Lei das Organizações Criminosas - Lei 12.850 e 12.694

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Lei das Organizações Criminosas - Lei 12.850 e 12.694

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Funo da lei 12.850- A lei 12850:a)definiu a organizao criminosa eb)disps sobre a investigao criminal,c)disps sobre os meios de obteno da prova,d)disps sobre as infraes penais correlatas e o procedimento criminal a ser aplicado;Captulo IDa organizao criminosaLei 12.850, Art. 1 Esta Lei define organizao criminosa e dispe sobre a investigao criminal, os meios de obteno da prova, infraes penais correlatas e o procedimento criminal a ser aplicado.

( ) Par que uma conduta criminosa seja enquadrada na Lei 12.850 (lei das organizaes criminosas) necessria a associao de 4 (quatro) ou mais pessoas estruturalmente ordenada e caracterizada pela diviso de tarefas, ainda que informalmente, com objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza, mediante a prtica de infraes penais cujas penas mximas sejam superiores a 4 (quatro) anos e que sejam de carter transnacional.[endnoteRef:1] [1: Falso]

Lei 12.850, Art. 1 1 Considera-se organizao criminosa a associao de 4 (quatro) ou mais pessoas estruturalmente ordenada e caracterizada pela diviso de tarefas, ainda que informalmente, com objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza, mediante a prtica de infraes penais cujas penas mximas sejam superiores a 4 (quatro) anos, ou que sejam de carter transnacional.TJ-SE Analista Judicirio 2014 Cespe. A lei conceitua organizao criminosa como sendo a associao de quatro ou mais pessoas estruturalmente ordenada e caracterizada pela diviso de tarefas, ainda que informalmente, com objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de natureza econmico-financeira, mediante a prtica de qualquer crime cometido no pas ou no estrangeiro.[endnoteRef:2] [2: Falso]

Lei 12.850, Art. 1 1 Considera-se organizao criminosa a associao de 4 (quatro) ou mais pessoas estruturalmente ordenada e caracterizada pela diviso de tarefas, ainda que informalmente, com objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza, mediante a prtica de infraes penais cujas penas mximas sejam superiores a 4 (quatro) anos, ou que sejam de carter transnacional.TJ-MG Juiz de Direito 2014 Gesto de Concursos (adaptada). possvel a formao de organizao criminosa com o intuito de praticar infrao cuja pena mxima cominada seja inferior a quatro anos.[endnoteRef:3] [3: Verdadeiro]

Lei 12.850, Art. 1 1 Considera-se organizao criminosa a associao de 4 (quatro) ou mais pessoas estruturalmente ordenada e caracterizada pela diviso de tarefas, ainda que informalmente, com objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza, mediante a prtica de infraes penais cujas penas mximas sejam superiores a 4 (quatro) anos, OU que sejam de carter transnacional.

Definio de organizao criminosa- Considera-se organizao criminosa (requisitos):a)a associao de 4 ou mais pessoasb)estruturalmente ordenada ec)caracterizada pela diviso de tarefas, ainda que informalmente,d)com objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza,e)mediante a prtica de infraes penais cujas penas mximas sejam superiores a 4 anos, ou que sejam de carter transnacional.

Memorize!!!- Alm de outros requisitos, considera-se Organizao criminosa:a)Associao de 4 ou mais pessoasb)Prtica de infraes penais com pena MXIMA superior a 4 anos ouc)Prtica de infraes penais de carter transnacional (ainda que inferior a 4 anos).

Lei 12.850, Art. 1 1 Considera-se organizao criminosa a associao de 4 (quatro) ou mais pessoas estruturalmente ordenada e caracterizada pela diviso de tarefas, ainda que informalmente, com objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza, mediante a prtica de infraes penais cujas penas mximas sejam superiores a 4 (quatro) anos, ou que sejam de carter transnacional.

LOC x Associao criminosa- A diferena basicamente a seguinte: a associao criminosa composta por 3 ou mais pessoas, com o fim especfico de cometer crimes, enquanto a organizao criminosa precisa ter 4 ou mais pessoas, alm das seguintes caractersticas especficas: ordenamento estrutural, diviso de tarefas, com objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza, mediante a prtica de crimes graves, com penas mximas superiores a 4 anos.

LOC lei 12.850CP art. 288

4 ou mais pessoas3 ou mais pessoas

- Estruturalmente ordenada - Diviso de tarefas, ainda que informalmente, - Objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza, A associao deve ter a finalidade especfica de cometer crimes.

- A prtica de infraes penais cujas penas mximas sejam superiores a 4 (quatro) anos, ou que sejam de carter transnacional.Qualquer crime doloso, independente de pena.

Lei 12.850, Art. 1 1 Considera-se organizao criminosa a associao de 4 (quatro) ou mais pessoas estruturalmente ordenada e caracterizada pela diviso de tarefas, ainda que informalmente, com objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza, mediante a prtica de infraes penais cujas penas mximas sejam superiores a 4 (quatro) anos, ou que sejam de carter transnacional.

Associao CriminosaArt. 288. Associarem-se 3 (trs) ou mais pessoas, para o fim especfico de cometer crimes:

Pena - recluso, de 3 (trs) a 8 (oito) anos, e multa, sem prejuzo das penas correspondentes s demais infraes penais praticadas.Pena - recluso, de 1 (um) a 3 (trs) anos.- Se recluso o regime inicial pode ser fechado, semi aberto ou aberto.

- O nome agora associao criminosa. No mais em quadrilha ou bando.

A pena aumenta-se at a metade se a associao :a)armada ou b)se houver a participao de criana ou adolescente.

indispensvel hierarquia e diviso de tarefas ainda que informalmente opcional haver hierarquia e diviso de tarefas.

Com o objetivo de obter vantagem de qualquer naturezaA busca de vantagem para o grupo o mais comum, porm dispensvel.

Abrange infraes penais (crimes ou contravenes) com pena superior a 4 anos ou de carter transnacional.Apenas crimes dolosos

Associao CriminosaArt. 288. Associarem-se 3 (trs) ou mais pessoas, para o fim especfico de cometer crimes:Pena - recluso, de 1 (um) a 3 (trs) anos.Pargrafo nico. A pena aumenta-se at a metade se a associao armada ou se houver a participao de criana ou adolescente.

( ) A Lei 12.850 (Lei das Organizaes Criminosas) se aplica s organizaes terroristas internacionais, reconhecidas segundo as normas de direito internacional, mesmo que o Brasil no faa parte e que os atos de suporte ao terrorismo, bem como os atos preparatrios ou de execuo de atos terroristas no ocorram em territrio nacional.[endnoteRef:4] [4: Falso]

Lei 12.850, Art. 1 2 Esta Lei se aplica tambm:II - s organizaes terroristas internacionais, reconhecidas segundo as normas de direito internacional, por foro do qual o Brasil faa parte, cujos atos de suporte ao terrorismo, bem como os atos preparatrios ou de execuo de atos terroristas, ocorram ou possam ocorrer em territrio nacional.( ) A Lei 12.850 (Lei das Organizaes Criminosas) se aplica s infraes penais previstas em tratado ou conveno internacional quando, iniciada a execuo no Pas, o resultado tenha ou devesse ter ocorrido no estrangeiro, ou reciprocamente.[endnoteRef:5] [5: Verdadeiro]

Lei 12.850, Art. 1 2 Esta Lei se aplica tambm:I - s infraes penais previstas em tratado ou conveno internacional quando, iniciada a execuo no Pas, o resultado tenha ou devesse ter ocorrido no estrangeiro, ou reciprocamente;

Onde se aplica a LOC- A LOC se aplica a:1.s infraes penais previstas em tratado ou conveno internacional quando, iniciada a execuo no Pas, o resultado tenha ou devesse ter ocorrido no estrangeiro, ou reciprocamente.- Ento se a infrao penal for prevista em tratado ou conveno internacional (no conveno coletiva) e for iniciada a execuo no Brasil e o resultado tenha ou devesse ter ocorrido no estrangeiro ou reciprocamente, aplicaremos a LOC.2.s organizaes terroristas INTERNACIONAIS, reconhecidas segundo as normas de direito internacional, por foro do qual o Brasil faa parte, cujos atos de suporte ao terrorismo, bem como os atos preparatrios ou de execuo de atos terroristas, ocorram ou possam ocorrer em territrio nacional.- Observe que no toda organizao terrorista que entra na LOC, para entrar na LOC necessrio:a)ser uma organizao terrorista internacional reconhecidas segundo as normas de direito internacional, por foro do qual o Brasil faa parteb)Os atos de suporte, preparatrio ou de execuo de atos terroristas ocorram ou possam ocorrer no Brasil.Lei 12.850, Art. 1 2 Esta Lei se aplica tambm:I - s infraes penais previstas em tratado ou conveno internacional quando, iniciada a execuo no Pas, o resultado tenha ou devesse ter ocorrido no estrangeiro, ou reciprocamente;II - s organizaes terroristas internacionais, reconhecidas segundo as normas de direito internacional, por foro do qual o Brasil faa parte, cujos atos de suporte ao terrorismo, bem como os atos preparatrios ou de execuo de atos terroristas, ocorram ou possam ocorrer em territrio nacional.Resumo!!!- A LOC se aplica s:a)infraes penais previstas em TRATADO ou conveno internacionalb)organizaes TERRORISTAS internacionais.

