Mapa do sus - Principal - ANS · Mapa da Utilização do SUS por Beneficiários de Planos privados de Saúde 2017. Agência Nacional de Saúde Suplementar. Esta obra é disponibilizada

AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR

Rio de Janeiro2017

2a. edição

Mapa da Utilização do SUSpor Beneficiários de Planos

Privados de Saúde

Mapa da Utilização do SUS por Beneficiários de Planos privados de Saúde 1

AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR

Diretoria de Desenvolvimento Setorial

Gerência-Executiva de Integração e Ressarcimento ao SUS

MAPA DA UTILIZAÇÃO DO SUSPOR BENEFICIÁRIOS DE PLANOSPRIVADOS DE SAÚDE

2ª edição

Rio de Janeiro2017

Mapa da Utilização do SUS por Beneficiários de Planos privados de Saúde

2017. Agência Nacional de Saúde Suplementar. Esta obra é disponibilizada nos termos da Licença Creative Commons – Atribuição – Não Comercial – Sem Derivações. Compartilhamento pela mesma licença 4.0 Internacional. É permitida reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte.O conteúdo desta, e de outras obras da Agência Nacional de Saúde Suplementar, pode ser acessado na página www.ans.gov.br

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Elaboração, distribuição e informações AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR – ANS Diretoria de Desenvolvimento Setorial – DIDES Gerência-Executiva de Integração e Ressarcimento ao SUS – GEIRS/DIDES Av. Augusto Severo, 84 – Glória CEP 20.021-040 Rio de Janeiro, RJ – Brasil Tel.: +55(21) 2105-0000 Disque ANS 0800 701 9656 www.ans.gov.br [email protected]

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Ficha Catalográfica

A 265m Agência Nacional de Saúde Suplementar (Brasil). Diretoria de Desenvolvimento Setorial. Gerência-Executiva de Integração e Ressarcimento

ao SUS.

Mapa da utilização do SUS por beneficiários de planos privados de saúde [recurso eletrônico] / Agência Nacional de Saúde Suplementar.

Diretoria de Desenvolvimento Setorial. Gerência-Executiva de Integração e Ressarcimento ao SUS. 2. ed. – Rio de Janeiro: ANS, 2017.

6.6MB; ePUB.

1. Saúde suplementar. 2. Beneficiário de plano privado de assistência à saúde. 3. Ressarcimento ao SUS I. Título.

CDD 368.382

Catalogação na fonte – Biblioteca ANS


LISTA DE QUADROS

Quadro 1

Internações no SUS, internações identificadas pelo ressarcimento

ao SUS e taxa de identificação de AIH no SUS1 – Brasil, 2008 a

2014

16

Quadro 2 Taxa de identificação de internações SUS no ressarcimento, por

Regiões e Unidades da Federação – Brasil, 2008 a 201416

Quadro 3 Internações identificadas pelo ressarcimento ao SUS por Regiões e

Unidades da Federação – Brasil, 2008 a 201418

Quadro 4 Taxa de utilização do SUS por 1.000 beneficiários – Brasil, 2008 a

201420

Quadro 5 Taxa de utilização do SUS por 1.000 beneficiários, por Regiões e


Quadro 6

Internações de beneficiários no SUS e taxa de utilização do SUS por

1.000 beneficiários por anos, segundo modalidade da operadora –

Brasil, 2008 a 2014

22

Quadro 7 Taxa de utilização do SUS por 1.000 beneficiários, segundo

modalidade da operadora – Brasil, 2008 a 201423

Quadro 8

Internações de beneficiários no SUS e taxa de utilização do SUS por

1.000 beneficiários por anos, segundo tipo de contratação do plano

– Brasil, 2008 a 2014

26

Quadro 9 Taxa de utilização do SUS por 1.000 beneficiários, segundo tipo de

contratação do plano – Brasil, 2008 a 201427

Quadro 10 Internações de beneficiários no SUS, segundo caráter da internação

– Brasil, 2008 a 201429

Quadro 11 Internações de beneficiários no SUS por Regiões e UF, segundo

caráter da internação – Brasil, 2008 a 201429

Quadro 12 Internações de beneficiários no SUS por anos, segundo

especialidade médica – Brasil, 2008 a 201432


especialidade médica – Brasil, 2008 a 201413

Quadro 14 Internações de beneficiários no SUS por natureza jurídica do

prestador – Brasil, 2008-201435


natureza jurídica do prestador – Brasil, 2008-201436

Quadro 16 Procedimentos mais identificados no ressarcimento – Brasil, 2008

a 201439

Quadro 17 Maiores índices de utilização do SUS (%) – Brasil, 2008 a 2014 40


Quadro 18Maiores índices de utilização do SUS (%) – procedimentos com

mais de 1000 atendimentos notificados – Brasil, 2008 a 201441

Quadro 19 “Implante Coclear” – distribuição por Região e UF – Brasil, 2008 a

201442

Quadro 20 “Dermolipectomia Abdominal Não-Estética (plástica abdominal)” –

distribuição por Região e UF – Brasil, 2008 a 201443

Quadro 21 “Transplante de Rim (órgão de doador vivo)” – distribuição por

Região e UF – Brasil, 2008 a 201445

Quadro 22 “Rinoplastia para Defeitos Pós-Traumáticos” – distribuição por

Região e UF – Brasil, 2008 a 201446

Quadro 23

“Exploração Diagnóstica pelo Vídeo-Eletroencefalograma com ou

sem Uso de Eletrodo de Profundidade” – distribuição por Região e

UF – Brasil, 2008 a 2014

47

Quadro 24 Maiores índices de utilização do SUS dentre os procedimentos mais

notificados – Região Norte, 2008 a 201449

Quadro 25 Maiores índices de utilização do SUS (ano a ano) dentre os

procedimentos mais notificados – Região Norte, 2008 a 201450


notificados – Acre, 2008 a 201451


notificados – Amapá, 2008 a 201452


notificados – Amazonas, 2008 a 201453


notificados – Pará, 2008 a 201454


notificados – Rondônia, 2008 a 201455


notificados – Roraima, 2008 a 201456


notificados – Tocantins, 2008 a 201457


notificados – Região Nordeste, 2008 a 201458


procedimentos mais notificados – Região Nordeste, 2008 a 201459


notificados – Alagoas, 2008 a 201460


notificados – Bahia, 2008 a 201461



notificados – Ceará, 2008 a 201462


notificados – Maranhão, 2008 a 201463


notificados – Paraíba, 2008 a 201464


notificados – Pernambuco, 2008 a 201465


notificados – Piauí, 2008 a 201466


notificados – Rio Grande do Norte, 2008 a 201467


notificados – Sergipe, 2008 a 201468


notificados – Região Centro-Oeste, 2008 a 2014.69

Quadro 45

Maiores índices de utilização do SUS (ano a ano) dentre os

procedimentos mais notificados – Região Centro-Oeste, 2008 a

2014

70


notificados – Distrito Federal, 2008 a 201472


notificados – Goiás, 2008 a 201473


notificados – Mato Grosso, 2008 a 201474


notificados – Mato Grosso do Sul, 2008 a 201475


notificados – Região Sudeste, 2008 a 201476


procedimentos mais notificados – Região Sudeste, 2008 a 201477


notificados – Espírito Santo, 2008 a 201479


notificados – Minas Gerais, 2008 a 201480


notificados – Rio de Janeiro, 2008 a 201481


notificados – São Paulo, 2008 a 201482



notificados – Região Sul, 2008 a 201483


procedimentos mais notificados – Região Sul, 2008 a 201484


notificados – Paraná, 2008 a 201485


notificados – Rio Grande do Sul, 2008 a 201486


notificados – Santa Catarina, 2008 a 201487

Quadro 61

APACs identificadas no ressarcimento ao SUS, APACs realizadas

no SUS e taxa de identificação de APACs no ressarcimento, por

Regiões e Unidades da Federação – Brasil, 2014

91

Quadro 62 Taxa de utilização de APACs por 1.000 beneficiários, por Regiões e

Unidades da Federação – Brasil, 201493

Quadro 63

APACs identificadas pelo ressarcimento ao SUS segundo

modalidades de operadoras, por Regiões e Unidades da Federação

– Brasil, 2014

95

Quadro 64

APACs identificadas pelo ressarcimento ao SUS segundo época de

contratação do plano do beneficiário, por Regiões e Unidades da

Federação – Brasil, 2014

97

Quadro 65

APACs identificadas pelo ressarcimento ao SUS segundo tipo de

contratação do plano do beneficiário, por Regiões e Unidades da

Federação – Brasil, 2014

99

Quadro 66 APACs identificadas pelo ressarcimento ao SUS segundo capítulos

da CID10, por Regiões e Unidades da Federação – Brasil, 2014100

Quadro 67

APACs identificadas pelo ressarcimento ao SUS por natureza

jurídica do prestador, segundo Regiões e Unidades da Federação –

Brasil, 2014

104

Quadro 68

Número e Taxa de identificação no SUS de procedimentos com

mais de 1.000 APACs identificados pelo ressarcimento ao SUS,

ordenados segundo número de APACs – Brasil, 2014

105

Quadro 69

Número e Taxa de identificação no SUS de procedimentos em

APACs com mais 25% de taxa de identificação, ordenados segundo

taxa de identificação – Brasil, 2014

110

Quadro 70

Número e Taxa de identificação no SUS de procedimentos com mais

de 500 APACs identificados pelo ressarcimento ao SUS, ordenadas

segundo taxa de identificação – Brasil, 2014

113


Quadro 71

Número e taxa de identificação no SUS dos procedimentos mais

frequentes em APACs identificadas pelo ressarcimento ao SUS,

segundo Regiões e Unidades da Federação – Brasil, 2014

116

Quadro 72

Número e taxa de identificação no SUS dos 10 procedimentos mais

frequentes e dos 10 procedimentos com maior taxa de identificação

em APACs identificadas pelo ressarcimento ao SUS, na Região Norte

– Brasil, 2014

119

Quadro 73



em APACs identificadas pelo ressarcimento ao SUS, na Região

Nordeste – Brasil, 2014

121

Quadro 74




Sudeste – Brasil, 2014

122

Quadro 75



em APACs identificadas pelo ressarcimento ao SUS, na Região Sul –

Brasil, 2014

124

Quadro 76




Centro-Oeste – Brasil, 2014

126


LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Taxa de identificação de internações SUS no ressarcimento, por


Figura 2 Internações identificadas pelo ressarcimento ao SUS por Unidades

da Federação – Brasil, 2008 a 201419

Figura 3 Taxa de utilização do SUS por 1.000 beneficiários, por Unidades da

Federação – Brasil, 2008 a 201421

Figura 4 Variação da taxa de utilização do SUS por 1.000 beneficiários por

modalidade da operadora – Brasil, 2008 a 201423

Figura 5 Distribuição da taxa de utilização do SUS por 1.000 beneficiários

por UF, segundo modalidade da operadora – Brasil, 2008 a 2014.25

Figura 6 Taxa de identificação de beneficiários no SUS por UF, segundo tipo

de contratação do plano – Brasil, 2008 a 201428

Figura 7 Proporção de internações de beneficiários no SUS em caráter de

urgência ou emergência – Brasil, 2008 a 201431

Figura 8 Proporção de internações de beneficiários no SUS por anos,

segundo especialidade médica – Brasil, 2008 a 201432

Figura 9 Internações identificadas pelo ressarcimento ao SUS por sexo e

faixa etária – Brasil, 2008 a 201434

Figura 10 Taxa de identificação de beneficiários no SUS por sexo e faixa etária

– Brasil, 2008 a 201434

Figura 11 Proporção de internações de beneficiários no SUS por natureza

jurídica do prestador, segundo Regiões e Brasil – Brasil, 2008-201436

Figura 12 Taxa de identificação de APACs no ressarcimento ao SUS, por


Figura 13 Taxa de utilização de APACs por 1.000 beneficiários, por Regiões e


Figura 14

Distribuição dos Beneficiários e das APACs identificadas pelo

ressarcimento ao SUS por modalidades de operadoras – Brasil,

2014

94

Figura 15

Distribuição dos Beneficiários e das APACs identificadas pelo

ressarcimento ao SUS por época de contratação do plano do

beneficiário – Brasil, 2014

96

Figura 16

Distribuição dos beneficiários e das APACs identificadas pelo

ressarcimento ao SUS por tipo de contratação do plano do

beneficiário – Brasil, 2014

98

Figura 17 APACs identificadas pelo ressarcimento ao SUS segundo sexo e

faixa etária – Brasil, 2014102


Figura 18 Taxa de utilização de APACs por 1.000 beneficiários, segundo sexo

e faixa etária – Brasil, 2014102

Figura 19 Proporção de APACs de beneficiários no SUS por natureza jurídica

do prestador, segundo Regiões e Brasil – Brasil, 2014103



SUMÁRIO

1. Internações de Beneficiários no SUS (AIH) 15

2. Procedimentos AIH 39

3. Procedimentos AIH – Análise por Região e UF 49

4. Procedimentos Ambulatoriais de Alta e Média Complexidade (APAC) 89

5. Procedimentos APACs 105



APRESENTAÇÃO

O ressarcimento ao SUS é devido em razão dos atendimentos realizados na rede pública de

saúde pelos beneficiários das operadoras, desde que esses serviços estejam previstos no rol de

cobertura estabelecido pela Agência Nacional de Saúde Suplementar e não haja nenhuma exclusão

legalmente permitida.

Estabelecido pelo artigo 32 da Lei 9.656/1998, o ressarcimento ao SUS é uma importante ferramenta

regulatória e de proteção aos consumidores, na medida em que visa garantir a existência de uma

rede assistencial adequada e coibir a prática de condutas abusivas por parte das operadoras de plano

de saúde.

Para fazer o reconhecimento de um beneficiário de plano de saúde atendido na rede pública, a ANS

vale-se de um procedimento que cruza, periodicamente, a base de dados do SUS no que diz respeito à

Autorização de Internação Hospitalar (AIH) e à Autorização de Procedimento Ambulatorial (APAC), com

os sistemas da ANS.

A partir dessa análise é possível identificar os locais nos quais os beneficiários de planos de saúde

são atendidos, o perfil desses beneficiários, os tipos de procedimentos mais executados, entre

diversas outras relevantes constatações a respeito do mecanismo de ressarcimento ao SUS em todo o

território nacional.

Para realizar o presente estudo foram utilizadas diversas ferramentas de dados, tanto do SUS, quanto

da própria ANS. Entre os sistemas, destacam-se o SIH/SUS (Sistema de Informações Hospitalares), para

a identificação dos procedimentos; SIA/SUS (Sistema de Informações Ambulatoriais), para as APACs; o

SIB/ANS (Sistema de Informações de Beneficiários); o SGR (Sistema de Gestão do Ressarcimento); e o

SCI (Sistema de Controle de Impugnações).

É importante mencionar que na busca por dar transparência às informações no setor de saúde, há

outras ferramentas que estão disponíveis para uso do público em geral, destacando-se o Tabnet do

SUS e o Tabnet da ANS, além de outras formas públicas de obtenção de dados nas páginas de internet

do Datasus e da ANS.

O primeiro Mapa do Ressarcimento, lançado em dezembro de 2014, abarcou o período de 2008 a

2012, época em que apenas os procedimentos de AIH eram identificados. Nesta nova publicação serão

cobertos, além do período da primeira publicação, os anos de 2013 e 2014.

O presente estudo será subdividido em duas partes e, em cada segmento, serão feitas as observações

pertinentes, além de ilustrações a partir de mapas, tabelas e gráficos.

Na primeira parte, serão analisados os dados gerais sobre as internações de beneficiários de plano

de saúde no SUS, isto é, sobre as Autorizações de Internações Hospitalares (AIHs). Nesta parte,

serão extraídas, entre outras, as seguintes análises: i) percentual de atendimentos realizados por

beneficiários de plano de saúde em relação ao total de atendimentos no SUS por estado e por região;


ii) atendimentos por modalidade da operadora; iii) por tipo de contratação; iv) pelo caráter de internação;

v) por especialidade médica; vi) por faixa etária; e vii) por natureza jurídica do prestador.

Na segunda parte, serão abordadas as Autorizações de Procedimentos Ambulatoriais (APACs), que

tiveram a cobrança iniciada pela ANS em 2015, referentes a atendimentos realizados a partir das

competências de 2014. Além de dados regionalizados sobre as APACs, serão expressos os procedimentos

mais realizados no SUS em favor de beneficiários de planos privados de assistência à saúde.

Boa leitura a todos!


1. INTERNAÇÕES DE BENEFICIÁRIOS NO SUS (AIH)

O Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde (SIH-SUS) tem como principal

objetivo armazenar as informações e permitir o processamento da produção relativo às internações

hospitalares no âmbito do SUS, sendo utilizado também para efeito de cobrança pelos prestadores

junto ao SUS.

A AIH é o documento hábil para identificar o paciente e os serviços prestados sob o regime de internação

hospitalar e fornecer informações para o gerenciamento do Sistema de Informação Hospitalar. Este

documento é gerado quando ocorre uma internação em um prestador público ou privado/conveniado

ao SUS e é enviada ao gestor da Unidade Prestadora de Serviços. Mensalmente, os gestores enviam

ao Ministério da Saúde um arquivo magnético com os dados de todas as internações ocorridas no

Brasil. A AIH é emitida exclusivamente pelos órgãos próprios ou autorizados pelo SUS, com numeração

específica.

No período compreendido entre os anos de 2008 a 2014, foram realizadas mais de 80 milhões de

internações de pacientes no SUS, das quais, aproximadamente, 2 milhões referiam-se a beneficiários

de planos privados de saúde, identificados no processo de ressarcimento ao SUS realizado pela ANS.

A identificação de beneficiários internados no SUS oscilou, no período mencionado, entre o mínimo de

1,72% (em 2008) e o máximo de 2,88% (em 2013), sendo a média de identificação 2,29% (Quadro 1).

O número de identificações no ressarcimento, proporcionalmente às internações totais no SUS, possui

o maior destaque na Região Sudeste (3,56%), seguido da Região Sul (1,89%) e Centro-Oeste (1,70%). O

Estado de São Paulo foi a Unidade Federativa com a maior proporção de internações SUS identificadas

pelo ressarcimento, acompanhado dos demais Estados da Região Sudeste, Distrito Federal e Santa

Catarina (Quadro 2 e Figura 1).

A variação no período de análise demonstrou o aumento do uso do SUS por beneficiários em todas

as UF, com exceção do Amapá, cuja variação foi negativa. Ressaltaram-se os Estados de Mato Grosso

do Sul, Roraima, Tocantins, Maranhão e Rondônia, com mais de 150% de acréscimo entre 2008

e 2014 (Quadro 2).

Quanto à distribuição no território brasileiro, em números absolutos, a Região Sudeste concentrou a

maior parte das internações identificadas, seguida pelas Regiões Nordeste e Sul. As Regiões Centro-

Oeste e Norte apresentaram a menor proporção de casos (Quadro 3 e Figura 2).


QUADRO 1 - INTERNAÇÕES NO SUS, INTERNAÇÕES IDENTIFICADAS PELO RESSARCIMENTO AO SUS E TAXA

DE IDENTIFICAÇÃO DE AIH NO SUS1 – BRASIL, 2008 A 2014.

Ano de competência da

AIHInternações SUS

Internações identificadas

pelo ressarcimento

ao SUS

Taxa de Identificação de

AIH SUS (%)

2008 11.107.155 190.731 1,72

2009 11.511.559 217.298 1,89

2010 11.724.834 275.746 2,35

2011 11.643.468 222.150 1,91

2012 11.439.889 318.189 2,78

2013 11.520.837 332.067 2,88

2014 11.612.715 286.839 2,47

Total 80.560.457 1.843.020 2,29

Fonte: Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS) e Sistema de Gestão do Ressarcimento (SGR/ANS).Nota 1. O cálculo considera o número de internações identificadas no ressarcimento como numerador e o número de internações totais no SUS como denominador, com base em 100 (%).

QUADRO 2 - TAXA DE IDENTIFICAÇÃO DE INTERNAÇÕES SUS NO RESSARCIMENTO1, POR REGIÕES E

UNIDADES DA FEDERAÇÃO – BRASIL, 2008 A 2014.

Região/Unidade da

Federação

Taxa de Identificação

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 TotalVariação

2008-2014

Região Norte 0,71 0,73 0,99 0,87 1,40 1,63 1,35 1,10 91,74%

Rondônia 0,38 0,43 0,72 0,77 1,10 1,12 0,98 0,81 155,65%

Acre 0,57 0,62 0,76 0,89 0,97 0,95 0,78 0,80 36,34%

Amazonas 1,10 0,99 1,39 1,29 2,25 2,70 2,38 1,73 116,94%

Roraima 0,38 0,73 0,94 0,76 1,46 1,46 1,09 1,01 185,94%

Pará 0,66 0,72 0,96 0,76 1,21 1,51 1,20 1,00 82,37%

Amapá 0,96 0,77 0,80 0,77 0,84 0,91 0,78 0,83 -18,87%

Tocantins 0,60 0,73 1,01 0,90 1,60 1,68 1,56 1,16 160,72%

Região Nordeste 0,80 0,92 1,15 0,97 1,58 1,72 1,47 1,23 84,81%

Maranhão 0,39 0,44 0,60 0,60 0,99 1,08 1,02 0,75 160,96%

Piauí 0,46 0,56 0,79 0,60 0,95 1,03 0,89 0,75 91,45%

Ceará 1,13 1,27 1,41 1,14 1,78 1,92 1,58 1,45 39,36%

Rio Grande do Norte 1,19 1,62 2,10 1,39 2,26 2,24 2,02 1,83 69,91%

Paraíba 0,61 0,66 0,83 0,63 1,09 1,00 1,01 0,82 64,91%

Pernambuco 1,05 1,18 1,52 1,40 2,39 2,56 2,13 1,76 101,79%

Alagoas 0,49 0,55 0,79 0,67 1,13 1,38 1,18 0,87 138,71%

Sergipe 0,75 1,02 1,19 0,94 1,72 2,00 1,61 1,30 115,37%

Bahia 0,74 0,86 1,08 0,95 1,46 1,65 1,41 1,16 89,08%

Região Sudeste 2,83 3,12 3,83 3,02 4,25 4,29 3,56 3,56 25,93%

Minas Gerais 1,58 1,81 2,26 1,82 2,94 3,16 2,78 2,35 75,66%

Espírito Santo 1,89 2,19 2,74 2,17 3,15 3,21 2,81 2,62 48,46%continua


continuação

Região/Unidade da

Federação

Taxa de Identificação

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 TotalVariação

2008-2014

Rio de Janeiro 1,89 2,20 2,65 2,30 3,33 3,49 2,88 2,67 51,94%

São Paulo 3,81 4,08 4,98 3,86 5,22 5,15 4,20 4,48 10,42%

Região Sul 1,50 1,57 1,93 1,59 2,21 2,31 2,08 1,89 38,64%

Paraná 1,53 1,61 2,04 1,67 2,37 2,49 2,05 1,97 33,92%

Santa Catarina 1,92 2,04 2,39 1,99 2,30 2,29 2,26 2,17 17,53%

Rio Grande do Sul 1,25 1,28 1,56 1,28 1,98 2,14 2,01 1,65 60,73%

Região Centro-Oeste 1,01 1,20 1,70 1,37 2,20 2,32 2,09 1,70 105,81%

Mato Grosso do Sul 0,63 0,73 1,38 1,18 1,81 2,18 2,02 1,43 220,29%

Mato Grosso 0,75 1,01 1,31 0,98 1,63 1,76 1,73 1,32 131,18%

Goiás 0,86 1,03 1,40 0,99 1,81 1,98 1,72 1,39 100,29%

Distrito Federal 1,88 2,11 3,01 2,64 3,79 3,64 3,27 2,90 74,30%

Total 1,72 1,89 2,35 1,91 2,78 2,88 2,47 2,29 42,71%


FIGURA 1 - TAXA DE IDENTIFICAÇÃO DE INTERNAÇÕES SUS NO RESSARCIMENTO1, POR UNIDADES DA

FEDERAÇÃO – BRASIL, 2008 A 2014.



QUADRO 3 - INTERNAÇÕES IDENTIFICADAS PELO RESSARCIMENTO AO SUS POR REGIÕES E UNIDADES DA


Região/Unidade da

Federação

Internações identificadas pelo ressarcimento ao SUS

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Total

Região Norte 6.685 7.295 10.042 8.754 13.668 16.372 13.283 76.099

Rondônia 274 406 718 757 1.037 1.205 1.132 5.529

Acre 262 302 376 463 498 494 410 2.805

Amazonas 1.804 1.524 2.241 2.173 3.696 4.515 3.636 19.589

Roraima 94 218 294 208 468 495 330 2.107

Pará 3.351 3.812 5.051 3.886 5.931 7.540 5.885 35.456

Amapá 303 297 294 284 322 349 287 2.136

Tocantins 597 736 1.068 983 1.716 1.774 1.603 8.477

Região Nordeste 24.646 29.503 37.643 31.462 49.141 53.395 45.836 271.626

Maranhão 1.302 1.600 2.414 2.481 3.960 4.475 4.282 20.514

Piauí 1.052 1.340 1.876 1.366 2.065 2.285 1.862 11.846

Ceará 5.538 6.374 6.999 5.586 8.041 9.043 7.662 49.243

Rio Grande do Norte 1.953 2.745 3.720 2.424 3.756 3.713 3.252 21.563

Paraíba 1.405 1.575 2.010 1.392 2.233 2.040 1.978 12.633

Pernambuco 5.460 6.237 8.279 7.709 13.017 14.102 11.713 66.517

Alagoas 919 1.024 1.480 1.264 1.985 2.447 1.954 11.073

Sergipe 761 960 1.135 866 1.604 1.797 1.439 8.562

Bahia 6.256 7.648 9.730 8.374 12.480 13.493 11.694 69.675

Região Sudeste 122.723 139.528 175.283 139.587 193.810 195.710 165.649 1.132.290

Minas Gerais 18.192 20.763 26.012 21.390 34.754 38.010 34.632 193.753

Espírito Santo 3.477 4.369 5.491 4.720 6.907 6.966 6.366 38.296

Rio de Janeiro 13.332 15.722 19.510 16.633 22.954 23.452 19.689 131.292

São Paulo 87.722 98.674 124.270 96.844 129.195 127.282 104.962 768.949

Região Sul 27.668 30.176 37.153 30.260 42.474 44.856 41.307 253.894

Paraná 11.437 12.634 16.370 13.152 18.662 19.214 15.792 107.261

Santa Catarina 7.247 8.119 9.395 8.089 9.463 9.664 10.113 62.090

Rio Grande do Sul 8.984 9.423 11.388 9.019 14.349 15.978 15.402 84.543

Região Centro-Oeste 9.009 10.796 15.625 12.087 19.068 20.939 18.501 106.025

Mato Grosso do Sul 961 1.162 2.288 1.867 2.823 3.619 3.294 16.014

Mato Grosso 1.306 1.826 2.385 1.727 2.993 3.273 3.231 16.741

Goiás 3.208 3.873 5.390 3.658 6.230 7.155 6.199 35.713

Distrito Federal 3.534 3.935 5.562 4.835 7.022 6.892 5.777 37.557

Total Brasil 190.731 217.298 275.746 222.150 318.161 331.272 284.576 1.839.934

Fonte: Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS) e Sistema de Gestão do Ressarcimento (SGR/ANS).Nota 1 – O total apresenta pequena diferença em relação ao Quadro 1 devido aos casos de beneficiários sem UF identificada no SIB/ANS.


FIGURA 2 - INTERNAÇÕES IDENTIFICADAS PELO RESSARCIMENTO AO SUS POR UNIDADES DA


Fonte: Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS) e Sistema de Gestão do Ressarcimento (SGR/ANS).

A cada 1.000 beneficiários verificou-se a taxa de utilização do SUS média no período analisado de

5,71 internações, variando entre 4,6‰ em 2008 e 6,72‰ em 2013 (Quadro 4). Em geral, a taxa não

apresentou variação importante entre Regiões e Unidades da Federação. Esta medida demonstrou que

apesar dos números absolutos de internações terem sido menores na Região Norte, proporcionalmente

em relação aos beneficiários lá registrados, a taxa de utilização do SUS foi superior às demais Regiões.

O Estado de Tocantins destacou-se pela alta taxa persistente no interregno examinado. Por outro

lado, na Região Sudeste, onde ocorreram a maioria das internações, observou-se a menor taxa de

utilização do SUS, já que se concentraram muitos beneficiários. Na Região Nordeste, Maranhão e Piauí

evidenciaram-se por suas altas taxas (Quadro 5 e Figura 3).


