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MECANISMOS DE DEFESA DA PLANTA A MECANISMOS DE DEFESA DA PLANTA A ESTRESSES ESTRESSES Carlos Alberto Martinez Carlos Alberto Martinez II Simpósio Paulista sobre Nutrição de Plantas Aplicada em Sistemas de Alta Produtividade

MECANISMOS DE DEFESA DA PLANTA A ESTRESSES · de desenvolvimento ao estresse ... Transdução do sinal Planta Célula. Espécies reativas de oxigênio (ROS) Luz intensa Ferimento

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MECANISMOS DE DEFESA DA PLANTA A MECANISMOS DE DEFESA DA PLANTA A ESTRESSESESTRESSES

Carlos Alberto Martinez Carlos Alberto Martinez

II Simpósio Paulista sobre Nutrição de Plantas Aplicada em Sistemas de Alta Produtividade

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Assuntos a tratarAssuntos a tratar

� Alguns conceitos de fisiologia da produção

� Fatores Limitantes da produtividade - Estresse abiótico e seu impacto na produção de alimentos

� Mecanismos de defesa da planta a estresses

�Mudanças climáticas e produção de alimentos –Impacto sobre a agricultura Brasileira

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Alguns conceitos de fisiologia da produção

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FISIOLOGIA DAS PLANTAS CULTIVADASFISIOLOGIA DAS PLANTAS CULTIVADAS

FotossFotossííntesenteseRespiraRespiraççãoãoFotorespiraFotorespiraççãoão

amido, aamido, açúçúcar, car, etc.etc.

amido, aamido, açúçúcarcar, ,

Transporte Transporte

amido, aamido, açúçúcar, car, etc.etc.

RespiraRespiraççãoãoÁÁgua e gua e nutrientes nutrientes mineraisminerais

aaçúçúcarescares

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Modificado de Lawlor, 1987, Majerowicks, 2005Modificado de Lawlor, 1987, Majerowicks, 2005

fluorescência

RadiaçãoTemperaturaCO2

Umidade

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Bioquímica

Fotoquímica

ESQUEMA DA FOTOSSÍNTESE C3

Sacarose(exportação)

Amido(armazenamento)

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Força do dreno e produtividade

Maior forçadreno

Menor forçadreno

Fotossíntese Fotossíntese

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Fatores limitantes da produção de alimentos

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Estresse abiótico em plantasAltastemperaturasAltasAltastemperaturastemperaturas

baixastemperaturasbaixasbaixastemperaturastemperaturas

SecaSeca

AltaAltairradiânciairradiância

Toxicidade deToxicidade deelementoselementos

SalinidadeSalinidade

AlagamentoAlagamento

FITOQUIMICA

INTERAÇÕESCELULARES

BIOLOGIACELULAR EMOLECULAR

MORFOLOGIADA PLANTA

INTERAÇÕES COM O MEIOAMBIENTE

FISIOLOGIA

DeficiênciaDeficiêncianutricionalnutricional

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Estresse abiótico e seu impacto na produção de

alimentos

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Perdas de produtividade em decorrência do estresse biótico e abiótico

Cultura Rend. Recorde(Ton/ha)

Rend. MédioTon/ha)

Perdas (%)

Doenças Pragas Ervas daninhas

Estresse abiótico

Milho 19,3 4,6 0,7 0,7 0,5 12,7

Trigo 14,5 1,9 0,4 0,1 0,2 11,9

Soja 7,4 1,6 0,3 0,1 0,3 5,1

Sorgo 21,1 2,8 0,3 0,3 0,4 16,2

Aveia 10,6 1,7 0,4 0,1 0,3 7,9

Cevada 11,4 2,0 0,4 0,1 0,2 8,5

Batata 94,1 42,6 8,0 5,9 0,8 50,9

Média % RR

21,6(Perdas78,4%)

4,1 2,6 2,6 69,1

Boyer, 1982

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Produtividade de culturas - Brasil

Cultura Rend. Recorde(Ton/ha)

Rend. MédioTon/ha)2008

Perdas

Doenças Pragas Ervas daninhas

Estresse abiótico

Milho 19,3 4,1 ? ? ? ?

Trigo 14,5 2,5 ? ? ? ?

Soja 7,4 2,8 ? ? ? ?

Sorgo 21,1 2,4 ? ? ? ?

Aveia 10,6 2,0 ? ? ? ?

Cevada 11,4 3,0 ? ? ? ?

Batata 94,1 30,0 ? ? ? ?

