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1 MANUAL DE TRIBUTAÇÃO: PETRÓLEO, GÁS NATURAL, NAFTA PETROQUÍMICA, COMBUSTÍVEIS E LUBRIFICANTES. PERÍODO DE ABRANGÊNCIA: ANOS DE 2009 a 2016 (últimos 08 anos) ATUALIZADO ATÉ 12/abril/16 MÓDULO VI ÁLCOOL ANIDRO ÁLCOOL HIDRATADO COMBUSTÍVEL E ÁLCOOL PARA OUTROS FINS 1 INTRODUÇÃO O etanol (álcool etílico), CH3CH2OH, é um líquido incolor, inflamável, com um odor característico. Pertence a um grupo de compostos químicos cujas moléculas contêm um grupo hidroxila (-OH), ligado a um carbono (grupo álcoois). A palavra álcool deriva do arábico al-kuhul, que refere-se a um fino pó de antimônio, produzido pela destilação do antimônio, e usado como maquiagem para os olhos. Os alquimistas medievais ampliaram o uso do termo para referir-se a todos os produtos da destilação e isto levou ao atual significado da palavra. O ponto de fusão do etanol sólido é de114.1°C, e de ebulição e de 78.5°C. É menos denso que a água: 0,789 g/mL a 20°C. É utilizado como fluído em termômetros, principalmente para temperaturas baixas, uma vez que o mercúrio congela a 40 ºC. Existem basicamente 3 (três) processos utilizados para a fabricação do etanol: a fermentação de carboidratos (o mais comum no Brasil), a hidratação do etileno, e a redução do acetaldeído (normalmente preparado pela hidratação do acetileno). O etanol é produzido desde a antiguidade pela fermentação de açúcares. Todas as bebidas alcoólicas e mais da metade do etanol industrial ainda é feito por este processo. Uma enzima, a zimase, é responsável pela conversão dos açúcares em álcool e gás carbônico, conforme representação química abaixo.

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Page 1: MÓDULO VI ÁLCOOL ANIDRO ÁLCOOL ... - CONTROLE DE ACESSO

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MANUAL DE TRIBUTAÇÃO: PETRÓLEO, GÁS NATURAL, NAFTA

PETROQUÍMICA, COMBUSTÍVEIS E LUBRIFICANTES.

PERÍODO DE ABRANGÊNCIA: ANOS DE 2009 a 2016 (últimos 08 anos)

ATUALIZADO ATÉ 12/abril/16

MÓDULO VI ÁLCOOL ANIDRO

ÁLCOOL HIDRATADO COMBUSTÍVEL E

ÁLCOOL PARA OUTROS FINS

1 – INTRODUÇÃO

O etanol (álcool etílico), CH3CH2OH, é um

líquido incolor, inflamável, com um odor

característico. Pertence a um grupo de

compostos químicos cujas moléculas contêm

um grupo hidroxila (-OH), ligado a um

carbono (grupo álcoois).

A palavra álcool deriva do arábico al-kuhul,

que refere-se a um fino pó de antimônio,

produzido pela destilação do antimônio, e

usado como maquiagem para os olhos. Os alquimistas medievais ampliaram o uso do

termo para referir-se a todos os produtos da destilação e isto levou ao atual significado da

palavra. O ponto de fusão do etanol sólido é de–114.1°C, e de ebulição e de 78.5°C. É

menos denso que a água: 0,789 g/mL a 20°C. É utilizado como fluído em termômetros,

principalmente para temperaturas baixas, uma vez que o mercúrio congela a – 40 ºC.

Existem basicamente 3 (três) processos utilizados para a fabricação do etanol: a

fermentação de carboidratos (o mais comum no Brasil), a hidratação do etileno, e a

redução do acetaldeído (normalmente preparado pela hidratação do acetileno).

O etanol é produzido desde a antiguidade pela fermentação de açúcares. Todas as bebidas

alcoólicas e mais da metade do etanol industrial ainda é feito por este processo.

Uma enzima, a zimase, é responsável pela conversão dos açúcares em álcool e gás

carbônico, conforme representação química abaixo.

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C6H12O6 2 CH3CH2OH + 2 CO2

2 - A PRODUÇÃO DO ETANOL POR FERMETAÇÃO DE CARBOIDRATOS

A cana-de-açúcar é cultivada por meio do

sistema de rebrotamento, no qual o

primeiro corte é feito 18 meses após o

plantio e os demais anualmente, por um

período de quatro a cinco anos, com

redução gradual do rendimento.

Depois de cortada, a cana inteira é levada

para a usina, onde é lavada e esmagada,

para extrair o caldo, sendo este

processado para a obtenção do álcool.

Resumidamente temos:

a. tratamento: é a neutralização e a esterilização do caldo para que possa receber

o fermento (leveduras, ou seja, organismos microbiológicos que se alimentam

da glicose do caldo e expelem o álcool);

b. fermentação: é a fase em que os açúcares do caldo são transformados em

álcool, sendo que o teor alcoólico gira em torno de 7% a 10%; nessa fase tem-se

o vinho.

c. destilação: o vinho é aquecido e o álcool é recolhido pela utilização dos

diferentes pontos de ebulição das substâncias presentes nas chamadas colunas de

destilação.

O processo será descrito abaixo, de forma sucinta:

A - Extração do Caldo A fabricação, tanto do álcool como do açúcar, começa pela extração do caldo,

que se realiza pelo processo de moagem.

Porém, antes, a cana-de-açúcar passa por um processo de lavagem, a fim de

eliminar as impurezas, facilitando as etapas seguintes de fabricação.

A cana é levada por uma esteira de ferro a um conjunto de facas, que corta em

pedacinhos, em seguida a mesma esteira leva para o desfibrador, onde deixa

totalmente triturada.

A cana triturada passa por separador magnético, a fim de separar pedaços de

ferros e metais, que por ventura esteja misturado.

Em seguida essa cana triturada passa por um conjunto de rolos que são

denominados ternos, onde extrai todo o caldo existente na cana.

O caldo extraído passa por uma peneira vibratória, para retirar todos os

bagacilhos, em seguida o caldo é bombeado para um tanque pulmão, de onde

será enviado para o tratamento de caldo.

Page 3: MÓDULO VI ÁLCOOL ANIDRO ÁLCOOL ... - CONTROLE DE ACESSO

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B - Produção de Energia Elétrica Através da queima do bagaço da cana realizado nas caldeiras, é possível que

seja gerado calor. Este calor transformará nas caldeiras a água em vapor.

Parte do vapor é enviado aos turbo geradores encarregados de produzir

energia elétrica que será utilizada em todo o parque industrial podendo até

futuramente seu excedente ser comercializado. O bagaço excedente é

comercializado para outras indústrias que o utiliza em várias atividades.

C - Tratamento do Caldo O objetivo do tratamento de caldo é eliminar todas as impurezas, que seriam

prejudiciais as outras etapas do processo. Consiste de uma série de

operações: peneiramento, calagem, aquecimento, decantação e filtração.

Depois do caldo peneirado é adicionado Cal. Certos não açúcares, sob a ação

da cal, se tornam insolúveis, sendo eliminado pela filtração. Outros sob ação

combinada da cal e do calor são decompostos e os produtos de decomposição

são eliminados parcialmente. Outra função da cal é neutralizar os ácidos

livres presentes, para que não invertam a sacarose quando se aplica calor.