( ) So tipos penais da lei 12850 (lei das organizaes criminosas: promover, constituir, financiar ou integrar pessoalmente ou por interposta pessoa, organizao criminosa.[endnoteRef:6] [6: Verdadeiro]

Lei 12.850, Art. 2 Promover, constituir, financiar ou integrar, pessoalmente ou por interposta pessoa, organizao criminosa:( ) Aquele que impede ou, de qualquer forma, embaraa a investigao de infrao penal que envolva organizao criminosa tambm comete crime tipificado na Lei 12.850 (leis das organizaes criminosas).[endnoteRef:7] [7: Verdadeiro]

Lei 12.850, Art. 2, 1 Nas mesmas penas incorre quem impede ou, de qualquer forma, embaraa a investigao de infrao penal que envolva organizao criminosa.

PenasLei 12.850, Art. 2 Promover, constituir, financiar ou integrar, pessoalmente ou por interposta pessoa, organizao criminosa:Pena - recluso, de 3 (trs) a 8 (oito) anos, e multa, sem prejuzo das penas correspondentes s demais infraes penais praticadas. 1 Nas mesmas penas incorre quem impede ou, de qualquer forma, embaraa a investigao de infrao penal que envolva organizao criminosa.Memorize!!!Aquele que impede ou, de qualquer forma, embaraa a investigao de infrao penal que envolva organizao criminosa tem a mesma pena que aquele que Promove, constitui, financia ou integra, pessoalmente ou por interposta pessoa, organizao criminosa.

( ) Nos crimes tipificados na Lei 12.850 (Lei das organizaes Criminosas), a pena aumentada at 2/3 se na atuao da organizao criminosa houver emprego de arma de fogo.[endnoteRef:8] [8: Falso]

Lei 12.850, Art. 2, 2 As penas aumentam-se at a metade se na atuao da organizao criminosa houver emprego de arma de fogo.

Emprego de arma de fogo Aumento da pena at metadeLei 12.850, Art. 2, 2 As penas aumentam-se at a metade se na atuao da organizao criminosa houver emprego de arma de fogo.

( ) Conforme a Lei 12.850 (Lei das Organizaes Criminosas) a pena agravada para quem exerce o comando, individual ou coletivo, da organizao criminosa, quando pratique pessoalmente atos de execuo.[endnoteRef:9] [9: Falso]

Lei 12.850, Art. 2, 3 A pena agravada para quem exerce o comando, individual ou coletivo, da organizao criminosa, ainda que no pratique pessoalmente atos de execuo.( ) Conforme a Lei 12.850 (Lei das Organizaes Criminosas) possvel que o comando da Organizao criminosa seja atribudo a mais de uma pessoa.[endnoteRef:10] [10: Verdadeiro]

Lei 12.850, Art. 2, 3 A pena agravada para quem exerce o comando, individual ou coletivo, da organizao criminosa, ainda que no pratique pessoalmente atos de execuo.

Comandante da OC agravao da penaLei 12.850, Art. 2, 3 A pena agravada para quem exerce o comando, individual ou coletivo, da organizao criminosa, ainda que no pratique pessoalmente atos de execuo.

A pena na lei das organizaes criminosas Lei 12.850 aumentada de 1/6 a 2/3 se:I - se h participao de criana ou adolescente;II - se h concurso de funcionrio pblico, valendo-se a organizao criminosa dessa condio para a prtica de infrao penal;III - se o produto ou proveito da infrao penal destinar-se, no todo ou em parte, ao exterior;IV - se a organizao criminosa mantm conexo com outras organizaes criminosas independentes;V - se as circunstncias do fato evidenciarem a transnacionalidade da organizao.VI - Se o crime hediondo.Assinale a opo correta:a) todas as afirmaes esto corretas;b) nenhuma afirmao est correta;c) apenas os itens I, II, III, IV e V esto corretos;d) apenas os itens II, III, IV, V e VI esto corretos;e) apenas os itens II, IV e V.[endnoteRef:11] [11: Letra C]

- Conforme o art. 2, 4 da lei 12.850 apenas o item de n VI no consta na lista de crimes cobertos, logo, o crime hediondo por si s no se enquadra na LOC.( ) Se h concurso de funcionrio pblico, ainda que no se valendo a organizao criminosa dessa condio para a prtica de infrao penal a pena aumentada de 1/6 a 2/3 na lei das organizaes criminosas.[endnoteRef:12] [12: Falso]

Lei 12.850, Art. 2, 4 A pena aumentada de 1/6 (um sexto) a 2/3 (dois teros):II se h concurso de funcionrio pblico, valendo-se a organizao criminosa dessa condio para a prtica de infrao penal;

Aumento da pena de 1/6 a 2/3Lei 12.850, Art. 2, 4 A pena aumentada de 1/6 (um sexto) a 2/3 (dois teros):I se h participao de criana ou adolescente;II se h concurso de funcionrio pblico, valendo-se a organizao criminosa dessa condio para a prtica de infrao penal;III se o produto ou proveito da infrao penal destinar-se, no todo ou em parte, ao exterior;IV se a organizao criminosa mantm conexo com outras organizaes criminosas independentes;V se as circunstncias do fato evidenciarem a transnacionalidade da organizao.

( ) Na lei das organizaes criminosas a condenao com trnsito em julgado acarretar ao funcionrio pblico a perda do cargo, funo, emprego ou mandato eletivo e a interdio para o exerccio de funo ou cargo pblico pelo prazo de 8 anos contando-se neste prazo o tempo de cumprimento da pena.[endnoteRef:13] [13: Falso]

Lei 12.850, Art. 2, 6 A condenao com trnsito em julgado acarretar ao funcionrio pblico a perda do cargo, funo, emprego ou mandato eletivo e a interdio para o exerccio de funo ou cargo pblico pelo prazo de 8 (oito) anos subsequentes ao cumprimento da pena.

Funcionrio Pblico na OC- Conforme visto anteriormente, a pena ser aumentada de 1/6 a 2/3 se h concurso de funcionrio pblico, valendo-se a organizao criminosa dessa condio para a prtica de infrao penal.- Se houver indcios suficientes de que o funcionrio pblico integra organizao criminosa, poder o juiz determinar seu afastamento cautelar do cargo, emprego ou funo, sem prejuzo da remunerao, quando a medida se fizer necessria investigao ou instruo processual.- A condenao com trnsito em julgado acarretar ao funcionrio pblico a perda do cargo, funo, emprego ou mandato eletivo e a interdio para o exerccio de funo ou cargo pblico pelo prazo de 8 (oito) anos SUBSEQUENTES ao cumprimento da pena.

Lei 12.850, Art. 2, 5 Se houver indcios suficientes de que o funcionrio pblico integra organizao criminosa, poder o juiz determinar seu afastamento cautelar do cargo, emprego ou funo, sem prejuzo da remunerao, quando a medida se fizer necessria investigao ou instruo processual. 6 A condenao com trnsito em julgado acarretar ao funcionrio pblico a perda do cargo, funo, emprego ou mandato eletivo e a interdio para o exerccio de funo ou cargo pblico pelo prazo de 8 (oito) anos subsequentes ao cumprimento da pena.

Participao de policiais nas OC.Lei 12.850, Art. 2, 7 Se houver indcios de participao de policial nos crimes de que trata esta Lei, a Corregedoria de Polcia instaurar inqurito policial e comunicar ao Ministrio Pblico, que designar membro para acompanhar o feito at a sua concluso.

Da investigao e dos meios de obteno da prova na LOCViso geral dos meios de obteno da provaCaptulo IIDa investigao e dos meios de obteno da provaLei 12.850, Art. 3 Em qualquer fase da persecuo penal, sero permitidos, sem prejuzo de outros j previstos em lei, os seguintes meios de obteno da prova:I - colaborao premiada;II - captao ambiental de sinais eletromagnticos, pticos ou acsticos;III - ao controlada;IV - acesso a registros de ligaes telefnicas e telemticas, a dados cadastrais constantes de bancos de dados pblicos ou privados e a informaes eleitorais ou comerciais;V - interceptao de comunicaes telefnicas e telemticas, nos termos da legislao especfica;VI - afastamento dos sigilos financeiro, bancrio e fiscal, nos termos da legislao especfica;VII - infiltrao, por policiais, em atividade de investigao, na forma do art. 11;VIII - cooperao entre instituies e rgos federais, distritais, estaduais e municipais na busca de provas e informaes de interesse da investigao ou da instruo criminal.

