Mão de Oito Volta Ao Studio SP Com Emicida Nesta Quinta

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  • 7/25/2019 Mo de Oito Volta Ao Studio SP Com Emicida Nesta Quinta

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    Mo de Oito volta ao Studio SP com Emicida nestaquinta; leia entrevista

    As informaes esto atualizadas at a data acima. Sugerimos contatar o local para confirmar as informaes

    MAYRA MALDIJIANcolaborao para a ol!a Online

    Andr Albuquerque/Divulgao

    O sexteto Mo de Oito, que apresenta o EP

    "Vi" no !tudio !P, e !o Paulo, nesta

    quinta

    Enquanto a nova safra da MPB engorda sem parar, os rapazes do Mo de Oitosedivertem deriva de tudo que cena onde os queiram encaiar! "antando e

    tocando banalidades de forma muito particular, suave e sentimental, com aquelemesmo bril#o da poca do colgio, quando montaram a banda, e com oprofissionalismo necess$rio para encarar um mercado musical abarrotado e poucolucrativo, os amigos da %ila Madalena voltam ao &tudio &P nesta quinta'feira ()*+!a ocasio, repetem o s#o- que fizeram ali em maio de *../, inclusive com omesmo convidado daquela noite, o rapper Emicida!

    O Mo de Oito, que 0$ teve oito integrantes e #o0e tem seis ''Bicudo (teclados,moog e outros s1nt#s e voz+2 3oca Mamberti (guitarras+, "o#en (guitarras, violo evoz+, 4afa 4odrigues (bateria+, Edu 5un (baio+, "areca (percusso e voz+'',sempre ensaiou na casa da av6 de 3oca! 75 gente ia l$ todo s$bado7, conta ele! Efoi de l$ que saiu a m8sica't9tulo do primeiro EP e onde gravaram o primeiro

    videoclipe! 7Pouco depois que min#a av6 faleceu, o "o#en escreveu a letra, quetem tudo a ver com aquela poca! Parece que ele est$ falando de uma paio, deuma namorada, mas essa m8sica para as av6s7!

    7%im, falar de coisas que eu sempre quis falar: 5 uma mul#er muito mais queespecial: Eu trago flores, ento, prepare o vaso azul: 5quele que eu sempre insistiaem quebrar7 a primeira estrofe de 7%im7 e uma boa mostra do som que elesfazem a doze mos! o videoclipe, que gan#aram de presente da produtora de umamigo, a ;eral

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    7>sabel7 e 7Esquenta7, outras do EP ''que foi miado pelo produtor ?aniel;an0aman, do >nstituto'', lembram ;il e tantas outras refer@ncias 7brazucas7 doMo de Oito, como 4oberto "arlos, 3im Maia, Aorge Ben, "aetano, 3om Aobim, "#ico&cience, uiz Melodia, "artola, ?ona >vone ara, ovos Baianos, Mutantes, aoCumbi, 4acionais e &abotage! Dma brasilidade pop roc vestida de groove!

    7Fuando terminamos os arran0os e as gravaGes, procurei o ;an0a H?aniel;an0amanI, mandei as m8sicas cruas por e'mail e, de tempos em tempos,perguntava se ele tin#a ouvido! 5 resposta era sempre a mesmaJ Kno, mano, t=ocupado, mas vou ouvir sim!!!K! ?epois de uns dois meses, quando 0$ est$vamossem esperanas, pensando no que fazer com aquele material, ouo o barulin#o doM&! Era o ;an0a dizendo que tin#a ouvido o som, gostado bastante e que estavaafim de trabal#ar com a gente7, conta 3oca! 7Era o cara ideal pra dar a cara quequer9amos pro nosso trabal#o7!

    Fuando o trabal#o ficou pronto, 3oca mostrou para Emicida, que con#eceu na festade uma amiga, em *..L! 7a mesma poca ele lanava o single K3riunfoK, que

    bom demais! 59 o convidamos para participar de um s#o- nosso! ?esde entoforam v$rias apresentaGes 0untos, ele ficou amigo de todos da banda e inclusiveconvidou o "o#en, nosso vocalista, pra participar da mitape dele! Muitoprovavelmente, o Emicida e o amau (que nos foi apresentado pelo Emicida etambm se tornou um grande amigo+ estaro no nosso pr6imo disco7, relata 3oca!

    5t o comeo de *.)., o Mo de Oito deve gravar mais um videoclipe, enquantocontinuam o trabal#o para colocar nas ruas o seu primeiro disco!