O aquecimento esteriliza o caldo, eliminando certas bactérias. Este

aquecimento não deverá ser inferior a 90oC. Nem superior a 105oC. Sob pena

de sofrerem perturbações desfavoráveis na composição do líquido em

tratamento.

O caldo peneirado caleado e aquecido vai para o decantador ou clarificador.

O objetivo desta etapa do tratamento é evitar impurezas, como terra,

fragmentos de bagacilhos e outros elementos estranhos que venham perturbar

a fermentação.

O caldo clarificado entra em um conjunto de evaporadores de múltiplo efeito

para a retirada da maior parte da água nele encontrado, tornando-se xarope.

Este xarope é bombeado aos tachos de cozimento para a cristalização do

açúcar e transforma-se em massa cozida que são os cristais de açúcar

envolvidos em uma película de açúcar não cristalizado (mel). Tanto na

evaporação do caldo como no cozimento é utilizado vapor como fonte de

calor.

D - Centrifugação do Açúcar Na centrifugação é separado da massa cozida o mel e o açúcar. O mel com o

mínimo de sacarose possível é enviado para a fabricação do álcool, e o açúcar

propriamente dito, é enviado ao secador de açúcar. Na etapa de secagem, o

açúcar passa pelo secador para que seja retirada dos cristais toda umidade

neles contida. Assim o açúcar poderá ser armazenado e enviado ao cliente sem

que haja perda na qualidade.

Depois desta etapa o caldo de cana denomina de mosto o qual é enviado para

o processo de fermentação.

Page 4: MÓDULO VI ÁLCOOL ANIDRO ÁLCOOL ... - CONTROLE DE ACESSO

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E - Fermentação

É na fermentação que ocorre a

transformação do açúcar em álcool. Este

processo acorre nas dornas com à ação de

organismos vivos denominados Leveduras

(Sacharomyces cerevisiae) os quais

através de reações transformam os

açúcares em álcool. O resultado desta

transformação é o vinho fermentado onde

estão contidas as leveduras, o álcool e

outros resíduos. Após a fermentação, a

levedura é separada do vinho através do processo de centrifugação, para ser

reutilizada. A Levedura ou fermento, com uma concentração de aproximadamente

60%, é enviado às cubas de tratamento onde recebe nutrientes para se fortalecer

e ser novamente utilizado na fermentação.

F- Destilação

O vinho com pequena quantidade de levedura irá para as colunas de destilação,

que através de aquecimento e evaporação separam o álcool, e em seguida o

álcool é concentrado e purificado atingindo os padrões normativos do mercado.

A vinhaça é um subproduto resultante da destilação do vinho e ela é um

importante fertilizante, pois é rica em água, matéria orgânica, nitrogênio,

potássio e fósforo, e é utilizada na lavoura como adubo da cana.

Além da produção de Açúcar e de Álcool outros derivados também são

produzidos tais como: Bagaço Hidrolizado, Vinhaça Concentrada, Melaço, Óleo

Fusel, Levedura.

3 - Derivados processo industrial de produção de álcool

Bagaço de Cana – são as fibras resultantes da

extração do caldo da cana-de-açúcar. É

utilizado para gerar o vapor das caldeiras.

Serve também como ração animal depois de

hidrolisado.

Vinhaça Concentrada– é o resíduo líquido

da transformação do açúcar em álcool (vinho

centrifugado). Com ela se faz a adubação da

lavoura de cana-de-açúcar.

Melaço – subproduto do açúcar obtido através da centrifugação. É um dos componentes

utilizado na fermentação para a fabricação do álcool.

Óleo Fusel – líquido viscoso extraído em pequena quantidade no processo de destilação do

álcool, empregado na indústria química e na indústria de cosméticos.

Page 5: MÓDULO VI ÁLCOOL ANIDRO ÁLCOOL ... - CONTROLE DE ACESSO

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Levedura – microrganismo responsável pela transformação da sacarose em álcool, obtida

a partir do processo fermentativo. Depois de seca, pode servir como ração animal.

Energia Elétrica – através da queima do bagaço, gera-se o vapor, que se transforma em

energia mecânica e depois em elétrica. A energia obtida aciona os motores elétricos e

ilumina toda indústria.

4 - ABAIXO REPRODUZIMOS UM FLUXOGRAMA DE PRODUÇÃO DE ÁLCOOL ANIDRO

(CEDIDO PELA USINA DA AGROVALE EM JUAZEIRO-BA)

6 – ALGUNS DADOS SOBRE A PRODUÇÃO E O CONSUMO DE ETANOL

O Brasil é o segundo maior produtor de etanol do mundo, o maior exportador mundial, e é

considerado o líder internacional em matéria de biocombustíveis e a primeira economia em

ter atingido um uso sustentável dos biocombustíveis.

Os principais países produtores de etanol são: Brasil (que se utiliza principalmente da

cana-de-açúcar); Estados Unidos (que se utilizam do milho, através de um processo de

moagem seca); Canadá (trigo e milho); China (mandioca); Índia (cana e melaço); e,

Colômbia (cana e óleo de palma). Desses principais países produtores, Brasil e Estados

Unidos são os que se destacam, sendo responsáveis pela produção de 85% do etanol

Page 6: MÓDULO VI ÁLCOOL ANIDRO ÁLCOOL ... - CONTROLE DE ACESSO

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mundial (o Brasil produziu 21,5 bilhões de litros e os EUA, 24,5 bilhões, na safra ocorrida

no primeiro semestre de 2009). O terceiro colocado é a China, com 2,7% de participação

nesse mercado. Em quarto lugar se encontra a União Européia, com 2,5%.

Juntos, Brasil e Estados Unidos lideram a produção do etanol e foram responsáveis em

2008 por 89% da produção mundial e quase 90% do etanol combustível. Em 2008 a

produção brasileira foi de 24,5 bilhões de litros, equivalente ao 37,3% da produção

mundial de etanol. A indústria brasileira de etanol tem 30 anos de história e o país usa

como insumo agrícola a cana-de-açúcar. Além disso, por regulamentação do Governo

Federal, toda a gasolina comercializada no país é misturada com 25% de etanol.

A evolução dos percentuais de mistura etanol/gasolina se encontram detalhados na tabela

constante da fl. 12 deste módulo.

Desde julho de 2009 circulam no país mais de 8 milhões de veículos, automóveis e

veículos comerciais leves, que podem rodar com 100% de etanol ou qualquer outra

combinação de etanol e gasolina, e são chamados popularmente de carros "flex".

Segundo dados do SINDICOM (Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de

Combustíveis e de Lubrificantes) e da ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e

Biocombustíveis), o volume de vendas de etanol hidratado no Brasil, promovidas pelos

postos revendedores, entre 2008 e 2012, apresentou os seguintes números (em bilhões de

litros):

2008 2009 2010 2011 2012

13,1 16,2 14,9 10,7 9,7

A queda no consumo de etanol hidratado no Brasil se deu principalmente em razão da

perda de competitividade deste produto em relação à gasolina. A política de preços desse

derivado de petróleo adotado pelo governo federal, através da Petrobras, desestimulou o

consumo de etanol, pois o abastecimento com o combustível renovável só é vantajosa se a

relação preço etanol/preço gasolina for superior a 0,7.

