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MANUTENÇÃO E LUBRIFICAÇÃO DE MANCAIS DE ROLAMENTO
E ROLAMENTOS INDUSTRIAIS
Alyson Prado Wolf
Jean Felipe Machado Rigo
Marlon Barbetto de Souza Universidade Estadual de Maringá
Avenida Colombo, 5790. Jardim Universitário.
87020-900 – Maringá – Paraná
Resumo: Esse estudo pretende descrever os conceitos básicos de manutenção e lubrificação e
a sua aplicação aos mancais e rolamentos como requisito da disciplina de Introdução à
Manutenção e Lubrificação de Equipamentos Mecânicos. Os estudos foram desenvolvidos a
partir de palestras e visitas técnicas efetuadas nas atividades da disciplina, assim como com
consulta a livros de elementos de máquinas e lubrificação, catálogos técnicos de fabricantes
de rolamentos, e livros da área de manutenção. A abordagem foca descrever a manutenção
industrial de mancais e rolamentos de acordo com os parâmetros que devem ser analisados
para sua correta operação no cotidiano industrial.
Palavras-chave: Rolamento, Mancal, Manutenção, Lubrificação.
1. INTRODUÇÃO
Os mancais são dispositivos utilizados para realizar o suporte de eixos, e podem ser de
deslizamento ou rolamento, sendo que o segundo tipo é o foco de nosso estudo. A
manutenção desses componentes é uma ocorrência constante dentro de qualquer indústria,
sendo esses elementos abundantes em máquinas e equipamentos mecânicos, e tendo
especificações de tempo de vida útil e capacidade muito rigorosas. A análise das condições
dos equipamentos para verificar a necessidade de manutenção e a constante lubrificação dos
mesmos assegura um aumento na vida útil desses componentes, o que é de grande
importância, pois evita paradas na produção e diminui os custos industriais.
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1. Revisão Conceitual de Mancais e Rolamentos
Mancais e rolamentos são elementos de máquinas amplamente empregados em
dispositivos mecânicos industriais. São atuantes em projetos de pequeno a grande porte, sendo
encontrados em uma grande variedade de dimensões fornecidas pelos fabricantes, e dessa
forma, suportam uma grande faixa de cargas.
Segundo JÚNIOR, mancal é definido como um dispositivo fixo fechado, sobre o qual é
apoiado um eixo. Sua função é comportar um eixo, e existem duas formas principais
empregadas para esse propósito: o mancal de deslizamento, na qual há uma bucha de material
macio entre a base do mancal e o eixo, tratando-se de uma solução para baixas rotações; e o
mancal de rolamento, adequado para maiores rotações. Na figura 1, é mostrado um exemplo
de mancal de deslizamento.
Figura 1. Mancal de deslizamento Fonte: Telecurso 2000. Curso profissionalizante – Elementos de Máquinas: Mancais e Rolamentos, 2000, p. 2.
O rolamento é um elemento utilizado em conjunto com o mancal com o propósito de
causar maiores reduções do atrito de escorregamento com o eixo. São geralmente constituídos
de dois anéis concêntricos, entre os quais existem elementos rolantes que podem ser esferas,
rolos ou agulhas. Na figura 2, são mostradas as principais formas de rolamentos.
Figura 2. Tipos de rolamentos
Fonte: Telecurso 2000. Curso profissionalizante – Elementos de Máquinas: Mancais e Rolamentos, 2000, p. 3
.
O anel externo é fixado no mancal, enquanto o anel interno é fixado no eixo. Na figura 3,
é mostrada uma vista em corte de um rolamento de esferas.
Figura 3. Vista em corte de um rolamento de esferas
Fonte: Wikipedia – Bearing (mechanical), disponível em: http://en.wikipedia.org/wiki/Bearing_(mechanical)
Os rolamentos ainda podem ser classificados de acordo com a carga que suportam,
podendo atuar na direção radial, axial ou misto. Na Figura 4, é mostrado um exemplo de tipo
de rolamento de acordo com a carga suportada.
