MBA em Gestão de Polícia Ostensiva” · através da lei 18.799, de 02 de julho de 2014 instituiÇÃo da geosp atravÉs de dispositivo legal. mba em “gestÃo de polÍcia ostensiva

MBA em

“Gestão de Polícia Ostensiva”

ANÁLISE CRIMINAL

Corpo Docente:

Geyson Alves Borba – Major PM

Gerente do Observatório de Segurança Pública

da SSPAP/GO

[email protected]

62 99812-6984 / 62 3201-1197

MBA EM “GESTÃO DE POLÍCIA OSTENSIVA

mailto:[email protected]

UN VIII –

OPERACIONALIZAÇÃO DA

ANÁLISE CRIMINAL NAS

POLITICAS PÚBLICAS


UD VIII – OPEPACIONALIZAÇÃO DA ANALISE CRIMINAL

Observatórios de Segurança Pública.

Gerência do Observatórios da Segurança Pública a SSP/GO.

Programa Goiás Cidadão Seguro

Relatórios de Análise Criminal.

Relatório de Análise Situacional.

Análise Criminal e Politicas Públicas


Se você quiser ir rápido, vá sozinho.

Se você quiser ir longe, vá acompanhado!




Quem é o seu cliente?

O que o seu cliente quer?!?


I- CRIANDO VALOR PARA SUA ANÁLISE CRIMINAL

1. Qual é a maior necessidade do seu cliente na AnáliseCriminal? ELE(A) SABE PEDIR?

2. COMO VOCÊ DESCREVERIA ESSA NECESSIDADE PARA O SEUCLIENTE MELHOR DO QUE ELE MESMO DESCREVERIA? VOCÊSABE PERGUNTAR O QUE ELE(A) PRECISA?


O que o seu cliente quer?!?


O que ele quer é resolver um problema!


Informação resolve problema?


VERDADES SOBRE A INFORMAÇÃO

A INFORMAÇÃO É COMPARTILHÁVEL;

O VALOR DA INFORMAÇÃO AUMENTA COM O

USO;


A INFORMAÇÃO É PERECÍVEL;

A PRECISÃO AUMENTA O VALOR DA

INFORMAÇÃO;



O VALOR DA INFORMAÇÃO AUMENTA COM

A COMBINAÇÃO;



MORTES POR AGRESSÃO NO RS/2012

ICMS NO RS PIB NO RS Indicador

Demográfico

Indicadores

Econômicos

COMBINAÇÃO DE INFORMAÇÕES

Indicador

Homicídios


QUANTIDADE DA INFORMAÇÃO NÃO É

QUALIDADE.



OPERACIONALIZAÇÃO DA

UNIDADE DE ANÁLISE CRIMINAL


• O lugar na organização:

– Diferentes correntes de pensamento

• Unidade de planejamento da organização

• Divisão de patrulhamento, de investigação, deadministração

– Caso brasileiro: dicotomia estrutural do sistema

• Regra geral: lugar de maior utilidade

– Estrutura, responsabilidades, fluxo decomunicações e política interna.

O LUGAR DA ANALISE CRIMINAL NAS ESTRUTURAS DE SEGURANÇA PÚBLICA


• Questões norteadoras:

– Em que local da organização a UAC tem acesso mais fácil e oportuno aos registros deocorrências e outros dados com os quais a organização lida?

– Que unidades organizacionais tem histórico de envolver-se, de forma criativa, na soluçãode problemas, em estratégias criativas e em mudanças?

– Que diretores/comandantes da organização são conhecidos por darem suporte aodesenvolvimento de programas de análise criminal e outros de vanguarda?

– Que unidades organizacionais estão mais dispostas a desenvolver estratégias baseadasem informações oriundas da análise criminal?

O LUGAR DA ANALISE CRIMINAL NAS ESTRUTURAS DE SEGURANÇA PÚBLICA


DE 2012 A MARÇO DE 2016MBA EM “GESTÃO DE POLÍCIA OSTENSIVA

A PARTIR DE MARÇO DE 2016MBA EM “GESTÃO DE POLÍCIA OSTENSIVA

CONCEPÇÃO E MODELAGEM DO OBSERVATÓRIO DE

SEGURANÇA PÚBLICA DO ESTADO DE GOIÁS

CONSULTORIA:

•ESCOLHA DO TIPO DE OBSERVATÓRIO

•FUNÇÃO

•IDENTIDADE ORGANIZACIONAL

•MAPEAMENTO DE PROCESSOS


SECRETÁRIA DA SEGURANÇA PÚBLICA

GERÊNCIA DO OBSERVATÓRIO DE SEGURANÇA PÚBLICA

• NÃO SER UM PROJETO PRIORITÁRIO PARA NENHUMA DAS INSTITUIÇÕES

• UTILIZAR A UNIÃO ENTRE TEORIA E PRÁTICA PARA GANHAR FORÇA E INFLUENCIAR A AGENDA POLÍTICA.

