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Materiais de Construção Civil III Ministério da Educação Universidade Federal do Paraná Setor de Tecnologia TC 034 Prof.a Dr.a Laila Valduga Artigas 2013 MATERIAIS CERÂMICOS

MATERIAIS Ceramicos.2.PDF 60-2013

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Materiais de Construção Civil

III

Ministério da EducaçãoUniversidade Federal do ParanáSetor de Tecnologia

TC 034

Prof.a Dr.a Laila Valduga Artigas 2013

MATERIAIS CERÂMICOS

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PROF. Fabiano Marques
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1. Definição:

UFPR – TC 034 - Materiais Cerâmicos

Produtos cerâmicos –

materiais de construção obtidos pela secagem e cozimento de materiais argilosos.

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2. Histórico:

� 12.000 a.C. : necessidade de armazenar alimentos;

UFPR – TC 034 - Materiais Cerâmicos

� emprego: locais onde a pedra era escassa;

� matéria-prima abundante na natureza;

� essencial na história da humanidade;

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� Frágeis, porém duráveis;

� Assírios e caldeus: primeiros povos a produzirem tijolos;

UFPR – TC 034 - Materiais Cerâmicos

produzirem tijolos;

� Árabes: revalorizaram e difundiram;

� Com o desenvolvimento do concreto armado e estruturas metálicas � elemento de vedação.

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3. Argilas

� Conjunto de minerais compostos, principalmente, de silicatos de alumínio hidratados (decomposição de rochas feldspáticas);

UFPR – TC 034 - Materiais Cerâmicos

feldspáticas);

� Material natural, terroso, de baixa granulometria (com elevado teor de partículas com φ < 2 µm), que apresentam plasticidade quando em contato com água;

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� Provenientes da decomposição de rochas constituídas de argilominerais e outros minerais acessórios;

UFPR – TC 034 - Materiais Cerâmicos

� Com água são moldáveis, conservam a forma moldada, endurecem com a perda de água e solidificam-se definitivamente com o calor;

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� Quanto à plasticidade:� Gordas (pobres em desengordurante);� Magras (silicosas, produtos frágeis).

� Tipos de argila:� Argila vermelha;� Argila para grês;Argila refratária;

UFPR – TC 034 - Materiais Cerâmicos

� Argila refratária;� Caulim;� Argilas de bola (azuladas ou negras, de grande plasticidade);

� Bentonita: vulcânica, muito plástica, aumenta de 10 a 15 x seu volume quando em contato com água.

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4. Propriedades das argilas

� Plasticidade:

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� Propriedade de se deformar quando submetido à uma força, e conservar a deformação quando esta é retirada;

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� Estados da plasticidade:� Líquido;� Plástico;� Semi-sólido;

L.L

L.P.

UFPR – TC 034 - Materiais Cerâmicos

� Semi-sólido;� Sólido.

� Classificação segundo o

Mole, média, rija, dura, etc.

IP

hLLIC

%−=

L.C.

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� Retração:

� Propriedade de variar de volume com a

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� Propriedade de variar de volume com a variação de umidade;

� Inconveniente, pois pode gerar fissuração.

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� Porosidade:

� Volume de vazios/volume total;

UFPR – TC 034 - Materiais Cerâmicos

� Volume de vazios/volume total;

� Influência na resistência mecânica;densidade;condutibilidade térmica;condutibilidade elétrica.

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� Influência da temperatura:

� Até 600º C � secagem;

UFPR – TC 034 - Materiais Cerâmicos

� Até 600º C � secagem;de 600º C a 950º C � reações químicas;mais de 950º C � vitrificação.

� Porosidade do produto depende da quantidade de vidro formado.

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� Presença de impurezas:

� Sílica livre;

UFPR – TC 034 - Materiais Cerâmicos

� Sílica livre;� Alumina livre;� Álcalis;� Matéria orgânica;� Sais;� Óxidos;� Cálcio.