Page 7: MÓDULO VI ÁLCOOL ANIDRO ÁLCOOL ... - CONTROLE DE ACESSO

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TRATAMENTO TRIBUTÁRIO DO ÁLCOOL ANIDRO NO ICMS DA BAHIA

PERÍODO DE ABRANGÊNCIA: ANOS DE 2009 A 2016 (ÚLTIMOS 08 ANOS).

ATUALIZADO ATÉ 12/abril/16

ÁLCOOL ETANOL ANIDRO (AEAC – NCM 2207.10.90)

O álcool etanol anidro é um combustível renovável, obtido a partir da fermentação

alcoólica de açúcares e amidos, que apresenta um elevado poder antidetonante. Por essa

razão é misturado à Gasolina Pura (Gasolina “A”), produzida na refinaria, para formar a

Gasolina C. Possui teor alcoólico de no mínimo 99,3º INPM, ou seja, cada litro dever

conter não menos de 993 ml de etanol para 7 ml de água.

TRIBUTAÇÃO PELO ICMS - ALCOOL ETÍLICO ANIDRO COMBUSTÍVEL

(AEAC)

OPERAÇÕES INTERESTADUAIS E OPERAÇÕES INTERNAS

1 - Diferimento – nas operações internas e interestaduais com AEAC, quando destinado a

distribuidora de combustíveis, para o momento em que ocorrer a saída da gasolina

resultante da mistura com o AEAC. (Convênio ICMS 110/07 - Cláusula Vigésima

Primeira).

2 - Pagamento: o pagamento do imposto diferido deverá ser efetuado de uma só vez,

englobadamente com o imposto retido por substituição tributária incidente sobre as

operações com gasolina, até o consumidor final.

2.1 - Se a operação diferida com o AEAC for interna o ICMS diferido será recolhido, de

forma englobada, com a operação de saída da gasolina C (mistura da Gasolina A com

AEAC)

2.2 - Na hipótese de operação interestadual com AEAC deverá ser observado o seguinte –

a) o ICMS incidente sobre a operação será devido ao Estado de origem do AEAC;

Page 8: MÓDULO VI ÁLCOOL ANIDRO ÁLCOOL ... - CONTROLE DE ACESSO

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b) para o cálculo da parcela do imposto incidente sobre o AEAC destinado à

unidade federada remetente desse produto, o programa de computador adotará

como base de cálculo o valor total da operação, nele incluído o respectivo

ICMS e sobre este valor aplicará a alíquota interestadual correspondente (Conv.

ICMS 110/07 -Cláusula vigésima quinta, § 6º).

3 – Encerramento do diferimento: a saída isenta ou não tributada do AEAC, inclusive

para a ZFM (Zona Franca de Manaus) e para áreas de livre comércio. Nesta hipótese a

distribuidora de combustíveis deverá efetuar o pagamento do imposto diferido à unidade

federada remetente do AEAC.

4 – Obrigações das Distribuidoras de Combustíveis: na remessa interestadual de

AEAC a distribuidora de combustíveis, destinatária do AEAC, deverá:

4.1 – registrar os dados relativos à operação no SCANC (anexos IV, V e VIII –

cláusula vigésima quinta);

4.2 – identificar o sujeito passivo por ST que tenha retido anteriormente o imposto

relativo à gasolina “A”, com base na proporção da sua participação no somatório

das quantidades do estoque inicial e das entradas ocorridas no mês, relativamente à

gasolina “A” adquirida diretamente de sujeito passivo por substituição tributária

(operação de compra direta na Refinaria ou suas bases – 1ª operação);

4.3 – identificar também os demais fornecedores de gasolina “A”, quantificando a

proporção das quantidades do estoque inicial e das entradas ocorridas no mês

(operação de compra em outras distribuidoras – 2ª operação);

4.4 – enviar as informações eletronicamente , nos prazos fixados em Ato COTEPE

para:

4.4.1 – a unidade federada de origem;

4.4.2 – a unidade federada de destino;

4.4.3 – o fornecedor do combustível;

4.4.4. – a refinaria de petróleo ou suas bases.

4.5 – Com base nas informações prestadas pelo contribuinte, o programa de

computador aprovado pela Comissão Técnica Permanente do ICMS –

COTEPE/ICMS (§ 2º, da Cláusula Vigésima Terceira), gerará os relatórios nos

modelos previstos (os denominados “Anexos”) e efetuará o cálculo da parcela do

imposto incidente sobre o AEAC destinado à unidade federada remetente desse

produto – regra contida na Cláusula Vigésima Quinta, inc. II. Será efetuado

também no Programa de computador o cálculo do estorno de crédito previsto no §

10, da Cláusula Vigésima Primeira (inc. III, da Cláusula Vigésima Quinta).

4.6 – O pagamento (repasse) do imposto para a unidade federada de origem do

AEAC será efetuado pela refinaria de petróleo ou sua base, que tenha efetuado a

retenção do ICMS relativo à Gasolina “A”, até o 10º dia do mês subsequente

àquele em que tenha ocorrido a operação interestadual, limitado ao valor do

imposto ao que foi efetivamente retido e ao relativo à operação própria.

Page 9: MÓDULO VI ÁLCOOL ANIDRO ÁLCOOL ... - CONTROLE DE ACESSO

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4.7 - No caso de operações interestaduais promovidas por contribuintes que já

tenham recebido o imposto retido da mistura gasolina “A” + AEAC, em operação

anterior (a chamada 2ª operação), o pagamento do ICMS diferido (repasse), será

provisionado pela refinaria ou sua bases, para ser realizado até o 20º dia do mês

subsequente àquele em que tenha ocorrido a operação interestadual, limitado ao

valor ao efetivamente recolhido à unidade federada de destino da gasolina “C”. A

UF de destino tem até o 18º dia do mês seguinte para verificar a ocorrência do

efetivo pagamento e manifestar-se sobre a dedução da parcela do AEAC.

(Conv. ICMS 110/07 - Cláusula Vigésima Primeira, § 4º, § 5º, incisos I e II e §

6º).

5 – Do estorno de crédito

Os contribuintes que efetuarem operações interestaduais com gasolina resultante da

mistura de AEAC com aquele produto deverão efetuar o estorno de crédito do imposto

correspondente ao volume de AEAC contido na mistura. Esse estorno será efetivado pelo

recolhimento do valor correspondente ao ICMS diferido que será apurado com base no

valor unitário médio e na alíquota média ponderada das entradas de AEAC ocorridas no

mês.

Base legal: §§ 10 e 11, da cláusula vigésima primeira, do Conv. ICMS 110/07. OBSERVAÇÃO IMPORTANTE:

NA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE (ADI 4171) É CONTESTADA A

CONSTITUCIONALIDADE DO ESTORNO DE CRÉDITO NAS OPERAÇÕES COM GASOLINA “C”,

RESULTANTE DA MISTURA COM O ÁLCOOL ANIDRO.

1 – Requerente: Conselho Nacional de Comércio (CNC);

2 – Requerido: Conselho Nacional de Política Fazendária;

3 – Dispositivos questionados: §§ 10 e 11, da cláusula vigésima primeira, do Convênio ICMS nº

110, de 28 de setembro de 2007, com a redação alterada pelo Conv. ICMS 101, de 30 de julho de

2008 e pelo Conv. 136, de 05 de dezembro de 2008 (aditamento da petição inicial em relação às

operações com biodiesel B100).

