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Página 3 Página 6 Página 5 Página 9 MARÇO DE 2015 | Nº 36 Desperte a mulher que existe em você. Este foi o tema da palestra proferida pela coach Andressa Palozi, durante happy hour promovido pela ACIJ em comemo- ração ao Dia Internacional da Mulher. A Sicredi realizou assembleias em ci- dades da região para apresentar os resul- tados de 2014 e colocar em pauta assun- tos para votação. Dentro das estratégias para 2015 foi aprovada a instalação de uma unidade em Jaguariúna. Desde 28 de fevereiro, entraram em vigor as novas regras para concessão do seguro-desemprego e outros quatro be- nefícios trabalhistas. Em 5 de março, a Sky lançou oficial- mente a contrução de um novo Centro de Transmissão (CT) em Jaguariúna. Com entrega prevista para 2016, ele já é considerado o mais moderno da América Latina. Para instalação, a empresa de- verá investir R$ 1,3 bilhão, entre satélite, equipamentos, construção e outros itens necessários para o funcionamento. Prestando contas Novas regras Só para mulheres Liquida Jaguariúna: uma semana inteira de ofertas imperdíveis!!! Sky oficializa construção de Centro de Transmissão na cidade Vários comerciantes aderiram a mais uma edição do Liquida Jaguariúna. A campanha promovida pela Associação Comercial e Industrial de Jaguariúna, além de aquecer as vendas e trazer vantagens ao consumidor, auxilia o lojista a diminuir o estoque para novos investimentos.

MARÇO DE 2015 | Nº 36 Sky oficializa construção de Centro ... · de março o mundo faz uma pau-sa. Aproveita a celebração do Dia Internacional da Mulher para uma reflexão sobre

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MARÇO DE 2015 | Nº 36

Desperte a mulher que existe em você. Este foi o tema da palestra proferida pela coach Andressa Palozi, durante happy hour promovido pela ACIJ em comemo-ração ao Dia Internacional da Mulher.

A Sicredi realizou assembleias em ci-dades da região para apresentar os resul-tados de 2014 e colocar em pauta assun-tos para votação. Dentro das estratégias para 2015 foi aprovada a instalação de uma unidade em Jaguariúna.

Desde 28 de fevereiro, entraram em vigor as novas regras para concessão do seguro-desemprego e outros quatro be-nefícios trabalhistas.

Em 5 de março, a Sky lançou oficial-mente a contrução de um novo Centro de Transmissão (CT) em Jaguariúna. Com entrega prevista para 2016, ele já é considerado o mais moderno da América Latina. Para instalação, a empresa de-verá investir R$ 1,3 bilhão, entre satélite, equipamentos, construção e outros itens necessários para o funcionamento.

Prestando contas

Novas regras

Só para mulheres

Liquida Jaguariúna:uma semana inteira de ofertas imperdíveis!!!

Sky oficializa construção de Centro de Transmissão na cidade

Vários comerciantes aderiram a mais uma edição do Liquida Jaguariúna. A campanha promovida pela Associação Comercial e Industrial de Jaguariúna, além de aquecer as vendas e trazer vantagens ao consumidor, auxilia o lojista a diminuir o estoque para novos investimentos.

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MulheresEmpreendedoras, acadêmicas,

mães, companheiras... No mês de março o mundo faz uma pau-sa. Aproveita a celebração do Dia Internacional da Mulher para uma reflexão sobre o cenário que se con-figura à sua volta, com olhares para trás e para frente, uma forma de res-gatar toda uma caminhada e proje-tar um futuro digno, como todo ser humano merece ter. Maria, Ana, Márcia, Denise, Cláudia, Sandra, Alice... Mulheres... Hoje elas estão à frente de 43% dos negócios no país, é maioria quando o assunto é diplo-ma universitário e a cada dia cresce o número das que conseguem inde-pendência financeira para assumir a chefia da casa, cuidar dos filhos, sem ter que enfrentar o preconceito da sociedade.

Na ACIJ sabemos bem como é trabalhar com elas. As mulheres são

a grande maioria dentro do nosso quadro de funcionários e tomando essa equipe como espelho, dá para perceber o quanto são batalhadoras, determinadas e prontas para enfren-tar desafios.

Aproveitamos a data para nos confraternizar com todas as nos-sas associadas, assim como suas colaboradoras, com as parceiras de trabalho - que sem dúvida colabo-ram muito para o fortalecimento da ACIJ - e com todas as mulheres que não medem esforços para atin-gir um desenvolvimento pessoal e profissional. Temos certeza que com sua delicadeza e bravura são vocês, mulheres, as responsáveis por nossas maiores conquistas!

Reinaldo Chiavegato – presidente

União de Todos

Editorial

PRESIDENTEReinaldo Vitório Chiavegato VICE-PRESIDENTEAirton Pelles 1º SECRETÁRIOKellen van Mierlo de Souza Vermeulen2º SECRETÁRIOFlávio Emílio Bergamasco1º TESOUREIROVanildo Pereira da Silva2º TESOUREIROAmanda Roberta MelroCONSELHO DELIBERATIVOFábio Roberto JorgeIlzeu BodiniMurilo Cerri Ramos

CONSELHO FISCALCarmen Rita Gonçalves FalciroliPedro PinaWagner LimaDIRETOR DE PATRIMÔNIOFernando CastilhoDIRETOR SOCIALAlexandre CamposRodrigo Seiji AnzaiDIRETOR DE MARKETINGPaulo Andre SantosRenato Paoliello Machado de SouzaDIRETOR COMERCIALMaria Sílvia Coraça AzevedoRosangela Frizzi Machado de SouzaADMINISTRATIVOMichele Savariego

EXPEDIENTEPublicação mensal da Associação Comercial e Industrial de Jaguariúna

Rua Júlia Bueno, 651 - CentroJaguariúna-SP - CEP 13820-000

Telefone: (19) 3867-7070www.acijaguariuna.com.br [email protected]

Jornalista responsável: Elaine Mischiatti Ferrari - MTb 15965Diagramação: Ivan Donizeti FerrariRedação/Fotografia: Elaine Mischiatti FerrariColaboração: Michele Savariego e Thiago YobDepartamento Comercial: (19) 3867.7070 / [email protected]

Artigos assinados não representam,

necessariamente, a opinião deste órgão

3.300exemplares

O desconto pode acabar com sua empresa

Lucratividade

O dicionário diz que valor é papel re-presentativo do dinheiro, significação ri-gorosa de um termo, de um mérito. Isso é muito diferente de preço ou de ficarmos discutindo com o cliente um desconto de 10 centavos. Valor é confiança, seguran-ça, é a tranquilidade para fecharmos um grande negócio e que vai nos deixar segu-ros e realizados.

Você deve estar se perguntando o que o desconto tem a ver com relacionamento com o cliente, certo? A resposta é que o desconto, muitas vezes, drena os valores que seriam dedicados para se relacionar com o cliente. Por exemplo, se você vende R$ 30 mil por mês, significa que em um ano suas vendas atingem R$ 360 mil.. Se você trabalhar com uma média de 7% de desconto, isso significará R$ 25,2 mil em desconto por ano! E o pior é que isso não irá surpreender seu cliente. Seria muito mais interessante, por exemplo, dar um carro popular para seu cliente, concorda? E tem mais, o desconto pode acabar com sua margem de lucro.

O desconto funciona como uma luta de boxe. Se você ficar parado em um canto do ringue, o cliente vai colocando golpes forçando-o a dar cada dia mais descontos. Isso significa que se você não fizer inovação alguma no seu atendimento ou no seu pro-duto/serviço, naturalmente seu preço será lentamente achatado pelo cliente e pelo mercado, que sempre lança novos produ-tos/serviços com algumas inovações.

Grandes empresas já têm, até mesmo, uma taxa para avaliar isso. Redes de super-mercados possuem esse fator incluído nas metas dos compradores: o preço do for-necedor tem que diminuir x% a cada ano. Se você fica girando em volta do cliente, como um boxeador ativo, atento, trazendo sempre novidades e novas informações ou maneiras de utilizar seu produto ou agrega pequenos itens, ele vai mantendo o preço.

