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CONCEITUAÇÃO: MARKETING UNIVAG - CENTRO UNIVERSITÁRIO VARZEA GRANDE CURSO SUPERIOR EM TECNOLOGIA DE RECURSOS HUMANOS NAS ORGANIZAÇÕES

Marketing s

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Page 1: Marketing s

CONCEITUAÇÃO: MARKETING

VÁRZEA GRANDEMARÇO/2009

UNIVAG - CENTRO UNIVERSITÁRIO VARZEA GRANDECURSO SUPERIOR EM TECNOLOGIA DE RECURSOS

HUMANOS NAS ORGANIZAÇÕES

Page 2: Marketing s

Hélio Eguni

[email protected]

MARKETING

Pesquisa sobre Marketing, conceito, historia e evolução, apresentado ao módulo Comunicação Empresarial, do Curso Superior Tecnológico de Gestão de Pessoas nas Organizações, para comprovação de conhecimento e obtenção de nota.

Docente: Eduardo Branbilla

Várzea Grande

Março/2009

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Page 3: Marketing s

SUMÁRIO

1.0 INTRODUÇÃO.......................................................................................................42.0 CONCEITUAÇÕES DE MARKETING...................................................................43.0 A HISTÓRIA DO MARKETING..............................................................................5

3.1 Origens...............................................................................................................53.2 Precursores........................................................................................................6

4.0 A EVOLUÇÃO DO MARKETING.........................................................................104.1 Segundo Kother...............................................................................................104.2 Segundo Schewe e Hiam.................................................................................124.3 Segundo Regis McKenna.................................................................................13

5.0 COMUNICAÇÃO NO MUNDO CORPORATIVO.................................................155.1 Assessoria de Imprensa...................................................................................155.1.1 Funções da Assessoria de Imprensa............................................................155.2 Relações Públicas............................................................................................165.2.1 Funções do Relações Publicas.....................................................................16

6.0 BIBILIOGRAFIA...................................................................................................19

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1.0 INTRODUÇÃO

A presente pesquisa tem o objetivo de demonstrar a importância do Marketing

dentro da sociedade moderna, apresentando sua conceituação, história, evolução e

comparação com outros meios de comunicação no mundo corporativo.

2.0 CONCEITUAÇÕES DE MARKETING

Marketing tem muitas definições técnicas e até tentativas de tradução para o

português como "Mercadologia" (RICHERS, 1986) ou "Mercância" (GRACIOSO,

1971). Abaixo podemos citar algumas consideradas mais significativas:

Marketing idiomaticamente, no uso diário, significa: "comercialização", mas

também realização.

Marketing engloba todo o conjunto de atividades de planejamento,

concepção e concretização, que visam a satisfação das necessidades dos

clientes, presentes e futuras, através de produtos/serviços existentes ou

novos.

Marketing é uma função organizacional e um conjunto de processos que

envolvem a criação, a comunicação e a entrega de valor para os clientes,

bem como a administração do relacionamento com eles, de modo que

beneficie a organização e seu público interessado. (AMA - American

Marketing Association - Nova definição de 2005).

Marketing é um processo social por meio do quais pessoas e grupos de

pessoas obtêm aquilo de que necessitam e o que desejam com a criação,

oferta e livre negociação de produtos e serviços de valor com outros

(KOTLER e KELLER, 2006).

Marketing é a entrega de satisfação para o cliente em forma de benefício

(KOTLER e ARMSTRONG, 1999).

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Marketing são as atividades sistemáticas de uma organização humana

voltadas à busca e realização de trocas para com o seu meio ambiente,

visando benefícios específicos (RICHERS, 1986).

Marketing é o conjunto de operações que envolvem a vida do produto, desde

a planificação de sua produção até o momento em que é adquirido pelo

consumidor (Dicionário Michaelis).

Marketing é o conjunto de estratégias e ações que provêem o

desenvolvimento, o lançamento e a sustentação de um produto ou serviço no

mercado consumidor (Dicionário Novo Aurélio).

