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Empresa: EDP Distribuição DMA-C66-916/N NOV 2005 Emissão: DNT – Direcção de Normalização e Tecnologia Av. Urbano Duarte, 100 3030-215 Coimbra Tel.: 239002000 Fax: 239002344 E-mail: [email protected] MATERIAL PARA LINHAS AÉREAS Luzes de obstáculos de baixa intensidade para balizagem nocturna de apoios Características e ensaios Elaboração: DNT Homologação: conforme despacho do CA de 2005-11-03 Edição: Divulgação: GBCI – Gabinete de Comunicação e Imagem Rua Camilo Castelo Branco nº 43 1050-044 Lisboa Tel.: 210021684 Fax: 210021635

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DMA-C66-916/N

NOV 2005

Emissão: DNT – Direcção de Normalização e Tecnologia Av. Urbano Duarte, 100 • 3030-215 Coimbra • Tel.: 239002000 • Fax: 239002344 • E-mail: [email protected]

MATERIAL PARA LINHAS AÉREAS

Luzes de obstáculos de baixa intensidade para balizagem nocturna de apoios

Características e ensaios

Elaboração: DNT

Homologação: conforme despacho do CA de 2005-11-03

Edição: 1ª

Divulgação: GBCI – Gabinete de Comunicação e Imagem Rua Camilo Castelo Branco nº 43 • 1050-044 Lisboa • Tel.: 210021684 • Fax: 210021635

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ÍNDICE

0 INTRODUÇÃO .........................................................................................................................................................3

1 OBJECTO .................................................................................................................................................................4

2 CAMPO DE APLICAÇÃO.......................................................................................................................................4

3 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA............................................................................................................................5

4 TERMOS E DEFINIÇÕES...........................................................................................................................................7

5 CARACTERÍSTICAS GERAIS DAS LUZES DE OBSTÁCULOS DE BAIXA INTENSIDADE .........................................8

5.1 Referências das luzes de obstáculos.............................................................................................................9

5.2 Condições ambientais de funcionamento................................................................................................10 5.2.1 Temperatura...............................................................................................................................................10 5.2.2 Humidade relativa ....................................................................................................................................10 5.2.3 Velocidade do vento ...............................................................................................................................10 5.2.4 Chuva batida pelo vento........................................................................................................................10 5.2.5 Nevoeiro salino ..........................................................................................................................................10

5.3 Unidade de luz ................................................................................................................................................11

5.4 Globo................................................................................................................................................................11

5.5 Cor da luz.........................................................................................................................................................11

5.6 Tensão de alimentação ................................................................................................................................12

5.7 Etiqueta de aviso............................................................................................................................................12

5.8 Tempo de vida útil..........................................................................................................................................12

5.9 Protecção contra sobretensões transitórias ..............................................................................................12

5.10 Fotometria........................................................................................................................................................12

5.11 Corrente de fuga............................................................................................................................................12

5.12 Chapa de características.............................................................................................................................12

5.13 Graus de protecção contra a penetração das poeiras, dos corpos sólidos e da humidade.........13

6 ENSAIOS DE TIPO.................................................................................................................................................13

7 ENSAIOS DE SÉRIE................................................................................................................................................14

8 ENSAIOS DE RECEPÇÃO ....................................................................................................................................14

9 EMBALAGEM .......................................................................................................................................................14

10 QUALIFICAÇÃO DOS FORNECEDORES............................................................................................................14

11 CONDIÇÕES DE ACEITAÇÃO DOS FORNECIMENTOS ...................................................................................15

12 EXPEDIÇÃO..........................................................................................................................................................15

13 VERIFICAÇÃO DA IDENTIDADE AO TIPO .........................................................................................................15

14 GARANTIA............................................................................................................................................................15

ANEXO A – CARACTERÍSTICAS DAS LUZES DE OBSTÁCULOS ...............................................................................16