4 – A autora afirmou que os preceitos hostilizados impõem “às distribuidoras de combustíveis o

dever de estorno do ICMS recolhido por substituição tributária, quando estas efetuarem operações

interestaduais, com gasolina misturada ao AEAC, nas quais não há creditamento do imposto”.

Haveria no caso uma dupla tributação, em ofensa à legislação de regência do ICMS.

5 – Afirmou também que os dispositivos questionados estabeleceram a criação de um novo tributo,

o que ofenderia: a) o princípio da legalidade (art. 150, I, da CF); b) o princípio da não

cumulatividade (art. 155, § 2º, da Carta Magna); c) o regime constitucional da destinação da

arrecadação do ICMS para o Estado de destino, nas operações com petróleo e derivados (art. 155, §

4º, inc. I, da Lei Maior); e, d) o princípio da capacidade contributiva (art. 145, § 1º, da CF), por

aumento da carga tributária nas operações com AEAC.

6 – Os estados prestaram informações (Manifestação da Bahia)

7 – A AGU se manifestou pela improcedência do pedido. (Manifestação da AGU)

8 - A PGR se manifestou também pela improcedência do Pedido.

Page 10: MÓDULO VI ÁLCOOL ANIDRO ÁLCOOL ... - CONTROLE DE ACESSO

10

9 – A Relatora, Ministra Ellen Gracie julgou o pedido procedente.

10 – Divergiram o Ministro Luiz Fux e a Ministra Carmen Lúcia.

11 – Pediu vistas o Ministro Ricardo Lewandowski.

12- Finalizado o julgamento, foram considerados inconstitucionais os dispositivos legais

contestados, tendo sido dado “efeito modulador” de 6 (seis) meses à sentença (efeitos postergados),

a contar da data de publicação do Acórdão. Ou seja, apesar de considerados inconstitucionais, os

dispositivos legais continuarão valendo ainda por 6 (seis) meses a partir da data de publicação do

Acórdão, período durante o qual as Distribuidoras continuarão obrigadas a efetuar o recolhimento

do imposto.

13 - Muitas empresas depositaram e/ou continuam depositando o valor desse "estorno de crédito"

em juízo, o que faz com que a SEFAZ-BA precise verificar se os valores e prazos destes depósitos

estão conforme a legislação, inclusive, se for o caso, para fazer as necessárias autuações fiscais.

6 – DO ALCOOL ANIDRO PARA OUTROS FINS (ANTECIPAÇÃO PARCIAL –

APLICAÇÃO DAS REGRAS DO PROTOCOLO ICMS 17/04)

O álcool anidro originário de outra unidade da federação, destinado estabelecimentos

comerciais ou industriais, para outros fins, que a não a mistura na gasolina “A”, se submete

ao regramento do Protocolo ICMS 17/04, que estabelece o pagamento do ICMS -

antecipação parcial antes da realização da operação de saída da mercadoria (cláusula

terceira c/c cláusula sexta do Protocolo ICMS 17/04). A antecipação parcial também está

normatizada no art. 12-A, §3º, da Lei 7.01496, e no art. 296 do RICMS/12.

6.1 - Nas operações originárias de Estados signatários do Protocolo ICMS 17/04, o

imposto deve ser recolhido de forma antecipada, antes da saída da mercadoria, sobre o

valor da operação, antes de iniciada a remessa. A GNRE (guia nacional de recolhimento de

tributos estaduais), comprovando o pagamento antecipado do imposto, deverá acompanhar

a mercadoria no trânsito. Caso o remetente não efetue o pagamento do ICMS, o

destinatário deverá proceder ao pagamento do tributo por ocasião da passagem da

mercadoria pela primeira repartição fiscal do percurso.

Base legal: clausula terceira c/c a clausula quarta (segunda parte), do Protocolo ICMS

17/04.

6.2 – Nas operações originárias de Estados não signatários do Protocolo ICMS 17/04, o

imposto também deve ser recolhido de forma antecipada, antes da saída da mercadoria, de

responsabilidade do remetente, sobre o valor da operação, antes da saída da mercadoria. A

GNRE, comprovando o pagamento antecipado do imposto, deverá acompanhar a

mercadoria no trânsito. Caso o remetente não efetue o pagamento, o destinatário deverá

pagar o imposto por ocasião da passagem da mercadoria pela primeira repartição fiscal do

percurso.

Base legal: clausula quarta do Protocolo ICMS 17/04.

6.3 – O pagamento antecipado do imposto, se aplica também às operação internas, com

álcool anidro para outros fins, antes da saída da mercadoria do estabelecimento remetente

(Usina) para estabelecimento industrial ou comercial localizado no território baiano.

Page 11: MÓDULO VI ÁLCOOL ANIDRO ÁLCOOL ... - CONTROLE DE ACESSO

11

Base legal: clausula segunda do Protocolo ICMS 17/04.

7 - LEGISLAÇÃO INTERNA (disposições do RICMS/97 e RICMS/2012)

A legislação interna reproduz as mesmas regras do Conv. ICMS 110/07. Diferimento do

imposto nas operações com AEAC, quando o produto for destinado a distribuidora de

combustíveis, para o momento em que ocorrer a saída da gasolina resultante da mistura

com o AEAC.

Tributação normal, com recolhimento antecipado do imposto, quando o álcool anidro for

destinado a outros fins.

Base Legal:

RICMS/97: Art. 343, inc. XXIX ; art. 511, II; art. 515-A até 515-F.

RICMS/12: Art. 286, inc. XIV c/c §§ 7º, 8º e 9º.

8 – DA SOLIDARIEDADE

É solidariamente responsável pelo pagamento do imposto o contribuinte substituto que

realizar operação interestadual com AEAC se a operação não tiver sido informada ao

responsável pelo repasse ao estado de origem do álcool.

Base legal: art. 39, inc. XIV, do RICMS/97 (Conv. 110/07 – cláusula trigésima). Sem

correspondência no RICMS/12. Matéria tratada na Lei Estadual do ICMS: art. 6º, inc.

XVII (Lei nº 7.014/96).

9 – DAS ALÍQUOTAS

9.1 - 25% (vinte e cinco por cento) nas operações internas, com adicional de 2% para o

fundo de pobreza;

9.2 - 12% (doze por cento) nas operações interestaduais de álcool anidro produzido no

Brasil;

9.3 - 4% (quatro por cento) nas operações interestaduais com álcool anidro importado do

exterior;

9.4 - 17% (dezessete por cento) nas operações internas que destine álcool anidro para

outros fins.

Base legal: Art. 15, inc. II, da Lei nº 7.014/96 (alíquota interestadual de 12%); Art. 16, inc.

II, letra “e”, c/c o “caput” do art. 16-A (alíquota interna de 25% e adicional de 2%, para o

fundo de pobreza).

Observação: A alíquota adicional de 2% se aplica tanto para AEAC (art. 16, II, "e", da Lei

7.014/96), como para AEHC (art. 16-A, parágrafo único, I, da Lei 7.014/96). Não se

aplica, todavia, para etanol “para outros fins”, por não ter sido este produto especificado na

Lei 7.014/96.