Figura 4. Tipos de rolamento de acordo com o suporte a cargas Fonte: HowStuffWorks – Tipos de Rolamentos, disponível em: http://ciencia.hsw.uol.com.br/rolamentos3.htm
2.2. Manutenção de Mancais de Rolamento e Rolamentos
Os mancais e rolamentos, assim como qualquer elemento de máquina, estão sujeitos a
desgastes e avarias decorrentes de sua utilização, e, portanto, é necessário um sistema de
manutenção bem elaborado para evitar paradas indesejáveis de equipamentos e crescimento
dos custos industriais.
2.2.1. Tipos de Manutenção
SANTOS afirma que a manutenção industrial pode ser classificada em três tipos
diferentes.
a. Corretiva
É a forma mais conhecida, e consiste no conserto ou substituição do elemento após a
ocorrência de falha. Implica em perda da produção ou em danos consideráveis à máquina,
sendo o método mais dispendioso.
b. Preventiva
Consiste em exercer controle sobre o equipamento de modo a reduzir a probabilidade de
falhas, baseado em intervalos regulares de manutenção. Sua principal dificuldade é a
determinação do intervalo para inspeção do equipamento, que é determinado aleatoriamente,
por experiência ou estatisticamente, sem realizar o estudo da conveniência da manutenção
preventiva.
c. Preditiva
Consiste na programação da parada no momento necessário com foco no equipamento e
no processo produtivo, através de controle contínuo das condições da máquina e de suas
variações com o tempo realizadas por meio de instrumentos de medição. Esse método gera
informações sobre a ocorrência de variações na máquina e seus componentes, tornando sei
funcionamento mais econômico e seguro.
2.2.2. Técnica de Manutenção em Mancais de Rolamentos e Rolamentos
Os dois principais indicadores de problemas com rolamentos são excesso de vibração e
de temperatura. De acordo com SANTOS, são descritas as principais formas de detecção
dessas ocorrências em meio industrial.
a. Vibrações de rolamentos
As duas formas mais simples e menos precisas de detectar vibrações dos rolamentos é a
chave de fenda e o estetoscópio. Com eles, o técnico responsável é capaz de realizar uma
análise qualitativa do ruído do equipamento em operação e analisar a necessidade de
intervenção nesse dispositivo ou não, porém não há nenhum valor numérico que atue como
indicador para prever o estado do dispositivo. Nesse sentido, existem medidores de vibração
que podem detectar com precisão se os níveis de vibração do equipamento são ou não
aceitáveis. A utilização de instrumentos que gerem indicadores numéricos é uma forma
fundamental de monitoração para o emprego de um plano de manutenção preditiva. Em caso
de vibrações excessivas, torna-se necessário realizar um balanceamento do mancal.
b. Balanceamento do mancal
Caso haja um desbalanceamento do mancal, é calculada a massa de contrapeso que deve
ser inserida e sua posição angular.
c. Temperatura elevada
Alta temperatura do rolamento também é um indicador de problemas, como lubrificação
deficiente ou em excesso, presença de sujeiras, excesso de carga, folga interna muito pequena,
início de desgastes, excesso de pressão nos retentores, calor proveniente de fonte externa,
entre outros. A temperatura pode ser determinada por modernos termômetros digitais ou por
giz sensitivo.
d. Ultrassom
O ultrassom é um tipo de ensaio mecânico que pode prever a formação de falhas
mecânicas em mancais e rolamentos em seu estágio inicial, sendo mais eficiente que os
métodos tradicionais de calor e vibração.
2.2.3. Definição da vida-útil de um rolamento
O rolamento possui uma vida-útil, pois a sua utilização acarretará na fadiga do material
que o compõe. Segundo SANTOS, o tempo após o qual surgirá o primeiro sinal de fadiga
depende da quantidade de ciclos de trabalho e da intensidade da carga aplicada no rolamento.
A fadiga ocorre em função de tensões internas cíclicas cujo aparecimento ocorre
imediatamente abaixo da superfície na zona de carga. Com o tempo, essas chegam à
superfície e fragmentos de material são destacados, fenômeno conhecido como
descascamento. Esse fenômeno não indica que o rolamento deixou de ser propício à
utilização, mas sim que a vida-útil do rolamento está chegando perto do seu fim.
2.3. Lubrificação de Mancais de Rolamento e Rolamentos
A principal forma de desgaste de mancais e rolamentos ocorre em virtude do atrito. Os
mancais de deslizamento são aqueles que necessitam de uma maior quantidade de óleo
lubrificantes, em função do grande atrito entre o eixo e a bucha. Os rolamentos necessitam de
uma menor quantidade de lubrificantes em comparação ao mancal de deslizamento, no
entanto uma boa lubrificação ainda é primordial para o bom funcionamento do equipamento e
para uma grande durabilidade da peça.
