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caderno de conceitos e atividades

Material educativo Cidade Gráfica

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Caderno de atividades que propõe olhar a cidade de outro ponto de vista: material referente à exposição Cidade Gráfica, em cartaz no Itaú Cultural de 20 de novembro de 2014 a 4 de janeiro de 2015.

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caderno de conceitos e atividades

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Caro leitor,

Este material educativo foi pensado para a exposição Cidade Gráfica, que fica em cartaz no instituto de 20 de novembro a 4 de janeiro de 2015.

Neste caderno, propomos olhar a cidade por outro ponto de vista: descobrir, em meio às suas construções, elementos gráficos. Para isso, você vai encontrar aqui:

• Ficha de base para as atividades.

• Conceitos relativos à exposição.

• Atividades que podem ser desenvolvidas individualmente ou em grupo e adaptáveis a qualquer idade.

• Comentários sobre algumas obras da exposição e links para os sites de seus respectivos autores.

• Sugestões de links e de bibliografia sobre o tema.

De acordo com o artigo 46, incisos III e VIII, e com o artigo 48 da Lei nº 9.610/98 (Lei dos Direitos

Autorais), não constitui ofensa aos direitos de autor a reprodução de obras nos termos dos referidos

artigos; contudo, fica expressamente vedada qualquer forma de utilização com finalidade lucrativa/

comercial deste material.

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A exposição

A mostra Cidade Gráfica tem curadoria dos designers Celso Longo, Daniel Trench e Elaine Ramos e traz como tema a relação entre o design gráfico e a cidade.

A maior parte da exposição é composta de obras previamente escolhidas pelos curadores, e outra parte é o resultado de um processo seletivo que ocorreu entre 2 e 18 de julho de 2014, por meio de uma chamada [http://novo.itaucultural.org.br/programe-se/agenda/evento/chamada-de-projetos-cidade-grafica] feita pelo Itaú Cultural.

Segundo os curadores, o objetivo foi tentar mapear a produção de design gráfico no Brasil, com base em trabalhos que contivessem abordagens criativas, poéticas e críticas da vida e da cultura urbana.

Além dessas relações, a exposição contém obras em que a cidade está não apenas presente como tema, mas também servindo de suporte. Você verá que alguns artistas pensaram em obras para ser espalhadas na cidade, seja em forma de panfletos, cartazes e sinalizações, seja vistas nas ruas por meio de ações e performances realizadas pelos próprios artistas.

Antes de nos aprofundarmos nas obras e nos conceitos da exposição, vamos esclarecer, em linhas gerais, o que significam as palavras que compõem o tema da mostra:

Design – é a concepção de um projeto ou modelo, o planejamento e o produto que resultou dele. O meio de expressão mais comum de um projeto de design é o desenho feito à mão, mas há quem prefira usar os programas de computador ou, ainda, aliar as duas técnicas.

Gráfico – é a representação por desenho ou figuras geométricas.

Design gráfico – significa, então, a união das duas coisas – a ideia concretizada e demonstrada por meios gráficos ou visuais – e compreende apenas um segmento do design.

Designer gráfico – é o profissional que cria, desenha, ordena e compõe o aspecto visual de muitas coisas que vemos, como:

• Produtos de caráter gráfico e de comunicação visual, como marcas, embalagens, impressos e publicações (livros, jornais, revistas etc.), placas, camisetas, animações, jogos, sites e exposições.

• Projetos para outros desenvolverem peças e objetos.

A nossa exposição contempla apenas o segmento do design gráfico.

E pensar a cidade do ponto de vista do design gráfico é descobrir, em meio às suas formas, uma ordem, um planejamento e, sobretudo, informações visuais que nos são dadas.

O designer, ao pensar determinada visualidade para a cidade, procura um meio de mostrar sua intenção de forma que seja facilmente identificável. Pensa no texto, em suas cores e no tamanho das letras e como o trabalho pode ser absorvido pelas pessoas da forma mais clara e rápida.

Mas, além desse design informativo e que respeita determinadas normas – como placas de sinalização –, podemos encontrar elementos gráficos urbanos que passam despercebidos.

Vamos pensar um pouco sobre esse tema fazendo algumas atividades?

Lembre-se: ao trabalhá-las em grupo ou em sala de aula, proponha uma conversa sobre os resultados.