QUADRO 4 - TAXA DE UTILIZAÇÃO DO SUS POR 1.000 BENEFICIÁRIOS1 – BRASIL, 2008 A 20142.

Ano de competência

da AIHBeneficiários

Internações identificadas

pelo Ressarcimento

ao SUS

Taxa de utilização do SUS

por 1.000 beneficiários1

2008 41.468.019 190.731 4,60

2009 42.561.398 217.298 5,11

2010 44.937.350 275.746 6,14

2011 46.031.937 222.150 4,83

2012 47.782.101 318.189 6,66

2013 49.440.551 332.067 6,72

2014 50.448.377 286.839 5,69

Média do período 46.095.676 263.289 5,71

Fonte: Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS), Sistema de Informações de Beneficiários (SIB/ANS) e Sistema de Gestão do Ressarcimento (SGR/ANS).Nota 1. O cálculo considera o número de internações identificadas no ressarcimento como numerador e o número de beneficiários de planos com cobertura médico-hospitalar como denominador com base em 1.000 (‰).Nota 2. Número de beneficiários obtido para a competência dezembro de cada ano.

QUADRO 5 - TAXA DE UTILIZAÇÃO DO SUS POR 1.000 BENEFICIÁRIOS1, POR REGIÕES E UNIDADES DA


Região/Unidade da

Federação

Ressarcimento

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014Média no

período

Região Norte 4,91 5,17 6,40 5,25 7,65 8,84 6,93 6,58

Rondônia 2,48 3,30 4,31 4,32 4,73 6,50 6,08 4,74

Acre 6,16 6,64 7,97 9,95 10,79 10,74 8,39 8,69

Amazonas 4,61 3,78 4,94 4,05 6,71 7,65 6,28 5,59

Roraima 4,11 8,47 10,21 7,32 14,54 14,02 8,21 9,87

Pará 5,04 5,59 6,93 5,32 7,64 9,13 6,66 6,70

Amapá 5,01 4,80 4,53 4,39 4,82 5,10 3,91 4,64

Tocantins 8,59 10,69 13,54 11,61 18,20 17,67 15,31 14,10

Região Nordeste 4,86 5,53 6,58 5,23 7,74 8,13 6,71 6,48

Maranhão 4,45 5,36 6,98 6,48 9,32 9,62 8,84 7,61

Piauí 5,65 6,56 7,93 6,21 8,69 8,85 6,52 7,27

Ceará 6,46 6,92 6,92 5,37 7,25 7,76 6,12 6,69

Rio Grande do Norte 4,92 6,21 7,82 4,91 7,45 6,93 6,08 6,37

Paraíba 4,53 4,94 5,95 3,94 6,00 5,06 4,75 5,03

Pernambuco 4,56 4,99 6,25 5,34 8,63 9,65 7,91 6,88

Alagoas 3,44 3,62 4,64 3,61 5,25 6,13 4,87 4,62

Sergipe 3,47 4,09 4,53 3,13 5,46 5,98 4,58 4,53

Bahia 4,65 5,54 6,84 5,76 8,21 8,55 7,04 6,72

Região Sudeste 4,49 5,05 6,07 4,75 6,38 6,25 5,25 5,49

Minas Gerais 4,21 4,63 5,39 4,31 6,48 6,93 6,33 5,55continua


continuação

Região/Unidade da

Federação

Ressarcimento

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014Média no

período

Espírito Santo 3,70 4,29 5,10 4,28 6,16 5,91 5,49 5,04

Rio de Janeiro 2,53 2,93 3,48 2,92 3,91 3,86 3,21 3,28

São Paulo 5,23 5,88 7,15 5,50 7,18 6,86 5,59 6,21

Região Sul 4,80 4,95 5,70 4,58 6,40 6,51 5,83 5,57

Paraná 5,47 5,51 6,59 5,27 7,25 6,97 5,52 6,11

Santa Catarina 5,28 5,76 6,35 5,32 6,72 6,69 6,63 6,11

Rio Grande do Sul 3,91 3,94 4,45 3,49 5,41 5,93 5,71 4,73

Região Centro-Oeste 4,63 5,22 7,01 5,09 7,22 7,44 6,04 6,19

Mato Grosso do Sul 2,73 3,13 5,63 4,39 6,10 7,51 6,07 5,26

Mato Grosso 4,18 5,25 6,20 4,34 6,62 6,82 6,13 5,77

Goiás 5,02 5,46 6,78 4,27 6,67 7,09 5,82 5,94

Distrito Federal 5,50 6,13 8,67 6,96 8,86 8,16 6,22 7,24

Total Brasil 4,60 5,11 6,14 4,83 6,66 6,70 5,64 5,70

Fonte: Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS), Sistema de Informações de Beneficiários (SIB/ANS) e Sistema de Gestão do Ressarcimento (SGR/ANS).Nota 1. O cálculo considera o número de internações identificadas no ressarcimento como numerador e o número de beneficiários de planos com cobertura médico-hospitalar como denominador com base em 1.000 (‰).Nota 2. Número de beneficiários obtido para a competência dezembro de cada ano.

FIGURA 3 - TAXA DE UTILIZAÇÃO DO SUS POR 1.000 BENEFICIÁRIOS, POR UNIDADES DA FEDERAÇÃO –

BRASIL, 2008 A 20142.

Fonte: Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS), Sistema de Informações de Beneficiários (SIB/ANS) e Sistema de Gestão do Ressarcimento (SGR/ANS).Nota 1. O cálculo considera o número de internações identificadas no ressarcimento como numerador e o número de beneficiários de planos com cobertura médico-hospitalar como denominador com base em 1.000 (‰).

Nota 2. Número de beneficiários obtido para a competência dezembro de cada ano.


Observou-se que as medicinas de grupo e cooperativas médicas tiveram o maior volume de internações

de beneficiários no SUS. Contudo, na relação por 1.000 beneficiários, as filantropias se juntaram às

medicinas de grupo com as maiores taxas. Já as menores taxas foram das seguradoras especializadas

em saúde (Quadro 6 e Figura 4).

Na distribuição regional, as filantropias se destacaram com altas taxas especialmente nos Estados das

Regiões Nordeste e Norte, cabendo esclarecer, porém, que estas Regiões, assim como o Estado de

Mato Grosso, sofreram influência do menor número de beneficiários registrados (Quadro 7).

As modalidades de operadoras de medicinas de grupo e seguradoras especializadas em saúde

apresentaram padrão de distribuição por entes semelhante, assim como ocorreu com as autogestões

e cooperativas médicas (Figura 5).

QUADRO 6 - INTERNAÇÕES DE BENEFICIÁRIOS NO SUS E TAXA DE UTILIZAÇÃO DO SUS POR 1.000

BENEFICIÁRIOS1 POR ANOS, SEGUNDO MODALIDADE DA OPERADORA – BRASIL, 2008 A 20142.

AnoFilantropia Autogestão

Seguradora

Especializada

em Saúde

Cooperativa

Médica

Medicina de

GrupoTotal

(n) (‰) (n) (‰) (n) (‰) (n) (‰) (n) (‰) (n) (‰)

2008 8.384 6,23 13.500 2,45 10.674 2,22 52.008 3,65 96.363 6,20 180.929 4,36

2009 9.603 7,05 17.877 3,24 10.986 2,23 64.445 4,26 114.387 7,31 217.298 5,11

2010 12.440 8,88 21.226 3,77 14.848 2,79 79.724 4,85 147.508 9,15 275.746 6,14

2011 9.480 6,75 19.799 3,94 12.540 2,13 63.119 3,67 117.212 7,10 222.150 4,83

2012 13.263 9,57 23.829 4,63 23.612 3,62 97.083 5,42 160.402 9,54 318.189 6,66

2013 13.471 9,83 24.787 4,89 26.202 3,72 103.124 5,53 164.483 9,50 332.067 6,72

2014 9.706 8,98 24.470 4,69 24.957 3,35 91.639 4,74 136.067 7,84 286.839 5,69

Fonte: Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS), Sistema de Informações de Beneficiários (SIB/ANS) e Sistema de Gestão do Ressarcimento (SGR/ANS).Nota 1. O cálculo considera o número de internações identificadas no ressarcimento para a modalidade como numerador e o número de beneficiários de planos com cobertura médico-hospitalar na modalidade como denominador com base em 1.000 (‰).Nota 2. Número de beneficiários obtido para a competência dezembro de cada ano.


FIGURA 4 – VARIAÇÃO DA TAXA DE UTILIZAÇÃO DO SUS POR 1.000 BENEFICIÁRIOS1 POR MODALIDADE DA

OPERADORA – BRASIL, 2008 A 20142.

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014Filantropia Autogestão Seguradora Especializada em Saúde Cooperativa Médica Medicina de Grupo Total

Fonte: Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS), Sistema de Informações de Beneficiários (SIB/ANS) e Sistema de Gestão do Ressarcimento(SGR/ANS).Nota 1. O cálculo considera o número de internações identificadas no ressarcimento para a modalidade e no ano como numerador e o número de beneficiários de planos com cobertura médico-hospitalar na modalidade e no ano como denominador com base em 1.000 (‰).Nota 2. Número de beneficiários obtido para a competência dezembro de cada ano.

QUADRO 7 - TAXA DE UTILIZAÇÃO DO SUS POR 1.000 BENEFICIÁRIOS1, SEGUNDO MODALIDADE DA

OPERADORA – BRASIL, 2008 A 20142.

Região/UF AutogestãoCooperativa

MédicaFilantropia

Medicina de

Grupo

Seguradora

Especializada em

Saúde

Total

Brasil 2,7 3,2 5,7 5,7 2,1 4,0

Região Norte 3,4 3,8 4,3 8,4 3,1 4,6

Rondônia 3,4 2,8 81,6 4,6 3,4 3,3

Acre 5,9 4,8 21,2 14,5 10,4 6,1

Amazonas 2,8 2,9 3,5 6,6 2,3 3,9

Roraima 9,1 5,1 77,8 18,9 14,2 6,9

Pará 2,5 3,5 4,1 10,9 4,1 4,7

Amapá 2,2 3,3 4,5 7,0 2,3 3,2

Tocantins 9,0 9,6 167,6 17,5 9,9 9,8

Região

Nordeste3,0 3,6 8,7 6,3 2,7 4,5

Maranhão 3,8 5,6 34,9 6,6 4,3 5,3

Piauí 3,8 3,9 177,4 5,8 12,5 5,1

Ceará 3,2 3,5 6,3 6,1 3,7 4,7

Rio Grande

do Norte2,1 2,2 82,9 6,8 3,3 4,4

Paraíba 2,6 2,8 44,5 8,3 4,0 3,5

Pernambuco 3,2 3,7 76,1 6,5 2,2 4,8

Alagoas 1,7 1,9 109,3 5,8 2,2 3,2continua


continuação

Região/UF AutogestãoCooperativa

MédicaFilantropia

Medicina de

Grupo

Seguradora

Especializada em

Saúde

Total

Sergipe 1,1 2,1 43,9 6,6 3,1 3,2

Bahia 3,6 5,7 8,4 6,0 2,5 4,7

Região

Sudeste2,2 3,0 5,6 5,5 1,6 3,8

Minas Gerais 2,1 3,2 4,3 6,6 2,7 3,9

Espírito Santo 1,6 2,3 10,3 5,3 2,3 3,5

Rio de

Janeiro2,1 2,0 6,6 2,9 1,3 2,3

São Paulo 2,4 3,4 5,9 6,1 1,6 4,3

Região Sul 3,6 3,2 6,0 5,5 3,8 3,9

Paraná 2,6 3,2 7,9 6,9 4,0 4,3

Santa

Catarina5,1 3,7 4,8 5,3 4,8 4,2

Rio Grande

do Sul3,5 2,8 4,8 4,0 2,9 3,3

Região

Centro Oeste3,4 4,0 13,8 6,4 3,9 4,3

Mato Grosso

do Sul2,9 3,3 11,8 7,6 4,8 3,7

Mato Grosso 5,6 3,6 143,5 9,7 5,0 4,0

Goiás 2,9 3,8 10,4 6,2 3,1 4,1

Distrito

Federal3,6 7,0 32,2 6,1 3,9 5,0

Fonte: Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS), Sistema de Informações de Beneficiários (SIB/ANS) e Sistema de Gestão do Ressarcimento (SGR/ANS).Nota 1. O cálculo considera o número total de internações identificadas no ressarcimento para a modalidade como numerador e o número médio de beneficiários de planos com cobertura médico-hospitalar no período e na modalidade como denominador, com base em 1.000 (‰).Nota 2. Número de beneficiários obtido para a competência dezembro de cada ano.


FIGURA 5 - DISTRIBUIÇÃO DA TAXA DE UTILIZAÇÃO DO SUS POR 1.000 BENEFICIÁRIOS1 POR UF, SEGUNDO

MODALIDADE DA OPERADORA – BRASIL, 2008 A 2014.

A B

C D


E

Fonte: Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS), Sistema de Informações de Beneficiários (SIB/ANS) e Sistema de Gestão do Ressarcimento (SGR/ANS).Nota 1. O cálculo considera o número total de internações identificadas no ressarcimento para a modalidade como numerador e o número médio de beneficiários de planos com cobertura médico-hospitalar no período e na modalidade como denominador com base em 1.000 (‰).Nota 2. Número de beneficiários obtido para a competência dezembro de cada ano.A – Autogestão; B – Cooperativa Médica; C – Filantropia; D – Medicina de Grupo; E – Seguradora.

A maior parte dos beneficiários identificados no ressarcimento ao SUS estava vinculada a planos

coletivos empresariais, enquanto a minoria a planos coletivos por adesão. Este padrão não apresentou

alterações importantes ao longo do período analisado (Quadro 8).

Já a taxa de utilização do SUS por 1.000 beneficiários foi maior para os consumidores vinculados a

planos individuais ou familiares, em todos os anos analisados, em todas as Regiões e na maioria das

UF (Quadros 8 e 9).

Em relação à distribuição por UF, observou-se uma diferença entre os tipos de contratação, havendo

uma discreta concentração de planos coletivos empresarias e individuais ou familiares mais ao Norte

e de planos coletivos por adesão no Nordeste (Figura 6).

QUADRO 8 - INTERNAÇÕES DE BENEFICIÁRIOS NO SUS E TAXA DE UTILIZAÇÃO DO SUS POR 1.000

BENEFICIÁRIOS1 POR ANOS, SEGUNDO TIPO DE CONTRATAÇÃO DO PLANO – BRASIL, 2008 A 2014.

AnoColetivo empresarial Coletivo por adesão Individual ou familiar

(n) (‰) (n) (‰) (n) (‰)

2008 92.553 3,9 26.513 3,7 61.539 6,9

2009 111.139 4,5 33.384 4,6 72.599 8,0

2010 149.361 5,5 37.623 5,4 88.583 9,4

2011 126.348 4,4 30.287 4,6 65.451 6,8

2012 191.407 6,2 35.201 5,4 91.524 9,4

2013 210.290 6,4 32.398 4,9 89.321 9,1

2014 188.684 5,6 29.003 4,3 66.978 6,8

2008-2014 1.069.782 5,3 224.409 4,7 535.995 8,1

Fonte: Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS), Sistema de Informações de Beneficiários (SIB/ANS) e Sistema de Gestão do Ressarcimento (SGR/ANS).Nota 1. O cálculo considera o número de internações identificadas no ressarcimento para o tipo de contratação do plano no ano como numerador e o número de beneficiários de planos com cobertura médico-hospitalar no tipo de contratação do plano no ano como denominador com base em 1.000 (‰).


QUADRO 9 - TAXA DE UTILIZAÇÃO DO SUS POR 1.000 BENEFICIÁRIOS1, SEGUNDO TIPO DE CONTRATAÇÃO

DO PLANO – BRASIL, 2008 A 20142.

Grande Região/UFTaxa de identificação de beneficiários no SUS (‰)

Coletivo Empresarial Coletivo por Adesão Individual ou Familiar

Brasil 5,3 4,7 8,1

Região Norte 6,5 3,8 8,8

Rondônia 5,5 4,4 4,3

Acre 12,9 5,2 9,2

Amazonas 5,0 4,2 9,8

Roraima 13,5 5,0 10,4

Pará 6,5 2,8 8,8

Amapá 4,3 5,3 5,8

Tocantins 14,8 9,2 17,2

Região Nordeste 6,1 5,3 8,2

Maranhão 8,0 5,9 9,3

Piauí 7,2 6,3 7,9

Ceará 5,8 3,6 9,3

Rio Grande do Norte 5,3 4,0 8,9

Paraíba 5,1 4,5 5,4

Pernambuco 6,5 6,1 8,6

Alagoas 4,4 2,7 6,0

Sergipe 4,7 1,7 5,7

Bahia 6,4 8,4 8,5

Região Sudeste 5,0 4,5 8,4

Minas Gerais 5,8 3,8 7,2

Espírito Santo 4,6 4,6 7,8

Rio de Janeiro 3,4 2,3 4,2

São Paulo 5,3 5,8 10,2

Região Sul 5,6 5,0 6,3

Paraná 6,0 5,1 6,9

Santa Catarina 6,5 5,2 5,4

Rio Grande do Sul 4,7 4,8 5,6

Região Centro Oeste 6,1 5,6 8,0

Mato Grosso do Sul 5,8 3,1 5,1

Mato Grosso 6,4 3,7 7,3

Goiás 6,1 4,4 6,6

Distrito Federal 6,2 8,2 17,8

Fonte: Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS), Sistema de Informações de Beneficiários (SIB/ANS) e Sistema de Gestão do Ressarcimento (SGR/ANS).Nota 1. O cálculo considera o número total de internações identificadas no ressarcimento para o tipo de contratação do plano como numerador e o número médio de beneficiários de planos com cobertura médico-hospitalar no período e no tipo de contratação do plano como denominador com base em 1.000 (‰).Nota 2. Número de beneficiários obtido para a competência dezembro de cada ano.


FIGURA 6 - TAXA DE IDENTIFICAÇÃO DE BENEFICIÁRIOS NO SUS1 POR UF, SEGUNDO TIPO DE CONTRATAÇÃO

DO PLANO – BRASIL, 2008 A 2014.

A B

c

Fonte: Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS), Sistema de Informações de Beneficiários (SIB/ANS) e Sistema de Gestão do Ressarcimento (SGR/ANS).Nota 1. O cálculo considera o número total de internações identificadas no ressarcimento para o tipo de contratação do plano como numerador e o número médiode beneficiários de planos com cobertura médico-hospitalar no período e no tipo de contratação do plano como denominador com base em 1.000 (‰).A – Coletivo Empresarial; B – Coletivo por Adesão; C – Individual ou Familiar.


Em relação a todo o período analisado, a maioria das internações de beneficiários no SUS teve caráter

de urgência/emergência, sendo em torno de 70,0% a cada ano. Esse perfil foi comum a todas as

Regiões, com variações por Unidades da Federação (Quadro 10).

Neste ponto, notou-se que as internações em caráter de urgência/emergência no Distrito Federal foram

de apenas 50,5% e no Acre de 52,4%, enquanto em Tocantins e Mato Grosso esse percentual alcançou

93,5% e 88,4%, respectivamente. O Rio de Janeiro e São Paulo, onde se concentrou o maior número

de internações identificadas, apresentaram internações em caráter de urgência/emergência em torno

de 60,0%. De maneira geral, as UF do Sudeste apresentaram as menores proporções de internações

em caráter de urgência/emergência (Quadro 11 e Figura 7).

QUADRO 10 - INTERNAÇÕES DE BENEFICIÁRIOS NO SUS, SEGUNDO CARÁTER DA INTERNAÇÃO – BRASIL,

2008 A 2014.

AnoEletivo Urgência/Emergência

(n) (%) (n) (%)

2008 45.758 29,2 111.159 70,8

2009 56.343 28,7 139.853 71,3

2010 76.340 30,4 175.146 69,6

2011 64.721 32,7 133.286 67,3

2012 88.824 30,1 206.167 69,9

2013 92.219 29,8 217.355 70,2

2014 82.864 30,8 186.107 69,2

2008 – 2014 507.069 30,3 1.169.073 69,7


QUADRO 11 - INTERNAÇÕES DE BENEFICIÁRIOS NO SUS POR REGIÕES E UF, SEGUNDO CARÁTER DA

INTERNAÇÃO – BRASIL, 2008 A 2014.

Região/Unidade da

Federação

Caráter da Internação

Eletivo Urgência / Emergência

(n) (%) (n) (%)

Brasil 557.034 30,8 1.254.019 69,2

Região Norte 13.811 18,3 61.843 81,7

Rondônia 975 17,8 4.492 82,2

Acre 1.335 47,6 1.469 52,4

Amazonas 5.156 26,3 14.416 73,7

Roraima 321 15,2 1.785 84,8

Pará 4.874 13,8 30.420 86,2

Amapá 609 28,5 1.526 71,5

Tocantins 541 6,5 7.735 93,5Continua


Continuação

Região/Unidade da

Federação

Caráter da Internação

Eletivo Urgência / Emergência

(n) (%) (n) (%)

Região Nordeste 6,1 5,3 8,2

Maranhão 8.229 40,1 12.272 59,9

Piauí 1.533 13,0 10.267 87,0

Ceará 13.914 28,8 34.382 71,2

Rio Grande do Norte 6.855 32,3 14.390 67,7

Paraíba 1.775 14,9 10.103 85,1

Pernambuco 24.211 36,5 42.101 63,5

Alagoas 2.786 25,4 8.167 74,6

Sergipe 1.873 21,9 6.686 78,1

Bahia 19.995 28,8 49.431 71,2

Região Sudeste 372.559 33,6 737.411 66,4

Minas Gerais 38.246 19,8 154.472 80,2

Espírito Santo 9.347 24,8 28.352 75,2

Rio de Janeiro 51.984 39,9 78.202 60,1

São Paulo 272.982 36,4 476.385 63,6

Região Sul 62.280 24,8 189.139 75,2

Paraná 30.329 28,7 75.360 71,3

Santa Catarina 13.625 22,1 47.971 77,9

Rio Grande do Sul 18.326 21,8 65.808 78,2

Região Centro-Oeste 27.213 25,9 77.827 74,1

Mato Grosso do Sul 2.080 13,0 13.917 87,0

Mato Grosso 1.932 11,6 14.652 88,4

Goiás 4.950 13,9 30.638 86,1

Distrito Federal 18.251 49,5 18.620 50,5



FIGURA 7 - PROPORÇÃO DE INTERNAÇÕES DE BENEFICIÁRIOS NO SUS EM CARÁTER DE URGÊNCIA OU

EMERGÊNCIA – BRASIL, 2008 A 2014.


Quanto às especialidades médicas das internações de beneficiários no SUS, a maioria dos atendimentos

foi em cirurgia, seguida de internações em clínica médica, obstetrícia e pediatria. Esse perfil não

apresentou alterações ao longo dos anos analisados (Quadro 12 e Figura 8).

A proporção nas Regiões e UF seguiram a mesma ordem, com variações por Estados, especialmente

observando-se maior peso em internações clínicas e obstétricas em alguns Estados das Regiões Norte

e Nordeste (Quadro 13).


QUADRO 12 - INTERNAÇÕES DE BENEFICIÁRIOS NO SUS POR ANOS, SEGUNDO ESPECIALIDADE MÉDICA –

BRASIL, 2008 A 2014.

Especialidade

Médica2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

2008-

2014

Cirurgia(n) 73.147 81.587 103.458 87.293 120.289 121.133 111.381 698.288

(%) 38,9 38,0 38,0 39,8 38,2 36,8 39,2 38,3

Clínica

Médica

(n) 52.197 59.258 74.145 63.031 84.356 89.599 73.575 496.161

(%) 27,7 27,6 27,2 28,8 26,8 27,3 25,9 27,2

Obstetrícia(n) 32.901 39.584 49.685 36.561 60.355 65.332 55.330 339.748

(%) 17,5 18,4 18,2 16,7 19,2 19,9 19,5 18,6

Pediatria(n) 20.788 24.177 31.942 19.765 33.218 35.244 29.682 194.816

(%) 11,0 11,3 11,7 9,0 10,6 10,7 10,4 10,7

Outros(n) 9.205 9.987 13.208 12.480 16.442 17.474 14.231 93.027

(%) 4,9 4,7 4,8 5,7 5,2 5,3 5,0 5,1

Total(n) 188.238 214.593 272.438 219.130 314.660 328.782 284.199 1.822.040

(%) 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0


FIGURA 8 - PROPORÇÃO DE INTERNAÇÕES DE BENEFICIÁRIOS NO SUS POR ANOS, SEGUNDO

ESPECIALIDADE MÉDICA – BRASIL, 2008 A 2014.

38,9 38,0 38,0 39,8 38,2 36,8 39,2 38,3

27,7 27,6 27,228,8

26,8 27,3 25,9 27,2

17,5 18,4 18,216,7 19,2 19,9 19,5 18,6

11,0 11,3 11,7 9,0 10,6 10,7 10,4 10,7

4,9 4,7 4,8 5,7 5,2 5,3 5,0 5,1

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2008‐2014

Outros

Pediatria

Obstetrícia

Clínica Médica

Cirurgia



QUADRO 13 - INTERNAÇÕES DE BENEFICIÁRIOS NO SUS POR REGIÕES E UF, SEGUNDO ESPECIALIDADE

MÉDICA – BRASIL, 2008 A 2014.

Região/Unidade

da Federação

Cirurgia Clínica Médica Obstetrícia Pediatria Outros Total

(n) (%) (n) (%) (n) (%) (n) (%) (n) (%) (n) (%)

Brasil 698.288 38,3 496.161 27,2 339.748 18,6 194.816 10,7 93.027 5,1 1.822.040 100,0

Região Norte 22.264 29,3 19.672 25,9 19.870 26,1 13.319 17,5 946 1,2 76.071 100,0

Rondônia 1.326 24,0 1.971 35,6 1.187 21,5 939 17,0 106 1,9 5.529 100,0

Acre 845 30,1 1.198 42,7 433 15,4 251 8,9 78 2,8 2.805 100,0

Amazonas 5.508 28,1 3.901 19,9 5.818 29,7 4.199 21,4 151 0,8 19.577 100,0

Roraima 553 26,2 715 33,9 547 26,0 269 12,8 23 1,1 2.107 100,0

Pará 10.761 30,4 9.060 25,6 9.222 26,0 5.894 16,6 505 1,4 35.442 100,0

Amapá 518 24,3 420 19,7 823 38,5 369 17,3 6 0,3 2.136 100,0

Tocantins 2.753 32,5 2.407 28,4 1.840 21,7 1.398 16,5 77 0,9 8.475 100,0

Região

Nordeste 94.303 35,1 64.293 24,0 59.793 22,3 37.347 13,9 12.694 4,7 268.430 100,0

Maranhão 5.988 30,0 5.404 27,1 3.781 19,0 3.013 15,1 1.762 8,8 19.948 100,0

Piauí 2.708 23,1 4.531 38,6 2.360 20,1 1.837 15,7 301 2,6 11.737 100,0

Ceará 16.584 34,4 10.556 21,9 12.257 25,4 5.720 11,9 3.103 6,4 48.220 100,0

Rio Grande do

Norte 7.367 34,3 4.863 22,6 5.886 27,4 2.639 12,3 746 3,5 21.501 100,0

Paraíba 3.503 28,0 3.421 27,3 2.466 19,7 2.280 18,2 857 6,8 12.527 100,0

Pernambuco 27.989 42,8 14.610 22,3 12.224 18,7 9.103 13,9 1.480 2,3 65.406 100,0

Alagoas 3.555 32,1 2.075 18,7 3.087 27,9 1.595 14,4 760 6,9 11.072 100,0

Sergipe 2.801 32,7 1.625 19,0 2.704 31,6 1.193 13,9 239 2,8 8.562 100,0

Bahia 23.808 34,3 17.208 24,8 15.028 21,6 9.967 14,3 3.446 5,0 69.457 100,0

Região

Sudeste 440.478 39,3 304.366 27,2 207.730 18,5 109.960 9,8 57.846 5,2 1.120.380 100,0

Minas Gerais 71.953 37,2 56.074 29,0 39.241 20,3 17.985 9,3 8.307 4,3 193.560 100,0

Espírito Santo 15.937 41,6 9.564 25,0 7.202 18,8 4.232 11,1 1.334 3,5 38.269 100,0

Rio de Janeiro 53.565 41,3 31.482 24,3 23.775 18,3 14.603 11,3 6.231 4,8 129.656 100,0

São Paulo 299.023 39,4 207.246 27,3 137.512 18,1 73.140 9,6 41.974 5,5 758.895 100,0

Região Sul 104.773 42,1 75.244 30,2 34.405 13,8 22.218 8,9 12.278 4,9 248.918 100,0

Paraná 45.556 44,2 31.853 30,9 11.086 10,7 9.189 8,9 5.478 5,3 103.162 100,0

Santa Catarina 25.550 41,4 17.660 28,6 9.970 16,1 5.983 9,7 2.601 4,2 61.764 100,0

Rio Grande do

Sul 33.667 40,1 25.731 30,6 13.349 15,9 7.046 8,4 4.199 5,0 83.992 100,0

Região

Centro-Oeste 34.969 33,3 31.743 30,2 17.580 16,7 11.647 11,1 9.216 8,8 105.155 100,0

Mato Grosso

do Sul 5.112 32,4 4.800 30,4 2.956 18,7 2.273 14,4 642 4,1 15.783 100,0

Mato Grosso 4.948 29,6 5.035 30,1 3.998 23,9 2.455 14,7 302 1,8 16.738 100,0

Goiás 11.836 33,7 13.331 37,9 4.366 12,4 3.705 10,5 1.917 5,5 35.155 100,0

Distrito Federal 13.073 34,9 8.577 22,9 6.260 16,7 3.214 8,6 6.355 17,0 37.479 100,0



O maior volume de internações de beneficiários no SUS concentrou-se nas mulheres de faixas etárias

entre 20 e 39 anos. Em números significativamente menores, verificou-se que a maior quantidade

de internações entre os homens foi entre as faixas de 1 a 9 anos. Por sua vez, a análise da taxa de

utilização do SUS por beneficiários destacou que os homens na faixa etária de 75 a 79 anos tiveram

maiores percentuais, assim como ocorreu para as mulheres. A menor utilização foi entre 10 e 19 anos

para ambos os sexos (Figuras 9 e 10).

