte de seu computador possui o conector de
energia utilizado pelos HDs SATA. Caso ela não possua, será necessário comprar
também um adaptador para esse tipo de conector.
Iniciando o trabalho
Analise o disco
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Primeiramente, analise se o HD está com jumpers inseridos, o que pode alterar as
configurações. Se seu HD for do tipo SATA 2, ele poderá estar configurado de modo
que velocidade dele fique limitada para SATA 1.
Se o modelo for do tipo PATA, você deverá configurá-lo como ―MASTER‖, caso o HD
que você está inserindo seja o disco primário ou o único utilizado pelo computador, ou
como ―SLAVE‖, no caso do disco ser secundário.
O modo como os jumpers afetam a configuração do disco pode ser localizado na
etiqueta que fica na parte superior do disco rígido. Sempre leia a etiqueta e analise como
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os jumpers estão no disco antes de inserir um HD novo no computador.
Inserindo o disco
Após abertura do gabinete de seu computador, deixe-o em pé, de modo que o painel
traseiro fique localizado à sua esquerda. Perceba que ao lado direito do gabinete existem
espécies de gavetas. Este é o local onde o disco será fixado.
Analise o disco rígido e note que existem locais para inserção de parafuso. Perceba
também que na gaveta há ―furos‖, por onde os parafusos devem passar. Você irá inserir
o HD na gaveta, cuidadosamente, e posicioná-lo de modo que o HD possa ser
parafusado na gaveta.
88
Em seguida, insira os parafusos na gaveta, e fixe o disco rígido no gabinete. É
recomendado que sejam utilizados parafusos em ambas as laterais da gaveta para que o
disco fique bem fixado no gabinete, pois o disco não deve se movimentar enquanto
estiver trabalhando.
Insira agora os conectores de energia e de transmissão de dados. Tanto nos conectores
de HDs PATA quanto nos conectores de HDs SATA, só há uma maneira de inserir os
conectores no disco e na placa mãe.
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Perceba que nos cabos IDE existem pequenas travas, as quais devem ficar para cima na
hora de serem inseridas no disco. Já nos cabos SATA, o sulco do conector possui
formato de ―L‖, o qual deve ficar orientado para baixo na hora da inserção no disco.
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Pronto! Você acabou de conectar o HD ao seu computador. Após ter fechado o
gabinete, ligue o computador e entre nas configurações da BIOS para ver se o disco foi
detectado corretamente. Isso é feito ao pressionar a tecla ―Delete‖ (em alguns casos a
tecla pode variar – teclas como F10 e F1 podem ser utilizadas como atalho nesses casos)
após ter ligado o computador.
Você deverá agora criar uma (ou mais, vai depender das suas necessidades) partição no
disco para que ele possa ser efetivamente utilizado. No artigo Como criar partições no
HD você pode conferir alternativas para fazer isso. Se o HD for o único existente no
computador, será interessante você saber como instalar o Windows nele. Após ter
realizado esses procedimentos, seu novo HD estará pronto para armazenar seus
arquivos.
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Manutenção de PCs: como instalar uma unidade ótica
Você não precisa gastar com técnicos de informática para realizar a instalação de um
simples gravador. Siga nossos passos e faça você mesmo.
Por Fabio Roberto Machado Jordão
24 de Junho de 2009
Os mistérios do mundo do hardware estão ficando cada vez menos misteriosos. Hoje o
Baixaki dá continuidade à série de artigos sobre manutenção de PCs, para você que é
novato na área, aprenda um pouco mais. No artigo de hoje ensinaremos como instalar
um leitor ótico, seja um gravador de CD, DVD ou Blu-ray. O processo é bem rápido e
não exige muitos conhecimentos, contudo, um pouco de atenção é sempre importante.
Para executar este processo você precisará dos seguintes itens:
• Leitor ou Gravador
• Cabo IDE ou SATA (varia conforme o modelo do aparelho)
• Uma fonte que possua um cabo de energia sobrando (a sua provavelmente deve ter
mais de um cabo desses)
• Chave Philips
• Parafusos
Conheça o que você está instalando
Antes de adicionar o novo componente ao seu computador, talvez seja interessante você
dar uma boa olhada nas entradas que ele possui. Abaixo você confere a imagem de um
gravador de CD.
1 – Esta entrada serve para que você conecte o leitor diretamente a uma placa com
suporte a áudio digital.
2 – Para quem possui placas de som mais antigas, existe a conexão analógica de áudio.
3 – Através desse jumper você pode definir a posição de sua unidade na BIOS do
computador. Deixando o jumper do lado esquerdo, a posição é definida de acordo com o
cabo IDE. Caso você deixe o jumper no meio, a unidade será definida como Slave,
dando prioridade a HDs para serem unidades Master. Já se você colocar o jumper no
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lado direito, ele será definido como uma unidade Master.
4 – Aqui você deve conectar o cabo IDE, o qual possui uma posição correta. Se você
observar bem de perto, há alguns números que indicam a posição do cabo (geralmente a
faixa vermelha dos cabos IDEs deve ser conectada no lado onde há o número 1 da
unidade de CD).
5 – Por fim, temos a conexão para o cabo de energia. Normalmente não há segredos
para conectar este cabo, pois ele possui uma posição única.
Hora de instalar
Primeiramente, você terá de abrir seu gabinete (aprenda aqui como abrir o gabinete) e
retirar uma das tampas, para que um espaço fique desobstruído e haja lugar para
adicionar o novo leitor.
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Agora você deve encaixar cuidadosamente a unidade neste espaço. Repare se o seu
gabinete possui divisórias que mantenham o leitor suspenso (sem a necessidade de
parafusos). Caso seu gabinete seja um modelo mais antigo, você terá de realizar este
procedimento com o gabinete deitado, para que a unidade não caia.
Bem, agora você deve parafusar a unidade, para que ela fique bem presa. Dois parafusos
em cada lado já bastam, evidentemente, você deve utilizar parafusos do tamanho
correto, os quais devem ter vindo junto com a unidade.
