Mce04009 Caixilharias de Aluminio

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    Para melhorar certas propriedades do alumnio, ele misturado com outros metais criandoligas metlicas que fornecem amplas combinaes de resistncia mecnica, ductilidade,condutividade elctrica e resistncia corroso. Como bvio, em cada uma das ligasmetlicas no se podem combinar as propriedades ptimas para cada aplicao sendoportanto necessrio conhecer as vantagens e limitaes de cada liga para poder fazer a melhorseleco.

    2.2. Processo de Obteno do Alumnio

    O processo de obteno do alumnio consiste basicamente na extraco da alumina a partir dabauxite a qual posteriormente transformada em alumnio por processo de reduo.Durante este processo ocorrem uma srie de reaces qumicas. A prpria bauxite minriodo qual se extrai a alumina e o alumnio formada por reaco qumica natural, causada pelainfiltrao de gua em rochas alcalinas que entram assim em decomposio e adquirem umanova constituio qumica. A bauxite encontra-se prxima da superfcie, numa camada deespessura mdia de 4,5 metros, o que possibilita a sua extraco a cu aberto com a utilizaode retro escavadoras. Depois de extrada, a bauxite transportada para a fbrica, onde chegano seu estado natural, com impurezas que precisam ser eliminadas. A bauxite moda emisturada em soluo de soda custica que se transforma em pasta. Aquecida sobre presso eaps receber nova adio de soda custica, esta pasta dissolve-se formando uma soluo quepassa, em seguida, por processos de sedimentao e filtragem que eliminam todas as

    impurezas. A alumina contida na soluo precipita-se atravs do processo chamado de"cristalizao por semente".Esse material cristalizado necessita apenas ser lavado e seco atravs de aquecimento paraque tenhamos o primeiro produto do processo de produo de alumnio: a alumina, um pbranco e refinado de consistncia semelhante ao acar. Em seguida necessrio retirar toda a gua que faz parte da composio da alumina. Oalumnio , em seguida, obtido atravs da alumina por reduo do oxignio fazendo passarpela alumina corrente elctrica, operao que decorre em grandes fornos chamados cubas. passagem de corrente a alumina precipita para o fundo do forno sendo aspirada por sifes quetransportam material lquido e quente para ser purificado e tratado de acordo com a utilizaoprevista.Ainda em estado lquido, o alumnio colocado em moldes e sujeito a arrefecimento atsolidificar sobre a forma de biletes. Estes tomam a forma necessria para a produo dediferentes objectos, de acordo com as possveis aplicaes do material.

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    2.3. Processo de Obteno dos Perfis

    Os biletes de alumnio so encaminhados para uma prensa onde lhes aplicada uma foramuito elevada. So ento aquecidos at aproximadamente 450C tornando-se assimmaleveis. Em seguida, so empurrados contra um bloco furado de ao, amatriz, at passagem do material para o outro lado, processo que recebe o nome deextruso . nestafase que decorre o processo denominado por tmpera ao ar consolidando-se a massa assimobtida, operfil . Aps a obteno dos perfis eles passam por outras fases de tratamento sendoas mais importantes oesticamento e o endurecimento .O esticamento um processo a frio e permite um aumento de comprimento de cerca de 2%no qual se efectuam eventuais correces nos casos em que os perfis tenham ficado torcidosna fase de extruso.

    O endurecimento levado a cabo em forno aquecido temperatura de 180C durante umperodo de tempo de cerca de 4 horas, num processo de envelhecimento acelerado econtrolado.

    2.4. Tratamentos de Superfcie

    Uma das mais importantes fases no processo de fabrico de perfis de alumnio destinados produo de caixilharias a do tratamento da superfcie, uma vez que permite obter uma gamade produtos diferentes dentro dos caixilhos de alumnio e garantir ao material uma camadaprotectora face aos agentes de degradao a que estar exposto ao longo da sua vida til.Tendo o alumnio considerveis vantagens sobre quase todos os outros metais necessrioum bom tratamento superficial para poder usufruir desses benefcios.Os procedimentos habituais para melhorar a resistncia corroso do alumnio e mesmo a suaaparncia so semelhantes aos aplicveis aos outros metais, e so eles tratamentosmecnicos, como o polimento, tratamentos qumicos para limpar a superfcie, aplicaes depintura, e tratamentos electroqumicos, que produzem um aumento artificial da espessura dacapa de xido, conhecidos normalmente comoanodizao .

    2.4.1. Tratamento Trmico

    O tratamento trmico aplicado em ligas de alumnio um tratamento em soluo destinado aaumentar a resistncia trmica e endurecer as ligas. Este procedimento engloba as fases deaquecimento, estabilizao, eliminao de tenses e homogeneizao.O tratamento trmico em soluo consiste assim em aquecer o metal o mais rapidamentepossvel a uma determinada temperatura, mantendo-o a essa temperatura por um tempoespecificado, processando-se depois o arrefecimento de forma rpida. O tempo a que o

    material mantido temperatura para o tratamento trmico calcula-se a partir do primeiro

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    instante em que a parte mais fria da carga adquire o limite inferior da temperatura permitida.Para seces delgadas, tubos e lminas, esse tempo corresponde ao tempo que o forno requerpara recuperar a temperatura. Para seces grossas, o tempo deve determinar-se medianteexperimentao usando pirmetros colocados no centro das placas de alumnio com a mesmaespessura que a seco mais grossa. O arrefecimento mais adequado por imerso total numtanque de gua limpa a uma temperatura recomendada.

