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Maria Amlia Cardoso Mendes
A relao Entre a Escola e famlia/Encarregado de Educao Como Factor Condicionante
do rendimento escolar do aluno.
ISE Julho de 2007
2
Maria Amlia Cardoso Mendes
A relao Entre a Escola e famlia/Encarregado de Educao Como Factor Condicionante
do rendimento escolar do aluno.
Trabalho Cientfico apresentado no ISE para obteno do Grau de Bacharel em Superviso
e Orientao Pedaggica, sob Orientao de Mestrando Joo Bernardino Ramos Cunha.
3
O jri
_______________________________________________
_______________________________________________
_______________________________________________
Praia______de_____________________de 2007
4
AGRADECIMENTOS:
Agradeo especialmente ao Mestrando Joo Bernardino Ramos Cunha, meu orientador pela
pacincia e seus ensinamentos ao longo do trabalho.
A todos aqueles que directa ou indirectamente, contriburam para a realizao deste trabalho.
5
DEDICATRIA
Aos meus filhos e companheiros Gilsa e Jilson Lus
minha famlia.
Com afeio e muito carinho.
6
ndice Introduo ................................ 7 CAP I ENQUADRAMENTO TERICO-CONCEPTUAL.......................................................... 9 1.1 Famlia .................................... 9 1.2 Comunidade . .................................. 10 1.3 Escola .................................. 11 1.4 Educao.................................. 11 1.5 Gesto ................................. 12 1.5.1 Liderana .................................. 12 2 As funes da escola .................................. 13 3 A relao escola comunidade ..................................... 15 3.1 A escola na comunidade ................................ 17 3.2 A comunidade na escola ................................. 18 CAP II RELAO ESCOLA COMUNIDADE............................................................................
19
2.1 Papel da famlia na relao escola comunidade............................... 19 2.2 Papel do professor na relao escola comunidade .................................. 20 2.3 As formas de interaco entre a escola e comunidade ................................ 22 2.3.1.Os constrangimentos encontradas nessa interaco.............................. 24 3. Tradio da separao entre a escola e a famlia ...................................... 24 3.1. As barreiras estruturais da organizao social .................................... 26 CAP III BREVE HISTORIAL DA CRIAO E CARACTERIZAO DA ESCOLA
27
3.1Historial da criao da escola ................................... 27 3.2Caraccterizao da escola/localizao ..................................... 27 3.2.1 Aspecto fsico ................................... 28 3.2.2Caracterizao do corpo docente, discente e no docente .................................... 28 3.2.2.1Corpo docente .................................... 28 3.2.2.2 Corpo discente .................................. 29 3.2.2.3 Corpo no docente................................. 29 3.3 Organizao e gesto da escola.................................... 29 3.3.1 Gesto da escola.................................... 30 3.3.1.1 Direco da escola .................................... 30 3.3.1.2 Ncleo Pedaggico ................................... 30 3.3.1.3 Conselho de plo .................................. 30 CAP IV ANALISE DOS DADOS DO CASO EM ESTUDO 32
4.1 Docentes .................................. 32 4.2 Gestora .................................... 36 4.3 Pais e encarregados de educao .................................... 36 4.4 Anlise do currculo .................................... 39 4.5 Dados estatsticos sobre o rendimento escolar............................................. 40 Concluso e recomendaes ................................. 43 Bibliografia ................................... 45 Anexos........................... 46
7
Introduo
A necessidade de se estabelecer uma relao entre escola, famlia e a comunidade tem
vindo a ganhar visibilidade no contexto scio-educativo Cabo-verdiano.
Antigamente as relaes sociais desenvolviam-se de forma diferente, isto , o aluno tinha
um papel passivo e cabia-lhe responder as perguntas do professor e cumprir os seus deveres,
visto que este julgava ser o detentor da autoridade do saber.
A interaco escola/comunidade importante, visto que a mesma, ajuda na mudana da
mentalidade dos educandos, transformando-os num homem novo, solidrio sujeito activo do seu
meio.
Assim, os poucos recursos da comunidade seriam mais aproveitados no processo ensino
aprendizagem, elevando o nvel cultural da comunidade envolvente.
A relao entre a escola e a comunidade envolvente fundamental no processo de ensino
aprendizagem, na medida em que, a socializao inerente toda aco humana. A escola
moderna confere uma particular ateno ao desenvolvimento de relao entre os alunos,
professores e a comunidade educativa.
A reforma educativa implementada nos ltimos anos em Cabo-verde, provocou uma nova
forma de estar da escola e de toda a comunidade educativa, o que tem contribudo para uma
necessidade de aumentar a interaco escola/comunidade. Fica cada vez mais patente que h uma
grande necessidade da comunidade envolvente estar mais perto da escola para se inteirar e
participar nas tomadas de decises, no sentido de contribuir para o sucesso ensino aprendizagem.
A educao constitui uma das maiores riquezas de uma nao, uma necessidade
fundamental para salvaguardar valores essenciais para a formao de uma sociedade com
princpios que todos desejamos.
Com a democratizao da escola, passou-se a sentir cada vez mais a necessidade da
participao da famlia e de toda a comunidade em geral na vida da escola para a aquisio da
qualidade do ensino que se quer. nesta ptica que a escola como uma instituio educativa deve
proporcionar actividades dotadas de estratgias que visam mudar os comportamentos que
satisfaam a sociedade no exerccio da sua cidadania.
A posio que a escola pode assumir face a participao da famlia como um dos
intervenientes sociais diversa.
8
Como professora do Ensino Bsico, o tema em estudo pertinente, uma vez que
trabalhamos com crianas sem autonomia necessria para decidirem sobre aquilo que querem e
que devem fazer durante a vida escolar.
Assim, entendemos que a participao dos pais na educao dos seus filhos constitui uma
das pedras basilares para o seu sucesso escolar.
Este trabalho vai incidir sobre a problemtica da relao escola/famlia e comunidade,
uma das parcerias importante para o sucesso educativo.
Deste modo, pretendemos ver em que medida o acompanhamento das crianas por parte dos
pais/encarregado de educao durante o percurso escolar poder ter impacto na sua
aprendizagem.
Com este trabalho, pretendemos compreender a relao escola/famlia e relacion-la com
o sucesso do ensino aprendizagem dos alunos, mais concretamente identificar as relaes que
podem existir entre escola famlia, clarificar os termos relacionados com o tema (famlia, escola,
educao, apresentar uma viso global do programa do ensino bsico, inventariar actividades de
realizao conjunta entre a escola e a famlia e os moldes da sua preparao e execuo, e por
ultimo identificar os aspectos concretos do currculo escolar que pode beneficiar de uma ou outra
actividade escola e a famlia.
Metodologia
Para a realizao deste trabalho A relao escola famlia/encarregado de educao como
factor condicionante do rendimento escolar do aluno utilizaremos a seguinte metodologia:
- Recolha bibliogrfica relacionada com a temtica.
- Recolha de informao sobre o nvel profissional e atravs de inquritos por questionrio.
- Observao do registo das actividades escolares em que os pais participaram (relatrio,
programas).
-Anlise do currculo do EBI
O presente trabalho est estruturado em quatro captulos.
No primeiro captulo faremos um enquadramento terico do tema, desenvolvendo alguns
conceitos nomeadamente de escola, famlia, comunidade, gesto e liderana. No segundo
captulo, abordaremos questes relacionadas com as funes da escola e da famlia. No terceiro
fez-se uma caracterizao da escola onde fizemos o nosso estudo. No quarto e ltimo captulo
apresentaremos os dados da anlise do inqurito feito aos pais, professores e gestora da escola.
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CAPTULO I ENQUADRAMENTO TERICO-CONCEPTUAL
A necessidade de se estabelecer uma relao entre escola, famlia e a comunidade tem vindo
a ganhar visibilidade no contexto scio educativo Cabo-verdiano.
Antigamente as relaes sociais desenvolviam-se de forma diferente, isto , o aluno tinha
um papel passivo e cabia-lhe responder as perguntas do professore cumprir os seus deveres, visto
que este julgava ser o detentor da autoridade do saber.
A interaco escola/comunidade importante visto que a mesma ajuda na mudana da
mentalidade dos educandos, transformando-os num homem novo, solidrio sujeito activo do seu
meio.
Assim, os poucos recursos da comunidade seriam mais aproveitados no processo ensino
aprendizagem, elevando o nvel cultural da comunidade envolvente.
A relao entre a escola e a comunidade envolvente fundamental no processo de ensino
aprendizagem, na medida em que a socializao inerente toda aco humana, a escola
moderna confere uma particular ateno aos desenvolvimento de relao entre os alunos,
professores e a comunidade educativa.
A nova reforma educativa implementada nos ltimos anos em Cabo-verde, fomentou uma
novidade da escola e de toda a colectividade, contribuindo assim para o aumento da interaco
escola/comunidade, pondo em evidncia a necessidade do envolvimento de toda a comunidade
por forma a contribuir para o sucesso do processo ensino aprendizagem.
1.1. Famlia
um grupo social primrio que influncia e influenciado por outras pessoas e instituies.
um grupo de pessoas ou um nmero de grupos domsticos ligados por descendncias
(demonstrada ou estipulada) a partir de um ancestral comum, matrimnio ou adopo1.
um conjunto invisvel de exigncia funcionais que organiza a interaco dos membros da
10
mesma, considerando-a igualmente, como um sistema que opera atravs de padres
transaccionais. Assim, no interior da famlia, os indivduos podem construir subsistemas,
podendo estes ser formados pela gerao, sexo, interesse e/ou funo, havendo diferentes nveis
de poder onde os comportamentos de um membro afectam e influenciam os outros membros
(idem).
