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MAURICIO POMPILIO
FACIMED
NEOPLASIA DE PRÓSTATA (CaP) Tumor de maior incidência entre os
homens (após ca de pele). Brasil 52 mil casos novos/2010 (INCA). 91% dos casos são diagnosticados em
estagio localizado. Melhora da sobrevida câncer-específica.
Fatores de risco – CaP
Fatores de risco:
Hereditariedade: parente de primeiro grau com história de CaP; múltiplos loci cromossômicas foram identificados
fatores exógenos: dieta rica em gordura e carne vermelha aumenta a chance de CaP
Patologia CaP
Aproximadamente 70% ocorrem na zona periférica e são multifocais.
A graduação histológica da escala de Gleason é universalmente utilizada e é o fator prognóstico isolado mais importante.
Achados da biópsia de próstata Benigna
PIN – Neoplasia intraepitelial de alto grau
ASAP – Proliferação de glândulas pequenas atípicas
Adenocarcinoma
Diagnóstico CaP
Toque retal
PSA Livre/Total (< 10% - 60% adenocarcinoma).
Biópsia transretal de próstata (mínimo de 12 fragmentos)
Cintilografia ou RNM para metástases
EstadiamentoTumor Primário (T)
Tx Tumor primário não avaliável
T0 Sem evidência de tumor primário
T1a Achado incidental de tumor em até 5% de tecido ressecado
T1b Achado incidental de tumor acima de 5% de tecido ressecado
T1c Tumor identificado em biópsia (por elevação de PSA)
T2 Tumor palpável confinado a próstata
T2a Nódulo tumoral envolve até a metade de um lobo prostático
T2b Nódulo tumoral envolve mais da metade de um lobo prostático
T2c Nódulo tumoral que envolve os dois lobos prostáticos
T3 Tumor palpável ultrapassando a cápsula prostática
T3a Extensão extracapsular uni ou bilateral, microscópica do colo vesical
T3b Tumor invade vesícula seminal
T4 Tumor fixo ou com invasão de estruturas adjacentes
Estadiamento
Linfonodos Regionais (N)
Nx Não avaliável
N0 Ausência de linfonodos regionais comprometidos
N1 Metástase em linfonodos regionais
Metástase a distância (M)
Mx Não avaliável
M0 Ausência de metástase a distância
M1 Metástases a distância
M1a Linfonodos Não regionais acometidos
M1b Metástase óssea
M1c Metástase em outros órgãos
Tumor de testículo
1% dos tumores que acometem os homens;
Mais comum entre 15-34 anos; 95% origem de células germinativas; Divididos em dois grupos: seminonas e
não seminomas.
Fatores de risco para Tu testículo Criptorquidia História de câncer de testículo História familiar positiva Digenesia testicular Síndrome de Klenefelter Infertilidade
Investigação de massa testicular suspeita
História e exame físico Alfafetoproteína (AFP), gonadotrofina
coriônica beta, DHL US de testículos Rx de torax
Carcinoma de células renais (CCR) 3% de todos os tumores em adultos; 3° neoplasia mais frequente do trato
urinário (próstata e bexiga); Predomina sexo masculino (3:1); Faixa etária de 50 a 70 anos; Originam-se de células dos tubos
contorcidos renais. 40-50% são detectados durante exames
abdominais por imagem.
CCR
Hematúria (50-60%) Massa palpável em flanco (30-40%) Dor lombar (30-40%) Manifestações paraneoplásicas (febre,
hipercalcemia, amiloidose, perda de peso, caquexia, elevação da fosfatase alcalina, hipertensão arterial (renina), policitemia (eritropoetina), disfunção hepática.
Câncer de bexiga
2° tumor mais frequente do trato urinário; Maior frequência sexo masculino (4:1); Maior frequência em maiores de 60 anos; Tabagismo é o principal fator de risco; Fatores ocupacionais (derivados do petróleo) O tipo histológico mais comum é carcinoma de
células transicionais; Cerca de 70% se apresentam como tu
superficiais, podendo ser controlada nesta fase
Câncer de bexiga
Principal sintoma é hematúria macroscópica indolor;
Sintomas irritativos podem ocorrer; Diagnóstico:
História clínica + exame físicoUrina tipo I e citologia oncóticaMarcadores tumorais: BTA, NMP22, FishUS e tomografiaCistoscopia e biópsia
Câncer do pênis
Carcinoma epidermóide compreende 95% dos tumores malignos do pênis;
O Brasil tem uma das maiores incidências mundiais: 2,9-6,8/100mil hab;
2% das neoplasias malignas dos homens; Concentrado no N e NE
Fatores de risco
Fimose Má higiene e má nutrição Tabagismo 30-60% dos pacientes apresentam
coinfecção dos subtipos 16 e 18 do HPV; Pode apresentar lesão nodular, ulcerada ou
vegetante de evolução lenta; Acometimento preferencial da glande e
prepúcio.
BIBLIOGRAFIAHC- ICESP. Manual de condutas e rotinas
terapêuticas em urooncologia. Fev. 2011
POMPEO, AC; BRETAS, FH; SADI, MV; et al. Urologia oncológica: melhores evidências para a decisão clínica. São Paulo, PlanMark, 2007.
WROCLAWSKI, ER; BENDHACK, DA; DAMIÃO, R; ORTIZ, V. Guia prático de urologia. São Paulo, Ed Segmento, 2003.