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Maria Kathiê:
Indice:
0: sinopse
1: Tudo pra ser perfeito
2: Surpresa indesejada
3: Amor uma palavra, uma ilusão.
4: inferno aqui estou eu
5: o mundo é bem pior do que eu imaginava
6: Salve-me
7: o que?
8: foda-se todos
9: Desconfiança
10: Mãe
11: Duvidas
12: Descoberta
13: Falha
14: A vingança
15: Um final quase feliz
16: Biografia
17: Dedicatoria
18: Agradescimento
Sinopse:Sinopse:Maria Kathiê era uma garota muito bonita e enteligente, senpre tirou
boas notas na escola e mora com sua mãe na capital do Parana, seus
pais são disvorciados e ela senpre foi muito mimada, tinha tudo o que
queria apesar de seu pai Brayler ser um homem muito ocupado e
quase nunca ir visita-la, Kathiê não se enportava, ela era do tipo de
garota que só pensava em si e na sua luxuria, Apesar de ser tão
mesquinha Kathiê decende de uma familia pobre. Tão pobre que
morava na fazenda, onde sua avó continua. Uma velha desgostosa
pela familia. Apos conflito com sua mãe Kathiê é obrigada a viver um
período com sua avó e depois desses dias o Passado macabro de sua
familia vem à tona ferindo muitas pessoas enclusivel a propria Kathiê
que vai se vê sozinha.
1°-1°- TudoTudo prapra serser perfeitoperfeito
Acordei bem cedo, vou ao shopping com a Natalia, minha irmã por
parte de pai, que pelo horário já está me esperando. São sete horas e
na minha casa todos dormem. Sou alta, um metro e sinquenta e cinco,
cabelos longo ruivo e ondulado, tenho olhos verdes. É assim que eu
sou, Kathiê, uma garota determinada que sabe o que quer, e luta até o
fim para alcançar seus objetivos. Tenho 16 anos e moro no Paraná,
hoje é aniversario da minha mãe e eu e a Nathalia vamos comprar um
presente pra ela.
Sou de uma família de classe alta e isso me permite fazer muitas
coisas que muitos pobrinho não podem. Hum... Estou atrasada.
Cheguei ao shopping e a Nathalia já me esperava:
- Que demora hein?
- Oi! Desculpa pela demora! Vamos logo comprar esse presente tenho
SPA marcado para daqui a três horas.
- Calma maninha, é o presente da sua mãe, lembra-se disso?
- ok, mas é bom adiantarmos.
Ficamos mais ou menos duais horas no shopping, e compramos um
lindo vestido azul de seda para minha mãe. Logo em seguida minha
irmã foi embora, pois mora com o meu pai no Rio de Janeiro. Eu fui
para casa me arrumar pra o SPA.
Ao chegar em casa, pude ver de longe meu primo, um caipira feio e
fedido, falando e rindo igual a um porco, com roupas que pareciam
trapos de mendigos, ele saltou de onde estava e veiu correndo em
minha direção quando me viu.
- Plima! Há quanto tempo que não a vejo sô!
Com uma voz desanimada respondi.
- oi Bernardo.
Chegando mas perto, olhei pra minha mãe na porta e perguntei.
- Ah... Mãe, o que o Bernardo esta fazendo na nossa casa? Posso
saber?
- Filha seja mais educada, seu primo veio de longe para ver a gente!
- Longe nada, veio foi da roça, e aposto que veio só porque ficou
sabendo que ia ter festa e queria comer comida boa, pelo menos uma
vez na vida.
- Kathiê sabe que não é assim, eu mesma convidei ele, o coitado fica
enfurnado na roça todos os dias.
- Melhor ainda deveria deixa - lo no hábitat natural dele. E não traze -
lo pra cá
- CALE JÁ A BOCA, MARIA ANTES QUE EU A CALE COM MINHA
MÃO.
Minha mãe falou gritando comigo, como se eu tivesse falando alguma
mentira.
- Calma mãe, não precisa gritar!
- Ê plima tenho uma novidade danada de bom para ti sô!
Disse meu primo, se intrometendo na minha conversa “particular” com
a minha mãe.
- Ó Bernardo, por que não vai tomar um banho? Depois você me conta
a novidade?
- Tá.
Meu primo subiu para tomar um banho e eu fiquei conversando com a
minha mãe:
- Filha, pare de ofender seu primo desse jeito.
- Mãe você me conhece, e sabe que eu não vou aguentar o Bernardo
aqui por muito tempo.
- Vai ter que aguentar, pois o Bernardo vai passar o final de semana
aqui.
- M...
- E fim de conversa!
- Eu sei que a senhora também não gosta dele, só não sei por que
aceita-lo aqui se nem primo de verdade ele é meu. Por que em mãe?
Eu vejo no seu olhar que você detesta esse leitão tanto quanto eu.
- De onde é que você tirou que eu não gosto do Bernardo hein? Eu
amo ele!
- Claro que não o ama, eu te conheço mãe! Você fala com ele como
se estivesse sendo obrigada a fazer isso.
- Não Katie, não velha arranjar pretextos para eu mandar seu primo ir
embora.
- Ai meu Deus o que eu fiz pra merecer isso em? Vou tomar um banho
e depois vou sair
- Vai para onde mocinha?
- Pra casa da Beatriz, minha amiga de sala.
- Vai fazer o que lá?
- I mãe que saco, tudo você quer saber!
- Hãn?
- Vou me encontrar com a Natalia e a Beatriz depois vamos para praia.
- E onde você estava?
- No shopping.
- Fazendo o quê?
- Não é da sua conta mãe, pó!
- O que garota?
- Desculpa mãe, é que você fica me interrogando e eu fico estressada.
Minha mãe olhou pra mim de uma forma que eu preferi dar outra
desculpa:
- É TPM mãe. Coisa de adolescente conhece?
- claro né não sou tão velha assim, vou desculpar só porque é TPM,
agora vá tomar banho.
Subi furiosa para meu quarto, lá era o único lugar que eu me sentia
calma, de qualquer coisa até do meu...
- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA...
Isso foi só o que conseguiu fazer, quando entrei e vi, o meu quarto
todo sujo, cheio de roupas pelo chão, galos passeando por lá e um
monte de sacolas plásticas lascadas.
Minha mãe logo subiu para saber o motivo da minha gritaria
- Kathiê qual é o motivo do grito? Quer que toda vizinhança escute é?
- Mãe o que essas sacolas fedidas, e esses galos nojentos estão
fazendo aqui?
- Ah, esse foi o motivo do grito?
- Motivo do grito? Qual é mãe, quer me castigar é?
- Querida essas são as coisas do seu primo...
- E essas galinhas? Ele quis trazer o galinheiro inteiro para dentro do
meu quarto foi?
- Pare de drama Kathiê, só tem um Galo aqui, e ele é o melhor amigo
do seu primo!
- Então faz um favor? Pede pra meu primo esse galo dele e essas
sacolas que ele chama de mala explodir!
- Kathiê, é bom se acostumar, e como eu já disse ele vai passar o final
de semana aqui com a gente e espero que você seja boazinha com
ele, ou se não...
- Ou se não o que? Está me ameaçando é mãe?
- Experimenta me desafiar para ver!
Logo depois dessa frase assustadora minha mãe saiu do meu quarto
me deixando muito frustrada, porém não fiquei ali parada por muito
tempo, pois como todos sabem eu preciso tomar um banho ou me
atrasaria. Quando me aproximei do banheiro pude sentir um fedor
terrível e me afastando gritei:
- BERNADO O QUE ESTA FAZENDO NO MEU BANHEIRO?
- Eu estava tomando um banho!
- JÁ ACABOU? JÁ ESTA SAINDO? NÃO O MOLHE, EU ODEIO
BANHEIRO MOLHADO E NÃO ENTRE NA MINHA BANHEIRA, ELA
FOI UM PRESENTE!
- Já tomei um banho danado de bom, em uma bacia, caso de quer era
mio que aquele troço que cospe água, agora estou batendo um cagão.
- Eca garoto tenha ética! Deixa de ser nojento e no meu banheiro não
tem bacia, só a minha... BANHEIRA.
Sem pensar invadi o banheiro e vi duais coisas horríveis:
1°- Minha banheira estava quebrada e jorrava água
2°- Além do fedor de matar, meu primo estava pelado, tipo nu sem
nada, e eu acabei apagando ali mesmo.
O tempo passou.
Quando acordei estava deitada em minha cama, minha mãe do meu
lado chamava pelo meu nome, e meu primo por incrível que pareça
também estava lá chamando pelo meu nome.
- Filha que bom que você acordou, já estava quase chamando um
médico.
- Eu não acho o mesmo.
Respondi com raiva.
- Por que essa revolta meu amor? Pra quê?
- Pelos menos enquanto estava desacordada podia esquecer o inferno
que esta sendo meu dia.
Bernardo se sentindo culpado e é claro que ele era culpado.
- Descumpre ô plima não era de minhas intenções li deixarem brava
desse jeito.
- TÁ. Tá Bernardo, para de falar, é o melhor que você pode fazer
agora!
- Mãe vou tomar banho em seu banheiro, eu preciso sair como te
disse, e já! Devo está atrasada, e espero que quando eu volta a minha
banheira já esteja do jeito que ela era antes de ser quebrada por esse
jumento.
- Filha já mandei para de maltratar seu primo e não vou repetir.
Saí do meu quarto ainda meio tonta pelo desmaio. Entrei no banheiro
de minha mãe, tomei um belo banho, passei bastante perfume,
coloquei o meu mais lindo biquíni, cor de rosa choque com pedrinhas
de diamantes que minha mãe me deu em Londres no ano passado e
seria a primeira vez que eu o usaria. Escovei bem os meus dentes e
fiquei linda, leve e cheirosa. Saí do banheiro com um largo sorriso que
logo desapareceu, adivinha o que eu vi? É isso ai, meu primo com
uma sunga vermelha tão mais tão apertada que ele mal se mexia.
- Mãe o que ele quer com essa mini sunga?
- Filha o Bernardo vai para praia com você!
- Han? Claro que não!
- Eu não estou pedindo Kathiê, estou mandando e você ainda tem que
me obedecer, esqueceu mocinha?
- Mas mãe...
- Sem mais nem menos.
- Quem te disse que vou pra praia?
- Enquanto você tomava banho peguei o seu celular e liguei para sua
irmã que logo disse que você ia para praia sozinha. Que feio Kathiê
mentindo para sua própria mãe filha!
- I mãe não deveria esta xeretando a minha vida sabia disso?
- Ta mais agora já é tarde, você já mentiu eu já invadi seu celular
agora leva seu primo pra praia.
- Droga!
-O que você disse Maria Kathiê?
Agora minha mãe estava muito brava comigo, pois só me chamava
assim quando estava a ponto de me bater, e muito.
- Nada mãe.
- Foi o que pensei. Agora leve seu primo para passear.
Tive que levar o Bernardo para praia comigo, como a praia era a
seis quadras de minha casa decidi pegar um taxi.
- Ô PLIMA VAMOS TER QUE ENTRAR NESSE TROÇO ANDANTE
É?
Berrou meu primo minutos antes de entrarmos no taxi
- Shiii quer que todo mundo da rua note sua “gentil” presença ao meu
lado é criatura?
Finalmente entramos no taxi, demorou um pouco e eu com minha
burrice decidi tentar fazer um acordo com meu primo.
- Bernardo será que posso fazer um acordo com você?
- Claro plima!
- Quando sairmos desse carro, irei te tratar bem, não que você
mereça, mas em troca você vai ficar sentado na areia, sem falar com
ninguém, e sem me olhar, não poderá falar comigo, hora nenhuma, e
se eu precisar de você eu vou até onde você estiver, e ninguém pode
saber desse nosso trato, ta principalmente minha mãe.
- Ok plima faço tudo pra não te aborrecer, gosto de ver ocê de dente
amostrando.
Nossa ele parecia um analfabeto, nem da pra acreditar que aquela
criatura estudava.
- Hu rum, faça o que pedir, que você só vai-me ver sorrindo.
Demorou bem pouco para chegar até a praia mais badalada da
cidade. Desci do taxi, e me afastei, retirei minha havaiana e logo cair
na água com os cabelos ao vento, a água estava uma delícia e
aproveitei que a praia estava cheia para tirar onda com meu lindo
biquíni, que muita gente ficou olhando morrendo de inveja, demorei
um bom tempo até que decidi sair da água, queria dar uma volta na
areia para ver se encontrava alguma menina da minha sala. Vocês
não vão acreditar quem eu encontrei! O Fred o menino mais lindo da
escola, e meu quase namorado, (ele ainda não sabia desse detalhe,
mas irei contar bem em breve quando ele se der conta de que sou eu
a menina dos sonhos dele). O sonho de toda menina é um dia beijar
aquela boca extremamente carnuda dele, e olhar aqueles olhos verdes
mel e escutar aquela voz linda no ouvido bem baixinho. Tomei
coragem e, passei as mãos em meus cabelos e fui em direção a ele,
pronta pra me declarar e dar um grande beijo roubado na boca dele.
Quando cheguei mais perto, ele olhou para mim, sem consegui
controlar a minha felicidade abrir um lindo sorriso e foi ai que percebi
uma coisa muito estranha, não era pra mim que o Fred estava olhando
e sim para algo ou alguém que vinha atrás de mim. Virei-me curiosa
para traz para ver o que era ou quem era. Não tive nem tempo para
gritar.
- BLASSST.
O meu primo mais uma vez se mostrou presente, ele veio correndo,
sabe Deus de onde em minha direção com um hot-dog, e sem
consegui frear seus passos, caiu em cima de mim. Melando-me toda,
tipo toda mesmo.
- AAAAAAAAAAA BERNADO.
- Minhas descumpras ô plima não era de minhas intenções fazer isso,
com tu.
- Ai, cala essa boca garoto!
- Deixe que eu te ajude plima.
- Não... Não me deixe em paz, não me toque.
Nesse momento decidi arriscar dei uma olhadinha para ver se muita
gente me observava coisa que era óbvio. Claro todos riam de mim
muitos davam gargalhadas na maior cara dura, principalmente o Fred
que não estava conseguindo nem ficar de pé. Eu nunca me sentir tão
humilhada em toda minha vida. Pensei comigo mesma ainda imóvel
sem sair do lugar “o que será que pode piorar hein?” Nem precisei
perder mais tempo pensando nisso, pois meu primo começou a puxar
minha parte de cima do biquíni para tentar limpar.
Eu comecei a gritar mandando ele me soltar, mas ele parecia estar
surdo e não parava de puxar. Você já sabe onde deve ter dado isso
não? Isso mesmo, meu primo conseguiu piorar tudo. Ele rasgou a
minha parte de cima do biquíni novo, e eu fiquei morta de vergonha.
As risadas a minha frente agora vinha de todas as direções, e o meu
primo continuava ali repetindo aquelas inúteis desculpas dele.
Eu segurando nos meus seios ainda chorando e olhando para baixo
saí correndo, meu primo foi atrás gritando por meu nome cheguei à
pista soluçando, peguei o primeiro taxi que vi e fui para casa, rezando
para desaparecer dali.
Cheguei em casa e subi direto para o meu quarto sem da ouvidos
para o que minha mãe começou a falar quando entrei. Deitei na minha
cama e comecei a chorar mais ainda com aquelas terríveis
lembranças.
Demorou um pouco e escutei minha mãe entrando no meu quarto:
- Filha o que aconteceu?
- Meu primo pra variar né?
- O que foi que ele fez?
- Ele simplesmente apareceu na minha casa, destruiu a minha vida e o
meu futuro. Matou-me de vergonha na praia cheia, rasgou o meu
biquíni...
- Por isso você está sem parte de cima não é meu bem?
- Claro mãe, ou a senhora acha que eu vim assim por que estava a fim
de tomar ar fresco?
- Calma Kathiê, eu não tenho culpa do desastre que foi o seu dia, e
seu primo errou, eu admito, mas ele se arrependeu e esta lá embaixo
muito pra baixo.
- É bom que ele fique mesmo, pois é o único culpado por tudo de ruim
que esta acontecendo em minha vida.
- Já chega, não vou ficar aqui ouvindo coisas de adolescente rebelde,
vá tomar banho e se arrume, pois se não sabe daqui a pouco a festa
do meu aniversário vai começar e trate de tratar seu primo muitíssimo
bem, se não vai ter um castigo que não vai gostar nem um pouco.
Esta me ouvindo?
Minha mãe saiu do meu quarto e eu fiquei mais uma vez sozinha
com meus pensamentos que não era nem um pouco agradáveis.
Decidir me arrumar penteei meus cabelos e prendi eles em um coque
com mexas caídas, coloquei meu vestido branco tomarem que caia
coberto por renda, calcei meu salto prata e desci para sala. O
motorista da minha mãe estava lá.
- Boa noite senhorita Kathiê, sua mãe ordenou que eu a levasse para
o local da festa, ela já está lá com o resto da família a sua espera. Ok?
- OK!
Entrei no carro e fui. Ao chegar ao salão de festa entrei e logo vi que
estava lotado. Demorei bastante para achar minha mãe e avistei
também o Fred, me arrependi de ter convidado toda a minha escola
para aquela festa, mas a merda já estava feita e ninguém poderia
concertar.
No meio de tanta gente nem percebi a presença do meu primo bem
ao meu lado. Entreguei o meu presente para minha mãe e fiquei
conversando com a Natalia, o que era raro acontecer, pois como ela
mora com meu pai no rio, agente só se ver na escola às vezes e em
ocasiões como essa festa, já que eu nunca podia ir pra casa do meu
pai, é que ele não gosta de mim.
Tudo ia muito bem, até que chegou a hora dos familiares da
aniversariante falar umas palavrinhas sobre ela, todos foram por isso
não entendi quando o Bernardo subiu no palco, e pegou o microfone.
Mas logo ficou claro para todos.
- Boas noites ô pessoal, eu só queria da os parabéns para tia de eu
Craudia, caso de que, ela é muito importante para eu, caso de que eu
amo muito ela...
Meu sangue ferveu quando vi aquele caipira falando o nome de
minha mãe errado ali na frente de todos. Subi no palco tomei o
microfone da mão dele e comecei a gritar:
- O QUE VOCÊ PENSA QUE ESTÁ FAZENDO AQUI EM CIMA DO
PALCO SEU CAIPIRA CHUCRO? EU PENSEI QUE ERA PRA OS
FAMILIARES DA ANIVERSÁRIANTE FAZER ISSO, E NÃO
QUALQUER UM! AINDA MAS UM LEITÃO QUE MAL SABE FALAR
DIREITO.
Der repente vi minha mãe mudar de cor, ela começou a falar
aborrecidamente comigo como se eu tivesse feito alguma coisa
errada.
- Maria Kathiê o que pensa que esta fazendo? Quem te ensinou a
humilhar as pessoas desse jeito? Estou muito decepcionada com
você. Desça daí agora e fique sabendo que o Bernardo faz parte da
família sim, agora já pra casa, você não vai ficar mais nessa festa!
Já estava descendo quando minha mãe falou.
- E peça desculpa para o seu primo agora mesmo no microfone.
- Mas mãe...
- Não quero escutar nem mais uma palavra, só as suas desculpas, e
amanhã a gente conversa direito.
Olhei para o meu primo ridículo e falei:
- Des. desculpa Bernardo.
- Não tem de que ô plima.
Desci do palco de cabeça baixa e saí da festa ainda escutando os
comentários daquele povo fofoqueiro.
2°-2°- SurpresaSurpresa indesejada:indesejada:
Cheguei em casa e fui direto para cama dormir. No outro dia acordei
com os gritos de minha mãe:
- KATHIÊ, LEVANTE AGORA!
Tentei fingir que não estava escutando, mas não foi possível.
- Olha Katie é bom você levantar
Levantei rapidamente da cama, olhei bem nos olhos dela e falei:
- O que é mãe? Mas que saco eu estou com sono
- Sono ou não você levantar desta cama agora
- Você adora me ameaçar né? Parece alarme de carro de pobre que
só alarma quando não tem miguem por perto
- Não, você esta certa, não irei mais te ameaçar, irei cumprir! Pode
voltar a dormi Kathiê, se quer ser tratada como uma revoltada é assim
que vai ser tratada a partir de hoje. Tenha um bom sono!
Minha mãe saiu do quarto e eu voltei pra cama, fechei os olhos e
logo voltei para dormir.
Quando eu acordei parecia ser de noite e eu estava em um lugar
muito desconfortável. Minhas costas doíam muito. Levantei tonta e
perguntei-me: “Será que eu estou dormindo ainda ou será que isso é
real”? Esfreguei novamente os olhos, e vi que não era um sonho, eu
estava em um carro.
- Mãe, mãe, cadê você? O que eu estou fazendo aqui?
Um homem que eu desconhecia olhou pra mim e respondeu como se
eu estivesse falando com ele:
- Garota eu sou Fernando, o motorista do seu pai. Ele e sua mãe
mandaram te levar para um passeio, cujo ambos afirmaram que a
senhorita iria adorar. Quando chegarmos lá eu te avisarei, acho que é
bom voltar a dormir.
- olha faça só o teu trabalho eu não perguntei o que você acha ou
deixa de achar, mas tudo bem. Já estamos chegando a meu destino?
- Sim.
Tentei olhar pela janela pra onde estava indo, mas não conseguia
estava muito escuro lá fora. Então achei melhor voltar a dormir.
Acordei novamente depois de horas com os berros de uma pessoa
que eu tinha certeza conhecer, só não queria acreditar. Abri bem
devagar os olhos e vi, era minha avó. Meu Deus! O que ela estaria
fazendo aqui, na minha casa, no meu passeio? Minha avó tem 65
anos e mora em um interior bem pequenininho na Bahia e eu não a via
fazia uns 12 anos, porque nunca fui visita-la, por vontade propria, que
eu me lembre eu a visitei, quando eu tinha quatro anos, não gosto
dela. E quando ela ia me ver. Eu dava um jeito de sair com minha
irmã, às vezes meu pai me deixava ir pra casa dele, só sei que meu
pai e minha avó se detestam e, mas não sei o motivo. O problema era
minha avó estar no mesmo lugar que eu e na mesma hora.
- Oi vó, como está? Veio me visitar foi? Deveria-te me avisado que
estava vindo, ai eu dava um jeito de ir embora antes.
- Não mia fia, vim te dar boas vindas a minha casa!
Levantei correndo e assustada daquela cama dura, olhei em minha
volta.
- Não, não, isso não pode está acontecendo, só pode ser um
pesadelo... SOCORRO MÃE estou tendo um pesadelo!
Escutei uma zuada vindo da cortina, já que o quarto não possuía
porta. Olhei e vir minha mãe saindo de lá.
- Não querida não é um pesadelo. Isso é pra você aprender obederse
sua mãe, a ser uma boa menina, e honrar o nome que tem Maria
Kathiê Machandale.
O que será que minha mãe queria falar com aquela frase? Como
assim “isso é pra você aprender”? Eu odeio quando minha mãe fica
me lembrando de honrar meu nome afii
- O que mãe? Pode concluir seu raciocínio? Porque eu não tou te
entendendo.
- Claro minha filha, o seu castigo é viver aqui com sua avó...
- Castigo? Avó? Meu pai não vai permitir uma coisa dessas! Vou ligar
para ele.
- Kathiê seu pai é o que menos se importa com você e eu
sinceramente achei que você já tinha se tocado nisso
Minha mãe tinha razão e eu sabia disso, mas é difícil admitir pra ti
mesma que uma pessoa que você nunca fez nada, não gosta de você.