    Studio SP' rua 5ugusta, N), "onsolao, regio central, &o Paulo, &P! 3el!J .::)):)*'Q.L.! Fui! ()*+J

    *#! >ngr!J 4R *N! o recomendado para menores de )/ anos!

    In"lu#ncias$ um %o& '( que virou %o& )( rec!eado

    )' "#ico &cience S ao Cumbi (tudo, inclusive as coisas s6 da ao+*' Aorge Ben' ;eorge "linton: Parliament:

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    )' Mic#ael Aacson*.' Aoo ?onato: 3om Aobim: Aoo ;ilberto

    14 de fevereiro de 2012 s 19h23

    Entrevista com a Cu

    Caravana Sereia Bloom s vem confirmar algo que eu sempre soube, Cu umfenmeno.

    Na minha mais que modesta opinio ela um divisor de guas no universo das cantoras

    brasileiras, simplismente porque foi a partir dela que a !vo" da cantora# passou a sermais um instrumento e no o principal e mais alto instrumento no disco de uma cantora

    brasileira. $utras cantoras % haviam mudado outros paradigmas antes dela, como &al,Beth'nia e (arisa. (as nesse quesito ela foi a pioneira.

    )sso no se deu a toa,cercada por bons produtores e m*sicos desde o come+o, elaaprendeu rapidamente a diferen+a entre um arran%o e uma constru+o de camadassonoras, ela gosta de timbre e os persegue como a mesma devo+o com que canta. Cuno sabe as ve"es onde vai chegar, mas sempre soube por quais caminhos no queriaseguir.

    Caravana Sereia Bloom um disca+oe tenho muito orgulho de participar dele comduas composi+-es, Contraventoem parceria com &ui /mabis0 e Streets bloom.

    http://discotecanacional.wordpress.com/2012/02/09/ceu-2012-caravana-sereia-bloom/http://discotecanacional.wordpress.com/2012/02/09/ceu-2012-caravana-sereia-bloom/
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    /bai1o uma entrevista e1clusiva que ela concedeu para o diginois2

    3)&)N$)S 4 5uando surgiu essa idia de fa"er um disco on the road6 e o que te levou aisso6 Conta um pouco como come+ou essa histria.

    C78 4 Surgiu por conta das in*meras viagens que fi" desde o lan+amento do meuprimeiro disco, em 9::;. em rela+o as coisas que voc@ gosta de ouvir, essa questo da sonoridade,dos timbres, tambm te chama a aten+o6 Eoderia citar algumas coisas que voc@ estouvindo agora6

    C78 4 No Caravana eu estava escutando bastante NancF Sinatra, acho que daG vem oque d a esse album um leve perfume rocHD.hahahaha. (as tambm estava escutandomuito da m*sica brasileira %a misturada com nossas influencias latinas, /lipio (artins,(estre ?ieira, Eim, 3iana, Iermelinda, Jose $rlandoDumas de minhas cantorasfavoritas Fdie &ourme F

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    3)&)N$)S> No decorrer do disco voc@ tambm acabou compondo, houve em dadomomento uma necessidade de falar sobre os assuntos que giravam em torno do mote dodisco6

    C78 >Bem, acho que todas as musicas no fim acabaram falando desse mote, ficou bem

    costuradinho. (as acho que as minhas tambem a%udaram a dar ainda mais unidade ahistoria toda.

    3)&)N$)S> ?oc@ produ"iu so"inha no &arage band algumas vinhetas do disco. Eorqueessa escolha por esse soft=are e porque produ"ir voc@ mesma so"inha6

    C78 >$ &arage a%uda muito as pessoas que nao querem usar Ero

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    ela! WA$ me perguntaram muitas vezes ao preenc#er formul$riosJ WFual a sua profisso\X! E

    euJ W"antoraX! E a pessoaJ Wo, qual a sua profisso\X! "u cantora, est$ feliz e bateu

    um papo animado por telefone com o &cream S Zell! "onfira!

    Oi *+u, -oa tarde. J/ conversou com muita 0ente !o1e2

    Bastante (risos+

    a3 &arte, n+. O disco est/ saindo4

    Y! &6 alegria

    5oc# est/ "eli32

    Estou] Estou super contente! Y como eu queria que tivesse ficado ^ e isso muito bom!

    As"alto, estrada, retrovisor$ de onde sur0iu essa ins&ira6o estradeira do disco2

    Ele todo tem$tico, por conta das viagens, foram muitas desde *..N, rodando e percebendo

    que um tema intenso! o apenas bonito e belo! 5pesar de ser belo traz muitas situaGes

    desafiadoras! Ento percebi que era um tema latente, que eu estava querendo contar_

    Ima0ino, &ois a estrada &ro&orciona muitas !ist7rias e ol!ares di"erentes4 voc#

    sai da rotina.

