76
Mãos Criminosas Alteraram os Escritos de Ellen White A Introdução da Falsa Doutrina da Trindade na Igreja Adventista do Sétimo Dia Editado em Maio de 2015

Mãos Criminosas Alteraram Os Escritos de Ellen White (Para Impressão-pdf)

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Livrete de 75 páginas, pronto para imprimir. Verdadeiramente, estamos perante uma grande conspiração contra Ellen White, o que também demonstrarei! Declarações anti-trinitárias dos pioneiros, incluindo Ellen White, assim como a declaração de fé dos mesmos e as alterações que sofreu após a morte de Ellen White. A Falsa Doutrina da Trindade e os Escritos dos Pioneiros e de Ellen White. Análise do Caso Kellogg. Alterações à Bíblia e aos escritos de Ellen White - contradições; palavras alteradas. A Fórmula Batismal Trinitária. Pondo em Causa o Dom Profético de Ellen White. A (Secreta) Conferência Bíblica de 1919. A Introdução da Doutrina da Trindade na Igreja Adventista.

Citation preview

  • Mos Criminosas Alteraram os

    Escritos de Ellen White

    A Introduo da Falsa Doutrina da Trindade na Igreja Adventista do Stimo Dia

    Editado em Maio de 2015

  • 1

    ndice

    Introduo 2

    Uma Doutrina Estranha Para os Cristos Primitivos e Pioneiros Adventistas 6

    Telogos Adventistas Procuram Distorcer os Escritos de Ellen White 7

    Declaraes de F Acerca da Divindade 9

    Declaraes Antitrinitrias dos Pioneiros Adventistas 15

    Declaraes Antitrinitrias de Ellen White 24

    Next to 28

    Ellen White Aprova e Aconselha Livro Antitrinitrio de Urias Smith 34

    O Caso Kellogg 35

    Anlise de algumas frases acerca da trindade 42

    Alteraes Palavra do Altssimo 47

    Alteraes aos Escritos de Ellen White 49

    A Frmula Batismal Trinitria nos Escritos de Ellen White 51

    Pondo em Causa o Dom Proftico de Ellen White 54

    Palavras foram alteradas! 58

    Contradies 61

    A (Secreta) Conferncia Bblica de 1919 64

    A Aprovao Oficial da Doutrina da Trindade na Igreja Adventista 68

    Concluso 71

  • 2

    Introduo

    Quero chamar a ateno de todos os adventistas do stimo dia para uma carta que Ellen White escreveu a 24 de Julho de 1904 com grande urgncia aos Nossos Dirigentes Mdicos. Estas palavras foram escritas com grande preocupao e angstia, por quem tanto lutou pela verdade como mensageira do Altssimo, e que de repente viu o erro a infiltrar-se dentro da igreja adventista do stimo dia por meio de determinadas heresias, nomeadamente as que foram apresentadas no livro do Dr. Kellogg, The Living Temple. Apresento algumas frases do captulo O Alfa e o mega do livro Mensagens Escolhidas, Vol. I, pgs. 193-208 que resumem a questo e onde ela faz srias advertncias aos dirigentes desta igreja a despertarem em seus postos:

    Caso sigamos fbulas artificialmente compostas, unimo-nos com as foras do inimigo contra Deus e Cristo.

    A batalha est em andamento. Satans e seus anjos esto trabalhando com todo o engano da injustia.

    [Satans] Quereria pr de parte a Deus e a Cristo, que foi feito carne e habitou entre ns para ensinar-nos que, em obedincia vontade de Deus, podemos ser vitoriosos sobre o pecado.

    Que esto fazendo os servos de Deus para erguer a barreira de um Assim diz o Senhor contra este mal? Os instrumentos do inimigo esto trabalhando sem trgua para prevalecer contra a verdade. Onde se encontram os fiis guardas do rebanho do Senhor? Onde esto Seus vigias? Acham-se eles na elevada torre, dando o sinal de perigo, ou esto permitindo que o perigo passe desapercebido? Onde se acham os mdicos missionrios?

    Ou esto muitos dos vigias dormindo, enquanto lnguas daninhas e mentes aguadas, afiadas por longa prtica em desviar-se da verdade, esto em contnua atividade para introduzir confuso, e a executar planos a que so instigados pelo inimigo?

    Tende a bondade de ler a exortao de Paulo aos colossenses. Ele fala de seu veemente desejo de que os coraes dos crentes sejam unidos em amor e enriquecidos da plenitude da inteligncia, para conhecimento do mistrio de Deus - do Pai, e de Cristo; em quem esto escondidos todos os tesouros da sabedoria e da cincia. Col. 2:2 e 3.

    Eis minha mensagem para vs: No mais consintais em escutar sem protesto a perverso da verdade. Desmascarai os pretensiosos sofismas que, uma vez recebidos, levaro pastores e mdicos e obreiros missionrios mdicos a passar por alto a verdade. Cada um tem de estar agora em guarda. Deus chama homens e mulheres a tomarem posio sob a ensangentada bandeira do Prncipe Emanuel. Fui instruda a advertir nosso povo; pois muitos se encontram em perigo de receber teorias e sofismas que solapam as colunas fundamentais da f.

    No vos enganeis; muitos se afastaro da f, dando ouvidos a espritos sedutores e doutrinas de demnios. Temos agora perante ns o alfa desse perigo. O mega ser de natureza mais assustadora.

  • 3

    Necessitamos estudar as palavras que Cristo proferiu na orao que fez imediatamente antes de Seu julgamento e crucifixo. Jesus falou assim, e, levantando Seus olhos ao Cu, disse: Pai, chegada a hora; glorifica a Teu Filho, para que tambm o Teu Filho Te glorifique a Ti; assim como Lhe deste poder sobre toda a carne, para que d a vida eterna a todos quantos Lhe deste. E a vida eterna esta: que Te conheam, a Ti s, por nico Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste. Eu glorifiquei-Te na Terra, tendo consumado a obra que Me deste a fazer. E agora glorifica-Me Tu, Pai, junto de Ti mesmo, com aquela glria que tinha contigo antes que o mundo existisse. Manifestei o Teu nome aos homens que do mundo Me deste; eram Teus, e Tu Mos deste, e guardaram a Tua palavra. Joo 17:1-6.

    Estou instruda a falar claramente. Enfrentai-o [ao erro] a palavra que me dirigida. Enfrentai-o firmemente, e sem tardana. Mas no deve ser enfrentado retirando nossas foras operantes do campo a fim de examinar doutrinas e pontos de divergncia. No temos tal investigao a fazer. No livro Living Temple acha-se apresentado o alfa de heresias letais. Seguir-se- o mega, e ser recebido por aqueles que no estiverem dispostos a atender advertncia dada por Deus.

    Como um povo, devemos estar firmes sobre a plataforma da verdade eterna, que resistiu a todas as provas. Devemos ater-nos aos seguros pilares de nossa f. Os princpios da verdade que Deus nos revelou, so nossos nicos, fiis alicerces. Eles que fizeram de ns o que somos. O correr do tempo no lhes diminuiu o valor. constante esforo do inimigo remover essas verdades de seu engaste, colocando em seu lugar teorias esprias. Ele introduzir tudo que lhe seja possvel, para levar a cabo seus desgnios enganadores. O Senhor, porm, suscitar homens de aguda percepo, que daro a essas verdades seu devido lugar no plano de Deus.

    Eu sabia que o mega seguiria dentro de pouco tempo; e tremi pelo nosso povo. Sabia eu que devia advertir nossos irmos e irms a que no entrassem em controvrsia em relao presena e personalidade de Deus. As afirmaes feitas em Living Temple acerca deste ponto so incorretas. So mal aplicadas as passagens usadas em apoio da doutrina ali exposta.

    Sou compelida a falar negando a pretenso de que os ensinamentos de Living Temple possam ser apoiados por declaraes de meus escritos. Pode haver nesse livro expresses e opinies que estejam em harmonia com os meus escritos. E pode haver em meus escritos muitas afirmaes que, tiradas do contexto, e interpretadas de acordo com o pensamento do autor de Living Temple, dir-se-iam de acordo com os ensinamentos desse livro. Isso pode dar aparente apoio afirmao de que as idias de Living Temple estejam em harmonia com meus escritos. Deus no permita, porm, que prevalea esta impresso.

    As teorias espiritualistas acerca da personalidade de Deus, levadas a sua concluso lgica, derribam toda a ordem crist. Estimam como nada a luz que Cristo veio do Cu para dar a Joo, a fim de que ele a transmitisse ao Seu povo. Ensinam que as cenas que esto justamente nossa frente no so de importncia suficiente para que se lhes d ateno especial. Tornam de nenhum efeito a verdade de origem celestial e roubam ao povo de Deus sua experincia passada, oferecendo-lhes, em lugar, uma cincia falsa.

    Em viso da noite foi-me mostrado distintamente que essas opinies foram por alguns consideradas grandes verdades, que devessem ser introduzidas, dando-se-lhes

  • 4

    preeminncia na atualidade. Foi-me mostrada uma plataforma, firmada por slidas vigas de madeira - as verdades da Palavra de Deus. Algum, de alta responsabilidade na obra mdica, mandava que este homem, e aquele outro, desprendessem as vigas que suportavam a plataforma. Ouvi ento uma voz que dizia: "Onde esto os vigias que deveriam estar sobre os muros de Sio? Esto dormindo? Esta base foi lanada pelo Obreiro-Mestre, e suportar vendavais e tempestades. Permitiro que este homem apresente doutrinas que neguem a passada experincia do povo de Deus? chegado o tempo de ao decidida.

    O inimigo das almas tem procurado introduzir a suposio de que uma grande reforma devia efetuar-se entre os adventistas do stimo dia, e que essa reforma consistiria em renunciar s doutrinas que se erguem como pilares de nossa f, e empenhar-se num processo de reorganizao. Se tal reforma se efetuasse, qual seria o resultado? Seriam rejeitados os princpios da verdade, que Deus em Sua sabedoria concedeu igreja remanescente. Nossa religio seria alterada. Os princpios fundamentais que tm sustido a obra neste ltimos cinqenta anos, seriam tidos na conta de erros. Estabelecer-se-ia uma nova organizao. Escrever-se-iam livros de ordem diferente. Introduzir-se-ia um sistema de filosofia intelectual. Os fundadores deste sistema iriam s cidades, realizando uma obra maravilhosa. O sbado seria, naturalmente, menosprezado, como tambm o Deus que o criou. Coisa alguma se permitiria opor-se ao novo movimento. Ensinariam os lderes ser a virtude melhor do que o vcio, mas, removido Deus, colocariam sua confiana no poder humano, o qual, sem Deus, nada vale. Seus alicerces se fundariam na areia, e os vendavais e tempestades derribariam a estrutura.

    Quem tem autoridade para iniciar semelhante movimento? Possumos a Bblia. Temos nossa experincia, com o atestado da milagrosa operao do Esprito Santo. Temos uma verdade que no admite contemporizao alguma. No devemos repudiar tudo que no esteja em harmonia com esta verdade?

    Que influncia essa, que desejaria levar os homens, neste perodo de nossa histria, a trabalhar de modo enganador e poderoso, para solapar os alicerces de nossa f - alicerces que foram lanados no princpio de nossa obra mediante devoto estudo da Palavra e pela revelao? Sobre esses alicerces temos estado a construir, nos ltimos cinqenta anos. Admirai-vos de que, quando vejo o princpio de uma obra que pretende remover alguns dos pilares de nossa f, tenha algo a dizer? Tenho de obedecer ordem: Enfrentai-o!...

    Tenho de proclamar as mensagens de advertncia que Deus me d para divulgar, e ento deixar com o Senhor os resultados. Tenho de agora apresentar o assunto em todos os seus aspectos, pois o povo de Deus no deve ser despojado.

