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1/1 POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO DIRETORIA DE ENSINO ESCOLA SUPERIOR DE SOLDADOS “CORONEL PM EDUARDO ASSUMPÇÃO” CURSO SUPERIOR DE TÉCNICO DE POLÍCIA OSTENSIVA E PRESERVAÇÃO DA ORDEM PÚBLICA MATÉRIA 17: POLÍCIA OSTENSIVA UD 05: PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS-I Departamento de Ensino e Administração Divisão de Ensino e Administração Seção Pedagógica Setor de Planejamento APOSTILA ATILIZADA EM MAIO DE 2009, PELO CAP PM CARVALHO DO 2º BPCHOq.

MATÉRIA 17: POLÍCIA OSTENSIVA UD 05: PROCEDIMENTOS ... Operacionais I.pdf · 4/4 Policiamento Ostensivo a Pé ð•ð Patrulhamento a pé: Mesmo com os diversos tipos de policiamento,

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POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO

DIRETORIA DE ENSINO

ESCOLA SUPERIOR DE SOLDADOS

“CORONEL PM EDUARDO ASSUMPÇÃO”

CURSO SUPERIOR DE TÉCNICO DEPOLÍCIA OSTENSIVA E PRESERVAÇÃO

DA ORDEM PÚBLICA

MATÉRIA 17: POLÍCIA OSTENSIVAUD 05: PROCEDIMENTOS

OPERACIONAIS-I

Departamento de Ensino e AdministraçãoDivisão de Ensino e Administração

Seção PedagógicaSetor de Planejamento

APOSTILA ATILIZADA EM MAIO DE 2009, PELO CAP PM CARVALHO DO 2º BPCHOq.

2/2ÍNDICE:

ASSUNTO PAG.

1. INTRODUÇÃO (FINALIDADE DA MATÉRIA/FUNÇÃO DA PM/PODER DE POLÍCIA) __________________ 3

2. POLICIAMENTO A PÉ ____________________________________ ____________________________________4

3. CASOS DE SUSPEIÇÃO ________________________________________________________________________ 5

4. POP 1.01.05 - ABORDAGEM A PESSOA EM FUNDADA SUSPEITA __________________________________ 6

5. POP 1.01.06 - BUSCA PESSOAL__________________________________________________________________ 9

6. POP 5.03.00 - USO DE ALGEMA ________________________________________________________________ 15

7. POP 1.06.05 - TESTEMUNHA __________________________________________________________________ 23

8. POP 1.01.07 - CONDUÇÃO DE PARTES À REPARTIÇÃO PÚBLICA COMPETENTE ___________________ 25

9. POP 1.01.08 - APRESENTAÇÃO DA OCORRÊNCIA NA REPARTIÇÃO PÚBLICA COMPETENTE ________ 26

10. POP 1.02.04 - LOCALIZAÇÃO DE PESSOA (S) INFRATORA (S) DA LEI _____________________________ 27

11. POP 1.02.05 - ABORDAGEM DE PESSOA (S) INFRATORA (S) DA LEI _____________________________ 28

12. POP 1.01.01 - CONHECIMENTO DA OCORRÊ NCIA ______________________________________________ 31

13. POP 1.01.02 - DESLOCAMENTO PARA O LOCAL DA OCORRÊNCIA _______________________________ 32

14. POP 1.01.03 - CHEGADA AO LOCAL DE OCORRÊNCIA __________________________________________ 34

15. POP 1.01.04 - LOCALIZAÇÃO DA(S) PESSOA(S) EM ATITUDE SUSPEITA __________________________ 35

16. POP 1.01.09 - ENCERRAMENTO DE OCORRÊNCIA ______________________________________________ 36

17. POP 1.05.04 - VISTORIA EM VEÍCULO _________________________________________________________ 36

18. UTILIZAÇÃO DE LANTERNA_____________________________________ ___________________________ 38

19. ENTRADA EM EDIFICAÇÕES (DESLOCAMENTOS / VARREDURAS EM ESCADAS) _______________ 41

3/3INTRODUÇÃO

Finalidade da matéria: Formar policiais com conhecimento para atender os diversos tiposde ocorrências. Vocês sairão daqui para serem policiais. E policial fardado atende qua lquer tipo deocorrência. No dia-a-dia, o COPOM paga várias ocorrências para vocês. Ser policial é uma atividade de grande risco. Hoje em dia, o infrator da lei não re speita opolicial. O policial é que t em que se fazer respeitado: Através de postura, ATENÇÃO econhecimento. Exemplo de postura: você entra numa loja e ninguém vem te atender, todos osvendedores ficam conversando no fundo da loja. Ninguém gosta. Normalmente v ocê vai embora edescontente, falando mal. ATENÇÃO: Por ser uma atividade de risco, a ndamos em cima de umalinha muito fina, se escorregarmos, ou morremos ou vamos presos. Não pode vacilar. Em 95% doscasos com morte de policial em serviço é causado por erro de procedimento do próprio pol icial ouda equipe. Preso porque o policial age com a emoção ou não cumpre o que a lei determina.Durante qualquer ocorrência o policial não pode se envolver emocionalmente. Ex: casos deestupro. Tiroteio: “estão atirando em mim” e se esquece da possibilid ade de um refém. Fuga: Estãofugindo e você não consegue alcançá-los. CONHECIMENTO: Ex: Você realiza uma abordagem ea pessoa diz que você precisa de mandado para realizar a busca no interior do veículo suspeito. Sevocê não tiver conhecimento da Lei, você acaba não realizando seu serviço ou até se sujeitando aalguma pessoa dizer que você está abusando de sua autoridade. Ou você aborda uma pessoa que játem passagem pela polícia, você pergunta pelo que ele já foi preso e ele re sponde por 157. E você efica sem saber o que ele falou. Pelo menos os artigos principais devemos saber. Função da Polícia Militar: Policiamento Ostensivo PREVENTIVO fardado. É evitar quealgum crime aconteça. Prevenir que o crime aconteça, através dos diversos tipos de p oliciamento:a pé, motorizado, de moto, a cavalo, de bicicleta, aéreo. É a polícia administrativa. A parte deRepressão é a polícia judiciária, que no Brasil, cabe à polícia civil, à polícia federal e à justiçamilitar. À PM cabe a repressão imediata, momento em que a cabou de ocorrer um crime e oindivíduo se evade, precisa colher testemunhas, apreender objetos, armamentos, etc, pois nãopodem se perder elementos indispensáveis à realização da justiça. Ostensivo: Para se prevenir, deve se aparecer. Um dos motivos que h oje a vtr é colorida. Oideal, em falando de ostensividade é que a vtr fosse laranja. Por isso também que se usacobertura.A ostensividade caracteriza -se pelo emprego do homem ou fração de tropa identificadade relance, quer pela farda, quer pelo equipamen to ou viatura. Por isso a farda. Você não conseguedistinguir rapidamente um policial civil. Às vezes você nem o identif ica. Missão: Visa manter a Ordem pública, que é situação de tranqüilidade e normalidade.Através da CF/88, Art.144, § 5º: “Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a pr eservaçãoda ordem pública...”. Visa a preservação do patrimônio público e privado e da integridade doindivíduo, a fim de garantir o cumprimento dos dispositivos legais, que reg ulam a vida dacomunidade. Isto é, devemos agir sempre dentro da lei, nada justifica um ab uso. O nosso serviçoestá amparado também pelo Art. 244 e Art. 249 do C.P.P.

Poder de policiaa. O poder de polícia, um dos poderes administrativos, é a faculdade de que dispõe aadministração pública para o controle dos direitos e liberdades das pessoas, naturais ou jurídicas,inspirado nos ideais do bem comum;b. São atributos do poder de policia:1) Discricionariedade: compete ao policial aferir e valorar a atividade policiada, segundocritérios de conveniência, oportunidade e justiça, inclusive quanto à sanção de policia a serimposta, tudo nos limites da lei.2) Auto-executoriedade: o ato de polícia independe de prévia aprovação ou autorização doPoder Judiciário para ser concretizado.3) Coercibilidade: o ato de policia é imperativo, admitindo -se emprego de força paraconcretizá-lo. Entretanto, não pode descambar par o arbítrio, caracterizado pela violência, peloexcesso.

4/4Policiamento Ostensivo a Pé

Patrulhamento a pé: Mesmo com os diversos tipos de policiamento, a pé, motorizado, demoto, a cavalo, em bicicleta, assim que o policial “desembarca” do veículo, ele está a pé. Para osucesso de qualquer operação, deve -se mesclar o uso de tipos de policiamento. Às vezes, apenasum deles já é suficiente . Policiamento a pé.1) Nas áreas urbanas, é empregado em postos situados: em zonas residenciais de elevadadensidade demográfica ou de maciça concentração vertical; em zonas de concentração comerc ial;em logradouros públicos, particularmente onde o trânsi to de veículos é proibido e predomina acirculação de pedestres; na cobertura a divertimentos públicos e eventos especiais.2) Em áreas rurais, normalmente o emprego se restringe à permanên cia. em face de sualimitação de mobilidade, ou à cobertura a even tos especiais.3) Em qualquer lugar, realiza escolta e diligência.4) A noite, não é recomendável a utilização do PM isolado, sendo o efetivo mínimo ind icadopara o posto de 2 (dois) PM, por propiciar apoio mútuo e maior flexibilidade operacional.5) Em determinadas formas de empenho, seu rendimento será au mentado quandosuplementado pelo processo motorizado, dada a capacida de adicional de transporte de pessoas ematerial.6) A utilização de rádio transceptor aumenta consideravelmente a eficiência do proc esso.7) O turno de seis horas se apresenta como o mais indicado para o policiamento a pé.8) A patrulha a pé deve ser distribuída ao longo da via pública, em seus dois lados, de formaque um policial militar não perca o outro de vista, facilitando o apoio mútuo.9) O Policiamento a pé tem de ser dinâmico procedendo a identifica ção e a busca pessoal emsuspeitos.10) À patrulha é vedado:— entrar e/ou permanecer em estabelecimentos comerciais, exceto no cumprimento demissão;— reunir-se junto à viatura, ou mesmo na via pública, exceto sob Comando;11) A patrulha deverá portar:— papeleta de ronda;— formulários para relatar ocorrências;Esse material deverá ser entregue na sede da Cia PM, ao término do quarto de serviço, onde serãocomunicadas as novidades havidas durante o serviço.

O pol a pé transmite à população sensação de segurança, além de melhorar orelacionamento entre a polícia e a comunidade. É o policiamento que tem maiores condições deprevenir, pois além da ostensividade, tem condições de, con versando com a população, pe rceberquais os problemas nas imediações, além de se ter uma visão mais ampla de pessoas em atitudessuspeitas. A viatura polic ial, mesmo em baixa velocidade, passa pelo local e demorará a retornarpor ter um itinerário maior a cumprir. É usado também na preservação de locais de crime. Tem que haver sempre uma área, que deve ser pequena para surtir efeito, e pontos deparada, que normalmente são postos policiais.Em casos de parada em algum local diferente dos postos policiais (p adarias, lanchonetes) escolhersempre a de melhor aparência, com pessoas de boa índole. Passar primeiro na frente doestabelecimento para se certificar de que nada de errado está acontecendo e depois e ntrar. Sempreficar um policial na segurança. Exemplo d o policial morto no 22º BPM/M.

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ATITUDE SUSPEITA

1. Considerações Gerais : Quais fatos concretos podem fundamentar a suspeita contra umadeterminada pessoa, por parte do policial?-em razão de circunstâncias (local, horário, atitudes, aspectos vis uais, companhias e demaiscomportamentos) relacionadas ao suspeito que não estejam condizentes entre si, destoando danormalidade e que podem revelar um possível delito ou algo a ele relacionado. Ex. volumes sob avestimenta, pessoa muito agasalhada em dia quente, pessoa assustada ou pouco à vontade,sobressalto ao ver o policial, posicionamento forçado, etc...Mas, afinal, a pessoa é considerada suspeita de quê (interesse policial)?-de estar em situação de flagrante delito;-de estar foragido da Justiça:-de portar objetos que constituam corpo de delito;-de estar sendo vitima de algum crime;-no caso da prisão de criminoso, este ou quem esteja próximo portar algum objeto que possa serusado como arma contra o policial.