FIGURA 9 - INTERNAÇÕES IDENTIFICADAS PELO RESSARCIMENTO AO SUS POR SEXO E FAIXA ETÁRIA –

BRASIL, 2008 A 2014.

90 60 30 0 30 60 90 120 150 180

1 a 4 anos5 a 9 anos

10 a 14 anos15 a 19 anos20 a 24 anos25 a 29 anos30 a 34 anos35 a 39 anos40 a 44 anos45 a 49 anos50 a 54 anos55 a 59 anos60 a 64 anos65 a 69 anos70 a 74 anos75 a 79 anos

80 anos ou mais

Milhares de atendimentos

Feminino

Masculino

Fonte: Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS), Sistema de Informações de Beneficiários (SIB/ANS) e Sistema de Gestão do Ressarcimento (SGR/ANS).

FIGURA 10 - TAXA DE IDENTIFICAÇÃO DE BENEFICIÁRIOS NO SUS1 POR SEXO E FAIXA ETÁRIA – BRASIL,

2008 A 2014.

15,0 12,0 9,0 6,0 3,0 0,0 3,0 6,0 9,0 12,0



80 anos ou mais

Masculino

Feminino

Fonte: Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS), Sistema de Informações de Beneficiários (SIB/ANS) e Sistema de Gestão do Ressarcimento (SGR/ANS).Nota 1. O cálculo considera o número total de internações identificadas no ressarcimento para o sexo e a faixa etária como numerador e o número médio de beneficiários de planos com cobertura médico-hospitalar no sexo e faixa etária como denominador, com base em 100 (%).


A maior parte das internações de beneficiários no SUS se deu em estabelecimentos de natureza pública

(51,9%) ou privada sem fins lucrativos (41,7%). O uso de prestadores de natureza privada com fins

lucrativos foi residual e parece ter reduzido ao longo do período analisado (Quadro 14).

A distribuição por Regiões indicou que a proporção no país foi influenciada pelo maior volume de casos

na Região Sudeste, onde o uso de prestadores privados com fins lucrativos foi de apenas 2,5%. As

demais regiões, Nordeste, Norte, Sul e Centro-Oeste, possuíram proporções que variaram entre 10,7 e

14,2% para estes prestadores.

A proporção de internações de beneficiários no SUS em estabelecimentos de natureza pública alcançou

o pico de 72,9% na Região Norte e o mínimo de 29,8% na Região Sul. Houve ainda discrepância entre

as UF, porém, de maneira geral, mantiveram o perfil de uma maioria de casos em prestadores de

natureza pública e uma minoria em prestadores privados com fins lucrativos (Figura 11 e Quadro 15).

QUADRO 14 - INTERNAÇÕES DE BENEFICIÁRIOS NO SUS POR NATUREZA JURÍDICA1 DO PRESTADOR –

BRASIL, 2008-2014.

AnoPúblico Privado Com Fins Lucrativos Privado Sem Fins Lucrativos

(n) (%) (n) (%) (n) (%)

2008 75.950 47,7 12.951 8,1 70.415 44,2

2009 98.434 49,6 14.646 7,4 85.496 43,1

2010 131.198 51,6 17.809 7,0 105.050 41,3

2011 107.989 53,9 12.394 6,2 80.030 39,9

2012 157.438 52,7 18.058 6,0 123.018 41,2

2013 166.603 53,2 17.523 5,6 129.155 41,2

2014 143.240 52,6 14.865 5,5 114.188 41,9

2008-2014 880.852 51,9 108.246 6,4 707.352 41,7

Fonte: Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS), Sistema de Gestão do Ressarcimento (SGR/ANS) e Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES/MS).Nota: Para algumas internações (cerca de 6%) não foi possível identificar a natureza jurídica do prestador.


FIGURA 11 - PROPORÇÃO DE INTERNAÇÕES DE BENEFICIÁRIOS NO SUS POR NATUREZA JURÍDICA1 DO

PRESTADOR, SEGUNDO REGIÕES E BRASIL – BRASIL, 2008-2014.

51,7

72,9

54,9 54,8

29,8

50,5

6,4

12,6

10,72,5

14,0

14,2

41,5

14,6

34,442,7

56,3

35,2

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Brasil Região Norte RegiãoNordeste

Região Sudeste Região Sul Região Centro-Oeste

Privado Sem FinsLucrativos

Privado com FinsLucrativos

Público

Fonte: Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS), Sistema de Gestão do Ressarcimento (SGR/ANS) e Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES/MS).

QUADRO 15 - INTERNAÇÕES DE BENEFICIÁRIOS NO SUS POR REGIÕES E UF, SEGUNDO NATUREZA

JURÍDICA1 DO PRESTADOR – BRASIL, 2008-2014.

Região/Unidade da

Federação

PúblicoPrivado com Fins

Lucrativos

Privado Sem Fins

LucrativosTotal Geral

(n) (%) (n) (%) (n) (%) (n) (%)

Brasil 880.852 51,7 108.246 6,4 707.352 41,5 1.702.592 100,0

Região Norte 52.199 72,9 9.005 12,6 10.435 14,6 71.639 100,0

Rondônia 4.566 93,6 81 1,7 233 4,8 4.880 100,0

Acre 1.984 83,2 0 0,0 400 16,8 2.384 100,0

Amazonas 18.210 97,3 260 1,4 248 1,3 18.718 100,0

Roraima 1.906 99,7 5 0,3 0,0 1.911 100,0

Pará 17.005 50,1 8.568 25,2 8.373 24,7 33.946 100,0

Amapá 1.245 61,1 0 0,0 794 38,9 2.039 100,0

Tocantins 7.283 93,8 91 1,2 387 5,0 7.761 100,0

Região Nordeste 136.708 54,9 26.620 10,7 85.655 34,4 248.983 100,0

Maranhão 12.219 65,5 1.666 8,9 4.772 25,6 18.657 100,0

Piauí 8.217 75,9 1.449 13,4 1.160 10,7 10.826 100,0

Ceará 23.874 52,7 5.361 11,8 16.046 35,4 45.281 100,0

Rio Grande do Norte 11.008 55,3 2.508 12,6 6.389 32,1 19.905 100,0

Paraíba 6.854 61,8 2.585 23,3 1.649 14,9 11.088 100,0

Pernambuco 34.720 56,6 2.555 4,2 24.028 39,2 61.303 100,0continua


continuação

Região/Unidade da

Federação

PúblicoPrivado com Fins

Lucrativos

Privado Sem Fins

LucrativosTotal Geral

(n) (%) (n) (%) (n) (%) (n) (%)

Alagoas 2.681 25,7 3.401 32,6 4.352 41,7 10.434 100,0

Sergipe 2.501 30,9 755 9,3 4.848 59,8 8.104 100,0

Bahia 34.634 54,6 6.340 10,0 22.411 35,4 63.385 100,0

Região Sudeste 574.237 54,8 26.648 2,5 447.491 42,7 1.048.376 100,0

Minas Gerais 63.846 35,9 8.905 5,0 105.256 59,1 178.007 100,0

Espírito Santo 15.285 42,7 2.313 6,5 18.220 50,9 35.818 100,0

Rio de Janeiro 90.099 75,5 11.460 9,6 17.707 14,8 119.266 100,0

São Paulo 405.007 56,6 3.970 0,6 306.308 42,8 715.285 100,0

Região Sul 68.552 29,8 32.121 14,0 129.575 56,3 230.248 100,0

Paraná 32.726 33,9 15.333 15,9 48.525 50,2 96.584 100,0

Santa Catarina 26.101 45,8 1.122 2,0 29.754 52,2 56.977 100,0

Rio Grande do Sul 9.725 12,7 15.666 20,4 51.296 66,9 76.687 100,0

Região Centro-

Oeste49.156 50,5 13.852 14,2 34.196 35,2 97.263 100,0

Mato Grosso do Sul 5.531 36,8 1.116 7,4 8.309 55,3 15.015 100,0

Mato Grosso 6.663 42,5 1.644 10,5 7.367 47,0 15.674 100,0

Goiás 14.108 42,9 11.035 33,5 7.777 23,6 32.920 100,0

Distrito Federal 22.854 67,9 57 0,2 10.743 31,9 33.654 100,0

Fonte: Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS) e Sistema de Gestão do Ressarcimento (SGR/ANS).Nota: Para algumas internações (cerca de 6%) não foi possível identificar a natureza jurídica do prestador.

Mapa da Utilização do SUS por Beneficiários de Planos privados de Saúde 38 Mapa da Utilização do SUS por Beneficiários de Planos privados de Saúde Mapa da Utilização do SUS por Beneficiários de Planos privados de Saúde 38 Mapa da Utilização do SUS por Beneficiários de Planos privados de Saúde


2. PROCEDIMENTOS AIH Os 10 procedimentos mais identificados no ressarcimento ao SUS durante os anos de 2008 a 2014

representaram 32,16% do total dos atendimentos notificados pela ANS. Considerando que o percentual

de utilização total do SUS pelas operadoras correspondeu a 2,29%, apenas 6 procedimentos

apresentaram um percentual acima desta média (Quadro 16).

QUADRO 16 - PROCEDIMENTOS MAIS IDENTIFICADOS NO RESSARCIMENTO – BRASIL, 2008 A 2014.

Código do

ProcedimentoDescrição do Procedimento

Total

Ressarcimento

(2008-2014)

Total SUS

2008-2014

Utilização

do SUS (%)

310010039 Parto Normal 145.011 8.034.192 1,80%

411010034 Parto Cesariano 110.582 4.390.290 2,52%

303140151Tratamento de Pneumonias ou Influenza

(Gripe)80.886 5.298.349 1,53%

411020013 Curetagem Pós-Abortamento/Puerperal 44.928 1.366.977 3,29%

303100044Tratamento de Intercorrencias Clínicas na

Gravidez38.592 1.224.448 3,15%

301060088Diagnóstico e/ou Atendimento de Urgência

em Clínica Médica38.570 1.252.373 3,08%

303170093 Tratamento em Psiquiatria (por dia) 36.889 3.028.309 1,22%

303010061Tratamento de Doenças Infecciosas e

Intestinais35.500 2.853.542 1,24%

415010012 Tratamento com Cirurgias Múltiplas 32.525 940.479 3,46%

304100013Tratamento de Intercorrências Clínicas de

Paciente Oncológico29.182 777.502 3,75%

Subtotal (os 10 procedimentos mais notificados) 592.665 29.166.461 2,03%

Total Geral (todos os procedimentos) 1.842.888 80.560.457 2,29%

Fonte: Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS) e Sistema de Gestão do Ressarcimento (SGR/ANS).Nota 1 – O total apresenta pequena diferença em relação ao Quadro 1 devido aos casos de atendimentos sem identificação do procedimento.

Em relação aos procedimentos acima, verificou-se baixos percentuais de utilização quando comparados

com os procedimentos com índices mais elevados, como, por exemplo, a “Troca de Eletrodos de

Marcapasso Multi-Sitio” e o “Correção de Dupla Via de Saída do Ventrículo Esquerdo”, que apresentaram

utilização do SUS de 40,00% e 35,71%, respectivamente (Quadro 17).


QUADRO 17 - MAIORES ÍNDICES DE UTILIZAÇÃO DO SUS (%) – BRASIL, 2008 A 2014.

Código do


Total

Ressarcimento

(2008-2014)

Total SUS

2008-2014

Utilização

do SUS (%)

406011060 Troca de Eletrodos de Marcapasso Multi-Sitio 2 5 40,00%

406010277Correção de Dupla Via de Saída do Ventrículo

Esquerdo5 14 35,71%

505020114 Transplante Simultâneo de Pâncreas e Rim 237 732 32,38%

505010062

Transplante Alogênico de Células-Tronco

Hematopoéticas de Sangue Periferico - Não

Aparentado

42 154 27,27%

409040118 Neostomia de Epididimo/Canal Deferente 244 907 26,90%

403080061 Nucleotractomia Trigeminal e/ou Espinal 4 15 26,67%

505010046

Transplante Alogênico de Células-Tronco

Hematopoéticas de Sangue de Cordão Umbilical

de Não Aparenta

46 175 26,29%

403080100Troca de Gerador de Pulsos para Estimulação

Cerebral22 84 26,19%

404030297Osteotomia Craniofacial Complexa em Paciente

com Anomalia Crânio e Bucomaxilofacial24 92 26,09%

412050153 Tromboendarterectomia Pulmonar 32 129 24,81%

Subtotal (os 10 procedimentos com os maiores percentuais de

utilização)658 2.307 28,52%



Estes procedimentos com índices mais elevados de utilização do SUS, por sua vez, possuíram poucas

ocorrências, tanto em relação à quantidade total de atendimentos notificados pelo ressarcimento

(0,036%), como quanto ao total dos atendimentos realizados no SUS (0,003%). Com isso, considerando

que a quantidade total destes procedimentos não foi representativa, decidiu-se realizar uma nova

ordenação, tendo por base apenas os procedimentos com mais de 1000 atendimentos identificados

pelo ressarcimento ao longo do período analisado (Quadro 18).

Esta nova seleção de procedimentos corresponde à 1,14% da quantidade total de procedimentos

notificados pelo ressarcimento durante o período analisado.


QUADRO 18 - MAIORES ÍNDICES DE UTILIZAÇÃO DO SUS (%) – PROCEDIMENTOS COM MAIS DE 1000

ATENDIMENTOS NOTIFICADOS – BRASIL, 2008 A 2014.

Código do


Total

Ressarcimento

(2008-2014)

Total SUS

2008-2014

Utilização

do SUS (%)

404010148 Implante Coclear 1.131 4.675 24,19%

413040046Dermolipectomia Abdominal Não Estética

(Plástica Abdominal)2.999 15.456 19,40%

505020106 Transplante de Rim (Órgão de Doador Vivo) 1.739 9.183 18,94%

404020321 Rinoplastia para Defeitos Pós-Traumáticos 2.363 13.712 17,23%

211050091

Exploração Diagnóstica pelo Vídeo-

Eletroencefalograma com ou sem Uso de

Eletrodo de Profundidade

1.401 8.180 17,13%

303040025Internação p/ o Tratamento Medicamentoso

da Osteogenesis Imperfecta1.000 6.197 16,14%

506020029

Intercorrência Pós-Transplante Autogênico

de Células-Tronco Hematopoéticas

(Hospital Dia)

1.004 6.765 14,84%

505020092Transplante de Rim (Órgão de Doador

Falecido)3.006 20.288 14,82%

404030106Palatoplastia Primária em Paciente com

Anomalia Crânio e Bucomaxilofacial1.619 10.957 14,78%

413040232 Tratamento Cirúrgico Não-Estético da Orelha 4.671 32.339 14,44%

Subtotal (os 10 procedimentos com os maiores percentuais de

utilização)20.933 127.752 16,39%



Com o objetivo de observar a dispersão geográfica destes procedimentos apresentados no Quadro 18,

optou-se por analisar a distribuição por Região e UF, considerando apenas os 5 procedimentos com

maiores percentuais de utilização do SUS - Quadro 19 (“Implante Coclear”), Quadro 20 (“Dermolipectomia

Abdominal Não-Estética – Plástica Abdominal”), Quadro 21 (“Transplante de Rim – órgão de doador

vivo”), Quadro 22 (“Rinoplastia para Defeitos Pós-Traumáticos”) e Quadro 23 (“Exploração Diagnóstica

pelo Vídeo-Eletroencefalograma com ou sem Uso de Eletrodo de Profundidade”).

Em relação ao procedimento “Implante Coclear”, todas as regiões apresentaram elevados percentuais

de utilização do SUS. Contudo, notou-se que a Região Sudeste apresentou o maior índice, alcançando

28,39%, sendo este alto indicador fortemente influenciado pelo Estado de São Paulo, responsável por

89,05% do total de atendimentos notificados pelo ressarcimento nesta Região (Quadro 19).

Além disso, São Paulo apresentou o maior índice dentre os estados, de 30,06%, e, como foi responsável

por 69,76% do total dos atendimentos notificados ao longo do período analisado, este Estado foi o

principal influenciador tanto do índice da Região, como do Brasil.


QUADRO 19 - “IMPLANTE COCLEAR” – DISTRIBUIÇÃO POR REGIÃO E UF – BRASIL, 2008 A 2014.

Região / UFTotal Ressarcimento

(2008-2014)

Total SUS

(2008-2014)

Utilização

do SUS (%)

Brasil 1.131 4.675 24,19%

Região Norte 8 39 20,51%

Rondônia - - -

Acre - - -

Amazonas - - -

Roraima - - -

Pará 8 39 20,51%

Amapá - - -

Tocantins - - -

Região Nordeste 165 1.007 16,39%

Maranhão - - -

Piauí 5 27 18,52%

Ceará 17 92 18,48%

Rio Grande do Norte 62 344 18,02%

Paraíba - - -

Pernambuco 42 279 15,05%

Alagoas - - -

Sergipe 2 13 15,38%

Bahia 37 252 14,68%

Região Sudeste 886 3.121 28,39%

Minas Gerais 86 434 19,82%

Espírito Santo - - -

Rio de Janeiro 11 62 17,74%

São Paulo 789 2.625 30,06%

Região Sul 53 368 14,40%

Paraná 12 77 15,58%

Santa Catarina 6 73 8,22%

Rio Grande do Sul 35 218 16,06%

Região Centro Oeste 19 140 13,57%

Mato Grosso do Sul - - -

Mato Grosso - - -

Goiás 9 62 14,52%

Distrito Federal 10 78 12,82%



Sobre o procedimento “Dermolipectomia Abdominal Não-Estética (plástica abdominal)”, as Regiões

Sudeste e Nordeste apresentaram elevados percentuais de utilização do SUS. Como estas duas

Regiões somaram 83,16% do total de atendimentos notificados no Brasil, ambas afetaram fortemente

o percentual de utilização do Brasil (Quadro 20).

A Região Sudeste deteve o maior índice de identificação, alcançando 21,76%. Este percentual foi

influenciado por São Paulo, responsável por 67,01% do total de atendimentos notificados pelo

ressarcimento nesta Região, e pelo Rio de Janeiro, Estado responsável por 22,66% do total.

Com relação à Região Nordeste, os Estados do Ceará e Pernambuco apresentaram altos índices, de

18,67% e 27,26%, respectivamente, e somaram 79,79% do total de atendimentos notificados pela

ANS, repercutindo no percentual de utilização desta Região.

Ademais, Pernambuco (27,26%), Rio de Janeiro (25,32) e São Paulo (21,93%) apresentaram os piores

índices. Apenas este último Estado teve uma quantidade relevante de atendimentos em relação ao total

notificado pelo ressarcimento, detendo 49,32% do total de atendimentos notificados.

QUADRO 20 - “DERMOLIPECTOMIA ABDOMINAL NÃO-ESTÉTICA (PLÁSTICA ABDOMINAL)” – DISTRIBUIÇÃO

POR REGIÃO E UF – BRASIL, 2008 A 2014.


2008-2014

Total SUS

(2008-2014)

Utilização

do SUS (%)

Brasil 2.999 15.456 19,40%


Rondônia 1 20 5,00%

Acre 0 8 0,00%

Amazonas 1 24 4,17%

Roraima 0 10 0,00%

Pará 1 24 4,17%

Amapá 2 28 7,14%

Tocantins 1 10 10,00%


Maranhão 0 18 0,00%

Piauí 5 34 14,71%

Ceará 84 450 18,67%


Paraíba 18 116 15,52%


Alagoas 4 41 9,76%

Sergipe 2 30 6,67%

Bahia 27 164 16,46%

Região Sudeste 2.207 10.144 21,76%

Minas Gerais 225 1.390 16,19%

Espírito Santo 3 36 8,33%continua


continuação


2008-2014

Total SUS

(2008-2014)

Utilização

do SUS (%)

Rio de Janeiro 500 1.975 25,32%

São Paulo 1.479 6.743 21,93%

Região Sul 300 2.111 14,21%

Paraná 112 600 18,67%


Rio Grande do Sul 127 1.212 10,48%

Região Centro Oeste 199 1.668 11,93%

Mato Grosso do Sul 59 399 14,79%

Mato Grosso 12 111 10,81%

Goiás 78 716 10,89%



Em relação ao “Transplante de Rim (órgão de doador vivo)”, todas as regiões apresentam elevados

percentuais de utilização do SUS. Contudo, a Região Sudeste, por ter o índice de 21,65%, foi a única

que superou a média nacional, de 18,93%. Apesar de os 04 Estados que compõem esta Região terem

índices superiores à 20%, novamente São Paulo (21,12%) foi o Estado que mais se destacou, uma vez

que foi responsável por 66,30% do total de atendimentos notificados pelo ressarcimento na Região

Sudeste e por 45,40% do total do Brasil (Quadro 21).

Além disso, Espírito Santo (29,13%), Pará (28,57%), Rio de Janeiro (25,00%), Santa Catarina (24,57%)

e Paraíba (24,07%) foram juntos responsáveis por 15,36% do total de atendimentos notificados pelo

ressarcimento no Brasil.


QUADRO 21 - “TRANSPLANTE DE RIM (ÓRGÃO DE DOADOR VIVO)” – DISTRIBUIÇÃO POR REGIÃO E UF –

BRASIL, 2008 A 2014.


2008-2014

Total SUS

(2008-2014)

Utilização

do SUS (%)

Brasil 1.738 9.183 18,93%


Rondônia - - -

Acre 4 32 12,50%

Amazonas 8 97 8,25%

Roraima - - -

Pará 16 56 28,57%

Amapá - - -

Tocantins - - -


Maranhão 11 119 9,24%

Piauí 8 125 6,40%

Ceará 22 209 10,53%


Paraíba 26 108 24,07%


Alagoas 7 74 9,46%

Sergipe 1 14 7,14%

Bahia 19 161 11,80%

Região Sudeste 1.190 5.497 21,65%

Minas Gerais 247 1.180 20,93%

Espírito Santo 60 206 29,13%


São Paulo 789 3.735 21,12%

Região Sul 313 1.979 15,82%

Paraná 176 1.115 15,78%






Goiás 40 235 17,02%



No que tange ao procedimento de “Rinoplastia para Defeitos Pós-Traumáticos”, duas Regiões

apresentam índices superiores à 15%, sendo que a Região Sudeste alcançou 21,14% e a Região

Nordeste teve um percentual de 16,91%. Estas Regiões foram responsáveis por 85,23% da quantidade

total de atendimentos notificados no país ao longo do período analisado (Quadro 22).

Com relação à Região Sudeste, Rio de Janeiro e São Paulo alcançaram índices levemente superiores a

22% e representaram 94,52% dos atendimentos notificados nesta Região.


Adicionalmente, destaca-se que Pernambuco alcançou 25,08% de identificações do procedimento em

questão e representou 72,82% da Região Nordeste, impactando o índice regional.

QUADRO 22 - “RINOPLASTIA PARA DEFEITOS PÓS-TRAUMÁTICOS” – DISTRIBUIÇÃO POR REGIÃO E UF –

BRASIL, 2008 A 2014.


2008-2014

Total SUS

(2008-2014)

Utilização

do SUS (%)

Brasil 2.363 13.712 17,23%


Rondônia 0 12 0,00%

Acre 2 81 2,47%

Amazonas 2 77 2,60%

Roraima 0 13 0,00%

Pará 8 127 6,30%

Amapá 0 1 0,00%

Tocantins 0 4 0,00%


Maranhão 0 10 0,00%

Piauí 0 18 0,00%

Ceará 33 312 10,58%


Paraíba 0 11 0,00%


Alagoas 0 11 0,00%

Sergipe 0 23 0,00%

Bahia 22 214 10,28%

Região Sudeste 1.808 8.551 21,14%


Espírito Santo 1 19 5,26%

Rio de Janeiro 329 1.475 22,31%

São Paulo 1.380 6.227 22,16%

Região Sul 187 2.131 8,78%

Paraná 94 1.024 9,18%



Região Centro Oeste 150 1.497 10,02%



Goiás 52 644 8,07%




No que se refere à “Exploração Diagnóstica pelo Vídeo-Eletroencefalograma com ou sem Uso de

Eletrodo de Profundidade”, Rio de Janeiro e Alagoas apresentaram os piores índices de utilização

do SUS, alcançando 36,07% e 28,26%, respectivamente. Entretanto, em conjunto estes estados são

responsáveis por apenas 2,50% do total de notificações do ressarcimento.

A Região Sudeste obteve o segundo maior percentual, alcançando 19,52%, sendo este alto índice

influenciado por São Paulo, responsável por 90,03% do total de atendimentos notificados pelo

ressarcimento nesta Região e por 63,81% do total do Brasil (Quadro 23), sendo este estado o principal

influenciador do alto índice de utilização do país.

QUADRO 23 - “EXPLORAÇÃO DIAGNÓSTICA PELO VÍDEO-ELETROENCEFALOGRAMA COM OU SEM USO DE

ELETRODO DE PROFUNDIDADE” – DISTRIBUIÇÃO POR REGIÃO E UF – BRASIL, 2008 A 2014.


2008-2014

Total SUS

(2008-2014)

Utilização

do SUS (%)

Brasil 1.401 8.180 17,13%

Região Norte - - -

Rondônia - - -

Acre - - -

Amazonas - - -

Roraima - - -

Pará - - -

Amapá - - -

Tocantins - - -

Região Nordeste 13 46 28,26%

Maranhão - - -

Piauí - - -

Ceará - - -

Rio Grande do Norte - - -

Paraíba - - -

Pernambuco - - -

Alagoas 13 46 28,26%

Sergipe - - -

Bahia - - -

Região Sudeste 993 5.087 19,52%


Espírito Santo - - -


São Paulo 894 4.455 20,07%

Região Sul 234 2.118 11,05%

Paraná 141 1.407 10,02%

Santa Catarina 13 121 10,74%continua


continuação


2008-2014

Total SUS

(2008-2014)

Utilização

do SUS (%)



Mato Grosso do Sul - - -

Mato Grosso - - -

Goiás 161 929 17,33%

Distrito Federal - - -



3. PROCEDIMENTOS AIH – ANÁLISE POR REGIÃO E UFNesta sessão, foi realizado o estudo por Região e UF, buscando identificar os procedimentos mais

notificados pela ANS ao longo do período de 2008 a 2014. Para que fosse possível realizar esta análise,

decidiu-se, em um primeiro momento, ordenar os 50 procedimentos mais notificados pela ANS, para

que depois fossem examinados os 10 procedimentos com maior percentual de utilização do SUS.

Além disso, para facilitar a apresentação, expôs-se o cenário de uma determinada Região e, em

seguida, indicou-se a situação de cada uma das Unidades Federativas que a compõem.