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5. Fabricação:

Exploração

da jazidaTratamentos e regularização da

matéria-prima

Etapas básicas

Queima

da jazida matéria-prima

Moldagem

Secagem

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� Exploração da jazida:� Viabilidade técnica/econômica/ambiental;

UFPR – TC 034 - Materiais Cerâmicos

� Tratamento da matéria-prima:� Purificação e trituração;

� Regularização da matéria-prima:� Umidificação e homogeneização;

Page 16: MATERIAIS Ceramicos.2.PDF 60-2013

� Moldagem:� Pasta seca: h% de 4 a 10%, prensagem, ex.: telhas;

UFPR – TC 034 - Materiais Cerâmicos

ex.: telhas;� Pasta consistente: h% de 20 a 35%, extrusão, ex.: blocos;

� Pasta fluida: h% de 35 a 50%, barbotina, ex.: louça sanitária;

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Fonte: KAZMIERCZAK, 2007.

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� Secagem:� Retirada da umidade;� Controlada, para evitar retração;

UFPR – TC 034 - Materiais Cerâmicos

� Controlada, para evitar retração;

� Queima: � Mudança na estrutura;� Vitrificação.

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Fonte: KAZMIERCZAK, 2007.

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UFPR – TC 034 - Materiais Cerâmicos Bloco antes e depois da queima.

Fonte: trabalho da disciplina TC 406 2008.

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6. Produtos Cerâmicos para Construção Civil6.1. Produtos de argila:

�Blocos cerâmicos:�Maciços (tijolos);

UFPR – TC 034 - Materiais Cerâmicos

�Vazados (vedação ou estruturais);

�Telhas;�Tubos (manilhas);�Peças redutoras de peso;�Elementos vazados.

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� Pisos cerâmicos, Azulejos, Porcelanatos e Pastilhas;

6.2. Produtos de grês ou de louça:

UFPR – TC 034 - Materiais Cerâmicos

Pastilhas;

� Louça sanitária;

� Material refratário.

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6.1 Produtos de argila:

UFPR – TC 034 - Materiais Cerâmicos

6.1 Produtos de argila:

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6.1.1.Blocos cerâmicos maciços (tijolos)

UFPR – TC 034 - Materiais Cerâmicos

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� Podem ser fabricados por extrusão ou prensagem;

� Normas:

UFPR – TC 034 - Materiais Cerâmicos

� Normas:� NBR 7170/83 – Tijolo maciço cerâmico para alvenaria - especificação;

� NBR 6460/83 – Tijolo maciço cerâmico para alvenaria - verificação da resistência à compressão;

� NBR 8041/83 – Tijolo maciço cerâmico para alvenaria – forma e dimensões.

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� Devem apresentar:� Ausência de eflorescências;� Queima uniforme;

UFPR – TC 034 - Materiais Cerâmicos

� Queima uniforme;� Formato paralelepipédico;� Podem apresentar rebaixos de fabricação em uma das faces de maior área.

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� Características:� Dimensões:

� Comuns: 19 x 9 x 5,7 cm

Tolerância de ± 3 mm

UFPR – TC 034 - Materiais Cerâmicos

� Comuns: 19 x 9 x 5,7 cm19 x 9 x 9 cm

� Especiais: formas ou dimensões diferentes;

� Absorção: entre 15 e 25%;

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� Resistência à compressão:

� De 1,5 a 20 MPa;

UFPR – TC 034 - Materiais Cerâmicos

De 1,5 a 20 MPa;� Mais comuns: 1,5 (A), 2,5 (B) e 4,0 MPa (C);� Ensaio: saturado;� Tijolos cortados e unidos com argamassa;� 25 peças em um lote de 50.000.

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6.1.2.Blocos cerâmicos vazados (vedação ou estruturais)

UFPR – TC 034 - Materiais Cerâmicos

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� Possuem furos paralelos a uma das faces;

� De vedação ou estruturais

UFPR – TC 034 - Materiais Cerâmicos

De vedação ou estruturais

Suportam somente o peso próprio;

Furos na vertical ou na horizontal.

Suportam cargas previstas em alvenaria estrutural;

Furos na vertical;

Três tipos:

• blocos com paredes maciças;

• blocos com paredes vazadas;

• blocos perfurados.

