MAPA E FORMA À PARTILHA PAGAMENTO OU DEPÓSITO … · civil para os prazos processuais, ex vi, do artigo 82.º. * Conteúdo do despacho: a) Resolução de todas as questões que

PROCESSO DE INVENTÁRIO

Carla Câmara

MAPA E FORMA À PARTILHA * PAGAMENTO OU DEPÓSITO DAS TORNAS * RESPONSABILIDADE PELO PAGAMENTO DAS CUSTAS – 18 de Maio de 2018

MAPA E FORMA À PARTILHA

*

PAGAMENTO OU DEPÓSITO DAS TORNAS

*

RESPONSABILIDADE PELO PAGAMENTO DAS CUSTAS


Carla Câmara


3 Fases processuais:

i) Do requerimento inicial até à conferência preparatória (artigos 21.º a 46.º).

Caberá, nesta fase, determinar os interessados na partilha, citá-los, garantir a sua

legitimidade, relacionar os bens que integram o acervo hereditário.

ii) As conferências - Preparatória (artigos 47.º e 48.º) e de interessados (artigos

49º e 50º).


Carla Câmara


Ocorrem nesta fase todas as operações destinadas a determinar os bens que, em

princípio, hão-de compor os quinhões de cada um dos interessados, podendo, no caso

de acordo, o inventário terminar na conferência preparatória.

iii) Da efectivação da partilha até à decisão homologatória da partilha (artigos

57.º a 66.º).

Ocorrem nesta fase o despacho que dá forma à partilha, a elaboração do mapa ou

mapas de partilha, a eventual reclamação do mapa, o pagamento das tornas e a

decisão que homologa o respectivo mapa e as operações de sorteio.


Carla Câmara


FORMA À PARTILHA


Carla Câmara


Despacho que dá forma à partilha: É acto da competência do Notário decidir do

modo como deve ser organizada a partilha (artigo 57.º, n.º 2);

É uma fase de transição entre a fase inicial do processo de inventário (em que se

determinou o que se vai partilhar – em termos quantitativos e qualitativos – e por

quem) e que imediatamente antecede a fase da partilha, onde o inventário cumprirá a

sua função e que se inicia pela audição prescrita no artigo 57º, nº 1, do RJPI.

Quem deverá ser «ouvido» sobre a forma da partilha?


Carla Câmara


- «advogados dos interessados» - 57/1 RJPI

Que interessados?

Os «interessados directos na partilha», aqueles que nos termos da al. a) do n.º 1

do artigo 4.º têm legitimidade para requerer o inventário ou nele terem intervenção

como parte principal.

Também deverão ser ouvidos os advogados daqueles que «exercem as

responsabilidades parentais, o tutor ou o curador», quando a herança seja deferida a

incapazes ou a ausentes em parte incerta – artigo 4.º/1, b).


Carla Câmara


Existindo herdeiros legitimários, os advogados dos legatários e dos donatários

(artigo 4.º/2).

Também os advogados dos credores da herança (cfr. artigo 4.º/3)

E o Ministério Público deverá poder pronunciar-se sobre a forma da partilha?

Estando em questão a defesa dos interesses que caiba ao Ministério Público

defender no processo de inventário já delimitadas no respectivo processo, deverá este

poder pronunciar-se sobre a forma da partilha.


Carla Câmara


Para além destas competências, ao Ministério Público é atribuída também a

missão prevista no n.º 2 do artigo 66.º deste diploma, relativa a incapazes menores ou

ausentes.

*

«Audição» dos interessados: dever processual e da cooperação.

*

Em que prazo – e como se conta – deve ser proferido o despacho?

O prazo consignado no n.º 2 – de 10 dias após a audição dos advogados dos

interessados – conta-se de harmonia com as regras previstas no processo


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civil para os prazos processuais, ex vi, do artigo 82.º.

*

Conteúdo do despacho:

a) Resolução de todas as questões que ainda não tenham sido resolvidas e que seja

necessário para a organização do mapa da partilha; A eventual produção de prova

(57/3).

b) Pronúncia sobre o modo como deve ser efectuada a partilha.

*


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Recurso: 57 n.º 4: A impugnação sobe imediatamente, não esperando o termo do

processo, nem a tomada da decisão da partilha.

Tem subida no processo de inventário (sem formação de qualquer apenso

exclusivo para a sua decisão).

