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Maxx

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Mais um Log da Campanha de Game of Thrones no RRPG.

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<Narradora>A noite estava sombria naquele dia, em Karhold e os murmúrios de sobreviventes Targaryen eram rechaçados com rigor nas tavernas sujas das fronteiras. O pequeno Maxx pouco se importava com isso, mal entendia sobre as grandes intrigas que corriem em Westeros e tão pouco se sentia afetado por elas, embora todos fossem, de certa forma. Era mais um dia de cão na vida miserável do rapaz e saltar sobre cercas vivas para conseguir algum alimento já estava se tornando perigoso demais. Os pomares eram todos vigiados por uma ou outra família Kastark e além disso alguns Bolton ainda espreitavam alguns cantos para dar continuidade em seus jogos sujos. Não era, definitivamente, um ambiente agradável para um garoto miserável viver... Mas Maxx estava faminto e precisava comer. Talvez fosse capaz de entrar em Rua Alongada, na travessa baixa e conseguir entrar num domínio menos vigiado. As casas próximas aos montes tinham terrenos grandes e isso poderia contribuir para seu sucesso. E lá foi ele, se esgueirando na mata até chegar próximo a cerca viva... <Maxx Lancaster> *Maxx olhava ao seu redor, por mais habitual que fosse, fazer isso sempre dava um pouco de ansiedade, não era tão simples entrar sem ser visto, e além disso, precisava ter o que roubar, e ser relativamente fácil. Uma galinha ou um galo podem se mexer e fazer muito barulho se você não os mata rápido. Maxx ficou na ponta do pé, talvez fosse preciso dar alguns pulos para ver o outro lado da cerca viva. Observava o mais rápido que conseguia se o terreno tinha algo que lhe despertasse o interesse, uma galinha, frutas, ou algo valiosos que possa ser roubado e trocado por comida. Precisava ser rápido, já que um garoto mal vestido olhando para um terreno nobre já era motivo de no mínimo, suspeita de más intenções* (Furtividade) <Narradora>Maxx usou as sombras e o local com maior espaço entre a cerca viva para não fazer tanto ruido. Claro que se certificou de observar se não havia nenhum animal próximo, pois do jeito que tomava banho em dias periódicos, chamaria atenção facilmente do olfato destes. Se esgueirou pelo terreno buscando o mato mais alto e se beneficiou de seu tamanho e técnica para esse tipo de coisa. Ao longe conseguia ver uma casa bem construída, de madeira de boa qualidade. Tinha apenas dois lampiões acesos na varanda, mas parecia não haver ninguém. Pelo que pode notar, deveria apenas haver cães no local, o que era comum, e ficava atento caso visse um. Logo conseguiu se aproximar do pomar... estava a poucos passos de uma pereira bem cheia. Se fosse bem sucedido, teria um banquete dos bons. <Maxx Lancaster> *Maxx dava mais uma rápido conferida, girava o pescoço para a esquerda e novamente para a direita enquanto andava com passos largos na direção da árvore. Sem correr, mas com pressa para por as mãos na fruta. Observava se teria que subir ou escalar um pouco da pereira, não costumavam ser altas, mas por um azar as peras maduram estivessem no alto. Enquanto arquitetava como retira-las sua mente já tentava pensar em uma desculpa caso o pegassem, mas não conseguia. Ao se aproximar Maxx começou a pegar por baixo, o máximo que tivesse condições de carregar sem se atrapalhar ou deixa-las cair. Se tivesse um sacola a enxia. Então Maxx tentava novamente sair sem ser visto. Pelo mesmo lugar que entrou* (Atenção)

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<Narradora>Maxx, com extrema cautela, foi pegando as melhores peras e colocando em sua bolsa mal costurada. Embora fosse de um tecido bem vagabundo, era ampla e leve, o que permitia carregar muitas coisas sem se atrapalhar. Mantinha na algibeira apenas coisas simples e pequenas, para facilitar caso precisasse delas. Após encher sua bolsa, ao menos o necessário para se fartar, ouviu o que pareceu ser um disparo de arco, bem distante. Não fosse seu ouvido treinado e sua prática com a arma, jamais saberia distinguir... O som vinha detrás do monte, na região próxima do Bosque Claro. Não era bom ir lá, até ele sabia disso... mas algo mexeu com ele, pois no instante seguinte ele escutou um ganido baixo e seco, seguido de um uivo entrecortado de lamento ou dor... <Maxx Lancaster> *"Crack". Era o som do estalo da pera ao ser mordida. Talvez sentir o gosto de algo que não seja agua matasse a sua curiosidade. Mas não deu certo. Talvez fosse auto-confiança, mesmo com a curiosidade típica de uma criança, não iria lá se soubesse que algo de ruim iria acontecer, mas Maxx sabia, ou ao menos achava que sabia se defender. E se defender incluiu se esconder e sair correndo, mas também incluiu acertar a flecha no olho do que quisesse lhe atacar. Pensou que se corresse até lá iria chegar cansado. Por isso após amarrar o saco de forma que as peras não escapem, partiu trotando para lá, na esperança de ainda achar o provável dono do uivo, ou, mais improvável, do disparo.* <Narradora>O garoto manteve um passo mais largo, para sanar sua curiosidade enquanto a pera sumia na sua boca. Estava suculenta, deliciosa, e havia água doce suficiente nela para causar boas sensações no paladar. Após saltar a cerca viva mais uma vez, Maxx subiu o monte na direção de Bosque Claro, mas manteve a cautela para caso precisasse fugir desenfreadamente. Ao chegar no topo do monte, viu as árvores claras que davam o nome ao bosque. A madeira quase branca das bétulas refletiam na noite fria e sombria do luar entre nuvens. Havia uma sombra de um homem entre as árvores e ele parecia carregar um arco de caça, de dobra dupla. Não dava para ver o que ele procurava, mas Maxx sabia que ele deveria ter atingido algum lobo... só não sabia o motivo por ter feito isso... <Maxx Lancaster> *Maxx ficava quieto, movendo em silencio e nas pontas do pés, com cuidado para não denunciar a sua posição com algum barulho, como pisar e quebrar um galho ou pisar em folhas secas. A essa altura o arco já estava em sua mão e Maxx mantinha sempre pelo menos uma arvore de proteção entre ele e a sombra do homem que tinha visto. Maxx então se aproximava para tentar reconhece-lo mesmo vendo ele de costas, e depois, o flanqueava ficando em sua diagonal para dificultar ser visto e mais ainda atacado, já que o homem teria que girar todo o tronco para lhe atacar com uma flecha. O seguia em silêncio para ver se achava primeiro que ele o que o homem queria* (Furtividade) <Narradora>Maxx seguiu com toda sua experiência em pequenos furtos e de sua vida maltrapilha para manter-se oculto e silencioso. Seguiu o homem alto e percebeu que ele deveria ser de boa família, já que usava um corselete reforçado e um tabardo de pele. Parecia bem concentrado no que fazia e o garoto percebeu que ele seguia um rastro quase imperceptível de sangue na grama... Furtivo, Maxx conseguiu manter sua distância e posição seguras até que viu um lobo caído no chão. Estava numa clareira e a lua parecia inundá-lo com seu brilho ali, entre as bétulas claras. O Homem começou a preparar o próximo e decisivo disparo...

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<Maxx Lancaster> --Não precisa mata-lo. O lobo não irá lhe ferir e nem acho que lobo fazem parte de caçada. Ah, e não olhe para trás, não quero que me veja só que coloque o arco no chão *Maxx falava baixo, mas alto o suficiente para o eco da floresta vazia levar a sua mensagem até o homem, antes de falar já tinha carregado o arco e mirado, o alvo era a mão do homem, e iria realmente disparar se ele o desobedecesse. O motivo de falar baixo era simples também: talvez quase sussurrando sua voz ficasse mais grave e impedisse o homem de identificar que era uma criança, o fazendo acreditar nas suas palavras, enquanto deixava o homem pensar, Maxx puxava mais a corda do arco a esticando e fazendo o barulho típico de madeira se entortando levemente, juntamente com o elástico que dava impulso a corda, era para saber que estava falando sério* <Narradora>O homem ponderou bastante sobre o que o garoto havia dito e Maxx percebeu ele analisando as sombras deles refletidas no chão para calcular a distância. Embora fosse bem perigosa a atitude do jovem, ele sabia que estava em boa posição e mesmo se errasse teria uma boa recuperação para se mover para cobertura, afim de preparar uma nova flecha. Teria apenas que contar com o azar de seu alvo em não ser tão habilidoso... o não parecia ser, até aquele momento... Abaixando um pouco e desfazendo a mira no animal, ele diz, sem olhar para o rosto do garoto: ** NPC: <Homem> -- Essas não são suas terras, rapaz... o que quer por aqui? *Disse calmamente* <Maxx Lancaster> --Não tenho que responder a sua pergunta. Apenas faça o que eu disse *Maxx falava sem pensar, realmente não tinha nenhum motivo para estar fazendo aquilo. Mas agora já tinha começado* <Narradora>Maxx esperou tempo de mais e não contou com a habilidade de atirar no ar do homem que fez um disparo certeiro. Para sua sorte, seu movimento o fez desviar na hora certa e se estivesse mantido sua posição teria uma flecha atravessada na garganta. Porém, sentiu seu ombro queimando quando ela atravessou a região, e se alojou ali por um momento. Teria dificuldades a partir de agora e, embora estivesse vivo... a morte pareceu mais próxima dele agora... <Maxx Lancaster> *Maxx soltava a flecha ao mesmo tempo que ela atravessou o seu ombro, uma reação normal a dor, o desafiante era fazer isso sem perder a mira, apesar de não ser cruel a raiva esquentou o sangue que ficou dentro do seu corpo ao invés de espirrar pelo ombro e atirou para matar. Após a flechada, tentava sumir entre as árvores se escondendo do homem enquanto recarregasse a flecha* <Narradora>Maxx usou sua habilidade para dar um disparo de resposta e reflexivo e no mesmo instante que soltou a flecha sentiu a de seu adversário atravessando a região da clavícula. A dor o fez mover-se quase instintivamente, mas sabia que seu disparo havia sido perfeito e antes que girasse o corpo para conseguir abrigo, viu o homem caindo com uma flecha no coração. O sangue dele começava a se espalhar pelo traje e pela armadura de couro... não se movia... a morte havia escolhido levá-lo ao invés do menino...

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<Maxx Lancaster> Porra. Esse cara preferiu tentar me matar para matar o lobo" *Maxx agora sentindo a dor soltava o arco por um momento e levava a mão ao local do ferimento, deu um puxão razoavelmente forte na flecha como se fosse arranca-lo, mas a dor e o fato da flecha ter se movido poucos centímetros o fizeram mudar da ideia. Caminhou até o homem rapidamente já pensando em como se livrar da dor. A ficha de que tinha matado um homem parecia que não tinha caído, ainda. Portanto Maxx revirava o cadáver quente do homem procurando por itens valiosos e que pudessem ser carregados por ele naquele momento.* <Narradora>O homem tinha um bom corselete, embora fosse de couro macio e o tabardo de peles deveria valer alguns dragões. Já o arco dele era melhor do que o de Maxx e seria interessante tê-lo também. Algumas flechas mais bem confeccionadas poderiam ser úteis, além de 10 moedas dentro da algibeira. O garoto também viu um anel de prata no dedo do homem, com um símbolo escuro que parecia um sol prateado no fundo negro. Recordava que já havia visto esse símbolo pela cidade, algumas vezes, mas não tinha noção do que poderia ser. Eram as únicas coisas valiosas. <Maxx Lancaster> *Maxx pegava o corselete e o tabardo, iria os dobrar, mas estava com pressa de ir até o lobo, por algum motivo tinha feito isso e salva-lo lhe rendeu uma flecha atravessada na clavícula. Também estava com medo de infeccionar e virar um aleijado. Por isso mais amassou do que dobrou o couro macio e o tabardo que o homem vestida colocando caso coubesse na bolsa junto com as peras. Maxx pegava também o arco do caçador. Não ia esquecer do mais fácil: as moedas e anel. Apressado caminhou até o lobo, ajoelhou relativamente próximo dele. Mais perto do que uma pessoa sensata faria, mas o medo não deixou tocar. Tento examinar o ferimento do animal e ver suas consequências* <Narradora>De certo que não caberia tudo dentro da bolsa, mas enrolar foi uma boa solução e seria fácil prender à alça da bolsa para que se mantivesse firme o suficiente para carregar. Depois de retirar os itens de valor do homem morto, ele foi na direção do lobo. Maxx teve muito o que aprender na vida e sobreviver foi uma delas. Percebeu imediatamente que se tratava de uma fêmea, agora que viu mais de perto e que o ferimento era grave. Para seu espanto maior, ela estava prenha e preste a ter seus filhotes. Porém, fraca como estava, poderia não só morrer com o esforço, mas também matar os que estavam por vir... Maxx teria de pensar em ajudá-la ou largá-la ali, a própria sorte... sabia que se fizesse isso, todos poderiam morrer... <Maxx Lancaster> --Droga não sei fazer isso. *Maxx falava sozinho e largava os itens próximo ao lobo para momentaneamente lhe dar mais mobilidade e desocupar as mãos. Foi aproximando seus dedos vagarosamente a perna da loba e caso ela não reagisse a virava de barriga para cima, a ajudando a se manter nessa posição, que imaginava que seria mais fácil para os animais saírem. O fato é que Maxx realmente não sabia fazer isso. Ao menos se lembrava de ter visto uma mulher nua, quanto mais realizar um parto. Ficou ajoelhado na frente da loba esperando algo acontecer, pensando se cortaria a barriga dela, ou tentaria meter a mão no primeiro buraco, exceto a boca, que a coubesse para tentar puxar os filhotes*