    Somos o povo de Deus, observador dos mandamentos. Nos passados cinqenta anos tem-se feito presso sobre ns com toda sorte de heresias, a fim de embotar-nos o esprito em relao aos ensinos da Palavra - especialmente quanto ao ministrio de Cristo no santurio celestial e mensagem do Cu para estes ltimos dias, como foi dada pelos anjos do dcimo quarto captulo do Apocalipse. Mensagens de toda espcie e feitio tm feito presso sobre os adventistas do stimo dia, pretendendo substituir a verdade que, ponto por ponto, tem sido buscada com estudo e orao, e atestada pelo poder milagroso do Senhor. Mas os marcos que nos tornaram o que somos, devem ser preservados, e s-lo-o, conforme Deus o mostrou mediante Sua Palavra e o testemunho de Seu Esprito. Ele

  • 5

    nos conclama a nos apegarmos firmemente, com a mo da f, aos princpios fundamentais baseados em autoridade inquestionvel.

    A heresia que estava exposta no livro The Living Temple era, como mais adiante confirmarei, a falsa doutrina da trindade, a qual deita por terra toda a verdade. A introduo deste erro dentro da igreja adventista foi um golpe mortal para esta organizao pois que se afastou completamente do esprito da reforma para dar as mos ao papado, tornando-se numa filha de Babilnia. Na verdade tornou-se numa nova organizao! Com razo a mensageira de Yahuh estava preocupada com aqueles que pretendiam que os seus livros apresentavam a mesma coisa que o livro do Dr. Kellogg.

    Em realidade a verdadeira igreja adventista do stimo dia permanece, pois constituda por todos aqueles que permanecerem firmes verdade, e ser por meio deles que a obra ser terminada, mas no antes que uma verdadeira reforma e reavivamento sejam operados. Compreendo que a obra evangelstica mais urgente deve ser realizada entre os sinceros adventistas, chamando-os a sair das fileiras do erro.

    Ao olharmos para a histria da igreja, podemos compreender que os fiis filhos do Altssimo o fizeram por diversas vezes a fim de no se contaminarem nem comprometerem a verdade. Do reino do Norte, Israel, vrios fiis saram para Jud, devido idolatria (II Cro. 11:13-16), da religio judaica apostatada que rejeitou o Ungido, da igreja crist apostatada, dos Valdenses e outros grupos que apostataram, das igrejas protestantes apostatadas, e finalmente, e com tristeza o digo, da prpria organizao dos adventistas do stimo dia que tambm apostatou.

    Passo a apresentar a maneira como o erro se infiltrou no s entre os adventistas do stimo dia, mas tambm na prpria Bblia e nos livros de Ellen White. Esta srie de temas faz parte de um artigo que publiquei na internet h alguns anos atrs. Para melhor aproveitamento do leitor, melhorei a apresentao do mesmo, tendo nalguns casos resumido algumas coisas ou acrescentado outras que me pareceram importantes.

    Os que querem duvidar tm suficiente oportunidade para isso. Deus no se prope fazer desaparecer toda ocasio para a incredulidade. Apresenta evidncias que precisam ser cuidadosamente investigadas com esprito humilde e suscetvel ao ensino; e todos devem julgar pela fora dessas mesmas evidncias. Testemunhos Para a Igreja, Vol. III, pg. 255.

  • 6

    Uma Doutrina Estranha Para os Cristos Primitivos e

    Pioneiros Adventistas

    Depois que discerni o erro da trindade, heresia catlica infiltrada no seio da cristandade e at mesmo entre a igreja adventista do stimo dia (mesmo que lhe queiram falsamente chamar de divindade), a qual frequentei durante 23 anos, comecei a estudar mais sobre os cristos primitivos e os pioneiros adventistas. Pude concluir pelo estudo da Bblia e escritos de Ellen White, bem como de escritos histricos, que tanto os primeiros como os segundos no acreditavam na doutrina da trindade. Era para os primeiros um termo desconhecido, e para os segundos um termo rejeitado. A trindade apenas existia entre os pagos!

    A herana crist acima de tudo judaica ou, se quisermos, hebraica. Os hebreus durante sculos aguardaram pelo Messias, o Ungido (Cristo) de Yahuh (Yahweh/Jeov) (Sl. 2:2). Na realidade, aqueles que rejeitaram Yahushua (Jesus) o Ungido, ainda hoje esperam o Messias da promessa.

    A igreja crist originou-se com os judeus que aceitaram a Yahushua, filho de Miriam (Maria), a virgem, como o Ungido. Esta era a sua particularidade, alm de que para eles, os sacrifcios, ofertas, e outros rituais, que apenas apontavam para Yahushua, o Cordeiro do Altssimo, no tinham mais valor. No houve mudana de Altssimo (Deus), mandamentos ou de princpios doutrinais (Dt. 6:4; Mr. 12:29; I Jo. 2:24 e 5:3), apenas a aceitao do que estava profetizado, a vinda do Ungido (Dt. 18:15; Is. 42:1-7). Continuaram crendo num nico Altssimo (I Cor 8:6)!

    Como foi possvel que cerca de 2000 anos depois, eu tenha sido ensinado, pelos pastores adventistas, a crer na trindade?! A tolice de alguns to grande, que chega ao ponto de crer que aos hebreus no foi revelada essa verdade. Ento, essa verdade foi revelada muito mais tarde, a uma igreja apstata dirigida pelo inquo (II Tes. 2:3)?! E por essa igreja foi confirmada?!

    A apostasia no revelao nem confirmao de verdades, mas da mentira! Apostasia destruio da verdade!

  • 7

    Telogos Adventistas Procuram Distorcer os Escritos de Ellen White

    Fico completamente indignado ao ler barbaridades tais como as que foram publicadas por Woodrow Whidden, Jerry Moon e John W. Reeve, telogos adventistas. Se os editores da Casa o permitiram, porque esse o pensamento da igreja em geral. Esta estirpe de pessoas s demonstram ser verdadeiros enganadores, tiranos religiosos, cuja estupidez ou melhor, querem fazer dos outros parvos e tolos! est estampada no que escreveram, seguindo o exemplo dos padres catlicos que, para defenderem as suas doutrinas, tm que inventar toda a explicao possvel e imaginria para forjar o texto bblico. Estes autores o fizeram no s com a Bblia, mas tambm com os escritos de Ellen White:

    1888 Cristo era o nico Ser em todo o Universo que poderia entrar nos conselhos e propsitos de Deus (O Grande Conflito, [1888], pg. 493; Patriarcas e Profetas [1890], pg. 34). O contexto mostra que o nico Ser se encontra em contraste com os anjos. Entretanto, a expresso anterior exposio mais ampla do papel do Esprito Santo. A Trindade, pg. 238.

    Ou seja, estes autores (ou antes, destruidores do texto), numa tentativa falhada de ultrapassarem determinadas citaes explicitamente antitrinitrias de Ellen White, vo ao ponto de diminuir a Yahushua. Est em contraste sim, no s com os anjos, mas com todos os seres inteligentes do Universo. Isto bvio, pois Yahushua no um Ser criado mas gerado do Pai, o unignito Filho do Altssimo. Mas no isso que Ellen White est dizer, mas sim que, alm do Altssimo, o Pai, o Ser Soberano do Universo, Yahushua o nico Ser, repito, o nico Ser que poderia participar em Seus conselhos, o que claramente demonstra que a autoridade do Pai exclusiva (At. 1:7). No resta portanto, espao para um terceiro ou quarto ser!

    Por outro lado, se acham que a questo se resume ao contraste entre O Ungido e os anjos, ento para estes trinitrios, (tendo em conta que consideram como Deus o Pai, o Filho e o Esprito Santo), ou o Pai e o Esprito Santo no seriam Seres, o que um paradoxo, ou ento, estariam numa escala superior ao Ungido, o que uma negao clara da trindade. Como possvel esses bandidos terem a coragem de blasfemar do Ungido num livro institucional?! Por outro lado, esto de certa forma a afirmar que a expresso o nico Ser passou de validade por posterior e mais ampla revelao sobre o papel do Esprito Santo. Isto seria uma pura contradio como veremos mais adiante! Verdadeiramente, estes trs autores no passam de escarnecedores da Palavra inspirada. S podem vir de Babilnia!

    Mas a saga continua. Depois de uma srie de frases de Ellen White organizadas por datas, a fim de sugerir a ideia de que Ellen White teve que evoluir em sua teologia, conseguem ainda fazer as seguintes afirmaes disparatadas:

    Em primeiro lugar, esta sequncia de conceitos mostra uma clara progresso do simples para o complexo, revelando que a compreenso de Ellen White cresceu e se modificou medida que ela recebia luz adicional. Fernando Canale destacou que o desenvolvimento similar ao que encontramos no Novo Testamento (Canale, Doctrine of God, pags. 128-130). Nos Evangelhos, o primeiro desafio foi convencer os discpulos de que Cristo era um com o Pai. Uma vez que o conceito monotesta dos mesmos se expandiu para aceitar um Altssimo em duas pessoas divinas, tornou-se comparativamente mais fcil conduzi-los ao reconhecimento do Esprito Santo como a terceira pessoa divina. ()

  • 8

    Ser que ela mudou de uma viso semi-ariana para uma trinitria, ou mantinha privadamente uma opinio trinitria todo o tempo? No possvel apresentar uma resposta taxativa a esse respeito. ()

    Em qualquer caso, seus escritos posteriores relativos trindade jamais requereram que ela repudiasse declaraes anteriores. Ela simplesmente escreveu do modo mais especfico que suas vises lhe permitiram. A Trindade, pg. 239,240.

    Isto lixo teolgico. Do mais nauseabundo que se pode encontrar!

    Antes de mais, a ignorncia, confuso e incoerncia destes falsos doutores adventistas esto claramente manifestas nestas linhas que acabamos de ler. O desafio dos discpulos e restantes judeus no era que o Ungido (Messias) era um com o Pai, pois isso mais que evidente nos escritos do antigo testamento (Prov. 8: 30; 30:4; Zac. 6:13), nem se poderia imaginar outra coisa, mas antes que, Yahushua o filho de Jos e Miriam era de facto o Ungido de Yahuh.

    Dizer que a compreenso de algum cresa, ou se amplie uma coisa, mas dizer que se modificou outra completamente diferente! o mesmo que dizer que Ellen White em determinado momento recebeu uma informao do Altssimo, e algum tempo depois Ele revelou-lhe o contrrio. Isto um contra-senso!

    A luz adicional que ela possa ter recebido do Altssimo sobre qualquer aspecto, no pde ter anulado, de maneira alguma, a luz j recebida. Como que ela podia ter recebido inspirao do Altssimo para descrever as coisas de uma forma, e logo de seguida de uma forma completamente contrria?! Se assim fosse, ento ela teria obviamente que repudiar seus escritos. Mas creio que, verdadeiramente, estamos perante uma grande conspirao contra Ellen White, o que tambm demonstrarei!

    Quanto pergunta colocada pelos autores em questo, quero dizer que, em momento nenhum Ellen White se demonstrou a favor da trindade, pelo contrrio, condenou-a claramente. Exemplos disso so: sua aprovao dos Yearbooks da igreja (anurios oficiais da igreja onde ficaram registados os princpios fundamentais dos adventistas do stimo dia numa declarao de f), cujas declaraes oficiais eram semi-arianas; seu consentimento com muitas frases antitrinitrias na Review and Herald, principal meio de comunicao da igreja na poca, e noutras publicaes; suas prprias declaraes no s a respeito da divindade, mas tambm quanto ao caso da apostasia do Dr. Kellogg. Passo a apresentar cada um destes exemplos respectivamente.

  • 9

    Declaraes de F Acerca da Divindade Primeira declarao de f, escrita por Urias Smith, em 1872:

  • 10

    Passo a apresentar a mesma declarao de f, que foi publicada nos anurios da denominao adventista do stimo dia, entre 1889 e 1914, estando Ellen White ainda viva. Capa do anurio (year book) de 1914:

  • 11

    Pgina 293 do anurio (Year book) de 1914:

  • 12

    A referida declarao de f, diz o seguinte (traduzido para o portugus):

    Que existe um Deus, um Ser pessoal, espiritual, o criador de todas as coisas, onipotente, omnisciente, e eterno; infinito em sabedoria, santidade, justia, bondade, verdade e misericrdia; imutvel; e presente em toda parte por seu representante o Esprito Santo.

    Que existe um Senhor Jesus Cristo, o Filho do Eterno Pai, pelo qual todas as coisas foram criadas e por quem elas existem. Year book, 1889, 1894, 1905-1914.