Um exemplo clássico disso é o sabão em pó, ou as pastas de dente. É impressionante. Cada vez que vamos até o supermercado encontramos esses produtos com algum item extra, tudo isso para manter o preço alto e desviar a concorrência.

“Ah, faz um descontinho…”.

O cliente normalmente pede descon-to. Às vezes, até para comprar um pro-duto de cinco reais ele pede desconto. E, até certo ponto, você tem uma margem de lucro que permite deixá-lo feliz, ao mesmo tempo em que você continua lu-crando. Mas, depois disso, é preciso parar de baixar o preço, sob pena de reconhecer

que está pagando para trabalhar.Isso mesmo. Chega um ponto da nego-

ciação que não adianta mais dar desconto, pois mesmo que o cliente compre dúzias do seu produto, você estará na desvantagem. O problema é que o foco do seu cliente está no preço, não no valor do seu produto.

Por isso, sempre faça as contas! Quanto você pagou pelo produto? E pela entrega? E pela postagem? Esse valor é mais alto que o pago pelo cliente? Quanto por cento mais alto? Dependendo da margem de lucro, também não compensa. Exemplificando: uma empresa tem 15% de margem de lu-cro líquida, isso significa que de tudo que ela vende, tirando todos os custos, sobram 15% de lucro. Parece muito, mas se você der 5% de desconto na venda de um produto, está dando 33% da sua margem de lucro de desconto. Se der 10% de desconto, você está dando 67% da sua margem de lucro de des-conto. E se der 15%, está dando 100% da sua margem de lucro, de desconto. Assim, é melhor nem vender! A partir desse descon-to, tudo o que você der a mais será prejuízo.

O problema é que no Brasil, quando o cliente bate palma, temos o hábito de já dar 10% de abatimento. Se ele insistir um pouco mais, leva 15%, ou seja, toda mar-gem de uma empresa normal. Segundo pesquisa realizada pela US News and World Reports, 68% dos clientes deixam de consumir produtos por problemas nos serviços, 14% por qualidade dos produtos e 9% pelo preço. Isso mesmo! Apenas 9% dos entrevistados disseram que o preço foi o principal fator para deixarem de comprar de uma empresa.

Então, qual seria a verdadeira razão do desconto? Uma empresa é sempre geradora de custos. A pessoa incumbida para mudar essa situação é o vendedor. Somente eles são os responsáveis para fazer girar receita e garantir que a empresa continue no merca-do. Se a maioria desses profissionais estiver com a mentalidade de que dar desconto traz lucro, a empresa pode ter prejuízo. O bom vendedor mostra os benefícios dos produ-tos e zela pela saúde financeira da empresa. E aí, vai continuar dando desconto sem ter uma estratégia de verdade por trás?

*Marcelo Caetano atua há mais de 18 anos como palestrante de vendas, consultor,

empresário e autor de livros. A convite da ACIJ, em parceria com a JRS Computação, FAJ e com

apoio da Prefeitura de Jaguariúna, ele esteve no Teatro Dona Zenaide na segunda-feira, 2

de março, para apresentar o workshop Gestão Comercial de Alta Performance. Atualmente, além de estar à frente da VendaMais, como

colunista e diretor-executivo e comercial, ele desenvolve Treinamentos In Company. Mais

informações www.marcelocaetano.com

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Doação de imposto social e ambiental impulsiona projetos do terceiro setor

A OSCIP Trilhos do Jequitibá, com sede em Jaguariúna, reconhecida pelo Ministério da Justiça como instituição social, está solicitando às pessoas físi-cas e jurídicas para que façam a doação do Imposto Social e Ambiental para aplicação em projetos desenvolvidos por organizações do terceiro setor se-diadas em Jaguariúna. As doações, de-dutíveis de impostos, podem ser uma fonte de captação de recursos impor-tante para ações que contribuam com uma melhor qualidade de vida da co-munidade local.Com parte do Imposto de Renda ou do ICMS, pessoas físicas e jurídicas conseguem direcionar uma porcenta-gem para vários projetos. “Ao destinar sua colaboração, a empresa receberá como contrapartida, certificado de “Empresa Social”, emitido pela OSCIP Trilhos do Jequitibá, um “Selo Social” aprovado pelos Correios e com visi-bilidade nos meios de comunicação”, explica o secretário administrativo da Trilhos, Hilário Argemiro. De acordo com ele, para que haja toda uma transparência no processo, a utili-zação do recurso poderá ser acompa-nhada pela empresa. Entre os projetos em pauta, a Trilhos do Jequitibá desta-ca a “Ação Ambiental Sócio-Educativa”, que busca soluções para a crise hídri-ca, através da recuperação de nascen-tes, consumo racional de água, manu-tenção da fauna silvestre, manutenção da mata ciliar, combate a dengue e inclusão social de jovens em projetos de geração de renda.Argemiro informa que para doar é mui-to simples e rápido. “Não há burocracia e tampouco geração de custos. Temos um departamento jurídico especializa-do nesta área, que dará todo o supor-te para quem quiser destinar parte do imposto de renda à esta causa”, finali-za. Mais informações www.trilhosdoje-quitiba.eco.br ou (19) 98147-5911.

FOCOC O T I D I A N O

Banco do Povo continua com a menor taxa de juros do mercado

O Banco do Povo Paulista (BPP), gerenciado pela Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho (SERT), e que conta com uma mesa de negócios na sede Associação Comercial e Industrial de Jaguariúna (ACIJ), em 2104, concedeu créditos da orde m de R$ 225,84 milhões, a maior marca nos 16 anos do programa. Com o recurso, mais de 37 mil cidadãos – pessoas físicas e jurídicas – puderam in-vestir em seus negócios, subsidiados pela menor taxa de juros oferecida no país: 0,35% ao mês.

Em Jaguariúna, no mesmo período, foram 71 empréstimos, totalizando R$ 432,7 mil, número que se soma aos 1047 já realizados desde a instalação de uma unidade na cidade, em outu-bro de 2001 e que já fez a liberação de um volume de recursos de aproxima-damente R$ 4,522 milhões. No BPP o crédito é destinado a empreendedores formais ou informais, micro empreen-dedores individuais (M.E.I), produto-res rurais formalizados, cooperativas e associações de produção formalmente constituídas.

Criado em 1998, o BPP se cons-tituiu como um programa de micro-crédito produtivo, desenvolvido pelo Governo do Estado de São Paulo, em parceria com Prefeituras Municipais, que visa promover geração de empre-go e renda. Através do programa, são

Nesta semana, as assembleias 2015 da Sicredi Força dos Ventos SP reuni-ram mais de 250 associados nas cidades de Artur Nogueira, Holambra e Santo Antônio da Posse. Nos encontros foram apresentados os resultados de 2014, as ações que geraram desenvolvimento para a região e a solidez do Sicredi - a insti-tuição financeira cooperativa que cresceu 30% em 2014 - além das votações dos assuntos de pauta.

A novidade deste ano é o início da distribuição de sobras na cooperativa, que conforme os resultados de 2014, repassou aos associados o valor de R$ 225 mil, distribuídos proporcionalmen-te à utilização dos produtos e serviços Sicredi. Aos participantes dos eventos também foi apresentado a proposta do Conselho de Administração para 2015. “Queremos valorizar o associado que use mais produtos e serviços da cooperativa, dando prioridade a depósitos, produtos e crédito, respectivamente”, explica Irene Vermeulen, presidente da Sicredi Força dos Ventos SP.

De acordo com Irene, na cooperativa de crédito e investimento, as decisões são compartilhadas e o voto tem o mesmo valor. “Os associados do Sicredi têm a oportunidade de participar das decisões, acompanhar o resultado financeiro e como o dinheiro investido na cooperativa gerou desenvolvimento e tornou a econo-mia da região mais forte. Essa é a prática da transparência”, complementa Irene.

Sicredi realiza assembleias com associados de cidades da região

disponibilizados financiamentos para pequenos e micronegócios, para capital de giro e investimento fixo, como forma de viabilizar o desenvolvimento social e econômico local.