PROCEDIMENTOS AIH – ANÁLISE REGIÃO NORTENo que se refere à Região Norte, apenas o procedimento “Tratamento de Intercorrência Pós-Transplante

de Órgãos/Células-Tronco Hematopoéticas”, que alcançou 18,55% de utilização do SUS ao longo do

período analisado, teve percentual discrepante em relação aos demais (Quadro 24).

QUADRO 24 - MAIORES ÍNDICES DE UTILIZAÇÃO DO SUS DENTRE OS PROCEDIMENTOS MAIS NOTIFICADOS

– REGIÃO NORTE, 2008 A 2014.

Código


Total

Ressarcimento

(2008-2014)

Total SUS

(2008-

2014)

Utilização

do SUS (%)

506020045Tratamento de Intercorrência Pós-Transplante

de Órgãos/Células-Tronco Hematopoéticas306 1.650 18,55%

303170085Tratamento em Psiquiatria - em Hospital Geral

(por dia)345 13.089 2,64%

406020566 Tratamento Cirúrgico de Varizes (Bilateral) 376 15.487 2,43%

304100021 Tratamento Clínico de Paciente Oncológico 450 20.418 2,20%

411010026 Parto Cesariano em Gestação de Alto Risco 859 42.259 2,03%

411020013 Curetagem Pós-Abortamento/Puerperal 3.005 155.179 1,94%

305020056 Tratamento de Insuficiência Renal Cronica 416 21.905 1,90%


Paciente Oncológico392 21.828 1,80%

308040015Tratamento de Complicações de Procedimentos

Cirúrgicos ou Clínicos276 16.149 1,71%

411010034 Parto Cesariano 8.707 522.277 1,67%

Subtotal (os 10 procedimentos mais notificados) 15.132 830.241 1,82%

Total Geral Região Norte (todos os procedimentos) 76.098 6.922.070 1,10%



Analisando-se ano a ano os 10 procedimentos que obtiveram os maiores índices de utilização do SUS

na Região Norte, foi possível verificar o comportamento de cada um, observando se eventual aumento

ocorrido representaria apenas um fenômeno pontual ou se a tendência era o crescimento progressivo

(Quadro 25).

Como no caso da Região Norte foi identificado apenas 01 procedimento considerado crítico em função

do elevado percentual de utilização do SUS encontrado, julgou-se importante analisá-lo com maior

atenção. Com isso, apesar deste índice ter reduzindo nos dois últimos anos (2013 e 2014), ainda

assim este procedimento apresentou uma alta utilização do SUS, quando comparado com os demais

procedimentos notificados.

QUADRO 25 - MAIORES ÍNDICES DE UTILIZAÇÃO DO SUS (ANO A ANO) DENTRE OS PROCEDIMENTOS MAIS

NOTIFICADOS – REGIÃO NORTE, 2008 A 2014.

Código

Procedi-

mento

Descrição do

Procedimento2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Total

(%)

506020045

Tratamento de

Intercorrência

Pós-Transplante

de Órgãos/

Células-Tronco

Hematopoéticas

19,53% 15,06% 23,42% 23,11% 21,32% 15,71% 13,26% 18,55%

303170085

Tratamento em

Psiquiatria - em

Hospital Geral (por

dia)

1,22% 1,38% 2,56% 3,48% 3,39% - - 2,64%

406020566Tratamento Cirúrgico

de Varizes (Bilateral)1,45% 0,86% 2,38% 1,70% 3,88% 2,88% 2,60% 2,43%

304100021

Tratamento Clínico

de Paciente

Oncológico

- - 1,37% 1,77% 2,42% 2,53% 2,18% 2,20%

411010026

Parto Cesariano em

Gestação de Alto

Risco

1,14% 1,53% 2,26% 1,46% 2,51% 2,55% 2,14% 2,03%

411020013

Curetagem Pós-

Abortamento/

Puerperal

1,23% 1,49% 1,80% 1,27% 2,48% 2,65% 2,58% 1,94%

305020056

Tratamento de

Insuficiência Renal

Cronica

1,78% 1,46% 1,88% 1,64% 2,01% 2,87% 1,57% 1,90%

304100013

Tratamento de

Intercorrências

Clínicas de Paciente

Oncológico

1,35% 1,44% 2,08% 2,34% 1,56% 2,43% 1,87% 1,80%

continua


continuação

Código

Procedi-

mento

Descrição do

Procedimento2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Total

(%)

308040015

Tratamento de

Complicações de

Procedimentos

Cirúrgicos ou Clínicos

1,48% 1,40% 1,77% 1,17% 1,93% 2,09% 1,72% 1,71%

411010034 Parto Cesariano 1,21% 1,28% 1,66% 1,16% 2,08% 2,41% 1,70% 1,67%

Subtotal

(os 10 procedimentos

mainotificados)

1,27% 1,37% 1,81% 1,36% 2,28% 2,52% 1,93% 1,82%

Total Geral Região Norte

(todos os procedimentos)0,71% 0,73% 0,99% 0,87% 1,40% 1,63% 1,35% 1,10%

Fonte: Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS) e Sistema de Gestão do Ressarcimento (SGR/ANS).I

niciando a análise por Estados da Região Norte, quanto ao Acre, pôde-se verificar que, apesar de

nenhum procedimento ter apresentado uma utilização elevada (acima de 5%), todos os procedimentos

exibiram uma utilização pelo menos duas vezes superior ao índice estadual (0,80%). Ademais, observou-

se que os 10 procedimentos apontados representaram 10,41% da quantidade total de atendimentos

notificados no Acre ao longo do período avaliado (Quadro 26).


– ACRE, 2008 A 2014.

Código


Total

Ressarcimento

(2008-2014)

Total SUS

(2008-2014)

Utilização

do SUS (%)

303060190 Tratamento de Infarto Agudo do Miocárdio 39 904 4,31%

404010377 Traqueostomia 16 408 3,92%

305020056 Tratamento de Insuficiência Renal Crônica 48 1.317 3,64%

305010174

Tratamento de Intercorrência em Paciente

Renal Crônico sob Tratamento Dialítico (por

dia)

34 1.083 3,14%

409060070Esvaziamento de Útero Pós-Aborto por

Aspiração Manual Intra-Uterina (AMIU)21 802 2,62%

303040084Tratamento Conservador de Traumatismo

Cranioencefalico (Grau Leve)26 1.167 2,23%

404010024 Amigdalectomia 12 639 1,88%

409060046Curetagem Semiotica c/ ou s/ Dilatação do

Colo do Útero21 1.162 1,81%

continua


continuação

Código


Total

Ressarcimento

(2008-2014)

Total SUS

(2008-2014)

Utilização

do SUS (%)

303040165Tratamento de Crises Epiléticas Não

Controladas13 722 1,80%

407020039 Apendicectomia 62 3.742 1,66%

Subtotal (os 10 procedimentos mais notificados) 292 11.946 2,44%

Total Geral - Acre (todos os procedimentos) 2.804 352.533 0,80%


O Estado do Amapá apresentou características semelhantes ao Acre, uma vez que nenhum procedimento

obteve uma utilização elevada (acima de 5%), além de praticamente todos os procedimentos terem

exibido uma utilização pelo menos duas vezes superior ao índice estadual (0,83%). Adicionalmente,

observou-se que os 10 procedimentos apontados representaram 20,13% da quantidade total de

atendimentos notificados no Amapá ao longo do período avaliado (Quadro 27).


– AMAPÁ, 2008 A 2014.

Código


Total

Ressarcimento

(2008-2014)

Total SUS

(2008-2014)

Utilização

do SUS (%)


(por dia)9 293 3,07%

407020284 Hemorroidectomia 7 247 2,83%

409050083 Postectomia 8 360 2,22%

303140100Tratamento de Infecções Agudas das Vias

Aéreas Superiores8 369 2,17%

303040165 Tratamento de Crises Epiléticas Não Controladas 9 452 1,99%

410010014 Drenagem de Abscesso de Mama 11 553 1,99%

411010034 Parto Cesariano 336 17.811 1,89%

303140135Tratamento de Outras Doenças do Aparelho

Respiratório10 565 1,77%

303030046 Tratamento de Distúrbios Metabólicos 13 768 1,69%


Cranioencefálico (Gráu Médio)19 1.176 1,62%


Total Geral - Amapá (todos os procedimentos) 2.136 257.349 0,83%



O Estado do Amazonas apresentou características semelhantes aos Estados anteriores, uma vez

que nenhum procedimento teve uma utilização elevada (acima de 5%). Entretanto, apenas 6 dos 10

procedimentos exibiram uma utilização pelo menos duas vezes superior ao índice estadual (1,73%).

Observou-se, ainda, que os 10 procedimentos apontados representaram apenas 6,93% da quantidade

total de atendimentos notificados no Amazonas ao longo do período avaliado (Quadro 28).

Nota-se que o Estado do Amazonas (1,73%) apresentou o maior percentual de utilização da Região

Norte (1,10%) e, como este Estado deteve 25,74% da quantidade total de atendimentos da Região,

pôde-se concluir que Amazonas foi o maior responsável por elevar a média da Região. Entretanto, como

indicado anteriormente, a região Norte exibiu o índice de utilização mais baixo do Brasil (1,10%).


– AMAZONAS, 2008 A 2014.

Código


Total

Ressarcimento

(2008-2014)

Total SUS

(2008-2014)

Utilização

do SUS (%)

303180048Tratamento de Afecções do Sistema Nervoso

em HIV/Aids92 1.968 4,67%


Aéreas Superiores186 4.804 3,87%

303180030Tratamento de Afecções do Aparelho Digestivo

em HIV/Aids62 1.678 3,69%


303010010 Tratamento de Dengue Clássica 164 4.531 3,62%

303180056Tratamento de Afecções do Sistema

Respiratório em HIV/Aids88 2.490 3,53%

301060010Diagnóstico e/ou Atendimento de Urgência em

Clínica Pediatrica358 10.803 3,31%

408050500Tratamento Cirúrgico de Fratura da Diáfise da

Tíbia91 3.008 3,03%

303150025 Tratamento de Doenças Glomerulares 88 2.921 3,01%

409050083 Postectomia 91 3.105 2,93%


Total Geral - Amazonas (todos os procedimentos) 19.589 1.132.501 1,73%


Em relação ao Estado do Pará, com exceção do procedimento “Tratamento de Intercorrência Pós-

Transplante de Órgãos/Células-Tronco Hematopoéticas” (19,91%), os demais procedimentos

apresentaram características semelhantes aos Estados anteriores, uma vez que não demonstraram uma

utilização elevada (acima de 5%). Entretanto, 09 dos 10 procedimentos exibiram uma utilização pelo

menos duas vezes superior ao índice estadual (1,00%). Observou-se, ainda, que os 10 procedimentos


apontados representaram 9,58% da quantidade total de atendimentos notificados no Pará ao longo do

período avaliado (Quadro 29).

Por outro lado, o Estado do Pará apresentou um percentual de utilização de 1,00% e foi responsável por

46,59% da quantidade total de atendimentos da Região, sendo este um forte influenciador por reduzir

o índice regional.QUADRO 29 - MAIORES ÍNDICES DE UTILIZAÇÃO DO SUS DENTRE OS PROCEDIMENTOS MAIS NOTIFICADOS

– PARÁ, 2008 A 2014.

Código


Total

Ressarcimento

(2008-2014)

Total SUS

(2008-2014)

Utilização

do SUS

(%)



303170140

Tratamento Clínico para Contenção de

Comportamento Desorganizado e/ou

Disruptivo

174 3.960 4,39%



Paciente Oncológicot185 6.934 2,67%


(por dia)221 8.488 2,60%



308040015Tratamento de Complicações de

Procedimentos Cirúrgicos ou Clínicos143 6.577 2,17%

305020056 Tratamento de Insuficiência Renal Crônica 151 7.331 2,06%

411020013 Curetagem Pós-Abortamento / Puerperal 1.182 60.813 1,94%


Total Geral - Pará (todos os procedimentos) 35.456 3.555.448 1,00%


No que se refere ao Estado de Rondônia, com exceção dos procedimentos “Vasectomia” (12,34%)

e “Procedimentos Sequenciais Emoncologia” (12,05%), os demais procedimentos apresentaram

características semelhantes aos Estados anteriores, uma vez que não demonstraram uma utilização

elevada (acima de 5%). Entretanto, 08 dos 10 procedimentos exibiram uma utilização pelo menos duas

vezes superior ao índice estadual (0,81%). Observou-se, ainda, que os 10 procedimentos apontados

representaram 11,34% da quantidade total de atendimentos notificados em Rondônia ao longo do




– RONDÔNIA, 2008 A 2014.

Código


Total

Ressarcimento

(2008-2014)

Total SUS

(2008-2014)

Utilização

do SUS

(%)

409040240 Vasectomia 163 1.321 12,34%

415020050 Procedimentos Sequenciais em Oncologia 27 224 12,05%

303020040 Tratamento de Anemia Hemolítica 24 704 3,41%


(por dia)53 1.607 3,30%

303170140Tratamento Clínico para Contenção de

Comportamento Desorganizado e/ou Disruptivo28 1.080 2,59%


Aspiração Manual Intra-Uterina (AMIU)56 2.712 2,06%



408060352 Retirada de Fio ou Pino Intra-Ósseo 23 1.361 1,69%

411020013 Curetagem Pós-Abortamento/Puerperal 172 10.767 1,60%

415020034Outros Procedimentos com Cirurgias

Sequenciais38 2.423 1,57%


Total Geral - Rondônia (todos os procedimentos) 5.529 684.007 0,81%


O Estado de Roraima apresentou características semelhantes aos Estados do Acre, Amapá e Amazonas,

uma vez que nenhum procedimento obteve uma utilização elevada (acima de 5%), além de todos os

procedimentos exibirem uma utilização pelo menos duas vezes superior ao índice estadual (1,01%).

Por fim, observou-se que os 10 procedimentos apontados representam apenas 8,92% da quantidade

total de atendimentos notificados em Roraima ao longo do período avaliado (Quadro 31).



– RORAIMA, 2008 A 2014.

Código


Total

Ressarcimento

(2008-2014)

Total SUS

(2008-2014)

Utilização

do SUS

(%)


Sequenciais16 398 4,02%

410010111 Setorectomia/Quadrantectomia 25 636 3,93%

303170085Tratamento em Psiquiatria - em Hospital

Geral (por dia)13 340 3,82%

409060119Histerectomia c/ Anexectomia (Uni/

Bilateral)12 342 3,51%

303060190 Tratamento de Infarto Agudo do Miocárdio 10 288 3,47%

303060280Tratamento de Síndrome Coronariana

Aguda18 578 3,11%



303040084

Tratamento Conservador de Traumatismo

Cranioencefalico

(Grau Leve)

9 380 2,37%

303100036

Tratamento de Edema, Proteinuria e

Transtornos Hipertensivos na Gravidez

Parto e Puerperio

28 1.200 2,33%

305020056 Tratamento de Insuficiência Renal Crônica 21 970 2,16%


Total Geral - Roraima (todos os procedimentos) 2.107 209.512 1,01%



O Estado de Tocantins apresentou características semelhantes aos demais Estados analisados, uma

vez que nenhum procedimento teve uma utilização elevada (acima de 5%). Entretanto, apenas 06 dos


Por fim, observou-se que os 10 procedimentos apontados representaram 14,53% da quantidade total

de atendimentos notificados ao longo do período avaliado (Quadro 32).


– TOCANTINS, 2008 A 2014.

Código


Total

Ressarcimento

(2008-2014)

Total SUS

(2008-2014)

Utilização

do SUS

(%)

303100036Tratamento de Edema, Proteinuria e Transtornos

Hipertensivos na Gravidez Parto e Puerperio48 1.057 4,54%


303020040 Tratamento de Anemia Hemolítica 46 1.590 2,89%

303100044Tratamento de Intercorrências Clínicas na

Gravidez353 13.208 2,67%


303100010Tratamento de Complicações Relacionadas

Predominantemente ao Puerperio60 2.316 2,59%

303040165 Tratamento de Crises Epiléticas Não Controladas 57 2.518 2,26%


(por dia)47 2.245 2,09%

408010134Redução Incruenta de Luxação ou Fratura/

Luxação Escápulo-Umeral32 1.648 1,94%

304080020Internação p/ Quimioterapia de Administração

Contínua65 3.613 1,80%


Total Geral - Tocantins (todos os procedimentos) 8.477 730.720 1,16%



PROCEDIMENTOS AIH – ANÁLISE REGIÃO NORDESTEDiferentemente da Região Norte, que apresentou apenas 01 procedimento com índice de utilização

discrepante (18,55%) ao longo do período analisado, a Região Nordeste exibiu 04 procedimentos com

uma utilização acima de 5% (Quadro 33).


– REGIÃO NORDESTE, 2008 A 2014.

Código


Total

Ressarcimento

(2008-2014)

Total SUS

(2008-

2014)

Utilização

do SUS (%)

410010073 Plástica Mamária Feminina Não Estética 1.205 9.225 13,06%

303190019 Tratamento em Reabilitação 6.304 52.687 11,97%


de Órgãos/Células-Tronco Hematopoéticas2.218 21.183 10,47%

409040240 Vasectomia 2.026 21.762 9,31%

303170107 Tratamento em Psiquiatria em Hospital Dia 1.696 37.036 4,58%


Contínua2.197 57.523 3,82%

411010026 Parto Cesariano em Gestação de Alto Risco 6.201 231.821 2,67%

406020566 Tratamento Cirúrgico de Varizes (Bilateral) 1.129 45.411 2,49%

415010012 Tratamento c/ Cirúrgias Múltiplas 4.838 213.127 2,27%


Clínica Cirúrgica1.914 86.591 2,21%


Total Geral Região Nordeste (todos os procedimentos) 271.597 22.156.540 1,23%


Analisando-se ano a ano os 10 procedimentos que obtiveram os maiores índices de utilização do

SUS na Região Nordeste, foi possível verificar o comportamento de cada um, observando se eventual

aumento ocorrido representaria apenas um fenômeno pontual ou se a tendência era o crescimento

progressivo (Quadro 34).

No caso da Região Nordeste foram identificados 04 procedimentos considerados críticos em função

do elevado percentual de utilização do SUS encontrado. Sendo assim, julgou-se importante analisá-

los com maior atenção. Enquanto o procedimento “Vasectomia” parece ter indicado um aumento no

percentual a partir de 2012, outros dois procedimentos (“Tratamento em Reabilitação” e “Tratamento

em Intercorrência de Órgãos/Células-Tronco Hematopoéticas”) apresentaram percentuais relativamente

constantes ao longo dos anos, especialmente a partir de 2010, sendo possível observar apenas

variações de baixa intensidade.


Ademais, o procedimento “Plástica Mamária Feminina Não-Estética” demonstrou um considerável

crescimento ao longo dos anos, partindo de 9,73%, em 2008, aumentando gradativamente ao longo

dos anos até alcançar um índice de 20,07%, em 2013. Este procedimento exibiu uma redução abrupta

em 2014, chegando a 4,59% em 2014.


NOTIFICADOS – REGIÃO NORDESTE, 2008 A 2014.

Código

Procedimento

Descrição do

Procedimento2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Total

(%)

410010073Plástica Mamária

Feminina Não Estética9,73% 13,34% 15,53% 12,88% 16,47% 20,07% 4,59% 13,06%

303190019Tratamento em

Reabilitação8,09% 9,26% 13,11% 12,12% 13,76% 14,42% 11,00% 11,97%

506020045

Tratamento de

Intercorrência Pós-

Transplante de Órgãos/

Células-Tronco

Hematopoéticas

8,36% 8,91% 10,00% 9,64% 12,50% 10,74% 11,72% 10,47%

409040240 Vasectomia 6,65% 7,42% 8,28% 6,91% 9,14% 11,04% 13,21% 9,31%

303170107

Tratamento em

Psiquiatria em Hospital

Dia

3,15% 3,74% 4,43% 4,03% 5,07% 6,66% 6,95% 4,58%

304080020

Internação p/

Quimioterapia de

Administração Contínua

2,72% 3,01% 3,70% 2,87% 4,57% 4,56% 4,58% 3,82%

411010026Parto Cesariano em

Gestação de Alto Risco1,80% 2,13% 2,58% 1,90% 3,30% 3,65% 2,83% 2,67%

406020566Tratamento Cirúrgico de

Varizes (Bilateral)2,27% 1,97% 2,47% 2,27% 3,13% 2,88% 2,53% 2,49%

415010012Tratamento c/ Cirúrgias

Múltiplas1,44% 1,97% 2,19% 2,06% 2,74% 2,35% 2,43% 2,27%

301060070

Diagnóstico e/

ou Atendimento de

Urgência em Clínica

Cirúrgica

1,77% 2,03% 2,15% 2,08% 3,21% 3,35% 0,76% 2,21%

Subtotal

(os 10 procedimentos mais notificados)2,92% 3,23% 3,77% 3,14% 4,44% 4,80% 3,91% 3,83%

Total Geral Região Nordeste




Iniciando a análise por estado da Região Nordeste, no Estado de Alagoas, apesar de nenhum

procedimento ter apresentado uma utilização elevada (acima de 5%), todos os procedimentos exibiram

uma utilização pelo menos duas vezes superior ao índice estadual (0,87%). Por fim, observou-se que os

10 procedimentos apontados representaram 11,44% da quantidade total de atendimentos notificados

em Alagoas ao longo do período avaliado (Quadro 35).


– ALAGOAS, 2008 A 2014.

Código


Total

Ressarcimento

(2008-2014)

Total SUS

(2008-2014)

Utilização

do SUS (%)


em Clínica Pediátrica61 1.505 4,05%


407030034 Colecistectomia Videolaparoscopica 42 1.339 3,14%

405030177Vitrectomia Posterior com Infusão de

Perfluocarbono/Óleo de Silicone/Endolaser45 1.518 2,96%

409050083 Postectomia 88 3.402 2,59%

404010032 Amigdalectomia c/ Adenoidectomia 85 3.416 2,49%

304080020Internação p/ Quimioterapia de

Administração Contínua111 5.125 2,17%

305010174

Tratamento de Intercorrência em Paciente

Renal Crônico Sob Tratamento Dialítico

(por dia)

144 7.617 1,89%


415010012 Tratamento c/ Cirurgias Múltiplas 176 10.131 1,74%


Total Geral - Alagoas (todos os procedimentos) 11.073 1.266.175 0,87%


No Estado da Bahia, com exceção dos procedimentos “Tratamento de Intercorrência Pós-Transplante

de Órgãos/Células-Tronco Hematopoéticas” (12,63%), “Tratamento em Reabilitação” (12,40%) e

“Vasectomia” (6,08%), os demais procedimentos apresentaram semelhança com o comportamento

predominante de Estados da Região Norte e Nordeste, uma vez que não demonstraram uma utilização

elevada (acima de 5%). Entretanto, apenas 04 dos 10 procedimentos exibiram uma utilização pelo


apontados representaram 15,24% da quantidade total de atendimentos notificados na Bahia ao longo

do período avaliado (Quadro 36).


Ressalte-se que o Estado da Bahia apresentou um percentual de utilização de 1,16% e foi responsável

por 25,65% da quantidade total de atendimentos da Região Nordeste, sendo este um forte influenciador

da redução do índice regional.


– BAHIA, 2008 A 2014.

Código


Total

Ressarcimento

(2008-2014)

Total SUS

(2008-2014)

Utilização

do SUS

(%)


de Órgãos/Células-tronco Hematopoéticas283 2.240 12,63%


409040240 Vasectomia 460 7.564 6,08%



Clínica Cirúrgica561 26.581 2,11%

310010047 Parto Normal em Gestação de Alto Risco 607 30.356 2,00%

415030013 Tratamento Cirúrgico em Politraumatizado 338 17.116 1,97%



Clínica Pediátrica281 14.691 1,91%


Gravidez1.214 63.732 1,90%


Total Geral - Bahia (todos os procedimentos) 69.675 6.018.979 1,16%


No Estado do Ceará, 05 dos 10 procedimentos apresentaram semelhança com o comportamento

predominante de Estados da Região Norte e Nordeste, não exibindo uma utilização elevada (acima

de 5%). Em contrapartida, 04 procedimentos – “Plástica Mamária Feminina Não-Estética” (16,25%),

“Tratamento em Reabilitação” (15,28%), “Transplante de Rim - Órgão de Doador Falecido” (14,14%) e

“Tratamento de Intercorrência Pós-Transplante de Órgãos/Células-Tronco Hematopoéticas” (10,88%) –

destacaram-se por terem alcançado índices de utilização superiores a 10% (Quadro 37).

Adicionalmente, notou-se que 09 dos 10 procedimentos identificados exibem uma utilização pelo

menos duas vezes superior ao índice estadual (1,45%). Observou-se, ainda, que esses procedimentos

representaram 13,22% da quantidade total de atendimentos notificados no Ceará ao longo do período

avaliado.



– CEARÁ, 2008 A 2014.

Código


Total

Ressarcimento

(2008-2014)

Total SUS

(2008-

2014)

Utilização

do SUS

(%)

410010073 Plástica Mamária Feminina Não Estética 245 1.508 16,25%



Falecido)183 1.294 14,14%

506020045

Tratamento de Intercorrência Pós-

Transplante de Órgãos/Células-Tronco

Hematopoéticas

917 8.427 10,88%

409040240 Vasectomia 197 2.911 6,77%

303170107 Tratamento em Psiquiatria em Hospital Dia 861 13.363 6,44%




411010042 Parto Cesariano c/ Laqueadura Tubaria 302 13.955 2,16%


Total Geral - Ceará (todos os procedimentos) 49.243 3.386.913 1,45%


Em relação ao Estado do Maranhão, com exceção dos procedimentos de “Tratamento Cirúrgico de

Síndrome Compressiva em Túnel Ósteo-Fibroso ao Nível do Carpo” (14,18%), “Tratamento de Espinha

Bífida” (12,03%) e “Tratamento em Reabilitação” (9,00%), os demais procedimentos apresentaram

semelhança com o comportamento predominante de Estados da Região Norte e Nordeste, uma vez

que não demonstraram uma utilização elevada (acima de 5%). Entretanto, todos os 10 procedimentos

expostos indicaram uma utilização pelo menos duas vezes superior ao índice estadual (0,75%). Observou-

se, ainda, que esses procedimentos representaram 15,98% da quantidade total de atendimentos

notificados no Maranhão ao longo do período avaliado (Quadro 38).



– MARANHÃO, 2008 A 2014.

Código


Total

Ressarcimento

(2008-2014)

Total SUS

(2008-2014)

Utilização

do SUS (%)

403020123

Tratamento Cirúrgico de Síndrome

Compressiva em Túnel Ósteo-Fibroso ao

Nível do Carpo

80 564 14,18%

303110031 Tratamento de Espinha Bifida 71 590 12,03%




em Clínica Médica160 4.968 3,22%



em Clínica pediátrica81 3.605 2,25%

401020053Excisão e Sutura de Lesão na pele c/

Plástica em Z ou Rotação de Retalho130 5.891 2,21%




Total Geral - Maranhão (todos os procedimentos) 20.514 2.747.448 0,75%


Em relação ao Estado da Paraíba, 02 procedimentos deste Estado apresentaram os maiores percentuais

de utilização do SUS da Região Norte e Nordeste, sendo a “Correção Cirúrgica de Estrabismo (acima de

2 músculos)”, com 33,57% de utilização, o maior índice apurado no país (considerando a metodologia

aplicada no presente estudo). Além deste, outros 3 procedimentos – “Tratamento de Doenças Neuro-

Degenerativas” (26,24%), “Vasectomia” (6,14%) e “Tratamento de HIV/AIDS” (5,10%) – apresentaram

índices acima de 5% (Quadro 39).

Todos os demais procedimentos do Estado da Paraíba apresentaram semelhança com o comportamento

predominante de Estados da Região Norte e Nordeste, uma vez que não demonstraram uma utilização

elevada (acima de 5%). De qualquer forma, 08 dos 10 procedimentos expostos indicaram uma

utilização pelo menos duas vezes superior ao índice estadual (0,82%). Observou-se, ainda, que os 10

procedimentos apontados representaram 9,84% da quantidade total de atendimentos notificados na

Paraíba ao longo do período avaliado.



– PARAÍBA, 2008 A 2014.

