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O QUE FARÍAMOS SEM UMA CULTURA MARY MIDGLEY (1919- )

Mary midgley

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O QUE FARÍAMOS SEM UMA CULTURA

MARY MIDGLEY (1919- )

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EM CONTEXTO

ÁREA: Filosofia da ciência ABORDAGEM: Filosofia analítica

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ANTES

Século IV a.C. Aristóteles define os seres humanos como “animais políticos”, sugerindo não apenas que somos seres naturais, mas que a produção da cultura é parte da nossa natureza.

Século I a.C. O poeta romano Tito Lucrécio Caro escreve Sobre a natureza das coisas, em que explora as raízes naturais da cultura humana.

1859 O naturalista Charles Darwin publica A origem das espécies, argumentando que toda vida evoluiu por um processo de seleção natural.

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DEPOIS

A partir de 1980 Richard Dawkins e Mary Midgley debatem as implicações do darwinismo em nossa concepção de natureza humana.

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Na obra Beast and man,

Publicada em 1978, a filósofa britânica Mary Midgley avaliou o impacto das ciências naturais sobre nosso entendimento da natureza humana. As descobertas da paleontologia e da biologia evolutiva prejudicam nossa visão sobre o que é ser humano. Midgley tratou tanto as coisas que nos separam dos outros animais como as quais compartilhamos com eles.

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Natureza e cultura na vida humana

Uma das questões tratadas foi a relação entre natureza e cultura na vida humana, abordando o fato que muitas pessoas veem a natureza e a cultura como opostas por alguma razão, como se a cultura fosse algo não natural acrescentado à nossa natureza animal.

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Midgley discordava...

...da ideia de que a cultura é algo de ordem totalmente diversa da natureza. Segundo ela, a cultura é um fenômeno natural, ou seja, evoluímos para ser o tipo de criatura que tem cultura.

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Podemos dizer que tecemos cultura tão naturalmente quanto as aranhas produzem teias.

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Assim sendo, não podemos ficar sem cultura, assim como a aranha não pode ficar sem teia: nossa necessidade de cultura é inata e natural. Midgley justifica a singularidade humana nos colocando num contexto mais amplo do nosso passado evolucionário.

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“Nós equivocadamente nos isolamos dos outros animais, tentando não acreditar que temos uma natureza animal.”

Mary Midgley