Marketing conjunto de operações executadas por uma empresa envolvendo

a venda de um produto, desde a planificação de sua produção até o momento

que é adquirido pelo consumidor (Dicionário Melhoramentos).

Marketing se observada de forma pragmática, a palavra assume sua

tradução literal: Mercado. Pode-se, então, afirmar que Marketing é o estudo

do mercado. É uma ferramenta administrativa que possibilita a observação de

tendências e a criação de novas oportunidades de consumo visando a

satisfação do cliente e respondendo aos objetivos financeiros e

mercadológicos das empresas de produção ou prestação de serviços

(FRAGA, Robson, 2006).

Marketing é despertar nos consumidores suas necessidades reprimidas e

demonstrar com supri-las através de produtos e/ou serviços.(NÓBREGA,

Moacir, 2008).

3.0 A HISTÓRIA DO MARKETING

3.1 Origens

Apesar de encontrarmos suas raízes ao longo da história da humanidade, na própria

gênese do comércio o marketing é um campo de estudo novo se comparado com os

demais campos do saber. O estudo do mercado surgiu da necessidade dos

industriais de administrar a nova realidade, oriunda da Revolução Industrial que

causou uma transformação de um mercado de vendedores para um mercado de

compradores. Neste estágio o marketing ainda é inseparável da economia e da

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Page 6: Marketing s

administração clássica, pois inicialmente sua preocupação era puramente de

logística e produtividade, para a maximização dos lucros. Os consumidores não

tinham qualquer poder de barganha e a concorrência era praticamente inexistente.

Tal realidade manteve-se inalterada até fins da Segunda Guerra Mundial quando

então, reagindo ao crescimento da concorrência, mercadólogos começaram a

teorizar sobre como atrair e lidar com seus consumidores. Surgiu então a cultura de

vender a qualquer preço. P.T. Barnum, autor de `The Science of Getting Rich` e

`The Art of Money Getting` foi um ícone deste período, cheio de truques que faziam

da arte de vender quase num espetáculo de charlatanice e que faz com que até hoje

os profissionais do mercado sejam vistos com desconfiança. Outros autores da

época são W.D. Scott, autor de The Psychology of Advertising, e H.L Hollingworth

que escreveu Advertising and Selling. As técnicas existentes baseavam-se mais na

intuição do que na prática. Eram técnicas ingênuas e/ou maliciosas que estavam

misturadas a ferramentas eficientes. Lenda e fato se misturavam, mas o mercado

não dava muito ouvido à academia.

3.2 Precursores

Nos anos 40, Robert Bartels, da Ohio State University defendeu sua tese de

doutorado sobre a teoria do marketing, mas até então raros eram os princípios do

Marketing estabelecidos, com exceção de trabalhos como o de Walter Scott, sobre a

aplicação da psicologia na propaganda e o de William J. Reilly sobre as Leis de

gravitação do varejo. A questão crucial era se as teorias de mercado podiam ou não

se desenvolver. Autores como Roland Vaile e outros afirmavam que nunca seria

possível desenvolver uma teoria mercadológica genuína, pois consideravam esta

extremamente subjetiva, quase uma forma de arte. Por outro lado, Bartels e outros

começavam a admitir que existia uma potencialidade para a teoria mercadológica se

tornar uma ciência. Em 1954, pelas mãos de Peter Drucker ao lançar seu livro “A

Prática da Administração”, o marketing é colocado como uma força poderosa a ser

considerada pelos administradores.

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Filosofias de Administração de Marketing

Na maior parte das empresas, o marketing ocupava, há 50 anos, apenas um lugar

modesto no organograma, o de um serviço comercial, composto por alguns

vendedores e empregados e muitas vezes estava subordinado ao diretor de

produção ou diretor administrativo, mas aos poucos, essa função foi-se alargando

progressivamente e colocada no mesmo plano das outras direções de produção,

financeira e de recursos humanos.

