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III Seminário Brasileiro de Terras-Raras 26-27 de novembro de 2015 Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
MATERIAIS LUMINESCENTES CONTENDO ÍONS TERRAS RARAS
Maria Claudia França da Cunha Felinto
O que são as Terras Raras
Principais aplicações
Em destaque os luminóforos
Principais propriedades dos luminóforos de terras raras
Principais materiais desenvolvidos e suas aplicações:
Materiais poliméricos luminescentes : marcadores , LEDS,
OLEDS
Materiais luminescentes e magnéticos LUMAG: marcação,
imagem e terapia
Materiais com persistência de luminescência para aplicações
como biomarcadores, marcadores para segurança e materiais
para conversão de energia.
Resumo
Terras Raras
Ce (mais abundante dos TR) – Tão abundante quanto o CuTm (menos abundante das TR) – Mais abundante que a Ag
O termo “raras” refere-se à dificuldade de separação entre esses elementos
• As Terras Raras não são tão raras assim...
Monazita
TRPO4
Bastnaesita(TRCO3F)
Xenotima(TRPO4 - TRAsO4)
• Lantanídeos (Ln): La–Lu (15 elementos)
• Terras Raras (TR): La–Lu + Sc + Y (17 elementos)
H
Li
Na
K
Rb
Cs
Fr
Be
Mg
Ca
Sr
Ba
Ra
Sc
Y
La
Ac
Ce
Th
Pr
Pa
Nd
U
Pm
Np
Sm
Pu
Eu
Am
Gd
Cm
Tb
Bk
Dy
Cf
Ho
Es
Er
Fm
Tm
Md
Yb
No
Lu
Lr
Hf
Rf
Ti
Zr
Ta
Db
V
Nb
W
Sg
Cr
Mo
Re
Bh
Mn
Tc
Os
Hs
Fe
Ru
Ir
Mt
Co
Rh
Pt
Ni
Pd
Au
Cu
Ag
Hg
Zn
Cd
B
Al
Ga
In
Tl
C
Si
Ge
Sn
Pb
N
P
As
Sb
Bi
O
S
Se
Te
Po
F
Cl
Br
I
At
He
Ne
Ar
Kr
Xe
Rn
Sm2+ Eu2+ Dy2+ Tm2+ Yb2+
Ce4+ Tb4+
Sc
Y
La3+ Ce3+ Pr3+ Nd3+ Pm3+ Sm3+ Eu3+ Gd3+ Tb3+ Dy3+ Ho3+ Er3+ Tm3+ Yb3+ Lu3+
Configuração eletrônica dos íons Ln3+:
[Xe]4fN
• Aplicações gerais das TR
http://www.senado.gov.br/noticias/Jornal/emdiscussao/terras-raras/contexto/terras-raras-o-minerio-da-vez.aspx
Toyota Prius
10 kg de TR
Os elementos Terras Raras
J. Lucas, P. Lucas, T. Le Mercier, A. Rollat, W. Davenport, in:, Rare Earths, Elsevier, 2015, pp. 1–14.
Mais de 2 mil t / ano !!!crq4.org.br/quimicaviva_terrasraras
• Emissão espontânea de radiação por uma espécie que se encontra no estado excitado (IUPAC)
Luminescência
- Quimioluminescência
- Bioluminescência
- Eletroluminescência
- Triboluminescência
- FotoluminescênciaFotoluminescência
BioluminescênciaQuimioluminescência Eletroluminescência
Luminescência
Triboluminescência
• Espectros de absorção e emissão
• Características atômicas (Bandas finas)
• Determinação precisa dos níveis de energia
• Sondas espectroscópicas 7
– Transições intraconfiguracionais 4f:Proibidas por Laporte (Δl = ± 1)
– Subcamada 4f interna:Blindada do campo ligante pelas subcamadas 5s e 5p
550 600 650 700 750
300 K
Comprimento de onda / nm
Inte
nsid
ade
/ U
nid
. A
rb.
5D0®
7F2
7F37F4
7F0
7F1
Gd2O
3:Eu
3+
excitação
= 260 nm
Densidade de probabilidade eletrônica de subníveis
Espectro de emissão do Gd2O3:Eu3+ (1%)
Conf. Campo ligante (cm-1)
3dN 15000
4dN 20000
5dN 25000
4fN 300
5fN 2000
Efeito do campo ligante
Propriedades espectroscópicas dos íons TR3+
500 550 600 650 700
4
3
2
Inte
nsid
ad
e /
Un
id.
Arb
.
/ nm
Eu3+
5D
0®
7F
J
J: 1
350 400 450 500 550
Inte
nsid
ade / U
nid
. A
rb.