Podem solicitar empréstimos pessoas físicas ou jurídicas, desde que não ultra-passem faturamento mensal de R$ 30 mil ou R$ 360 mil ao ano. Trata-se de crédi-to para fins produtivos. O BPP também oferece quatro linhas de crédito especiais:

Mutuários da CDHU - O valor do empréstimo varia de R$ 200 a R$ 7,5 mil,

que podem ser pagos em até 36 vezes.Motofretistas - Até R$ 6 mil para

compra de novas motocicletas ou de equi-pamentos para atender à lei. Pagamento em até 24 vezes.

Taxistas - Profissionais deste setor po-dem solicitar até R$ 15 mil e quitar as parcelas em até 24 meses.

Produtores rurais (MEI e microem-presa) - No primeiro empréstimo, os produtores rurais podem solicitar até R$ 7,5 mil. A partir do quarto contra-to, R$ 20 mil.

Projeto Jaguariúna

Como principal estratégia para 2015, foi apresentado pelo diretor executi-vo da cooperativa, Volmir Caraciolo, o projeto de instalação da unidade Sicredi Jaguariúna. A proposta é construir um espaço amplo e moderno para atendi-mento aos associados e priorizar um local de estacionamento de carros, oferecendo praticidade e comodidade a todos.

O projeto também prevê uma área para instalação da regional da coope-rativa Sicredi Força dos Ventos SP. As negociações estão em fase de análise de contratos e das possibilidades de plantas.

De acordo com Caraciolo, um dos aspectos que diferencia uma cooperati-va de crédito e investimento dos bancos tradicionais, é que elas são formadas por uma sociedade de pessoas, enquanto um banco é uma sociedade de capital. “As cooperativas, que oferecem os mesmos serviços e soluções financeiras de um banco tradicional, são de propriedade conjunta, destinadas à captação de recur-sos para financiar as atividades dos asso-ciados, administração de suas poupanças e prestação de serviços próprios de uma instituição financeira. Já os bancos são de propriedade de investidores para atuar no segmento de intermediação financeira e prestação de serviços bancários”, explica e completa dizendo que os bancos visam obter lucro e as cooperativas prestam serviços com a finalidade de atender às

demandas dos associados e agregar ren-da às atividades e comunidades nas quais estão inseridas.

Numa cooperativa de crédito e inves-timento, enfatiza Caraciolo, o resultado é chamado de “sobras”, enquanto que em um banco é chamado de “lucro”. “A grande diferença é que nas cooperativas, as sobras são proporcionalmente distri-buídas com base no volume das opera-ções de cada associado. Nos bancos, o lu-cro é distribuído na proporção do capital investido, sem levar em conta o volume das operações”.

Em Jaguariúna, a unidade do BPP está instalada na sede da ACIJ

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Planejamento tributário é tema de palestra na ACIJAula Magna

“Cenários e Tendências em Turismo” Os desafios para o desenvolvimento do turismo, oportunidades e tendên-cias serão tema da aula magna, promo-vida pela área de Turismo da FAJ, com a participação especial de Mário Carlos Beni, professor e doutor em Turismo e considerado um dos maiores especia-listas do Brasil. Data: 9 de março - 19h15 Local: Teatro Dona ZenaideInscrição: gratuita

Palestra - Planejamento Tributário A Exacta - Assessoria, Consultoria e Perícia Contábil, em parceria com a ACIJ, promovem a palestra Planejamento Tributário. O objetivo é apresentar ao empresariado uma área da Contabilidade que busca, através de simulações e com base legal, asses-sorar o empresário sobre alternativas menos onerosas no que se refere a recolhimento de obrigação tributária.Data: 16 de março – 19h30Local: Auditório ACIJ - Inscrições gratuitas

Palestra SebraeAumente suas VendasA palestra visa ampliar o conhecimento do participante sobre as principais ferra-mentas de marketing disponíveis para promoção e divulgação da empresa, com a finalidade de estimular o aumento das vendas e o faturamento.Data: 24 de março – 19hLocal: Auditório ACIJ - Inscrições gratuitas

AGENDA

Atualmente, existem 11,4 milhões de combinações de regras tributárias e conhecer algumas delas é de suma im-portância para sobreviver no mercado competitivo, mesmo porque 58% dos empreendedores apontam a alta carga de impostos e taxas e a complexidade da con-tabilidade como os principais obstáculos para o crescimento de suas respectivas empresas. Pensando nisto, as profissio-nais da Exacta – Assessoria, Consultoria e Perícia Contábil, Lindsei Carraro, Mari Lima e Luana Durlacher, com apoio da Associação Comercial e Industrial de Jaguariúna, programaram para 16 de março, às 19h, no Auditório ACIJ, uma palestra sobre ‘Planejamento Tributário’.

No encontro, que terá portas abertas ao público, o tema central será as alte-rações nas regras tributárias e as difi-culdades que o empresariado encontra para conhecer possibilidades legais para reduzir e até mesmo deixar de pagar im-postos indevidos. “Os desafios tributários para o empreendedor brasileiro vão des-de a escolha do regime de apuração até a emissão de notas fiscais e folhas de paga-mento e, em alguns casos, a bitributação chega a ter a representatividade de 25% do orçamento dessas empresas”, alertam as representantes da Exacta.

De acordo com elas, de maneira geral, todo planejamento traz benefícios para a gestão de uma empresa e na questão con-tábil não é diferente. “O planejamento

tributário é uma ferramenta que busca, através de simulação, a escolha de alter-nativas menos onerosas para o recolhi-mento de obrigação tributária, mas com bases legais. Muitos empresários, dentro de suas estruturas de custos, já incluem os

gastos com esse tipo de obrigação, o que pode representar boa parcela de consumo do lucro. Pensar em planejamento tribu-tário é reduzir custos, através da elisão fis-cal, e não da evasão fiscal, que certamente poderá trazer problemas futuros”.

O governo federal lançou medida que altera, a partir de junho, a carga tributá-ria das empresas. Setores, entre os quais, as indústrias de autopeças, fabricantes de ônibus e de itens de plástico, borracha e pneus passarão a recolher, como contri-buição previdenciária das empresas, 2,5% sobre a receita bruta, e não mais 1%; en-quanto ramos de serviços terão a alíquota elevada de 2% para 4,5%.

Com a mudança, deixa de existir o benefício fiscal de desoneração da fo-lha, adotado a partir de 2011, quando o governo passou a mudar a sistemática de cobrança para 56 atividades, que dei-xaram de recolher a contribuição sobre a folha de pagamento – 20% de INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) sobre o valor dos salários dos funcio-nários – e passaram a pagar sobre o

faturamento. As companhias, a partir de junho, poderão optar entre ficar com alí-quotas mais altas ou voltar ao sistema an-terior. Tributaristas e especialistas da área contábil são unânimes em avaliar que, de modo geral, a carga tributária vai subir para grande parte dos setores afetados pela MP, embora uma ou outra empresa, que tenha poucos funcionários e fatura-mento elevado, possa se beneficiar optan-do pelo retorno à cobrança sobre a folha.

De alto custo fiscal, a renúncia de im-postos das folhas de pagamento passou de R$ 3,9 bilhões em 2012 a R$ 21,568 bilhões em 2014, de acordo com dados da Receita Federal. Para este ano, a estima-tiva é que a desoneração geraria renúncia do governo de cerca de R$ 25 bilhões, chamando a atenção para o alto peso fis-cal do benefício.