Média % do Rend. Recorde

26,2 Total de perdas: 73,8 %

IBGE, 2009

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HISTÓRICO DO RENDIMENTO DA SOJA NO BRAZIL E USA

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Fonte: IBGE

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ANO Produção Potencial (Mt)

Produção Realizada (Mt)

% perdas

1996 255,1 236,3 7,4

1997 233,8 186,6 20,1

1998 59,0 15,1 74,3

1999 88,9 34,9 60,7

2000 185,3 139,7 24,6

2001 89,7 20,5 77,1

2002 126,3 86,6 31,4

MÉDIA 42,6

PERNAMBUCO

Fonte IBGE

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PRECIPITAÇÃO PERNAMBUCO

PERDAS DA PRODUÇÃO DE MILHO

77,1% 31,4%

Fonte: Ferreira et al, 2002

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ANO Produção Potencial (Mt)

Produção Realizada (Mt)

% perdas

1996 3.531,4 3.329,0 5,73

1997 3.957,2 3.915,1 1,06

1998 3.753,3 3.708,7 1,19

1999 3.946,2 3.911,7 0,87

2000 4.232,3 4.232,2 0,01

2001 4.182,4 4.017,7 3,94

2002 4.832,9 4.808,1 0,51

MÉDIA 1,90

MINAS GERAIS

Fonte IBGE

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Severidade

Duração

Número de exposições

Combinação de estresses

Órgão ou tecido em questão

Estágio do

desenvolvimento

Genótipo

Resistência

Susceptibilidade

Sobrevivência e crescimento

Morte

Características do estresse

Características da planta Resposta Resultado

Estresse abiEstresse abi óótico em plantastico em plantas

Severidade

Duração

Número de exposições

Combinação de estresses

Órgão ou tecido em questão

Estágio do

desenvolvimento

Genótipo

Resistência

Susceptibilidade

Sobrevivência e crescimento

Morte

Características do estresse

Características da planta Resposta Resultado

Severidade

Duração

Número de exposições

Combinação de estresses

Órgão ou tecido em questão

Estágio do

desenvolvimento

Genótipo

Resistência

Susceptibilidade

Sobrevivência e crescimento

Morte

Características do estresse

Características da planta Resposta Resultado

Severidade

Duração

Número de exposições

Combinação de estresses

Órgão ou tecido em questão

Estágio

Genótipo

Resistência

Susceptibilidade

Sobrevivência e crescimento

Morte

Características do estresse

Características da planta Resposta Resultado

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Respostas das plantas ao estresse Respostas das plantas ao estresse abiabi óóticotico

Ozônio

Temperatura extrema

Alagamento

Seca

Salinidade

Resposta fisiológica e de desenvolvimento ao estresse

Alteração do Metabolismo

celular

Reconhecimento do estresse

Transdução do sinal

Planta Célula

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Espécies reativas de oxigênio (ROS)

Luz intensa

Ferimento

Herbicidas

EnvelhecimentoOzônio Seca

Patógenos

Calor ou frio

Metais pesados

Estresse oxidativo

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�PRODUÇÃO DE ESPECIES REATIVAS DE OXIGÊNIO (ROS)

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ROSROS

Peroxidaçãode lipídios

Oxidação deproteínas

Oxidação do DNA

AlteraAlteraçções em membranas e funões em membranas e funçção de organelasão de organelas

Dano CelularDano Celular

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ROS = Espécies reativas de oxigênio

Moléculas ou fragmentos moleculares que possuem um elétron não pareado

Oxigênio singleto ( O21 )

Radical superóxido ( O2.¯ )

Peróxido de hidrogênio ( H2O2 )

Radical hidroxila ( OH.

)

Não-Radicais

Radicais

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Absorção de água <

Transpiração >

Fechamento dosestômatos

Redução do ingresso deCO2

Redução da taxa fotossintética

FORMAÇÃO DE ROS

Alta radiaç ãosolar

FormaFormaçção de ROS associado a estresse hão de ROS associado a estresse híídricodrico

Excesso energiade excitação

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Reações das enzimas antioxidantes

Superóxido dismutase

Catalase

Ascorbato peroxidase

O2.¯ + O2

.¯ + 2 H+

APX

H2O2 + O2

2 H2O2 CAT 2 H2O + O2

2 ascorbato + H2O2

SOD

2 monodehidroascorbato + 2 H2O

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SODSODoxox + + OO22·¯·¯ + H+ + H+ �� SODSODred(H+)red(H+) + + OO22