( ) Na lei 12.850 (Lei das organizaes criminosas) a colaborao premiada pode gerar o perdo judicial, a reduo em at 2/3 (dois teros) da pena privativa de liberdade, sua substituio por restritiva de direitos ou prestao de servios comunidade.[endnoteRef:14] [14: Falso]

Lei 12.850, Art. 4 O juiz poder, a requerimento das partes, conceder o perdo judicial, reduzir em at 2/3 (dois teros) a pena privativa de liberdade ou substitu-la por restritiva de direitos daquele que tenha colaborado efetiva e voluntariamente com a investigao e com o processo criminal, desde que dessa colaborao advenha um ou mais dos seguintes resultados:- O erro da questo dizer que a colaborao premiada pode substituir a pena por servios comunidade.( ) Na lei 12.850 (Lei das organizaes criminosas) a colaborao premiada pode gerar o perdo judicial ou a reduo em at 2/3 (dois teros) a pena privativa de liberdade.[endnoteRef:15] [15: Verdadeiro]

Lei 12.850, Art. 4 O juiz poder, a requerimento das partes, conceder o perdo judicial, reduzir em at 2/3 (dois teros) a pena privativa de liberdade ou substitu-la por restritiva de direitos daquele que tenha colaborado efetiva e voluntariamente com a investigao e com o processo criminal, desde que dessa colaborao advenha um ou mais dos seguintes resultados:( ) Alm de outros requisitos, para que a parte tenha direito a colaborao premiada prevista na lei 12.850 (Lei das Organizaes Criminosas) necessrio que haja a recuperao ainda que parcial do produto ou do proveito das infraes penais praticadas pela organizao criminosa ou a localizao de eventual vtima ainda que sua integridade fsica no esteja preservada.[endnoteRef:16] [16: Falso]

Lei 12.850, Art. 4 IV a recuperao total ou parcial do produto ou do proveito das infraes penais praticadas pela organizao criminosa;V a localizao de eventual vtima com a sua integridade fsica preservada.( ) CESPE - 2014 - TJ-CE - Analista Judicirio - Execuo de Mandados. Acerca de crimes hediondos, assinale a opo correta luz da Lei n. 8.072/1990 bem como da jurisprudncia e da doutrina. Aquele que d a conhecer a existncia do crime de extorso mediante sequestro sem indicar dados que permitam a libertao da vtima por ele sequestrada, ainda que coautor ou partcipe, ser beneficiado pela delao.[endnoteRef:17] [17: Falso]

Lei 12.850, Lei 12.850, Art. 4 O juiz poder, a requerimento das partes, conceder o perdo judicial, reduzir em at 2/3 (dois teros) a pena privativa de liberdade ou substitu-la por restritiva de direitos daquele que tenha colaborado efetiva e voluntariamente com a investigao e com o processo criminal, desde que dessa colaborao advenha um ou mais dos seguintes resultados:I a identificao dos demais coautores e partcipes da organizao criminosa e das infraes penais por eles praticadas;V a localizao de eventual vtima com a sua integridade fsica preservada.TJ-SP Juiz de Direito 2014 VUNESP. Assinale a opo que contenha assertiva verdadeira a respeito da Colaborao Premiada (ou delao premiada) prevista na Lei n. 12.850/2013:a) A colaborao posterior sentena no aproveita ao agente colaborador em quaisquer circunstncias. b) Caso alcanados os resultados previstos na lei, o Ministrio Pblico poder deixar de oferecer denncia se o colaborador no for o lder da organizao criminosa e for o primeiro a prestar efetiva e vlida colaborao. c) A sentena condenatria poder ser proferida com fundamento exclusivo nas declaraes de agente colaborador.d) O juiz participar das negociaes realizadas entre as partes para a formalizao do acordo de colaborao.[endnoteRef:18] [18: Letra B]

- Esta uma questo com um maior nvel de profundidade em relao colaborao premiada. A alternativa A est incorreta porque nada impede que a colaborao seja posterior sentena (a prpria lei prev expressamente essa possibilidade). A alternativa C est incorreta porque necessrio reunir provas alm das declaraes do colaborador. A alternativa D est incorreta porque o Juiz no pode participar das negociaes, a ele cabendo apenas homologar o acordo.

Colaborao PremiadaBenefcios para a colaborao premiada- Quando ocorre a colaborao premiada o juiz poder, a requerimento das partes conceder:a)Perdo judicialb)Reduzir em at 2/3 a pena privativa de liberdade;c)substituir a pena privativa de liberdade por restritiva de direitos.

MPE-MG Promotor de Justia 2014 Gesto de Concursos. So resultados previstos na "Lei de Organizao Criminosa" como necessrios para que aquele que tenha colaborado efetiva e voluntariamente com a investigao e com o processo criminal obtenha o benefcio da colaborao premiada, EXCETO:a) Revelao da estrutura hierrquica e da diviso de tarefas da organizao criminosa.b) Preveno de infraes penais decorrentes das atividades de organizao criminosa.c) Recuperao total ou parcial do produto ou do proveito das infraes penais praticadas pela organizao criminosa.d) Localizao dos instrumentos do crime, desde que consistam em coisas cujo fabrico, alienao, uso, porte ou deteno constitua fato ilcito.[endnoteRef:19] [19: Letra D]

- No art. 4 da LOC no h o que diz a letra d.

Requisitos para a concesso da colaborao premiada- Para que o juiz conceda os benefcios da colaborao premiada necessrio tambm que dessa colaborao advenha um ou mais dos seguintes resultados:a)a identificao dos demais coautores e partcipes da organizao criminosa e das infraes penais por eles praticadas;b)a revelao da estrutura hierrquica e da diviso de tarefas da organizao criminosa;c)a preveno de infraes penais decorrentes das atividades da organizao criminosa;d)a recuperao total ou parcial do produto ou do proveito das infraes penais praticadas pela organizao criminosa;e)a localizao de eventual vtima com a sua integridade fsica preservada.

- Em qualquer caso, a concesso do benefcio da colaborao premiada levar em conta:a)a personalidade do colaborador, b)a natureza, as circunstncias, a gravidade e a repercusso social do fato criminoso e a eficcia da colaborao;

Seo IDa Colaborao PremiadaLei 12.850, Art. 4 O juiz poder, a requerimento das partes, conceder o perdo judicial, reduzir em at 2/3 (dois teros) a pena privativa de liberdade ou substitu-la por restritiva de direitos daquele que tenha colaborado efetiva e voluntariamente com a investigao e com o processo criminal, desde que dessa colaborao advenha um ou mais dos seguintes resultados:I a identificao dos demais coautores e partcipes da organizao criminosa e das infraes penais por eles praticadas;II a revelao da estrutura hierrquica e da diviso de tarefas da organizao criminosa;III a preveno de infraes penais decorrentes das atividades da organizao criminosa;IV a recuperao total ou parcial do produto ou do proveito das infraes penais praticadas pela organizao criminosa;V a localizao de eventual vtima com a sua integridade fsica preservada.

1 Em qualquer caso, a concesso do benefcio levar em conta a personalidade do colaborador, a natureza, as circunstncias, a gravidade e a repercusso social do fato criminoso e a eficcia da colaborao.

( ) correto afirmar que o delegado de polcia, ainda no inqurito policial, com a manifestao do Ministrio Pblico, podero requerer ou representar ao juiz pela concesso de perdo judicial ao colaborador, ainda que esse benefcio no tenha sido previsto na proposta inicial.[endnoteRef:20] [20: Verdadeiro]

Lei 12.850, Art. 4, 2 Considerando a relevncia da colaborao prestada, o Ministrio Pblico, a qualquer tempo, e o delegado de polcia, nos autos do inqurito policial, com a manifestao do Ministrio Pblico, podero requerer ou representar ao juiz pela concesso de perdo judicial ao colaborador, ainda que esse benefcio no tenha sido previsto na proposta inicial, aplicando-se, no que couber, o art. 28 do Decreto-Lei n 3.689, de 3 de outubro de 1941 (Cdigo de Processo Penal).( ) correto afirmar que o delegado de polcia, na Ao Penal em curso no judicirio, com a manifestao do Ministrio Pblico, podero requerer ou representar ao juiz pela concesso de perdo judicial ao colaborador, ainda que esse benefcio no tenha sido previsto na proposta inicial.[endnoteRef:21] [21: Falso]

Lei 12.850, Art. 4, 2 Considerando a relevncia da colaborao prestada, o Ministrio Pblico, a qualquer tempo, e o delegado de polcia, nos autos do inqurito policial, com a manifestao do Ministrio Pblico, podero requerer ou representar ao juiz pela concesso de perdo judicial ao colaborador, ainda que esse benefcio no tenha sido previsto na proposta inicial, aplicando-se, no que couber, o art. 28 do Decreto-Lei n 3.689, de 3 de outubro de 1941 (Cdigo de Processo Penal).( ) - possvel o pedido de perdo judicial ao investigado feito pelo delegado de policial no inqurito policial, ainda que esse benefcio no tenha sido previsto na proposta inicial.[endnoteRef:22] [22: Verdadeiro]

Lei 12.850, Art. 4, 2 Considerando a relevncia da colaborao prestada, o Ministrio Pblico, a qualquer tempo, e o delegado de polcia, nos autos do inqurito policial, com a manifestao do Ministrio Pblico, podero requerer ou representar ao juiz pela concesso de perdo judicial ao colaborador, ainda que esse benefcio no tenha sido previsto na proposta inicial, aplicando-se, no que coube12r, o art. 28 do Decreto-Lei n 3.689, de 3 de outubro de 1941 (Cdigo de Processo Penal).MPE-GO Promotor de Justia 2013 MPE-GO (adaptada). O juiz poder, atendendo a requerimento exclusivo do Ministrio Pblico, conceder o perdo judicial, reduzir em at 2/3 (dois teros) a pena privativa de liberdade ou substitui-la por restritiva de direitos daquele que tenha colaborado efetiva e voluntariamente com a investigao e com o processo criminal.[endnoteRef:23] [23: Falso]

- Tanto o MP (a qualquer tempo) como o Delegado (apenas no IP) podem requerer ou representar ao juiz os benefcios da delao premiada para o delator.