/ nm
Eu2+
4f65d
1® 4f
7
Transições 4f–4f Transições 4f–5d
Transições Intraconfiguracionais Transições Interconfiguracionais
Proibidas pela regra de Laporte (l = 0) Permitidas pela regra de Laporte (l = 1)
Tempo de vida longo (ms) Tempo de vida curto (ns ou μs)
Envolvem orbitais internos (4fN5s25p6) Envolvem orbitais externos (4fN→5d)
Sofre menor efeito do Campo Ligante Sofre maior efeito do Campo Ligante
Menor intensidade (íon livre) Maior intensidade (íon livre)
Espectro de emissão do íon Eu3+ Espectro de emissão do íon Eu2+
Propriedades espectroscópicas dos íons TR3+
Preparação dos luminóforos de terras raras
Rendimento: 95 – 98%
H.P. Barbosa, J. Kai, I.G.N. Silva, L.C.V.Rodrigues, M.C.F.C. Felinto, J. Hölsä,O.L. Malta, H.F. Brito, J. Lumin. (2015).
Matrizes inorgânicas Sol-gel Pechini Precipitação Combustão Cerâmico Evaporação do solvente Etc
Método assistido por microondas
José Miranda de Carvalho Junior.Tese de doutorado. Instituto de Química – USP(2015)
Rao, K.J., Vaidhyanathan, B., Ganguli, M.,Ramakrishnan, P.A.;Chem. Mater., v. 11, p. 882(1999).
Decomposição térmica a baixa temperatura
Co-precipitação
Y2O3:Eu3+ (1%)
1h @ 500 oC
23 nm
Complexos de TR via síntese One-pot
O O OO
FeO
OO
NPs
FeFeOO
COONaNaOOC
NaOOCCOONa
O O
O
O
O
O
O OOO
O
O O n
RE
OFeFe Fe
O O
Fe3O4
OOO
RE
O
Fe(II) Chloride (1 Equiv.)
Fe(III) Chloride (2 Equiv.)
+
Macrocycle
pH ~ 10-11
N2, rt
milli-Q H2O RE3+
DiketonatepH ~7
Caracterização dos luminóforos de Terras Raras
EXAFS, XANES, Espectroscopia de excitação e emissão no UV vácuo (VUV)
Microscopias Eletrônica de Transmissão e de Varredura
Métodos clássicos• FTIR• RX método pó e
monocristal• Análise térmica • Análise elementar• Condutividade molar• ETC
Tamanho de partículas e Potencial Zeta
Microscopia de Força Atômica e de tunelamento
O O O O O O O O OO O O O O O O O O
OO
Tb3+
O
OO
O
OO
F3C
Eu3+
S
O
O
F3C
S
O
O
CF3
S
n
Estrutura do PMMA:Eu3+:Tb3+
0 1 2 3 4 5 6
40
60
80
100
(c) [Tb(acac)3(H
2O)
3], 340 nm, 47%
(b) 254 nm, 77 %
(a) 330 nm, 92 %
t / h
I Re
lat. / %
Integrated Area of 5D
4
7F
5 (Tb
3+)
Tuning colorPMMA:Eu3+:Tb3+
Materiais poliméricos luminescentes para marcadores , LEDS, OLEDS
Excitação em 366 nm
2-picNO
400 450 500 550 600 650 700 750
0
5
10
15
20
25
30
Inte
nsid
ad
e /
Un
id.
Arb
.
Comprimento de onda / nm
LEDs para iluminação com alto índice de cromaticidade (CNPq )
Aumento da componentevermelha utilizandocomplexos de Eu3+
Fósforos inorgânicosbaseados em Ce3+ e Eu2+
Preparados por métodode estado sólido
assisitido por micro-ondasCRI: ~90%
Microwave-Assisted Solid State Synthesis
Dispositivosutilizando LED de GaN como
excitação
O O
O
O
O
O
O OOO
O
O O n
RE
OFeFe Fe
O O
Fe3O4
OOO
RE
O
Fe3O4@CC-RE(TTA or ACAC)
Materiais luminescentes e magnéticos LUMAG marcação, imagem e terapia
Khan L. et all. Inorg. Chem. 2014
Núcleo magnéticoFe3O4 : Eu3+; Gd3+,Ho3+,Er3+,Yb3+
MnFe2O4: Eu3+; Gd3+,Ho3+,Er3+,Yb3+ Nd 3+
CapaChitosana, PMMA, Silica, (APTES)
NanopartículasMagnéticas
multifuncionais
-15 -10 -5 0 5 10 15
-30
-20
-10
0
10
20
Ma
gn
etiza
tio
n (
em
u.g
-1)
Magnetic field (KOe)
0% Gd
1% Gd
3% Gd
5% Gd
7% Gd
10% Gd
Luminescent material based on the [Eu(TTA)3(H2O)2] complex
Incorporated into modified silica particles for biological applications
Lourenço, A.V.S. et all; J. Inorg. Biochem. 123C, 11–17 (2013).