2. Pessoa(s) supostamente armada(s) : É(São) pessoa(s) que, em razão de atitude(s) suspe ita(s) easpectos das vestes, como: portar pacotes, sacolas, malas, etc... cujos formatos e tam anhos, possamconter qualquer tipo armamento; camisa muito larga e para fora da calça ou calção; volume(s)acentuado(s) nas regiões do tórax, da cintura, das costas e das panturrihas; vestir jaqu etas; blusasde lã, casacos, etc... em dias quentes, visa(m) despistar a condição de estar(em) portanto arma(s)ou objeto(s) para a prática de delito(s) e, portanto, deve (m) ser submetida(s) à(s) busca(s)pessoa(is).

3. Atitude(s) Suspeita(s): Todo comportamento anormal ou incompatível para o horário e oambiente considerados, praticado por pessoa(s), com a finalidade de encobrir ação ou intenção deprática delituosa. Alguns exemplos:a. pessoa que desvia o olhar ou o seu itinerário, bruscamente, quando reconhece ou avista umpolicial;b. condutor ou ocupantes de um veículo que olha(m) firmemente para frente na condição derigidez, evitando olhar para os lados, para o po licial ou para a viatura, que naturalmente ch amam aatenção do público em geral;c. pessoa(s) que, ao ver(em) ou reconhecer(em) um policial ou uma viatura, iniciam um proce ssode fuga, como correr, desviar caminho abruptamente, etc...;d. pessoa(s) parada(s) defronte a estabelecimentos comerciais, bancários, escolas, filas, etc..., portempo demasiado e sem motivo aparente;e. condutor que mantém seu veículo parado e em funcionamento defronte a estabelecime ntosbancários, demonstrando agitação, nervosismo, ansiedade, etc...;f. veículo excessivamente lotado, cujos ocupantes demonstram temeridade em seuscomportamentos;g. táxi ocupado por passageiros, contudo, apresentando luminoso aceso;h. uso de vestes incompatíveis com o clima, possibilitando ocultar por te ilegal de armas ou objetosilegais.

PROCEDIMENTOS DO POLICIAL

1. Atentar para as cercanias (visando principalmente pessoas e vias de fuga) nas proximidades dosuspeito, pois o mesmo pode estar tendo a cobertura de algum comparsa;2. Observar as mãos do suspeito, pois caso ele tenha intenção de reagir fazendo uso de arma ou dedispensar algum objeto relacionado a ilícito, faze -lo-á com as mãos;3. Estando em superioridade numérica, os policiais deverão selecionar um local estratégico p araefetuar a abordagem (local discreto, afastado do público, que dificulte reações e tentativa de fugado suspeito, onde os patrulheiros tenham ampla visão e estejam melhor abrigados);

6/64. Caso não esteja em superioridade numérica, o policial deverá observar à distância os suspeitos eprovidenciar que se solicite apoio de outros policiais para a abordagem. informando o local, ascaracterísticas dos suspeitos e a direção tomada, e aguardar o reforço, procurando estar semprecoberto e abrigado na medida do possível, jamais re laxando na segurança (preferencialme nte semque os suspeitos percebam);5. Efetuar a abordagem com firmeza e educação, para a averiguação através da busca pessoal;6. Em caso da constatação de delito ou de foragido da Justiça, tomar as medidas legais pert inentes;7. No caso de não constatação de criminoso, liberar agradecendo ao cidadão.

POP 1.01.05 – Abordagem da(s) pessoa(s) em atitude(s) suspeita(s)

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Comando verbal do policial para que a(s) pessoa(s) suspeita(s) se submeta(m) à ab ordagem.2. Aproximação à(s) pessoa(s) a ser(em) abordada(s).

SEQÜÊNCIA DE AÇÕES

3. Os policiais militares, mínimo dois (um na função de cobertura, enquanto o outro executa aaproximação e a busca pessoal), antes de se aproximarem da(s) pessoa(s) em atitude (s) suspeita(s),devem certificar-se das condições de segurança do ambiente.evitando a “visão em túnel”4. A aproximação a ela(s) não deve exceder a distância de 5,0m (cinco metros), conforme fig.1.5. O policial militar encarregado da verbalização através de um comando de voz firme, alto eclaro, declina as seguintes palavras: “Cidadão(s), pare(m) que é a Polícia!” .6. As armas devem estar empunhadas na posição sul, contudo em caso de fiscalização policial aarma deve permanecer no coldre, e este deve estar desabot oado; depois da primeiraverbalização e persistindo a desobediência por parte da(s) pessoa(s) abordada(s), insistirverbalmente para o cumprimento das determinações legais e, rapidamente sacar o armamento,adotando o escalonamento do uso da força *, tendo por princípios a posição sul.progredindopara a posição de tiro, em “terceiro olho” **7. De forma mais firme, incisiva, e clara, a fim de persoadir, deve ser determinado para que o(s)abordado(s) se dirija(m) à área de segurança, onde será realizada a busca pessoal, reduzindo aomáximo o potencial de reação ofensiva do(s) abo rdado(s), inclusive advertindo-o(s) quanto aocrime de desobediência.8. O policial determina, primeiramente, ao(s) abordado(s) para que coloque(m) o(s) objeto(s) quetenha(m) às mãos, no chão ou em outro local mais apropriado à segurança da ação.9. O policial encarregado da busca pessoal determina: “Levante(m) as mãos vire(m)-se de costaspara mim entrelace(m)e os dedos sobre a cabeça, abra(m) as pernas" (aproximadamente 1,0metro), conforme fig. 2 e 3.10. Enquanto isso, o policial encarregado da cobertura deverá posicionar -se a 90º (noventa graus)em relação ao encarregado da busca pessoal, conforme fig. 4 e 5, fazendo a segurança, com oarmamento na posição sul, mantendo -se há uma distância de aproximadamente 2,0(dois) metros,evitando ter o parceiro em sua linha de tiro e deverá olhar ate ntamente para a(s) pessoa(s),chamando sempre a atenção, quando desviar(em) seu(s) olhar(es), não perdendo sua vigilância àsmãos e à linha da cintura do(s) ab ordado(s), bem como, às imediações da área de segurança,durante toda a abordagem.11. Antes de iniciar a aproximação ao abordado a ser submetido à busca pessoal, o policialcoloca sua arma no coldre e o abotoa -lo, a fim de evitar que o revistado tenha fácil a cesso aoarmamento policial.

RESULTADOS ESPERADOS

1. Que a ação policial seja respeitosa, segura e eficaz.

7/72. Que toda(s) pessoa(s) em atitude(s) suspeita(s), sob os parâmetros da Segurança Pública,seja(m) abordada(s).

AÇÕES CORRETIVAS

14. Caso a(s) pessoa(s) em atitude(s) suspeita(s) não queira(m) submeter -se à busca pessoal, procurar,primeiramente, alertá-la(s) sobre as conseqüências da desobediência à ordem legal. Persi stindo-sea desobediência, agir com superioridade numérica, isolando -a(s) dos demais e usar os meiosnecessários e moderados para compeli -la(s) ao cumprimento da determinação legal.

15. Caso haja reação por parte da(s) pessoa(s) abordada(s), a ação policial deve ser propo rcional a ela.16. Se o policial que executa a busca pessoal entrar na linha de tiro do policial cobertura, este deverá

alertar o companheiro para que corrija seu posicionamento, dizendo: “Linha de Tiro”.17. Se a(s) pessoa(s) em atitude(s) suspeita(s) demorar(em) a responder ou acatar as dete rminações,

mas não estiver(em) esboçando resistência, considerar a possibilidade de ser(em) deficiente(s)físico(s), auditivo(s) ou mental(is); e tão logo venha a constatação, permanecer atento, nãoesmorecendo na segurança, contudo, respeitando as limitações observadas e sinalizando com asmãos a intenção da determinação.

18. A princípio, o policial militar deve preferir o uso de gás pimenta, bastão -tonfa ou outro agentenão-letal. A arma de fogo só pode ser usada em condições de extrema necessidade, face à agre ssãode grande potencial lesivo à integridade física e à vida dos policiais, praticada pelo(s) abo rdado(s)ou seu(s) comparsa(s).

POSSIBILIDADES DE ERRO

19. O policial militar realizar qualquer abordagem sozinho.20.O policial desatento permitir que a(s) pessoa(s) em atitude(s) suspeita(s) empreenda(m) fuga.21.O policial deixar de tomar as medidas legais para que a(s) pessoa(s) resistente(s) se subm eta(m) à

busca pessoal.22.O policial falta com as regras de segurança na sua ação (constantemente na linha de tiro, por

exemplo).23.O policial utilizar desnecessariamente a força, agredindo verbal e fisicamente as pessoas

abordadas.24.O policial não perceber que a(s) pessoa(s) em atitude(s) suspeita(s) não cumpre(m) as

determinações por ser(em) deficiente(s) físico(s), auditivo(s) ou mental(is).25.A ação policial ser descoordenada, sem a observância do padrão ou com ambos polic iais

determinando à mesma pessoa o que deva fazer, causando -lhe confusão e embaraço.26.O policial saca a arma e a aponta indevida e precipitadamente para a pessoa a ser abo rdada.27.O policial utilizar os meios não-letais de forma incorreta ou desproporcional.

ESCLARECIMENTOS:

*Escalonamento do uso da força :Ao fazer uso da força, o policial deve ter conhecimento da lei, deve estar preparado tecnicamente,através da formação e do treinamento, bem como ter princípios éticos solidificados que possamnortear sua ação. Ao ultrapassar qualquer desses limites não se pode esquecer de que o policialestará se igualando às ações de criminosos. Portanto deixando de fazer o uso legítimo da força p arausar a violência ele se torna um criminoso.O policial militar quando na ação policial tem que t omar como premissa que, se desde o início jáempregar o máximo de força possível, po steriormente ficará mais difícil retroceder, ensejando oemprego desnecessário de armas, equipamentos, d esentendimentos e constrangimentos entre ospoliciais e as pessoas a serem submetidas à ação policial. Desta forma, o policial deverá escalonar

8/8o uso da força, a fim de que, em havendo des obediência e/ou resistência por part e da pessoa a sersubmetida à ação policial, possa agir proporcionalmente, utilizando-se dos meios à sua disposição.

**Posição sul da arma: É a posição na qual o armamento é mantido empunhado e junto ao co rpodo policial, aproximadamente na altura do abd ômen, podendo estar ou não c oberta pela mão fraca,possibilitando uma rápida empunhadura dupla, conforme figura abaixo:

Ilustração: posição Sul

Ilustração: abordagem a pessoa em atitude suspeita

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Técnica de Busca Pessoal

1. EMBASAMENTO LEGAL:a. Artigo 244 do Código de Processo Penal: A busca pessoal independerá de mand ado, no caso deprisão ou quando houver fundada suspeita de que a pessoa esteja na posse de arma proibida ou deobjetos ou papéis que constituam corpo de delito, ou quando a medida for d eterminada no curso debusca domiciliar;b.Artigo 249 do Código de Processo Penal : A busca em mulher será feita por outra mulher, se nãoimportar retardamento ou prejuízo da diligência.