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Cidade vista de cima

Observe a cidade à sua volta e procure os elementos que a compõem, como as construções: as casas, os prédios, os parques etc.

Agora, pense nos espaços entre eles: as ruas e as calçadas.

Se puder ver tudo isso de um lugar bem alto e desenhar esses espaços, que formas aparecem?

Para tornar isso claro, imprima a folha de atividades que disponibilizamos nas páginas 12 e 13 do caderno e faça esse desenho copiando as linhas que marcam esses espaços.

Dica: você pode desenhar as linhas fazendo um traço fino ou pintando os quadradinhos.

Procure também imagens de cidades vistas de cima para analisar essas estruturas. É interessante como ela varia de cidade para cidade e nos faz pensar no conceito de organização.

Se trabalhar com crianças pequenas e quiser propor uma atividade lúdica, use peças de montar em vez dos desenhos.

Como foi usar a folha de atividades?

Você viu que as construções na cidade seguem uma estrutura de linhas retas ou curvas que formam uma rede ou malha?

Uma das obras da exposição, Arqueologia Afetiva Urbana, de Eduardo Foresti, marca, em um mapa de ruas da cidade de São Paulo, os pontos de sua história pessoal.

Observe como o artista organiza visualmente as informações dentro da malha do mapa por meio de balões pretos. Eles não lembram os balões de conversa por celular?

Com esse trabalho, é possível saber em quais lugares Eduardo Foresti esteve e quais fazem parte de sua memória afetiva.

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Arqueologia Afetiva Urbana (2011), de Eduardo Foresti | crédito: Eduardo Foresti

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A maioria dos designers gráficos – inclusive os representados na exposição – trabalha em um processo muito parecido ao de compor um projeto. Muitos utilizam um esquema gráfico chamado grid, que serve para organizar a posição dos elementos que se quer colocar. Por exemplo, em uma página de revista, há um lugar para o texto, outro para a imagem (se houver) e outro para o título, criando-se, assim, um padrão visual.

A folha de atividades que você acabou de usar pode funcionar também como um grid – uma estrutura predeterminada muito utilizada no design. Essa palavra vem do inglês e, traduzida para o português, significa grade.

Grid nada mais é que uma malha de linhas horizontais e verticais que formam uma grade, usada para posicionar as informações visuais em uma superfície. Ele é o “esqueleto” do design, a base para um projeto.

Hoje em dia, há muitos grids já prontos para download na internet.

É claro que essa grade não aparece na imagem final, mas é traçada anteriormente para ajudar na criação e na composição de vários elementos visuais. Conforme a natureza do projeto – livro, revista, página de site, panfleto –, o designer pensará em um tipo de grid.

Abra um livro ou uma revista e veja como os textos respeitam os limites de colunas ou caixas. Aí estão exemplos de grids bem comuns.

Outros são mais complexos e misturam textos com ilustrações que servem para compor cartazes, panfletos e anúncios, por exemplo.

Dependendo da finalidade dessa ferramenta, ela pode ser chamada também de malha construtiva ou grade de construção.

Vamos ver, a seguir, outras maneiras de usar a folha de atividades para trabalharmos com a composição de imagens com base em alguns conceitos do design que aparecem em determinadas obras da exposição.

Ao lado da folha, você encontra uma “janela” que pode ser utilizada quando necessário. É só recortar na linha pontilhada.

Faça quantas cópias quiser!

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Ponto a ponto

Agora vamos pensar na folha de atividades como uma malha de construção. Para isso, vamos construir imagens gráficas por meio de uma das formas mais simples: a composição por pontos.

Utilizaremos um quadradinho da folha como uma unidade da imagem (um ponto), que poderá estar contida assim:

• 12 imagens – cada uma dentro de um quadrado 5 x 5

• 6 imagens – cada uma dentro de um retângulo 5 x 10

• 4 imagens – cada uma dentro de um retângulo 5 x 15

• 3 imagens – cada uma dentro de um retângulo 20 x 5

• 1 imagem – dentro de uma retângulo 20 x 15

Você vai precisar de:

• Lápis, giz de cera ou caneta.

1. Construa uma composição pensando em quais pontos serão pintados e quais não serão. A soma desses pontos pode formar linhas, quadrados e outras imagens geométricas. Não pense em formar uma figura identificável ainda.

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Dicas:

• Neste primeiro momento, você pode usar somente uma cor.

