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MBA GESTÃO DE CUSTOS E CONTROLADORIA. DIREITO COMERCIAL. MÓDULO II – SÁBADO

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MBA – GESTÃO DE CUSTOS E CONTROLADORIA.

DIREITO COMERCIAL.

MÓDULO II – SÁBADO

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TÍTULOS DE CRÉDITOArt. 887. O título de crédito, documento necessário ao exercício do direito literal e autônomo nelecontido, somente produz efeito quando preencha os requisitos da lei.

Art. 888. A omissão de qualquer requisito legal, que tire ao escrito a sua validade como título decrédito, não implica a invalidade do negócio jurídico que lhe deu origem.

Art. 889. Deve o título de crédito conter a data da emissão, a indicação precisa dos direitos queconfere, e a assinatura do emitente.

§ 1o É à vista o título de crédito que não contenha indicação de vencimento.

§ 2o Considera-se lugar de emissão e de pagamento, quando não indicado no título, o domicíliodo emitente.

§ 3o O título poderá ser emitido a partir dos caracteres criados em computador ou meio técnicoequivalente e que constem da escrituração do emitente, observados os requisitos mínimosprevistos neste artigo

Art. 890. Consideram-se não escritas no título a cláusula de juros, a proibitiva de endosso, aexcludente de responsabilidade pelo pagamento ou por despesas, a que dispense a observânciade termos e formalidade prescritas, e a que, além dos limites fixados em lei, exclua ou restrinjadireitos e obrigações.

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TÍTULOS DE CRÉDITO

• Art. 887 NCC. O título de crédito, documento necessário ao exercício dodireito literal e autônomo nele contido, somente produz efeito quandopreencha os requisitos da lei.

O art. 889, § 3º, dispõe em seu rol a possibilidade de emissão do título decrédito, a partir de caracteres criados em computador ou meio equivalente,desde que constem da escrituração do emitente, respeitados os requisitosmínimos específicos.

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ATRIBUTOS DOS TÍTULOS DE CRÉDITO

INOPONIBILIDADE DE EXEÇÕES PESSOAIS

ABSTRAÇÃO = DESLIGAMENTO DA CAUSA

FORMALIDADE

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REQUISITOS FORMAIS INDISPENSÁVEIS

IDENTIFICAÇÃO DO EMITENTE OU SACADOR

IDENTIFICAÇÃO DE QUEM DEVE

PAGAR

VALORDATA OU EPOCA

DO VENCIMENTO

DATA DE EMISSÃO

DENOMINAÇÃO DO TITULO

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ESPÉCIES DE TÍTULOS DE CRÉDITO NO BRASIL

LETRA DE CÂMBIO NOTA PROMISSÓRIA DUPLICATA CHEQUE

CEDULAS DE DIREITO RURAL, INDUSTRIAL,

COMERCIAL E EXPORTAÇÃO;

CEDULAS DE CREDITO BANCÁRIO

CONHECIMENTO DE TRANSPORTE

CONHECIMENTO DE DEPOSITO

WARRANT, CDA E WA

TITULOS RURAISTITULOS DE

AGRONEGOCIOSTITULOS

IMOBILIARIOS

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LETRA DE CÂMBIO

• Apesar de estar em franco desuso é um dos títulos de credito maisimportantes que existem. É um título de credito formal, autônomo ecompleto que contém uma ordem de pagamento ou seja pagarquantia certa no tempo e lugar determinados.

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PARTES NA LETRA DE CÂMBIO

SACADOR OU EMITENTE

(pode endossar)

SACADO

(aceite)

TOMADOR OU BENEFICIÁRIO

REQUISITOS ESSENCIAIS: ART.1º E 2º LUG

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PARTES NA LETRA DE CÂMBIO

• SACADOR – emitente do título que dá a ordem de pagamento.

• SACADO – aquele a quem a ordem é dirigida, mas só se tornaobrigado a cumprir se assumir a obrigação assinando o título.Enquanto não é dado o aceite do titulo este é apenas um nomeconstante no titulo. No momento que este firma o aceite ele passa afazer parte da obrigação cambial sendo denominado aceitante enesta condição se torna o obrigado principal e direto pelo pagamentodo titulo.

• TOMADOR OU BENEFICIÁRIO- É o credor originário do título ou sejaaquele que vai receber o valor disposto no título.

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LETRA DE CÂMBIO - MODELON.01\2015

Vencimento: 23 de março de 2015

R$ 10.000,00

Em vinte e três de março do ano de dois mil e quinze pagará a por esta única letra decambio a FULANO DE TAL, CPF E RG ou a sua ordem, a quantia de dez mil reais na praça deRecife\PE.

RECIFE, 23 DE MARÇO DE 2015

Sacado

CPF

Endereço

Sacador

CPF

Endereço.

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MODELO 1 DE LETRA DE CÂMBIO

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NOTA PROMISSÓRIANota promissória é um título cambiário em que seu criador assume a obrigação direta e principal de pagar o valorcorrespondente no título. A nota promissória nada mais é do que uma promessa de pagamento, e para seunascimento são necessárias duas partes: o emitente ou subscritor (devedor), criador da promissória no mundojurídico, e o beneficiário ou tomador que é o credor do título. A nota promissória é um título de crédito de valor certoque é emitido pelo devedor a uma determinada pessoa, exteriorizando uma promessa de pagamento.

