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PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA Módulo I - Responsabilidade Civil na Saúde - Aulas n. 08 e 09

Módulo I - Responsabilidade Civil na Saúde - Aulas n. 08 e 09€¦ · prof.josevalmartinsviana apelaÇÃo cÍvel. responsabilidade civil. erro mÉdico. indenizaÇÃo por danos morais

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PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

Módulo I - Responsabilidade Civil na Saúde -Aulas n. 08 e 09

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RESOLUÇÃO CFM nº 1.621/2001

Essa resolução refere-se à cirurgia plástica

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Art. 1º

A Cirurgia Plástica é especialidade única, indivisível e

como tal deve ser exercida por médicos devidamente

qualificados, utilizando técnicas habituais reconhecidas

cientificamente.

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Art. 2º

O tratamento pela Cirurgia Plástica constitui ato

médico cuja finalidade é trazer benefício à saúde do

paciente, seja física, psicológica ou social.

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Art. 3º

Na Cirurgia Plástica, como em qualquer

especialidade médica, não se pode prometer resultados ou

garantir o sucesso do tratamento, devendo o médico

informar ao paciente, de forma clara, os benefícios e riscos

do procedimento. (Grifou-se)

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Art. 4º

O objetivo do ato médico na Cirurgia Plástica como

em toda a prática médica constitui obrigação de meio e não

de fim ou resultado. (Grifou-se)

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AÇÃO INDENIZATÓRIA POR ERRO MÉDICO. LIPOASPIRAÇÃO. I-

Impugnação à qualificação do perito judicial. Afastamento. Ausência, na espécie,

de oportuno reclamo. II- Lipoaspiração. Procedimento de natureza cosmética,

segundo o laudo pericial. Obrigação de resultado. Resultado embelezador não

alcançado. Dever de indenizar reconhecido. III- Dano moral. Desassossego

vivenciado pela frustração com o resultado da cirurgia plástica, redundando,

inclusive, em quadro depressivo na paciente. Dano estético. Ofensa às formas

externas da autora. Dano moral e estético configurado. Possibilidade de

cumulação dessas reparações. Súmula 387, STJ. Valor da indenização: R$-

50.000,00. Adequação - art. 944, CC. Redução afastada. IV- Dano material.

Restituição do valor cobrado para a realização da mal sucedida lipoaspiração.

Adequação - art. 398, CC. Custeio da cirurgia corretiva do abdômen da autora.

Afastamento. Sentença, neste ponto, condicional. Aplicação do art. 492, par.

único, do CPC. Apelo, neste tópico, provido. APELO PARCIALMENTE PROVIDO.

(TJSP; Apelação 0121410-70.2010.8.26.0100; Relator (a): Donegá Morandini;

Órgão Julgador: 3ª Câmara de Direito Privado; Foro Central Cível - 10ª Vara

Cível; Data do Julgamento: 22/08/2018; Data de Registro: 22/08/2018)

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APELAÇÃO CÍVEL. RESPONSABILIDADE CIVIL. ERRO MÉDICO. INDENIZAÇÃO POR

DANOS MORAIS E ESTÉTICOS. RELAÇÃO DE CONSUMO. INCIDÊNCIA DAS NORMAS

CONSUMERISTAS. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA. INSURGÊNCIA DA PARTE RÉ.

PRESCRIÇÃO. NÃO OCORRÊNCIA. MÉRITO. REALIZAÇÃO DE CIRURGIA PLÁSTICA

ESTÉTICA (DERMOLIPECTOMIA ABDOMINAL). SEQUELAS FÍSICAS DEIXADAS NO

CORPO DA AUTORA. OBRIGAÇÃO DE RESULTADO. RESPONSABILIDADE

OBJETIVA. ART. 14 DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. INFORMAÇÕES

PRESTADAS DE FORMA INADEQUADA. EXEGESE DO ART. 6º, III, DO CDC. NÃO

COMPROVAÇÃO DAS CAUSAS EXCLUDENTES DA RESPONSABILIDADE CIVIL.