Diogo (1998, p.38) diz que a famlia, no sentido sociolgico do termo, tem sido conotado
com uma multiplicidade de imagens que torna a definio do conceito imprecisa no tempo e no
espao. A famlia considerada como sendo espao de abrigo, lugar de intimidade, afectividade,
autenticidade, privacidade e solidariedade, surgem imagens da famlia como espao de opresso,
egosmo e obrigao.
1.2. Comunidade
Diz Nelson L. Bossing (citado por Imdio 1991 p 135, 136) A comunidade pode ser
definida como zona em que desempenhamos funes principais, polticas sociais e econmicas
qual se tem a sensao de pertena.
A comunidade pode se referir a um grupo de pessoas que vivam num lugar ou local tal
como uma vila ou cidade ou a um grupo de pessoas que tenham os mesmos interesses2
A comunidade um espao onde se processa a aprendizagem. Ela deve preocupar-se em
ajudar a construir um alicerce para o desenvolvimento da vida comunitria, atravs da formao
de pessoas capazes de transformar o lar comunitrio em grande centro cultural.3
Para ns a comunidade um conjunto de pessoas, instituies inseridas dentro de um espao
geogrfico possuindo uma cultura tradicionalmente herdada e que tem como objectivo nico
zelar para o desenvolvimento integral e harmonioso dos seus elementos ou organizao,
brotando qualidades superiores as partes inicias.
1.3. Escola
A escola pode se referir a uma instituio de ensino ou a uma corrente de pensamento com
1 www.yahoo.com.br 10/04/07 12: 35 2 Curso de capacitao para gestores do ensino bsico mdulo 4 escola e a comunidade.
http://www.yahoo.com.br/
11
caractersticas padronizados que formam certas reas do conhecimento e da produo humana.4
De acordo com Formozinho citado por Diogo (1986), citado por Alves (1996 pg. 59) A
escola uma organizao especfica de educao formal marcada pelos traos de
sistematicidade, sequncialidade, contacto directo e prolongado e pelo interesse pblico dos
servios que presta e que certifica os saberes que proporcionam.
A escola uma instituio privilegiada da sociedade que lhe confiada o cuidado de
transmitir as crianas os valores sociais e morais, consideradas indispensveis formao de um
adulto ou da prpria comunidade e a integrao no meio social. Nesse mbito pode se dizer que a
escola apresenta se como um lugar em que deve construir uma certa dinmica de forma a facilitar
aquisies de conhecimentos, habilidades atitudes e valores.
Ela determina os objectivos cognitivos que cada aluno deve atingir ao longo do seu processo
de maturao intelectual, e paralelamente, estabelece os temas cientficos culturais que
contribuem para a concepo dos objectivos preconizados. A escola no s transmite
conhecimentos, como tambm possibilita a cada criana crescer, desenvolver, construir um lugar
na comunidade a que pertence.
1.4. Educao
Segundo (Imideo G. Nrica 1991 pags 9 e 10), educar tem por escopo levar o indivduo a
realizar a sua personalidade, tendo em mira as suas possibilidades intrnsecas. Logo, a educao
passa a ser o processo, um trabalho, realmente, de extrair de dentro do prprio indivduo o que
ele traz hereditariamente consigo.
Educar conduzir o que , a uma plenitude de actualizao e expanso orientada em um
sentido de aceitao social. (idem).
Ainda, o mesmo Autor salienta que a educao o processo que visa a capacitar o indivduo
a agir conscientemente diante de situaes novas de vida, com aproveitamento da experincia
anterior tendo em conta a integrao, a continuidade e o progresso social de acordo com a
realidade de cada um para responder s necessidades individuas e colectivas. (op.cit).
3 Dicionrios de cincias sociais 4 www.google.com.pt 10/04/07 14: 00
http://www.google.com.pt/
12
1.5. Gesto
De acordo com o documento do professor Bartolomeu Varela a gesto um conjunto de
decises que visam a prossecuo do fim da organizao. Ela decide, eleger a melhor via para a
realizao dos objectivos da organizao5.
Ainda diz que com a gesto processa-se uma actividade de escolha, baseada num juzo
definitivo de valor, h decises a tomar, h que escolher vrias solues alternativas, formulando
um juzo de convenincia e oportunidade.
Segundo este documento a gesto apresenta, pelo menos, trs fases:
1 Fase Previsional que consiste na definio dos objectivos de curto prazo enquadrados
nos de longo prazo definidos pela direco. (volta se para o futuro imediato)
2 Fase Operacional ou de execuo consiste, obviamente num conjunto de aces ou
operaes visando a materializao dos objectivos de curto prazo definidos (incide sobre a
actualidade, numa perspectiva dinmica obviamente) ou seja por em pratica a fase previsional.
3 Fase Fase de controlo de gesto trata se do exame ou medio dos resultados da
execuo determinao dos desvios relativamente aos objectivos a atingir (incide sobre factos
passados ou que esto a produzir se.)
1.5.1. Liderana
Segundo Kanter (1996) h quase tantas definies de liderana quantas as pessoas que
tentaram definir o conceito.
Isto quer dizer que no h um consenso quanto a definio de liderana, a mesma coisa que
afirmar a no existncia dum conceito prprio para a liderana.
Desta forma, foram adoptadas definies alargadas de liderana congregando diferentes
definies.
Para Greenberg e Baron (1997) liderana a capacidade para influenciar um grupo em
13
relao a determinados objectivos. A liderana tem um papel central no comportamento grupal,
pois, geralmente, o lder que fornece a direco em relao aos objectivos a alcanar.
Um dos primeiros e mais famosos estudos sobre estilo de liderana foi realizado por Lewin,
Lippitt e White (1939). Esses pesquisadores formaram certo nmero de clubes patrocinados entre
meninos em idade escolar. Os lderes desses clubes eram adultos, do sexo masculino, estudantes
de psicologia social. Cada lder foi treinado para se comportar com os meninos de seu grupo de
acordo com um de trs estilos de liderana. Os estilos eram democrticos, em que as decises do
grupo eram tomadas por votao de maioria, a participao igualitria era encorajada, e onde a
crtica e a punio eram mnimas; o autocrtico, em que todas as decises eram tomadas pelo
lder, e se mandava que os meninos seguissem comportamentos prescritos sob disciplina estrita;
e o tolerante, em que a real actividade de liderana do lder do grupo reduzia-se a um mnimo,
permitindo que os meninos trabalhassem e brincassem essencialmente sem superviso.
2. As funes da escola
Segundo Alves, a escola uma organizao formal, que visa proporcionar de uma forma
sistmica e sequencial a instruo (transmitindo e produzindo conhecimentos e tcnicas), a
socializao (transmisso e construo de normas, valores, crenas, hbitos e atitudes) e a
estimulao (promoo do desenvolvimento integral do educando) das suas geraes mais
jovens. Basicamente e genericamente. So estas as funes do sistema educativo e este o
mandato que a sociedade atribui escola de interesse pblico (1996, p65).
Segundo a UNESCO, a escola deve poder cumprir as seguintes funes:
Desenvolver intelectual, moral e socialmente as crianas e os jovens;
Fornecer cultura geral,
Dispensar formao profissional a aquisio de mecanismo bsico
(na leitura e escrita, no clculo matemtico).
Formar para a vida activa e para o exerccio da cidadania;
5 im manual de planeamento e gesto de Instituies educativas (Bartolomeu Varela documento no publicado).
14
Dispensar formao profissional, despertar vocaes ou desenvolver
habilidades susceptveis de orientar a escolha de uma profisso.
Essas funes no se realizam no abstracto, mas sim em contacto espao temporal e um
quadro de planeamento educativo local e de escola. Na verdade a educao deve processar-se em
interaco com o ambiente social, impregnando-se da realidade telrica em que se insere a
escola, mas assumindo a sua condio de agente de promoo e transformao da comunidade,
cujo servio se encontra ou deve encontrar-se engajado.
Todos ns sabemos que, o aluno ao ir para a escola leva os seus hbitos, seus costumes, seus
valores, seus desejos e seus modelos. Contudo, tem que aprender os valores e as normas da
escola e tem que conviver com diferentes ideologias. Este um momento delicado para a criana
visto que tem de se adaptar a essas regras e normas.
A escola determina os objectivos cognitivos que cada aluno deve atingir ao longo do seu
processo de maturao intelectual, e paralelamente, estabelece os temas cientficos culturais que
contribuem para a concepo dos objectivos preconizados. Ela no s transmite conhecimentos,
mas, tambm possibilite cada criana a crescer, desenvolver, construir um lugar na comunidade a
que pertence.
Para Yves Bertrand (1988 p.126) A organizao escolar possui um conjunto de valores, de
juzos de valor, de maneira de fazer (a que se chamam paradigma educacional) e que a sociedade
detm os mesmos elementos chamados paradigma social-cultural.
Ainda, definiu paradigma educacional como um conjunto de orientaes gerais, de normas
e de regras que definem a reflexo e a aco educativa. , pois, simultaneamente normativo e
exemplar (op. cit. p126).
Segundo Bertrand (1988) o paradigma educacional tem cinco funes:
1 Funo geral remete para a funo de uma organizao escolar no seu conjunto em
relao sociedade a qual pertence e aspira. Esta funo sintetiza e resume o projecto central que
domina a organizao;
2 Funo epistemolgica remete para o modo de conhecimento ou para maneira de
aprender a realidade que uma organizao escolar transmite, explcita ou implicitamente;
15
3 Funo cultural consiste em difundir o modelo de criatividade ou a maneira de mudar a
realidade, quer dizer uma imagem do que deveria ser a cultura e do que deveria ser a pessoa.
Consiste tambm, em fazer a formao de certos valores especficos;
4 Funo poltica consiste em difundir um modelo de tomada de deciso e em favorecer
um tipo de instituio poltica conforme as orientaes de sistema politico dominante;
5 Funo econmica social visa transmitir, por um lado, uma concepo das relaes
pessoa - sociedade - natureza e uma maneira de fazer, por outro lado transmite, uma imagem da
permanncia, da adaptao ou da transformao social.