Page 12: MÓDULO VI ÁLCOOL ANIDRO ÁLCOOL ... - CONTROLE DE ACESSO

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10 - DISPENSA DE HABILITAÇÃO PARA OPERAR NO REGIME DE

DIFERIMENTO

É dispensada a habilitação para operar no regime de diferimento aos estabelecimentos de

distribuidoras de combustíveis, adquirentes ou destinatários do AEAC.

Base Legal: Art. 344, §1o, inc. VII, do RICMS/97. Art. 287, § 1º, inc. V, letra “b”, do

RICMS/12

11 - EXPORTAÇÃO DE AEAC

É dispensado o pagamento do imposto diferido na operação de exportação de AEAC, cuja

operação anterior tenha sido processada ao amparo do regime de diferimento.

Base legal: Art. 469, do RICMS/97;

12 - ENCERRAMENTO DO DIFERIMENTO – AEAC NÃO DESTINADO À

MISTURA COM A GASOLINA

A saída isenta ou não tributada do AEAC, inclusive para a ZFM e para áreas de livre

comércio: nesta hipótese a distribuidora de combustíveis deverá efetuar o pagamento do

imposto diferido à unidade federada remetente do AEAC.

Base legal: Art. 286, § 9º, do RICMS/12

13 - MISTURA GASOLINA AUTOMOTIVA/ÁLCOOL ANIDRO

A TABELA ABAIXO APRESENTA EM ORDEM CRONOLÓGICA, DESDE JULHO DE 2OO7 OS

PERCENTUAIS DE MISTURA DO ETANOL ANIDRO NA GASOLINA.

NORMAS PERCENTUAIS INTERVALO TEMPORAL

Portaria do MAPA % Mistura Etanol/Gasolina Período de Vigência

Portaria nº 143/2007 25% 01/07/2007 a 31/01/2010

Portaria nº 7/2010 20% 01/02/2010 a 01/05/2010

Portaria nº 7/2010 25% 02/05/2010 a 30/09/2011

Portaria nº 678/2011 20% 01/10/2010 a 30/04/2013

Portaria nº 105/2013 25% 01/05/2013 a 15/03/2015

Portaria nº 75/2015 27%

(exceto para gasolina premium,

que continua com 25%)

16/03/2015 até hoje

*Fonte: MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento).

Page 13: MÓDULO VI ÁLCOOL ANIDRO ÁLCOOL ... - CONTROLE DE ACESSO

13

Page 14: MÓDULO VI ÁLCOOL ANIDRO ÁLCOOL ... - CONTROLE DE ACESSO

14

Page 15: MÓDULO VI ÁLCOOL ANIDRO ÁLCOOL ... - CONTROLE DE ACESSO

15

TRATAMENTO TRIBUTÁRIO DO ÁLCOOL HIDRATADO COMBUSTÍVEL NO

ICMS DA BAHIA

PERÍODO DE ABRANGÊNCIA: ANOS DE 2009 A 2016 (ÚLTIMOS 08 ANOS).

ATUALIZADO ATÉ 12/abril/16

PRODUTO: ÁLCOOL ETÍLICO HIDRATADO COMBUSTÍVEL - AEHC (NCM

2207.10)

O álcool etílico hidratado combustível (AEHC) é utilizado para a queima direta nos

motores ciclo Otto, tendo as mesmas características do álcool anidro, diferindo deste por

teor alcoólico especificado entre 92,6º e 93,8º INPM, ou seja, cada litro do produto contém

entre 926 e 938 ml de álcool e 74 e 62 ml de água. O AEHC funciona com substituto da

gasolina nos motores de combustão interna ciclo Otto.

Com o desenvolvimento da tecnologia flex os veículos podem ser abastecidos com AEHC

e gasolina C em qualquer proporção. O consumidor pode optar também em utilizar

somente gasolina ou álcool.

1– SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

1.1- RESPONSABILIDADE PELA RETENÇÃO DO ICMS

1.1.1 Operações internas: O contribuinte alienante, conforme art. 8º, II, da Lei

7.014/96 c/c Anexo 01, item 6.1, do RICMS/12 (exceto na hipótese de ter

recebido a mercadoria com o imposto já antecipado).

1.1.2 Operações interestaduais: Os remetentes, conforme cláusula primeira, I, do

Conv 110/07.

Page 16: MÓDULO VI ÁLCOOL ANIDRO ÁLCOOL ... - CONTROLE DE ACESSO

16

1.2 - MARGENS DE VALOR AGREGADO (MVA’s com a inclusão da CIDE e das

contribuições do PIS/COFINS)

OPERAÇÕES INTERNAS E INTERESTADUAIS DESTINADAS AO TERRITÓRIO DA BAHIA

PERÍODO

OP.

INTERNAS

OPERAÇÕES INTERESTADUAIS ALÍQ. 7% ALIQ. 12% ALIQ 4%

ORIGINADO DE

IMPORTAÇÃO

01/01/09 a 31/12/10 31,69% 63,30% 54,53% - 01/01/11 a 15/02/13* 31,69% 51,21% 43,07% - 16/02/13 até hoje** 31,69% 51,21% 43,07% 56,08%

* Ato Cotepe MVA modificador: 11/2010

**Ato Cotepe MVA modificador: 01/2013

Observação: Os percentuais atualmente estão indicados no Anexo 01, item 6.1, do

RICMS/12

1.3 - PREÇOS MÉDIOS PONDERADOS A CONSUMIDOR PARA O AEHC (PMPF’s)

OPERAÇÕES INTERNAS E INTERESTADUAIS DESTINADAS AO TERRITÓRIO DA BAHIA

PERÍODO VALOR DO PMPF ATO COTEPE MODIFICADOR

01/05/08 a 15/06/09 R$ 1,8000/litro 08/2008

16/06/09 a 31/12/10 R$ 2,0000/litro 11/2009

01/01/11 a 15/01/15 R$ 2,2500/litro 24/2010

16/01/15 a 15/03/15 R$2,4500/litro 01/2015

16/03/15 a 31/03/15 R$2,5400/litro 05/2015

01/04/15 até hoje R$2,5400/litro 06/2015

Observação: Para pesquisar os valores de PMPF basta entrar no seguinte site:

http://www1.fazenda.gov.br/confaz/confaz/atos/atos_pmpf/atopmpf.asp

1.4 - BASE DE CÁLCULO DA SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

1.4.1 - A regra nº 1 da base de cálculo do ICMS-ST é a seguinte: utilização do preço

máximo ou único de venda a consumidor fixado por autoridade competente. O PMPF

se enquadra nesta categoria.

1.4.2 - O PMPF para o AEHC passou a valer a partir de 16/08/04 (Ato Cotepe PMPF nº

31/2004).

1.4.3 - Com a alteração nº 140 ao RICMS/97 (via Dec. nº 12.470/10), efeitos a partir de

23/11/10, a BC-ST do AEHC poderia ser: o valor da operação + MVA ou o PMPF, o

que fosse maior (art. 512-B, § 1º-A, do RICMS/97).

1.4.4 - Essa regra foi reproduzida no RICMS/12, no art. 289, § 9º (Dec. nº 13.780/12), e

posteriormente revogada, pela alteração nº 09 (Dec. nº 14.254/12), efeitos a partir de

29/12/2012.