    Y outra realidade, paralela a sua, e que se faz por um tempo limitado, porm etremamente

    intenso! Y engraado e tambm curiosoJ as pessoas que esto com voc@ acabam se tornando

    a sua fam9lia! 5s situaGes acabam se tornando meio contos, imagens, casos e_ entram nasua vida! 5c#o muito interessante e ac#ei que fizesse sentido (para o $lbum+!

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    Al+m + &oss8vel di3er que musicalmente voc# "ormou uma 9"am8lia:. 5oc# tra-al!a

    realmente com uma caravana de msicos. *omo voc# v# essa "am8lia2

    Eu ve0o com muita alegria e ac#o gosto poder contar com essa turma que me identifico e

    que ten#o uma afinidade musical enorme! 5c#o muito divertido fazer um trabal#o com

    muitas mos, ainda mais com as mos de pessoas que voc@ admira e tem um

    relacionamento! >sso d$ alma ao trabal#o! 3ambm no tem que ser sempre a mesma

    galera! Y importante con#ecer outras pessoas!

    alando em 0ente nova, a&esar de no ser uma &essoa nova em seu conv8vio, como

    "oi 0ravar &ela &rimeira ve3 com seu &ai2

    sso! E na verdade o que \

    Na verdade no d/ &ara colocar num -alaio e di3er que a mesma coisa &orque voc#

    + di"erente do Lucas que + di"erente do =ui que + di"erente da %uli&a que +

    di"erente do Si-a4

    Eatamente! Ento muito cruel a gente tentar entender o que eatamente ! Eu, por

    eemplo, no parto do papel em branco pensando_ Wvou fazer um rocX ou Wvou fazer um

    sambaX! Eu (simplesmente+ vou fazendo e ento comeo a entender e linguagem esttica e a

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    coisa toda parte para um lugar! Mas compreendo a dificuldade (da falta de r6tulos+,

    principalmente dos lo0istasJ em qual lugar em coloco esse "?\ (risos+

    E como se deu a escol!a dessas duas can6>es$ 9O Pal!a6o: e 9I ?on@t Re0ret It:2

    Essa estrada que eu quis falar tem uma geografia, uma esttica, muito especificas! O ponto

    de partida &o Paulo, ento sobe pelo nordeste, norte, reflete o "aribe e os ritmos da

    5mrica "entral! Eu estava muito curiosa por essa mistura da m8sica latina com a m8sica

    brasileira! (?escobrir+ a origem da lambada, da guitarrada, da aparel#agem, do brega, tudo

    que eiste em nossa fronteira! Paralela a essa esttica de estrada, notei que a pr6pria

    estrada tin#a uma geografia! Ento WO Pal#aoX_ peguei um samba que pode ser

    transformado em um filmin#o, algo meio cinematogr$fico, de estrada! E o reggae uma

    influ@ncia que trago desde sempre! E muito pr6ima (a coneo da+ a aparel#agem de som

    de Belm com o sistema de som da Aamaica! 5c#o que tudo muito pr6imo, irmo! Basta

    fazer uma coneo esttica!

    Em 9aile da Iluso: voc# a-re cantando 9Me colori:. Em 9Retrovisor: voc# cita o

    9atom vermel!o:, que a Mallu Ma0al!es tam-+m canta em uma das msicas do

    disco dela BNota$ 95el!a e Louca:C4

    ?ei muita risada disso! "on#eo a Mallu, ela uma fofa! E o clipe lindo! E o batom

    vermel#o um tema bonito de se falar (risos+!

    um dis"arce2 Ou + al0o como 9me &intei &ra 0uerra:2

    o diria guerra_ mas tem um aspecto de sair da zona de conforto, da sua casa e ir para o

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    palco_ algo etremamente respons$vel_ que necessita estar muito centrada! E, muitas

    vezes, voc@ carrega o personagem para o palco! Embora eu tente tratar isso com

    naturalidade, mas tem esse aspecto de ser cantora e ir para lugares inimagin$veis, e

    aman# tem avio, s#o- e no sei mais o que, desde a temperatura est$ fria ou quente_

    ento uma guerra, mas estamos nessa para fazer bem e da mel#or maneira poss9vel! E

    com alegria, pois tudo sobre se divertir tambm]

    De onde sur0iu a ins&ira6o &ara o quarteto "inal da letra de 9Amor de Anti0os:2

    Aquela coisa &o+tica de 9N! N! -e-eu um 0ole de cada &oro meu F E "eito vin!o

    de ca1u, amarreiGl!e a -oca F E nosso amor "oi todo H &rova de e-7 F no teve um

    s7 que se&arou eu de N! N!:2

    (risos+ Eu peguei uma citao, uma imagem, como se estivesse conversando com uma

    sen#ora e ela me contando a #ist6ria do grande amor da vida dela! 5c#ei bonito!