Near - Infrared luminescent nanoparticles as a potential tool for biomarker.
Biolabeling with nanoparticles based on luminescence nanoparticle with detection in the near-infrared
Lourenço, A.V.S.; Kodaira, C.A.; Souza, E.R.; Felinto, M.C.F.C.; Malta, O.L.; Brito, H.F. Opt. Mater . 33, (2011) 1548
PSA
Anti-IgG
1020 1040 1060 1080 1100 1120 1140
0
2000
4000
6000
8000
10000
12000
14000
16000
18000
20000
22000
24000
0,1 0,2 0,50 0,75 1,0
150000
200000
250000
300000
350000
Inte
nsid
ade
(u
.a.)
Concentração (g/mL)Inte
nsity (
CP
S)
(nm)
Ln3+
:Y2(MoO
4)3
Ti:Saphire Laser
exc=807.1nm
LNNP-standard
LNNP-Si-Glu
LNNP-Si-Glu-BSA1
LNNP-Si-Glu-BSA2
LNNP-Si-Glu-BSA3
LNNP-Si-Glu-BSA4
LNNP-Si-Glu-BSA5
4F
3/2
4I11/2
Rare earth nanoparticles with emission controlled in the infrared region for biological labeling.
BSA
Nanopartículas de Terras Raras com efeito plasmônico
O uso dessas nanoestruturas metálicas para modificar favoravelmente aspropriedades ópticas dos fluoróforos, a fim de aumentar a intensidade deemissão de fluorescência.Elas são esperadas para aplicações biológicas em nanoplasmonica comocitometria de fluxo, imunoensaios, imagens de células e bioensaios ondepode-se melhorar a resposta de marcadores luminecentes.
Luminescent biomarkers for chemicals detection
in biologic fluids
Fluoxetin, Pyroxican and tetracycline
Helliomar Barbosa
Luminescência persistente – AplicaçõesEmissão de luz por um longo período de tempo (que varia de segundos a horas) após cessada a excitação
• Sinalização de emergência
• Sinalização de trânsito
• Materiais decorativos
• Marcadores ópticos
• Detectores de radiação
• Sensores de temperatura
• Células solares
• Sondas biológicas
21
Luminescência persistente – Aplicações
Development of New Inorganic Materials and Mechanisms of PersistentLuminescence Phenomena in Rare Earth Ions
BaAl2O4:Eu2+,TR3+ (TR: La-Lu)CdSiO3:TR3+
ZrO2:Ti; Y2O2S
- Rodrigues, L.C.V. et. al., J. Mater. Chem. C, 2 , 1612 (2014)- Poelman et. al., Materials, 3, p. 2536 and 2789 (2010)
Excitação Injeção In Vivo monitoramento em tempo real
A emissão localizada na janela detransparencia para o tecido humano, e otamaño está na escala nanométrica.
Luminescência persistente
Fosforescência Luminescência persistente
Origem do longo tempo de emissão
Transição eletrônica (T®S)Proibida por spin (ΔS≠0)
Armazenamento de energia em defeitos (traps), liberada
termicamente
Duração da emissão depois de cessada a excitação
ms – minutos Segundos – 24 horas
OcorreNormalmente em compostos
orgânicos ou complexosSomente em materiais
inorgânicos
Fosforescência versus Luminescência persistente
FLUORIM GROUP- INCT-INAMINational Institute of Science and Technology -Brazilian Institute of nanotechnology for integrated markers.
Rede Nanobio - CAPES
COLABORADORES
O.L. Malta (CCEN-UFPE)J. Hölsä (University of Turku-Finland)M. Lastusaari (University of Turku-Finland)L.A.O. Nunes (IFSC-USP)H.F. Brito (IQ-USP)M. E.F.Brito (FIOCRUZ-PE)M. Gidlund (ICB-USP)H. Goto (IMT-USP)E.E.S.Teotonio (IQ-UFPB)W.Faustino (IQ-UFPB)S. L. Ribeiro(IQ-UNESP Araraquara)M. Cremona (PUC-RIO)A.V. Lourenço (UNIFESP-DIADEMA)C.A.Kodaira (Lumintech)R.Stefani (Lumintech)J. Kai (PUC-RIO)E.M. Sanchez (IMT-USP)L.C.V. Rodrigues( USP-Univ)J. M. Carvalho (USP-Univ)Danilo Mustafá (USP-Univ)
http://bmic2016.iqm.unicamp.br/
ICL 18 – International Conference on Luminescence 2017
João Pessoa-PB, Brazil
Everybody is welcome!