A nota promissória é prevista no decreto 2044 de 31 de dezembro de 1908 e na Lei Uniforme de Genebra, seusrequisitos são os seguintes:

1. A denominação "nota promissória" lançada no texto do título.

2. A promessa de pagar uma quantia determinada.

3. A época do pagamento, caso não seja determinada, o vencimento será considerado à vista.

4. A indicação do lugar do pagamento, em sua falta será considerado o domicílio do subscritor (emitente).

5. O nome da pessoa a quem, ou a ordem de quem deve ser paga a promissória.

6. A indicação da data em que, e do lugar onde a promissória é passada, em caso de omissão do lugar seráconsiderado o designado ao lado do nome do subscritor.

7. A assinatura de quem passa a nota promissória (subscritor).

8. Sem rasuras, pois perde o valor a nota promissória.

• Nota Promissória_ Decreto n. 57.663, de 24-1-1966, artigo 75 em diante.

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MODELO 1 – NOTA PROMISSÓRIA

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CONCEITOS IMPORTANTES

IMP

OR

TAN

TEENDOSSO

TRANSFEREÊNCIA TC

TRANSFERE OS DIREITOS PRESENTES NO TITULO.

AVAL

ACEITE

FIRMADO NO TITULO O SACADO SE TORNA RESPONSAVEL PELO

PAGAMENTO

PROTESTO

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ENDOSSO

FORMA DE TRANSFERÊ

NCIA DO TÍTULO

“CLÁUSULA A ORDEM

DE”

PARA IMPEDIR

ENDOSSO É SO

DESTACAR A EXPRESSÃO

“NÃO A ORDEM”

NO VERSO (DORSO) DO

TITULO

SÓ PODE SER TOTAL

BENEFICIÁRIO PODE

ENDOSSAR O TITULO QUE O RECEBE SERÁ O

CREDOR DA OBRIGAÇÃO.

ENDOSSO EM PRETO –

IDENTIFICA A QUEM ESTÁ

SENDO TRANSFERIDO

O TITULO

ENDOSSO EM BRANCO – NO

VERSO –QUANDO NÃO SE IDENTIFICA

QUEM VAI RECEBER O

TITULO

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EFEITOS DO ENDOSSO

TRANSFERÊNCIA DE TODOS OS DIREITOS INERENTES AO

TÍTULO

TORNA O ENDOSSANTE RESPONSÁVEL PELA

ACEITAÇÃO E PAGAMENTO DO TITULO

ENDOSSATÁRIO = BENEFICIÁRIO PODE

APRESENTAR O TITULO PARA PAGAMENTO OU PROTESTO.

TRANSFERE DIREITO DE CRÉDITO E GARANTIAS QUE

LHE SÃO ACESSÓRIAS

ENDOSSANTE PERDE A TITULARIDADE DO TITULO

MAS CONTINUA COMO COOBRIGADO RESPONDENDO

PELA ACEITAÇÃO E PAGAMENTO DO TITULO

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PARTES NO ENDOSSO

REQUISITOS ESSENCIAIS: ART.1º E 2º LUG

SACADOR\EMITENTE

SACADOTOMADOR OU BENEFICIÁRIO

ENDOSSANTENOVO

BENEFICIÁRIO

CLÁUSULA NÃO A ORDEM

CESSÃO DE CRÉDITO

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FORMAS DE ENDOSSO

FACTORING

PRESTAÇÃO DE SERVIÇOSCOMPRA DE ATIVOS

FINSNCEIROS

ENDOSSO

ENDOSSO MANDATO

CONSTITUI PROCURADOR PARA OS ATOS

NECESSÁRIOS AO RECEBIMENTO DO CREDITO

ENDOSSO CAUÇÃO OU PIGNORATÍCIO

CONSTITUI PENHOR SOBRE O DOCUMENTO

NÃO PERDEM A PROPRIEDADE DO TÍTULO

STJ ENTENDE QUE O FATURIZADOR AOADQUIRIR CREDITOS MEDIANTE PGTO TAXASISENTA O FATURIZADO DA RESPONSABILIDADEPELO PAGAMENTO DO TITULO

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FORMAS DE ENDOSSO

FORMAS DO ENDOSSO

SEM GARANTIAAPENAS

TRANSFERE A PROPRIEDADE

CLÁUSULA NÃO A ORDEM

PROIBE NOVO ENDOSSO

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ACEITE

DEVE SER FIRMADO NO PRÓPRIO TITULO

É FACULTATIVOTORNA O SACADO

DEVEDOR DA OBRIGAÇÃO

GARANTE AO SACADO O DIREITO DE

ARREPENDIMENTO POIS ELE NÃO É O CRIADOR DO TÍTULO (RISCADO)

LC DEVEM SER APRESENTADAS AO

SACADO NO VENCIMENTO PARA QUE

ESTE EFETUE O PAGAMENTO

PODE SER TOTAL OU PARCIAL

“CLÁUSULA NÃO ACEITÁVEL”- IMPEDE A

APRESENTAÇÃO DO MESMO ANTES DO

VENCIMENTO

NÃO PRECISA SER DATADO

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AVAL

ATO PELO QUAL O AVALISTA SE

COMPROMETE AO PAGAMENTO DO TITULO

NAS MESMAS CONDIÇÕES DO

DEVEDOR

ASSINA NO ANVERSO (FRENTE) DO TITULO

QUEM DÁ O AVAL GARANTE O PAGAMENTO

DO TITULO

SE CASADO O AVALISTA NECESSITA DA OUTORGA

CONJUGAL

PODE SER TOTAL OU PARCIAL

AVALISTA É DEVEDOR SOLIDÁRIO

OBRIGAÇÃO DO AVALISTA SE TRANSMITE

AOS HERDEIROS

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CHEQUE (LEI 7357\85)

ORDEM DE PAGAMENTO A VISTA.