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(Trato Animal) <Narradora>Maxx começou a fazer o parto da loba e como previra ela não teve forças para começar sozinha. Os dois primeiros filhotes nasceram mortos, porém, o terceiro, veio com vida. Era pequeno, frágil e estava ensanguentado, como deveria estar. No meio da noite, mesmo à luz fraca da lua reluzindo na madeira clara das bétulas não dava definições exatas das cores do pequeno animal, mas era de cor escura e tinha tons mesclados. Ainda mal abria os olhos para enxergar seu salvador mas Maxx ouviu o último uivo de felicidade da fêmea, num tom solene, quase como se estivesse feliz por ter conseguido. Não era um lobo da neve e sim um comum e agora a vida do pequeno dependia do que Maxx faria com ele... indefeso e sujo, logo ele ficaria com fome e, embora pudesse parecer um cachorro quando pequeno, adquiriria hábitos ferozes em pouco tempo... Enquanto pensava, percebeu que a dor havia passado temporariamente e nesse instante seus ouvidos captaram passos entre a mata... Maxx sentiu um arrepio perpassar por todo corpo e quando se deu conta estava rodeado por lobos... uns 5 pelo que pode contar rapidamente. Antes que pudesse pensar no que fazer, um dos lobos, o maior e negro, reclinou solenemente seu corpo e depois todos eles se afastaram, correndo de volta na direção da floresta... Logo Maxx soube porque. Haviam dois homens vindo na direção da floresta com lanternas cobertas. Pareciam portar espadas também... talvez não pudesse mais contar tanto com suas habilidades... e agora ainda tinha mais uma vida nas suas mãos... <Narradora>Maxx correu com o filhote para longe da luz das lanternas cobertas e precisou aguçar seus sentidos para manter uma direção segura. Ao longe, ele ouvi homens falando algo que ele não conseguiu distinguir, mas conseguiu captar preocupação na voz de um deles. Ao que parecia, Maxx havia derrubado alguém importante e um deles gritou raivoso na noite algo que enregelou o garoto. "Matem! Matem o desgraçado que fez isso!". Nem bem a ordem fora dada, e homens começaram a correr na direção de Maxx, que por sorte já estava um pouco distante... Correr com a flecha nos ombros e com um filhote de lobo não seria nada fácil, ainda mais com o equipamento que tinha roubado... Maxx tinha uma missão muito difícil, resistir ao cansaço... (teste de Resistência) <Maxx Lancaster> *Maxx havia enrolado o filhote na capa que tinha acabado de roubar. Provavelmente ainda quente devido o sangue derramado pela flecha no coração do homem. Assim que escutou os gritos ele se apressou para sair de lá o mais rápido possível. Prendeu o seu arco segurando-o de maneira errada pela corda apoiado em sue ombro. Como a bolsa de uma mulher. No outro ombro preso, estava a bolsa com as peras. Conseguiu colocar o arco de caça do homem no lugar dele: suas costas. Pegou a armadura com a mão e a capa, junto com o lobo que recém nascido cabia na palma de sua mão na outra. E assim Maxx correu. Tanto peso fez o garoto cansar rapidamente e lento, Maxx tropeçou em algo, talvez na própria capa, ou em uma pedra, quem sabe na raiz de uma arvore. Tocou no chão tentando rolar jogando o peso para as suas costas e deixando o lobo seguro no seu peito, dando uma meia cambalhota no chão. Ao terminar de tentar executar o movimento percebeu que a armadura e o seu arco original haviam caída a cerca de dois metros. Chegou dar dois passos para recupera-los. Porém estava atrapalhado com tanta coisa na mão e escutou vozes e passos no meio da floresta. Percebendo que além disso estava cansando, tentou achar por perto, o melhor lugar para se esconder*

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(Atenção) <Narradora>O garoto arfava de cansaço e os homens pareciam bons corredores, pois se aproximavam muito rápido, as árvores e raízes serem um obstáculo complicado de se vencer. Maxx buscou o melhor lugar para se esconder mas realmente isso seria bem complicado... O lobo emitia poucos sons e, embora ele tivesse quente, seria difícil mantê-lo ali sem que ele, uma hora ou outra, emitisse algum som. Observando os arredores, Maxx julgou prudente subir em uma das árvores, mas iria perder tempo. Depois pensou em correr para mais dentro da floresta, mas seria muito mais perigoso do que jogar seus pertences no chão e duelar com os homens. Não havia um bom lugar para se esconder, ele admitiu por fim e agora só haviam poucas alternativas em sua mente. Fugir poderia ser a melhor, mas teria que manter um ritmo muito rápido de corrida, pois os homens pareciam ter vigor de sobra, mesmo correndo no frio da noite do Norte. Esconder não lhe renderia muita cobertura e não dava mais tempo para subir em qualquer árvore que fosse... os itens derrubados seriam achados muito em breve e o garoto tinha que pensar rápido... muito rápido... <Maxx Lancaster> *Maxx parou por meio segundo, olhando de um lado para o outro como quem espera alguem sussurrar a resposta do que fazer no seu ouvido. Não veio. Indeciso e levemente assustado o garoto correu somente mais um passos e deixou o lobo enrolado com a capa em uma arvore, de forma que não conseguisse andar, mas também não morresse sufocado, somente com o arco,as flechas e uma pera, Maxx se deslocou para uma outra árvore e arremessou a pera nas folhas de uma terceira árvore, esta o mais longe que conseguisse acerta, mirando a parte de cima dela, para fazer barulho com as folhas e dar a ilusão de que pudesse estar subindo. O garoto então sacou o arco e preparou uma flecha, começou a olhar pela floresta procurando um homem para faze-lo de alvo* Maxx decide que não teria como correr mais do que eles, já que o preparo deles era muito melhor do que o dele. Decidiu chamar atenção para um dos lados opostos, a fim de conseguir uma boa mira e realmente seu plano havia dado certo. Com o arremesso da pera, um deles foi na direção oposta e o jovem conseguiria fazer um bom disparo nele... assim que puxou a flecha, sentiu o ferimento do ombro doer como se uma faca cortasse lentamente sua pele e teve de prender a respiração para não gemer com a dor... Ele não viu onde estava o outro... não que isso importasse agora... (Ataque) <Maxx Lancaster> *Maxx se preparava, para disparar, a dor do ombro fez Maxx tombar um pouco para o lado prejudicando o seu disparo, Maxx tentava corrigir a mira de forma que não prejudicasse tanto o seu disparo. Prendeu a respiração para não tremer tanto e oscilar, não podia ficar com o braço esticada por muito tempo, se não iria começar a tremer, então sem esperar mais soltou a corda tentando acertar o peito de seu alvo*

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<Narradora>Maxx errou o disparo... a dor foi mais forte que sua precisão e logo veio um homem as suas costas e sacou uma espada curta. Ele seria flanqueado em breve a mal teria tempo para conseguir sacar outra flecha para fazer o disparo... Muitas coisas poderiam passar na cabeça de Maxx, mas ele só conseguia se lembrar da vida sofrida que tivera e de tudo o que teve de passar até aquele momento. Será que era a hora dele partir? Sua vida tinha tão pouco significado assim? Não era hora de se lamentar e também não era a hora de correr... Já estava cansado demais, tanto por fadiga quanto pela vida dura que o destino lhe reservava. Mas se fosse pra morrer, que fosse tentando... Rapidamente ele venceu a dor no ombro, cujo o movimento fazia mais sangue escorrer do ombro, e tentou fazer mira, mas algo saltou a sua frente quando ele se virou para tentar acertar o homem que estava mais próximo e o movimento foi tão rápido e inesperado que fez ele perder a postura. Um lobo havia saltado da mata e derrubado o homem com a espada e outro veio em sequência e mordeu sua cabeça, arrancando-lhe o nariz e um pouco da pele do rosto. O sangue jorrou e os gritos de agonia dele alcançaram as alturas dos céus. Perplexo, o garoto se afastou e virou-se para ver onde estava o outro, mas mal virou seu corpo e ouviu novos gritos de dor... O pequeno Maxx estava cercado por lobos, devorando carne humana, como se os gritos de agonia temperassem aquela carne fresca. Mas ao pequeno eles nada faziam, como se estivessem gratos a ele de alguma forma inexplicável... Não houve mais perseguidores... o garoto podia seguir seu destino... <Maxx Lancaster> *Maxx se assustava. Deu rapidamente dois passos para trás e caiu sentado de bunda no chão, assistiu o banquete dos lobos sentado e sem conseguir se mexer. O ataque da alcateia seria bonito se não fosse tão assustador. Maxx ficou alguns segundos tremendo antes de perceber que não iriam lhe atacar, olhou ao redor e viu os lobos. Alguns o olhando outros de costa já partindo, Maxx se levantou vencendo o medo e encarou por curtos segundos alguns deles, como se o estivesse agradecendo, ficou parado esperando eles saírem e quando o fizeram correu na direção de onde havia deixado o lobo. Pegou as suas coisas e depois, cuidadosamente o lobo, enrolado na capa para protege-lo do frio e o manter quente. Já cansado, começou a caminhar rápido em direção a cidade, precisava achar alguém que tirasse a flecha atravessada no seu ombro* <Narradora>Pegando o que pode, depois do banquete dos lobos, Maxx seguiu na direção da cidade, já distante devido a tudo que ele havia passado. O lobo ainda se mantinha bem e quente, mas precisaria de alimento em breve. Vencendo a madrugada e o frio, o garoto recuperou um pouco de fôlego e seguiu para o lugar mais seguro que conhecia, o celeiro da casa de Kall, filho do carpinteiro. Maxx podia dormir ali e, embora o rapaz não fosse a melhor das pessoas, era uma pessoa que se podia contar nas horas difíceis. Deixando o lobo no celeiro, ele busca alguém que pudesse fazer o serviço de retirar a flecha de seu ombro... acordar a família de Call seria ruim e eles poderiam se encher de vez do garoto... restava acordar o próprio garoto e acertar uma pequena pedra em sua janela não parecia ser problema.

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<Maxx Lancaster> *Maxx procurava por uma pedra por perto, se não achasse, o resto do trabalho de carpintaria da família iria servir,isto é, se fosse pesado o suficiente para fazer barulho.E em última opção, iria usar mais uma pera, afinal era o seu alimento, deveria poupa-las e não gastá-las, já que passaria dias comendo-as. Pegou um detrito qualquer e arremessou. Colocou a mão no braço e vendo que doía a tirou, ficando indeciso se realmente Kall seria a pessoa mais indicada para ajudar a remover a flecha, mas talvez ele conhecesse alguem que soubesse fazer isso. Para chamar mais a atenção, dava pequenos assovios agudos interrompido pode vezes pelo gemido de dor* <Narradora>Kall abriu a janela depois de um tempo e parecia realmente bravo com a situação. Quando viu que era Maxx, crispou o lábio e pediu para que ele esperasse. Após alguns minutos ele apareceu, saindo pela porta lateral da casa e veio na direção do garoto. Estava com um robe de dormir ainda e parecia bem irritado. ** NPC: <Kall> -- Isso lá são horas de você vir me perturbar garoto? E foi então que ele viu a flecha no ombro do garoto e quase tropeçou para traz de susto ao ver o estado que ele estava. -- Mas o que diabos aconteceu com você Maxx? Ele demonstrava preocupação agora. <Maxx Lancaster> --Desculpe te acordar Kall. Depois eu te explico, preciso tirar isso do ombro e de um lugar para guardar essas coisas. Só por essa noite *Maxx falava pausadamente, demorou mais tempo do que demoraria normalmente já que interrompia a fala para cerrar os dentes ao invés de gemer, apesar de ser feio o ferimento, não queria gemer na frente de Kall, orgulho masculino talvez. Quando Kall desceu, Maxx já estava sentado e com as costas apoiadas na parede externa da casa, então então pegou o filhote do lobo e o desenrolou mostrando para Kall* Não vi o que era, mas acho que foi uma armadilha para pegar a mãe dele. ** NPC: <Kall> -- Mas que Po... Ele abafou um palavrão, seu pai não gostava que ele os proferisse e ele sempre se mantinha firme quando era para orgulhar seu pai. Ponderou um pouco e disse. -- Vamos para a oficia e já. Disse, pedindo que o garoto o seguisse. Kall andou até a construção no terreno, usada pela família na construção de artigos de grande valor em madeira. Lá, ele abriu a porta e pediu que o garoto se sentasse. Embora Kall fosse um garoto meio truculento e áspero, ele tinha conhecimento suficiente para realizar um feito como aquele. Ele foi na direção de ferramentas e voltou com uma haste de metal prateado e um pegador de pregos. -- Seja firme... depois vamos ter que dar um jeito de aquecer esse lugar... <Maxx Lancaster> *Maxx pegou as coisas o lobo e a bolsa com as frutas, assim que entrou colocou colocou a bolsa meio dobrada formando 3 cantos enquanto uma das paredes do lado de dentro formava o quarto de uma espécie e cercado para o lobo não sumir do local e ser pisoteado, o solo do local onde estava tinha a capa do homem para torna-lo mais confortável, Maxx procurou um local se se sentar e algo para segurar, estava realmente com e medo e tentou não olhar o que Kall estava fazendo, mas não conseguiu* --Ei Kall, não quer digo... não acha melhor pedir ajuda para alguém mais experiente, talvez seu pai ou alguém assim? *Maxx falava gaguejando bastante e com o medo de perder o braço*

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** NPC: <Kall> Ele faz uma expressão bem séria mais ignora o que o garoto disse. -- Tudo bem, eu sei que pareço um retardado as vezes, mas até você explicar toda a situação a coisa já ficou muito pior. Relaxe, eu consigo fazer isso. E usando o pegador de pregos ele manteve firme a madeira e foi afastando a pele de Maxx para colocar a haste prateada. Quando o frio dela tocou a pele do garoto, ele sentiu dor, mas não muita e Kall conseguiu empurrar a metade da flecha, que já havia atravessado o ombro do garoto, para que ela saísse totalmente. Depois, ele puxou a madeira pela frente, o pedaço que faltava, deixando no ferimento a haste prateada, para que os músculos não voltassem de repente. Em seguida, ele pegou um pano para limpar sua mão suja de sangue e foi buscar mais panos limpos. Aproveitou para acender um lampião e trazê-lo próximo do garoto. Ali, ele abriu a escotilha e aproximou próxima da peça metálica que ele tinha deixado no ombro do garoto. Com o pegador, ele foi retirando devagar, e deixou só a ponta manter contato com a pele dele. Logo a peça ficou quente e Kall pediu para que Maxx mordesse o pano. Uma forte dor atingiu o garoto, que quase desmaiou. Mas no fim pareceu ter dado tudo certo. Kall fez alguns curativos em Maxx e o ombro dele já não doía tanto. -- Não quero nem saber como conseguiu isso, mas é melhor você não se meter em mais encrencas como essa... <Maxx Lancaster> --Como essas eu juro que eu vou tentar, mas não me meter em encrencar é meio impossível para mim. *Maxx falava tentando rir para se recuperar da dor sofrida, não conseguia rir tanto quanto este comentário merecia, afinal ainda estava tonto com a dor. Moveu lentamente o braço para testa-lo, o quando podia mover sem sentir dor e o quanto aguentava mover sentindo dor, quando chegava no limite soltava um pequeno gemido de dor* --Droga, acho que vai ficar uma marca bem feia. Mas não estou preocupado com isso agora, tenho que achar algum alimento para ele *Maxx falava e olhava para o lobo* Acho que só bebe leite e vai passar um mês, talvez mais, só bebendo leite. Tem alguma ideia? ** NPC: <Kall> -- E ainda por cima tem um lobo... Kall guardou as coisas e fechou a oficina. Depois voltou para perto do jovem. -- Ouça, eu vou tentar trazer um pouco de leite para ele... espero que saiba o que está fazendo moleque. Ele saiu, pedindo para que Maxx ficasse no celeiro com o animal. Em seguida, voltou com uma tigela e um pequeno saco de frutas desidratadas. -- Não faço ideia de como vai cuidar dele, mas isso deve ajudar... Posicionou a tigela no chão e depois ofereceu ao garoto as frutas. Isso é pra te ajudar... descanse... vou arrumar uma desculpa para não te expulsarem pela manhã. Deu uma última olhada para o jovem e o filhote de lobo e saiu, fechando o celeiro e indo de volta pra casa...