Governo reduz incentivo de desoneração da folha

Mari Lima e Luana

Durlacher Lindsei

Carraro da Exacta

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Encerramento de empresas já pode ser feito via web

Desde o início de março, todo o pro-cesso para encerramento de empresa já pode ser feito pelo Portal Empresa Simples(www.empresasimples.gov.br) ou na Junta Comercial dos Estados. Pelas novas regras, há dispensa de apresentação de certidões de débitos tributários, previdenciários e traba-lhistas para as operações de baixa de CNPJ. Também estão dispensadas cer-tidões para as operações de extinção, redução de capital, cisão total ou par-cial, incorporação, fusão, transforma-ção, transferência do controle de cotas e desmembramento.Segundo estimativas do governo fe-deral, aproximadamente 1,2 milhão de empresas se encontram inativas no Brasil e o fechamento facilitado também vai dar oportunidade para o empresário nos negócios, já que antes era impossível fechar uma empresa e começar outro empreendimento.Na página da internet, a baixa simpli-ficada de empresas é feita através de acesso ao ícone Sistema de Registro e Licenciamento de Empresa - RLE. O caminho permite ao empresário que baixe, pessoalmente, sua empresa na junta Comercial e na Receita Federal do Brasil num único processo e, com certificado digital, via on-line, sem a necessidade de comparecimento em qualquer órgão público.

CENÁRIO E C O N O M I A E N E G Ó C I O S

A Sky, maior operadora de TV por as-sinatura via satélite do País, anunciou na quinta-feira, 5 de março, a construção de um novo Centro de Transmissão (CT), previsto para entrar em funcionamento a partir do primeiro trimestre de 2016 em Jaguariúna. O novo Broadcast Center, que ficará pronto em aproximadamente 20 meses, será um dos maiores do mun-do e o mais moderno da América Latina e irá atender não somente o Brasil, como as demais operações da Directv na América do Sul, com três vezes a capa-cidade do atual, que passará a operar de forma parcial a partir do início da ope-ração de Jaguariúna.

Para o presidente da Sky, Luiz Eduardo Baptista, o projeto foi possível graças ao apoio do poder público. “Cada um re-presentou o seu papel em nome de um Brasil melhor. A construção do Centro de Transmissão e o lançamento do novo satélite permitirão à Sky oferecer, para nossos clientes de todo o território nacio-nal, um serviço cada vez mais moderno e robusto”, comentou.

O novo satélite (SKY B1) será lan-çado no segundo trimestre do próxi-mo ano, a tempo de ser utilizado para a transmissão dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro. A empre-sa investirá R$ 1,3 bilhão, entre satélite, equipamentos, construção e outros itens necessários a seu funcionamento.

“Esse é um investimento que tem tudo a ver com São Paulo. Traz emprego, tec-nologia, avanço da ciência e inovação. O País precisa de empreendedores que confiam no Brasil”, disse o governador Geraldo Alckmin, durante a cerimônia de lançamento do CT.

Alta Tecnologia

De acordo com Juan Quirós, pre-sidente da Investe São Paulo, agên-cia do Governo Estadual responsável pelo atendimento às empresas privadas, estudos para implantação do CT vi-nham ocorrendo desde junho de 2013. “Assessoramos a Sky no relacionamento com os órgãos públicos e na localização da área, o que viabilizou esse importante investimento para o setor de telecomuni-cações no Estado”, disse Quirós.

Para o prefeito de Jaguariúna, Tarcisio Chiavegato, que esteve presente na so-lenidade de lançamento do novo CT, acompanhado pela vice-prefeita, Dra. Dora Zanin, e o presidente da Câmara, Adilson Abrucez, esta é uma grande conquista para o município. “A empresa trará um grande investimento financei-ro, gerando empregos e melhorias para toda população. Jaguariúna vai ser uma cidade de alta tecnologia e infraestrutu-ra”, destacou.

Chivegato afirmou ainda que a vinda da Sky para Jaguariúna se deu principalmente devido à implanta-ção do Programa de Incentivo Fiscal ao Desenvolvimento Empresarial do Município Jaguariúna (PRODEJ), cria-do em 2013 com o objetivo fomentar o desenvolvimento econômico empre-sarial no setor de serviços de alta tec-nologia e comunicação (tecnologia da informação, informática, callcenter, data center e telecomunicações).

Inicialmente, a previsão é de que o Broadcast Center de Jaguariúna gere 200 empregos diretos e centenas de in-diretos na região. “São Paulo é o princi-pal polo de comunicação do País, com

Sky investe R$ 1,3 bi em Centro de Transmissão de Jaguariúna

infraestrutura de ponta e profissionais qualificados. A instalação do novo Centro de Transmissão vai estimular o desenvolvi-mento de Jaguariúna e região, com a gera-ção de emprego e renda para a população”, destaca o vice-governador e secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, Márcio França.

fOtOs: MAiNA guiMARãEs/iNvEstE sp

Autoridades políticas e executivos da Sky durante o lançamento da pedra fundamental do CT

O Centro de Transmissão será implantado numa área de 32.000 m²

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As novas regras de concessão do segu-ro-desemprego começaram a valer para demissões efetuadas a partir de 28 de fe-vereiro. Com as mudanças, previstas na Medida Provisória (MP) 665, foram al-terados os períodos de vínculos emprega-tícios para concessão do benefício. Quem foi demitido antes de 28 de fevereiro de 2015, terá o seguro-desemprego regido pela legislação anterior, segundo a qual o trabalhador pode solicitar o seguro após trabalhar seis meses.

De acordo com a MP 665, de 28 de fevereiro em diante, o trabalhador que re-querer o seguro-desemprego pela primei-ra vez terá que comprovar vínculo com o empregador por pelo menos 18 meses (dentro dos 24 meses anteriores à data de solicitação). Quanto à remuneração, pelas novas regras, terá direito a quatro

parcelas do seguro-desemprego, no caso de ter trabalhado entre 18 e 23 meses, e a cinco parcelas, se tiver trabalhado a partir de 24 meses.

Para quem solicitar o benefício pela segunda vez, a comprovação de vínculo empregatício cai para 12 meses (den-tro dos 16 meses anteriores ao pedido) e ele poderá receber quatro parcelas do benefício, se tiver trabalhado entre 12 e 23 meses e cinco parcelas, se tiver tra-balhado por 24 meses. No caso de um terceiro pedido do seguro-desemprego, o período exigido de comprovação de vínculo empregatício volta a ser de seis meses, como na legislação anterior, mas quem trabalhou entre seis e 11 meses re-cebe três parcelas; quatro parcelas quem comprovar ter trabalhado entre 12 e 23 meses; e cinco parcelas quem comprovar

Mudanças no seguro-desemprego e em outros quatro benefícios trabalhistas

Abono salarialNo novo texto, já em vigor, o tem-

po mínimo de carteira assinada para o abono salarial do trabalhador passará de um mês para o mínimo de seis meses ininterruptos. O pagamento, que antes era de um salário mínimo para todos, passará a ser proporcional ao tempo trabalhado. Para quem adquiriu o di-reito por ter trabalhado em 2014 vale a regra anterior.

Auxílio doença e pensão por morte

Através da MP 664, também houve alteração nas regras sobre os benefícios de auxílio-doença e pensão por mor-te. A concessão da pensão por morte terá carência mínima de dois anos de casamento ou união estável. A exceção é para os casos em que o óbito do traba-lhador ocorrer em função de acidente de trabalho, depois do casamento, ou

para o caso de cônjuge incapaz. O va-lor a ser pago será 50% do valor que o segurado teria direito, mais 10% para cada dependente.

No caso do auxílio-doença, o prazo a ser pago pelo empregador será esten-dido de 15 para 30 dias, antes que o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) passe a arcar com o benefício. O valor máximo a ser pago será a mé-dia dos últimos 12 salários de contri-buição. Haverá também mudanças nas perícias médicas, que serão publicadas em decreto.

Seguro-desemprego de pescador

A MP 665 também alterou regras para o seguro-desemprego de pescador artesanal, que passam a valer em abril de 2015. O benefício não poderá ser acumulado com outros previdenciários e assistenciais, exceto pensão por morte e auxílio-acidente.

Fonte: Agência Brasil

vínculo por pelo menos 24 meses.O Ministério do Trabalho ressalta que

a comprovação do recebimento dos salá-rios de forma ininterrupta não será neces-sária para a primeira e a segunda solicita-ção. Essa exigência somente é necessária para a terceira solicitação e para as poste-riores, nas quais é necessário comprovar

os seis salários recebidos em cada um dos últimos seis meses anteriores à data da dispensa. Por esse motivo, o trabalhador poderá utilizar outros vínculos empre-gatícios que estejam dentro do período dos últimos 36 meses, contados da data da dispensa atual, como referência para aumentar a quantidade de parcelas.