PROVISÃO DE FUNDOS DEVE EXISTIR NO MOMENTO DE APRESENTAÇÃO DO CHEQUE

CARACTERISTICAS

MESMA PRAÇA – 30 D

PRAÇA DIFERENTE –60 D

PRAZO APRESENTAÇÃO

DO CHEQUE

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TIPO DE CHEQUE

NOMINATIVO À ORDEM – TRANSFERE POR ENDOSSO

NOMINATIVO NÃO À ORDEM – NÃO SE TRANSFERE

AO PORTADOR – NÃO IDENTIFICA O BENEFICIÁRIO

VEDADA A EISSAO DE PAGAMENTO DE CHEQUE DE VALOR SUPERIOR A R$100,00 SEM IDENTIFICAÇÃO DO BENEFICIÁRIO

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CHEQUE• NOMINAL

• AO PORTADORCRUZADO

• NÃO PODE SER PAGO EM DINHEIRO TEM QUE SER DEPOSITADO EM CONTA.

PARA CREDITAR

ART.46 LEI 7357\85

• COM DEMOSTRAÇÃO DE PROVISÃO DE FUNDOS DO TOMADOR.VISADO

ART.7º LEI 7357\85

• CHEQUE EMITIDO PELO BANCO CONTRA SI MESMO

• É SEMPRE NOMINATIVO

ADMINISTRATIVO

ART.9,III LEI 7357\85

• PODEM SER EMITIDOS EM VALOR SUPERIOR A PROVISAÕ DE FUNDOS DO CORRENTISTA

GARANTIDO (OURO, ESPECIAL)

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CANCELAMENTO DE CHEQUE

CONTRA-ORDEM

SUSTAÇÃO

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CANCELAMENTO DE CHEQUE

CONTRA ORDEM (ART.35)

REVOGA O CHEQUE

SOMENTE PRODUZ EFEITOS DEPOIS DE EXPIRADO O PRAZO

DE APRESENTAÇÃO

SUSTAÇÃO

(ART.36)

É OPOSIÇÃO AO PAGAMENTO DO CHEQUE FUNDADA EM MOTIVO

JURIDICAMENTE RELEVANTE

EXIGE SOLICITAÇÃO FORMAL DO INTERESSADO = BO

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PRESCRIÇÃO DOS TITULOS DE CRÉDITO

LETRA DE CÂMBIO

•03 A – AÇÕES CONTRA OACEITANTE (SACADO) EAVALISTA.

•12M- AS AÇÕES DOPORTADOR CONTRAENDOSSANTE E SACADOR;

•06M AÇÕES DOSENDOSSANTES UNSCONTRA OUTROS

NOTA PROMISSÓRIA

•3 A – DO PORTADORCONTRA O EMITENTE OUAVALISTA;

•12M -DO PORTADORCONTRA ENDOSSANTE

•06M AÇÕES DOSENDOSSANTES UNSCONTRA OUTROS

CHEQUE

•06 MESES CONTADO DOTERMO DO PRAZO DEAPRESENTAÇÃO (DOPORTADOR CONTRA OSENDOSSANTES, CONTRA OSACADOR OU DEMAISCOOBRIGADOS)

•UM DOS COOBRIGADOSNO PAGAMENTO DOCHEQUE CONTRA OSDEMAIS – 06 M DO DIAQUE FOI PAGO O CHEQUE.

DUPLICATA

•03 A CONTRA O SACADO CONTADOS DA DATA DO VENCIMENTO DO TITULO;

•03 A- CONTRA O AVALISTA;

•01 A – CONTRA ENDOSSANTES E AVALISTAS – CONTADOS DA DATA DO PROTESTO;

•01 A – CONTRA QUALQUER COOBRIGADO CONTRA OS OUTROS –CONTADO DA DATA DO PAGAMENTO DO TITULO.

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DUPLICATA (LEI 5474\68 + RES BC 102\68)

É TITULO DE CRÉDITO CAUSAL FACULTAMENTE EMITIDO PELO EMPRESÁRIO COM BASE NA NF-FATURA

FACILITA CIRCULAÇÃO

ANTECIPA RECEBIVEIS

TRIPLICATA- SUBSTITUI A DUPLICTA PERDIDA OU EXTRAVIADA.

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AÇÕES PARA RECONHECIMENTO DO CRÉDITO

DÍVIDA NÃO PAGA

PROTESTOAÇÃO

CAMBIAL

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FORMAS DE AÇÕES CAMBIAIS

AÇÃO CAMBIAL

DIRETA\ CONTRA DEVEDOR PRINCIPAL

CONTRA ACEITANTE

CONTRA AVALISTA

NÃO DEPENDEM DE PROTESTO

INDIRETA OU DE REGRESSO

CONTRA SACADOR

CONTRA ENDOSSANTE

CONTRA AVALISTA

DEPENDE DE PROTESTO

AJUIZADA PELO CREDORSEMPRE NO FORO DO LOCAL DO PAGAMENTO

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AÇÃO CAMBIAL COMPOSIÇÃO

AÇÃO CAMBIAL

VALOR DA DÍVIDA

CORREÇÃO MONETARIA

JUROS DE MORA DE 1% AO MÊS

MULTA

JUROS REMUNERATÓRIOS

EXIGÊNCIA

NECESSITA DE PLANILHA DE

CÁCULOS PARA INGRESSO DE AÇÃO

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PRAZOS DE PROPOSITURA DA AÇÃO CAMBIAL – PELO CREDOR \ PRAZOS PRESCRICIONAIS