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<Narradora>Maxx Lancaster e o lobo receberam comida e o jovem conseguiu ter uma boa noite de sono, apesar do incômodo no ombro. Pelo que Kall disse, ele demoraria uma semana para ter os seus movimentos de volta em perfeito estado e, até lá, era bom evitar encrenca. Maxx estava exausto e mal deitou no monte de feno e tombou feio um recém nascido no colo da mãe. No outro dia, ele acordou com um alarde lá fora. Aparentemente Kall discutia com os pais sobre a permanência do garoto no local e pelo que Maxx, ainda sonolento, ouvia eles comentavam sobre assassinatos na floresta e furtos na região. Ambas as palavras significavam uma coisa: Os fatos já haviam sido comunicados pela cidade nesse tempo e se caso alguém suspeitasse do menino, ligariam facilmente uma coisa a outra. Porém, Kall conseguiu contornar a situação e logo que os pais voltaram a seus afazeres, ele veio trazer a notícia a Maxx de que ele poderia permanecer mais alguns dias. <Maxx Lancaster> *Maxx acordou com a discussão entre os familiares de Kall. Ficou alerta tentando escutar o máximo de detalhes que conseguisse, quando acabou caminhou até o cercado feito para o lobo e serviu em um tigela mais um pouco de leite para ele, ficou o observando para ver se iria comer, e também ofereceu o seu dedo para que ele mordesse e brincasse, não iria o machucar, mal tinha força, quanto menos dentes. Percebeu Kall chegando e manteve o dedo brincando com o lobo apesar de olhar para Kall* --Obrigado por me defender. Diga ao seu pai que eu tenho dinheiro e posso pagar por essa estadia. Aliás, tenho uma proposta para fazer. Acho que vai achar no mínimo.. Interessante *Maxx falava e soltava uma leve risada de si mesmo, por ainda estar organizando os pensamentos, de forma que nem tinha certeza se queria fazer isso* ** NPC: <Kall> Alegra-se ao ver o rapaz e o lobo bem e fica curioso ante a proposta do rapaz. Depois de brincar um pouco com o filhote, ele se endireita pra ouvir o que Maxx tinha a dizer. -- Bom, então diga. Já estou bem curioso com o que possa ser e, ah.. Ele voltou ao assunto o qual Maxx tinha citado. -- Você já ajuda com moedas. Isso já é o suficiente Maxx. <Maxx Lancaster> --Se eu virar caçador ou algo além disso, vou precisar de alguém que trate de meus ferimentos ocasionais. E agora que eu tenho um lobo que eu pretendo criar, uma hora ou outra ele vai se ferir. Tenho algum dinheiro a receber e não tenho ambições além de ter alguém que possa me ajudar me tratando, conseguir manter esse lobo vivo, ter um arco melhor e algumas peças para armadilhas. Seu pai é marceneiro trabalha de madeira, não sei se seria capaz de fazer um arco. De qualquer jeito, com o dinheiro que eu posso receber, pode achar alguém para te ensinar a.. digamos... curar as pessoas. E se sobrar compro o que eu acabei de falar com o seu pai.

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** NPC: <Kall> Ele pondera sobre as opções dadas pelo garoto e assente, achando bem razoáveis. --Sabe Maxx ... Ele começou um assunto novo. -- As vezes te acho adulto demais. Não sei se foi por causa de sua vida sofrida, mas você parece sempre estar pensando em passos mais largos, diferente de mim, que fui criado para me tornar um carpinteiro, como meu pai. Ele volta a se agachar e brinca com o filhote de lobo. -- Esse pequeno aqui vai nos dar certo trabalho, mas vejo que você tem certo dom com animais... é o que parece... Mexe nas orelhas do filhote, que tentar morder o dedo dele. Vou tentar te conseguir um bom arco e sei que vai pagar meu pai assim que possível. Ele se ajeitou para sair mas antes disse. -- Vou ver se conseguirei ser livre para seguir meus passos, como meistre. Esse é o meu sonho... E voltou-se para ir na direção da oficina... <Maxx Lancaster> --Acho que se fosse adulto estaria pensando no que iria comer quando o seu pai me expulsar de casa e não em criar um lobo *Maxx falava rindo um pouco mais alto, talvez tivesse falado alto de mais e o pai de Kall iria escutar, mas Maxx não ligava e nem se importava, ele apontou o arco que usava* --Precisa ser melhor que esse. Quando acabar, precisamos ir a cidade, tenho que pegar o dinheiro que eu te falei. *Maxx falou e continuou brincando com o lobo a espera de Kall* (Trato animal) <Narradora>Maxx cuidou muito bem do lobo nesse tempo que ficou com ele. Tinha de aproveitar essa fase de filhote para criar um vínculo com o animal, se quisesse ter um companheiro leal. Depois que Kall terminou o serviço no período da manhã, dispensou o almoço para ir com Maxx até a cidade para que ele pudesse fazer o que tinha intenção. Kall sugeriu que o lobo ficasse ali, pois era protegido e ninguém se incomodaria com ele. Maxx pode usar uma corda e um pedaço de couro para improvisar uma coleira, de modo que o animal não se sentisse enforcado. Assim, os dois puderam partir para resolver seus intentos longe da família do garoto. Indo pela trilha mais rápida, eles chegaram ao centro de Karhold e viram um movimento normal. Maxx já sentia o cheiro das possibilidades que teria com o dinheiro em troca do anel que roubara do homem morto. Porém, quando se aproximou do estabelecimento de penhores, percebeu um anúncio preso ao centro de pedra, onde se prendiam esses comunicados. Havia um desenho de lobo, vermelho, e dizia: "Caçadores, favor se reunirem ao anoitecer na taverna da Trombeta. Necessita-se de grupo de caça". <Maxx Lancaster> *Maxx leu o anuncio, não se imaginava trabalhando para ninguém, sua personalidade levemente forte, seu talento, sua idade, e alguém lhe dando ordens eram incompatíveis, pelo menos era o que Maxx pensava, acostumado com a liberdade de não ter sido criado convencionalmente como outros filhos em outras famílias. De qualquer jeito achou que seria uma boa ideia ir ao local e ver como funcionava um grupo de caça, talvez caçar em grupo tivesse as suas vantagens. De qualquer forma não tinha anoitecido e Maxx ainda teria muito tempo para pensar. Adentrou ao estabelecimento de penhores junto a Kall e esperando ser entendido, ficou observando para tentar entender como funcionava antes que chegasse a sua vez*

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O local tinha muitas coisas belas, Maxx pode perceber, e havia um balcão nobre feito de madeira castanha clara onde estava uma balança e uma lupa. Atrás dele um senhor de pouco mais de 40 anos aguardava no local e ele pareceu intrigado com a presença de Maxx. Somente quando Kall saiu da fachada e entrou, finalmente, no local, é que ele pareceu menos compelido a expulsar o garoto dali. Com o gesto educado de Kall, o homem, por sua vez, disse: ** NPC: <Senhor> -- Em que posso lhes ser útil? Perguntou com seriedade. <Maxx Lancaster> --Acho que tenho algo que talvez tenha algum valor *Maxx já estava com a mão na bolsa, andou quase o tempo todo assim para evitar que fosse roubado, o anel estava frouxo no seu dedo polegar, já que provavelmente qualquer um dos dedos do homem de quem havia roubado era maior que qualquer dos seus, quando tirou a mão da bolsa o anel veio junto e Maxx virou a mão de cabeça para baixo fazendo o anel escorregar e cair sobre a madeira* --Estou querendo vender isso. Achei. *Maxx falava e ficava analisando o homem, já achava que ele iria tentar lhe enganar, e o pior que provavelmente iria conseguir já que Maxx não sabia quanto o anel valia* ** NPC: <Senhor> O senhor não pode esconder uma espécie de surpresa e um certo receio em tocar o anel, mas ouvindo o que o garoto tinha dito ele acabou pegando e analisando com a lupa. Maxx também não deixou de notar a cara de curiosidade de Kall, que olhou para ele como se fosse querer perguntar como ele o conseguiu, depois que saíssem dali, mas manteve-se imparcial até finalizarem a penhora. Depois da análise da peça, o senhor disse: -- É um autêntico anel da casa Kastark. Seria difícil perdê-lo por aí... Ele pensou um pouco. -- Dou por ele 10 cervos de prata. <Maxx Lancaster> *Maxx estendeu a mão e esperou o homem lhe devolver o anel, tinha um olhar pensativo e confuso, se aproximou de Kall e falou sussurrando para ele* - É o suficiente para morar um pouco mais de um mês, pagar um arco e alguém para te ensinar a curar pessoas? Ou acha que conseguimos mais?*Maxx falava e dava um passo para trás para olhar Kall lhe dizendo a resposta, provavelmente não precisaria sussurrar, pensou em negociar um preço maior se fosse preciso, mas por hora, ficou esperando a resposta de Kall* ** NPC: <Kall> Não pode deixar de pensar no que Maxx disse e depois de avaliar um pouco a peça na mão do garoto ele respondeu: -- Acho que pode conseguir pelo menos 20 moedas. Falou confiante. -- Pode exigir que isso deve valer até mais. <Maxx Lancaster> --Bem. Acho que está tentando me enganar senhor. Será que pode ser sincero? Acho que talvez devesse tentar comprar por 25 moedas de pratas? *Maxx falou se aproximando de novo do balcão, tirou o anão das mãos novamente o colocando sobre o balcão* Por favor, não tente nos enganar de novo.

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** NPC: <Senhor> -- 25 é muito jovem. Dou-lhe 15 moedas. Falou, já pegando mais moedas num pequeno saco de couro. <Maxx Lancaster> -- 15 é pouco, me dê 20 ou vamos perder mais tempo. Você procurando alguém que venda algo assim e eu procurando alguém que pague o que isso vale. E não são 15 moedas *Maxx falava olhando para ele, segurava o anel e o analisava, como se entendesse algo, tentava transmitir a confiança passada por Kall, e olhava o senhor contando as moedas já pensando se levaria o anel ou o deixaria antes do senhor aceitar ou não a última oferta * ** NPC: <Senhor> -- 20, tudo bem. Retira mais 5 cervos de prata e coloca na mesa, pegando o anel em seguida, avaliando mais um pouco com a Lupa. -- Teve sorte de passá-lo logo, garoto. Se fosse visto com ele poderiam suspeitar de algo... Disse ele em tom provocativo, mas cessou seu olhar para o garoto e guardou o anel em seu bolso. <Maxx Lancaster> --Talvez. *Maxx dava um pequeno sorriso sem mostrar os dentes, recontou as moedas, mais lentamento que o velho a sua frente, afinal não era tão ágil com os números, abriu a bolsa e pegou uma de couro menor, onde guardava as moedas, com a palma da mão empurrou as moedas do balcão de forma que caíssem dentro da bolsinha, a guardou e saiu do local junto a Kall, alguns passos depois se virou para o garoto e lhe disse* --Temos até o anoitecer para conseguir o seu tutor Kall, Tem algum nome em mente? ** NPC: <Kall> -- Em Karhold? Perguntou alto e para sim mesmo, pensativo e depois falou para o garoto. -- Não tenha pressa com isso e creio que as moedas sejam poucas nesse caso, vamos pensar no seu arco primeiro. Precisa de um bom e precisamos nutrir seu lobo até que ele fique forte. Eu preciso de tempo para convencer minha família sobre esse meu intento. Falou como se fosse uma tarefa difícil e terminou. -- Mas vamos dar um jeito nisso depois... Tentou ser positivo, por fim. <Maxx Lancaster> *Maxx se virou para o sol para ver onde estava, e se demoraria o escurecer, enquanto o observava pensava no que havia dito, e se agradecia por ter esquecido de perguntar a origem do anel, não sabia e nem gostava de mentir, e ainda não tinha decidido falar a verdade ou não para Kall. Por hora o lobo só bebia leite, e quando fosse comer carne, poderia comer o que Maxx caçasse até que pudesse prover o seu próprio alimento.* --Certo Kall, e onde encontramos a pessoa que melhor faz arcos nessa região? Por um acaso ela é o seu pai? ** NPC: <Kall> -- Gostaria que fosse, mas acho prudente comprar com ele, visto que ele tem o melhor preço. Disse em tom de amizade. -- Agora precisamos ir comprar outras coisas. E ele conduziu Maxx na direção do mercado, onde poderiam comprar o leite que precisavam, bem como alguma provisão desidratada para que Maxx se mantivesse alimentado até que Kall ganhasse mais tempo para ele permanecer com o Lobo no celeiro. Quando terminaram as compras, voltaram para casa e no caminho Kall perguntou: -- Pode me dizer onde foi que conseguiu aquele anel?

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<Maxx Lancaster> --Foi no mesmo lugar que eu consegui o lobo *Maxx falava sério, não era uma piada apesar de ter uma certa graça, e não era mentira. Olhou para Kall já esperando sua expressão de insatisfeito e irritado com a resposta, então resolveu dar mais detalhes sem explicar exatamente o que houve.* --O homem que me acertou uma flecha no ombro. O anel era dele. ** NPC: <Kall> -- É um anel de nobre Maxx... o dono do anel pertencia aos Kastarks. Disse preocupado. -- Espero que o velho não dê com a língua nos dentes, do contrário você estará em sérios riscos e, bem... nossa casa também... Disse preocupado, mas mudou de expressão. -- Mas o velho não deve querer atrair atenção para si... vamos pensar assim <Maxx Lancaster> --Ele só quer ganhar o dinheiro ele. Mas irá vender o anel para alguém. Espero que ele não me denuncie. *Maxx falou pensativo, mas não preocupado, não tinha medo por ele, mas talvez não devesse ter levado Kall* --Bem. Se o seu pai perguntar de onde saiu tudo isso, vou falar que alguns homens estavam devendo o pagamento de umas caças anteriores. Vou contigo para deixar essas coisas lá, Irei descansar um pouco e voltarei. Não sei se viu o anúncio sobre o grupo de caça, mas eu quero saber como funciona. ** NPC: <Kall> -- Você comeu cogumelos da floresta dos lobos Maxx? Que ideia é essa? Deu um tapa na cabeça do jovem, voltando a ser o velho e bronco Kall -- Vai se arriscar em aparecer assim, de cara lavada, depois de ter chego com uma flecha atravessada no ombro? Passa a mão demoradamente no rosto. -- Oh antigos deuses, para onde foi a inteligência desse mundo? Suplicou por uma resposta divina <Maxx Lancaster> --Só o seu pai e você sabem que eu levei uma flechada no ombro. Acho que mais ninguém me viu. De qualquer forma, ainda não tenho certeza se é uma boa ideia. Tenho que ficar com o..Lobo. Droga, preciso por um nome nele. Mas bem, o que poderia dar errado? *Maxx perguntava curioso, talvez por ser muito auto confiante e otimista ainda não tinha chegado a conclusão de Kall* ** NPC: <Kall> -- Tudo pode dar errado e... Ele interrompeu a frase no meio, pois estavam próximos da residência e haviam dois cavaleiros no local. Seu pai conversava, ao longe, com dois homens altos, de longos cabelos negros, com capas de pele de lobo. Kall sentiu-se mal ao imaginar o que eles faziam ali e disse com voz preocupada a Maxx: -- Vá, se esconda... eu vou lá ver o que eles fazem aqui... vá! Disse ele, tentando parecer mais incisivo e caminhando na direção de onde os homens conversavam. <Maxx Lancaster> *Maxx deu algumas coisas a Kall rapidamente, para se sentir mais a vontade, mas não tanto para que não fique óbvio que precisasse de alguem para carregar tudo o que estava segurando. Maxx então se virou de costas se afastando um pouco procurando algo que servisse de cobertura para se aproximar e escutar o que eles estavam falando, uma sequencia de árvores talvez fosse a melhor opções para Maxx progredir de tronco em tronco para se aproximar sem ser visto*