Atualmente, pode-se ver a mesma empresa praticando diferentes filosofias de

marketing ao redor do mundo e ver empresas usando filosofias diferentes do

marketing em um mesmo mercado: orientação para produção, produto, venda,

cliente e sociedade, podendo-se identificar na evolução do marketing as seguintes

filosofias para sua administração.

1. Orientação para Produção: A grande questão, para as empresas, era produzir e

não vender. O papel do marketing é, essencialmente, entregar produtos em locais

onde possam ser comprados.

2. Orientação para Produto: Considera que os consumidores preferem os produtos

de melhor qualidade, desempenho e aspectos inovadores. Portanto as organizações

deveriam esforçar-se para aprimorar seus produtos permanentemente.

3. Orientação para Vendas: A orientação para venda significa que o propósito da

empresa é vender o que fabrica e não vender o que o mercado (o cliente) deseja, ou

seja, a preocupação com o curto prazo, não se interessando se o cliente ficou ou

não satisfeito.

4. Orientação para o Cliente: A função principal da empresa não é mais produzir e

vender, mas satisfazer à clientela, consultando-a antes de produzir qualquer coisa,

via estudos de mercado e com base nessa consulta, caso seja favorável, oferecer-

lhe produtos/serviços/idéias de qualidade e valor, para que os consumidores voltem

a comprar e a falar bem da empresa e de seus produtos.

5. Orientação para o Marketing Socialmente Responsável ou Marketing

Societal: Sustentam que a organização deve determinar as necessidades, desejos

e interesses do mercado-alvo e então proporcionar aos clientes um valor superior de

forma a manter ou melhorar o bem-estar do cliente e da sociedade.

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6. Orientação para o Marketing Holístico: Nesta abordagem a empresa deve tentar

compreender e administrar toda a compĺexidade envolvida na gestão de marketing

de uma empresa.

Década de 1950

Os primeiros passos para a difusão do Marketing foram dados por Peter Ducker,

ainda que implicitamente, em 1954, com o lançamento do livro "A Prática da

Administração". Não se tratava propriamente de um estudo detalhado sobre

Marketing, mas foi o primeiro registro escrito que cita esta ferramenta como uma

força poderosa a ser considerada por administradores focados no mercado.

Década de 1960

A primeira grande mudança neste cenário veio em 1960 por Theodore Levitt, mais

tarde intitulado o pai do marketing, professor da Harvard Business School. Seu

artigo na revista Harvard Business Review entitulado "Miopia de Marketing", revelou

uma série de erros de percepções, mostrou a importância da satisfação dos clientes

e transformou para sempre o mundo dos negócios. O vender a qualquer custo deu

lugar à satisfação garantida. Não é à toa que assistiu-se logo após este período um

renascimento das marcas como Coca-Cola, Sears, Malboro, etc..

O mundo do marketing começou a borbulhar, artigos científicos foram escritos,

pesquisas feitas e dados estatisticamente relevantes traçados. Separou-se as

estratégias eficientes dos achismos e viu-se a necessidade de um estudo sério do

mercado. Este conhecimento adquirido ficou espalhado, difuso, muitas vezes restrito

ao mundo acadêmico. Em 1967, Philip Kotler, lança a primeira edição de seu livro

"Administração de Marketing", onde pôs-se a reunir, revisar, testar e consolidar as

bases daquilo que até hoje formam o cânone do marketing.

Década de 1970

Nos anos 70 destacou-se o fato de surgirem departamentos e diretorias de

marketing em todas as grandes empresas. Não se tratava mais de uma boa idéia,

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Page 9: Marketing s

mas de uma necessidade de sobrevivência. É nesta época que multiplicam-se

supermercados, shoppings centers e franchises. De fato, a contribuição do

marketing é tão notória no meio empresarial, que passa rapidamente a ser adotada

em outros setores da atividade humana. O governo, organizações civis, entidades

religiosas e partidos políticos passaram a valer-se das estratégias de marketing

adaptando-as as suas realidades e necessidades.