1.4.5 - Conclusões que podem ser tiradas das disposições acima transcritas

(PERÍODO 2009-2016)

i) até 22/11/2010: a BC-ST para o AEHC era o PMPF;

Page 17: MÓDULO VI ÁLCOOL ANIDRO ÁLCOOL ... - CONTROLE DE ACESSO

17

ii) entre 23/11/2010 e 28/12/2012: a BC-ST para o AEHC poderia ser o PMPF ou o

valor da operação + MVA, o que fosse maior;

iii) a partir de 29/12/2012: a BC-ST do AEHC passou a ser somente o PMPF.

Observações:

A Base de Cálculo do AEHC atualmente é definida pelo PMPF – Preço Médio Ponderado ao Consumidor Final, nos termos da cláusula sétima do Convênio 110/07 (a COTEPE – Comissão Técnica Permanente do ICMS, neste caso, reveste-se das características da “autoridade competente” mencionada na cláusula sétima). O art. 23, §2º, da Lei 7.014/96, aponta na mesma direção.

Cabe ressaltar que as MVAs previstas no item 6.1 do ANEXO 1 do RICMS/12 (mercadorias sujeitas à substituição ou antecipação tributária) atualmente estão inaplicáveis, já que em vigor o PMPF para fins de definição da BC.

1.5 - MOMENTO DO PAGAMENTO DO ICMS-ST NAS OPERAÇÕES COM AEHC

1.5.1 – O imposto a ser recolhido pelo regime da ST, nas operações com etanol

combustível hidratado, até 14/12/2012, deveria ser efetuado antes das saídas mercadorias,

podendo o contribuinte, mediante autorização competente, recolher o ICMS-ST até o dia

15 do mês subseqüente ao das operações, sendo que:

1.5.1.1 – em operações promovidas por indústrias, mediante autorização do Diretor

da DAT do domicílio fiscal, após parecer técnico da COPEC;

1.5.1.2 – em operações promovidas por distribuidoras de combustíveis, mediante

autorização da COPEC.

1.5.2 – A partir de 15/12/2012, a obrigação de retenção nas operações internas e

interestaduais com álcool hidratado carburante, passou a ser de responsabilidade do

estabelecimento remetente da mercadoria. Nas operações internas, o pagamento do ICMS-

ST poderá ser feito até o dia 15 do mês subsequente ao da saída do AEHC, conforme

disposto no art. 332, inc. XIII, alínea “a”, do RICMS/12.

1.5.3 – Nas operações interestaduais, se o remetente for inscrito, o ICMS-ST deverá vir

destacado no corpo da nota fiscal, situação em que o imposto deverá ser recolhido até o dia

10 do mês subsquente ao da operação (Cláusula Décima sexta, do Conv. ICMS 110/07, c/c

o § 6º, do art. 289. do RICMS/12).

1.5.4 – Nas operações interestaduais, se o remetente não for inscrito, a GNRE, com a

quitação do recolhimento do imposto deverá acompanhar a nota fiscal que acobertar o

trânsito do AEHC.

Page 18: MÓDULO VI ÁLCOOL ANIDRO ÁLCOOL ... - CONTROLE DE ACESSO

18

1.5.5 - O distribuidor de combustíveis, até 15/12//2012, submetido a Regime Especial de

Fiscalização e Pagamento do ICMS, era obrigado a efetuar o pagamento do ICMS-ST

antes do início da operação com AEHC, hipótese em que o posto revendedor varejista

assumia a condição de responsável solidário caso adquirisse AEHC com nota fiscal

desacompanhada do respectivo documento de arrecadação, conforme disposição contida no

art. 6º, inc. XVI, da Lei nº 7.014/96. A partir de 15/12/2012, a sistemática criada pelo

Regime Especial de Fiscalização e a solidariedade decorrente foram derrogadas, em função

da mudança da sujeição passiva por ST para o remetente da mercadoria.

2. BASE DE CÁLCULO DA OPERAÇÃO PRÓPRIA

2.1 - A base de cálculo da operação própria com AEHC, nos últimos cinco anos (2009-

2013) é a reproduzida na tabela abaixo: PERÍODO BASE DE CÁLCULO ATO NORMATIVO

Até 30/03/12 Valor da operação ou pauta

fiscal, o que for maior

RICMS/97 – art. 515-B

De 01/04/12 a 14/12/12* Valor da operação RICMS/12

A partir de 15/12/12 até hoje Valor da operação ou pauta

fiscal, o que for maior

Lei nº 12.605/12 (acrescentou o

inc. V-A, ao art. 19, da Lei nº

7.014/96). Art. 19, V-A, c/c §4º,

da Lei 7.014/96.

*A regra prevista no RICMS/97, de prevalência do valor da operação ou da pauta fiscal, o que fosse

maior, não foi reproduzida no RICMS/12. Somente com a Lei nº 12.605/12, foi re-introduzida na

legislação essa possibilidade quanto à BC das operações normais com AEHC.

2.2. - Na tabela abaixo se encontra discriminada a evolução da pauta fiscal para o AEHC

PERÍODO PAUTA FISCAL ATO NORMATIVO

De 29/06/07 a 30/11/10 R$ 1,00/litro Instr. Normativa nº 34/2007

01/12/10 até hoje R$ 1,50/litro Item 6 da Instr. Normativa nº

56/2010 (para efeitos da

antecipação parcial)

2.3 - MOMENTO DO PAGAMENTO DO ICMS DA OPERAÇÃO PRÓPRIA – AECH

2.3.1 – Até 14/12/2012, o recolhimento do ICMS próprio, nas saídas internas e

interestaduais de AEHC, deveria ser efetuado por ocasião da saída da mercadoria, devendo

ser observado:

2.3.1.1 – o DAE devidamente quitado deveria acompanhar a mercadoria na

respectiva circulação;

2.3.1.2 – o nº de autenticação bancária do DAE deveria ser indicado no campo

“informações adicionais” da nota fiscal de saída e o nº desta no campo

“informações complementares” do respectivo DAE;

2.3.1.3 – A obrigação de pagamento antecipado do ICMS próprio não era aplicável

às distribuidoras de combustíveis, como tais definidas pela ANP, desde que

autorizadas pela COPEC

Page 19: MÓDULO VI ÁLCOOL ANIDRO ÁLCOOL ... - CONTROLE DE ACESSO

19

2.3.2 – A partir de 15/12/2012, a operação própria promovida pelo estabelecimento

remetente do álcool combustível hidratado continuou a ser exigido de forma antecipada,

antes da circulação da mercadoria (art. 332, inc. V, letras “i” e “j”, do RICMS/12)

2.3.3 – Depois da alteração nº 10, ao RICMS/12, promovida pelo Dec. 14.295, de

31/01/2013, efeitos a partir de 01/02/2013, o recolhimento do imposto da operação própria

com AEHC, poderá ser efetuado no dia 9 do mês subseqüente, desde que o contribuinte

seja autorizado pela repartição fiscal a que estiver vinculado (Art. 332, §4º, do RICMS/12).