Para finalizar é necessário conectar os cabos. A ordem de conexão não importa, mas em
nosso exemplo conectamos primeiramente o cabo de energia. O cabo IDE deve ser
conectado primeiramente a placa mãe, sendo que você terá de consultar o manual da
placa para saber a posição correta do cabo. No leitor ótico você deve conectar o cabo
IDE como já indicado em nosso artigo, com a faixa vermelha na posição 1 do leitor.
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Hora de usar
Pronto, sua nova unidade ótica está instalada e pronta para uso. Ligue o computador e
verifique na BIOS se a nova unidade foi detectada. Espero que o artigo tenha
esclarecido as dúvidas da maioria, sendo que o espaço para comentários está aberto para
que vocês troquem opiniões e comentem a respeito de possíveis detalhes esquecidos.
Até o próximo artigo!
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Manutenção de PCs: como instalar os fios do painel frontal
Um breve tutorial para você aprender a instalar os fios do painel frontal do computador.
Por Ana Paula Sedrez de Souza Pereira
6 de Agosto de 2009
Uma parte pequena, mas não menos importante da instalação de um computador é
composta pelo painel frontal do gabinete. Estes fios nem sempre são padronizados e
apenas os fios básicos costumam estar identificados na placa mãe. De qualquer forma,
para uma instalação completa, você vai precisar do manual da placa.
Instalando os botões principais e seus respectivos leds
Vamos começar pelos fios ―principais‖. Primeiramente, localize os fios presentes no
painel frontal de seu gabinete. Por padrão, os mais comuns costumam ser o do Power,
Reset, Led do Power e Led do Disco Rígido (HDD). Na figura abaixo, eles estão
identificados como Power SW, Reset SW, Power LED (+ e -) e HDD LED.
96
Em seguida, procure na placa mãe de seu computador os conectores nos quais estes fios
devem ser plugados. Se não houver uma identificação na placa, procure-a no manual.
Feito isto, basta ligar os fios em seus respectivos conectores na placa mãe (normalmente
o lugar de encaixe está identificado na placa mãe). Algumas placas possuem cores
variadas em seus conectores, mas nem sempre isto pode ser levado em conta, pois na
maioria dos casos estas cores não coincidem com as dos fios do gabinete.
97
Lembre-se de dispensar uma atenção especial à polaridade dos fios, conectando
conforme a marcação de positivo e negativo (+ e -) na placa mãe. Fios brancos e pretos
costumam ser negativos, mas em caso de dúvidas é sempre recomendado verificar no
manual do gabinete.
Instalando portas USB
Os gabinetes normalmente possuem duas portas USB no painel frontal e eles costumam
estar dispostos como um conector de 9 ou 10 pinos na placa mãe. Para conectá-las
corretamente, como não há uma padronização, você precisa ter em mãos o manual da
placa mãe.
A partir do painel frontal do gabinete, você encontrará oito fios relacionados com as
portas USB e cada uma delas utiliza quatro fios e eles podem tanto vir em pares quanto
separados para garantir compatibilidade entre modelos de placa mãe. Lembre-se que
caso o gabinete possua mais (ou menos) do que duas portas USB frontais, esta
quantidade de fios também será diferente.
Para facilitar seu trabalho, separe os fios em grupos. Abaixo, eles estão separados em 1
(VCC1, Data 1-, Data 1+ e GND1) e 2 (VCC2, Data 2-, Data 2+ e GND2).
98
Em seguida, basta instalá-los nos conectores da placa mãe.
Estes pinos ao contrário dos que foram explicados anteriormente, não costumam ter seu
lugar identificado na placa mãe e você precisará do manual para efetuar a conexão de
forma correta.
No exemplo utilizado, eles seriam conectados nesta disposição (isto é apenas um
exemplo, e varia conforme a placa!):
99
Instalando microfones e alto-falantes
Os gabinetes mais novos, além dos botões e leds principais e portas USB costumam ter
uma entrada de microfone e saída para fone de ouvido (ou alto-falante). O conjunto será
composto por uma quantidade variando de sete a nove fios.
Abaixo, serão especificadas algumas dicas para facilitar seu trabalho na localização dos
conectores e fios, porém a instalação destes cabos é um pouco mais complexa e você
precisa do manual da placa mãe para saber exatamente o local no qual eles devem ser
conectados.
Localize na placa mãe o local que contém os conectores corretos para esta função. Eles
costumam estar identificados com a palavra ―Audio‖ (no exemplo abaixo, ―JAUDIO‖).
Se existirem "jumpers", pode ser necessário a remoção destes.
Então, você deve localizar os fios vindos do gabinete e observar a função de cada um
deles (escrita nos conectores pretos em suas pontas). O restante é literalmente composto
por conectar cada fio em seu respectivo conector na placa mãe, como indicado pelo
manual. No exemplo utilizado, eles seriam conectados nesta disposição (isto é apenas
um exemplo, e varia conforme a placa!):
100
HORA DA FINALIZAÇÃO
Manutenção de PCs: não deixe seus fios soltos por aí
Porque é importante prender os fios do computador.
Por Ana Paula Sedrez de Souza Pereira
11 de Maio de 2009
Uma das coisas que não se dá maior importância em um primeiro momento, mas que é
um cuidado essencial para manter o bom funcionamento do computador, seus
componentes e periféricos, é manter os cabos organizados. Quando o computador é
colocado no móvel pela primeira vez, sempre deixamos os cabos devidamente
esticados, sem enrolar um no outro e perfeitamente arrumadinhos.
Acontece que estes cabos normalmente são compridos, mouses e teclados são trocados,
novos periféricos são conectados ao computador, entre outras situações desta natureza.
Com o passar do tempo, limpezas efetuadas e cabos trocados, aquela organização que
deveria ―durar para sempre‖ acaba se revelando uma grande catástrofe.