- Mãe às vezes eu acho que, sei lá eu não seja filha dele.
- Kathiê, filha como pode ter um pensamento desses em? Claro que
ele é seu pai, e te ama.
- que amor é esse, que nunca me deixa ir a casa dele, nunca vem me
ver, manda o dinheiro pelo banco, nunca me liga, não atende meus
telefonemas...
- Para Kathy, seu pai te ama e pronto, ele só é ocupado.
- Por que vocês terminaram em?
Minha avó interrompeu
- Vamos para com essa confusão.
- Não me lembro de ter incluindo você na conversa
Falei pra minha avó já com raiva daquele jeito chato dela ser, virando
pra minha mãe novamente falei.
- Olha mãe, se pensa que vou ficar aqui, esta muito enganada, eu
odeio pobres, ainda mais pobre que se conforma com o pouco que
tem, eu sou Kathiê Chantala e não qualquer outra ai, não vou ficar
aqui e pronto quero ver quem vai me prender aqui. Você perdeu o
juízo foi?
- Eu sinceramente acho que foi você que perdeu ou nunca teve. Mas
agora Kathiê chega você vai mudar, ou não me chamo Cilene
Chantala. E trate de se arrumar, pois vai ajudar sua avó a cuidar da
casa, e se você não fizer tudo que ela pedir eu estou dando a
permissão dela fazer o que quiser com você. Quero que ti trate como
se você fosse filha dela.
Minha mãe saiu com minha avó do quarto e eu fiquei parada em pé,
tentando entender tudo que tinha acabado de acontecer, não
querendo acreditar em nada. Quando minha mãe foi embora, minha vó
não voltou no quarto pra me chamar.
A noite não demorou a chegar, e lá estava eu dentro daquele quarto.
Milha avó me chamou para tomar café, mas eu não quis, e sendo
assim deitei e tentei dormir.
De manhã acordei bem cedo com os berros de um galo, olhei o
horário no meu celular e ao ver que ainda eram cinco horas da manhã
fiquei furiosa e comecei a gritar.
-VÓ vo...
Minha avó entrou no quarto nada feliz, olhou bem pra minha cara de
sono e disse:
- Kathiê, o que faz ainda deitada? Não sabe que tem que me ajudar a
fazer o café para todos?
- Vó eu não consegui dormir, a noite toda, estou cansada, e esse galo
terrível não para de berrar. E eu não vou ajudar em nada, fique
sabendo que só a minha presença, aqui nesse fim de mundo já é uma
ajuda!
Milha avó se aproximou de mim e disse:
- Olhe aqui garota, eu não sou tua mãe e aqui não é sua casa, então
fique sabendo que quem não ajuda não come. Quem não trabalha não
dorme aqui dentro. Ok?
Eu nem dei importância pra aquela velha xexelenta falando levantei, já
vermelha de raiva, falei gritando.
- Já que é assim, porque não me deixa ir embora desse inferno que é
sua casa, esse muquifo, esse baú de pobreza.
- Em primeiro lugar, é bom você não se atrever a gritar mais comigo.
Eu não sou como a sua mãe. E outra, se quiser ir embora, pode ir, a
porta da rua é a serventia da casa. Agora se decidir ir embora, depois
não volte com essa cara de burro preguiçoso pra pedir desculpa,
querendo ficar aqui novamente. Esta me ouvindo? Agora, troque de
roupa e venha me ajudar!
Minha avó saiu do quarto com um sorrisinho no rosto que me deu
vontade de pular em cima dela e encher sua cara de murros. Mas se
ela achou que eu iria engolir aquilo tão fácil assim, estava muito
enganada. Agora mais do que nunca, eu quero ferrar com a vida
dessa mulher, pois quem não está comigo, está contra.
Troquei bem devagarzinho de roupa e sair do quarto. Mesmo sendo
de pobre, a casa era bem grande: tinha dois quartos em cima, uma
cozinha, sala e área de lazer em baixo, tentei encontrar o banheiro,
queria tomar um banho, mas não encontrei, então desisti. Fui para a
cozinha ver o que a velha queria que eu fizesse.
- Oi velha, o que quer que eu faça?
- Uma coisa bem simples. Vá ao galinheiro, pegue os ovos, depois
traga e retire o leite da vaca. Qualquer coisa peça ajuda para o
Bernardo seu primo, que estará no galinheiro. Eu estarei no barzinho
da família para servir o café. Quer comer alguma coisa?
- Não, prefiro morrer de fome a comer esse angu.
Já era de mais pra mim ter que pedi ajuda, logo para o Bernardo,
mas não tive muita escolha e tive que chama-lo. Fazer o que ela
mandou é que eu não ia sujar minhas unhas com aquelas criaturas
terrestres
- BERNADO... BERNADO... CADE VOCÊ?
Aproximei-me do galinheiro e logo o avistei, ele estava fazendo não
sei o que com uma galinha nos braços.
- Bernardo, o que faz aqui? Posso saber? Não sabe que tem que me
ajudar não?
- O plima o que houve? Oce que ajudar pra quê? O que ocê tá
fazendo aqui na roça?
- Vá pegar os ovos que a velha me pediu e depois tire o leite da vaca
porque eu não quero tirar e depois leva tudo para ela. E respondendo
sua ultima pergunta eu estou aqui só por uns dias logo irei pra casa,
enquanto isso não se meta, mas na minha vida.
- Mas plima, a vó não disse pá tu fazer isso não?
- Ê berneado, isso não é da sua conta. Vá fazer logo o que eu mandei
se não eu nunca mais irei falar com você!
- Eu faço plima, eu não quero que ocê pare de falar com eu.
Saí andando, enquanto o meu primo fazia o que eu havia mandado.
Já que eu tinha alguém pra fazer as coisas pra mim, não precisava me
desgastar. Fiquei sentada em um banco que tinha perto do galinheiro,
mandando mensagem para minha irmã.
Na hora de almoçar entrei no bar da minha avó, sentei na cadeira
dura e suja e fiquei olhando pelo canto dos olhos para todos que ali
estavam presentes. Tinha um monte de pobre junto sentado
praticamente uns por cima dos outros uma coisa louca. Minha barriga
roncou levantei e fui em direção à cozinha, antes de entrar.
- Oi você não é a Maria kathiê?
Olhei para trás com cara de fome,
- Sim sou eu mesma. O que quer?
- Sua vó disse que se precisasse de algo, poderia pedir para você.
Então, me tragar, por favor, um cafezinho com torradas.
Essa mulher estava tirando com minha cara, não era possível!
- Olha aqui minha senhora, se quer algo então levante esse teu
trazeiro nada bonito dai e vá procurar um garçom, pois ele não sou eu.
Entendeu-me?
- Que menina mais mal educada!
- Mal educada nada, pode crer que tenho, mas educação e ética que
você.
Saí de perto dela e fui para a cozinha, minha avó estava sentada
cortando cebolinha e tinha um monte de gente lá dentro fazendo
comida.
- Vó, a comida já está pronta? Estou morrendo de fome!
- Não, espere mais um pouco e enquanto isso vai ver se os fregueses
querem alguma coisa.
- O que você disse? Quer que eu banque a garçonete? É isso
mesmo?
- Sim, é isso. Agora vá logo, recolha os pedidos e traga.
- Eu não!
Sentei em uma das cadeiras que estava desocupada.
- Ah Kathiê, você esta brincando comigo não é?
- E se for, vai ter o que?
- Se você estiver brincando comigo garota, não vai gostar nem um
pouco das consequências.
- Não adianta me ameaçar não vó e pronto.
Minha avó não disse mais nada, ela mesma foi ver se os fregueses
queriam mais alguma coisa e eu até que estranhei, mas não quis
pensar nisso, não agora.
Finalmente o restaurante de minha avó que eu dizia ser um bar
mixuruca de oitava categoria fechou, para todos da casa almoçar.
Todos até o meu primo, estava pegando seus pratos e se servindo das
sobras de comida que havia feito para os funcionários. Eu sabia que
não tinha opção, então levantei, peguei o meu prato e fui em direção à
panela para pegar um pouco daquela lavagem de porco que eles
chamavam de comida...
- Não querida, você não ajudou, então não come.
Minha avó falou isso bem no meu ouvido enquanto eu já estava
colocando o macarrão em meu prato.
- Você não pode fazer isso!
- Posso sim, aqui á a minha casa e só come quem eu permito, e no
seu caso eu estou dizendo que não. Entendeu fofa.
- Mas vó...
- Agora eu sou tua avó né gatinha? Se quiser comer se vira.
- isso vai ter volta, fique sabendo disso. Vamos berneado!
- Pra onde o plima?
- Me ajudar, ou você acha mesmo que vai ficar ai comendo?
O berneado por ser burro de mais, me seguiu, e juntos fomos
arranjar algo para eu comer. Na verdade ele fez tudo. Tive que comer
um ovo mexido terrivelmente ruim.
Quando anoiteceu, eu fui perguntar para o namorado de minha avó,
o Guindo, onde poderia tomar banho, pois fiquei o dia inteiro suja.
- Oi Guie pode me dizer onde tomar banho? É que já está tudo escuro
e eu não tomei banho ainda.
Guindo era um velho de sessenta e oito anos que ficava todos os
dias sentado lendo um jornal velho, morava com minha avó fazia uns
seis anos.
Logo após meu avô ter traído minha avó com a sua amiga, que eu
saiba por minha mãe minha avó fica com muitos caras, o Guie foi o
único que está durando. Talvez seja por isso que ela seja uma velha
rabugenta e mal humorada.
- Guie onde fica o banheiro?
Parecia que ele não estava me ouvindo ou não queria responder.
- GUIII SERA QUE PODE ME INFORMAR ONDE É QUE FICA A
DROGA DESSE BANHEIRO. POR QUE EU NÃO TENHO UMA
SUITE?
- kathiê? Eu não sou surdo! O banheiro é bem ali.
Gui apontou para a sua direita e eu olhei com a intenção de ver para
onde ele apontava, porém só avistei a janela da sala.
- Como assim ali? Na janela?
- Não, eu estou me referindo lá fora.
- O quê?
- Calma Kathiê é bem pertinho, só pare de se preocupar e me escute:
vá reto, reto ate achar uma placa escrita "Alfaces"...
- Hãn?
- Quando passar por essa placa, vire à direita. Não a sua direita e sim
a minha é que eu sou canhoto sabe? Tá, mas enfim, depois que virar
ande mais um pouco e verá um chuveiro. Logo ao lado terá um par de
cavar, o papel higiênico está bem ao lado da par. Ok pode ir agora,
não tem como se perder! Qualquer coisa não grite, por favor, pode
chamar a atenção de alguns animais.
- Tá de brincadeira comigo não é? Por que em uma casa desse
tamanhão não construíram um banheiro em? Está escuro e eu não
vou pro meio do mato tomar banho. Olha bem pra mim.
Gui me olhou de cima a baixo, deu uma risadinha não sei do que e
falou:
- Bem, então durma assim, isso pouco me importa!
Subi correndo para o meu quarto que ao invés de quarto deveria se
chamar mini-imitação de quarto. Eu decidi dormir daquele jeito, suja e
fedorenta. Não sei de onde, mas eu juro, juro por minha beleza que o
meu mini-imitação de quarto foi invadido por um monte de bichinhos
voadores que ficavam voando em minha volta, de vez em quando me
picavam, deixando um enorme e vermelho caroço no lugar. Eu tentava
mata-lo, mas eram tão pequeninhos que não conseguia vê-lo direito.
Pra piorar minha situação entraram também umas coisinhas voadoras
pretas, só que maiores do que as anteriores, e começaram a fazer um
barulhinho bem desconfortável no meu ouvido tipo esse
"ZUUUUUUMMMM, ZUUUMMM"...
Eu ia sem dúvidas enlouquecer daquele jeito, eu nunca tinha visto
bichos tão estranhos na minha vida. Saí correndo do quarto, desci as
escadas com o meu celular na mão. No final da escada dei de cara
com o meu primo, o Bernardo. Ele estava fazendo sei lá o que para
variar, passei por ele direto sem nem olha-lo direito e tropecei no meu
próprio pé, caí de cara no chão e com muita força batendo o rosto no
batente da estante de mármore.
- O plima você está bem?
Não, sinceramente, o que tinha acabado de acontecer? Será que
quando uma pessoa cai de cara no chão e bate com força o nariz ela
fica bem? Pensei antes de suspender a cabeça e olhar para ele.
Decidi não falar nada, levantei do chão. Quase sem conseguir respirar
direito, subir correndo para o meu mini-imitação de quarto. Procurei
um espelho me batendo em tudo. Quando finalmente encontrei, mirei-
o bem no meu rosto.
- HAAAAAAAAAAAAAAAAAA...
BUFT
Acordei em uma sala toda branca, tinha muitas vozes ao meu redor.
Tentei levantar, mas não consegui, queria gritar mais era como se
meus lábios estivessem presos. Eu sentia muita dor.
- Oi como você está se sentindo?
- Onde estou?
Um homem moreno bem musculoso, de cabelos arrepiados e olhos
tão pretos que pareciam diamantes negros. Olhava pra mim. Por um
momento eu pensei que estava sonhando.
- Hãn?
Foi tudo que consegui pronunciar
- Oi como você está? Deve está meio tonta por causa dos remédios
que os médicos te deram.
- Quem é você?
- Desculpe, eu nem me apresentei, você não deve me conhecer, eu
sou o Felipe.
Eu o conhecia? Nossa eu realmente estava sem entente nada. De
onde eu o conhecia? O que ele era meu? Por que eu estava ali? O
que aconteceu comigo? Eram tantas perguntas que eu decidi não
perguntar nenhuma delas para não assustar aquele gato.
Mas como vocês já devem ter notado, eu não consigo esconder
nada de ninguém, pois sou muito verdadeira, sempre falei tudo na
cara e ele percebeu minha confusão.
- Sou primo de 3° grau do Bernardo. Você realmente não me conhece,
também não me lembro de você, e como não moro na roça a gente
nunca se viu.
- Eu não sou da roça, eu vinha bem pouco pra cá.
Minha mãe me obrigava.
Mas que garoto idiota, estava achando o que hein?
Ele ficou sentado do meu lado por um tempão conversando.
- O que aconteceu com você?
Estava tão empolgada na conversa que nem lembrava que estava no
hospital.
- Bem, na verdade eu nem sei, acho que desmaiei. Você me trouxe
pra cá?
Perguntei com um sorriso no cantinho da boca louco pra aparecer.
- Bem que gostaria... Mas na verdade não, encontrei com o Bernardo
quando estava chegando de viagem e, ele me pediu para cuidar de
você.
- Ata o Bernardo. Ok! Mas falando de você...
- O que quer saber de mim? Se eu tenho namorada ou se quero uma?
Fiquei vermelha, como ele se achava, meu Deus estava perdida!
Quase me arrependendo da ideia de querer pergunta-lo alguma coisa.
Mas antes que pudesse responder ele fala:
- Brincadeirinha! Mas se quiser saber, eu tenho sim uma namorada.
Nossa! Era bem provável.
- Você mora aqui?
- Não, eu sou da Colômbia.
- Colombiano?
- Sim acho que foi isso que eu disse. E você não tem fisionomia de ser
daqui, de que interior você é?
- Capital do Paraná. Não interior ou roça, meu pai é um grande
empresário sabe... É sou rica.
- Que bom! Eu não sou rico, mas sou feliz assim mesmo. Trabalho
tenho meu dinheiro, minha namorada e. O que uma menina tão bonita
viria fazer aqui na roça?
- Na verdade estou aqui de castigo, minha mãe que é bem estranha,
sabe?
- Sei bem como é.
- E você também está de castigo é?
Dei uma risadinha sem graça, me arrependendo disso quando percebi
que ele estava me encarando.
- Não, eu vim visitar meu primo, não tenho idade para ficar de castigo,
eu já sou bem maduro, um homem. Onde você mora por aqui?
Ai meu coração disparou, pensei em não falar.
- Você tem quantos anos?
- dezenove, e você?
- Dezesseis, eu moro na casa bem em frente ao galinheiro, onde o
Bernardo vivi. Minha avó é dona das terras, ela que teve a bondade de
deixa-lo trabalhar para a gente e fazer aquele deposito de quarto.
Senão... Coitadinho!
Ele me encarou novamente, só que dessa vez de um jeito diferente,
ele parecia está com raiva. Eu fiquei um pouco em dúvida se
perguntava o que estava acontecendo ou não, até que ele falou:
- Você é filha da velha da frente, a que se chama... É... Clotilde! É
isso?
- Não, claro que não! Pirou foi? Aquela velha é minha avó, eu sou filha
da Cláudia. Por que, as conhece?
- E muito bem! O suficiente pra me afastar de você e delas! Sua mãe
não vale nada, é uma mentirosa, uma vadia, e assassina é o nome
certo. Não sei como você consegue ficar perto das duas. Só em ouvir
o nome da vontade de vomitar!
Fiquei parada olhando pra ele, incrédula do que tinha acabado de
ouvir. Ou aquele garoto era louco ou queria me fazer de uma.
- Olha aqui menino, se você veio aqui para falar mal de toda minha
família então é melhor ir embora. E antes que me esqueça, se minha
mãe é vadia a sua é uma cachorra no...
- Nem termine essa frase, não sou homem de bater em mulher, mas
considere especial se termina a frase. Você não tem moral pra falar de
minha familia, por que si quer conhece a sua, o berneado estar
naquele galinheiro por que, quer, pois ele pode muito bem vim morar
comigo e minha mãe, mas não preferi ficar babando por uma
burguesinha metida.
Ele saiu da sala me deixando com as palavras na boca, eu fiquei só
sentindo dó, mas com o pensamento em outro lugar.
Fiquei um bom tempo naquele hospital decadente, até que minha
avó chegou de surpresa pra me buscar. Ficou reclamando a viagem
inteira, foi um tedio! E o pior, é que eu não estava nem um pouco a fim
de bate boca com ela. Estava me sentindo bem nauseada e meu nariz
doía muito. Não via a hora de chegar em casa, deitar naquela
minúscula cama e dormi bastante!
Finalmente cheguei em casa, saí quase correndo da caminhonete,
subir as escadas bem devagarinho e deitei na cama que parecia estar
arrumada, pois quando saí de lá estava cheia daqueles bichinhos
terríveis! Mas relaxei, fechei os olhos e dormi.
Pelas minhas contas, já eram umas 10:00hr da manhã quando
acordei bem indisposta. Peguei minha blusinha tomara que caia verde
e meu shortinho jeans, minhas coisas íntimas e fui tomar logo um
banho. Já que sei que ninguém vai ter a decência de me fazer
companhia naquele fim de mundo. Andei muito, muito mesmo, até
cheguei a ficar com as pernas bambas. Quando cheguei mais perto
pude ver o "banheiro" e as coisas de banho, tinha também um
pequeno espelho do lado. Tomei um banho não muito gostoso,
escovei meus dentes e meus lindos cabelos, quando me olhei no
espelho, percebi que meu nariz ainda estava roxo, e não me recordo
de ter acontecido nada com ele, tinha uma marca extremante grande
bem ao redor dele.
Voltei para casa da velha da minha avó.
- Maria, onde você estava menina?
- Kathiê! Fui tomar um banho. Por quê?
- Vá ajeitar as coisas pro seu café, que eu estarei no restaurante
preparando o almoço dos hóspedes. Depois que comer pegue as
roupas do balde vá à cachoeira lavar e deixe lá que mais tarde quando
eu me desocupar eu pegarei.
- Nossa! Não quer que eu lave a casa com a língua também não?
Nem sei onde é essa cachoeira, se liga vó eu tou fora.
- Peça ajuda ao Bernardo, tenho certeza que ele estará desculpado.
- Ata, só porque você quer.
- Não tenho tempo pra discussão, ou vai pedir ajuda dele, ou faz
sozinha.
Saí de casa a procura do Bernardo, sabia que ele iria fazer o que eu
quisesse. Cá pra nós, eu já sabia onde estava o Bernardo. No
galinheiro como sempre!
Entrei e tomei um susto! Felipe estava deitado na cama do
Bernardo. Fui chegando bem devagar perto dele, passei à costa das
minhas mãos em seu rosto. Não sei o que deu em mim sinceramente,
eu quase o beijo!
- Ô plima, o que faz aqui tão cedo?
Olhei rápido pra trás
- Ah Bernardo, que susto você me deu garoto! Eu estava te
procurando.
- Plima tenho uma notícia muito boa pra te dar!
- Não quero saber o que é Bernardo, agora vem logo fazer o meu café,
anda que eu estou com fome.
- Mas plima...
- Sem mais nem menos, vamos logo!
O dia passou rápido de mais, foi tranquilo o meu dia, só teve uma
única novidade. Sabe qual? Eu e o Felipe nos encontramos na
cachoeira. Não foi bem um encontro. Quer que eu te descreva meu
"encontro"?
Eu estava na cachoeira com o Bernardo, ele estava se preparando
para começar a lavar as roupas que não eram poucas. Eu estava me
preparando para tomar um banho naquela cachoeira bem grande e
bonita, cheia de pedras bem lapidadas e águas cristalinas.
Sinceramente é um pecado as pessoas lavarem roupa aqui! Mas fazer
o quê? Tá, pra terminar a história, o Felipe chegou com uma menina
bem magra de olhos castanhos mel e cabelos compridos lisos e pretos
brilhantes. Pensei que era sua prima, amiga talvez, mas logo vi que
não era nada do que eu pensava quando escutei ele falar:
- Carla, essa é a cachoeira mais conhecida da região, linda igual a
você!
E começarão a se beijar. Talvez ele fizesse tudo isso pra me deixar
com ciúmes, mas assumindo aqui pra você eu acho que realmente ele
não tinha me visto ali. Tá, mas chega dessa história!
Outra coisa marcou meu dia hoje, foi o Bernardo, ele com as idiotices
dele, inventou de me ensinar a andar de cavalo, não deu muito certo,
eu derrubei ele do cavalo, assim que o bicho começou a andar.
(rsrsrsrsrs)
Ele não se machucou, caiu no capim, foi muito engraçado, ele se
despencando de lá de cima.
Fui dormi cedo hoje, acho que minha avó estava muito triste, não sei
bem o porquê, mas na hora do jantar, escutei um pedaço da conversa
dela dizendo alguma coisa de alguém que iria viajar para Nova York.
Fiquei pensando será que ela vai embora? Ou quem sabe minha mãe
vai me mandar pra nova York. Apesar de ser rica eu nunca tinha ido
lá, nossa queria muito ir.
No dia seguinte quando acordei meu nariz já estava bem melhor,
olhei o relógio:
- Nossa já é 14:00 horas?
O que será que tinha acontecido? Por que ninguém me acordou?
Será que alguém morreu? Minha avó quem sabe? Ou será que aquela
conversa de Nova York era para me abandonarem nesse fim de
mundo?
Levantei rápido vestir meu roupão e fui correndo por toda casa
gritando minha avó, mas ninguém respondeu. Meus olhos encheram
de lágrimas, meus pensamentos estavam me acusando dela ter me
abandonado. Corri bastante até que encontrei com Gui sentado no
mesmo lugar de sempre, só mudava a roupa e o jornal...
- Oi Gui, sabe onde estar a minha avó?
- Boa tarde Maria...
- Kathiê.