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Cuidados com uso inadequado de blocos!!!

(estrutural x vedação)

UFPR – TC 034 - Materiais Cerâmicos

Figura 1 – Vista de escombros de um edifício em construção e de um dos

blocos remanescentes.

Fonte: http://www.revistatechne.com.br/engenha

ria-civil/115/artigo32978-1.asp

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Vedação com furos na vertical

Vedação com furos na horizontal

Estrutural com paredes maciças

Fonte: KAZMIERCZAK, 2007.

na verticalna horizontal

Estrutural com paredes vazadas

paredes maciças

Estrutural perfurado

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Vedação com furos na vertical

Vedação com furos na horizontalvertical horizontal

Estrutural com paredes vazadas Estrutural perfurado

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Vedação - concreto

Estrutural - concreto

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� Normas de componentes cerâmicos (2005):

� 15270-1: Componentes cerâmicos – parte 1: Blocos cerâmicos para alvenaria de vedação: terminologia e requisitos;

UFPR – TC 034 - Materiais Cerâmicos

terminologia e requisitos;

� 15270-2: Componentes cerâmicos – parte 2: Blocos cerâmicos para alvenaria estrutural: terminologia e requisitos;

� 15270-3: Componentes cerâmicos – parte 3: Blocos cerâmicos para alvenaria estrutural e de vedação: métodos de ensaio.

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� Normas execução de alvenaria:

� NBR 15812-1 : 2010 – Alvenaria estrutural –blocos cerâmicos. Parte 1: Projetos.NBR 15812 : 2010 – Alvenaria estrutural –� NBR 15812 : 2010 – Alvenaria estrutural –Blocos cerâmicos. Parte 2: Execução e controle de obras.

� NBR 8545: 1984 – Execução de alvenaria sem função estrutural de tijolos e blocos cerâmicos – Procedimento.

UFPR – TC 034 - Materiais Cerâmicos

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� Dimensões:

� visam a modularidade (10 cm), considerando 1 cm

UFPR – TC 034 - Materiais Cerâmicos

visam a modularidade (10 cm), considerando 1 cm de junta;

� norma é apenas orientativa (também quanto ao número de furos);

� Principais dimensões especificadas por norma, com tolerância de ± 5 mm: tabela 1;

� Espessura das paredes: tabela 2;

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Largura(cm)

Altura(cm)

Comprimento(cm)

9

9 19 24 - -

14 19 24 29 -

19 19 24 29 39

11,5 24 - - -

Tabela 1 – Principais dimensões de blocos cerâmicos especificadas na NBR 15270:2005

11,5 14 24 - - -

19 19 24 29 -

14 19 19 24 29 39

19 19 19 24 29 39

24 24 - 24 29 39

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Tipo de blocoEspessura (mm)

Paredes externas

Septos

Vedação ≥ 7,0 ≥ 6,0

Estrutural de parede vazada ≥ 8,0 ≥ 7,0

Estrutural de parede maciça ≥ 20,0 ≥ 8,0

Estrutural perfurado ≥ 8,0 -

Tabela 2 – Espessura de paredes para blocos cerâmicos (NBR 15270:2005)

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UFPR – TC 034 - Materiais Cerâmicos

Ambos devem ser ≤ 3 mm

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� Resistência à compressão:� Deve ser compatível com as exigências de projeto;

� Resistências mínimas:Resistência à

UFPR – TC 034 - Materiais Cerâmicos

Tipo de blocoResistência à

compressão (MPa)

Blocos de vedação utilizados com furos na horizontal ≥ 1,5

Blocos de vedação utilizados com furos na vertical ≥ 3,0

Blocos estruturais ≥ 3,0

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� Absorção:

� Absorção de água total: entre 8 e 22%;

UFPR – TC 034 - Materiais Cerâmicos

Absorção de água total: entre 8 e 22%;

� Índice de absorção de água inicial: quantidade de água absorvida em 1 min;

� Se os valores > 30g/193,55 cm3 � elevada absorção � recomendável umedecer o bloco antes do assentamento;

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� Queima: som vibrante e não abafado;� Não pode ter “coração negro”;

UFPR – TC 034 - Materiais Cerâmicos

� Módulo de deformação longitudinal e coeficiente de Poisson:� Estimativa do comportamento da alvenaria quando submetida à carregamentos e variações de temperatura e umidade.