Delegado x Colaborao premiada- possvel o pedido de perdo judicial ao investigado feito pelo delegado de policial no inqurito policial, ainda que esse benefcio no tenha sido previsto na proposta inicial.Lei 12.850, Art. 4, 2 Considerando a relevncia da colaborao prestada, o Ministrio Pblico, a qualquer tempo, e o delegado de polcia, nos autos do inqurito policial, com a manifestao do Ministrio Pblico, podero requerer ou representar ao juiz pela concesso de perdo judicial ao colaborador, ainda que esse benefcio no tenha sido previsto na proposta inicial, aplicando-se, no que couber, o art. 28 do Decreto-Lei n 3.689, de 3 de outubro de 1941 (Cdigo de Processo Penal).

( ) Conforme a lei 12.850 (Lei das Organizaes Criminosas) o prazo para oferecimento de denncia ou o processo, relativos ao colaborador, poder ser suspenso por at 6 (seis) meses improrrogveis, at que sejam cumpridas as medidas de colaborao, suspendendo-se o respectivo prazo prescricional.[endnoteRef:24] [24: Falso]

Lei 12.850, Art. 4, 3 O prazo para oferecimento de denncia ou o processo, relativos ao colaborador, poder ser suspenso por at 6 (seis) meses, prorrogveis por igual perodo, at que sejam cumpridas as medidas de colaborao, suspendendo-se o respectivo prazo prescricional.

Suspenso do prazo para o oferecimento de dennciaLei 12.850, Art. 4, 3 O prazo para oferecimento de denncia ou o processo, relativos ao colaborador, poder ser suspenso por at 6 (seis) meses, prorrogveis por igual perodo, at que sejam cumpridas as medidas de colaborao, suspendendo-se o respectivo prazo prescricional.

( ) De acordo com a Lei das Organizaes Criminosas correto afirmar que o Ministrio Pblico poder deixar de oferecer denncia se o colaborador no for o lder da organizao criminosa ou preste efetiva colaborao ainda que no seja o primeiro a colaborar.[endnoteRef:25] [25: Falso]

Lei 12.850, Art. 4, 4 Nas mesmas hipteses do caput, o Ministrio Pblico poder deixar de oferecer denncia se o colaborador:I - no for o lder da organizao criminosa;II - for o primeiro a prestar efetiva colaborao nos termos deste artigo.

Casos onde no haver o oferecimento da denncia- O MP poder deixar de oferecer denncia se o colaborador:a)no for o lder da organizao criminosa;b)for o 1 a prestar efetiva colaborao nos termos deste artigo.Lei 12.850, Art. 4, 4 Nas mesmas hipteses do caput, o Ministrio Pblico poder deixar de oferecer denncia se o colaborador:I - no for o lder da organizao criminosa;II - for o primeiro a prestar efetiva colaborao nos termos deste artigo.

( ) correto afirmar que a colaborao poder ser anterior ou posterior a sentena.[endnoteRef:26] [26: Verdadeiro]

Lei 12.850, Art. 4, 5 Se a colaborao for posterior sentena, a pena poder ser reduzida at a metade ou ser admitida a progresso de regime ainda que ausentes os requisitos objetivos.( ) Na Lei 12.850 (Leis das organizaes criminosas) se a colaborao for posterior sentena, a pena poder ser reduzida at a metade ou ser admitida a progresso de regime ainda que ausentes os requisitos objetivos.[endnoteRef:27] [27: Verdadeiro]

Lei 12.850, Art. 4, 5 Se a colaborao for posterior sentena, a pena poder ser reduzida at a metade ou ser admitida a progresso de regime ainda que ausentes os requisitos objetivos.( ) Na Lei 12.850 (Leis das organizaes criminosas) ser admitida a progresso de regime ainda que ausentes os requisitos objetivos.[endnoteRef:28] [28: Verdadeiro]

Lei 12.850, Art. 4, 5 Se a colaborao for posterior sentena, a pena poder ser reduzida at a metade ou ser admitida a progresso de regime ainda que ausentes os requisitos objetivos.( ) correto afirmar que se a colaborao for anterior a sentena e o colaborador for o primeiro a prestar efetiva colaborao o MP poder deixar de oferecer denncia ou haver o perdo judicial, reduzir em at 2/3 (dois teros) a pena privativa de liberdade ou substitu-la por restritiva de direitos.[endnoteRef:29] [29: Verdadeiro]

- Se a colaborao for anterior a sentena e o colaborador for o primeiro a prestar efetiva colaborao o MP poder deixar de oferecer denncia ou haver o perdo judicial, reduzir em at 2/3 (dois teros) a pena privativa de liberdade ou substitu-la por restritiva de direitos.( ) correto afirmar que se a colaborao for posterior sentena, a pena poder ser reduzida at a metade ou ser admitida a progresso de regime ainda que ausentes os requisitos objetivos.[endnoteRef:30] [30: Verdadeiro]

- Se a colaborao for posterior sentena, a pena poder ser reduzida at a metade ou ser admitida a progresso de regime ainda que ausentes os requisitos objetivos.

Colaborao anterior x colaborao posterior sentena- Se a colaborao for:a)ANTERIOR a sentena e o colaborador for o primeiro a prestar efetiva colaborao o MP poder deixar de oferecer denncia ou haver o perdo judicial, reduzir em at 2/3 (dois teros) a pena privativa de liberdade ou substitu-la por restritiva de direitos.b)POSTERIOR sentena, a pena poder ser reduzida at a METADE ou ser admitida a progresso de regime ainda que ausentes os requisitos objetivos.Lei 12.850, Art. 4, 5 Se a colaborao for posterior sentena, a pena poder ser reduzida at a metade ou ser admitida a progresso de regime ainda que ausentes os requisitos objetivos.Cuidado!!!- Na LOC ser admitida a progresso de regime AINDA QUE AUSENTES OS REQUISITOS OBJETIVOS

Delao Premiada

Antes da SentenaDepois da Sentena

1. O MP poder deixar de oferecer denncia ou2. Haver o perdo judicial,3. Reduzir em at 2/3 a pena privativa de liberdade ou 1. A pena poder ser reduzida at a metade

4. Substituir a pena privativa de liberdade por restritiva de direitos2. Ser admitida a progresso de regime ainda que ausentes os requisitos objetivos

( ) Na Lei 12.850 (Lei das Organizaes Criminosas) o juiz no participar das negociaes realizadas entre as partes para a formalizao do acordo de colaborao, que ocorrer entre o delegado de polcia, o investigado e o defensor, com a manifestao do Ministrio Pblico, ou, conforme o caso, entre o Ministrio Pblico e o investigado ou acusado e seu defensor.[endnoteRef:31] [31: Verdadeiro]

Lei 12.850, Art. 4, 6 O juiz no participar das negociaes realizadas entre as partes para a formalizao do acordo de colaborao, que ocorrer entre o delegado de polcia, o investigado e o defensor, com a manifestao do Ministrio Pblico, ou, conforme o caso, entre o Ministrio Pblico e o investigado ou acusado e seu defensor.

No participao do juiz das negociaes realizadasLei 12.850, Art. 4, 6 O juiz no participar das negociaes realizadas entre as partes para a formalizao do acordo de colaborao, que ocorrer entre o delegado de polcia, o investigado e o defensor, com a manifestao do Ministrio Pblico, ou, conforme o caso, entre o Ministrio Pblico e o investigado ou acusado e seu defensor.

( ) Na lei das Organizaes criminosas o juiz poder recusar homologao proposta que no atender aos requisitos legais, entretanto, no poder adequ-la ao caso concreto, tendo em vista que no participa das negociaes realizadas entre as partes para a formalizao do acordo de colaborao.[endnoteRef:32] [32: Falso]

Lei 12.850, Art. 4, 8 O juiz poder recusar homologao proposta que no atender aos requisitos legais, ou adequ-la ao caso concreto.- Mesmo no podendo participar das negociaes o juiz pode recusar a homologao ou adequ-la.( ) Na lei das Organizaes criminosas o juiz mesmo no podendo participar das negociaes de colaborao poder, para verificar sua regularidade, legalidade e voluntariedade da negociao, sigilosamente, ouvir o colaborador, na presena de seu defensor.[endnoteRef:33] [33: Verdadeiro]

Lei 12.850, Art. 4, 7 Realizado o acordo na forma do 6, o respectivo termo, acompanhado das declaraes do colaborador e de cpia da investigao, ser remetido ao juiz para homologao, o qual dever verificar sua regularidade, legalidade e voluntariedade, podendo para este fim, sigilosamente, ouvir o colaborador, na presena de seu defensor.