Código


Total

Ressarcimento

(2008-2014)

Total SUS

(2008-2014)

Utilização

do SUS

(%)

405020015Correção Cirúrgica de Estrabismo

(Acima de 2 Músculos)382 1.138 33,57%

303040203 Tratamento de Doenças Neuro-Degenerativas 53 202 26,24%

409040240 Vasectomia 119 1.937 6,14%

303180072 Tratamento de HIV / Aids 106 2.078 5,10%

406010650Implante de Marcapasso de Câmara Dupla

Transvenoso68 1.472 4,62%

413010082 Tratamento de Médio Queimado 101 3.165 3,19%


Contínua112 5.172 2,17%



Gravidez169 11.584 1,46%

303040165Tratamento de Crises Epiléticas Não

Controladas54 3.750 1,44%


Total Geral - Paraíba (todos os procedimentos) 12.633 1.536.716 0,82%


No que se refere ao Estado de Pernambuco, 06 dos 10 procedimentos apresentaram semelhança

com o comportamento predominante de Estados da Região Norte e Nordeste, não exibindo uma

utilização elevada (acima de 5%). Em contrapartida, 03 procedimentos – “Plástica Mamária Feminina

Não-Estética” (19,59%), “Vasectomia” (15,95%) e “Tratamento de Intercorrência Pós-Transplante de

Órgãos/Células-Tronco Hematopoéticas” (11,33%) – destacaram-se por terem alcançado índices de

utilização superiores a 10% (Quadro 40).

Adicionalmente, notou-se que 08 dos 10 procedimentos identificados exibiram uma utilização pelo


apontados representaram 12,44% da quantidade total de atendimentos notificados em Pernambuco ao

longo do período avaliado.

Ressalte-se que o Estado de Pernambuco exibiu um percentual de utilização de 1,76% e deteve 24,49%

da quantidade total de atendimentos da Região, sendo este Estado o principal influenciador da elevação

da média regional.



– PERNAMBUCO, 2008 A 2014.

Código


Total

Ressarcimento

(2008-2014)

Total SUS

(2008-2014)

Utilização

do SUS

(%)

410010073 Plástica Mamária Feminina Não Estética 701 3.578 19,59%

409040240 Vasectomia 1.098 6.885 15,95%



304080039Internação p/ Quimioterapia de Leucemias

Agudas/Crônicas Agudizadas629 10.215 6,16%

401020053Excisão e Sutura de Lesão na Pele c/ Plástica

em Z ou Rotação de Retalho393 8.500 4,62%


Contínua983 23.613 4,16%


401020100Extirpação e Supressão de Lesão de Pele e de

Tecido Celular Subcutaneo613 17.402 3,52%

303180072 Tratamento de HIV/Aids 350 9.980 3,51%

415010012 Tratamento c/ Cirurgias Múltiplas 2.251 68.817 3,27%


Total Geral - Pernambuco (todos os procedimentos) 66.517 3.784.828 1,76%


O Estado do Piauí apresentou semelhanças ao comportamento padrão dos demais Estados analisados

até este momento, uma vez que nenhum procedimento apresentou uma utilização elevada (acima

de 5%). Entretanto, apenas 05 dos procedimentos exibiram uma utilização pelo menos duas vezes

superior ao índice estadual (0,75%). Por fim, observou-se que os 10 procedimentos apontados

representaram 9,87% da quantidade total de atendimentos notificados no Piauí ao longo do período

avaliado (Quadro 41).



– PIAUÍ, 2008 A 2014.

Código


Total

Ressarcimento

(2008-2014)

Total SUS

(2008-

2014)

Utilização

do SUS

(%)


Administração Contínua126 5.754 2,19%

303020040 Tratamento de Anemia Hemolítica 48 2.938 1,63%

303150025 Tratamento de Doenças Glomerulares 73 4.487 1,63%

304100013Tratamento de Intercorrências Clínicas

de Paciente Oncológico156 9.811 1,59%

303170107Tratamento em Psiquiatria em Hospital

Dia109 6.961 1,57%

415030013Tratamento Cirúrgico em

Politraumatizado62 4.232 1,47%


411010026Parto Cesariano em Gestação de Alto

Risco96 6.994 1,37%

409050083 Postectomia 40 3.127 1,28%

301060010Diagnóstico e/ou Atendimento de

Urgência em Clínica Pediátrica61 5.174 1,18%


Total Geral - Piauí (todos os procedimentos) 11.846 1.580.972 0,75%


No que tange ao Estado do Rio Grande do Norte, com exceção dos procedimentos “Transplante de Córnea”

(11,91%), “Tratamento de Intercorrência Pós-Transplante de Órgãos/Células-Tronco Hematopoéticas”

(9,38%), “Esvaziamento de Útero Pós-Aborto por Aspiração Manual Intra-Uterina” (7,52%) e “Internação

para Quimioterapia de Administração Contínua” (5,75%), os demais procedimentos apresentaram

semelhança com o comportamento predominante de Estados da Região Norte e Nordeste, uma vez que

não demonstraram uma utilização elevada (acima de 5%).

Entretanto, 06 dos 10 procedimentos exibiram uma utilização pelo menos duas vezes superior ao índice

estadual (1,83%). Observou-se, ainda, que os 10 procedimentos apontados representaram 11,08%

da quantidade total de atendimentos notificados no Rio Grande do Norte ao longo do período avaliado

(Quadro 42).

Além disso, verificou-se que o Estado do Rio Grande do Norte (1,83%) apresentou o maior percentual

de utilização da Região Nordeste (1,23%). Contudo, como deteve apenas 7,94% da quantidade

total de atendimentos da região, conclui-se que esse Estado não afeta fortemente na elevação da

média da Região.



– RIO GRANDE DO NORTE, 2008 A 2014.

Código


Total

Ressarcimento

(2008-2014)

Total SUS

(2008-2014)

Utilização

do SUS (%)

505010097 Transplante de Córnea 104 873 11,91%






Contínua525 9.135 5,75%



404010032 Amigdalectomia c/ Adenoidectomia 179 4.675 3,83%

410010111 Setorectomia/Quadrantectomia 104 2.977 3,49%




Gravidez223 7.248 3,08%



Total Geral - Rio Grande do Norte (todos os procedimentos) 21.563 1.178.274 1,83%


O Estado de Sergipe apresentou semelhanças ao comportamento padrão dos demais Estados da

Região Norte e Nordeste, uma vez que apenas o procedimento “Vasectomia” apresentou uma utilização

elevada (acima de 5%), alcançado um percentual de utilização de 6,27%.

Apenas 03 dos 10 procedimentos exibiram uma utilização pelo menos duas vezes superior ao índice

estadual (1,30%). Por fim, observou-se que os 10 procedimentos apontados representaram apenas

7,16% da quantidade total de atendimentos notificados em Sergipe ao longo do período avaliado

(Quadro 43).



– SERGIPE, 2008 A 2014.

Código


Total

Ressarcimento

(2008-2014)

Total SUS

(2008-2014)

Utilização

do SUS

(%)

409040240 Vasectomia 135 2.154 6,27%

410010073 Plástica Mamária Feminina Não Estética 39 957 4,08%



Cranioencefalico (Grau Médio)36 1.479 2,43%



305020056 Tratamento de Insuficiencia Renal Crônica 67 2.900 2,31%

303140135tratamento de Outras Doenças do Aparelho

Respiratório46 2.125 2,16%


Cranioencefalico (Grau Leve)33 1.617 2,04%


Aéreas Superiores43 2.122 2,03%




Total Geral - Sergipe (todos os procedimentos) 8.562 656.235 1,30%



PROCEDIMENTOS AIH – ANÁLISE REGIÃO CENTRO-OESTEEm linha com a Região Nordeste, porém exibindo ainda mais procedimentos com utilização acima de

5%, a Região Centro-Oeste apresentou 06 procedimentos com utilização superior a 5% (Quadro 44).


– REGIÃO CENTRO-OESTE, 2008 A 2014.

Código


Total

Ressarcimento

(2008-2014)

Total SUS

(2008-

2014)

Utilização

do SUS

(%)

403050030Bloqueios Prolongados de Sistema Nervoso

Periférico/Central com Bomba de Infusão403 1.639 24,59%


403020123Tratamento Cirúrgico de Síndrome Compressiva

em Túnel Osteo-Fibroso ao Nível do Carpo408 5.106 7,99%


409040240 Vasectomia 655 12.818 5,11%


Contínua1.027 20.427 5,03%



413040178Tratamento Cirúrgico de Lesões extensas c/

perda de substancia cutanea388 15.330 2,53%




Subtotal

(os 10 procedimentos mais notificados)12.213 203.372 6,01%

Total Geral Região Centro-Oeste

(todos os procedimentos)106.025 6.248.456 1,70%



na Região Centro-Oeste foi possível verificar o comportamento de cada um, observando se eventual



No caso da Região Centro-Oeste foram identificados 06 procedimentos acima de 5%, entretanto foram

considerados críticos em função do elevado percentual de utilização do SUS apenas os procedimentos

acima de 10%, sendo possível focar a análise em 2 procedimentos – “Bloqueios Prolongados de

Sistema Nervoso Periférico/Central com Bomba de Infusão”: os índices variam de 15,94% (em 2008) e


28,32% (em 2011); e “Tratamento em Reabilitação”: os índices variam de 10,99% (em 2008) e 23,26%

(em 2012), oscilando tanto positivamente quanto negativamente ao longo dos anos.

Ambos os procedimentos acima exibiram um aumento consistente do percentual de utilização de 2008

a 2011/2012, entretanto houve redução das ocorrências ao longo dos últimos 02 anos. Apesar desta

redução, ambos ainda apresentaram índices considerados críticos em 2014.


NOTIFICADOS – REGIÃO CENTRO-OESTE, 2008 A 2014.

Código

Procedi-

mento

Descrição do

Procedimento2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Total

(%)

403050030

Bloqueios

Prolongados

de Sistema

Nervoso

Periférico/

Central com

Bomba de

Infusão

15,94% 20,17% 23,21% 28,32% 27,01% 26,08% 23,94% 24,59%


Reabilitação10,99% 15,65% 21,33% 20,39% 23,26% 20,00% 16,08% 18,30%

403020123

Tratamento

Cirúrgico de

Síndrome

Compressiva

em Túnel

Osteo-Fibroso

ao Nível do

Carpo

8,31% 5,46% 8,26% 7,40% 8,85% 9,01% 7,84% 7,99%

303170107

Tratamento em

Psiquiatria em

Hospital Dia

2,97% 4,98% 7,15% 7,44% 7,76% 5,60% 11,39% 6,70%

409040240 Vasectomia 3,61% 2,71% 4,67% 4,51% 7,60% 7,91% 6,47% 5,11%

304080020

Internação p/

Quimioterapia

de

Administração

Contínua

4,31% 5,96% 4,27% 4,54% 6,24% 4,71% 5,20% 5,03%

continua


continuaçãoo

Código

Procedi-

mento

Descrição do

Procedimento2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Total

(%)

409060070

Esvaziamento

de Útero Pós-

Aborto por

Aspiração

Manual Intra-

Uterina (AMIU)

2,08% 2,02% 3,19% 2,43% 5,92% 4,38% 3,66% 3,27%

413040178

Tratamento

Cirúrgico

de Lesões

extensas

c/ perda de

substancia

cutanea

1,86% 2,16% 2,21% 1,23% 2,81% 3,00% 4,14% 2,53%

411010026

Parto

Cesariano em

Gestação de

Alto Risco

1,15% 1,35% 2,57% 1,69% 3,22% 3,75% 3,46% 2,40%

304100013

Tratamento de

Intercorrências

Clínicas de

Paciente

Oncológico

1,80% 2,07% 2,29% 1,54% 3,57% 3,17% 2,43% 2,34%

Subtotal

(os 10 procedimentos mais

notificados)

3,68% 4,62% 5,93% 5,53% 8,46% 7,44% 6,93% 6,01%

Total Geral Região Centro-

Oeste

(todos os procedimentos)

1,01% 1,20% 1,70% 1,37% 2,20% 2,32% 2,09% 1,70%


Iniciando a análise pelo Distrito Federal, pôde-se verificar que todos os procedimentos exibidos

apresentaram uma utilização elevada (acima de 5%), sendo esta a primeira ruptura em relação aos

comportamentos observados até o presente momento (Quadro 46).

Nesse ponto, notou-se que 2 procedimentos – “Bloqueios Prolongados de Sistema Nervoso Periférico/

Central com Bomba de Infusão” (27,95%) e “Tratamento Cirúrgico de Lesão Aguda Capsulo-Ligamentar

Membro Inferior - joelho/tornozelo” (27,36%) – apresentaram os maiores percentuais de utilização do

SUS da Região Centro-Oeste (considerando a metodologia aplicada no presente estudo).


Também é importante pontuar que outros 04 procedimentos exibiram índices próximos a 20% e,

dentre estes, destacou-se o procedimento “Tratamento em Reabilitação” (19,85%) com um total de

5.731 atendimentos notificados pelo ressarcimento, representando 15,26% da quantidade total de

atendimentos notificados no Distrito Federal.

Além disso, todos os procedimentos exibiram uma utilização pelo menos duas vezes superior ao índice

da UF (2,90%), sendo que praticamente todos apresentam utilização três vezes superior a este índice.

Por fim, observou-se que os 10 procedimentos apontados representam 22,14% da quantidade total de

atendimentos notificados no Distrito Federal ao longo do período avaliado, sendo possível verificar a

relevância destes procedimentos para a Região.

Adicionalmente, notou-se que o Distrito Federal (2,90%) apresentou o maior percentual de utilização

da Região Centro-Oeste (1,70%) e, como esta Unidade Federativa deteve 35,42% da quantidade total

de atendimentos da Região, conclui-se que o Distrito Federal foi o principal influenciador da elevação

da média da Região.


– DISTRITO FEDERAL, 2008 A 2014.

Código


Total

Ressarcimento

(2008-2014)

Total SUS

(2008-2014)

Utilização

do SUS

(%)

403050030Bloqueios Prolongados de Sistema Nervoso

Periférico/Central com Bomba de Infusão400 1.431 27,95%

408050667Tratamento Cirúrgico de Lesão Aguda Capsulo-

Ligamentar Membro Inferior (Joelho/Tornozelo)293 1.071 27,36%


409020044 Injeção de Gordura/Teflon Peri-Uretral 164 834 19,66%

409010413 Tratamento Cirúrgico de Bexiga Neurogênica 173 894 19,35%

408060310Ressecção Simples de Tumor Ósseo/De Partes

Moles145 758 19,13%

303040068Tratamento Conservador da Dor Rebelde de

Origem Central ou Neoplásica182 1.118 16,28%

403020123Tratamento Cirúrgico de Síndrome Compressiva

em Túnel Ósteo-Fibroso ao Nível do Carpo350 2.257 15,51%

408040084 Artroplastia Total Primária do Quadril Cimentada 144 1.256 11,46%


Contínua732 8.895 8,23%


Total Geral - Distrito Federal (todos os procedimentos) 37.557 1.294.007 2,90%



O cenário do Distrito Federal apresentado acima não traduz a realidade das demais Unidades Federativas

desta Região, uma vez que estas exibiram um comportamento de utilização do SUS mais próximos aos

apresentados nas Regiões Norte e Nordeste.

Com relação ao Estado de Goiás, apenas 01 procedimento apresentou uma utilização do SUS

considerada crítica – “Exploração Diagnóstica pelo Vídeo-Eletroencefalograma Com ou Sem Uso

de Eletrodo de Profundidade” (17,33%). Além deste, outros 03 procedimentos apresentam uma

utilização superior a 5% e 07 dos 10 procedimentos exibiram uma utilização pelo menos duas

vezes superior ao índice estadual (1,39%). Observou-se, ainda, que os 10 procedimentos apontados

representaram 8,37% da quantidade total de atendimentos notificados em Goiás ao longo do período

avaliado (Quadro 47).

Ademais, o Estado de Goiás apresentou um percentual de utilização de 1,39% e foi responsável por

33,68% da quantidade total de atendimentos da Região Centro-Oeste, sendo este Estado um forte

influenciador da redução do índice regional.


– GOIÁS, 2008 A 2014.

Código


Total

Ressarcimento

(2008-2014)

Total SUS

(2008-2014)

Utilização

do SUS

(%)

211050091

Exploração Diagnóstica Pelo Vídeo-

Eletroencefalograma Com ou Sem Uso de

Eletrodo de Profundidade

161 929 17,33%



303190019 Tratamento em Reabilitação 315 4.170 7,55%




Contínua157 4.866 3,23%

413040178Tratamento Cirúrgico de Lesoes Extensas c/

Perda de Substância Cutânea144 4.516 3,19%



303010037 Tratamento de Outras Doenças Bacterianas 366 17.741 2,06%


Total Geral - Goiás (todos os procedimentos) 35.709 2.566.079 1,39%



Em relação ao Mato Grosso, nenhum procedimento apresentou uma utilização do SUS superior a

5% e apenas 03 dos 10 procedimentos exibiram uma utilização pelo menos duas vezes superior ao

índice estadual (1,32%). Observou-se, ainda, que os 10 procedimentos apontados representaram

10,11% da quantidade total de atendimentos notificados em Mato Grosso ao longo do período avaliado

(Quadro 48).


– MATO GROSSO, 2008 A 2014.

Código


Total

Ressarcimento

(2008-2014)

Total SUS

(2008-2014)

Utilização

do SUS (%)

409040240 Vasectomia 100 2.246 4,45%




303150025 Tratamento de Doençaas Glomerulares 67 2.622 2,56%

310010047 Parto Normal em Gestação de Alto Risco 63 2.667 2,36%


em Clínica Cirúrgica145 6.242 2,32%




305020021 Tratamento de Calculose Renal 117 5.623 2,08%



Total Geral - Mato Grosso (todos os procedimentos) 16.741 1.269.425 1,32%


Sobre o Estado de Mato Grosso do Sul apenas 01 procedimento apresentou utilização do SUS

considerada crítica – “Plástica Mamária Feminina Não Estética” (11,85%). Além deste, outros 03

procedimentos apresentaram uma utilização superior a 5% e 05 dos 10 procedimentos exibiram uma

utilização pelo menos duas vezes superior ao índice estadual (1,43%). Observou-se, ainda, que os 10

procedimentos apontados representaram 9,01% da quantidade total de atendimentos notificados em

Mato Grosso do Sul ao longo do período avaliado (Quadro 49).



– MATO GROSSO DO SUL, 2008 A 2014.

Código


Total

Ressarcimento

(2008-2014)

Total SUS

(2008-2014)

Utilização

do SUS (%)

410010073 Plástica Mamária Feminina Não Estética 68 574 11,85%

409040240 Vasectomia 74 844 8,77%


303180072 Tratamento de HIV/Aids 150 2.878 5,21%

303010010 Tratamento de Dengue Clássica 311 9.246 3,36%


303170085Tratamento em Psiquiatria - Em Hospital

Geral (por Dia)129 6.197 2,08%

409060186 Laqueadura Tubaria 82 4.102 2,00%

405050372Facoemulsificacao c/ Implante de Lente

Intra-Ocular Dobrável96 4.880 1,97%

413040178Tratamento Cirúrgico de Lesões Extensas c/

Perda de Substância Cutânea110 5.608 1,96%


Total Geral - Mato Grosso do Sul (todos os procedimentos) 16.014 1.118.945 1,43%


PROCEDIMENTOS AIH – ANÁLISE REGIÃO SUDESTE

A Região Sudeste teve a maior média de utilização do SUS, alcançado quase o dobro do índice de

utilização da segunda maior média, que foi da Região Sul, conforme a seguir:

• Região Norte: 1,10%

• Região Nordeste: 1,23%

• Região Centro-Oeste: 1,70%

• Região Sudeste: 3,56%

• Região Sul: 1,89%

Todos os 10 procedimentos da Região Sudeste exibiram percentual de utilização do SUS superior à 5%,

sendo possível constatar que esta Região apresentou os índices mais críticos do Brasil. Por outro lado,

percebeu-se que os procedimentos em questão referiram-se a apenas 9,83% da quantidade total de

notificações do ressarcimento ao SUS nesta Região (Quadro 50).


Ressalta-se que os Estados de Espírito Santo, Rio de Janeiro e Minas Gerais apresentaram, em

conjunto, percentual de utilização de 2,48% e foram responsáveis por 32,09% da quantidade total de

atendimentos da Região Sudeste, sendo estes Estados influenciadores da redução do índice regional.

Por outro lado, percebeu-se que São Paulo (utilização: 4,48%) apresentou o maior percentual de

utilização da Região Sudeste (utilização: 3,56%) e, como este Estado deteve 67,91% da quantidade

total de atendimentos do Sudeste, observou-se que é o Estado principal a ter influenciado a elevação

da utilização percentual da Região.


– REGIÃO SUDESTE, 2008 A 2014.

Código


Total

Ressarcimento

(2008-2014)

Total SUS

(2008-

2014)

Utilização

do SUS

(%)



409040240 Vasectomia 13.570 100.129 13,55%




Contínua7.713 116.546 6,62%

415020034Outros Procedimentos com Cirúrgias

Sequenciais7.006 120.934 5,79%







(por dia)6.513 125.232 5,20%


Total Geral Região Sudeste (todos os procedimentos) 1.132.290 31.800.365 3,56%


Analisando-se ano a ano os 10 procedimentos que obtiveram os maiores índices de utilização do

SUS na Região Sudeste, foi possível verificar o comportamento de cada um, observando se eventual




No caso da Região Sudeste, todos os procedimentos identificados apresentaram índice de utilização

acima de 5%, sendo considerados críticos em função do elevado percentual de utilização do SUS

apenas os procedimentos acima de 10%, o que possibilitou focar a análise em 04 procedimentos –

“Tratamento de Intercorrência Pós-Transplante de Órgãos/Células-Tronco Hematopoéticas”: os índices

variaram de 13,27% (em 2008) e 19,22% (em 2014), representando um aumento de 44,91% no

período e exibindo um crescimento progressivo ao longo dos anos; “Vasectomia”: os índices variaram

de 10,51% (em 2009) e 15,49% (em 2013), oscilando tanto positivamente quanto negativamente ao

longo dos anos, não sendo possível notar uma tendência clara para este procedimento; “Tratamento

em Reabilitação”: os índices variaram de 6,38% (em 2008) e 20,27% (em 2013), representando um

aumento de 215,37% no período (2008 a 2014) e exibindo um crescimento progressivo ao longo

dos anos; e “Tratamento em Psiquiatria em Hospital Dia”: os índices variaram de 9,72% (em 2009) e

12,53% (em 2012), apresentando poucas alterações ao longo do período analisado.


NOTIFICADOS – REGIÃO SUDESTE, 2008 A 2014.

Código

Procedi-

mento

Descrição do

Procedimento2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Total

(%)

506020045

Tratamento de

Intercorrência

Pós-Transplante

de Órgãos/

Células-Tronco

Hematopoéticas

13,27% 14,73% 16,40% 16,75% 16,86% 17,68% 19,22% 16,74%

409040240 Vasectomia 15,15% 10,51% 14,01% 12,08% 15,27% 15,49% 12,58% 13,55%


Reabilitação6,38% 7,61% 10,06% 7,84% 15,11% 20,27% 20,11% 12,52%

303170107

Tratamento em

Psiquiatria em

Hospital Dia

10,72% 9,72% 10,97% 11,28% 12,53% 12,41% 11,55% 11,31%

304080020

Internação p/

Quimioterapia

de

Administração

Contínua

5,34% 6,04% 6,86% 5,87% 7,53% 7,30% 6,85% 6,62%

415020034

Outros

Procedimentos

com Cirúrgias

Sequenciais

6,15% 5,71% 6,76% 5,31% 7,21% 4,55% 5,13% 5,79%

continua


continuação

Código

Procedi-

mento

Descrição do

Procedimento2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Total

(%)

301060070

Diagnóstico e/

ou Atendimento

de Urgência em

Clínica Cirúrgica

5,23% 5,67% 6,79% 5,53% 7,04% 7,16% 1,62% 5,55%

411010026

Parto Cesariano

em Gestação de

Alto Risco

4,30% 5,21% 5,84% 4,27% 6,40% 6,71% 5,12% 5,50%

304100013

Tratamento de

Intercorrências

Clínicas de

Paciente

Oncológico

3,95% 4,40% 5,39% 5,03% 7,26% 7,49% 5,03% 5,45%

303170085

Tratamento em

Psiquiatria -

em Hospital

Geral (por dia)

4,60% 4,83% 5,65% 4,97% 5,88% - - 5,20%

Subtotal

(os 10 procedimentos mais

notificados)

5,98% 6,05% 7,14% 6,32% 8,18% 8,60% 6,28% 6,97%

Total Geral Região Sudeste



Iniciando a análise por Estados, pôde-se verificar que o Espírito Santo possuiu 04 dos 10 procedimentos

com utilização elevada (acima de 5%): “Tratamento em Reabilitação” (11,70%), “Tratamento em

Psiquiatria – em Hospital Geral - por dia” (7,41%), “Outros Procedimentos com Cirurgias Sequenciais”

(5,81%) e “Tratamento Cirúrgico de Síndrome Compressiva em Tunel Osteo-Fibroso ao Nível do

Carpo” (5,60%).

Além disso, apenas os procedimentos já identificados acima exibiram uma utilização pelo menos duas

vezes superior ao índice estadual (2,62%). Por fim, observou-se que os 10 procedimentos apontados

representaram 11,65% da quantidade total de atendimentos notificados no Espírito Santo ao longo do




– ESPÍRITO SANTO, 2008 A 2014.

Código


Total

Ressarcimento

(2008-2014)

Total SUS

(2008-2014)

Utilização

do SUS

(%)

303190019 Tratamento em Reabilitação 165 1.410 11,70%


(por dia)180 2.429 7,41%


Sequenciais452 7.785 5,81%

403020123

Tratamento Cirúrgico de Síndrome

Compressiva em Túnel Ósteo-Fibroso ao Nível

do Carpo

184 3.283 5,60%


Contínua218 5.132 4,25%




407020039 Apendicectomia 425 11.373 3,74%

408060352 Retirada de Fio ou Pino Intra-Ósseo 206 5.767 3,57%



Total Geral - Espírito Santo (todos os procedimentos) 38.296 1.463.513 2,62%


Sobre o Estado de Minas Gerais, apenas 02 procedimentos apresentaram uma utilização do SUS

considerada crítica – “Tratamento em Reabilitação”, que alcançou o índice de 16,20% e “Tratamento

de Intercorrência Pós-Transplante de Órgãos/Células-Tronco Hematopoéticas”, que teve 12,78%

(Quadro 53).

Além disso, outros 02 procedimentos apresentaram uma utilização superior a 5% e 05 dos 10


Observou-se, ainda, que os 10 procedimentos apontados representaram 11,67% da quantidade total

de atendimentos notificados em Minas Gerais ao longo do período avaliado.



– MINAS GERAIS, 2008 A 2014.

Código


Total

Ressarcimento

(2008-2014)

Total SUS

(2008-2014)

Utilização

do SUS (%)


506020045

Tratamento de Intercorrência Pós-

Transplante de Órgãos/Células-Tronco

Hematopoéticas

1.392 10.893 12,78%

409040240 Vasectomia 1.035 10.983 9,42%


Administração Contínua2.329 45.898 5,07%



em Clínica Cirúrgica2.315 53.330 4,34%

408050500Tratamento Cirúrgico de Fratura da Diáfise

da Tíbia1.003 25.853 3,88%



Cranioencefálico (Grau Leve)1.189 31.355 3,79%

310010047 Parto Normal em Gestação de Alto Risco 1.540 41.701 3,69%


Total Geral - Minas Gerais (todos os procedimentos) 193.753 8.246.361 2,35%


No que se refere ao Estado do Rio de Janeiro, todos os procedimentos exibidos apresentaram uma

utilização elevada (acima de 5%). Este comportamento assemelha-se apenas ao já observado no

Distrito Federal e em São Paulo, que será apresentado a seguir.

Notou-se que, no caso do Rio de Janeiro, 05 procedimentos – “Plástica Mamária Feminina Não

Estética”: 21,17% de utilização do SUS, “Tratamento de Intercorrência Pós-Transplante de Órgãos/

Células-Tronco Hematopoéticas”: 14,46% de utilização do SUS, “Vasectomia”: 14,15% de utilização

do SUS, “Tratamento em Psiquiatria em Hospital Dia”: 12,09% de utilização do SUS e “Internações

para Quimioterapia de Leucemias Agudas/Crônicas Agudizadas”: de utilização do SUS: 10,93% –

apresentaram percentuais de utilização considerados críticos (acima de 10%) (Quadro 54).

Além disso, todos os procedimentos exibiram uma utilização pelo menos duas vezes superior ao índice

estadual (2,67%), sendo que 06 deles apresentaram utilização três vezes superior a este índice. Por

fim, observou-se que os 10 procedimentos apontados representaram 8,82% da quantidade total de

atendimentos notificados no Rio de Janeiro ao longo do período avaliado.