PR

AZO

S

PR

ESC

RIC

ION

AIS

03 ANOS DO VENCIMENTOCONTRA DEVEDOR

PRINCIPAL

ACEITANTE

AVALISTAS DO ACEITANTE

01 ANOS DO PROTESTO OU VENCIMENTO SE HOUVER CLÁUSULA SEM DESPESA

DEVEDORES INDIRETOS

SACADOR

ENDOSSANTE

AVALISTAS DESTES

06 MESES DO PAGAMENTO OU AJUIZAMENTO DE AÇÃO

DIREITO DE REGRESSOPARA AQUELE QUE PAGOU

PARA OS DEMAIS CODEVEDORES

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DA DEFESA DO EXECUTADO (DEVEDOR)

ÕES

DE

DEF

ESA

DO

D

EVED

OR

EMBARGOS A EXECUÇÃO 745 CPC

EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE

AÇÃO AUTÔNOMA

AÇÃO ANULATÓRIA

MANDADO DE SEGURANÇA

AÇÃO DE SUSTAÇÃO DE PROTESTO

AÇÃO DE LOCUPLETAMENTO OU ENRIQUECIMENTO SEM

CAUSA

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DISPOSIÇÕES GERAIS DA FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO JUDICIAL E DARECUPERAÇÃO EXTRA JUDICIAL.

• LEGISLAÇÃO: LEI FEDERAL 11.101\2005.

INSOLVÊNCIA CIVIL

NÃO EMPRESÁRIOS

FALÊNCIA

RECUPERAÇÃO

EMPRESÁRIOSSOCIEDADES

EMPRESÁRIAS

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FASE ADMINISTRATIVA DA FALÊNCIA E RECUPERAÇÃO JUDICIAL (ART.7º§1º)

VERIFICAÇÃO CREDITOS \ELABORAÇÃO RELAÇÃO DE

CREDORES 45D

PUBLICAÇÃO LISTA CREDORES

HABILITAÇÃO DE CREDORES QUE NÃO FORAM LISTADOS \

DIVERGÊNCIAS 15D

ADMINISTRADOR

JUDICIAL

LISTA CREDORESSERÁ SEMPRE APRESENTADA COM A PETIÇÃO INICIAL DE FALENCIA OU

RECUPERAÇÃO JUDICIAL

APÓS PUBLICADA INFORMAÇÃO DA FALEÊNCIA –

CREDORES SE HABILITAM

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APLICABILIDADE DA LEI 11.101\2005

APLICA-SE AOS

• EMPRESÁRIO

• SOCIEDADE EMPRESÁRIA

NÃO SE APLICA empresa pública

sociedade de economia mista;

instituição financeira pública ou privada;

cooperativa de crédito

Consórcio;

entidade de previdência complementar,

sociedade operadora de plano de assistência à saúde,

sociedade seguradora,

sociedade de capitalização

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JUÍZO COMPETENTE

• Art. 3o É competente para homologar o plano de recuperaçãoextrajudicial, deferir a recuperação judicial ou decretar a falência ojuízo do local do principal estabelecimento do devedor ou da filial deempresa que tenha sede fora do Brasil.

LEVANTAMENTO DE CRÉDITOS

CONCURSAIS

ART.83

EXTRA CONCURSAIS

ART.84

FASES NA FALÊNCIA

ADMINISTRATIVA

JUDICIAL

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CRÉDITOS EXTRACONCURSAIS ART.84

• I – remunerações devidas ao administrador judicial e seus auxiliares, ecréditos derivados da legislação do trabalho ou decorrentes de acidentesde trabalho relativos a serviços prestados após a decretação da falência;

• II – quantias fornecidas à massa pelos credores;• III – despesas com arrecadação, administração, realização do ativo e

distribuição do seu produto, bem como custas do processo de falência;• IV – custas judiciais relativas às ações e execuções em que a massa falida

tenha sido vencida;• V – obrigações resultantes de atos jurídicos válidos praticados durante a

recuperação judicial, nos termos do art. 67 desta Lei, ou após a decretaçãoda falência, e tributos relativos a fatos geradores ocorridos após adecretação da falência, respeitada a ordem estabelecida no art. 83 destaLei.

SERÃO PAGOS COM PRECEDÊNCIA SOBRE OS MENCIONADOS NOART. 83, NA ORDEM ABAIXO RELACIONADA

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CLASSIFICAÇÃO DOS CRÉDITOS NA FALÊNCIA ART.83 • I – os créditos derivados da legislação do trabalho, limitados a 150 (cento e

cinqüenta) salários mínimos por credor, e os decorrentes de acidentes detrabalho; (FGTS, ACIDENTÁRIOS)

• II créditos com garantia real até o limite do valor do bem gravado;

• III – créditos tributários, independentemente da sua natureza e tempo deconstituição, excetuadas as multas tributárias;

• IV – créditos com privilégio especial

• V – créditos com privilégio geral;

• VI – créditos quirografários, a saber:

• VII – as multas contratuais e as penas pecuniárias por infração das leis penais ou administrativas,

• VIII – créditos subordinados

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CRÉDITOSTR

IBU

TÁR

IO

AR

T.1

87

CTN

+ A

RT.