Foto: Marcos santos/UsP IMagens

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MAR2015

A ACIJLISTA 2015, catálogo te-lefônico produzido pela Associação Comercial e Industrial de Jaguariúna, já começou a ser distribuída na cidade. Na edição, que conta com tiragem de 10 mil exemplares, além de contatos telefônicos, inúmeros anunciantes aproveitaram o espaço para divulgar informações sobre empresas e serviços disponíveis na cidade.

Para facilitar o manuseio, as 260 pági-nas da ACIJLISTA foram divididas em seções: disk entrega, classificados, telefo-nes comerciais, telefones residenciais, te-lefones por endereços, além de mapa da cidade. Mais de 400 anúncios integram o guia telefônico que é editado pela ACIJ pelo terceiro ano consecutivo.

De acordo com coordenador de ma-rketing da entidade, Thiago Yob, em 2015 pode-se apontar como diferencial o au-mento no número de anunciantes. “Isto demonstra a credibilidade que a ACIJ vem adquirido nos últimos anos, em rela-ção aos produtos e serviços que oferece”.

Superando desafios

Na visão do presidente da entidade, Reinaldo Chiavegato, a ACIJ Lista, mes-mo sendo a caçula em termos de produ-tos, se renova a cada ano, exigindo uma dedicação sobre-humana da equipe de colaboradores, mas que se justifica no re-sultado final. “É preciso encarar cada de-safio como se fosse o mais importante...

ACIJLISTA: edição 2015 já está sendo distribuída na cidade

Ousar em inovar... Desafiar à mesmice... Estar sempre à frente das expectativas de nossos associados e de Jaguariúna como um todo. Talvez esse seja o segredo de uma instituição que há 34 anos vem se superando a cada dia... E assim vem sen-do, ao longo desse período em tudo que ofertamos para o comércio local”, ressalta.

Para ele, a edição 2015 chegou muito mais bonita e repleta de novos anúncios. “São empreendedores que acreditam em Jaguariúna e sabem do potencial de compra de nossa gente. Eles (nossos anunciantes), juntamente com nossos colaboradores, nossa diretoria, nossos as-sociados e nossa cidade são merecedores dos mais sinceros agradecimentos, afinal apenas com a “União de Todos” seremos capazes de continuar superando desafios. Muito obrigado!”, conclui.

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MAR2015

Maria Sílvia optou por uma franquia reconhecida em todo país

Jornal ACIJ – Do mercado financeiro a uma escola. Como se deu essa transição, essa escolha?

Maria Sílvia – Pensávamos em ter o nosso próprio negócio. Assim começa-mos a nos questionar (eu e meu marido, Fernando) sobre o que gostaríamos de fazer, porque uma coisa é gostar, outra é trabalhar com ela. Chegamos à conclusão que queríamos algo que refletisse no bem estar das pessoas, que causasse uma evo-lução na sua vida pessoal ou profissional, o que nos levou a optar por uma escola.

J.ACIJ – E por que uma escola de idiomas? Maria Sílvia – Passamos pela experi-

ência de viajar para o exterior sem saber o idioma, o que não foi muito bom, mas por outro lado despertou a necessidade de aprendermos outras línguas. Hoje, idiomas como o inglês, por exemplo, é fundamental tanto para quem gosta de viajar como para quem busca uma car-reira profissional de sucesso. Assim uni-mos nossa vontade de ter um negócio próprio, com a meta de proporcionar algo de bom para as pessoas, no caso, os alunos. É uma satisfação ver o aluno bem, progredindo.

J.ACIJ – E o que te levou a busca por uma franquia?

Maria Sílvia – No caso de uma escola, com nossa própria marca, o crescimento do negócio não seria rápido, poderíamos perder em eficiência, qualidade e até ser-mos engolidos pelo mercado, por isso op-tamos pela franquia. A vantagem é que ela te dá um norte de trabalho. Pesquisamos todas as disponíveis para o ensino de idiomas e o CNA foi a mais condizente com o nosso perfil. Começamos do zero e iniciamos 2010 com 70 alunos, hoje te-mos acima de 300 em Jaguariúna.

J.ACIJ – Pela experiência adquirida, quais os cuidados que devem ser toma-dos antes de firmar um contrato com um franqueador?

Maria Sílvia – É preciso pesquisar, saber detalhes de funcionamento, rela-cionamento, conversar com quem já é franqueado, com quem atua no ramo, enfim, ver os prós e os contras. Fizemos tudo isso e optamos pela rede CNA pela metodologia de ensino e relação entre franqueador e franqueado. Houve mui-ta transparência na comercialização e o que pesou muito na nossa escolha foi o

As franquias estão cada vez mais presentes no mundo dos negócios e foi com uma escola de idiomas, o CNA, que Maria Sílvia Coraça Azevedo pode realizar o sonho de sair

do mercado financeiro, onde atuou por 20 anos, e partir para o cenário do empreendedorismo. Em cinco anos, com uma

escola em Jaguariúna, recebeu dois Prêmios Destaque CNA, abriu uma nova unidade em Pedreira e conseguiu o creden-

ciamento da Universidade de Cambridge para aplicar a prova que confere ao estudante de inglês o certificado FCE, inde-

pendentemente da escola onde tenha concluído o curso.

DiferencialA equipe tem que estar preparada, falando a

mesma língua, pensando e abraçando a causa como você. Além disso, é preciso trabalhar de forma

transparente. Tudo o que oferecemos na nossa linha de frente (atendimento) passa a fazer parte do

contrato. O resultado é credibilidade.

“Me sinto realizada por ter uma escola, atuar num ambiente de trabalho saudável e saber que ele é benéfico, isto é, ajuda as pessoas a evoluírem”, diz Maria Sílvia.

suporte que a rede oferece, em termos de treinamento constante da equipe e as consultorias (presencial, por telefone ou via net) que oferecem nas áreas pedagó-gica, comercial, jurídica, enfim, em todas as áreas que envolvem a escola. Como o pessoal brinca, fomos picados pelo bichi-nho do CNA.

J.ACIJ – Negócio e franquia definida, o que te trouxe a Jaguariúna?

Maria Sílvia – Não tínhamos ne-nhuma relação com a cidade. O que nos trouxe foi a saída de um antigo franque-ado e a vontade do franqueador (CNA) querer retomar a praça, para que a marca continuasse estabelecida em Jaguariúna. Como queríamos abrir logo a unidade, optamos por abrir aqui, considerando o potencial da cidade, o que realmente se comprovou ao longo do tempo.

J.ACIJ – Ter uma equipe de trabalho for-mada só por mulheres pode ser considerado um segredo do sucesso alcançado até hoje?

Maria Sílvia – Acredito que isso pesa muito. A mulher é mais emocional, mas consegue trabalhar de maneira até mais eficiente que o homem, porque sabe usar esse lado delicado sem perder o foco. Muitas vezes resolve problemas com maior facilidade e consegue resultados ainda melhores. Aqui, por exemplo, an-tes de colocarmos uma ação em prática, discutimos ponto a ponto e traçamos um cenário de tudo que poderemos al-cançar com aquela iniciativa e nos em-penhamos muito para que a realização seja completa, da forma que planejamos em conjunto, previamente. A maioria dos homens é mais objetiva, não para muito para pensar, além do que está no papel. Faz e pronto.

J.ACIJ - Em 2014 houve a inauguração de uma unidade em Pedreira, outras virão pela frente?

Maria Sílvia – Por enquanto não. Instalamos uma escola em Pedreira por-que identificamos muitos alunos de lá estudando na escola de Jaguariúna. Este foi o principal motivo, mas também não deixa de ser uma oportunidade para am-pliarmos nossa área de atuação na região. Em Pedreira já estamos instalados num prédio apropriado para comportar um grande número de alunos e oferecemos o mesmo padrão de qualidade oferecido aqui. O mercado é diferente, mas estamos trabalhando muito para ganhar a credibi-lidade da população.

