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DIREITO ADMINISTRATIVO IDIREITO ADMINISTRATIVO I
MÓDULO I
I - NOÇÕES PRELIMINARES1. Direito
2. Direito Público e Direito Privado
3. Direito Administrativo* Conceito: “Conjunto harmônico de princípios jurídicos que regem os órgãos, os agentes e as atividades públicas tendentes a realizar concreta, direta e imediatamente os fins desejados pelo Estado”. (Hely Lopes Meirelles)
4. Relações com outros ramos do Direito, com as Ciências Sociais, com a Ciência da Administração e com a Política
5. Fontes do Direito Administrativo:* a lei; * a jurisprudência* a doutrina; * os costumes
6. Direito Administrativo no Brasil (histórico)
7. Sistemas administrativos* Sistema do contencioso administrativo* Sistema judiciário
8. O sistema administrativo brasileiro- O Brasil adotou o sistema de jurisdição única, o do
controle administrativo pela Justiça Comum. - CF, art. 5º, XXXV
II – ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
1. A estrutura administrativa- Conceito, elemento e poderes de Estado- Organização do Estado e da Admi-nistração- Governo e Administração- Entidades políticas e administrativas- Órgãos e agentes públicos
2. A Atividade administrativaa) Conceito de administração pública
“É a gestão de bens e interesses qualificados da comunidade no âmbito federal, estadual ou municipal, segundo os preceitos do Direito e da Moral, visando ao bem comum” (Hely Lopes Meirelles).
b) Natureza e fins da administração
c) Princípios da Administração Pública:- Legalidade (CF, art. 37, caput e art.5º II e
XXXV)- Moralidade (CF, art. 37, caput)- Impessoalidade ou finalidade (CF, art. 37,
caput)- Razoabilidade e proporcionalidade (CF,
art. 5º, LIV e Lei nº 9.784/99, art. 2º, § único, VI)- Publicidade (CF, art. 37; Lei nº 9.784/99,
art. 2º, § único, IV)
- Eficiência (CF, art. 5º, LXXVIII; Lei nº 9.784/99, art. 50, § 2º)
- Segurança jurídica (Lei nº 9.784/99, art. 1º; art. 2º, § único, parte final do inc. XIII)
- Motivação (CF, art. 93, X e art. 129, § 4º; Lei nº 9.784/99, art. 2º e art. 50)
- Ampla defesa e contraditório (CF, art. 5º LV; Lei nº 9.784/99, art. 2º)
- Supremacia do interesse público (Lei nº 9.784/99, art. 2º, caput e § único, II e XIII)
- Especialidade (CF, art. 37, XIX e XX)- Controle ou tutela (a Administração Pública
direta fiscaliza as atividades dos referidos entes, com o objetivo de garantir a observância de suas finalidades institucionais)
- Autotutela (Súmulas nº 346 e 473 do STF)- Hierarquia (CF, art. 102, § 2º e art.103-A)- Continuidade do serviço público (forma
pela qual o Estado desempenha funções essenciais ou necessárias, à coletividade, não pode parar)
3. Os poderes e deveres do administrador público- Poder-dever de agir- Dever de eficiência- Dever de probidade- Dever de prestar contas
4. O uso e o abuso do poder- Uso do poder- Abuso do poder
a) Excesso de poderb) Desvio de finalidadec) Omissão da Administração
TESTES
1. (OAB/SP – 133º) Sobre os princípios da Administração Pública, é correto afirmar que:
a) segundo o princípio da legalidade, a Administração Pública pode, por meio de simples ato administrativo, criar obrigações ou impor vedações, desde que a lei não as proíba.
b) é consequência do princípio da impessoalidade a regra do § 1º do art. 37 da CF, que proíbe a publicidade de atos de Governo que se caracterizem como promoção pessoal do administrador.
c) os princípios da moralidade, da razoabilidade e da eficiência necessitam de regulamentação legal para que sejam aplicáveis a casos concretos.
d) o princípio da publicidade veda em qualquer hipótese seja atribuído sigilo aos atos praticados pela Administração Pública.