Conceitos de Lubrificação
A lubrificação é definida como qualquer processo que reduza o atrito entre superfícies em
movimento. É definido como lubrificante qualquer substância utilizada com esse propósito.
Um óleo lubrificante realiza essa tarefa através de um filme (ou película), que inibe o contato
direto entre as duas superfícies, reduzindo o desgaste e a força necessária para colocar o
sistema em movimento, conforme pode ser observado na figura 5.
Figura 5. Exemplo de película de óleo entre duas superfícies metálicas Fonte: SHELL, ano desconhecido, p. 4.
Além de reduzir o atrito, outras funções da lubrificação são: refrigerar ou esfriar, inibindo
superaquecimento do dispositivo; reduz vibrações, que podem causar danos ao equipamento;
proteger contra corrosão e impurezas; além de casos especiais em que atuam como vedante,
na transmissão da força e como isolante.
Segundo NORTON, existem quatro tipos básicos de lubrificantes, que são: líquidos, que
podem ser subdivididos em minerais, sintéticos ou mistos, considerando que sua principal
propriedade a ser avaliada é a sua viscosidade, mas também possui outras características
relativas à sua aplicação que variam de acordo com os aditivos com os quais são fabricados;
sólidos, como o grafite, que são geralmente empregados em aplicações de elevada
temperatura; graxas, que são utilizadas quando é importante reter o lubrificante no local de
aplicação e não há outra forma de desempenhar essa tarefa; e gases, que são utilizados com
esse propósito apenas em aplicações específicas.
A viscosidade de um óleo pode ser definida como a resistência deste a uma tensão de
cisalhamento. Basicamente, um óleo de baixa viscosidade gera um filme fino, sendo
insuficiente para evitar o contato das duas superfícies satisfatoriamente. Por outro lado, um
óleo de viscosidade acima da recomendada para o equipamento pode gerar um atrito maior,
causando superaquecimento, além de não possuir a fluidez necessária para ser distribuído por
todo equipamento na taxa recomendada. Assim, sempre deve ser adotado um óleo conforme
as recomendações do fabricante do equipamento. Quando for necessário selecionar um
lubrificante, o principal aspecto a ser analisado é a viscosidade e a sua variação com a
temperatura (indicada pelo índice de viscosidade), embora para cada aplicação haja aspectos
específicos a serem analisados, como tipo do equipamento, ambiente, corrosão, entre outros.
Tipos de lubrificação
De acordo com SKF ROLAMENTOS, existem cinco formas principais de lubrificação:
- Hidrodinâmica: Separa as superfícies de carregamento de carga do mancal por um filme
relativamente espesso de lubrificante, a fim de prevenir o contato metal-metal. Este tipo de
lubrificação não depende da introdução do lubrificante por pressão, mas requer a existência de
um suprimento adequado constantemente. A lubrificação hidrodinâmica também é conhecida
como lubrificação de filme completo ou fluida;
- Hidrostática: Usa o ar ou água como lubrificante, introduzido na área de suporte de
carga, a uma pressão alta o suficiente que possa separar as superfícies com um filme
relativamente espesso de lubrificante. Então ao contrário da hidrodinâmica, esse tipo de
lubrificação não requer movimento entre uma superfície e outra. Essa lubrificação deve ser
considerada no projeto de mancais em que as velocidades são pequenas ou zero e a resistência
friccional deve ser a mínima absoluta;
- Elastoidrodinâmica: O lubrificante é introduzido entre duas superfícies que estão em
contato rolante, tais como engrenagens acopladores e mancais de rolamento;
- Contorno: A diminuição da viscosidade do lubrificante se deve, a uma queda na
velocidade móvel, uma diminuição de lubrificante enviado ao mancal, aumento na carga do
mancal ou na temperatura do lubrificante. Contribuindo para uma diminuição da espessura do
filme de lubrificante caracterizando a lubrificação de contorno, pois as maiores impurezas
estão separadas por uma fina camada de lubrificante.