J.ACIJ – Como estão as matrículas para 2015? E quais as novidades?

Maria Sílvia – Estamos animadas porque a meta de rematrículas planeja-da para março foi atingida em novem-bro de 2014, o que mostra que estamos no caminho certo. Quanto a novidades para 2015, temos duas muito interessan-tes: o Speaking Exchange 3ª Idade e a Certificação de Cambridge.

O Speaking Exchange é uma práti-ca de conversação para alunos de cur-sos avançados, com idosos residentes em asilos credenciados nos Estados Unidos. O exercício é praticado numa sala multimídia, com a conversa grava-da e monitorada pelo professor e serve como avaliação do aluno. Já a parceria com Cambridge, credencia o CNA a aplicar a prova para o certificado FCE. O diferencial é que nem todas as uni-dades inscritas foram selecionadas e nós passamos nessa seleção, isto quer dizer que as unidades de Jaguariúna e Pedreira estão credenciadas para aplicar essa pro-va, aberta para alunos de todas as escolas de idiomas, só que alunos do CNA não pagam nada por isso. O certificado FCE não vence e abrange cinco hablidades: speaking (falar); listening (ouvir); wri-ting (escrever); comprehension (com-preender); e reading (ler).

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ACIJ celebra a data com happy hour e palestra de Andressa Palozi

Jornal ACIJ - É fato que as mulheres estão assumindo cada vez mais responsabi-lidades, sem deixar de lado as tarefas domés-ticas e familiares, causando uma sobrecarga que pode afetar seus relacionamentos. Como conciliar esse momento para que ela possa viver em equilíbrio?

Andressa Palozi – Primeiramente, é preciso que ela faça uma autoavaliação constante de todos os pilares da sua vida, através de uma ferramenta de Coaching chamada Roda da Vida. Essa ferramen-ta traz clareza se alguma área está sendo negligenciada e, caso esteja, com certe-za está impactando nas outras áreas. Por exemplo, se o conjugal está ruim, isso afe-ta diretamente o profissional.

Quando a mulher se autoanalisa e se conscientiza sobre as áreas afetadas, ela toma decisões para mudar o que está ruim, trazendo equilíbrio. Neste contex-to, também é importante definir metas e prioridades, focar em atividades impor-tantes, eliminar atividades desnecessárias e delegar algumas funções que são pas-síveis disso. Grande parte da sobrecarga

de tempo é devido a falta de organização e utilização de ferramentas, tempo este que poderia estar sendo melhor concilia-do com a família e o lar.

Jornal ACIJ – Hoje, muito se fala em co-aching, mas qual é o seu significado e como ele pode ajudar a mudar o modo de vida de uma pessoa?

Andressa – Vou usar uma metáfora para tornar mais simples a explicação do que é coaching. Imagina uma mulher vivendo numa ilha comum, onde ela tem trabalho, relacionamento conjugal e fa-miliar, salário médio, talvez um corpo não tão saudável e algumas conquistas e realizações, porém algo muito longe de explorar todo o seu potencial. Ao lado, muito próximo, existe outra ilha, mas que talvez ela nem esteja enxergan-do, que configura um lugar paradisíaco, com ótimos resultados financeiros e profissionais, relacionamentos extraor-dinários, saúde, uma vida com propósito e paixão, felicidade constante e equilí-brio emocional, entre outras conquistas

A noite de quinta-feira, 5 de março, foi especial para as associadas da ACIJ e convidadas. Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, a exemplo de 2014, a entidade programou um happy hour, com direito a palestra da coach Andressa Palozi, que abordou o tema “Desperte a mulher que existe em você”.

O bate-papo informal, com muita interatividade, fez o tem-po voar e acendeu uma luzinha na cabeça de muitas partici-pantes, mostrando que é possível viver com equilíbrio, mesmo diante de todas as atividades e papeis que a mulher vem assu-mindo na sociedade contemporânea. Em entrevista, Andressa Palozi explicou o que é coaching e como ele pode ser usado como ferramenta de transformação na vida da mulher.

realmente impactantes. O coaching é o navio que levará a mulher da ilha co-mum para a ilha paradisíaca e extraordi-nária e com equilíbrio, sem macular ou prejudicar alguns pilares da vida”.

J.ACIJ - Mas como se dá esse processo de transformação? É possível à mulher que esteja passando por alguma forma de de-sequilíbrio imprimir mudanças assim tão impactantes?

Andressa - Sim, é possível. Hoje, tudo o que as mulheres têm de resul-tados na vida, sejam estes positivos ou negativos, são frutos de suas crenças. Crenças de identidade, capacidade e merecimento, que determinam três fa-tores: quem a mulher é; como ela se vê e o que ela realiza; e o que possuí em sua vida. A maior parte destas crenças foi formada, através das experiências

vividas na infância. O trabalho de co-aching é exatamente modificar estas crenças e, desta forma, fazer com que ela passe a ter novos resultados.

J.ACIJ – Como é a metodologia utiliza-da e como a pessoa pode ter acesso a essas técnicas?

Andressa – A metodologia utilizada para criar mudanças rápidas é o forte im-pacto emocional. E é justamente isso que focamos no Seminário de Inteligência Emocional com Coaching, um encontro com duração de um final de semana in-teiro, onde a pessoa sai completamente transformada, mudando tudo e vivendo uma vida realmente extraordinária.

Quem quiser conhecer melhor o trabalho desenvolvido pode acessar o site: www.polozi.com.

Dia Internacional

da Mulher

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Mãe, amiga, companheira, profissio-nal, acadêmica... O Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março, é um marco de lutas e conquistas da clas-se feminina nos últimos séculos. No de-correr destes anos, elas vêm superando o preconceito e ganhando, a cada dia, mais espaço na sociedade contemporânea, mas ainda há muito a ser conquistado.

Na Região Metropolitana de Campinas (RMC), a população femi-nina, em 2014, bateu a marca de 1,515 milhão, um crescimento de 1,94%, em relação a 2013, com a maioria concentra-da na faixa etária entre 30 e 34 anos, ou seja, economicamente ativa. Esses dados remetem a vários aspectos do cotidiano e a desafios para quebrar preconceitos e provar que são capazes de contribuir para como o desenvolvimento do país, da mesma forma que os homens.

Embora cada vez mais inseridas no mercado de trabalho, um dos pontos que há anos entra na pauta de debates sobre as desigualdades é a remuneração média paga às mulheres. Na RMC, pesquisas apontam que em média ela gira em tor-no de R$ 1.227, contra R$ 1.555 paga a homens.

Porém, em cargos nos setores da in-dústria extrativa mineral (R$ 1.729) e da construção civil (R$ 1.647), a ordem se inverte, com mulheres tendo remu-nerações médias superiores às recebidas pelos homens. O setor econômico em

que ocorreu a maior diferença de média salarial entre ambos os sexos foi o da ad-ministração pública: R$ 2.821, para eles e R$ 2.095, para elas.

Formação educacional

Em contrapartida, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), di-vulgada em 2014, aponta um número crescente e superior ao dos homens quan-do o assunto é diploma universitário. No início da década de 80, somente 3% das mulheres adultas haviam completado o ensino superior e a taxa entre homens não diferia muito, mas era maior: 5%.

Desde então, os dados da Pnad têm re-velado um substancial avanço feminino na área educacional. Em 1996 elas já se igualavam aos homens e de lá para cá a distância em favor das mulheres só tem aumentado: entre a população feminina adulta, 15% completaram o nível supe-rior. Entre homens, a proporção é de 11%. (2013)

Mesmo assim, estudos apontam que a desigualdade entre a remuneração paga a homens e mulheres persistem. “Mulheres com ensino superior completo recebem, em média, somente 60% dos rendimen-tos verificados entre homens. É a maior distância entre todos os grupos de es-colaridade. O percentual é em parte in-fluenciado pelo fato de mulheres terem maior inserção em carreiras universitárias

Mulheres são maioria na RMC e lideram quando o assunto é formação universitária

de menor remuneração. Mas os dados do Censo de 2010 permitem verificar que, em 89% das profissões catalogadas pelo IBGE, o rendimento médio delas é me-nor. Ou seja, trabalhos iguais, salários nem tanto”.