Homologao do acordo pelo juizLei 12.850, Art. 4, 7 Realizado o acordo na forma do 6, o respectivo termo, acompanhado das declaraes do colaborador e de cpia da investigao, ser remetido ao juiz para homologao, o qual dever verificar sua regularidade, legalidade e voluntariedade, podendo para este fim, sigilosamente, ouvir o colaborador, na presena de seu defensor. 8 O juiz poder recusar homologao proposta que no atender aos requisitos legais, ou adequ-la ao caso concreto. 9 Depois de homologado o acordo, o colaborador poder, sempre acompanhado pelo seu defensor, ser ouvido pelo membro do Ministrio Pblico ou pelo delegado de polcia responsvel pelas investigaes.[...] 11. A sentena apreciar os termos do acordo homologado e sua eficcia.

( ) Conforme a Lei 12.850 (Lei das Organizaes Criminosas) as partes podem retratar-se da proposta, caso em que as provas autoincriminatrias produzidas pelo colaborador no podero ser utilizadas exclusivamente em seu desfavor.[endnoteRef:34] [34: Verdadeiro]

Lei 12.850, Art. 4, 10. As partes podem retratar-se da proposta, caso em que as provas autoincriminatrias produzidas pelo colaborador no podero ser utilizadas exclusivamente em seu desfavor.

Retratao da proposta x provas autoincriminatriasLei 12.850, Art. 4, 10. As partes podem retratar-se da proposta, caso em que as provas autoincriminatrias produzidas pelo colaborador no podero ser utilizadas EXCLUSIVAMENTE em seu desfavor.

Oitiva do colaborador beneficiado por perdo judicialLei 12.850, Art. 4, 12. Ainda que beneficiado por perdo judicial ou no denunciado, o colaborador poder ser ouvido em juzo a requerimento das partes ou por iniciativa da autoridade judicial.

Forma de registrar a colaborao premiadaLei 12.850, Art. 4, 13. Sempre que possvel, o registro dos atos de colaborao ser feito pelos meios ou recursos de gravao magntica, estenotipia, digital ou tcnica similar, inclusive audiovisual, destinados a obter maior fidelidade das informaes.

( ) correto afirmar que na Lei 12.850 (Lei das Organizaes Criminosas) nos depoimentos que prestar, o colaborador renunciar, na presena de seu defensor, ao direito ao silncio e estar sujeito ao compromisso legal de dizer a verdade.[endnoteRef:35] [35: Verdadeiro]

Lei 12.850, Art. 4, 14. Nos depoimentos que prestar, o colaborador renunciar, na presena de seu defensor, ao direito ao silncio e estar sujeito ao compromisso legal de dizer a verdade.

Renncia ao direito ao silncioLei 12.850, Art. 4, 14. Nos depoimentos que prestar, o colaborador renunciar, na presena de seu defensor, ao direito ao silncio e estar sujeito ao compromisso legal de dizer a verdade.

( ) correto afirmar na Lei 12.850 (Lei das Organizaes Criminosas) que em todos os atos de negociao, confirmao e execuo da colaborao, o colaborador dever estar assistido por defensor.[endnoteRef:36] [36: Verdadeiro]

15. Em todos os atos de negociao, confirmao e execuo da colaborao, o colaborador dever estar assistido por defensor.

( ) correto afirmar na Lei 12.850 (Lei das Organizaes Criminosas) que possvel que a sentena condenatria seja proferida com fundamento apenas nas declaraes do agente colaborador.[endnoteRef:37] [37: Falso]

Lei 12.850, Art. 4, 16. Nenhuma sentena condenatria ser proferida com fundamento apenas nas declaraes de agente colaborador

Declarao x sentena condenatriaLei 12.850, Art. 4, 16. Nenhuma sentena condenatria ser proferida com fundamento apenas nas declaraes de agente colaborador.

( ) Conforme a Lei 12.850 (Lei das Organizaes Criminosas) so direitos do colaborador no ter sua identidade revelada pelos meios de comunicao, nem ser fotografado ou filmado, sem sua prvia autorizao por escrito.[endnoteRef:38] [38: Verdadeiro]

Art. 5 So direitos do colaborador:V - no ter sua identidade revelada pelos meios de comunicao, nem ser fotografado ou filmado, sem sua prvia autorizao por escrito;

Direitos do colaboradorArt. 5 So direitos do colaborador:I - usufruir das medidas de proteo previstas na legislao especfica;II - ter nome, qualificao, imagem e demais informaes pessoais preservados;III - ser conduzido, em juzo, separadamente dos demais coautores e partcipes;IV - participar das audincias sem contato visual com os outros acusados;V - no ter sua identidade revelada pelos meios de comunicao, nem ser fotografado ou filmado, sem sua prvia autorizao por escrito;VI - cumprir pena em estabelecimento penal diverso dos demais corrus ou condenados.

O que dever conter no termo de colaborao premiadaArt. 6 O termo de acordo da colaborao premiada dever ser feito por escrito e conter:I - o relato da colaborao e seus possveis resultados;II - as condies da proposta do Ministrio Pblico ou do delegado de polcia;III - a declarao de aceitao do colaborador e de seu defensor;IV - as assinaturas do representante do Ministrio Pblico ou do delegado de polcia, do colaborador e de seu defensor;V - a especificao das medidas de proteo ao colaborador e sua famlia, quando necessrio.

Sigilo da distribuio do pedido de homologao do acordoArt. 7 O pedido de homologao do acordo ser sigilosamente distribudo, contendo apenas informaes que no possam identificar o colaborador e o seu objeto. 1 As informaes pormenorizadas da colaborao sero dirigidas diretamente ao juiz a que recair a distribuio, que decidir no prazo de 48 (quarenta e oito) horas.

( ) Conforme a lei 12.850 o acesso aos autos ser restrito ao juiz, ao Ministrio Pblico e ao delegado de polcia, como forma de garantir o xito das investigaes, restringindo-se ao defensor o acesso aos elementos de prova, ressalvados os referentes s diligncias em andamento.[endnoteRef:39] [39: Falso]

Art. 7, 2 O acesso aos autos ser restrito ao juiz, ao Ministrio Pblico e ao delegado de polcia, como forma de garantir o xito das investigaes, assegurando-se ao defensor, no interesse do representado, amplo acesso aos elementos de prova que digam respeito ao exerccio do direito de defesa, devidamente precedido de autorizao judicial, ressalvados os referentes s diligncias em andamento.( ) Conforme a lei 12.850 para que o defensor, no interesse do representado, tenha amplo acesso aos elementos de prova que digam respeito ao exerccio do direito de defesa necessria a autorizao judicial.[endnoteRef:40] [40: Verdadeiro]

Restrio de acesso aos autos do acordo de delao premiadaLei 12.850, Art. 7, 2 O acesso aos autos ser restrito ao juiz, ao Ministrio Pblico e ao delegado de polcia, como forma de garantir o xito das investigaes, assegurando-se ao defensor, no interesse do representado, amplo acesso aos elementos de prova que digam respeito ao exerccio do direito de defesa, devidamente precedido de autorizao judicial, ressalvados os referentes s diligncias em andamento.

( ) Conforme a lei 12.850 (Lei das Organizaes Criminosas) o acordo de colaborao premiada deixa de ser sigiloso assim que recebida a denncia.[endnoteRef:41] [41: Verdadeiro]

Lei 12.850, Art. 7, 3 O acordo de colaborao premiada deixa de ser sigiloso assim que recebida a denncia, observado o disposto no art. 5.

Momento em que a colaborao premiada deixa de ser sigilosaLei 12.850, Art. 7, 3 O acordo de colaborao premiada deixa de ser sigiloso assim que recebida a denncia, observado o disposto no art. 5o.

PC-SP Delegado de Polcia 2014 VUNESP. Pertinente Lei de combate s organizaes criminosas, consiste a interveno administrativa naa) forma de ao controlada existente.b) escolha do momento mais oportuno formao de provas.c) ao realizada por agentes de polcia, exclusivamente.d) observao e acompanhamento da infiltrao policial.e) infiltrao feita por agentes no policiais.[endnoteRef:42] [42: Letra A]

- A ao controlada consiste em retardar a interveno policial ou administrativa, conforme o art. 8 da lei 12.850

Ao controlada (Flagrante retardado)Seo IIDa Ao ControladaLei 12.850, Art. 8 Consiste a ao controlada em retardar a interveno policial ou administrativa relativa ao praticada por organizao criminosa ou a ela vinculada, desde que mantida sob observao e acompanhamento para que a medida legal se concretize no momento mais eficaz formao de provas e obteno de informaes.