3 – ANTECIPAÇÃO PARCIAL DO ICMS PARA O AEHC

3.1 – RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA

3.1.1 – Exigência de antecipação parcial para o AEHC, nas operações originárias de Estado

signatário do Protocolo ICMS 17/04, de forma antecipada, de responsabilidade do

remetente – pagamento antes da saída da mercadoria, via GNRE;

3.1.2 - Exigência de antecipação parcial para o AEHC, por solidariedade, nas operações

originárias de Estado signatário do Protocolo ICMS 17/04 quando o remetente não efetuar

o pagamento antecipado do imposto, atribuindo-se responsabilidade ao adquirente para

pagar o ICMS antes da entrada da mercadoria no território baiano;

3.1.3 – Exigência de antecipação parcial para o AEHC, nas operações originárias de Estado

não signatário do Protocolo ICMS 17/04, de responsabilidade do adquirente antes da

entrada da mercadoria no território baiano

3.1.4 – Após a publicação da Lei nº 12.605/12, efeitos a partir de 15/12/2012, a

antecipação parcial para o AEHC deixou de existir, pois esta norma atribuiu

responsabilidade por substituição tributária (ST), ao remetente da mercadoria (aquele que

promovesse a primeira operação no território ou para o território da Bahia). Com isso o

Protocolo ICMS 17/04 se encontra parcialmente revogado, nas disposições atinentes ao

AEHC.

3.1.5 -Tabela Antecipação Parcial do AEHC (período 2009 a 2012) PERÍODO RESPONSÁLVEL

TRIBUTÁRIO

ATO NORMATIVO

Até 14/12/2012 REMETENTE Protocolo ICMS 17/2004

Até 14/12/2012 ADQUIRENTE

(estabelecimento comercial ou

industrial) – nas remessas de

Estado signatário do Protoc.

ICMS 17/04, quando o

remetente não efetuar o

pagamento antecipado do

imposto

Art. 515-D, do RICMS/97

Art. 296, “caput”, do RICMS/12

Até 14/12/2012 ADQUIRENTE

(estabelecimento industrial ou

comercial) – nas remessas de

Art. 515-S, do RICMS/97

Art. 296, “caput”, do RICMS/12

Page 20: MÓDULO VI ÁLCOOL ANIDRO ÁLCOOL ... - CONTROLE DE ACESSO

20

Estado não signatário do Protoc.

ICMS 17/04

A partir de 15/12/2012 Inexigibilidade da antecipação

parcial nas operações com

AEHC

Lei nº 12.605/12

3.2 – BASE DE CÁLCULO DO ICMS ANTECIPAÇÃO PARCIAL

As especificadas no item 2 deste módulo, acima.

3.3 – MOMENTO DO PAGAMENTO DO ICMS ANTECIPAÇÃO PARCIAL DO AEHC

(EFEITOS ATÉ 15/12/2012)

3.3.1 – Nas operações originárias de unidade federada signatária do Protocolo ICMS

17/04: antes da saída da mercadoria, devendo a GNRE, com a quitação do imposto, de

responsabilidade do remetente, acompanhar a nota fiscal;

3.3.2 – Nas operações originárias de unidade federada signatária do Protocolo ICMS

17/04, quando o remetente não efetuar o pagamento antecipado do imposto: antes da

entrada do AEHC no Estado da Bahia, sendo a obrigação de responsabilidade do

adquirente, por solidariedade.

3.3.3 – Nas operações originárias de unidade federada não signatária do Protocolo ICMS

17/04: antes da entrada do AEHC no Estado da Bahia, de responsabilidade do contribuinte

adquirente.

4 – ALÍQUOTAS

4.1 Alíquota nominal de 18% (dezoito por cento) - art. 15, I, da Lei 7.014/96, alterado pela

Lei nº 13.461, de 10/12/15, DOE de 11/12/15, efeitos a partir de 10/03/16- nas operações internas

e de importação do exterior, com o adicional de 2% (dois por cento) para o Fundo Estadual

de Combate e Erradicação à Pobreza (art. 16-A, parágrafo único, I, da Lei 7.014/96).

Alíquota interna efetiva: 20% (dezenove por cento).

4.2 - Alíquota de 12% (doze por cento) nas remessas para fora do Estado, com origem no

território da Bahia;

4.3 – Alíquota de 7% (sete por cento), nas operações originárias do Sul e Sudeste, exceto

ES, que destinem a mercadoria para o território da Bahia;

4.4 – Alíquota de 12% (doze por cento), nas operações originárias do Norte, Nordeste e

Centro-Oeste, inclusive ES, que destinem a mercadoria para o território da Bahia.

4.5 - Alíquota de 4% nas remessas interestaduais de etanol hidratado quando o produto

tiver origem em operação de importação.

Page 21: MÓDULO VI ÁLCOOL ANIDRO ÁLCOOL ... - CONTROLE DE ACESSO

21

Fonte Normativa: Art. 50, incs. I e II, do RICMS/97. Sem correspondência no RICMS/12.

Matéria tratada da lei estadual do ICMS: art. 15, incs. I e II (Lei nº 7.014/96). Resolução

do Senado Federal nº 13/2012, efeitos a partir de 1º de janeiro de 2013.

Page 22: MÓDULO VI ÁLCOOL ANIDRO ÁLCOOL ... - CONTROLE DE ACESSO

22

TRATAMENTO TRIBUTÁRIO DO ÁLCOOL (ETANOL) DESTINADO A

OUTROS FINS NO ICMS DA BAHIA

PERÍODO DE ABRANGÊNCIA: ANOS DE 2009 A 2016 (ÚLTIMOS 08 ANOS).

ATUALIZADO ATÉ 12/abril/16

PRODUTO: ÁLCOOL (ETANOL) PARA OUTROS FINS, TRANSPORTADO A

GRANEL (USO NÃO AUTOMOTIVO) - (NCM 2207.10)

1– SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

O etanol transportado a granel, para outros fins (uso não automotivo), se encontra no

regime de substituição/antecipação tributária, com o encerramento das fases subsequentes

de tributação, tão somente nas operações internas.

1.1 - RESPONSABILIDADE PELA RETENÇÃO DO ICMS

1.1.1 - A responsabilidade pelo recolhimento do imposto, nas operações internas, é do

estabelecimento remetente que promover a primeira operação no território da Bahia.

1.1.2 – No caso de aquisição em outra unidade federada, cabe a antecipação tributária total,

na entrada, com a dedução, a título de crédito, do ICMS incidente na origem e do ICMS

pago a título de antecipação parcial pelo responsável;

1.1.3 – No caso de importação a responsabilidade é do contribuinte importador.

1.1.4 – Não há a obrigatoriedade de se fazer a retenção por ST/antecipação total se o etanol

de uso não automotivo for destinado a indústria para fins de utilização como matéria-

prima.