Chefes de família

Outro dado interessante e que pode ser consequência da maior inserção de mulheres no mercado de trabalho e au-mento no número de instabilidades no casamento, é que em dez anos (Censo 2010), a RMC registrou aumento de 158,8% de mulheres chefes de família. Isso quer dizer que na apuração realiza-da pelo IBGE, ficou constatado que elas respondiam por 36,9% das famílias da RMC, o dobro da proporção observada em 2000 (18,1%).

Jaguariúna não foge à regra. Das 11.989 famílias residentes no município, 39,6% eram chefiadas por mulheres, um percentual maior que a média brasileira (37,3%) e um aumento significativo em relação ao percentual apurado no ano 2000, quando apenas 15,8% dos lares ja-guariunenses eram liderados por pessoas do sexo feminino.

Desigualdades à parte, além de trabalhar e investir em Educação, ainda cabe às mulheres inúmeras funções,

dedicadas aos filhos ou à casa e que exigem uma verdadeira maestria para conciliar tempo

e cuidados com si própria.

Estudos do Pnad apontam que inde-pendentemente do grau de escolaridade, a média dedicada a trabalhos não remu-nerados em casa, relacionadas à popu-lação masculina fica entre 5 ou 7 horas semanais, enquanto, na feminina ele varia de acordo com o grau de instrução.

As mulheres que não completaram o ensino fundamental trabalham em mé-dia 28 horas semanais em casa, enquanto aquelas que chegaram ao mais alto grau acadêmico, mestrado ou doutorado, dedi-cam 12 horas a essa função. Ou seja, mes-mo tendo pós-graduação, uma brasileira, em média, dedica mais horas a cuidar dos filhos e da casa do que um homem de qualquer nível de instrução.

Fonte: Observatório Metropolitano de Indicadores da AgemCamp (com base em dados da Fundação Seade e Caged) e IBGE

REpRODuÇãO

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Uma trajetória que pode abrir cami-nho para milhares de outras mulheres. Esse é o mote do Prêmio Sebrae Mulher de Negócios, que premia as melhores ini-ciativas do público feminino, através de relatos de vida de mulheres empreende-doras de todo o país, as quais transforma-ram seus sonhos em realidade.

Na noite de quinta-feira, 5 de março, uma solenidade especial, re-alizada em Brasília, premiou as ga-nhadoras da etapa nacional, nas cate-gorias Microempreendedor Individual, Produtor Rural e Pequenos Negócios. Concorreram as 81 empresárias que fi-caram com o primeiro lugar das etapas estaduais, entre as 2.700 inscritas. As campeãs (ouro de cada categoria) ganha-ram uma viagem internacional a um país relacionado à sua área de atuação.

Mesmo fora da finalíssima, nossa re-gião foi destaque no Prêmio. Em 2014, duas produtoras rurais do Circuito das Águas Paulista tiveram suas experi-ências selecionadas na etapa estadual. Ellen Fontana, de Socorro, e Walda Cavinato, de Serra Negra, ficaram com a segunda e terceira colocação na cate-goria Produtor Rural.

Empenho

A premiação está sempre vincula-da a um relato, uma história de vida. A de Ellen Fontana, 33 anos de idade, tem como pano de fundo a Fazenda Fronteira, uma pequena propriedade

produtora de café tradicional que, a partir de 2013, passou a cultivar o café especial. “Assumi o sítio em 2005, é onde eu moro e trabalho. Morar no campo não é muito comum, os mais novos preferem deixar o campo e ir para a cidade, por isso esse prêmio tem um significado especial para mim, é muito importante, significa o re-conhecimento e dá credibilidade ao meu negócio”, destaca.

Na etapa estadual, Ellen ficou com o troféu prata e comemorou a segunda co-locação. “Não esperava ganhar, acho que ainda falta muita coisa para o meu negó-cio, mas acho que foi pela perseverança que fui premiada”, afirmou.

As raízes com a terra também motiva-ram Walda Maria Cavinato, da Cabana Terrauna, a empreender no setor do agronegócio. Com o objetivo de manter a propriedade rural da família, que existe há 120 anos, ela investiu na criação de cordeiro e hoje produz matrizes para reprodução.

Em sua história, ela conta como e quantos foram os desafios para a sobre-vivência do negócio e ideias de coopera-tivismo que envolveram a comunidade rural em Serra Negra. “Trabalhamos em mutirão com os vizinhos, aproveitamos o maquinário em conjunto”, contou.

De acordo com o Escritório Regional de Campinas, em 2014, dos 22 muni-cípios que o Sebrae atende, incluindo o Circuito das Águas Paulista, 157 mulhe-res se inscreveram ao Prêmio.

Promovido desde 2004, ele é uma

Muita história para contar

As empresárias Walda e Ellen e a consultora do Sebrae-SP Elita Guerreiro

parceira entre Sebrae, Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM), Federação das Associações de Mulheres de Negócios e Profissionais do Brasil (BPW Brasil) e Fundação Nacional da Qualidade (FNQ).

As inscrições para 2015 já estão aber-tas e podem ser feitas através do site www.mulherdenegocios.sebrae.com.br ou numa unidade de Atendimento do Sebrae. Em Jaguariúna, ela fica na sede da ACIJ, rua Júlia Bueno, 651 – Centro.

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Exames complementam o check-up da saúde feminina

VIVA À VIDAS A Ú D E E E S T É T I C A

Exames de rotina

Da primeira menstruação até os 30 anosExame das mamas (para detecção de nódulos e prevenção ao câncer de mama); papanicolau e exame pélvico (prevenção do câncer do colo de úte-ro); e exames de sangue (para avaliação clínica dos níveis de glicose, colesterol e triglicerídeos, função renal e hormô-nios tireoidianos, que também podem apontar doenças como diabetes, hiper-tensão, problemas cardíacos e da tireói-de. Periodicidade: anual A partir dos 30 anosMamografia (indicado após os 35 anos e aos 30 se houver histórico familiar de câncer de mama na família); e radiogra-fia de tórax (indicada para pacientes fu-mantes). Periodicidade: anual A partir dos 40 anosDensitometria óssea (detecta a oste-oporose); testes de perfil hormonal (indicados para mulheres que estão iniciando o climatério, irregularidade

menstrual que antecede à menopausa); ecografia pélvica e transvaginal (ava-liam os ovários e verificam a presença de cistos, endometriose, pólipos ou miomas); e exame proctológico (nesta faixa estaria há uma maior incidência de câncer de intestino, especialmente em quem tem histórico familiar da doença). Periodicidade: anual (pode ser reduzi-da de acordo com os resultados ou sob orientação médica). A partir dos 50 anosExames de sangue (verificam o coleste-rol completo e a glicemia para detectar o surgimento do diabetes - duas vezes por ano); exame de fundo de olho (ava-lia o grau de comprometimento das ar-térias e lesões provocadas pelo diabetes e pela hipertensão arterial); densito-metria óssea (nessa faixa etária é bom procurar um reumatologista para fazer o acompanhamento da osteoporose e realizar o exame com mais freqüência). Periodicidade: semestral ou anual, de-pendendo dos resultados e do estado de saúde da paciente.

Elas se preocupam com a saúde, cui-dam da alimentação, praticam atividades físicas e buscam um estilo de vida saudá-vel. Não é à toa que, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE, as brasileiras vivem em média sete anos a mais do que os homens.

Outro fator que contribui - e muito - para a maior longevidade feminina é o fato das mulheres irem ao médico com mais frequência. Enquanto elas são pre-ocupadas em envelhecer bem e com

qualidade de vida, os homens raramen-te procuram assistência médica e, quan-do o fazem, o caso já se agravou.

De acordo com o bioquímico Marcos Kozlowski, que também é responsável técnico de um laborató-rio de análises clínicas, do total de check-ups realizados no laboratório, 60% são de mulheres.