2. CONSIDERAÇÕES GERAIS:A busca pessoal consiste na inspeção do corpo e das vestes de alguém para apreensão de coisas(instrumentos e objetos de ilícito), incluindo toda a esfera de custódia da pessoa como: bolsas,malas, pastas, embrulhos e os veículos em sua posse (autom óveis, motos, barcos, aeronaves, etc.).Para a localização das coisas a serem apreendidas é permitido o uso de quaisquer meios lícitos(mecânicos, radioscópicos, utilização de animais, etc.). O dispositivo permite a busca pe ssoal nashipóteses de fundada suspeita de que a pessoa esteja na posse de arma proibida ou de objetos queconstituam corpo de delito ou quando for necessária durante a busca domiciliar. O ma ndado debusca pessoal, em regra deve, conter os requisitos previstos no Art 243 do CPP, mas ela poderá ser

10/10poderá ser efetuada nas hipóteses acima referidas independentemente da o rdem escrita.Para resguardar o pudor das pessoas, prevê a lei que a busca em mulher será realizada por outramulher, salvo se isto for retardar ou prejudicar a diligência. A revista pode ser realizada porhomem nestas últimas hipóteses. Eventual excesso ou constrangimento desnecessário poderáconstituir o crime de abuso de autoridade (Lei 4898/63).

3. TIPOS DE BUSCA PESSOAL :a. Preliminar: é a realizada em situações de roti na em que não há, inicialmente, confirmação decriminoso ou de indícios mais fortes de algum flagrante delito;b. Minuciosa: é a realizada em criminosos ou quando há fortes indícios de flagrante del ito.

4. ROTEIRO BÁSICO:a. Observar: 1) Tentar perceber comparsas que possam estar dando cobertura ao suspeito, vias de fuga,volumes na cintura, transeuntes que podem se interpor em uma eventual troca de tiros ou quepodem ser pegos como reféns pelo suspeito, abrigos para o policial, etc.;2) selecionar um local que ofereça maior segurança aos transeuntes, ao policial e ao própriosuspeito, e que não cause estardalhaço à abordagem;3) atentar para as mãos do(s) suspeito(s).

b. Revistar:1) Ter controle total dos pontos de desequilíbrio e de movimento da pesso a revistada;2) proceder à busca pessoal por trás do revistado, mantendo sempre uma perna à frente bemflexionada (pé direito paralelo por dentro ao pé esquerdo do revistado ou ao contrário) e a de tráslevemente flexionada (sempre atentando para o pé que está a frente ser contrário ao lado da a rma);3) em caso de reação do revistado desequilibrá -lo deslocando-lhe o pé e empurrando o seu corpo,evitando-se o atracamento, e o enquadrando em seguida;4) tirar a cobertura (gorro, chapéu) do revistado e examiná -lo;5) apalpar sobre as vestes do indivíduo em cima e indo até embaixo, primeiro em um dos lados(direito ou esquerdo) e depois fazendo a mesma seqüência do outro lado.

c. Verificar objetos e confirmar dados :1) pedir para que o revistado abaixe as mãos, vire-se de frente e permaneça com as mãos atrás docorpo;2) esvaziar todos os bolsos da roupa do revistado;3) verificar todos os objetos e volumes em poder do revistado, inclusive cigarros, caixa defósforos, carteira, etc.(sempre às vistas do revistado e, se houver, de testemunha c ivil);4) as pernas do policial devem posicionar -se como as de um “lutador de boxe”, ou seja, uma maisa frente da outra para dar melhor ponto de equilíbrio;5) conversando com o suspeito, também é possível perceber alguma co ntradição ou confirmaçãode suas suspeitas;6) tentar confirmar dados de identidade;7) indagar a procedência de cicatrizes e tatuagens.

d. Vasculhamento das imediações :No final da busca, antes de tomar as medidas decorrentes, efetuar busca nas imedi ações de onde osuspeito foi abordado e do caminho por ele percorrido pouco antes de ter sido interpelado, comvistas a algum possível objeto de ilícito dispensado por ele antes de ser abordado pelos policiais(verificar: chão, buracos, mato, arbustos, atrás d e muros, embaixo de veículos, etc.).

e. Tomar as medidas decorrentes :1) nada encontrando de ilegal, ao cidadão de bem agradecer a colaboração, liberando -o emseguida;2) havendo indícios mais fortes de que há situação de flagrância ou de procurado da Jus tiça,executar a busca minuciosa que deve ser feito fora das vistas do público em geral, e com a

11/11presença de, no mínimo, duas testemunhas civis com os seguintes procedimentos adicionais àbusca preliminar:-o revistado deve tirar toda a vestimenta, e se es tiver com gesso ou ataduras verificar se são fa lsos:-verificar todos os orifícios externos do corpo;-cabelos e barba muito espessos e compridos podem ser verificados passando -se um pente;-verificar toda a roupa do revistado (forros, remendos, cinto: co larinho, costuras, barras, palmilhase saltos de calçados, etc.);3) sendo confirmado algum delito ou procurado da Justiça, a pessoa deve ser conduzida ao distr itopolicial da área.

5. OBSERVAÇÃO: A busca pessoal em mulher, quando feita por policial mascu lino, deve sertestemunhada por testemunha civil, de preferência mulher também (não deve se apalpar suas partesintimas). O ideal, em casos de mulheres infratoras, é que seja conduzida ao DP, com toda asegurança, onde poderá ser melhor revistada.

POP 1.01.06 – Busca Pessoal

ATIVIDADES CRÍTICAS

1.Encontrar pessoa(s) que se disponha(m) a servir como testemunha(s).2.Encontrar objetos ilícitos e que ameacem à integridade física dos policiais.3.Agradecer a colaboração da(s) pessoa(s) revistada(s).

SEQÜÊNCIA DE AÇÕES

4.O policial militar cobertura deve estar sempre ATENTO.5.Antes da aproximação, o policial encarregado abotoa seu coldre antes de iniciar a busca pessoal

pelas costas do abordado, a fim de que tenha as mãos livres e poder de reação em caso deresistência física.

6.Adotar a seguinte seqüência:a. Segurar firmemente, durante toda busca pessoal , as mãos com os dedos cruzados da pessoa aser submetida à busca pessoal.b. Posicionar-se firmemente, de forma que o lado da arma sempre seja o mais distante dapessoa revistada, ou seja, se destro - pé esquerdo à frente ou vice -versa (em qualquer casoposicioná-lo junto ao calcanhar respectivo do revistado, somente trocando as mãos que seguram asmãos do revistado, para revistá-lo lateralmente, conforme fig. 4 e 5.c. Escolher primeiro o lado a ser revistado e, através de uma seqüência ascendente oudescendente*, priorizar a região do tronco (peito e abdômen) para depois verificar os membrosinferiores do respectivo lado.d. Caso seja detectado algum objeto ilícito durante a busca pessoal ou constado flagrante del ito,imediatamente: separar e colocar na posição de joelhos, a(s) pessoa(s), a fim de que seja(m)algemadas, conforme POP respectivo, e iniciada uma busca pess oal mais minuciosa, ou ainda sefor o caso, conduzi-la(s) ao interior da viatura.

7.Relacionar os objetos ilícitos encontrados.8.Requisitar ao revistado sua identificação por meio de seus documentos e conferir sua

autenticidade, conforme fig. 6.9.Anotar seus dados pessoais.

10.De posse dos dados pessoais do revistado, se ainda houver dúvidas, ir até a viatura e através darede-rádio, solicitar ao Centro de Operações que pesquise seus antecede ntes criminais.

11.Após a constatação do flagrante delito em relação à(s) pessoa(s) abordada(s) buscar, efetivamente,arrolar e qualificar testemunhas que possam ser devidamente convocadas a depor a respeito dosfatos, devendo as exceções estar plenamente justificadas.

12.É conveniente fazer perguntas ao revistado, tais como: “Você foi agredido pelos policias?”; “Seusobjetos pessoais estão todos aí?”; “Sumiu algum pertence?”.

12/1213.Após a busca pessoal, se verificado que o revistado é pessoa idônea e que não possui antecede ntes

criminais, tampouco está em posse de objetos ilícitos explicar a finalidade da abord agem.14.Colocar-se à disposição e agradecer a cooperação, conforme fig. 7.

RESULTADOS ESPERADOS

15.Que os direitos e a integridade física do(s) revistado(s) sejam preservados.16.Que, tão logo seja constado flagrante delito, em relação à(s) pessoa(s) abordadas, sejam algem adas

e presas17.Que todo objeto ilegal portado pelo(s) revistado(s) seja detectado e apreendido.18.Que o(s) revistado(s) seja(m) identificado(s) e seus antecedentes criminais pesquis ados, bem como

seus documentos conferidos quanto à veracidade e autenticidade.19.Que pessoas fugitivas da justiça e/ou condenadas sejam presas.20.Que a população reconheça o grau de respeito e profissionalismo manifestos na ação policial.

AÇÕES CORRETIVAS

21. Se o policial encarregado da busca verificar que o policial cobertura está desatento, chamar suaatenção para a tarefa, dizendo: “Cobertura” .

22. Se o revistado esboçar reação, o policial encarregado da busca deve afastar -se e iniciar novamentea verbalização.

23. Se o revistado investir contra a arma do policial, o policial cobertura deve estar pronto para agirrapidamente, observando o escalonamento do uso da força.

24. Caso o revistado não queira se identificar ou responder a alguma pergunta pertinente durante oato de identificação, alertá -lo sobre os aspectos legais de tal desobediência.

25. Se for constatado que o documento apresentado é falso, prender o portador pelo crime de fals idadeideológica.

26. Se ao término da revista, a pessoa revistada, reagir com desaprovo ao procedimento pol icial, deforma educada, procurar elucidá -lo da importância e necessidade d a ação.

POSSIBILIDADE DE ERRO

27. Não verbalizar corretamente as determinações seqüenciais a serem executadas pelo abord ado.28. Não executar com cautela e atenção, tanto o policial cobertura como o encarr egado da buscapessoal, sua tarefas.

29. Permanecer sem atenção na linha de tiro do policial cobertura.30. Não se posicionar corretamente para fazer a cobertura da ação.**31. Por a mão no interior dos bolsos do revistado.32. Não alterar procedimento quando do encontro de qualquer objeto ilícito.33. Não verificar antecedentes criminais.34. Não arrolar testemunhas quando necessário.35. Não buscar esclarecer os motivos pelos quais ensejaram tal abordagem à pessoa abord ada.

ESCLARECIMENTOS:

*Seqüência ascendente ou descendente : O policial militar deve adotar uma seqüência lógica paraexecutar a busca pessoal, de forma que não perca o sentido do deslizame nto pelo corpo da pessoa,sob fundada suspeita ou infratora da lei (vide figuras abaixo), a ser submetida à busca pessoal, ouseja, da cabeça aos pés ou vice-versa, pois é muito comum fazê-lo aleatoriamente e algum pontoou região do corpo passarem desperceb idos.

13/13 Evitar apalpações, pois objetos podem deixar de ser detectados, contudo, elas devem serutilizadas para verificações externas de bols os em geral. Não se deve introduzir a mão no bolso dorevistado, mas sim, apalpá-lo externamente, pois ele pode conter agulhas ou objetos cortantescontaminados, os quais podem vir a infectar o policial militar com dive rsas e graves doenças. Como já foi dito, a região da cintura abdominal deve ser sempre priorizada, pois dá fácil acessoao armamento possivelmente portado pela pessoa.Verificar se não há cheiro característico de substância entorpecente nas mãos da pessoa submet idaà busca pessoal.

Ilustração: posicionamento dos polic iais militares

Ilustração: seqüência para executar a busca pessoal

14/14

Ilustração: busca na região do tronco (cintura) – Infrator da Lei

Ilustração: busca na região frontal do tronco – Infrator da Lei

Ilustração: busca na região lateral do tronco – Infrator da Lei

15/15

Ilustração: busca na região das costas – Infrator da Lei

Ilustração: busca pessoal na região dos membros – Infrator da Lei

16/16

Ilustração: busca na região da virilha – Infrator da Lei

17/17POP 5.03.00 - USO DE ALGEMAS

1.EMBASAMENTO LEGAL:

O uso de algemas no estado de São Paulo era regulamentado tão somente pelo Decreto Est adual nº19.903 de 30 de outubro de 1.950,sendo que a par tir de 2008 passa a ser regulamentada pelaSúmula Vinculante 011 do STF sendo pe rmitido: a. Para conduzir à presença da autoridade, os infratores presos em flagrante delito, desde queofereçam resistência ou tentem fuga; b. Para conduzir à presença de au toridade os ébrios, os viciados e os turbulentos apanhados naprática de infração e que devem ser postos sob custódia, desde que estado de extrema exaltaçãotorne necessária a imobilização fo rçada; c. Para transportar de uma dependência para outra presos que, pela sua periculosidade possamtentar a fuga durante a transferência, ou tenham tentado ou oferecido resistência, quando da pr isão.As dependências policiais devem manter livro especial para registro das diligências em que setenham sido empregadas a algemas lavrando-se o termo respectivo. O abuso no uso de algemaspelos policiais lhes acarretará respo nsabilidade penal.