– RIO DE JANEIRO, 2008 A 2014.

Código


Total

Ressarcimento

(2008-2014)

Total SUS

(2008-2014)

Utilização

do SUS

(%)

410010073 Plástica Mamária Feminina Não Estética 1.103 5.210 21,17%



409040240 Vasectomia 736 5.202 14,15%


304080039Internação p/ Quimioterapia de Leucemias

Agudas/Crônicas Agudizadas515 4.711 10,93%

416120024Mastectomia Radical c/ Linfadenectomia Axilar

em Oncologia608 6.711 9,06%


Contínua631 8.642 7,30%



303090316 Tratamento das Poliartropatias Inflamatórias 533 8.325 6,40%

303130067Tratamento de Paciente Sob Cuidados

Prolongados por Enfermidades Oncológicas1.112 19.397 5,73%


Total Geral - Rio de Janeiro (todos os procedimentos) 131.292 4.923.425 2,67%


Em relação ao Estado de São Paulo, da mesma forma como foi identificado no Distrito Federal e no

Rio de Janeiro, todos os procedimentos exibidos apresentaram uma utilização elevada (acima de 5%).

Além disso, importante mencionar que este Estado apresentou o maior índice de utilização do SUS do

país (utilização: 4,48%).

Quanto aos procedimentos que apresentaram percentuais de utilização considerados críticos (acima

de 10%), identificou-se, em São Paulo, 04 procedimentos nesta situação, a saber: “Tratamento de

Intercorrência Pós-Transplante de Órgãos/Células-Tronco Hematopoéticas”: 17,71% de utilização do

SUS, “Vasectomia”: 14,19% de utilização do SUS; “Polissonografia”: 12,91% de utilização do SUS e

“Tratamento em Psiquiatria em Hospital Dia”: 12,05% de utilização do SUS (Quadro 55).

Da mesma forma, apenas estes 04 procedimentos exibiram uma utilização pelo menos duas vezes

superior ao índice estadual (4,48%), sendo que 02 deles apresentaram utilização três vezes superior

a este índice. Por fim, observou-se que os 10 procedimentos apontados representaram 10,76% da

quantidade total de atendimentos notificados em São Paulo ao longo do período avaliado.



– SÃO PAULO, 2008 A 2014.

Código


Total

Ressarcimento

(2008-2014)

Total SUS

(2008-2014)

Utilização

do SUS (%)



409040240 Vasectomia 11.682 82.348 14,19%

211050105 Polissonografia 3.587 27.777 12,91%



Contínua4.535 56.874 7,97%


Sequenciais4.785 69.709 6,86%

406030030 Angioplastia Coronariana c/ Implante de Stent 4.412 68.265 6,46%






Total Geral - São Paulo (todos os procedimentos) 768.949 17.167.066 4,48%


Em conclusão, percebeu-se que São Paulo (utilização: 4,48%) apresentou o maior percentual de

utilização da Região Sudeste (utilização: 3,56%) e, como este Estado deteve 67,91% da quantidade

total de atendimentos do Sudeste, observou-se que é o Estado principal a ter influenciado a elevação

da utilização percentual da Região.

PROCEDIMENTOS AIH – ANÁLISE REGIÃO SULNa Região Sul, apenas 04 dos 10 procedimentos da exibiram um percentual de utilização do SUS

superior a 5%, na mesma linha do que foi apurado quanto à Região Nordeste, apesar deste último

apresentar um índice de utilização regional 53,65% menor que o índice da Região Sul (1,89%), que

apresenta o segundo maior índice regional. Adicionalmente, verifica-se que os procedimentos desta

região referem-se à 10,52% da quantidade total de notificações do ressarcimento ao SUS (Quadro 56).

Notou-se que na Região Sul não houve diferenças relevantes entre os percentuais de utilização dos

Estados, não sendo possível identificar Estados influenciadores significativos para esta Região.



– REGIÃO SUL, 2008 A 2014.

Código


Total

Ressarcimento

(2008-2014)

Total SUS

(2008-

2014)

Utilização

do SUS

(%)




409040240 Vasectomia 3.553 40.763 8,72%

407010173 Gastroplastia c/ Derivação Intestinal 1.406 18.108 7,76%





Contínua2.924 83.127 3,52%



Clinica Pediátrica2.339 75.222 3,11%


Tecido Celular Subcutâneo1.132 37.587 3,01%


Total Geral Região Sul (todos os procedimentos) 253.875 13.433.026 1,89%



na Região Sul, foi possível verificar o comportamento de cada um, observando se eventual aumento

ocorrido representaria apenas um fenômeno pontual ou se a tendência era o crescimento progressivo

(Quadro 57).

Como na Região Sul não ocorreram procedimentos com índice de utilização acima de 10%, analisou-se

abaixo o comportamento dos 04 procedimentos que apresentaram índices acima de 5% – “Tratamento

de Intercorrência Pós-Transplante de Órgãos/Células-Tronco Hematopoéticas”: os índices variaram

de 7,24% (em 2009) a 11,46% (em 2011), entretanto apresentado um aumento de apenas 6,47%

no período analisado (2008 a 2014), uma vez que, apesar do crescimento progressivo apurado até

2011/2012, nos dois últimos anos o índice retomou o patamar inicial; “Tratamento em Psiquiatria em

Hospital Dia”: os índices variaram de 5,50% (em 2014) a 10,39% (em 2010); “Vasectomia”: os índices

variaram de 6,96% (em 2014) a 10,12% (em 2010), apresentado um comportamento parecido com o

procedimento anterior, uma vez que poucas alterações foram identificadas até 2013; e “Gastroplastia

com Derivação Intestinal”: os índices variaram de 4,48% (em 2008) a 10,35% (em 2010), representando

um aumento de 131% entre estes anos, enquanto a partir de 2011 houve uma sensível redução no

índice, sendo apurado um aumento de 57,44% ao final do período analisado (2014 em relação a 2008).



NOTIFICADOS – REGIÃO SUL, 2008 A 2014.

Código

Procedimento

Descrição do

Procedimento2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Total

(%)

506020045

Tratamento de

Intercorrência Pós-

Transplante de Órgãos/

Células-Tronco

Hematopoéticas

7,66% 7,24% 9,28% 11,46% 10,98% 9,57% 8,15% 9,21%

303170107

Tratamento em

Psiquiatria em Hospital

Dia

8,67% 9,05% 10,39% 9,01% 9,95% 9,52% 5,50% 9,08%

409040240 Vasectomia 9,49% 9,21% 10,12% 8,56% 8,14% 7,89% 6,96% 8,72%

407010173Gastroplastia c/

Derivação Intestinal4,48% 5,14% 10,35% 8,09% 8,67% 8,23% 7,05% 7,76%

301060070

Diagnóstico e/ou

Atendimento de Urgência

em Clínica Cirúrgica

3,38% 3,39% 3,55% 3,56% 4,73% 5,61% 1,82% 3,68%

411020013Curetagem Pós-

Abortamento/Puerperal2,84% 3,16% 3,46% 2,41% 4,45% 4,48% 4,42% 3,61%

304080020

Internação p/

Quimioterapia de

Administração Contínua

3,18% 4,84% 4,21% 3,67% 3,42% 3,88% 2,30% 3,52%

411010026Parto Cesariano em

Gestação de Alto Risco2,93% 2,65% 3,44% 2,52% 3,63% 4,46% 3,80% 3,44%

301060010

Diagnóstico e/ou

Atendimento de Urgência

em Clinica Pediátrica

2,44% 2,96% 4,24% 2,82% 4,04% 4,50% 0,85% 3,11%

401020100

Extirpação e Supressão

de Lesão de Pele e

de Tecido Celular

Subcutâneo

2,13% 2,59% 3,34% 2,18% 3,91% 4,11% 3,14% 3,01%

Subtotal

(os 10 procedimentos mais notificados)4,24% 4,59% 5,31% 4,39% 5,27% 5,31% 3,68% 4,68%

Total Geral Região Sul



Em relação ao Paraná, iniciando-se a análise por Estados da Região Sul, apesar de nenhum

procedimento apresentar uma utilização acima de 10%, 04 procedimentos exibiram índices superiores

a 5% – “Tratamento em Psiquiatria em Hospital Dia” (9,85%); “Tratamento de Intercorrência Pós-

Transplante de Órgãos/Células-Tronco Hematopoéticas” (9,18%); “Vasectomia” (8,79%); “Gastroplastia

com Derivação Intestinal” (8,46%) (Quadro 58).


Além destes procedimentos, apenas o “Diagnóstico e/ou Atendimento de Urgência em Clínica Cirúrgica”

exibe uma utilização pelo menos duas vezes superior ao índice estadual (1,97%). Por fim, observa-

se que os 10 procedimentos apontados representam 13,60% da quantidade total de atendimentos

notificados no Paraná ao longo do período avaliado.


– PARANÁ, 2008 A 2014.

Código


Total

Ressarcimento

(2008-2014)

Total SUS

(2008-2014)

Utilização

do SUS

(%)




409040240 Vasectomia 1.300 14.795 8,79%

407010173 Gastroplastia c/ Derivação Intestinal 1.253 14.816 8,46%




Contínua1.396 36.015 3,88%


303030046 Tratamento de Distúrbios Metabólicos 669 17.734 3,77%

415020034Outros Procedimentos Com Cirurgias

Sequenciais1.237 35.075 3,53%


Tecido Celular Subcutâneo855 25.325 3,38%


Total Geral - Paraná (todos os procedimentos) 107.261 5.450.833 1,97%


No que se refere ao Estado do Rio Grande do Sul, apesar de nenhum procedimento apresentar uma

utilização acima de 10%, 3 procedimentos exibiram índices superiores a 5% - “Vasectomia” (7,88%),

“Tratamento de Intercorrência Pós-Transplante de Órgãos/Células-Tronco Hematopoéticas” (7,82%) e

“Esvaziamento de Útero Pós-Aborto por Aspiração Manual Intra-Uterina” (5,58%) (Quadro 59).

Além destes procedimentos, apenas a “Curetagem Pós-Aborto/Puerperal” exibiu uma utilização pelo

menos duas vezes superior ao índice estadual (1,65%). Por fim, observou-se que os 10 procedimentos

apontados representaram 9,21% da quantidade total de atendimentos notificados no Rio Grande do Sul

ao longo do período avaliado.



– RIO GRANDE DO SUL, 2008 A 2014.

Código


Total

Ressarcimento

(2008-2014)

Total SUS

(2008-2014)

Utilização

do SUS (%)

409040240 Vasectomia 1.041 13.212 7,88%







Contínua1.050 33.352 3,15%


Cranioencefálico (Grau Leve)421 13.807 3,05%

406030030 Angioplastia Coronariana c/ Implante de Stent 967 34.066 2,84%


408050500Tratamento Cirúrgico de Fratura da Diáfise da

Tíbia321 12.128 2,65%

406030022Angioplastia Coronariana c/ Implante de Dois

Stents386 14.875 2,59%


Total Geral - Rio Grande do Sul (todos os procedimentos) 84.543 5.127.112 1,65%


O Estado de Santa Catarina exibiu 04 procedimentos com utilização acima de 5%, sendo que destes,

02 procedimentos são considerados críticos por terem índices superiores a 10%: “Transplante de Rim

(Órgão de Doador Falecido)” (20,48%) e “Tratamento de Intercorrência Pós-Transplante de Órgãos/

Células-Tronco Hematopoéticas” (12,94%) (Quadro 60).

Da mesma forma, 06 procedimentos exibiram uma utilização pelo menos duas vezes superior ao índice

estadual (2,17%), sendo que 04 destes apresentam utilização três vezes superior a este índice. Por fim,

observou-se que os 10 procedimentos representaram 12,29% da quantidade total de atendimentos

notificados em Santa Cataria ao longo do período avaliado.



– SANTA CATARINA, 2008 A 2014.

Código


Total

Ressarcimento

(2008-2014)

Total SUS

(2008-2014)

Utilização

do SUS

(%)


Falecido)273 1.333 20,48%



413040232 Tratamento Cirúrgico Não Estético da Orelha 270 2.725 9,91%

409040240 Vasectomia 1.212 12.756 9,50%



303090316 Tratamento das Poliartropatias Inflamatórias 375 8.089 4,64%



Gravidez1.941 49.130 3,95%




Clínica Médica938 26.535 3,53%


Total Geral - Santa Catarina (todos os procedimentos) 62.090 2.855.081 2,17%


Mapa da Utilização do SUS por Beneficiários de Planos privados de Saúde 88 Mapa da Utilização do SUS por Beneficiários de Planos privados de Saúde Mapa da Utilização do SUS por Beneficiários de Planos privados de Saúde 88 Mapa da Utilização do SUS por Beneficiários de Planos privados de Saúde


4. PROCEDIMENTOS AMBULATORIAIS DE ALTA E MÉDIA COMPLEXIDADE (APAC)A APAC é um instrumento que tem por objetivo o registro dos atendimentos ambulatoriais realizados

no SUS. Trata-se de recurso fundamental para autorização, cobrança, pagamento e fornecimento de

informações gerenciais sobre os procedimentos ambulatoriais no âmbito do SUS, fazendo parte do

Sistema de Informações Ambulatoriais, SIA/SUS.

A cobrança dos procedimentos ambulatoriais na ANS iniciou-se no 54º ABI (Aviso de Beneficiário

Identificado), emitido em 20 de maio de 2015.

Atualmente, integram o registro das APACs procedimentos especializados, tanto de média quanto de

alta complexidade. Também são registrados por APACs, procedimentos que são de tratamento contínuo

e/ou que têm associação de procedimentos principal e secundários, ou ainda, que são decorrentes de

políticas específicas implantadas pelo Ministério da Saúde, com necessidade de autorização prévia,

possibilitando maior monitoramento e avaliação, como por exemplo, a Política Nacional de Cirurgias

Eletivas e a Central Nacional de Regulação de Alta Complexidade (CNRAC).

No ano de 2014, foram identificadas mais de 520 mil APACs realizadas em favor de beneficiários

de planos privados de saúde, o que representou 2,5% do total realizado no SUS. Houve variações

regionais, sendo o maior volume de casos na Região Sudeste e a maior taxa de identificação em

relação ao realizado pelo SUS, na Região Nordeste.

Entre as Unidades da Federação, destacaram-se com as maiores taxas de identificação Rio de Janeiro,

Alagoas, Minas Gerais, Pernambuco e Espírito Santo. Os Estados do Pará, Ceará, Bahia e Rio Grande do

Sul também apresentaram taxa igual ou superior à média nacional (Figura 12 e Quadro 61).


FIGURA 12. TAXA DE IDENTIFICAÇÃO DE APACS NO RESSARCIMENTO AO SUS, POR UNIDADES DA

FEDERAÇÃO – BRASIL, 2014.

Fonte: Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA/SUS) e Sistema de Gestão do Ressarcimento (SGR/ANS).


QUADRO 61 - APACS IDENTIFICADAS NO RESSARCIMENTO AO SUS, APACS REALIZADAS NO SUS E TAXA DE

IDENTIFICAÇÃO DE APACS NO RESSARCIMENTO, POR REGIÕES E UNIDADES DA FEDERAÇÃO – BRASIL, 2014.

Região / UF

APACs identificadas

no ressarcimento ao

SUS

APACs realizadas

no SUS(%)

Brasil 520.347 20.704.431 2,51

Região Norte 10.992 551.103 1,99

Rondônia 1.614 88.834 1,82

Acre 626 39.849 1,57

Amazonas 2.290 123.236 1,86

Roraima 148 18.638 0,79

Pará 5.356 214.081 2,50

Amapá 326 13.955 2,34

Tocantins 632 52.510 1,20

Região Nordeste 100.139 3.751.362 2,67

Maranhão 5.166 255.559 2,02

Piauí 3.056 135.199 2,26

Ceará 18.356 641.638 2,86

Rio Grande do Norte 7.968 358.168 2,22

Paraíba 8.668 488.382 1,77

Pernambuco 21.749 605.067 3,59

Alagoas 11.829 282.025 4,19

Sergipe 2.814 176.868 1,59

Bahia 20.533 808.456 2,54

Região Sudeste 303.810 11.900.574 2,55

Minas Gerais 84.635 2.246.929 3,77

Espírito Santo 17.225 484.879 3,55

Rio de Janeiro 45.265 966.269 4,68

São Paulo 156.685 8.202.497 1,91

Região Sul 79.899 3.361.209 2,38

Paraná 25.375 1.389.470 1,83

Santa Catarina 19.436 1.000.576 1,94

Rio Grande do Sul 35.088 971.163 3,61

Região Centro Oeste 21.382 1.140.183 1,88

Mato Grosso do Sul 5.447 223.461 2,44

Mato Grosso 3.945 160.929 2,45

Goiás 7.194 450.079 1,60

Distrito Federal 4.796 305.714 1,57

Fonte: Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA/SUS) e Sistema de Gestão do Ressarcimento (SGR/ANS).Nota: Para algumas APACs (menos de 1%) não foi possível identificar a UF do beneficiário.


Considerada a taxa de utilização dos beneficiários, observaram-se variações entre as Regiões e, dentro

delas, entre as Unidades da Federação. No Nordeste, onde se encontrou a maior taxa de utilização

das Regiões, a Paraíba apresentou taxa de utilização maior que 20 casos para 1.000 beneficiários,

enquanto no Sergipe essa taxa foi de cerca de 9 casos para 1.000 (Quadro 62).

Na Região Sudeste, o Estado de Minas Gerais apresentou mais de 15 casos por 1.000 beneficiários

e o Rio de Janeiro teve taxa de utilização por 1.000 pouco acima de 7 casos. Para alguns Estados

da Região Norte, o menor número de casos identificados e de beneficiários registrados podem ter

influenciado as taxas de utilização encontradas (Figura 13 e Quadro 62).

FIGURA 13. TAXA DE UTILIZAÇÃO DE APACS POR 1.000 BENEFICIÁRIOS1, POR REGIÕES E UNIDADES DA


Fonte: Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA/SUS), Sistema de Gestão do Ressarcimento (SGR/ANS) e Sistema de Informações de Beneficiários (SIB/ANS).Nota 1. O cálculo considera o número total de documentos APAC identificados no ressarcimento como numerador e o número de beneficiários de planos com cobertura médico-hospitalar no ano como denominador com base em 1.000 (‰).

Nota 2. Número de beneficiários obtido para a competência dezembro.


QUADRO 62 - TAXA DE UTILIZAÇÃO DE APACS POR 1.000 BENEFICIÁRIOS1, POR REGIÕES E UNIDADES DA


Região / UF Beneficiários1APACs identificadas pelo

ressarcimento ao SUS

Taxa de utilização do SUS

por 1.000 beneficiários

Brasil 50.448.377 520.347 10,31

Região Norte 1.916.073 10.992 5,74

Rondônia 186.172 1.614 8,67

Acre 48.887 626 12,81

Amazonas 578.788 2.290 3,96

Roraima 40.214 148 3,68

Pará 883.957 5.356 6,06

Amapá 73.378 326 4,44

Tocantins 104.677 632 6,04

Região Nordeste 6.830.323 100.139 14,66

Maranhão 484.448 5.166 10,66

Piauí 285.772 3.056 10,69

Ceará 1.251.888 18.356 14,66

Rio Grande do Norte 534.748 7.968 14,90

Paraíba 416.364 8.668 20,82

Pernambuco 1.479.965 21.749 14,70

Alagoas 401.287 11.829 29,48

Sergipe 314.362 2.814 8,95

Bahia 1.661.489 20.533 12,36

Região Sudeste 31.545.995 303.810 9,63

Minas Gerais 5.470.992 84.635 15,47

Espírito Santo 1.160.277 17.225 14,85

Rio de Janeiro 6.126.593 45.265 7,39

São Paulo 18.788.133 156.685 8,34

Região Sul 7.080.610 79.899 11,28

Paraná 2.858.476 25.375 8,88

Santa Catarina 1.526.119 19.436 12,74

Rio Grande do Sul 2.696.015 35.088 13,01

Região Centro Oeste 3.064.273 21.382 6,98

Mato Grosso do Sul 542.806 5.447 10,03

Mato Grosso 527.400 3.945 7,48

Goiás 1.064.653 7.194 6,76

Distrito Federal 929.414 4.796 5,16

Fonte: Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA/SUS), Sistema de Gestão do Ressarcimento (SGR/ANS) e Sistema de Informações de Beneficiários (SIB/ANS).Nota 1. O cálculo considera o número total de documentos APAC identificados no ressarcimento como numerador e o número de beneficiários de planos com cobertura médico-hospitalar no ano como denominador com base em 1.000 (‰).Nota 2. Número de beneficiários obtido para a competência dezembro.


As cooperativas médicas e medicinas de grupo foram as modalidades de operadoras com o maior

volume de APACs identificadas, enquanto as filantropias e seguradoras especializadas em saúde

tiveram menor volume, seguindo a distribuição proporcional de beneficiários por modalidades.

Por outro lado, as Regiões Sudeste e Nordeste concentraram o maior número de casos identificados na

maioria das modalidades, com exceção das filantropias e cooperativas médicas, para as quais a Região

Sul teve maior peso (Figura 14 e Quadro 63).

FIGURA 14 - DISTRIBUIÇÃO DOS BENEFICIÁRIOS1 E DAS APACS IDENTIFICADAS PELO RESSARCIMENTO AO

SUS POR MODALIDADES DE OPERADORAS – BRASIL, 2014.

3,81

2,14

6,07

14,79

13,14

10,35

36,29

34,39

40,69

38,33

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

APACs

Beneficiários

Filantropia Seguradora Autogestão Medicina de Grupo Cooperativa Médica

Fonte: Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA/SUS), Sistema de Gestão do Ressarcimento (SGR/ANS) e Sistema de Informações de Beneficiários (SIB/ANS).Nota 1. Número de beneficiários obtido para a competência dezembro.


QUADRO 63 - APACS IDENTIFICADAS PELO RESSARCIMENTO AO SUS SEGUNDO MODALIDADES DE

OPERADORAS, POR REGIÕES E UNIDADES DA FEDERAÇÃO – BRASIL, 2014.

Região / UFAutogestão

Cooperativa

MédicaFilantropia

Medicina de

GrupoSeguradora Total

(n) (%) (n) (%) (n) (%) (n) (%) (n) (%) (n) (%)

Brasil 68.396 100,00 211.706 100,00 19.834 100,00 188.819 100,00 31.592 100,00 520.347 100,00

Região Norte 2.007 2,93 5.960 2,82 180 0,91 2.145 1,14 700 2,22 10.992 2,11

Rondônia 335 0,49 983 0,46 0 0,00 174 0,09 122 0,39 1.614 0,31

Acre 133 0,19 405 0,19 0 0,00 46 0,02 42 0,13 626 0,12

Amazonas 449 0,66 1.094 0,52 9 0,05 459 0,24 279 0,88 2.290 0,44

Roraima 56 0,08 84 0,04 0 0,00 7 0,00 1 0,00 148 0,03

Pará 816 1,19 2.774 1,31 134 0,68 1.440 0,76 192 0,61 5.356 1,03

Amapá 78 0,11 175 0,08 37 0,19 10 0,01 26 0,08 326 0,06

Tocantins 140 0,20 445 0,21 0 0,00 9 0,00 38 0,12 632 0,12

Região

Nordeste21.030 30,75 35.055 16,56 612 3,09 34.670 18,36 8.772 27,77 100.139 19,24

Maranhão 1.835 2,68 825 0,39 1 0,01 1.902 1,01 603 1,91 5.166 0,99

Piauí 842 1,23 1.235 0,58 0 0,00 888 0,47 91 0,29 3.056 0,59

Ceará 3.055 4,47 7.915 3,74 309 1,56 6.738 3,57 339 1,07 18.356 3,53

Rio Grande do

Norte1.523 2,23 2.212 1,04 0 0,00 3.991 2,11 242 0,77 7.968 1,53

Paraíba 2.526 3,69 5.262 2,49 0 0,00 644 0,34 236 0,75 8.668 1,67

Pernambuco 3.886 5,68 5.881 2,78 7 0,04 9.557 5,06 2.418 7,65 21.749 4,18

Alagoas 2.538 3,71 5.636 2,66 1 0,01 2.799 1,48 855 2,71 11.829 2,27

Sergipe 744 1,09 1.401 0,66 1 0,01 568 0,30 100 0,32 2.814 0,54

Bahia 4.081 5,97 4.688 2,21 293 1,48 7.583 4,02 3.888 12,31 20.533 3,95

Região

Sudeste29.548 43,20 113.993 53,84 14.916 75,20 127.179 67,35 18.174 57,53 303.810 58,39

Minas Gerais 9.551 13,96 47.804 22,58 5.813 29,31 19.679 10,42 1.788 5,66 84.635 16,27

Espírito Santo 2.344 3,43 7.023 3,32 1.556 7,85 5.747 3,04 555 1,76 17.225 3,31

Rio de Janeiro 5.411 7,91 12.375 5,85 169 0,85 24.103 12,77 3.207 10,15 45.265 8,70

São Paulo 12.242 17,90 46.791 22,10 7.378 37,20 77.650 41,12 12.624 39,96 156.685 30,11

Região Sul 9.955 14,55 44.932 21,22 3.933 19,83 19.097 10,11 1.982 6,27 79.899 15,35

Paraná 3.117 4,56 13.918 6,57 1.568 7,91 6.153 3,26 619 1,96 25.375 4,88

Santa Catarina 3.062 4,48 12.379 5,85 231 1,16 3.081 1,63 683 2,16 19.436 3,74

Rio Grande do

Sul3.776 5,52 18.635 8,80 2.134 10,76 9.863 5,22 680 2,15 35.088 6,74

Região Centro

Oeste4.945 7,23 10.688 5,05 171 0,86 3.912 2,07 1.666 5,27 21.382 4,11

Mato Grosso

do Sul2.212 3,23 2.540 1,20 165 0,83 330 0,17 200 0,63 5.447 1,05

Mato Grosso 389 0,57 3.352 1,58 0 0,00 66 0,03 138 0,44 3.945 0,76

Goiás 1.089 1,59 4.161 1,97 0 0,00 1.622 0,86 322 1,02 7.194 1,38

Distrito Federal 1.255 1,83 635 0,30 6 0,03 1.894 1,00 1.006 3,18 4.796 0,92

Fonte: Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA/SUS), Sistema de Gestão do Ressarcimento (SGR/ANS) e Sistema de Informações de Beneficiários (SIB/ANS).


As APACs identificadas para beneficiários em planos antigos tiveram mais ocorrências se comparadas,

em proporção, ao número de beneficiários, por época de contratação, vinculados a planos antigos

(cerca de 19% de APACs em planos antigos e 11% de beneficiários nesses planos).

Algumas Unidades da Federação se destacaram com maior proporção de APACs referentes a

beneficiários em planos antigos: Paraíba (38,1%), Rio de Janeiro (27,6%), Mato Grosso do Sul (26,1%)

e Rio Grande do Sul (24,9%) (Figura 15 e Quadro 64).


SUS POR ÉPOCA DE CONTRATAÇÃO DO PLANO DO BENEFICIÁRIO – BRASIL, 2014.

11,0018,95

89,0080,11

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Beneficiários APAC

Novo

Antigo



QUADRO 64 - APACS IDENTIFICADAS PELO RESSARCIMENTO AO SUS SEGUNDO ÉPOCA DE CONTRATAÇÃO

DO PLANO DO BENEFICIÁRIO, POR REGIÕES E UNIDADES DA FEDERAÇÃO1 – BRASIL, 2014.

