5
Máquinas Simples Polia ou roldana, consta de um disco de madeira ou de metal, que pode girar em torno de um eixo que passa por seu centro e é normal ao seu plano. Na periferia desse disco existe um sulco, denominado gola ou garganta , no qual passa uma corda ou cabo contornando-o parcialmente. O eixo é sustentado por uma peça em forma de U, denominada chapa , que lhe serve de mancais. As polias, quanto aos modos de operação, classificam-se em fixas e móveis . Nas fixas os mancais de seus eixos (a chapa ) permanecem em repouso em relação ao suporte onde foram fixados. Nas móveis tais mancais se movimentam juntamente com a carga que está sendo deslocada pela máquina. Cadernais e talhas são combinações de roldanas. Eis algumas ilustrações para tais roldanas: Na roldana fixa , numa das extremidades da corda aplica-se a força motriz F (aplicada, potente) e na outra, a resistência R, a carga a ser elevada. Na roldana móvel , uma das extremidades da corda é presa a um suporte fixo e na outra se aplica a força motriz F --- a resistência R é aplicada no eixo da polia (a carga é posta no gancho da chapa). Na polia fixa a vantagem mecânica vale 1 (VM = b p /b r = 1), sua função como máquina simples é apenas a de inverter o sentido da força aplicada , isto é, aplicamos uma força de cima para baixo numa das extremidades da corda e a polia transmite á carga, para levantá-la, uma força de baixo para cima. Isso é vantajoso, porque podemos aproveitar o nosso próprio peso (como um contrapeso) para cumprir a tarefa de levantar um corpo. Equilíbrio das polias

Máquinas Simples Roldanas

Embed Size (px)

DESCRIPTION

jesuss

Citation preview

Mquinas SimplesPolia ou roldana, consta de um disco de madeira ou de metal, que pode girar em torno de um eixo que passa por seu centro e normal ao seu plano. Na periferia desse disco existe um sulco, denominado gola ou garganta, no qual passa uma corda ou cabo contornando-o parcialmente. O eixo sustentado por uma pea em forma de U, denominada chapa, que lhe serve de mancais.As polias, quanto aos modos de operao, classificam-se em fixas e m!veis. Nas fixas os mancais de seus eixos "a chapa# permanecem em repouso em relao ao suporte onde foram fixados. Nas m!veis tais mancais se movimentam $untamente com a carga que est% sendo deslocada pela m%quina. &adernais e talhas so combina'es de roldanas. (is algumas ilustra'es para tais roldanas)Na roldana fixa, numa das extremidades da corda aplica-se a fora motri* F "aplicada, potente# ena outra, a resist+ncia R, a carga a ser elevada. Na roldana m!vel, uma das extremidades da corda presa a um suporte fixo e na outra se aplica a fora motri* F --- a resist+ncia R aplicada no eixo da polia "a carga posta no gancho da chapa#.Na polia fixa a vantagem mec,nica vale - "VM . bp/br . -#, sua funo como m%quina simples apenas a de inverter o sentido da fora aplicada, isto , aplicamos uma fora de cima para baixonuma das extremidades da corda e a polia transmite % carga, para levant%-la, uma fora de baixo para cima. 0sso vanta$oso, porque podemos aproveitar o nosso pr!prio peso "como um contrapeso# para cumprir a tarefa de levantar um corpo.Equilbrio das polias0# 1ara qualquer efeito de c%lculo a polia fixa comporta-se como alavanca interfixa de braos iguais "VM = 1#e a polia m!vel "ramos paralelos# comporta-se como alavanca inter-resistente cu$o brao da pot+ncia o dobro do brao da resist+ncia "VM = 2#. 2 por isso que muitos autores no incluem as polias como m%quina simples fundamental e sim como simples aplica'es das alavancas.00# &omo na polia fixa tem-se VM = 1, disso decorre F = R e dp = dr.Nenhum fator do trabalho alterado3 nada se ganha em fora ou em deslocamento.000# Na polia m!vel com corda de ramos paralelos tem-se VM = 2, disso decorre F = R/2e dp = 2.dr.Os fatores do trabalho so alterados3 ganha-se em fora, mas perde-se em deslocamento.04# Na polia m!vel com corda de ramos no paralelos "ve$a ilustrao abaixo# tem-se VM = 2.cos, onde a metade do ,ngulo entre os ramos da corda, disso decorre F = R/(2.cos) e dp = 2.cos.dr.Nota) 1ode-se converter esse caso de cordas inclinadas para o caso de cordas paralelas, decompondo-seF e N nos componentes 56 . N6 "paralelos a R# e 57 . N7 "perpendiculares a R#. &omo56 . N6 . 5.cos , o equil8brio vertical da polia ser% expresso por) 56 9 N6 . : ou5.cos 9 5.cos . : ou;5.cos . : ou, finalmente, 5 . :/";.cos#.Associa!"s d" polias0# A polia #$%"l raramente utili*ada so*inha dado o inconveniente de ter que 6puxar6 o ramo de pot+ncia da corda, 6para cima6. Normalmente vem combinada com uma polia fixa, conforme ilustramos abaixo. 1ara tal montagem tem-se F = R/2& VM = 2 e dp = 2.dr. Note que, para a carga subir de 7- m7 o operador deve puxar seu ramo de corda, para baixo, de 7; m7. 7