2. CONSIDERAÇÕES GERAIS :

a. Algemar sempre o detido por trás e com seus braços para trás (partindo da posição básica debusca pessoal ou com o detido ajoelhado ou deitado de frente ao solo);b.Quando tiver que conduzir dois detidos, possuindo uma única algema, algemar o pu lso direito deum ao pulso direito do outro. Desta forma dificultará a coordenação de seus movimentos em casode reação;c. Sempre que as algemas possuírem travas, utilizá -las para evitar o estrangulamento dos pulsos dopreso;d. Não apertar demais a algema no pulso, pois isto provocará lesão, dando chance ao infrator dealegar agressão, e o exame de corpo de delito co mprovará tal lesão;e. Não dispondo o policial de algema para conter o preso, poderá valer -se de outros meios como:gravata, cinto, camisa de força, corda, etc., tomando -se a cautela de não ocasionar lesão ao preso:f. Nunca se deve algemar o preso a veícu los, animais, móveis ou mesmo em obstáculos fixosinadequados (janelas, portas, postes, etc.);g. Ao colocar a algema em uma das mãos do preso, o policial deve precaver -se para que aquelenão a use como arma contra o policial;h. Mesmo estando o preso alge mado, jamais descuidar de sua vigilância e segurança, pois o pr esoestá sob sua custódiai.Ao se iniciar a colocação de algemas, esta deve ser concluída o mais brevemente po ssível, paraevitar que o preso cogite da possibilidade de uma tentativa de fuga o u resistência.j. Sempre que for utilizada deve ser registrado o motivo que levou o seu uso, no histórico doBO/PM, bem como junto ao REGISTRO DE USO DE ALGEMAS, do Distrito Policial

POP 5.03.01 – Preparação do EPI e das algemasATIVIDADES CRÍTICAS

1. Montagem do cinturão preto.2. Posicionamento das algemas no interior do porta -algemas.3. Guarda da chave das algemas.

SEQÜÊNCIA DE AÇÕES

18/184. O policial militar deverá manter seu cinturão preto de forma que o seu porta -algemas fique

sempre do mesmo lado que sua mão -forte ou do mesmo lado do coldre, conforme fig. 1.5. Determinar o elo de serviço a ser utilizado para o algemamento em si, pois será sempre o pr imeiro

a ser manuseado pelo policial militar, conforme fig. 2.6. Quanto ao elo de serviço, sua fechadura deverá esta r voltada para a palma da mão, permanece ndo

o gancho de fechamento voltado para o dedo indicador, conforme fig. 3.7. A fim de possibilitar tal posicionamento, o policial militar deverá segurar ambas a lgemas com as

duas mãos, com os ganchos de fechamento vol tados para frente e as fechaduras voltadas para aspalmas das mãos, conforme fig. 4 e 5.

8. Verificar se as algemas estão destravadas.9. Inserir as algemas com a corrente voltada para baixo no porta -algemas, presilhando-o logo em

seguida, deixando sempre a fechadura do elo de serviço voltada para o lado externo e os ganchos defechamento voltados para o meio do corpo do policial, seja ele destro ou canhoto, conforme fig. 6.

10. Guardar a chave das algemas em local de fácil acesso no lado da mão -fraca, conforme fig.7.

RESULTADOS ESPERADOS

11. Que o policial militar monte seu EPI, observando o lado a ser posicionado o po rta-algemas.12. Que as algemas estejam destravadas e acondicionadas corretamente no porta -algemas, para um

saque rápido, seguro e preciso.13. Que o policial militar esteja condicionado a sempre fazer uso das algemas eficientemente,

potencializando sua atuação de contenção e captura do infrator da lei.14. Que o policial militar esteja sempre portando a chave das algemas em local apropriado ao fácil

acesso pela mão-fraca.

AÇÕES CORRETIVAS

15. Caso o porta-algemas esteja avariado, descosturado ou sem botão de fechamento ou efeito,providenciar o reparo necessário ou até mesmo a substituição do material o mais rápido po ssível.

16. Caso as algemas estejam em péssimas condiçõe s de uso, providenciar sua limpeza, lubr ificação oua troca se for necessário.

17. Caso as algemas estejam travadas, introduza a chave na fechadura e gire -a no sentido contrário aoda abertura, liberando o gancho de fechamento.

18. Antes do início do serviço verif icar o atual posicionamento da algemas.19. Caso a chave das algemas esteja em local inadequado, mude -a de posição, antes de sair para o

serviço.

POSSIBILIDADES DE ERRO

20. Montagem errônea do EPI, de forma que o porta -algemas fique em lado oposto ao da mão -forte,ensejando o saque cruzado.

21. Permanecer com as algemas sem condições de uso, bem como, em porta -algemas inadequado aotrabalho policial.

22. Manter as algemas em posicionamento incorretoou desconhecido, podendo causar emb araço no

momento de seu uso.23. Deixar de verificar o travamento das algemas no

início do serviço.24. O policial militar perder as algemas por ter deixado o

porta-algemas aberto.25. O policial militar guardar a chave em local não

sabido ou de difícil acesso à mão -fraca, ensejandoinclusive sua perda.

ESCLARECIMENTOS:

19/19

Ilustração: Porta-algemas montado do lado do coldre.

.

Ilustração: Elo de serviço.

Ilustração:Fechadura

voltadapara a palmada mão

Ilustração:Ganchos defechamento

20/20

Ilustração:Ganchos voltado

para as palmas dasmãos

Ilustração: Porta-algemas: elo de

serviço voltado parao lado externo

Ilustração: Chavesguardadas do lado da mão

fraca

21/21POP 5.03.02 – ATO DE ALGEMAMENTO

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Posicionamento do capturado para o ato de algem amento.2. Saque rápido das algemas na pos ição correta.3. Algemamento do primeiro punho do capturado.4. Correção de um dos elos durante o processo.

SEQÜÊNCIA DE AÇÕES

5. Após o posicionamento do capturado, infrator da lei, conforme fig. 1, o policial militar aproxima-se da pessoa a ser algemada, estando seu armamento no coldre.

6. O policial militar saca suas algemas com a mão -forte, conforme fig. 2, introduzindo o dedoindicador no elo de serviço, deixando o outro elo solto, conforme fig. 3.

7. Pressionar com o dedo indicador o gancho de fechamento para que se abra, conforme fig. 4,enquanto a mão-forte segura firmemente a corrente.

8. Segurar, com a mão-fraca, as mãos do capturado, estando seus dedos entrelaçados ou sobrepo stos,enquanto a mão-forte inicia o ato de algemamento, conforme fig. 5.

9. Pelo lado da abertura do elo de serviço, colocar a algema no capturado de forma que não fiqueapertada em demasia e o gancho de fechamento voltado para o policial, conforme fig. 6.

10. Após o fechamento da algema, torcer o corpo da algema de forma a conduzir o punho docapturado para sua região dorsal, conforme fig. 7, 8 e 9.

11. Posicionar o segundo elo com o gancho de fecham ento voltado para cima, diagona lmente, paraque o outro punho do capturado seja conduzido pela mão -fraca do policial e apoiado facilmente nogancho de fechamento, girando em torno de si e prendendo a algema, conforme fig. 10 e 11.

12. Verificar o grau de aperto dos ganchos de fechamento.13. Executar com a mão-fraca o travamento dos ganchos de fechamento com a chave das alg emas.14. Verificar se as fechaduras das algemas estão voltadas para cima, conforme fig. 12.

RESULTADOS ESPERADOS

15. Que o policial saque rapidament e as algemas, minimizando todas as possibilidades de reação doagressor.

16. Não haja risco do detido se lesionar desnecessariamente ou de que possa tentar re agir ou retirar asalgemas.

17. Que o policial verifique antes do ato de algemamento as possibilidades de reação do agressor comconseqüente luta corporal e disparo de arma de fogo.

18. Que o policial tenha o domínio contínuo do agressor ao longo de todo o processo.

AÇÕES CORRETIVAS19. Determinar insistentemente para que o capturado desista da idéia de reagir ou agredir o policial,

evitando-se o confronto.20. Caso perceba que o elo de serviço foi posto incorretamente no capturado, somente o r emova em

local seguro, pois caso contrário seria uma oportunidade significativa para a reação do captur ado.21. Caso tenha se esquecido de travar os ganchos de fechamento, trave -os antes de conduzir o

capturado à viatura policial, bem como verifique seu grau de aperto, a fim de ev itar lesõescorporais no capturado.

22. Caso haja uma investida do capturado, afaste -se para que tenha possibilidade de defesa eutilização de outros meios de contenção, como: gás -pimenta, bastão-tonfa ou, em casoslegitimamente justificáveis, a própria arma de fogo.

23. Se o capturado tentar fugir, impeça -o com o uso de força moderada*, devendo ser esgotados osesforços no sentido de impedir sua fuga.

22/22POSSIBILIDADES DE ERRO

24. Iniciar o processo sem a devida cautela com a segurança ou com a arma empunh ada.25. Permitir que o capturado permaneça incorretamente posicionado, da ndo-lhe possibilidade de

reação e agressão contra o policial.26. Não sacar corretamente as algemas, de fo rma lenta e imprecisa.27. Não verificar se as algo ser algemado com as palmas das mãos para dentro e com o buraco da

fechadura da algema para baixo, facilita ndo que ele tente abri-las.28. Conduzir de forma displicente a mão do capturado.29. Não observar se as fechaduras das algemas estão voltadas para cima.30. O policial insistir em não adotar o condicionamento das ações, tendo um comportamento ins eguro

para si e para o outro policial.31. As algemas serem colocadas muito apertadas, lesiona ndo o capturado.32. As algemas serem colocadas muito folgadas, facilitando a fuga do capt urado.33. Fazer uso das algemas em desacordo com a lei.

ESCLARECIMENTOS: Força Moderada: considera-se a energia necessária para conter uma injusta agressão, semabusos ou constrangimentos, objetivando a proteção do PM e o controle do agre ssor

Ilustração: postura para algemamento Ilustração: retirar algema com mão-forte

23/23Ilustração: acionamento da algema Ilustração: abrir o gancho pressionando

com o dedo indicador

Ilustração: as mãos do capturado sãoalgemadas com a mão-fraca

Ilustração: a algema é colocada pelo ladoda abertura do elo de serviço

24/24Ilustração: após fechar torcer o corpo da algema Ilustração: conduzir o punho do capturado

Ilustração: o punho é conduzidopara sua região dorsal

Ilustração: as mãos do capturado são algemadascom a mão fraca

Ilustração:os punhos ficam dorsal pra dentro Ilustração: fechaduras das algemasficam voltadas para cima

25/25TESTEMUNHAS-ASPECTOS LEGAIS

Art. 206 CPP – A testemunha não pederá eximir -se da obrigação de depor. Poderão. Entretanto,recusar-se a faze-lo o ascendente, o afim em linha reta, o cônjuge, ainda que desquitado, o irm ão eo pai, a mãe, ou o filho adotivo do acusado, salvo quando não for possível, por outro modo, obter -se ou integrar-se a prova do fato e de suas circunstâncias.

Art. 330 CP – Desobedecer a ordem legal de funcionário público:Pena: detenção, de 15 (quinze) dias a 6 (seis) meses, e multa.