LEF

NÃO SE SUBMETE AO JUIZO FALÊNCIA

IMPUGNAÇÕES SÃO POR MEIO DE AÇÃO PRÓR

ESTÃO NA ORDEM DE PREFERÊNCIA

TRA

BA

LHIS

TAS

APRESENTADO NA FASE HABILITAÇÃO DE CREDITOS

PODE SER APRESENTADO APÓS HABIITAÇÃO

SENTENÇA DE JUSTIÇA DO TRABALHO PERMITE HABILITAÇÃO

POSTERIOR DE CREDITO

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HABILITAÇÃO DE CRÉDITOS• Art. 10. Não observado o prazo estipulado no art. 7o, § 1o, desta Lei, as habilitações de crédito

serão recebidas como retardatárias.

• § 1o Na recuperação judicial, os titulares de créditos retardatários, excetuados os titulares decréditos derivados da relação de trabalho, não terão direito a voto nas deliberações daassembléia geral de credores.

• § 3o Na falência, os créditos retardatários perderão o direito a rateios eventualmente realizados eficarão sujeitos ao pagamento de custas, não se computando os acessórios compreendidos entreo término do prazo e a data do pedido de habilitação.

• § 4o Na hipótese prevista no § 3o deste artigo, o credor poderá requerer a reserva de valor parasatisfação de seu crédito.

• § 5o As habilitações de crédito retardatárias, se apresentadas antes da homologação do quadrogeral de credores, serão recebidas como impugnação e processadas na forma dos arts. 13 a 15desta Lei.

• § 6o Após a homologação do quadro geral de credores, aqueles que não habilitaram seu créditopoderão, observado, no que couber, o procedimento ordinário previsto no Código de ProcessoCivil, requerer ao juízo da falência ou da recuperação judicial a retificação do quadro geral parainclusão do respectivo crédito.

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QUADRO GERAL DE CREDORES

QUADRO GERAL

CREDOR

HABILITAÇÃO

RETARDATARIA

CRÉDITOS NÃO IMPUGNADOS

CRÉDITOS FISCAIS

CREDITO RECONHECIDO JUDICIALMENT

E

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PUBLICAÇÃO LISTA CREDORES

IMPUGNAMANIFESTAÇÃO

IMPUGNADO

MANIFESTAÇÃO DO DEVEDOR E

COMITE CREDORES

PARECER DO ADMINISTRADOR

JUDICIALDECISÃO JUIZ AGRAVO

10 D 05 D 05 D 05 D

QUADRO GERAL DE CREDORES

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CLASSIFICAÇÃO DE CRÉDITOS NA FALÊNCIA

PRIVILEGIADOS – OUTORGA LEGAL DE PRIORIDADE PARA O CASO DE CONCURSO

DE CREDORES. CRÉDITOS DOTADOS DE PRIVILÉGIO TÊM PREFERENCIA SOBRE

OUTROS CRÉ

EXTRACONCURSAIS – CREDITOS REFERENTES A ARRECADAÇÃO,

ADMINISTRAÇÃO DO ATIVO E DE SEU PRODUTO

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CRÉDITOS EXTRA CONCURSAIS

CUSTAS JUDICIAISDESPESAS COM ARRECADAÇÃOE ADMINISTRAÇÃO

REMUNERAÇÃO AO ADMINISTRADOR JUDICIAL, AUXILIARES REFERENTE A

SERVIÇOS PRESTADOS APÓS DECLARAÇÃO FALENCIA

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RECUPERAÇÃO JUDICIAL

• Art. 47. A recuperação judicial tem por objetivo VIABILIZAR asuperação da situação de crise econômico-financeira do devedor, afim de permitir a manutenção da fonte produtora, do emprego dostrabalhadores e dos interesses dos credores, promovendo, assim, apreservação da empresa, sua função social e o estímulo à atividadeeconômica.

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RECUPERAÇÃO EXTRA JUDICIALArt. 161. O devedor que preencher os requisitos do art. 48 desta Lei poderá propor e negociar com credores plano de

recuperação extrajudicial.

§ 1o Não se aplica o disposto neste Capítulo a titulares de créditos de natureza tributária, derivados da legislação dotrabalho ou decorrentes de acidente de trabalho, assim como àqueles previstos nos arts. 49, § 3o, e 86, inciso II do caput,desta Lei.

§ 2o O plano não poderá contemplar o pagamento antecipado de dívidas nem tratamento desfavorável aos credores quea ele não estejam sujeitos.

§ 3o O devedor não poderá requerer a homologação de plano extrajudicial, se estiver pendente pedido de recuperaçãojudicial ou se houver obtido recuperação judicial ou homologação de outro plano de recuperação extrajudicial há menosde 2 (dois) anos.

§ 4o O pedido de homologação do plano de recuperação extrajudicial não acarretará suspensão de direitos, ações ouexecuções, nem a impossibilidade do pedido de decretação de falência pelos credores não sujeitos ao plano derecuperação extrajudicial.

§ 5o Após a distribuição do pedido de homologação, os credores não poderão desistir da adesão ao plano, salvo com aanuência expressa dos demais signatários.

§ 6o A sentença de homologação do plano de recuperação extrajudicial constituirá título executivo judicial, nos termosdo art. 584, inciso III do caput, da Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Código de Processo Civil.