( ) Consiste a ao controlada em retardar a interveno policial ou administrativa relativa ao praticada por organizao criminosa ou a ela vinculada, desde que mantida sob observao e acompanhamento para que a medida legal se concretize no momento mais eficaz formao de provas e obteno de informaes. Esta ao controlada ser previamente comunicada ao juiz competente que, se for o caso, estabelecer os seus limites e comunicar ao Ministrio Pblico.[endnoteRef:43] [43: Verdadeiro]

Lei 12.850, Art. 8 1 O retardamento da interveno policial ou administrativa ser previamente comunicado ao juiz competente que, se for o caso, estabelecer os seus limites e comunicar ao Ministrio Pblico.PC-ES Escrivo de Polcia 2011 Cespe. Na lei que disciplina os casos de organizao criminosa, no se exige a prvia autorizao judicial para a realizao da chamada ao policial controlada.[endnoteRef:44] [44: Verdadeiro]

- Na LOC no precisa autorizao do juiz, basta que seja previamente comunicado ao juiz competente.- J na Lei de Drogas necessria a autorizao do juiz para realizar a ao controlada.

Necessidade de COMUNICAO prvia ao juiz competenteLei 12.850, Art. 8 1 O retardamento da interveno policial ou administrativa ser previamente comunicado ao juiz competente que, se for o caso, estabelecer os seus limites e comunicar ao Ministrio Pblico.Cuidado com a diferena

Lei das Organizaes CriminosasLei de Drogas

Lei 12.850, Art. 8 1 O retardamento da interveno policial ou administrativa ser previamente COMUNICADO ao juiz competente que, se for o caso, estabelecer os seus limites e comunicar ao Ministrio Pblico.

Art. 53. Em qualquer fase da persecuo criminal relativa aos crimes previstos nesta Lei, so permitidos, alm dos previstos em lei, mediante AUTORIZAO judicial e ouvido o Ministrio Pblico, os seguintes procedimentos investigatrios:I - a infiltrao por agentes de polcia, em tarefas de investigao, constituda pelos rgos especializados pertinentes;II - a no-atuao policial sobre os portadores de drogas, seus precursores qumicos ou outros produtos utilizados em sua produo, que se encontrem no territrio brasileiro, com a finalidade de identificar e responsabilizar maior nmero de integrantes de operaes de trfico e distribuio, sem prejuzo da ao penal cabvel.

Ateno!!!- A ao controlada est prevista em trs leis:a)Lei de drogas DEPENDE de prvia autorizao judicialb)Lei de lavagem DEPENDE de prvia autorizao judicial.c)Lei das Organizaes Criminosas NO depende de autorizao judicial, mas sim ser PREVIAMENTE COMUNICADO ao juiz competente que, se for o caso, estabelecer os seus limites e comunicar ao Ministrio Pblico.

Sigilo do pedido de ao controladaLei 12.850, Art. 8 2 A comunicao ser sigilosamente distribuda de forma a no conter informaes que possam indicar a operao a ser efetuada. 3 At o encerramento da diligncia, o acesso aos autos ser restrito ao juiz, ao Ministrio Pblico e ao delegado de polcia, como forma de garantir o xito das investigaes. 4 Ao trmino da diligncia, elaborar-se- auto circunstanciado acerca da ao controlada.

( ) Lei 12.850 se a ao controlada envolver transposio de fronteiras, o retardamento da interveno policial ou administrativa somente poder ocorrer com a cooperao das autoridades dos pases que figurem como provvel itinerrio ou destino do investigado, de modo a reduzir os riscos de fuga e extravio do produto, objeto, instrumento ou proveito do crime.[endnoteRef:45] [45: Verdadeiro]

Lei 12.850, Art. 9 Se a ao controlada envolver transposio de fronteiras, o retardamento da interveno policial ou administrativa somente poder ocorrer com a cooperao das autoridades dos pases que figurem como provvel itinerrio ou destino do investigado, de modo a reduzir os riscos de fuga e extravio do produto, objeto, instrumento ou proveito do crime.MPE-GO Promotor de Justia 2013 MPE-GO (adaptada). Se a ao controlada envolver transposio de fronteiras, o retardamento da interveno policial ou administrativa somente poder ocorrer com a cooperao das autoridades dos pases que figurem como provvel itinerrio ou destino do investigado, de modo a reduzir os riscos de fuga e extravio do produto, objeto, instrumento ou proveito do crime.[endnoteRef:46] [46: Verdadeiro]

Lei 12.850, Art. 9 Se a ao controlada envolver transposio de fronteiras, o retardamento da interveno policial ou administrativa somente poder ocorrer com a cooperao das autoridades dos pases que figurem como provvel itinerrio ou destino do investigado, de modo a reduzir os riscos de fuga e extravio do produto, objeto, instrumento ou proveito do crime.

Ao controlada em regio de fronteiraLei 12.850, Art. 9 Se a ao controlada envolver transposio de fronteiras, o retardamento da interveno policial ou administrativa somente poder ocorrer com a cooperao das autoridades dos pases que figurem como provvel itinerrio ou destino do investigado, de modo a reduzir os riscos de fuga e extravio do produto, objeto, instrumento ou proveito do crime.

( ) De acordo com a lei 12.850, em casos excepcionais e urgentes possvel a infiltrao de agentes de polcia em tarefas de investigao, ainda que sem a autorizao do juiz competente.[endnoteRef:47] [47: Falso]

Lei 12.850, Art. 10. A infiltrao de agentes de polcia em tarefas de investigao, representada pelo delegado de polcia ou requerida pelo Ministrio Pblico, aps manifestao tcnica do delegado de polcia quando solicitada no curso de inqurito policial, ser precedida de circunstanciada, motivada e sigilosa autorizao judicial, que estabelecer seus limites.MPE-GO Promotor de Justia 2013 MPE-GO (adaptada). A infiltrao de agentes de policia ou de inteligncia em tarefas de investigao, representada pelo delegado de policia ou requerida pelo Ministrio Pblico, aps manifestao tcnica do delegado de policia quando solicitada no curso de inqurito policial, ser precedida de circunstanciada, motivada e sigilosa autorizao judicial, que estabelecer seus limites.[endnoteRef:48] [48: Falso]

- Segundo o art. 10, a infiltrao contempla agentes de polcia. Os agentes de inteligncia no so mencionados.PC-SP Investigador de Polcia 2014 VUNESP. A Lei do Crime Organizado (Lei n. 12.850/13) dispe que a infiltrao de agentes de polcia em tarefas de investigaoa) pode ser determinada de ofcio por parte do juiz competente para apreciar o caso.b) ser precedida de circunstanciada, motivada e sigilosa autorizao judicial.c) ser autorizada pelo Ministrio Pblico, quando requisitada pelo Delegado de Polcia.d) no ser permitida em nenhuma hiptese.e) poder ser autorizada por deciso do Delegado de Polcia competente quando houver urgncia na investigao policial.[endnoteRef:49] [49: Letra B]

- A infiltrao uma das medidas mais delicadas, pois o agente policial infiltrado fica altamente exposto. A alternativa A est incorreta porque a infiltrao ser representada pelo delegado de polcia ou requerida pelo Ministrio Pblico. A alternativa C est incorreta porque a autorizao cabe apenas ao Juiz. A alternativa D est incorreta porque, seguidas as cautelas previstas em lei, a infiltrao permitida. A alternativa E est incorreta porque a autorizao cabe ao Juiz, e no ao Delegado.PC-RJ Oficial de Cartrio 2013 IBFC. Sobre a investigao e os meios de produo de provas previstos na Lei n. 12.850/2013 - Lei de Combate s Organizaes Criminosas, aponte a afirmativa incorreta:a) A ao controlada constitui-se na possibilidade de atuao de agentes policiais, militares ou administrativos na estrutura de organizao criminosa, como forma de possibilitar a identificao detalhada das atividades ilcitas e seus autores.b) O delegado de polcia, nos autos do inqurito policial, poder representar ao juiz pela concesso de perdo judicial ao integrante de organizao criminosa que tenha prestado colaborao relevante para o desfecho exitoso da investigao criminal.c) O Ministrio Pblico poder deixar de oferecer denncia contra membro da organizao criminosa que tenha colaborado de forma efetiva com a investigao, desde que este tenha sido o primeiro a prestar auxlio eficaz e no seja o lder do grupo.d) A infiltrao de agentes policiais em organizao criminosa, requerida pelo Ministrio Pblico durante o trmite do inqurito policial, poder ser autorizada judicialmente aps manifestao tcnica do delegado de polcia.e) O delegado de polcia ter acesso, independentemente de autorizao judicial, aos dados cadastrais do investigado mantidos pela Justia Eleitoral, empresas de telefonia, instituies financeiras, provedores de internet e administradoras de carto de crdito.[endnoteRef:50] [50: Letra A]

- A alternativa A est incorreta porque se refere infiltrao, e no ao controlada. Alm disso, a alternativa faz meno aos militares e agentes administrativos, que no so mencionados pela lei. As demais alternativas esto corretas.