• A COMUNICAÇÃO E GOVERNAÇA ENTRE INSTITUIÇÕES DE PERFIS DIFERENTES É DESAFIADORA

• CONGREGAR DIFERENTES PONTOS DE VISTA, UNINDO TEORIA E PRÁTICA.

• MAIOR COMPREENSÃO DOS EVENTOS

FORÇAS FRAQUEZAS

AMEAÇASOPORTUNIDADES

ANÁLISE SWOT – MODELO MISTO


O Observatório de Segurança Pública tem como objetivoprincipal proporcionar uma nova visão de gestão e governançapara a segurança pública, possibilitando através de estudos consistentesuma atuação proativa no controle da criminalidade

FGESTÃO ACADÊMICO

OBSERVATÓRIO MISTO


F

OBSERVATÓRIO MISTO

OBSERVATÓRIO MISTO


MULTIPLOS ATORES DA SEGURANÇA PÚBLICA

OBSERVATÓRIO MISTO


1. ESCOLHA DO MODELO MISTO DE GESTÃO.

2. INSTITUIÇÃO DO OBSERVATÓRIO ATRAVÉS DE DISPOSITIVO

LEGAL.

3. ESTRUTURAÇÃO DO AMBIENTE DE TRABALHO

4. REGULAMENTAÇÃO DAS ATIVIDADES

5. FORMAÇÃO DE CORPO PROFISSIONAL

6. CONVÊNIOS COM INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR

CONSTITUIÇÃO DO OBSERVATÓRIO EM GOIÁS


A Gerência de Análise de Informações – GEAI/SSPJ foi criada através da LEI Nº 16.272, de 30de maio de 2008 que travava sobre a organização da administração direta, autárquica efundacional do Poder Executivo ( REFORMA ADMINISTRATIVA DO GOVERNO ALCIDESRODRIGUES). Tinha a função de produzir informações estatísticas e de análise criminal.

Esta Lei foi revogada pela Lei nº 17.257, de 25-01-2011, art. 31, ressalvando o Anexo I,unidades administrativas complementares e respectivos cargos de provimento em comissão(REFORMA ADIMISTRATIVA DO ATUAL GOVERNO MARCONI PERILLO)

A GEAI/SSPJ foi prevista e regulamentada pelo Decreto nº 7.238, de 28 de fevereiro de 2011que Institui as unidades administrativas complementares da Secretaria de Estado daSegurança Pública e Justiça.

Transformação da GEAI/SSP em Gerência do Observatório de Segurança Públicaatravés da lei 18.799, de 02 de julho de 2014

INSTITUIÇÃO DA GEOSP ATRAVÉS DE DISPOSITIVO LEGAL.


ESTRUTURAÇÃO DO AMBIENTE DE TRABALHO


Art. 1º - A Gerência do Observatório de Segurança Pública - GEOSP, estruturada

no modelo misto de gestão, possui a seguinte identidade organizacional:

§1º - MISSÃO: Apoiar as instituições que compõem a Secretaria de Segurança

Pública do Estado de Goiás na tomada de decisões, por meio da observação,

análise e acompanhamento de ações sobre fenômenos, dados e informações

pertinentes a esse meio, em prol da sociedade por meio de:

1. Análise e pesquisa de indicadores, identificando suas causas e

conseqüências sociais, propondo, a partir desses estudos, instrumentos de

melhora ou redução de fatores que interfiram nesses indicadores;

REGULAMENTAÇÃO DAS ATIVIDADES - PORTARIA


1. Análise e pesquisa das políticas públicas e seus reflexos no cotidiano

social, propondo mecanismos de indução;

2. Estímulo a modernização da governança, no ambiente da segurança

pública, estimulando o estabelecimento de boas práticas em todos os

aspectos da administração pública;

3. Estímulo ao aperfeiçoamento do profissional de segurança pública, a partir

do aprimoramento técnico e científico, em parceria com o meio acadêmico;

4. Estímulo ao reconhecimento dos órgãos de segurança pública perante a

sociedade.