    2.4.2. Anodizao

    A anodizao um processo cientfico de oxidao. Baseia-se no tratamento electroqumicodos perfis com o objectivo de criar artificialmente uma capa de alumina (xido de alumnio),homognea e de espessura varivel (entre 10 e 25 m). Esta capa de dureza aprecivel,

    depois de tratada, torna-se impenetrvel maior parte dos agentes qumicos, ao ar e gua.Numa primeira fase os perfis passam por um banho de desengorduramento da superfcie aoqual se segue o tratamento de anodizao propriamente dito por passagem em banho de cidosulfrico. A camada criada pela anodizao tem uma estrutura bastante porosa atravs da qual possvel colorar o alumnio anodizado, atravs de corantes inorgnicos (sais metlicos).Na colorao inorgnica electroltica, o sal metlico atrado para o fundo dos poros,oferecendo maior solidez luz e resistncia abraso. Esta tcnica confere ao alumnio coresestveis, mesmo quando empregado em situaes onde os agentes de oxidao externos sorigorosos, como nos casos de cidades no litoral, ambientes industriais ou quando submetido aagressivas intempries. As cores variam de acordo com a quantidade de sal empregado.Em seguida os perfis so emersos numa tina com gua a ferver onde durante um perodo detempo sensivelmente igual ao da anodizao feita a selagem dos poros, numa operaodenominada por colmatagem . A selagem dos poros ocorre pela hidratao da alumina, queimpede a penetrao da corroso atmosfrica uma vez que se obtm uma camada comespessura na faixa de 10 a 15 .Relativamente a texturas e acabamentos podemos modificar a superfcie metlica atravs dosprocessos de acetinagem (aspecto mate), escovamento (aspecto riscado) ou polimento

    (aspecto brilhante). Deste modo obtm-se diferentes graus de rugosidade da superfcie ediferentes efeitos de acabamentos visuais.A norma NF P24 351 indica valores para a espessura da anodizao de acordo com aatmosfera a que o caixilho est exposto. Assim, para as atmosferas urbanas, industriais oumistas, deve reter-se uma espessura mdia de 15 , enquanto que para atmosferas mistas,deve reter-se uma espessura mdia de 20 .

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    2.4.3. Lacagem

    O processo de tratamento da superfcie mais recente,a lacagem , consiste na aplicao emestufa de uma tinta em p (polmero base de polister) que pode ser termoplstica outermoendurecvel. A aplicao da tinta feita por projeco electrosttica seguindo depois osperfis para a estufa de polimerizao onde o p vai fluir at fazer um filme contnuo e uniforme.ALacagem permite um leque alargado de cores e texturas e as opes de acabamento usadaspermitem obter lacados do tipo brilhante, metalizado, texturado com efeito madeira entreoutros.A pintura a p apresenta boa resistncia luz solar e recomendada sempre que se exijamaior proteco contra raios ultravioleta. As tintas a p so aplicadas ao alumnio pelo sistemaelectroltico. O processo inicia-se com uma sequncia de pr-tratamento em banho de imerso,

    seguido de secagem e aplicao do p em cabines por pistolas automticas, sendo o alumniotransportado at a estufa (tipo magazine) com tempo e temperatura pr-determinados. Nesteprocesso obtm-se espessuras na faixa de 45 a 110 .

    2.5. Tratamentos de Superfcie para Janelas em Ao

    No caso das janelas em ao a proteco consiste em, sobre a superfcie do ao, dispor zincofundido, depois de a superfcie ter sido submetida a diversas operaes como a projeco delimalha, projeco de areia, decapagem qumica entre outros.Os perfis podem ser utilizados com ou sem pintura de acabamento. Nos casos de pintura semacabamentos existem procedimentos como a metalizao pistola ou a imerso em zincofundido a quente. Nos casos em que o tratamento de superfcie comporta uma pintura deacabamento aplicada em fbrica essa pintura pode ser de acabamento por termolacagem oupintura lquida com secagem ao ar.Para restabelecer revestimentos danificados o tratamento a aplicar deve ser a metalizao pistola ou a aplicao de uma pintura rica em zinco.

    3. PROPRIEDADES DOS CAIXILHOS EM ALUMNIO

    O uso de caixilhos de alumnio na construo tem vindo a aumentar devido s vantagens nasua utilizao. Apresenta um perodo de vida til longo sem grandes necessidades demanuteno, a razo entre a sua resistncia e o seu peso muito elevada minimizando ascargas introduzidas na estrutura do edifcio e facilitando operaes de transporte, manuseio emontagem. Por outro lado o material permite uma grande flexibilidade de design, quer porque oprocesso de extruso permite obter uma vasta gama de perfis e formas diferente, quer porqueos tratamentos de superfcie permitem obter um vasto conjunto de acabamentos diferentes.