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0 INTRODUÇÃO

Quando um troço de uma linha aérea possa constituir um obstáculo artificial à navegação aérea1,) os seus elementos principais (apoios, condutores2) e cabos de guarda3)) devem ser convenientemente balizados. Na Circular de Informação Aeronáutica - CIA 10/03, de 06 Maio, encontam-se fixados os critérios a respeitar na balizagem diurna e na balizagem luminosa de obstáculos artificiais à navegação aérea. Segundo esta circular, a sinalização de obstáculos fixos é, em regra, feita com luzes de obstáculos de baixa intensidade. As luzes de obstáculos deverão ser de cor vermelha e possuir intensidade constante e suficiente para lhes conferir destaque em relação à intensidade das luzes adjacentes e ao nível geral da iluminação do ambiente onde estão insertas. Em nenhum caso, a intensidade pode ser inferior a 10 candelas de luz vermelha4). A alimentação eléctrica da balizagem luminosa deve ser socorrida/assistida por dispositivo automático com comutação num tempo máximo de 15 segundos. A fonte de energia de socorro das instalações das balizagens luminosas deve possuir uma autonomia de 12 horas, salvo se forem considerados procedimentos específicos de exploração que permitam reduzir esta autonomia. Procedimentos específicos de exploração ou um sistema de monitorização remota devem ser contemplados a fim de permitir assinalar qualquer falha total da balizagem. Tendo em consideração a referida circular, no que respeita exclusivamente a balizagem de linhas aéreas, a presente especificação normaliza as luzes de obstáculos de baixa intensidade, a aplicar em apoios de linhas aéreas de MT e de AT da EDP Distribuição, quando, nos termos daquela circular, seja necessário balizá-los. Estas luzes de obstáculos poderão ser alimentadas a partir da rede BT e de baterias de socorro ou de sistemas fotovoltaicos5) instalados no próprio apoio6). Segundo a CIA 10/03, de 06 Maio, a menos que a autoridade aeronáutica competente determine outras situações, tendo em conta o local e a época do ano, o funcionamento da balizagem luminosa deverá contemplar as seguintes condições: a) ligar meia hora antes do pôr do sol e desligar meia hora depois do nascer do sol; b) manter-se ligada durante as restantes horas do dia, sempre que a visibilidade seja inferior a 1 000 m. Segundo a secção 12.1 da CIA 10/03, de 06 Maio, deverá ser assegurado um programa de monitorização e manutenção das balizagens7) tendo em vista assegurar o seu permanente bom estado e bom funcionamento e deverá ser comunicada à autoridade aeronáutica qualquer alteração verificada.

1) A instalação de obstáculos deverá ser precedida da emissão de Aviso à Navegação Aérea (NOTAM)

divulgando a sua existência (ver secção 12.2 da CIA 10/03, de 06 Maio).

2) Obstáculos filiformes.

3) Obstáculos filiformes.

4) A autoridade aeronáutica competente poderá determinar, nos casos em que as luzes de baixa intensidade se revelem insatisfatórias, a sua substituição por luzes de média intensidade, ou alta intensidade, quer para sinalização nocturna, quer para sinalização diurna.

5) Constituídos, em princípio, por painéis foto-voltaicos, baterias, reguladores de carga e foto-células.

6) Na balizagem luminosa de apoios, em alternativa a estas luzes de obstáculos, poderão ser utilizados balizores aplicados nos condutores, junto aos apoios. Estes balizores são objecto da especificação DMA-C66-917.

7) Balizagem diurna e balizagem luminosa.

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1 OBJECTO

O presente documento prescreve as características das luzes de obstáculos de baixa intensidade do tipo A8) e dos ensaios a realizar para a verificação dessas características. O presente documento trata, ainda, da embalagem, qualificação de fornecedores, condições de aceitação de fornecimentos, expedição, verificação de identidade ao tipo e garantia das referidas luzes de obstáculos.

2 CAMPO DE APLICAÇÃO

O presente documento é aplicável a luzes de obstáculos de baixa intensidade do tipo A, com as referências EDP abaixo indicadas no quadro 1. Estas luzes são para utilizar na balizagem luminosa de apoios de linhas aéreas de MT (10 kV, 15 kV e 30 kV) e de AT (60 kV) da EDP Distribuição, quando nos termos da Circular de Informação Aeronáutica - CIA 10/03, de 06 Maio, seja necessário balizá-los e se opte por este tipo de luz.9).

Quadro 1 Luzes de obstáculos de baixa intensidade do tipo A

Ref.ª EDP Tensão de alimentação

Tipo de lâmpada Potência (W) Características fotométricas

N 10-012 12 Vdc

N 10-024 24 Vdc

N 10-048 48 Vdc

Néon de descarga

<12 W

L 10-012 12 Vdc

L 10-024 24 Vdc

L 10-048 48 Vdc

LED

< 8 W

Luz de baixa intensidade do tipo A segundo OACI

(ver anexo A do presente documento)

8) Segundo ICAO - Aérodromes. Volume I - Annexe 14 - Tableau 6.3 - Conception et exploitation technique des

aérodromes. 4e éd., Juillet 2004.

9) Na balizagem luminosa de apoios, em alternativa a estas luzes de obstáculos, poderão ser utilizados, eventualmente, balizores, aplicados nos condutores, junto dos respectivos apoios a balizar. Estes balizores são objecto da especificação DMA-C66-917. Uma vez que os balizores não funcionam quando a linha se encontra fora de serviço, o que pode acontecer de dia ou de noite, a sua utilização numa situação concreta deve ser objecto de pedido prévio de parecer/autorização à autoridade aeronáutica competente.