Situação semelhante ocorre dentro do gabinete. Quem nunca abriu o gabinete e se
deparou com um emaranhado de fios? A complicação disto é que estes fios podem
danificar conectores além de que esta bagunça toda atrapalha a ventilação do interior do
gabinete.
Como arrumar isto? Para os fios da parte interna do gabinete, comece separando eles em
grupos , como por exemplo fios da placa de vídeo, cooler, disco rígido, etc.
101
Então, o ideal seria medir a quantidade de fio necessária e dobrar o excesso
cuidadosamente, prendendo com organizadores de fios.
102
Depois, basta cortar o excesso da abraçadeira (isso não fará com que o cabo solte, fique
tranquilo).
103
Isso ajudará a manter os cabos mais limpos e organizados, evitando os inconvenientes
citados anteriormente.
Para os fios externos, sugestões é o que não faltam. Você pode medir os fios e prender
os excessos tanto com organizadores, quanto presilhas de velcro, abraçadeiras de nylon,
abraçadeiras plásticas, molas para prender cabos entre muitos outros artefatos
industrializados que existem para esta finalidade.
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Além dos artigos prontos que você encontra em lojas, caso goste de coisas diferentes
existem inúmeras ideias espalhadas pela internet do tipo ―faça você mesmo‖ para
prendedores e organizadores de cabos externos.
Manutenção de PCs: como instalar os principais periféricos
Não sabe como ligar teclado, mouse, impressora, webcam, etc? O Baixaki ensina!
Por Oliver Hautsch
14 de Julho de 2009
Apesar da modernização dos periféricos, muitas pessoas ainda têm certa dificuldade na
hora de conectar os dispositivos ao PC. Isso acontece mais por medo de fazer algo
errado do que por não saber exatamente o que ligar em qual conector. O Baixaki está
aqui para desmistificar esse procedimento e dar dicas de como fazer, mesmo que você
nunca tenha instalado nenhum dispositivo no computador.
Periférico?
Se você sabe a definição da palavra ―periférico‖, é fácil entender o que são dispositivos
periféricos. Todo equipamento que é conectado ao gabinete do PC (ou torre, como
alguns chamam) pode ser considerado um periférico. Teclado, mouse, fones de ouvido,
105
impressoras, monitores, webcams, caixinhas de som e qualquer outro aparelho
conectado externamente ao gabinete (ou seja, em sua periferia) é um periférico.
USB
Para tranquilizar você, iniciaremos falando dos dispositivos que utilizam a tecnologia
USB para serem ligados ao PC. Equipamentos que possuem esse tipo de conector são os
mais fáceis de conectar, pois basta inserir o plugue do dispositivo a qualquer entrada
USB do computador para que ele seja automaticamente reconhecido e instalado. Alguns
requerem que você insira o CD de instalação, como impressoras e webcams, mas
geralmente bastará seguir corretamente as instruções mostradas na tela para que o
equipamento funcione perfeitamente.
*Assim como todo conector de computador, só existe uma posição possível para plugar
os dispositivos USB. Portanto, não se preocupe se você está fazendo certo, pois é
possível encaixar sem fazer muita força. Se o plugue não estiver entrando com
facilidade, provavelmente você está tentando conectá-lo na posição errada. Inverta a
posição e o encaixe poderá ser feito facilmente.
Áudio
106
Os conectores de áudio costumam causar muita irritação aos usuários que não
decoraram ainda as ―regras‖ para conectar microfone, caixas de som, fones de ouvido e
outros dispositivos de áudio. Basicamente, basta dar uma bela olhada no gabinete para
entender na mesma hora em qual conector você deve ligar cada dispositivo. Fones de
ouvido e caixas de som comuns costumam vir com o plugue pintado na cor verde. Na
parte traseira ou frontal do gabinete, procure a entrada que também estiver pintada na
cor verde limão e conecte o fone ou caixa de som.
*As máquinas mais recentes costumam vir com conectores na frente para facilitar a
conexão de fones de ouvido; e na parte de trás do gabinete, para que você possa ligar
caixas de som. Porém, a maioria dos computadores não suporta a utilização das duas
entradas ao mesmo tempo, e dá prioridade para a entrada frontal. Ou seja, se você
conectar um fone de ouvido à entrada do painel frontal, as caixinhas de som que
estiverem na entrada traseira provavelmente não funcionarão. Quando você retirar o
plugue do painel frontal, o traseiro funcionará novamente.
Alguns computadores podem não ter conectores coloridos. Nesse caso, as entradas terão
desenhos que representem os dispositivos. A saída de áudio, quando não colorizada,
costuma ter um símbolo que lembra um fone de ouvido.
Microfones possuem o conector muito parecido com caixas de som e fones de ouvido.
Apesar de parecidos, eles não são iguais. Pegue um fone de ouvido e um microfone e
compare os plugues de cada um. Você verá que eles possuem quantidades diferentes de
cortes ao longo do conector. Os microfones sempre terão conectores pintados de cor-de-
rosa, ou o desenho de um microfone, no caso de não serem coloridos.
Existe ainda outra classe de dispositivos de áudio, chamados de 5.1 ou 7.1. Algumas
placas de som são compatíveis com áudio digital com mais de dois canais, para
utilização com várias caixas de som, o que proporciona maior fidelidade e um som mais
envolvente. Esse tipo de caixa de som costuma vir com mais de um conector. Se a sua
placa de som suportar caixas de som 5.1, você poderá ver entradas adicionais na parte
traseira do gabinete. Cada plugue das caixas de som deverá ser conectado à entrada que
possui a mesma cor.
Vídeo
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Atualmente, os padrões mais comuns de conectores de vídeo são o VGA e o DVI. Os
monitores e placas de vídeo mais recentes, que são totalmente digitais, já estão vindo
com o padrão DVI. Mesmo assim, a maioria dos monitores ainda possui um conector
VGA para conexão com placas de vídeo menos avançadas. Até mesmo algumas placas
de vídeo mais potentes ainda vêm com conectores VGA, para que o usuário tenha
possibilidade de escolha entre monitores VGA e DVI (principalmente por causa da
diferença de preço).