§2º - VISÃO: Ser reconhecida pela sociedade e pelas instituições de segurança

pública como um órgão transparente e de excelência na gestão de informações e

proposituras de modernizações.

§3º - VALORES

1. Ser transparente no trato das informações obtidas;

2. Buscar a confiabilidade dos dados obtidos;

3. Garantir a qualidade técnica e científica nas avaliações realizadas;

4. Perseguir a assertividade na análise realizada;

5. Induzir a modernização institucional das organizações de segurança pública;

6. Cooperar plenamente com os interesses da sociedade



Art. 2º - Além do estabelecido na identidade organizacional a GEOSP tem como

finalidade:

I – Contribuir com a gestão da informação de segurança pública;

III – Produzir diagnósticos qualificados sobre a situação da segurança pública;

IV – Monitorar, avaliar e propor políticas, programas e projetos de segurança pública;

V – Padronizar a coleta, análise e divulgação dos dados e informações públicas;

VI – Produzir dados confiáveis e informações qualificadas;

VII – Democratizar o acesso às informações;

VIII – Incentivar a produção científica;

IX – Incentivar a participação social;



X – Monitorar informações de interesse da segurança pública de distintas

instâncias sociais (conselhos, associações de bairro, organizações não

governamentais);

XI - Compilar estatísticas públicas e privadas de interesse da segurança pública;

XII – Propor programas de formação superior (seqüencial, graduação e pós-

graduação - lato e stricto sensu) nas áreas de segurança pública;

XIII – Propor estratégias para reduzir a cifra negra (subnotificações).

XIX - Realizar parcerias com entidades de pesquisa e ensino para produção

cientifica na área de segurança pública;

XX - Promover intercambio de informações de estatísticas e de análise criminal

com outras esferas da administração pública federal e municipal.



•FORMAÇÃO DE 120 ANALISTAS CRIMINAIS FINAL DE

2013 (PM, PC, BM, SPTC, PF, PRF, UFG, IMB, ABIN)

•90 VAGAS 1º SEMESTRE DE 2015 –REALIZADO PELO

IPOG – CRIAÇÃO DOS NÚCLEOS DE AC

•90 VAGAS 2º SEMESTRE DE 2016 – REALIZADO PELA

SSPAP

FORMAÇÃO DE CORPO PROFISSIONAL


•TRATATIVAS DESDE 2012

•APROVEITAR A EXPERTISE DO MEIO ACADÊMICO

•MESTRADOS E DOUTORADOS

CONVÊNIOS COM INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR


•AUDITORIA DOS SISTEMAS DE REGISTRO DE OCORRÊNCIAS E PROPOSTAS

DE MELHORIAS E ADEQUAÇÕES (IMPLEMENTAÇÃO DO RAI);

•TRATAMENTO DOS DADOS;

•PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO PARA TOMADA DE DECISÃO

•PRODUÇÃO DA ESTATISTICA OFICIAL DA SSP;

•DIVULGAÇÃO E DISPONIBILIZAÇÃO DE DADOS ESTATISTICOS E

INFORMAÇÕES;

•ABASTECIMENTO DO SINESP – ABASTECIMENTO EM TEMPO REAL EM

ELABORAÇÃO;

ATIVIDADES DO OBSERVATÓRIO


•APOIO A CRIAÇÃO DE NOVOS ESTRATÉGIAS DE SEGURANÇA PÚBLICA

(policiamento de quadrantes – policiamento rural - VIANPOLIS.pdf

Apresentação - Ativação de Quadras.ppt

• CONTROLE DA APREENSSÃO DE ARMAS INDENIZADAS;

•PRODUÇÃO DE MAPAS TEMATICOS E EVOLUÇÃO DE MANCHAS

•CRIAÇÃO DE BANCO DE DADOS ESPECIFICOS – Controle de Vitimização

e Letalidade - 2009 a 2014.pdf

ATIVIDADES DO OBSERVATÓRIO


VIANPOLIS.pdf

Apresentação - Ativação de Quadras.ppt

Controle de Vitimização e Letalidade - 2009 a 2014.pdf

•IMPLEMENTAÇÃO DOS SISTEMAS DE ESTATISTICA ON LINE-

http://www.ssp.go.gov.br/painelOcorrencias.html

•IMPLEMENTAÇÃO DO SISTEMA DE GEOREFERENCIAMENTO;

http://gisgestao.ssp.go.gov.br/ - RAI

•PLATAFORMA DE SISTEMAS INTEGRADOS - http://sistemas.ssp.go.gov.br/

•APOIO AOS PROGRAMAS E POLITICAS PÚBLICAS DA SSPAP

ALGUMAS ATIVIDADES DO OBSERVATÓRIO


http://www.ssp.go.gov.br/painelOcorrencias.html

http://gisgestao.ssp.go.gov.br/

http://sistemas.ssp.go.gov.br/

POLITICAS PÚBLICAS E ANALISE CRIMINAL


AS CAUSAS DO CRIME E A PRODUÇÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA

Políticas de Segurança

Produção

de

Segurança

Fatores Demográficos

Fatores Criminogênicos

Fatores Situacionais

Fatores Idiossincráticos

Fatores Socioeconômicos


POLÍTICAS DE SEGURANÇA PÚBLICA EFETIVAS

• Um modelo de Segurança Pública Efetiva pressupõe:1. Mobilização e articulação de todas as forças da sociedade;

2. Sistema de indicadores

3. Diagnóstico preciso

4. Sistema de gestão

5. Técnicas de prevenção, mediação, negociação;

6. Avaliação do que é efetivo para estimar benefício-custo;

7. Sistema de incentivo: valorização e punição.

• Ou seja, produzir segurança pública implica em observar os aspectosmulticausais do crime e atuar de forma integrada com a sociedade,reconhecendo que o mesmo depende de prevenção social focalizada erepressão qualificada. Pressupõe programas integrados com maturação nocurto, médio e longo prazo.


OS PROGRAMAS: CURTO PRAZO

• Incapacitação/Dissuasão: (Distribuição de Pareto), inteligência e investigaçãopara retirar das ruas criminosos contumazes, chefes de gangues e armas defogo;

• Controle de elementos criminogênicos: armas de fogo, álcool e drogas ilícitas;

• Situacional: influenciar o contexto imediato que pode precipitar crimes,extinguindo oportunidades e aumentando os riscos para o transgressor (curtoprazo);

– Policiamento e abordagens orientadas por análises hot spots;

– Monitoramento por câmeras, tecnologia, etc.

– Ocupação dos jovens nos momentos de maior prevalência;

– Lei seca (bares);

– Iluminação e ordem urbana;

– Policiamento de vizinhança;

– Treinamento da comunidade em medidas pró-segurança; etc.


• Ambiental (comunitária): mitigar os efeitos que as condições macrosociais exercem sobre as estruturas comunitárias e as relações microssociais (Vulnerabilidade

socioeconômica; Enfraquecimento dos elos de controle social; Falta de supervisão de jovens nos espaços públicos, etc.)

– Aumentar o capital social;

– Facilitar e encorajar investimento, emprego e negócios na localidade;

– Promover o envolvimento da comunidade na escola;

– Incubadora de líderes

• Reinserção social:– Dotar de capital humano;

– Reestabelecimento dos elos de sociabilidade;

– Oportunidades;

– Estigma social e institucional.

OS PROGRAMAS: MÉDIO PRAZO


• Desenvolvimento infanto-juvenil: foca no processo dedesenvolvimento do indivíduo para diminuir o risco dedelinquência e crime (temperamento, combinado comdebilidades no processo de educação pelos pais eexperiências com grupos de jovens);

• É um ciclo: incapacidades cognitivas e de sociabilidade,afetam o rendimento escolar e a aceitação no grupo, quelevam à baixa estima, transgressão e quebra de elos desociabilidade, num ciclo vicioso;

• Foco nas relações primárias que afetam odesenvolvimento do jovem – família e amigos – além deescola, vizinhança e comunidade;

OS PROGRAMAS: LONGO PRAZO


PROGRAMA GOIÁS CIDADÃO SEGURO


15

REGIONAIS

17

REGIONAIS

RISP

17 RISP

42 AISP

SSPJ

REGIONAL

PM

REGIONAL

PC

DELEGACIA DE

POLÍCIA

UNIDADE

OPERACIONAL PMCISP PMNÍVEL 1

NÍVEL 2

NÍVEL 3

NÍVEL 4

REUNIÃO COMUNITÁRIA PARA APRESENTAR RESULTADO OU COLHER INFORMAÇÕES

METODOLOGIA

ESTIPULAÇÃO DE METAS

METAS DE REDUÇÃO

HOMICIDIO – LATROCINIO – ROUBO DE VEÍCULO,RESIDÊNCIA, TRANSEUNTE E COMÉRCIO

METAS DE AUMENTO

FORAGIDOS RECAPTURADOS – APREENSÃO DE ARMAS EDROGAS – ELUCIDAÇÃO DE CRIMES -


ESTIPULAÇÃO DE METAS

Video - Pacto Social - Goiás pela vida.mp4

PROGRAMAS DE SEGURANÇA PÚBLICA


Video - Pacto Social - Goiás pela vida.mp4

Video - Pacto Integrador de Segurança Pública Interestadual.mp4

PROGRAMAS DE SEGURANÇA PÚBLICA


Video - Pacto Integrador de Segurança Pública Interestadual.mp4

RELATÓRIO DE ANÁLISE SITUACIONAL


O foco da análise situacional deve ser tanto o que preocupa a polícia

como à comunidade.