- Filme sólido: Quando mancais têm que ser operados a temperaturas muito elevadas, um
lubrificante de filme sólido, como o grafite ou o dissulfeto de molibdênio, deve ser utilizado,
pois os óleos minerais ordinários não são 100% indicados para este caso.
As superfícies de contato em mancais de rolamento apresentam um movimento relativo
que é igualmente rolante e deslizante. Se a velocidade relativa das superfícies é alta o
suficiente, então a ação lubrificante é hidrodinâmica.
2.4. Lubrificação de mancais e rolamentos
O uso de graxa ou óleo lubrificante no rolamento ou mancal depende da sua aplicação,
conforme se mostra no Quadro 1.
Quadro 1 – Emprego de graxa ou óleo lubrificante em rolamentos e mancais
Usos da graxa Usos do óleo
Baixas temperaturas Altas temperaturas
Baixas velocidades Altas velocidades
Proteção incomum
requerida devido à
entrada de material
estranho
Vedações herméticas
são empregadas
prontamente
Busca por recintos
simples de mancal
Tipo de mancal não
apropriado para
lubrificação por graxa
Busca por operação
ininterrupta por longos
períodos sem
monitoramento
Mancal lubrificado
por supridor central
também usado para
outras peças da
máquina Fonte: SHIGLEY, 2005.
Os rolamentos devem ser lubrificados para evitar que se produza contato metálico entre
os elementos rolantes. A temperatura de funcionamento mais favorável para um rolamento se
obtém quando se usa o mínimo de lubrificante necessário para garantir a lubrificação de
confiança. Esta quantidade de lubrificante depende das funções que o mesmo exerça.
Os mancais de rolamento são fornecidos normalmente acompanhados de sua vedação.
Para a escolha do tipo de vedação são levados em conta os seguintes fatores: o tipo de
contaminante, o método de lubrificação, temperatura de trabalho e desalinhamento do eixo.
Os rolamentos podem ser lubrificados com a utilização de graxa ou óleo, e em casos
especiais, de um lubrificante sólido. Os rolamentos axiais de agulha ou roletes devem ser
lubrificados com óleo, devido à estrutura de seu projeto mecânico, sendo que o seu uso com
graxa se limita a casos nos quais se tem uma velocidade baixa.
Lubrificação por graxa
Nos rolamentos axiais de esfera e de rolete é utilizada a graxa como lubrificante,
considerando condições normais de velocidade, temperatura e carga.
Em geral o espaço entre o rolamento e o mancal é parcialmente preenchido por graxa (30 a
50%). O excesso de graxa pode provocar um aumento rápido na temperatura, principalmente
para velocidades elevadas.
As graxas normalmente usadas são fluidos sintéticos ou óleos minerais engrossados. A
consistência de uma graxa depende do tipo e da quantidade do agente espessador. Ao
selecionar uma graxa, os fatores mais importantes a serem analisados são: a consistência, a
temperatura e as propriedades antioxidantes.
A consistência não deve estar sujeita a grandes amplitudes de temperatura e esforços
mecânicos, pois a graxa se liquefaz com elevadas temperaturas, podendo escapar do
rolamento ou do suporte, e enrijece a baixas temperaturas, podendo frear a rotação do
rolamento.
A maioria das graxas a base de cálcio são estáveis com quantidade de 1 a 3% de água,
que sofre evaporação com o aumento de temperatura produzindo sabão e óleo mineral,
portanto sua temperatura de operação máxima é 60°C. Bases de sódio podem operar entre
30ºC e 80ºC, e de lítio entre -30ºC e 110ºC, embora graxas especiais possam chegar a uma
temperatura de trabalho de mais de 200ºC.
As graxas com base de sódio são solúveis em água, ou seja, absorvem a água numa certa
proporção formando uma emulsão sem prejudicar as propriedades do lubrificante. As de base
de lítio e cálcio são praticamente insolúveis em água, portanto não oferecem proteção contra a
corrosão. Nesse caso, devem ser usadas juntamente com um agente antioxidante.
Lubrificação por óleo
Utiliza-se lubrificação por óleo quando as condições de trabalho apresentam altas
velocidades e temperaturas, situações nas quais o uso de graxa ultrapassa o seu ponto de gota,
que é a temperatura máxima de utilização da graxa. O óleo também é empregado em situações
nas quais é necessário dissipar o calor gerado por um rolamento externo ou quando as peças
adjacentes da máquina já estão lubrificadas com óleo.