Art. 342 CP – Fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade, como testemunha, perito,tradutor ou intérprete em processo judicial, policial, ou administrativo, ou em juízo arbitral:Pena – reclusão, de 1 (um) a 3 (t rês) anos, e multa.§ 1° Se o crime é cometido com o fim de obter prova destinada a produzir efeito em processopenal:Pena – reclusão, 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa.§ 2° As penas aumentam-se de um terço, se o crime é praticando mediante a suborno.§ 3° - O fato deixa de ser punível, se, antes da sentença, o agente se retrata ou declara a verdade.

POP 1.06.05 – ARROLAMENTO DAS TESTEMUNHASATIVIDADES CRÍTICAS

1. Escolha da testemunha (Imparcial, tenha conhecimento do fato).2. Qualificação da testemunha.3. Lançamento correto no BO/PM-TC.

SEQÜÊNCIA DE AÇÕES4. Identificar as testemunhas.5. Classificar as testemunhas.6. Escolher a mais adequada *7. Qualificar a testemunha.8. Esclarecê-la sobre sua condição de testemunha.9. Separá-la das partes envolvidas.

10. Lançamento no BO/PM-TC.

RESULTADOS ESPERADOS11. Que a testemunha seja imparcial e tenha conhecimento do fato e testemunhe perante a autorid ade

competente.12. Que possa auxiliar o policial na co ndução da ocorrência.13. Que a testemunha seja devidamente qualificada.

AÇÕES CORRETIVAS14. Checar os dados fornecidos quanto à classificação.15. Não permitir que se envolva com as partes.16. Supervisão constante.

POSSIBILIDADES DE ERROS17. Escolha inadequada da testemunha.18. Não a qualificar corretamente.19. Não a informar sobre sua condição de test emunha.20. Testemunha fornecer dados incorretos, inverídicos, parciais ou incompletos, e ainda não sendo

checados pelo policial.

26/26ESCLARECIMENTOS:

* Escolher a testemunha mais adequada: pessoa que viu ou ouviu o ocorrido ou que ouviu dizera cerca do ocorrido. Preferência para a pessoa que viu o fato, que tenha residência fixa e endereçofixo de seu trabalho e disposta a depor em juízo.

POP 1.01.07 – CONDUÇÃO À REPARTIÇÃO PÚBLICA COMPETENTE

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Coleta de dados, apreensão de objetos, arr olamento de testemunhas2. Apresentação da ocorrência *, na repartição pública competente.3. Colocação das algemas no(s) infrator(es) da lei.4. Embarque das partes na viatura.

SEQÜÊNCIA DE AÇÕES

5. Proceder busca pessoal, conforme POP Nº 1.01.06.6. Algemar, conforme POP respectivo.7. Auxiliar o embarque na viatura **, de forma que o conduzido não venha a se auto - lesionar em

portas ou janelas da viatura.8. Reunir dados e partes da ocorrência, inclusive testemunhas.9. Verificar qual o distrito policial, comum ou especiali zado, ou outro órgão competente (Polícia

Federal, Juizado da Infância e Juventude, JECrim,...) responsável pela respe ctiva área.10. Deslocar-se para a repartição pública competente.

RESULTADOS ESPERADOS

11. Que as pessoas envolvidas estejam identificadas e revi stadas, conforme POP respectivo.12. Que os infratores da lei já estejam algemados, conforme POP respectivo.13. Que as pessoas embarcadas na viatura não sejam lesionadas em virtude do emba rque.14. Que todos os dados necessários sejam obtidos e registrados.15. Que as testemunhas sejam conduzidas, separadamente do(s) infrator(es) da lei.16. Que todos os objetos, instrumentos de crime sejam apreendidos e apresentados à autoridade

correspondente.

AÇÕES CORRETIVAS

17. Havendo dúvidas quanto à repartição pública competente para o atendimento da ocorrência,solicitar esclarecimentos do Centro de Operações.

18. Se alguma das pessoas envolvidas estiver lesionada, arrolar testemunha do fato e providenciarsocorro.

POSSIBILIDADES DE ERROS

19. Deixar de reunir os dados necessários a apresent ação da ocorrência.20. Deixar de apresentar partes à repartição pública competente (testemunhas, vítimas, autor).21. Não algemar infrator(es) da lei para colocá -lo(s) no interior da viatura.22. Não providenciar socorro à(s) pessoa(s) lesionada(s).23. Deixar de apresentar instrumentos ou objetos ligados à ocorrência.24. Conduzir na mesma viatura o(s) infrator(es) da lei e as demais partes.

27/27ESCLARECIMENTOS:

* Encaminhamento dos dados e partes da ocorrência : : não conduzir no mesmo compart imentoda viatura o infrator da lei com qualquer de suas vítimas ou testem unhas.

** Auxiliar o embarque: do infrator a ser conduzido, vide ilustração a seguir:

Ilustração: embarque do infrator no guarda -preso

POP 1.01.08 – APRESENTAÇÃO DA OCORRÊNCIA NA REPARTIÇÃO PÚBLICACOMPETENTE

ATIVIDADES CRÍTICAS1. Narração da ocorrência de forma clara, precisa e concisa.

SEQÜÊNCIA DE AÇÕES2. O condutor*: organizar todos os dados da ocorrência, antes de sua apresentação ao órgão

competente.3. Informar a Autoridade Policial Judiciária de Plantão ou JECrim, a cerca de “O quê...?”,

“Quem...?”, “Quando...?”, “Onde...?”, “Como...?”, “Por quê...?”. Nos casos de Infração de M enorPotencial Ofensivo, orientar as partes quanto ao seu comparecime nto ao JECrim.

4. Informar também a cerca do que constatou no loca l; as consultas feitas e seus resu ltados.5. Esclarecer se o local foi preservado e da necessidade ou não de perícias no local.6. Apresentar as partes e os objetos apreendidos (se houver).7. Soltar as algemas somente após entrega definitiva do(s) infrator(es) da lei para o responsável da

repartição pública competente, se o infrator estiver algemado.

RESULTADOS ESPERADOS8. Compreensão dos fatos pela Autoridade Policial Judiciária de Plantão ou JECrim.9. Que todos os dados e partes sejam apresentados.

10. Que os objetos apreendidos sejam apresentados.11. Que o local de ocorrência seja preservado, se for o caso.

28/28AÇÕES CORRETIVAS

12. Se algum dado relevante da ocorrência for omitido, que ele seja alcançado a tempo.13. Se alguma parte importante não estiver presente, que seja tentad a sua localização.14. Se algum objeto envolvido na ocorrência não foi apresentado, que sejam esclarecidos os mot ivos

e que, se for o caso, seja tentada sua localização.15. Esclarecer os motivos pelos quais testemunhas puderam ou não ser arroladas.

POSSIBILIDADES DE ERROS16. Deixar de fornecer informações indispensáveis a apresentação da ocorrência a Autoridade Pol icial

Judiciária ou JECrim.17. Envolver-se emocionalmente** durante e na apresentação da ocorrência.18. Deixar de apresentar objetos apreendidos.19. Permitir que o(s) infrator(es) da lei permaneça(m) desalgemado(s) durante a apr esentação da

ocorrência, se for o caso.20. Não apresentar qualquer justificativa plausível à não apresentação de testemunha(s) da oco rrência.

ESCLARECIMENTOS:

* Condutor: (Noronha Magalhães): condutor, do latim duce (conduzir), é aquela pessoa queconduz as partes à presença da Autoridade de Polícia Judiciária para que esta tome ciência de umfato delituoso ou passível de investigação.( vide doutrina constante no método 2)

** Emocionalmente: isenção de ânimo na ocorrência e durante a apresentação da oco rrência é anão expressão de sua opinião sobre o envolvimento das partes, seu grau de culpa ou inocência,limitando-se a tomar as providências para a preservação da ordem pública, regi stro dos dados efatos observados, auxiliando assim no esclarecimento da verdade e auxiliando o Poder Judiciárionas responsabilidades das partes.

POP 1.02.04 – LOCALIZAÇÃO DE PESSOA INFRATORA DA LEI

ATIVIDADES CRÍTICAS1. Reconhecimento da(s) pessoa(s) infratora(s ) da lei.2. Observância das condições de segurança do local, em relação aos policiais de serviço, de terce iros

ali presentes e da(s) pessoa(s) a ser(em) abordada(s). Apresentação da ocorrência *, na repartiçãopública competente.

SEQÜÊNCIA DE AÇÕES3. Identificar visualmente a(s) pessoa(s) que se encontra(m) infratora(s) da lei.

4. Observar se o local possui grande circulação de pessoas, para que não haja riscos desnecess ários aterceiros.

5. Verificar se existe a possibilidade de reação de terceiros que estejam a companhando a(s)pessoa(s) infrator(as) da lei ou dando-lhes cobertura à distância.

RESULTADOS ESPERADOS6. A identificação da(s) pessoa(s) infratora(s) da lei que deve(m) ser abordada(s).

7. Análise adequada do ambiente para que a abordagem seja feita com o melhor domínio possíveldos fatores de risco, próprios da atividade policial.

AÇÕES CORRETIVAS8. Se o local não for mais adequado à abordagem, evitar fazê -lo, até que seja possível uma açãocom maior segurança.

29/29POSSIBILIDADES DE ERROS

9. Deixar de observar a(s) pessoa(s) infratora(s) da lei, o que impedirá uma ação preventiva e/ourepressiva imediata da polícia na questão da Segurança Pública.

10. Escolher local impróprio para a abordagem.

POP 1.02.05 – ABORDAGEM DE PESSOA INFRATORA DA LEI

ATIVIDADES CRÍTICAS1. Comando verbal do policial para que a(s) pessoa(s) infratora(s) da lei se submeta(m) à

abordagem.2. O procedimento de busca pessoal na(s) pessoa(s) infratora(s) da lei.3. Prisão da(s) pessoa(s) infratora(s) da lei.

SEQÜÊNCIA DE AÇÕES4. Os policiais militares, em superioridade numérica, antes de se aproximarem da(s) pessoa(s)

infratora(s) da lei, devem certificar -se das condições de segurança do amb iente.5. Os policiais militares devem manter as armas empunhadas, com o dedo fora do gatilho, “técnica

do 3º Olho”, conforme fig.1; sendo que um dos policiais desempenhará a função de cobertura,enquanto o outro executa a aproximação e a busca pessoal, e através de um comando de voz firme,alto e claro, declinar as seguintes palavras: “Pare(m) que é a Polícia!” .

6. A aproximação a ele(s) não deve exceder a distância de 5,0m (cinco metros), conforme fig. 2.7. De forma simples e clara, deve ser determinado para que o abordado se dirija à uma área de

segurança para o policial, reduzindo ao máximo o potencial de reação e ofensivo do abord ado,8. Determinar, primeiramente, que o(s) abordado(s) coloque(m) os objetos que tenha(m) nas mãos,

no chão, ou em outro local mais apropriado.9. O policial encarregado da busca, só iniciará a aproximação após ter determinado: “Mãos sobre a

cabeça, entrelace(m) os dedos, vire(m) -se de costas para mim, ajoelhe(m) -se, cruze(m) aspernas, sente(m)-se nos calcanhares”, conforme fig. 3 e 4.

10. Os policiais devem manter especial atenção às mãos e à linha da cintura do abordado dura ntetoda a abordagem.

11. O policial encarregado da cobertura deverá posicionar -se a 90º (noventa graus) em rel ação aoencarregado da busca pessoal, mantendo -se há uma distância, que evite ter o encarregado da buscaem sua linha de tiro e deverá olhar atentamente para o(s) indivíduos(s), chamando sempre aatenção, quando desviar(em) seu(s) olhar(es), não perdendo sua vigilância durante toda a ação,conforme fig. 5.

12. Antes de iniciar a aproximação à(s) pessoa(s) infratora(s) da lei, o policial coloca sua a rma nocoldre devendo abotoá-lo.