Infiltrao de AgentesSeo IIIDa Infiltrao de AgentesLei 12.850, Art. 10. A infiltrao de agentes de polcia em tarefas de investigao, representada pelo delegado de polcia ou requerida pelo Ministrio Pblico, aps manifestao tcnica do delegado de polcia quando solicitada no curso de inqurito policial, ser precedida de circunstanciada, motivada e sigilosa autorizao judicial, que estabelecer seus limites. 1 Na hiptese de representao do delegado de polcia, o juiz competente, antes de decidir, ouvir o Ministrio Pblico. 2 Ser admitida a infiltrao se houver indcios de infrao penal de que trata o art. 1 e se a prova no puder ser produzida por outros meios disponveis.

( ) Conforme a Lei 12.850 (Lei das Organizaes Criminosas) - A infiltrao ser autorizada pelo prazo de at 15 dias, sem prejuzo de eventuais renovaes, desde que comprovada sua necessidade.[endnoteRef:51] [51: Falso]

Lei 12.850, Art. 10. 3 A infiltrao ser autorizada pelo prazo de at 6 (seis) meses, sem prejuzo de eventuais renovaes, desde que comprovada sua necessidade.- O prazo de 15 dias o prazo das interceptaes telefnicas.

Prazo da infiltraoLei 12.850, Art. 10. 3 A infiltrao ser autorizada pelo prazo de at 6 (seis) meses, sem prejuzo de eventuais renovaes, desde que comprovada sua necessidade. 4 Findo o prazo previsto no 3o, o relatrio circunstanciado ser apresentado ao juiz competente, que imediatamente cientificar o Ministrio Pblico. 5 No curso do inqurito policial, o delegado de polcia poder determinar aos seus agentes, e o Ministrio Pblico poder requisitar, a qualquer tempo, relatrio da atividade de infiltrao.

Ateno!!!- O prazo da infiltrao de 6 meses, podendo ser prorrogado outras vezes.- O prazo da interceptao telefnica de apenas 15 dias, podendo ser prorrogado outras vezes.

( ) Conforme a Lei 12.850 (Lei das Organizaes Criminosas) Os autos contendo as informaes da operao de infiltrao acompanharo a denncia do Ministrio Pblico, quando sero disponibilizados defesa, assegurando-se a preservao da identidade do agente.[endnoteRef:52] [52: Verdadeiro]

Art. 12. 2 Os autos contendo as informaes da operao de infiltrao acompanharo a denncia do Ministrio Pblico, quando sero disponibilizados defesa, assegurando-se a preservao da identidade do agente.

Outras Informaes sobre a infiltraoLei 12.850, Art. 11. O requerimento do Ministrio Pblico ou a representao do delegado de polcia para a infiltrao de agentes contero a demonstrao da necessidade da medida, o alcance das tarefas dos agentes e, quando possvel, os nomes ou apelidos das pessoas investigadas e o local da infiltrao.Art. 12. O pedido de infiltrao ser sigilosamente distribudo, de forma a no conter informaes que possam indicar a operao a ser efetivada ou identificar o agente que ser infiltrado. 1 As informaes quanto necessidade da operao de infiltrao sero dirigidas diretamente ao juiz competente, que decidir no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, aps manifestao do Ministrio Pblico na hiptese de representao do delegado de polcia, devendo-se adotar as medidas necessrias para o xito das investigaes e a segurana do agente infiltrado. 2 Os autos contendo as informaes da operao de infiltrao acompanharo a denncia do Ministrio Pblico, quando sero disponibilizados defesa, assegurando-se a preservao da identidade do agente. 3 Havendo indcios seguros de que o agente infiltrado sofre risco iminente, a operao ser sustada mediante requisio do Ministrio Pblico ou pelo delegado de polcia, dando-se imediata cincia ao Ministrio Pblico e autoridade judicial.

( ) Conforme a Lei 12.850 (Lei das Organizaes Criminosas) no punvel, no mbito da infiltrao, a prtica de crime pelo agente infiltrado no curso da investigao, quando inexigvel conduta diversa.[endnoteRef:53] [53: Verdadeiro]

Lei 12.850, Art. 13. Pargrafo nico. No punvel, no mbito da infiltrao, a prtica de crime pelo agente infiltrado no curso da investigao, quando inexigvel conduta diversa.MPE-TO Promotor de Justia 2012 Cespe. No incorre em violao de dever funcional o agente policial que, investigando organizao voltada prtica de trfico de herona, infiltrado, presencie, durante a chegada de um carregamento que, segundo as suas investigaes, conteria cerca de 2t da referida droga, componentes da organizao cometerem cinco homicdios, sem prend-los em flagrante pelos assassinatos.[endnoteRef:54] [54: Verdadeiro]

Art. 13, Pargrafo nico. No punvel, no mbito da infiltrao, a prtica de crime pelo agente infiltrado no curso da investigao, quando inexigvel conduta diversa.MPE-GO Promotor de Justia 2013 MPE-GO (adaptada). No punivel, no mbito da infiltrao, a prtica de crime pelo agente infiltrado no curso da investigao, quando amparada sua conduta na causa de excluso da ilicitude denominada "estrito cumprimento do dever legal".[endnoteRef:55] [55: Falso]

- Neste caso a excludente mencionada pela lei a inexigibilidade de conduta diversa, e no o estrito cumprimento do dever legal.Art. 13. O agente que no guardar, em sua atuao, a devida proporcionalidade com a finalidade da investigao, responder pelos excessos praticados.Pargrafo nico. No punvel, no mbito da infiltrao, a prtica de crime pelo agente infiltrado no curso da investigao, quando inexigvel conduta diversa.

Crime praticado pelo agente infiltradoArt. 13. O agente que no guardar, em sua atuao, a devida proporcionalidade com a finalidade da investigao, responder pelos excessos praticados.Pargrafo nico. No punvel, no mbito da infiltrao, a prtica de crime pelo agente infiltrado no curso da investigao, quando inexigvel conduta diversa.

Direitos do agente infiltradoArt. 14. So direitos do agente:I - recusar ou fazer cessar a atuao infiltrada;II - ter sua identidade alterada, aplicando-se, no que couber, o disposto no art. 9o da Lei no 9.807, de 13 de julho de 1999, bem como usufruir das medidas de proteo a testemunhas;III - ter seu nome, sua qualificao, sua imagem, sua voz e demais informaes pessoais preservadas durante a investigao e o processo criminal, salvo se houver deciso judicial em contrrio;IV - no ter sua identidade revelada, nem ser fotografado ou filmado pelos meios de comunicao, sem sua prvia autorizao por escrito.

( ) Conforme a Lei 12.850 (Lei das Organizaes Criminosas) O delegado de polcia e o Ministrio Pblico podem acessar, independentemente de autorizao judicial, aos dados cadastrais do investigado que informem a qualificao pessoal, a filiao e o endereo mantidos pela Justia Eleitoral, empresas telefnicas, instituies financeiras, provedores de internet e administradoras de carto de crdito.[endnoteRef:56] [56: Verdadeiro]

Lei 12.850, Art. 15. O delegado de polcia e o Ministrio Pblico tero acesso, independentemente de autorizao judicial, apenas aos dados cadastrais do investigado que informem exclusivamente a qualificao pessoal, a filiao e o endereo mantidos pela Justia Eleitoral, empresas telefnicas, instituies financeiras, provedores de internet e administradoras de carto de crdito.

Acesso a dados sem autorizao judicialSeo IVDo Acesso a Registros, Dados Cadastrais, Documentos e Informaes

Art. 15. O delegado de polcia e o Ministrio Pblico tero acesso, independentemente de autorizao judicial, apenas aos dados cadastrais do investigado que informem exclusivamente a qualificao pessoal, a filiao e o endereo mantidos pela Justia Eleitoral, empresas telefnicas, instituies financeiras, provedores de internet e administradoras de carto de crdito.Ateno!!!- Quanto efetiva quebra desses sigilos, isso tambm possvel, mas para tal necessria autorizao judicial. H inclusive leis especficas sobre o assunto, como a Lei Complementar n 105/2001, que trata da quebra dos sigilos bancrio e financeiro quando houver investigao de ilcito praticado por organizao criminosa.

Prazo de guarda dos bancos de dados pelas empresasLei 12.850, Art. 16. As empresas de transporte possibilitaro, pelo prazo de 5 (cinco) anos, acesso direto e permanente do juiz, do Ministrio Pblico ou do delegado de polcia aos bancos de dados de reservas e registro de viagens.Art. 17. As concessionrias de telefonia fixa ou mvel mantero, pelo prazo de 5 (cinco) anos, disposio das autoridades mencionadas no art. 15, registros de identificao dos nmeros dos terminais de origem e de destino das ligaes telefnicas internacionais, interurbanas e locais.

Crimes ocorridos durante a investigaoSeo VDos Crimes Ocorridos na Investigao e na Obteno da ProvaArt. 18. Revelar a identidade, fotografar ou filmar o colaborador, sem sua prvia autorizao por escrito:Pena - recluso, de 1 (um) a 3 (trs) anos, e multa.Art. 19. Imputar falsamente, sob pretexto de colaborao com a Justia, a prtica de infrao penal a pessoa que sabe ser inocente, ou revelar informaes sobre a estrutura de organizao criminosa que sabe inverdicas:Pena - recluso, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.Art. 20. Descumprir determinao de sigilo das investigaes que envolvam a ao controlada e a infiltrao de agentes:Pena - recluso, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.