    Portanto, Ellen White, que se contou entre aqueles que aprovaram estas palavras, cria no Esprito Santo, no como uma pessoa separada do Pai ou do Filho, mas como o representante do Altssimo. Caso contrrio, ela teria se oposto a estas declaraes onde no existe alnea separada para o Esprito Santo. Redigidas por Uriah Smith em 1872, permaneceram as mesmas durante vrios anos, desde a sua primeira publicao, na Signs of the Times em 1874, nos anurios em 1889, 1894, e de 1905 at 1914 inclusivamente.

    Aps o anurio de 1914 no tornaram a publicar as declaraes de f nos anurios seno em 1931, com 17 anos de intervalo e depois da morte da irm White para se certificarem que o assunto ficava bem esquecido na mente das pessoas. A declarao de f que apareceu no anurio de 1931 repito, aps 17 anos de silncio com relao a crenas era bem diferente, pois a passou a haver uma alnea especfica para o Esprito Santo, alm da introduo da palavra trindade.

  • 13

    Capa do anurio (year book) de 1931:

  • 14

    Pgina 377 do anurio (year book) de 1931, onde as crenas foram modificadas:

    (Fontes: http://www.adventistarchives.org/docs/YB/YB1889__B.pdf#view=fit;

    http://www.adventistarchives.org/docs/YB/YB1914__B.pdf#view=fit;

    http://www.adventistarchives.org/docs/YB/YB1931__B.pdf#view=fit

    http://www.arquivoxiasd.com/index.htm#sumario).

  • 15

    Declaraes Antitrinitrias dos Pioneiros Adventistas

    Seguidamente apresento, em ordem cronolgica, vrias declaraes dos pioneiros adventistas, expressamente antitrinitrias, tanto do perodo anterior ao estabelecimento da igreja adventista do stimo dia, como do perodo que se seguiu, at alguns anos depois da morte de Ellen White, ou seja, perto de 100 anos de histria dos adventistas.

    Joseph Bates: Com respeito Trindade, conclu que me era impossvel crer que o Senhor Jesus Cristo, o Filho do Pai, era tambm o Deus Todo-poderoso, o Pai, um e o mesmo ser. A Trindade, pg. 216, 1827.

    James White: Amados, procurando eu escrever-vos com toda a diligncia acerca da salvao comum, tive por necessidade escrever-vos, e exortar-vos a batalhar seriamente pela f que uma vez foi dada aos santos. Porque se introduziram alguns, que j antes estavam escritos para este juzo, homens mpios, que convertem em dissoluo a graa de Deus e negando o nico Senhor Deus e nosso Senhor Jesus Cristo. Jd. 3, 4, (Traduzido directamente da King James). A exortao para batalhar pela f entregue aos santos, especificamente para ns. E muito importante para ns saber para qu e como batalhar. No 4 verso ele d-nos a razo porque ns devemos batalhar pela f, uma f peculiar; Porque se introduziram alguns ou uma determinada classe, os quais negam o nico Senhor Deus e nosso Senhor Jesus Cristo. A forma pela qual os espiritualistas tm posto de parte ou negado o nico Senhor Deus e nosso Senhor Jesus Cristo, em primeiro lugar, a utilizao do antigo e anti-escriturstico credo trinitrio, isto , que Jesus o Deus eterno, embora eles no tenham uma passagem das escrituras que d suporte a isso, enquanto ns temos claros testemunhos bblicos em abundncia que ele o Filho do Eterno Pai. The Day Star, 24 de Janeiro de 1846, Vol. 9, n7 e 8, pg. 1 (Ver tambm A Trindade, pg. 235.)

    James White: Reivindicar que os ensinamentos do Filho e seus apstolos so os mandamentos do Pai [defendendo que os 10 mandamentos foram abolidos], est to longe da verdade como o velho absurdo trinitrio que Jesus verdadeiramente o Deus eterno. Review and Herald, 5 de Agosto de 1852, vol. 3, n7, pg. 52, par. 42.

    James White: "Como erros fundamentais, ns poderamos classificar com este falso Sbado outros erros que os protestantes trouxeram da igreja catlica, como o batismo por asperso, a trindade, a conscincia dos mortos e o tormento eterno. A multido que agarrou estes erros fundamentais, fez isto ignorantemente, sem dvida; mas pode isto ser suposto, que a igreja de Cristo levar junto de si estes erros at s cenas do julgamento que irrompero sobre o mundo? Ns no acreditamos. Review and Herald , 12 de Setembro de 1854, vol. 6, n5, pg. 36, par. 7.

    J. N. Andrews: A doutrina da Trindade, a qual foi estabelecida na igreja pelo conclio de Nicia em 325 d.C. Essa doutrina destri a personalidade de Deus e seu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor. As medidas infames pelas quais foi imposta igreja, as quais aparecem nas pginas da histria eclesistica, podem bem causar vergonha em cada um dos crentes naquela doutrina. Review and Herald, 6 de Maro de 1855, vol. 6, n24, pg. 185, par. 34.

    James White: Aqui podemos mencionar a Trindade, que faz desaparecer a personalidade de Deus e de seu Filho Jesus Cristo, e o aspergir ou derramar em vez de ser sepultados

  • 16

    com Cristo no batismo, plantados na semelhana da sua morte; mas ns passmos dessas fbulas para prestar ateno a uma que considerada sagrada por quase todos os professos cristos, tanto Catlicos e Protestantes. , a mudana do sbado do quarto mandamento, do stimo para o primeiro dia da semana. Review and Herald, 11 de Dezembro, 1855, vol. 7, no. 11, page 85, par. 15, 16.

    Esta declarao muito esclarecedora, pois se percebe claramente que eles os pioneiros antes criam na trindade e depois a abandonaram, ao contrrio do que a igreja adventista hoje quer fazer crer aos seus membros.

    James White: O mistrio da iniquidade comeou a operar na igreja nos dias de Paulo. Por ltimo, ps de parte a simplicidade do evangelho, e corrompeu a doutrina de Cristo, e a igreja foi para o deserto. Martinho Lutero, e outros reformadores, surgiram na fora de Deus, e com a Palavra e o Esprito, fizeram grandes avanos na Reforma. A grande falta que podemos encontrar na Reforma , que os Reformadores pararam de reformar. Se eles tivessem continuado em frente, at terem deixado para trs o ltimo vestgio do papado, tal como a imortalidade natural, o batismo por asperso, a trindade, a guarda do domingo, e a igreja agora estaria livre de erros anti-escritursticos. Review and Herald, 7 de Fevereiro de 1856, vol. 7, no. 19, pg. 148, par. 22.

    Pergunta colocada a J. N. Loughborough e respectiva resposta:

    Quais so as srias objeces doutrina da trindade? ()

    1. No est muito de acordo com o senso comum, falar de trs sendo um, e um sendo trs. Ou como alguns o expressam, chamando Deus o Deus Trino, ou o Deus trs em um. Se cada um, Pai, Filho, e Esprito Santo so Deus, seriam trs deuses; por trs vezes um no um, mas trs. Num certo sentido eles so um, mas no uma pessoa, como reclamado pelos Trinitrios.

    2. contrrio Escritura. Quase todas as pores do Novo Testamento que possamos abrir, nas quais ocorre falar do Pai e do Filho, representam-nos como duas pessoas distintas. O dcimo-stimo captulo de Joo por si s, suficiente para refutar a doutrina da trindade.

    Mais de quarenta vezes, naquele nico captulo Cristo fala de Seu Pai como uma pessoa distinta de si prprio. O Pai estava no cu e Ele sobre a Terra. O Pai enviou-o. Dando-lhe aqueles que creram. Ele devia ento ir para o Pai. E neste mesmo testemunho ele mostrou-nos em que consiste a unicidade do Pai e do Filho. o mesmo que a unicidade dos membros da igreja de Cristo.

    Para que todos sejam um, como tu, Pai, o s em mim, e eu em ti; que tambm eles sejam um em ns, para que o mundo creia que tu me enviaste. De um s corao e uma s mente. De um s propsito em todo o plano idealizado para a salvao do homem. Leiam o dcimo-stimo captulo de Joo e vejam se ele no deita completamente por terra a doutrina da Trindade.

    Para acreditar naquela doutrina, quando lemos a escritura devemos acreditar que Deus se enviou a si mesmo ao mundo, morreu para reconciliar o mundo consigo mesmo, ressuscitou-se a si mesmo, ascendeu por Ele prprio ao cu, intercedeu

  • 17

    perante ele mesmo no cu para reconciliar o mundo consigo mesmo, e o nico mediador entre o homem e ele mesmo. inaceitvel colocar a natureza humana de Cristo [ou seja, o Jesus homem] (de acordo com os trinitrios) como o Mediador [Isto remove Yahushua de Sua posio de divino Salvador e Mediador]; por isso Clarke diz: Sangue humano no mais capaz de apaziguar Deus do que sangue de porco. Comentrio a II Sm. 21:10. Ns devemos tambm acreditar que no jardim Deus orou por si prprio, se isto fosse possvel, para deixar a taa passar de si mesmo, e milhares de outros absurdos.

    Leiam cuidadosamente os seguintes textos, comparando-os com a ideia que Cristo o Omnipotente, Omnipresente, Supremo, e o nico Deus existente por si mesmo: Jo. 14:28; 17:3; 3:16; 5:19, 26; 11:15; 20:19; 8:50; 6:38; Mc. 8:32; Lc. 6:12; 22:69; 24:29; Mat. 3:17; 27:46; Gl. 3:20; I Jo. 2:1; Ap. 5:7; Act. 17:31. Ver tambm em Mat. 11:25, 27; Lc. 1:32; 22:42; Jo. 3:35, 36; 5:19, 21, 22, 23, 25, 26; 6:40; 8:35, 36; 14:13; 1 Cor. 15:28, etc.

    A palavra Trindade no ocorre em nenhum lugar na Escritura. O principal texto que suposto ensinar isso I Jo. 5:7, o qual uma interpolao [intercalao de palavras ou frases que no pertencem a um texto]. Clarke diz: De cento e treze manuscritos, cento e doze no o contm. No aparece em nenhum manuscrito, antes do dcimo sculo. E o primeiro lugar em que o texto aparece em Grego, na traduo Grega dos actos do Conclio de Latro, aprovada em 1215 d.c.()

    3. A sua origem pag e mitolgica. Em vez de nos apontar as escrituras para provar a trindade, ns somos direcionados para o tridente dos Persas, com a reivindicao que por isto eles designaram ensinar a ideia de uma trindade, e se eles tm a doutrina da trindade, eles devem ter recebido isso do povo de Altssimo por tradio. Mas tudo isto suposto, por isso certo que a igreja Judaica no sustentou tal doutrina. Diz o Sr. Summerbell: Um amigo meu que estava presente numa sinagoga de New York, pediu ao Rabbi uma explicao da palavra Elohim. Um pastor trinitrio que estava de lado, replicou: Ora, faz referncia s trs pessoas da Trindade, quando um Judeu avanou e disse que ele no deveria mencionar novamente aquela palavra, ou ento eles teriam de for-lo a deixar a casa; no era permitido mencionar o nome de nenhum Deus estranho na sinagoga. (Discussion between Summerbell and Flood on Trinity, pg. 38). Milman diz que a ideia do tridente mitolgica (Hist. Christianity, pg. 34).

    Esta doutrina da Trindade foi trazida para a igreja no mesmo tempo em que a adorao de imagens, e a guarda do domingo e no mais do que a doutrina dos persas remodelada. Demorou cerca de trezentos anos, desde a sua introduo, para tornar a doutrina naquilo que hoje. Isso comeou aproximadamente em 325 D.C., e no se completou seno em 681. Ver Milmans Gibbons Rome, vol.4, pg. 422. Foi adoptado em Espanha em 589, em Inglaterra em 596, em frica em 534. Gib. Vol.4, pgs. 114, 345; Milner, vol.1, pg. 519. J. N. Loughborough, Review and Herald, 5 de Novembro de 1861, vol. 18, page 184, par. 1-11.