13. Realiza o processo de algemamento, conforme fig. 6 e 7, e submete o infrator a busca pess oal.14. A princípio, o policial militar deve preferir o uso de gás pimenta, bastão -tonfa ou outro agente

não-letal. A arma de fogo só pode ser usada em condições de extrema necessidade, face à agressãode grande potencial lesivo à integridade física e à vida dos policiais, praticada p elo(s) abordado(s)ou seu(s) comparsa(s).

RESULTADOS ESPERADOS

19. Que toda(s) pessoa(s) infratora(s) da lei seja(m), sob os parâmetros da Segurança Pública ,abordada(s), algemada(s), submetida(s) à busca pessoal e devidamente conduzida(s).

20. Que a ação policial seja coordenada, segura e eficaz.21. Proporcionalidade no uso da força em relação ao risco apresentado pela(s) pessoa(s) infrat ora(s)

da lei.

30/30AÇÕES CORRETIVAS

18. Caso haja reação, a ação policial deve ser proporcional a ela.19. Diante de um infrator da lei empunhando uma arma, o policial deve ordenar: “Solte a arma!!”;

insistindo tantas quantas vezes forem necessárias, a fim de que o policial esteja amparado peloinstituto da legítima defesa.

20. O policial ao verificar a possibilidade de reação da(s) pessoa(s) infratora(s) da lei ou ao constataro surgimento de um novo fator de risco, deverá alertar seus companhe iros, de forma que lhespermita a adoção de uma medida de contenção e controle ou busca de abrigos ou coberturas maisadequadas.

21. Caso a(s) pessoa(s) infratora(s) da lei fique(m) nervosa(s), procurar desacreditá -la(s) no sentido deproceder à uma reação ou ofensa, deixando claro, que a intenção da Polícia não é a de feri -la(s),desde que proceda(m) conforme as ordens dadas eman adas.

22. Em casos de reações violentas por parte da(s) pessoa(s) infratora(s) da lei, providenciar s ocorropré-hospitalar ou médico o mais rapidamente possível.

POSSIBILIDADES DE ERROS

23. O policial desatento permitir que o(s) abordado(s) empreenda(m) fuga.24. O policial deixar de tomar as medidas legais para que ocorra a captura da(s) pessoa(s) infrat ora(s)

da lei.25. O policial faltar com as regras de segurança na sua ação (constantemente cruza a l inha de tiro, por

exemplo).26. O policial agir com excesso e/ou abuso de poder, envolvendo -se emocionalmente na ação.27. A ação policial ser descoordenada, sem qualquer seqüência lógica ou com mais de um policial

determinando à mesma pessoa o que deva fazer, causando -lhe confusão e embaraço.28. O policial sacar a arma e a aponta incorreta e desnecessariam ente.29. O policial utilizar os meios não -letais de forma incorreta ou desproporcional.

Ilustração: Técnica do terceiro olho. – Fig. 01

31/31 Ilustração: Distância para executar a aproximação e busca pessoal.

Ilustração: Posicionamento para iniciar a busca pessoal

Ilustração: Posicionamento dos policiais militares para o processo de algemar

32/32Ilustração: processo de algemar – ( Fig. 06 )

POP 1.01.01 - CONHECIMENTO DO FATO

ATIVIDADES CRÍTICAS1. Coleta de dados do fato.2. Contato com a(s) pessoa(s) indicada(s) pelo COPOM/CAD ou com o(s) solicitante(s).3. Segurança do(s) solicitante(s), do público presente e dos próprios policiais militares, durante o

atendimento.4. Posicionamento dos policiais militares e/ou da viatura policial.

SEQÜÊNCIA DE AÇÕES

1. Atender ao chamado do COPOM/CAD ou do(s) solicitante(s).2. Atender ao(s) solicitante(s) sempre desembarcado da viatura e em posição de segurança, (figura

01).

(figura 01)

3. Coletar ou observar dados acerca dos fatos, locais, características físicas, vestuário do(s)envolvido(s), sentido tomado e outros necessários, de maneira que possa saber sobre: “O quê”,“Quem”, “Onde”, “Quando” e “Por quê”, além de pontos de referência e dados particulares dolocal.

4.Transmitir ao COPOM/CAD os dados coletados.

33/33RESULTADOS ESPERADOS

1. Que o policial militar obtenha todos os dados necessários ao conhecimento da NATUREZA dofato e as circunstâncias das ações a serem praticadas, bem como seu GRAU DE RISCO, a fim deagir com segurança, eficiência e profissionalismo.

AÇÕES CORRETIVAS1. Se o rádio estiver com problemas de transmissão, procurar um outro local, de preferência, mais

alto e livre de obstáculos, como: prédios, túneis etc.2. Se houver dificuldades de comunicação entre o COPOM/CAD e uma determinada equipe

(guarnição), outra viatura poderá s ervir de “ponte” de comunicações entre eles.3. Se houver impossibilidade de contato com o COPOM/CAD, fazer uso do telefone mais próximo.4. Se houver dúvidas quanto à veracidade dos dados, deslocar -se para a ocorrência, preparado para o

grau máximo de risco possível, solicitando o apoio necessário do CGP (Comandante de Grupo dePatrulha).

POSSIBILIDADES DE ERRO1. O policial militar obter informações incorretas quanto aos dados do fato.2. O policial militar coletar dados insuficientes.3. O policial militar utilizar o rádio fora da técnica de comunicação.4. O policial militar não ter segurança durante a coleta de dados, quando junto ao solicitante.5. O policial militar não conseguir entrar em contato com o COPOM/CAD.6. O policial militar deixar de transmitir dados, f ornecidos pelo solicitante, ao COPOM/CAD.

ESCLARECIMENTOS:

Atender o chamado do COPOM/CAD:

- É o ato de resposta do patrulheiro, em serviço na viatura no setor de policiamento,disponibilizando-se para o atendimento da ocorrência.

- Deve ser utilizada a linguagem técnica de comunicação, exclusivamente, sem variaçõesimpróprias ou gírias, primando pela clareza e agilidade no uso do rádio.

- Ao receber a mensagem, via rádio, o patrulheiro deve responder: “viatura _____ , (prefixo outipo de patrulha), no QAP”.

- Em seguida, deve anotar o horário da comunicação e o nº da ocorrência passados peloCOPOM/CAD e quando tudo estiver anotado, falar ao microfone do rádio: “QSL, a caminho”.

POP 1.01.02 - DESLOCAMENTO PARA O LOCAL DO F ATO

ATIVIDADES CRÍTICAS1. Escolha do melhor itinerário até o local do fato.2. Deslocamento a pé ou de viatura para o local do fato.

SEQÛENCIA DE AÇÕES1. Identificar o local de origem e o local onde deseja chegar.2. Traçar itinerário para o local da ocorrência, bem como, os caminhos alternativos (auxílio do

guia de endereços, se necessário).3. Acionar dispositivos de luz intermitente (“high light”), faróis baixos e sirene, quando estiver

de viatura, de acordo com norma vigente.

34/344. Utilizar velocidade compatível com a via e a segurança do trânsito.5. Atravessar avenidas, ruas etc, observando o fluxo de trânsito.6. Deslocar-se pela faixa esquerda da via (viatura), sempre que estiver e m serviço de urgência.7. Deslocar-se (a pé), quando em serviço de urgência, sempre identificando possíveis locais de

abrigo e cobertura, utilizando-os adequadamente.

RESULTADOS ESPERADOS

1. Que os policiais militares cheguem ao local com segurança e no meno r tempo possível.

AÇÕES CORRETIVAS1. Se ocorrer a falta do guia de endereços e havendo dúvidas quanto ao itinerário, buscar

informações junto ao COPOM/CAD, a outras pessoas ou outros policiais militares de serviço.2. Se necessário, optar por caminho alterna tivo.3. Se houver algum acidente ou incidente durante o deslocamento, informar ao COPOM/CAD para

que acione o Comando de imediato e solicitar que a ocorrência seja redistribuída para outra equipe.4. Se houver problemas nos dispositivos luminosos ou sonoros, reduzir a velocidade.5. Se houver evento que impossibilite a chegada ao local, informar de imediato ao COPOM/CAD.6. Se for constatado problemas durante o deslocamento, registrar em documentação própria.

POSSIBILIDADES DE ERROS1. O policial militar utilizar velocidade elevada colocando em risco a integridade física própria e de

outras pessoas no trânsito.2. O policial militar utilizar velocidade no deslocamento incompatível com a via.3. O policial militar ter falta de atenção, deixando de usar os recursos sonor os e luminosos

disponíveis.4. O policial militar escolher inadequadamente o itinerário.

ESCLARECIMENTOS:

Melhor itinerário: é aquele pelo qual a viatura poderá chegar ao local do fato com rapidez esegurança, evitando congestionamentos e pistas, cujas más condições de conservação poderãodanificar a viatura ou aumentar o risco no deslocamento.

Dispositivo luminoso intermitente : também chamado de sistema emergencial luminoso daviatura ou “high-light”, é aquele que mantém uma luz piscando periodicamente, com o propósitode chamar a atenção das pessoas. No Brasil, o sistema luminoso emergencial se apresenta na corvermelha, indicando atividades emergenciais; a luz amarela indica atividades n ão-emergenciais,ocorrendo o mesmo com as luzes azuis.

Serviço de urgência: é aquele em que há risco iminente à vida ou à integridade física dos usuáriosdo serviço.

Velocidade compatível: é a velocidade dada ao veículo, levando -se em consideração a fluidez dotrânsito, as características da via, o grau de urgência, as condições climáticas dentre outros critériosdo motorista e do encarregado da guarnição, não ultrapassando, jamais, o limite de ve locidade davia, para segurança dos próprios policiais, bem como da população em geral.

35/35POP 1.01.03 - CHEGADA AO LOCAL DO FATO

ATIVIDADES CRÍTICAS1. Primeiros contatos com o(s) indicado(s) na ocorrência.2. Posicionamento adequado dos policiais militares e da viatura no local.3. Confirmação dos dados obtidos referentes ao fato.4. Verificação da necessidade de reforço policial.

SEQÜÊNCIA DE AÇÕES1. Posicionar-se em local visível e seguro.2. Observar pessoa(s) e/ou veículo(s), segundo as caract erísticas e atitude(s) apontada(s) pelo

COPOM/CAD ou solicitante(s).3. Constatar o número de pessoas envolvidas e expectadores.4. Julgar a necessidade de pedir reforço, não agindo até que este chegue ao local, se for o caso.5. Utilizar o processo de varredura e vistoria pelo local, e atentar para a possível existência de

cerca eletrificada e animais ferozes, comumente utilizados como ofendículos e obstáculos .6. Chegar ao local transpondo, se for o caso, os obstáculos naturais e artificiais com atenção e

segurança, devendo o elemento surpresa ser utilizado a seu favor.

RESULTADOS ESPERADOS1. Que o fato irradiado seja verificado e confirmado.2. Que a chegada ao local do fato seja feita em condições ideais de segurança, até que a(s)

pessoa(s) a ser(em) abordada(s), seja(m) localizada(s), abordada(s) e identificada(s), conformeo caso.

3. Que o policial tenha plena consciência do número de pessoas envolvidas, observando se estãoarmadas ou não.

4. Que sejam obtidos dados precisos para melhor avaliação do risco.

AÇÕES CORRETIVAS1. Se o fato irradiado não corresponder à constatação, cientificar o COPOM/CAD.2. Se constatar que o número de pessoas envolvidas é maior do que o esperado e anunciado pelo

COPOM/CAD ou solicitante(s), pedir imediatamente o reforço policial , protegendo-sesuficientemente.

POSSIBILIDADES DE ERRO1. O policial militar fixar-se cegamente nas informações recebidas do COPOM/CAD ou

solicitante(s) e não levar em consideração as possíveis variações que possam existir .2. O policial militar desconsiderar o grau de periculosidade da ocorrência, agindo com

desatenção, apatia e sem técnica.