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    A principal limitao sua aplicao reside no facto de o alumnio ser um bom condutor decalor, dificuldade que pode ser ultrapassada pelo uso de barreiras trmicas em materiaisisolantes, permitindo assim seja usado para produzir caixilharias com elevado grau deisolamento trmico.

    3.1. Exigncias de Desempenho

    As exigncias de desempenho aplicveis aos caixilhos de alumnio so as correntementeaplicveis a janelas de qualquer outro material. Atendendo s caractersticas particulares domaterial, algumas destas exigncias assumem particular relevncia para este material como asexigncias de desempenho trmico, exigncias de estanquidade gua e exigncias dedurabilidade e manuteno. Em seguida analisar-se- o desempenho deste material perante

    estas exigncias bem como as disposies a cumprir para assegurar o satisfatriocumprimento das mesmas.

    3.1.1. Desempenho Trmico

    Tal como a maioria dos metais e ligas metlicas, o alumnio um bom condutor de calor, oque, em aplicaes como caixilharias, prejudicial. Isto levou ao aparecimento de um tipoespecial de caixilhos, os caixilhos com vedao trmica. Os caixilhos de alumnio termicamentemelhorados so constitudos por dois semi-perfis de alumnio, um interior e outro exterior,

    unidos continuamente por duas peas de baixa condutibilidade, designada peas de cortetrmico. A ligao mecnica entre os perfis de alumnio e as peas de corte trmico efectuada pelo processo mecnico do abocardamento. Os perfis do sistema podem seranodizados ou termolacados, antes ou depois da operao de abocardamento.Na extruso das peas de corte trmico os sistemas certificados em Portugal utilizamusualmente um polmero com base em poliamida 6.6 reforada com fibra de vidro.O seguinte quadro rene as exigncias de resistncia mecnica a cumprir pelos perfis dealumnio termicamente melhorados e respectivos mtodos de ensaio.

    Caractersticas Unidade Mtodo de Ensaio Exigncias

    Resistncia traco N/mm

    Resistncia ao corte N/mm

    Constante de elasticidade N/mm2

    Guide Technique pourlagrment ds fentres

    avec profils metalliques performances thermique

    amliores

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    Tambm as peas de corte trmico devem cumprir alguns requisitos:

    Caractersticas Unidade Mtodo de Ensaio Exigncias

    Temperatura doponto de fuso C ISSO 3146 MtodoC 250 5

    Determinao do teorde fibra de vidro % NP2216 25 3

    Curvatermogravimtrica -

    Anlisetermogravimtrica

    Curva correspondente do polmero poliamida

    6.6

    3.1.2. Estanquidade gua

    Uma das caractersticas de desempenho mais difceis de assegurar no caso das janelas dealumnio a estanquidade gua, para isso necessrio que o mtodo de vedao sejaeficaz.No caso de janelas de abrir aconselhvel a utilizao de uma s linha de vedao nobatente interior. Entre o perfil fixo e mvel existe um espao que serve como cmara dedescompresso e que onde a presso deve ser igual presso exterior. Para se conseguiresta igualdade de presses de forma que a gua no seja empurrada para o interior por efeitoda presso, deve existir uma passagem franca de ar do exterior para a cmara dedescompresso. Nos casos correntes aconselha-se que a distncia desta abertura sejasuperior a 3mm. A distncia entre perfis na zona de colocao do vedante funo do mesmoe deve ser tal que lhe permita manter a eficcia at mxima presso a que se pretenda que a janela seja estanque.As seguintes figuras mostram diferentes situaes de como pode ser realizada a concordnciaentre as peas fixa e mvel de uma janela de batente, de forma a assegurar a eficaz drenagemda gua.

    Fig. 1 Tipos de concordncias entre peas fixas e mveis de janelas de abrir

    Relativamente aos perfis horizontais inferiores este tipo de vedao permite que a gua seinfiltre na chamada cmara de descompresso. O perfil horizontal recebe esta gua e tambma proveniente dos perfis verticais. Para evitar a entrada da gua atravs da junta da faceexterior utiliza-se um perfil complementar dito pingadeira que evita a penetrao directa das

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    gotas e a infiltrao por gravidade. A pingadeira deve cobrir a junta da forma mais eficazpossvel e deve ter a forma indicada na figura, de modo a impedir quea gua, impelida pelo vento, possa contornar a extermidade e deslocar-se em direco juntapela face inferior da pingadeira.

    Fig. 2 Corte de um perfil em zona de peitoril

    Complementarmente a esta pingadeira o parapeito desempenha a funo conduzir para oexterior as guas que at ele chegam. Ele pode ser saliente ou no, podendo tomar as formasa seguir descritas, devendo prever-se a existncia de uma reentrncia que permita afastar agua da superfcie, fazendo-a pingar.