Por ltimo fez uma observao que achamos muito pertinente que : a organizao escolar
no existe para contestar a estrutura socio-econmico actual, mas, para preparar as pessoas para
que funcionem bem no seu meio.
Ainda de salientar que a escola tem a funo de informar aos pais e encarregados de
educao, a famlia e a comunidade a cerca do seu regulamento interno, dos programas escolares
dos progressos e dificuldades dos alunos. Deve sensibiliza-los para a necessidade de se integrar a
criana na vida escolar.
Ainda deve promover actividades extras escolares como: concursos, palestras, intercmbios
etc., nos dias comemorativos (dia de pai, da me, da criana) como forma de melhorar a
aproximao entre a escola, os professores, os alunos, os pais, encarregado de educao e a
comunidade em geral.
de realar que a escola tem um papel importante na diminuio do abandono escolar, da
repelncia e da reduo da taxa do analfabetismo se trabalhar nesta perspectivas e em parceria
com toda a comunidade.
3. A Relao escola comunidade
Para que haja uma boa relao entre a escola e a comunidade deve-se conhecer uns aos
outros porque s assim poder-se-o integrar e ajudar-se mutuamente.
Os educadores tm que se unir no s escola, como tambm comunidade mostrando o
seu papel em ajud-los a adquirir mais conhecimentos atravs da escola no s como um ser
16
superior na transformao de conhecimento, controlador da aprendizagem e comportamento.
O conhecimento da comunidade um factor principal por parte da escola porque, da
sociedade que os alunos e os professores vem. Por outro lado importante conhecer a realidade
dos alunos porque muitas vezes a dificuldades encontradas nas escolas vem da realidade do
aluno ou do professor.
Segundo Imideo G. Nrica (1991 P.130 a132) o problema da relao da escola com a
comunidade pode ser encarado sob dois aspectos: O das actividades docentes; O das actividades
correlatas.
Actividade docente a escola deve procurar dar um sentido verdadeiro s suas actividades
docentes. E isto s possvel se a escola aproximar das realidades sociais. Assim medida que a
actividade escolar, for se aproximando da vida social, ir perdendo aquele ar de artificialismo de
arrumadinho, que mais se parece com a imitao da vida e que no convence para tornar-se
autentica, atravs da penetrao dentro da escola, do que se passa na sociedade.
Na mesma linha de pensamento citou algumas actividades ou procedimentos que poder dar
um pouco mais de veracidade a escola como por exemplo:
Actualizao dos professores para poderem entender aos interesses dos
alunos com relao aos temas que dominam afim de orient-los;
Tratar um tema trazido a baila por um aluno. Ou um conceito por ele
emitido sem escandalizar-se ou seja, deve conduzir o aluno a sentir o peso (a
seriedade) do assunto tratado de maneira a leva-lo a mudar de posio com relao ao
mesmo quando necessrio; convidar pessoas da sociedade entendidas em certos
assuntos para que dissessem algo sobre os mesmos e, se possvel relaciona-los com as
suas prprias actividades;
Poderiam levar os seus alunos a visitar o estabelecimento e instituies
como reparties pblicas, hospitais cmaras municipais etc., em relao com os
estudos que estejam sendo feitos em classe;
Articular o ensino de suas especialidades com as diversas profisses e
actividades sociais de maneira a dar cunho de vitalidade ao que est sendo ensinado.
17
Actividades correlatas so aquelas que guardando relao com os docentes fazem mais
nfase na aproximao de pessoas, instituies para se articularem com a escola, por exemplo:
1- O funcionamento da escola aos domingos e feriados. Seria interessante pensar na
possibilidade de fazer com que as escolas funcionassem nesses dias, em que no h actividades
docentes oficiais afim de que pudesse haver estudos de reviso para os que estejam precisando.
3.1. A escola na comunidade
Apenas o conhecimento da comunidade no suficiente para a interaco. Por isso preciso
desenvolver mais como por exemplo, promover as actividades prticas onde os alunos vo ter a
oportunidade de ver como que se realiza a interaco. Da, cabe a escola escolher as
actividades que acham til para essa interaco. As sadas para laser, participao nos trabalhos
da comunidade, fazer visitas as famlias dos alunos, so exemplos dessa interseco.
As sadas para laser muito importante porque fazem actividades fora da sala de aula. Pode
se fazer visitas s outras escolas, s instituies, realizar jogos entre as escolas, visitar zonas
tursticas etc. estas trazem benefcios s escolas porque no s limitam ao laser, mas tambm,
aprendem algo que pode ser explorado em termos de aprendizagem. Por isso uma adequao,
planificao necessrio para que possa haver o resultado pretendido.
A participao na realizao de trabalhos comunitrios tambm interessante para a escola,
uma vez que motiva o aluno e, permita que este conhea junto com a comunidade algumas
actividades desenvolvidas.
A escola pode participar de uma forma organizada ajudando nas actividades de limpeza,
reparao dos danos nas ruas, arrecadao de fundos para crianas carenciadas para os idosos e
promoo de actividades recreativas culturais para a comunidade. Actividades estas, que podem
ser feitos nos fim-de-semana e durante as frias. A realizao dever ser feita partindo da
realidade da comunidade, fazendo as actividades mais apropriadas possveis.
As visitas s famlias dos alunos tambm so importantes porque uma forma de aproximar
a escola ao meio familiar do aluno. Conhecer a famlia dos alunos bom porque muitas vezes
enfrentam com problemas que a escola desconhece e que por sua vez dificulta a sua
aprendizagem. Essas visitas, podem ser feitas nos tempos livres ou no fim-de-semana e tambm,
18
podem convidar os pais para irem a escola.
A escola deve informar a comunidade das suas programaes e da tomada de qualquer
deciso uma vez que faz parte dela
3.2. A comunidade na escola
A escola para realizar eficazmente seu trabalho, precisa estar presente na comunidade, pois
esta, no pode estar ausente dela. A presena da escola na comunidade muito importante e pode
haver a interaco de diversas formas, nomeadamente a participao nas actividades de cultura,
desporto, laser e ainda a descrio do problemas que afectam a comunidade e a apresentao de
soluo para a sua melhoria.
No que se refere a comunidade e as actividades especficas da escola significa que
comunidade deve estar sempre presente nas actividades por esta desenvolvidas e nunca fechar-
se. Quanto maior for a participao, melhor ser a eficincia da sua interaco.
Segundo Imideo G. Neriga (P.127) a escola e a sociedade tem sido dois termos
divorciados, sendo que um tema em no tomar conhecimento do outro. No se pode dizer qual
dos dois so fundamental, pois, interdependem-se, no pode existir um sem o outro.
A sociedade hodierna com a sua complexa estrutura no poderia sobreviver sem que a
escola lhe fornecesse pessoal habilitado para sustent-la. A escola por sua vez com as suas
finalidades e organizao actuais no teria razo de ser se no fosse para entender as
necessidades sociais. (Idem).
A educao no obrigao exclusiva da escola, pois, ela uma tarefa de todas as
instituies e a sociedade em geral. Ainda frisou que: no h exagero em dizer que a sociedade
no teria continuidade se no fosse a educao. No haveria substituio do elemento humano
para dar continuidade e vitalizar as prprias instituies.
Assim a educao tambm, tarefa de todos aqueles que se julgam mais afastados dos
lderes educacionais. Sendo assim, todas as instituies deveriam persuadir-se e no deixarem a
escola sozinho, isolada na imensa tarefa de educar geraes atravs da sua aco que decorre da
preservao e do progresso da sociedade.
19
Captulo II Relao Escola Comunidade
2.1. O papel da famlia na relao escola comunidade
A presena da famlia importante numa escola e uma das influncias sociais que
interferem no processo educativo do educando. Conhecendo a famlia facilita o trabalho do
professor em geral. Pois, atravs dela a escola pode fornecer informaes aos professores pelo
contacto directo com a famlia dos educandos ou o seu meio familiar.
H vrias maneiras de fazer essa interaco por exemplo nas horas que so destinados s
actividades da escola fora da sala, de certa forma a colaborao dos pais nos estudos dos
alunos, ajuda-los na elaborao de algumas tarefas da escola, pedindo ajuda aos professores e a
participao de algumas actividades escolar. Isso pode contribuir para um aproveitamento
melhor do aluno.
Na nossa sociedade a relao escola famlia apenas em contactos no incio do ano lectivo
(no momento das matriculas) e um outro no final do ano para saberem se os filhos vo transitar
ou no de classe. Normalmente os professores pensam que ao receber a criana com algumas
palavras bonitas dos pais ou simples troca de recados e recomendaes suficiente para o
relacionamento efectivo entre a escola e a famlia.
Esse relacionamento deficiente tem sido discutido nos encontros de professores, mas as
dificuldades no foram ultrapassadas integralmente uma vez que a escola continua a manter os
seus padres culturais tradicionais na interaco com as famlias.
do conhecimento de todos que educar uma criana, no uma tarefa de um, mas de todos
os elementos da sociedade: Pois, o fenmeno educao realmente uma aco colectiva e a sua
compreenso como tal est sensibilizado a todos. Trata-se portanto de outro facto altamente
positivo que nos aconselha a realizar um trabalho cooperativo na rea educacional na medida em
que lutamos por um objectivo comum que educar as nossas crianas.
Relativamente aos pais devem reconhecer, que as tarefas da escola no se restringe a pura
transmisso de conhecimentos como tambm proporcionar um engajamento dos educandos
vida. A escola por sua vez deve entender que sozinha no se consegue responder as demandas da
sociedade.
20
O envolvimento dos encarregados da educao na vida da escola, traz igualmente vantagens
para a escola, pois, aumenta as suas informaes para seus filhos, conduzindo-os muitas vezes a
prosseguirem a sua prpria formao acadmica e melhorando o seu papel de educando.