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3 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

Como fontes de informação complementar sobre o assunto tratado no presente documento, indicam-se as seguintes normas e documentos de referência: AC 150/5345-2 Specification for Luminárias - 810 Obstrution Light.

AC 150/5345-43E (1995) Advisory Circular 150/5345-43E, Specification for Obstruction

Lighting Equipment (10/19/95).

AC 150/5345-53 Airport Lighting Equipment Certification Program.

AC 70/7460-1K FAA - Obstruction Marking and Lighting.

AC 70/7460-2K FAA - Obstruction Marking and Lighting.

CIA 10/03, de 06 Maio Circular de Informação Aeronáutica - INAC. Limitações em altura e balizagem de obstáculos artificiais à navegação aérea.

DR nº 1/92

Regulamento de Segurança de Linhas Eléctricas Aéreas (RSLEAT).

Decreto-Lei n.º 45987 (1964) Servidões Aeronáuticas.

Decreto-lei n.º13/94, de 15 de Janeiro

Servidões da rede rodoviária.

DMA-C34-001/N (2000) Condutores nus para linhas aéreas. Produtos de protecção contra a corrosão. Características e ensaios.

DMA-C34-120/N (2001) Condutores nus para linhas aéreas. Cabos de alumínio com alma de aço. Características e ensaios.

DMA-C67-605/N (2004) Material para linhas aéreas. Armações de aço para postes de betão AT.

DMA-C67-620/N (2005) Material para linhas aéreas. Armações de aço para postes de betão MT.

EN 50182 (2001) Conducteurs pour lignes aériennes - Conducteurs à brins circulaires, câblés en couches concentriques.

EN 50419 (2005) Marking of electrical and electronic equipment in accordance with Article 11(2) of Directive 2002/96/EC (WEEE).

EN 50102 (1995) Degrees of protection provide by enclosures for electrical equipment against mechanical impacts (IK code).

EN 50102/A1 (1998) Degrees of protection provide by enclosures for electrical equipment against mechanical impacts (IK code).

EN 50178 (1997) Electronic equipment for use in power installations.

EN 60598-1 (2000) Luminairs. Part 1: General requirements and tests.

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EN 60742 (1995) Isolating transformers and safety isolating transformers.

Requirements.

EN ISO 8256 (1996) Plastics. Determination of tensile-impact strength.

EN ISO 14125 (1998) Fibre-reinforced plastic composites. Determination of flexural properties (Cor 1:2002).

NP EN ISO/IEC 17025 (2000) Requisitos gerais de competência para laboratórios de ensaio e calibração.

IEC 60050-482 (2004) International Electrotechnical Vocabulary (IEV) – Part 482: Primary and secondary cells and batteries.

IEC 50(845) (1987) Internacional lighting vocabulary. Chapter 845: Lighting.

IEC 60335-1 (2004) Household and similar electrical appliances - Safety - Part 1: General requirements.

IEC 60529 (2001) Degrees of protection provided by enclosures (IP Code).

IEC 60598-1 (1999) Luminaires – Part 1: General requirements and tests.

IEC 60695-2-1

IEC 60825-1:1993 +A1:1997+A2:2002

Class 2M (IEC 60825-1:1993+A1:1997+A2:2002).

IEC 60904-3 Compatibilité.

IEC 61000-4-2 (2001) Electromagnetic compatibility (EMC) - Part 4-2: Testing and measurement techniques - Electrostatic discharge immunity test.

IEC 61000-4-3 (2002) Electromagnetic compatibility (EMC) - Part 4-3: Testing and measurement techniques - Radiated, radio-frequency, electromagnetic field immunity test.

IEC 61000-4-5 (2001) Electromagnetic compatibility (EMC)- Part 4-5: Testing and measurement techniques - Surge immunity test.

ICAO, DOC 9157 Annexe 14 - Aérodromes. Volume I - Conception et exploitation technique des aérodromes. 4e éd., Juillet 2004.

ICAO Annex 14, Vol. 2 – Heliports.

ICAO doc. 9157-AN/901 Part 4 – Visual assistance Directions for design of airports.

ISO 1431-3 (2000) Rubber, vulcanized or thermoplastic - Resistance to ozone cracking - Part 3: Reference and alternative methods for determining the ozone concentration in laboratory tests chambers.

EN 50419 (2005) Marquage des équipements électriques et électroniques conformément à l’Article 11(2) de la Directive 2002/96/CE (DEEE).

MIL-STD-810 Environmental Test Methods. Méthodes d’essais relatives au milieu ambiant.

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MIL-C-7989 Covers, Light-Transmitting, for Aeronautical Lights, Guide

Specification. Spécifications relatives aux couvercles émetteurs de lumière pour feux aéronautiques.