Art. 162. O devedor poderá requerer a homologação em juízo do plano de recuperação extrajudicial, juntando suajustificativa e o documento que contenha seus termos e condições, com as assinaturas dos credores que a ele aderiram.

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PLANO DE RECUPERAÇÃO

• Art. 53. O plano de recuperação será apresentado pelo devedor emjuízo no prazo improrrogável de 60 (sessenta) dias da publicação dadecisão que deferir o processamento da recuperação judicial, sobpena de convolação em falência, e deverá conter:

• I – discriminação pormenorizada dos meios de recuperação a serempregados, conforme o art. 50 desta Lei, e seu resumo;

• II – demonstração de sua viabilidade econômica; e

• III – laudo econômico financeiro e de avaliação dos bens e ativos dodevedor, subscrito por profissional legalmente habilitado ou empresaespecializada

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RECUPERAÇÃO JUDICIAL

• Art. 47. A recuperação judicial tem por objetivo viabilizar a superaçãoda situação de crise econômico financeira do devedor, a fim depermitir a manutenção da fonte produtora, do emprego dostrabalhadores e dos interesses dos credores, promovendo, assim, apreservação da empresa, sua função social e o estímulo à atividadeeconômica,

• § 1o A recuperação judicial também poderá ser requerida pelocônjuge sobrevivente, herdeiros do devedor, inventariante ou sócioremanescente.

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MEIOS DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL ART.50• I – concessão de prazos e condições especiais para pagamento das obrigações vencidas ou vincendas;

• II – cisão, incorporação, fusão ou transformação de sociedade, constituição de subsidiária integral, ou cessão de cotas ou ações, respeitados os direitos dos sócios,nos termos da legislação vigente;

• III – alteração do controle societário;

• IV – substituição total ou parcial dos administradores do devedor ou modificação de seus órgãos administrativos;

• V – concessão aos credores de direito de eleição em separado de administradores e de poder de veto em relação às matérias que o plano especificar;

• VI – aumento de capital social;

• VII – trespasse ou arrendamento de estabelecimento, inclusive à sociedade constituída pelos próprios empregados;

• VIII – redução salarial, compensação de horários e redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva;

• IX – dação em pagamento ou novação de dívidas do passivo, com ou sem constituição de garantia própria ou de terceiro;

• X – constituição de sociedade de credores;

• XI – venda parcial dos bens;

• XII – equalização de encargos financeiros relativos a débitos de qualquer natureza, tendo como termo inicial a data da distribuição do pedido de recuperaçãojudicial, aplicando-se inclusive aos contratos de crédito

• rural, sem prejuízo do disposto em legislação específica;

• XIII – usufruto da empresa;

• XIV – administração compartilhada;

• XV – emissão de valores mobiliários;

• XVI – constituição de sociedade de propósito específico para adjudicar, em pagamento dos créditos, os ativos do devedor

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LEGITIMADOS A REQUERER RECUPERAÇÃO JUDICIAL (ART.48 LEI 11.10\2005)

EXERÇA REGULARMENTE SUAS ATIVIDADES HÁ MAIS DE 2 (DOIS) ANOS

NÃO SER FALIDO E, SE O FOI, ESTEJAM DECLARADAS EXTINTAS, PORSENTENÇA TRANSITADA EM JULGADO, AS RESPONSABILIDADES DAÍDECORRENTES

NÃO TER, HÁ MENOS DE 5 (CINCO) ANOS, OBTIDO CONCESSÃO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL

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FALÊNCIA

Art. 75. A falência, ao promover o AFASTAMENTO DO DEVEDOR DE SUASATIVIDADES, visa a preservar e otimizar a utilização produtiva dos bens, ativos erecursos produtivos, inclusive os intangíveis, da empresa.Parágrafo único. O processo de falência atenderá aos princípios da celeridade eda economia processual.

Art. 76. O JUÍZO DA FALÊNCIA É INDIVISÍVEL e competente para conhecer todasas ações sobre bens, interesses e negócios do falido, ressalvadas as causastrabalhistas, fiscais e aquelas não reguladas nesta Lei em que o falido figurarcomo autor ou litisconsorte ativo.

Art. 77. A decretação da falência determina o vencimento antecipado dasdívidas do devedor e dos sócios ilimitada e solidariamente responsáveis, com oabatimento proporcional dos juros, e converte todos os créditos em moedaestrangeira para a moeda do País, pelo câmbio do dia da decisão judicial, paratodos os efeitos desta Lei.

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IMPONTUALIDADE

Art. 81. A decisão que decreta a falência da sociedade com sócios ilimitadamenteresponsáveis também acarreta a falência destes, que ficam sujeitos aos mesmos efeitosjurídicos produzidos em relação à sociedade falida e, por isso, deverão ser citados paraapresentar contestação, se assim o desejarem.

§ 1o O disposto no caput deste artigo aplica se ao sócio que tenha se retiradovoluntariamente ou que tenha sido excluído da sociedade, há menos de 2 (dois) anos,quanto às dívidas existentes na data do arquivamento da alteração do contrato, nocaso de não terem sido solvidas até a data da decretação da falência.

§ 2o As sociedades falidas serão representadas na falência por seus administradores ouliquidantes, os quais terão os mesmos direitos e, sob as mesmas penas, ficarão sujeitosàs obrigações que cabem ao falido.

