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MBA DIREITO IMOBILIÁRIO

MBA DIREITO IMOBILIÁRIO · Financiamento Imobiliário LEI10.820/2003 – QUE CRIOU O MÚTUO CONSIGNADO LEI 10.931/2004 – LEI QUE CRIOU A CCB – CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO (Desacordo

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MBA –

DIREITO IMOBILIÁRIO

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Financiamento Imobiliário

ESTRUTURA DE NORMALIDADE

Banco ganha juros remuneratórios (juros que geram LUCRO)

ESTRUTURA DE ANORMALIDADE = INADIMPLÊNCIA

São cobrados:

Juros Remuneratórios +

Juros Moratórios +

Multa Contratual (2%CDC) +

Correção Monetária +

Comissão de Permanência

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Financiamento ImobiliárioTEM LIMITE NA TAXA OU BANCO COBRA QUANTO QUER?

CÓDIGO CIVIL 1916

Art. 1.062. A taxa de juros moratórios, quando não convencionada (art. 1.262) será de seis por cento ao

ano.

Art. 1.262. É permitido, mas só por cláusula expressa, fixar juros ao empréstimo de dinheiro ou de outras

coisas fungíveis.

Esses juros podem fixar se abaixo ou acima da taxa legal (art. 1.062), com ou sem capitalização.

DECRETO LEI Nº 22.626/1933

ART. 1º. É vedado, e será punido nos termos desta lei, estipular em quaisquer contratos taxas de juros

superiores ao dobro da taxa legal.

ART. 4º. É proibido contar juros dos juros: esta proibição não compreende a acumulação de juros vencidos

aos saldos líquidos em conta corrente de ano a ano.

DÉCADA 60

SÚMULA 121 (13/12/1963) –

“É VEDADA A CAPITALIZAÇÃO DE JUROS, AINDA QUE EXPRESSAMENTE CONVENCIONADA.” – Vide

Referência Legislativa.

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Financiamento Imobiliário LEI 4.380/64 – LEI DO SISTEMA FINANCEIRO DA HABITAÇÃO

Linha de crédito para cidadão com menos possibilidades financeiras de adquirir seu imóvel para que tenha

a possibilidade.

SÚMULA 596 STF (DÉCADA DE 70)

“AS DISPOSIÇÕES DO DECRETO 22.626/33 NÃO SE APLICAM ÀS TAXAS DE JUROS E AOS OUTROS

ENCARGOS COBRADOS NAS OPERAÇÕES REALIZADAS POR INSTITUIÇÕES PÚBLICAS OU PRIVADAS, QUE

INTEGRAM O SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL” – vide Referência Legislativa

ART. 192 CF/88 – ALTERADO PELA EMENDA 40/2003

“O SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL, ESTRUTURADO DE FORMA A PROMOVER O DESENVOLVIMENTO

EQUILIBRADO DO PAÍS E A SERVIR AOS INTERESSES DA COLETIVIDADE, EM TODAS AS PARTES QUE O

COMPÕEM, ABRANGENDO AS COOPERATIVAS DE CRÉDITO, SERÁ REGULADO POR LEIS

COMPLEMENTARES QUE DISPORÃO, INCLUSIVE, SOBRE A PARTICIPAÇÃO DO CAPITAL ESTRANGEIRO NAS

INSTITUIÇÕES QUE O INTEGRAM.”

LEI 9.514/1997 – SISTEMA FINANCEIRO IMOBILIÁRIO – LEI DA ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA

PARA IMÓVEIS

MP 2.170-36/2001 – ART. 5º

“NAS OPERAÇÕES REALIZADAS PELAS INSTITUIÇÕES INTEGRANTES DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL,

É ADMISSÍVEL A CAPITALIZAÇÃO DE JUROS COM PERIODICIDADE INFERIOR A UM ANO.”

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Financiamento Imobiliário MP 2.170-36/2001 – EM VIGOR – EMENDA CONSTITUCIONAL 32 – ALTERAÇÃO ART. 62CF/88

“ART. 2º. As medidas provisórias editadas em data anterior à da publicação desta emenda continuam em vigor

até que medida provisória ulterior as revogue explicitamente ou até deliberação definitiva do Congresso

Nacional.”

“ART. 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com

força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional.

§1º. É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria:

III – reservada a lei complementar.”

RExt 592.377/RS

VALIDOU A MP 2.170-36/2001 Pois neste Recurso Extraordinário 592.377/RS foi argumentado pelo advogado

que não era momento de relevância e urgência.