Os professores ficam com tarefas mais facilitados e bem sucedidos para alm de ficarem
mais bem vistos pelos pais.
A participao das famlias melhora a imagem do professor e da prpria escola da sociedade
e tornando a sociedade mais democrtica. Uma sociedade que promove a educao para todos e
ao mesmo tempo o melhor para cada um. Assim podemos dizer que, tanto a escola como a
comunidade so espaos de socializao e de aprendizagem.
Segundo Imidio G. Nrica (pg.127 a 128) a famlia tem compromissos indissolveis com
a educao, pois ela a mais directamente interessada na formao de seus filhos. Clara que os
objectivos professados pela escola no podem ser indiferentes aos anseios da famlia quer na
postulaes dos objectivos que na aco da escola, deveria estar presentes a opinio e
assentamento da famlia. Ela mais do que qualquer instituio tem o direito de dizer o que serve
o que no serve para seus filhos
O autor Ribeiro, (1989 pg. 67-68) definiu a famlia como o meio natural da criana
dando-lhe apoio e o incentivo indispensvel para o desenvolvimento. Proporcionando um clima
afectivo a base de estabilidade indispensvel a um processo de crescimento que deseja pleno.
Ainda, diz que a famlia desempenha um papel insubstituvel na educao., que os pais e
encarregados de educao deve interessar-se pelos anseios intenes dificuldades dos seus filhos
e dialogando sempre com eles que pode construir um poderoso estmulo para motivar os filhos
nos estudos. (Idem).
2.2. Papel do professor na relao escola comunidade
Como j foi referido anteriormente segundo Imideo (1991) a educao no a tarefa
individual, mas, sim do colectivo. Ela um processo que visa preparar as geraes novas para
substiturem os adultos que naturalmente se vo retirando das funes activas da vida social. Ela
realiza a conservao e transmisso da cultura afim de haver a continuidade da mesma. O que se
procura transmitir o acervo funcional da cultura, isto , os valores as formas de comportamento
social comprovada eficcia na vida de uma sociedade.
21
Freire citado por Antunes (2001 P. 252 a 253) diz que todos somos simultaneamente
educadores. Neste caso o professor desempenha um papel fundamental nesse processo. Pode ser
um impulsionador na criao de condies para que os alunos desenvolvam o seu processo de
crescimento integral.
No h dvida de que o professor tem o dever de orientar os alunos de forma a lev-los
ver o mundo e a transform-los uma vez que o seu papel no apenas de transmitir
conhecimentos mas tambm de formar os futuros homens capazes de se integrarem no meio onde
esto inseridos. Ainda, tem um papel importante na integrao da escola na sua comunidade.
Deste modo o educando tem que compreender a comunidade onde a escola est inserido
para o seu melhor desenvolvimento. Para que essa interaco seja conveniente preciso que o
professor conhea os interesse os gostos e as necessidades dos seu alunos sem o qual no haver
possibilidade de relacionar os assuntos e os contedos da aula com interesses e necessidade da
vida dos alunos.
No entanto a aprendizagem formal da escola complementa a aprendizagem informal da
casa, da rua e da famlia. Nesta ptica cabe ao professor estabelecer uma inter relao e
complementaridade entre os conhecimentos formal e informais adquiridos no quotidiano dos
alunos, sobre tudo aproveitar o conhecimento familiar como ponto de partida para integrar na
comunidade. Cabe ainda ao professor estabelecer o dilogo entre os alunos, as famlias e a
prpria comunidade envolvente proporcionando assim uma relao mais prxima entre esses
agentes.
Segundo defende Laureau e outros autores, o professor deve assumir com eficcia o seu
envolvimento relativamente ao ensino a aprendizagem com os pais tornado legitimo a
colaborao dos mesmos, lembrando-os dos seus direitos e responsabilidades, facilitando desta
forma a colaborao e promoo de reunies entre os pais e professores dando-lhes informao
sobre o curriculum e a metodologia que precisam conhecer.6
De igual modo o professor deve encorajar a cooperao e colaborao, desenvolvendo
actividades envolvendo pais e filhos em conjunto, desempenhando este o papel de mediador
entre os mesmos. de salientar, ainda que o professor deve informar aos pais com antecedncia
6 www.Educ.fe.ul.pt/recenteimplip. 13 de Abril de 2007 13: horas
http://www.educ.fe.ul.pt/recenteimplip
22
e de forma adequada sobre o desempenho do seu filho, pois um agente intermedirio entre a
escola e a famlia. 7
2.3. As formas de interaco entre a escola e a comunidade
De acordo com o (Berger e luckmnn, citado por Felipe trilho (1984 p.176, 177). A escola e a
comunidade so duas instncias socializadoras e reguladores da vida social, uma vez que, ambas
procuram realizar actividades para integrar os indivduos no seio da sociedade.
A interaco entre a escola e a comunidade constitui uma preocupao de todos os
educadores proporcionando a todos uma educao de qualidade.
O distanciamento da comunidade em relao a escola, muitas vezes derivado da no
realizao das actividades capazes de atrair os pais e muitas vezes eles nem so convocados.
Ainda, a linguagem utilizados pelos professores no so adequados aos pais. Pois so ainda
discriminados e quando so chamados escola isso servir apenas para ouvirem as acusaes
acerca doa seus educandos.
Nesse caso a realizao de projectos educativos como a formao pessoal e social dos
alunos, realizaes das actividades ldicas, culturais e desportivas, podendo ser realizados fora
do tempo lectivos em virtude destas serem capazes de facilitar a formao e o desenvolvimento
integral dos alunos.
A ajuda aos pais nas tarefas da educao familiar, na forma de orientarem os estudos e as
aprendizagens escolares dos filhos em casa, o seu envolvimento nas actividades escolares e nas
tomadas de decises constituem passos importantes capazes de promoverem a aproximao dos
mesmos vivncia escolar dos filhos, pois, sentem-se envolvidos no desenvolvimento integral
do educando.
O relacionamento escola-famlia foi considerado durante muito tempo que deveria situar-se
apenas em contactos ocasionais, pouco estruturado alargando-se assuntos muito restritos como
os resultados dos alunos ou problemas relacionados com os desvios de comportamento.
A partir do ano sessenta, comeou se o aprofundamento e a generalizao do estudo do
7 www.Educ.fe.ul.pt/recenteimplip. 13 de Abril de 2007 15: horas
http://www.educ.fe.ul.pt/recenteimplip
23
mesmo surgindo diferentes perspectiva sobre o assunto.
Segundo Davies (1989) o relacionamento escola famlia permite organizar as diferentes
actividades de interaco em quatro grandes categoria.
Actividades de co-produo, em que tanto a famlia como a escola so
responsveis, desenvolvendo assim, num clima de partilha as actividades capazes de
melhorar o aproveitamento escolar;
Actividades relacionadas com a tomada de decises. A integrao da
famlia dos rgos escolares, constitui um instrumento de poder na escola tendo em
conta que ela participa em algumas decises da escola,
Defesa de interesses. A famlia poder mostrar-se interessada em
constiturem associaes de pais,
As actividades de livre escolha. Permite famlia, de forma livre
escolherem a escola, disciplinas ou cursos para os seus filhos.
Na mesma linha de pensamento Epstein (1987), defende a colaborao entre escola e
entidade da comunidade quer em actividades especficas quer na utilizao partilhada de recursos
e espaos, disponibilizados tanto pela escola como por essas entidades.
Assegurar que no seio dos professores e os funcionrios reinem um clima de neutralidade,
imparcialidade firmeza no que diz respeito s observncias das leis que regulam as actividades
da escola. Deve se ficar bem claro e patente de que escola e deve servir comunidade, assim
como tambm comunidade pode e deve participar nos trabalhos voluntrios como campanha de
limpeza, festas e competies desportivas, construo e manuteno do edifcio escolar. A
associao dos pais e encarregados de educao, constituem uma outra forma da interaco
escola/comunidade.
A participao da comunidade nos trabalhos escolares faz com que os pais ganhem
interesse em participarem na vida escolar dos filhos e contribuir para a promoo do saber,
reduzindo assim, os indicativos da desistncias e abandono escolar.
24
2.3. 1. Constrangimentos encontrados na interaco entre a escola e a comunidade
notvel a preocupao por parte de muitos sujeitos comunitrios o interesse em aproximar
as escolas das famlias e das comunidades, mas ainda no notvel a dimenso desejada, isso
devido a algumas barreiras.
O estudioso Davies (1989) concluiu que existem diferentes e variados factores ou barreira
que impedem a participao da famlia na escola: a desigualdade e o distanciamento cultural da
famlia em relao escola, baixas expectativas dos professores em relao aos alunos
pertencente classe mais baixa da populao, as indiferenas entre os horrios da escola e da
famlia, aceitao passiva das funes tradicionais da escola pela famlia.
Marques (1988), por sua vez, citou algumas barreiras como: falta de formao dos
professores na rea do relacionamento escola/famlia, passividades das famlias e dos professores.
Para Diogo (1998p162), essas barreiras so: a tradio da separao entre a escola e a
famlia, as estruturas da organizao social.
3. Tradio da separao entre a escola e a famlia
Um dos problemas muito antigo que no poder ser negado na nossa actualidade a
separao entre a escola e a famlia.
Muitas vezes os pais e encarregados de educao limitam-se apenas a entregarem os filhos
ou os seus educandos escola esquecendo-se do seu papel de educador e os professores e a
escola de uma forma passiva conformam com essa atitude dos pais.
No notvel a valorizao dos filhos por parte dos pais e encarregados da educao, isto ,
no so capazes de os apoiar nos seus trabalhos escolares e nem impe o mnimo de regras
necessrios vida escolar, pois, consideram a escola um depsito.