Região / UF

APACs

identificadas

pelo

ressarcimento

ao SUS

Antigo Novo

(n) (%) (n) (%)

Brasil 520.347 98.626 19,0 416.825 80,1

Região Norte 10.992 1.180 10,7 9.699 88,2

Rondônia 1.614 175 10,8 1.416 87,7

Acre 626 130 20,8 487 77,8

Amazonas 2.290 290 12,7 1.976 86,3

Roraima 148 12 8,1 132 89,2

Pará 5.356 515 9,6 4.819 90,0

Amapá 326 7 2,1 296 90,8

Tocantins 632 51 8,1 573 90,7

Região Nordeste 100.139 17.378 17,4 82.000 81,9

Maranhão 5.166 532 10,3 4.560 88,3

Piauí 3.056 372 12,2 2.672 87,4

Ceará 18.356 2.234 12,2 16.049 87,4

Rio Grande do Norte 7.968 1.080 13,6 6.870 86,2

Paraíba 8.668 3.300 38,1 5.348 61,7

Pernambuco 21.749 3.426 15,8 18.074 83,1

Alagoas 11.829 1.699 14,4 10.053 85,0

Sergipe 2.814 464 16,5 2.347 83,4

Bahia 20.533 4.271 20,8 16.027 78,1

Região Sudeste 303.810 59.875 19,7 240.790 79,3

Minas Gerais 84.635 17.464 20,6 66.442 78,5

Espírito Santo 17.225 2.821 16,4 14.250 82,7

Rio de Janeiro 45.265 12.496 27,6 32.453 71,7

São Paulo 156.685 27.094 17,3 127.645 81,5

Região Sul 79.899 16.505 20,7 62.621 78,4

Paraná 25.375 4.268 16,8 20.981 82,7

Santa Catarina 19.436 3.513 18,1 15.860 81,6

Rio Grande do Sul 35.088 8.724 24,9 25.780 73,5

Região Centro Oeste 21.382 3.010 14,1 18.298 85,6

Mato Grosso do Sul 5.447 1.421 26,1 4.021 73,8

Mato Grosso 3.945 202 5,1 3.728 94,5

Goiás 7.194 833 11,6 6.318 87,8

Distrito Federal 4.796 554 11,6 4.231 88,2Fonte: Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA/SUS), Sistema de Gestão do Ressarcimento (SGR/ANS) e Sistema de Informações de Beneficiários (SIB/ANS).Nota 1. Para algumas APACs não foi possível identificar o plano, por isso a soma por época de contratação é menor que o total identificado.


Em relação ao tipo de contratação do plano, apesar do maior volume de beneficiários em planos

coletivos empresariais, a proporção de identificação no ressarcimento ao SUS foi maior nos

planos individuais ou familiares e em planos coletivos por adesão, indicando uma maior utilização

nesses casos.

A variação dessa distribuição nas Regiões do país foi discreta, tendo sido observado no Norte e Nordeste

os maiores percentuais de casos em planos empresariais e os menores percentuais de casos em

planos coletivos por adesão. Nestas duas Regiões observaram-se as maiores variações nas Unidades

da Federação (Figura 16 e Quadro 65).


SUS POR TIPO DE CONTRATAÇÃO DO PLANO DO BENEFICIÁRIO – BRASIL, 2014.

33,14

19,52

47,11

66,37

18,92

13,39

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

APAC

Beneficiários

Individual ou Familiar Coletivo Empresarial Coletivo por adesão



QUADRO 65 - APACS IDENTIFICADAS PELO RESSARCIMENTO AO SUS SEGUNDO TIPO DE CONTRATAÇÃO DO

PLANO DO BENEFICIÁRIO, POR REGIÕES E UNIDADES DA FEDERAÇÃO1 – BRASIL, 2014.

Região / UF

APACs identificadas

pelo

ressarcimento ao

SUS

Individual ou

FamiliarColetivo Empresarial

Coletivo por

adesão

(n) (%) (n) (%) (n) (%)

Brasil 520.347 172.420 33,1 245.122 47,1 98.469 18,9

Região Norte 10.992 4.685 42,6 4.818 43,8 1.390 12,6

Rondônia 1.614 452 28,0 595 36,9 544 33,7

Acre 626 147 23,5 226 36,1 244 39,0

Amazonas 2.290 796 34,8 1.351 59,0 119 5,2

Roraima 148 54 36,5 74 50,0 16 10,8

Pará 5.356 2.931 54,7 1.973 36,8 428 8,0

Amapá 326 141 43,3 175 53,7 3 0,9

Tocantins 632 164 25,9 424 67,1 36 5,7

Região Nordeste 100.139 38.565 38,5 48.132 48,1 12.781 12,8

Maranhão 5.166 1.651 32,0 2.914 56,4 522 10,1

Piauí 3.056 998 32,7 1.828 59,8 181 5,9

Ceará 18.356 8.385 45,7 7.672 41,8 2.249 12,3

Rio Grande do Norte 7.968 3.378 42,4 4.062 51,0 510 6,4

Paraíba 8.668 3.226 37,2 3.395 39,2 2.024 23,4

Pernambuco 21.749 9.323 42,9 9.540 43,9 2.755 12,7

Alagoas 11.829 4.460 37,7 4.919 41,6 2.374 20,1

Sergipe 2.814 1.268 45,1 1.363 48,4 180 6,4

Bahia 20.533 5.876 28,6 12.439 60,6 1.986 9,7

Região Sudeste 303.810 100.749 33,2 138.163 45,5 62.188 20,5

Minas Gerais 84.635 25.237 29,8 40.925 48,4 17.720 20,9

Espírito Santo 17.225 5.168 30,0 8.630 50,1 3.273 19,0

Rio de Janeiro 45.265 12.789 28,3 19.108 42,2 13.092 28,9

São Paulo 156.685 57.555 36,7 69.500 44,4 28.103 17,9

Região Sul 79.899 22.342 28,0 40.184 50,3 16.597 20,8

Paraná 25.375 10.463 41,2 11.249 44,3 3.552 14,0

Santa Catarina 19.436 4.039 20,8 11.762 60,5 3.562 18,3

Rio Grande do Sul 35.088 7.840 22,3 17.173 48,9 9.483 27,0

Região Centro Oeste 21.382 5.300 24,8 11.422 53,4 4.600 21,5

Mato Grosso do Sul 5.447 1.100 20,2 3.398 62,4 944 17,3

Mato Grosso 3.945 876 22,2 1.960 49,7 1.094 27,7

Goiás 7.194 2.922 40,6 3.514 48,8 729 10,1

Distrito Federal 4.796 402 8,4 2.550 53,2 1.833 38,2

Fonte: Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA/SUS), Sistema de Gestão do Ressarcimento (SGR/ANS) e Sistema de Informações de Beneficiários (SIB/ANS).Nota 1. Para algumas APACs não foi possível identificar o plano, por isso a soma por época de contratação é menor que o total identificado.


A maioria dos casos de APACs identificadas pelo ressarcimento ao SUS foi relacionada a procedimentos

de tratamentos de neoplasias (50% no Brasil e até 64% na Região Sul). Destacou-se a proporção de

casos sem preenchimento do CID, em que não se pôde identificar a doença para a qual o procedimento

foi realizado. Além das neoplasias, os procedimentos relacionados a “Doenças do aparelho

geniturinário”, “Doenças do ouvido e da apófise mastóide” e “Doenças do olho e anexos” foram os

mais frequentemente identificados pelo ressarcimento ao SUS (Quadro 66).

QUADRO 66 - APACS IDENTIFICADAS PELO RESSARCIMENTO AO SUS SEGUNDO CAPÍTULOS DA CID10, POR

REGIÕES E UNIDADES DA FEDERAÇÃO1 – BRASIL, 2014.

Região / UF

Neoplasias

(tumores)Não informado

Doenças do

aparelho

geniturinário

Contatos com

serviços de

saúde

Doenças

do ouvido e

da apófise

mastóide

Doenças do

olho e anexosOutros

(n) (%) (n) (%) (n) (%) (n) (%) (n) (%) (n) (%) (n) (%)

Brasil 260.378 50,0 113.652 21,8 47.001 9,0 37.945 7,3 36.831 7,1 15.027 2,9 9.513 1,8

Região

Norte4.962 45,1 2.400 21,8 1.461 13,3 636 5,8 981 8,9 468 4,3 84 0,8

Rondônia 513 31,8 308 19,1 264 16,4 17 1,1 489 30,3 10 0,6 13 0,8

Acre 263 42,0 174 27,8 84 13,4 90 14,4 8 1,3 7 1,1 0 0,0

Amazonas 1.117 48,8 419 18,3 288 12,6 240 10,5 86 3,8 115 5,0 25 1,1

Roraima 27 18,2 39 26,4 35 23,6 4 2,7 0 0,0 43 29,1 0 0,0

Pará 2.679 50,0 1.165 21,8 548 10,2 275 5,1 380 7,1 281 5,2 28 0,5

Amapá 49 15,0 133 40,8 120 36,8 0 0,0 8 2,5 8 2,5 8 2,5

Tocantins 314 49,7 162 25,6 122 19,3 10 1,6 10 1,6 4 0,6 10 1,6

Região

Nordeste44.102 44,0 34.462 34,4 6.740 6,7 6.251 6,2 6.059 6,1 1.762 1,8 763 0,8

Maranhão 3.128 60,5 1.057 20,5 325 6,3 164 3,2 321 6,2 109 2,1 62 1,2

Piauí 1.592 52,1 512 16,8 383 12,5 246 8,0 277 9,1 30 1,0 16 0,5

Ceará 11.005 60,0 3.624 19,7 1.189 6,5 1.702 9,3 489 2,7 156 0,8 191 1,0

Rio Grande

do Norte4.270 53,6 1.458 18,3 621 7,8 320 4,0 1.112 14,0 140 1,8 47 0,6

Paraíba 2.854 32,9 4.441 51,2 372 4,3 337 3,9 540 6,2 106 1,2 18 0,2

Pernambuco 11.015 50,6 4.658 21,4 1.254 5,8 2.744 12,6 1.423 6,5 442 2,0 213 1,0

Alagoas 2.066 17,5 8.623 72,9 328 2,8 48 0,4 474 4,0 249 2,1 41 0,3

Sergipe 808 28,7 1.369 48,6 493 17,5 1 0,0 126 4,5 12 0,4 5 0,2

Bahia 7.364 35,9 8.720 42,5 1.775 8,6 689 3,4 1.297 6,3 518 2,5 170 0,8

Região

Sudeste149.195 49,1 62.039 20,4 31.479 10,4 22.519 7,4 22.648 7,5 9.542 3,1 6.388 2,1

Minas

Gerais43.976 52,0 19.478 23,0 7.708 9,1 4.809 5,7 5.132 6,1 2.701 3,2 831 1,0

Espírito

Santo8.276 48,0 4.384 25,5 1.902 11,0 887 5,1 1.123 6,5 521 3,0 132 0,8

continua


continuação

Região / UF

Neoplasias

(tumores)Não informado

Doenças do

aparelho

geniturinário

Contatos com

serviços de

saúde

Doenças

do ouvido e

da apófise

mastóide

Doenças do

olho e anexosOutros

(n) (%) (n) (%) (n) (%) (n) (%) (n) (%) (n) (%) (n) (%)

Rio de

Janeiro21.746 48,0 8.117 17,9 6.741 14,9 1.354 3,0 4.635 10,2 2.041 4,5 631 1,4

São Paulo 75.197 48,0 30.060 19,2 15.128 9,7 15.469 9,9 11.758 7,5 4.279 2,7 4.794 3,1

Região Sul 51.539 64,5 8.782 11,0 4.990 6,2 6.800 8,5 4.964 6,2 1.377 1,7 1.447 1,8

Paraná 13.690 54,0 4.379 17,3 1.759 6,9 1.903 7,5 2.727 10,7 387 1,5 530 2,1

Santa

Catarina13.025 67,0 1.598 8,2 1.004 5,2 2.044 10,5 1.297 6,7 365 1,9 103 0,5

Rio Grande

do Sul24.824 70,7 2.805 8,0 2.227 6,3 2.853 8,1 940 2,7 625 1,8 814 2,3

Região

Centro

Oeste

10.580 49,5 3.542 16,6 2.173 10,2 1.720 8,0 2.179 10,2 425 2,0 763 3,6

Mato Grosso

do Sul2.454 45,1 831 15,3 326 6,0 186 3,4 1.581 29,0 32 0,6 37 0,7

Mato Grosso 2.844 72,1 545 13,8 399 10,1 47 1,2 19 0,5 70 1,8 21 0,5

Goiás 2.377 33,0 1.480 20,6 1.048 14,6 1.040 14,5 526 7,3 287 4,0 436 6,1

Distrito

Federal2.905 60,6 686 14,3 400 8,3 447 9,3 53 1,1 36 0,8 269 5,6

Fonte: Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA/SUS), Sistema de Gestão do Ressarcimento (SGR/ANS) e Sistema de Informações de Beneficiários (SIB/ANS).


O maior número de APACs identificadas pela ANS concentrou-se em mulheres de faixas etárias mais

avançadas, porém, fora da tendência observada, verificou-se que a faixa entre 10 a 14 anos apresentou

também elevada incidência de atendimentos.

Na relação por 1.000 beneficiários, as maiores taxas de utilização ficaram em homens a partir de 70

anos e em mulheres de 30 a 69 anos. Nas faixas etárias inferiores houve similaridade entre os sexos,

com exceção das meninas entre 10 e 14 anos (Figuras 17 e 18).

FIGURA 17 - APACS IDENTIFICADAS PELO RESSARCIMENTO AO SUS SEGUNDO SEXO E FAIXA ETÁRIA –

BRASIL, 2014.

1.0602.3702.5432.3832.694

4.2416.382

8.3258.968

10.45814.833

18.08222.15122.22921.880

22.42836.351

7682.551

8.6512.0132.6584.384

7.76712.608

15.92623.748

33.24835.02035.022

33.64931.013

26.02237.921

50.000 40.000 30.000 20.000 10.000 0 10.000 20.000 30.000 40.000 50.000



80 anos ou mais

Feminino

Masculino


FIGURA 18 - TAXA DE UTILIZAÇÃO DE APACS POR 1.000 BENEFICIÁRIOS1, SEGUNDO SEXO E FAIXA ETÁRIA

– BRASIL, 2014.

0,71,41,71,61,41,82,53,85,06,7

10,716,3

27,239,6

55,877,9

110,0

0,51,66,0

1,31,31,72,65,17,913,420,926,4

34,243,452,754,756,3

150 100 50 0 50 100 150



80 anos ou mais

Feminino

Masculino

Fonte: Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA/SUS), Sistema de Gestão do Ressarcimento (SGR/ANS) e Sistema de Informações de Beneficiários (SIB/ANS).Nota 1. O cálculo considera o número total de documentos APAC identificados no ressarcimento como numerador e o número de beneficiários de planos com cobertura médico-hospitalar no ano como denominador com base em 1.000 (‰).Nota 2. Número de beneficiários obtido para a competência dezembro.


Quanto à natureza jurídica dos prestadores de serviços que realizaram as APACs, observou-se uma

maioria de estabelecimentos privados sem fins lucrativos (cerca de 50%), sendo o restante quase

igualmente distribuído entre estabelecimentos públicos ou privados com fins lucrativos. Estas

proporções variaram entre as Regiões, destacando-se especialmente a Região Norte, onde quase 60%

dos estabelecimentos que realizaram as APACs identificadas pelo ressarcimento ao SUS eram públicos

e quase 39% privados com fins lucrativos.

Nas Regiões Nordeste e Centro-Oeste a proporção de estabelecimentos privados com fins lucrativos

também foi superior à média nacional. Houve variação importante dessa distribuição entre os Estados

de todas as Regiões, indicando também a heterogeneidade da rede de atendimento de APACs no país

(Figura 19 e Quadro 22).

FIGURA 19 - PROPORÇÃO DE APACS DE BENEFICIÁRIOS NO SUS POR NATUREZA JURÍDICA DO PRESTADOR,

SEGUNDO REGIÕES E BRASIL – BRASIL, 2014.

23,7

59,1

19,425,6

18,125,4

25,6

38,9

45,5

18,724,4

32,8

50,7

5,3

36,9

55,8 57,847,9

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Brasil Região Norte RegiãoNordeste

Região Sudeste Região Sul Região CentroOeste

Privado Sem FinsLucrativos

Privado Com FinsLucrativos

Público

Fonte: Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA/SUS), Sistema de Gestão do Ressarcimento (SGR/ANS) e Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES/MS).


QUADRO 67 - APACS IDENTIFICADAS PELO RESSARCIMENTO AO SUS POR NATUREZA JURÍDICA DO

PRESTADOR1, SEGUNDO REGIÕES E UNIDADES DA FEDERAÇÃO – BRASIL, 2014.

Região / UFAPACs identificadas pelo

ressarcimento ao SUS

PúblicoPrivado Com

Fins Lucrativos

Privado Sem Fins

Lucrativos

(n) (%) (n) (%) (n) (%)

Brasil 520.347 123.529 23,7 133.220 25,6 263.582 50,7

Região Norte 10.992 6.493 59,1 4.273 38,9 583 5,3

Rondônia 1.614 94 5,8 1.358 84,1 162 10,0

Acre 626 625 99,8 0 0,0 1 0,2

Amazonas 2.290 1.432 62,5 827 36,1 31 1,4

Roraima 148 57 38,5 91 61,5 0 0,0

Pará 5.356 3.593 67,1 1.933 36,1 187 3,5

Amapá 326 318 97,5 0 0,0 8 2,5

Tocantins 632 374 59,2 64 10,1 194 30,7

Região Nordeste 100.139 19.474 19,4 45.604 45,5 36.952 36,9

Maranhão 5.166 1.529 29,6 1.344 26,0 2.294 44,4

Piauí 3.056 191 6,3 1.275 41,7 1.607 52,6

Ceará 18.356 3.420 18,6 8.089 44,1 6.878 37,5

Rio Grande do Norte 7.968 770 9,7 3.900 48,9 3.707 46,5

Paraíba 8.668 1.000 11,5 4.697 54,2 3.051 35,2

Pernambuco 21.749 7.708 35,4 4.390 20,2 9.659 44,4

Alagoas 11.829 968 8,2 8.383 70,9 2.478 20,9

Sergipe 2.814 677 24,1 1.752 62,3 481 17,1

Bahia 20.533 3.211 15,6 11.774 57,3 6.797 33,1

Região Sudeste 303.810 77.638 25,6 56.877 18,7 169.639 55,8

Minas Gerais 84.635 14.041 16,6 14.775 17,5 56.012 66,2

Espírito Santo 17.225 1.216 7,1 3.770 21,9 12.359 71,8

Rio de Janeiro 45.265 16.686 36,9 16.411 36,3 12.171 26,9

São Paulo 156.685 45.695 29,2 21.921 14,0 89.097 56,9

Região Sul 79.899 14.497 18,1 19.460 24,4 46.176 57,8

Paraná 25.375 3.109 12,3 9.713 38,3 12.583 49,6

Santa Catarina 19.436 7.359 37,9 1.853 9,5 10.223 52,6

Rio Grande do Sul 35.088 4.029 11,5 7.894 22,5 23.370 66,6

Região Centro Oeste 21.382 5.427 25,4 7.006 32,8 10.232 47,9

Mato Grosso do Sul 5.447 735 13,5 642 11,8 4.070 74,7

Mato Grosso 3.945 279 7,1 781 19,8 2.885 73,1

Goiás 7.194 823 11,4 3.591 49,9 2.780 38,6

Distrito Federal 4.796 3.590 74,9 1.992 41,5 497 10,4

Fonte: Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA/SUS), Sistema de Gestão do Ressarcimento (SGR/ANS) e Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES/MS).Nota 1. Em 15 APACs não foi possível identificar a natureza jurídica do prestador.


5. PROCEDIMENTOS APACS

Em 2014, foram identificadas 520.347 APACs realizadas em beneficiários de planos privados de

saúde, o que representou 2,5% dos mais de 20,7 milhões de APACs registradas no SUS naquele ano.

Selecionando-se os procedimentos com mais de 1.000 casos identificados, foram mais de 444 mil

casos de APAC identificadas, que corresponderam a 14,2% das 3,1 milhões realizadas no SUS, e mais

de 85,4% do total identificado pelo ressarcimento ao SUS (Quadro 68).

O procedimento mais frequentemente identificado nos documentos APAC pelo ressarcimento ao SUS

como realizados em beneficiários de planos privados de saúde foi a “Hemodiálise (Máximo 3 sessões

por semana)”, que em 2014 atingiu mais de 78 mil casos, o que significa 23,7% do que o SUS realizou

naquele ano. Logo em seguida, com cerca de 45 mil procedimentos identificados, ficaram as APACs

de “Hormonioterapia do carcinoma de mama em estádio I”, que se destacaram pela alta taxa de

identificação em relação ao realizado no SUS, 53,1%.

Outros procedimentos que se ressaltaram pelas altas taxas de identificação foram: 64,5% para

a “Hormonioterapia do carcinoma de mama avançado - 2ª linha”; 50,7% para a “Quimioterapia de

doença mieloproliferativa rara - 1ª linha”; 66,7% para a “Quimioterapia de doença mieloproliferativa

rara - 2ª linha”; 49,5% para a “Quimioterapia de leucemia mielóide crônica em fase crônica - marcador

positivo - 2ª linha” (Quadro 68).

QUADRO 68 - NÚMERO E TAXA DE IDENTIFICAÇÃO NO SUS DE PROCEDIMENTOS COM MAIS DE 1.000

APACS IDENTIFICADOS PELO RESSARCIMENTO AO SUS, ORDENADOS SEGUNDO NÚMERO DE APACS –

BRASIL, 2014.

RankingCódigo do

ProcedimentoNome do Procedimento Identificadas SUS %

1 305010107HEMODIÁLISE (MÁXIMO 3

SESSÕES POR SEMANA)78.197 329.903 23,7

2 304050040

HORMONIOTERAPIA DO

CARCINOMA DE MAMA EM

ESTÁDIO I

45.013 84.830 53,1

3 304050121

HORMONIOTERAPIA DO


ESTÁDIO II

41.613 112.751 36,9

4 304020079

HORMONIOTERAPIA DO

ADENOCARCINOMA DE

PRÓSTATA AVANÇADO - 1ª

LINHA

33.501 146.509 22,9

continua


continuação

RankingCódigo do


5 303050012

ACOMPANHAMENTO E

AVALIACAO DE GLAUCOMA POR

FUNDOSCOPIA E TONOMETRIA

33.121 588.140 5,6

6 506010023

ACOMPANHAMENTO DE

PACIENTE POS-TRANSPLANTE

DE RIM FIGADO CORACAO

PULMAO CELULAS-TRONCO

HEMATOPOETIC

29.482 130.975 22,5

7 304020338

HORMONIOTERAPIA DO

CARCINOMA DE MAMA

AVANÇADO - 2ª LINHA

22.293 34.555 64,5

8 304050113

HORMONIOTERAPIA DO


ESTÁDIO III

17.909 72.197 24,8

9 301010102

CONSULTA PARA DIAGNÓSTICO/

REAVALIAÇÃO DE GLAUCOMA

(TONOMETRIA, FUNDOSCOPIA E

CAMPIMETRIA)

13.129 339.768 3,9

10 405050372

FACOEMULSIFICACAO C/

IMPLANTE DE LENTE INTRA-

OCULAR DOBRAVEL

11.329 456.940 2,5

11 304030031

QUIMIOTERAPIA DE DOENÇA

MIELOPROLIFERATIVA RARA - 1ª

LINHA

11.014 21.723 50,7

12 211070092AVALIACAO P/ DIAGNOSTICO DE

DEFICIENCIA AUDITIVA10.443 114.677 9,1

13 305010166

MANUTENCAO E

ACOMPANHAMENTO

DOMICILIAR DE PACIENTE

SUBMETIDO A DPA /DPAC

8.155 23.367 34,9

14 304020346

HORMONIOTERAPIA DO

CARCINOMA DE MAMA

AVANÇADO- 1ª LINHA

7.584 25.663 29,6

15 304010294

RADIOTERAPIA COM

ACELERADOR LINEAR DE

FÓTONS E ELÉTRONS (POR

CAMPO)

6.205 48.711 12,7

continua


continuação

RankingCódigo do


16 304020060

HORMONIOTERAPIA DO

ADENOCARCINOMA DE

PRÓSTATA AVANÇADO - 2ª

LINHA

6.129 21.202 28,9

17 211020010 CATETERISMO CARDIACO 5.067 127.355 4

18 304010286

RADIOTERAPIA COM

ACELERADOR LINEAR SÓ DE

FÓTONS (POR CAMPO)

4.784 41.395 11,6

19 304070017

QUIMIOTERAPIA DE CANCER NA

INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA - 1ª

LINHA

4.234 17.918 23,6

20 304020141

QUIMIOTERAPIA DO CARCINOMA

DE MAMA AVANÇADO - 2ª

LINHA

3.715 15.652 23,7

21 211070297

REAVALIACAO DIAGNOSTICA

DE DEFICIENCIA AUDITIVA EM

PACIENTE MAIOR DE 3 ANOS

3.413 28.995 11,8

22 304030040



LINHA.

3.381 5.070 66,7

23 304050075QUIMIOTERAPIA DO CARCINOMA

DE MAMA EM ESTÁDIO II 2.963 14.676 20,2

24 506010040

ACOMPANHAMENTO

DE PACIENTES NO PRÉ

TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS

2.730 17.469 15,6

25 304040029QUIMIOTERAPIA DO

CARCINOMA DE MAMA (PRÉVIA) 2.630 17.023 15,4


DE MAMA AVANÇADO -1ª LINHA2.590 13.510 19,2

27 211070106

AVALIACAO P/ DIAGNOSTICO

DIFERENCIAL DE DEFICIENCIA

AUDITIVA

2.570 30.925 8,3

28 304030228

QUIMIOTERAPIA DE LEUCEMIA

MIELÓIDE CRÔNICA EM

FASE CRÔNICA - MARCADOR

POSITIVO - 2ª LINHA

2.548 5.150 49,5

continua


continuação

RankingCódigo do


29 506010015

ACOMPANHAMENTO DE

PACIENTE POS-TRANSPLANTE

DE CORNEA

2.157 9.933 21,7

30 304050024QUIMIOTERAPIA DE

ADENOCARCINOMA DE CÓLON 1.977 10.866 18,2

31 304020010

QUIMIOTERAPIA DO

ADENOCARCINOMA DE COLON

AVANÇADO -1ª LINHA

1.914 10.356 18,5

32 409040240 VASECTOMIA 1.718 13.277 12,9

33 304060070


AGUDA/ MIELODISPLASIA /

LINFOMA LINFOBLÁSTICO/

LINFOMA DE BURKITT - 1ª LI

1.678 5.339 31,4

34 304080071 INIBIDOR DA OSTEÓLISE 1.659 8.629 19,2

35 418010030

CONFECCAO DE FISTULA

ARTERIO-VENOSA P/

HEMODIALISE

1.579 30.002 5,3

36 304020087

QUIMIOTERAPIA DO

ADENOCARCINOMA DE

PRÓSTATA RESISTENTE A

HORMONIOTERAPIA

1.578 8.894 17,7

37 304030180

QUIMIOTERAPIA DE NEOPLASIA

DE CÉLULAS PLASMÁTICAS - 1ª

LINHA.

1.512 7.745 19,5

38 304020214


PULMONAR DE CÉLULAS NÃO

PEQUENAS AVANÇADO

1.511 11.537 13,1

39 301110018

ACOMPANHAMENTO DE

PACIENTE MEDIO / GRANDE

QUEIMADO

1.473 18.291 8,1

40 604480016HIDROXIUREIA 500 MG (POR

CAPSULA)1.472 22.107 6,7


DE MAMA EM ESTÁDIO III 1.400 8.405 16,7

42 309030129

LITOTRIPSIA EXTRACORPOREA

(ONDA DE CHOQUE PARCIAL

/ COMPLETA EM 1 REGIAO

RENAL)

1.329 33.631 4

continua


continuação

RankingCódigo do



DE MAMA EM ESTÁDIO I 1.231 4.260 28,9

44 604550022

TOXINA BOTULINICA TIPO A 500

U INJETAVEL (POR FRASCO-

AMPOLA)

1.214 26.548 4,6

45 304020028

QUIMIOTERAPIA DO

ADENOCARCINOMA DE COLON


1.080 5.087 21,2

46 604470053

ALFAEPOETINA 10.000 UI

INJETAVEL (POR FRASCO-

AMPOLA)

1.074 6.395 16,8

47 301070016

ACOMPANHAMENTO DE

PACIENTE C/ IMPLANTE

COCLEAR

1.036 7.005 14,8

Subtotal 444.334 3.135.356 14,2

Total Geral 520.347 20.704.431 2,5


A ordenação por taxa de identificação dos procedimentos de APACs indicou 33 casos para os quais

houve a superação de 25% de incidência em relação ao número de procedimentos ocorridos no SUS.

No entanto, alguns procedimentos raros influenciaram esta lista (Quadro 69).


QUADRO 69 - NÚMERO E TAXA DE IDENTIFICAÇÃO NO SUS DE PROCEDIMENTOS EM APACS COM MAIS

25% DE TAXA DE IDENTIFICAÇÃO, ORDENADOS SEGUNDO TAXA DE IDENTIFICAÇÃO – BRASIL, 2014.

RankingCódigo do

ProcedimentoNome do Procedimento SUS Identificadas %

1 304010022BETATERAPIA OFTÁLMICA (POR

CAMPO)1 1 100

2 304030040



LINHA.