Tanto no padrão VGA, quanto no padrão DVI, só é possível conectar o monitor aos
cabos e os cabos ao gabinete, em uma posição. E como não há outra entrada igual, não
há como errar. Se seu gabinete tiver duas entradas VGA ou DVI, isso quer dizer que a
placa de vídeo suporta a conexão de dois monitores ao mesmo tempo.
*Se você comprar uma placa de vídeo que só tenha saída DVI e o seu monitor só tiver o
conector VGA (ou vice-versa), existem pequenos adaptadores que fazem a conversão do
conector, para que você não possa utilizar ambos os equipamentos sem precisar comprar
nada novo (e caro). Os adaptadores podem ser encontrados facilmente em qualquer loja
de informática.
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Outras conexões
Algumas placas de vídeo vêm com saídas para que você ligue-as em televisores, através
de conectores RCA. Esse tipo de conector terá sempre a cor amarela, assim como o
cabo correspondente, e estará localizado ao lado das saídas VGA e/ou DVI.
Os cabos de rede podem gerar confusão na hora de conectar a computadores que
possuam modems discados, devido à semelhança entre suas entradas. É fácil distinguir
os dois tipos de cabo e conexão, pois eles são de tamanhos diferentes. Se você tentar
conectar um cabo e ele não encaixar perfeitamente, você deve estar tentando ligar o
cabo na entrada errada.
Esperamos ter deixado você mais à vontade para ligar os periféricos no PC, mas se você
ainda tiver dúvidas de como ligar algum dos dispositivos, fique à vontade para nos
mandar emails no endereço abaixo. Se sua pergunta for selecionada, publicaremos um
artigo explicando detalhadamente como executar o procedimento. O sistema de
comentários também está à sua disposição para que você exponha suas ideias e dê suas
próprias dicas.
EEEXXXTTTRRRAAA
Manutenção de PCs: desmistificando a BIOS
Nunca fuçou em uma BIOS antes? Então está na hora de conferir o que há dentro de
uma e de regular todas as suas opções. Não tenha medo e siga as nossas dicas!
Por Igor Pankiewicz
24 de Julho de 2009
Nós já trouxemos a vocês os artigos ―O que é BIOS?‖ e "Conheça como é uma placa-
mãe sem medo", nos quais abordamos diretamente o que é famosa e misteriosa BIOS,
que assusta os usuários mais leigos e ainda é motivo de frustração para alguns que já
lidaram com ela e com componentes de computadores diversas vezes na vida.
109
Como já mostramos como ela é por fora e como ela opera em relação ao funcionamento
do sistema e de sua inicialização, hoje abordaremos algumas das opções mais comuns
entre os diversos modelos que circulam pelo mercado, como, por exemplo, os ajustes de
discos e componentes na inicialização, clock de processadores e memória (frequência
defuncionamento) , chipsets integrados e até mesmo a ordem de boot (que é dúvida para
muitos ainda).
Dizemos ―os principais‖ porque existem diversos modelos no mercado e cada qual
possui suas próprias características e menus, mas todas compartilham algumas opções e
finalidades. Para este artigo foi utilizada como referência a BIOS da placa mãe ASUS
P5W DH – Deluxe (sem atualizações), da American Megatrends.
Recomendamos também que você, usuário, tenha muita atenção ao ler cada opção e
tela, pois algumas delas podem impedir a inicialização do sistema ou até mesmo levar o
seu processador à morte! Vamos lá!
Acessando a BIOS
A BIOS é acessível apenas nos instantes anteriores ao carregamento do sistema, o que
significa que você precisa ficar ligado para pressionar o botão a tempo. A tecla de
acesso varia de acordo com a versão e fabricante da BIOS, mas em geral são escolhidas:
• DEL (Delete).
• F2.
• F12.
Para descobrir qual corresponde à sua, basta ficar de olho na mensagem mostrada logo
na entrada, que contém também os comandos de depuração e de configuração de
inicialização. Já dentro dela, os comandos para navegação são as setas direcionais, a
tecla Enter para confirmação do campo, Esc para voltar, F1 para ajuda e F10 para salvar
as modificações e sair. Novamente, consulte os comandos mostrados pela sua versão
para ter certeza de que tudo está de acordo.
110
Dentro da Bios
Primeiro contato com a guia principal
É na primeira tela (dentro da guia Main, Principal) que ficam os ajustes básicos de hora
e data, idioma de exibição e dos dispositivos de hardware, como os discos rígidos (tanto
IDE quanto SATA), leitores de mídia e drives de disquete. Por aqui é conferido se o
computador reconheceu o disco que você acabou de instalar. Confira a visão geral
abaixo:
Vale ressaltar que a hora e data podem ser ajustadas manualmente, bastando apenas
entrar no campo com a tecla Enter e editá-las manualmente. Já os itens de hardware
revelam outra tela com mais informações sobre eles quando acessados. Novamente, é
possível desativá-los por completo (para que o sistema os ignore), configurar para
detecção automática a cada inicialização ou ainda atribuir um status manualmente
(como CD-ROM) para a entrada.
Este último método manual é útil para que o seu sistema não perca mais tempo durante
a inicialização para localizar novamente os dispositivos que já estão instalados. Por
outro lado, no modo automático você pode trocar de componentes ou ainda mudar a
posição dos já existentes sem ter que se preocupar em refazer o arranjo dos itens.
Outra opção importante da guia principal é a IDE Configuration, ou configuração IDE.
Aqui são definidos os tempos de espera do sistema para a detecção de dispositivos e o
111
modo de operação dos discos rígidos. Quem utiliza sistemas anteriores ao Windows XP
geralmente precisa mudar do Enhanced Mode para o Compatibility Mode, ou modo de
compatibilidade em português.