DEVER DE INDENIZAR CARACTERIZADO. MINORAÇÃO DO QUANTUM FIXADO NA

SENTENÇA. DESNECESSIDADE. VALORES ARBITRADOS EM ATENÇÃO AOS

PRINCÍPIOS DA RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE. JUROS MORATÓRIOS.

RELAÇÃO CONTRATUAL. INCIDÊNCIA A PARTIR DA CITAÇÃO. RECURSO

CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. Em regra, os contratos de prestação de

serviços médicos originam obrigações de meio e não de resultado, sendo uma das

exceções a esta regra os casos de cirurgia plástica, na exata medida em que ela tem por

escopo, entre outros, o embelezamento estético do paciente, razão pela qual é considerada

obrigação de resultado.

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Nessa linha, deixando a intervenção cirúrgica dessa natureza de atingir o escopo desejado

e previamente definido pelo profissional da saúde com o seu paciente, responde os réus

(prestadores de serviço), objetivamente, pelos danos causados à vítima (consumidor), salvo

demonstrada de maneira cabal alguma causa de exclusão de culpa (inexistência de falha

ou defeito na prestação dos serviços hospitalares contratados pelo paciente, ocorrência de

culpa exclusiva do consumidor, fato de terceiro, caso fortuito ou força maior), hipóteses não

verificadas no caso em exame (...). (Ap. Cív. n. 2007.047638-9, de Lages, rel. Des. Joel

Figueira Júnior, j. 27.4.2010). O valor da indenização por dano moral deve ser fixado com

base no prudente arbítrio do Magistrado, sempre atendendo à gravidade do ato danoso e

do abalo suportado pela vítima, aos critérios da proporcionalidade e da razoabilidade, além

do caráter compensatório e punitivo da condenação, bem como às condições financeiras

dos envolvidos Resta configurado o dano estético quando comprovado que a lesão

efetivamente alterou a aparência física da vítima em razão do surgimento de evidente

cicatriz causada em ato cirúrgico. Os juros de mora, em indenização por erro médico,

incidem a partir da citação. (STJ - REsp 2007/0256163-3, rel. Min. ALDIR PASSARINHO

JÚNIOR, j. 23.3.2010) (TJSC, Apelação Cível n. 2011.020322-2, da Capital, rel. Des.

Sebastião César Evangelista, Primeira Câmara de Direito Civil, j. 13-11-2014).

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O paciente que procura um cirurgião plástico não o faz

por necessidade, mas tão somente busca melhorar sua

aparência não podendo, por óbvio, tê-la piorada.

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Em caso de cirurgia estética, a responsabilidade

do médico pelo mal resultado é objetiva e somente será

excluída por culpa exclusiva da vítima, caso fortuito ou

força maior.

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Artigo 7º, parágrafo único, do CDC

Parágrafo único. Tendo mais de um autor a ofensa, todos

responderão solidariamente pela reparação dos danos

previstos nas normas de consumo.

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Art. 34 do CDC

O fornecedor do produto ou serviço é solidariamente

responsável pelos atos de seus prepostos ou

representantes autônomos

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RECURSO ESPECIAL. RESPONSABILIDADE CIVIL. ERRO MÉDICO.

ART. 14 DO CDC. CIRURGIA PLÁSTICA. OBRIGAÇÃO DE RESULTADO.

CASO FORTUITO. EXCLUDENTE DE RESPONSABILIDADE. 1. Os

procedimentos cirúrgicos de fins meramente estéticos caracterizam

verdadeira obrigação de resultado, pois neles o cirurgião assume verdadeiro

compromisso pelo efeito embelezador prometido. 2. Nas obrigações de

resultado, a responsabilidade do profissional da medicina permanece

subjetiva. Cumpre ao médico, contudo, demonstrar que os eventos danosos

decorreram de fatores externos e alheios à sua atuação durante a cirurgia.

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3. Apesar de não prevista expressamente no CDC, a eximente de caso

fortuito possui força liberatória e exclui a responsabilidade do cirurgião

plástico, pois rompe o nexo de causalidade entre o dano apontado pelo

paciente e o serviço prestado pelo profissional. 4. Age com cautela e

conforme os ditames da boa-fé objetiva o médico que colhe a assinatura do

paciente em termo de consentimento informado, de maneira a alertá-lo

acerca de eventuais problemas que possam surgir durante o pós-operatório.