A falta de alguns materiais escolares, faz com que se verifique que os pais so ausentes
deixando os filhos entregues a si prprio.
25
A culpabilizao das famlias e os encarregados da educao pela escola, no que diz respeito
ao desinteresse pela educao dos seus filhos ou educandos e pelo seu no envolvimento na vida
escolar. Raras vezes encontramos pais com esprito de participao, de empenho, a envolverem-
se no trabalho conjunto com os professores e com a escola no sentido de resolver os problemas.
defendido por alguns autores que os problemas verificados entre a escola a famlia e a
comunidade esto relacionados com a posio social das famlias.
Os pais da classe trabalhadora tem pouca competncia profissionais menos prestgios
ocupacional que os professores e pouco tempo e disponibilidade para intervir problemticas,
quer em termos de comportamento como do aproveitamento.
Contrariamente os pais da classe mdia que tm tanto ou mais prestgios e competncia
ocupacional que os professores.
Tem os necessrios recursos econmicos para proporcionar encontros comos professores e
para pagar explicaes e ajudando-o em casa. (Laureau 1985 citado por Diogo 1998 p.168).
Muitas famlias possuem baixas expectativas em relao escola e ao sucesso escolar. Essa
atitude dos pais faz com que os seus filhos fiquem sem interesse nos estudos.
O isolamento dalgumas famlias em relao escola est relacionado com a tradio pela
qual as famlias se habituam apenas a deslocarem escola em situaes menos agradvel.
Desta forma os pais e encarregados da educao so colocados perante um quadro
ameaador que coloca em evidncia a autoridade cultural da escola em relao cultura de vrios
famlias e em consequncia disso so notveis o nervosismo ou pura e simplesmente no
comparecem.
Muitas vezes os pais so chamados escola apenas quando algo corra mal em relao ao seu
filho designadamente: mau comportamento, no realizao dos deveres de casa, obteno de
notas negativas.
Contrariamente acontece quando os filhos obtiverem altas notas, realizam um bom trabalho
ou a esforarem-se para o melhoramento da sua aprendizagem.
A famlia, estando habituado apenas a ouvir m notcia do filho, fica revoltada e opta-se a
26
no aparecer na escola e consequentemente no participa em actividades realizadas pela escola.
3.1. As barreiras da organizao social
O carcter dinmico da educao o resultado do progresso social que constitui os
objectivos da mesma.
As novas geraes no so capazes de aceitarem de forma passiva a cultura a transmitido por
geraes antecedentes, contrariamente, enriquecem-nos em profundidade e extenso,
precisamente com a finalidade de atenderem as novas necessidades sociais derivadas das
modificaes sofridas sem interrupo no seu processo de evoluo. Neste caso, denota-se a
ampliao da herana cultural para perceber as novas exigncias sociais seu aprofundamento com
o objectivo de torn-la mais eficiente.
Assim sendo deparamos muitas vezes no processo da educao com barreiras sociais pondo
em risco a eficincia da educao: aceitao de forma passiva da herana cultural, no
enriquecimento de herana cultural, no identificao das preocupaes e aspiraes sociais e a
no tomada de conscincias dos problemas scias.
O modelo de vida urbano muitas vezes contribui para uma separao entre a escola e a
famlia, pois, o horrio das reunies dos rgos directivo da escola no compatvel com a
rigidez dos horrios de trabalho da maioria dos pais e encarregado da educao.
Tambm com o crescimento dos fenmenos da urbanizao, emigrao e com o aumento
dos ndices da pobreza tem dificultado a comunicao, o envolvimento e a participao das
famlias nas escolas.
27
Capitulo III Breve historial da criao e caracterizao da escola.
3.1- Historial da criao da escola
A escola em estudo foi o resultado de vrios esforos vindos desde h muitos anos, ela
acompanhou as evolues sistemticas, pois em 1961 foi criada uma escola paroquial, na casa do
senhor Pedro, posteriormente passou a funcionar na casa do senhor Nicolau e por fim no ano de
1965 funcionou na casa do Senhor Fifi, em que um Professor leccionava todas as classes, sob a
direco da Paroquia de S. Miguel em que o Proco Padre Kretaz era o responsvel, tendo em
conta que a parquia de Santiago Maior era dependente da de So Miguel.
Em 1968 houve a criao da escola primria em Cancelo, no havia um edifcio prprio pelo
que funcionava na casa do Senhor Vindo. No mesmo ano iniciou-se a construo de um edifcio
prprio ainda no tempo do ento domnio colonial Portugus, com duas salas de aulas, duas casas
de banho, um ptio e uma cisterna com capacidade para 25 toneladas e no ano de 1969 a obra foi
concluda.
A nova escola comeou a funcionar com dois Professores, sob a orientao do inspector
Madaleno. Naquela altura a aldeia de Cancelo contava com pouco mais de 50 famlias.
No ano de 1976/77 passou a funcionar quatro turmas a cargo de quatro Professores, sendo
primeira e segunda classe de manh, terceira e quarta tarde, altura em que a delegada escolar foi
a Senhora Ftima habilitada com o curso do Magistrio Primrio.
3.2- Caracterizao da escola/localizao
A escola fica localizada em Cancelo/Santa Cruz, entre Pedra badejo e Calheta So Miguel,
zona depois do bananal Justino Lopes e a dois quilmetros do plo fica situada a escola satlite
de Achada Bl -Bl que comeou a existir no ano de 1989 tendo sido fruto da iniciativa de um
senhor hoje falecido de nome Aurelheano da Moura (Duco da Moura), morador da localidade
muito activo e atento aos problemas da sua localidade. Chocado pela situao das criancinhas de
seis anos que percorriam o caminho a frente da sua casa logo pela manh para irem assistir as
28
aulas em Cancelo, resolveu mobilizar a comunidade no sentindo de terem uma escola.
Ofereceu o terreno para a construo da escola, lugar para apanho de pedras e incentivou a
comunidade local no sentido de contribuir com a mo-de-obra, mobilizou o poder local na altura
Secretariado Administrativo de Pedra Badejo chefiado por Ramiro Azevedo para oferecer
material de construo e transporte. Finalmente foi construda a sala de aula, pelo que foi justa a
atribuio referida escola o nome de DUCO DA MOURA.
3.2.1. Aspecto Fsico
O plo formado por uma escola com sede em Cancelo e uma satlite em Achada Bel-Bel.
A escola sede um bloco fechado com vedao e porto de acesso controlvel por um
contnuo. Tem oito salas de aulas, um espao administrativo, um armazm, uma cozinha e
uma cantina.
3.2.2. Caracterizao do Corpo docente, discente e no docente
3.2.2.1. Corpo docente:
Existe na escola um total de vinte e quatro (24) professores. Sendo nove (9) do sexo
masculino e quinze (15) do sexo Feminino, sob a orientao de uma gestora.
Deste total dezassete (17) tem formao do Instituto Pedaggico, dois (2) com a primeira
fase da formao em exerccio, um (1) com a formao da escola de habilitao dos professores
do posto escolar (antigo variante), um (1) em formao no terceiro ano da formao no Instituto
PIAGET dois (2) sem formao e a gestora com a formao do Instituto Pedaggico conforme
consta o grfico.
29
Habilitao professional do corpo docente
18
21 1
2
Instituto pedaggico Primeira faseE.F.H.P.P.E(Antigo variante) Instituto PiagetSem formao
Grfico I
Todos estes professores so residentes no concelho onde a escola esta inserida, sendo a
maioria residente na Vila de Pedra Badejo e seis (6) residentes na localidade da referida escola.
3.2.2.2. Corpo discente
A escola conta actualmente com um total de 566 Alunos de ambos os sexos sendo 259 do
sexo masculino e 307 do sexo feminino, distribudo conforme consta o grfico.
Representao grfica dos alunos por sexo
Masculino; 259
Feminino; 307
Masculino Feminino
Grfico II
Esses alunos que frequenta as escolas so oriundos das zonas perifricas da localidade e a
maioria so provenientes da famlia de classe baixa onde a actividades econmicas
predominantes so a agricultura, pesca e criao de gado.
30
3.2.2.3. Corpo no docente
O corpo no docente da escola conta com sete pessoas sendo cinco cozinheiras, um guarda e
uma auxiliar da secretaria pago pela Cmara Municipal de Santa Cruz.
3.3. Organizao e Gesto da escola
Os rgos de Direco e de Gesto so dois rgos inseparveis. Se a primeira tem a
funo de tomadas de decises estratgicas, estruturantes essenciais definindo os objectivos e
elaborando polticas visando mobilizao e a conduo do pessoal para que os objectivos sejam
atingidos, a segunda cabe-lhe por sua vez combinar os meios materiais e humanos de modo a que
sejam atingidos os objectivos definidos pela primeira, fornecendo-lhe ainda elementos para a
melhor definio dos objectivos e a elaborao das polticas mais adequadas ao seu andamento.
3.3.1. Gesto da escola
A constituio e funcionamento dos rgos de gesto so exigncias incontornveis no
processo de construo de uma escola de qualidade, onde o sucesso dos alunos constitui a
primeira e ultima motivao de todos. Assim para atender as demandas do Ministrio da
Educao e Ensino Superior e para agradar os anseios da comunidade de Cancelo, mais
concretamente as populaes Cancelo, Covo Sanches e Achada Bl-Bl, a escola encontra se
constituda pelos seguintes rgos:
3.3.1.1. Direco da escola
A direco da escola constituda por uma gestora que responsvel por toda a parte
administrativa e no s, com o apoio de mais trs professores;
3.3.1.2. Ncleo pedaggico
O ncleo pedaggico por sua vez composto pela gestora que acompanha o quotidiano de
todo o processo de ensino aprendizagem que sucede no plo e por mais seis professores
experientes, de preferncia com a formao pedaggica, para poder ajudar os menos experientes
a resolverem os pequenos problemas com que deparam durante o perodo de leccionao. Ainda
so responsveis pela produo dos materiais didcticos necessrios para trabalhar os diferentes
contedos programticos.