• Sugerimos usar a cor preta, assim o contraste com o branco do papel é maior.

• Pintando os pontos, é possível construir linhas e ritmos. Trabalhe isso com seu grupo.

Ao experimentarmos preencher os pontos da unidade, estamos trabalhando como um projeto gráfico que forma uma imagem digital – por exemplo, a que vemos na TV, na fotografia, no celular e no computador. A imagem como um todo é formada por essas pequeninas unidades, que recebem o nome de pixel.

O termo pixel é derivado do inglês picture element (elemento de imagem).

Entretanto, há outras coisas que se assemelham aos pixels e que não são de natureza da tecnologia digital. Veja alguns exemplos:

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Veja também parte da produção de Waldemar Cordeiro [http://novo.itaucultural.org.br/explore/educacao/projetos/hotsite/?id=70240], que construía imagens semelhantes, no capítulo “Arteônica” do Caderno de Conceitos.

Se você trabalhar essa atividade com seu grupo, pense antes se todos usarão a malha da mesma maneira. Se optar pela mesma maneira, você tem material para comparação. Se cada um utilizar como quiser, a discussão gira em torno da diversidade.

Ao término da atividade, você pode pendurar os desenhos e iniciar uma conversa sobre os resultados e as dificuldades. Pergunte se eles reconhecem os ícones criados e se já encontraram imagens parecidas com essas em outros lugares.

Na exposição, há exemplos em que o trabalho com o pixel é evidente, como na obra de Augusto Sampaio:

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2120 Projeto Estúdio Valongo (2011), serigrafia de Augusto Sampaio | crédito: Augusto Sampaio

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2. Agora, experimente preencher os pontos da malha de construção para construir uma figura reconhecível. Por exemplo, desenhe várias garrafas diferentes – apenas a sombra.

Você vai precisar de:

• Lápis, giz de cera ou caneta.

O livro Empenas, de Andrés Sandoval, foi construído com base na observação da fachada de construções ao longo do Elevado Costa e Silva, o Minhocão, em São Paulo. Observe como o artista selecionou os elementos de seu interesse e os desenhou respeitando as dimensões entre eles. Também é possível verificar a ilusão de espaço tridimensional.

Você já observou a cidade de um lugar mais alto e percebeu, por meio de desenhos, a sua estrutura.

Vamos, então, chegar mais perto e olhar a cidade do ponto de vista de uma pessoa que passa na rua.

Para isso, sugerimos as três atividades a seguir.

Empenas (2013), livro de Andrés Sandoval | crédito: Andrés Sandoval

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Colhendo desenhos na cidade

Observe os prédios, as calçadas, os muros, os portões e as grades das casas. Eles servem para delimitar e proteger as construções, cada um com sua função. Mas será só isso? São todos iguais? Você consegue perceber os desenhos que se formam neles?

1. Recorte a janela ao lado da folha de atividades e observe a cidade à sua volta.

2. Com o auxílio dessa folha, selecione a parte que quiser desenhar e transporte-a para a malha, para facilitar a composição.

Você poderá traçar linhas para marcar a forma ou pintar os quadradinhos, como fizemos anteriormente.

Dicas:

• Você pode imprimir a folha de atividades para seu grupo e pedir que observem e desenhem esses elementos durante o trajeto até a casa deles.

• Ao recolher os desenhos, você pode pendurá-los todos juntos e perguntar se o grupo reconhece esses lugares.

• Se você trabalhar essa atividade com seu grupo, pense antes se todos irão usar a malha da mesma maneira. Usando-a da mesma maneira e justapondo os desenhos, você terá material para criar uma rua com diversas fachadas.

O design gráfico está presente em muitas áreas do nosso cotidiano, por vezes unindo decoração e funcionalidade. Podemos notar isso em elementos que estão na cidade: paredes e muros com desenhos vazados, grades, portões e cercas.

Se você prestar atenção, verá que existem desenhos que seguem padrões gráficos. Muitos foram escolhidos pelas pessoas por causa de sua função ou do caráter ornamental, levando-se em conta gostos pessoais.

A obra de Fernanda Goulart Urbano Ornamento é um exemplo: trata-se de um inventário de grades ornamentais em Belo Horizonte (MG).

Esse trabalho é o resultado de sua tese de doutorado e foi documentado em livro usando-se vetores, ou seja, um desenho digital feito em um programa de computador que pode ser ampliado sem perder suas características originais.