- Sua avó está no aeroporto.
- Aqui tem um aeroporto é? Nossa, eu não sabia disso, que bom! Ela
tá fazendo o que lá?
- Ah, não sei garota, sei que saio de malas.
- Gui onde é esse aeroporto? Diga-me logo antes que seja tarde.
RÁPIDO!
- Não sei muito bem, mas você tem que pega um metrô.
- Só? Só pegar um metrô?
- Hum...
Ele não precisou falar mais nada, minha avó chegou com um sorriso
de um lado ao outro do rosto. Bom, se minha avó não tinha viajado
quem será que viajou? Eu pensei.
- Oi velha! Onde estava em? Deixou-me dormindo não foi?
- Hãn? Estava me despedindo do...
Nem deixei ela termina a frase, não podia acreditar que o Felipe
tinha indo embora antes que eu me despedisse dele. Ah não!
- Kathiê... KATHIÊ!
Minha avó gritou, talvez percebendo que eu não estava muito
naquela dimensão.
- Oi?
- Posso terminar o que eu estava dizendo?
- Ah ta, pode!
- Estava me despedindo do Bernardo que ganhou uma bolsa de
estudos nos Estados Unidos. Eu pensei que ele tinha falado pra você,
ou talvez tentado, mas como você só se importa com você mesma,
não deixou ele te falar.
Sair da casa de minha avó e fui andando pela roça, ainda sem
acreditar que o Bernardo, logo o Bernardo estava agora indo para
Nova York e eu estava ali presa naquele inferno!
3°- AmorAmor umauma palavrapalavra umauma
ilusão:ilusão:
Andei muito pelo que eu me lembre, até não saber mais onde estava.
A noite já tinha chegado e tudo estava muito escuro, não sei bem o
que me deu pra sair de casa daquele jeito. Minhas lágrimas desciam
pelo meu rosto como ondas em um mar agitado quebrando em minha
boca.
Cansada de tanto andar eu decidi voltar, e foi justo.
Nessa hora que percebi que não estava no caminho certo. Fiquei
perdida sem saber para onde ir ou onde estava, sentei em um musgo
grudado em uma árvore, me encolhi toda ali e comecei a chorar e
tremer de frio... E assim não conseguir dormi.
Logo quando o sol nasceu eu voltei andar.
- Meu Deus eu juro que já passei por aqui!
Já estava desanimada de tanto andar, com fome e muita sede. Não
me lembro muito bem, chorei tanto até que apaguei, quando acordei
estava em um carro, grande. Melhor dizendo em uma caminhonete,
levantei devagar, olhei ao meu redor foi ai que a ficha caiu. Eu estava
ao lado de um monte de crianças de todas as idades, com roupas
sujas e cabelos embaraçados, muitos choravam, outros dormiam uma
cena de total terror.
Eu me desesperei, parecia um pesadelo, mas eu sabia que era real.
Uma das meninas que estava do meu lado olhou pra mim e disse:
- Oi, meu nome é Laura, tenho 14 anos, e você quem é?
Eu não sabia o que responder, estava confusa com tudo isso.
- Meu nome é Kathiê... Maria Kathiê e tenho 16 anos. Pra onde estão
nos levando? Quem são vocês? Como me encontraram?
- Calma garota, nós somos crianças de rua, estão nós levando para
um lugar seguro, eu acho.
- Tipo estão nós levando para um orfanato? Juizado é isso? E você
por que está aqui, hein?
- Eu estou aqui porque roubei meus pais e eles me colocaram para
fora de casa.
Fiquei chocada com tudo aquilo que estava ouvindo, apesar de
saber que minha avó logo, logo me encontraria. Tentei me afastar um
pouco daquela menina sinistra, mas não dava o lugar era muito
pequeno, não tinha espaço suficiente para me movimentar, tinha uma
lona preta bem em cima de nossas cabeças, uns diriam que era
proteção de chuva, eu acho que não, mas parecia que éramos
mercadoria de frutas em caminhões de exportação.
Chegamos em algum lugar, o carro estava parado, escutei um barulho
vindo do lado de fora. Logo em seguida um homem de aparência
jovem retirou a lona e mandou que todos nós descêssemos, fiquei
meio preocupada, mas tudo bem desci, e a garota a tal da Laura, veio
atrás de mim, estávamos em frente a uma casa bem grande de
aspecto bem velho e com a pintura desbotando. Tinha dois homens na
frente e uma mulher que guiou eu e os outros para dentro. O local era
bem deserto, parecia que ninguém vinha ali fazia anos, não tinha
muita certeza se ainda estava na roça ou no interior. Quando
entramos lá, percebi que a casa não era grande como parecia, era só
uma sala cheia de crianças com idades diferenciadas, chorando muito,
outras cheirando drogas e outras coisas que eu desconhecia. Os
caras nós deixaram ali e foram embora com a mulher. Fiquei sem
entender nada, pois nunca na vida visitei nenhum lugar do tipo, sentei
no chão perto da Laura, e perguntei:
- Laura o que está acontecendo?
- Não sei.
Fui pedi informação para outra menina que tinha cara de ter seus 19
anos.
- Oi, sabe me dizer que lugar é esse? E o que estamos fazendo aqui?
É que eu sou nova sabe?
- Esse lugar é um inferno! E nós trazem pra cá para nos usar.
- O que? Tipo abusam sexualmente da gente?
- Não, eles nos obrigam a roubar pra eles.
- E se agente se recusar?
- Eles nos mata, e se tentar fugir vai ser ainda pior. Uma vez aqui não
tem volta!
- Mas não podem fazer isso comigo, eles não fazem ideia quem sou
eu!
- (risos) com certeza eles sabem quem você é. Esse lance que eles
fazem aqui com as crianças, eles conhecem os pais delas, as fezes é
vingança, mas você, não acho que não é vigança não.
- Por que você acha isso em?
- Hotem o Ronaldo, falou que teríamos uma burguesinha, para nós
fazer companhia.
- o que você esta querendo falar com isso em?
- Você é muito burra mesmo né? Estou falando que ele já sabia que
iria te encontrar, ele estava realmente te procurando.
Saí de perto dela e fui me sentar do lado da Laura, ficamos sentadas
uma do lado da outra por horas sem falar nada, minha fome só
aumentando e um nó na minha garganta crescia, parecia está me
destruindo por dentro. E mais uma vez meus olhos me enganaram,
passei as costas da mão neles e lá estavam as lágrimas.
4°-4°- InfernoInferno aquiaqui estouestou eu!eu!
Deitei sobre minhas pernas, e em silencio deixei as lágrimas rolarem
pelo meu rosto igual à maioria daquelas pessoas.
Mais uma noite se passou rápido, eu sabia que minha avó estava a
minha procura, mas lá no fundo alguma coisa me fazia desacreditar de
tudo isso, de pensar que era tudo uma ilusão. Estava tão focada nos
meus pensamentos que nem percebi, quando a Laura começou a
falar.
- Kathiê, posso te chamar assim?
- Claro!
- Não fique triste, um dia vamos sair daqui!
- Não quero sair um dia, quero sair agora mesmo, esse cheiro de
pobre está me irritando, eu não fugi de casa e nem roubei meus pais o
que eu fiz pra merecer isso?
- Calma, não ponha a culpa em mim tá! Eu só queria te ajudar, garota,
mas arrogante.
- Desculpe Laura é que estou... deixa pra lá.
Levantei do chão e fui em direção a uma única pequena janela que
dava para ver o céu.
Fiquei um bom tempo lá, parada, chorando, lembrando-se de tudo
que tinha ficado pra trás, dos meus sonhos e do meu conforto.
Naquele momento eu senti uma tremenda falta da minha avó, e do
Bernardo, mas era tarde de mais. Eles não estavam ali naquele
momento, e nem sei se voltaria um dia a vê-los.
5°5° -- OO mundomundo éé bembem piorpior dodo queque eueu imaginava.imaginava.
Fui dormir naquela noite disposta a esquecer daquele dia e
acreditando que tudo não havia passado de um pesadelo.
Acordei, no outro dia com uma zuada terrível.
- AAAAAAAAAAAAAAAAA, PARE, PARE, POR FAVOR, NÃO! NÃO
Levantei rápido, estavam todos sentados, olhando para a porta, que
logo percebi está aberta. Um dos rapazes que me levaram para
aquele lugar estava com uma arma na mão, segurando uma garota
pelos cabelos e gritando com ela. Ela gritava, implorava para ele não
mata-la, mas parecia não adiantar. Ele batia nela como se ela fosse
um saco de pancada. Eu tentei não olhar, mas era impossível, pois os
gritos dela faziam meus olhos se fixarem no lugar onde tudo estava
ocorrendo.
Muitas garotas choravam principalmente um garoto que parecia que
iria desmaiar a qualquer momento. Ele estava soando muito, a baba
descia pela sua boca e os olhos estavam muito vermelhos de tanto
chorar, ele tinha lindo cabelos loiros e bagunçados.
O garoto gritava muito alto para que aquele homem que deveria ser
chamado de monstro largasse a irmã dele. A garota caiu no chão, com
o rosto ensanguentado e as mãos pressionando a barriga. O homem
gritou:
- RAQUEL, EU TE DAREI 3 MINUTOS, PARA SE LEVANTAR E
FAZER O QUE EU MANDEI, SENÃO VOU PARTI SEU CORPO NA
BALA.
A menina ficou imóvel, parecia estar morta.
- Hum!
- Dois!
Ele mirou a arma na cabeça dela e.- Não seu... Por favor, deixe ela em paz! Eu roubo pra você no lugar dela, ela é a única coisa boa que eu tenho no mundo, não nós separe. O garoto foi em direção a irmão tirou ela do chão com muita dificuldade, e a abraçou. Foi uma cena muito linda, que infelizmente não durou muito. Logo em seguida o cara deu oito tiros nos dois, matando na hora. Fiquei horrorizada com aquela cena, eu nunca, em toda minha vida, tinha visto alguém morrendo na minha frente. Depois dessa cena, ocara saiu com as mãos meladas do sangue de Raquel, pegou uns 30 pacotes de resto de quentinhas e deixou lá, arrastou os corpos com ele e falou ao sair:- Comportem-se todos vocês, ou terão o mesmo destino desses doisirmãos. Ok? Voltarei mais tarde para começarem a trabalhar.Já na porta ele, olha pra mim e falar.- A proposito, seja bem vida, linda Kathiê, espero que se sinta em casa.Dei uma risada forçada e irônica e respondi- Não se preocupe sua coisa, eu irei me sentir em casa e você será meu cachorro de estimação... Hum, que pena eu odeio animais. A vontade que me dá é de sair gritando por ai. Ainda me pergunto oque eu fiz pra merecer isso.
6°-6°- Salva-meSalva-me
Aquele dia foi bem, monótono, fiquei deitada com a cabeça cheia depensamentos ruins.- Kathiê você não vai comer nada não?A Laura falava, comigo como se nada estivesse acontecido. Pareciaque só eu estava abalada com o que tinha acabado de acontecer.- Não... Estou sem fome.- É bom que sobra, mas, pra nós aqui, olha garota você é nova no ramo, igualmente eu, então é bom desencanar e comer, por que depois que você estiver com fome não vai te o que comer ok!- Tá eu não quero comer será que é edifício de entender ou quer que eu desenhe?- Depois não diga que eu não avisei.
Na moral parecia que era brincadeira, você estar em um pesadelo e as pessoas não estar nem ai, fingir que esta em casa ou em ferias na casa da tia má. Eu podia ser patricinha, metida, egoísta, tudo desse tipo, mas burra eu realmente não era, e não importa como, mas eu ia sair daquele lugar.De tarde umas 3:00 horas por ai. O homem, aquele mesmo homem, chegou lá com três mulheres.- Boa tarde meu povo, espero que estejam descansados bem, por que tá na hora de trabalhar.Ele segurou na mão de uma das mulheres loira e nós apresentou- Essa é a Paloma, ela vai separar vocês em três grupos de quatro. Depois cada grupo vai ficar com uma dessas mulheres.Ele apontou para as outras duais mulheres patéticas que estavam olhando pra agente como se fossemos algo comestível. Ela nós separou, por sorte eu fiquei no mesmo grupo que a Laura.Meu grupo foi eu a Laura, Isabela e Flavia.O único grupo, formado só por meninas.
O homem tomando a voz alta até, perguntou:- Acho que vocês devem saber meu nome certo?Ninguém respondeu, acho que estavam muito ocupados imaginando oporquê estávamos separados em quarteto.- Certo...- Ok. Certo (respondi)- Meu nome é Ronaldo e sou o empresário de vocês, estão me entendendo?Mas uma vez ninguém respondeu mais acho que ele nem se importou.- Uma pessoa de cada grupo velha cáTodos foram do meu grupo a Flavia que foi.Ele pediu uma das mulheres dessa vez foi uma morena para que pegasse algo no carro, quando ela voltou, estava com uma caixa preta na mão.- Vamos ter um sorteio para ver com que cargo e que mulher dessas,cada grupo vai ficar, ele foi chamando de uma em uma, meu grupo foio penúltimo a ser chamado.Pegamos o pior cargo que poderia imaginar, eu vou ter que roubar! Isso ai, ser uma ladrona. Os outros dois cargos não eram nada de bom, um dos cargos era ser fornecedora de drogas, e o outro ia terque se prostituir. Meu grupo ficou com a mulher ruiva igualmente a mim. Aparentavam ter uns 38 anos ou menos.- Vamos não demorem o trabalho não pode esperar por vocês, O
resto, tipo, como funciona tudo a assistente de cada grupo vai avisar ok! Podem sair desse quarto, todos para quintal da casa. Todas nós saímos de lá eu estava já com o plano de ao sair tentar fugir.Mas não era possível, tudo estava cercada com fios de alta carga.
Não demorou muito cada, mulher foi conversando com seu grupo e saindo, na vez do meu grupo ela foi bem clara.
- Meu nome é Leticia ok? Eu mando e vocês obedecem, não gosto de brincadeiras, fora de hora, e nem de erros. Não cuidarei se alguma coisa de errado, vocês vão roubar, só isso, como vão fazer isso não me pergunte se virem Às regras são fáceis só entra na casa se trazer no máximo para casa 900 reais, e se não trazer além de dormi na rua ganha uma punição. Acho que é só isso, e se alguém decidir escaparpode crer eu encontrarei nem que seja no inferno e ai... ADEUS. Ok. Beijos e podem começar, quero todas de volta às 22 da noite, ha e só outra coisa, se forem pegas, e entregar alguém como eu, ou atépensar em me entregar já sabem né, eu tenho muitos contatos. Podem começar.Eu ia saindo com a Laura, quando a Leticia me segurou pelo braço, me virei e puxei o braço pra me afastar dela- Kathiê! Espero que faça tudo certo, é uma linda menina, se fizer tudocerto logo, logo saíra daqui, e nada de ruim irar li acontece.- Eu descido o que fazer. Você não é minha mãe, só uma mulhe davida que fica explorando as crianças e adolescentes, pessoas como você não deveria existir no mundo.Virei-me e sair, a tal Leticia também foi embora, e eu fiquei sem sabercomo começar, a Isabela e a Flavia que já tinha mais tempo nesse lugar, foi logo se saindo e como a Laura estava indo atrás eu decidir fazer o mesmo, agente andou muito, pelas minhas contas umas 4/h de relógio.Cheguei a uma cidadezinha, eu realmente sentir que já havia estado naquela cidade antes, só não lembrava quando, nem se era verdade ou só uma vontade de conhecer o local.Passou um tempo e percebi que estava parada e que a Isabela, Flavia e Laura já havia indo embora e eu estava só, andei pelas ruas, aspessoas olhavam pra mim com uma cara tipo “Nossa" sei lá, pode a ter ser coisa de minha cabeça mais eu realmente me sentia segura ali, cheguei a uma lanchonete, preparada para pedir ajudar, e amenos tentar sair dessa roubada.
7°-7°- OO que?que?
- Oi, meu nome é Kathiê...Falei para o garçom, que estava na arquibancada, preparando um crepe, porem ele me interrompeu.- Eu sei bem quem você é.- O que?- Maria Kathiê, esse é o seu nome.- Como... como você sabe meu nome? Você me conhece de algumlugar? É amigo do meu pai? Conhece minha mãe?- Calma garota, estou muito surpreso de você falar comigo, é a primeira vez sabia?- Ok, ok você me conhece de onde?
- Você vinha, para cá sempre, quando era menor, tinham uns três anos de idade, eu acho...- Tá, mas vinha fazer o que aqui? Estava com quem?- A depois agente conversa... É que agora estou trabalhando. Quando de 23 horas você volta! Que eu converso com você.- Eu não posso voltar depois, tem que ser agora.- Por quê? Sua mãe não deixar? A garota você não é metida, aimportante, então vá e pergunte a sua mãe, ela vai te contar tudo.- Mas você tem que falar agora, olha vou te contar uma coisa,- O problema é que eu não quero saber, não agora, você pode sair, ou vou eu mesma te tirar daqui.Sendo assim tive que sair o que eu menos precisava era de encrenca,sair do local, mas uma vez andando sem destino, pelas ruas de umlugar "desconhecido" cansei de andar, parei em uma praça bemgrande, que estava cheia, parecia que estava tendo festa, fui andando, mas pra frente e logo pude ver, realmente estava tendo festa, logo me misturei entre o povo, e foi ai que tudo começou, eu pela primeira vezfurtei algo de alguém. Uma menina deixou o celular cair, no chão, e euvir, peguei e não devolvi, fui me afastando dela, e quando percebi já estava longe de todos, estava só, eu entrei em desespero, não seibem o que me deu, alias eu sei, fiquei pensando como as coisasseriam diferente, se eu nunca tivesse humilhado o Bernardo, se eu nunca tivesse saído daquele jeito de casa, por ciúmes, inveja, seja lá oque for- Ai meu Deus estou perdida, não sei o que fazer.
Pensei em me jogar em um rio que tinha ali perto, e exatamente na hora que ia fazer isso, uma mulher de saia longa, blusa de manga comprida e coque no cabelo, se aproximou de mim tocou a mão em meu ombro e falou.- Oi menina, você estar bem?Tomei um tremendo susto, meu Deus de onde saiu essa mulher? Eu não escutei os passos dela atrás de mim, parescia ter brotado do chão.- OiRespondi- Estou bem. Quem é você?- Sou somente uma mulher, você conhece a palavra de cristo?Agora estava entendendo tudo, só podia ser testemunha de Jeová,esse povo já gosta de obrigar, as pessoas ficarem ouvindo eles, eu
nunca deixei de fazer algo. Para escutar esses desocupados, nem saber rezar eu não sabia e nem queria aprender, ainda, mas naquele momento.- Olha minha senhora, meu dia não estar nada bem e eu não quero ouvir nada, ok! Então por favor, vai embora.- Minha filha não sei por que, você fala do que não sabe, nem deveriapensar essas coisas, tudo acontece na hora certa.- Olha minha senhora vá embora porque não tenho tempo nem paciência para ficar te ouvindo.- querida Deus nosso pai olha por todos- Não quero ser, mal educada com você mais esta esgotando minha paciencia, vá embora e me deixe em pazA mulher deixou um papel em minhas mãos e saiu, eu olhei para o papel, com intenção de ver, do que falava e quando levantei os olhos, para olha- lá novamente, ela não estava, mas ali. Foi questão de segundos, me arrepiei toda, sentei em um banquinho ali mesmo e comecei a ler."Ame a teu próximo como a ti mesmo e não faça aos outro o que não quer que façam contigo.""Aquele que crê em mim nunca estará sozinho
ORGULHO é se arrepender e não voltar atrás.
Ame seus inimigos, faça o bem para aqueles que te odeiam, abençoe
aqueles que te amaldiçoam, reze por aqueles que te maltratam. Se
alguém te bater no rosto, ofereça a outra face.
- Palhaçada esse lance essa é boa...de a outra face, eu daria é uma
pedrada...faça o bem para quem te odeia, esse povo não tem mesmo
mais o que fazer
Nossa foi muito forte, um vento passou por mim, chega dar frio,
levantei rápido e voltei pelo mesmo lugar, para tentar achar as
meninas, eu não estava em clima de roubar, depois de ler aquelas
frases. Passei mas uma vez, pela lanchonete e nem entrei, fui
andando distraída olhando para baixo.
BAAAAAA
- Ai não me viu não foi? Parece que estar cego.
Bati-me com um garoto, que andava distraído igualmente a mim.
- Kathiê, o que você faz aqui, em Taperoá em?
Meu Deus, as coisas não podiam piorar vocês não acreditam com que
eu me bati.
- Fred... É... Você aqui?
- é, vim passear com a minha familia, e você? Cadê sua mãe?
- Estou na casa da minha avó.
- Ata então cadê ela?
- ha à... Ela. tá...em casa, descansando
- Hum, ela deixou você vim pra cá, sozinha foi?
- Estou muito longe da roça dela?
- Kathiê como vou saber, ela é sua avó não minha, e aproposito, nem
sabia que sua avó era viva, na escola você nunca falava dela, tá, mas
até mas estou indo.
Fred foi embora, e eu não tive coragem de contar a ele, tive vergonha,
orgulho, continuei andando de cabeça baixa, com a roupa do corpo já
fendendo, já tinha três dias sem tomar banho, meus cabelos de
rebeldes e ruivos, passou para duro e preto, continuei andando, por
que daqui até o cativeiro, que eu estava, ia ser uma longa viagem,
ainda, mas que eu estava cansada e faminta, cheguei ao final daquele
bairro, cidade sei lá o que, demorei um pouco lá, parada, e alguns
minutos depois chegou, a Laura e a Isabel toda sorridente.
- OI estão felizes é? Posso saber o porquê?
- Kathiê, você acredita que a Laura foi paquerada? Por um velho, que
pediu ela em namoro, e ainda disse que banca ela além de escondê-la
desse povo, e em troca ele só quer carinho kkkk.
- O que? A Laura foi assediada por um velho e é por isso que estão
felizes? Em?
- Kathiê deixe de ser careta. Que da minha vida cuido eu ok.
Falou Laura de um jeito que eu desconhecia.
- OK!
Voltamos em total silencio, chegamos lá, a mulher já nos esperava,
eram 22/30.
- Oi garotas, se atrasaram em? Mas tudo bem, mas só por que foi o
primeiro dia, é bom começar a se atualizar, eu não gosto de
desonestidade.
Era muita cara de pau, depois de fazer tudo isso, com agente, ainda
vir falar de honestidade né?
- Vamos logo, passem tudo que conseguiram.
A Laura deu 1000 mil reais em dinheiro, a Isabel deu um notebook
novinho, eu estava tão distraída, que nem percebi que já tinha
chegado a minha vez.
- Ei, Ruivinha, é a sua vez.
- Kathiê , espere que eu vou pegar.
Enfiei a mão no bolso da calça, onde havia colocado o celular, não
havia nada lá dentro isso ai nada.
- Vamos logo cadê? O que você pegou?
Comecei a suar frio, passei, mas uma vez, as mãos no bolso e nada.
- Anda minha filha eu não tenho o dia inteiro não.
- Eu acho que perdi... mas...eu posso te pagar, minha mãe é...