MIL-L-7830C & Am 1 Light Assembly, Marker, Aircraft Obstruction.

NP 2626-845 (1994) Vocabulário Electrotécnico Internacional. Capítulo 845: Iluminação.

NP EN 60529 (1994) Graus de protecção assegurados pelos invólucros (Código IP).

NP EN ISO 9000 Normas para a gestão da qualidade e a garantia da qualidade.

NF C 20-540 (1990) Essais d’environnement. Méthodes d’essais. Essai de vieillissement climatique des matériels e des matériaux synthétiques à usage extérieur.

NF X08 - 002 Collection réduite des couleurs – Désignation et catalogue des couleures CCR – Étalons secondaires.

Publication nº 39-2 (TC-106) (1983)

Recommandations sur les couleurs de surface pour la signalisation visuelle, publication nº 39-2 (TC-106) 1983.

Publication CIE nº 15 (1971) Publication CIE nº 15, Colorimétrie, Recommandations officielles de la CIE.

Publication CIE nº 15 Supplément nº 1 à la Publication CIE nº 15, Indice spécial de métamérisme pour le changement d’illuminant.

Publication CIE nº 15 Supplément nº 2 à la Publication CIE nº 15, Recommandations sur les espaces chromatiques uniformes – les formules de différence de couleur – les termes psychométriques de la couleur.

UNI 8941-1 (1987) Superficie colorate. Colorimetria. Principi.

UNI 8941-2 (1987) Superficie colorate. Colorimetria. Misura del colore.

UNI 8941-3 (1987) Superficie colorate. Colorimetria. Calcolo di differenze di colore.

4 TERMOS E DEFINIÇÕES

Para efeitos do presente documento são aplicáveis as seguintes definições. 4.1 abertura do feixe o ângulo entre as duas direcções num plano para o qual a intensidade é igual a 50% da intensidade efectiva do mínimo especificado. 4.2 candela (unidade de intensidade luminosa) é a intensidade luminosa, numa direcção dada, de uma fonte que emite uma radiação monocromática de frequência 540.1012 Hz e cuja intensidade nessa direcção é de 1/683 W.sr-1.

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4.3 ensaios de tipo são ensaios realizados a fim de demonstrarem características de desempenho satisfatórias, tendo em conta as aplicações previstas. São ensaios de natureza tal que, uma vez realizados, não precisem de ser repetidos, a não ser que ocorram mudanças nas matérias-primas, na concepção ou no processo de fabrico, que possam alterar as características de desempenho do material. 4.4 ensaios de identidade ao tipo sempre que existam dúvidas relativamente às características dos materiais, motivadas quer por alteração das composições das matérias primas, ou de controlos dos processos de fabrico, quer pela ocorrência de não conformidade ou de comportamento fora do que é normal – no ciclo de produção ou em serviço – o Grupo EDP poderá exigir a realização, no todo ou em parte, dos ensaios de tipo, que, neste caso, se chamarão ensaios de identidade ao tipo. Os requisitos para a realização destes ensaios são idênticos aos dos ensaios de tipo. 4.5 ensaios de série são ensaios efectuados de forma sistemática para cada fabrico, destinando-se ao controlo final dos materiais.

Nota: neste documento não são apresentados ensaios de série. 4.6 ensaios de recepção são ensaios realizados pelo fabricante na presença de representantes do grupo EDP, tendo em vista a aceitação ou não dum determinado fornecimento. 4.7 esterradiano (sr) é o ângulo sólido que, tendo o vértice no centro de uma esfera, intersecta na superfície dessa esfera uma área igual à de um quadrado tendo por lado o raio da esfera. 4.8 luz permanente (luz fixa) luz cuja intensidade luminosa é constante quando observada a partir de um ponto fixo. 4.9 qualificação de um fornecedor de um produto (Reconhecimento da) reconhecimento, pelo Grupo EDP, de que um fornecedor satisfaz um conjunto de condições mínimas pré-estabelecidas, permitindo supor que será capaz de fornecer, conforme as condições definidas num contrato, determinado bem ou conjunto de bens.

5 CARACTERÍSTICAS GERAIS DAS LUZES DE OBSTÁCULOS DE BAIXA INTENSIDADE

As luzes de balizagem de obstáculos de baixa intensidade, objecto da presente especificação, independentemente de terem de satisfazer os requisitos fixados nas secções 5.1 a 5.13 do presente documento, devem ter a aprovação da autoridade aeronáutica competente, ou de entidade em quem esta porventura tenha delegado, ou de qualquer outra entidade cuja competência nessa matéria lhe esteja atribuída por lei10). 10) Exemplos: STNA - Service Technique de la Navigation Aérienne, em França (de acordo com as

recomendações da ICAO); ETL - Intertek Testing Service, na América (de acordo com as exigências da FAA). Supõe-se que em Portugal esta competência esteja atribuída legalmente ao INACA – Instituto Nacional de Aviação Civil.