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Bloco apresentando problemas na queima

Bloco apresentando impurezas

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na queima impurezas

Bloco apresentando defeitos sistemáticos

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6.1.3. Telhas cerâmicas

� Telhas + componentes cerâmicos = construção de telhados;

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� Primeira etapa de fabricação: extrusão da argila, formando um bastão que é cortado nas dimensões adequadas;

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� Segunda etapa: prensagem em fôrmas;

� Terceira etapa: secagem e queima

UFPR – TC 034 - Materiais Cerâmicos

� Terceira etapa: secagem e queima (900º C a 1100º C);

� Algumas podem levar esmaltação (impermeabilidade, brilho e cor);

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� NBR 15310:2005:� Componentes cerâmicos – Telhas –Terminologia, requisitos e métodos de

UFPR – TC 034 - Materiais Cerâmicos

Terminologia, requisitos e métodos de ensaio;

� Classificação é função das características geométricas e tipo de fixação;

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� 4 tipos:

� Plana de encaixe: se encaixam por meio

UFPR – TC 034 - Materiais Cerâmicos

� Plana de encaixe: se encaixam por meio de sulcos e saliências, apresentam furos e pinos para fixação. Ex.: francesa;

� Composta de encaixe: capa e canal no mesmo componente, apresentam furos e pinos para fixação. Ex.: romana;

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� Simples de sobreposição: capa e canal independentes (o canal possui furos e pinos para fixação). Ex.: paulista;

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� Planas de sobreposição: somente se sobrepõem (podem apresentar furos e pinos para fixação). Ex.: alemã.

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Plana de encaixe Composta de encaixe

Fonte: KAZMIERCZAK, 2007.

Simples de sobreposição Plana de sobreposição

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Plana de encaixe -

Francesa

Composta de encaixe –

Colonial e Romana

Simples de sobreposição –

Paulista e Plana

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� Exigências para telhas:� Impermeabilidade: não apresentar vazamentos ou formação de gotas em sua face inferior;

UFPR – TC 034 - Materiais Cerâmicos

face inferior;� Retilinearidade e planaridade: para evitar problemas de encaixe;

� Massa da telha seca: máximo 6% superior ao valor especificado no projeto para o modelo da telha;

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� Tolerância dimensional: ± 2% em relação à especificação;

� Absorção de água:

UFPR – TC 034 - Materiais Cerâmicos

� Absorção de água:� Clima temperado ou tropical: ≤ 20%;� Clima frio e temperado : ≤ 12%;� Clima muito frio ou úmido: ≤ 7%;

� Características visuais (pequenos defeitos) e sonoridade (som metálico).

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Eflorescências em telhas

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UFPR – TC 034 - Materiais Cerâmicos

Eflorescências em telhas

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� Resistência à flexão: transporte e montagem do telhado e trânsito eventual de pessoas:

UFPR – TC 034 - Materiais Cerâmicos

eventual de pessoas:� Plana de encaixe: 1000 N;� Composta de encaixe: 1300 N;� Simples de sobreposição: 1000 N;� Plana de sobreposição: 1000 N.

Page 57: MATERIAIS Ceramicos.2.PDF 60-2013

6.1.4 Tubos cerâmicos

� “manilhas”;� Canalização de águas pluviais e

UFPR – TC 034 - Materiais Cerâmicos

� Canalização de águas pluviais e esgoto;

� Ponta e ponta / ponta e bolsa;� Fabricados por extrusão;

Page 58: MATERIAIS Ceramicos.2.PDF 60-2013

� Normas:� NBR 5645:1991 – Tubos cerâmicos para canalizações;

� NBR 6549:1991 – Tubos cerâmicos para

UFPR – TC 034 - Materiais Cerâmicos

� NBR 6549:1991 – Tubos cerâmicos para canalizações – verificação da permeabilidade;

� NBR 6582:1991 – Tubos cerâmicos para canalizações – verificação da resistência à compressão diametral;

� NBR 7530:1991 – Tubos cerâmicos para canalizações – verificação dimensional.