2. (Magistratura/MG – 2007) No estudo do Direito Administrativo brasileiro, a doutrina é rica em apontar sua origem, objeto e conceito. São falsas as seguintes assertivas, exceto:
a) surgiu como ramo autônomo do Direito no Brasil com a Constituição de 1988 – “Constituição cidadã” do Estado Democrático de Direito.
b) do Direito norte-americano common law, herdou o sistema da unidade de jurisdição.
c) é o ramo do Direito que se limita ao estudo da Ciência da Administração.
d) seu exato conceito se obtém segundo critério das relações jurídicas.
3. (OAB/SP 123) É característica própria do Poder Regulamentar da Administração Pública:
a) impor obrigação de fazer ou de não fazer.b) possibilitar a inovação na ordem jurídica.c) ser expedido com a estrita finalidade de
produzir as disposições operacionais uniformizadoras necessárias à execução de lei.
d) ser ato geral, concreto, de competência privativa do Chefe do Poder Executivo.
4. (OAB/SP 128) Na relação moderna entre Administração e Administrado não mais se admite:
a) a interpretação da lei, pelo Administrador, fundada nos princípios constitucionais.
b) a possibilidade de controle judicial do mérito do ato administrativo.
c) que o administrador possa atual tendo por fundamento direto apenas as normas da Constituição.
d) a idéia da supremacia absoluta do interesse público sobre o interesse privado.
MÓDULO II
I – PODERES ADMINISTRATIVOS
1. Poder vinculado ou regrado: é aquele que o Direito Positivo – a lei – confere à Administração Pública para a prática de ato de sua competência determinando os elementos e requisitos necessários à sua formalização.
2. Poder discricionário: é o que o Direito concede à Administração, de modo explícito ou implícito, para a prática de atos administrativos com liberdade na escolha de sua conveniência, oportunidade e conteúdo.
3. Poder hierárquico: é o de que dispõe o Executivo para distribuir e escalonar as funções de seus órgãos, ordenar e rever a atuação de seus agentes, estabelecendo a relação de subordinação entre os servidores do seu quadro de pessoal.
4. Poder disciplinar: é a faculdade de punir internamente as infrações funcionais dos servidores e demais pessoas sujeitas à disciplina dos órgãos e serviços da Administração.
5. Poder regulamentar: é a faculdade de que dispõem os Chefes de Executivo (Presidente da República, Governadores e Prefeitos) de explicar a lei para sua correta execução, ou de expedir decretos autônomos sobre matéria de sua competência ainda não disciplinada por lei (CF, art. 84, IV).
6. Poder de polícia: é a faculdade de que dispõe a Administração Pública para condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais, em benefício da coletividade ou do próprio Estado.
- Razão e fundamento- Objeto e finalidade- Extensão e limites- Atributos- Meios de atuação- Sanções- Condições de validade
7. Polícia Sanitária- Campo de atuação- Normas gerais de defesa e proteção da saúde- Agência nacional de Vigilância sanitária- Agência Nacional de Saúde Suplementar- Códigos sanitários estaduais- Regulamentos sanitários municipais
II – SERVIÇOS PÚBLICOS
1. Conceito:“Toda atividade material que a lei atribui ao estado para que a exerça diretamente ou por meio de seus delegados, com o objetivo de satisfazer concretamente às necessidades coletivas, sob regime jurídico total ou parcialmente público.” (Maria Sylvia Zanella Di Pietro)
2. Classificação:- Serviços públicos- Serviços de utilidade pública- Serviços próprios do Estado- Serviços impróprios do Estado- Serviços administrativos- Serviços industriais- Serviços uti universi ou gerais- Serviços uti singuli ou individuais
3. Regulamentação e controle
4. Requisitos ou condições do serviço e direitos do usuário
5. Competência para prestação de serviço- Competência da União (Arts. 21 e 22 CF)- Competência do Estado-membro (Art. 25 CF)- Competência do Município (Art. 30 CF)- Competência do Distrito Federal (Art. 32, § 1º CF)
6. Formas e meios de prestação de serviços- Serviço centralizado- Serviço descentralizado
a) serviço outorgadob) serviço delegado
- Serviço desconcentrado- Execução direta do serviço- Execução indireta do serviço
7. Princípios do Serviço Público:- Princípio da Continuidade- Princípio da Igualdade
* A universalidade* A neutralidade* A isonomia e as tarifas
- Princípio da mutabilidade ou adaptabilidade
TESTES
1. Entre os poderes da Administração, é incorreto afirmar que:a) o poder hierárquico consiste em avocar atribuições, desde
que estas não sejam da competência exclusiva do órgão subordinado.b) o poder normativo interno, decorrente da relação
hierárquica, consiste na expedição de atos normativos, como resoluções, portarias e instruções, com o objetivo de ordenar a atuação dos órgãos subordinados.