    9alta de Ar: me &assou uma vi-e %im Maia, "ase soul do Ro-erto *arlos. *oncorda2

    o me vem tanto 3im Maia_ mas sim aquele fase mais sessenta do ;il! Essa composio

    do ;ui (5mabis+ e me lembra essa coisa ordeste, essa fase WOrienteX do ;il! E tem tudo a

    ver com estrada, sair fora_

    A&esar de sa-er que voc# no ac!a o /l-um 95a0arosa: to va0aroso BrisosC, ele +

    -em lento em com&ara6o com 9*aravana Sereia loom:, que + mais acelerado

    B&ara "icar nas "i0uras de estradaC. O que mudou2 estrada mesmo2

    O W%agarosaX est$ muito ligado a uma imerso_ de segundo disco, de maternidade, de

    muitas coisas que fazem sentido em torn$'lo mais lento! A$ o W"aravanaX mais mundano! Y

    mais contos e casos comuns a todos! Ele muito pessoal, mas tambm de todos!

    O disco va3ou !o1e. *omo voc# v# isso2

    "om naturalidade! Eu sabia que iria vazar logo! E uma questo boa por um lado e ruim por

    outro! Y interessante a gente parar para pensar em v$rios aspectos! ?ia desses estava

    conversando com uma pessoa, comentando que ac#o muito legal quando o artista pega e d$o disco, mas tambm ac#o que a m8sica no tratada com tanto respeito, como profisso!

    %oc@ sai noite, vai em uma balada, deia o carro em um valet, e paga 4R .! E muitas

    vezes as pessoas reclamam de pegar isso por um disco! &ou totalmente defensora (de uma

    discusso+_ necess$rio eistir uma reforma_

    uma questo muito nova4

    6s somos uma gerao transacional! 5s coisas todas esto se meendo e n6s no sabemos

    para que lado vai dar! 5c#o muito saud$vel a gente conversar, mas conversar mesmo, para

    que o m8sico continue conseguindo pagar as contas (risos+_ e se virar! 5final de contas

    uma profisso, e a gente se doa muito! A$ me perguntaram muitas vezes ao preenc#er

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    formul$riosJ WFual a sua profisso\X! E euJ W"antoraX! E a pessoaJ Wo, qual mesmo a

    sua profisso\X

    S+rio2

    &rio] 5contece muito, e ainda #o0e! Y uma coisa para se filosofar a respeito!

    ' Marcelo "osta editor do &cream S Zell e assina o blog "almantes com "#ampagne!

    3#is entr1 -as posted on &eta'feira,

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    Palco Principal - As ra!es familiares "ue tem nas artes foram um forte impulso na sua carreira#

    Cu $Loi muito importante porque me deu apoio e refer@ncias muito boas, por isso considero>me umapessoa de sorte, que cresceu a ouvir chorinhos, cirandas,... e artistas como Nelson Cavaquinho,Ei1inguinha. Eara mim, foi muito bom.

    PP $ %ue tipo de forma&'o musical tem# (eve aulas) aprendeu em casa) uma autodidacta#

    Cu $7 uma mistura de tudo. /cho que aprendi o principal em casa mas tambm fui atrs de coisas quetivessem a ver com a minha personalidade. nto, encantei>me muito com o /fro Bit, com a %un+o dam*sica brasileira com a m*sica africana, com o %a"". /cho que a minha m*sica uma mistura dessasinflu@ncias.

    PP $ E pode-se en"uadrar no *m+ito da ,orld music#

    Cu $u acho esse rtulo muito difGcil no sentido em que, no Brasil, Serge &ainsbourg est na =orld

    music. u sou uma pessoa que no entende muito bem os rtulos na m*sica porque para mim a m*sica livre. No sei di"er se me encai1o na =orld music ou no.

    PP$ A ida para os Estados nidos e a estadia por l. foi uma fu/a ou a procura de al/o novo#

    Cu $u tinha KM anos e tinha uma tia a morar em Nova )orque. ncantei>me com Nova )orque muitopela mistura de cultura, pela cidade e tambm sempre tive muito interesse na escola vocal do %a"", entoeu queria aprender um pouquinho disso.