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� Podem ser vidrados (cloreto de sódio);

� Diâmetros nominais: 75, 100, 150, 200,

UFPR – TC 034 - Materiais Cerâmicos

� Diâmetros nominais: 75, 100, 150, 200, 250, 300, 375, 400, 450, 500 e 600 mm;

� Comprimentos: 600, 800, 1000, 1250, 1500 e 2000 mm;

Page 60: MATERIAIS Ceramicos.2.PDF 60-2013

� São verificados quanto à :

� Dimensões;� Permeabilidade e Absorção de água (A≤ 10%);

UFPR – TC 034 - Materiais Cerâmicos

(A≤ 10%);� Resistência à compressão diametral;� Sonoridade;� Aspecto visual (trincas e falhas);� Resistência química.

Page 61: MATERIAIS Ceramicos.2.PDF 60-2013

6.1.5 Peças redutoras de peso:

� Elementos retangulares utilizados na confecção de lajes pré-moldadas;

� Peças redutoras de peso;

UFPR – TC 034 - Materiais Cerâmicos

� Peças redutoras de peso;� Apóiam-se entre pequenas vigotas de concreto armado e servem de fôrma para a laje;

� Exigência: resistência à flexão ≥ 700 N.

Page 62: MATERIAIS Ceramicos.2.PDF 60-2013

6.1.6 Elementos vazados:

� Elementos não estruturais, para ventilação e iluminação;

UFPR – TC 034 - Materiais Cerâmicos

� Também chamado de COGOBÓ (iniciais dos sobrenomes de três engenheiros que o idealizaram: Amadeu Oliveira Coimbra, Antônio de Góis e Ernest August Boeckmann).

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Cogobó no Bloco A da Faet, UFMT, Cuiabá.Fonte: Wikipédia.

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6.2 Produtos de grês e louça:

UFPR – TC 034 - Materiais Cerâmicos

6.2 Produtos de grês e louça:

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6.2.1 Revestimentos cerâmicos:

UFPR – TC 034 - Materiais Cerâmicos

6.2.1 Revestimentos cerâmicos:

Page 66: MATERIAIS Ceramicos.2.PDF 60-2013

a) Histórico

� Início com as navegações (séc. XV): contato com civilizações de origem muçulmana, assírios, persas, egípcios e

UFPR – TC 034 - Materiais Cerâmicos

muçulmana, assírios, persas, egípcios e chineses;

� Portugal: apesar de não ser grande produtor, foi o país europeu que mais empregou revestimentos cerâmicos;

Page 67: MATERIAIS Ceramicos.2.PDF 60-2013

UFPR – TC 034 - Materiais Cerâmicos

Fotografia do painel de azulejos da praça de José da Costa, Oliveira de Azeméis, Portugal.

Fonte: Wikipédia.

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� Uso em igrejas, palácios e conventos �em forma de tapetes ou uso ornamental;

UFPR – TC 034 - Materiais Cerâmicos

� Séc. XVII: azulejos chegam ao Brasil importados de Lisboa;

� Fim do séc. XIX, abertura das primeiras fábricas brasileiras.

Page 69: MATERIAIS Ceramicos.2.PDF 60-2013

b) Processo de fabricação

� Preparação;

UFPR – TC 034 - Materiais Cerâmicos

� Conformação;

� Secagem, esmaltação e queima.

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� Preparação:

� Via líquida (barbotina): argila diluída em água, passa pelo moinho de bolas, até obtenção da plasticidade e granulometria

UFPR – TC 034 - Materiais Cerâmicos

obtenção da plasticidade e granulometria desejadas:

Louça sanitáriaPisos: segue para um

atomizador para extração da umidade

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� Conformação:

� Prensagem:� Efeitos de relevo ou não;� Ranhuras paralelas no tardoz;

Tipo B

UFPR – TC 034 - Materiais Cerâmicos

� Ranhuras paralelas no tardoz;� Código B (BI, BII, etc.)