    J. H. Waggoner: O grande equvoco dos trinitrios, ao argumentarem esse assunto, este: Eles no fazem diferena entre negar a trindade e negar a divindade de Cristo. Eles s vem os dois extremos entre os quais est a verdade; tomam cada expresso referente pr-existncia de Cristo como uma prova da trindade. As Escrituras ensinam abundantemente a pr-existncia de Cristo e a sua divindade, mas so inteiramente silenciosas quanto Trindade.

  • 18

    A declarao que o divino Filho de Deus no morre, est to longe dos ensinamentos da Bblia como as trevas da luz. Ns perguntaramos aos trinitrios, a qual das duas naturezas devemos a redeno? A resposta seria obviamente a natureza que morre e que derramou seu sangue por ns, porque ns temos redeno por meio de Seu sangue. Ento fica evidente que, se unicamente a natureza humana morre, o nosso redentor unicamente humano e que o divino Filho de Deus no teve parte na nossa salvao, pela qual no morreu e nem sofreu. Certamente ns falamos bem, que a doutrina de uma trindade degrada a expiao, rebaixando o sacrifcio, o sangue pelo qual fomos comprados, para a norma do socinianismo. J. H. Waggoner, 1884, The Atonement In The Light Of Nature And Revelation, pg. 173 (Tambm se encontra em Review and Herald, 10 de Novembro 1863, vol. 22, pg. 189, par. 16).

    James White: Jesus orou para que seus discpulos fossem um como ele era um com o seu Pai. Esta orao no contemplou um discpulo com doze cabeas, mas doze discpulos, sendo um em objectivo e esforo na causa de seu mestre. Nem to-pouco so o Pai e o Filho partes do "Deus trs em um." Eles so dois seres distintos, embora sejam um no propsito e realizao da redeno. Os remidos, do primeiro que

    toma parte na grande redeno, at ao ltimo, todos atribuem a honra, e glria, e louvor, de sua salvao, a Deus e ao Cordeiro. Life Incidents, pg. 343, 1868.

    R.F. Cottrell: Que uma pessoa seja trs pessoas, e que trs pessoas sejam uma s pessoa, uma doutrina que ns podemos proclamar ser uma doutrina contrria razo e ao senso comum. A natureza e atributos de Deus esto acima, muito alm, fora do alcance do meu senso e razo, apesar disso acredito neles. Mas a doutrina qual eu me oponho contrria, sim, essa a palavra, ao prprio sentido e razo que o prprio Deus implantou em ns. Ele no nos pede que acreditemos em tal doutrina. Um milagre est para alm da nossa compreenso, mas todos acreditamos em milagres, julgados pelos nossos sentidos. O que vemos e ouvimos convence-nos que h um poder que efectuou o mais maravilhoso milagre de criao. Mas o nosso Criador fez ser um absurdo para ns que uma pessoa seja trs pessoas, e trs pessoas uma pessoa; e na sua palavra revelada ele nunca nos pediu para acreditar nisso. ()

    Mas sustentar a doutrina da Trindade, no tanto uma evidncia de uma m inteno, como de intoxicao daquele vinho que todas as naes beberam. O fato de que esta era uma das mais importantes doutrinas, seno a principal, sobre a qual o bispo de Roma foi exaltado ao papado, no recomenda muito em seu favor. Isto deveria levar os homens a investigar por si mesmos, como quando os espritos de demnios fazem milagres para provar a imortalidade da alma. Nunca tendo duvidado disso antes, eu agora a provaria at o fundo, por aquela palavra que o Espiritualismo moderno anula. ()

    A revelao ultrapassa-nos, mas em nenhuma instncia contraria o raciocnio correcto e o sentido comum. Deus no reivindicou, como tm feito os papas, que ele podia fazer justia ou injustia, nem to pouco, depois de nos ter ensinado a contar, nos disse que no h diferena entre nmeros singulares e plurais. Acreditemos em tudo o que Ele revelou, e no lhe acrescentemos nada mais. Review and Herald, 6 de Julho de 1869, vol. 34, n 2, pgs. 10,11.

    James White: Paulo afirma acerca do Filho de Deus que ele era em forma de Deus, e que ele era igual a Deus. Que, sendo em forma de Deus, no teve por usurpao ser igual a Deus (Fil. 2:6). A razo pela qual no usurpao para seu Filho o ser igual ao Pai o

  • 19

    facto de que ele igual... A inexplicvel Trindade que faz a Divindade trs em um e um em trs, ruim o suficiente, mas aquele ultra Unitarismo [Crena em Jesus como homem

    apenas] que faz Cristo inferior ao Pai pior. Teria Deus dito a um inferior, Faamos o homem nossa imagem? Review and Herald, 29 de Novembro de 1877, vol. 50, n22, pg. 172.

    E. J. Waggoner: Ao defender a igualdade perfeita do Pai e do Filho, e o fato de que Cristo em sua prpria natureza Deus, no pretendemos ser entendidos como ensinando que o Pai no existia antes do Filho. No seria necessrio salvaguardar este

    ponto, com receio de que alguns pensem que o Filho existiu desde a mesma altura que o Pai; ainda assim, alguns vo a esse extremo, o que no acrescenta nada dignidade de Cristo, mas antes diminui a honra devida a ele, uma vez que muitos preferem deitar tudo a perder e aceitar uma teoria to obviamente em discordncia com a linguagem das Escrituras, que Jesus o Filho unignito de Deus. Ele foi gerado, no criado. Ele da mesma substncia do Pai, portanto, em sua essncia, ele Deus, e sendo assim "aprouve a Deus que, nele, habitasse toda a plenitude." Col. 1:19 ... Enquanto ambos so da mesma natureza, o Pai primeiro em questo de tempo. Ele tambm maior pois que no teve comeo, enquanto a personalidade de Cristo teve um comeo. The Signs of the Times, 8 de Abril de 1889, Vol. 15, n14, pg. 214 (pg. 6).

    E. J. Waggoner: Finalmente, conhecemos a unidade divina do Pai e do Filho pelo fato de que ambos tm o mesmo Esprito. Paulo, depois de dizer que os que esto na carne no podem agradar a Deus, continua: "Mas vs no estais na carne, mas no Esprito, se que o Esprito de Deus habita em vs. Agora, se algum no tem o Esprito de Cristo, esse tal no dele. "Rom. 8:9. Aqui vemos que o Esprito Santo o Esprito de Deus e o Esprito de Cristo. E. J. Waggoner, 1890, Christ and His Righteousness, pgs 23, par. 1.

    Urias Smith: O termo Esprito [Fantasma] Santo, uma traduo cruel e repulsiva. Deveria ser Santo Esprito (hagion pneuma) em toda a situao. Este Esprito o Esprito de Deus, e o Esprito de Cristo; sendo o Esprito o mesmo quer seja referido como pertencendo a Deus ou a Cristo. Mas em relao a este Esprito, A Bblia utiliza expresses que no se podem harmonizar com a ideia de que uma pessoa como o Pai e o Filho. Antes, demonstrado ser uma divina influncia partindo de ambos, o meio que representa a sua presena e pela qual eles tm conhecimento e poder por todo o universo, quando no pessoalmente presentes. Cristo uma pessoa, agora oficiando como sacerdote no santurio no cu, e ainda assim ele diz, onde quer que dois ou trs estejam reunidos em seu nome, ele estar no meio deles (Mt. 18:20). Como? No pessoalmente, mas pelo Seu Esprito. Em um dos seus discursos (Jo. 14-16) este Esprito personificado como o Consolador, e como tal, tem os pronomes pessoal e relativo, ele, aquele, e quem, a ele aplicados.

    Mas normalmente fala-se dele de uma forma que mostra que no pode ser uma pessoa, como o Pai e o Filho. Por exemplo, frequentemente dito ser derramado. Mas ns nunca lemos acerca de Deus ou Cristo serem derramados. Se fosse uma pessoa, no seria nada estranho aparecer em forma corprea, e ainda quando apareceu assim, esse facto foi referido como peculiar. Assim Lucas 3:22 diz: E o Santo Esprito desceu sobre ele em forma corprea como pomba. Mas a forma no sempre a mesma, porque no dia de Pentecostes assumiu a forma de lnguas repartidas, como que de fogo (At. 2:3,4). Novamente ns lemos dos sete Espritos de Deus enviados a toda a terra (Ap. 1:4;

  • 20

    3:1; 4:5; 5:6). inquestionvel que isto simplesmente uma designao do Santo Esprito, posto nesta forma para significar a perfeio e plenitude. Mas dificilmente poderia ser assim descrito se fosse uma pessoa. Ns nunca lemos sobre sete Deuses ou sete Cristos. Review and Herald, 28 de outubro de 1890.

    Uriah Smith: Pode ento no ser descabido para ns considerar por um momento o que este Esprito, qual a sua funo, qual a sua relao com o mundo e com a igreja, e o que que o Senhor atravs dele prope fazer pelo seu povo. O Santo Esprito o Esprito de Deus; tambm o Esprito de Cristo. aquela divina, misteriosa emanao por meio da qual eles levam avante a sua grande e infinita obra.

    chamado o Esprito Eterno; um esprito que omnisciente e omnipresente; o esprito que se movia, ou pairava, sobre a face das guas nos primeiros dias quando reinava o caos, e de fora do caos foi trazida a beleza e a glria deste mundo. a agncia pela qual a vida concedida; o meio pelo qual todas as bnos e graas de Deus chegam at ns. o Consolador; o Esprito da verdade; o Esprito de Esperana; o Esprito de Glria; a conexo vital entre ns e o nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo; porque os apstolos dizem-nos que se ns no tivermos o Esprito de Cristo, ns no somos dele. um esprito amvel; que pode ser insultado, pode ser ofendido, pode ser extinto. aquela agncia por meio da qual seremos introduzidos, se alguma vez chegarmos a ser introduzidos, imortalidade. Por isso Paulo diz, que se o esprito dAquele que dentre os mortos ressuscitou a Cristo habita em vs, tambm vivificar os vossos corpos mortais, pelo seu Esprito que em vs habita (Rom. 8:11); que o Esprito de Cristo. (...)

    Vocs notaro nestes poucos versos o apstolo realar as trs grandes agncias que esto relacionadas com esta obra: Deus, o Pai; Cristo, Seu Filho; e o Esprito Santo. Uriah Smith, 18 Maro, 1891, General Conference Daily Bulletin, vol. 4, (Sermon delivered by elder Uriah Smith, Sabbath, March 14, 1891), pg. 147, par. 4.

    interessante notarmos que Urias Smith, no considerando o Esprito Santo uma pessoa diferente do Pai e do Filho, mas a influncia de ambos, usou a expresso as trs agncias. Vemos desta foma que ele no est de forma alguma a defender a trindade, pelo contrrio, pois Urias Smith, bem como os pioneiros em geral, entre os quais Ellen White, eram antitrinitrios. Da mesma forma que seria ridculo utilizar esta frase para dizer que Urias Smith cria na trindade, assim o com algumas frases de Ellen White; ainda que contendo expresses semelhantes, ela no pretendia de forma nenhuma defender a trindade como veremos mais adiante ao analisarmos o que ela diz acerca da divindade:

    (Ellen White) H alguns que, tendo aceito teorias errneas, procuram estabelec-las colecionando de meus escritos declaraes verdicas, as quais so por eles usadas fora de seu devido contexto e deturpadas pela associao com o erro. Carta 136, 27 de Abril, 1906, para os irmos Butler, Daniels, and Irwin, (This Day with God, pg. 126, par. 3).

    Uriah Smith: Somente Deus sem comeo. Numa poca inicial em que poderia ter havido um comeo um perodo to remoto que para a mente finita, essencialmente a eternidade apareceu a Palavra. "No princpio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus." Joo 1:1. Esta Palavra no criada era o Ser, que, na plenitude dos tempos, se fez carne e habitou entre ns. Seu incio no foi como o de qualquer outro ser no universo. Isto demonstrado nas expresses misteriosas, "o seu [de Deus] Filho unignito" (Joo 3:16; I Joo 4:9), "o unignito do Pai" (Joo 1:14), e "Eu sa e

  • 21

    vim de Deus." Joo 8:42. Assim, parece que por algum impulso divino ou processo, no criao, que s conhecido da Omniscincia, e s possvel Omnipotncia, o Filho de Deus apareceu. E ento o Esprito Santo (por uma enfermidade de traduo

    chamado "Esprito [fantasma; do ingls Ghost] Santo"), o Esprito de Deus, o Esprito de Cristo, a inspirao divina e o meio de seu poder, o representante de ambos (Sl 139:7), existia tambm. Looking Unto Jesus, pg. 10, par. 1, 1898.