PONTOS IMPORTANTES DO RELATÓRIO:

1) CARACTERIZAR A ÁREA ANALISADA;

2) IDENTIFICAR OS PRINCIPAIS CRIMES;

3) APRESENTAR DADOS ESTATÍSTICOS;

4) UTILIZAR A COMPARAÇÃO COM POR 100 MIL HAB.;



5) UTILIZAR MAPAS GEOREFERENCIADOS;

6) ANALISAR A INFRA ESTRUTURA DA ÁREA;

7) RECOMENDAR SOLUÇÕES PARA REDUÇÃO DAS OPORTUNIDADES;

8) CONCLUSÃO.



ESTRUTURA FÍSICA

CARACTERÍSTICAS AMBIENTAIS

CARACTERÍSTICAS AMBIENTAIS


ESTATÍSTICA POR 100 MIL HAB.

Indicadores Criminais Número de Ocorrências Taxa por 100 mil hab. (1)

Crimes Violentos Letais e Intencionais 40.974 23,6

Crimes Violentos Não Letais Contra Pessoa 61.232 35,2

Crimes Violentos contra o Patrimônio 903.773 519,6

Delitos Envolvendo Drogas 87.170 50,1

Delitos de Trânsito 320.265 184,1

Homicídios Dolosos 38.180 22

Tentativas de Homicídio 36.080 20,7

Lesões Corporais 696.774 400,6

Estupros 14.557 16,5

Atentados Violentos ao Pudor 10.355 7,8

Extorsões Mediante Sequestro 475 0,4

Roubos 903.298 519,4

Furtos 2.022.896 1.163,10

Fonte: MJ/SENASP

Tabela 4 – Ocorrências Registradas pelas Polícias Civis por Número e Taxas por 100

mil Habitantes (Brasil – 2005)


DIA DA SEMANA - HORA


Se houver necessidade de sugerir alguma açãoespecífica, podemos fazê-la sob a forma deconclusão, ou CONSIDERAÇÕES FINAIS.

CONCLUSÃO


Prevenção Situacional de Crime


TIPOS DE PREVENÇÃO DO CRIME

Prevenção Primária

• Atuação nas condições efetivas do ambiente físico e socialque produzem oportunidades para atos criminosos oufuncionam como precipitadoras deles.

Prevenção Secundária

• Engajamento em ações de identificação de potenciaiscriminosos/infratores e buscar intervir antes docometimento do ato ilegal.

Prevenção Terciária

• Ação sobre os atuais criminosos/infratores.


DUAS FORMAS DE PREVENÇÃO DO CRIME

1. Alterando a motivação criminal daspessoas.

2. Reduzindo as oportunidades de crime.


PREVENÇÃO SITUACIONAL DE CRIME

1. Prevenção primária.

2. Ciência e arte de reduzir as oportunidades de crime

3. Baseada nas teorias:– Escolha Racional

– Atividade de Rotina

– Padrão Criminal


FOCO DAS TEORIAS

• Crime, não criminalidade.

• Evento, e não disposição para o crime.

• Causas imediatas de crime.

• Como e não porque o crime o ocorre.

• Fatores situacionais e de oportunidade,


CINCO FORMAS DE ATUAÇÃO PREVENTIVA

• Aumentar o esforço necessário ao criminoso paracometer o crime.

• Aumentar o risco que o criminoso tem que enfrentar.

• Reduzir as recompensas ou benefícios que o criminosoespera obter com o crime.

• Reduzir ou evitar provocações que produzam tentaçãoou incitação ao ato criminoso.

• Eliminar as justificativas ou desculpas que o criminosopode utilizar para justificar suas ações.


AUMENTO DO ESFORÇO

• “Endurecimento” dos Alvos– Cadeados de volante; imobilizadores; grades/janelas anti-furto;

vasilhames/invólucros a prova de adulteração.

• Controle de Acesso– Interfones; cartões eletrônicos; sensores/detectores.