PAAAN
Aquele demônio deu um tapa na minha cara, com tanta força que
sentir minha pele assar, a lagrima desceu por meu rosto, em uma
velocidade tão rápida, chegando a minha boca desconsolada e sem
ter como entrar caiu devagar em meu pescoço, sentir a raiva entesa
subir, por dentro como um fogo que logo me incendiou, sentir um
sufocamento terrível, falta de ar, e comecei a tremer, meu olhos de
verde ficou vermelho, de raiva, na mesma hora que ela me bateu eu
cair, demorei um pouco no chão levantei de novo olhei para cara dela.
- Vaca, Demônio, Lacraia, Filha de uma Puta, eu te odeio quero que
você queime no abismo do inferno.
PAAAAA
Ela me deu outro tapa no meu rosto, virei minha mão para bate na
cara dela também, mas não foi possível, ela segurou minhas duas
mãos, e me levou arrastada até dentro do cativeiro, lá me manteve
presa até o Ronaldo chegar, as outras meninas ficavam no canto da
parede, me olhando com tanta pena, que só me dava, mas raiva
ainda.
- SOCORRO... SUA VACA, QUANDO EU SAIR DAQUI, PODE CRER
VOU CONTAR TUDO PRA MINHA MÃE E ELA VAI MATAR VOCÊ
- A Claudia vai me matar é? Kkkkkkk
Agora as coisas tá começando a me confundir, como ela sabia o nome
da minha mãe? Quem é essa Leticia na real? Por que ela riu quando
eu falei aquilo? Eram tantas perguntas sem nenhuma resposta.
8°-8°- FodaFoda -se-se todostodos
- Como você sabe o nome de minha mãe? Vocês se conhecem de
onde?
O Ronaldo chegou
- O que foi que essa vaquinha aprontou?
- Ela não trousse nada pra casa, me bateu, e também... kkkkkkkkk é
filha da Claudia
- Da Claudia?
- da Claudinha e do Brayle
- Meu deus como esse mundo é pequeno né?
- Ei vocês podem ate te esquecido, mas eu estou aqui ainda.
Eles ficaram um tempo conversando e depois o Ronaldo foi até a mim,
me desamarrou e segurando de leve no meu braço me guiou até lá
fora, chegando.
- Entre nesse carro
- O que você vai fazer?
- Entre
- Não! Primeiro me fale o que vai fazer, pra onde você vai me levar?
- não vou repetir de novo, entre.
Fiquei parada na porta imaginando o que iria acontecer se eu entra -
se.
Tchibum!(tiro)
Ele deu um tiro para o alto e me empurrou pra dentro do carro, uma
vez lá dentro ele fechou as janelas, ligou o carro e seguiu eu fiquei em
silencio, paramos em um beco deserto, ele me tirou do banco de trás.
- O que vai fazer? Por favor, não me mate eu prometo roubar pra
você...
Flap!(palmas)
- Parabéns Kathiê tá com medo é? Não deveria sua mãe e seu pai não
são medrosos
- O que você sabe dos meus pais?
- Agora não tenho tempo, tenho algo melhor pra fazer.
Ele me jogou no chão, arrancou minha blusa, tentei sair correndo, mas
ele pegou pelos meus cabelos com muita força.
- Aiiiii Para tá doendo
Ele começou a me beijar a força, tentei morde-lo, mas não conseguia
estava com muito nojo, ele tirou a sua blusa e nesse tempo eu levantei
do chão e tentei sair correndo foi quando sentir uma coisa na minha
costa. Ele estava com a arma bem atrás de mim
- Se fizer qualquer coisa que eu não tenha permitido eu atiro ok
Comecei a chorar, ele tirou minha calça arrancou minha calcinha e
tirou sua cueca e a força me estrupo. Um tempinho depois que ele
começou a me acariciar eu desmaiei e quando acordei estava em um
esgoto debaixo da ponte. Estava com muita dor, não conseguia me
levantar estava cheia de lixo por cima e um monte de minhocas e
morotos, não sabia ao certo quanto tempo estive ali, mas estava com
muita fome e sentia muita dor no corpo todo, tentei levantar, mas não
tive condições então comecei a gritar, mas a ponte era muito alta e
ninguém me escutou, gritei até cansar, desiste e parei.
O dia passou rápido, logo anoiteceu e eu no mesmo lugar, com nojo
daqueles bichos sujos, tentando subir no meu corpo, que estava com
um pano coberto, no outro dia, acordei assustada com uma voz.
Comecei a gritar
- SOCORRO, SOCORRO, SOCORRO.
- Oi... o que? Quem esta gritando?
- Aqui eu SOCORRO
- Onde você estar
- aqui em baixo da ponte
- Espera tou indo
Fiquei esperando a pessoa se aproximar de mim, escutei passos bem
por perto.
- Oi
Um homem em cerca de 50 anos, estava ali parado com uma calça
branca e suja, uma blusa de manga branca chapéu branco e botas de
açougueiro.
- Oi ajude- me, por favor,
- O que você teve? Consegui se levantar?
- Não, sinto muita dor.
- Eu vou chamar uma ambulância tá
- Não! Por favor, não me deixe aqui sozinha.
- Mas você precisa ir ao hospital, precisa de ajuda.
Tentei levantar a cabeça
- AI
- Pare não faça força física fique calma irei cuidar de você.
- Obrigada
- Confie em mim vou chamar uma ambulância ok
- ok!
Ele se afastou um pouco de mim e eu fiquei ali apavorada pensando
que ele poderia não voltar, mas.
Ele voltou um tempo depois segurou em minha mão
- Calma eu já pedir ajuda, você vai ficar bem tá.
Balancei a cabeça e fiquei ali sentindo dor e lembrando daquelas
cenas horríveis, meus pensamentos foram interrompidos pelo som da
ambulância chegando, me levaram para um hospital e eu desmaiei de
novo, acordei novamente umas 6 horas depois, com um vestidão azul
(hospitalar).
Aquele cheiro de álcool me deixa tontinha, olhei ao redor e não vir
nada, ninguém além de mim cheia de tubos, curativos e sentia uma
dor insuportável nas costas.
9°9° -- Desconfiança:Desconfiança:
Minha vida estava de cabeça para baixo, agora desconfiava que
minha mãe e meu pai pudessem ter alguma coisa com esses
bandidos, tipo sei lá ela pode um dia ter recusado da dinheiro para
eles, ou alguma coisa do tipo.
- Oi Lindinha você estar sentido alguma dor?
Uma enfermeira chegou perto de mim enquanto estava distraída.
- Há estou bem, onde estou?
- Em um hospital.
- Claro eu quero dizer que cidade é essa?
- Feira de Santana
- Hum... É... Um homem que veio comigo... onde esta?
- A ele já foi embora, mandou melhoras pra você.
- Já vou ser liberada
- Não você tem que ficar, mas alguns dias aqui por que da cirurgia.
- Cirurgia que cirurgia? O que eu tive? Há quanto tempo estou aqui?
- Calma você não pode se estressar, vou te explicar, você teve uma
veia da vagina interrompida, e com isso o sangue parou de circula,
também estava com um corte muito profundo na perna e perdeu muito
sangue, sorte que tinha sangue compatível aqui, então fizemos uma
cirurgia de risco, e deu tudo certo você agora esta bem, mas precisa
de repouso total, você esta dormindo desde sábado...
- Que dia é hoje
- Hoje é quinta feira, as 19:45.
- Meu Deus!
- descanse
A enfermeira saiu dali e eu fiquei sozinha, tinha perdido totalmente a
noção do tempo, não sabia há quanto tempo estava fora de casa e
nem por que minha mãe e minha avó não havia me procurado. Estava
cheias de duvidas, como será que eu fui parar debaixo daquela ponte?
Será que alguém viu e para se livra de mim o Ronaldo me jogou ali?
Será que ele esta preso agora? Espero que sim, e o que minha mãe
tinha haver com tudo isso? Minha cabeça estava doendo muito. O que
eu, mas queria era responder todas essas perguntas.
Não demorou muito e outra enfermeira veio pra me ver.
- Estar com sede?
- Com muita fome
- Desculpe, mas comida você só vai poder ingerir da que há uns três
dias, mas pode bebe agua de coco e soro, sem exagero é claro.
- O que? Assim vou morrer de fome
A mulher me deu um pouquinho de uma agua ruim que dizia ela que
era a agua de coco, mas estava com tanta fome que bebi em alguns
segundos.
Logo depois começei a sentir dores muito intensas nas pernas e fui
dopada.
Acordei depois me sentindo tão bem, nossa nem parecia que tinha
acabado de fazer uma cirurgia.
- KATHIÊ, KAHTIÊ
Escutei gritos de uma voz conhecida, me esforcei para virar meu rosto
e ver quem era, mas nem precisei logo os gritos se aproximou e eu
sentir os braços de minha mãe enroscados sobra mim, me
esmagando, mas eu nem liguei estava tão feliz.
10°-10°- Mãe:Mãe:
- Mãaaaaaaaae
Comerei a chorar, não conseguia me controlar, fiquei olhando os olhos
de minha mãe enquanto gritava feito uma criança. Chorando.
A enfermeira chegou perto de mim e falou algo no ouvido de minha
mãe, que começou a gritar.
- PARA ME DEIXE EM PAZ, EU FAÇO O QUE QUIZER COM A
MINHA FILHA, E NÃO É UMA POBRETONA DO SURBURBIO DE
UMA CIDADEZINHA MACABRA, E DESCONHECIDA QUE VAI ME
FALAR O QUE É CERTO OU ERRADO.
Eu tive que, segurar na mão de minha mãe e falar quase gritando.
- Mãe, por favor, pare, com isso.
Só assim foi que ela baixou o tom de voz e falou com as enfermeiras
direito, quer dizer quase direito.
- Olha aqui essa menina deitada ai nessa maca é minha filha, e é rica,
olha eu só quero dizer que quero transferi-la para outro hospital, mas,
experiente e sem mentiras bem melhor que esse.
Uma das enfermeiras bem educada até, respondeu.
- Claro senhora, sei que queres o melhor pra tua filha, só vamos
arrumar os documentos para transferi lá tá?
- Ok, mas não demora muito, eu estou com presa.
Fiquei parada só observando minha mãe, chorar perto de mim.
- Mãe...
Antes que eu pudesse pergunta qual quer coisa o celular dela tocou.
- Alo quem é? O que você quer comigo? Pare de mim ligar? Não já
basta o que fez? O que, mas você quer? Pare com isso agora?Eu não
te devo, mas nada?
- Mãe quem é?
Minha mãe saiu do quarto, com o celular ainda no ouvido e
obviamente sem me responder nada. Demorei um pouco deitada ali
sozinha até que, outra enfermeira chegou e me falou.
- Oi querida estar se sentindo bem? Você vai ser transferida daqui a
unas 3 horas ok?
- Ok
Minha mãe demorava de voltar para o quarto. O tempo passou bem
devagar e eu cansada de esperar voltei a dormi.
- Kathiê? Querida acorde
Acordei assustada, minha mãe estava lá.
- Mãe
- Oi linda você vai ser transferida
Estava tão sonolenta, que não lembro muita coisa. No outro dia
quando acordei estava me sentindo bem melhor, estava em um lugar
melhor, com, mas equipamentos médicos e muito, mas enfermeiras ao
meu redor, minha mãe estava do meu lado.
- Mãe posso te fazer um pergunta?
- Claro minha linda, sente-se melhor.
- Sim, com quem você falava ontem? Como me encontrou? Cadê a
vovó? O menino que estava comigo?...
- Calma Kathy, olha eu te achei por que estava passando por aqui e
escutei os boatos da garota que havia sido encontrada, no esgoto,
debaixo de um viaduto, e como você estava desaparecida, e não te
encontrava em lugar nenhum e Dr. Luiz que trabalha em uma
lanchonete. Acho que você não se lembra dele, mas ele e a esposa
disseram que te viu em Taperoá, dias antes dessa garota que estava
no hospital ser achada, falaram que você estava perturbada. Então
decidir passar no local pra ver quem era. E te encontrei.
- Mãe só não entendo uma coisa...
- O que?
- Olha à senhora sabe o que aconterceu comigo?
- Foi sequestrada
- Sim, mas quem era aquelas pessoas? Por que elas a conheciam
- Kathiê... Quem falou que eu conheço essas pessoas? Quem disse
em? Responde logo vai
- Calma. Um cara lá chamado Rogerio
- É MENTIRA, NUNCA VIR ESSE CARA, NÃO SEI QUEM É. PARE
COM ISSO AGORA, VOU CHAMAR A SUA MEDICA.
Minha mãe falou gritando, muito nervosa, não parava de piscar os
olhos e tremer as mãos enquanto falava. E ao sair do quarto escutei
ela dizer
- Você deve estar delirando
Não entendi a reação dela, mas logo uma medica chegou, e sem nem
me perguntar nada me aplicou uma injeção e eu não lembro, mas de
nada. Acho que dormi pra variar.
Quando acordei estava em outro lugar, muito conhecido, o melhor
lugar da minha vida adivinha? Meu quarto é claro, estava do jeito que
eu gostava, olhei para os lados, mas não vir ninguém.
Tentei levantar da cama, mas não conseguir, eu não sentia as pernas,
não conseguia movimenta-las, entrei em desespero. Fiquei apavorada.
Comecei a gritar
- Haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
Debatia-me na cama tentando sair, mas não tinha jeito eu não
conseguia, minha mãe ouviu os gritos e foi ver o que estava
acontecendo. Quando ela entrou no quarto estava toda suada gritando
- Filha, filha o que houve.
- Não consigo mover minhas pernas mãe, o que aconterceu, eu estou
paraplégica é isso?
- Não, não querida olha o medico que estar cuidando de você falou
que por causa da anestesia e dos ferimentos você perdeu o
movimento das pernas...
- O QUE? Mãe! Não, não isso não estar acontecendo comigo.
- Kathiê...
- Não Mãe por quê? Em por que comigo? O que fiz de tão errado para
merecer isso em?Haaaa
Comecei a chorar novamente, minha mãe me abraçou e tentou me
consolar, mas nada me fazia sentir-me melhor, minha mãe recebeu
uma ligação e me deixou só no quarto, voltou alguns minutos depois e
me falou.
- Filha amanhã sua avó, o seu primo Felipe, seus coleguinhas da
escola, vão vim aqui te visitar. Ta bom querida, e olhe conversei com
teu medico e ele falou que você não vai ficar paraplégica, só esta
agora sem os movimentos isso é temporário querida a qualquer
momento pode voltar, mas por enquanto repouse ok.
Minha mãe já estava saindo do quarto quando perguntei
- Mãe o Bernardo ligou algum dia?
- Sim querida ele liga sempre
- E como ele estar?
- Bem
- Pretende voltar?
- Não sei não
- Ele perguntou por mim
- Não, mas por que o interesse agora em?
- Nada não mãe só pra saber mesmo
- Uhum, mas querida você acha que depois de tudo que fez para seu
primo ele ainda iria se preocupar com você?
Mudei logo de assunto
- E o papai não vem?
- Filha sabe como seu pai é ocupado né? Ele vai ter reunião com as
pessoas da empresa dele
- Mãe você nunca se perguntou dessa empresa do papai não em?
Pelo menos eu nunca a vir, só o vejo falar dela.
- Maria pelo amor de Deus, estar desconfiando de seu pai é? Quem
sempre li deu tudo na vida, é isso mesmo? Que eu estou ouvindo
- É mãe realmente ele mim deu tudo menos o que eu, mas queria.
- O que você tanto queria que seu pai não te deu em?
- Tem certeza que você também não sabe? Por que você é igual a ele,
como nunca pude ver isso vocês são iguais, não se importam por
nada além do dinheiro.
- Garota do que você estar falando em?
- Você e o papai nunca me deram AMOR, CARINHO, ATENÇÃO.
Não aguentei, comecei a chorar, as lagrimas rolavam pelo meu rosto
enquanto eu gritava com ela de um jeito tão desesperado, parecia que
eu estava sufocada e só agora poderia respirar.
-O que Kathiê? Do que você estar falando em? Eu sou tua mãe, a
mulher que te carregou no ventre por nove meses, fui eu que sofri pra
você nascer, não esqueça isso sua mal agradecida...
- Para mãe para chega desse teatrinho, para começo de conversa
você não me carregou no ventre por nove meses por que eu nasci de
sete esqueceu?
- Kathiê vamos parar com essa discussãozinha besta, vamos vá dormi
um pouco e quando melhorar vamos ao shopping comprar o que você
quiser.
Fiquei parada olhando para ela encredula, e o pior que enquanto ela
falava ela procurava não sei o quer no celular.
- MÃE... Estou falando contigo, será que pode olhar ao menos pra
mim.
- Kathiê agora não eu estou muito ocupada
- OK não quer conversa né? Bandida
Quando falei esta palavra minha mãe me olhou de um jeito
inrecolhersivel, nem sei como descrever, se aproximou bem da cama
e segurou no meu braço com tanta força que doeu.
- O que você falou?
- Nada mãe
- REPITA AGORA
- Falaram que você é uma bandida
- Quem?
- O Felipe
- Como ele pode falar isso de mim
- Mãe calma ele não falou serio, estava brincando.
- Mesmo assim vou procurar satisfação com ele, tem certos tipos de
brincadeiras que nem se faz. Agora Kathy fique quieta que eu vou ter
que sair.
- Vai pra onde? Vou ficar sozinha é?
- Não a vizinha vai ficar aqui com você não demoro ok
- tá ok mãe pode fazer o que é importante pra ti
Ela concentrada nem terminou de escuta saiu do meu quarto e eu
comecei a chorar, nem sabia bem o porquê estava chorando tanto,
mas isso não importava agora.
A tal vizinha chegou, entrou no meu quarto.
- Oi Maria
- Oi, Kathiê, por favor,
A vizinha era meio velha sabe? Sentou no sofazinho do meu quarto e
logo estava dormindo.
Fiquei tentando movimentar minhas pernas, nossa cansei de tanto
tentar estava quase desistindo quando meus dedos do pé começaram
a se mover, não demorou muito e eu conseguir mover todo o pé, me
foquei nisso, com muito cuidado levantei da cama, fui segurando nos
moveis e conseguir andar, apesar de minhas pernas tremerem muito,
fui andando até chegar às escadas, tentei ir bebe agua lá em baixo na
cozinha, mas logo desistir, vá que eu caísse e piorasse, então decidir
volta para meu quarto, enquanto ia de volta pro quarto, observei que o
quarto de minha mãe estava com a porta aberta. Pensei se entraria ou
não, mas a curiosidade foi maior e eu entrei. Sentei na cama dela
pensando ainda “meu Deus o que estou fazendo aqui? no quarto de
minha mãe”.
- Afii vou sair daqui ante que ela chegue
Falei para mim mesma enquanto saia do quarto de minha mãe e bati o
pé em um caixa que estava debaixo da cama.
Com um pouco de dificuldade tentei puxar a caixa, conseguir sentei
com cuidado no chão e a abrir.
Parecia um baú, tinha umas três cartas que decidir não abrir, separei
as cartas e pude ver fotos de uma mulher bem linda gravida não era a
minha mãe. Atrás tinha escrito
'“‘ “dá sua interna namorada, e do seu lindo filho que esta pra
nascer”.
Deixei essa foto pra lá e fui ver as outras, todas estavam cortadas no
meio e riscadas, além da que eu vir só, mas uma dava pra ver bem
era um homem de terno parecia que estava casando à noiva ao lado
dele era a mulher gravida que eu havia visto só que ela não estava,
mas gravida, do lado dos padrinhos pude ver minha mãe bem jovem
ela carregava uma criança nos braços, só que não era eu essa
criança. Era um menino. Quem seria esse menino? Olhei atrás da foto
e tinha escrito assim
"1995 casamento de Braile e Lidiane"
Meu Deus fiquei parada sem conseguir entender, Braile é o nome do
meu pai, só que o nome de minha mãe é Claudia e não Lidiane será
que meu pai traiu minha mãe e por isso que se separaram? E esse
menininho nos braços de minha mãe será que é filho dessa Lidiane?
Será que eu tinha um irmão homem e não sabia? Peguei outra foto,
uma foto minha bem pequena, não tinha nada de, mas na foto já ia
guarda-la quando algo escrito atrás dela me chamou atenção, virei à
foto com intenção de ler o que tinha escrito ali, quando escutei.
- Kathiê!...Filha, onde você estar?
Meu Deus era minha mãe, ela já havia chegado em casa, estava tão
concentrada nas fotos que nem ouvi abrir a porta, minha mãe desde
que eu era pequena nunca me deixou mexer nas coisas dela, pior
entrar no quarto dela, levantei tão rápido do chão que quase cair,
peguei as cartas e coloquei dentro da minha roupa, que era bem
folgada e assim não permitia que ninguém visse de longe, coloquei
rápido o foto no lugar e empurrei com um dos pés a caixa de volta
para debaixo da cama e sair do quarto dela, quando estava entrando
no meu quarto ela me viu.
- Kathiê onde estava? Não estava no seu quarto por quê?
- Ha mãe eu estava na varanda
- Em que varanda? Por que na do seu quarto você não estava por que
eu mesma vim ver, na cozinha não tem varanda, nem na sala...
- Desculpe mamãe estava na varanda do seu quarto
- VOCÊ ENTROU NO MEU QUARTO?
Minha mãe começou a gritar comigo, sei lá, mas eu acho que esses
dias ela estar muito estressada, desde que a conheço nunca esteve
assim, sempre foi bem calma.
- Calma mãe eu só fui lá por que a porta estava aberta, mas já voltei, e
a vizinha já foi?
- Sim ela já foi, mas agora se deite e durma um pouco, você tem que
repousar.
- Mãe já estou cansada de tanto repousar, já me sinto bem melhor.
- Kathiê vá pra cama agora
- ok, mas pelo au menos pode fechar a porta do quarto.
- uhum
Minha mãe não estava perto de mim, ela fechou a porta do quarto
enquanto eu me deitava, fiquei deitada olhando para o teto do meu
quarto, até que lembrei das cartas, com um pouco de esforço peguei
elas de entro de minha roupa, puis todas debaixo do edredom, peguei
uma que tinha escrito logo no inicio.
“De: Lidiane para Brayler 1995"
Amor venho por esta carta te informa que nosso filho vai nascer daqui
a um mês, estou morrendo de saldardes sua, volta logo do Parana
para agente se ver esta bem? Como estar a sua irmã a Claudia?
Beijos.
Depois de ler essa carta fiquei pasma como assim minha mãe irmã do
meu pai? Não estava entendendo, será que era bom eu perguntar
para minha mãe ao invés de ficar tentando descobrir?
Peguei a segunda carta que parecia ser, mas velha que a primeira.
“De Claudia para Brayler 1994"
Amor não aquento, mas te encontrar as escuras, sem poder demostrar
na rua nosso amor, quando vai termina com a Lidiane? Não demora
tá, quero muito estar com você e não vou poupar força para conseguir
isso. Sei que ela é legal e que você não quer que ela sofra, mas não
podemos, mas ficar assim, quando volta da Bahia? Responde-me tá?
Beijos da sua amada.
Agora estava entendendo tudo, será que minha mãe era amante de
meu pai? E foi dai que eu nasci, será que meu pai e minha mãe
enganavam essa tal de Lidiane? Será que... Ai minha cabeça estava
começando a doer, eu queria parar, mas minha curiosidade era além,
muito além, então peguei a ultima carta e abrir.