Seguindo para a parte de baixo da tela, temos a opção System Information: pense nela
como uma exibição dos dados do computador mais completa do que a vista pelo sistema
(nas propriedades do Meu Computador), já que ela traz para você o tipo e modelo de
processador (com a contagem de núcleos para os com dois ou mais) e também a
memória total da máquina, seguida da quantia livre e da já ocupada por outros
dispositivos, como placas de vídeo onboard por exemplo.
Guia Advanced
Ajustes Avançados de portas e dispositivos onboard
Seguindo adiante com a nossa descrição da BIOS, temos a guia Advanced. Note que a
sua placa pode utilizar um termo diferente ou não ter algumas das opções demonstradas
a seguir, já que elas dependem da presença de componentes onboard em sua grande
maioria.
A primeira opção (retratada na imagem abaixo) serve para que os usuários mais
avançados ajustem as configurações de alimentação e de velocidade do processador
(para que a reduzam ou façam o famoso Overclock). Não recomendamos que você
altere nada aqui, a menos que realmente saiba o que está fazendo.
112
USB Configuration, por sua vez, leva o usuário aos ajustes das portas USB, envolvendo
a quantidade delas que ficará ativa, o suporte para dispositivos mais antigos, o modo de
funcionamento (para os padrões 2.0) e o máximo de velocidade permitida, entre os
modos HiSpeed — que é geralmente padrão — e FullSpeed, que permite velocidades
muito mais altas com dispositivos compatíveis.
Retornando à tela principal da guia Advanced, temos ainda as configurações de
processador — que revela dados de memória cache, virtualização e controles de
temperatura, além de outras tecnologias individuais para cada processador e fabricante.
Já PCI/Pnp se refere aos componentes Plug and Play e seu devido reconhecimento,
sendo escolhido se será a BIOS ou o sistema operacional o encarregado pela detecção
(procure deixar tudo como está, a menos que tenha problemas).
Mas a mais importante das opções aqui é a Onboard Devices Configuration. Nela você
tem acesso a todos os componentes que estão integrados à placa mãe, tais como as
placas de rede, de vídeo e de som, controladores 1394, SATA, PATA e portas seriais.
113
Todos estes elementos podem ser ativados ou desativados de acordo com sua
necessidade. Lembre-se que estas mudanças não são de forma alguma permanentes,
bastando retornar a BIOS para as configurações padrão em caso de falhas.
Os controladores de áudio geralmente possuem configurações de acordo com o sistema
operacional (modos exclusivos para o Windows Vista) e com os painéis frontais, para
áudio de alta definição. Caso seja instalada uma placa separada, é uma boa desligar a
integrada para evitar conflitos e travas de sistema.
Guia Power
Energia para seus componentes!
Agora que você já ajustou direitinho todos os seus componentes onboard, é hora de
verificarmos as configurações básicas de energia. Algumas das opções desta guia
envolvem o método de hibernação (um que economiza mais e outro que faz a máquina
voltar mais rápido) e por quais dispositivos o computador deve ser ligado (como
teclado, modems externos, mouse e dispositivos PCI). Algumas placas podem até
mesmo ser configuradas de modo a ligarem novamente em caso de queda de energia,
assim que a distribuição for restabelecida.
114
Outra ferramenta frequentemente disponível pela guia de energia é a de monitoramento,
que controla e mostra em tempo real dados como temperatura do processador, placa
mãe e memória, tensão recebida nos componentes (útil para identificar problemas na
rede elétrica) e velocidade de funcionamento das ventoinhas ligadas na placa e não no
gabinete.
Guia Boot
Definindo a ordem da inicialização
Quem nunca passou por mensagens do tipo ―Erro ao ler dispositivo‖, ―Erro de disco‖,
ou ainda por vezes em que o disco de instalação do Windows é colocado no drive e o
computador não lê, passando batido para o sistema e impedindo você de consertar o
sistema? O que ocorre é que os dispositivos não estão na ordem correta, mas a solução é
simples e está aqui nesta guia.
115
Entrando nela, você define a prioridade entre seus discos rígidos, drives de CD/DVD e
dispositivos removíveis. Para evitar dores de cabeça e erros, recomendamos que você
deixe a leitura na seguinte ordem:
• Drive leitor de CD/DVD.
• Disco rígido com o sistema operacional primário.
• Disco rígido com o sistema operacional secundário ou com dados (caso exista).
• Outros dispositivos.
Assim a cada vez em que for ligado o seu computador procurará por discos de
instalação, depois (caso não encontre) pulará direto para a inicialização do sistema
operacional padrão. Outra coisa: em algumas BIOS, assim como na que está sendo
utilizada, você define a ordem dos tipos de dispositivos e depois — em outra opção — a
ordem do grupo, como qual disco rígido será lido primeiro dentre todos os presentes no
computador, por exemplo.
116
Agora que você já sabe como configurar a inicialização, vamos para a opção Boot
Settings Configuration. Nela você ativa ou desativa funções como a imagem que é
mostrada quando o computador é ligado, bem como suporte para mouse e também os
avisos para erros de leitura do teclado. Recomendamos que as configurações padrão
sejam mantidas para que você perceba quando qualquer erro acontece.
Algumas BIOS ainda oferecem mais uma opção de segurança. Por ela o usuário pode
atribuir uma senha de acesso para o computador, independente de sistema operacional, o
que significa que a máquina só poderá ser iniciada com ela. Muita atenção: não há como
recuperá-la em caso de perda. A melhor solução é retirar a bateria (da placa mãe) por
alguns instantes, mas não recomendamos, pois todas as configurações serão perdidas
junto.
Guia Exit
Finalizando e salvando as modificações
Que trabalheira não? Depois de fuçar em tudo, a última coisa que você quer é perder
tudo, portanto muito cuidado ao sair da BIOS. Para salvar adequadamente as alterações,
selecione a opção Exit & Save Changes, como mostrado abaixo:
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As demais opções desta tela servem para descartar e sair da tela, apenas descartar as
alterações ou ainda carregar as configurações de fábrica (o que é muito útil caso algo dê
errado).