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Em caso de eventual conflito entre as prescrições da presente especificação e as legalmente requeridas, prevalecem estas últimas. Mas, se apenas estiver em causa o grau de exigência, prevalece a prescrição que for mais exigente. Como documento de referência de base será considerada a Advisory Circular 150/5345-43E, Specification for Obstruction Lighting Equipment (10/19/95), do U.S. Department of Transportation - Federal Aviation Administration (FAA). Para as características fotométricas e colorimétricas será considerado o Annexe 14 - Aérodromes. Volume I - Conception et exploitation technique des aérodromes. 4e éd., Juillet 2004, da ICAO11). Para algumas características, em alternativa à Advisory Circular 150/5345-43E, Specification for Obstruction Lighting Equipment (10/19/95), do U.S. Department of Transportation - Federal Aviation Administration (FAA), poderá ser utilizada a norma CEI 60598-1.

5.1 Referências das luzes de obstáculos

Na coluna 1 do quadro 2 seguinte indicam-se as referências EDP das luzes de obstáculos de baixa intensidade do tipo A normalizadas. Considera-se na presente especificação que as luzes de obstáculos com as referências N10-012, N10-024 e N10-048 têm como componentes principais uma lâmpada de néon (em geral de 5 espiras) e um conversor de alta tensão. Considera-se ainda que estas luzes dispõem de um contacto seco para telessinalização e/ou ligação de uma outra luz de obstáculo (dita de socorro), em caso de falha da luz de obstáculo principal. Estas luzes incluem ainda um cabo de alimentação e um elemento de protecção contra sobretensões transitórias. Estas luzes de obstáculos são da classe II (protecção contra choques eléctricos segundo a norma EN 60598-1). Considera-se na presente especificação que as luzes de obstáculos com as referências L10-012, L10-024 e L10-048 são constituídas por vários LED. Não se exige que estas luzes de obstáculos possuam um contacto seco, para telessinalização e ligação de uma outra luz de obstáculo (dita de socorro) em caso de falha da luz de obstáculo principal. Quando tais funcionalidades forem necessárias12), devem as mesmas ser asseguradas por componentes exteriores a associar à luz de obstáculo com as características especificadas ou por luzes de obstáculos com estas funcionalidades já incorporadas. Estas luzes incluem o cabo de alimentação, embora não necessariamente equipado com elemento de protecção contra sobretensões transitórias. Estas luzes de obstáculos são da classe I (protecção contra choques eléctricos segundo a norma EN 60598-1).

Quadro 2 Referências das luzes de obstáculos normalizadas

Ref.ª EDP Tensão de alimentação

Tipo de lâmpada Potência (W) Intensidade

luminosa13) Outras características

fotométricas N 10-012 12 Vdc N 10-024 24 Vdc N 10-048 48 Vdc

Néon de descarga

<12 W

> 10 cd

L 10-012 12 Vdc L 10-024 24 Vdc L 10-048 48 Vdc

LED < 8 W

>10 cd

Luz de baixa intensidade do tipo A

segundo OACI (ver anexo A do

presente documento)

11) ICAO, DOC 9157.

12) A considerar na análise de propostas, quando sejam necessárias estas funcionalidades.

13) A intensidade luminosa não deve ser inferior a 10 Cd na abertura útil do feixe luminoso.

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Nota 1: as opções tomadas em matéria de funcionalidades de cada um dos tipos de luzes de obstáculos

normalizados têm em vista ajustar o melhor possível a presente especificação ao que o mercado oferece nesta altura.

Nota 2: quando os sistemas de balizagem luminosa requeiram luzes principais e luzes de socorro, as luzes de

obstáculos duplas poderão, em princípio (ver Nota 3 seguinte), ser consideradas equivalentes a duas luzes de obstáculos simples. Algumas luzes de obstáculos duplas poderão ainda ser consideradas equivalentes a duas luzes de obstáculos simples mais uma caixa de conexões. Na mesma linha deste raciocínio, outras equivalências poderão ser consideradas aquando da apresentação de propostas para fornecimento de sistemas de balizagem completos.

Nota 3: a decisão de aceitar ou não as equivalências referidas na Nota 2 anterior, dependerá em larga medida

da constituição e das funcionalidades que se desejem para o sistema de balizagem a implementar.