Recusa na prestao de informaesArt. 21. Recusar ou omitir dados cadastrais, registros, documentos e informaes requisitadas pelo juiz, Ministrio Pblico ou delegado de polcia, no curso de investigao ou do processo:Pena - recluso, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.Pargrafo nico. Na mesma pena incorre quem, de forma indevida, se apossa, propala, divulga ou faz uso dos dados cadastrais de que trata esta Lei.

DPE-GO Defensor Pblico 2014 UFG. Os crimes previstos na Lei n. 12.850/2013, que define organizao criminosa, e as infraes penais conexas, sero apurados mediante procedimento.a) sumarssimo, previsto na Lei n. 9.099/1995.b) sumrio, previsto no Cdigo de Processo Penal.c) ordinrio, previsto no Cdigo de Processo Penal.d) especial, previsto na Constituio Federal.e) extraordinrio, previsto na Constituio Federal.[endnoteRef:57] [57: Letra C]

- Ver art. 22 da LOC.

A LOC segue o Procedimento ordinrio do CPPCaptulo IIIDisposies FinaisArt. 22. Os crimes previstos nesta Lei e as infraes penais conexas sero apurados mediante procedimento ordinrio previsto no Decreto-Lei n 3.689, de 3 de outubro de 1941 (Cdigo de Processo Penal), observado o disposto no pargrafo nico deste artigo.

( ) Conforme a Lei 12.850 (Lei das Organizaes Criminosas) A instruo criminal dever ser encerrada em prazo razovel, o qual no poder exceder a 120 (cento e vinte) dias quando o ru estiver solto, prorrogveis em at igual perodo, por deciso fundamentada, devidamente motivada pela complexidade da causa ou por fato procrastinatrio atribuvel ao ru.[endnoteRef:58] [58: Falso]

Art. 22. Pargrafo nico. A instruo criminal dever ser encerrada em prazo razovel, o qual no poder exceder a 120 (cento e vinte) dias quando o ru estiver preso, prorrogveis em at igual perodo, por deciso fundamentada, devidamente motivada pela complexidade da causa ou por fato procrastinatrio atribuvel ao ru.

Prazo para a concluso da instruo criminalArt. 22, Pargrafo nico. A instruo criminal dever ser encerrada em prazo razovel, o qual no poder exceder a 120 (cento e vinte) dias quando o ru estiver preso, prorrogveis em at igual perodo, por deciso fundamentada, devidamente motivada pela complexidade da causa ou por fato procrastinatrio atribuvel ao ru.

Acesso do defensor aos elementos de provaArt. 23. O sigilo da investigao poder ser decretado pela autoridade judicial competente, para garantia da celeridade e da eficcia das diligncias investigatrias, assegurando-se ao defensor, no interesse do representado, amplo acesso aos elementos de prova que digam respeito ao exerccio do direito de defesa, devidamente precedido de autorizao judicial, ressalvados os referentes s diligncias em andamento.Pargrafo nico. Determinado o depoimento do investigado, seu defensor ter assegurada a prvia vista dos autos, ainda que classificados como sigilosos, no prazo mnimo de 3 (trs) dias que antecedem ao ato, podendo ser ampliado, a critrio da autoridade responsvel pela investigao.

2013 / IBFC / PC-RJ / Oficial de Cartrio - Sobre a investigao e os meios de produo de provas previstos na Lei n. 12.850/2013 - Lei de Combate s Organizaes Criminosas, aponte a afirmativa incorreta:a)A ao controlada constitui-se na possibilidade de atuao de agentes policiais, militares ou administrativos na estrutura de organizao criminosa, como forma de possibilitar a identificao detalhada das atividades ilcitas e seus autores.b)delegado de polcia, nos autos do inqurito policial, poder representar ao juiz pela concesso de perdo judicial ao integrante de organizao criminosa que tenha prestado colaborao relevante para o desfecho exitoso da investigao criminal.c)O Ministrio Pblico poder deixar de oferecer denncia contra membro da organizao criminosa que tenha colaborado de forma efetiva com a investigao, desde que este tenha sido o primeiro a prestar auxlio eficaz e no seja o lder do grupo.d)infiltrao de agentes policiais em organizao criminosa, requerida pelo Ministrio Pblico durante o trmite do inqurito policial, poder ser autorizada judicialmente aps manifestao tcnica do delegado de polcia.e)delegado de polcia ter acesso, independentemente de autorizao judicial, aos dados cadastrais do investigado mantidos pela Justia Eleitoral, empresas de telefonia, instituies financeiras, provedores de internet e administradoras de carto de crdito.[endnoteRef:59] [59: Letra A]

- O erro da letra a) Lei 12.850, Art. 8 Consiste a ao controlada em retardar a interveno policial ou administrativa relativa ao praticada por organizao criminosa ou a ela vinculada, desde que mantida sob observao e acompanhamento para que a medida legal se concretize no momento mais eficaz formao de provas e obteno de informaes.- A letra d) est correta pois est de acordo com Art. 10. A infiltrao de agentes de polcia em tarefas de investigao, representada pelo delegado de polcia ou requerida pelo Ministrio Pblico, aps manifestao tcnica do delegado de polcia quando solicitada no curso de inqurito policial, ser precedida de circunstanciada, motivada e sigilosa autorizao judicial, que estabelecer seus limites.

nica questo encontrada no site QC

Colegiado para crimes praticados por organizaes criminais - Lei 12.694

Lei n 12.694, de 24 de Julho de 2012.Mensagem de vetoVignciaDispe sobre o processo e o julgamento colegiado em primeiro grau de jurisdio de crimes praticados por organizaes criminosas; altera o Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Cdigo Penal, o Decreto-Lei no 3.689, de 3 de outubro de 1941 - Cdigo de Processo Penal, e as Leis nos 9.503, de 23 de setembro de 1997 - Cdigo de Trnsito Brasileiro, e 10.826, de 22 de dezembro de 2003; e d outras providncias.A PRESIDENTA DA REPBLICA Fao saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Casos que pode haver a formao do colegiado - Art. 1 e incisosArt. 1 Em processos ou procedimentos que tenham por objeto crimes praticados por organizaes criminosas, o juiz poder decidir pela formao de colegiado para a prtica de qualquer ato processual, especialmente: I - decretao de priso ou de medidas assecuratrias; II - concesso de liberdade provisria ou revogao de priso; III - sentena; IV - progresso ou regresso de regime de cumprimento de pena; V - concesso de liberdade condicional; VI - transferncia de preso para estabelecimento prisional de segurana mxima; e VII - incluso do preso no regime disciplinar diferenciado.

Justificativa para formar o colegiadoArt. 1, 1 O juiz poder instaurar o colegiado, indicando os motivos e as circunstncias que acarretam risco sua integridade fsica em deciso fundamentada, da qual ser dado conhecimento ao rgo correicional.

Composio do colegiadoArt. 1, 2 O colegiado ser formado pelo juiz do processo e por 2 (dois) outros juzes escolhidos por sorteio eletrnico dentre aqueles de competncia criminal em exerccio no primeiro grau de jurisdio.

Limitao do colegiadoArt. 1, 3 A competncia do colegiado limita-se ao ato para o qual foi convocado.

Possibilidade de reunies sigilosasArt. 1, 4 As reunies podero ser sigilosas sempre que houver risco de que a publicidade resulte em prejuzo eficcia da deciso judicial. 5 A reunio do colegiado composto por juzes domiciliados em cidades diversas poder ser feita pela via eletrnica.

6 As decises do colegiado, devidamente fundamentadas e firmadas, sem exceo, por todos os seus integrantes, sero publicadas sem qualquer referncia a voto divergente de qualquer membro.

7 Os tribunais, no mbito de suas competncias, expediro normas regulamentando a composio do colegiado e os procedimentos a serem adotados para o seu funcionamento.

Art. 2 Para os efeitos desta Lei, considera-se organizao criminosa a associao, de 3 (trs) ou mais pessoas, estruturalmente ordenada e caracterizada pela diviso de tarefas, ainda que informalmente, com objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza, mediante a prtica de crimes cuja pena mxima seja igual ou superior a 4 (quatro) anos ou que sejam de carter transnacional.

Art. 3 Os tribunais, no mbito de suas competncias, so autorizados a tomar medidas para reforar a segurana dos prdios da Justia, especialmente:

I - controle de acesso, com identificao, aos seus prdios, especialmente aqueles com varas criminais, ou s reas dos prdios com varas criminais;

II - instalao de cmeras de vigilncia nos seus prdios, especialmente nas varas criminais e reas adjacentes;

III - instalao de aparelhos detectores de metais, aos quais se devem submeter todos que queiram ter acesso aos seus prdios, especialmente s varas criminais ou s respectivas salas de audincia, ainda que exeram qualquer cargo ou funo pblica, ressalvados os integrantes de misso policial, a escolta de presos e os agentes ou inspetores de segurana prprios.