31
3.3.1.3. Conselho de plo
O conselho de Plo tambm constitudo pela gestora, por quatro professores e ainda por
dois representantes de pais.
Alm desses rgos mencionados, contribuem para o funcionamento do plo algumas
comisses de servio tais como: cultura e desporto, saneamento ambiente e espao verde e
ligao escola comunidade.
Essas comisses possuem tarefas bem definidas, cujo objectivo fundamental auxiliar e
reforar os rgos de gesto do plo no perfeito comprimento das exigncias a nvel do servio
central do Ministrio da Educao e da comunidade em geral.
32
Captulo IV Anlise dos dados do caso em estudo
A obteno das informaes para a elaborao do presente capitulo, foi feita atravs da
recolha e anlise dos dados obtidos aps a aplicao de um inqurito por questionrio dirigido
gestora da escola, aos professores que leccionam na referida escola, e de um outro dirigido aos
pais e encarregados de educao dos alunos que frequentam a escola.
As informaes recolhidas permitiram-nos inteirar da opinio dos mesmos relativamente a
um conjunto de questes para ns levantadas sobre o relacionamento da Escola com a sua
comunidade como factor condicionante do rendimento escolar do aluno.
Aplicamos um pr questionrio que aps a recolha e tratamento permitiu-nos fazer devidas
correces, de forma a minimizar as dificuldades no preenchimentos dos mesmos e verificar se as
questes colocadas foram compreendidas e fceis de responder pela nossa amostra.
O referido questionrio foi distribudo a um grupo de 36 indivduos que constitui a nossa
amostra sendo 16 dos questionrios dirigidos aos professores e a gestora do plo e 20 aos pais e
encarregados de educao.
Essa distribuio foi feita de forma aleatria e aos indivduos de ambos os sexos com idade
compreendida entre os 25 e mais de 46 anos.
4.1. Docentes
O Plo constitudo por 23 professores, mas o nosso trabalho incidi somente na Sede do
Plo. Sendo assim o inqurito foi aplicado a todos os professores que trabalham no referido
plo. Ela constituda por um universo de 16 professores, o que corresponde a 100% dos
inqueridos. Como se pode observar no grfico que a seguir se indica, 5 so do sexo
masculino, o que corresponde a 31,2% das respostas obtidas e 11 so do sexo feminino,
correspondendo a 68,8% conforme o grfico que se segue.
33
Representao grfica dos professores
inquiridos
5; 31%
11; 69%
Masculino Feminino
Grfico III
De acordo com as informaes recolhidas, os inquiridos se encontram numa faixa etria
compreendida entre 25 ate a 46 anos, mediante o grfico.
Pepresentao grfica da faixa etria dos
inqueridos
1
74
2 10
46 anos
Grfico IV
Em consonncia com o grfico referente a idade do corpo docente, podemos concluir que
sete (7) se encontram numa faixa etria compreendida entre 26 a 30 anos, quatro (4) se encontra
entre os 31 a 35 anos, dois (2) entre os 36 a 40 anos, um (1) entre os 41 a 46 anos e um (1) com
menos de 25 anos.
Em relao aos anos de servio podemos verificar que h uma grande diversidade de
situaes. Todos responderam ao questionrio, oito (8) professores, correspondendo a 53.3% dos
inqueridos esto enquadrados na tabela situada entre 5 a oito anos de servio, quatro (4)
correspondendo a 26.3% com mais de 13 anos, dois (2) correspondendo a 13.3% situados entre 9
a 12 anos de servio um (1) correspondendo a 6.6 % situado entre 1 a 4 anos de servio.
34
Questionados se conhecem a organizao da escola, dez (10) responderam sim, quatro (4)
responderam que no e um (1) no respondeu a questo. Quando perguntados qual seria a melhor
organizao da escola, trs (3) responderam que no existe a melhor, que h sempre algo a
melhorar para poder acompanhar as constantes evolues, quatro (4) responderam que a melhor
seria integrar mais pessoas no docentes nos rgos da escola dois (2) defenderam uma
organizao prxima da comunidade, capaz de fazer dela um elemento activo da escola, trs (3)
responderam que seria melhor uma escola aberta com professores activos e (3) no reponderam a
questo.
Quando procuramos saber se os professores dialogam com os alunos, inteirando-se dos seus
problemas, todos reponderam sim.
Perguntados se comunicam as faltas e o rendimento escolar dos alunos aos pais e
encarregados da educao, e caso sim, como o faro, todos foram unnimes em responder:
reunies, bilhetes, visitas domiciliares, recados e ainda ao encontrarem com os pais na rua, nas
festas, nos funerais entre outros momentos.
Recebem regularmente os pais e encarregados de educao dos seus alunos?
13; 87%
2; 13%Responderam que sim
Pesponderam que no
Grfico V
Em consonncia com o grfico verificamos que treze (13) responderam que recebem
regularmente os pais dois (2) responderem que no e ao serem perguntados quais dos assuntos a
serem tratados, as respostas dos que responderam que sim foram: Problemas relacionados com o
comportamento e nvel de aprendizagem do aluno, problemas relacionados com falta de material
didcticos, higiene e sade dos alunos instrues sobre o estudo em casa.
35
Costumam visitar as familias e com que
objectivos?
10; 67%
3; 20%
2; 13% Responderam que sim
Pesponderam que no
No responderam aquesto
Grfico VI
De acordo com a pergunta do grfico notamos que dez (10) responderam que costumam
visitar as famlias, trs (3) responderam no e dois (2) no responderam a questo.
Aos que responderam sim replicaram: Conseguir um bom resultado no final do ano,
inteirar-se da situao scio econmica e promover amizades entre alunos, pais e professores.
Colocado a questo, quais so as actividades que a escola pode realizar para aproxim-la da
comunidade quase todos reponderam: campanha de limpeza, reunies, actividades nos dias
comemorativos, palestra sobre os temas alusivos ao dia da me, dia do pai e intercmbio.
Em relao pergunta o que tem feito para facilitar esta aproximao, cinco (5) responderam
que fazem encontros peridicos com a comunidade escolar, seis (6) responderam que incentivam
sempre os pais a participarem nas actividades da escola e quatro (4) responderam que fazem
visitas domiciliares regularmente.
Do mesmo modo, averiguamos que em relao importncia dos encontros sete (7)
responderam que aumenta a aprendizagem/sucesso escolar e muda o comportamento do aluno,
seis (6) responderam que chamam a responsabilidade do aluno e dois (2) responderam que uma
grande satisfao para os professores.
Relativamente ultima questo, se o nvel scio econmico afecta a aprendizagem dos
alunos, onze (11) responderam sim justificando o facto de muitos alunos que por falta de
materiais no conseguem atingir todos os objectivos das aprendizagens, que os mesmos muitas
vezes vo escola sem tomarem o pequeno-almoo ou almoo, (3) responderam que nem
sempre, refutando a razo pela qual muitos alunos pertencentes camada pobre destacam como
bons alunos, chegando at a serem estrelas da sala e um (1) no respondeu a questo.
36
4.2. Gestora
Perguntada se tem bom relacionamento com a comunidade, respondeu sim apontando o facto
de pertencer a comunidade e que as pessoas muitas vezes deslocam sua casa para tratar algo
relacionado com a vida da escola, dando-lhe sempre nimo e coragem.
Interrogada se tem recebido visitas dos pais e encarregados da educao e quais so os
assuntos a serem tratados nessas visitas respondeu que recebe quase todos os dias e que nessas
visitas os pais procuram saber do trabalho da gestora e por vezes at fazem queixas do professor.
Perguntada se consegue solucionar as preocupaes e como, respondeu que sim. s vezes
conseguem solucionar sozinha com a Direco de Disciplina ou com o Concelho do Plo.
Relativamente pergunta se tem conhecimento dos encontros entre os pais e encarregados
da educao e os professores respondeu sim e que os professores tiveram sempre a preocupao
de lhe convidar atempadamente.
Questionada se tem participado nas actividades comunitrias, respondeu que sempre,
reforando que a mesma pertence direco da Associao Comunitria para o Desenvolvimento
de Cancelo e que vem fazendo todo o esforo para uma dinamizao forte em relao a educao.
Finalizando, foi-lhe perguntada se existe um plano de visitas e atendimento respondeu que
para as visitas sim e que para o atendimento no, justificando estar sempre na escola excepto nos
dias em que ter de se deslocar escola satlite.
4.3. Pais e encarregados de educao
Para se conhecer a situao do relacionamento entre a escola e a comunidade elaboramos um
questionrio que foi aplicado aos 20 pais e encarregados de educao, sendo 7 do sexo masculino
e 13 do sexo feminino.
37
Distribuio dos pais e encarregados de educao por sexo
Representao grfica por sexo dos encarregados de educao
7; 35%
13; 65%
Masculino Feminino
Grfico VII
As idades dos pais e encarregados de educao que responderam os questionrios foram
divididos em cinco escales, sendo que a maioria, nove (9) dos inquiridos esto na faixa etria
dos 36a 40 anos de idade, cinco (5) esto na faixa etria de 26a 30 anos de idade, trs (3)
encontram-se na faixa etria dos 31a 35 anos de idade, dois (2) dos 41a 45 anos de idade e apenas
um (1) encontra-se na faixa etria dos mais de 46 anos de idade. Quanto profisso dos
inqueridos cinco (5) so funcionrios pblicos, (5) so agricultores, trs (3) so comerciantes, trs
(3) so domsticas, dois (2) praticam a criao de gado, um (1) pedreiro e uma (1) peixeira.