STF, na decisão, alegou na decisão que é o PR que decide, por estratégia governamental o que é relevante e

urgente. SOB ESTA ÓTICA, A MP É CONSTITUCIONAL.

ADI 2.316 – trata do julgamento sobre ANATOCISMO/CAPITALIZAÇÃO DE JUROS

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Financiamento Imobiliário LEI 10.820/2003 – LEI QUE CRIOU O MÚTUO CONSIGNADO

LEI 10.931/2004 – LEI QUE CRIOU A CCB – CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO

(Desacordo com Lei Complementar 95/98)

LEI 11.977/2009 – LEI MINHA CASA MINHA VIDA – MUDOU A LEI DO SISTEMA

FINANCEIRO DA HABITAÇÃO

RESP 1.388.972/SC

Em nenhum contrato pode cobrar capitalização de juros se lá não estiver expressamente escrito:

anatocismo, juros sobre juros etc, mesmo que a taxa anual seja maior que a mensal.

SÚMULAS DE DIREITO BANCÁRIO IMOBILIÁRIO:

Súmula 30 = fala sobre correção monetária e comissão de permanência.

“A comissão de permanência e a correção monetária são inacumuláveis.”

Súmula 472 = comissão de permanência exclui encargos do contrato

“A cobrança de comissão de permanência – cujo valor não pode ultrapassar a soma dos

encargos remuneratórios e moratórios previstos no contrato – exclui a exigibilidade dos juros

remuneratórios, moratórios e da multa contratual.”

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Financiamento Imobiliário

Súmula 473 – “venda casada” de seguro ao mutuário de SFH

“O mutuário do SFH não pode ser compelido a contratar o seguro habitacional obrigatório com

a instituição financeira mutuante ou com a seguradora por ela indicada.”

Súmula 541 = a previsão contratual no SFH de juros anual superior ao duodécuplo do

mensal, autoriza a cobrança dos juros anuais efetivos.

“A previsão do contrato bancário de taxa de juros anual superior ao duodécuplo da mensal é

suficiente para permitir a cobrança da taxa efetiva anual contratada.”

Súmula 539 – capitalização permitida desde que expressamente pactuada (RESP

1.388.972/SC)

“É permitida a capitalização de juros com periodicidade inferior à anual em contratos

celebrados com instituições financeiras integrantes do Sistema Financeiro Nacional, a partir de

31/03/2000 (MP nº 1.963-17/2000, reeditada como MP nº 2.170-36/2001), desde que

expressamente pactuada.”

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SISTEMAS DE AMORTIZAÇÃO

TABELA PRICE

Também chamada de Sistema Francês de Amortizaçào

Criada por Richard Price em 1771 para o Governo Francês

Era para pensões e aposentadorias

À partir da 2ª Revolução Industrial – foi aproveitada para cálculos de

amortização de empréstimo.

No seu manifesto, páginas 262-287, 1803-1812, Price afirmou que suas

tabelas são construídas por juros compostos.

DÍVIDA

JUROS

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SISTEMAS DE AMORTIZAÇÃO

TABELA SAC – Sistema de Amortização Constante

Parcelas são decrescentes já que os juros diminuem a cada prestação.

Captação de juros próxima da Price.

DÍVIDA JUROS

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SISTEMA FINANCEIRO DA HABITAÇÃO – SFH – LEI 4.380/64

Foi editada nos primórdios do regime militar e fez parte do “discurso legitimador” da

nova ordem estatal que, independente do viés político, foi inovadora;

Estabeleceu um novo padrão à política habitacional no Brasil.

Destinou recursos privados e extra orçamentários para o financiamento habitacional

e com a gestação das operações de financiamento habitacional do Banco Nacional da

Habitação (BNH), além de também fiscalizar as operações dos agentes privados

especializados neste setor, isto é, associações sociedades de crédito do Sistema

Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE).

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SISTEMA FINANCEIRO DA HABITAÇÃO – SFH – LEI 4.380/64

Modificou 2 pontos:

1. Direcionou recursos do FGTS e caderneta de

poupança para o financiamento imobiliário.

2. Limitou a taxa de juros máximo em 12% ao ano até o

limite do valor de venda do imóvel e valor máximo

financiado.