    PP $ %uais as diferen&as "ue mais sente entre o mercado musical norte-americano) o +rasileiro e o

    europeu#

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    Cu $u acho que so tr@s mercados bem diferentes. $ americano muito fechado para a lGngua noinglesa e muito din'mico. Eede coisas o tempo inteiro, so lan+ados milh-es de artistas com muito apelo

    popular, portanto difGcil. 7 um mercado muito fechado. No caso do brasileiro, tambm no fcil, nosentido em que tambm tem muita coisa, um paGs muito grande e difGcil ter acesso a todas as classes. /gente muito apoiada nas m*sicas que entram nas novelas da &lobo. nto complicado mas, enfim, omeu paGs e tambm tem uma certa parcela de pessoas que entendem melhor a m*sica. $ mercadoOeuropeu bem aberto P m*sica brasileira. 7 um mercado bem interessado. u acho que em todos os

    paGses notei uma grande receptividade para com a m*sica brasileira.

    PP $ as apesar das dificuldades "ue o mercado norte-americano cria) a Cu conse/uiu asse/urar

    o seu espa&o l. Como "ue isso aconteceu#

    Cu $stvamos na era Bush e eu acho que o americano estava a olhar um pouquinho para fora do paGs,com um pouco mais de interesse nas coisas. / StarbucHs, com quem eu fi" parceria no primeiro disco,distribuiu o lbum, o que tambm foi crucial para que os americanos pudessem entender e interessar>se

    pela minha m*sica. acho que tem um toque e1tico para eles a coisa do Brasil, eles t@m esse interesse.No P toa que a Bossa Nova estourou l. nto, eu no sei di"er ao certo por que que eles seinteressaram mas acho que foi uma %un+o de coisas.

    PP $ E o facto de ter tido esse sucesso todo no estran/eiro deu-lhe ainda mais visi+ilidade no rasil#

    Cu $/cho que sim. u sou conhecida no Brasil tal e qual sou conhecida aqui na uropaO. 7 parecido.No uma coisa enorme. 7 uma coisa de um tamanho especGfico. 7 que o Brasil muito grande e o que muito conhecido l, de facto, fica gigante. 7 bem parecida a rela+o. /gora, se ter feito sho=s aquireverberou bem no Brasil6 Aeverberou muito bem. /%udou>me muito na minha carreira l.

    PP $ Entre os dois .l+uns manteve uma /rande homo/eneidade i/nifica "ue lo/o no primeiro

    tra+alho encontrou a sonoridade "ue deseava#

    Cu $Sim, acho que sim. $ primeiro lbum um lbum em que ests mais em fase de e1perimenta+o ea procurar aonde se quer chegar. $ segundo lbumO afirma bastante quem se , sim.

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    PP $ 'o v.rias as parcerias "ue . fe! com diversos artistas de todo o mundo Al/uma "ue "ueira

    destacar#

    Cu $Bem, acho que a parceria com Ierbie IancocH foi a mais emocionante para mim porque souaficionada por %a"" e tinha, desde pequenina, um poster enorme dele no meu quarto. Nunca imaginei que

    um dia ia tocar com ele. nto, para mim, foi muito, muito especial.

    PP $ ma ve! disse "ue as suas 5letras s'o o resultado de uma espcie de di.rio pessoal6 i/nifica

    "ue escreve so+re as e7peri8ncias "ue tem e o "ue lhe acontece no dia-a-dia#

    Cu $u acho que tem muito de mim nas minhas letras. Na verdade, tem K::Q de mim mas Ps ve"es noso necessariamente histrias que eu vivo. Rs ve"es so histrias que imagino, que criei, que vi dealgum, de algum amigo. (as basicamente alguma coisa que vem de dentro de mim. eu acho que oque mais me inspira o quotidiano, a vida mesmo, as coisas do dia>a>dia. eu acho que essasimplicidade desse dia>a>dia e1tremamente comple1a.

    PP $ E como "ue se processa a cria&'o da parte musical#

    Cu $&eralmente, tenho uma ideia meldica antes da letra e gravo. 3epois procuro a harmonia no piano eai come+o a escrever as letras.

    PP $ Considera as redes sociais um importante veculo de divul/a&'o da msica#

    Cu $7, ho%e em dia a gente vive esse momento. u acho muito importante, principalmente para aspessoas que no tinham possibilidades, que eram muito pequenas, para artistas independentes. Io%e emdia est muito fcil entrar no %ogo, na mquina da m*sica. Basta ter um computador, ter uma mini>

    produ+o, que % pode divulgar o trabalho porque as redes de distribui+o esto muito fceis.