c) o poder normativo autônomo, exercido também privativamente pelo Chefe do Poder Executivo, consiste na expedição de decretos autônomos sobre matéria de sua competência ainda não disciplinada por lei.
d) o poder normativo regulamentar, exercido privativamente pelo Chefe do Poder Executivo, consiste na regulamentação das leis por meio da expedição de decretos e regulamentos para sua fiel execução.
2. (OAB/SP 124) Um município situado à beira-mar, para proteger fauna e flora nativas da Mata Atlântica, estabeleceu restrições ao acesso à praia, regrando o funcionamento de barracas, entrada de carros, etc. Tem, o Município, competência para estabelecer tais restrições?
a) Não, porque praia é bem público de uso comum, de propriedade da União.
b) Sim, calcado no seu poder de polícia municipal.c) Sim, desde que tenha a União, por convênio,
delegado ao Município a fiscalização de bem público federal.d) Não, porque cabe apenas à União estabelecer
normas gerais sobre preservação ambiental.
3. (OAB/SP 118) Não é característica marcante do serviço público, sua
a) submissão ao princípio da continuidade.
b) essencialidade.c) prestação diretamente pela
Administração Pública.d) prestação com a necessária eficiência.
4. (OAB/SP 118) Quando o Estado impõe limitação à liberdade ou à propriedade do administrado, sem que haja total despojamento desses direitos, o que acarretaria indenização, está-se falando em
a) desapropriação.b) poder de polícia.c) servidão administrativa.d) intervenção estatal.
MÓDULO III
I – ATOS ADMINISTRATIVOS
1. Conceito e requisitos do ato administrativo- Conceito: “Toda manifestação unilateral de
vontade da Administração Pública que, agindo nessa qualidade, tenha por fim imediato adquirir, resguardar, transferir, modificar, extinguir e declarar direitos, ou impor obrigações aos administrados ou a si própria.” (Hely Lopes Meirelles)
- Requisitos:a) agente público d) motivo
competente e) conteúdo b) finalidade f) objeto c) forma g) causa
2. Atributos do ato administrativo- Presunção de legitimidade e veraci-
dade- Imperatividade- Auto-executoriedade
3. Classificação dos atos administrativos- Atos gerais e individuais- Atos internos e externos- Atos de império, de gestão e de expediente- Atos vinculados e discricionários- Ato simples, complexo e composto- Ato constitutivo, extintivo, declaratório, alienativo,
modificativo ou abdicativo- Ato válido, nulo e inexistente- Ato perfeito, imperfeito, pendente e consumado- Ato irrevogável, revogável e suspensível - Ato auto-executório e não auto-executório- Ato principal, complementar, intermediário, ato-condição
e ato de jurisdição- Ato constitutivo, desconstitutivo e de constatação
4. Espécies de atos administrativo- Atos gerais ou normativos- Atos ordinatórios- Atos negociais- Atos enunciativos- Atos punitivos- Atos punitivos de atuação interna
5. Teoria dos motivos determinantesFunda-se na consideração de que os atos
administrativos, quando tiverem sua prática motivada, ficam vinculados aos motivos expostos, para todos os efeitos jurídicos.