Década de 1980

Em 1982, o livro "Em Busca da Excelência", de Tom Peters e Bob Waterman

inaugurou a era dos gurus de marketing. Num golpe de sorte editorial, produziram o

livro de marketing mais vendido de todos os tempos, ao focarem completamente sua

atenção para o cliente. O fenômeno dos gurus levou o marketing às massas, e

portanto as pequenas e médias empresas, e a todo o tipo de profissional. Talvez por

isso, e também por uma necessidade mercadológica o marketing passou a ser uma

preocupação direta da alta direção de todas as mega-corporações, não estando

mais restrita a uma diretoria ou departamento.

O fenômeno dos gurus entretanto é responsável pelo posterior descuido com o rigor

da investigação científica e uma tendência a modismos. Nesta época floresceram

diversos autores que logo caíram no anonimato e outros como Al Ries por definir o

conceito de posicionamento, Jay Conrad Levinson por conceituar o marketing de

guerrilha e Masaaki Imai pai do Kaizen que ganharam reconhecimento no mundo

dos negócios e reputação por suas idéias e abordagens originais.

Década de 1990

Assim como fez em muitos outros setores, o avanço tecnológico dos anos 90 teve

um forte impacto no mundo do marketing. O comércio eletrônico foi uma revolução

na logística, distribuição e formas de pagamento. O CRM (Customer Relationship

Management) e o serviços de atendimento ao consumidor, entre outras inovações,

tornaram possivel uma gestão de relacionamento com os clientes em larga escala. E

como se isso não fosse o suficiente a Internet chegou como uma nova via de

comunicação. É a época do maximarketing de Stan Rapp, do maketing 1 to 1, da

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Peppers & Rogers Group, do aftermarketing de Terry G. Vavra e do marketing direto

de Bob Stone ou seja, caracterizou-se por uma constante busca pela personalização

em massa.

Outra tendência do período foi o fortalecimento do conceito de marketing societal no

qual tornou-se uma exigência de mercado haver uma preocupação com o bem-estar

da sociedade. A satisfação do consumidor e a opinião pública, passou a estar

diretamente ligada a participação das organizações em causas sociais, e a

responsabilidade social transformou-se numa vantagem competitiva.

Década de 2000

A virada do milênio assistiu a segmentação da televisão a cabo, a popularidade da

telefonia celular e a democratização dos meios de comunicação especialmente via

Internet. A World Wide Web já estava madura o suficiente e nos primeiros anos

desta década surgiram uma infinidade de pesquisas e publicações sobre

webmarketing e comércio eletrônico. Mas mais do que isso, agora o cliente não tinha

apenas poder de barganha, tinha também poder de informação. Era de se esperar

que isso influenciasse a maneira com a qual os consumidores interagiam com as

empresas e entre si. A mídia espontânea, conseguida por esforços de Assessoria de

imprensa, Relações Públicas e Marketing Social começam a tomar o espaço da

propaganda tradicional. O nascimento do marketing de permissão, de Seth Godin, a

conceitualização do marketing boca-a-boca por George Silverman e a explosão do

buzzmarketing e do marketing viral por autores como Russell Goldsmith e Mark

Hughes também são conseqüências deste fato.

4.0 A EVOLUÇÃO DO MARKETING

4.1 Segundo Kother

São raras as vezes em que um autor vira sinônimo da sua especialidade. Tal qual

em eventos bem sucedidos do Marketing, onde um produto é identificado por uma

determinada marca – como no caso da Gilette, com as lâminas de barbear (todo

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Page 11: Marketing s

mundo compra uma "gilette", mesmo que seja de outro marca) – Philip Kotler é

sinônimo de Marketing.

Kotler foi eleito o primeiro líder no ensino do marketing pela Associação Americana

de Marketing. Suas pesquisas concentram-se em marketing estratégico,

internacional, de empresas, social, para organizações culturais, hotelaria, turismo e

marketing de lugares, marketing e desenvolvimento econômicos. Kotler é autor de

25 livros, muitos dos quais traduzidos para mais de 20 idiomas. Seu livro Marketing

Management (Administração de Marketing) foi considerado pelo Financial Times

como uma das 50 melhores publicações na área de administração.