    Ellen White: No aos homens que devemos exaltar e adorar, a Deus, o nico Deus verdadeiro e vivo, a quem so devidos nosso culto e reverncia. ... Unicamente o Pai e o Filho devem ser exaltados. Filhos e Filhas de Deus, 21 de fevereiro de 1956, pg. 58 (The Youth's Instructor, 7 de julho de 1898).

    Stephen N. Haskell: Antes da criao do nosso mundo, houve guerra no cu. Cristo e o Pai fizeram aliana um com o outro; e Lcifer, o querubim cobridor, ficou com inveja porque no foi admitido no eterno conclio dos Dois que se sentavam sobre o trono.The Story of the Seer of Patmos, pgs. 217, 1905)

    Cristo foi o primognito no cu; Ele foi do mesmo modo o primognito de Deus sobre a terra, e herdeiro do trono do Pai. Cristo, o primognito, apesar de Filho de Deus, estava vestido da humanidade, e aperfeioou-se pelo sofrimento. Ele tomou a forma de homem, e por toda a eternidade, Ele permanecer um homem. Idem, pgs. 98 e 99, 1905.

    Ellen White escreveu: ...Nenhum alfinete deve ser removido no que o Senhor estabeleceu... Encontraramos ns segurana, em menos do que o Senhor nos tem dado nesses ltimos cinquenta anos? Review and Herald, 25 de maio de 1905, par. 28. Aqueles que procuram remover os velhos marcos, no esto retendo firmemente; eles no esto se lembrando de como receberam e ouviram. Os que tentam introduzir teorias que removeriam os pilares de nossa f quanto ao santurio ou quanto personalidade de Deus ou de Cristo, esto agindo como cegos. Esto procurando introduzir incertezas e deixar o povo de Deus merc das ondas, sem uma ncora. Manuscript Release, 760, pgs. 9, par. 4, 1905 (Este manuscrito encontra-se separado dos restantes no site http://egwwritings.org/).

    "Quando o homem vier para mudar um alfinete do fundamento que Deus estabeleceu por seu Esprito Santo, permita que os homens de idade que foram os pioneiros no nosso trabalho falem claramente, e permita que aqueles que esto mortos tambm falem, re-imprimindo os seus artigos em nossas revistas. Focalize os raios da divina luz que Deus tem dado, como Ele tem guiado seu povo passo a passo no caminho da verdade. Essa verdade prevalecer no teste do tempo e da experincia". Manuscript Releases, vol. 1, pg. 55, par. 1, ou Manuscript 62, 1905, 6 (A Warning against False Theories, 24 de Maio de 1905).

    Apresento ainda alguns testemunhos relativos ao tema da trindade, posteriores morte de Ellen White:

    H. W. Carr: agora defendido por alguns de nossos lderes que o Esprito Santo uma terceira pessoa da mesma natureza do Pai e do Filho, um membro do trio celestial, cooperador em criao e pessoalmente activo com o Pai e o Filho. Por muitos anos tenho usado estas citaes da Sra. White [citaes anteriormente apresentadas nesta carta] para

  • 22

    combater falsos ensinos relativamente a definir o Esprito Santo. (Carta de H. W. Carr para Willie White, 24 de Janeiro, 1935)

    Willie White: Na sua carta voc pediu-me que lhe dissesse o que eu compreendo ser a posio de minha me em relao personalidade do Esprito Santo. Isto eu no posso dizer porque eu nunca compreendi claramente os seus ensinos acerca desse assunto. Sempre houve em minha mente alguma perplexidade sobre o significado das suas expresses, as quais, para a minha superficial maneira de pensar parecem ser um tanto ou quanto confusas. As frases e argumentos de alguns de nossos ministros em seu esforo para provar que Esprito Santo era uma pessoa como Deus o Pai e Cristo, o Filho Eterno, tm-me deixado perplexo e por vezes tm-me feito ficar triste. Um ensino popular diz: Podemos olhar para Ele (o Esprito Santo), como o companheiro que est aqui em baixo fazendo as coisas. As minhas perplexidades foram diminudas um pouco quando eu aprendi do dicionrio que um dos significados de personalidade, era caractersticas. Afirma-se isso de tal forma que eu conclu que pode haver personalidade sem uma forma corprea, que possuda pelo Pai e pelo Filho.

    H muitas passagens bblicas que falam do Pai e do Filho e a ausncia das mesmas fazendo semelhante referncia, ao trabalho unido do Pai e do Esprito Santo ou de Cristo e do Esprito Santo, levou-me a crer que o esprito sem individualidade era o representante do Pai e do Filho atravs do universo, e era atravs do Esprito Santo que eles habitam em nossos coraes e tornam-nos um com o Pai e com o Filho.... (Carta de Willie White em resposta a H. W. Carr, 30 de Abril, 1935)

    J. S. Washburn: Satans tomou algumas concepes pags de uma monstruosidade de trs cabeas, e com a inteno deliberada de lanar o desdm sobre a divindade, teceu-as no romanismo como o nosso Deus glorioso, uma impossvel, absurda inveno. Esta doutrina monstruosa transplantada do paganismo para igreja Papal Romana, pretende impor a sua presena maligna nos ensinamentos da Terceira Mensagem Anglica.... ()

    Adventistas do Stimo Dia reivindicam tomar a palavra de Deus como autoridade suprema e de terem sado de Babilnia, de terem renunciado para sempre s vs tradies de Roma. Se ns devessemos voltar imortalidade da alma, purgatrio, tormento eterno e ao descanso dominical, isso seria alguma coisa menos que apostasia? Se, no entanto, passarmos por cima de todos estas doutrinas menores, secundrias e aceitarmos e ensinarmos a prpria raiz central, doutrina do Romanismo, a Trindade, e ensinarmos que o Filho de Deus no morreu, mesmo que nossas palavras paream ser espirituais, isto alguma coisa mais ou menos que apostasia, e o mega da prpria apostasia?...

    Embora os seus sermes ou artigos possam ser agradveis ou bonitos ou aparentemente profundos, quando um homem chega ao ponto de ensinar a doutrina pag Catlica da Trindade, e nega que o Filho de Deus morreu por ns, ele um verdadeiro Adventista do Stimo Dia? ele at um verdadeiro pregador do Evangelho?

    E quando muitos o consideram como um grande professor e aceitam as suas teorias anti-escritursticas, absolutamente contrrias ao Esprito de Profecia, tempo de os vigias fazerem soar uma nota de advertncia.... [Pores de uma carta escrita por J. S. Washburn

  • 23

    em 1939. Esta carta foi to apreciada por um presidente de conferncia, que ele distribuiu para 32 de seus ministros.]

    Estes ltimos testemunhos, de uma forma geral, no se encontram disponveis em publicaes ao alcance dos adventistas do stimo dia, mas esto publicadas na internet, por ex: http://www.temcat.com/004-Understanding-SDA/Washburn%20Letters.pdf, http://www.alvorada.us/cartawilliams.htm, http://www.arquivoxiasd.com/evang3.htm, e algumas vezes referidos em publicaes adventistas actuais (Ex: Em Busca de Identidade, pg. 158).

  • 24

    Declaraes Antitrinitrias de Ellen White

    Novamente repito a ideia que j tinha apresentado anteriormente, que devido ao facto de pegarem em frases de Ellen White, em que ela vrias vezes refere o Pai, o Filho e o Esprito Santo juntos, alguns pretendem que ela fosse trinitria. No entanto, como podemos confirmar pelas seguintes declaraes, ocorre precisamente o contrrio:

    H alguns que, tendo aceito teorias errneas, procuram estabelec-las colecionando de meus escritos declaraes verdicas, as quais so por eles usadas fora de seu devido contexto e deturpadas pela associao com o erro. Carta 136, 27 de Abril, 1906, para os irmos Butler, Daniels, and Irwin, (This Day with God, pg. 126, 1906).

    Os que querem duvidar tm suficiente oportunidade para isso. Deus no se prope fazer desaparecer toda ocasio para a incredulidade. Apresenta evidncias que precisam ser cuidadosamente investigadas com esprito humilde e suscetvel ao ensino; e todos devem julgar pela fora dessas mesmas evidncias. Testemunhos Para a Igreja, Vol. III, pg. 255.

    Identificar a Verdade Quando o poder de Deus testifica sobre o que a verdade, aquela verdade permanece para sempre como a verdade. Nenhumas ps-suposies, contrrias luz que Deus tem dado, devem ser recebidas. Surgiro homens com interpretaes das Escrituras que para eles so a verdade, mas que no so a verdade. A verdade para este tempo, Deus no-la deu como um fundamento para a nossa f. Ele prprio nos ensinou o que verdade. Um surgir, e ainda outro, com uma nova luz que contradiz a luz que Deus tem dado pela demonstrao de Seu Santo Esprito.

    Alguns dos que passaram pela experincia adquirida no estabelecimento desta verdade, ainda esto vivos. Deus graciosamente preservou suas vidas, para repetirem e repetirem at o fim de suas vidas, a experincia por que passaram tal como fez o apstolo Joo, mesmo at ao fim de sua vida. E os porta-estandartes, que caram na morte, devem falar atravs da reimpresso de seus escritos. Fui instruda que, deste modo, suas vozes devem ser ouvidas. Eles devem levar avante seu testemunho sobre o que constitui a verdade para este tempo. Preach the Word, pg. 5, (Counsels to Writers and Editors, pgs. 31, 32, 1905).

    E a vida eterna esta, disse Jesus, que Te conheam a Ti s por nico Deus verdadeiro e a Jesus Cristo, a quem enviaste.Joo 17:3. Cincia do Bom Viver, pgs. 410.

    O espiritismo moderno, repousando sobre a mesma base, no seno um reavivamento, sob uma nova forma, da feitiaria e culto aos demnios que Deus condenou e proibiu na antiguidade. Acha-se ele predito nas Escrituras, que declaram que

    "nos ltimos tempos apostataro alguns da f, dando ouvidos a espritos enganadores, e a doutrinas de demnios". I Tim. 4:1. Paulo, em segunda carta aos tessalonicenses, indica a operao especial de Satans pelo espiritismo, como um acontecimento a ocorrer imediatamente antes do segundo advento de Cristo. Falando da segunda vinda de Cristo, declara que ela "segundo a eficcia de Satans, com todo o poder, e sinais e prodgios de mentira". II Tess. 2:9. E Pedro, descrevendo os perigos a que a igreja estaria exposta nos ltimos dias, diz que, assim como houve falsos profetas que levaram Israel ao pecado, haver falsos ensinadores "que introduziro encobertamente heresias de perdio, e negaro o Senhor que os resgatou. ... E muitos seguiro as suas dissolues". II Ped. 2:1 e 2. Aqui o apstolo indicou uma das mais assinaladas caractersticas dos ensinadores

  • 25

    espritas. Eles se recusam a reconhecer a Cristo como o Filho de Deus. Com relao a

    tais instrutores o amado Joo declara: "Quem o mentiroso, seno aquele que nega que Jesus o Cristo? o anticristo esse mesmo que nega o Pai e o Filho. Qualquer que nega o Filho, tambm no tem o Pai." I Joo 2:22 e 23. O espiritismo, negando a Cristo, nega tanto ao Pai como ao Filho, e a Bblia denuncia-o como manifestaes do anticristo. Patriarcas e Profetas, pg. 686.

    No aos homens que devemos exaltar e adorar, a Deus, o nico Deus verdadeiro e vivo, a quem so devidos nosso culto e reverncia. (...) Unicamente o Pai e o Filho devem ser exaltados. Filhos e Filhas de Deus, 21 de fevereiro de 1956, pg. 58 (The Youth's Instructor, 7 de julho de 1898).