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SISTEMA FINANCEIRO DA HABITAÇÃO – SFH – LEI 4.380/64

Dentro dessa “perspectiva inovadora”, podemos citar:

1. A criação do BNH – Banco Nacional da Habitação, para fomentar a política

habitacional e de urbanismo, racionalizando o mercado;

2. A previsão de correção monetária para os financiamentos habitacionais, de

maneira que a evolução contratual pudesse acompanhar os índices da

inflação;

3. Por fim, a criação de uma “fórmula” que buscou articular o setor público

(agente financiador) com o setor privado (executor da política habitacional)

e criar uma Política nacional de Habitação, definida pela União,

compreendendo basicamente:

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SISTEMA FINANCEIRO DA HABITAÇÃO – SFH – LEI 4.380/64

3.1. O planejamento do setor habitacional;

3.2. A garantia de condições institucionais para promover o acesso à moradia digna a

todos os seguimentos da população.

4. Orientar a iniciativa privada de maneira a estimular (1) a construção de habitações de

interesse social e (2) o financiamento da aquisição da casa própria, ou seja, duas

atividades:

a.) A atividade de construção civil;

b.) O financiamento bancário. Nesta atividade é que, hoje, é relevante a atuação da Caixa

Econômica Federal (CEF), o que não afasta, obviamente, o seu desempenho por outras

instituições financeiras.

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SISTEMA FINANCEIRO DA HABITAÇÃO – SFH – LEI 4.380/64

5. O Artigo 5º tratava que o reajustamento das prestações da casa própria deveria ser de acordo com

os índices equivalentes aos adotados para correção dos salários dos mutuários.

No entanto, ao longo do tempo, modos de reajuste foram sendo acrescentados, porém o princípio

esculpido no art. 5º da lei continua, ou seja, a relação entre a prestação mensal de amortização e o

salário do tomador do empréstimo.

Em 1984, o Decreto-lei 2.164 foi editado pelo BNH (hoje sucedido pela CEF) e adotou o Plano de

Equivalência Salarial por Categoria Profissional – PES/CP como critério pelo reajustamento das

prestações do SFH (art. 9º e parágrafos), em que o reajuste das prestações corresponderá ao mesmo

percentual e periodicidade do aumento de salário da categoria profissional a que pertencer o

adquirente.

Finalmente, a lei 8.692/93 (28/07/93) trouxe modificações ao Sistema Financeiro da Habitação e definiu

como 2 os planos de financiamentos:

a) Permanecendo o PES – Plano de Equivalência Salarial

b) PCR – Plano de Comprometimento de Renda.

O PCR que trouxe o limitador da prestação mensal ao máximo de 30%da renda do mutuário.

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SISTEMA FINANCEIRO DA HABITAÇÃO – SFH – LEI 4.380/64

6. O Artigo 6º fixou, alínea “e” fixou em 10% ao ano a taxa de juros.

A lei 8.692/93, no art. 25 alterou para 12% ao ano.

E logo a lei ordinária 11.977/2009 (Lei MCMV) inseriu os artigos 15-A e 15-B

Do artigo 35 em diante são reguladas as Sociedades de Crédito Imobiliário, em desuso

atualmente em virtude das Instituições Financeiras centralizarem em si a distribuição do

crédito.

Por fim, do artigo 54 em diante é instituído o Serviço Federal de Habitação e Urbanismo,

substituindo a Fundação da Casa Popular, que tinha entre suas atribuições:

a) Promover pesquisas relativas ao déficit habitacional;

b) Auxiliar os municípios nos programas de habitação de interesse social

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SISTEMA FINANCEIRO DA HABITAÇÃO – SFH – LEI 4.380/64

C) Auxiliar Estados e Municípios na elaboração de Planos Diretores, bem como no

planejamento da desapropriação por interesse social.

Do artigo 60 até o fim da lei, era explícito que a criação da Lei 4380/64 tinha como

principal objetivo:

I – o maior rendimento dos serviços, a segurança e rapidez na tramitação dos processos

e papéis;

II – economia e simplificação das escrituras e dos critérios para efeito do Registro de

Imóveis;

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SISTEMA FINANCEIRO DA HABITAÇÃO – SFH – LEI 4.380/64

Linha de crédito atrativa: hoje está em 9% ao ano pela Caixa Econômica Federal (para

quem utilizar FGTS na aquisição, a taxa atual é de 7,85% ao ano) ***

Máximo de 12% ao ano

Esta linha de crédito limita os imóveis que fazem parte e é revista de tempos em

tempos pelo Governo Federal

Limite Nacional: R$800.000,00 ***

Limite Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Distrito Federal: R$950.000,00 ***

70% de financiamento sobre o valor da aquisição.

