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Marco Rossi: Currículo artístico resumido e ilustrado Marco Rossi, artista plástico, professor de arte, curador e produtor de eventos culturais. Marco Antonio Rossi nasceu em São Paulo, SP, em 1952. Marco Rossi é nome artístico sugerido pelo crítico de arte José Henrique Fabre Rolim. Mudou-se para Santos, SP com três anos, idade com que começou a desenhar. Durante a década de 1950, seus desenhos eram voltados para a representação de animais e retratos de familiares, temas essas que lhe ocorrem até hoje. 1

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Marco Rossi: Currículo artístico resumido e ilustrado

Marco Rossi, artista plástico, professor de arte, curador e produtor de eventos culturais.

Marco Antonio Rossi nasceu em São Paulo, SP, em 1952. Marco Rossi é nome artístico sugerido pelo crítico de arte José Henrique Fabre Rolim. Mudou-se para Santos, SP com três anos, idade com que começou a desenhar. Durante a década de 1950, seus desenhos eram voltados para a representação de animais e retratos de familiares, temas essas que lhe ocorrem até hoje.

Obras de 2011 tendo por modelo “Akshara”, gata negra de Marco Rossi.

Em Santos, formou-se em Direito (1975), advogou (até 1982) e iniciou a carreira artística, que, em 2010, completou 50 anos. Isso porque sua primeira aparição oficial ocorreu a 15 de novembro de 1960, como ilustrador da primeira página de “A Tribuninha”, suplemento infantil do jornal “A Tribuna de Santos”. Foi o coroamento de cinco anos seguidos de desenho contínuo, sob o estímulo dos pais – Guiomar Soares Rossi e José Rosário Rossi – e, depois, da Professora Sophia Cruz, mestra no curso Primário (hoje 1ª fase do Ensino Fundamental). Esta última foi quem me encaminhou ao concurso que culminou com o desenho representando a cena da Proclamação da República publicado na primeira página de “A Tribuninha”.

Desde lá, participou, com constância e dedicação, do cenário plástico e de outros setores da arte. São cerca de uma centena de exposições individuais, coletivas, salões de arte no Brasil e no exterior com prêmios.

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As mostras coletivas, em maior número, tiveram início ainda na década de 1960, por conta de eventos organizados por Hamleto Rosato, Diretor do “A Tribuninha”.

Das premiações, destaque para a “Grande Medalha de Ouro” no Salão de Arte Contemporânea de Limeira, SP (1981), que lhe valeu prêmio em dinheiro e a condição de representante da cidade em exposição no Paço das Artes, São Paulo (1982). Por intermédio dessa mostra, a Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo reuniu as obras premiadas em salões de arte realizados no Estado, no ano de 1981.

Destaque, também, para a participação no "XX e XXI Prêmio de Desenho Juan Miró", Fundação Juan Miró, Barcelona, Espanha (1981 /1982). Em 1981, contrariando a tendência conceitual da arte da época, foi cotado para prêmio, com obra figurativa de caráter simbólico à maneira do Surrealismo.

A primeira exposição individual aconteceu na “Faculdade Católica de Direito de Santos”, um ano antes da formatura: 1974. Dez anos depois, já largara a advocacia e voltara a residir em São Paulo.

Suas exposições individuais sempre nunca resultaram da reunião de uma produção artística. Ao contrário, sempre foram temáticas e estudadas para que o conjunto de obras tivesse unidade e/ou contassem uma história. Ao seu lado, teve sempre, grande curadores como Nazareth Motta Leite (década de 1970, Santos, SP), Paulo Bueno Wolf (décadas de 1980 e 1990, à frente da Galeria de Arte do C.C.B.E.U. – Centro Cultural Brasil Estados Unidos de Santos) e Lilian Heitor (década de 2000, à frente do Cultural Blue Life). A exemplo disso, temos:

as individuais da chamada fase egípcia (fase essa iniciada em 1975, mas não terminada), caracterizadas pelo simbolismo ao estilo dos surrealistas, mostrando uma mulher imaginária em cenas do Egito Antigo.

Obra da fase egípcia. À esquerda, a primeira da série (1975) e à direita uma constante da exposição individual de

1995 no C.C.B.E.U. de Santos

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“Summertime” (1985), na Galeria de Arte do C.C.B.E.U. – Centro Cultural Brasil Estados Unidos de Santos, mostrando, em obras monocromáticas, uma mulher, sob luz intensa, nas praias de Santos.

“Faces and Movies” (1986), na Carlos A. Unit Art Gallery, onde apresentou em telas cenas de filmes de Hollywood e retratos de seus grandes artistas.

Sueño Del Recuerdo” (1991), na Galeria de Arte do C.C.B.E.U. – Centro Cultural Brasil Estados Unidos de Santos, uma homenagem a Velázquez (pintor do Barroco espanhol, o maior de todos os tempos), recontando a história da princesa Margharita de Áustria e Espanha e seu infortúnio.

Obras constantes da exposição individual de 1991 no C.C.B.E.U. de Santos

“Roses and Life” (a partir de 1998), sempre com rosas no primeiro plano a projetar sombras sobre cenários diversos: uma sobreposição de duas imagens e de dois tempos.

Obras da série “Roses and Life”, a segunda intitulada “O Natal Nosso de Cada Dia”, integrante de mostra coletiva no Saguão das Artes do Hotel Intercontinental São Paulo, 2000.

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“Retratos na Floresta” (a partir de 2000), mostrando índias da Nação Kalapalo, Xingú.