� Extrusão:� Ranhuras diagonais convergentes;� Código A.

Tipo A

Page 73: MATERIAIS Ceramicos.2.PDF 60-2013

� Secagem, esmaltação e queima:

� Monoqueima ou biqueima;

Terceira queima: para acrescentar relevo

UFPR – TC 034 - Materiais Cerâmicos

� Terceira queima: para acrescentar relevo com metais e/ou pigmentos.

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Fonte: GASTALDINI e SICHIERI, 2007.

Matérias-primas Estocagem

Moagem

Umidificação

Secagem

Prensagem ou

extrusão

Preparação

das matérias-

primas

Conformação

Secagem

1ª queima 1ª queima

Esmaltação

2ª queima

Bi-queima:

porosa

Queima

Porcelanato

Queima

Esmaltação

Monoqueima:

Porosa

Semi-grês

Grês

polimento

(para não

esmaltados)

e

retificação

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c) Placas cerâmicas

• Tipos:

• Azulejos;

UFPR – TC 034 - Materiais Cerâmicos

• Azulejos;• Pisos;• Porcelanatos;• Pastilhas;• Peças decorativas.

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� Azulejos: peças porosas, destinadas a revestimentos de paredes e vidradas em uma das faces;

� Pisos: mais compactos que a cerâmica vermelha e mais escuros que louça;

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� Pastilhas: peças de pequena dimensão, coladas em folha de papel ou unidas por pontos de resina para facilitar o assentamento;

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� Peças decorativas (especiais): molduras (listelos) e mosaicos (tozetos);

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Fonte: http://www.gabriellanet.com.br/produtos/linha/13

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• Normas:• NBR 13816: 1997 – Placas cerâmicas para revestimento – Terminologia;

• NBR 13817: 1997 – Placas cerâmicas para

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• NBR 13817: 1997 – Placas cerâmicas para revestimento – Classificação;

• NBR 13818: 1997 – Placas cerâmicas para revestimento – Especificação e métodos de ensaio;

• NBR 15463: 2007 – Placas cerâmicas para revestimento – Porcelanato;

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� Classificação quanto à qualidade:� Classe A (1ª): 95% das peças não tem defeitos visíveis a 1 m (separação por bitolas, tonalidades, curvaturas e ortogonalidade de

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tonalidades, curvaturas e ortogonalidade de acordo com as normas);

� Classe B: defeitos visíveis a 1 m;

� Classe C: defeitos visíveis a 3 m.

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d) Características dos pisos e porcelanatos

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porcelanatos

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a) Absorção de água b) Resistência à flexão c) Resistência à Abrasão Superficial d) Resistência à Abrasão Profunda e) Resistência ao risco – Dureza Mohs f) Expansão por Umidade - EPU g) Dilatação Térmica Linear h) Resistência ao Choque Térmico i) Resistência ao Congelamento j) Coeficiente de Atrito (resistência ao deslizamento)

Características Físicas Características Químicas

a) Resistência ao manchamentob) Resistência ao ataque químico

j) Coeficiente de Atrito (resistência ao deslizamento) k) Resistência ao Gretamento

Características Geométricas

a) Dimensionais: Lados e Espessurab) Forma: Ortogonalidade, retitude lateral, planaridade

Características Visuais

a) Defeitosb) Tonalidade

Referências: Portobello (cd institucional).

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d.1) Absorção de água

Absorção Grupo B

placas prensadas Tipos Aplicações

Acima de B III Porosa * Paredes internas

Classificação das placas cerâmicas quanto à absorção de água.

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Acima de 10 até 20 %

B III Porosa * Paredes internas

Acima de 6 até 10 %

B IIb Semi-Porosa * Paredes

internas, pisos internos

Acima de 3 até 6%

B IIa Semi-Grês * Paredes e pisos

internos, pisos externos

Acima de 0,5 até 3% B Ib Grês

** Paredes e pisos internos, pisos

externos e fachadas

Até 0,5%

B Ia Porcelanato ** Paredes e pisos

internos, pisos externos e fachadas

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d.2) Resistência à flexão

Grupo B Resistência à

Quanto menor a absorção de água e maior a espessura da placa, maior a resistência à flexão.