***Fonte Caixa Econômica Federal – Infográfico elaborado em 16/04/2018.

https://g1.globo.com/economia/noticia/caixa-anuncia-reducao-de-juros-e-aumento-do-valor-financiado-

para-a-casa-propria.ghtml

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SFI – SISTEMA FINANCEIRO IMOBILIÁRIO – 9.514/97

Em virtude da “baixa lucratividade” das instituições financeiras, aliada às limitações impostas

pelo SFH, “fez-se necessária” modalidade de financiamento que não tivesse as mesmas

limitações impostas.

Na prática mercadológica, a lei possibilitaria:

A introdução de novos meios de captação de recursos;

A criação de um mercado capaz de dar maior liquidez aos créditos imobiliários (mercado

americano)

Regras mais claras:

- Operações de mercado

- Separação da natureza social e pública (que causaram problemas no SFH)

Difere do SFH:

- Por não estabelecer limites de financiamento ou teto para as taxas de juros cobradas (livre

convenção de partes);

- Contratos menos restritos e potencialmente mais atrativos para as instituições financeiras

- Atingimento de novas faixas de renda (classe média, alta, Triple A)

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SFI – SISTEMA FINANCEIRO IMOBILIÁRIO – 9.514/97:

O Sistema Financeiro Nacional chegou a bater mais de 730 bilhões de reais em empréstimos,representando mais de 34% do PIB brasileiro.

No entanto, o crédito imobiliário é o que menos reagiu aos avanços dos volumes de empréstimos dosbancos no período pós-Real.

Nessa perspectiva, o déficit habitacional é uma medida direta das carências de moradia de umadeterminada sociedade.

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de direitos creditórios decorrentes de contratos de alienação de imóveis e da caução de

direitos creditórios ou aquisitivos de contratos de vendas ou promessas de venda de

imóveis.

As aplicações do SFI podem ter destinações e origens diversas conforme o quadro

seguinte:

Fonte: RUDGE (1997 p.40).

Quadro 01 – Destinação e Captação de Recursos – Mercado de Crédito Brasileiro -

1996

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SFI – SISTEMA FINANCEIRO IMOBILIÁRIO – 9.514/97

No auge do Mercado Imobiliário, entre 2011 e 2014, o Brasil bateu recordes de financiamento e

unidades comercializadas: ***

2011 R$79,9 BILHÕES – 493 MIL UNIDADES FINANCIADAS

2012 R$82,6 BILHÕES – 453,2 MIL UNIDADES FINANCIADAS

2013 R$109,2 BILHÕES – 529,8 MIL UNIDADES FINANCIADAS

2014 R$113 BILHÕES 538,3 MIL UNIDADES FINANCIADAS

2015 R$75,6 BILHÕES 342 MIL UNIDAES FINANCIADAS

2016 R$46,6 BILHÕES 199,7 MIL UNIDADES FINANCIADAS

2017 R$43,1 BILHÕES 105 MIL UNIDADES FINANCIADAS

*** FONTE: SECOVI E ABECIP (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e

Poupança)

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SFI – SISTEMA FINANCEIRO IMOBILIÁRIO – 9.514/97

Por ser uma lei que beneficiou instituições financeiras, alguns artigos são, no mínimo,

contraditórios:

“Art. 5º. As operações de financiamento imobiliários em geral, no âmbito do SFI, serão

livremente pactuadas pelas partes, observadas as seguintes condições essenciais:”

LIBERDADE x EXIGÊNCIAS

Se há condições essenciais, não há liberdade plena de contratar.

“I – reposição essencial do valor emprestado e respectivo reajuste;” desnecessidade

“II – remuneração do capital emprestado às taxas convencionadas no contrato;” obviedade

“III- capitalização de juros;” – lei ordinária versando sobre matéria bancária

“IV – contratação, pelos tomadores de financiamento, de seguros contra os riscos de morte e

invalidez permanente” liberdade de contratação.

A Lei traça liberdade de contratação, mas condiciona o contrato a ter juros capitalizados

PARA O DIREITO:

JUROS SOBRE JUROS – ANATOCISMO

Súmula 121STF, Súmula 539STJ (REsp 1.388.972/SC)

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SFI – SISTEMA FINANCEIRO IMOBILIÁRIO – 9.514/97

Criou o CRI – CERTIFICADO DE RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS – ART. 6º

É um título que gera um direito de crédito ao investidor.