Perguntado ao grupo se costumam visitar a escola, todos responderam sim, o que
correspondem a 100%. As razes das visitas escola, foi para saberem do aproveitamento dos
filhos, para assistirem as reunies, para se inteirarem das actividades da escola ou ainda, para
participarem na pintura da escola.
Quando perguntados se costumam participar nas activardes realizadas pela escola catorze
(14) responderam que sim, o que corresponde a 70% e seis (6) responderam que no,
correspondendo a 30%. Dos que participaram uns acharam que muito importante pois os pais e
a comunidade devem ser encarados como colaboradores da escola, h maior probabilidade de
sucesso no processo ensino aprendizagem. Outros so da opinio de que necessrio aproximar
da comunidade, ser aberto e inserir-lhes nos rgos da gesto da escola, h aqueles que so da
opinio que isso acontece quando a escola e a famlia se juntam para resolverem os problema. Por
ultimo, uns acreditam que deve existir um bom entendimento e cooperao entre os pais, a escola
38
e a comunidade em geral. Os que responderam que no, disseram que por motivo de horrio e por
falta de hbitos no podem participar.
Quando procuramos saber que actividades a escola pode realizar para aproximar a
comunidade, todos responderam justificando que a mesma poder realizar, nomeadamente,
campanhas de limpeza, convvio, reunies, pintura e reparaes da escola e palestra.
Interrogados sobre aquilo que cada um tem vindo a fazer para facilitar a aproximao da
comunidade a escola, as respostas dadas demonstraram que os pais e encarregados da educao
esto conscientes da necessidade do trabalho cooperativo em parceria com a escola, isto porque
alguns tem vindo sempre a responder as solicitaes da escola.
Grfico VIII
O que costumam fazer como forma de minimizar as dificuldades apontadas Pelo seu educando na realizao das tarefas
13; 65%4; 20%
3; 15%
Responderam que contactamSempre os professores,expondo e ouvindo asdificuldades para juntos ajudarem na superao da mesmaResponderam que procuram pessoas que possam ajudar
No responderam a questo
Conforme consta no grfico acima constata-se que treze (13) pais contactam sempre os
professores, expondo e ouvindo as dificuldades para juntos ajudarem na superao da mesma,
quatro (4) procuram pessoas que possam ajudar e trs (3) no responderam a questo.
39
Custumam receber as visitas dos professores?
10; 50%9; 45%
1; 5%
Responderam que sim
Pesponderam que no
No respondeu aquesto
De acordo com o grfico dez (10) dos inquiridos responderam que recebem visitas dos
professores correspondendo a 50%, nove (9) responderam que no correspondente a 45% e um
(1) no respondeu a questo, correspondendo a 5%.
Grfico IX
Relativamente a ultima questo que colocamos para saber, o motivo das visitas as respostas
foram as seguintes: problemas nas aprendizagens, problemas disciplinar, falta de materiais,
elogio do desempenho do educando.
4.4. ANLISE DO CURRICULO
Para se proceder a anlise do currculo implica a leitura detalhada dos guias programas e
manuais para ter uma viso ampla e clara em relao aos contedos a serem trabalhados.
Assim sendo, aps a leitura e anlise que constitui a organizao curricular do Ensino Bsico
procedeu-se aos levantamentos dos contedos capazes de se relacionarem com a promoo duma
relao escola/comunidade s e saudvel, aspectos fundamentais para o firmamento duma
sociedade de olhos postos no futuro.
Com efeitos e de acordo com o quadro (ANEXO I) apresentamos os contedos relacionados
com a relao escola /comunidade por disciplinas e fases.
Aps o levantamento dos contedos foram feitas as anlises dos mesmos tendo chegado s
seguintes concluses:
Que em todas as disciplinas, nem todos os contedos programados tem uma relao directa
com o caso em estudo, contudo, aos que no tem, cabe ao professor desencadear um conjunto de
estratgias capazes de servir de elo de ligao entre a escola e a comunidade.
40
Seria bom se os pais e encarregados da educao e a comunidade em geral tivesse o
privilgio de participar na gesto e execuo do currculo, uma vez que existem contedos como
actividades econmicas, relaes sociais, o mundo animal e vegetal e o homem e o ambiente que
possam ser trabalhadas junto da comunidade. Desde j, fica aqui uma aposta minha e da escola
onde trabalho em envolver a comunidade na execuo do currculo, pois, ao trabalhar os temas
mencionados podem perfeitamente trazer elementos da comunidade que tem conhecimento
profundo da matria escola afim de explic-la aos alunos ou lev-los comunidade para o
efeito. (Exemplo: Um pescador sob a orientao do (a) professor (a) consegue explicar de forma
compreensiva os assuntos relacionados com a pesca).
4.5. DADOS ESTATISTICOS SOBRE O RENDIMENTO ESCOLAR
Ano lectivo 2003/2004
INICIO DO ANO AO LONGO DO ANO
SEXO TRANSF.
ABANDONO
FINAL
ANO
Masc. Fem.
MATRICULA
REPROV.
Entrada Sada
1 33 26 59 00 02 00 00 61
2 42 49 91 22 00 00 02 89
3 43 34 77 18 01 00 04 74
4 47 34 81 10 00 00 01 80
5 46 57 103 19 11 00 10 104
6 54 50 104 16 05 00 05 104
Total 258 253 515 85 19 00 22 511
41
Ano lectivo 2004/05
INICIO DO ANO AO LONGO DO ANO
SEXO TRANSF.
ANO Masc. Fem.
MATRICULA
REPROV. Entrada Sada
ABANDONO
FINAL
1 30 38 68 00 02 01 00 69
2 36 53 89 15 03 04 01 87
3 47 50 97 10 05 02 00 100
4 52 46 98 08 04 00 01 101
5 56 57 113 13 03 03 04 109
6 48 68 116 12 05 02 02 117
TOTAL 269 312 581 58 22 10 08 585
INICIO DO ANO AO LONGO DO ANO
SEXO TRANSF.
ANO Masc. Fem.
MATRICULA
REPROV. Entrada Sada ABANDONO FINAL
1 36 29 65 00 02 01 00 66
2 39 53 92 15 03 00 00 95
3 48 56 104 08 04 05 00 103
4 47 44 91 06 05 02 01 93
5 33 73 106 11 03 04 02 103
6 56 52 108 09 03 02 02 107
TOTAL
259 307 566 49 20 14 05 567
Ano lectivo 2005/06.
Fonte: Direco da escola de Cancelo
42
Da anlise feita aos dados estatsticos referente aos anos lectivos 2003/04, 2004/05 e
2005/2006 denota-se uma diminuio da taxa de reprovao de 27 alunos entre os anos lectivos
de 2003/04 e 2004/05, e de 09 alunos entre os anos lectivos de 2004/05 e 2005/06. Nota-se
tambm uma diminuio da taxa do abandono de 14 alunos entre os anos de 2003/04 e 2004/05 e
de 3 alunos entre os anos de 2004/05 e 2005/06, o que demonstra o fruto do trabalho conjunto
entre a escola/famlia / pais e encarregados da educao e a comunidade em geral aliada
generalizao da formao profissional dos professores, sem deixar de lado a ptima relao da
Direco da escola especialmente da gestora com a comunidade local, pois estes constituem um
sistema que auto regula e auto controla. Com a dinmica da gesto, dos professores, dos pais e
encarregados da educao existe uma partilha de responsabilidades, onde todos sabem o que
acontece na escola e se empenham para que o programado decorra bem.
O Professor como elemento orientador do processo ensino-aprendizagem, as escolas como
um meio acolhedor para concretizao dos objectivos a atingir e a comunidade como um todo a
causa fundamental da existncia dos professores e das escolas.
43
CONCLUSO E RECOMENDAES
O trabalho de pesquisa que desenvolvemos teve como modelo metodolgico um estudo de
caso que constitui uma oportunidade para aprofundar o conhecimento sobre a interaco que
pode e deve existir entre a escola, pais e a comunidade em geral. Dada a importncia e as
particularidades do tema procuramos centrar o nosso estudo apenas a alguns aspectos essenciais,
deixando em aberto e servindo de estmulo para se continuar a investigar nesta rea futuramente.
Neste momento de balano final, pelos dados recolhidos e analises crtica dos mesmos,
conclumos que a relao entre a escola e a comunidade saudvel tendo em conta que tanto os
pais como os professores, quando perguntados se recebem visitas dos professores estes se so
visitados pelos pais dos seus alunos, as respostas de ambos, esto volta dos cinquenta porcento
de positividade, isto no quer dizer que a escola e a comunidade devem cair no conformismo,
caso acontea, essa positividade poder cair em declnio. Ainda perguntados sobre os assuntos
tratados nessas visitas nota-se uma certa unanimidade nas respostas.
de concluir tambm que notvel um grande esforo dos pais no processo de
desenvolvimento integral dos seus educandos em virtude de quando a gestora questionada se
recebe visita dos pais e encarregados da educao, esta responde que recebem-os na escola, em
sua casa, no caminho, e quando perguntada sobre os assuntos conversados, de entre outros
assuntos citou de que algumas vezes recebe queixas em relao aos professores, pois embora sem
citar o contedo da queixa isto demonstra uma preocupao dos mesmos.
De acordo com a legislao vigente o envolvimento da comunidade e a discusso desta
problemtica em vrias instncias da sociedade de notar que as dificuldades esto sendo
superadas paulatinamente visto que a participao activa da famlia ajuda a melhorar o seu
funcionamento e tambm ajuda-as a encontrarem formas positiva de orientar os seus filhos de
modo que possam progredir nos estudos e na vida futura. Ainda o relacionamento entre o
professor/escola/ pais e/ou encarregados da educao e a comunidade deve ser cada vez mais
estreita e reforada, preocupando ser cada vez mais concreto e palpveis as aces conjuntas que
visem contribuir para o sucesso do ensino aprendizagem.