    Vi um trono, e assentados nele estavam o Pai e o Filho. Contemplei o semblante de Jesus e admirei Sua adorvel pessoa. No pude contemplar a pessoa do Pai, pois uma nuvem de gloriosa luz O cobria. Perguntei a Jesus se Seu Pai tinha a mesma aparncia que Ele. Jesus disse que sim, mas eu no poderia contempl-Lo, pois disse: Se uma vez contemplares a glria de Sua pessoa, deixars de existir. Primeiros Escritos, pg. 54.

    "Pai e Filho empenharam-Se na grandiosa, poderosa obra que tinham planejado - a criao do mundo. ()

    Depois que a Terra foi criada, com sua vida animal, o Pai e o Filho levaram a cabo Seu propsito, planejado antes da queda de Satans, de fazer o homem Sua prpria imagem. Eles tinham operado juntos na criao da Terra e de cada ser vivente sobre ela. E agora, disse Deus a Seu Filho: "Faamos o homem Nossa imagem." Gn. 1:26. Redimidos, pg. 17 (ou Histria da Redeno, pgs. 20 e 21).

    Ado e Eva estavam encantados com as belezas de seu lar ednico. Eram deleitados com os pequenos cantores em torno deles, os quais usavam sua brilhante e graciosa plumagem, e gorjeavam seu feliz, jubiloso canto. O santo par unia-se a eles e elevava sua voz num harmonioso cntico de amor, louvor e adorao ao Pai e a Seu amado Filho pelos sinais de amor ao seu redor. Redimidos, pg. 19 (ou Histria da Redeno, pgs. 22 e 23).

    Vi o adorvel Jesus e contemplei uma expresso de simpatia e tristeza em Seu rosto. Logo eu O vi aproximar-Se da luz extraordinariamente brilhante que cercava o Pai. Disse meu anjo assistente: Ele est em conversa ntima com o Pai. A ansiedade dos anjos parecia ser intensa, enquanto Jesus Se comunicava com Seu Pai. Trs vezes foi encerrado pela luz gloriosa que havia em redor do Pai; na terceira vez, Ele veio de Seu Pai, e podia ser visto. ()

    Fez ento saber ao exrcito angelical que um meio de livramento fora estabelecido para o homem perdido. Dissera-lhes que estivera a pleitear com Seu Pai, oferecera-Se para dar Sua vida como resgate e tomar sobre Si a sentena de morte, a fim de que por meio dEle o homem pudesse encontrar perdo. Redimidos, pg. 30.

    O plano da redeno foi estabelecido em conselhos entre o Pai e o Filho.Review and Herald, 28 de Maio, 1908, par. 12.

    Todas as hostes celestes rodeiam o seu Chefe regressado e esperam v-lO tomar assento no trono do Pai.

  • 26

    Jesus, porm, no pode aceitar ainda a coroa de glria e as vestes reais. Tem uma requisio a fazer ao Pai um pedido relativamente aos Seus escolhidos na terra. ()

    Antes de serem lanadas as bases da Terra, o Pai e o Filho haviam concordado em salvar o homem caso ele fosse vencido por Satans. ()

    A resposta do Pai a este apelo traduz-se nesta proclamao:

    Todos os anjos de Deus O adorem. Heb. 1:6.

    Jubilosos, os chefes da milcia celeste tributam adorao ao Redentor. O exrcito inumervel de anjos reverentemente curva-se perante Ele, e os paos celestes ecoam com esta exclamao:

    Digno o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riquezas, e sabedoria, e fora e honra, e glria, e aces de graa." Apoc. 5:12.

    Os seguidores de Cristo esto aceitos no Amado. Em presena dos exrcitos celestiais o Pai ratifica o pacto com o Filho mediante o qual Se compromete a receber o pecador penitente, amando-o como ao prprio Filho. ()

    Todos os cus proclamam a uma voz:

    "Ao que est assentado sobre o trono, e ao Cordeiro, sejam dadas aces de graa, e honra, e a glria, e poder para todo o sempre." Apoc. 5:13. Vida de Jesus, pg. 128, 129 (cap. 30, O Salvador Assunto).

    Mesmo os anjos no tiveram permisso de partilhar nos conselhos entre o Pai e o Filho quando foi delineado o plano da salvao. Cincia do Bom Viver, pg. 430.

    A nuvem escura da transgresso humana colocou-se entre o Pai e o Filho. A interrupo da comunho entre Deus e Seu Filho provocou um estado de coisas nas cortes celestiais

    que no podem ser descritas pela linguagem humana. A Natureza no pde testemunhar uma tal cena como a de Cristo morrendo em agonia, enquanto carregava a pena da transgresso do homem. Deus e os anjos se vestiram de trevas, e esconderam o Salvador

    do olhar da multido curiosa enquanto ele bebia os ltimos goles da taa da ira de Deus (Letter 139, 1898). Bible Commentary, vol. 5, pg. 1108, par. 3.

    O plano de salvao concebido pelo Pai e pelo Filho ser um grande sucesso.The Signs of the Times, 17 Junho, 1903, par. 2.

    Antes da queda do homem, o Filho de Deus uniu-se com Seu Pai no estabelecimento do plano da salvao.Review and Herald, 13 Setembro de 1906 par. 4.

    O grandioso plano da redeno foi estabelecido antes da fundao do mundo. E Cristo, nosso Substituto e Penhor, no ficou s no maravilhoso empreendimento da redeno do homem. No plano para salvar um mundo perdido, o conselho foi entre ambos; o pacto de paz foi entre o Pai e o Filho. The Signs of the Times, 23 Dezembro de 1897, par. 2.

    Atravs de Cristo, o trabalho sobre o qual o cumprimento do propsito de Deus repousa, foi realizado. Este foi o acordo nos conselhos da Divindade. O Pai designou em conselho

  • 27

    com seu Filho, que a famlia humana deveria ser testada e provada, The Gospel Herald, 11 Junho de 1902, par. 6.

    Para que a famlia humana no tivesse qualquer desculpa por causa da tentao, Cristo tornou-se um com eles. O nico ser que era um com Deus viveu a lei na humanidade, desceu para a vida humilde de um trabalhador comum, e trabalhou na bancada de carpinteiro com seu pai terreno. The Signs of the Times, 14 de Outubro, 1897, par. 3.

    O Soberano do Universo no estava s em Sua obra de beneficncia. Tinha um companheiro - um cooperador que poderia apreciar Seus propsitos, e participar de Sua alegria ao dar felicidade aos seres criados. "No princpio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princpio com Deus." Joo 1:1 e 2. Cristo, o Verbo, o Unignito de Deus, era um com o eterno Pai - um em natureza, carter, propsito - o nico ser que poderia penetrar em todos os conselhos e propsitos de Deus. "O Seu nome ser: Maravilhoso Conselheiro, Deus forte, Pai da eternidade, Prncipe da paz." Isa. 9:6. Suas "sadas so desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade". Miq. 5:2. E o Filho de Deus declara a respeito de Si mesmo: "O Senhor Me possuiu no princpio de Seus caminhos, e antes de Suas obras mais antigas. ... Quando compunha os fundamentos da Terra, ento Eu estava com Ele e era Seu aluno; e era cada dia as Suas delcias, folgando perante Ele em todo o tempo". Prov. 8:22-30. Patriarcas e Profetas, pg. 34.

    Pelo poder do Seu amor, atravs da obedincia, o homem cado, um verme da terra, transformado, ajustado para ser um membro da famlia celestial, um companheiro de Deus e de Cristo e dos santos anjos por eras eternas . The Upward Look, Fevereiro, cap. 47, pg. 61, par. 7, (Manuscrito, 16 de Fevereiro de 1900, pg. 21, Gods Love Manifested).

    Os poderes das trevas esto dispostos contra vocs. Satans deseja ver-vos abandonar o vosso Lder. Ele ficaria muito satisfeito em ver-vos decepcionar Aquele que fez tanto por vocs. No cedam s suas tentaes. Lutem corajosamente contra as sugestes dele. Lembrem-se que Deus e Cristo e os anjos celestiais esto lutando com vocs. The Youths Instructor, 1 de Janeiro de 1903, par. 2.

    O Filho de Deus estava logo a seguir, em autoridade, ao grande Legislador. Ele sabia que somente a Sua vida poderia ser suficiente para resgatar o homem cado. Spirit of Prophecy, vol. 2, pg. 9, (Ver tambm em Lift Him Up, pg 24, par. 2).

    Esta citao revela claramente a posio do Pai e do Filho. Embora Yahushua seja adorado e exaltado como o prprio Yahuh, bem como reconhecido com a mesma autoridade aonde quer que v, pois assim o determinou Seu Pai, no entanto, o Filho que se sujeita ao Pai e no o contrrio (I Cor. 15:27,28). O Filho foi gerado pelo Pai, vive pelo Pai e foi ressuscitado pelo Pai (Sl. 2:7; Pv. 8:22-25; Jo. 5:26 e 6:57; At. 3:15). At mesmo o dia da Sua vinda e de Seu Pai somente conhecida por Yahuh, Seu Pai! (At. 1:7).

    Embora esteja escrito que Yahushua igual ao Altssimo (Jo. 5:18, 23; Fl. 2:6), Yahushua mesmo reconheceu a Seu Pai como maior! (Jo. 14:28).

  • 28

    Next to

    Relativamente a esta ltima citao, fao um parntese aqui para mostrar um exemplo de como a igreja deturpa os escritos da irm White conforme lhes convm

    De seguida apresento a citao como se acha no ingls, no site http://egwwritings.org/:

    The Son of God was next in authority to the great Lawgiver. He knew that his life alone could be sufficient to ransom fallen man. Review and Herald, 17 de Dezembro de 1872.

  • 29

    Em espanhol est correctamente traduzido: El Hijo de Dios era el segundo en autoridad despus del gran Legislador. El saba que nicamente su vida podra ser suficiente para rescatar al hombre cado. Exaltad a Jess, pg. 18, (http://www.ellenwhitebooks.com/?l=92&p=18).

    Agora vejam a traduo tendenciosa e falsa da Publicadora Atlntico (Meditaes Matinais de 1998 Exaltai-O!): O Filho de Deus equiparava-Se em autoridade ao grande Legislador.

    Equiparava-se???

    Mas voltemos s declaraes da irm White.

    A posio de Satans no cu tinha sido a seguinte ao Filho de Deus. Ele foi o primeiro entre os anjos. Mensagens Escolhidas, vol. 1, pg. 341, par. 4.

    Fica claro que no resta espao para uma 3 pessoa divina diferente do Pai e do Filho! O primeiro era o Pai, o segundo o Filho e o terceiro Lcifer!

    Satans, o chefe dos anjos cados, teve outrora uma posio elevada no cu. Em honra, ele era o que estava a seguir a Cristo. Review and Herald, 24 de Fevereiro de 1874, par. 33.

    O Senhor diz de Satans que "ele no se firmou na verdade." Ele era outrora o querubim cobridor, glorioso em beleza e santidade. Ele estava a seguir a Cristo em exaltao e carter. Foi com Satans que a exaltao prpria teve a sua origem. Ele tornou-se cimento de Cristo, e acusou-o falsamente, e ento lanou a culpa sobre o Pai. Ele estava com inveja da posio que era ocupada por Cristo e o Pai, e ele desviou-se da sua

  • 30

    fidelidade para com o Comandante do cu e perdeu sua alta e santa condio. Review and Herald, 22 de Outubro de 1895, par. 1.

    Uma oferta completa foi feita, pois Deus amou o mundo de tal maneira, que deu o seu Filho unignito no um filho por criao, assim como o eram os anjos, nem um filho por adoo, como o o pecador perdoado, mas um Filho gerado expressa imagem da pessoa do Pai, e em todo o brilho de sua majestade e glria, um igual a Deus em autoridade [por decreto do Pai!], dignidade e perfeio divina. Nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade. The Signs of the Times, 30 Maio de 1895, par. 3.

    Antes de Cristo ter vindo na semelhana de homem, ele existiu na expressa imagem de seu Pai. Youths Instructor, 20 de Dezembro de 1900.