Não há investimento mínimo, a maior parte dos CRIs possui valor unitário de R$300.000,00.

Visão do EMISSOR:

- Captação de recursos para financiar transações do mercado imobiliário: financiamentos

residenciais, comerciais, ou para construções, contratos de aluguéis de longo prazo etc.

IMPORTANTE:

Somente instituições específicas, denominadas SECURITIZADORAS, podem emitir CRI

(geralmente são S.A.)

Os CRIs podem ter por remuneração:

Taxa de juros prefixada – desde que expressamente estipulada em contrato

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SFI – SISTEMA FINANCEIRO IMOBILIÁRIO – 9.514/97

OU

Taxa fixa

Taxa Referencial (TR) ou Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), observado prazo

mínimo de um mês para vencimento ou repactuação; ou

Taxas flutuantes que sejam regularmente calculadas e de conhecimento público

e que sejam baseadas em operações contratadas a taxas de mercado

prefixadas, com prazo não inferior ao período de reajuste estipulado

contratualmente.

Alternativamente, é permitida a emissão de CRIs com correção monetária (correção

de títulos públicos federais ou índice de preços, ajustada para mais ou para menos

por taxa fixa).

É admitida a estipulação de cláusula de reajuste, com periodicidade mensal ou por

índice de poupança (vencimento mínimo de 36 meses).

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SFI – SISTEMA FINANCEIRO IMOBILIÁRIO – 9.514/97DA SECURITIZAÇÃO – ART. 8º

Processo pelo qual os recebíveis imobiliários são vinculados ao CRI.

Regime Fiduciário:

i. são separados do patrimônio da securitizadora e destinados exclusivamente à liquidação dos CRIs (há

pagamento de taxa de administração + impostos)

ii. Estão isentos de qualquer ação ou execução pelos credores da securitizadora

iii. Só responderão pelas obrigações inerentes aos CRIs.

IMPORTANTE:

UMA VEZ INSTITUÍDO O REGIME FIDUCIÁRIO, A SECURITIZADORA NÃO PODE UTILIZAR OS RECEBÍVEIS

PARA OUTRAS FINALIDADES QUE NÃO AS MENCIONADAS.

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SFI – SISTEMA FINANCEIRO IMOBILIÁRIO – 9.514/97

DAS GARANTIAS –

“ART. 17. As operações de financiamento imobiliário em geral poderão ser

garantidas por:

I – Hipoteca;

II – cessão fiduciária de direitos creditórios decorrentes de contratos de

alienação de imóveis;

III – caução de direitos creditórios ou aquisitivos decorrentes de contratos

de venda ou promessa de venda de imóveis;

IV – alienação fiduciária de coisa imóvel.”

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SFI – SISTEMA FINANCEIRO IMOBILIÁRIO – 9.514/97REVISÃO BÁSICA SOBRE HIPOTECA

- GARANTIA SOBRE BEM – ART. 1.473 CÓDIGO CIVIL

DIREITO REAL DE GARANTIA SOBRE OS BENS DESCRITOS NO ART. 1.473 DO CÓDIGO CIVIL DE DOMÍNIO DO DEVEDOR OU DE

TERCEIROS, BENS QUE NÃO VÃO ASSEGURAR PREFERENCIALMENTE O RECEBIMENTO DO CRÉDITO

- Princípios:

Direito real oponível erga omnes

Acessoriedade (abrangência) art. 233/234

Indivisibilidade: enquanto não liquidada a hipoteca o bem fica gravado por inteiro

Publicidade Título: a hipoteca sempre se constitui por contrato e registrada no registro de imóveis

Especialidade: tem que separar o bem gravado do patrimônio (juros, valores, termo, prazo – elementos acidentais se não tiver juros a

obrigação fica com vencimento como se fosse à vista.

Preferência: credor hipotecário tem preferência no concurso com outros credores

Inscrição não existe sem seu registro art. 1.419CC

DIREITO DE SEQUELA – direito do credor de requerer o bem para pagamento da dívida

VÁRIAS HIPOTECAS

- o credor da 2ª hipoteca, anda que vencido seu crédito, não poderá executar o imóvel antes de vencida a 1ª hipoteca, a não ser que o

devedor torne-se insolvente, pois terá somente o que sobrar da parcela do bem hipotecado

- o credor da 1ª hipoteca não poderá executar o imóvel se o devedor não pagar a dívida da 2ª hipoteca, pois o devedor não está insolvente

em relação ao 1º, mas em relação ao 2º.