O método de lubrificação mais simples é o banho de óleo, porém só pode ser adotado
para pequenas velocidades. Nesse caso, o óleo é colhido por elementos giratórios do
rolamento e depois circula através do mesmo até voltar ao depósito. Quando o rolamento não
gira, o óleo deverá ter um nível ligeiramente abaixo do centro da esfera ou do rolete que
ocupa a posição mais baixa.
Há também a lubrificação com vapor de óleo, que é produzida por um pulverizador e
consiste em transportar gotículas de óleo por meio de uma corrente de ar. A corrente de ar que
penetra também serve para refrigerar o rolamento e produzir uma pressão ligeiramente mais
alta, que evita a entrada de impurezas. Este procedimento permite a lubrificação com
pequenas quantidades de óleo, dosificadas com exatidão, com o qual resultam desprezíveis e
razoáveis perdas. Este método é usado com muita freqüência para rolamentos que giram a
grandes velocidades, por exemplo, em eixos de máquinas retificadoras.
Para rolamentos de esferas e roletes, são utilizados, sobretudo, óleos minerais e sem
aditivos. Os óleos que contém aditivo para melhorar algumas propriedades (resistência da
película lubrificante, oxidação, entre outros) são requeridos normalmente para condições
excepcionais de funcionamento.
A viscosidade é a propriedade mais importante de um óleo lubrificante, essa diminui com
o aumento da temperatura. Para rolamentos de grandes velocidades a viscosidade não deverá
ser muito alta, para evitar alta fricção e aumento excessivo da temperatura.
Para rolamentos de tamanhos médio e grande a viscosidade na temperatura de
funcionamento não deverá ser inferior a 0,000012 m²/s. São utilizados frequentemente óleos
menos viscosos em rolamentos pequenos para grandes velocidades com objetivo de reduzir a
fricção.
3. CONCLUSÃO
O estudo realizado descreve os princípios básicos de manutenção e lubrificação de
mancais e rolamentos, fornecendo uma visão geral e abrangente dessa área. Não foi escopo
desse estudo abordar o assunto em sua totalidade, porém introduzi-lo, fornecendo as
informações básicas, que podem ser complementadas por bibliografias específicas e com
manuais técnicos de cada dispositivo.
Assim, esse artigo colaborou com a compreensão geral sobre os dispositivos abordados,
assim como pode servir de referência básica para uma iniciação de estudos sobre a
manutenção e lubrificação de mancais e rolamentos.
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
JÚNIOR, Irajá Gaspar de Andrade. Tecnologia de Rolamento. São Paulo: Associação
Brasileira Técnica de Celulose e Papel, 1994.
NORTON, Robert. L. Projeto de Máquinas: uma abordagem integrada. 2. ed. Porto Alegre:
Bookman, 2004.
SANTOS, Valdir Aparecido dos. Prontuário para Manutenção Mecânica. 1. ed. São Paulo:
Ícone, 2010.
SHELL BRASIL. Manual Técnico de Lubrificantes. Rio de Janeiro: ano desconhecido.
SHIGLEY, Joseph E. Projeto de Engenharia Mecânica. 7. ed. Porto Alegre: Bookman,
2005.
SKF ROLAMENTOS S.A. Catálogo General 2800 Sp. Guarulhos: SKF, 1973.
Telecurso 2000. Curso profissionalizante – Elementos de Máquinas, Editora Globo SA, 2000.
Telecurso 2000. Curso profissionalizante – Manutenção, Editora Globo SA, 2000.
MAINTENANCE AND LUBRICATION OF INDUSTRIAL ROLLING-
ELEMENT BEARINGS
Abstract: This study intends to describe the basic concepts about maintenance and
lubrication and its application to bearings as a requisite for the matter of Introduction to
Maintenance and Lubrication of Mechanical Equipments. The studies were developed with
speeches and technical visits that were made as activities of the matter, as well with
consultation of books about Machine Elements and Lubrication, bearing manufacturer
catalogs and books about maintenance. The approach focuses on the description of bearing
industrial maintenance according to parameters that may be evaluated for the correct
operation in the industrial environment.
Key-words: Rolling-element Bearing, Maintenance, Lubrication.