SODSODred(H+)red(H+) + + OO22·¯·¯ + H+ + H+ �� SODSODoxox+ + HH22OO22

AAçção das enzimas antioxidantesão das enzimas antioxidantes

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Schroder & Krutmann, 2005Schroder & Krutmann, 2005

PoluiPolui çção industrialão industrial

RadiaRadia çção (UV e IR)ão (UV e IR)

RadioterapiaRadioterapia NutriNutri çção (contaminantes)ão (contaminantes)

FumaFuma çça cigarroa cigarro

PoluiPolui çção veicularão veicular

CosmCosm ééticosticos(nano part(nano part íículas)culas)

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ESTRESSE LUMINOSO EM PLANTAS

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FOTOINIBIÇÃO DA FOTOSSÍNTESE

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Dissipação da energia da clorofilaCondições normais

e-(ground state)

e-(excited state)

Fotossíntese (fotoquímica)

fluorescência

calor

energiasun’senergy

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Dissipação da energia da clorofilasob situações de estresse

e-(ground state)

e-(excited state)

Fotossíntese (fotoquímica)

fluorescência

calor

energiasun’senergy

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METODOLOGIAS PARA AVALIAR O ESTRESSE EM

PLANTAS

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FLUORÔMETROS

MEDIDORES DAS TROCAS GASOSAS

CLOROFILÔMETROS

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• Fluorescência induzida por radiação UV• Fluorescência de imagem• Análise de imagem termal• Análise da refletância espectral• Determinação “in situ” de radicais livres

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Dualex Dualex ®®ForceForce--A A -- FranFranççaa Multiplex Multiplex ®®

Fluorescência azulFluorescência azul--esverdeada (tricomas, parede esverdeada (tricomas, parede celular, tecido vascular, epiderme) > Compostos celular, tecido vascular, epiderme) > Compostos polifenolicospolifenolicos

Fluorescência vermelha (cloroplastos das Fluorescência vermelha (cloroplastos das ccéélulas Mesoflulas Mesofíílicas) > clorofila alicas) > clorofila a

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� IMAGING-PAM (WALTZ – GERMANY)

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Images of the chlorophyll fluorescence parameter Fq ′/Fm′ for Arabidopsis thaliana wild-type plants grown (a) well watered (control) and (b) in a slowly developing drought (droughted)

Morison J. et.al. Phil. Trans. R. Soc. B 2008;363:6 39-658

©2008 by The Royal Society

CONTROLE ESTRESSE

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ThermaCAM P640

Hydroforce

Folha não transpirandoFolha não transpirando

Folha transpirandoFolha transpirando

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Imagem de Termografia IR mostrando diferenças de t emperatura entre mutantes OST e plantas selvagem de Arabidopsis thaliana

Morison J. et.al. Phil. Trans. R. Soc. B 2008;363:6 39-658

Mutante(Temperatura 19,9ºC)

Selvagem(Temperatura 20,3 - 21ºC)

Índice de condutânciacalculada

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Imagem de Termografia IR mostrando diferenças de t emperatura entre mutantes OST (maior temperatura) e plantas selvagem (menor temperatura ) de Arabidopsis thaliana associados a

diferenças na condutância do estômato

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Copyright restrictions may apply.

Chaerle, L. et al. J. Exp. Bot. 2007 58:773-784; doi:10.1093/jxb/erl257

Estresse Biótico: Hypersensitive response of tobacco to TMV

ApApóós 2 dias de infecs 2 dias de infecççãoão ApApóós 8 dias de infecs 8 dias de infecççãoão

ImagemImagemtermaltermal

ImagemImagemfluorescênciafluorescência

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Soyface – University of Ilinois

Imagem térmica da Variação da temperatura (+3ºC) associada ao incremento do CO2

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Chaerle, L. et al. J. Exp. Bot. 2007 Chaerle, L. et al. J. Exp. Bot. 2007 Chaerle, L. et al. J. Exp. Bot. 2007 Chaerle, L. et al. J. Exp. Bot. 2007

termaltermaltermaltermaltermaltermaltermaltermal refletânciarefletânciarefletânciarefletânciarefletânciarefletânciarefletânciarefletância fluorescênciafluorescênciafluorescênciafluorescênciafluorescênciafluorescênciafluorescênciafluorescência