E como são importantes esses cuida-dos. Além dos exames que traçam o perfil do metabolismo, mostrando os níveis de

colesterol, glicose e pressão arterial - que podem indicar ou não a existência de determinadas doenças - as mulheres ainda precisam realizar uma série de tes-tes específicos, como o papanicolau e a mamografia. “É o médico quem, após uma consulta minuciosa, indica os exa-mes adequados de acordo com a idade e o histórico de cada paciente. Assim, se-guindo essa rotina laboratorial, é possível prevenir e garantir que a saúde vá bem”, explica o bioquímico.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) identifica o Câncer de Mama, Depressão, Fibromialgia e Câncer de colo de útero como as doenças que mais acometem as mulheres no Brasil e no

mundo. Por outro lado, de acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia, ou-tro dado deve ser levado em consideração por todas aquelas que prezam pela saúde e uma boa qualidade de vida: a cada dez mortes por infarto no Brasil, seis são de pessoas do sexo feminino.

Dados da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo apontam ainda que o índice de mortalidade por infarto chega a ser 6% superior entre o sexo fe-minino e que todos os anos cerca de 8,5 milhões morrem por causa de doenças cardiovasculares. Entre elas, as princi-pais são o AVC (acidente vascular ce-rebral), popularmente conhecido como derrame, e o infarto.

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TENDÊNCIAM O D A E E S T I L O

Pesquisa revela o perfil da mulher brasileira

Dedicadas, contemporâneas, absolu-tas, batalhadoras, consumistas, esfor-çadas, conservadoras, bem nascidas, elites, tecnológicas, conformadas, al-ternativas e ambiciosas. Uma pesquisa da Ipsos MediaCT, líder em estudo de mídia no Brasil, aplicada em 13 regi-ões brasileiras, desvendou um retrato da contemporaneidade e do jeito que elas, mulheres, têm encarado a vida.

TecnológicasAs paulistanas aparecem no topo do ranking com 40%. Elas adoram a reali-dade do mundo virtual, se interessam por computadores, games, automó-veis, esportes, humor, passatempo e por todo tipo de gadget eletrônico.

AmbiciosasAs mulheres de Porto Alegre e São Paulo empatam em 19% cada. Revelam ser as mais focadas na vida profissional e mais práticas, concentrando-se em tecnologia, economia, finanças, políti-ca e mercado de trabalho, na medida em que esses assuntos interessam ou impactam sobre o seu projeto de vida.

AlternativasPorto Alegre lidera em 25% quando o assunto é ser uma mulher indepen-dente e que segue o estilo de vida que considera correto, mesmo que não seja aquele seguido pela maioria. Também é considerada empreendedora e ambi-ciosa, ainda que à sua maneira, e estão sempre conectadas com os seus valo-res e ideais de vida.

BatalhadorasAs paulistas (24%), cariocas (18%) e cearenses (10%) são as mais batalha-doras. Elas dedicam muito tempo e esforços aos afazeres domésticos e, muitas vezes, combinam isso com ou-tra atividade que colabore com a ren-da familiar.

ElitesBrasília conta com a maior concen-tração de mulheres na classe A, 14%. As mulheres da classe B estão em Florianópolis, 43%. Já Salvador, Rio de Janeiro e Recife possuem a maior concentração de mulheres da classe C cada uma com 56%.

De 28 a 31 de março, o ExpoCenter Norte, em São Paulo, abre as portas para a Hair Brasil, a mais importante feira e fórum de beleza profissional da América Latina. O evento, que também apresenta lançamentos e novidades na área da moda e estilo, já tem confirmada a participação de 950 marcas

A feira é uma oportunidade para que cabeleireiros, profissionais de estética, maquiadores, manicures, podólogos, dis-tribuidores e empresários do setor pos-sam conhecer novos produtos, firmar negócios, além de aproveitar a ampla pro-gramação para qualificação profissional.

Um dos destaques da Hair Brasil é

o Fórum de Beleza, com mais de 100 eventos entre congressos, seminários, palestras, encontros, shows técnicos e workshops que oferecem programas completos de capacitação nos mais di-versos segmentos de beleza, incluindo da prática do trabalho à gestão dos negócios.

Neste contexto, outra atração consi-derada como o must do evento é o Hair Brasil Fashion Show. O programa conta com nove shows de beleza, onde cabe-leireiros, maquiadores, visagistas, mani-cures e consultores de estilo apresentam técnica e criatividade ao vivo, para uma plateia formada por profissionais da área, empresários, jornalistas e formadores de

opinião e que conta, inclusive, com a participação de profissionais do exterior, em especial da América Latina, com destaque para Argentina, Chile, Peru e Venezuela que veem no Brasil uma re-ferência importante para o mercado de beleza e atualização.

Com crescimento médio próximo a 10% ao ano, nos últimos 18 anos, a in-dústria de beleza segue apresentando índices positivos. “Na Hair Brasil, que neste ano contará com mais de 100 mil visitantes, as indústrias encaminham negócios à produção dos próximos três a quatro meses”, afirma o gerente geral da feira, Antônio de Carvalho Júnior.

Hair Brasil traz novidades da indústria da beleza

fOtO: jEffERsON bERNARDEs

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Expert em marcas

‘Comendador’ das VendasSocial ACIJDicas sobre relacionamento com o cliente, vender valor

e não preço e avaliar melhor quando o desconto passa a

ser o vilão do negócio. Estes foram tópicos abordados no workshop Alta Performance

em Gestão Comercial, com Marcelo Caetano, o

‘comendador das vendas’, segundo o diretor da JRS

Computação, João Rodrigues dos Santos, empresa parceira

da ACIJ na realização do evento. Com exemplos

interessantes e cases de sucesso, Marcelo Caetano

apresentou ao empresariado de Jaguariúna e cidades da região, presentes no Teatro Dona Zenaide, estratégias

de gestão e modelos de como agregar valor às

vendas, fugindo do vício de consumidores e vendedores:

Tem desconto???Metas. Esta foi a palavra de ordem do workshop apresentado por Fábio Fiorini, no Hotel Matiz, em Jaguariúna. Na oportunidade, muitas foram as dicas e informações passadas pelo expert da Net Branding Treinamentos, que apresentou aos mais de 100 participantes do encontro, técnicas de

gerenciamento, supervisão e exemplos de aspectos que devem ser levados em conta na hora da contratação de funcionários e até mesmo como agem

os “olheiros” para captação de profissionais certos para cada função. Além de aprenderem muito com a experiência de Fiorini, os participantes também puderam entrar numa corrente solidária, com a doação de alimentos não perecíveis para o Projeto Lar Feliz. Olha o ‘Marketing do Bem’ aí, gente!!!

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15

MAR2015

Integração Café com a imprensa

Gift Fair

Estar antenado nas novas tendências e opções para a moda casa e conhecer as novidades do Salão Internacional de Decoração, Artesanato e Design.

Estes foram os motes da caravana organizada pela ACIJ rumo à Gift Fair, em São Paulo. Maravilha!!!

A maioria dos diretores e conselheiros da ACIJ marcaram presença no happy hour, organizado pela entidade, que teve como foco principal promover uma

integração entre todos para que se conheçam melhor e trabalhem em sintonia nesses próximos quatro anos de gestão. O encontro, que aconteceu no novo

auditório da ACIJ, teve como convidado especial o assessor de Gestão de Pessoas da Cooperativa Sicredi, Rodinei Azevedo, que com simpatia passou a todos informações sobre associativismo e integração, citando exemplos e

projetos desenvolvidos pela instituição financeira onde atua. Juntos somos fortes!!!

A Sicredi recepcionou a imprensa, em Holambra, com um café da manhã recheado

de informações sobre a forma como atua no mercado

financeiro, o crescimento registrado nos últimos anos e as vantagens de trabalhar

com o modelo agregador de renda, onde os recursos captados em cada uma das

regiões são investidos no próprio local de origem.

É a ‘Força dos Ventos’ soprando em São Paulo!

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