• Controle de Saídas– Cartões eletrônicos de saída; tickets.

• Desviação de Transgressores– Fechamento de ruas; desconcentração de bares.

• Controle de Equipamentos/Armas– Inabilitação de telefones furtados/roubados; restrição de venda de tinta em spray a

crianças e jovens; sensores/detectores.

O alvo/vítima deve representar um grande esforço de abordagem ou acesso ao criminoso/infrator, desestimulando-o.


AUMENTO DO RISCO

• Extensão da vigilância– Evitar rotinas; andar em grupos; deixar sinais de ocupação; levar telefone.

• Uso da vigilância natural– Iluminação pública eficiente; espaços urbanos prevencionistas; apoiar informantes.

• Redução do anonimato– Identificar motoristas de táxis; telefones de contato com as empresas; uso de uniformes

(escolares em particular).

• Utilização de adinistradores/monitores locais– CCTV; mais de um vendedor nas lojas; recompensa pela vigilância.

• Reforçar a vigilância formal– Infravermelho; alrmes; guardas de segurança.

Segundo pesquisas com detentos, a preocupação é maior com a possibilidadede ser “pego” do que com as consequências. Essa é uma das razões porque aPSC dá ênfase a medidas que aumentem o risco de ser preso.


REDUÇÃO DAS RECOMPENSAS

• Deslocamento/remoção de objetos-alvo– Retirada de objetos de interesse de dentro de veículos.

• Identificação da propriedade– Placas/marcas de propriedade.

• Interrupção/eliminação de mercados ilegais– Monitoração de lojas/locais de penhores/receptação; analisar avisos e chamadas nos

classificados; licenças de trabalho para ambulantes.

• Eliminação dos benefícios/vantagens– Limpeza rápida de pichações; instalação de controles de velocidade.

Criminosos/Infratores escolherão vítimas/alvos cuja possibilidade de sucesso na ação lhe seja bastante favorável.


REDUÇÃO DAS PROVOCAÇÕES

• Redução da frustração e estresse– Filas rápidas e tratamento polido; suficientes e confortáveis locais de espera.

• Prevenção de disputas– Lugares separados para torcidas rivais; redução de possibilidades de tumulto/multidões

• Redução da excitação emocional– Música e luzes suaves; reforçar positivamente o coportamento não violento por parte de

atletas-ídolos.

• Neutralização da pressão de grupos– Valorização de comportamentos éticos e morais: “É legal dizer não.”; “Se dirigir, não

beba. Se beber, não dirija.” Propaganda da Skol.

• Desencorajamento à imitação– Rapida reparação de vandalismos.

Estudos em prisões e bares têm demonstrado que multidões/tumultos, desconforto e tratamento rude são fontes de violência.


ELIMINAÇÃO DAS JUSTIFICATIVAS

• Estabelecimento de regras claras e objetivas– Acordos e contratos formais; códigos de conduta; registro em hotéis.

• Disseminação de instruções.– Sinalizações; avisos.

• Estimulo da consciência/responsabilidade moral– Sistema de visualização/alerta de velocidade nas estradas; “pedofilia é crime.”

• Respeito às normas– Locais para fumantes; lixeiras; faixas de trânsito.

• Controle do uso de drogas e álcool.– Bafômetros; eventos “sem álcool”.

Os criminosos/Infratores costumeiramente racionalizam suas condutastentando justificar ou minimizar suas ações. Esse tipo de comportamento éespecialmente observado em relação a crimes/infrações de pouca monta. Ex:pirataria; beber-dirigir etc.


AVALIAÇÃO

• Trabalho de Campo

• Relatório de Análise Situacional

– Explicações sobre o exercício

– Leitura e análise do formulário


EXEMPLO DE RELATÓRIO

Relatório Situacional do Jardim Novo Mundo - 1ª DRP.pdf

RELATÓRIO SITUACIONAL - QUADRANTE 7.pdf


Relatório Situacional do Jardim Novo Mundo - 1ª DRP.pdf

RELATÓRIO SITUACIONAL - QUADRANTE 7.pdf

Alécio Filipe

"O mundo é um lugar

perigoso de se viver,

não por causa

daqueles que fazem o

mal, mas sim por

causa daqueles que

observam e deixam

o mal acontecer."( Albert Einstein )

Bibliografia

GOIÁS. Manual de controle estratégico e de indicadores decriminalidade da SSP-GOIÁS. Edição 2016.

Legislação do Programa Goiás Cidadão Seguro.


OBRIGADO


Documents

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