5.2 Condições ambientais de funcionamento

As luzes de obstáculos devem ser concebidas e projectadas para as condições ambientais de funcionamento fixadas na Advisory Circular 150/5345-43E, Specification for Obstruction Lighting Equipment (10/19/95), ou seja:

5.2.1 Temperatura

As luzes de balizagem de obstáculos devem poder funcionar em permanência entre temperaturas de - 55 ºC e + 55 ºC, tal como prescrito na referida AC 150/5345-43E. Nota: a EDP poderá aceitar, eventualmente, luzes de obstáculos cuja gama de temperaturas de operação se

situe, numa gama mais estreita, entre - 20 ºC e + 55ºC.

5.2.2 Humidade relativa

As luzes de balizagem de obstáculos devem poder funcionar em permanência em ambientes com humidades relativas até 95%, tal como prescrito na referida AC 150/5345-43E.

5.2.3 Velocidade do vento

As luzes de balizagem de obstáculos devem poder funcionar em permanência com ventos podendo atingir 240 km/h, tal como prescrito na referida AC 150/5345-43E.

5.2.4 Chuva batida pelo vento

As luzes de balizagem de obstáculos devem poder funcionar em permanência com chuva batida pelo vento proveniente de todas as direcções, tal como prescrito na referida AC 150/5345-43E.

5.2.5 Nevoeiro salino

As luzes de balizagem de obstáculos devem poder funcionar em permanência em ambientes salinos, tal como prescrito na referida AC 150/5345-43E.

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5.3 Unidade de luz

As luzes de obstáculos devem ser compactas, leves e concebidas de modo a facilitar a sua manutenção, tal como prescrito na Advisory Circular 150/5345-43E. Os materiais utilizados na construção devem ser resistentes às acções ambientais.

5.4 Globo

Quando exista, deverá respeitar o estabelecido na Advisory Circular 150/5345-43E. Nota: o globo deverá ser de vidro, preferencialmente (norma MIL-C-7989).

5.5 Cor da luz

A cor da luz emitida pelas luzes de obstáculos (vermelho aviação) deve respeitar o estabelecido no Annexe 14 - Aérodromes. Volume I - Conception et exploitation technique des aérodromes. 4e éd., Juillet 2004, da ICAO, isto é, situar-se dentro dos limites abaixo definidos na figura 1 para a cor vermelha, ou seja: ⎯ limite púrpura y = 0,980 – x; ⎯ limite amarelo y = 0,335.

(x+y+z =1)

Figura 1 – Diagrama de cromaticidade da CIE14) (x,y,Y), de 1931

14) Comissão Internacional de Iluminação, conhecida internacionalmente por Comission Internationale de

l’Eclairage.

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5.6 Tensão de alimentação

As luzes de obstáculos devem ser concebidas e fabricadas para funcionarem com as tensões nominais indicadas, acima no quadro 2, com uma margem de, pelo menos, ± 10%.

5.7 Etiqueta de aviso

Todas as envolventes das luzes de balizagem em cujo interior haja tensões superiores a 150 V devem ser munidas de uma ou de várias etiquetas de aviso colocadas bem à vista. As etiquetas devem ser redigidas em português.

5.8 Tempo de vida útil

O tempo de vida útil das luzes de obstáculos não deve ser inferior a 100 000 horas15). A intensidade luminosa garantida pelo fabricante durante as primeiras 25000 horas de funcionamento da baliza luminosa não deve ser inferior a 12 candelas16).

5.9 Protecção contra sobretensões transitórias

As luzes de obstáculos devem suportar entre qualquer um dos condutores de alimentação e a terra (ligada à envolvente de suporte ou ao terminal de terra, quando este exista17) sobretensões de 5 kV, durante 10 segundos.

5.10 Fotometria

A distribuição espacial da intensidade luminosa deve respeitar as exigências fixadas na “Table 6-3 do Annex 14 - Aerodromes da ICAO” para as luzes de baixa intensidade tipo A (ver anexo A deste DMA).

5.11 Corrente de fuga

Sob uma tensão alternada de 1 000 V ou contínua de 1 414 V, aplicada entre os condutores de alimentação e a envolvente, durante 10 segundos, a corrente de fuga não deve ser superior a 10 microamperes, nas condições de temperatura e humidade da sala.

5.12 Chapa de características

A chapa de característica deve incluir, pelo menos, os seguintes dados: a) nome da unidade; b) tipo de luz de obstáculo, segundo ICAO; c) número de catálogo do fabricante; d) morada e direcção do fabricante; e) tensão nominal; f) corrente nominal; g) potência nominal.

15) Valor a satisfazer por, pelo menos, 80% das luzes de balizagem.

16) Valor a satisfazer por, pelo menos, 90% das luzes de balizagem.

17) As luzes de obstáculos N 10-012, N 10-024, N 10-048 são da classe II, não dispondo, por isso, de ligação à terra.