Manutenção de PCs: aprenda a crimpar cabos de rede
Como criar cabos para compartilhar dados e periféricos em uma rede de computadores
Por Adriel Kotviski
3 de Junho de 2009
Atualmente é comum que existam redes de computadores, não apenas em empresas,
onde a rede pode ser composta por centenas de computadores, mas também em casas,
onde pode haver uma rede de apenas dois computadores.
Um quesito muito importante para o funcionamento da rede são os cabos de rede
(quando não se tratando de redes sem fio). Afinal, eles são responsáveis pela
transmissão de dados na rede, sejam dados referentes à internet, transferência de
arquivos entre micros ou ainda compartilhamento de impressoras ou algum outro
periférico.
Por possuírem tal importância, deve-se ficar atento para que os cabos estejam
corretamente arrumados. Para tanto, é necessário que se dê a devida atenção a alguns
itens, que vão desde o tamanho máximo que esses cabos podem ter até o modo seus
plugs serão crimpados.
E por falar em ―crimpados‖, aí está uma palavra que é muito discutida quando o assunto
é cabos de rede. Algumas pessoas dizem que o correto é ―grimpar‖, outras dizem
―climpar‖, e algumas ainda retiram o ―m‖, falando apenas ―clipar‖. Apesar da palavra
ainda não constar nos dicionários (segundo pesquisas nos dicionários Houaiss e
Michaelis), a forma mais sensata de pronúncia e escrita é crimpar.
A explicação é simples: assim como inúmeras palavras relacionadas ao ramo da
informática (tais como mouse, site e HD), a palavra ―crimpar‖ deriva do verbo da língua
inglesa ―To crimp‖, o qual significa algo como moldar uma superfície (que é mais ou
menos o que é feito ao crimpar cabos de rede).
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Materiais Necessários
Para crimpar seus cabos de rede você irá utilizar as seguintes ferramentas:
Alicate de crimpagem;
Conectores RJ-45 (um para cada ponta do cabo);
Cabo de Rede (também chamado de Cabo de Par Trançado ou Cabo UTP
(Unshielded Twisted Pair – falando de modo mais técnico, o modelo mais
utilizado é o UTP CAT 5).
Algumas pessoas utilizam estilete para cortar a capa de proteção do cabo, porém o
alicate de crimpagem já possui lâmina para o corte, e ao utilizar estilete é muito fácil de
cortar os fios dos pares trançados do cabo de rede (o que também pode ocorrer ao
utilizar a lâmina do alicate), e caso isso ocorra você deverá iniciar uma nova ponta,
cortando fora a ponta danificada.
Antes de Começar...
Antes de iniciar o trabalho será interessante você saber qual o melhor modo de
organizar a sua rede. Existem alguns detalhes que devem ser levados em conta: há
limitações quanto ao tamanho máximo do cabo (o máximo recomendado é 100M) e há
mais de um modo de crimpar a ponta dos cabos (havendo inclusive um modo que
dispensa o uso de HUB/Switch (para mais detalhes sobre o que é HUB/Switch clique
aqui), chamado de Crossover ou Cabo Cruzado).
119
Se você precisar utilizar mais de 100M de cabo, o recomendado é que se utilize um
HUB/Switch em meio ao trajeto. Isso vale tanto para conectar um computador
diretamente ao HUB/Switch quanto para conectar um HUB/Switch a outro, e é chamado
de repetição.
O tamanho de 100M é um tamanho médio aconselhável. Dependendo da qualidade do
cabo e da placa de rede utilizados é possível ultrapassar um pouco este limite. Tudo
dependerá da qualidade do material utilizado.
Existe também um tamanho mínimo aconselhado, o qual é de 30cm. É bom também não
deixar o cabo de rede junto a cabos de energia elétrica (como pode acontecer quando se
usam canaletas para a instalação), pois os cabos de energia podem gerar uma
interferência eletromagnética na transmissão de dados do cabo de rede.
Um Pouco Mais Sobre o Cabo
Ao abrir o cabo de rede você perceberá que ele possui oito fios, os quais são coloridos e
estão divididos em pares. Você verá também que os dois fios de cada par estão
entrelaçados, de modo que estão separados em cores. É comum que esses fios internos
120
sejam chamados apenas de pares. Os pares são trançados justamente para ajudar a evitar
que haja interferência eletromagnética na transmissão de dados.
Cuidados Com os Cabos
É recomendado que primeiramente você passe os cabos pelas tubulações desejadas, uma
vez que é muito mais fácil realizar tal tarefa com os cabos sem os plugs. Também é
aconselhável que não seja feito o reaproveitamento de cabos de rede, pois quando é
feito esforço para retirar o cabo do local onde ele se encontrava pode ocorrer a quebra
dos fios internos, comprometendo o funcionamento do cabo.
Seja atencioso com a passagem e fixação dos cabos, assim como na hora de crimpar
suas pontas. É muito chato quando a rede não está funcionando e após um tempo
tentando fazê-la funcionar descobre-se que os fios do cabo tinham sido quebrados
durante a passagem pela tubulação ou que a crimpagem estava malfeita.
Padrões de Ordem dos Fios
Antes de iniciar a crimpagem, escolha um dos padrões de sequência para as pontas.
Existem dois padrões mais utilizados: eles são conhecidos como EIA/TIA 568A e
EIA/TIA 568B. Ambos funcionam perfeitamente.
121
Existem ainda dois tipos de cabo: os cabos diretos, e os cabos crossover. Nos cabos
diretos, ambas as pontas são feitas utilizando o mesmo padrão, enquanto nos cabos
crossover uma ponta utiliza o padrão EIA/TIA 568A e outra o EIA/TIA 568B. Em
alguns casos, o padrão de uma delas foge de um desses dois. Isso será explicado logo
abaixo.