    O Pai Eterno, o imutvel, deu o seu Filho unignito, tirou de seu seio Aquele que foi feito expressa imagem de sua pessoa, e enviou-o Terra, para revelar como ele amava muito a humanidade. Review and Herald, 9 de Julho de 1895, par. 13.

    Cristo o Filho de Deus em aco e em verdade e no amor, e o representante do Pai, bem como o representante da raa humana. Manuscript Releases, vol. 14, n1094 (Leaders to be Under the Discipline of God; Christs Power can Transform Human Nature), pg. 83, par. 2. As Escrituras indicam com clareza a relao que h entre Deus e Cristo, e com idntica clareza apresentam a personalidade e individualidade de cada um. Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a ns falou-nos nestes ltimos dias pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de tudo, por quem fez tambm o mundo. O qual, sendo o resplendor da Sua glria, e a expressa imagem da Sua pessoa, e sustentando todas as coisas pela palavra do Seu poder, havendo feito por Si mesmo a purificao dos nossos pecados, assentou-Se destra da Majestade nas alturas; feito tanto mais excelente do que os anjos, quanto herdou mais excelente nome do que eles. Porque, a qual dos anjos disse jamais: Tu s Meu Filho, hoje Te gerei? e outra vez: Eu Lhe serei por Pai, e Ele Me ser por Filho? Hebreus 1:1-5. Deus o Pai de Cristo; Cristo o Filho de Deus. A Cristo foi atribuda uma posio exaltada. Foi feito igual ao Pai. Cristo participa de todos os desgnios de Deus. Testemunhos para a Igreja, vol. 8, pg. 268 Havia os que estavam ativos em disseminar idias falsas acerca de Deus. Foi-me dada luz de que esses homens estavam tornando sem efeito a verdade, por meio de seus falsos ensinos. Fui instruda de que estavam desviando pessoas, apresentando teorias especulativas relativamente a Deus. Esse apenas um dos casos em que fui chamada a repreender os que estavam apresentando a doutrina de um Deus impessoal permeando toda a natureza, e erros semelhantes. Testemunhos para a Igreja, vol. 8, pgs. 292, 293.

    NEle [Cristo] havia vida, original, no tomada por emprstimo, no derivada. Essa vida no inerente ao homem. Ele s a pode possuir mediante Cristo. No a pode ganhar por mrito; -lhe dada como ddiva livre, se ele crer em Cristo como seu Salvador pessoal. A vida eterna esta: que Te conheam, a Ti s, por nico Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste. Joo 17:3. Esta a fonte de vida, aberta ao mundo. Signs

  • 31

    of the Times, 8 de Abril de 1897; tambm em Mensagens Escolhidas, vol. 1, pg. 296, par. 2.

    Aqueles que apontam a primeira frase da anterior citao, como prova de que O Ungido o Eterno Altssimo, o Todo-poderoso, como parte de uma trindade, leiam o resto do pargrafo e o seu argumento cai completamente por terra! Pois se o homem tambm pode possuir essa vida original, ento, seguindo a lgica dos que assim argumentam, o homem passaria a ser tambm Altssimo, o que completamente falso, uma autntica blasfmia!

    Essa vida original procede do Altssimo, que a deu ao Ungido e Ele, por sua vez, a concede a todos os homens que crem nEle como seu Salvador pessoal.

    Porque, como o Pai tem a vida em si mesmo, assim deu tambm ao Filho ter a vida em si mesmo. Assim como o Pai, que vive, me enviou, e eu vivo pelo Pai, assim, quem de mim se alimenta, tambm viver por mim. Jo. 5:26; 6:57.

    Devemos notar que o Ungido no um Altssimo menor, nem to pouco Altssimo o Filho. Yahushua o Filho do Altssimo. O Altssimo o Pai de Yahushua o Ungido, e por isso os atributos divinos do Pai se manifestam em Seu Filho. O Pai o exaltou e Lhe concedeu Sua autoridade e honra.

    Yahushua o Ungido, em quem a natureza divina e humana esto combinadas, morreu literalmente por ns. Muitos afirmam a partir de algumas frases de Ellen White, que Yahushua no morreu em Sua natureza divina. Se assim fosse, o sacrifcio de Yahushua seria invlido, pois no teria sido o Filho do Altssimo a morrer por ns, mas simplesmente um homem. Dessa forma tanto fazia ter morrido o Pai como o Filho! Como poderia a natureza divina ser independente da humana se estavam combinadas ou fundidas?! No seria isso uma teoria esprita e uma negao clara de que somente o Pai imortal (I Tm. 6:15,16)?!

    Analisemos as seguintes frases:

    A divindade e a humanidade esto combinadas naquele que tem o esprito de Cristo. Youths Instructor, 30 de Junho de 1892, par. 3, (Ver tambm em Sons and Daughters of God, pg. 24).

    Compare isto com as riquezas da glria, a riqueza de louvor emanando de lnguas imortais, os milhes de ricas vozes no universo de Deus em hinos de adorao. Mas ele se humilhou a Si mesmo, e tomou a mortalidade sobre Ele. Como membro da famlia humana, ele era mortal, mas como Deus, ele era a fonte de vida para o mundo. Ele

    poderia [condicional], na sua pessoa divina, resistir sempre ao avano da morte, e recusar-se a ficar sob seu domnio, mas ele voluntariamente entregou a sua vida, pois fazendo assim ele poderia dar vida e trazer luz a imortalidade. Ele levou os pecados do mundo, e sofreu a penalidade, que esmagou sua alma divina como uma montanha. Ele

    entregou a sua vida em sacrifcio, para que o homem no morresse eternamente. Ele morreu, no por ter sido obrigado a morrer, mas de sua livre vontade. Isto foi humildade. Todo o tesouro do cu foi derramado numa s ddiva para salvar o homem cado. Ele trouxe em sua natureza humana todas as energias vivificantes que os seres humanos precisaro e devem receber. Review & Herald, 4 de Setembro de 1900, par. 5 (Ver tambm em O Desejado de Todas as Naes, no ltimo par. do cap. 52).

  • 32

    Os homens precisam entender que a Divindade sofreu e mergulhou nas agonias do Calvrio. MS 153, 1898. Ellen White, S.D.A. Bible Commentary, vol. 7, pg. 907, par. 2, (That I May Know Him, pg. 70, par. 2).

    Jesus disse a Maria: No me toques; porque ainda no subi para meu Pai. Quando Ele fechou os olhos na morte sobre a cruz, a alma de Cristo no foi logo para o cu, como muitos acreditam, ou como poderiam ser verdade Suas palavras Eu ainda no subi para meu Pai? O esprito de Jesus dormiu no tmulo com Seu corpo, e no voou rumo ao cu, para l manter uma existncia separada, e olhar desde cima para os discpulos de luto, a embalsamar o corpo de que tinha levantado voo. Tudo o que abrangia a vida e a inteligncia de Jesus permaneceu com seu corpo no sepulcro, e quando ele saiu de l, o fez como um ser completo; ele no teve que invocar o seu esprito do cu. Ele tinha poder para dar a Sua vida e tom-la novamente. Ellen White, S.D.A. Bible Commentary, vol. 5, pgs. 1150, par. 6, (Ver tambm The Spirit of Prophecy, vol.3, pgs. 203, 204).

    Quando Jesus exps diante de seus discpulos o facto de que ele deveria ir a Jerusalm para sofrer e morrer nas mos dos sacerdotes e dos escribas, Pedro tinha presunosamente contradito seu Mestre, dizendo: "Longe de ti, Senhor; isso no te acontecer. Ele no podia conceber ser possvel que o Filho de Deus fosse morto. Satans sugeriu sua mente que, se Jesus era o Filho de Deus, ele no podia morrer. Spirit of Prophecy, vol. 3, cap. 17, (Jesus at Galilee), pg. 231, par. 1.

    Mais adiante irei analisar mais detalhadamente a razo pela qual, no s em relao a este assunto, mas tambm em relao a outros, se encontram claras contradies nos escritos de Ellen White.

    Seguidamente apresento frases que demonstram com clareza que Yahushua o nosso nico Consolador, e que o Esprito Santo, no seno o Esprito do prprio Pai e de Seu Filho Yahushua o Ungido.

    O Salvador nosso Consolador. Que Ele o , j o pude comprovar. Manuscript Releases, vol. 8, n548 (How Ellen White Bore Suffering), 16 de Julho de 1892, pg. 49, par. 3.

    As noites so longas e dolorosas, mas Jesus meu Consolador, e minha esperana. Manuscript Releases, vol.19, n1405 (Excerpts From Diary, July 6-31, 1892; Strong Expressions of Faith in Spite of Physical Trials), Preston, Melbourne, 23 de Julho de 1892, pg. 296, par. 2.

    Cristo tudo para aqueles que o receberam. Ele o Consolador, sua segurana, sua sade. Sem Cristo no h nenhuma luz. Manuscript Releases, vol. 21, n1578 (News from Australia; A Call to Sanctification and to Work for Souls, escrito em 24 Agosto de 1897 em Sunnyside, Cooranbong, N.S.W., to Edson and Emma White), pg. 372, par.1.

    No existe consolador como Cristo, to terno e to verdadeiro. Ele tocado com o sentimento das nossas enfermidades. Seu Esprito fala ao corao. (...) A influncia do Esprito Santo a vida de Cristo na alma. Review and Herald, 26 Outubro de 1897, par. 15.

    A razo pela qual as igrejas esto fracas e doentes e prestes a morrer, que o inimigo trouxe influncias de natureza desencorajadora sobre almas vacilantes. Ele procurou tapar a Jesus da sua vista como o Consolador, como algum que reprova, que adverte, que

  • 33

    admoesta, dizendo: "Este o caminho, andai nele. Review and Herald, 26 de Agosto de 1890, par. 10, (Tambm em Reflecting Christ, pg. 21).

    O Esprito Santo o representante de Cristo, mas despojado da personalidade humana, e dela independente. Limitado pela humanidade, Cristo no poderia estar em toda parte em pessoa. Era, portanto, do interesse deles que fosse para o Pai, e enviasse o Esprito como Seu sucessor na Terra. Ningum poderia ter ento vantagem devido a sua situao ou seu contato pessoal com Cristo. Pelo Esprito, o Salvador seria acessvel a todos. Nesse sentido, estaria mais perto deles do que se no subisse ao alto. () O Esprito Santo era o mais alto dos dons que Ele podia solicitar do Pai para exaltao de Seu povo. Ia ser dado como agente de regenerao, sem o qual o sacrifcio de Cristo de nenhum proveito teria sido. O poder do mal se estivera fortalecendo por sculos, e alarmante era a submisso dos homens a esse cativeiro satnico. Ao pecado s se poderia resistir e vencer por meio da poderosa operao da terceira pessoa da Trindade [alterao, no original estava Divindade], a qual viria, no com energia modificada, mas na plenitude do divino poder. o Esprito que torna eficaz o que foi realizado pelo Redentor do mundo. por meio do Esprito que o corao purificado. Por Ele torna-se o crente participante da natureza divina. Cristo deu Seu Esprito como um poder divino para vencer toda tendncia hereditria e cultivada para o mal, e gravar Seu prprio carter em Sua igreja. O Desejado de Todas as Naes, pgs. 669, 671.

    Impedido pela humanidade, Cristo no poderia estar em todos os lugares pessoalmente; ento foi para vantagem deles [os discpulos] que Ele deveria deix-los, ir para o Pai, e enviar o Esprito Santo para ser o Seu sucessor na terra. O Esprito Santo Ele mesmo,

    despido da personalidade da humanidade e independente dela. Ele Se representaria como estando presente em todos os lugares pelo Seu Esprito, como o Onipresente. Manuscript Releases, vol. 14, n1084 (Individual Responsibility to Accept Truth; Christ, the Great I AM; The Holy Spirit and His Work), 19 de Fevereiro de 1895, pg. 23, par. 3.