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Grupo B placas prensadas

Tipos Resistência à Flexão Kgf/ cm2

B III Porosa ≥≥≥≥ 150

B II b Semi-Porosa ≥≥≥≥ 180

B II a Semi-Grês ≥≥≥≥ 220

B I b Grês ≥≥≥≥ 300

B I a Porcelanato ≥≥≥≥ 350

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d.3) Resistência à abrasão

No de Giros PEI Tráfego Orientações para especificação

PORTOBELLO

100 0 - Somente Paredes

150 1 Muito leve Paredes e detalhes de pisos com pouco uso

Abrasão superficial - Característica de cerâmicas esmaltadas.

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600 2 Muito leve Paredes e detalhes de pisos com pouco uso

750 a 1.500 3 Leve Residencial: Pisos de banheiros e dormitórios, salas e varandas com pouco uso.

2.100 a 12.000 4 Moderado

Residencial: Pisos de cozinhas e salas com saída para rua, calçadas, garagens. Comercial e Serviços: Pisos de boutiques, ambientes do administrativo de empresas, de escritórios, de bancos, de hotéis, de consultórios, de supermercados, de hospitais, etc.

≥ 12.000 + ensaio de

manchamento

5 Intenso

Comercial e Serviços: Ambientes de atendimento ao público, ambientes com tráfego rodado, praças e passeios públicos, cozinhas industriais, chão de fábricas sem tráfego de veículos pesados.

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Abrasão profunda - Característica de cerâmicas não esmaltadas.

Grupo B Resistência à

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Grupo B placas prensadas

Tipos Resistência à Abrasão Profunda

B II b Semi-Porosa ≤≤≤≤ 540

B II a Semi-Grês ≤≤≤≤ 345

B I b Grês ≤≤≤≤ 175

B I a Porcelanato ≤≤≤≤ 175

Unidade: mm3

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� Importante:

� Nunca especificar apenas o PEI!

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� Nunca especificar apenas o PEI!� A primeira especificação deve ser a Absorção de água!

� PEI: Porcelain Enamel Institute (Instituto de Esmalte para Porcelana)

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d.4) Resistência ao risco

Atrito com materiais de diferentes durezas.Mineral Dureza

Mohs Talco 1

Gesso 2

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Gesso 2

Calcita 3

Fluorita 4

Apatita 5

Feldspato 6

Quartzo 7

Topázio 8

Corindon 9

Diamante 10

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d.5) Resistência ao deslizamentoGrau de atrito da cerâmica.

Classificação Coeficiente de Atrito à úmido

Orientações para Especificação PORTOBELLO

Classe I Menor que 0,40 Ambientes internos secos com pouca circulação de pessoas

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Classe I Menor que 0,40 pessoas

Classe II De 0,40 a 0,74

Ambientes externos planos (até 3% de inclinação), escadas internas residenciais, ambientes internos molhados, decks de piscina, garagens, ambientes internos molhados, locais internos públicos com média e grande circulação de pessoas (hospitais, prédios residenciais, clínicas, escritórios, shoppings, lojas comerciais supermercados, aeroportos, rodoviárias, restaurantes e similares)

Classe III Igual ou maior

que 0,75

Escadas e rampas internas e externas, (inclinação até 10%), praças e passeios públicos, locais públicos com grande circulação de pessoas (metrôs, terminais urbanos)

Page 89: MATERIAIS Ceramicos.2.PDF 60-2013

d.6) Resistência ao manchamento

Facilidade na remoção de manchas.

Classes Processo de limpeza

utilizado no Ensaio para remoção da mancha

Orientação para Especificação PORTOBELLO

Hospitais e similares, cozinhas industriais, supermercados

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5 Água quente por 5 minutos. (máxima facilidade de limpeza)

industriais, supermercados restaurantes e similares, áreas com grande circulação de pessoas, garagens coletivas, oficinas mecânicas, salão de beleza, indústrias, áreas externas com terra vermelha.