'‘ “de Lidiane para Claudia 1996”
Cachorra, como pode fazer isso comigo em? Éramos como irmãs,
você sabia que eu estava esperando um filho dele, mesmo assim
roubou ele de mim, isso que vocês fizeram foi... Foi muito cruel, o
Bernardo já nasceu esta crescendo e ficando um lindo garotinho, se
você quer tanto o Braile então vá em frente e pode ficar com ele, mas
deixe eu e meu filho em paz sua vagabunda. Não tente destruir minha
vida, você e o braile foram feitos um para o outro, vocês não prestam,
são dois demônios disfarçados de anjo.
Meu Deus isso não podia ter acontecido, o Bernado era meu irmão,
não pode ser, eu não gosto dele, mas eu gosto dele, ai estou confusa,
será que era por isso que minha mãe gosta tanto dele? Eu sabia que
tinha alguma coisa errada, só que tinha um único problema nisso tudo.
Primeiro onde estar à mãe do Bernardo? E segundo de onde o
Rogerio conhecia a minha mãe?
Pelo menos de uma coisa eu sabia o Felipe chamou minha mãe de
bandida por que ela roubou o homem do sua tia.
Tinha que da um jeito de guarda aquelas cartas antes que minha mãe
descobrisse, guardei a carta debaixo do edredom e liguei pelo meu
celular para a minha irmã, já eram umas 1:30 da manhã.
- Alo
- Alo mania, você pode vir aqui em casa?
- Kathiê, Kathiê é você? Ai você não sabe o quanto sentir tua falta,
mas ir à sua casa agora não dar não. Mas amanhã sem falta eu vou
ok, e posso até dormi ai...
- Não
-?
- Quer dizer é melhor não, mas você pode pedir para mamãe me
deixar ir dormi ai amanhã.
- Tem certeza? Você nunca gostou de vim dormi aqui na casa do
papai
- Tenho certeza eu quero muito e dormi ai. É boa noite
- Boa
Desliguei o celular e fui dormi amanhã sem duvidas o dia promete.
11°-11°- Duvidas:Duvidas:
- Kathiê... Filha... Acorde
Acordei, naquela manhã assustada com minha mãe me chamando,
abri os olhos bem devagar.
- Oi Mãe, bom dia.
- Bom dia querida, esqueceu que tem visitas hoje?
Nossa com toda a tensão do dia anterior, só conseguir dormi bem
tarde.
- Que horas são
- 10:00
Levantei ainda com dificuldade da cama, calcei minhas pantufas, e fui
em direção ao banheiro.
- Filha estarei esperando você lá em baixo ok?
- Ok, alguém já chegou?
- Ainda não, só vão começa a chegar, mas tarde, mas não demore
para o café.
- Mãe preferia tomar meu café aqui, não poderia trazer na bandeja pra
mim?
- Senti algo?
- Não, não
- Então desça, quero que tome café na mesa comigo.
Entrei no banheiro, tomei um banho bem rápido, escovei os dentes,
minha cabeça estava doendo muito, não sabia em certo no que
pensar, parecia que tudo me levava a mesmas coisas sempre, desci,
para tomar café do jeito que estava só iria me vestir e me perfuma
depois do café. Quando cheguei lá em baixo, quase cair do ultimo
degrau de tanto susto.
- SURPRESSA, SEJÁ BEM VIDA KATHIÊ.
Nossa nem sei como explicar, estava cheia minha casa, cheia mesmo,
com todos os meus colegas de escola, meu pai, minha irmã, minha
avó e principalmente o Fred. No inicio fiquei emocionada, mas depois
fique com raiva, eu estava horrível, com roupa de dormi, e meus
cabelos estavam sujos e fedidos eu não tive tempo de me cuidar
ainda. Tentei disfarçar e cheguei perto de minha mãe
- O que estar acontecendo mãe?
- Não ver, todos está aqui, para te ver filha, esta vendo como é
amada?
- Ha? Amada? Estou horrível, e você nem para mandar eu vesti algo
melhor né? Meus cabelos esta parecendo uma vassoura usada e toda
acabada e fede mais que carniça.
- Kathiê pare um momento de reclama e veja, você ficou tanto tempo
nas mãos de um assassino e agora estar de volta filha. O pesadelo
acabou querida, pra sempre.
- Como sabe que o Rogerio é assassino?
- é... é... Kathiê eu não sei, deduzo né? Quem faria isso com uma
menina como você, só pode ser chamado de assassino não?
- sim
Eu abracei minha mãe, sabia que ela tinha razão, apesar de não
querer admitir, subir rapidinho para au menos trocar de roupa e me
perfuma, entrei no quarto sorrindo, estava muito feliz, não sei bem por
que. Alias eu sabia sim, eu estava junto de pessoas que me amava e
que eu amava também, fechei a porta do quarto, mas não a tranquei e
comecei a mim trocar, vestir uma blusa de seda roxa com uma calça
branca meia que social, prendi meus cabelos em uma traça de lado
com um lacinho na ponta, coloquei uns misse em baixo da trança para
segurar e ficar perfeita passei uma maquiagem bem de leve.
'' TOC TOC''
Escutei alguém bater na porta, e gritei que podia entrar, sem duvidas
era ou minha avó, ou minha irmã ambas não havia falado comigo lá
em baixo, talvez por falta de tempo eu subir bem rápido.
- Oi
Olhei para traz e me surpreendi, era o Fred, tem noção o Fred.
- Oi
Ele sentou no sofazinho do meu quarto e eu me sentei na cama
- você mesmo depois de tudo o que passou ainda estar uma gata
- Obrigada; falei ficando toda vermelha já.
- Você tem namorado?
- Não por quê?
- é que gostaria de saber se você quer ir ao cinema comigo
- Que dia?
- Amanhã à tarde
- Tá tudo bem, acho que vai ser bom pra mim mesmo.
- Então passo aqui pra te pegar as 17:00
- Aqui não, é que eu vou estar na casa do meu pai.
- OK então passo lá as 17:00
- o que estar fazendo aqui Fred? (Agora foi minha mãe que entrou no
quarto, falou olhando pra mim com um olhar acusador).
Levantei bem rápido da cama e respondi antes dele
- Nada mãe ele só veio me dar um abraço e contar as novidades da
escola. Eu abracei o Fred que fez uma careta, percebi que minha traça
estava no rosto dele e me afastei rapidamente.
- o que foi Fred?
- é seus cabelos estão muito cheirosos sabia?
- não seja irônico, não tive tempo de lavar ainda.
- se der lava hoje, tá é que...
- eu sei Fred não se preocupe eu vou lavar o cabelo
Que menino mais indiscreto, praticamente falou que meu cabelo
estava fedendo.
Minha mãe ainda estava parada, na porta do quarto olhando pra, mim.
- Ele pode fazer isso muito bem lá embaixo quando a senhorita descer
não?
Fred percebendo o que estava acontecendo levantou-se e falou
- Claro, que sim Kathiê depois agente se fala direito tá.
- Tá
Fred desceu e minha mãe não perdeu a oportunidade é claro
- Kathiê não minta para mim, o que rolou aqui em?
- Nada mãe para de pensar besteira não aconteceu nada, não viu que
ele falou que meu cabelo estava fedendo.
- Filha você sabe que não gosto desse menino
- Mãe entende quem tem que gostar ou não sou eu, por que quem vai
ficar é quem?
- Tá eu sei, mas esse menino não é direito pra você.
- E o que a senhora julga direita pra mim?
- Não sei dizer, mas sei que não é ele.
- Tá mãe ok, agora me deixe termina de me vesti.
- Eu só quero o seu bem minha filha, tudo o que faço é pelo seu bem.
- Sim mãe eu sei disso
Minha mãe desceu e eu terminei de me perfuma, calcei meu salto e
desci. Minha irmã me esperava na escada, assim que me aproximei
ela me envolveu em um abraço tão apertado que quase fiquei com
falta de ar.
- Mania estava com tanta saldardes de você
- Foi é
- Ainda duvida? É sua metida
- KKKKK
- Você deve ter enfrentado uma barra lá em
- é sim
- Já foi na policia?
- Não
- Tem que ir denunciar, talvez até fazer um retrato falado do homem, e
assim a policia pode prendê-los e além de ser um jeito de você se
vingar ainda vai liberta varias crianças e adolescentes que ele esta
escravizando.
- Verdade irmã vou fala agora mesmo com a mamãe
Já ia saindo quando a Natalia segurou em meu braço e falou
- é melhor você não ir agora
- Por que
- olhe lá o papai e a mamãe estão conversando
Olhei na direção em que ela olhava e pude ver eles estavam
praticamente afastados de todos conversando bem pertinho um do
outro.
- Será que tem chances deles voltarem? - perguntei
- Sinceramente acho que sim ainda, mas com a filhinha, doente.
- KKKK essa foi boa
- Nathy quero te fazer uma pergunta
- Qual?
- Você sabe o porquê o papai e a mamãe terminou?
- Não, você sabe?
- Hum...
- Kathiê se sabe fala logo, vai me matar de curiosidade é?
- Tá, eu te falo, mas não agora, hoje quando chegar na casa do papai
li contarei tudo.
Minha irmã ainda insistiu para que eu a contasse naquele momento,
mas eu não falei nada e de cansada ela decidi-o esperar.
Fui na cozinha pegar um prato para comer um pouco de Scrambled
Eggs and. Tomatões foi quando vir uma garota que chamou minha
atenção, não sei bem por que, talvez pela boina branca que usava, ela
era alta um pouco maior que eu, negra, tinha cabelo liso e olho
castanho, estava de saia bem curtinha e top azul bebê e de salto bem
alto, um pouco maior que os meus. Fiquei olhando pra ela um bom
tempo, até que percebi que ela me encarava, então parei, e voltei
meus olhos para o meu prato. A minha festinha não demorou muito
tempo e logo acabou no final da festa minha avó veio falar comigo
- OI Kathiê
Meus olhos encheram de lagrimas
- OI... vó
Comecei a chorar, não sei bem o porquê, mas não pude controlar
minha avó também começou a chorar e quando percebi estávamos
abraçadas, e em soluço as duas, minha mãe e minha irmã que
estavam na hora saiu deixando só nos duas.
- Vó me desculpa por tudo
- Eu que tenho que lhe pedir desculpa, pelo modo que agir com você.
- Eu mereci, fiz tudo errado.
- Querida você não tem culpa de nada, o que você se torno não é sua
culpa é culpa de quem te criou.
Agora não estava entendendo era nada, minha avó sempre defendera
minha mãe e agora vinha com esse papo de criação errada. Mas
deixei pra lá
- Vó agora que estamos de bem, e não temos magoas nenhuma de
ambas, que tal vir passa o final de semana aqui com agente?
- Aqui querida
- Sim
- É melhor não
- Por que
O celular de minha avó tocou, eu fui saindo meu pai já chamava a
Natalia para irem embora e eu estava indo atrás quando escutei.
- Bernardo
Não sei o que me deu, mas um cala frio percorreu meu corpo, olhei
para traz e me aproximei de minha avó.
- Vó é o Bernardo
Ela não me respondia só ficava andando de um lado para o outro,
sorrindo, com o celular no ouvido.
- VÓ é o Bernardo?
- Kathiê vamos meu pai já esta esperando - Falou minha irmã que
vinha correndo da porta.
Não pude ficar ali e esperar minha avó, então fui embora com minha
irmã, só dei um beijinho na bochecha dela, e quando me aproximei
escutei uma risada que deduzir ser a do Bernardo.
Quando cheguei na casa de meu pai, eu estava muito, muito triste,
nossa fiquei tanto tempo fora, passando tudo o que passei e meu pai
nem um abraço me deu, sei lá, ele nem falou comigo, entrei naquela
casa que já era estranha pra mim, pois nunca ia lá, que eu me lembre,
hoje era a segunda vez que eu entrava lá, a primeira eu tinha uns 9 a
10 anos.
- Natalia - chamou meu pai
Minha irmã foi ver o que meu pai queria lá na cozinha e eu fiquei na
sala, nem iria atrás pra não atrapalhar a conversa do pai e filha
perfeitos, não demorou muito e a Nathy volto.
- I ai o que ele queria?
- Nada de mais só falou que não ia dormi em casa, e pediu para não
deixar você bagunçar a casa.
- O que? Ele tá achando que eu só o que em?
- Kathy, você sabe como é papai, nem deveria se importa com isso,
vamos pro meu quarto?
Que eu me lembre mesmo tendo indo bem pouco naquela casa, eu
tinha um quarto lá também.
- Não eu prefiro ir pro meu quarto mesmo
Quando falei isso vir à cara da Natalia, ela ficou meia que verde sabe?
- o que foi Nathy?
- é... é
Ela nem precisou termina de fala para eu entender tudo
- Quer dizer que, o papai desfez meu quarto, é isso Natalia?
- Não, não... ele...
- Fala
- Deu para Brunesca
- Brunesca? Quem é essa?
- A filha do papai
- O que, filha? Que historia é essa em? Pode indo me explicar
Minha irmã se calou, então eu percebi que meu pai estava ali, olhei
para traz e lá estava ele, na porta já saindo, e meus olhos se
encheram de lagrimas, como um homem daquele, não dava amor pra
todos os seus filhos? Por que ele me excluía desse jeito da sua vida?
O que eu tinha feito pra ele? O que? Não aguentei essa pressão me
virei e fui em direção a ele
- Oi pai
Ele não respondeu, só saiu de dentro de casa como se não estiveres
me ouvindo, mas eu não desistir e fui atrás dele, parei de frente ao seu
carro e continuei falando.
- Pai... estava com muita saldardes de você sabia? Não sentiu minha
falta? Não quer me abraçar?
Minhas lagrima já rolava pelo meu rosto, ele olhou pra mim e falou
totalmente frio
- Senti sua falta... Também
Entrou no carro e deu partida, não pude falar, mas nada, minha irmã
foi me abraçar, não estava, mas aquentando tudo aquilo, minha vida
estava uma bagunça e eu precisava organiza lá, ou não iria consegui
viver em paz, comigo
12°- Descoberta:
O quarto da Natalia é lindo, todo lilaz, muito lindo mesmo, agente
ficou, quase a noite toda conversando sobre as novidades, eu queria
que a Nathy dormisse logo para eu procurar nas coisas do papai
alguma explicação para as cartas daquele dia, mas ela não estava
com sono, então juntei o ultio ao agradavel, enterrompi o que ela
estava falando.
- Mana pode me explicar quem é essa tal de brunesca?
- Hã você não viu ela na sua festa não?
Lembrei logo da morena
- Sim acho que vir, ela é morena?
- Sim e estava de boina branca
- É ela mesma
- É bem papai adotou ela, enquanto você estava desaparecida
- Foi? e quanto tempo eu fiquei desaparecida, para o papai ter que
adotar outra em?
- Olha Kathiê não adianta fica desse jeito, você ficou desaparecida uns
6 meses
Nossa nem eu tinha noção na real de quanto tempo estava naquele
inferno.
- Tá mas... me explique isso melhor que eu não estou entendendo,
papai mal tem tempo pra você que é a preferida dele, por que adotou
outra?
- Olha isso eu não sei explicar tá, só sei que ele saiu a trabalho e
quando voltou um mês depois trouxe ela, e disse que havia adotado
um irmãzinha pra mim
- Trabalho esse estranho do papai né? só vejo dinheiro entrar
- Kathiê o que estar insinuando? que papai robar?
- Não estou insinuando nada
Fiquei meio que entrigada com aquilo, mas tudo bem, eu sabia o que
tinha que fazer.
- Nathy vamos dormi?
- Mas já?
- Sim é que estou com um pouco de dor de cabeça
- Ok, pode dormi, eu vou ficar na net
Ai meu deus, não sabia mas o que fazer para minha irmã e dormi,
pensei em conta pra ela, o que eu queria fazer, mas dai teria que falar
toda a historia louca, e ela podia fazer merda com aquelas
informações, então decidi não falar nada, a Natalia arrumou a cama
pra eu dormi e saiu do quarto dizendo que iria pegar um travesseiro
pra mim. Eu não tinha muito tempo para pensar em como fazer minha
irmã dormi rapido, então fui ate a escrivaninha perto da cama dela,
abrir a gaveta e logo encontrei uma cartela de conprimidos, escrito
dopante, retirei um da cartela e coloquei na jarra de agua que ficava
no quarto, para agente bebe caso senti-se sede, em seguida deitei na
cama, e esperei ela voltar
- Kathiê?não encontrei travesseiro nenhum pela sala, deve estar no
quarto do papai
- Por que não pega um lá em? eu acho que ele vai demorar pra chegar
em casa
- É até que poderia pegar, mas a porta estar trancada e a chave não
sei onde ele deixa...hum - pode dormi com o meu, não tem problema,
quando eu for deitar pego uma Almofada
- Tá
Natalia sentou na ponta da cama e pegou o nootibuk, para acessar e
eu deitei na cama
- Nathy não estar com sede?
- Ha bebi agua lá embaixo
-Hum
Meus planos não estavam indo muito bem, comerçei a me desesperar,
eu precisa que ela dormisse e ela tinha que dormi
- Nathy
- Oi
- Vamos brincar
- Mas você não estar com sono? vai dormi guria, amanhã agente
conversa tá
- Hã vamos... perdi o sono, vamos brincar
- Tá de que você quer brincar?
- Quem bebe agua, mas rapido, o que acha.
Minha irmã fez uma cara não muito agradavel, então eu decidir ensistir
- Vai Nathy vamos vai ser legar
Até que ela aceitou
- Ok
Sair correndo do quarto enquanto ela fechava o nootibuk, voltei com
uma garrafa de aguá na mão, Natalia perguntou
- Pra quer isso Kathiê?
- Eu fico com essa e vc ficar com essa do guarto tá
- Mas Kathiê é muito grande essas garrafas, não vamos conseguir
- Vai Nathi assim que é legal
Começamos a disputa, na verdade eu deixei que ela começasse
primeiro, e logo em seguida bebi um gole da minha agua, foi em
questão de minutos até que a Nathy caisse na cama, dormindo e
monhando o quarto e ela praticamente toda. Não ia nem perde tempo,
enjugando aquela sujeira, tinha que correr contra o tempo, e procurar
tudo o que queria antes de meu Pai chegar, o unico problema era que
nem eu sabia o que queria, sair do quarto de minha irmã e fui em
direção ao quarto de meu pai, cheguei lá tentei abrir a porta, mas
como a Nathy havia falado estava trancada, ia tentar abrir com um
misse igual nesses filmes de envestigação.
Mas se eu queria fazer tudo perfeito, teria que voltar, entrei novamente
no quarto da Natalia, coloquei varias almofadas na cama em formato
de uma pessoa, consertei ela, enrolei ambos, depois desci até a
cozinha, peguei o pano enchuguei o quarto, levei a jarra de agua
agora vazia e enchir de agua, e levei de voltar para o quarto, e a
minha deixei na geladeira, depois voltei até a porta do quarto de meu
pai, peguei um misse que tinha em meus cabelos e sem muito esfoço
conseguir destrancar a porta, entrei. aparentemente não tinha nada do
que esconder naquele quarto, era muito grande e todo branco, muito
lindo e sofisticado, entrei, e fechei a porta mas não tranquei, abrir logo
o guada-roupa, comerçei a remecher,não encontrei nada, abrir as
gavetas, não encontrei nada fiz de tudo para não bagunçar nada, subir
na cama e olhei em cima do quarda- roupa, também não tinha nada,
então desci, fui até a escrivaninha dele e ebrir a gaveta, tinha um
revolver 357 prata, nem mechi, continuei procurando ali e nada, fechei
a gaveta devagar e fui até o mini- escritorio que ele tinha no quarto, lá
assim que eu abrir as gavetas da escrivaninha encontrei uma pistola
380 preta, deixei ela no mesmo lugar, me abaixei e olhei a ultima
gaveta, a maior de todas, assim que abri ela encontrei uma caixa, só
que bem maior que a que encontrei na casa de minha mãe, sentei no
chão e abri-la, tinha muitos papeis, fui lendo um por um. Tinha muitas
indentidades cada uma com um nome diferente, podia até ser normal,
talvez de pessoas que ele conhercese, o unico problema era que em
todas tinha a sua foto, e cada um tinha uma mãe e um pai diferente,
continuei olhando, achei um monte de documentos falsos, varias fotos
de crianças, e em todas as fotos tinha um X de vermelho, a minha foto
também estava lá com um x no meio, reconheci no meio das crianças
a laura e a menina que eu vir morre naquele lugar. olhei atraz das
fotos mas nada tinha escrito, cada vez que passava eu ia ficando mas
curiosa, encontrei uma agenda, abrir ela e lá estava o mesmo nome
Lidiane só que estava riscado, no meio da agenda tinha o nome
Rogerio, fiquei bem intrigada com aquele nome, gravei o numero, no
meu celular, e continuei olhando, um numero prendeu toda a minha
atenção Bernado. Parei e me perguntei
'' Porque meu pai teria o numero do Bernado? ele nunca via o menino,
se é que já viu alguma vez na vida. Pelo menos que eu me lembre"
não tinha mas duvidas eu e o Bernado somos irmão por parte de pai.
Gravei o numero também, na agenda não tinha mas nada que me
entereçase, continuei preocurando, encontrei uma carta, bem recentir,
estava entacta.
05/009/2013
"Senhor Brailer, como estar a Kathiê? fiquei sabendo que ela
desapareceu, não mandei a carta para o endereço de tia Claudia por
que, não sei bem o endereço. Sei que deve estar sofrendo com isso, e
mesmo ela não gostando de mim pode acreditar que me preocupo
com ela, tenha fé vocês vão a encontra- la".
De: Bernado Santos fago.
Para: Braile Bitecult
- Nossa então quer dizer que o Bernado perguntou sobre mim
Falei em voz alta, por que sera que meu pai não, me falou, ou ao
menos não entregou a carta que era o certo, ai lembrei que na noite
passada minha mãe tinha falado que todos estariam na minha festa e
o Felipe não estava, por que sera que ele não veio? fiquei pensando
um pouco e voltei a mexer nas coisas do meu pai, encontrei dois cd,
bem antigos escrito, provas, escultei uma suada de carro chegando e
deduzir que era meu pai, coloquei os cds nas mãos guardei a caixa no
lugar. e sair do quarto, fechei a porta e corri pro quarto de minha irmã,
deitei na cama, desliguei o abaju, e fechei os olhos. Demorou um bom
tempo, já estava quase dormindo quando a luz do quarto ligou e eu
escultei meu pai falar com alguém, que pensei ser aquela garota
adotada.
- Estão dormindo
- E se elas acordarem?
Só quando escultei aquela voz que reconheci, era minha mãe, o que
ela estaria fazendo ali uma hora daquela? já deveria ser umas 2:55 da
manhã, tentei me virar e abri um pouco o olho para ver se realmente
era ela, mas quando conseguir eles já tinha saindo do quarto, levantei
um pouco e coloquei o ouvido na porta,
- Hum estava com tanta saudades de você
Escultei minha "mãe" falando
- Claudia, sabe que não gosto que essa garota fique aqui em casa
- Mas não da, pra sempre da uma desculpa ou ela vai comerça a
percebe, e você não quer isso...ou quer?
- Não, não quero, e o Bernado como fica em?
- Temos que acabar com ele, enquanto ele estar longe, não vamos
esperar ele voltar
- Mas claudia você acha seguro fazer isso? e se desconfiarem da
gente em?