2726 Urbano Ornamento (2014), desenhos vetorizados de Fernanda Goulart | crédito: Fernanda Goulart

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Desenhando cobogós

Quando certo tipo de padrão – seja gráfico, seja formal – surge na cidade, ele passa a ser uma espécie de marca do lugar. Pode ser algum elemento da arquitetura, como vimos anteriormente quando citamos a coletânea de grades e portões feita for Fernanda Goulart, ou determinado tipo de letra, de cartaz, de propaganda.

Na cidade onde você mora, existe algum padrão que você consegue detectar?

Propomos a seguir uma atividade inspirada em um elemento arquitetônico que serviu de inspiração para as obras de Guilherme Luigi e de Josivan Rodrigues, o cobogó.

Cobogó é um elemento decorativo vazado, muito usado na construção, que funciona como uma parede e permite que um ambiente seja mais iluminado e ventilado.

Criado em Pernambuco, seu nome se deve à sigla formada pelas sílabas dos nomes de seus três idealizadores, os engenheiros Amadeu Oliveira Coimbra (“co”), Ernest A. Boekman (“bo”) e Antônio de Góis (“gó”). É encontrado com mais facilidade em Recife (PE), mas também pode ser notado em construções de todo o país.

Na exposição, você verá algumas fotografias de Josivan Rodrigues que formam uma documentação desse elemento tão comum nas construções pernambucanas e o trabalho de Guilherme Luigi com base nos cobogós.

Luigi criou 36 símbolos que remontam às formas dos cobogós e a um alfabeto gráfico, os chamados dingbats. O artista disponibilizou os desenhos para download no site do projeto [www.dingbatcobogo.com.br] com o intuito de, ao difundi-los, preservar a memória da cidade.

Os dingbats – que podem substituir as letras e os números – são encontrados em alguns programas de editores de texto ao clicar na lista de fontes. Se você quiser conhecer outros exemplos, acesse o site: http://www.dafont.com/pt.

O trabalho de Luigi resultou ainda em uma produção de lambe-lambes com as imagens dos dingbats, para ser espalhados pela cidade.

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Cobogó de Pernambuco (2013) | crédito: Josivan Rodrigues

Dingbat Cobogó (2013), arquivo digital de Guilherme Luigi | crédito: Guilherme Luigi

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A proposta é usar a folha de atividades como base para pensar uma composição geométrica com espaços em branco, criando-se uma estrutura que permita a passagem da luz e, ao mesmo tempo, se sustente no espaço.

Você vai precisar de:

• Lápis, giz de cera ou caneta.

Imprima a folha de atividades e corte a janela ao lado. Você pode preenchê-la de duas maneiras:

• Ocupando com um desenho todo o espaço da malha para formar uma parede de cobogós.

• Criando 12 desenhos em um quadrado interno de 5 x 5.

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Letras da cidade

Falamos sobre o alfabeto composto de símbolos como os dingbats. Outro aspecto importante quando se fala em design é a criação de tipos de letra, ou simplesmente tipos.

Em muitos objetos do nosso cotidiano, podemos notar as letras: em livros, cartazes, outdoors, revistas, jornais, fanzines, sites, placas, produtos, marcas etc.

Você se lembra de outros?

A letra, além de constituir uma unidade em um alfabeto, pode ser entendida como uma imagem.

Por exemplo, no caso de uma marca, o texto pode ser lido como em um livro, mas precisa ser, principalmente, uma imagem clara e de rápida assimilação. É, então, ao mesmo tempo, uma forma de expressão que transmite uma informação.

Procure letras na cidade e repare nos formatos, nas cores, se são todas iguais, se são mais sérias ou mais divertidas ou, até mesmo, agressivas. O lugar onde estão combina com elas?

Dependendo do uso, uma letra pode caracterizar um modo de se expressar com humor ou seriedade e possuir uma expressão própria.

Quando as letras são organizadas em determinado desenho, chamamos de fonte. Existe uma diversidade enorme de fontes e, ao escrevermos um texto usando um editor no computador, escolhemos aquela que se encaixa com a função e o destino dele. Uma letra com jeito divertido certamente não combinará com um texto de um documento sério, por exemplo.

Que tal criar sua própria fonte?

Imprima a folha de atividades para servir de base.