Eu seu excelente Marketing Para o Século XXI: como criar, conquistar e dominar

mercados, Kotler identifica a evolução do que ele chama “Marketing de Neandertal”

a um novo Marketing.

4.1.1 Características do Marketing de Neandertal:

Equiparar marketing a vendas.

Enfatizar a conquista de clientes, e não a manutenção dos mesmos.

Tentar lucrar em cada transação em vez de lucrar gerenciando o valor do tempo de

ida de um cliente.

Elevar preços com base em markup (porcentagem do custo ou preço de um produto

acrescentado ao custo para obter o preço de venda) em vez de determinar preços

por metas.

Planejar cada ferramenta de comunicação separadamente em vez de integrá-las.

Vender o produto em vez de tentar compreender e atender às reais necessidades

dos clientes.

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De acordo com o autor, esse antigo pensamento de marketing está cedendo lugar a

novas maneiras de pensar. As empresas inteligentes estão melhorando seu

conhecimento do cliente, e as tecnologias de conexão com o mesmo, alem da

compreensão dos seus fatores econômicos. O novo conceito de marketing consiste

em convidar o cliente a participar do projeto do produto. As novas empresas estão

prontas para tornar seus produtos, serviços e condições mais flexíveis, fazendo uso

de meios de comunicação mais direcionados, integrando suas atividades de

marketing para transmitir uma mensagem mais coerente para os clientes.

Faz-se uso de mais tecnologias, videoconferência, automação de vendas, softwares,

páginas na Internet, intranet e extranets. Nessa nova abordagem, as empresas

estão disponíveis sete dias por semana, 24 horas por dia, em linhas 0800, websites

ou correio eletrônico. A capacidade de identificar clientes mais lucrativos e

estabelecer diferentes níveis de atendimento aumenta. A visão dos canais de

distribuição também foi modificada: agora são vistos como parceiros, e não como

adversários. Em resumo, as empresas encontraram maneiras de fornecer um valor

superior a seus clientes.

4.2 Segundo Schewe e Hiam

O livro MBA – Curso Prático Marketing foi escrito por dois importantes

educadores/consultores de marketing, Charles Schewe e Alexander Hiam, e seu

conteúdo foi extraído dos melhores programas de MBA (Master Business

Administration) do mundo.

No capítulo “A Essência do Marketing”, os autores apresentam a evolução do

tradicional conceito de marketing, fazendo uso dos 4 P’s, à uma nova abordagem,

que amplia o mix de marketing.

O novo mix de marketing, segundo os autores é composto por:

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01. Sensibilidade ao consumidor – Postura do empregado, atendimento ao cliente

e resposta aos clientes.

02. Produto – Qualidade, confiabilidade e características do produto.

03. Conveniência do consumidor – Disponibilidade para o consumidor,

conveniência do consumidor e vendas.

04. Serviço – Serviços pós-venda e conveniência do consumidor na obtenção de

serviços.

05. Preço – Preços cobrados, condições da composição de preços e ofertas de

preço.

06. Praça – Facilidade de acesso ao produtor, unidades de produção, termos de

composição de preços e disponibilidade para o consumidor.

07. Promoção – Propaganda, publicidade, vendas, serviços de pré-venda e ofertas

de preço.

Essa nova abordagem expande a nossa visão acerca do que representa um

programa de marketing: atualmente, ele precisa envolver praticamente todo mundo

dentro da organização. O foco é o cliente, e é preciso a união de todos para que o

cliente se sinta sempre certo.

4.3 Segundo Regis McKenna

De acordo com a revista HSM Management, Regis McKenna é considerado a

máxima autoridade do novo marketing. Em um artigo exclusivo à revista, ele aponta

o futuro do marketing, e determina cinco regras básicas da nova maneira de se fazer

marketing.