- na 2ª hipoteca tem que constar a primeira hipoteca

EXTINÇÃO 1.499CC

- TÉRMINO DA OBRIGAÇÃO PRINCIPAL

- PERECIMENTO DA COISA

- RESOLUÇÃO DA PROPRIEDADE

- RENÚNCIA

- REMIÇÃO

- ARREMATAÇÃO OU ADJUDICAÇÃO

OBS.: SÓ PRODUZ EFEITOS APÓS O REGISTRO NA MATRÍCULA

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SFI – SISTEMA FINANCEIRO IMOBILIÁRIO – 9.514/97CESSÃO FIDUCIÁRIA DE DIREITOS CREDITÓRIOS DECORRENTES DE CONTRATOS DE ALIENAÇÃO

DE IMÓVEIS e CAUÇÃO DE DIREITOS CREDITÓRIOS OU AQUISITIVOS DECORRENTES DE

CONTRATOS DE VENDA OU PROMESSA DE VENDA DE IMÓVEIS:

São direitos aquisitivos sobre o imóvel e não sobre a propriedade do bem!!!

Credor de créditos imobiliários (ex. incorporador), a fim de garantir um empréstimo tomado ou dívida

que possua, transfere a titularidade de referidos créditos a um terceiro (ex. instituição financeira).

Cessionário pode receber direto de seus devedores (adquirentes de imóveis negociados).

Pode garantir qualquer outra obrigação:

- Operações realizadas com Fundos de Investimento em Direitos Creditórios

- Empresas de fomento mercantil

- Factoring

Garantia REAL, semelhante à HIPOTECA

Averbação no REGISTRO DE IMÓVEIS em matrícula própria (caso esteja pronto) ou na matrícula-mãe

do empreendimento. – lei 6.015/73, art. 167, II, 8).

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SFI – SISTEMA FINANCEIRO IMOBILIÁRIO – 9.514/97ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA DE BEM IMÓVEL – ART. 22 E SEGUINTES

Pessoa física ou jurídica, abrangendo, além da propriedade plena:

I - Bens enfitêuticos

II - Direito de uso especial para moradia

III – Direito real de uso, desde que suscetível de alienação;

IV – Propriedade superficiária

Atenção ao artigo 23:

“Constitui-se a propriedade fiduciária de coisa imóvel mediante REGISTRO, no competente Registro de Imóveis,

do contrato que lhe serve de título.”

DO TÍTULO.- ART. 24

PARÁGRAFO ÚNICO: Caso o valor do imóvel convencionado pelas partes nos termos do inciso VI do caput

deste artigo seja inferior ao utilizado pelo órgão competente como base para a apuração do impostos sobre

transmissão inter vivos, exigível por forca da consolidação da propriedade em nome do credor fiduciário, este

último será o valor mínimo para efeito de venda do imóvel no primeiro leilão. (INCLUÍDO PELA LEI Nº

13.465/2017)

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SFI – SISTEMA FINANCEIRO IMOBILIÁRIO – 9.514/97EXTINÇÃO E BAIXA – ART. 25

INADIMPLEMENTO – ART. 26

REGRA GERAL – CONSOLIDAÇÃO EM FAVOR DO CREDOR FIDUCIÁRIO

§1º - intimação do Devedor Fiduciante pelo Registro de Imóveis para pagar em 15 dias

- Prestações em atraso + juros convencionais + penalidades + encargos contratuais + encargos legais + tributos

+ condomínios (se condomínio) + despesas de cobrança

§2º - Previsão contratual da carência

§3º - Intimação pessoal por meio do oficial de Registro de Títulos e Documentos da comarca do bem ou por

CORREIO com aviso de recebimento

§3-A – Duas tentativas de intimar o Devedor Fiduciário – CITAÇÃO POR HORA CERTA

§3-B – Condomínios edilícios ou conjuntos imobiliários com acesso – PORTEIRO PODERÁ RECEBER

§4º - CITAÇÃO POR EDITAL – 3 dias de publicação em jornal de maior circulação local

§5º- purgada a mora – CONVALESCERÁ – renascerá

§7º - se não purgar a mora do §1º - averbará na matrícula em favor do credor, consolidando a propriedade em

seu nome. NOTA: O credor fiduciário pagará imposto inter vivos e laudêmio (se for o caso).