Cabo Direto
Os cabos diretos são utilizados para interligar computadores e HUBs/Switchs. Nestes
cabos, as pontas devem ser exatamente iguais, pois caso contrário a transferência de
dados não irá ocorrer. O padrão utilizado em um dos cabos deverá ser o mesmo na rede
inteira.
É verdade que você pode criar a sua própria sequência e utilizá-la em sua rede,
entretanto é extremamente aconselhável que você utilize uma destas duas sequências
sugeridas. Não apenas por questões de funcionamento correto, mas também por
questões de padronização. Se outra pessoa precisar corrigir algum problema em seus
cabos, ela saberá qual é a sequencia utilizada e será muito mais fácil para solucionar o
problema.
Os padrões são desta forma, pois foram os melhores modos encontrados para que
houvesse o mínimo possível de interferência eletromagnética no cabo, seja esta externa
ou gerada pelo próprio cabo, e é justamente por isso que os pares são trançados entre si.
Se você desejar usar uma sequência própria por achar muito difícil crimpar o cabo
utilizando uma das duas sequências mencionadas, tenha em mente que você terá
grandes chances de ter uma rede que não funcione com desempenho total ou até mesmo
que não venha a funcionar.
Crossover
Caso você precise interligar apenas dois computadores, você pode utilizar um cabo do
tipo crossover, o qual dispensa o uso de HUB/Switch. Se você precisar compartilhar a
internet, será necessário que um dos dois computadores possua duas placas de rede. Em
uma delas você ligará o cabo crossover e em outra o cabo da internet, o qual será um
cabo direto. Os cabos crossover também devem ser utilizados para ligar um
HUB/Switch a outro.
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Há um detalhe importante: se as placas dos computadores da rede forem placas com
velocidade de 1000Mbits (o que atualmente é bastante comum em computadores
novos), você deverá utilizar outro padrão (um pouco diferente dos EIA/TIA 568A e
EIA/TIA 568B) em uma das pontas para que a transmissão de dados possua a máxima
velocidade possível. Caso contrário, a velocidade máxima utilizada será de 100Mbits. A
rede funcionará normalmente, porém não na velocidade total.
Existem dois padrões para este tipo de crossover. Dependendo do padrão que você
escolher para a outra ponta do cabo, seja EIA/TIA 568A e ou EIA/TIA 568B, você
deverá escolher uma das duas para a outra ponta. Observe nas imagens abaixo os
padrões de crossover para redes de 1000Mbits.
123
Detalhes do Alicate
Antes de iniciar, observe o alicate de crimpagem. Nele existem dois tipos de
guilhotinas: uma para desencapar os cabos e outra para aparar os fios. Em alguns casos
existe um sulco no qual o cabo deve ser inserido para ser descascado. Existe também
um conector no qual serão crimpados os conectores RJ-45.
124
Mãos à Obra!
Agora que você já sabe os tipos de cabo e quando deve usá-los, e também já conhece o
alicate de crimpagem, é hora de começar o trabalho. Escolha um padrão de sequência
para as pontas dos cabos e lembre-se de usar apenas este padrão em toda a rede (salvo
em casos de conexão de HUB/Switch com outro HUB/Switch, que é quando se faz
necessário o uso de cabo crossover). Veja agora como crimpar os cabos.
Corte um pedaço da capa do cabo. Faça isso colocando o cabo no compartimento para
descascar a capa do cabo e girando o alicate, de modo que a capa que envolve o cabo
seja cortada. Não utilize muita força, pois se fizer isso você poderá cortar um dos fios
internos do cabo. Caso isso ocorra, reinicie o processo.
Os cabos coloridos estarão separados em pares, e cada par possui uma cor específica.
Separe os cabos estique-os para deixá-los bem lisos, para que assim fique mais fácil e
eficiente de se trabalhar com eles.
125
Separe as pontas na ordem correta, e utilizando a lâmina para aparar os fios, corte-os de
modo que fiquem bem alinhados. Após isso, insira-os no conector RJ-45. Com a trava
virada para baixo e com as pontas metálicas viradas para o lado oposto ao seu, interprete
a sequência que vai de um a oito, contado da esquerda para a direita.
Não deixe que os fios coloridos fiquem para fora. A capa do cabo deve ficar dentro do
conector RJ-45, quase até a metade do conector. Se isso não ocorrer, diminua o tamanho
dos fios internos até que isso ocorra. Observe as fotos abaixo e veja como seu cabo
deverá ficar ao final do processo.
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Certifique-se de que todos os fios coloridos estão chegando até o final do conector, de
modo que quando você for crimpar os conectores, as placas douradas encostem em
todos os fios coloridos. Caso isso não ocorra em todos os fios, não haverá contato entre
o fio e a placa dourada, e os dados não serão devidamente transmitidos.
Após ter se certificado que os fios estão chegando até o final do conector, insira-o no
compartimento do alicate para finalmente crimpar o cabo. Insira o conector conforme
mostrado na imagem abaixo e pressione o alicate com força para que as travas metálicas
encostem nos fios coloridos. Após isso, analise o conector e certifique-se de que todas
as travas estão abaixadas. Caso alguma não esteja devidamente abaixada, repita o
processo.
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Sua rede está pronta! Agora é hora de configurar os computadores e finalizar o trabalho
para que você possa compartilhar dados na rede.
Manutenção no PC: como gastar menos e não ser enganado
Dicas para não cair no conto do PC estragado.
Por Oliver Hautsch
20 de Janeiro de 2009
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Usuários que não entendem de hardware costumam ter calafrios quando ouvem a
palavra ―manutenção‖ do PC. A maioria dos mais leigos já foi enganada pelo menos
uma vez por técnicos cheios de má fé e assistências técnicas aproveitadoras. Isso causou
uma repulsa automática nas pessoas em relação aos profissionais do ramo. Porém, não
se pode julgar todos por causa de uma minoria, pois existem pessoas e empresas
realmente sérias, que prestam serviços de qualidade.