6. Invalidação dos atos administrativos- Revogação - Anulação- Anulação pela própria Administração- Anulação pelo Poder Judiciário
II – ÓRGÃOS PÚBLICOS
1. Conceito: “Uma unidade que congrega atribuições exercidas pelos agentes públicos que o integram com o objetivo de expressar a vontade do Estado.” (Maria Sylvia Zanella Di Pietro)
2. Teorias sobre as relações do estado com os agentes públicos- Teoria do mandato- Teoria da representação- Teoria do órgão
3. Natureza- Teoria subjetiva- Teoria objetiva- Teoria eclética
4. Classificação- Quanto à esfera de ação:
* Centrais* Locais
- Quanto à posição estatal:* Independentes* Autônomos* Superiores* Subalternos
- Quanto à estrutura:* Simples ou unitários* Compostos
- Quanto à composição:* Singulares* Coletivos
- Quanto às funções:* Ativos* Consultivos* de Controle
TESTES
1. (Ministério Público/MS -22º) No âmbito do regime jurídico-administrativo, a presunção de legitimidade dos atos da Administração Pública não se caracteriza por:
a) classificar-se por presunção absoluta.b) admitir a execução imediata da decisão
administrativa.c) ter o feito de inverter o ônus da prova.d) criar obrigações para o particular
independentemente de sua aquiescência.
2. (OAB/SP 117) O instituto de caducidade ou decaimento ocorre em relação a um ato administrativo:
a) pela ocorrência de vício na sua formação.
b) pela implementação dos efeitos jurídicos do ato.
c) pelo advento de invalidade superveniente à expedição do ato.
d) por razões de conveniência e oportunidade.
3. (OAB/SP 120) Ato administrativo inválido que admite convalidação é
a) aquele cuja restauração de juridicidade traz insegurança jurídica.
b) aquele cujo conteúdo encontra-se comprometido, passível apenas de invalidação judicial ou administrativa.
c) aquele cujo conteúdo não é atingido pelo vício, permitindo a preservação de seus efeitos jurídicos mediante a expedição de outro ato administrativo.
d) ato inexistente.
4. (OAB/SP 124) São meios para restaurar a juridicidade administrativa, e não para adequá-la às mudanças da realidade social:
a) invalidação e revogação, ambas pelo Poder Judiciário.
b) invalidação pelo Poder Judiciário e revogação pela Administração Pública.
c) invalidação e convalidação, ambas exercidas pela Administração Pública.
d) convalidação pelo Poder Judiciário e revogação pela Administração Pública.
MÓDULO IV
I – RESTRIÇÕES DO ESTADO SOBRE A PROPRIEDADE PRIVADA
1. Evolução - Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão de 1789
- Art. 544 do Código de Napoleão de 1804- Hoje prevalece o princípio da função social da propriedade.
2. Função Social da Propriedade- Doutrina social da Igreja: Encíclicas Mater et Magistra, do Papa João XXIII, de 1961, e Centesimus Cennus, de 1991, de João Paulo II- Art. 170, III, CF- Art. 182, § 4º CF- Estatuto da Cidade: Lei nº 10.257, de 10/07/2001
3. Modalidadesa) Limitação administrativa: “Toda imposição do Estado, de caráter geral, que condiciona direitos dominiais do proprietário, independentemente de qualquer indenização.” (Diogenes Gasparini)
- Positiva- Negativa- Permissiva
b) Ocupação temporária: “Utilização provisória que o Estado, ou quem lhe faça as vezes, faz, mediante indenização posterior, de bem improdutivo próximo à obra que executa ou a serviço e atividade que presta, para instalar canteiro de obra, serviço ou atividade pública, sem alteração ou consumação de sua substância.” (Diogenes Gasparini)
- Lei nº 1.021/1903, art. 3º- Decreto nº 4.956/1903, art. 42, §§ 1º e 2º- Decreto-lei nº 3.365/1941, art. 36- CF, art. 5º, XXV
c) Servidão administrativa: “Ônus real de uso imposto pelo Estado à propriedade particular ou pública, mediante indenização dos efetivos prejuízos causados, para assegurar o oferecimento de utilidades e comodidades públicas aos administrados. (Diogenes Gasparini)
- CF, art. 170, III- Lei Geral das Desapropriações, art. 40- Código de Águas, art. 151, c- Código de Mineração, arts. 68, § único, b, e 38, V