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Nota: se aplicável, o fabricante deve ainda ter em consideração na marcação a norma EN 50419:2005

"Marking of electrical and electronic equipment in accordance with Article 11(2) of Directive 2002/96/EC (WEEE)"18).

5.13 Graus de protecção contra a penetração das poeiras, dos corpos sólidos e da humidade

As luzes de obstáculos com as referências N10-012, N10-024 e N10-048 não devem apresentar graus de protecção inferiores a IP 66. As luzes de obstáculos com as referências L10-012, L10-024 e L10-048 não devem apresentar graus de protecção inferiores a IP 65.

6 ENSAIOS DE TIPO

Para verificação das características especificadas, as luzes de obstáculos objecto da presente especificação devem ser submetidos aos ensaios de tipo indicados no quadro 2 (ver secção 5.1 do presente documento). Os ensaios de tipo devem ser realizados tendo por referência os documentos referidos na secção 5 deste DMA e terceira coluna do quadro 2 (ver secção 5.1 do presente documento). O relatório de ensaios, emitido por laboratório acreditado, deve ser elaborado em conformidade com a norma NP EN ISO/IEC 17025:2000. Estão, em princípio, dispensadas da realização dos ensaios fotométricos e colorimétricos as luzes de balizagem cujo certificados de aprovação respeitante a estas características, passados por entidades com capacidade legal para o efeito, se encontrem válidos19). Os ensaios de tipo devem ser efectuados com a sequência indicada na secção 4.2 da AC 150/5345-43E.

Quadro 3 Ensaios de tipo

Ensaios Secção da AC150/5345-43E Documentos/normas para o ensaio

Fotométrico 4.2.1 AC150/5345-43E Annexe 14 - Aérodromes. Volume I

Alta temperatura 4.2.2 MIL-STD-810E, Método 501.3, Procedimento II Baixa temperatura 4.2.3 MIL-STD-810E, Método 502.3, Procedimento II Chuva 4.2.4 MIL-STD-810E, Método 506.3, Procedimento I Vento 4.2.5 AC150/5345-43E Humidade 4.2.6 MIL-STD-810E, Method 507.3, Procedimento I Nevoeiro salino 4.2.7 MIL-STD-810E, Method 509.3, Procedimento I Funcionamento 4.2.8 AC150/5345-43E Corrente de fuga 4.2.9 AC150/5345-43E

18) Atento ao facto da União Europeia produzir por ano dez milhões de toneladas de lixo electrónico, o CENELEC

– Comité Europeu de Normalização Electrotécnica publicou em Janeiro de 2005 a norma europeia EN 50419:2005 "Marking of electrical and electronic equipment in accordance with Article 11(2) of Directive 2002/96/EC (WEEE)", a qual estabelece a marcação dos equipamentos por forma identificar inequivocamente o seu produtor e que o equipamento foi colocado no mercado após 13 de Agosto de 2005.

19) Ver AC 150/5345-43E – Sepcification for obstruction lighting equipment e AC 150/5345-53 - Airport Lighting Equipment Certification Program.

A STNA, por exemplo, emite regularmente a listagem das luzes de obstáculos com aprovação válida.

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7 ENSAIOS DE SÉRIE

Devem ser realizados os ensaios aplicáveis referidos nas secções 5.0 a 5.5 da AC150/5345-43E.

8 ENSAIOS DE RECEPÇÃO

Quando o controlo da qualidade dum fornecimento for feito através de ensaios de recepção, a listagem dos ensaios a efectuar, na presença de representantes da EDP Distribuição, sobre cada elemento do lote, é a seguinte: ⎯ exame visual; ⎯ verificação das etiquetas e da marcação; ⎯ ensaio de funcionamento (duração do ensaio a acordar com o fabricante).

9 EMBALAGEM

As luzes de obstáculos devem ser acondicionadas em embalagens adequadas que permitam a sua movimentação20), transporte e armazenamento sem lhes causar danos. O fabricante deve apresentar, em anexo à proposta, desenho detalhado das embalagens, em função do número máximo de luzes de obstáculos a incluir em cada embalagem, com a especificação dos respectivos materiais (cartão, madeira, plástico, etc.) em função do meio de transporte a utilizar (ferroviário, rodoviário, marítimo ou aéreo). Cada embalagem deve trazer, indelevelmente marcadas, as seguintes indicações: a) nome e/ou marca comercial do fabricante; b) luzes de obstáculos; c) referência das luzes de obstáculos (EDP ou fabricante); d) número de encomenda (do contrato de fornecimento de material); e) massa bruta do volume; f) tipo ou modelo; g) outras informações que a EDP exigir. A disposição destas indicações na embalagem deve ser indicada no referido anexo à proposta.