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Page 14: Marketing s

McKenna considera todas as mudanças pelas quais o mundo passou nos últimos

seis anos, e suas conseqüências diretas nos hábitos dos consumidores. Segundo

ele, embora o marketing tenha a responsabilidade de enxergar as mudanças de

mercado e fornecer respostas a elas, ele não tem sido um leme confiável nos

últimos anos, pois as respostas às mudanças do mercado pelas companhias foram

medidas de reação, e não de previsão.

A tecnologia modifica os mercados e refuta leis há muito utilizadas para reger as

atividades de marketing. As regras de condução dos negócios também são

reformuladas por ela, mudando a maneira de pensar e agir das pessoas na condição

de produtoras e consumidoras.

As novas regras apontadas por McKenna são as seguintes:

01. A subestrutura digital muda tudo - o novo paradigma tecnológico provoca

mudanças em toda a cadeia produtiva. A estrutura digital auxilia a comunicação

voltada para os negócios, mas seu maior diferencial é o acesso sem precedentes

que possibilita, tanto do sistema aos clientes, como no sentido inverso. A

conseqüência é o aumento da comunicação interativa, o que leva à desmassificação

dos mercados, à fragmentação do público e ao aumento da individualidade.

02. A fidelidade à marca desaparece – a revolução digital estimulou a infidelidade

às marcas. Possibilitou uma vasta rede distribuição capaz de gerir uma imensa

variedade de produtos. Logo a escolha e o preço têm um valor maior que a marca e

existe uma constante espera por novidade.

03. Redefine-se o conceito de imagem – a imagem vai originar-se menos dos

meios de comunicação estáticos e mais das experiências interativas com os

consumidores, que devem ser constantemente renovadas. Em conseqüência disso,

a presença substitui a consciência da marca. A Internet força todos os negócios a

tornar-se serviços.

04. O cliente torna-se seu próprio “marketeiro” - Estamos num mercado em que

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Page 15: Marketing s

os clientes mudam mais depressa do que aqueles que estão tentando conquistá-los.

Está surgindo um novo tipo de cliente, e um novo tipo de relacionamento com o

mesmo totalmente baseado no acesso, na interface, nos serviços incorporados e

nos sistemas inteligentes de informações que operam por trás de tudo. Logo, é cada

vez mais importante entender as atitudes do consumidor.

05. O marketing será centrado na tecnologia da informação – são abundantes os

indícios de convergência entre empresas de software e agências de publicidade. O

marketing deve mudar seu foco na imagem para o foco na tecnologia da informação.

O resultado de tudo isso é que o novo marketing vai transformar-se em um processo

de aprendizado contínuo por meio do qual a empresa ganha conhecimento ao

interagir com os clientes e o mercado, e dessa maneira consegue adaptar-se e

competir à altura.

5.0 COMUNICAÇÃO NO MUNDO CORPORATIVO

5.1 Assessoria de Imprensa

É um instrumento dentro do composto de Comunicação desenvolvida para as

organizações, fazendo parte das atividades da área de comunicação. Ao contrário

do que alguns equivocadamente pensam, a tradução do inglês Publicity não tem a

ver com Publicidade, mas com assessoria de imprensa. Sua principal tarefa é tratar

da gestão do relacionamento entre uma pessoa física, entidade, empresa ou órgão

público e a imprensa.

5.1.1 Funções da Assessoria de Imprensa

Estabelecer relações sólidas e confiáveis com os meios de comunicação e

seus agentes, com o objetivo de se tornar fonte de informação respeitada e

requisitada.

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Page 16: Marketing s

Criar situações para a cobertura sobre as atividades do assessorado, para

alcançar e manter – e, em alguns casos, recuperar – uma boa imagem junto à

opinião pública.

Apresentar, firmar e consolidar as informações pertinentes aos interesses do

assessorado no contexto midiático local, nacional e internacional.