Quanto ao efeito, a impugnação tem efeito suspensivo do despacho que

determinou a forma da partilha não se avança para a concreta efectivação da partilha

sem que, havendo contestação ou impugnação de algum interessado prejudicado, o

tribunal (de 1.ª instância funcionando como tribunal de recurso) possa decidir a

questão ou questões que forem objecto do recurso.


Carla Câmara


*

Exemplos de despachos sobre a forma à partilha.

*

O preenchimento dos quinhões dos interessados faz-se de acordo com dois

critérios:

designação, adjudicação ou licitação;

Na falta, o sorteio das verbas descritas.

Subjacente ao primeiro critério está a manifestação


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de vontade dos interessados em serem inteirados em determinado bem ou bens,

enquanto que, quanto ao segundo critério, subjaz-lhe a ausência de tal manifestação

de vontade, fazendo depender o preenchimento dos quinhões da sorte.

A elaboração do mapa ou mapas de partilha

Mapa enquanto conjunto dos actos relativos à formação dos montes; resumo

gráfico claro e preciso dos termos da partilha.

▼


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Apura-se o valor total do activo (n.º 1), com abatimento do passivo que

deva ser abatido (n.º 1) - As dívidas que devem ser abatidas são as que foram

aprovadas pelos interessados em conferência preparatória, bem como as que

foram reconhecidas pelo notário; Os encargos a abater são aqueles que oneravam

os bens pertencentes ao inventariado e aqueles que o inventariado estabeleceu

para serem suportados pelos seus sucessores.

Determina-se o montante da quota parte de cada interessado e a parte que

lhe cabe em cada espécie de bens (n.º 2);

Concretização de cada quota com os concretos bens, constantes das verbas


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relacionadas – O notário efectuará o preenchimento da quota de cada um dos

interessados, recorrendo às regras a que se reporta o artigo 58.º.

*

MAPA INFORMATIVO

« 1. Se o notário verificar, no ato da organização do mapa, que os bens doados,

legados ou licitados excedem a quota do respetivo interessado ou a parte disponível do


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inventariado, lança no processo uma informação, sob a forma de mapa, indicando o

montante do excesso.»

Função do mapa informativo Assinalar no acto de organização da partilha, que

os bens doados, legados ou licitados excedem a quota do respectivo interessado ou a

parte disponível do inventariado.

Nos termos do n.º 2, o Notário deve ordenar a notificação dos interessados para

requererem a redução dos legados ou doações inoficiosas, nos termos da lei civil

(Artigos 2171.º a 2174.º do CC).


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A lei nada refere sobre a ausência de manifestação de vontade dos donatários/

legatários, na sequência desta notificação A designação dos bens que devem

constituir a quota de quem guardou silêncio será deferida ao Notário (paralelismo com

o 64.º, n.º 3).

*

ARTIGO 61.º – Opções concedidas aos interessados

1. Os interessados a quem caibam tornas são notificados para requerer a

composição dos seus quinhões ou reclamar o pagamento das tornas.

2. Se algum interessado tiver licitado em mais verbas do que as necessárias para


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preencher a sua quota, é permitido a qualquer dos notificados requerer que as verbas

em excesso ou algumas lhe sejam adjudicadas pelo valor resultante da licitação, até ao

limite do seu quinhão.

3. O licitante pode escolher, de entre as verbas em que licitou, as necessárias para

preencher a sua quota, sendo notificado para exercer esse direito, nos termos

aplicáveis do n.º 2 do artigo anterior.

4. Sendo o requerimento feito por mais de um interessado e não havendo acordo

entre eles sobre a adjudicação, o notário decide, por forma a conseguir o maior


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equilíbrio dos lotes, podendo mandar proceder a sorteio ou autorizar a adjudicação em

comum na proporção que indicar.

TORNAS

Cabendo tornas, é dada a oportunidade aos credores de tornas de usarem as

faculdades constantes do n.º 1 deste preceito legal; Antes do exercício de tal faculdade

não deve ser organizado o mapa de partilha definitivo, mas antes deve ter lugar o

mapa informativo.


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A desconformidade na adjudicação de bens aos diversos interessados (nem

todos recebem bens de valor exactamente igual ao respectivo quinhão), dá lugar a

recíprocas relações de crédito entre os interessados, ficando os que levam bens em

excesso obrigados a repor a diferença para menos que se verifica em relação aos

demais interessados.

Deve constar do mapa da partilha os exactos montantes e, bem assim, o

interessado que nelas fica obrigado (devedor) e aquele a quem são devidas (credor).