O Baixaki reuniu algumas dicas para você que quer ou precisa levar sua máquina para o
conserto, mas não tem coragem, justamente pelos motivos mencionados acima.
Seguindo nossas dicas, você ficará mais tranqüilo na hora de levar o PC para a
assistência e dificultará a ação dos charlatões.
Conhece-te a ti mesmo
Sabemos que para alguns é muito chato, e às vezes até irritante, ficar olhando em notas
fiscais ou utilizando programas para ver quais componentes estão instalados no PC.
Afinal, muita gente não tem a menor idéia do que cada um faz, outros simplesmente não
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querem saber. Isso é um risco, pois não saber o que está dentro do seu gabinete dá
margem para enganadores tirarem vantagem de você.
O ideal seria que as notas fiscais ficassem sempre à mão para consulta, mas elas nem
sempre possuem todas as informações necessárias. Por isso, você pode lançar mão de
softwares que analisam os componentes da máquina e informam o que você precisa
saber. O Baixaki tem vários programas disponíveis para essa tarefa. Um deles é o CPU-
Z, uma ferramenta simples e rápida, que mostra as principais informações dos
componentes básicos do computador.
Anote as informações que o programa lhe der e guarde-as em um local seguro. Depois
que a assistência devolver sua máquina, execute o CPU-Z novamente e confira se tudo
está idêntico. Outros programas da categoria de diagnóstico de hardware podem dar
informações mais detalhadas, caso você queira ser mais específico.
Identifique suas peças com sinais discretos. Alguns técnicos enganadores podem
devolver outro equipamento dizendo que é do cliente e afirmando que há um defeito
sem possibilidade de conserto. Se você fizer uma marca que identifique seu hardware de
alguma forma, é menos provável que você seja enganado por assistências que querem
ganhar algum dinheiro às suas custas. Se for possível, anote os números de série dos
itens de hardware. Eles são únicos e se voltarem diferente, é porque alguém está
tentando enganar o cliente. Reclame!
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O mercado de informática é gigantesco, assim como a
oferta de assistências técnicas e lojas. Para não ter problemas, procure lojas conhecidas
e de renome. Quanto mais clientes satisfeitos, maior a possibilidade de que você
também ficará. Se você não se sentiu seguro a respeito de alguma assistência, procure
alguém que a conheça e peça indicações. Não é recomendável entrar no primeiro lugar
que você encontrar e já deixar a máquina lá.
Nunca autorize qualquer reparo antes de ter em mãos um orçamento detalhado relatando
o problema. Quando for buscar o orçamento, leve alguém que conheça do assunto para
que ele interprete as informações e os nomes estranhos que estarão escritos no papel.
Tenha sempre em mente que em se tratando de computadores, nem sempre um
orçamento muito barato significa uma vantagem. Componentes de alta tecnologia
merecem que você coloque a mão um pouco mais no fundo do bolso.
Raramente as assistências técnicas garantem os dados
contidos no seu disco rígido. Na verdade, a maioria faz questão de deixar bem claro que
não se responsabiliza —e não dá a mínima — pelos dados contidos no HD. Apesar de
isso ser uma afronta aos direitos do consumidor, é assim que acontece. Portanto, senhas,
favoritos, fotos comprometedoras, dados bancários ou qualquer tipo de informação que
você não pode perder ou não quer vagando por aí deve ser excluída da máquina quando
você for levá-la ao técnico. Utilize pendrives para dados pessoais e grave CDs e DVDs
com os arquivos maiores, como fotos, músicas, etc.
Suspeite de técnicos que pedem manutenção de hardware quando você mandou o PC
para uma limpa no HD. Não há razão para trocar um componente físico quando seu
computador foi infectado por vírus, por exemplo. Vírus nada mais são do que
programas com ―más intenções‖. O funcionamento deles geralmente provoca danos aos
dados da máquina, não às peças dela.
Conservação
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Quanto menos você tiver que levar o seu
computador ao técnico, melhor para o seu bolso. Portanto, siga estas orientações de
conservação para prolongar a vida da sua máquina por mais tempo quanto for possível.
Não mantenha seu equipamento em locais muito quentes. Componentes eletrônicos
adoram o frio, pois temperaturas menores os ajudam a trabalhar melhor. Altas
temperaturas causam problemas sérios de hardware e podem fazer com que o PC fique
instável ou até pare de funcionar totalmente, necessitando de troca de peças defeituosas.
Se o seu computador esquenta demais, você pode estar exigindo muito dele, estar
usando em um local muito quente, ou os dois.
Ambientes empoeirados também são grandes vilões para qualquer equipamento
eletrônicos, mas principalmente computadores. Os técnicos costumam encontrar tanta
poeira dentro do gabinete, que há até a formação de pedras. Deixe seu computador em
um ambiente ventilado e, de preferência, não deixe o gabinete no chão, pois é lá que a
poeira está. O melhor lugar para ele é em cima da mesa, em uma posição onde não fique
com nenhum de seus lados bloqueados, para que ele ―respire‖ sem dificuldade.
Todos nós temos amigos que entendem muito de
computadores. Em caso de problemas, não custa nada ligar para aquele crânio da
informática e perguntar a opinião dele sobre o que está acontecendo. Esse tipo de amigo
às vezes até conhece uma boa assistência técnica para indicar. Mas lembre-se o que
comentamos no artigo ―Dicas para ser um micreiro mais educado‖: não há como seu
amigo saber o que está acontecendo se você disser que ―o negocinho estava
funcionando e de repente parou tudo‖. Seja mais específico ao reportar um problema
para que ele seja resolvido mais rápido.
Se você já teve algum problema com o PC, tendo que mandá-lo para um técnico
resolver, fique à vontade para compartilhar conosco e com a comunidade Baixaki.
Assim, você nos ajuda a manter os usuários informados a respeito do assunto.
FONTE: http://www.baixaki.com.br/tecnologia/2545-manutencao-de-pcs-a-biblia.htm
EDIÇÃO: César Costa
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