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(Furtividade) <Narradora>Foi por um momento mínimo, mas Maxx se embrenhou na parte de traz, onde haviam árvores na propriedade, que o fez ficar oculto no momento que os homens olharam para Kall trazendo leite e provisões. Maxx, escondido, foi se aproximando cada vez mais e vendo que a situação não era nada boa. Os homens Kastark intimidavam os pais de Kall e o garoto tentou se impor na conversa, o que também não foi nada bom. Kall tomou um empurrão de um homem e Maxx viu que um deles estava com a mão na espada. O pai do garoto tentava acalmar os cavaleiros, que eram bem agressivos e então Maxx ouviu eles dizerem "Onde está o garoto?!" e sacando a espada colocaram no peito de Kall, forçando o homem a ficar ainda mais tenso. "Ande, nos diga!" <Maxx Lancaster> "Droga, não era para eles saberem sobre mim. Não posso deixar que machuquem o pai de Kall e ele, mas também não quero morrer." *Maxx ficava apenas observando sem saber o que fazer, estava desarmado o que aumentava ainda mais sua indecisão. A opção mais correta lhe parecia atrair a atenção deles e se esconder de novo, a distância provavelmente lhe daria algum tempo para isso, Maxx se afastou mais sem fazer barulho e sem revelar sua presença olhou a sua volta procurando um outro esconderijo, e avaliava se a distância lhe daria tempo se subir em uma árvore, quando terminava se concentrava na cena, e se achasse que o homem iria atacar um dos dois Maxx dava um grito se revelando e correndo para se esconder em outro local* <Narradora>Maxx tentou achar um jeito de chamar atenção dos homens e mal ele se moveu, ainda bem discretamente, um deles se posicionou na direção dele, e por muita sorte não o viu. O pai de Kall tentou falar, mas foi o garoto que gritou "Ele foi para a cidade!", e se afastando um pouco da ponta da espada do homem Kall disse: "Papai o expulsou daqui!"... Mas não havia tempo para Maxx cessar seu plano e sua tática de chamar atenção fez com que um deles fosse na direção do garoto, enquanto o outro fazia o pai de Kall de refém, empurrando ele na direção da casa e obrigando o jovem a ir junto. O grito de Maxx deixou a situação mais tensa e o guerreiro já estava próximo do garoto. Havia pouco a se fazer naquela situação e o celeiro estava um pouco longe para correr sem se mostrar. Maxx tinha que pensar... e rápido... <Maxx Lancaster> "Droga..Droga, como eles sabem que é um garoto, nenhum dos guardas me viu? Não poderiam.." *Maxx tinha um flash, era uma ideia muito perigosa, mas talvez desse certo, não se lembrava de um que o tinha visto ter ficado vivo, talvez pudesse ganhar proveito disso para conseguir tempo de pensar em um plano menos suicida, Maxx deu alguns passos para frente se mostrando por completo, a principal dificuldade seria disfarçar o medo que estava sentindo* --Ele está mentindo. O garoto não foi para a cidade. Tinha levado uma flechada de raspão na barriga e está na floresta. Deixe eles em paz e eu levo vocês lá. (Ardil D12)

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<Narradora>As palavras de Maxx confundiram o homem por um momento e ele baixou a espada concordando com o garoto. Era fato que um garoto com uma flecha no ombro não estaria ali, diante dele, gesticulando e falando daquele jeito. Ainda mais sem fazer nenhuma cara feia de dor. O homem se aproximou com calma e avaliou melhor o pequeno, agora tendo mais convicção de que não deveria ser ele. Levando a mão a boca, ele assoviou para o outro, ainda de olho em Maxx, e o garoto viu o homem jogar o pai de Kall no chão e vir na direção dele. Assim que este outro se aproximou, ele disse, agressivo: ** NPC: <Homem> -- Para o seu bem, moleque, é melhor que seja verdade... nos leve até ele. <Maxx Lancaster> --Não se preocupe, acho que eu sei onde ele está. *Maxx falava e já começava a andar, não corria e nem andava lentamente, tinha que ser natural, enquanto andava olhava para trás duas vezes pensando no que iria falar para os guardas, e o que fazer com eles. Seguiu rumo a alguma parte da floresta que seja a mais fechada e com o maior número de árvores que pudesse ter, se no mesmo local também tivesse desnível seria melhor ainda, andar com os equipamentos que os homens levava no meio de um lugar hostil cheio de raízes, galhos, e quem sabe pequenas ladeiras e buracos seria difícil, porém mais fácil para Maxx que era pequeno e acostumado, quieto por um tempo, resolveu conversar com os guardas*--De noite eu escutei uns gritos, quando me aproximei vi um garoto machucado e alguns homens mortos. Eu tentei ajuda-lo. Mas ele não quis. Parecia um pouco, não sei, parecia que estava com pressa, mas não sabia o que fazer. Quando amanheceu levei um pouco do pão que tinha para ele e ele seguiu por aqui. Mas o que ele fez? Os homens que eu vi pareciam ter sido atacados por alguma fera ou algo assim. <Narradora>Os homens acompanhavam Maxx muito desconfiados com sua conversa, mas pareciam decididos a achar o garoto logo. O pequeno sentiu que não fora feliz em comentar que ajudara quem eles estavam procurando, pois embora fosse ele mesmo, os homens o viram como um cúmplice dele, nesse momento. Maxx percebeu que eles pararam em certo momento e um deles fez um sinal negativo com a cabeça. Isso fez o garoto perceber que a desculpa tinha chego no limite e uma nova e decisiva decisão deveria ser tomada rapidamente. De espada em mãos, os homens exigiram que ele ficasse onde estava... Maxx sabia que se ficasse, morreria.. <Maxx Lancaster> "Droga..Droga.." *Maxx se viu por um segundo como se estivesse morto, não gostou do que imaginou e decidiu adiar mais a sua morte. Não sabia por quanto tempo, já tinha conseguido evitar que fosse morto algum tempo atrás, e agora não sabia quanto tempo iria ganhar com a corrida que estava prestes a dar, mas de qualquer jeito precisava tentar. O garoto então começou a correr, escolhendo o lado que tivesse mais árvores, corria passando por elas a procura de algo que pudesse ser usado a seu favor, se bem que naquela situação quase nada lhe veio a mente, a não ser a armadilha de algum caçador, então Maxx só corria tentando se afastar o máximo que conseguia dos homens* (Agilidade)

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<Narradora>Maxx teve sorte de perceber a reação dos homens e desembestou a correr o máximo que pode na direção das árvores. Pesados como estavam, os homens tiveram dificuldades de, sequer, se aproximar dele. Leve, pequeno e ágil, Maxx ganhava distância dos homens, que mesmo assim mantinham a perseguição. Quando o garoto ganhou mais de 9 metros de distância, um deles tentou alvejá-lo com uma faca nas costas... (Esquiva) <Narradora>Um leve toque do destino permitiu o menino de olhar para traz no momento do ataque e assim ele pode se lançar no barranco para evitar o arremesso que fatalmente atingiria sua cabeça. A arma passou a centímetro da sua nuca enquanto ele iniciava o movimento e agora caia em que demorada e dolorosa até o final da inclinação. Não havia como seguir o garoto, a menos que eles quisessem se machucar e muito, devido a armadura que vestiam. Maxx chegou ao chão com algumas escoriações e não fosse seu corpo franzino e leve, teria sido muito pior. A noite dava sinais de boas vindas na floresta e os lobos uivaram de forma a preencher com um eco solene toda a extensão do local. Seus perseguidores haviam se retirado, ao que parecia, e Kall e sua família talvez tivessem tido tempo de sair de lá. Maxx sabia que as coisas iriam piorar, de uma hora para outra, na vida do rapaz, que lhe ajudara, mas de alguma forma permitiu que aquilo não acabasse tão cedo. Com muita dificuldade, ele ficou de pé e começou a avaliar o local. A floresta era mais fechada ali e as árvores bem mais altas, de forma a se alinharem com as outras acima do barranco. Imensos pinheiros negros davam um aspecto tenebroso ao local e não foi isso o que chamou mais a atenção do jovem. Atrás de uma árvore, ocultava uma pessoa, no simples sentido de se parecer com uma pessoa jovem, de pele castanha rajada, olhos grandes, felinos, verde-amarelados e orelhas estranhas, como se lembrassem uma ovelha, mas se certa forma sintetizada a aparência. Tinha pelos da mesma cor da pele e isso dava um aspecto animalesco ao ser. Trajava algo como uma veste de trepadeiras silvestres e casca de romeira. No lugar de unhas, garras escuras e dois caninos mais sobressalentes impediam que a boca se fechasse completamente. Maxx jamais vira algo mais estranho do que aquilo que se escondia atrás da árvore e talvez, nunca mais, pudesse ver algo tão incrivelmente diferente... <Maxx Lancaster> *Maxx assim que percebeu a presença do bichano lhe observando tomou um susto. Deu dois passos para trás e ficou levemente paralisado. Mas logo o medo se transformou em admiração, ao perceber que não seria atacado. Percebeu que ele lhe encarava de uma forma diferente, não se lembrava de nenhum animal ter feito aquilo, nem mesmo os lobos que lhe salvaram na floresta, ou talvez fosse imaginação de Maxx. Outro susto foi quando ele se moveu velozmente, talvez por ter acabado de escapar da morte pela a espada de alguns guardas, achou que tinha julgado, erradamente, o animal como pacífico e que quando se moveu ele iria lhe atacar. Logo Maxx percebeu que ele se escondeu e admiração se transformou em curiosidade, Maxx contornou a árvore que ele se escondeu, ainda mantendo certa distancia, para se aproximar um pouco e ver se ele tinha fugido ou se iria ver a reação do bichano a um contato mais próximo*

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<Narradora>Maxx foi se aproximando lentamente da criatura, que tinha aspectos de uma criança, não fosse todos aqueles aspectos distintos. Quando o garoto o encarou, ele encolheu e rapidamente foi para de traz de outra árvore, voltando a mostrar apenas parte do rosto peludo e de grandes olhos felinos. Suas longas unhas, feito garras negras, escoravam a madeira da árvore e ele parecia analisar as reações de Maxx. Os guardas Kastark já há muito tinham ido embora e veio então a noite, cobrindo a floresta de Karhold com seu manto impecável de escuridão, fazendo os olhos da criatura serem o único ponto mais brilhante sob a luz da Lua... <Maxx Lancaster> *Maxx olhava para o alto após ver o luar, não que ele tenha se esquecido, mas aqui lhe relembrava que tinha que buscar seu lobinho* -- A lua já está no céu tenho que buscar o...*Logo Maxx tinha um estalo, como se tivesse tido uma boa ideia, e falava para si mesmo* --Isso, vou chamar meu lobo de Lua. *Falava estalando os dedos. Maxx se aproximou cerca de dois passos da criatura. Parecia estar lhe estudando e o contrário também era verdade, mesmo um pouco longe, Maxx se agachou dobrando os joelhos para ficar da mesma altura que ela* --Não sei se me entende, mas eu tenho que buscar um amigo. Se ainda estiver aqui quando eu voltar, posso te dar um pouco de leite *Maxx falava e ficava algum tempo o observando para ver se mudava a sua expressão, e mostrava ter entendido, mas de qualquer jeito partia em ritmo acelerado, de volta para o celeiro onde havia largado seu lobo* <Narradora>O garoto nem precisou se agachar tanto para manter a mesma estatura, pois ela não era tão baixa e tinha o mesmo corpo ereto de uma criança de 9 anos de idade. Quando Maxx falou, ela recuou alguns passos e correu para mais dentro da mata. O garoto não conseguiu perceber se aquilo foi um sustou ou outro motivo, mas agora ele estava sozinho ali, no meio da noite e os uivos já ecoavam no lugar. Maxx sentiu que não teria a mesma sorte que teve quando foi cercado pelos homens e os lobos o salvaram e por isso precisava se decidir logo em como iria sair dali... <Maxx Lancaster> "Lua, estou chegando.." *Maxx falava olhando para o céu e para a lua cheia, não queria brincar com a sorte e com lobos ao mesmo tempo, de novo, resolveu que iria sair dali pegar Lua e seu arco, depois não sabia para onde ia, mas não podia fica mais em Kall e nem próximo a cidade, iria ter que se afastar cada vez mais até que tenham esquecido do seu crime, mas por hora ele sabia o que fazer, partiu em um trote a ritmo acelerado na direção oposta, mas não no mesmo caminho, que havia pego para fugir dos guardas. Não queria ser surpreendido por achar aquela dupla de guardas voltando, e nem achar eles já no celeiro, por isso Maxx precisava ser rápido e pegar um caminho diferente dentro da floresta* (Sobrevivência)

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<Narradora>Maxx começou a percorrer a mata, dando a volta no imenso barranco o qual deslizara e demorou para subir. Acompanhado dele, os uivos dos lobos pareciam cada vez mais próximos e a sinfonia seguia mata a dentro. Maxx pareceu perdido e viu que não teria chances de encontrar uma rota diferente e, por isso, tomou de volta o mesmo caminho, para que não se perdesse. Tentou observar pelo chão onde os guardas foram e que caminho tomaram, mas a escuridão da floresta era densa demais para os olhos espertos do garoto. Maxx já conseguira se localizar, mas sentia que algo de ruim estava prestes a acontecer. Será que os guardas lhe armariam alguma emboscada? Era possível, porém isso era o menos importante agora. O garoto seguiu, o melhor que pode para evitar as trilhas perigosas e se aproximou de próximo da cidade. Esgueirando-se pela mata, fora da estrada, Maxx foi se aproximando de onde Kall morava e teve um sentimento bem forte emergir de seu peito. Algo como culpa e remorso subiram do estômago para a boca do garoto, que viu a propriedade da família de Kall em chamas. Pessoas cercavam o local mas os guardas Kastark impediam a aproximação. Antes que ele pudesse fazer algo, sentiu que estava sendo observado... (Atenção) <Narradora>Alguém, muito rápido pegou Maxx por traz e o jogou de volta nos arbustos, caindo sobre o garoto. Antes que Maxx pudesse sentir o peso do inimigo, ele abriu seus olhos, depois de bater o corpo no chão amortecido pela grama. Sua reação foi de tentar se defender, mas então ele viu o rosto conhecido de seu amigo. Kall tinha muitas lágrimas nos olhos, mas seu semblante não transmitia apenas tristeza. Ele, com muita dificuldade, falou: ** NPC: <Kall> -- Mantenha-se quieto... E em seguida o pequeno focinho do lobo apareceu, saindo dos arbustos e começou a lamber o rosto do menino. -- Não se preocupe... todos estão a salvo... só precisamos ir embora daqui... <Maxx Lancaster> *Maxx caia por baixo de Kall, tinha o olhar confuso, ainda não sabia o que estava acontecendo, por reflexo empurrou Kall para sair de cima de si e só foi se acalmar quando viu Lua. Maxx se levantou e observou a casa em chamar, o garoto passou as duas mãos sobre o rosto e as subiu até o cabelo, o jogando para o alto e para trás, o bagunçando e o tornando levemente arrepiado. Ficou com as mãos na cabeça observando a cena por cerca de 5 segundos até virar para Kall, e pegar o seu lobo dizendo* --Não posso seguir com vocês é perigoso, fora que..eu tenho vergonha, não consigo dizer nada agora para os seus pais. ** NPC: <Kall> Ao lado de Maxx, ele avaliou a resposta do garoto, entendeu por um momento, mas disse com veemência, embora em sussurro para não chamar a atenção. - Meus pais não estão comigo... foram para a casa de meus tios, em Last Heart, no oeste. Devem estar cavalgando pelas margens do rio agora... estou sozinho... Disse com um pesar na voz e depois mostrou o pouco equipamento que Maxx havia deixado no celeiro.