Art. 82. A responsabilidade pessoal dos sócios de responsabilidade limitada, doscontroladores e dos administradores da sociedade falida, estabelecida nas respectivasleis, será apurada no próprio juízo da falência, independentemente da realização doativo e da prova da sua insuficiência para cobrir o passivo, observado o procedimentoordinário previsto no Código de Processo Civil.

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MOTIVOS PARA NÃO DECRETAÇÃO DE FALENCIA POR IMPONTUALIDADE ART.96• I – falsidade de título;• II – prescrição;

• III – nulidade de obrigação ou de título;

• IV – pagamento da dívida;

• V – qualquer outro fato que extinga ou suspenda obrigação ou não legitime acobrança de título;

• VI – vício em protesto ou em seu instrumento;

• VII – apresentação de pedido de recuperação judicial no prazo da contestação,observados os requisitos do art. 51 desta Lei;

• VIII – cessação das atividades empresariais mais de 2 (dois) anos antes do pedidode falência, comprovada por documento hábil do Registro Público de Empresas, oqual não prevalecerá contra prova de exercício posterior ao ato registrado.

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EFEITOS DA FALÊNCIA NA PESSOA DO FALIDO• Art. 102. O falido fica inabilitado para exercer qualquer atividade empresarial a partir da

decretação da falência e até a sentença que extingue suas obrigações, respeitado o disposto no §1o do art. 181 desta Lei.

• Parágrafo único. Findo o período de inabilitação, o falido poderá requerer ao juiz da falência queproceda à respectiva anotação em seu registro.

• Art. 103. Desde a decretação da falência ou do seqüestro, o devedor perde o direito deadministrar os seus bens ou deles dispor.

• Parágrafo único. O falido poderá, contudo, fiscalizar a administração da falência, requerer asprovidências necessárias para a conservação de seus direitos ou dos bens arrecadados e intervirnos processos em que a massa falida seja parte ou interessada, requerendo o que for de direito einterpondo os recursos cabíveis.

• Art. 116. A decretação da falência suspende:

• I – o exercício do direito de retenção sobre os bens sujeitos à arrecadação, os quais deverão ser entregues

• ao administrador judicial;

• II – o exercício do direito de retirada ou de recebimento do valor de suas quotas ou ações, por parte dos

• sócios da sociedade falida.

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PAGAMENTO DE CREDORES

Art. 149. Realizadas as restituições, pagos os créditos extraconcursais, naforma do art. 84 desta Lei, e consolidado o quadro geral de credores, asimportâncias recebidas com a realização do ativo serão destinadas aopagamento dos credores, atendendo à classificação prevista no art. 83 destaLei, respeitados os demais dispositivos desta Lei e as decisões judiciais quedeterminam reserva de importâncias.

Art. 151. Os créditos trabalhistas de natureza estritamente salarial vencidosnos 3 (três) meses anteriores à decretação da falência, até o limite de 5(cinco) Salários mínimos por trabalhador, serão pagos tão logo hajadisponibilidade em caixa.

Art. 153. Pagos todos os credores, o saldo, se houver, será entregue aofalido.

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DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA

EMPRESARIAL

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• “O CDC foi o primeiro dispositivo legal a se referir à desconsideração dapersonalidade jurídica. Posteriormente, foi inserida em outras leis: art. 18 daLei n.º 8.884/1994 (Lei do CADE); art. 4º da Lei 9.605 de 12.2.98 (dispõesobre as sanções derivadas de danos ao meio ambiente); e art. 50 do NovoCódigo Civil.” (GARCIA, 2009, p. 199-200)

• Para coibir a fraude e o abuso na utilização da pessoa jurídica, surgiu a teoriada desconsideração da personalidade jurídica, expediente que opera asuperação dos efeitos da personalização, notadamente a autonomiapatrimonial, para atrair a responsabilidade pessoal dos sócios e/ouadministradores por obrigações contraídas pela sociedade.

• Constata-se que a desconsideração da personalidade jurídica objetiva inibir odesvirtuamento da pessoa jurídica no sentido de não ser utilizada por seussócios para causar prejuízo a terceiros.

• Objetiva-se que a pessoa jurídica seja conduzida de modo a concretizar suafunção social, seguindo os preceitos legais, contratuais, estatutários e éticos,respeitando sempre a boa-fé objetiva nos negócios jurídicos celebrados.

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HIPÓTESES DE DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA – ART.28 LEI 8078\90 CDCArt. 28. O juiz poderá desconsiderar a personalidade jurídica da sociedade quando,em detrimento do consumidor, houver abuso de direito, excesso de poder, infração dalei, fato ou ato ilícito ou violação dos estatutos ou contrato social. A desconsideraçãotambém será efetivada quando houver falência, estado de insolvência, encerramentoou inatividade da pessoa jurídica provocados por má administração.

§ 1° (Vetado).§ 2° As sociedades integrantes dos grupos societários e as sociedades controladas, sãosubsidiariamente responsáveis pelas obrigações decorrentes deste código.

§ 3° As sociedades consorciadas são solidariamente responsáveis pelas obrigaçõesdecorrentes deste código.

§ 4° As sociedades coligadas só responderão por culpa.§ 5° Também poderá ser desconsiderada a pessoa jurídica sempre que suapersonalidade for, de alguma forma, obstáculo ao ressarcimento de prejuízoscausados aos consumidores.

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DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICAIMPROBIDADE ADMINISTRATIVA LEI 8429\92 ART.12

Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está oresponsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada oucumulativamente, de acordo com a gravidade do fato: (Redação dada pela Lei nº 12.120, de 2009).