- Relacha todo mundo sabe que eu amo ele, e antes de apagamos
com ele é claro que vamos da um jeito de descobrirem que foi você
que deu a oportunidade dele estudar fora, ninguém vai desconfiar de
nossa familia
- Não gosto muito da ideia de apagar com o garoto
- mais já te falei a kathiê estar cheia de duvidas sobre você e eu
também, ela ultimamente fica me perguntando coisas estralhas
chegou a me chamar de bandida e quando obriguei que me contasse
quem falou ela disso que foi o Bernado, ele deve ter visto alguma
coisa naquela noite com a Lidiane
- nao fale mais desse assunto, nem esse nome
Eu estava em estado de choque, não acreditava no que ouvia, aquela
que estava com meu pai não era minha mãe quis acreditar, mas era
obviu era minha mãe e estava não sei porque colocando o Bernado
contra o próprio pai, ela estava omitindo a nossa conversa, tava com
muita raiva,eu queria era que eles soubesse que eu ouvira tudo,e se
sentissem entimidados de seu plano da errado, abrir a porta com
cuidado e já ia saindo até que...
Uma outra voz surgiu vindo de algum lugar lá embaixo, eu
rapidamente fechei a porta e voltei pra cama,não demorou nada e a
porta foi aberta,
- Elas estão dormindo? mesmo em Braile
- Sim, sim claro, sabe aquele jarro de agua, alí contem sonifero dos
fortes só vão acorda amanhã
- E como você acha que beberrão?
- Simples o chão estar molhado, qual é Rogerio depois de tanto
tempo, explorando de todos os jeitos varias crianças não reconhece
quando os bichos cai na armadinha não é
Rogerio foi saindo do quarto e eu abrir lentamente os olhos e pude ver
rápido aquele homem que nunca ia esquecer, e não pude ter duvidas
era ele, mas na frente estava minha mãe de costa arrumando um
pacotinho branco, fechei os olhos rapidamente, eles ficaram um tempo
no quarto, conversando. Pude ouvir claramente tudo o que
conversavam.
(claudia)
- Hã temos que fazer alguma coisa, antes que seja tarde de mais
- O que Claudia? o que podemos fazer em? matar o Bernado? ele
nem sabe de nada é tão vitima quanto a Kathiê.
- Já te disse que o Bernado sabe de tudo
(Rogerio)
- Serio mesmo, quem vão ficar ai no quarto onde essas criaturas estão
dormindo conversando sobre toda a nossa vida? e se algum deles
ouvirem?
- Ronaldo já disse que estão topadas, então cala essa boca, se não
quer ajudar então não atrapalhe.
(Claudia)
- Na real o que ele estar fazendo aqui em?
- Eu que o chamei
- Pra quer em? você sabia que ele sequestrou a Kathiê?
- Sim sei
- Como assim sei? vocês...foi você que permitiu isso Braile, permitiu
que sequestrase e estrupasse a sua própria filha?
- Isso não vem ao caso agora
- Claro que vem ela é nossa filha e você...você não presta é um
mostro, assassino, ladrão, você não é humano e um nomade...
Meu pai enterropeu minha mãe e gritou de tal maneira que eu tive que,
me virar, para eles perseberem que estavam quase me acordando.
- FALA COMO SE FOSSE MELHOR DO QUE EU.
- Shiiii
- Acha que a Kathiê vai fazer o que quando descobrir tudo o que a
mamãe dela fez
- Ela nunca vai descobrir nada, entendeu, nunca, nem ela nem
ninguém. Nem que pra isso tenha que te matar.
- Isso é uma ameaça claudia?pois é bom que não seja, ou a Kathiê vai
ficar orfã cedo de mais, nem chegaria a tanto já que você nem mãe
dela é, você é mais baixa do que eu pensei, falar que a kathiê é minha
filha só pra me prender a ti
(risos)
(Rogerio)
- Chega de discussão, já estar amanhecendo, é bom descermos,
antes que aconteça mas desgraças.
Minha mãe e meu pai desceu com Rogerio e fechou é claro a porta do
meu quarto. Não tinha mas duvidas meus pais eram assassinos ou
coisa do tipo, não queria acreditar, era muito dificiul admitir, doia muito
mas não tinha mas como me iludir. Meu "pai" tudo bem eu e ele nem
eramos proximos, e eu não estava nem ai pra ele, mas minha
mãe...quer dizer...do meu jeito estranho ou torto eu amava ela, ela era
meu exemplo de vida, tirando minha irmã ela era minha melhor amiga.
Sentei na cama e comerçei a chorar, minha cabeça estava a mil, com
tudo isso, chorei tanto, mas tanto que nem percebi as horas se
passando. Derepente tudo escureceu e eu adormeci.
- Kathiê, kathiê acorde
Acordei assustada com minha irmã me chamando, levantei rápido e
sem falar nada peguei o celular e olhei as horas, já eram umas 11:45,
levantei rápido e comerçei a tirar o beybidor, foi quando me lembrei de
tudo que tinha ocorrido na noite anterior, os dvd cairam de minha
roupa e a Natalia quis saber
- Kathiê o que é isso?
Me abaixei para pegar mas ela foi mas rápida que eu
- Nada...coisas minha
- você chorou a noite?
- não por que?
- tá com os olhos roxo e cheia de oreias
- tive insonia, pode me devolver esses dvds
Tentei pegar da mão de minha irmã mas não conseguir, ela sentou na
cama e segurou minhas mãos
- Mana, pare tá, me conta o que estar acontecendo vai, não confia em
mim? eu só tenho você e vice e versa, deixa eu sofrer junto com ti,
seja lá o que for, eu quero saber
Eu realmente estava precisando de alguém para desabafá
- Pera ai!
Desci da cama rápido e passei o trico na porta do quarto depois voltei
pra cama e contei tudo que sabia, e tudo que tinha ouvido para a
Natalia, a cada palavra que eu dizia ela, arregalava os olhos, e ficava
palida, quando acabei ela falou
- Kathiê tem certeza que isso não foi um pesadelo em? isso é muito
grave.
Eu sabia como ela iria ficar pois odiava injustiça e bandidagem, o
sonho dela sempre foi ser advogada, mas não advogada criminal e
sim advogada de acusação.
- Sim Nathy eu tenho certeza, doi meu coração pensar que essas
coisa são verdades, estou em pedaços, não sei o que fazer
Abraçei a Nathy bem forte e em sussurros falei
- Mana me ajuda por favor
- Claro irma, afinal o pai não é só seu, vamos ver logo esses dvd,
depois veremos o que fazer
- tecnicamente ele é só seu. pelo que eu entendi eu só orfã
De repente veio uma frase em minha cabeça, tal frase que eu não
podia ter esquecido " o Bernado tem que morrer antes de voltar, ele
tem que morrer la mesmo"
- Nathy esqueci de te falar mas uma coisa
- o que?
- eles querem matar o Bernado, querem mata -lo nathy
- Calma, calma primeiro os dvd, depois veremos o que fazer ok
A Natalia, colocou o dvd e sentou ao meu lado.
Começava com uma mulher de cabelos ruivo cumpridos e olhos azul,
ela era muito linda, ela estava presa em uma cadeira, estava
amordaçada e com a roupa lascada, um vestido azul marinho todo em
pedaços, os olhos bonitos estavam inchados e com sangue, ela
tentava gritar mas como estava amordaçada não conseguia. Depois
de uns minutos entrou uma mulher alta loira, bem linda ela entrou com
uma faca e um nene nos braços, ela olhava pra a mulher presa e ria,
ria muito e falava
- E ai Lidiane tá gostando, kkkkk é lindo seu filho, bonito mesmo, mas
como não ser em? sendo filho do Braile, do meu Braile, como é o
nome dele em? fala... ha desculpe você não pode falar né
A mulher foi e desatou o pano que estava na boca daquela tal de
Lidiane que entre os dentes falou
- Deixe o meu filho em paz, ele não tem culpa de nada, por favor
Claudia, por que esta fazendo isso em? o Braile não é seu? então pra
que isso em? me tire daqui deixe eu cuidar do meu filho
- Shiiiiiiiii eu perguntei o nome dele não foi. FALA
minha mãe gritou para aquela mulher e deu lhe um tapa no rosto
- O nome dele é Rafael
- Mas que nome feio, feio igual a mãe, ou vamos dizer a ex mãe em?
- O que você vai fazer em?
- Matar você isso já ta na cara não?
A mulher começou a chorar
- Pare desse choro bobo, lidiane, vamos deixe disso
- Você não presta claudia, não me admira que Deus nunca te deu a
alegria de ter um filho, por que você é um mostro, não tem coração,
você vai morrer solitaria
- Cale essa boca suja sua ordinaria, antes que ranque sua lingua
- kkkk a verdade doe né, você acha o que que o Braile vai continuar
com você, quando souber o que fez em? quando descobrir que você
não pode dar lhe um filho, quando descobrir que você é inultio.
- Não eu não sou inultio, e vou dar um filho pra o braile, você que vai
ser inutio depois de morta, o Braile não vai me deixar por que sei mais
dele do que você. Não acha mesmo que seu ex marido era um santo
não é? ele não é nada diferente de mim
Aquela cena me deu vontade de vomitar, minha mãe arrancou a lingua
daquela mulher com a faca que estava segurando, enquanto o bebe
nos seus braços gritava. depois disso minha mãe matou a mulher com
varias facadas, varias mesmo, a criança ficou toda suja de sangue ela
depois colocou o nene em uma mala e foi tomar banho, saio do
banheiro pegou a mala e saio, deixando o corpo de lidiane pra traz. o
dvd acabou ali, as minhas lagrimas rolavam descontrolada em meu
rosto e pude percebe que no rosto da natalia também se encontravam
lagrimas. Não falamos nada uma com a outra. Simplesmente
colocamos o segundo dvd. Esse começava com meu pai, gritando
com minha mãe
- Você é louca, louca, acha que vou ficar com você? não costumo ficar
com prostitutas, eu deveria ir na delegacia e te denuciar
- Se fizer isso vai ser preso comigo, sabe disso, ou você acha que eu
não sei que você ganha tanto dinheiro por que trafica animas em?
você sabia que trafico de animas é crime em?
- Cale essa boca sua desgraçada antes que quebre ela de porrada
- E agora o que vamos fazer?
- O que vamos não. você matou a minha mulher, e o meu filho agora
se vire, não tenho mas nada a ver com você
- Eu não matei o bebe.
- Como
- Ela estar viva
- Mas a lidiane disse que era menino
- Na verdade eram dois, sabe que a lidiane era minha amiga né? ela
queria fazer uma surpresa pra você
- E onde estão?
- O menino morreu e a menina estar aqui, o nome dela é kathiê, Maria
kathiê, e agora é nossa filha
- Nossa?
- Sabe que sempre quis um filho, é bom que essa menina seja criada
por um pai e uma "mãe" ou ela fara muita perguntas quando maior.
- Ok, mas seremos pais desvociados ok, vou dar tudo o que ela
precisa
- Claro com seu dinheiro do trafico né?
- Vamos fazer uma promeça aqui, aparti de hoje nunca mas vamos
pronuciar o nome da Lidiane ok
- Ok
O dvd acabou, mas muita coisa ainda não se encaixava
(Natalia)
- O que você achou?
- Minha mãe é uma assasina, ela matou a minha mãe verdadeira, e o
Bernado é meu irmão. muita coisa pra minha cabeça
- Kathiê você não estar entendendo né?
- Como assim
- Sua mãe mentiu, ela disse que o Bernado estava morto, seu pai não
sabe que tem um filho homem, e não sabe que você não é filha dele.
- Mas se eu nao sou filha dele com a lidiane e minha mãe... quer dizer,
a claudia não pode ter filhos, de que eu sou filha?
13°- Falha:
Minha irmã, foi a primeira a levantar da cama, ela pegou no quarda
roupa um short preto e uma blusa social branca usou, calçou o salto
dela preto e começou a pentea os cabelos. Eu fiquei parada no
mesmo lugar chorando e olhando pra ela
- Kathiê, vai ficar mesmo sentada, chorando?
- O que vamos fazer em? não sei o que fazer, o que...
- Para mana, ficar pensando não vai nos ajudar em nada, para de
chorar um pouco e vamos agir. Como eu também não sei, mas fica
aqui pensando e chorando é que não dá.
Eu sabia que a Nathy estava certa, mas não conseguia organiza meus
pensamentos, eu queria na verdade naquele momento ir pro shopping,
no cinema, salão de beleza, ficar no spar. Fazer as coisas de sempre,
mas não dava, eu tinha que agir, agir contra as pessoas que eu
amava, agir contra desconhecidos, familia não sei. Levantei da cama,
meio tonta de tanto chorar e tirei o dvd, peguei no quarda-roupa de
minha irmã uma calça leck lilas e uma blusa preta de puma calçei um
tenis e pentei o meu cabelo, prendi ele todo em um coque, e minha
irmã faz um rabão de cavalo
- Nathy vou no quarto do papai pra colocar as fitas no lugar ok!
- Primeiro vamos tirar a copia
- Mas pra que vamos querer a copia disso em??
- Kathiê pensa, precisamos de provas, ou você acha que quem vai
acreditar em duas adolecentes? dizendo coisas macabras de seus
pais, um empresário muito rico.
- Verdade você tem razão
Peguei o noot e comerçei a tirar a copia daqueles dvd, depois sair do
quarto devaga, pois meu pai ou alguém poderia estar em casa. Não
tinha niguém, fui até o quarto dele e destranquei com o mesmo misse,
entrei e fui direto na escrivaninha, guardei os dvds falsos e fiquei com
os originais, já ia saindo do quarto quando alguma coisa me fez voltar,
uns pensamentos estranhos, como se fosse um aviso, abri novamente
a gaveta e peguei a arma prata de meu pai, depois fui na escrivaninha
do quarto e peguei a outra arma, e sair rapidamente, quando entrei no
quarto da Nathy, ela estava falando no celular.Peguei um casaco bem
grande e usei colocando as duas armas e os dvds dentro dos bolsos
internos do casaco.
- Quem foi?
- Tava marcando uma viajem pra gente
- O que? vamos viajar? mas agora, e meu pai, minha mãe o Bernado?
- Kathiê...Kathiê vamos para Nova York, vamos tentar salvar o
Bernado
- Hum ok
- Mas antes vamos na delegacia
- Pra que horas estar nosso voo
- Pra daqui a umas 3 horas
- Não tinha pra mas cedo?
- Não, mas calma vamos salvar o bernado
- Não sei não, temos que conseguir, ai meu deus só em imaginar o
quanto eu fiz mal pra ele, eu o huminhei, maltratei, substimei ele
- Calma Kathiê, ficar se mastilizando agora não adianta nada, mas
deixe tudo isso pra você falar pra ele.
- Não vou falar nada pra ele, eu nem me importo com ele, só quero
salvar ele, por que eu quero ele longe e não morto
- Hun rum mas temos que ir
Saimos do quarto e fomos para porta da sala, chegando lá, quando já
estavamos saindo, meu pai chegou
- Oi Natalia, vai pra onde
Me deu tanto nojo, tanta raiva, que deu vontade de esganar ele, mas
não sei como, conseguir fica calada, imovel com os olhos vermelhos
- Vamos sair...pa...pai
- O que foi filhinha estar com uma voz tão estranha
- nada de mas é coisa de menina
- Hum ta bom, bom passeio e hoje esse garota não vai dormi aqui não
Eu não aguentei isso, passei na frente de minha irmã e fiquei de um
jeito que dava pra ele ver bem meus olhos, e antes que a Nathy
pudesse fazer algo eu comerçei a grita, mas tão alto que minha
garganta parecia sangrar.
- EU NUNCA, NUNCA IRIA QUERER FICAR AQUI NA SUA CASA,
EU TE ODEIO, EU PREFIRO MORAR EM BAIXO DA PONTE DO
QUE FICAR MAS UM MINUTO PERTO DE UM...
Minha irmã se entrometeu, rapidamente falando um pouco mas alto
que eu e me puxando pra traz
- Kathiê pare, pare, pense um pouco, Kathiê, pense
Meu pai percebeu que tinha alguma coisa acontecendo e segurou em
meu braço me puxando para ele
- Termine o que você ia falar, vamos
Não falei nada, mesmo estando com um no na garganta, e as lagrimas
rolarem pelo meu rosto
- FALA...AGORA
ele começou a gritar de um jeito que eu particulamente nunca tinha
visto, minha irmã prevendo o que estava preste a acontece entecedeu
por mim
- Calma pai, a Kathiê acordou hoje com TPM, e esta um pouco
chateada por que...por que
- Fala Natalia, porque??
- Ela disse que o senhor não gosta dela
Ele se virou pra mim e em um tom ironico falou
- Então você acha que eu não gosto de você né?
Nada foi respondido por mim
- Fala não é?
Com muita dificuldade de falar eu sussurrei
- É
- Hã que lindo, eu não gosto de você, e sabe qual é o problema??
Balançei a cabeça de um jeito que dava a entender que não
- o problema é que você párece não se importa e fica na minha casa,
me atormentando, tudo seria bem melhor se você não existisse, mas
não é sua culpa e culpa de sua mãe, mais tudo bem mais uma vez eu
vou resolver esse problema
Natalia estava ficando vermelha
- Pai o que quis dizer com isso?
- Nada, nada. Vão... vão embora, e você Kathiê, vai procurar sua
turma bem longe daqui, não já basta a grana que tenho que mandar
pra você, ainda tenho que te aturar aqui em casa, já e de mas não
acha
Olhei pra ele bem lá no fundo de seus olhos e respondi,
- Claro
Já na rua, a natalia me perguntou
- I ai você estar bem?
- Na medida do posivel sim, você não sabe a vontade que eu estou de
acabar com aquele homem
- É eu imagino, nem sei como ele pode ser meu pai
- Natalia
- o que foi
- lembrei de uma pessoa que pode nos ajudar e muito
- Quem?
- o Felipe
- por que ele?
- Não sei bem, mas quando o conherci, ele chamou minha mãe de
assassina
- Nossa e você fez o que??
- Na verdade eu não acreditei, pensei que ele estivesse mentindo,
inventando. Mas agora tudo faz sentindo
- Você tem o numero dele??
- Não, eu na época não gostava de ter os numeros de pessoas que
nem ele
- Pobre? é isso que você queria falar
- Sim, era isso, mas eu acho que ele estar na roça de minha avó, vou
ligar pra ela, peguei o numero dela na festa
- Ok
Liguei pra minha avó que não demorou pra atender
- Alo vó
- Oi Kathiê, o que aconteceu, pra você me ligar?
- Vó o Felipe estar ai?
- Sim ele estar. por que?
- Passa pra ele vó é urgente
- Você estar bem Kathiê
- Sim, sim vó passa pra ele
- ok
Demorou alguns segundos e o Felipe atendeu
- Oi o que você quer?
- Eu descobrir, tudo, eu preciso de você, o Bernado ele precisa de
você
- Calma me fala dereito, você descobriu o que?
- Sobre meus pais, quer dizer sobre aqueles mostro que dizia ser
meus pais, não fala nada pra niguém por favor, eu ainda não sei em
quem confiar, preciso que você venha aqui, ou me encontre em algum
lugar
- Mas eu ai, ou aqui, não vai ajudar em nada, mas fico feliz que já
saiba da verdade
- Eles querem matar o Bernado
- Onde te encontro?
no aeroporto da Bahia, ta bóm? estou indo pra lá agora com a minha
irmã
- Ok, te encontro lá
desliguei o celular, e meus olhos já estavam cheios de lagrimas
novamente, a Natalia vendo que eu não ia falar nada perguntou
- E ai? ele vai nos ajudar
- Sim, precisamos ir pra Bahia agora, vamos encontrar com ele lá
- Então é bom adiantar, por que nosso vou pra nova York é da qui a
duas horas
Fomos direto pro aeroporto, pegamos o primeiro vou pra salvador,
durante o vou, tudo foi calmo, só o que me chamou atenção foi um
rapaz que estava sentado bem na nossa frente, ele mesmo
desfaçando, deu pra percebe que toda hora ele nos olhava, mas não
dei muita importância, eu não tinha tempo pra paquera. Chegamos até
que rápido em salvador,e o Felipe já nos esperava. fomos em direção
a ele, chegando perto
- Oi Fe
- Oi
Ele olhou pra Natalia
- essa é sua irmã?
- Sim é a Natalia, Nathy esse é o Felipe
Eles se olharam e deram um beijo na buchecha de ambos, e eu
começei a falar de como iriamos salvar o Bernado
- Olha Felipe a nathi teve a ideia de irmos pra Nova York, pra salvar o
Bernado, meu pai, quer dizer o Braile ele planeja com a Claudia mata
o Bernado
- Eu já imaginei que eles iriam tentar fazer isso
sentamos em uns banquinhos lá no aeroporto, e começamos a
conversa, a natalia perguntou
- Felipe você pode nos conta direito toda a historia do meu pai, tudo o
que você sabe, pra ser mas facil de entender
- Claro
- Olha, eu tinha na época uns 5 anos, mas lembro claramente, minha
tia Lidiane, mae do bernado era mulher do Brailer, a Lidiane tinha uma
menhor amiga de infancia que era a claudia, eu estava na casa de tia
lidiane passando o dia, por que minha mãe estava ajudando ela a
cuidar do bernado que tinha só 3 meses de vida, só que naquela tarde
minha mãe saiu, ela recebeu um telefonema, e eu fiquei na casa de
minha tia, ela estava no quarto brincando comigo quando a campainha
tocou, ela colocou o Bernado no berço e foi ver quem era, eu fui junto
com ela, ela olhou pelo olho mágico da porta e me mandou subir e me
esconder, bem escondido e não sair por nada do esconderijo. Eu
ainda quis saber quem era mas ela não me falou e fez sinal pra eu
fazer o que ela estava mandando. Sendo assim eu fui e entrei dentro
do armario.
Eu ansiosa, mesmo sabendo como terminava a historia emterropir ele
- E o Bernado? o que ela fez com ele?
- Você pode esperar eu termina de contar? ou quer que eu pare.
- Calma, só tava ansiosa, pode termina
- Então como estava falando antes de se enterrompido, eu escultei
uma suada lá embaixo e sair do armario, desci bem devagar, olhei pro
berço e o bernado não estava mas lá, desci devagar e fiquei da
escada, e vir quando a sua mãe Kathiê matou a minha tia de um jeito
muito cruel e depois saiu com o bernado nos braços.
Natalia segura na mão de Felipe e olhando pra ele fala
- Essa historia mexe com você né? calma vai ficar tudo bem, tá,
vamos salvar o Bernado e colocar esses bandidos atrás das grades. tá
Ele olhou pra ela e também colocou a outra mão encima da dela e
respondeu
- Eu sei que vamos conseguir, não sei como mas vamos
Eu achando toda aquela cena meio que desnecessária emterropi o
climinha
- Tá mas pra conseguirmos alguma coisa temos que para dessa
conversa mole e agir, que horas são
Foi a Natalia que respondeu
- Faltam apenas uma hora pra o nosso vou
Felipe
- Vocês vão pra onde
- Nova york
- Por que você quer ir junto?
- Natalia não tem como ele ir, não tem passagem, só temos duais
passagem
- Kathiê agente compra na hora
- Natalia qual é o problema sabe que não dá, deixa o Felipe ai, ele já
nos ajudou contando toda a historia
- Mas Felipe ainda não falou, o que ele fez depos disso?
- você fez o que? depois de presenciar a morte de sua tia
- Hã eu lembro bem pouco, se eu não me engano eu sair da casa pra
procurar ajuda, e quando voltei a casa estava em chamas. Dai eu não
lembro de mas nada, hã só sei que acordei um mês depois no hospital
- Você falou pra alguém o que viu?