    Fig. 3 Exemplos de peitoris, salientes ou no

    Para evitar que qualquer infiltrao molhe o perfil de vedao a parte superior do peitoril deve

    formar uma calha de recolha. O perfil deve conter dois rasgos para escoamento vertical dagua. Estes rasgos devem estar situados junto a cada canto da unio com os montantes, deforma a dar sada imediata gua que caia dos elementos verticais. Os rasgos devem existir atoda a largura do parapeito e devem ter como base furos de dimetro 8 mm. As infiltraesescoadas para o interior de perfil tubular do parapeito sero rejeitadas para o exterior atravsde rasgos existentes nas extremidades da base deste perfil. Deve ser excluda a possibilidadede a gua contida no interior do perfil horizontal entrar em contacto com o reboco doenquadramento do vo, provocando infiltraes na alvenaria. Por isso, este perfil deve serfechado nas extremidades por meio de tampas plsticas encaixadas presso e vedadas commstique.

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    Fig. 4 Exemplo de drenagem de perfil localizado em zona de peitoril

    Por vezes no peitoril utiliza-se um perfil aberto e no tubular. Neste caso as infiltraes nopodero ser escoadas para baixo, uma vez que este caminho levaria a gua ao contacto comas zonas do peitoril onde existem furos para fixao da janela o que implicaria possveis

    infiltraes para o interior da alvenaria. Os rasgos sero neste caso abertos para a frente da janela e a, ou as nervuras da calha de recolha de gua, a existirem, sero rasgadas de forma apermitir a comunicao de toda a largura da superfcie do parapeito com os rasgos deescoamento.Relativamente aos montantes, no necessrio cumprir quaisquer requisitos dimensionaisespecficos, devendo apresentar uma configurao semelhante da figura.

    Fig. 5 Cortes em perfis verticais

    Estas disposies so igualmente aplicveis aos perfis da zona do batente com a variao dese tratarem de dois perfis mveis. No caso particular de janelas de duas folhas existem

    necessariamente duas descontinuidades na vedao ao ar, nos remates superior e inferior da junta vertical central. necessrio que por estas juntas no se infiltre grande caudal de ar,caso contrrio verificar-se- infiltrao de gua nessas zonas. O perfil do peitoril deve assimpossuir trs rasgos para escoamento, com um rasgo central adicional para escoar a guainfiltrada entre as duas folhas.Para alm das guas de infiltrao necessrio assegurar tambm a recuperao das guasde condensao. As janelas devem, por esse motivo, comportar sobre toda a sua largura umatravessa de apoio de peitoril que para alm de garantir a recuperao das guas permita aeficaz evacuao at ao exterior destas guas de infiltrao, impedindo que elas possamcaminhar em direco ao interior, pelos dispositivos de fixao, por exemplo.

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    No caso das janelas de correr os vedantes correntemente utilizados so de pelcia. Nas juntas horizontais superiores relativamente fcil evitar a entrada da gua uma vez que umaaba protege a junta da folha exterior enquanto a calha da folha exterior protege a junta da folhainterior. A distncia entre a dita aba e o perfil deve ser superior a 5 mm de forma a evitar umfilme de gua contnuo e a consequente penetrao por presso do vento.

    Fig. 6 Corte de um perfil na zona da padieira

    As juntas verticais entre cada folha e o aro vedam-se de maneira anloga s juntas horizontaissuperiores. O comprimento da aba de proteco deve ser razovel de forma a cobriradequadamente a entrada da junta, e a abertura deve ser superior a 5 mm, de forma a evitar aformao de um filme contnuo de gua e a consequente penetrao por diferena de presso.A junta vertical entre as duas folhas a de mais difcil vedao. A junta deve incluir doisvedantes de pelcia e um labirinto formado por extenses das couceiras das folhas. Todos osvedantes verticais em pelcia tm tendncia a cair sob aco do seu peso e das vibraesresultantes do movimento das folhas. Deve por isso ser previsto um sistema de imobilizaoque impea o movimento vertical das pelcias.

    Fig. 7 Corte de perfis verticais na zona de sobreposio

    Finalmente quanto junta entre as folhas e o perfil de peitoril esta fica relativamente bemprotegida pela prpria folha. Os mecanismos de rodagem devem ser em material plsticoresistente, como nylon ou tflon, montados sobre suporte metlico. Estes so semprecolocados aos pares (simples ou duplos de acordo com o peso do caixilho), situados nadireco dos calos dos vidros se existirem, e devem ter um perfil que proporcione apoio total

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    de maneira a reduzir a presso e assim o desgaste. As cargas admissveis preconizadas pelofabricante devem ser respeitadas com especial ateno para vidros isolantes que podem terpesos significativos. Estes mecanismos devem ser desmontveis sem que para isso sejanecessrio retirar o vidro, podendo ser fixos ou regulveis.Quanto folha interior, neste caso a chuva incidente na superfcie vai cair no espao entre asduas calhas e tem que ser rapidamente escoada, o que acontece por intermdio de rasgospraticados na calha exterior. Esses rasgos devem ser trs, um em cada extremo da zona dacalha que recebe a gua da chuva, e um terceiro no centro desta zona. Os rasgos devem ter 6ou, de preferncia, 8 mm de atura e pelo menos 25 mm de comprimento. A superfcie do perfildeve ser inclinada para o exterior com uma inclinao de aproximadamente 1:20. Para garantira estanquidade nas descontinuidades que ocorrem nas couceiras centrais das folhas deverecorrer-se a um calo relativamente baixo, provido de pelcia alta contnua. A descontinuidade

    superior deve tambm ser coberta por um calo de vedao que simultaneamente impedir oarrombamento por desmontagem das folhas. Apesar destes cuidados necessrio prever aocorrncia de eventuais infiltraes de gua para o interior, as quais devem ser recolhidas noparapeito. A figura mostra um perfil de parapeito tubular com as calhas de rolamento das folhase respectivo esquema de drenagem.