Page 23: MÓDULO VI ÁLCOOL ANIDRO ÁLCOOL ... - CONTROLE DE ACESSO

23

1.1.5 – o Pagamento do ICMS-ST deve ser efetuado antes da saída da mercadoria ou da

entrada do álcool proveniente de outra unidade federada no território baiano, salvo

estabelecimentos de distribuidoras, autorizados pela COPEC, conforme tabela abaixo:

PRAZO DE RECOLHIMENTO DO ICMS-ST PARA CONTRIBUINTES

CREDENCIADOS

PRAZO FONTE NORMATIVA DISPOSITIVO

Dia 15 do mês subsequente RICMS/97 – até 31/03/12 Art. 126, inc. IV

Dia 09 do mês subsequente RICMS/12 – de 01/04/12

até hoje

Art. 332, § 5º

1.2 - BASE DE CÁLCULO DA SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

1.2.1 - A base de cálculo da ST nas operações com álcool (etanol), transportado a granel,

para outros fins (uso não automotivo), de 2009 a 2013, era a pauta fiscal ou o valor da

operação + MVA (fixada em ATO COTEPE), prevalecendo o que fosse maior, conforme

tabelas abaixo (Art. 61, inc. X, do RICMS/97):

TABELA: PAUTA FISCAL – OPERAÇÕES SUJEITAS À SUBSTITUIÇÃO

TRIBUTÁRIA – ÁLCOOL PARA OUTROS FINS, VENDIDO A GRANEL (USO NÃO

AUTOMOTIVO)

PERÍODO PAUTA FISCAL ATO NORMATIVO

11/06/08 a 09/06/09 R$ 1,80/litro Instr. Normativa nº 20/2008

10/06/09 a 27/02/13 R$ 2,00/litro Instr. Normativa nº 56/2010

28/02/13 a 10/11/14 R$ 2,25/litro Instr. Normativa nº 09/2013

11/11/14 a 24/05/15 R$ 2,45/litro Instr. Normativa nº 58/2014

25/05/15 até hoje R$ 2,54/litro Instr. Normativa nº 22/2015

Observação: para encontrar valor da pauta fiscal e a respectiva Instrução Normativa, vá

ao site http://www.sefaz.ba.gov.br/contribuinte/informacoes/pauta.htm ("álcool interno e interestadual") ou então acesse diretamente a Instrução Normativa Nº 04/2009, item 5.3 (álcool não carburante).

1.2.2 - Com a entrada em vigor do RICMS/12 (efeitos a partir de 1º/04/12), a base de

cálculo do ICMS-ST para o etanol para outros fins, transportado a granel (uso não

automotivo), passou a ser, expressamente, somente a pauta fiscal (art. 289, § 11, inc. III, do

RICMS/12 – APLICAÇÃO TÃO SOMENTE DA TABELA: “PAUTA FISCAL –

OPERAÇÕES SUJEITAS À SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA – ÁLCOOL PARA

OUTROS FINS, VENDIDO A GRANEL - USO NÃO AUTOMOTIVO”). Essa regra

prevaleceu até 30/11/14, quando houve a revogação do art. 289, § 11, inc. III, do

RICMS/12. A partir de 01/12/14 (alteração nº 26, Decreto nº 15.661, de 17/11/14), a base

de cálculo do ICMS-ST passou a ser estabelecida pelo caput do art. 19, c/c com seu inciso

V-A, da Lei 7.014/96, ou seja, o valor da operação ou o preço da pauta fiscal, o que for

maior.

Page 24: MÓDULO VI ÁLCOOL ANIDRO ÁLCOOL ... - CONTROLE DE ACESSO

24

2. BASE DE CÁLCULO DA OPERAÇÃO PRÓPRIA

2.1 - A base de cálculo da operação própria com álcool (etanol), transportado a granel, para

outros fins (uso não automotivo), nos últimos sete anos (2009-2016) é o valor da operação

ou a pauta fiscal, prevalecendo o que for maior. Atualmente, esta regra está no art. 19, §4o, da Lei 7.014/96.

2.2 - Tabela com a evolução da pauta fiscal, nas operações internas, reproduzida abaixo:

PAUTA FISCAL – OPERAÇÕES PRÓPRIAS E ANTECIPAÇÃO PARCIAL –

ÁLCOOL PARA OUTROS FINS, VENDIDO A GRANEL (USO NÃO AUTOMOTIVO)

PERÍODO PAUTA FISCAL ATO NORMATIVO

29/06/07 a 30/11/10 R$ 1,00/litro Instr. Normativa nº 34/2007

01/12/10 até hoje R$ 1,50/litro Instr. Normativa nº 56/2010 Observação: para encontrar valor da pauta fiscal e a respectiva Instrução Normativa, acesse a Instrução Normativa Nº 04/2009, item 6.

3 – ANTECIPAÇÃO PARCIAL DO ICMS PARA O ETANOL, TRANSPORTADO A

GRANEL, PARA OUTROS FINS (USO NÃO AUTOMOTIVO)

3.1 – RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA

3.1.1 – Exigência de antecipação parcial para o Etanol destinado a outros fins, nas

operações originárias de Estado signatário do Protocolo ICMS 17/04, de responsabilidade

do remetente – pagamento antes da saída da mercadoria, via GNRE;

3.1.2 - Exigência de antecipação parcial para o Etanol destinado a outros fins, por

solidariedade, nas operações originárias de Estado signatário do Protocolo ICMS 17/04

quando o remetente não efetuar o pagamento antecipado do imposto: responsabilidade do

adquirente, antes da entrada da mercadoria no território baiano;

3.1.3 – Exigência de antecipação parcial para o Etanol destinado a outros fins, nas

operações originárias de Estado não signatário do Protocolo ICMS 17/04, de

responsabilidade do adquirente antes da entrada da mercadoria no território baiano.

3.2 – BASE DE CÁLCULO DO ICMS ANTECIPAÇÃO PARCIAL

As especificadas no item 2 deste estudo.

4 – ALÍQUOTAS

4.1 – ALÍQUOTA INTERNA: alíquota nominal de 18% (dezoito por cento), nas operações

internas e de importação do exterior. Alíquota interna efetiva: 18% (dezoito por cento).

4.2 – ALÍQUOTAS INTERESTADUAIS:

Page 25: MÓDULO VI ÁLCOOL ANIDRO ÁLCOOL ... - CONTROLE DE ACESSO

25

4.2.1 - Alíquota de 12% (doze por cento) nas remessas para fora do Estado, com origem no

território da Bahia;

4.2.2. – Alíquota de 7% (sete por cento), nas operações originárias do Sul e Sudeste, exceto

ES, que destinem a mercadoria para o território da Bahia;

4.2.3 – Alíquota de 12% (doze por cento), nas operações originárias do Norte, Nordeste e

Centro-Oeste, inclusive ES, que destinem a mercadoria para o território da Bahia.

4.2.4 – Alíquota de 4% nas remessas interestaduais de etanol para outros fins quando o

produto tiver origem em operação de importação.

Fonte Normativa: Art. 50, incs. I e II, do RICMS/97. Sem correspondência no RICMS/12.

Matéria tratada da lei estadual do ICMS: art. 15, incs. I e II (Lei nº 7.014/96). Resolução

do Senado Federal nº 13/2012, efeitos a partir de 1º de janeiro de 2013.

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BIBIOGRAFIA CONSULTADA E SITE VISITADOS

1 – 202 PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE BIOCOMBUSTÍVEIS: Abordagem

econômica, politica e científica em um texto avançado para conhecer, decidir e pesquisar

sobre biocombustíveis / Luiz Vicente Gentil – Brasília: SENAC – DF, 2011.

2– www.stf.gov.br;

3– www.anp.gov.br;

4 – www.sindicom.com.br;

5 - http://pt.wikipedia.org/wiki/Álcool_combustível