Série “Retratos na Floresta”. Imagem 1: convite para a XI Mostra da Cultura Indígena, Campinas, 2000. Imagem 2: detalhe da obra “Angels”, mostrando indinhos como anjinhos e uma arara como o Espírito Santo. Imagem 3: “Menininha Kalapalo”, obra que participou de MEKARON (Sindicato dos Bancários, São Paulo 2001) e, hoje, integrante do acervo da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo. Imagem 4: “Os Três Corpos da Amada”, participante do Salão Paulista de Belas Artes, São Paulo, 2002).

Exposição “Spherae Graphis”, realizada na MN Galeria, São Paulo, SP, mostrando desenhos simbólicos todos feitos com caneta esferográfica preta sobre papel.

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“Prêmio Face Flóreo” (a partir de 2006), caracterizado por retratos de mulheres de grande destaque profissional que são homenageadas por Marco Rossi. Até o momento foram três os eventos Face Flóreo, com 49 personalidades homenageadas: o primeiro no Cultural Blue Life (2006) e os dois seguintes na Nova André Galeria de Arte (2007 e 2008). Vide:

< http://marcorossi-premiofacefloreo.blogspot.com/ >

< https://www.facebook.com/premiofacefloreo.marcorossi >

< http://www.fashiontour.com.br/eventos >

Prêmio Face Flóreo. Imagem 1. Marco Rossi pintando o retrato de Cláudia Costin, Secretária de Cultura do Estado de São Paulo, para o primeiro prêmio, Cultural Blue Life, São Paulo, 2006. Imagem 2: retrato de Cláudia Costin.

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Imagem 3: retrato da atriz e embaixadora da Unicef Audrey Hepburn, Musa do evento. Image 4: retrato de Antonieta Tordino, presidente do SINAP-ESP/AIAP, Sindicato Nacional dos Artistas Plásticos.

Conjunto dos retratos realizados para os três primeiros eventos do Prêmio Face Flóreo.

Marco Rossi é, fundamentalmente, um pintor inspirado na “mulher”. Contudo, sua técnica o permite transitar por todos os temas e estilos da pintura e outras manifestações das artes visuais.

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Série “Orientalismo”.

Pintura Religiosa.

“As Duas Trindades” de Murillo (Barroco Espanhol, séc. XVII) e sua interpretação por Marco Rossi para Capela Particular no Morumbi, São Paulo.

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Duas das pinturas da série de 30, realizada para o Hospital Santa Catarina, São Paulo, 2000, tendo por co-autor Levy Pinotti. O conjunto, que conta em telas a vida de Santa Catarina de Alexandria, encontra-se em exposição permanente na Maternidade do hospital

. Retrato de Narayana Maharaja, líder religioso indiano, também mostrado na segunda foto, durante palestra de Vana Maharaja.

Marco Rossi é professor e pesquisador de técnicas de pintura e história da arte. Em 1982 e 1983, ministrou aulas na Faculdade de Artes Plásticas da Universidade Santa Cecília dos Bandeirantes (Unisanta, Santos, SP); desde 1990 até o momento realiza cursos de arte presenciais em atelier próprio e espaços de arte e, desde 2002, cursos virtuais de arte. Entre esses espaços, estão o C.C.B.E.U. – Centro Cultural Brasil Estados Unidos de Santos, ao tempo em que Paulo Bueno Wolf foi o seu curador de arte; a Galeria Art Factory, que, na década de 1990, deu suporte ao Atelier Levy Pinotti – Marco Rossi; Cultural Blue Life, São Paulo, onde, até o seu final em 2007, ministrou aulas de pintura e workshops de modelo vivo; Casa do

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Artista, em sua Loja Jardins na Alameda Itu, São Paulo, onde ministra workshops de pintura de retrato e de desenho de modelo vivo; na Arte Universale, Campo Belo; na Casa do Restaurador, Campo Belo.

Marco Rossi tem se dedicado ao estudo constante de métodos para o ensino da arte com eficácia plena, ou seja, com ele, realmente, o aluno aprende.

Dá suporte a muitos de seus alunos no cenário das artes brasileiras.

Desenvolveu pesquisas e técnicas: em desenho sobre diversos suportes (desde 1955); com tinta acrílica sobre diversos suportes (desde 1983); em litografia (desde 1985); óleo sobre tela (desde 1991, após aprendizado com o artista plástico Daniel Carranza a partir de meados da década de 1980); arte virtual como base de pintura (desde 2008). Em sua obra, é destacada a figura feminina, mesmo em sua incursões pela idealização (pintura dita abstrata) e pelo simbolismo. Desde o início, é dedicado ao retrato.

Foi catalogado no Dicionário Artes Plásticas Brasil, Júlio Louzada Publicações, São Paulo, Brasil < www.juliolouzada.com.br > e na Enciclopédia Itaú Cultural de Artes Visuais < http://www.itaucultural.org.br/ >. Sua obra compõe acervos no Brasil e no exterior.

A partir de 1995, realizou exposições com o “Grupo Pamplonna”, movimento de arte – no qual vários pintores participam da mesma obra – desenvolvido no atelier do artista (Atelier Pamplonna, fundado, na década de 1990, com Levy Pinotti e Carlos Labbate Martins da Art Factory Assessoria de Arte e sistematizado por Marina Adachi na década de 2000).

Duas das obras realizadas pelo “Grupo Pamplonna”.

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A primeira é uma releitura da “Sagrada Família” de Velázquez (Barroco Espanhol, séc. XVII)com integração pictórica de Daniel Carranza, Jorge Branco e Marco Rossi. A segunda, “São Franicsco de Assis”, foi pintada por Jorge Branco e Marco Rossi.

Sob a curadoria de Fernando Durão, participa de “Pequenas Grandes Obras”, exposição continuada (a partir de 2005) vinculada à APAP – Associação Profissional de Artistas Plásticos de São Paulo < http://www.apap.art.br/ >.

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