- Não, até me perguntaram se eu vir alguma coisa mas eu disse que
estava dormindo e quando acordei a minha tia já estava morta. No
enterro dela a sua mãe apareceu Kathiê, e chorou a berça.
- Ok mas e o ber...
- Quer saber do Bernado né? olha eu não sei o que aconteceu com
ele, no inicio ele ficou como desaparecido, e foi até dado como morto,
eu pensei em conta pra minha mãe tudo o que sabia, mas a Claudia
sempre estava por perto e quando ela souberse que eu sabia ia tentar
me matar, então fiquei calado e não falei pra niguém.
- Quando e como encontraram o bernado?
- Encontramos ele quando ele tinha 13 anos, ficamos sabendo que a
claudia o encontrou em um orfanato e deixou ele morar em uma
casinha em frente a casa de sua avó Kathiê
- Sera que minha vó sabe de alguma coisa?
- Não sei, a claudia nunca entrou em detalhes do assunto, e eu contei
pra minha mãe quando encontramos o Bernado
- e o que ela fez
- ela achou melhor que agente se mudasse para o Merxico, ai depois
de uns 2 anos eu voltei pra ficar um pouco com o Bernado mas minha
mãe não veio junto comigo, pos ela sabia que corria risco de se
encontrar com sua mãe
- Nossa
- E por que você não me contou antes em? deixou chegar a esse
ponto, você poderia e...
- Cala essa boca , você nunca iria me dar ouvidos, fora que eu tentei
falar como você mas você ficou histérica. Você contou pra sua mãe?
- Sim contei
- E qual foi a reação dela?
- Ela disconversou sabe?
- é, acho que ela vai atraz de mim agora
Natalia se entrometendo
- Claro que não, afinal você estar com a gente e só vai sair de perto
quando estive tudo ok! não é
Felipe segurou na mão dela e respondeu
- Claro que sim
- tá então já sabemos uma parte da historia e já é o suficiente vamos?
A Natalia saiu de perto da gente e eu fiquei esperando ela voltar para
ela se desperdi do Felipe, quando ela voltou, o nosso voou já estava
sendo chamado e eu estava me despedindo do Fe.
- Xau! obrigada por tudo, e desculpa pelo o que minha mãe fez pra
você e sua familia, eu realmente...
- Kathiê não precisa se desculpa de nada alem do mas ela nem é sua
mãe, você pode ter sido roubada, pensa nisso, ela é uma bandida e
mas nada
Aquelas palavras tão verdadeiras me fez sentir um no na garganta, a
Natalia, se metendo mas uma vez na nossa convessa
- Vamos gente?
- Como assim gente? é so eu e você Nathi
- Hã conseguir uma passagem pra o Felipe tambem
- Que bom
Estavamos indo todos juntos, só que na hora de entregar as
passagens a Natalia que estava na minha frente foi em direção a fila
de clase media, e eu sem entender muito perguntei
- Esta indo na direção errada mana
- Hã não só tinha lugar para o Felipe aqui, então comprei todas as
passagens na classe media
- Como assim todas as passagens em? você enlouqueceu foi?
- Não eu não enlouqueci, olha as passagens já estão pagas e se você
quiser chegar a tempo tem que ser nesse ou você pode ficar aqui,
fingir que nada aconteceu, e viver com a Claudia e...
- E o que?
- Deixa que matem o Bernado, é isso que você quer??
- Não... eu vou, precisamos chegar a tempo e se esse é o preço eu
pago. só espero que nossos assentos sejam em um lugar confortavel
e sem barulho.
Entregamos as passagens e entramos no avião.
Nos acomodamos, o assento da Nathy era do lado do Felipe e o meu
era o de traz do meu lado sentou uma senhora. A viajem a pesar de
não ser dos meus sonhos foi bem tranquila, eu tentei dormi enquanto
não chegava no lugar onde iriamos fazer conexão, mas não consegui,
pois tinha pesadelos constante assim que fechava os olhos.
coloquei a mão dentro do bolso enterno do casaco e sentir a arma e
rapidamente tirei a mão dali, olhei ao meu redor com medo da
aeromoça que estava se aproximando perceber, vir do outro lado do
avião aquele mesmo homem que estava no nosso voou para salvador,
mas não dei muita importância.
Chegamos na Agentina era lá que iriamos fazer a conexão, descemos,
do avião e percebi que aquele rapaz não parava de me encarar,
cheguei perto da Natalia e o fe e comentei, O felipe olhou pro homem,
que virou a cara, ficamos o tempo nessário lá naquele aeroporto e
entramos no avião para Nova York, o homem também entrou, mas
dessa vez pegou um assento longe do nosso, nesse avião os
assentos eram de tres então sentamos juntos, eu observei que felipe e
a Natalia estavam de mão dadas mas não tinha nem caberça para
comentar, cada vez que estavamos mas perto meu coração acelerava
de um jeito que eu nunca tinha sentido em minha vida, essa viajem
demorou e muito, quando chegamos descemos e o Felipe ligou para o
Bernado, não demorou e ele atendeu
- Alo
- hello!
- Bernado
- hi felipe
- Pode falar em português por favor?
- Claro desculpe, é o costume
- E ai como você estar?
- eu estou bem, e você
- Onde você mora em nova york?
- Eu moro em washington, porque?
- é que eu estou aqui no aeroporto de nova york, e gostaria de te ver,
sera que...
- Você estar agora onde?
- No aeroporto
- Vou passar ai pra te busca ok? não sai da ir
- Ok
Ele desligou o telefone e nos comunicou o que havia conversado, olhei
pra traz ansiosa e percebi que o mesmo rapaz estava de novo perto
da gente
- Nathy eu vou no Toalet ok?
- Tá mas não demora
Sair de perto deles e fui em direção ao banheiro, o homem atendeu o
celular, e pude ouvir ele falar " estão esperando alguém, senhor" mas
fingir não ouvir, fui no banheiro e consertei as armas que já estava
caindo do meu bolso, quando voltei para perto deles persebi que tinha
um menino ali conversando com eles.
- Ai meu Deus sera que é o Bernado?
Pensei sozinha, fui me aproximando devagar, e finalmente cheguei.
Era ele mesmo estava diferente, com mas corpo, com musculos,
maior, deixou o cabelo crescer, ele estava usando roupas diferente
também, estava com uma calça dins e uma blusa de manga grande
estava tão lindo. Eu fiquei parada olhando para ele pois não sabia o
que falar, fiquei perdida nos meus pensamentos até que a voz dele me
fez voltar para realidade
- é o que você meu primo e essa garota linda vinheram fazer aqui?
veiu me visitar foi? é sua namorada?
Felipe
- não, ela é uma amiga, tem uma coisa muito grave pra te contar, e
não temos muito tempo, Essa é a Natalia a irmã da Kathiê
Se eu não me engano ele me emgnorou totalmente, fingiu que eu não
estava ali.
- Oi bernado como você estar? vejo que muito bem né? e ai as
namoradas em? deve tá pegando que só aqui em? não sentiu
saudades da sua galinha? O bendito
Natalia
- Kathiê...por que estar fazendo isso em? esqueceu por que estamos
aqui foi?
Bernado
- Deixa Natalia, eu já me acostumei, sentir sua falta Kathiê, e
respondendo suas perguntas sim eu sinto muita falta do meu Galo o
Bendito.
Felipe
- Bernado tem como irmos pra sua casa agora?
- Claro, eu estou de carro, comprei mes passado
- Não vai me responder Bernado, tá pegando geral aqui?
- isso não é da sua conta, alias o que veio fazer aqui?
- pode até parescer ironia...mais vim salvar sua vida
( berdo rir)
não sei por que falei aquilo tudo para ele, eu estava pálida estava tão
perto dele e o que mas queria era abraça-lo, mesmo que não
admitisse, mas não fiz isso. já estavamos chegando na casa dele
quando a Natalia e eu percebemos que estavamos sendo seguidos,
avisamos para o Bernado mas ele não estava acreditando.
O jeito foi o Felipe tomar a força o volante das mão dele, foi bem
rápido sabe? o Bernado foi pro banco do lado, e o Felipe pisou no
acelerador sem medo.
- O que estar acontecendo em? Felipe estar louco vai mas devagar
ainda nem terminei de pagar esse carro
Natalia ficou olhando pra mim e eu comerçei
- Olha bernado, eu nem sei como te falar isso
- Por que não começa pelo inicio?
- Sua mãe verdadeira, foi assassinada
- Como assim assassinada? ela me abandonou tia claudia me contou
tudo ela conversou comigo.
Natalia olhou pra mim e começou a falar
- A claudia mentiu pra você bernado, não só pra você mas pra todos
nós, olha vem pra cá pra traz e a Kathiê te conta tudo.
- Eu, mas por que eu?
- Você acha que tem alguém melhor para explicar tudo pra ele se não
você?
- Você tem razão
Bernado e natalia trocaram de lugar com o carro em movimento, foi
muito, sei lá assustador
Ele olhou no fundo dos meus olhos e falou
- Estou aqui, pode falar
Comerçei a tremer como se estiversse em uma apresentação escolar
na frente de toda a turma
Eu abaixei os olhos para não encontrar com os dele
- Minha mãe a claudia era menhor amiga de sua mãe, Lidiane...
Ele me enterropeu
- Não claro que não a tia claudia me falou que nunca conheceu minha
mãe verdadeira, que ela era dançarina de bordel, e poriço ela cuidou
de mim com ajuda de sua avó Kathiê
- Deixa eu termina, olha elas eram amigas e o meu pai o Braile era
marido, de sua mãe a Lidiane, só tinha um problema a minha mãe
tinha um caso com seu pai escondido, e sua mãe descobriu que
estava gravida de você
Ele fez gesto de que iria me enterroper mas eu coloquei o dedo em
seus labios e continuei
- O braile sempre quis ter filhos, só que minha mãe não podia ter
filhos, e com a gravidez da lidiane, meu pai terminou com minha mãe,
ela ficou com raiva, descontrolada e assasinou sua mãe, e sequestrou
você, não sei onde te deixou mas depois de um tempo ela fingiu ser a
amiga preocupada e disse que tinha te encontrado em um orfanato, e
o resto você já sabe.
- Como assim, Você estar louca, claro que não, não tem possibilidade
alguma de...de...nem quero pensar uma coisa dessa
Nathalia de lá da frente falou
- E verdade bernado tem que confiar na gente, sei que essa historia é
muito louca mas, não tinha outra maneira de te explicar, temos os dvd
que prova algumas coisas do que falamos, a Kathiê escultou o meu
pai e a Claudia conversando eles estam atraz de você querem te
matar. O braile não sabe que você é o filho dele, nunca soube, ele
acha que o filho estar morto, e que você, descobriu o segredo da
claudia, eles estão com medo e querem acabar com você antes que
sejá tarde de mais
- Não consigo acreditar nisso, desculpe, eu quero ir pra casa, Felipe
sera que pode me deixar dirigir agora?
Alguma coisa tinha acontecido o carro que estava átras da gente
desapareceu.
- Bernado cara, por que estariamos enventando isso em?
- Vocês sabiam que foi o Braile pai da Kathiê, que a pedido da tia
claudia, conseguiu essa bolsa de estudos aqui pra mim
Eu já chorando segurei em suas mão e quase implorei
- Confia em mim, por favor, você estar correndo risco de vida, não
pode voltar pra casa, não pode, entendeu...eles...eles vão te matar
Ele limpando as lagrimas que derramava nos meus olhos, falou
enquanto Felipe encostava o carro no acostamento, para concerta o
forro do banco que estava escorregando
- Calma, não vai acontece nada, ta bom, por que estar chorando em?
nunca se importou comigo, sempre me desprezou, humilhou, judiou,
por que agora estar aqui chorando e implorando que acredite em
você?
Fiquei muda, Natalia
- Bernado depois vocês vão ter tempo de sobra para conversa agora
temos que ir para o Parana e denunciar aqueles bandidos, o Felipe já
estava ligando o carro novamente quando um carro surgiu não sei de
onde, em alta velocidade e veio em cima da gente, o Felipe até que
conseguiu se desviar em uma velocidade surreal mas bateu o carro
em um poste.
- Natalia você estar bem?
Eu perguntei
- Sim, só machuquei a perna, mas o Felipe não parece bem...Kathiê
ele não estar acordado, precisa de uma anbulancia
- Bernado estar bem
- sim estou e você
- Kathiê o Felipe precisa de uma anbulancia agora
Eu sair do carro com o bernado e fui ajudar a Natalia a sair peguei o
celular e já estava discando anbulancia, quando uns cara chegou e me
segurou pelo braço e me colocou dentro do carro dele, colocou o
Bernado a Natalia tambem, comercei a gritar mas logo amordaçaram
nossas bocas, estavamos perdidos, iriamos todos morrer, eu tinha
certeza disse, e o Felipe poderia estar morto naquele carro batido em
uma estrada deserta.
14° A vingança:
As janelas do carro era toda preta, a perna da Natalia estavasangrando, os homens aplicaram uma vacina com um liquido azul na Natalia e no Bernado que não reagiu, quando chegou a minha vez,
começei a me estremecer, esticar os pés bater nos homens, tentei passar pra frente e pegar no volante, mas um dos homens me deu uma coronhada com o cabo da arma e eu adormeci.Acordei com alguém passando as costa das mão no meu rosto,acordei assustada, minha cabeça doia muito, quando abrir os olhos devagar pude ver o Bernado.- Estar melhor?Balançei a cabeça que sim
- que bomEle levantou-se e se afastou de mim, eu levantei do chão. e olhei ao meu redor, estavamos em um lugar pequeno, parecia ser um quarto velho, sem mobinha nenhuma,no teto tinha uma tampa igual essasque se encontra na rua tampando o esgoto. No canto tinha um cochonete um lençou e um banquinho velho, a Natalia estava deitada no colchonete dormindo, olhei para o bernado que estava sentado no banco agora- Sabe que horas são?- Levaram todos os celulares que estavam com agente- E o meu?- Pegaram no teu casacoMeu Deus as armas, os dvd, tava tudo no casaco, coloquei rapidamente a mão dentro do casaco e não achei a arma. Comerçei asuar frio, Bernado vendo meu desespero- Estar procurando alguma coisa?- Sim os dvd estavam no meu bolso- Junto com duas armas, eu quardei antes que descobrisem, estar bem escondido.- Obrigado, sabe onde estamos,- não, só sei que quando, acordei estavamos em um avião, mas me doparam de novo- Temos que sair daqui, não sei o que estar acontecendo direito masisso não é nada bom, temos que acorda a Nathalia e da o fora.- Hum...Kathiê posso só te fazer uma pergunta?- Sim o que é?Ele veiu se aproximando de mim devagazinho, passou uma de suas mão em meus lindo cabelos ruivos. meus olhos esbugalaram,ele continuou- Por que esta fazendo tudo isso em?- Como assim? por que eu quero justiça. quero...quero!!! que meus pais paguem pelo que fizeram de ruim pra todo mundo. por que eu
descobrir que minha vida, era uma mentira, eu não sei mas quem eu sou, não sei de onde vim.- Só por isso mesmo?Fiquei alguns segundos pensativa, mas respondi por impulso- Não, não queria que nada de ruim acontecesse com você- Por queO labio dele estava tão perto do meu agora que foi quase impulsivel não beija-lo- Por que...eu...que...eu- Que?Nesse momento a Natalia acordou,chamou nossos nome alto, quebrando o clima, fomos ver o que ela queria, ela estava com aperna ferida, uma ferida feia, estava com um corte aberto na perna, estava ficando roxo.- Você estar bem?- Ai,ai Katy tá doendo muitoMinha irmã estava chorando, muito, partia meu coração ver aquilo, olhei pro Bernado- Não sei o que fazer? ela precisa ir pro hospital- Eu sei,Ele tirou a camisa, Nossa sei que não é momento de observa o corpo dele, mas não pude deixar de ver ele tava tão, tão lindo. ele amarrou a blusa na perna dela, que gritava de dor. No cantinho da parede perto da porta tinha um copo de aguá e um prato plastico com um pedaço de galinha com feijão e arroz. Peguei a agua, cheguei perto dela eretirei a blusa do Bernado de sua perna, molhei a blusa com um pouco da agua e limpei um pouco a ferida, cada vez que eu tocava me dava vontade de vomitar, sei lá tinha muito sangue, Bernado segurou naminha mão e me ajudou a limpar depois colocamos a blusa amarrado de novo.- To com sedeDei pra ela o resto da agua que havia sobrado e ela dormiu novamente(Bernado)- Acho que a agua estava benzida- é melhor ela dormi, pelo menos não sentira tanta dor- verdade, nunca tinha visto esse seu lado bomOlhei pra ele com os olhos cheios de lagrimas e não conseguir mas prender o choro, desabei em lagrimas. Cair no chão chorando e elesentando ao meu lado me abraçou. ele ficou quieto mexendo nos
meus cabelos, enquanto eu me desesperava de tanto chorar.Não sei quanto tempo fiquei ali chorando, mas quando parei de chorarminha cabeça estava parecendo um tijolo de tão pesada.- Ai minha cabeça estar doendo muito. Sera que já anoiteceu?- Eu acho que sim- Por que?- Quando você dormiu eu fui até a porta e persebi que tem um buraquinho que da pra ver do outro lado, não todo o local mas a metade.- Tem gente?- Nao vir ninguém, esta tudo silencioso, e se tiver deve ser duas outrês pessoas...acho que tive uma ideia- Qual- As armas estão todas cheia de bala?- Não sei te dizer eu acho que sim- Olha agente pode tentar arrombar a porta- Quer que agente mate, quem estiver do outro lado?- Não precisamos matar,sei lá- ok, mas e a Natalia?- Não sei, talvez seja melhor deixa ela aqui
- Como assim eu não vou deixar minha irmã pra traz.
- Olha eu não quis falar isso, só quero dizer que ela esta muito
machucada, se agente conseguir sair daqui, podemos chamar
anbulancia pra ela.
- Não sei não
- é bom tentarmos sai logo, eu acho que estar amanhecendo.
Tentamos arrombar a porta que era de madeira velha, mas não estava
conseguindo, o Bernado também não conseguia, parecia que tinha
alguma coisa enpedindo de abri-la, Bernado pegou as armas que ele
tinha guardado debaixo do colchonete, me deu uma. O problema é
que eu não sabia usa-la, mas tudo bem. Ele deu um tiro na porta, e
chutou ela em seguida com tanta força, eu coloquei as mãos no
ouvido, o barulho foi muito grande, quando conseguimos sair demos
de cara com dois homens, Um era alto e magro e o outro era mas
forte. eles estavam armados, Bernado começou a lutar com o maior
deles e eu com a arma apontada para o outro tremia, eu não sabia o
que fazer, queria ajudar só não sabia como, o cara dando risada foi se
aproximando de mim com uma arma bem grande na mão
- Não se aproxime ou eu atiro
- Atira é?
- hurum
Ele parecia não acreditar, foi vindo mas rápido, quando já estava bem
perto de mim eu fechei os olhos e atirei, só escultei o grito dele,
Bernado nesse meio tempo tinha prendido o homem maior em um
poste de madeira e enrolou ele todo com fita ensolante. Quando
escultou o desparo da arma ele olhou pra mim.
- O que você fez?
Eu tremia muito, quando abri os olhos, o homem estava sangrando no
chão, ele tremia, e sagrava muito pela boca e na barriga, Eu começei
a chorar, desesperada
- Bernado... o que eu fiz ! Bernado?
Ele me olhava, de um jeito diferente, o homem no chão agonizava pra
morrer e eu chorava e tremia, Bernado se aproximou de mim e me
abraçou passando a mão pelo meu cabelo tentando conter minhas
lagrimas, apertei bem forte seu obro enquanto me desatava a chora.
Ficamos preso naquele abraço até que ele me afastou enchugou
minhas lagrimas e disse.
- Não chore mas, você não teve culpa
Ele pegou a arma de minhas mão e atirou três vezes no homem que
agonizava no chão, depois revistou o homem que ele prendeu,
procurando alguma coisa, que não achou, voltou se abaixou no chão e
começou a procura no homem que estava morto agora, encontrou um
celular, voltando pra perto de mim, me deu o celular
- Ligue pra anbulancia e avisa a nathy que vão, vim salvar ela ok? vou
ve se eles tem carro ou moto, pra gente sair daqui
Eu balançe a cabeça, indicando que tinha entendido, liguei pra
anbulancia, e fui ver a nathy, coloquei a mão em seu pescoço ela
tremia de frio estava muito quente
- Nathy?
Chamei ela varias vezes até ela acorda
- hum
- olha eu...e o Bernado vamos fugir, liguei pra anbulancia, eles vão
rastrear o numero, e estão a caminho pra te salva viu? mana, vai ficar
tudo bem
Ela nem teve condiçoes de discutir comigo, dei um beijo em sua testa
e sair. fui ver onde estava o Bernado. Encontrei ele lá fora.
- Oi
- Oi falou com ela
- sim ela esta com muita febre... eu acho
- Ela vai ficar bem vamos
Tinha um moto ali, eu subi em cima e o Bernado deu partida, agente
não sabia onde estavamos,e as placas que encontramos pelo
caminho, não ajudaram muito, estavamos indo em alta velocidade.
Paramos em frente a uma delegacia, enfii aquele pesado estava
acabando. descemos da moto e entramos. Já estavamos entrando na
sala do delegado quando o celular que estava comigo tocou, olhei o
numero e reconheci, era o numero de minha mãe, amostrei pro
Bernado, e ele mandou eu atender. Atendi antes de entrar na sala do
delegado.
- Alo
- kathiê?
- Achou o que? que era seus capangas em? você foi desmascarada
sua vadia...assassina eu tenho nojo de você
O Bernado tomou o celular de minha mão, não me dando a
oportunidade de falar mas nada. Ele ficou pálido, antes mesmo de
falar qualquer coisa.
- O que foi Bernado? o que ela estar falando?
Ele não me respondeu só falou
- Onde encontro com vocês?
- Ok
Ele desligou o celular, olhou pra mim, segurou em minha mão e me
tirou da li, quando saimos da delegacia, ele falou
- Esse celular tá com rastreador, joga fora, eles estão com a mãe do
Felipe minha tia, querem que eu me entreguem ou eles vão mata -la e
depois vão vir atrás de você, eles não querem que eu envolva policia
nisso
- Onde querem nos encontrar?
- Estamos no parana, querem me encontrar, no terminal desativado
que tem a umas seis quadras daqui. mas querem que eu vá sozinho,
sem ninguém
- Esta louco, não vou deixar você se matar, não vou
Ele me abraçou bem forte, e olhando no fundo dos meus olhos, e me
beijou, bem devagar eu sentir cada toque dos seus lábios nos meus,
senti a minha língua desesperadamente procurando a sua e o calor
dos seus braços em meu pescoço, não demorou muito quando
paramos ele ficou com meu rosto em suas mão.
- Eu vou, sozinho, vai ficar tudo bem, confia em mim, tá?
Eu ainda aeria com aqule beijo respondi
- Sim mas...por favor cuidado
Ele subiu na moto, me deu um beijo na testa e seguiu, eu fiquei
parada ali, pensado, até que tomei uma decisão.