EscuroEscuroEscuroEscuroEscuroEscuroEscuroEscuro

LuzLuzLuzLuzLuzLuzLuzLuz

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H2O2

O2-

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CONTROLE FOTOINIBIFOTOINIBIÇÇÃO ÃO ApAp óós 1 hora de exposis 1 hora de exposi çção ão

a 1600 a 1600 µµmol mmol m --22 ss --11

Fv/Fm: 0,820Fv/Fm: 0,820

Fv/Fm: 0,400Fv/Fm: 0,400

ReaReaçção do DAB para localizaão do DAB para localizaçção ão in situin situ do do perperóóxido de hidrogênio produzido por estresse luminosoxido de hidrogênio produzido por estresse luminoso

FOTOINIBIFOTOINIBIÇÇÃO ÃO ApAp óós 3 horas de exposis 3 horas de exposi çção a ão a

1600 1600 µµmol mmol m --22 ss --11

Fv/Fm: 0,200Fv/Fm: 0,200

Fv/Fm: 0,820Fv/Fm: 0,820

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ANDES: Centro de Biodiversidade deANDES: Centro de Biodiversidade deimportantes cultivos alimentimportantes cultivos aliment íícioscios

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Biodiversidade do milhoBiodiversidade do milho

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MILHO ROXOMILHO ROXO

““CHICHA MORADACHICHA MORADA””suco de flavonsuco de flavonóóidesides

Milho Andino resistente a estresse e alta produtividade Milho Andino resistente a estresse e alta produtividade

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Cultivo da quinuaCultivo da quinua (Chenopodium quinoa(Chenopodium quinoa Willd.)sob Willd.)sob condicondiçções de estresse salino e alagamento ões de estresse salino e alagamento -- BolBolííviavia

Prolina, Glicina betaProlina, Glicina beta íína?na?

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Biodiversidade da batata nos Biodiversidade da batata nos AndesAndes

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A batata andina

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MARTINEZ, C.A., LOUREIRO, M., OLIVA, M.A., MAESTRI, M. Differential responses of superoxide dismutase in freezing resistant Solanum curtilobumand freezing sensitive Solanum tuberosum subjected to oxidative and water stress. Plant Science 160: 505-515. 2001.

Atividade da superoxido dismutase na proteção contra estresse hídrico e oxidativo em batata andina (Solanum curtilobum)

MnSOD

Cu/ZnSODCu/ZnSOD

Cu/ZnSOD

Cu/ZnSODFeSOD

Solanum tuberosum Solanum curtilobum

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Relações entre a atividade de SOD e a eficiência fotossintética máxima (Fv/Fm) em batata andina (Solanum curtilobum)

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A prolina como soluto osmoticamente compatível

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MARTINEZ, C.A., MAESTRI, M., LANI, E.In vitro salt tolerance and proline accumulation in andean potato (Solanumspp) differing in frost resistance. Plant Science. Amsterdam, Holanda: Elsevier Science, v.116, n.2, p.177 - 184, 1996.

Acúmulo de Prolina em plantas resistentes a estresse salino

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FÁTIMA C. ALVIM, SÔNIA M.B. CAROLINO, JÚLIO C.M. CASCARDO, CRISTIANO C. NUNES, CARLOS A. MARTINEZ, WAGNER C. OTONI, AND ELIZABETH P.B. FONTES Enhanced Accumulation of BiP in Transgenic Plants C onfers Tolerance to Water Stress Plant Physiol. 2001 126: 1042-1054.

Proteína BiP confere tolerância contra estresse hídrico

Plantas transgênicas

Plantas controle

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Mudanças climáticas e produção de alimentos – Impacto sobre a

agricultura Brasileira

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Curva de Keeling

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Qual a contribuição do CO2 como fertilizante?

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Previsões para o CO 2 atmosférico

� 400 ppm atual,

� 600 ppm em 2050 � 800 ppm em 2100

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oceanosterra

Incremento da temperaturaEvidencias do aquecimento global

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Evidencias do aquecimento global

Graciar Upsala, Patagonia

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Efeitos sobre os seres vivos

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Elemento climático

Cambio esperado (2050's) probabilidade Efeitos na agricultura

CO2Incremento de 380 ppm para 450 - 600 ppm

Muito alta Incremento na fotossíntese e da EUA

Aumento nível do mar

10 – 20 cm Muito altaErosão, alagamento, salinização, perda de terra

TemperaturaAumento de 1-2 oC. Alteração climática, aumento das ondas de calor.