d) Requisição: “Utilização, quase sempre transitória e auto-executória, pela Administração Pública, de bens particulares, mediante determinação da autoridade competente, com ou sem indenização posterior, em razão ou não de perigo público.” (Diogenes Gasparini)
- CF, art. 170, III e art. 5º, XXV
e) Tombamento e registro: 1. Tombamento: “Submissão de certo bem, público ou particular, a
um regime especial de uso, gozo, disposição ou destruição em razão de seu valor histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico.” (Diogenes Gasparini)
- CF, art. 216, § 1º- Decreto-Lei federal nº 25/37
- O tombamento, ato administrativo que declara e registra em livro próprio o valor histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico de certo bem para preservá-lo, pode ser:
* de ofício (incide sobre bens públicos)* voluntário (incide sobre bens particulares, com a anuência
do proprietário)* compulsório (incide sobre bem particular e contra a
vontade do proprietário) Uma vez decretado (sua decretação exige a observância do devido
processo legal) o tombamento, surtem desse ato alguns efeitos:* imodificabilidade do bem tombado* limites à alienabilidade* fiscalização do Poder Público* insuscetibilidade de desapropriação* restrições aos imóveis vizinhos
2. Registro: destinado à salvaguarda do patrimônio imaterial (CF, art. 216, § 1º)
- O tombamento, por impor um ônus real à propriedade, deve ser inscrito no Registro Imobiliário competente; a obrigação dessa inscrição e a satisfação do correspondente custo cabem ao Poder Público autor do tombamento.
f) Parcelamento, edificação ou utilização compulsórios: “São atos administrativos unilaterais, de competência municipal, que impõem alteração compulsória na configuração do uso e da fruição de imóvel privado urbano para adequá-lo à sua função social, nos termos de lei municipal específica e de acordo com o plano diretor da cidade.” (Marçal Justen Filho)
- CF, art. 182 e 183- Estatuto da Cidade – Lei nº 10.257/2001- Dependem da observância do devido processo legal,
assegurando-se ao particular o direito de ampla defesa.
g) Desapropriação: “É ato estatal unilateral que produz a extinção da propriedade sobre um bem ou direito e a aquisição do domínio sobre ele pela entidade expropriante, mediante indenização justa.” (Marçal Justen Filho)
- CF, art. 182, § 4º e 184- O artigo 5º, XXIV, estabelece duas espécies
básicas de desapropriação:a) por necessidade ou utilidade pública
(Decreto-lei nº 3.365/41); eb) aquela por interesse social (CF, art.
184, § 1º, art. 182, § 4º, III; Leis nº 4.132/62 e 8.629/93 e Lei Complementar nº 76/93
- Sujeito ativo da desapropriação: é um ente federativo.
- Sujeito passivo da desapropriação: em princípio, um particular, titular do domínio de um bem ou direito necessário à satisfação de uma necessidade coletiva.
- Podem ser objeto de desapropriação os bens e os direitos economicamente avaliáveis, inclusive participações societárias.
- Bens personalíssimos não podem ser desapropriados.
TESTES
1. (OAB/SP 118) Utilização transitória e cogente de bens ou serviços, diante de perigo público iminente, indenizável a posteriori, chama-se
a) requisição.b) tombamento.c) expropriação.d) limitação administrativa.
2. (OAB/SP 122) A passagem de fios elétricos de alta tensão sobre propriedade particular caracteriza
a) ocupação administrativa.b) servidão civil.c) limitação administrativa.d) servidão administrativa.
3. (OAB/SP 124) Diz-se que não é característica ou consequência do tombamento, embora, em certas circunstâncias, possa ocorrer
a) inscrição em um registro administrativo.
b) imposição de restrições ao direito de propriedade.
c) direito à indenização, por ter ocorrido desapropriação indireta.
d) imposição do dever de conservação.
4. (OAB/SP 125) São conceitos à primeira vista contrastantes, dentro do Direito Urbanístico, mas que, em equilíbrio, devem coexistir:
a) função sócio-ambiental da cidade e Plano Diretor.
b) limitação administrativa e autonomia municipal.
c) lei urbanística municipal e Estatuto da Cidade.
d) função sócio-ambiental da propriedade e direito de propriedade individual.