3. O policial militar patrulhar de forma insegura, não possibilitando a visualização da(s) pessoa(s)a ser(em) abordada(s).

4. O policial militar deixar de considerar as vulnerabilidades do local do fato.5. O policial militar permitir que pessoa(s) supostamente armada(s) , envolvida(s) na

ocorrência, permaneça(m) nesta condição sem ser(em) verificada(s).6. O policial militar não se posicionar em local visível e seguro.

36/36ESCLARECIMENTOS:

Local visível e seguro: é aquele local visível a todos e que propicie retirada rápida da equipe(guarnição), se for o caso.Protegendo-se suficientemente: situações na rua que antecedem a abordagem, são ações a seremadotadas pelo patrulheiro com o propósito de minimizar os possíveis riscos no atendimento de umaocorrência policial, considerando:

a. Local Aberto – abrigar-se utilizando coberturas naturais ou artificiais, como: postes,paredes, a própria viatura, árvore etc. O policial deve ter sua retaguarda protegida todo otempo.

b. Local Fechado - buscar progredir, usando as coberturas existentes (parede, pilare s e outros),evitar posicionar-se atrás de portas ou janelas de edificações, observando acessos.

c. Local Íngreme – considerar que em uma subida ou descida acentuada, uma surpresa podedificultar a reação de defesa, por isso, o patrulheiro deve progredir no terreno pelas laterais,mais próximo dos abrigos.

Pessoa(s) supostamente armada(s): é (são) pessoa(s) que, em razão de atitude(s) suspeita(s) easpectos das vestes, como: portar pacotes, sacolas, malas etc...,cujos forma tos e tamanhos, possamconter qualquer tipo de armamento: camisa muito larga e para fora da calça ou calção; volume(s)acentuado(s) nas regiões do tórax, da cintura, das costas e das panturrilhas, vestir jaquetas, blusasde lã, casacos etc, em dias quentes visa(m) despistar a condição de estar(em); portanto arma(s) ouobjeto(s) para a prática de delito(s) e, portanto, deve(m) ser submetida(s) à busca(s) pessoa(is).Verificar incompatibilidade das vestes com o clima no momento e local.

POP 1.01.04 - LOCALIZAÇÃO DE PESSOAS EM ATITUDE SUPEITA

ATIVIDADES CRÍTICAS1. Reconhecimento da(s) pessoa(s) a ser(em) submetida(s) à abordagem.2. Observância das condições de segurança do local, em relação aos policiais militares de serviço,

à(s) pessoa(s) a ser(em) abordada(s ) e do público presente.

SEQÜÊNCIA DE AÇÕES Identificar visualmente a(s) pessoa(s) a ser(em) submetida(s) à abordagem.Observar se o local possui grande circulação de pessoas, para que não haja riscos a terceiros.Verificar as condições gerais do local onde a abordagem será realizada.Verificar se existe a possibilidade de reação de terceiros que estejam acompanhando a(s) pessoa(s)

a ser(em) submetida(s) à abordagem ou dando -lhe(s) cobertura à distância.

RESULTADOS ESPERADOS Que seja efetuada a ident ificação da(s) pessoa(s) a ser(em) submetida(s) à abordagem.2. Que o policial militar efetue a análise adequada do ambiente, a fim de que a abordagem sejarealizada no melhor domínio possível dos fatores de risco, próprios da atividade policial.

AÇÕES CORRETIVASSe o local não for adequado para a abordagem, evitar executá -la, até que seja possível uma ação

com maior segurança.Se houver grande número de pessoas a abordar, solicitar apoio policial, aguardando a chegada

deste para iniciar a abordagem, exce to se a situação exigir intervenção imediata.Se observar a presença de terceiros que possam oferecer riscos à ação policial, solicitar e esperar

apoio.

37/37POSSIBILIDADES DE ERRO

O policial militar deixar de observar se existe pessoas dando cobertura.O policial militar escolher local impróprio para a abordagem.O policial militar não observar se no local há grande circulação de pessoas.

O policial militar não aguardar a chegada de apoio para dar início à realização da abordagem,se a situação assim exigir.

POP 1.01.09 – Encerramento da ocorrência

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Encerrar a ocorrência junto ao Centro de Operações para registro dos dados.

SEQÜÊNCIA DE AÇÕES

1. Encerrar a ocorrência junto ao Centro de Operações, transmitindo basicamente o nome daAutoridade de Polícia Judiciária de Plantão ou JECrim (se for o caso) e a(s) providência(s)adotadas.

2. Anotar o horário de término passado pelo Centro de Operações (o Nº do BO/PM -TC e horárioinicial normalmente já foram passados no início da ocorrência), bem com o, constar uma síntese daocorrência no RSM (Relatório de Serviço Motorizado), constando dados de testemunhas e outrosconsiderados relevantes.

3. Ao término do serviço entregar o BO/PM -TC no serviço de dia da OPM.

RESULTADOS ESPERADOS

10. Que a ocorrência seja encerrada no Centro de Operações, tão logo tenha sido term inada.11. Que o Oficial de serviço esteja ciente do encerramento da ocorrência.12. Que os dados da ocorrência estejam devidamente registrados, tanto nos documentos internos,

quanto na repartição pública competente.

AÇÕES CORRETIVAS

13. Havendo dúvidas quanto ao registro dos dados da ocorrência, saná -las de imediato junto às pa rtese/ou a Autoridade de Polícia Judiciária de Plantão ou JECrim.

14. Havendo uma quantidade de dados muito grande a serem passados par a o Centro de Operações,fazê-lo via telefone, deixando a rede -rádio livre.

POSSIBILIDADES DE ERRO

15. O policial deixar de encerrar a ocorrência junto ao Centro de Operações.16. O policial registrar a ocorrência de forma incompleta.17. O policial deixar de entregar a documentação devida, ao término do serviço ou no mais rápido

período.

POP 1.05.04 – Vistoria de Veículo

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Acompanhamento da vistoria pelo condutor/proprietário do veículo.2. Identificação e inspeção da numeração do chassi estampado em partes específicas da carroc eria do

veículo, conferindo-a com o documento

38/38

SEQÜÊNCIA DE AÇÕES

3. Antes do início da vistoria, perguntar se há objetos de valor, carteira, talões de cheques,entregando-os prontamente ao condutor/proprietário, bem como, inq uiri-lo se há armas ouqualquer objeto ilícito no veíc ulo.

4. Um dos policiais (mínimo de dois), permanece com o condutor/proprietário à frente da portadianteira direita do veículo, distante aproximadamente 3,0m(três metros) para o acompanhame ntoda vistoria a ser realizada pelo outro policial.

5. O outro policial inicia a vistoria externa* na seguinte ordem (sentido horário): porta dianteiradireita, lateral traseira direita, traseira, lateral traseira esquerda, porta dianteira esquerda, capô,observando:a. avarias recentes: para verificar a ocorrência ou não de acidente de trânsito recente.b. se a suspensão traseira encontrar -se rebaixada**, dando a idéia de se ter algum peso no po rta-malas, solicitar a sua abertura pelo condutor/proprietário.c. outras peculiaridades externas como: lacre rompido da placa, contornos irregulares dasperfurações da placa, perfurações na lataria por disparos de arma de fogo, etc.

6. Procedendo-se de forma idêntica em toda as portas, ao começar pela dianteira direita, o policialvistoriador realizará a vistoria interna*** como segue:a. levantar o vidro (se estiver abaixado) e colocar uma folha de papel atrás da num eração**** dochassi, gravada no vidro e conferir o número existente com o do documento.b. abrir a porta ao máximo e verificar nos ca ntos se há a existência ou não de pintura encoberta doveículo.c. chacoalhar levemente a porta, a fim de verificar, pelo barulho, se não existe algum objeto so ltoem seu interior.d. verificar se existe algum objeto escondido no forro das portas; usando o crité rio da batida comas mãos para escutar se o som é uniforme.

7. Verificar: porta-luvas, quebra-sol, tapetes, parte baixa do banco, entradas de ar, cinzeiros, lixe iras,e todos os compartimentos que possam esconder objetos ilegais (michas, vários cartões magnét icoscom diferentes nomes e vários outros documentos de veículos, por exemplo), armas de fogo(revólveres, pistolas, carabinas, etc...), armas brancas (estiletes, facas, facões, sabres, adagas, etc...)e nos demais forros.

8. Iniciar a vistoria do compartimen to traseiro, dividindo-o imaginariamente em lado direito,primeiramente, e lado esquerdo por fim e, em cada um dos lados, observando: assento do(s)banco(s), encosto e sua parte posterior, assoalho, lateral do forro.

9. Sair para vistoriar o lado esquerdo, o assento do condutor em todo seu compartimento (assoalho,lateral, teto, atrás do assento).

10. Vistoriar o porta-malas*****, após ser destrancado, solicitando ao cond utor/proprietário, que oabra vagarosamente, observando: assoalho, laterais, pintura mal encob erta nos cantos, nocompartimento do guarda-estepe, e outros.

11. Quando localizar o número do chassi, pelo assoalho do veículo ou outro local, co nfrontá-lo com adocumentação, bem como, verificar se existem indícios aparentes de adu lteração.

12. Após a constatação de que a(s) pessoa(s) abordada(s) é(são) idônea(s) e que não possui(em)antecedentes criminais, tão pouco está(ão) com a posse de objetos ilícitos, dizer: “Senhor(es)...Este procedimento é de rotina da Polícia, agradeço pela colaboração e conte com o no ssoserviço. O(s) Senhor(es) está(ão) liberado(s)!”.

RESULTADOS ESPERADOS13. Proceder à vistoria, buscando a localização de armas, substâncias entorpecentes, ou outros

produtos de ilícitos penais.14. Constatar efetivamente a condição de ilegalidade do veículo a o apresentar qualquer tipo de

adulteração ou irregularidade.15. Que após o procedimento, o condutor/proprietário do veículo seja orientado sobre as razões e

condições da vistoria.16. Que a vistoria ocorra de forma rápida e segura ao policial executante.

39/3917. Que nenhum pertence do condutor/proprietário se extravie ou estrague por conta da vistoria.

AÇÕES CORRETIVAS15. Posicionar o condutor/ proprietário para acompanhar as vistorias.16. Caso o policial não tenha uma lanterna para realizar a vistoria, providenciar uma.

POSSIBILIDADES DE ERRO10. Não posicionar o condutor ou proprietário para o acompanhamento da vistoria.11. Proceder à inspeção interna antes da externa.12. Proceder à vistoria na seqüência diferente da prevista, ou sem qualquer seqüência, perdendo -se

parâmetros do que foi ou não vistoriado.13. Não saber localizar o número do chassi do veículo vistoriado.14. Não observar a segurança da guarnição e do condutor/proprietário, enquanto se faz a vistoria do

veículo.15. Não vistoriar todos os compartimentos do veículo.16. Deixar o condutor/proprietário do veículo movimentar -se livremente enquanto é feita a vistoria do

veículo.17. Não fazer uso de lanterna quando estiver em ambiente que dificulte ou impossibilite a

visualização dos compartimentos internos.18. Não confrontação dos dados do veícul o e da documentação, ou ainda, junto ao Centro de

Operações.19. Passar desatentamente pelas adulterações dos chassis ou falsificações das document ações.

VARREDURA NOTURNA – Uso Tático de Lanterna

O trabalho policial pode ocorrer em condição de baixa lumi nosidade ou à noite, dessa forma o

Policial deve estar apto a empregar corretamente a lanterna combinada com sua arma.

1. Escolha de lanternas – deverá ser escolhida uma lanterna de construção robusta, comprimento

máximo de 30 cm, de material não oxidant e e não reflexivo, dotada de lâmpada potente, corpo

cilíndrico de 4 cm de diâmetro e com interruptor de pressão silencioso. Deve -se evitar as lanternas

em “L” e outras com extremidade refletora demasiado grandes, visto que irão atrapalhar ou

impedir o emprego combinado com a arma.