10 QUALIFICAÇÃO DOS FORNECEDORES

Todos os fabricantes (e, se for o caso, os seus representantes comerciais em Portugal), que pretendam fornecer às empresas da EDP Distribuição materiais especificados no presente documento de normalização, devem instruir um processo de qualificação nos termos definidos no documento DPQ-X00-020/N (1991), que, fundamentalmente, constará de duas peças: ⎯ a organização dum processo de identificação tal como é definido no DPQ-X00-030/N (1997); ⎯ a realização de ensaios de qualificação em laboratórios aceites pela EDP Distribuição e a entrega

dos respectivos relatórios. Para o caso dos materiais objecto desta especificação, a lista dos ensaios de qualificação engloba o conjunto dos ensaios de tipo (ver secção 6 deste documento).

Os laboratórios onde serão realizados os ensaios de qualificação são propostos pelo fabricante, mas deverão merecer o acordo da EDP Distribuição. Por outro lado, a EDP Distribuição reserva-se o direito de assistir à realização, no todo ou em parte, dos ensaios, para o que o fabricante deve apresentar, em tempo útil, o respectivo calendário discriminado. O processo de qualificação deve incluir, para além dos relatórios dos ensaios atrás referidos, indicações sobre as matérias primas e materiais usadas no fabrico dos diferentes componentes, bem como as respectivas fichas técnicas e as instruções de montagem. 20) Caixas paletizadas, por exemplo.

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Aos fabricantes (e os seus representantes nacionais, no caso de fabrico estrangeiro) que tenham apresentado um processo de qualificação completo considerado válido pelos serviços competentes da EDP Distribuição, será reconhecida a qualificação para cada uma das bolas apresentados a essa acção. E o seu nome constará da lista de fornecedores da EDP Distribuição para esses materiais.

11 CONDIÇÕES DE ACEITAÇÃO DOS FORNECIMENTOS

Só os fabricantes/representantes cujo nome conste da lista de fornecedores da EDP Distribuição para luzes de obstáculos de linhas aéreas serão consultados para os concursos periódicos a lançar (em princípio, concursos anuais). O controlo da qualidade dum fornecimento, ou seja, a verificação da conformidade dos produtos a fornecer com a presente especificação, pode ser feita de duas maneiras: ⎯ ou mediante um Acordo de Garantia da Qualidade, no contexto do qual o fabricante

apresentará à EDP Distribuição, para eventual aceitação, um plano da qualidade apropriado ao produto a fornecer no qual serão estabelecidos os ensaios (ensaios de série) a efectuar e a frequência de cada um;

⎯ ou mediante a realização, com sucesso, de ensaios de recepção, na presença de representantes da EDP Distribuição.

Para o caso da realização de ensaios de recepção, na secção 8 é apresentada a listagem dos ensaios a efectuar, a dimensão da amostra para cada um deles, e os procedimentos a adoptar no caso de insucesso em alguns dos ensaios.

12 EXPEDIÇÃO

A expedição dos diversos materiais relativamente a um fornecimento só poderá ser concretizada desde que o fabricante possua uma informação escrita da EDP Distribuição que autorize a entrega. Esta entrega deverá ser sempre acompanhada de uma cópia do protocolo de aceitação dos materiais e assinado por ambas as partes.

13 VERIFICAÇÃO DA IDENTIDADE AO TIPO

No contecto do referido na secção 4.4 do presente DMA, a EDP Distribuição poderá exigir a realização, no todo ou em parte, dos ensaios de tipo, sempre que se verifiquem certas condições que motivem dúvidas relativamente às características dos materiais. Tais condições são, nomeadamente, a alteração das composições das matérias-primas, mudanças no controlo dos processos de fabrico, a ocorrência de não conformidades a uma taxa acima da que vinha sendo habitual, e comportamento anormal em serviço. Os ensaios objecto de de tal exigência chamar-se-ão, então, ensaios de identidade ao tipo.

14 GARANTIA

O período de garantia deve ser de 48 meses, contados a partir da entrada em serviço (montagem na linha) ou a 60 meses, contados a partir da data de entrega, prevalecendo o prazo que primeiro ocorrer. As despesas de mão-de-obra decorrentes da substituição de luzes de obstáculos por comprovado defeito de fabrico, bem como todas as despesas de transporte inerentes, serão suportadas pelo fabricante. Nestes casos, o prazo de garantia para as luzes de obstáculos substitutas começará a contar a partir da sua entrada em serviço, mas descontando-se o tempo que as luzes de obstáculos substituídas porventura estiveram em serviço.

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ANEXO A

CARACTERÍSTICAS DAS LUZES DE OBSTÁCULOS (CAPÍTULO 6 – ANEXO 14 – AERÓDROMOS)

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