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<Maxx Lancaster> --Vamos arranjar o que comer. Depois pensamos no que vamos fazer. *Maxx via o que ele ainda tinha nas mãos, pegava o que conseguisse carregar, as especial se ele tivesse o arco e as flechas, mantinha Lua enrolada nas mãos e encostada em seu peito para que não caísse, o arco e a flecha ficavam nas costas e Maxx se apressou em pegar o mesmo caminho que tinha feito para fugir dos guardas. Pensava que o local que havia tido contato com aquele bichano era isolado e pouco frequentado, a prova era uma criatura tão rara daquela estar ali, Maxx fez um sinal com a mão para Kall lhe seguir* (Furtividade) <Narradora>Ambos conseguiram despistar os guardas Kastark, mas Maxx foi tão bem que Kall teve de procurá-lo, quando se aproximaram da floresta, pois o perdera de vista por um momento. Com a chegada da noite, era difícil que os Guardas voltassem a rondar a floresta, ainda mais com a ameaça dos lobos. Maxx percebeu que Kall estava bem abatido, também pudera... sua família perdera a casa e ele teria agora que aprender a se virar com suas próprias forças... <Maxx Lancaster> *Maxx continuava a andar até ter certeza de estar em uma parte mais fechada da floresta, andar a noite era perigoso e mesmo com os lobos a espreita, Maxx tinha de parar, ainda junto com Kall, que Maxx pensava não saber se defender em um ambiente como aquele, como forma de espantar os animais e se aquecer no frio, Maxx decidiu fazer uma pequena fogueira e pediu ajuda a Kall lhe ajudar a pegar madeira que iria servir como lenha. Enquanto Maxx pegava alguns gravetos falava a Kall* --Não se preocupe, você é um ótimo carpinteiro, vai conseguir sobreviver em qualquer lugar de Westeros. Só precisa me dizer para onde que eu vou nos colocar lá. *Falava tentando animar o garoto, mas sabendo que suas palavras não animariam nem a ele próprio* <Narradora>Kall ajudou nas tarefas simples para manterem-se aquecidos nas terras frias de Karhold, ele se sentou próximo da fogueira quando Maxx terminou de prepará-la. O garoto ainda peras em sua bolsa e Kall também trouxera um pouco das provisões desidratadas que haviam comprado pela tarde. Depois de ponderar um pouco e vencer a tristeza sobre tudo que aconteceu, ele se deu por satisfeito, já que não houve maiores danos a ninguém de sua família e todos ainda estavam vivos. Depois de comer um pouco, junto do garoto, Kall falou, por fim: ** NPC: <Kall> -- Acho que devemos ir para Lonely Hills. Disse, fazendo referência ao conjunto de montanhas depois de Last River. -- Li em alguns livros que há minérios preciosos por lá, embora meu pai sempre tenha dito que essa era uma ideia idiota. Muitos homens morreram nas minas de lá e, por isso, ela se encontra abandonada... o que acha? Ele indaga ao garoto.

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<Maxx Lancaster> *Maxx tinha pego alguns pedaços de madeira não usados para próximo a si, forrou Lua no chão como se o manto que estava enrolada fosse sua cama, lhe olhando falou* --Não saia daí! *Maxx falava com seu animal que estava confortavelmente ao seu lado, ele então começava a afiar os maiores pedaços que tinha pego, com um cipó amarrava os pedaços afiados a uma pedra ou algo suficientemente pesado, Maxx convidava Kall para lhe ajudar até formar cerca de 3 ou 4 pedras com madeiras afiada presas a ela com cipó.* --Isso vai nos proteger pela a noite, e talvez, conseguir comida para quando acordemos não termos que caçar. (Sobrevivência) <Narradora>Maxx tentou fazer o que pode para assegurar que a noite fosse tranquila, porém, seus cuidados pareceram totalmente inúteis quando ele acordou. Os cipós não haviam sido presos direito, pois eram mais maleáveis do que o garoto presumiu. Por sorte, o fogo manteve quaisquer perigo afastados e eles amanheceram vivos para seguirem qualquer caminho. Depois de um desjejum, comendo frutas e um pouco de provisões, os garotos se preparam para rumar para as montanhas, seguindo a trilha oeste... (Atenção) <Narradora>Maxx rumava tranquilo, pois apesar do fiasco do preparo, não havia motivos para se preocupar. Ao seu lado, Lua o seguia, depois de tomar seu leite de cabra, quase acabando por sinal. Kall pareceu desconfiado com alguma coisa e, não fosse por ele, Maxx não teria tempo de reagir... ** NPC: <Kall> -- Abaixe!!! Kall gritou para o garoto, esperando que ele conseguisse ser rápido o suficiente... (Agilidade) <Narradora>Maxx e seus sentidos conseguem captar logo a ordem do garoto e um virote corta os ares atingindo uma árvore próximo a ele, ao invés de seu pescoço. Rolando no chão, Maxx vê um homem com as mesmas características dos homens que o perseguiram e este estava armado com uma besta pesada. Como não conseguiu atingi-lo, o homem joga a arma no chão e parte para o combate corpo a corpo, sacando sua arma espada longa e correndo na direção do garoto. Kall fica sem reação, mas saca também sua faca, esperando que isso pudesse ajudar, de alguma forma... <Maxx Lancaster> "Mas que droga" *Maxx andava com passos largos e rápidos para trás, tentando se afastar do homem a medida que ele avançava em sua direção. Maxx também se afastava de Kall para que ele tivesse que escolher um dos dois para atacar virando as costas para o outro. Como o garoto não tinha outra arma, o arco tinha que dar o jeito, colocou Lua no chão de forma grosseira, mas sem a jogar, e e ainda agachado tentava disparar antes do homem chegar até um dos dois garotos* (Iniciativa)

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<Narradora>Maxx conseguiu fazer o homem ter que decidir seu alvo, fazendo Kall gelar ao ver o guarda Kastark vindo com toda sua imponência em sua direção, embora ainda não desse pra saber quem ele visaria. Essa estratégia rendeu segundos preciosos, pois Maxx teve tempo de sacar o arco e tentar seu disparo <Maxx Lancaster> *Maxx estava agachado, mirava a parte de baixo do queixo, de baixo para cima, esperava ser um tiro preciso, ou precisaria contar com a sorte para não morrer por uma espadada do homem, soltou a corda do arco, mas friamente do que fez quando matou o primeiro homem, de fato não gostava de fazer isso, mas não pensava duas vezes quando o assunto era sobrevivência, já que sua vida toda foi lutando contra ela* <Narradora>Maxx consegue fazer o disparo, mas o movimento de proteção do homem impede da flecha acertar um ponto preciso, mas mesmo assim o fere no ombro. Fato que foi crucial para o movimento dele com a espada não ser preciso suficiente e o golpe passar próximo de Kall, errando-o. O jovem, amedrontado com seu primeiro duelo, tenta feri-lo com a faca, mas a armadura do guarda era espessa demais onde ele acertou. Apavorado, ele recua, esperando que Maxx acertasse a próxima flecha, o que não aconteceu. O garoto não posicionou direito a flecha e mal fez a mira, errando o disparo... Furioso, o guarda foi pra cima para matar Kall, para em seguida liquidar com Maxx, mas ao tentar golpear o jovem, Kall conseguiu ir para as costas dele e, fechando os olhos, desceu com um golpe preciso no pescoço do homem, que caiu morto no chão... Kall estava ofegante... e parecia não acreditar no que fizera... <Maxx Lancaster> --Boa Kall. *Maxx também falava ofegante também, mas se recuperaria mais rápido do que Kall, que havia sofrido um choque, Maxx sabia que não tinha muito a dizer em uma situação daquela, e se houvesse, ele não sabia. Kall havia feito o necessário e Maxx o ajudado. Ele se levantou e caminhou até o homem morto, revirou o seu corpo procurando por comida, moedas, e algo que possa ajudar. A espada seria bem mais útil do que o punhal de Kall por exemplo, enquanto fazia isso, ele apontou para a besta* --Nunca atirei com uma, será que ainda funciona? *Ele falava tentando mudar o pensamento de seu amigo, ficar se torturando não iria trazer nada de útil* ** NPC: <Kall> Atônito, ele se virou com dificuldade, como se Maxx falasse com ele há muitos metros de distância. Ainda parecia não discernir sobre seus atos e demorou um tempo para assentir ante a pergunta do garoto. -- Acho... acho que sim... Maxx sabia que o jovem tinha provado o peso da morte pela primeira vez e que isso passaria, mais cedo ou mais tarde. <Narradora>Maxx encontrou apenas algumas moedas com o homem morto, mas sua espada era de boa qualidade. Uma análise rápida permitiu ele avaliar que a besta funcionaria, mas como era pesada, isso poderia atrasar ainda mais a viagem deles. Já estavam carregando alguns equipamentos e "Lua" com eles. Um peso, desnecessário, poderia não ser o melhor negócio, agora

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<Maxx Lancaster> --Quando pararmos para descansar, consegue fazer um cesto de madeira para carregar Lua nas costas? *Maxx falava para Kall enquanto contava e guardava as moedas, pegou a espada e entregou para Kall* --Se quiser fique, se não jogue fora. Vamos esquecer o que aconteceu e continuar certo? *Maxx falava enquanto agachava para pegar Lua* --Na minha primeira vez eu já tinha feito mira, mas não queria atirar com o arco. O homem estava de costas mas virou e me atirou com o arco. Acertou o meu ombro e eu soltei a corda. Foi bem no peito. Mas eu não tive e quero tempo para ficar pensando nisso. De lá para cá estão sempre tentando me matar. *Maxx falava assim que começavam a seguir rumo as montanhas ditas por Kall* <Narradora>Kall assentiu e ficou com a espada e depois de caminharem um tempo, Lua começou a exigir ser alimentada. O leite acabaria e logo teriam de arrumar um jeito de manter sua fome saciada. Kall não teve muitos recursos para usar seu dom de artesão, mas com o pano de uma capa que ele levava, fez uma espécie de bolsa, onde a filhote de lobo podia ser melhor carregada. Caminharam por cerca de seis horas e já não aguentavam mais. Kall havia seguido o caminho mais próximo para chegar ao rio e quando o viu, sentiu-se no direito de se jogar no chão e beber a água com muito gosto. <Maxx Lancaster> *Maxx dava um breve sorriso, agua limitada durante uma viagem era um ganho e tanto, e agora poderiam seguir próximo ou rio, quem saber margeando-o. Colocou Lua no chão um pouco longe do rio, afinal não queria vê-la se afogando. Maxx tirou os calçados e dobrou as calça até o joelho e se sentou na margem do mesmo molhando os pés e parte da perna, um refresco merecido, bebeu um pouco de água e serviu Lua com leite para que parasse de chorar* --Não tem nenhuma cidade daqui até Lonely Hills? Logo nosso estoque de leite vai acabar. E eu acho que ela só se alimenta disso por hora. Tem dois dias de vida. Não pode ficar sem comer. ** NPC: <Kall> Aproveitava para se banhar também e se refrescar da viagem, além de deixar a leve correnteza levar a culpa pela morte do homem. Assim que terminou, ficou sentado na beira do rio, pensativo, mas com um semblante calmo. -- Eu só trouxe algumas ervas... Disse ele, respirando, tentando não se lembrar da cena de outrora. -- Elas servirão... poderei espreme-las, e seu caldo poderá nutrir a "Lua", pelo menos até chegarmos à cidade. <Maxx Lancaster> --Certo. Temos que nos apressar. Vamos comer alguma coisa e descansar até estarmos pronto. *Maxx falava então dava uma longa pausa, molhava o seu rosto e cabelo com a agua corrente do rio*. Como acha que vai ser Lonely Hills? Digo o que pretende fazer lá Kall? Trabalhar nas minas? Não sabia que tinha talento com isso. ** NPC: <Kall> -- E não tenho mesmo... Ele disse, mas havia algo de esperançoso no rosto dele. -- Elas estão abandonadas há tempos, mas enquanto nos instalamos, precisamos ficar em algum lugar. Eu pensei nelas não pelo trabalho e pela oportunidade, mas sim para nosso abrigo. Como elas são próximas da cidade, algumas horas a pé, ao menos, seria mais fácil do que entrar com um filhote de lobo no local. Fatalmente seríamos barrados.

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<Maxx Lancaster> --Entendi... *Após se refrescar se virava para brincar com Lua, dando o seu dedo para a filhote treinar as mandíbulas, sem dente nenhum na boca, por hora não iria ser problema para Maxx, enquanto era mordida, Maxx passava a outra mão no que teria a testa de seu animal. Desviou o olhar para Kall por algum tempo, mas logo voltou a ver a reação de Lua, e falou sem muita preocupação* --E as pessoas que morriam? Seu pai falava que elas morriam de que? ** NPC: <Kall> Ele pareceu se recordar por um momento do que seu pai havia lhe dito. Depois de alguns segundos ele disse. -- Um fungo... quando os escavadores começaram a revirar a terra, pegaram um tipo de alergia que corroía a pele. Pelo que ele me contou, os esporos causavam falta de ar também e isso provocou a maioria das mortes, já que estavam num ambiente fechado. E ele terminou de se secar e preparou para descansar, em seguida. -- Bom, "Lua" está alimentada... amanhã prepararei as ervas que trouxe para ela... vamos descansar Maxx... <Maxx Lancaster> --Certo. Vamos passar mais uma noite na floresta. Depois vou preparar fogo e umas armadilhas. Na última vez deveria ter apertado mais o cipó para evitar que ele esticasse. Esqueci desse detalhe. Precisamos economizar comida ou ela também acabará. *Maxx falava saindo do rio, ainda não era o momento de preparar o que havia dito, a refrescante água havia lhe relaxado e dado uma certa preguiça, por isso ficou um tempo maior descansando do que precisava antes de começar a pegar pedaços de madeira* <Narradora>Os preparativos para uma noite segura foram feitos e não houve complicações para os dois e tampouco para a filhote de lobo que Maxx cuidava. Embora o frio da noite pudesse enregela-los, a fogueira feita com os gravetos que Maxx encontrou com a ajuda de Kall foram suficientes para mantê-los aquecidos. Ao amanhecer do dia, eles fizerem seu desjejum e o garoto fez os preparativos com as ervas, para que "Lua" pudesse aguentar até a cidade. 11 dias seria longos para os meninos, mas Kall estava confiante. Quando as provisões acabassem, ainda haveria chance para pescarem e no caminho ele tinha plena convicção de achar mais ervas para o filhote. "Lua" certamente acharia aquilo ruim, mas era isso ou deixa-la a própria sorte. A jornada deu início com um clima bem agradável, diferente do que era a maioria do tempo nas proximidades de Karhold... Agora, os dois seguiam seu próprio destino, carregando a filhote consigo... que os deuses antigos estivessem com eles.