2. Emprego de Lanterna – esse equipamento poderá ser utilizado para os seguintes fins,

dependendo das características do modelo escolh ido:

a. iluminar o caminho;

b. identificar o alvo;

c. cegar o agressor;

d. iluminar o alvo para o disparo, e

e. servir como último recurso de defesa.

40/40

Figura 106

3. Técnicas de uso de lanterna - algumas técnicas de uso combinado arma X lanterna são

exemplificados a seguir:

Método Harries

Desenvolvido por Mike Harries, Pione iro em treinamentos para confrontos armados, tem por

finalidade posicionar os braços para que fiquem cruzados, ligeiramente dobrados como na posição

weaver, sendo que as costas das mãos permaneçam apoiadas uma na outra, o que cria uma pressão

dinâmica que estabiliza a arma.

Harries

Método que não nos proporciona muita firmeza quando do disparo, sendo necessário retornarmos a

posição das mãos a cada tiro. Uso propício a lanternas mais robustas, tendo o inconveniente da

falta de alinhamento da mesma com o cano da arma.

41/41Método Torre

Método que Consiste em apoiar a base da coronha da arma, sobre o corpo da lanterna.

Torre

Tal técnica proporciona tiros altos, deixando a arma totalmente a mercê do recuo

Método FBI

Utilizado no passado, consistia em segurar a lanterna com o braço estendido para o lado,

perpendicular ao corpo, à altura dos ombros e ligeiramente a frente do corpo, iluminando o alvo

sem ser iluminado por ela.

FBI

Apesar de ter como objetivo chamar a atenção do infrator para seu foco, que está longe do corpo

do policial, a luz pode refletir em paredes ou objetos grandes e iluminá -lo, os marginais já

conhecem a técnica, a lanterna colocada inconscientemente de formas errada, pode iluminar seu

corpo, é um método cansativo que acaba por afetar a precisão dos tiros.

42/42Método Chapman

Tem por regra cobrir o tubo da lanterna com os dedos indicador e polegar, fazendo um sinal de

“OK”, restando três dedos destinados a e nvolver a mão que empunha a arma, onde o interruptor da

lanterna será facilmente acionado pelo polegar.

Chapman

Método que nos permite um certo controle sobre o recuo da arma e uma excelente recuperação

para o tiro seguinte.

Método Ayoob

Consiste em se unir as bases dos polegares, mantendo a arma e lanterna paralelos, sendo que a

última ficará ligeiramente apontada para o alto, atingindo a vista do oponente com o facho de luz.

Ayoob

Apesar de se empunhar a lanterna da mesma forma que normalmente é utilizada para iluminação, o

uso dessa técnica é limitado pela distância do infrator.

43/43TÉCNICAS PARA ENTRADAS EM EDIFICAÇÕES

EDIFICAÇÕES

Deslocamento fora e dentro

O deslocamento é a progressão em uma área o u situação de risco. Ele deve ser feito usando oconceito do CONTROLE DE ÁREA e do uso constante de PROTEÇÕES para a aproximação dolocal do evento crítico pela equipe tática que deverá deslocar -se de forma ordenada e de modo agarantir sua própria proteção. As formações da equipe devem ser adequadas ao terreno,aproveitando-se as coberturas e abrigos existentes. São exe mplos de formações:

a. Fila - os membros da equipe deslocam -se uns atrás dos outros, apontando as armas paradireções opostas. É utilizada ao longo de coberturas e abrigos que pelo seu comprimento ofereçammaior proteção que em campo aberto. São exemplos: muros, ajuntamento de casas, barrancos,corredores etc.

b. Linha - os membros da equipe deslocam -se uns ao lado dos outros, apontando as armas para amesma direção, exceto por um componente que cobrirá a retaguarda. É empregada em terrenos quepelas suas dimensões, não ofereçam outra maneira de deslocamento, sem comprometer o sigilo e avelocidade, sendo que a sua amplitude depende do a mbiente para maior controle de área;

c. Diamante – nela os membros da equipe assumem uma disposição na forma de uma polígono,sendo que um de seus vértices é voltado para o sentido do deslocamento, da mesma forma que nalinha a amplitude depende do espaço disponível evitando-se uma formação muito agrupada, o queexporá todos ao fogo agressor, apesar de termos armas apontadas em todas as direções.

Diamante Fila

44/44Figura 66

Linha

d. variações:1. Em “L”: um direcionado para frente e outro lateralmente; e2. Costas X Costas: um direcionado para frente e outro de costas.3. Combinada: essas variações podem ser combinadas conforme a situação tática.

Em “L” Em Linha

Costas X Costas Combinada

45/45VELOCIDADE DE DESLOCAMENTO

Conforme a situação tática a velocidade de deslocamento poderá variar:

a. Velocidade De Cobertura : deslocamento lento, progressivo, usado em si tuações de terrenosdesconhecidos;

b. Velocidade De Busca: deslocamento moderado, usado para domínio rápido de um ambiente oupara atingir um ponto pré-determinado; ec. Velocidade De Assalto: deslocamento rápido e direcionado, usado quando a situação exig e umaação dinâmica.O Policial nunca deve se deslocar sozinho.

VERBALIZAÇÃO

A comunicação entre Policiais durante uma ação deve ser constante. Isso pode ocorrer através dacomunicação por RÁDIOS, quando houver o equipamento; GESTOS, quando a ação exigi rsilêncio absoluto; e pela VERBALIZAÇÃO, falando alto e claro a ordem ou av iso.Durante a intervenção policial a voz deverá ser utilizada de maneira correta para comunicar -secom agressores, vítimas e outros envolvidos para que as ordens policiais sejam c ompreendidas efielmente executada. A verbalização, quando possível, deverá ser iniciada com a expressão “Policia Militar” e a seguir as ordens a serem executadas. É conveniente lembrar que a gritaria sóservirá para confundir os envolvidos, porém a altur a da voz precisa superar os sons do ambiente.

Tipos de VARREDURAS

São todas as ações táticas de busca e apreensão realizadas no local de ocorrência, visando manterseu controle, quando a observação direta não é suficiente ou é considerada de alto risco . Para quesejam executadas de maneira segura devemos utilizar as técnicas abaixo, combinadas ouindividualmente.a. Tomada de ângulo – é baseada em um fenômeno visual que possibilita que avistemos umagressor que esteja em um corredor, viela ou rua perpen dicular àquela onde nos encontramos, semque este possa nos ver ou alvejar. Para executarmos a tomada de ângulo o Policial deve atingir aconfluência dos corredores. Ao atingir essa confluência o Policial deve voltar -se na direção docorredor a ser varrido, apontando sua arma nessa direção e ir afastando -se vagarosamente decostas, até que possa visualizar o agressor ou sua inexistência. Essa técnica pode ser utilizada emescadas, corredores, cômodos.b. Técnica do relógio – nesse caso o Policial deve para r um pouco antes da confluência doscorredores, rua ou entrada de cômodo. Com o corpo posicionado lateralmente, deve apontar suaarma para o corredor ou cômodo formando uma linha reta que tangencia a quina que o separa deseu objetivo. Aos poucos deve ir avançando, , mantendo sempre o ponto de tangência, de modo air, aos poucos, visualizando o interior do cômodo ou corredor.c. Olhada rápida – essa técnica é muito simples, bastando que o Policial posicione -se de frentepara a entrada do cômodo ou corredor , em pé ou agachado, dê uma rápida olhada para o interior domesmo, procure visualizar o que existe ali, retornando imediatamente para o local de proteção. Senecessário, não devemos executá -la da mesma posição. Figura ed. Uso do espelho – trata-se de um equipamento muito útil durante as varreduras, possibilitando avisualização sem a exposição do PM. Deve ser utilizado para visualização à partir de pontos baixosdos cantos de paredes, portas e corredores, sendo que o Policial que está à frente opera oequipamento enquanto outro PM lhe dá cobertura. O uso do espelho pode ser combinado com oescudo antibalísitico, garantindo maior proteção na varredura, nesse caso o espelho é operado pelosegundo Policial. É ideal para situações de alto risco, como interi or de móveis, sótão e outroslocais elevados, buracos.

46/46

OLHADA BAIXA OLHADA ALTA

TÉCNICA DO RELÓGIO

Tomada de ângulo 1

Tomada de ângulo 2 Espelho de varredura

47/47

Varredura em escadas

As escadas constituem-se em locais que não oferecem possibilidades de abrigo para o Policial, oque o obriga a ser extremamente cauteloso, devendo progredir da seguinte fo rma:

1) estar consciente da situação de desvantagem em que se e ncontra;2) estar atento a tudo o que ocorre em altura , à frente e aos ângulos mais altos da esc ada;3) procurar manter a lateral do corpo próximo da parede oposta ao ângulo formado pelo próximolance de escadas ou pavimento manter sua arma apontada na direção do próximo lance de escadasou pavimento;4) manter o dedo fora do gatilho, pois caso o alvo seja duvidoso, haverá tempo para evitar odisparo ou ainda acidentes com a arma.5) O segundo PM deve manter -se atento, conduzindo sua arma apontada ao ponto de per igoformado pelo próximo lance de escada, com o dedo fora do gatilho, cobrindo angulo oposto aoprimeiro Policial.

6) Para a varredura em escadas é importante observar o trabalho dos pés. Só devemos varrer oponto superior da escada depo is que os pés estiverem no mesmo d egrau.

48/48

Certo

Figura 81

Errado

Figura 82

7) Para as caixas de escada que terminam em balcões devemos adotar a técnica abaixo, onde doisPoliciais, estando um de frente para o outro efetuam a varre dura e mantém o ponto de perigocoberto enquanto o restante da equipe continua o desl ocamento.

Figura 83 Figura 84

8) Disciplina de Ruídos: deve manter o silencio como forma de aumentar a percepção do ambiente.

Cone da Morte (túnel fatal)

São os pontos de um ambiente que possuem a maior probabilidade de serem atacados poreventuais agressores que estejam naquele local. Em uma sala, por exemplo, as portas e as janelassão os locais em que os agressores irão ficar at entos para reagir contra a entrada de Policiais,fazendo a visada e tiros naquela direção. A ação do Policial nessa situação é não permanecer naárea do cone da morte.

49/49ENTRADAS TÁTICAS

Entradas são penetrações em ambientes fechados, existindo dois tipos de entradas:

a. Entradas Cobertas: também chamadas de entradas furtivas, lentas e programadas, sãopenetrações em ambientes sem visualização, quando as técnicas de varreduras tornam -seinsuficientes para o CONTROLE DA ÁREA, ou quando há necess idade de continuação dodeslocamento; e

1) Aplicaçãoa) Ação não emergencialb) Presença de suspeitos e localização são desconhecidosc) Ação sigilosa e pensada2) necessita proteção para a equipe.

b. Entradas Dinâmicas: também chamadas de invasões tátic as, são usadas quando há anecessidade de uma ação rápida, de surpresa e de choque dentro de um ambiente, como um resgatede reféns, por exemplo.

1) Aplicação Ação emergencial

2) Necessidade de Rapidez, Surpresa, Choque (3 “S”: Speed, Surprise & Shock Action)

3) Necessita informações e oportunid ade

4) Tipos de métodos utilizados:

a) Wall Flood – inundação:

b) Penetration flood - penetração

c. Técnicas de entradas

Cris- cross ou cruzada;Button-hook ou em gancho eLimited penetration ou Limitada

CRIS-CROSS

50/50

BUTTON-HOOK

LIMITED PENETRATION

Contramedidas - Contramedidas são técnicas de defesa pessoal e luta corporal aplica das emsituações onde tática e legalmente não se pode usar arma de fogo contra o agressor, ou emsituações de entradas e varreduras em que hajam pessoas não suspeitas em situações de risco.Compreendem:Afastamentos: técnicas usadas para retirar pessoas de uma linha de tiro e evitar que a pessoaagarre a arma do Policial; eContra - Retenções: técnicas usadas para soltar o armamento quando agarrado por um agressorcontra quem, tática e legalmente, não se possa efetuar o tiro.