§8º - o DEVEDOR pode dar seu direito eventual ao imóvel para pagamento da dívida, dispensados os

procedimentos do artigo 27

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SFI – SISTEMA FINANCEIRO IMOBILIÁRIO – 9.514/97MCMV – MINHA CASA MINHA VIDA – Procedimento do artigo 26-A

Consolidação 30 dias após a expiração do prazo para purgação da mora (45 total)

Até averbação, mora pode ser purgada, desde que pagas as despesas do inciso II do §3º do art. 27

LEILÃO PÚBLICO

30 dias após consolidada a propriedade

Primeiro Leilão:

Valor de aquisição ou venal de referência (o que for maior)

Segundo Leilão

15 dias após o primeiro

Lance maior que o VALOR DA DÍVIDA + DESPESAS + SEGURO + ENCARGOS LEGAIS + TRIBUTOS + TAXAS

CONDOMINIAIS (se condomínio)

Comunicação SEMPRE será por CORREIO ao DEVEDOR FIDUCIANTE.

DIREITO DE PREFERÊNCIA

Devedor Fiduciante, até o segundo leilão, pode adquirir o imóvel por preço correspondente ao valor da dívida +

ITBI ou laudêmio + encargos do segundo leilão + despesas inerentes ao procedimento de cobrança e leilão +

tributos para nova aquisição + custas + emolumentos.

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SFI – SISTEMA FINANCEIRO IMOBILIÁRIO – 9.514/97§4º - DIFERENÇA ENTREGUE AO DEVEDOR FIDUCIANTE

Deduzidas: dívida + despesas + encargos dos §§ 2º e 3º

§5º - LANCE INFERIOR NO SEGUNDO LEILÃO

EXTINÇÃO DA DÍVIDA COM TERMO ENTREGUE AO DEVEDOR EM 5 DIAS

§7º - IMÓVEL LOCADO

Regra: 30 dias

Exceção: 90 dias se com anuência do credor fiduciário

§8º - PAGAMENTO DE IMPOSTOS DO BEM

Obrigação não é propter rem – entendimento duvidoso

CESSÃO

Crédito: cessionário também assume obrigações do bem

Direitos: permitida desde que com anuência do credor fiduciário (cessionário assume obrigações)

REINTEGRAÇÃO DE POSSE

ART. 30 – Por liminar, para desocupação em 60 dias.

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SFI – SISTEMA FINANCEIRO IMOBILIÁRIO – 9.514/97MCMV - §único – art. 40

Inventivo financeiro do FAR (Fundo de Arrendamento Residencial), após a consolidação serão resolvidas em

perdas e danos.

SUB-ROGAÇÃO – art. 31

Terceiro que pagar a dívida, ficará sub-rogado de pleno direito no CRÉDITO e na propriedade fiduciária.

INSOLVÊNCIA DO FIDUCIANTE – art. 32

Restituição ao Credor Fiduciário do imóvel alienado.

PORTABILIDADE - §único art.31 – art. 33-A e seguintes – INTERVENIENTE QUITANTE

Permitida.

Pagamento ao credor originário pela nova instituição credora.

Deduzidas: dívida + despesas + encargos dos §§ 2º e 3º do art. 27

Troca mútua de informações entre Credor original e instituição proponente.

ARBITRAGEM

ART. 34 – Convencionada entre partes

ART. 37-A – Taxa de Ocupação do Devedor Fiduciante de 1% sobre valor do primeiro leilão

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SFI – SISTEMA FINANCEIRO IMOBILIÁRIO – 9.514/97

DIREITO DE PREFERÊNCIA DO LOCATÁRIO

ART. 37-B – Contratos registrados com anuência do Credor Fiduciário terá

validade e surtirá efeitos sobre o Credor e Fiduciante.

BIBLIOGRAFIA UTILIZADA:

SFH – SISTEMA FINANCEIRO DA HABITAÇÃO – Revisão de Contratos

de Acordo com a Constituição Federal e a Matemática Financeira – Ed.

Quartier Latin – GUIMARÃES, Luiz Carlos Forguieri.

ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA DE BENS IMÓVEIS – Ed. Jus Podivm – 4ª Ed. –

2018 – CARLOS, Afranio; DANTZGER, Camargo.

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OBRIGADO!!!