4 Limpeza com pano e detergente neutro

Lojas comerciais de pequeno porte, hotéis e similares, cozinhas e garagens residenciais

3 mínimo

Limpeza com escova e produto de limpeza forte

Salas, dormitórios e banheiros residenciais

2 Limpeza por imersão em

ácidos ou solventes, por 24h Recusado por norma

1 Impossibilidade de

remoção da mancha Recusado por norma

Page 90: MATERIAIS Ceramicos.2.PDF 60-2013

d.7) Resistência químicaCapacidade de manter o aspecto original.

Placas Esmaltadas Ensaio Análise Classificação

Efeitos não visíveis GA Ensaio c/ produtos

Norma exige

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Mudança no aspecto GB produtos químicos domésticos e de piscina

Perda parcial ou total da superfície

GC

exige mínimo

B

Efeitos não visíveis GLA

Mudança no aspecto GLB

Ensaio c/ ácidos e bases em baixa concentração

Perda parcial ou total da superfície

GLC

A declarar

Efeitos não visíveis GHA

Mudança no aspecto GHB

Ensaio c/ ácidos e bases em alta concentração

Perda parcial ou total da superfície

GHC

A declarar

Page 91: MATERIAIS Ceramicos.2.PDF 60-2013

d.7) Resistência química

Placas Não Esmaltadas Ensaio Análise Classificação

Efeitos não visíveis UGA

Efeitos visíveis nos lados UGB

Ensaio c/ produtos químicos

Norma exige

mínimo

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Efeitos visíveis nos lados UGB químicos domésticos e de piscina

Efeitos visíveis nos lados e na superfície

UGC

mínimo B

Efeitos não visíveis ULA

Efeitos visíveis nos lados ULB

Ensaio c/ ácidos e bases em baixa concentração

Efeitos visíveis nos lados e na superfície ULC

A declarar

Efeitos não visíveis UHA

Efeitos visíveis nos lados UHB

Ensaio c/ ácidos e bases em alta concentração

Efeitos visíveis nos lados e na superfície

UHC

A declarar

Page 92: MATERIAIS Ceramicos.2.PDF 60-2013

6.2.2 Louça sanitária• Feitos com argila branca (caulim quase puro);

• Utiliza-se o processo da pasta fluida (barbotina), em moldes de gesso (também há processos de prensagem em moldes de

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(barbotina), em moldes de gesso (também há processos de prensagem em moldes de plástico);

• Peças impermeáveis na superfície (vidrado) e porosas no interior;

• Bacias sanitárias de 30 litros (mais antigas) e de 6 a 9 litros (mais novas).

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MOLDE DE GESSO DE UM VASO SANITÁRIO PRONTO PARA SER PREENCHIDO COM BARBOTINA LÍQUIDA.

Page 94: MATERIAIS Ceramicos.2.PDF 60-2013

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LINHA DE PRODUÇÃO AUTOMATIZADA COM PRENSAGEM EM MOLDES DE PLÁSTICO

Page 95: MATERIAIS Ceramicos.2.PDF 60-2013

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ESMALTAÇÃO

Page 96: MATERIAIS Ceramicos.2.PDF 60-2013

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VASOS SANITÁRIOS JÁ ESMALTADOS ENTRANDO NO FORNO SOBRE VAGONETES, PARA A SEGUNDA QUEIMA.

Page 97: MATERIAIS Ceramicos.2.PDF 60-2013

6.2.3 Tijolos Refratários

• Blocos maciços;• Suportam altas temperaturas, abrasão e ação química;

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abrasão e ação química;• Para o assentamento: argamassas especiais (geralmente com cimento aluminoso – resiste à altas temperaturas);

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• Tipos: RMP 35 e RMP 42 (função do teor de alumina).

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alumina).

• NBR 10955 - Materiais refratários isolantes -Determinação das resistências à flexão e à compressão à temperatura ambiente.