Entrei na delegacia e fui falar com o delegado. Eu contei tudo pra ele,
dei as provas, falei do começo até o final. A policia começou se
organiza pra ir atrás do Bernado e eu ia junto, é claro. estava
demorando muito eu até tentei da preça mas não tive muito sucesso,
então decidir ir na frente, peguei um taxi e me mandei pro local,
cheguei, lá, sair do taxi correndo sem pagar, quando avistei o Bernado
ele estava no chão sangrando e o Brayle estava com uma arma
mirando a cabeça dele, sair correndo pra ajuda -lo. Dei um grito
- Pare pai, pare
Cair no chão ao lado dele, meus olhos encheram de lagrimas quando
vir ele naquelas condições. Meu pai me levantou da li, pelo braço
- Saia da minha frente garota estúpida
- O BERNADO É SEU FILHO
Gritei na hora do desespero, ele baixou a arma e falou
- Como assim? meu filho estar morto
Ele olhou pra traz e foi só quando percebi que minha mãe,e o Rogerio
também estavam lá. Não quis ficar muito tempo olhando pra eles,
voltei minha atenção para o Bernado.
- Tá falando isso pra salva teu namoradinho né?
- Claro que não, ele não é meu namoradinho, ele é seu filho a claudia,
tá querendo fazer você matar, a única coisa que resta sobre a Lidiane.
eu descobrir tudo.
Quando falei aquele nome, minha mãe estremeceu, onde estava, ela
se aproximou.
- Do que estar falando menina mal agradecida
- Estou falando a verdade coisa que você nunca fez, nem mesmo pro
seu parceiro né? como pode ser tão cruel? assassina, eu tenho nojo
de você
- Cale essa boa, não sabe do que esta falando, eu te criei do jeito
certo ou errado fui eu que te eduquei, e te dei tudo o que você tem
hoje
- Preferia estar morta, preferia estar pobre do que estar com você, eu
tenho nojo de você, você não é minha mãe, você é um mostro
Ela virou a mão na minha cara e eu avançei em cima dela, foi uma
coisa horrivel, eu cair no chão e ela caiu por cima, eu estava puxando
os cabelo dela quando O Brayle nos separou, levantou a Claudia de
cima de mim pelos cabelos, ela começou a gritar e tenta sair dos
braços dele, ele a perguntou
- Claudia, você já mentiu muito pra mim, só quero que tenha coragem
de mim falar a verdade, você matou o meu...o filho da Lidiane?
- Claro que sim
- tem certeza?
- Sim
Nesse meio tempo conseguir me aproximar do Bernado, e com a mão
em seus cabelos falei
- Estar bem? aguenta firme tá
O Rogerio me afastou do Bernado, e me levantou, eu tentei de todas
as maneiras me livra dele mas não conseguir, eu acho que a Claudia
falou a verdade para o Brayle por que ele estava batendo muito nela,
não vou negar que mesmo ela não merecendo eu sentir um aperto no
coração quando vir ele fazendo aquilo nela, eu o emterropi
- Brayle agora que sabe do bernado não vai mas mata -lo
né?podemos ir embora?
Ele virou pra gente e veio arrastando a claudia que estava com o rosto
todo machucado pelo braço junto com ele.
- Claro que não vou poder deixa -los sair, gracinhas
- Mas por que?
- Como por que, eu mandei o Bernado vir sozinho e você veiou com
ele, fora que sendo ou não meu filho ele não gosta de mim e disso eu
tenho certeza, ele não me perdoaria, e iria tentar me destruir depois, e
eu não vou deixar uma ameaça viva por ai
- Vai matar seu próprio filho? aquele que você jurava estar morto?
Ele nem respondeu fingiu não me ouvir, então eu continuei
- Por que você mandou esse Tal de Rogeriu me estrupar em?
O Bernado levantando do chão com muita dificuldade, falou
- O que, você mandou o que?
- Bernado fica fora disso por favor
- Não, não da mas pra ficar fora
O brayle rescebeu uma ligação, ele não falou nada só fez colocar no
ouvido o celular e desligar, ele estava vermelho, com as mãos
fechadas em punho
- Então os espertinhos chamaram a policia?
O bernado olhou pra mim e eu fechei os olhos.
-Acharam o que em? que dos moleques de 17 anos ia, me prender
foi?
O bernado que respondeu
-Não achamos nada, você vai mofar atrás das grade
- Ha é? é isso que você quer é?
O Brayle olhou pra mim, saltou a Claudia, e tirou uma arma maior que
as que eu já tinha visto, mirou em minha cabeça e falou
- Você vai ser a primeira se não fosse tão entrometida, as coisas não
teria chegado onde chegou.
- Não me culpe pelas suas burradas
Foi tudo tão rápido, o Bernado se jogou na minha frente na hora que
ele ia atirar e a Claudia se jogou por cima do Brayle ,gritando pra ele
não me machucar, escutei o barulho da policia, o Brayle começou a
puxar a Claudia pra ela larga ele, e ele disparando tiros pra tudo que é
lado, eu segurando no Bernado sairmos correndo, o Rogerio quando
percebeu que a policia estava chegando entrou no carro e deu partida,
eu queria impedir mas o Bernado não deixou eu sair do lugar em que
estavamos. Escutei mas um tiro e a policia chegou, não deu pra ver
direito o que estava acontecendo, então sair correndo de onde
estavamos deixando o Bernado só. fui ver o que tinha acontecido,
quando me aproximei do local, tinha muito sangue lá, olhei pro chão e
vir a Claudia ela estava morta, tinhas uns homem, tentando tirar ela do
chão e colocar-la em um lugar parecendo um caixão de metal. Sentir
um frio na barriga, talvez por que ela me criou, e certo ou errada foi ela
que me deu amor, que ficou acordada dias e mas dias pra cuidar de
mim, foi ela que estava lá quando eu mas precisava, pra conversa de
tudo, namorados, quando virei moça foi pra ela que eu contei, ela era
tudo que eu tinha, mesmo não valendo nada, ela não podia ter esse
final. Me jogando no chão comerçei a chorar, abraçei ela, enguanto
tentavam me afastar, eu tremia, meu coração doia tanto, eu queria
tanto escutar a voz dela, preferia ve-la na cadeia mas morta não. só
em pensar que nunca, jamais ia pode toca -la e conversa com ela, eu
estava sozinha sem ninguém, acho que eu não merecia isso.
Conseguiram me tirar a força de perto dela e a levaram, não sei
enserto pra onde, eu estava vendo tudo embasado só sentir alguém
me abraçar e tudo escureceu.
15° Um final quase feliz:
Acordei em um quarto,branco estava com uma agulha no braço,era
um hospital, eu já conhecia muito bem essas paredes, olhei ao meu
redor e não tinha ninguém, tentei voltar a dormi mas as cenas do que
tinha acontecido me torturava. Tentei levantar, mas não conseguia
ficar de pé, eu estava com uma mascara de respiração no rosto,
levantei a mão para tirar, quando o medico entrou no quarto
- Bom dia menina Kathiê, como esta se sentindo?
Ele colocou a mão na minha testa e mediu minha temperatura,
respondi sem vontade
- Acho que estou bem, você...o que aconteceu comigo?
- você desmaiou e sentiu falta de ar
- E o Bernado, cáde ele?
- Esta em outro quarto, ele estava com ferimentos leve já deve estar
sendo liberado.
- O que aconteceu com os outros?
- Que outros?
Percebi que ele não devia saber de nada, então mudei de assunto
- Quando vou poder sair daqui?
- Assim que acabar com esse soro, já podera sair
O medico saiu novamente, e eu fiquei só olhando para as paredes
brancas gelo. não demorou muito e o medico voltou, meu soro tinha
acabado, ele retirou as coisas de mim e eu fui liberada, minhas pernas
ainda estava bamba. quando sair do quarto e cheguei no corredor dei
de cara com o Felipe, ele estava bem, apesar de estar com um
corativo bem na testa, cheguei perto dele e falei.
- Oi
- Oi
- Você parece estar bem
- É eu estou, só tive arranhões na cabeça, logo logo vou tirar isso
Sabe noticias da Natalia?
- Nem fale dela, meu coração estar na mão, não sei dela
- O Bernado ele já vai ser liberado
- Já sabe o que aconteceu?
- Não Kathiê não precisa falar nada agora tá.
- Mas eu preciso falar.
Agente ficou no corredor por um tempo, conversando, quando o
Bernado chegou, ele estava com uma aparencia boa, estava com a
perna enfaixada e com um bandeide perto do olho. quando o vi me
atirei em seus braços.
- Ai tive tanto medo por você, como você estar se sentindo em?
Ele gemeu um pouco e eu me afastei
- Minha barriga doe um pouco, mas tu estou bem e a Natalia?
- Ainda não sabemos dela,
Felipe ficou conversando, com o Bernado e eu fui na recepção, peguei
o telefone e liguei para delegacia, onde eu estive, falei da minha irmã,
e eles me avisaram que a anbulancia a levou pra aquele mesmo
hospital. já que era o único daquela cidade. dei o nome dela na
recepção e eles me deram o adesivel de visitante, voltei pra onde
estava o Bernado e o Felipe
- Ela estar aqui mesmo, vou visita-la
O Felipe que respondeu
-Ok, manda um beijo pra ela
Subir o elevado e fui visitar minha irmã, quando entrei no quarto, ela
estava sentada na maca
- Oi como se senti? Princesa
Ela olhou pra mim
- Estou bem, e você parece que também estar
- Estou! eu acho o Bernado e o Felipe estão lá em baixo no corredor, o
Felipe te mandou um beijo, posso saber o que estar rolando entre
vocês dois em?
- Eles estão bem
- Sim estão, mas não fuja da minha pergunta
- A Kathiê estamos, nos conhecendo
- Ele é um gato, se eu fosse você eu pegava
- Kathiê isso não é hora de falar sobre isso
- Hã mana pra falar de amor não tem hora
- E você e o Bernado
- Não tem eu e o Bernado, ele agora estar bem e vai fazer o que
quiser da vida dele, eu não estou nem ai
- Nossa! Tá mas vai dizer que ele não estar um gato?
- Tá eu admito que ele estar super lindo, fofo que aprendeu a falar,
que esta se vestindo bem, que tem um cabelo macio e um beijo
quente e muito gostoso.
- Nossa tudo isso? eu só perguntei se ele estava um gato. perai você
beijou ele? hã não acredito eu dava tudo pra ver isso e ai vocês estão
juntos?
- Natalia claro que não, só foi um beijo de fraqueza nada mas, e fique
sabendo que foi ele que me agarrou eu fui vitima
- Como se você não tivesse gostado né?
- Tá posso até ter gostado um pouquinho, mas agora não é hora de
falar sobre isso.
- E o que aconteceu? com a Claudia o Brayle, Rogerio?
- Mana depois agente conversa sobre isso, você teve alta
- sim
Saimos juntas do quarto, os medicos falaram que ela só teve uma
infecção na perna, mas estava bem agora, lá embaixo, encontramos
com os meninos, Felipe e a Natalia assim que se viram, se beijaram
eu olhei pro Bernado, mas ele não estava prestando atençaõ em mim,
pegamos um taxi, para a delegacia, para saber o que tinha acontecido,
com o Brayle e o Rogerio. mas graças a deus que dessa vez o Felipe
tinha dinheiro para pagar. Quando chegamos lá, eu fui a primeira
entrar, o delegado estava na porta
- Oi bom dia
- Bom dia
- Eu quero saber o que aconteceu, com o Brayle, o Rogerio...
- Que brayle? ha sei sim quem é ele, estar preso, junto com todos que
estavam com ele. As crianças adolecentes que estavam preso com
eles já estão en casa. acredita que eles sequestravão elas, no
mercado, escolas, de um estado, pais e traziam pra cá!
O Bernado estava atrás de mim, e o Felipe ficou do lado de fora com a
nathy
- Posso visita -los?
- Vai visitar o homem que mandou estrupar você?
- Eu preciso saber de uma coisa
- claro
O Bernado não queria que eu fosse, mas eu era teimosa e fui, ele não
foi comigo, preferio me esperar ali. Um policial me aconpanhou até la.
Quando vir ele, algemado e com o cabelo raspado me deu uma
pequena vontade de sorrir, e ao mesmo tempo de matá-lo
- O que você quer aqui em? não já basta eu estar preso não em?
- Na verdade pra mim isso é muito pouco, eu queria ver você, implorar
pela vida, queria que você morresse sozinho no frio da madrugada
sem nada pra comer, queria que você apodrecesse vivo, na real eu
queria que você sumisse.
- Só que nem tudo que agente quer acontece, por que se acontecesse
pode cre eu não estaria aqui
- Eu quero saber de quem eu sou filha
- Você nunca vai saber disso vai ser orfã, assim como o seu
namoradinho
- Ele não é meu namoradinho, eu já falei, e olha eu tenho certeza que
ele preferia ser orfã do que ter um pai como você
- Pode até ser eu não estou nem ai, só escreve uma coisa, eu ainda
vou sair daqui, e quando isso acontece...(risos) você vai se arepender
de um dia ter entrado no meu caminho, eu vou acabar com você e
com cada pessoa que estiver ao seu redor
Eu sentir um arrepio pecorrer meu pescoço
- Não vai me dizer mesmo de quem eu sou filha né?
Ele não respondeu só ficou dando risada,fiquei com tanta raiva dele
que perdi a cabeça, dei um chute no meio das pernas dele com toda a
raiva que estava sentindo, dei com tanta vontade que ele caiu na
mesma hora no chão, sem fôlego até pra gritar, depois subir por cima
dele e peguei ele pelo pescoço, eu não tive força suficiente para
engargela-lo, e o policial que estava perto me tirou dali levando ele de
volta, enquanto eu grita-va em lagrimas
- VOCÊ VAI MORRER AQUI SEU DESGRAÇADO, VAI MORRER EU
TE ODEIO...
O Bernado tinha razão, não era pra eu ir ver aquele demônio
disfarçado de gente. cheguei perto do Bernado, chorando, ele me
abraçou. Já estavamos saindo quando o delegado me chamou
- Moça
- Hum?
Virei pra tras
- Não sei se é de seu enteresse mas aquela mulher que morreu a
claudia, ela vai ser enterrada hoje no cemiterio do interior da Bahia,
hojè a tarde as 14/00. eu acho que você sabe onde é ne? no lugar
onde ela cresceu
- Obrigado, mas eu não vou
Sair dali e voltei para o taxi que ainda esperava com a Natalia e o
Felipe, no caminho até o taxi eu e o Bernado não falamos nada, eu
fiquei abraçada com ele,a Natalia foi a primeira a falar
- E ai como foi?
- Não foi? o Brayle ele não quer me dizer quem é minha mãe.
- Kathiê, você não acha que pode ser melhor esquecer essa historia,
que só trousse tanto sofrimento? eu já sei o que aconteceu o Felipe
me contou, eu sinto muito por ela, sei que você a ama-va
- tá tudo bem, mas eu queria tanto saber quem é minha mãe
O Felipe me enterropeu
- Pra onde vamos?
O Bernado
- Eu tenho que voltar para nova York, tenho que termina o curso,
pagar o carro que eu tinha né? e agora estar em pedaços
Eu fiquei plerplexa com o que ele acabou de falar, levantando a
cabeça do ombro dele
- Você vai voltar?
- claro, agora que estar tudo certo, eu vou voltar
- como assim você vai voltar? depois de tudo o que aconteceu
- O que aconteceu já acabou, por que? tem alguma coisa que me
prenda aqui?
- seu primo?
- hã eu vou visita -lo no Merxico de seis em seis meses
- serio isso
- por que? tem alguma coisa que queira me dizer?
Fiquei parada com os olhos cheios de lagrimas, ele não podia estar
falando serio
- Não, não tenho nada pra te falar Bernado! pode ir embora, vá e não
volte nunca mas.
Ele não falou mas nada, o taxi parou no aeroporto e fomos comprar
nossas passagens, a nathy e o Felipe compraram as nossas
passagens para Salvador e o Bernado comprou a passagem para
Nova york, na hora de se despedir, ele falou com todo mudo, depois
chegou perto de mim e segurou em minhas mãos que gelaram.
- tchau, obrigado por tudo o que fez por mim, obrigado por mim apoiar
nos momentos dificeis e por confiar em mim, obrigado também por te
deixado eu conhece o seu lado bom.
AI enquanto ele falava não parava de olha pra aqueles olhos castanho
claro, quase verde, aquela boca vermelha, aquela pela branca e
macia, não deixei ele termina, dessa vez foi eu que o beijei, parecia
que eu estava com sede de sua boca, quanto mas o beijava mas dava
vontade de ficar ali, parecia que estava entrando em frenesi. nossos
labios se união tanto que parecia um só, foi o beijo mas demorado que
eu já dei em minha vida. E o melhor também, eu não sou menina de
sair beijando qualquer um. quando finalmente larguei ele, ele falou
ainda segurando minha cintura.
- Tem certeza que eu posso ir?
Não resistir, começei a rir e em sorrisos falei
- não, não quero que sai de perto de mim, pra fica com aquelas
novayorkinas chechelentas, eu te adoro, gosto de ficar com você e de
beijar você também, você me faz bem, eu acho que te amo Bernado.
Nunca imaginei que isso fosse acontece. Você me completa, não me
deixe orfã de seus braços, do seu cabelo cheiroso, não me deixe sem
o brilho dos teus olhos, sem sentir essa sua pela macia, quero te beijar
a todo momento, me desculpe por tudo, por não te dar valor, por te
humilhar, judiar, tudo, acho que eu fazia tudo isso por que queria que
você estivesse sempre perto de mim, mas quando você foi embora,
quando eu fui "sequestrada", quando estava precisando de você e
você não estava lá, quando queria gritar com alguém, queria por a
culpa de tudo o que tinha acontecido de ruim você também não estava
lá. foi nesses momentos que eu percebi o quanto você faz a diferencia
em mim. Eu te odeio garoto por que eu te amo, e não importa se você
é caipira e fedi como um porco ou se tem um amigo que é um galo,
eu não quero mas deixa você parti.
Nossa eu fiz um discurso e ia continuar falando mas ele me tomou nos
braços em um beijo de tirar o folego
- Eu também amo você sua, metida, sempre amei ou você acha que
porque, mesmo você fazendo tudo o que fazia comigo eu senpre ia
quando você me gritava? por que eu te adoro e é claro que te perdoou
minha princesa. E eu não fedia como um porco
- Melhor nem comentar
A Nathalia e o Felipe começaram a bater palmas junto com uma
galerinha de desocupados que ficaram parados escutando a minha
conversa com o Bernado, ele não foi pra Nova york agente fomos
todos juntos para salvador, eu estava muito feliz.
Apesar de estar indo, pra um lugar que não era muito do meu agrado.
a viajem foi bem tranquila, chegamos lá fomos para a roça de minha
avó, mas antes paramos para comer alguma coisa estava faminta,
acredite ou não comemos em uma churrascaria,(risos) pense eu em
uma churrascaria. de lá viajamos.
Quando chegamos na roça ia dar 14:00 h da tarde e minha avó estava
se arrumando pra sair, eu sabia pra onde ela ia
- Oi vó
- Oi minha neta,você aqui
- vó não importa o que aconteceu, nem se você é ou não minha avó
de verdade eu te amo, e sempre vou te amar, obrigado por tudo
Minha avó chorando, me abraçou
- Também amo você, minha linda
- só queria saber se a senhora sabia de tudo, sobre mim, e sobre o
Bernado
- sim Kathiê eu sabia, mas não podia falar nada, era minha filha, não
tive coragem de denucia-la e o Bernado ele era tão lindinho, se
descobrissem que ele era filho do mostro do Brayle, com a mãe morta
ele iria ser criado por um mostro ou ficaria em um orfanato, então
concordei em ficar calada, e cuidando do menino como neto.
- Poriço não gostava de ir pra casa de meu...quer dizer do Brayle e da
Claudia né?
- É sim, minha linda
- Pode me responder só mais uma coisa?
- Claro
- Sabe quem é minha verdadeira mãe?
- Não Kathiê, só vim saber da sua existência, quando tinha 3 anos,
pensava que você era realmente filha da Claudia
- Vó eu vou contigo
- Kathiê não precisa, eu sei o que isso significa pra você
- Eu quero, ela pode ter feito muito mal, pra mim, pro Bernado e para
um monte de gente, mas eu não vou esquece o que ela fez de bom
pra mim.
O Bernado me perguntou
- Vai pra onde?
- Pro enterro da claudia, olha você não precisa ir, mas eu quero ir ela
fez muito por mim
- Não vou impedir de você ir, eu sinto muito por ela, eu não vou
conseguir...não por enquanto
- não precisa, te amo
Eu beijei ele e sair com minha avó
Foi muito triste, eu nunca tinha entrado em um lugar daqueles, foi um
enterro bem simples, sem velório, minha avó não teve dinheiro . só
tinha eu, minha avó e o coveiro no local, mas ninguém, eu joguei um
buck de flores vermelhas no caixão, me abaixei enquanto o coveiro
jogava a terra por cima.
- mesmo depois de tudo o que descobrir, fique sabendo que eu te
perdoou, não queria que as coisas terminasse assim, vou lembrar pro
resto de minha vida de tudo o que fez de bom em minha vida. boa
viagem...mãe
Minha avó chorava muito, ela quase desmaiou
- Kathiê, você tem um lindo coração
- Acredite ou não vó foi ela que me ensinou a ser assim
Quando o enterro acabou eu fiquei consolando minha vó, por que a
Claudia prestando ou não era filha dela. Voltamos pra casa dela.
Aquele dia passou rápido, logo anoiteceu, festejamos o namoro da
Natalia com o Felipe e o meu com Bernado, minha avó chamou todos
os vizinhos mataram galinha, porco, eu me diverti mas do que
imaginei, o Bernado é um fofo, agente rio, brincou, foi muito bom.
Todo mundo ficou surpreso quando viram agente juntos, o garoto que
me ajudou quando eu estava jogada no esgoto, ele também estava lá,
a senhora que eu pensei ser um fantasma, que me falou sobre Jesus,
quando eu mas precisa ouvir, ela também foi.No outro dia acordei com
o galo cantando, eu estava tentando me acostumar mas aquele galo
me dava raiva, levantei ainda meia sonabula e fui no quarto do lado
onde o Bernado estava dormindo, quando entrei ele não estava mas,
usei meu robe de banho e fui lá fora, ele estava com o galo dele nas
mão
- BERNADOOO O QUE ESTAR FAZENDO UMA HORA DESSAS
COM ESSE GALO FEDIDO?
- amor já é de manhã e por favor não chama o Bendito de fedido, ele
faz parte da familia
Eu revirei os olhos, ele podia até estar bonito, e tal mas continuava
com mente de chucro
- Bernado, o que esta fazendo em?
- To contando um segredinho pra ele
- Posso saber qual? não sabia que falava com galos agora
- Kathiê! pode saber qual é o segredo sim
Ele colocou o galo no chão e foi pra perto de mim,
- Eu falei pra ele que vou pedir a mão da mulher mas linda dessa roça
Eu mudei de cor, quase cair, o que ele queria falar com a mão
- Como assim?
Ele se ajoelhou no chão
- Maria Kathiê você quer casar comigo?
- O que?
ele pegou um elastico de cabelo azul, colocou no meu dedo
- Quer casar comigo, minha princesa?
Começei a gritar, eu não acreditava nisso
- Claro que sim meu leitão lindo, claro que aceito
Só não entendi o elastico, mas preferir não estragar o momento.
FIM!!!!!!!!!!
( A HISTORIA CONTINUA...)