Você vai precisar de:

• Lápis, giz de cera ou caneta.

Você pode preenchê-la de duas maneiras:

• Usando todo o espaço da malha com uma letra.

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• Usando cada um dos 12 quadrados internos com 12 letras. Dicas:

• Se quiser que cada participante desenvolva um alfabeto inteiro, lembre-se de imprimir mais cópias da folha de atividades. Usar a primeira opção é recomendável, uma vez que assim será possível criar mais letras em uma mesma folha.

• Ao término da atividade, você pode pendurar todos os trabalhos, observar a tipografia que cada um criou e pedir que falem um pouco do processo de criação e se o alfabeto está legível ou não.

• Você pode, ainda, criar um jogo para formar palavras com as diferentes fontes resultantes.

Também existem outras formas de brincar com a criação de fontes, como construir as letras com objetos.

Uma forma bastante interessante de fazer uma fonte é a que encontramos no trabalho Movimento Tipográfico, do Coletivo Oitentaedois.

Um dos membros do grupo, Caio Yuzo, cria as letras do alfabeto por meio de uma coreografia de breakdance executada por ele mesmo. Esse estilo, parte da cultura hip-hop, se caracteriza por aparecer em apresentações nas ruas.

Caio desenvolveu também lambes-lambes de cada letra, para ser colados na cidade de São Paulo.

Se quiser ver mais detalhes do projeto, assista ao vídeo Movimento Tipográfico no site do projeto: http://www.oitentaedois.com/projetos/movimento-tipografico.

Observe as imagens a seguir e tente reconhecer as letras que os corpos formam.

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3938 Movimento Tipográfico (2013), do Coletivo Oitentaedois | crédito: Coletivo Oitentaedois

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Para finalizar, propomos uma atividade com base no conceito do lambe-lambe.

Ele é basicamente uma impressão em papel fino que não possui conteúdo comercial, apenas artístico, e pode ser colado nos espaços públicos.

Você já viu algum pela cidade?

A ideia é fazer colagens de lambe-lambe utilizando os desenhos resultantes das atividades que propusemos ao longo do caderno.

Dicas:

• Para colar um lambe-lambe, geralmente se usa uma cola caseira muito fina que pode ser preparada de várias maneiras, com farinha de trigo, ou de polvilho doce, água e vinagre.

Se quiser, utilize a mistura de uma parte de cola branca com duas de água.

• Se usar os trabalhos de seu grupo como lambe-lambes, determine um local para ser colados.

Neste caderno, abordamos conceitos e propusemos atividades ligadas à mostra Cidade Gráfica.

Citamos aqui uma pequena parcela dos artistas que integram a exposição. As relações que estabelecemos entre eles são apenas algumas de muitas possibilidades.

A seguir, você pode consultar uma bibliografia – com indicação de livros sobre design e uma série de links para os sites dos artistas citados aqui.

Referências bibliográficas

CARDOSO, Rafael. Uma introdução à história do design. 3. ed. São Paulo: Blucher, 2008.

FINIZOLA, Fátima. Tipografia vernacular urbana: uma análise dos letreiramentos populares. São Paulo: Blucher, 2010.

HOLLIS, Richard. Design gráfico: uma história concisa. 1. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2005.

SAMARA, Timothy. Grid: construção e desconstrução. São Paulo: Cosac Naify, 2007.

_______. Guia de design editorial: manual prático para o design de publicações. Porto Alegre: Bookman, 2011.

Sites, links:

Andrés Sandovalhttp://www.andressandoval.com/projetos/exposicao-e-mural/empenas

Augusto Sampaiohttp://www.augustosampaio.com.br

Caio Yuzohttp://www.oitentaedois.com/projetos/movimento-tipografico

Cobogó: http://dingbatcobogo.com.br

Eduardo Forestihttp://www.forestidesign.com

Fernanda Goularthttp://vimeo.com/74881629https://www.youtube.com/watch?v=GsNoTWmH0pU

Guilherme Luigihttp://guilhermeluigi.com

Josivan Rodrigueshttp://cobogodepernambuco.com

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FICHA TÉCNICA

NÚCLEO DE EDUCAÇÃO E RELACIONAMENTO

GerênciaValéria Toloi

CoordenaçãoSamara Ferreira

Concepção do materialGuilherme FerreiraPaula PedrosoRaphael Giannini