Recomendamos a escola que continuem fazendo dos pais o seu parceiro principal, pois na
44
famlia que a criana inicia o seu processo de socializao e s ela pode permitir a escola
conhecer as dificuldades que a criana possa ter.
Aos professores da escola, que vejam nos pais e encarregados da educao dos seus alunos
como seus maiores colaboradores e parceiros do processo do Ensino-aprendizagem. Pois, o
trabalho do professor pode ser mais agradvel e mais fcil com a ajuda dos pais.
dessa relao que se estabelece entre os vrios parceiros, escola, seus actores e a famlia
que dependem o futuro dos educandos.
Por outro lado, se a escola deve procurar melhorar a sua forma de agir, pensamos que os pais
e a comunidade em geral tambm tm uma posio a assumir. Assim sendo recomendamos que:
Os pais e encarregados de educao devem sensibilizar os seus filhos na
proteco e conservao da escola;
A comunidade deve ser um observador atento do processo
ensino/aprendizagem, isto , deve ser um participante activo;
A comunidade e os pais encarregados de educao devem continuar a
estimular essa relao, procurando ajudar a escola a desenvolver os projectos cada
vez mais e ainda deve zelar pela proteco da escola para o bem de todos.
45
BIBLIOGRAFIA
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M.G. Editores Associados.
BERTRAND IVES (1988). Organizaes uma Abordagem sistmica.
CRAHY, Marcel. Poder a Escola ser justa e Eficaz. Da Igualdade das oportunidades
Igualdade de conhecimento. Horizontes Pedaggica. Editions de Boeks universit.
INSTITUTO PIAGET. LISBOA, (2000).
DIOGO, Jos M.L. (1998) parceria escola-familia porto. Porto Editora.
FERREIRA, M.S. e SANTOS MR (1999) Aprender a ensinar a prender. Porto Edies
Afrontamento.
GIDDENS, Antony. (2000) Sociologia. Lisboa. Fundao Calouste Gulbenkian.
Kanter, Rosabeth Moss (1996), Classe Mundial. Rio de Janeiro: Campus.
LIMA J.A. (2OO2), pais e professores um desafio cooperao. Porto. ASA.
MARQUES, RUI. (1999) Na sociedade de informaes. Edies ASA, 2 ed. Lisboa.
MARQUES RAMIRO. (1998) A Escola e os pais como colaborar? Porto Texto Editora,
NERICA IMIDEO GIUSEPPE. (1991) Introduo DIDATICA GERAL. (Dinmica da
escola). Editora. Cientifica Rio de Janeiro.
46
ANEXOS
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ANEXO I Contedos dos manuais do ensino Bsico
CONTEDOS DE LINGUA PORTUGUSA 1
FASE 2FASE 3FASE
Apresentao de si prprio X
Saudaes X
Autorizao para movimentos X
Agradecimentos X
Informaes sobre a sade X
Pedidos X
Manifestaes de desejos X
Felicitaes X
Identificao do prprio X
Escrita de frases simples de iniciao X
Informaes sobre o lugar X
Apresentao do outro X
Apresentao de cumprimentos a algum X
Instrues X
Propostas para agir X
Informaes sobre a causa X
Textos narrativos sobre a vida escolar e familiar X
Autorizao para movimentos com justificao X
Desculpas com justificao X
Ajuda com justificao X
Certificao da compreenso X
Certeza e incerteza X
Elogios X
Identificao do prprio X
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Relao social na comunidade X
Comunicao na famlia X
Recados e avisos X
Textos narrativos relacionados com a realidade local X
Envios de cumprimentos X
Sugestes e conselhos X
Autorizaes X
Identificao formal do outro X
Relato oral dos acontecimentos do dia a dia X
Formas de tratamento entre os falantes X
Fbulas lendas e contos X
CONTEUDOS S DE MATEMTICA1
FASE 2FASE 3FASE
Relaes espaciais X
Figuras geomtricas X
Medio do tempo X
Dinheiro X
Unidades de capacidade X
Unidades de peso X
CONTEUDOS DE CIENCIAS INTEGRADAS
Necessidades bsicas do homem X X X
Actividades econmicas X X X
Relaes scias X X X
O mundo animal e vegetal X X X
O homem e o ambiente X X X
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ANEXO 2
OS ALUNOS AO INTERVALO (RECREIO)
INTERCMBIO PLO CANCELO/PLO STA. CRUZ
50
PREPARAO (ENSAIO) PARA O DIA DO PROFESSOR
PREPARAO DO JOGOS ESCOLA/COMUNIDADE
51
ESPAO ESCOLAR LOCALIDADE DE CANCELO
ACTIVIDADE COMUNITRIA NA ESCOLA
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ANEXO 3 Acta de encontros com a comunidade
53
54
ANEXO IV Questionrios aplicados
Inqurito aos pais/encarregado de educao
Na qualidade de formanda do curso de superviso e orientao pedaggica que lhe confere o grau de Bacharelato, e como vem sendo hbito a apresentao de um trabalho cientfico cabe-lhe para o efeito a elaborao de um inqurito sobre o tema: Relacionamento escola/famlia e encarregado de educao como factor condicionante do rendimento escolar do aluno mais concretamente o estudo do caso da escola de Cancelo com objectivo de: - Apurar os dados sobre o relacionamento escola/famlia. - Tratar adequadamente esses dados. Por isso, gostaria que respondesse s seguintes questes:
Sexo: M F
Idade: _ menos de 25 anos _ de 26 a 30 anos _ de 31 a 35 anos _ de 36 a 40 anos _ de 41 a 45 anos _ mais de 46 anos 1.Tem filho ( a) na escola? Sim No 2.Costuma visitar a escola?
Sim No 3.Quantas vezes: - Uma vez por semana - uma vez por ms - mais
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4.Recentemente participou em alguma actividade realizada pela escola? Sim No 4.1 Se sim que achas? ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 4.2. Se no porque? __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 5. Tem acompanhado o seu educando(a) na realizao dos deveres escolar? Sim No 6. Quantas vezes por semana v o caderno do seu educando(a)? - uma vez - duas vezes - muitas vezes - nunca 7. O que tens feito como forma de minimizar as dificuldades apontadas pelo seu educando(a) na realizao das tarefas? __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 8. Para si quais so as actividades que a escola pode realizar para aproximar comunidade? - campanha de limpeza - Convvio - reunies - pintura e reparao da escola - outras
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8.1.Porque? __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 9-Como um elemento da comunidade educativa o que tens feito para facilitar esta aproximao? __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 10. J recebeu visitas dos professores? Sim No 11. Se sim quantas vezes? - uma vez - duas vezes - mais 12- Qual foi o motivo das visitas? - problema disciplinar - Problema na aprendizagem - Falta de matrias didcticos - Elogiar o desempenho do seu educando 13. Qual a sua principal fonte de rendimento: - agricultura - criao de gado - comercio - funcionrio publico - outro Especificar ________________________________________________
57
Inqurito aos professores
Na qualidade de formanda do curso de superviso e orientao pedaggica que lhe confere o grau de Bacharelato, e como vem sendo hbito a apresentao de um trabalho cientfico cabe-lhe para o efeito a elaborao de um inqurito sobre o tema: Relacionamento escola/famlia e encarregado de educao como factor condicionante do rendimento escolar do aluno mais concretamente o estudo do caso da escola de Cancelo com objectivo de: - Apurar os dados sobre o relacionamento escola/famlia. - Tratar adequadamente esses dados. Por isso, gostaria que respondesse s seguintes questes:
Sexo: M F
Idade: _ Menos de 25 anos _ De 26 a 30 anos _ de 31 a 35 anos _ de 36 a 40 anos _ de 41 a 45 anos _ mais de 46 anos
Habilitao profissional: - Magistrio primrio - Instituto pedaggico _ 1 fase de F.E.P.R.O.F - 2 fase de F.E.P.R.O.F - Sem Formao _ Outros
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Tempo de servio: - 1 a 4 anos
- 5 a 8 anos - 9 a 12 anos - mais de que 13 anos 1.Conhece a organizao da escola?
Sim No 2. Para si qual seria a melhor organizao da tua escola? __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 3. Dialoga com os alunos inteirando-se dos seus problemas? __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 4.Comunicas sempre as faltas e o rendimento escolar dos alunos aos pais e encarregados de educao? ______________________________________________________________________ Como? ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 5.Recebe semanalmente os pais ou encarregados de educao dos seus alunos? ______________________________________________________________________ 5.1. Quais os assuntos so tratados nos encontros com pais/encarregados de educao? __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 5.2. Os assuntos tratados so registados? __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 6.Costumas visitar as famlias? ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
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7.Com que objectivo? __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 8.Para si quais so as actividades que a escola pode realizar para aproxim-la da comunidade? __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 9.Voc como um elemento da comunidade educativa o que tens feito para facilitar esta aproximao? __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 10. A presena de pais melhora o resultado dos alunos? ______________________________________________________________________ 10.1.Como? __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 11. Qual o nvel socio-econmico da comunidade onde a escola esta encerida? __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 12. Na sua opinio o nvel socio-econmico afecta a aprendizagem dos alunos? ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
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Inqurito a Gestora
Na qualidade de formanda do curso de superviso e orientao pedaggica que lhe confere o grau de Bacharelato, e como vem sendo hbito a apresentao de um trabalho cientfico cabe-lhe para o efeito a elaborao de um inqurito sobre o tema: Relacionamento escola/famlia e encarregado de educao como factor condicionante do rendimento escolar do aluno mais concretamente o estudo do caso da escola de Cancelo com objectivo de: - Apurar os dados sobre o relacionamento escola/famlia. - Tratar adequadamente esses dados. Por isso, gostaria que respondesse s seguintes questes:
Sexo: M F
Idade:
_ menos de 25 anos _ de 26 a 30 anos _ de 31 a 35 anos _ de 36 a 40 anos