I - na hipótese do art. 9°, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral dodano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multacivil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receberbenefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica daqual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos;

II - na hipótese do art. 10, ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente aopatrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oitoanos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público oureceber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoajurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos;

III - na hipótese do art. 11, ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitospolíticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agentee proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ouindiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.

Parágrafo único. Na fixação das penas previstas nesta lei o juiz levará em conta a extensão do dano causado, assim comoo proveito patrimonial obtido pelo agente.

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DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA NA LEI Nº. 9.605/1998 (LEI DE CRIMES AMBIENTAIS)

A Lei de Crimes Ambientais, albergou em seu artigo 4º, a possibilidade da utilização da desconsideração da personalidade jurídica,quando sua personalidade se revelar como óbice para que haja o ressarcimento do prejuízo causado ao meio-ambiente.

A adoção da teoria em testilha pela Lei Nº. 9.605, de 13 de fevereiro de 1998, revela-se como dotada de grande importância, porquantoambiciona inibir a fraude de pessoas que empregam as regras jurídicas da sociedade para se furtar de suas responsabilidades ou mesmoatuando de modo fraudulento. “Ademais, não podemos esquecer que no caso dos crimes o bem tutelado é o meio ambiente que éconsiderado como bem de uso comum do povo (art. 225 da Constituição Federal), ou seja, é um bem difuso de interesse de todos, quedeve ser defendido por todos”.

“Ementa: Recurso especial. Ação civil pública. Poluição ambiental. Empresas mineradoras. Carvão mineral. Estado de Santa Catarina.Reparação. Responsabilidade do Estado por omissão. Responsabilidade solidária. Responsabilidade subsidiária. [...] 5. A desconsideraçãoda pessoa jurídica consiste na possibilidade de se ignorar a personalidade jurídica autônoma da entidade moral para chamar àresponsabilidade seus sócios ou administradores, quando utilizam-na com objetivos fraudulentos ou diversos daqueles para os quais foiconstituída. Portanto, (i) na falta do elemento "abuso de direito"; (ii) não se constituindo a personalização social obstáculo aocumprimento da obrigação de reparação ambiental; e (iii) nem comprovando-se que os sócios ou administradores têm maior poder desolvência que as sociedades, a aplicação da disregard doctrine não tem lugar e pode constituir, na última hipótese, obstáculo aocumprimento da obrigação. 6. Segundo o que dispõe o art. 3º, IV, c/c o art. 14, § 1º, da Lei n. 6.938/81, os sócios/administradoresrespondem pelo cumprimento da obrigação de reparação ambiental na qualidade de responsáveis em nome próprio. A responsabilidadeserá solidária com os entes administrados, na modalidade subsidiária. 7. A ação de reparação/recuperação ambiental é imprescritível. 8.Recursos de Companhia Siderúrgica Nacional, Carbonífera Criciúma S/A, Carbonífera Metropolitana S/A, Carbonífera Barro Branco S/A,Carbonífera Palermo Ltda., Ibramil - Ibracoque Mineração Ltda. não-conhecidos. Recurso da União provido em parte. Recursos de CoqueCatarinense Ltda., Companhia Brasileira Carbonífera de Ararangua (massa falida), Companhia Carbonífera Catarinense, CompanhiaCarbonífera Urussanga providos em parte. Recurso do Ministério Público provido em parte.” (Superior Tribunal de Justiça – SegundaTurma/ REsp 647.493/SC/ Relator: Ministro João Otávio de Noronha/ Julgado em 22.05.2007/ Publicado no DJ em 22.10.2007, p. 233

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DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICAQUESTÕES TRIBUTÁRIAS (at.124 e 135 CTN)

• Art. 135. São pessoalmente responsáveis pelos créditos correspondentes aobrigações tributárias resultantes de atos praticados com excesso de poderes ouinfração de lei, contrato social ou estatutos:

• I - as pessoas referidas no artigo anterior;

• II - os mandatários, prepostos e empregados;

• III - os diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direitoprivado.

Art.116. Parágrafo único. A autoridade administrativa poderá desconsiderar atosou negócios jurídicos praticados com a finalidade de dissimular a ocorrência dofato gerador do tributo ou a natureza dos elementos constitutivos da obrigaçãotributária, observados os procedimentos a serem estabelecidos em lei ordinária.

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REQUISITOS DA DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICAo Código Civil adotou a teoria maior da desconsideração, diferentemente do Código de Defesa doConsumidor, que em decorrência da adoção da teoria menor, exige apenas a insolvência da pessoajurídica para a aplicação do instituto.

Estabelece o art. 50 do Código Civil que

“Art. 50. Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pelaconfusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quandolhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejamestendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica.”

Primeiramente, verifica-se que a desconsideração da personalidade jurídica não pode ser aplicada deofício pelo Juiz, dependendo, portanto, de requerimento do Ministério Público, nas causas que possuilegitimidade para atuar como demandante ou como fiscal da lei, ou ainda da parte interessada.

Importante destacar que é desnecessária a propositura de ação autônoma para que seja determinadaa desconsideração da personalidade jurídica (RAMOS, 2013), e por via de consequência, busque benssuficientes para a satisfação do crédito diretamente no patrimônio do sócio envolvido da praticaabusiva ensejadora a aplicação do instituto.

O requerimento pela parte ou mesmo pelo Ministério Público pode ocorrer já na fase de cumprimentode sentença ou em execução autônoma, quando for o caso.