    Conselho dado ao irmo Chapman que acreditava que o Esprito Santo era o anjo Gabriel:

    Suas idias dos dois temas que voc mencionou no se harmonizam com a luz que Deus me deu. A natureza do Esprito Santo um mistrio no revelado claramente, e voc nunca ser capaz de explicar isso para os outros, porque o Senhor no lho revelou. Voc pode reunir passagens das escrituras e basear suas concluses nelas, mas a aplicao no est correta. As explicaes pelas quais voc sustenta a sua posio no so sensatas. Voc pode levar alguns a aceitar as suas explicaes, mas no lhes est a fazer bem, nem to pouco eles, ao aceitarem os seus pontos de vista, so capazes de fazer o bem aos outros.

    No essencial para voc conhecer e ser capaz de definir exatamente o que o Esprito Santo. Cristo nos diz que o Esprito Santo o Consolador, e o Consolador o

    Esprito Santo, o Esprito da verdade, que o Pai enviar em meu nome. E eu rogarei ao Pai e Ele vos dar outro Consolador, para que fique convosco para sempre, o Esprito da verdade, que o mundo no pode receber, porque no O v, nem O conhece: mas vs o conheceis, porque habita convosco e estar em vs [Joo 14:16, 17]. Isto refere-se omnipresena do Esprito de Cristo, chamado o Consolador. Novamente Jesus disse:

    "Tenho ainda muitas coisas a dizer-vos, mas vs no podeis suportar agora. Mas quando vier o Esprito da verdade, Ele vos guiar a toda a verdade [Joo 16:12, 13].

  • 34

    H muitos mistrios que eu no procuro entender ou explicar, pois eles so muito elevados para mim, e para si. Em alguns desses pontos, o silncio ouro. Piedade, piedade, santificao da alma, corpo e esprito, isto essencial para todos ns. Esta a vida eterna: que Te conheam a Ti, por nico Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste [Joo 17:3]. Esta a vontade daquele que me enviou: que todo aquele que v o Filho, e cr nele, tenha a vida eterna [Joo 6:40]. Manuscript Releases, vol. 14, n 1107 (The Importance of Unity; The Holy Spirit a Mystery), 11 de Junho de 1891, pg. 179, pars. 1-3.

    interessante que Ellen White no apresenta em sua carta a este irmo, nenhum argumento que indique que o Esprito Santo uma pessoa como o Pai e o Filho. Se ela assim acreditasse, deveria ter demonstrado indignao por se rebaixar o Esprito Santo posio de um anjo. No entanto, ela simplesmente manifesta repdio pelo facto de se querer pesquisar para alm daquilo que est revelado, referindo-se ao Esprito Santo com a expresso o que e a omnipresena do Esprito de Cristo. Esta expresses demonstram com clareza a posio antitrinitria de Ellen White.

    Aquele que vencer, o mesmo ser vestido de vestes brancas; e eu no Oh, quo precioso esse no! eu no riscarei o seu nome do livro da vida, mas confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos Seus anjos. Quando os portes da cidade de Deus girarem em torno de seus reluzentes gonzos, e as naes que tm mantido a verdade l entrarem, Cristo estar l para nos dar as boas-vindas, para chamar-nos benditos do Pai, porque vencemos. Ele vai acolher-nos diante do Pai e diante dos Seus anjos. medida que entramos no reino de Deus, para ali passar a eternidade, as provas, as dificuldades e perplexidades que ns tivemos aqui vo reduzir-se insignificncia. A nossa vida ser comparada com a vida de Deus.

    Est diante de mim uma grande congregao. Quantos de vocs esto confessando Cristo diante do mundo? Ele confessar diante do Seu Pai e diante dos santos anjos os nomes daqueles que O confessaram aqui. The General Conference Bulletin, 6 de Abril de 1903, par. 6 e 7. Ao contrrio daquilo que pensam os trinitrios, o Consolador no outro seno o prprio Ungido, em Esprito. Este Esprito procede do Pai para o Filho, e do Ungido para ns. Yahushua verdadeiramente morreu como ser divino, pois o nico que imortal o Pai. No existe um 3 ser divino diferente do Pai e do Filho. parte deles existem os anjos, e a seguir a Cristo, o anjo Gabriel aquele que mais autoridade tem, no sendo contudo o Esprito Santo, como j pudemos observar. No entanto, pelo ministrio dos anjos que o Esprito do Altssimo actua, pois tambm eles so cheios do Esprito Santo do Altssimo!

    Ellen White Aprova e Aconselha Livro Antitrinitrio de Urias Smith

    No posso tambm ignorar o facto de Ellen White ter elogiado Urias Smith, que era semi-ariano, e seu livro Daniel e Apocalipse, que apresenta pontos de vista antitrinitrios.

    Ellen White escreveu acerca de Urias Smith: Podemos facilmente contar os primeiros portadores de responsabilidades que ainda vivem [1902]. Pastor [Urias] Smith ligou-se a ns no princpio da obra publicadora. Trabalhou junto a meu marido. Esperamos ver sempre seu nome na Review and Herald, encabeando a lista dos redatores, pois assim deve ser.

  • 35

    Os que iniciaram a obra, que combateram bravamente quando a peleja era rdua, no devem agora perder sua firmeza. Devem ser honrados pelos que entraram para a obra depois de haverem sido suportadas as privaes mais duras.

    Tenho muita simpatia para com o Pastor Smith. Meu interesse vital na obra de publicaes est ligado ao dele. Veio ele ter conosco quando jovem, possuindo talentos que o habilitavam para ocupar o lugar de redator. Como me alegro quando leio os seus artigos na Review - to excelentes, to repletos de verdade espiritual! Dou graas a Deus por eles. Sinto forte simpatia pelo Pastor Smith, e creio que seu nome deve sempre aparecer na Review, como redator principal. Assim Deus deseja. Quando, alguns anos atrs, seu nome foi colocado em segundo lugar, senti-me ferida. Quando de novo foi colocado em primeiro lugar, chorei, e disse: "Graas a Deus!" Oxal fique sempre ali, como Deus deseja que continue, enquanto a mo direita do Pastor Smith puder empunhar uma pena. E quando faltar o poder de sua mo, que seus filhos escrevam, ditando-lhes ele. Mensagens Escolhidas, Vol. II, pg. 225.

    Em seu livro, Urias Smith escreveu: Ao Cordeiro, assim como ao Pai que est assentado sobre o trono, rendido louvor neste cntico de adorao. Um grande nmero de comentadores viram aqui uma prova da eternidade de Cristo com o Pai; alis, dizem eles, no se atribuiria aqui criatura a adorao que pertence apenas ao Criador. Mas esta no talvez a concluso necessria. As escrituras em parte alguma falam de Cristo como de um ser criado, mas claramente afirmam que Ele foi gerado pelo Pai. (Ver comentrios Apoc. 3:14, onde demonstramos que Cristo no um ser criado). Mas enquanto, como Filho gerado, no possua com o Pai uma co-eternidade de existncia pretrita, o comeo da sua existncia anterior a toda obra da criao, em relao a qual Ele foi criador juntamente com Deus. Joo 1:3; Heb. 1:3. No podia o Pai ordenar que se prestasse a tal ser adorao igual a Sua, sem se tratar de idolatria da parte dos adoradores? Ele elevou-o a posies em que prprio ser adorado, e alm disso ordenou que se lhe prestasse adorao, o que no teria sido necessrio se Ele fosse igual ao Pai em eternidade de existncia. O prprio Cristo declara que como o Pai tem a vida em Si mesmo, assim deu ao Filho ter a vida em Si mesmo. Joo 5:26. O Pai exaltou-O soberanamente, e deu-lhe um nome que sobre todo o nome. Fil. 2:9. E o prprio Pai diz: E todos os anjos de Deus O adorem. Heb. 1:6. Estes testemunhos mostram que Cristo agora objeto de adorao igualmente com o Pai; mas no provam que tenha com Ele uma eternidade de existncia passada. Urias Smith, Profecias do Apocalipse, pg. 82, pela Publicadora Atlntico em 1945.

    Acerca deste livro Ellen White escreveu: A luz dada foi que Daniel e Apocalipse, O Grande Conflito e Patriarcas e Profetas se venderiam. Eles contm exatamente a mensagem de que o povo necessita, a luz especial que Deus deu a Seu povo. Os anjos de Deus preparariam o caminho para estes livros no corao do povo. Special Instruction Regarding Royalties, pg. 7. O Colportor Evangelista, pgs. 123,124 (1899 e nos anos posteriores, Ellen White repetiu a mesma ideia).

    A luz especial que Deus deu a Seu povo No admira que este livro tenha sido alterado e por fim at retirado de circulao! que contm verdades desagradveis para a actual organizao da IASD.

  • 36

    O Caso Kellogg

    Na continuao deste artigo gostaria ainda de analisar algumas declaraes do livro

    Trindade, editado pela Casa (Publicadora Adventista Brasileira) onde se encontram frases

    de Ellen White, Kellogg e de G. I. Butler, citadas durante o contexto da crise pantesta

    iniciada pelo Dr. Kellogg.

    A igreja debateu ardorosamente os pontos de vista de Kellogg por vrios anos. Uma vez que escritores de proa do adventismo j haviam apontado as fraquezas do livro, a princpio Ellen White pensou que no lhe seria necessrio envolver-se pessoalmente. Quando, porm, Kellogg afirmou publicamente que seus ensinamentos em The Living Temple relaccionados com a personalidade de Deus estavam de acordo com escritos de Ellen White, ela no pde ficar em silncio por mais tempo. Deus impea que esta opinio venha a prevalecer. No necessitamos do misticismo propagado por este livro, declarou ela. O autor deste livro encontra-se num trilho falso. Perdeu de vista as verdades distintivas para este tempo. Ele no sabe aonde os seus passos o esto conduzindo. O trilho da verdade encontra-se ao lado do trilho do erro, e ambos podem parecer um s a mentes que no so operadas pelo Espirito Santo e que, portanto, no so rpidas em discernir a diferena entre a verdade e o erro (Carta 211, 22 de setembro de 1903, Spalding-Magan, pgs. 320 e 321). Numa carta seguinte, ela foi directo ao mago da questo: o Senhor Jesus no representou a Deus como uma essncia que permeia a natureza, e sim como um ser pessoal. Os cristos devem conservar em mente que Deus possui uma personalidade to verdadeiramente quanto Cristo a possui (ibid., 23 de Setembro de 1903, pg.324). Poucas semanas mais tarde, Kellogg defendeu seu ponto de vista diante de George I. Butler, ex-presidente da Associao Geral e naquele momento presidente da Unio do

    Sul. Tanto quanto eu consigo perceber, comeou Kellogg, a dificuldade toda encontrada em The Living Temple pode ser resumida na seguinte questo: o Esprito Santo uma pessoa? Voc diz que no. (Butler era da velha escola, a qual sustentava que o Esprito Santo era um aspecto do poder de Deus, mas no uma pessoa.) Kellogg prosseguiu: Eu havia suposto que a Bblia diz isso pela razo de que ela utiliza o pronome ele quando fala do Santo Esprito. A irm White utiliza o pronome ele e tem dito de tantas formas que o Esprito Santo a terceira pessoa da Divindade. Como pode o Espirito Santo ser a terceira pessoa e ao mesmo tempo no ser uma pessoa, isso algo que tenho dificuldade em ver (J. H. Kellogg a G. I. Butler, 28 de outubro de 1903a, Adventist Heritage Center, Andrews University). Aqui est um fascinante exemplo de Kellogg como debatedor. Ele est dizendo essencialmente o seguinte: Fui mal interpretado. No pretendia dizer que o Pai se encontra em todas as coisas; o Esprito Santo quem se encontra em todas as coisas. E se o Esprito Santo uma pessoa, ento Ellen White est errada ao dizer que o meu ponto de vista mina a personalidade de Deus. Ele tentou, dessa forma, livrar-se da reprovao de Ellen White e manter a legitimidade de sua prpria opinio. Diz-se que a estatstica pode mentir. Kellogg mostra aqui que a lgica tambm pode mentir. Ele estava tentando convencer Butler de que o pantesmo de The Living Temple era simplesmente uma verso

  • 37

    cientfica da mesma doutrina de Deus que Ellen White havia estabelecido em o Desejado de Todas as Naes. Butler, entretanto, no se deixou enganar. No que diz respeito a voc e a irm White estarem em perfeito acordo, tenho de deixar isso inteiramente entre voc e a irm White.