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<Narradora>Maxx, Klaus e Lua caminharam pelos 12 dias, sem nenhuma pressa e sobrevivendo com o que conseguiam pelo caminho. O garoto viu sua filhote de lobo do norte ficando fraca nos primeiros dias, mas logo as ervas que Kall preparava começaram a surtir efeito e, mesmo que e a filhote se recusasse a comer muito daquela pasta amassada, viscosa, e de gosto amargo, foi o que a manteve viva, além da água, todos esses dias. Os garotos tiveram mais sorte, comendo as frutas nos primeiros dias e caçando lebres e outros pequenos animais pelos arredores de Last River. Quando o cruzaram, finalmente viram as montanhas imponentes de Lonely Hills e Kall sabia que eles chegariam em breve. Cansados e com dores no corpo, devido a noites mal dormidas, sem nenhum conforto, eles prosseguiram, margeando o rio, onde havia mais condições de sobreviverem, onde a comida também era facilmente encontrada. No último dia, já estavam bem próximos das montanhas, de um tom cinza azulado que denotava a influência do metal incrustrado dentro dela. As minas não deveriam estar longe, mas quando seguiram mais algumas horas a noite cobriu novamente o norte com seu manto e ao longe, mais a direção oeste de onde eles acampariam - Um local com algumas árvores de planície, sem muitas folhas, mas ainda sim altas o suficiente para que não fossem alvos de ursos - eles viram um ponto bem fraco de luz... muito possivelmente era o fogo de uma longínqua fogueira. <Maxx Lancaster> --Temos companhia Kall *Maxx falava e apontava para o foco de luz que brilhava no escuro, deixava o garoto olhar o que Maxx achava ser uma fogueira enquanto Maxx abaixava e tirava a bolsa que Kall tinha improvisado para carregar Lua. Provavelmente agora deveria estar maior e mais pesada. Filhotes de animais cresciam mais rápido do que humanos e provavelmente ela não deveria estar correndo perigo de vida maior do que os dos garotos. Maxx se sentou apoiando as costas no tronco de uma árvore, sentado com as pernas esticadas e Lua no chão no espaço entre as pernas. Maxx ficava brincando com ela, dando o seu dedo e um pequeno graveto para ela brincar* --Se fizermos fogo eles vão nos ver de longe assim como vemos ele. Qual são as chances de ser pessoas nos caçando? ** NPC: <Kall> Kall ponderou por alguns instantes a distância que eles estavam e se certificou que era longe o suficiente para dar tempo deles terem algum tipo de reação, caso precisassem. -- Não sei... Não existem muitos caçadores naquela região, próxima de Last Hearth, mas pode ser que seja... fazer fogo iria nos denunciar, mas vai ser ruim dormir sem ele... Ele pensou por mais alguns minutos e viu que Maxx estava certo. Mesmo que posicionassem as chamas de maneira contrária a suposta visão deles, a fumaça que subiria dele os denunciaria. -- Deveremos dormir próximos... os três... Disse com uma voz não muito agradável. <Maxx Lancaster> --Aqui é uma região com bastantes árvores, ajuda a conter o vento. E podemos fazer isso para nos aquecer. *Maxx falava e se levantava deixando Lua com um graveto pequeno e seu alimento de ervas* --Posso fazer algumas armadilhas para impedir que alguém que a gente não queria se aproxime. *Maxx falava e pegava alguns pedaços de madeira, cipó e pedras grandes e pequenas, as menores lhe ajudariam a afiar os galhos conseguidos, e o cipó serviria para amarrar a madeira afiada ao pedaço de pedra e depois para suspender a armadilha se tornando o gatilho, arrebentando caso alguém passe por ele, Maxx agora apertava mais já sabendo que o cipó era meio elástico*

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<Narradora>Maxx fez uma excelente armadilha e poderia ter ficado melhor, não fosse a escassez de objetos para a realização dela. Mesmo assim, o garoto conseguiu dar certa proteção aos três, e embora os garotos não tivessem como se aquecer, subir nas árvores pareceu causar mais frio do que próximo de suas raízes. Maxx levava a vantagem, pois "Lua" dormia junto dele... Kall teria uma longa noite de frio, na outra árvore e ele facilmente acordaria debilitado, não fosse seu conhecimento herbológico apurado... Não houve sons, nem gritos, nem algo que pudesse tirar a tranquilidade dos meninos e, pela manhã, ao raiar do dia, Kall já estava próximo de uma lareira, feita por ele mesmo, antes que Maxx pudesse abrir os olhos... <Maxx Lancaster> *Maxx se espreguiçava soltando um sonoro bocejo, deixava os olhos entre abertos para a luz não lhe incomodar tanto. Observou onde Lua estava e caso estivesse bem caminhava tranquilamente na direção de Kall que já deveria ter notado a sua presença devido ao bocejo relativamente. Chegou perto da lareira para se aquecer também, e chamou Lua algumas vezes para ver se lá já sabia o seu nome e se conseguiria andar em sua direção* --Acho que é hoje que chegamos ao nosso novo lar certo Kall? ** NPC: <Kall> -- Estou certo que sim. Disse ele mais animado com o fogo e com a comida, distribuindo para Maxx e deixando o preparo gosmento de ervas para "Lua" comer. <Narradora>Maxx havia treinado muito bem a filhote de loba, agora já um pouco crescida, para atender seu chamado e ela correspondia muito bem. Realmente tinha um elo empático com os animais e a cada dia que ele e a loba passavam juntos esse elo crescia. A filhote gostava das brincadeiras do garoto, mas Kall sempre alertava Maxx para que ele fizesse isso somente depois de desarmar as armadilhas. Com a manhã já passada, alimentados e bem nutridos, com o pouco que tinham, Kall juntou suas coisas, aguardando o garoto terminar as suas. Então os três partiram novamente, rumando ao objetivo de achar as minas de Lonely Hills. Graças as instruções do livro que Kall fez questão de trazer, eles chegaram lá no final da tarde e Maxx pode ver um local que mais parecia a tumba de um rei morto-vivo. O lugar, totalmente abandonado, tinha um aspecto lúgubre e havia uma névoa débil e fantasmagórica no lugar. Kall pareceu contente com o local, mas "Lua" pareceu tremer no colo do garoto, como se aquilo fosse um mau presságio. <Maxx Lancaster> --Então é aqui que vamos morar por um tempo? E onde vamos conseguir dinheiro? Isso aqui realmente não é uma montanha fantasma, certo Kall? *Maxx falava as frases apressadamente, as vezes gaguejava entre uma palavra de outro, apesar de tentar esconder, ficou nítido que Maxx não gostou da primeira impressão que teve, talvez se acostumasse depois, mas com certeza iria sentir falta do contato com a floresta e teria que se habituar em sobreviver em outro local, olhou ao redor a procurar de um trilha ou ver se precisaria escalar a montanha* --Não sei se foram fantasmas ou as minas que mataram os homens, e nem se eles morrerem, mas não consigo pensar em nada que me faça entrar em uma mina para descobrir.

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<Narradora>Maxx observou o local e realmente ele tinha um aspecto nada agradável. Kall respondeu que o local não tinha nada de amaldiçoado e nem que abrigava fantasmas e que, apesar da impressão horripilante e agourenta, eles estariam seguros ali. Maxx não encontrou nenhuma trilha, no meio daquela névoa e "Lua" chorava com seu jeito de filhote, querendo sair dali. Kall parecia destemido e foi adentrando o local sem medo, chamando Maxx para ir com ele. O garoto pareceu sentir um grande mal estar, como se o ar dali tivesse algo de muito pesado. Dando alguns passos, Maxx visualizou a entrada com batentes de madeira de pinheiro negro, que sustentavam uma passagem irregular, o que aumentava ainda mais a tensão do garoto... <Maxx Lancaster> --Droga Kall eu não estou vendo quase nada... *Maxx falava enquanto passava o dedo indicador e a unha fazendo um carinho na testa de Lua para que ela para de chorar, por precaução ou medo, Maxx pegava o arco e uma flecha e andava com os joelhos curvados e sem fazer muito barulho, era uma reação natural do garoto que desde cedo teve que aprender ser silencioso para sobreviver. Maxx seguiu Kall, ficando cerca de 3 passos atrás dele e com o arco apontando para baixo, mas pronto para fazer mira caso fosse necessário* <Narradora>Maxx seguiu para dentro da mina, precavido contra qualquer que fosse o perigo e a filhote acabou se mantendo calma, depois que ele lhe deu atenção. O garoto percebeu que Kall havia acendido uma tolha e a parca luminosidade a sua frente o faziam enxergar o túnel abandonado da mina. O teto não era maior do que dois metros de altura e Maxx deve ter dobrado, pelo menos duas vezes o corredor, uma para a esquerda e outra para a direita, até chegar numa imensa câmara com pelo menos uma centena de morcegos. Kall parecia admirado. Além do local, havia mais um corredor... <Maxx Lancaster> *Maxx parou na frente dos morcegos por alguns segundos, os admirando por um tempo, não sabia se eles os atacariam caso fizessem barulho e por isso preferiu fica quieto apenas os observando, não eram tão bonitos, sim exóticos o suficiente para merecerem a sua admiração, esperou Kall sair da câmara e ir para o corredor e Maxx o seguiu para não perde-lo de vista dentro de uma espécie de caverna. Após alguns passos dentro desse novo corredor Maxx tocou o ombro de Kall e disse* --Espero que não seja aqui o local que tenha os fungos assassinos. Mas seguindo por aqui vamos sair onde? ** NPC: <Kall> Depois do garoto sair do transe em que se encontrava, ele olha para Maxx com um sorriso discreto, aproveitando para fazer carinho em "Lua". -- Seguindo vamos para a área onde se exploravam os metais. Pelo que eu li, é um poço bem fundo, com algumas galerias subterrâneas... Os morcegos pareciam agitados, voando em círculo, incomodados com a luz produzida pela tocha de Kall. Embora o teto, cheio de estalactites, estivesse a mais de seis metros de altura, a pequena chama era uma novidade para os pequenos roedores.

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<Maxx Lancaster> --Teremos que descer pelo poço ou vamos atravessá-lo? *Maxx perguntava para Kall, agora estava mais calmo e guardava o arco, colocava as mãos em forma de concha acima de fogo para tapa-lo fazendo sombra na parte superior da caverna e deixando a luz seguir o curso normal para frente e para os lados* --Certo, então de alguma forma passamos pelo poço. Mas onde essa caverna vai nos levar? *Maxx perguntava para Kall, se sentia melhor ali do que na montanha durante a névoa, mas mesmo assim se sentia um pouco desconfortável com um local e o medo de fantasmas e fungos assassinos não contribuía em nada para Maxx relaxar* ** NPC: <Kall> -- Acho que quanto mais fundos formos, ruim vai ficar respirar... Mas vamos seguir pelo corredor... quero ver se encontramos uma galeria com menos hóspedes. O garoto sabia da preocupação de Maxx e achava aquilo prudente. Afinal, eles já haviam passado por perigos de morte e morrer por imprudência num local desconhecido seria tolice. Kall avaliou o medo do garoto, embora ele também o sentisse em menor intensidade e arriscou: -- Maxx, você quer achar um local seguro ou quer explorar a mina toda? <Maxx Lancaster> --Ainda não entendi perfeitamente o seu plano Kall. Isso vai depender de quantos dias vamos passar aqui. Segundo o seu pai algumas pessoas morreram, o que também pode não ser verdade. Mas se vamos passar mais de uma semana aqui seria ótimo conhecer o local pelo menos para não morrer perdido em algum lugar. *Maxx falava pensativo, não tinha certeza nas próprias palavras e nem no que Kall estava pensando, mas qualquer que seja a decisão tomada, Maxx teria que achar uma forma de fazê-la dar certo. O local não parecia apresentar alguma ameaça que Maxx e Kall precisasse lutar contra, exceto o próprio local e talvez o que matou os homens, coisa que nem Maxx nem Kall sabiam o que era ao certo* ** NPC: <Kall> -- Bom, Maxx, pretendo ficar aqui tempo suficiente para conseguirmos algo melhor. A cidade fica a dois dias de caminhada daqui e seria bom avaliarmos a situação de Dreadfort com mais calma, antes de perambular com Lua por lá. Acho que não teremos problemas em explorar um pouco essas minas... vamos então. Disse ele confiante e ansioso. Parecia querer descobrir algo, mas Maxx tinha certeza de que não deveria haver nada de bom naquele lugar. Lua começava a dar sinais de inquietação e emitia sons de que não gostava nenhum pouco daquele local... <Maxx Lancaster> -- Certo. Vamos passar um tempo aqui, precisamos achar um lugar sem morcegos para podermos dormir em segurança, ou então expulsar os morcegos de alguma das câmaras. Err..acho que precisamos também achar uma fonte de comida, não quero comer nenhum rato voador desses, isso é meio..nojento. *Maxx falava como se tivesse passando uma lista de coisas a fazer, mas só estava avisando Kall sobre o que era necessário para viver mais tranquilamente dentro de um local como aquele* Acho que seria bom algo como folhas para não acordamos com as costas doendo por causa dessas pedras. *Maxx falava e dava uma olhada ao redor vendo se tinha algo que poderia assustar Lua, talvez fosse medo por estar em um lugar que sua espécie não era acostumada, mas quando ficasse maior talvez ficasse mais destemida* --Lua está tudo bem, aqueles ratos voadores não vão nos atacar, eles que tem medo de nós. *Falava olhando para Lua como se ela fosse entender o que tinha dito*