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SE NÃO FOREM DEPOSITADAS AS TORNAS

Os credores de tornas podem optar por:

a) A adjudicação: Pedindo que das verbas destinadas ao devedor lhes sejam

adjudicadas; ou

b) A venda: Pedindo que, tornando-se definitiva a decisão de partilha (transitando

a mesma em julgado), se proceda no mesmo processo à venda dos bens adjudicados ao

devedor até onde seja necessário para o pagamento das tornas.


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Os juros relativos a tornas contam-se:

Desde a data da sentença homologatória da partilha, se não tiver sido

reclamado o seu pagamento;

Desde o fim do prazo para efectuar o seu depósito, no caso de o pagamento ter

sido reclamado.

*

ARTIGO 63.º – RECLAMAÇÕES CONTRA O MAPA

1. Organizado o mapa, podem os interessados, no prazo de 10 dias a contar da sua

notificação, requerer qualquer rectificação ou reclamar contra qualquer irregularidade,


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nomeadamente contra a desigualdade dos lotes ou contra a falta de observância do

despacho que determinou a partilha.

2. As reclamações apresentadas são decididas no prazo de 10 dias, podendo os

interessados ser convocados para uma conferência quando alguma reclamação tiver

por fundamento a desigualdade dos lotes.

3. As modificações impostas pela decisão das reclamações são efectuadas no

mapa, organizando-se, se for necessário, novo mapa.

▼


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Princípio da auto-suficiência do mapa da partilha:

As modificações devem ser incluídas e passar a constar do mapa primitivamente

elaborado.

Se alterações determinarem a inutilização do mapa inicial deverá, então, nesta

situação, proceder-se à elaboração integral de um novo mapa que contemple já todas

as alterações resultantes do conhecimento das reclamações.


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SEGUNDO E TERCEIRO MAPAS - 65º RJPI

Caso exista cônjuge meeiro (e outros co-herdeiros), deverá proceder-se à divisão

das meações:

Uma do inventariado (a distribuir pelos seus herdeiros)

E outra do meeiro.

Determinado o lote do inventariado, procede-se à elaboração de segundo mapa

para a divisão dele pelos seus herdeiros (n.º 2).

Organizado que seja o segundo mapa verifica-se que todos os herdeiros têm

direito a quinhão igual ou, então, que os quinhões dos herdeiros são desiguais, por


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algum ou alguns deles sucederem por direito de representação No caso de os

quinhões serem desiguais, prescreve o n.º 3 que se forma «terceiro mapa para a

divisão» da quota do representado por entre os seus representantes.

Tendo-se elaborado terceiro mapa, de acordo com o n.º 3, para a sua reclamação

só haverá que notificar os representantes pelos quais haja de ser distribuído o quinhão

do representado, dado que também só a eles assiste legitimidade para formularem a

eventual reclamação do terceiro mapa.


Carla Câmara


RESPONSABILIDADE PELO PAGAMENTO DAS CUSTAS

Portaria 278/2013, de 26 de Agosto, com as alterações da Portaria 46/2015, de 23 de

Fevereiro

ARTIGO 15.º Conceito de custas

«1 – As custas pela tramitação do processo de inventário abrangem os honorários

notariais e as despesas.»

ARTIGO 16.º – Dispensa de pagamento prévio das custas


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«1 – Estão dispensadas de pagamento prévio das custas pela tramitação do

processo de inventário as pessoas e entidades previstas no n.º 1 do artigo 4.º do

Regulamento das Custas Processuais, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 34/2008, de 26 de

fevereiro.»

Portaria n.º 78/2018, de 16 de Março

«Artigo 6.º [...] 1 — O disposto no presente capítulo é aplicável até ao dia 16 de

março de 2020.»

Prorrogação do regime transitório atinente ao pagamento, nos processos de

inventário em que tenha sido atribuído apoio judiciário a algum dos interessados, dos


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honorários notariais cujo pagamento seja da responsabilidade do interessado que

beneficia desse apoio, os quais são suportados pelo Instituto de Gestão Financeira e de

Equipamentos da Justiça, I. P.

«Não se encontram ainda reunidas as condições para que a Caixa Notarial de

Apoio ao Inventário possa fazer face aos respetivos encargos, o que torna necessária

uma nova prorrogação do período de vigência do regime transitório consagrado na

Portaria n.º 46/2015, de 23 de fevereiro, de modo a assegurar o acesso ao direito e a

tramitação dos respetivos processos de inventário.»

*


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Quem paga as custas? Regra geral (67º, 80º RJPI)

i) nos inventários para partilha de herança:

→Os herdeiros, meeiro e usufrutuário, na proporção do que recebam.