RECURSO ESPECIAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO. (REsp

1180815/MG, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado

em 19/08/2010, DJe 26/08/2010)

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Artigo 14, § 4º, do Código de Defesa do Consumidor

O fornecedor de serviços responde, independentemente da

existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores

por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações

insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.

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§ 4° A responsabilidade pessoal dos profissionais

liberais será apurada mediante a verificação de culpa.

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I – A obrigação nas cirurgias meramente estéticas é de resultado,

comprometendo-se o médico com o efeito embelezador prometido.

II – Embora a obrigação seja de resultado, a responsabilidade do cirurgião

plástico permanece subjetiva, com inversão do ônus da prova

(responsabilidade com culpa presumida) (não é responsabilidade objetiva). III

– O caso fortuito e a força maior, apesar de não estarem expressamente

previstos no CDC, podem ser invocados como causas excludentes de

responsabilidade. STJ. 4ª Turma. REsp 985.888-SP, Min. Luis Felipe

Salomão, julgado em 16/2/2012.

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A responsabilidade civil do cirurgião plástico é a

aplicação de pena indenizatória que obrigue o médico a

reparar o dano moral e/ou patrimonial praticado contra seu

paciente em razão de ato médico praticado com imprudência,

negligência ou imperícia.

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ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DA

CULPA

1. Imprudência

2. Negligência

3. Imperícia

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IMPRUDÊNCIA

O cirurgião plástico pratica uma ação precipitada

sem as cautelas de estilo.

Exemplo: o cirurgião plástico não aguarda o

anestesista e resolve aplicar anestesia geral no paciente.

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NEGLIGÊNCIA

O cirurgião plástico realiza uma determinada

cirurgia sem observar as normas técnicas.

Exemplo: Emprega uma técnica de lipoaspiração que

ainda não foi reconhecida pela classe médica.

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IMPERÍCIA

O cirurgião plástico não tem habilidade para praticar

determinada cirurgia estética.

Exemplo: quer fazer uma lipoaspiração no paciente,

quando não conhece essa técnica.

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ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DA RESPONSABILIDADE

CIVIL DO CIRURGIÃO PLÁSTICO

1. Existência de uma ação (comissiva ou omissiva).

2. Ocorrência de um dano moral ou patrimonial.

3. Nexo de causalidade entre o dano e a ação.

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Fundamentação Legal para a Responsabilidade Civil do

Cirurgião Plástico

1. Artigo 14, § 4º, do Código de Defesa do Consumidor

2. Artigo 186 do Código Civil

3. Artigo 951 do Código Civil

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Art. 186 do CC

Aquele que, por ação ou omissão voluntária,

negligência ou imprudência, violar direito e

causar dano a outrem, ainda que exclusivamente

moral, comete ato ilícito.

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Art. 951 do Código Civil

O disposto nos arts. 948 (homicídio), 949 (qualquer tipo de

lesão à saúde) e 950 (lesão que resulta defeito

permanente) aplica-se ainda no caso de indenização

devida por aquele que, no exercício de atividade

profissional, por negligência, imprudência ou imperícia,

causar a morte do paciente, agravar-lhe o mal, causar-lhe

lesão, ou inabilitá-lo para o trabalho.

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1. A importância do Consentimento Informado

nas Cirurgias Plásticas.

2.Relação entre o contrato da prestação de

serviço e a propaganda.

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O dano estético implica em uma modificação na

aparência externa da pessoa que abrange não só as áreas do

corpo mais visíveis que têm como marca a permanência, e

causa uma espécie de enfeamento na vítima

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CONSIDERAÇÕES PROCESSUAIS

1. Competência

2. Foro (distribuição)

3. Partes

4. Requerimento de tutela de urgência

5. Inversão do ônus da prova – Art. 6º, VII, do CDC

6. Fixação do valor dos danos estético e moral