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<Narradora>Os garotos começaram a explorar o local, aproveitando para expandir mais o conhecimento sobre a minha. O novo corredor os guiou um pouco mais abaixo e Maxx percebeu a leve inclinação que ele fazia, dando uma guinada à esquerda, quase descrevendo um semi-círculo. No final desde, uma nova câmara e ali Maxx ficou ainda mais tenso, bem como Kall. Havia pelo menos a ossada de quatro homens ali, abandonados pelo tempo, coberto pelo pó e carcomido pelo que quer que fosse. Kall se aproximou um pouco para analisar e quando tocou um dos ossos ele pareceu trincar, como se fosse de gelo bem fino. Apesar de ser menor do que a Câmara anterior, esta não tinha nenhum morcego, mas o frio ali começava a aumentar, o que de certo era devido a alguma passagem de ar vinda mais adiante. Ali, a passagem para a o novo corredor não era feito por escavadores e sim por um arco natural de quase cinco metros por 3 de largura. Mesma a luz fraca da tocha de Kall, o local era imensamente escuro e emanava medo e terror... <Maxx Lancaster> *Maxx olhou para Lua imaginando a sua reação e vendo se ela entendia que aquele amontoado de ossos representava perigo ou a morte de alguém, Maxx se aproximou junto a Kall e deu um pequeno pulo para trás ao ver o osso rachando e estalando com o toque o Kall, um pequeno susto que deixava Maxx em estado de alerta de novo, ele novamente pegou o arco e o carregou com uma flecha a segurando junto com o arco e apontada para baixo* --Você faz alguma ideia do que aconteceu com eles? *Comentava com Kall olhando para as ossadas, mas com o corpo virando na direção da escuridão vinda da passagem natural, esperava Kall terminar de analisar os restos de corpos para segui-lo pelo caminho aberto* ** NPC: <Kall> Kall analisa por um tempo os ossos e vê se todos ali estão no mesmo estado, comprovando que sim. Na quarta ossada, ele pareceu achar algo que o deixou um pouco apreensivo. Agachando junto aos restos mortais de alguém, ele remexeu a poeira congelada perto dos ossos vítreos e pegou algo no chão, mostrando a Maxx. Era o que parecia ser um cado de espada e havia um pequeno pedaço de metal de lâmina, não maios do que seis centímetros, toda trincada. Kall soltou o objeto e quase que no mesmo instante, uma rajada de frio veio da longa abertura. Lua ficou inquieta, mordendo fraco Maxx para que ele tomasse providências. As coisas não pareciam boas mais adiante... <Maxx Lancaster> --Imagina o que aconteceu com eles? *Maxx perguntava assustado, e o pior que o medo era agora a curiosidade que Maxx sentia, em especial com aquela abertura e o vente gelado, Maxx se abaixou e pegou a lâmina caminhou segurando o que imaginava ser uma espada quebrada até o limite entre o local onde estava e a passagem escura, Maxx então arremessou o objeto de baixo para cima para que subisse e depois caísse em um local não muito longe dali, enquanto o objeto subia Maxx pegou o arco e fez postura para disparar, pernas levemente abertas peito estufado e queixo levemente levantado, a única parte do seu corpo que atravessa a abertura era a ponta da flecha* --Kall estou precisando de luz aqui! *Maxx falava e começava a andar mantendo a postura de ataque, fechando a perna e abrindo de novo andando lentamente enquanto decidia se a curiosidade ou o medo venceria, por enquanto o primeiro sentimento estava lhe comandando*

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** NPC: <Kall> -- Já... já estou indo... Disse ele protegendo as chamas da lufada de vento gélido, para que sua tocha não se apagasse. Maxx havia arremessado o que restara da espada para longe e viu que ela atravessou a passagem e bateu no teto, caindo em seguida. Na queda, o metal se espatifou, como se fosse um pote de cerâmica e o eco do estilhaçar reverberou em toda a mina, pelo menos três vezes. Kall se aproximou com o fogo e iluminou um amplo corredor, de mesmo tamanho do arco, com seis metros de altura, que levava a uma ampla câmara, pelo que ele pode perceber. Observando as ranhuras na parede natural, Maxx percebeu o desnível, sabendo que iriam mais ainda para baixo. Lá a frente ele viu um luz tênue, brilhando e apagando, como se fosse um vagalume brincando com sua percepção... <Maxx Lancaster> *Maxx relavava a postura, ainda mantinha o arco em mãos mais apontado para baixo para lhe dar maior conforto ao andar e não cansar os braços, a luz piscando roubou a atenção de Maxx fazendo o garoto esquecer do local sinistro que estava ao tentar adivinhar o que era, Maxx não conseguia, fogo não poderia apagar e ascender tão rápido, talvez fossem faíscas, mas pareciam ser um único ponto de luz, deveriam ser vários a não ser que a distância confundisse sua visão, Maxx olhou para Lua, não podia fazer muita coisa para acabar com o seu medo, talvez fazendo ela conhecer todo o local se sentiria mais segura, a outra opção era sair da montanha, mas dado o entusiasmo de Kall nem era realmente uma opções. Maxx seguiu caminhando e agora com mais espaço andava ao lado de Kall descendo cada vez mais* <Narradora>Os dois garotos foram muito cautelosos, descendo pouco a pouco até chegar na nova e ampla câmara. Cada vez que aquela luzinha brilhava, mais Maxx ficava ansioso para saber o que é, e quanto mais próximo dali, mais sua filhote de lobo ficava inquieta. Vencendo o corredor de grandes proporções, os três chegaram numa câmara de mais de oito metros de altura, com uma área que abrangia pelo menos 6 metros por 12. Lá Maxx pode observar que no alto havia uma fresta enorme, que permitia que o vento entrasse com força naquele local e dali passava a luminosidade do sol, mesmo que tenuemente. Aquela câmara era, de longe, a mais fria, mas havia algo de anormal naquele local e os dois garotos viram uma passagem lateral ter sido soterrada e muitas velhas ferramentas ainda estavam ali, no mesmo estado da espada. Iluminando mais o local, Kall e Maxx viram que a parede era esculpida, a partir da metade da Câmara e o brilho, Maxx pode perceber, vinha de pequenos cristais azulados, no alto da parede. Quando a pouca luz das chamas os alcançava, pareciam emitir ainda mais luminosidade. Mas quando os garotos andaram para observar o restante da câmara, sentiram o calor do sangue desaparecer. Na parede oeste, um imenso portão duplo feito do mais puro aço, com um desenho complexo onde se podia ver claramente uma aranha branca, surgiu diante deles, revelado pouco a pouco pelas chamas da tocha de Kall, que ficou boquiaberto. Era a única parte da mina que não parecia esquecida pelas eras... Lua mordeu forte Maxx e quis sair correndo o mais rápido possível dali... os portões estavam fechados...

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<Maxx Lancaster> --Lua não está gostando desse lugar! *Maxx falava assim que tinha o dedo mordido, a mordida incomodava, mas graças a pouca idade de seu animal não chegava a doer. Maxx a pegava tirando da sacola e colocava no ombro, agachava encurvando o corpo para trás para ajudar Lua a se segurar usando suas garras presas ao pano de sua roupa. Maxx deixava Lua mais próxima a si para que seu medo diminua enquanto o dedo médio e indicador pelo portão para sentir sua superfície, provavelmente muito gelada e a procura de alguma parte diferente do portão. Maxx dava algumas batida na porta, socos leve como se estivesse tentando chamar o que estava do outro lado* ** NPC: <Kall> O jovem pareceu mudar de branco para roxo quando Maxx teve a audácia de tocar o portão, batendo nele tentando produzir algum som, o que não ocorreu. -- Fi... ficou maluco!? Ele ergueu mais a tocha, para que Maxx visse a magnitude do portão, de quase oito metros de altura. -- Foi uma péssima ideia termos vindo aqui. Vamos.. Ele começou a caminhar na direção da câmara anterior... <Narradora>Enquanto tocava a superfície do portão, Maxx percebeu que ela era lisa e fria, mas não tanto quanto deveria. Limpando o gelo encrustado numa parte, ele pode ver algumas runas das quais ele não conhecia... parecia uma escrita bem diferente... <Maxx Lancaster> --Se não tem nenhuma entrada, deve está protegendo esse lado de algo do outro, ou então o contrário. Mas espero que esteja nos protegendo, porque se estiver protegendo o outro lado, a ameaça deve estar desse lado *Maxx falava confuso e admirando o grande portão, dava dois passos para trás e olhava para Kall para ver se ele tinha entendido a frase levemente estranha que tinha acabado de dizer. Maxx conseguiu controlar a curiosidade e concordou com Kall que o melhor a fazer seria voltar. Tirou Lua de seu ombro e a colocou de novo na bolsa de couro para voltar a caminhar no sentido oposto* ** NPC: <Kall> Depois de caminhar até a câmara onde encontraram os ossos, Kal enfim se sentiu mais tranquilo. Ainda atônito com a situação da descoberta, ele procurou em seu livro algo que desse alguma explicação sobre aquilo, posicionando sua tocha na parede para poder folhear com calma... mas não obteve sucesso. -- É muito estranho Maxx... aquilo beira ao insano... não deveria existir coisas assim... ainda mais num lugar como esses... Maxx sentiu a confusão em Kall, estava com muito receio de algo ruim acontecer. O garoto logo voltou para proteger o fogo, pois mais uma lufada de vento veio da abertura, na imensa câmara. Kall estava com medo, mas decidiu ouvir Maxx sobre o que ele achava. -- Acha que devemos ir embora? <Maxx Lancaster> --Não acho que esse seja um local agradável de se passar a noite. Acho que deveríamos procurar alguem que conheça esse lugar. Pessoas velhas gostam de contar história. Acho que deveríamos procurar alguém que possa nos ajudar. *Maxx falava pensativo, na verdade não sabia quando tempo tinha ficado dentro da caverna e como estava o tempo do lado de fora, mas aquele local realmente dava medo* --Lua também está com medo, podemos voltar um pouco e procurar um outro caminho na montanha, ou ir até uma das cidades. Não sei. (Atenção)

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<Narradora>Enquanto falava, Max mal escutou a resposta de Kall, e foi por instinto que viu, camuflada na parede gélida da mina, uma aranha do tamanho da palma de sua mão aberta atrás do garoto. Ela veio descendo a parede, furtiva, pronta para saltar as costas de Kall. De tão clara e esbranquiçada que era, parecia ser feita de um cristal nobre, intrinsecamente esculpido. Não havia muito tempo antes do ataque dela... Maxx precisava ser rápido... <Maxx Lancaster> *Maxx tinha guardado o arco, saca-lo e tentar antecipar o ataque iria ser inútil, e vendo aquele cristal Maxx imaginava ser muito resistente, ainda iria testa-lo, mas não podia arriscar a vida de Kall nesse momento, Maxx pulou para cima de Kall lhe empurrando para que caísse e escapasse de um possível ataque, enquanto lhe empurrava jogava o corpo para trás para não tomar o lugar de Kall e ser ele o acertado, Maxx se jogava no chão protegendo ao máximo Lua, colocando a mão para evitar o choque contra o solo duro da montanha e se machucar ainda mais* <Narradora>Max conseguiu ser rápido o suficiente para evitar o ataque e a aranha, que parecia ser feita de cristal, saltou quando já não havia mais um alvo para atingir. Por sorte, a tocha não caiu longe dos garotos e ainda era possível ver a aranha, que fugia para longe das chamas, ficando em posição ameaçadora, como se fosse uma armadeira. Para aumentar ainda mais o desespero dos garotos, e também agora de sua filhote, mais uma aranha daquelas, um pouco menor, apareceu vinda do grande corredor, mas o pânico se instaurou de vez quando ele viu uma delas refletindo a pouca luz da tocha... deveria ter pelo menos um metro e meio de altura... <Maxx Lancaster> *Maxx se levantou rapidamente e correu na direção da tocha, parecia que as aranhas de alguma forma tinha medo do fogo, ou talvez fosse apenas impressão, Maxx pegou o arco e o carregou rapidamente com uma flecha, e mirou na que achava a ameaça mais fácil de ser eliminado, atirou na menor das aranhas, enquanto fazia mira ele gritou ofegante para seu companheiro* --Kall segura a chama preciso das mãos livres! <Narradora>Maxx falha miseravelmente em acertar as aranhas menores, tamanha a agilidade delas, e só não sofre o ataque das pequenas porque Kall se recupera logo e tenta afastá-las, de modo que elas não os cerquem. Infelizmente, o fogo que afasta as pequenas não causa medo algum na maior, que avança lentamente na direção dos garotos. Agora Maxx e Kall podiam ver os muitos olhos dela, quase como pequenos Lápis-Lazúli encrustados no cristal. Maxx teria outra chance, mas já estava ficando perigoso demais...

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<Maxx Lancaster> --Kall! Vamos sair daqui!. *Maxx falava pegando uma flecha e colocando fogo em sua ponta, ele esperava Kall começava para então correr atrás do garoto, com o arco engatilhando e olhando para trás quase sempre, esperava ser mais rápido que a aranha de cristal, mas estava precavido para caso a maior pulasse em sua direção, disparar a flecha flamejando interceptando a aranha em pleno salto, mas esperava ser rápido o suficiente para não precisa fazer o disparo* (Mira) <Narradora>Maxx acendeu a flecha e se preparou para o disparo, recuando o mais rápido que podia e preparado para fazer um disparo de resposta, embora tivesse ciência da dificuldade, ainda mais com a luminosidade precária. Sua sorte é que as aranhas quase cristalizadas emanavam um tipo de brilho fosco quando a luz das chamas tocavam-nas. Mas a aranha maior, aparentemente apenas fazendo seu papel de intimidar os intrusos, saltou de tal maneira que assustou o garoto, que atirou a esmo para ter a chance de girar seu corpo e evitar ter seu corpo perfurado por aquelas patas em formas de pinça de cristais. Maxx se viu quase debaixo dela e a Luz que Kall segurava foi deixada ali, pois seu amigo abandonou a coragem e correu desembestado ao ver a criatura diante dele... as menores vieram no encalço da maior, e Maxx teve de chutar uma delas para não ser atingido, ao passo que girava seu corpo o mais ágil que conseguia para sair debaixo da criatura. Dois, três golpes ele conseguiu evitar usando o arco para manter aquelas presas longe dele, e pegou a tocha no chão quase caindo, para mantê-las um pouco longe. Mas a aranha maior o golpeou e por sorte não tocou sua pele, mas desarmou a tocha de sua mão e ela investiu novamente contra ele. Maxx teve de usar o canto mais irregular da parede para evitar o bote da aranha maior, tirando coragem de algum lugar de dentro dele o qual ele desconhecia, e logo em seguira rolando por debaixo dela, fazendo o salto dela passar a centímetros de suas costas e ainda dar tempo de evitar o ataque das duas outras com o arco. Cansado... pronto para receber o golpe final... Maxx aguardou o salto da aranha maior, agora na parede, e sentiu o peso de sua alma aumentando, como se ela tivesse pronta para sair. E num golpe do destino, ele conseguiu antecipar o movimento fatal da aranha, rolando para o lado e usando seu arco para o impulsionar para ficar de pé novamente, abrindo uma brecha importante entre ele e aquela criatura abissal. Insistente, a aranha partiu em seu encalço, as duas menores com ela, mas Maxx correu, o máximo que conseguiu... Não era um bom corredor, mas aprendeu a se superar e talvez nunca mais conseguisse feito igual. Nem se lembrou de alguns percursos da mina e logo já estava lá fora, nem tendo visto os morcegos da primeira câmara. Kall o esperava ofegante do lado de fora, com um sentimento de remorso no rosto. Vendo que Maxx havia conseguido, ele se virou para correr mais e Maxx, num breve olhar para traz, viu a aranha maior apenas aparecer na entrada da mina, voltando para dentro, junto com as duas menores... O coração de Maxx estava na boca... mas sua alma ainda estava presa ao corpo...