    Fig. 8 Corte de perfil localizado na zona do peitoril

    3.1.3. Manuteno e Limpeza

    A nica manuteno recomendada para caixilharias de alumnio pintadas a limpeza. Deveevitar-se a utilizao de produtos abrasivos e utilizar sempre solues de sabo neutro,aplicado com esponja macia, secando seguidamente com pano ou camura. Para retirarpoeiras mais aderentes, podem ser utilizados abrasivos macios, como massa abrasiva. O usode sabo em p no aconselhvel, por se tratar de um produto alcalino. Em zonas deagressividade alta, tais como martima (cloro) e industrial (enxofre), a deteriorao da camadaandica vai depender do nvel de limpeza da superfcie anodizada, uma vez que esta ocorrecomo resultado da deposio de partculas de material e subsequente ataque da humidadecontaminada por compostos de enxofre ou cloro. Nestes casos a limpeza dever ser feita maisfrequentemente em intervalos de um a seis meses.

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    igualmente aconselhvel a aplicao, com regularidade, de leo fino em dobradias,fechaduras e outros elementos mveis. No caso de peas com pintura electrostticas, aconselhvel por uma pequena quantidade de produto para dar lustro aos mveis na gua comsabo neutro que ser usado na limpeza uma vez que d brilho e protege a pintura.

    4. EXIGNCIAS NORMATIVAS

    A normalizao portuguesa nesta matria relativamente escassa sendo de mencionar apenasa norma NP 2336 Mtodos de ensaios de janelas ensaios mecnicos.Existe no entanto um vasto nmero de normas sobre este assunto, nomeadamente em Frana.Nelas se estabelecem quais as exigncias aplicveis aos materiais e acessrios, as suascondies de fabrico, dimenses e tolerncias, a saber:

    - NF P24301 Spcifications techniques des fentres, portes-fentres et chassisfixes mtalliques ;

    - NF P24351 Proteccion contre la corrosion et prservation des tats de surface desfentres et portes-fentres metalliques ;Quanto s exigncias de desempenho relativas permeabilidade ao ar, estanquidade gua es caractersticas mecnicas devem observar-se as normas:

    - NF P20 501 Mthodes dessais de fentres ;- NF P20 302 Caractristiques des fentres ;

    Existem outras normas a cumprir tendo em conta o tipo de material que est a ser usado. Anatureza do ao deve estar conforme a norma NF EN10-025, enquanto os perfis em aoinoxidvel devem estar de acordo com a norma NF EN10-088-2. Caso se trate de perfis emligas de alumnio, as ligas so geralmente da srie 6000 e as suas caractersticas devem estarconforme a norma NF A50 411. Os perfis em ligas de alumnio podem receber tratamentos desuperfcie conforme a norma NF P24 351.Para alm destas normas as DTU 36.1/37.1 Choix des fentres en fonction de leur exposition Mmento pour les matres doevre fornecem um conjunto de indicaes de carcterprticoque permitem guiar os responsveis pela aplicao em obra deste tipo de janelas, tendo

    em conta a sua localizao e exposio ao vento.

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    5. FABRICO DO CAIXILHO

    5.1. Perfis Flexveis para Juntas de Estanquidade

    So perfis extrudidos colocados quer no caixilho, entre este e o vidro, quer em junta prefiladapara garantir a estanquidade ao ar entre zona a zona mvel e a zona fixa.As juntas entre o caixilho e o vidro devem ser obrigatoriamente base de borracha, comoEPDM e devem estar de acordo com as normas NF P85-301 e NF P24301 e a DTU 39.Quanto s juntas entre zona mvel e fixa e tendo em conta que ocupam posies protegidaselas podem ser realizadas em outros materiais para alm da borracha, desde que o seucomportamento seja conhecido. Podemos citar o PVC, de acordo com a norma NF P85-411, eos novos elastmeros termoplsticos (TPE).

    Relativamente sua colocao em obra h que ter em conta que elas devem ser colocadasnas ranhuras porta juntas sem ser necessrio proceder sua colagem sobre o suportemetlico, evitando que sejam esticadas durante a colocao. Quanto garantia daestanquidade do ngulo a junta deve ser realizada por vulcanizao ou colagem ou porutilizao de um perfil contnuo na mudana de direco.