Implementar a cultura de comunicação de massa nos aspectos interno e

externo relativamente ao assessorado por meio de condutas pró-ativas junto à

estrutura midiática.

Capacitar o assessorado e outras fontes de informação institucionais a

entender e lidar com a imprensa.

Uma das principais funções do assessor de imprensa é aproximar dos meios de

comunicação a realidade das empresas, suas notícias e principalmente informações

de interesse público. É impossível para os meios de comunicação ficarem sabendo

de tudo o que ocorrem em entidades privadas e organismos governamentais sem a

ajuda de um assessor de imprensa.

5.2 Relações Públicas

Designa a profissão e relações-públicas o profissional dessa atividade de

comunicação. Relações Públicas ofertam uma variedade de funções a serem

exercidas para as diversas organizações (sejam elas privadas, públicas ou do

terceiro setor), sempre com vistas à manutenção do equilíbrio entre estas e os

públicos com os quais interagem.

5.2.1 Funções do Relações Publicas

Estabelecer relações sólidas e confiáveis com os meios de comunicação e

seus agentes, com o objetivo de se tornar fonte de informação respeitada e

requisitada.

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Page 17: Marketing s

Criar situações para a cobertura sobre as atividades do assessorado, para

alcançar e manter – e, em alguns casos, recuperar – uma boa imagem junto à

opinião pública.

Apresentar, firmar e consolidar as informações pertinentes aos interesses do

assessorado no contexto midiático local, nacional e internacional.

Implementar a cultura de comunicação de massa nos aspectos interno e

externo relativamente ao assessorado por meio de condutas pró-ativas junto à

estrutura midiática.

Capacitar o assessorado e outras fontes de informação institucionais a

entender e lidar com a imprensa.

Pensar e gerenciar as relações da organização com todos os seus públicos e

o impacto na reputação;

Gerenciar crises;

Planejar e organizar eventos dentro do conceito Institucional e Organizacional

visando objetivos estratégicos de relacionamento público;

Promover pesquisas de opinião pública;

Planejar e produzir publicações institucionais;

Desenvolver atividades de relacionamento com a mídia (muito mais amplas

que o termo popularmente conhecido - assessoria de imprensa);

Desenvolver atividades de relacionamento com a comunidade a partir de

políticas de responsabilidade social;

Reconciliar o interesse público ou ajustar com este, dos aspectos de uma

conduta individual ou institucional que tem significado social.

Desenvolver através da Comunicação o entendimento do Público Interno às

orientações diretivas conforme Planejamento Estratégico estabelecido em

função de objetivos organizacionais.

Identificar e/ou construir canais e códigos de linguagens que possibilitem a

aceitação dos públicos em função dos Objetivos Organizacionais de forma

ética e democrática.

Monitorar as variáveis de comportamento dos públicos de interesse da

organização.

Instrumentalizar através de informações estratégicas a cúpula diretiva para

permitir decisões claras e lógicas face ao contexto

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Page 18: Marketing s

político/social/econômico/tecnológico em que está inserida a

Empresa/Organização.

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Page 19: Marketing s

6.0 BIBILIOGRAFIA

GRACIOSO, Francisco. Marketing, uma Experiência Brasileira. São Paulo: Cultrix, 1971.

KOTLER, Philip e ARMSTRONG, Gary. Introdução de Marketing. São Paulo: LTC, 1999.

COBRA, Marcos. Marketing Básico. São Paulo: Atlas, 1997.

KOTLER, Philip. Marketing Para o Século XXI: como criar, conquistar e dominar mercados. São Paulo: Futura, 1999, pp.25-26.

SHEWE, Charles D. HIAM, Alexander. MBA: curso prático marketing. Rio de Janeiro: Campus, 2000, pp. 35-38.

McKENNA, Regis. As cinco regras do novo marketing. Revista HSM Management, n. 22, set/out 2000, pp. 14-22

Enciclopédia Eletrônica Wikipédia acessado em 20/03/2009, disponível em

<http://pt.wikipedia.org>