→Subsidiariamente respondem os bens legados.

ii) nos inventários em consequência de separação, divórcio, declaração de nulidade

ou anulação de casamento:

→ambos as cônjuges, na proporção de metade para cada um.


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ARTIGO 19.º – Responsabilidade pelo pagamento de honorários devidos pelo

processo de inventário

1 – Sem prejuízo do disposto no artigo 67.º RJPI, a responsabilidade pelo

pagamento dos honorários devidos pelo processo de inventário é dos interessados, nos

seguintes termos:

a) A 1.ª prestação é devida na sua totalidade pelo requerente;

b) A 2.ª prestação é devida, em igual percentagem, por todos os interessados,

excepto pelo requerente, relativamente ao qual, para efeito de cálculo da sua


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responsabilidade, é tido em consideração o montante pago nos termos da alínea

anterior;

c) A 3.ª prestação, quando exista, é da responsabilidade de todos os interessados,

na proporção e nos termos previstos no artigo 67.º do RJPI, e tendo em consideração

os montantes pagos nos termos das alíneas anteriores.(…)

3 – Nos casos em que o responsável não proceda ao pagamento da sua

percentagem da 2.ª ou da 3.ª prestação nos prazos definidos no n.º 6 do artigo

anterior, o notário procede à notificação de todos os demais interessados para,

querendo, efectuarem o pagamento em falta.

4 – Ultrapassados os prazos previstos para os pagamentos das prestações sem que


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estes tenham sido realizados na íntegra, o notário pode suspender o processo de

inventário e proceder ao arquivamento do mesmo, nos termos do artigo 19.º do RJPI.

5 – Qualquer interessado pode, em qualquer fase do processo, declarar que, a

partir desse momento, efectua o pagamento da totalidade dos honorários em

representação dos restantes interessados.

ARTIGO 22.º – Responsabilidade pelo pagamento das despesas

1 – Sem prejuízo do disposto no artigo 67.º RJPI, a responsabilidade pelo

pagamento das despesas é do interessado que requereu a prática do ato gerador da


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despesa ou, caso tal ato não tenha sido requerido por nenhum interessado, do

requerente do inventário.

2 – Nos casos em que o responsável pelo pagamento da despesa não procede ao

pagamento da mesma nos 10 dias posteriores à notificação para esse efeito, o notário

procede à notificação de todos os demais interessados para, querendo, efectuarem o

pagamento em falta.

3 – Findo o processo, o interessado que pagou a despesa tem direito de regresso

relativamente aos demais responsáveis pelas custas devidas pela tramitação do

inventário, nos termos e nas proporções previstas no artigo 67.º do RJPI.


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ARTIGO 23.º – Nota final de honorários e despesas

Após a homologação da decisão da partilha, o notário elabora nota final de

honorários e despesas, onde procede ao cálculo:

Do valor final dos honorários, tendo em conta o valor final do proceso, dos

respectivos incidentes, e a eventual decisão do juiz (nºs 4 e 12 do artigo 18º da

Portaria);

Do montante da 3ª prestação;

Da proporção das custas devidas por cada um dos interesados;

Procede ainda:


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À identificação de todos os montantes devidos, já pagos ou ainda por liquidar e

à identificação dos responsáveis pelo seu pagamento.

·Terminando o processo de inventário na conferência preparatória, é este o

momento em que o notário elabora a referida nota ou, no caso de tal não suceder e

terminando o processo antes de tal conferência, logo que tenha conhecimento de acto

que determine o fim do processo (cfr. artigo 23º da Portaria).

▼

Reclamação para o notário da nota final de honorários e despesas (artigo 24º da

Portaria).


Carla Câmara


O notário que não proceda à revisão da nota final de honorários e despesas nos

exactos termos requeridos deve enviar para o tribunal competente, no prazo de 10 dias

a contar da recepção do requerimento, a reclamação e a resposta à mesma.

Se o notário não proceder à revisão da nota de honorários e despesas nos

termos requeridos, nem enviar, no mesmo prazo, reclamação para o tribunal

competente, considera-se deferida a reclamação.


Carla Câmara


Ensaiando um guião para esta última fase…

Trânsito em julgado da sentença homologatória da partilha.

↓

Processo regressa ao Cartório Notarial para elaboração e emissão da nota final de

honorários e despesas.

↓

Pagamento da terceira prestação e eventuais despesas.

↓

Encerramento do processo. Certificação. Arquivo.


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QUESTÕES

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