    5.2. Acessrios

    Para garantir um perfeito funcionamento dos caixilhos de alumnio, ao longo do tempo, fundamental a ateno posta na escolha dos acessrios para que a durabilidade docomponente no seja comprometida por estes elementos.Na ligao dos perfis, depois de cortados e maquinados, usam-se acessrios que formamconjuntos mais ou menos complexos. A escolha desses acessrios, bem como de outros comoas ferragens, puxadores e dobradias dever ser coerente com o tipo de funcionamentopretendido. Todos os acessrios devero ser alumnio, ao inoxidvel ou outro materialapropriado funo e que no entre em corroso com o alumnio. Devero ser da mesmamarca e srie das caixilharias onde vo ser aplicadas e no caso de serem visveis devero tero mesmo acabamento superficial dos caixilhos.

    Estes elementos devem ser testados atravs de ensaios mecnicos especficos, como osprevistos na norma NF P20 501 e avaliados partir dos critrios mecnicos especficosmencionados na norma NF P20 3.

    5.3. Fixao dos Perfis

    Os perfis a utilizar so adaptveis em funo da espessura do vidro devendo garantir-se queestes no podem rodar. A sua colocao e arrancamento devem ser de fcil execuo. Afixao pode fazer-se por encaixe contnuo, que o sistema mais eficaz, por suporte pontual

    atravs de agrafe ou por aparafusamento.

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    Fig. 9 Tipos de fixao de perfis

    Nos casos de fixao pontual o espaamento entre os pontos de fixao deve ser da ordemdos 20 a 30 cm. necessrio ter em ateno a possibilidade de penetrao de guas peloselementos de aparafusamento, nomeadamente no caso de perfis tubulares em ao.

    5.4. Colocao dos Vidros

    A seguinte figura exemplifica como deve ser colocado o vidro no perfil inferior, considerando assituaes de junta em U que cobre todo o permetro ou de duas juntas com recurso a calopara o vidro.

    Fig. 10 Esquema de apoio do vidro com junta em U ou com duas juntas

    As juntas perfiladas em U no devem ser interrompidas nos ngulos e para isso a emendadeve fazer-se, em geral, ao centro da travessa superior.

    Fig. 11 Exemplo de junta em U, nomeadamente na zona de descontinuidade

    Nos casos em seja necessrio recorrer a calos estes devem ser em PVC e devem localizar-seprximos dos cantos das folhas, distanciados destes aproximadamente de L/10, em que L ocomprimento da folha. Os calos devem ter largura suficiente para apoiar ambas as folhas de

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    vidro. No caso de janelas com corte trmico deve ainda assegurar-se que eles se apoiamapenas nos semiperfis de alumnio e nunca directamente nas peas de corte trmico.Nos casos em no se utilizem calos deve recorrer-se a suportes de junta como se v nasfiguras seguintes.

    Fig. 12 Junta impermeabilizante em ranhura ( esquerda) e junta impermeabilizante sobre salincia ( direita)

    Na realizao da junta perfilada em obra deve garantir-se que esta transborda do perfil e se

    une face do vidro formando um enchimento. A altura deste enchimento no pode ser tida emconta para alm de um limite de 3 mm, excepto sob a condio em que este se encontraapoiado por um taco debaixo do perfil.

    5.5. Ligaes entre Perfis

    As ligaes das janelas metlicas devem ser rgidas, estanques e bem niveladas, de acordocom a norma NF P24 301. Distinguem-se ligaes com ngulos que asseguram juntasortogonais entre perfis e as ligaes rectas que asseguram uma juno linear entre perfis.

    No que toca s ligaes angulares elas podem ser soldadas, por esquadria, sem esquadro comcorte recto ou em T ou cruz.A ligao soldada realizada essencialmente para janelas em ao. A soldagem assegura aestanquidade dos ngulos.Este tipo de ligao quando aplicado a perfis de alumnio implica que estes tenham sidopreviamente protegidos contra a corroso. A proteco necessita ser retomada em todas asfaces em que possa ter sido alterada, aps concludo o processo de soldadura.A ligao por esquadria pratica-se com perfis da mesma seco, geralmente em alumnio maspor vezes em ao. Depois do corte a 45 uma asa de esquadria introduzida nos di perfis deforma a coloc-los unidos. Em seguida dispe-se sobre as peas um produto de estanquidadedo tipo mastique fludo. A ligao posteriormente comprimida e depois fixada mecanicamentepor encaixe ou por intermdio de parafusos ou cavilhas.Caso se trate de perfis que materializam vo de grandes dimenses, o ngulo dos perfis podeser reforado por esquadrias de metal encaixada nas suas goelas.

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    Fig. 13 Ligao em esquadria Fig. 14 Ligao em esquadria reforada

    Quanto as ligaes sem esquadro com corte recto, estas utilizam-se para unir perfis que noapresentam a mesma seco. A resistncia obtida por aparafusamento com interposio deuma placa destinada a garantir a estanquidade, conforme se evidencia na seguinte figura.Finalmente a ligao em T ou cruz materializada por uma manga de ligao que fixadasobre um dos perfis. Depois de recoberta com um produto de estanquidade essa mangarecebe o outro perfil. A fixao faz-se por aparafusamento ou por intermdio de uma cavilha.