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<Maxx Lancaster> *Maxx correu até alcançar Kall, quando olhou para trás viu que não estava mais correndo perigo, ele esticou a mão para tocar o ombro de Kall para fazê-lo parar, e depois usou seu ombro para o apoio do corpo que se curvava cansado, com a outra mão ele apoiava o joelho, dobrando o tronco e o pescoço olhava se Lua estava bem e não tinha caído com os movimentos, após isso recuperava fôlego olhando para Kall, foram quase 20 inspirações e expirações fortes até que Maxx conseguisse falar. Antes soltou um pequeno riso que mostrava que realmente estava vivo. Não se conteve e soltou alguns palavrões para comemorar a vitória* --Puta que pariu! Que porra foi essa! Eu não acredito que ainda estamos vivos. *Maxx falava e soltava Kall e levantava o corpo, e dava novamente um largo sorriso* --Acho que ninguém vai acreditar quando contarmos. ** NPC: <Kall> Kall estava tão branco que parecia estar congelado e em choque, até que Maxx tocou seu ombro e tirou-o do transe. Assim, ele rapidamente fez seu semblante de desculpas, pois sabia que não devia ter abandonado Maxx com tão perigosas criaturas, mas o garoto sabia que Kall parecia ainda não acreditar que aquilo era verdade. -- Maxx... me perdoe... Disse ele enquanto o garoto esbanjava seu repertório de palavrões e ofensas a esmo. -- Realmente não vão... Disse ele, vendo se Lua estava bem e constatou que sim, mas a filhote, já não tão pequena assim, parecia muito amedrontada com toda aquela situação... -- Vamos ter que dar um jeito de alugar um celeiro ou algo assim, para criarmos ela... <Maxx Lancaster> --Não vou prender Lua em um celeiro, ela já não tem companhia animal, se eu deixa-la presa não vai saber caçar, nem se defender, ou algo do tipo. Precisa aprender a se virar. Ainda não sei o que vou fazer com ela, na verdade, agora acho que temos que decidir o que fazer com nós mesmo *Maxx falava enquanto pegava sua loba, ele a erguia e virava de um lado para o outro, vendo se tinha machucado algo, por sorte não, e nem tinha caído, ela não sabia, mas era tão sortuda quanto Maxx, talvez mais. Lua era posta de volta na bolsa e recebia um carinho no pescoço e na barriga para que se acalmasse, Maxx continuava andando para mais longe da caverna, deixando ser acompanhado por Kall* -- O que vamos fazer Kall? Acho que precisamos ir até alguma cidade, conseguir dinheiro, alimentos, e quem sabe um lar. ** NPC: <Kall> -- A Dreadfort é a mais próxima e andando levaremos dois dias... mas acho que é a solução agora... meu estoque de ervas está acabando e seriam bom também dormir em um lugar decente. Ele avaliou novamente a mina, sabendo que ali havia algo que ele jamais ouvira falar e que poucos homens em Westeros deveriam conhecer. O principal é que ele, Maxx e Lua havia sobrevivido e isso já era muito importante. -- É melhor irmos... pelas nuvens lá adiante, vai cair uma chuva daquelas... devemos ir pela encosta da montanha, caso alguns daqueles homens acampados vierem a galope, teremos chances de nos esconder... E ajeitando seu pouco equipamento, ele começou a partir para a Dreadfort

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<Maxx Lancaster> *Maxx se apressava para seguir Kall, agora mais recuperado, ia em um ritmo mais acelerado, normal para uma viagem a pé, ele dava algumas dezenas de passos antes de olhar para trás e ver a entrada da caverna aos poucos sumir com a distâncias, deu uma risada de si mesmo com a ideia que lhe veio a cabeça, então resolveu compartir com Kall* --Isso que você lê. Acho que deveria escrever também sabe, algo tipo, "As Aventuras de Maxx na Floresta". *Maxx falava mais era interrompido por uma vontade grande de rir, mas conseguia prender e continuar a falar*. Quem sabe um dia a gente não fique famoso, temos que ter livros falando de nós, não acha? ** NPC: <Kall> -- Você está coberto de razão, Maxx... acho que já viveu coisas bem arriscadas em Karhold e agora nós acabamos de sobreviver a... Ele pensou repentinamente e disse. -- A aranhas de cristais de gelo... Tremeu um pouco mas depois reconsiderou. -- Quando chegarmos a cidade, comprarei um livro em branco para escrita, uma caneta tinteiro e um frasco de tinta. Acho que precisaremos de um sinete (Anel com insígnia) também. Grandes escritores possuem sinetes para marcar seus livros e cartas... Hmm, vou pensar num bom título. E foi pensando alto pelo caminho, ouvindo sugestões de Maxx e dando suas próprias, vez ou outra... (Sobrevivência) <Narradora>O caminho até a Dreadfort foi bem complicada e havia uma escassez enorme de alimento ou coisas que servissem como tal. Maxx conseguiu encontrar um lagarto médio e Kall poucas ervas no caminho. Já haviam perdido peso e estavam bem debilitados. Por sorte ainda havia água para nutri-los e, ao final do segundo dia de caminhada, os portões da isolada cidade do norte emergiram no horizonte, como o sol que dispersa as trevas da noite. Kall parecia feliz de ver a cidade mas ele logo se preocupou e parecia fazer sentido sua preocupação... ** NPC: <Kall> -- Maxx, agora que parei para raciocinar... Ele fez uma expressão de preocupação. -- E se os Kastark tiverem enviado um comunicado sobre "assassinos"? Poderíamos nos encrencar, não acha? <Maxx Lancaster> --Droga! *Maxx exclamava relativamente alto, realmente Kall tinha razão, a possibilidade de terem enviado um corvo era alta ao ponto de ser no mínimo preocupante. Maxx ficou alguns segundos pensativo, coçando a parte de trás da cabeça e olhando para o chão tentando pensar em alguma solução, mas quase nenhum vinha a sua mente* -- Acho que isso vai ser um problema. Poderíamos conseguir entrar disfarçados, mas ficar aqui durante muito tempo vai ser problema se estiverem nos procurando. *Maxx pensava no que tinha acabado de falar e se dava conta que a situação realmente estava preocupante* -- Se nos pegarem... Eles vão nos matar não vão? ** NPC: <Kall> -- Muito provável que sim... não somos bem nascidos e não haveria motivo para julgamento ou resgate. No máximo se fossem simpáticos nos mandariam vestir o preto... (atenção)

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<Narradora>Kall parou no meio da frase e viu, bem distante, uma carroça vinda de Sheepshead Hills. Parecia ser dos produtores de Lã, pois Kall tinha certo conhecimento do comércio da região. Parecia que a instrução nos livros valia de alguma coisa para o garoto. Maxx ainda estava divagando sobre seu plano e se Kall não tivesse sido rápido, talvez eles pudessem perder essa oportunidade. ** NPC: <Kall> -- Será... será que conseguimos entrar com a carroça? <Maxx Lancaster> --Não sei, mas acho que é a nossa melhor chance. *Maxx falava se aproximava da carroça, ele andava com os joelhos levemente flexionados para reduzir o barulho. Precisava se aproximar dela e entrar na parte de trás sem ser notado. Primeiro ele se escondeu atrás de uma árvore esperando a carroça passar por ele. Enquanto esperava procurava Kall onde ele estivesse e comentava sussurrando, mesmo com a carroça ainda afastada* - É nossa melhor chance, vamos entrar na parte de trás e nos esconder entre a carga certo? (atléticos) ** NPC: <Kall> -- Certo, vamos! Depois que a carroça passou, Kall, mais leve e sem a Lua a tira colo, conseguiu ser bem mais rápido que Maxx que foi ficando pra traz. Quando se aproximou dela, ele conseguiu subir, com um pouco de dificuldade, mas Maxx começou a sentir as dores do último combate que teve nas minas e foi ficando cada vez mais para traz. Não tinha jeito, ou ele saltava dali, ou não alcançaria. - Vamos... Maxx pode ler o que o garoto dizia, estendendo-lhe a mão para que tentasse saltar. (Atléticos) <Narradora>O cansaço atinge Maxx e ele não alcança a mão de Kall, caindo no chão em seguida. Com o barulho, o cocheiro faz seu costumeiro "ow, ow" para que o cavalo pare e Kall desce imediatamente da carroça. Tentando encenar diante do homem, que descia da carroça, Kall vai ao encontro de Maxx caído e diz: ** NPC: <Kall> -- Você está bem? Ele sacode Maxx mais do que seria preciso para fingir preocupação. -- Onde já se viu correr desse jeito... isso é que é gostar dessa cachorra? E deu uma leve piscada para Maxx. ** NPC: <Cocheiro> -- O que houve, garotos? Estava tão distraído que nem vi vocês... Disse em tom preocupado <Maxx Lancaster> --Desculpe senhor, estava atrás da Lua. *Maxx falava e mostrava seu lobo, que naquela idade era facilmente confundida com um cachorro, ele tentou esconder a cara de pensativo que fazia. Não conseguiu pensar em nenhuma continuação para o plano de Kall, por isso, resolveu deixar o próprio seguir o seu plano* --Estava correndo então eu cai, só queria que ela ficasse bem, desculpe se assustei vocês. ** NPC: <Kall> -- Ah não... não se mexa tanto Tom... Ele deu um olhar para que Maxx entendesse. -- Estou achando que você torceu feio sua perna... consegue se levantar... Fez menção de ajudá-lo e o cocheiro, preocupado, tentou fazer o mesmo...

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<Maxx Lancaster> --Não se preocupe, eu estou bem. Vamos, temos que chegar rápido a cidade, não é bom ficar a noite por aqui. *Maxx falava se desvencilhando dos dois, então propositalmente dava um passo em falso, virando levemente o tornozelo, dava um grave e leve gemido falso de dor, e apoiava em Kall e no homem para se levantar novamente, e quando o fazia, ficava apoiado em apenas uma das perna, deixando a outra levemente suspensa* (Ardil) <Narradora>Os dois tomaram um susto com o movimento de Maxx, embora Kall agradecesse aos antigos que o garoto tivesse compreendido o plano. O cocheiro logo se prontificou em ajudar e Kall o convenceu de permitir que Maxx fosse levado em sua carroça. Kall também disse que os guardas poderiam questionar sobre o que os dois estavam fazendo ali e para evitar que o ferimento de Maxx se agravasse, ele pediu ao homem que não dissesse nada sobre eles. Quando o cocheiro perguntou sobre quem eram os dois, Kall mentiu, dizendo ser Erick Bolton e Tom Bolton, primos de segundo grau. O cocheiro ficou espantado, por um instante, por um motivo que Maxx desconhecia e aceitou imediatamente levá-los até a cidade... Não demorou muito até a carroça cruzar os portões e o homem deveria ser conhecido da guarda, já que eles não fizeram questão de nenhuma averiguação. Na verdade somente Kall sabia o quão valiosa era uma carga de Lã e por isso um bom mercador desse item tinha certos créditos numa região tão fria quando o norte... Já era final de tarde quando ele foi até onde estavam os meninos, dizendo que estavam num local seguro. Quando saíram, Maxx e Kall se viram numa espécie de depósito amplo, onde haviam muitos homens descarregando mercadorias. O cocheiro se ofereceu para ajudar o garoto, mas Kall disse que estava tudo bem e apoiou o braço de Maxx sobre os ombros... dali, eles saíram numa viela estreita, suficiente apenas para pessoas caminharem e finalmente poderiam dar seguimento ao plano... <Narradora>Maxx e Kall foram para uma estalagem, logo depois que saíram dali e, enquanto o jovem iria falar com o estalajeiro, Maxx ficou do lado de fora com lua e observou a cidade e o castelo a distância, uma construção bem escura e imponente, ainda não imaginando o que poderia haver lá. Kall voltou dizendo que tinha conseguido quartos para ambos e eles deram um jeito de ocultar o animal para que subissem sem que Lua fosse notada. Conseguindo manter lua oculta, na subida para o quarto, eles enfim chegaram ao aposento alugado pelo jovem, agora amigo de Maxx, e ao trancar a porta eles providenciaram logo um canto para que Lua pudesse se deitar, usando a palha da cama, já que era um quarto barato, para que ela pudesse se aconchegar ali. Os garotos tomaram banho, um por vez, e conversaram sobre o que havia se passado com eles durante esse tempo. A aventura nas minas sem dúvidas iria deixar muitas lembranças e depois disso Maxx disse a Kall que ele teria agido de outra maneira, em relação ao mercador de lã, buscando uma maneira de trabalhar para ele. Depois de muita conversa, alguém bate à porta e Maxx esconde sua loba, ficando atrás da porta com o arco preparado, numa posição que ao abri-la, ele não fosse detectado. Dando sinal a Kall, o jovem abriu a porta e viu que era o estalajeiro, que veio pessoalmente dar um recado de alguém dizendo para os dois descerem e que isso era muito importante.

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<Narradora>Maxx quis logo tomar suas providências, observando pela janela uma maneira de escapar dali pelos telhados, enquanto Kall tratava de manter a porta fechada. Porém, o pequeno garoto conseguiu perceber, em meio as poucas pessoa que passavam lá embaixo, um homem o observando e ele sentiu que seria arriscado demais fugir por ali. Então, sem muitas alternativas, Maxx entrega o arco para Kall, no intuito de despistar um pouco a característica de ambos, levando Lua dentro da bolsa improvisada feita pelo filho do carpinteiro. Lá embaixo, eles foram abordados por dois homens, mas quem falou com eles foi uma mulher de aspecto psicótico que se aproximou depois. Sem apresentações formais, ela disse sobre uma carta enviada pelos Kastark, oferecendo recompensa aos dois garotos e, depois de dizer que ela os levaria para o castelo, Maxx debochou, dizendo que eles deviam ser importantes para não serem entregues pelo ouro oferecido. Séria e rígida, a mulher mandou que os dois fossem amarrados e levados de carroça ao castelo e quando chegaram lá, depois de percorrer algumas ruas sujas da cidade e entrar pela lateral da fortificação, onde o cheiro do ferro e do aço eram fortes, os meninos foram levados para uma sala, onde foram presos em suportes em forma de X. Lá, depois dos homens que prenderam os meninos saírem, levando consigo a loba filhote, a mulher os torturou muito e Kall perdeu quase todo seu cabelo, cortado a força pela mulher, que utilizou uma faca curvada para isso. Depois foi a vez de Maxx, que quase desmaiou de dor quando ela retirou a unha do dedão do pé do menino com a mesma arma e quando ia arrancar outra, foi impedida por um lorde que adentrou a cena, pedindo que ela se retirasse e ele também o fez, deixando os dois ali. [Fim do Primeiro Arco] Agradeço pela paciência na espera do encerramento, mas tivemos problemas com o Log da sessão. Agora com tudo certinho, vamos continuar a mesma maneira, evitando perder as falas e ações do jogador e dos npcs. Obrigada pela leitura. Aguardem novas atualizações ^^

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