5.070 3.381 66,7

3 304020338HORMONIOTERAPIA DO CARCINOMA

DE MAMA AVANÇADO - 2ª LINHA34.555 22.293 64,5

4 304030015


LINFOPROLIFERATIVA RARA -1ª

LINHA.

423 257 60,8

5 304020125QUIMIOTERAPIA DO CARCINOMA DE

ADRENAL AVANÇADO276 149 54



7 304030031



LINHA

21.723 11.014 50,7

8 304030228


MIELÓIDE CRÔNICA EM FASE

CRÔNICA - MARCADOR POSITIVO -

2ª LINHA

5.150 2.548 49,5

9 304030120




3ª LINHA

522 243 46,6

10 304030082

QUIMIOTERAPIA DA LEUCEMIA


BLÁSTICA - MARCADOR POSITIVO

- 2ª LINHA.

713 315 44,2

11 304030147


MIELÓIDE CRÔNICA EM FASE DE

TRANSFORMAÇÃO - MARCADOR

POSITIVO - 2ª

1.749 770 44

12 304060100


AGUDA/MIELODISPLASIA/ LINFOMA

LINFOBLÁSTICO/ LINFOMA DE

BURKITT - 4ª LINH

33 14 42,4

13 304030201QUIMIOTERAPIA DA TRICOLEUCEMIA

- 2ª LINHA48 19 39,6

continua


continuação

RankingCódigo do


14 304030023


LINFOPROLIFERATIVA RARA - 2ª

LINHA

133 51 38,3

15 304050121

HORMONIOTERAPIA DO

CARCINOMA DE MAMA EM ESTÁDIO

II

112.751 41.613 36,9

16 304060186


TROFOBLÁSTICA GESTACIONAL -

CORIOCARCINOMA DE BAIXO RISCO

PERSISTENTE /

144 53 36,8

17 201010143BIOPSIA DE ENDOCARDIO /

MIOCARDIO37 13 35,1

18 305010166

MANUTENCAO E

ACOMPANHAMENTO DOMICILIAR DE

PACIENTE SUBMETIDO A DPA /DPAC

23.367 8.155 34,9

19 304060097


AGUDA/ MIELODISPLASIA/ LINFOMA


BURKITT 3ª LINH

68 22 32,4

20 304060070


AGUDA/ MIELODISPLASIA /LINFOMA


BURKITT - 1ª LI

5.339 1.678 31,4


DE MAMA AVANÇADO- 1ª LINHA25.663 7.584 29,6

22 304060151QUIMIOTERAPIA DE TUMOR

GERMINATIVO EXTRA-GONADAL124 36 29

23 304020036

HORMONIOTERAPIA DO

ADENOCARCINOMA DE

ENDOMÉTRIO AVANÇADO

1.974 572 29

24 304020060

HORMONIOTERAPIA DO

ADENOCARCINOMA DE PRÓSTATA


21.202 6.129 28,9


MAMA EM ESTÁDIO I 4.260 1.231 28,9

26 304060089


AGUDA/ MIELODISPLASIA/LINFOMA


BURKITT - 2ª LINH

461 130 28,2

continua


continuação

RankingCódigo do



TIREOIDE AVANÇADO231 65 28,1

28 304040134


MALIGNA EPITELIAL DE OVÁRIO OU

DA TUBA UTERINA - 2ª LINHA

272 73 26,8

29 304060178


TROFOBLÁSTICA GESTACIONAL -

BAIXO RISCO

245 65 26,5

30 304020303QUIMIOTERAPIA DE SARCOMA

ÓSSEO AVANÇADO452 119 26,3

31 304050326QUIMIOTERAPIA DE MELANOMA

MALÍGNO284 71 25

32 304070041

QUIMIOTERAPIA DE CÂNCER NA

INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA - 3ª

LINHA

264 66 25

33 305010204HEMODIÁLISE PEDIÁTRICA (MÁXIMO

04 SESSÕES POR SEMANA)644 161 25

Subtotal 353.008 153.904 43,6

Total Geral 20.704.431 520.347 2,5



Observadas apenas as APACs com mais de 500 identificações no ano de 2014, os procedimentos

com maior taxa de utilização foram, em sua maioria, também aqueles com o maior volume. O

procedimento de “Hemodiálise (Máximo 3 sessões por semana)” se destacou, apesar do volume

importante identificado ter sido apenas o 19º procedimento no ordenamento por taxa de utilização.

Alguns procedimentos com altas taxas de utilização possuem menor número de identificações pelo

ressarcimento, indicando que, mesmo mais raramente realizados no SUS, uma parcela importante se

referia a pessoas cobertas por planos privados de saúde (Quadro 70).

QUADRO 70 - NÚMERO E TAXA DE IDENTIFICAÇÃO NO SUS DE PROCEDIMENTOS COM MAIS DE 500 APACS

IDENTIFICADOS PELO RESSARCIMENTO AO SUS, ORDENADAS SEGUNDO TAXA DE IDENTIFICAÇÃO –

BRASIL, 2014.

RankingCódigo do


1 304030040QUIMIOTERAPIA DE DOENÇA

MIELOPROLIFERATIVA RARA - 2ª LINHA.5.070 3.381 66,7

2 304020338HORMONIOTERAPIA DO CARCINOMA DE

MAMA AVANÇADO - 2ª LINHA34.555 22.293 64,5


MAMA EM ESTÁDIO I 84.830 45.013 53,1

4 304030031QUIMIOTERAPIA DE DOENÇA

MIELOPROLIFERATIVA RARA - 1ª LINHA21.723 11.014 50,7

5 304030228


MIELÓIDE CRÔNICA EM FASE CRÔNICA -

MARCADOR POSITIVO - 2ª LINHA

5.150 2.548 49,5

6 304030147




POSITIVO - 2ª

1.749 770 44


MAMA EM ESTÁDIO II 112.751 41.613 36,9

8 305010166

MANUTENCAO E ACOMPANHAMENTO

DOMICILIAR DE PACIENTE SUBMETIDO A

DPA /DPAC

23.367 8.155 34,9

9 304060070


AGUDA/ MIELODISPLASIA /LINFOMA

LINFOBLÁSTICO/ LINFOMA DE BURKITT

- 1ª LI

5.339 1.678 31,4

continua


continuação

RankingCódigo do



MAMA AVANÇADO- 1ª LINHA25.663 7.584 29,6

11 304020036

HORMONIOTERAPIA DO

ADENOCARCINOMA DE ENDOMÉTRIO

AVANÇADO

1.974 572 29

12 304020060

HORMONIOTERAPIA DO



21.202 6.129 28,9


MAMA EM ESTÁDIO I 4.260 1.231 28,9


MAMA EM ESTÁDIO III 72.197 17.909 24,8


MAMA AVANÇADO - 2ª LINHA15.652 3.715 23,7

16 305010107HEMODIÁLISE (MÁXIMO 3 SESSÕES POR

SEMANA)329.903 78.197 23,7

17 304070017QUIMIOTERAPIA DE CANCER NA

INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA - 1ª LINHA17.918 4.234 23,6

18 305010115

HEMODIÁLISE EM PACIENTE COM

SOROLOGIA POSITIVA PARA HIV E/OU

HEPATITE B E/OU HEPATITE C (MÁXIMO 3

2.783 654 23,5

19 304060011QUIMIOTERAPIA DA DOENÇA DE

HODGKIN - 1ª LINHA2.964 690 23,3

20 304020079

HORMONIOTERAPIA DO



146.509 33.501 22,9

21 506010023

ACOMPANHAMENTO DE PACIENTE

POS-TRANSPLANTE DE RIM FIGADO

CORACAO PULMAO CELULAS-TRONCO

HEMATOPOETIC

130.975 29.482 22,5

22 506010015ACOMPANHAMENTO DE PACIENTE POS-

TRANSPLANTE DE CORNEA9.933 2.157 21,7

23 304020290QUIMIOTERAPIA DE SARCOMA DE

PARTES MOLES AVANÇADO3.538 758 21,4

24 304020389QUIMIOTERAPIA DE CARCINOMA DO

FÍGADO OU DO TRATO BILIAR AVANÇADO2.368 506 21,4

25 304020028QUIMIOTERAPIA DO ADENOCARCINOMA

DE COLON AVANÇADO - 2ª LINHA5.087 1.080 21,2


DE PÂNCREAS AVANÇADO4.246 867 20,4

continua


continuação

RankingCódigo do



MAMA EM ESTÁDIO II 14.676 2.963 20,2

28 304030163

QUIMIOTERAPIA DE LINFOMA

NÃO HODGKIN DE BAIXO GRAU DE

MALIGNIDADE (1ª LINHA)

2.532 509 20,1

29 304020273


MALIGNA EPITELIAL DE OVÁRIO OU DE

TUBA UTERINA AVANÇADA -1ª LINHA.

3.126 612 19,6

30 304030180QUIMIOTERAPIA DE NEOPLASIA DE

CÉLULAS PLASMÁTICAS - 1ª LINHA.7.745 1.512 19,5

31 304030198QUIMIOTERAPIA DE NEOPLASIA DE

CÉLULAS PLASMÁTICAS - 2ª LINHA.3.918 764 19,5

32 304080071 INIBIDOR DA OSTEÓLISE 8.629 1.659 19,2


MAMA AVANÇADO -1ª LINHA13.510 2.590 19,2

34 304020230QUIMIOTERAPIA DO MELANOMA

MALIGNO AVANÇADO3.255 607 18,6


DE COLON AVANÇADO -1ª LINHA10.356 1.914 18,5

36 304050024QUIMIOTERAPIA DE ADENOCARCINOMA

DE CÓLON 10.866 1.977 18,2

37 304020087

QUIMIOTERAPIA DO ADENOCARCINOMA

DE PRÓSTATA RESISTENTE A

HORMONIOTERAPIA

8.894 1.578 17,7

38 304060224QUIMIOTERAPIA DE LINFOMA DIFUSO DE

GRANDES CÉLULAS B ¿ 1ª LINHA4.482 790 17,6

39 604470053ALFAEPOETINA 10.000 UI INJETAVEL

(POR FRASCO-AMPOLA)6.395 1.074 16,8

40 304030058QUIMIOTERAPIA DE LEUCEMIA

LINFOCITICA CRONICA - 1ª LINHA.3.028 506 16,7


MAMA EM ESTÁDIO III 8.405 1.400 16,7


DE RETO (ADJUVANTE)3.325 541 16,3

43 506010040ACOMPANHAMENTO DE PACIENTES NO

PRÉ TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS17.469 2.730 15,6


DE RETO AVANÇADO -1ª LINHA5.972 931 15,6


MAMA (PRÉVIA) 17.023 2.630 15,4

continua


continuação

RankingCódigo do


Subtotal 1.245.312 353.018 28,3

Total Geral 20.704.431 520.347 2,5


Em âmbito nacional, em relação à maioria das Regiões e Unidades da Federação, a APAC mais

frequentemente identificada no ressarcimento ao SUS foi “Hemodiálise (Máximo 3 sessões por

semana). As Regiões Nordeste e Sul foram exceções, apresentando em maior volume, respectivamente,

o “Acompanhamento e avaliação de glaucoma por fundoscopia e tonometria” e a “Hormonioterapia do

carcinoma de mama em estádio I”.

A Região Nordeste foi a que teve maior heterogeneidade entre os procedimentos mais identificados

por UF, destacando-se também os casos de “Hemodiálise (máximo 3 sessões por semana)” e

“Hormonioterapia do adenocarcinoma de próstata avançado - 1ª linha” (Quadro 71).

QUADRO 71 - NÚMERO E TAXA DE IDENTIFICAÇÃO NO SUS DOS PROCEDIMENTOS MAIS FREQUENTES EM

APACS IDENTIFICADAS PELO RESSARCIMENTO AO SUS, SEGUNDO REGIÕES E UNIDADES DA FEDERAÇÃO –

BRASIL, 2014.

Região / UFCódigo do

ProcedimentoNome do Procedimento

Identificados

no

Ressarcimento

ao SUS

Realizados

no SUS

Taxa de

Identificação

(%)

Brasil 305010107 HEMODIÁLISE (MÁXIMO 3


Região Norte 305010107 HEMODIÁLISE (MÁXIMO 3


Rondônia 305010107 HEMODIÁLISE (MÁXIMO 3

SESSÕES POR SEMANA)423 9.493 4,5

Acre 305010107 HEMODIÁLISE (MÁXIMO 3


Amazonas 305010107 HEMODIÁLISE (MÁXIMO 3


Roraima 305010107 HEMODIÁLISE (MÁXIMO 3


Pará 305010107 HEMODIÁLISE (MÁXIMO 3


Amapá 305010107 HEMODIÁLISE (MÁXIMO 3


Tocantins 305010107 HEMODIÁLISE (MÁXIMO 3


continua


continuação



Identificados

no

Ressarcimento

ao SUS

Realizados

no SUS

Taxa de

Identificação

(%)

Região

Nordeste303050012

ACOMPANHAMENTO E



17.718 433.233 4,1

Maranhão 305010107 HEMODIÁLISE (MÁXIMO 3


Piauí 305010107 HEMODIÁLISE (MÁXIMO 3


Ceará 305010107 HEMODIÁLISE (MÁXIMO 3


Rio Grande

do Norte305010107

HEMODIÁLISE (MÁXIMO 3


Paraíba 303050012

ACOMPANHAMENTO E



2.896 12.065 24,0

Pernambuco 304020079

HORMONIOTERAPIA DO

ADENOCARCINOMA DE

PRÓSTATA AVANÇADO - 1ª LINHA

2.374 18.934 12,5

Alagoas 303050012

ACOMPANHAMENTO E



6.201 61.092 10,2

Sergipe 305010107 HEMODIÁLISE (MÁXIMO 3


Bahia 303050012

ACOMPANHAMENTO E



4.244 20.006 21,2

Região

Sudeste305010107



Minas Gerais 305010107 HEMODIÁLISE (MÁXIMO 3


Espírito

Santo305010107



Rio de

Janeiro305010107



São Paulo 305010107 HEMODIÁLISE (MÁXIMO 3


Região Sul 304050040

HORMONIOTERAPIA DO


ESTÁDIO I

11.105 63.342 17,5

continua


continuação



Identificados

no

Ressarcimento

ao SUS

Realizados

no SUS

Taxa de

Identificação

(%)

Paraná 304050040

HORMONIOTERAPIA DO


ESTÁDIO I

2.490 16.684 14,9

Santa

Catarina304050040

HORMONIOTERAPIA DO


ESTÁDIO I

4.135 18.000 23,0

Rio Grande

do Sul304050040

HORMONIOTERAPIA DO


ESTÁDIO I

4.480 28.658 15,6

Região

Centro Oeste305010107



Mato Grosso

do Sul305010107

HEMODIALISE II (MAXIMO 3

SESSOES POR SEMANA)604 13.061 4,6

Mato Grosso 305010107 HEMODIÁLISE (MÁXIMO 3


Goiás 305010107 HEMODIÁLISE (MÁXIMO 3


Distrito

Federal305010107




De forma geral, observou-se que os 10 procedimentos mais recorrentes, apesar do maior peso e

impacto financeiro que geram, nem sempre foram elencados entre os 10 procedimentos de maior taxa

de utilização, segundo as Regiões do país. Além disso, as maiores taxas foram associadas a um número

baixo de casos identificados, próximo à mediana do número de procedimentos identificados em cada

Região. Entre os casos mais frequentes e com maiores taxas de utilização, destacaram-se nas Regiões

procedimentos de uma listagem similar, na sua maioria destinados aos tratamentos de neoplasias e

disfunções renais (Quadros 72 a 76).


QUADRO 72 - NÚMERO E TAXA DE IDENTIFICAÇÃO NO SUS DOS 10 PROCEDIMENTOS MAIS FREQUENTES

E DOS 10 PROCEDIMENTOS COM MAIOR TAXA DE IDENTIFICAÇÃO1 EM APACS IDENTIFICADAS PELO

RESSARCIMENTO AO SUS, NA REGIÃO NORTE – BRASIL, 2014.

Código do


APACs

identificadas no

Ressarcimento

APACs realizadas

no SUSTaxa (%)

305010107HEMODIÁLISE (MÁXIMO 3 SESSÕES

POR SEMANA)2.414 45.027 5,4

304050121HORMONIOTERAPIA DO CARCINOMA

DE MAMA EM ESTÁDIO II 996 8.742 11,4


DE MAMA EM ESTÁDIO I 755 3.906 19,3

304020079

HORMONIOTERAPIA DO



620 12.787 4,8

506010023



CORACAO PULMAO CELULAS-

TRONCO HEMATOPOETIC

506 3.782 13,4

303050012

ACOMPANHAMENTO E AVALIACAO

DE GLAUCOMA POR FUNDOSCOPIA

E TONOMETRIA

360 26.775 1,3


DE MAMA EM ESTÁDIO III 358 5.787 6,2

305010166

MANUTENCAO E

ACOMPANHAMENTO DOMICILIAR DE

PACIENTE SUBMETIDO A DPA /DPAC

276 3.328 8,3


DE MAMA AVANÇADO - 2ª LINHA266 1.340 19,9

405050372

FACOEMULSIFICACAO C/ IMPLANTE

DE LENTE INTRA-OCULAR

DOBRAVEL

219 22.477 1,0

304030066QUIMIOTERAPIA DE LEUCEMIA

LINFOCITICA CRONICA - 2ª LINHA.15 25 60

304060089


AGUDA/ MIELODISPLASIA/LINFOMA


BURKITT - 2ª LIN

16 29 55,2

304020192


EPIDERMÓIDE DE RETO/ CANAL

ANAL/ MARGEM ANAL AVANÇADO

18 56 32,1

304030040



LINHA.

35 119 29,4

continua


continuação

Código do


APACs

identificadas no

Ressarcimento

APACs realizadas

no SUSTaxa (%)

304020290QUIMIOTERAPIA DE SARCOMA DE

PARTES MOLES AVANÇADO28 132 21,2




DE MAMA EM ESTÁDIO I 755 3.906 19,3

304050130QUIMIOTERAPIA DO CARCINOMA DE

MAMA EM ESTÁDIO I 33 182 18,1

304020230QUIMIOTERAPIA DO MELANOMA

MALIGNO AVANÇADO14 82 17,1

304030120




3ª LINHA

25 149 16,8

Fonte: Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA/SUS) e Sistema de Gestão do Ressarcimento (SGR/ANS).Nota 1. Para a seleção das maiores taxas foram considerados apenas os procedimentos com número de identificações pelo ressarcimento ao SUS maior que a mediana da Grande Região (Norte: mediana = 11).




RESSARCIMENTO AO SUS, NA REGIÃO NORDESTE – BRASIL, 2014.

Código do


APACs

identificadas no

Ressarcimento

APACs

realizadas

no SUS

Taxa

(%)

301010102CONSULTA PARA DIAGNÓSTICO/REAVALIAÇÃO DE GLAUCOMA

(TONOMETRIA, FUNDOSCOPIA E CAMPIMETRIA)6918 242706 2,9

303050012ACOMPANHAMENTO E AVALIACAO DE GLAUCOMA POR

FUNDOSCOPIA E TONOMETRIA 17718 433233 4,1

304020079HORMONIOTERAPIA DO ADENOCARCINOMA DE PRÓSTATA

AVANÇADO - 1ª LINHA6899 109037 6,3

304020338HORMONIOTERAPIA DO CARCINOMA DE MAMA AVANÇADO -

2ª LINHA4335 18934 22,9

304030031QUIMIOTERAPIA DE DOENÇA MIELOPROLIFERATIVA RARA - 1ª

LINHA1751 11067 15,8

304050040 HORMONIOTERAPIA DO CARCINOMA DE MAMA EM ESTÁDIO I 7771 40702 19,1

304050113HORMONIOTERAPIA DO CARCINOMA DE MAMA EM ESTÁDIO

III 3487 48792 7,1

304050121 HORMONIOTERAPIA DO CARCINOMA DE MAMA EM ESTÁDIO II 7069 71850 9,8

305010107 HEMODIÁLISE (MÁXIMO 3 SESSÕES POR SEMANA) 10605 231246 4,6

506010023

ACOMPANHAMENTO DE PACIENTE POS-TRANSPLANTE

DE RIM FIGADO CORACAO PULMAO CELULAS-TRONCO

HEMATOPOETIC

5129 55827 9,2


LINHA.940 4038 23,3

304020338HORMONIOTERAPIA DO CARCINOMA DE MAMA AVANÇADO -

2ª LINHA4335 18934 22,9

304030015QUIMIOTERAPIA DE DOENÇA LINFOPROLIFERATIVA RARA -1ª

LINHA.45 228 19,7

304050040 HORMONIOTERAPIA DO CARCINOMA DE MAMA EM ESTÁDIO I 7771 40702 19,1


LINHA1751 11067 15,8

304060038 QUIMIOTERAPIA DA DOENÇA DE HODGKIN - 2ª LINHA 37 238 15,5

301070016 ACOMPANHAMENTO DE PACIENTE C/ IMPLANTE COCLEAR 186 1325 14,0

506010040ACOMPANHAMENTO DE PACIENTES NO PRÉ TRANSPLANTE

DE ÓRGÃOS284 2183 13,0

304020320QUIMIOTERAPIA DE TUMOR DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL

AVANÇADO62 505 12,3

304020168 QUIMIOTERAPIA DO CARCINOMA DE RIM AVANÇADO 54 485 11,1

Fonte: Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA/SUS) e Sistema de Gestão do Ressarcimento (SGR/ANS).Nota 1. Para a seleção das maiores taxas foram considerados apenas os procedimentos com número de identificações pelo ressarcimento ao SUS maior que a mediana da Grande Região (Nordeste: mediana = 33).




RESSARCIMENTO AO SUS, NA REGIÃO SUDESTE – BRASIL, 2014.

Código do


APACs identificadas

no ressarcimento

APACs realizadas

no SUSTaxa (%)


POR SEMANA)52.641 445.307 11,8





304020079

HORMONIOTERAPIA DO



20.053 202.184 9,9

506010023




TRONCO HEMATOPOETIC

17.175 184.554 9,3

303050012


DE GLAUCOMA POR FUNDOSCOPIA

E TONOMETRIA

12.639 333.136 3,8




DE MAMA EM ESTÁDIO III 9.702 96.731 10

405050372

FACOEMULSIFICACAO C/ IMPLANTE

DE LENTE INTRA-OCULAR

DOBRAVEL

7.346 174.371 4,2

304030031



LINHA

6.339 33.321 19,024039



304030040



LINHA.

1.665 7.306 22,8

304030082



BLÁSTICA - MARCADOR POSITIVO

- 2ª LINHA.

263 1.157 22,7

continua


continuação

Código do


APACs identificadas

no ressarcimento

APACs realizadas

no SUSTaxa (%)

304030147




POSITIVO - 2ªLINH

446 2.272 19,6

304030031



LINHA

6.339 33.321 19

304030228




2ª LINHA

1.498 7.902 19



506010040ACOMPANHAMENTO DE PACIENTES

NO PRÉ TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS1.851 10.336 17,9

301070016ACOMPANHAMENTO DE PACIENTE

C/ IMPLANTE COCLEAR843 4.826 17,5

211070297

REAVALIACAO DIAGNOSTICA DE

DEFICIENCIA AUDITIVA EM PACIENTE

MAIOR DE 3 ANOS

1.874 10.844 17,3

Fonte: Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA/SUS) e Sistema de Gestão do Ressarcimento (SGR/ANS).Nota 1. Para a seleção das maiores taxas foram considerados apenas os procedimentos com número de identificações pelo ressarcimento ao SUS maior que a mediana da Grande Região (Sudeste: mediana = 140).




RESSARCIMENTO AO SUS, NA REGIÃO SUL – BRASIL, 2014.

Código do


APACs

identificadas no

ressarcimento

APACs realizadas

no SUSTaxa (%)

304050040HORMONIOTERAPIA DO CARCINOMA DE


305010107HEMODIÁLISE (MÁXIMO 3 SESSÕES POR

SEMANA)8498 133447 6,4


MAMA EM ESTÁDIO II 8062 71295 11,3


MAMA AVANÇADO - 2ª LINHA5945 29518 20,1

506010023



CORACAO PULMAO CELULAS-TRONCO

HEMATOPOETIC

5395 83378 6,5

304020079

HORMONIOTERAPIA DO



4642 72370 6,4


MAMA EM ESTÁDIO III 3617 47282 7,6

304030031QUIMIOTERAPIA DE DOENÇA

MIELOPROLIFERATIVA RARA - 1ª LINHA2236 13086 17,1


MAMA AVANÇADO- 1ª LINHA1703 20462 8,3

303050012


DE GLAUCOMA POR FUNDOSCOPIA E

TONOMETRIA

1107 47743 2,3


LINFOPROLIFERATIVA RARA -1ª LINHA.79 231 34,2


MIELOPROLIFERATIVA RARA - 2ª LINHA.662 2552 25,9

304020125QUIMIOTERAPIA DO CARCINOMA DE

ADRENAL AVANÇADO55 219 25,1

304030228

QUIMIOTERAPIA DE LEUCEMIA MIELÓIDE

CRÔNICA EM FASE CRÔNICA - MARCADOR


538 2505 21,5

304070041QUIMIOTERAPIA DE CÂNCER NA INFÂNCIA

E ADOLESCÊNCIA - 3ª LINHA41 195 21


MAMA AVANÇADO - 2ª LINHA5945 29518 20,1

continua


continuação

Código do


APACs

identificadas no

ressarcimento

APACs realizadas

no SUSTaxa (%)

304030120

QUIMIOTERAPIA DE LEUCEMIA MIELÓIDE

CRÔNICA EM FASE CRÔNICA - MARCADOR


44 248 17,7




MIELOPROLIFERATIVA RARA - 1ª LINHA2236 13086 17,1

304030147

QUIMIOTERAPIA DA LEUCEMIA MIELÓIDE

CRÔNICA EM FASE DE TRANSFORMAÇÃO -

MARCADOR POSITIVO - 2ªLINH

159 988 16,1

Fonte: Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA/SUS) e Sistema de Gestão do Ressarcimento (SGR/ANS).Nota 1. Para a seleção das maiores taxas foram considerados apenas os procedimentos com número de identificações pelo ressarcimento ao SUS maior que a mediana da Grande Região (Sul: mediana = 38).



RESSARCIMENTO AO SUS, NA REGIÃO CENTRO-OESTE – BRASIL, 2014.

Código do


APACs identificadas

no ressarcimento

APACs realizadas

no SUSTaxa (%)


POR SEMANA)3.821 74.230 5,1





304020079

HORMONIOTERAPIA DO



1.287 26.837 4,8

506010023




TRONCO HEMATOPOETIC

1.274 14.394 8,9


DE MAMA EM ESTÁDIO III 745 12.095 6,2



304030031



LINHA

503 3.265 15,4

continua


continuação

Código do


APACs identificadas

no ressarcimento

APACs realizadas

no SUSTaxa (%)

304020060



TONOMETRIA

450 3.004 15,0

304070017



TONOMETRIA

338 4.599 7,3


LINFOPROLIFERATIVA RARA -1ª LINHA.20 44 45,5

304020303QUIMIOTERAPIA DE SARCOMA ÓSSEO

AVANÇADO36 106 34

304020036

HORMONIOTERAPIA DO

ADENOCARCINOMA DE ENDOMÉTRIO

AVANÇADO

64 278 23

304030198QUIMIOTERAPIA DE NEOPLASIA DE

CÉLULAS PLASMÁTICAS - 2ª LINHA.34 149 22,8

304030120



CRÔNICA - MARCADOR POSITIVO - 3ª

LINHA

26 116 22,4

304030040



LINHA.

79 373 21,2



304030228



CRÔNICA - MARCADOR POSITIVO - 2ª

LINHA

167 1.017 16,4

304060135

QUIMIOTERAPIA DE LINFOMA NÃO

HODGKIN DE GRAU DE MALIGNIDADE

INTERMEDIÁRIO OU ALTO - 1ª LINHA

23 142 16,2

304030031



LINHA

503 3.265 15,4

Fonte: Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA/SUS) e Sistema de Gestão do Ressarcimento (SGR/ANS).Nota 1. Para a seleção das maiores taxas foram considerados apenas os procedimentos com número de identificações pelo ressarcimento ao SUS maior que a mediana da Grande Região (Centro-Oeste: mediana = 17).


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Mapa do sus - Principal - ANS · Mapa da Utilização do SUS por Beneficiários de Planos privados de Saúde 2017. Agência Nacional de Saúde Suplementar. Esta obra é disponibilizada