    Fig. 15 Ligao em corte recto Fig. 16 Ligao em T ou cruz

    No caso de se optar por uma ligao linear os perfis so ligados linearmente atravs de umafixao mecnica e de estanquidade contnua. Ligaes deste tipo podem ser feitas porsoldadura, por aparafusamento, por encaixe ou por encastramento.A ligao por soldadura, mais uma vez, s aconselhada para o caso dos perfis em ao. A

    soldadura pode ser contnua ou descontnua. No caso da soldadura descontnua, aestanquidade entre os perfis deve ser assegura da por uma guarnio de estanquidadecontnua. Esta guarnio deve ser realizada em mstique.Na ligao por intermdio de parafusos ou rebites a estanquidade entre os perfis deve serassegurada por uma guarnio de estanquidade contnua.As ligaes por encaixe no so admissveis para os perfis em ao, excepto para perfisinteriores e para perfis em ao inoxidvel. Este tipo de ligao pode ser usada para perfis dealumnio sob a condio de dotar o sistema de dispositivos que garantam a estanquidade daligao. A junta de estanquidade deve ser efectuada em mstique at ao total preenchimento.

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    Em simultneo com este tipo de ligao pode ser necessrio um reforo pontual de fixaomecnica (por intermdio de um parafuso e rebite), de acordo com as solicitaes esperadas.Finalmente no caso de ligao por encastramento necessrio garantir a estanquidadecontnua impedindo toda a infiltrao acidental por capilaridade entre os perfis. Neste caso obrigatrio recorrer a no mnimo um ponto de fixao mecnica, conforme assinalado naseguinte figura.

    Fig. 17 Ligao por encaixe Fig. 18 Ligao por encastramento

    6. COLOCAO EM OBRA

    Sendo a execuo das janelas feita em fbrica, a montagem em obra resume-se fixao doaro ao vo com obturao da respectiva junta e, eventualmente, aplicao do elemento depreenchimento.A soluo de colocao das janelas deve ser escolhida cuidadosamente para cada obra tendoem conta os materiais presentes de modo a encontrar uma soluo que cumpra as seguintescondies:

    -o vo sobre o qual aplicado o aro deve ser rgido;-os elementos de enquadramento devem ser concebidos procurando evitar a existncia

    de pontes trmicas;-para garantir a estanquidade do vo a folga entre o aro e o vo deve estar

    compreendida entre 5 e 10mm;-os parafusos a utilizar na fixao do caixilho devem ser de ao inoxidvel;-o nmero de pontos de fixao deve ser suficiente para assegurar a resistncia

    mecnica da ligao do aro ao vo.

    6.1. Fixao da Janela ao Suporte

    Os elementos que constituem a fixao do aro exterior estrutura e das janelas sobre o aroso solidarizados por soldadura ou aparafusamento ou outro processo desde que sem imprimirdeformaes no elemento fixo.Na ligao entre o caixilho e a parede h que ter em conta que os materiais que constituem as janelas dilatam porque so submetidas aco da temperatura.Os coeficientes de dilatao linear so:

    - Ao: 12x10 6 C-1;

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    - Alumnio: 23 a 27 x10-6 C-1;- Cermica: 9x10-6 C-1;

    Apesar das diferenas em termos de coeficientes de dilatao, especialmente entre o alumnioe a cermica, no necessria qualquer disposio especial na fixao do caixilho a fim deassegurar a livre dilatao das janelas de dimenses correntes. No entanto, para dimensesmais importantes, disposies devem ser tomadas como a utilizao de argolas de ligao compeas oblongas.Dadas as diferenas de temperatura a que o perfil pode ser submetido no caso de janelas dealumnio a variao de comprimento deste perfil ser da ordem de 1,5 a 2 mm por metro.

    6.2. Repartio das Ligaes e Fixaes

    A repartio das fixaes no parapeito e obreiras deve ser efectuada de forma a garantir um

    mnimo de 3 fixaes por caixilho. Para janelas de correr, a fixao na direco do ponto defecho do vo deve ser realizada de modo a que o batente no seja submetido a deformaeslocais ou pontuais que possam provocar deteriorao. Para janelas compostas pode ocorrerconcentrao de esforos devidos ao vento, devendo neste caso as fixaes ser reforadas.Nas ombreiras com alturas inferiores a 0,65 m deve prever-se uma fixao situada a meio vo.Para alturas superiores a 0,65 m mas inferiores ou iguais a 1,45 m devem prever-se duasfixaes distncia de 0,25 m das extremidades do perfil. Para alturas superiores a 1,45 mmas inferiores ou iguais a 2,45 m devem prever-se 3 fixaes, duas delas a 0,25 m de cadaextremidade do perfil e a outra a meio vo. Finalmente para alturas superiores a 2,45m, oespaamento mximo das fixaes ser de 0,80 m, devendo a primeira e a ltima estaremcolocadas a 0,25m do parapeito e a 0,25 da cabeceira respectivamente.Para os perfis inferiores e para larguras inferiores a 0,90 m no necessria a existncia dequalquer ligao. Para comprimentos superiores a 0,90 m mas inferiores ou igual a 1,60 mdeve prever-se uma fixao a localizar a meio vo. Para vos superiores a 1,60 m masinferiores a 2,40 m devem prever-se duas fixaes de forma a dividir o vo em trs parcelas deigual comprimento. Para vos superiores a 2,40 m mas inferiores ou iguais a 3,20 m devemprever-se trs ligaes que dividam o vo em quatro parcelas iguais. Finalmente para vo

    superiores a 3,20 m deve garantir-se um espaamento mximo das fixaes de 0,80m.

    6.3. Calafetao

    Deve ser realizada de modo que a estanquidade ao ar e a gua entre a janela e a estruturaseja assegurada sobre todo o permetro, tendo em conta as condies de exposio e osprevisveis movimentos diferenciais entre janelas e estrutura. Consiste em preencher asfrinchas entre o caixilho e o suporte estrutural, garantindo assim a estanquidade. A calafetaopode ser realizada de diferentes modos consoante a localizao, altura da fachada e existnciade proteco chuva, consoante o tipo de suporte em que for aplicada e tambm consoante a

    tolerncia dimensional do mesmo. Existem 5 tipos de calafetao, a saber:

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    Modo A (Calafetao hmida) - A calafetao executada por enchimento comargamassa;

    Modo B (Calafetao hmida reforada) - A calafetao hmida reforada semelhante calafetao hmida reforada por um cordo de estanquidade;Este modo de calafetao s eficaz quando o caminho da gua de pelo menos 30mm, comespessura de enchimento de pelo menos 10mm. De notar que a calafetao hmido deve serexecutado com argamassa de ligantes hidrulicos, excepo do gesso e que o enchimentopode ser feito em uma ou duas vezes; No caso do calamento hmido reforado deve serreservada na calafetao uma ranhura destinada a receber o cordo de estanquidade. As suasdimenses so funo das caractersticas do cordo. Uma base de junta colocada no fundoda ranhura.

    A calafetao seca deve usar-se apenas para sistemas com guarnies de estanquidade umavez que no utiliza argamassa. As guarnies de estanquidade devem ser compatveis entreelas, quer sejam usadas em peitoris, cabeceiras ou ombreiras;A calafetao seca deve ser executada para uma temperatura exterior superior ou igual a 5C esobre suportes isentos de humidade. Pode ser executada e colocados no sitio antes ou depoisda colocao das janelas em funo das suas caractersticas e da sua utilizao.

    Modo C (junta extrudida) - Este tipo de calafetao pressupe a utilizao obrigatriade uma base de junta. As juntas podem ser executas antes de colocar a janela apenas paraapoio ou depois de colocada a janela sobre toda a periferia. As dimenses da junta em funodo material escolhido esto patentes na seguinte tabela:

    Elastmeros PlsticosDimenso da Junta

    1 Categoria 2 Categoria 1 Categoria 2 Categoria

    Largura (l) 5 mm 10 mm

    5mm 8mm 12mmProfundidade(o maior dos dois

    valores) 0,5 lM 0,5 lM 1,3 lM lM Largura mxima da junta;

    Modo D (Junta em mousse impregnada, comprimida ou no);

    Modo E (Cordes de mstique pr-formados) - Existem algumas condies a cumprirpara utilizar estes cordes. Assim, o esmagamento mnimo do cordo deve ser pelo menos de4 mm. O esforo de compresso do produto, uma vez concluda a colocao em obra da janela, deve ser inferior a 10 daN/m para evitar a dobragem excessiva com o tempo da pea deapoio, a espessura mnima do cordo depois do esmagamento deve ser de pelo menos 5mm.

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    S podem ser usados para peas de peitoril aquelas que dispuserem de mecanismos deexpulso de gua e que devem ser colocadas antes das janelas. Os cordes devem sercomprimidos a pelo menos 30% das espessura inicial para serem estanques gua;A opo por um determinado modo de calafetao deve ser feita recorrendo seguinte tabela:

    FachadasAbrigadas Fachadas No Abrigadas

    AlturaSituaes a,b,c e

    dSituaes a e

    b Situao cSituao d e em

    zona costeira< 6 m A, B, C A, B, C A, B, C B, C

    6 a 18 m A, B, C A,B, C B, C B, C18 a 28 m A, B, C B, C B, C C28 a 50 m C C C

    > 50 m C C CAs situaes a,b,c e d so as definidas na DTU n 36.1/37.1 Choix des fentres en fonction deleur exposicion e que so : a atmosferas exteriores directas; b ambientes interiores; c atmosferas exterioes protegidas; d atmosferas exteriores ventiladas;

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    O seguinte quadro resume os diferentes tipos de calafetao, pormenorizando a sua aplicaoem peitoris e padieiras.

    Modo Caractersticas dacalafetao Parapeito Padieira

    A Argamassa hidrulica

    B Argamassa hidrulica +Junta extrudida

    C. antesda

    colocaoda janela

    Este modo decalafetao

    desaconselhado

    CJunta

    extrudidasobre base de

    juntaC. depois

    da

    colocaoda janela

    DMousse impregnada

    antes da colocao da janela

    E Cordo de mastique pr -formadoEste modo decalafetao desaconselhado

    LEGENDA:

    Cordo de mastique pr-formado Base de Junta

    Argamassa MousseImpregnada

    Junta Extrudida

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