AltaAlteração nos períodos e nas áreas de cultivo, estresse térmico e hídrico

Precipitação Alteração sazonal ± 10% Alta Aumento do risco de seca

Tormentas Incremento na freqüência média Erosão, destruição

Câmbio climCâmbio climáático e seus efeitos na agriculturatico e seus efeitos na agricultura

University of Reading, 2009University of Reading, 2009

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EFEITOS DE ELEVADAS CONCENTRAÇÔES DE CO2 EM PLANTAS

1. Aumento da assimilação de carbono, apesar da aclimatação da capacidade fotossintética.

2. Incremento da eficiência fotossintética do uso do nitrogênio.

dessecante

Cal sodadaBomba de ar

IRGA

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Fot

ossí

ntes

e líq

uida

( µm

ol m

-2 s

-1)

Con

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ica

(mol

m-2

s-1

)R

elaç

ão C

i/Ca

S. tuberosum S. curtilobum

0.0

0.5

1.0

1.5

2.0

S. tuberosum S. curtilobum

a a

b b

B

0.0

0.2

0.4

0.6

0.8

1.0

S. tuberosum S. curtilobum

a aa a C

0

5

10

15

20

S. tuberosum S. curtilobum

Ca 360 Ca 720

cc

b

aA

Fotossínteselíquida

Condutância

Relação Ci / Ca

S. tuberosum S. curtilobum

S. tuberosum

S. curtilobum

360 720Concentração de CO2

+ 40%+ 40%+ 40%+ 40%

Olivo et al, 2002

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3. A evapotranspiração diminui com elevados níveis de CO2

% de variação sob elevado CO2

Trigo

arroz

algodão

Soja

batata

sorgo

Leakey, et al. J. Exp. Bot. 2009

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Soyface – University of Ilinois

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6. O efeito “fertilizante” do CO 2 em experimentos FACE em plantas cultivadas é menor do esperado (ex. soja)

Leakey, A. D. B. et al. J. Exp. Bot. 2009

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RESPOSTA DO ARROZ A ELEVADA [CO2]

Global Change Biology 14: 1642-1650, 2008

Rendimento

Massa grãos

Nº panículas

IAF

TCN

A max

gs

I. de colheita

Biomassa Tot

Nº de grãos

% de variação sob elevado CO2

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Elevado CO2 e Potencial de água da folha

Midday Leaf Water Potential, MPa

-4.0-3.5-3.0-2.5-2.0-1.5-1.0

Pho

tosy

nthe

sis,

mg

CO

2 m

-2 s-1

0

2

4

6

8

10

PPF, 1600 µmol m -2 s -1

350 µl l -1 CO2

700 µl l -1 CO2

Irrigado Estresse hídrico

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Cambio climático e produtividade agrícolaTemperatura e CO2 em arroz

Temperature, °C

20 22 24 26 28 30 32 34 36 38

Ric

e yi

eld,

t ha

-1

0

2

4

6

8

10

12

330 ppm660 ppm

Baker and Allen, 1993

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Cambio climático e produtividade agrícola

Efeitos da temperatura sob o rendimento

Cultura T opt. °C

T max. °C

Rend.T opt ( t/ha)

Rendat 28 °C,

(t/ha)

Rend a 32°C(t/ha)

% diminuição

(28 to 32 °C)

Arroz 25 36 7.55 6.31 2.93 54

Soja 28 39 3.41 3.41 3.06 10

Feijão 22 32 2.87 1.39 0.00 100

Amendoim 25 40 3.38 3.22 2.58 20

Sorgo 26 35 12.24 11.75 6.95 41

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REDUÇÃO DE 41% DAS ÁREAS COM BAIXO RISCO PARA CULTI VO POR AUMENTO DA DEFICIENCIA HÍDRICA EM DECORRENCIA DO AQUECIMENTO

CENÁRIO A2 DO IPCC – ESTIMA AUMENTO DA TEMPERATURA DE 2 °C A 5,4 °C ATÉ 2100

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CULTURA ATUAL 2020 2050 2070 % VARIAÇÃO ÁREA

VARIAÇÃO DO NUMERO DE MUNICIPIOS E DA ÁREA COM POTENCIAL PARA O PLANTIO DAS PRINCIPAIS CULTURAS

BRASILEIRAS(SIMULAÇÕES PARA O CENÁRIO A2 DO IPCC – MODELO PRECIS)

CENÁRIO A2 DO IPCC – ESTIMA AUMENTO DA TEMPERATURA DE 2 °C A 5,4 °C ATÉ 2100

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Estratégias para enfrentar o desafio

�Pesquisa em equipes multidisciplinares�Novos métodos de pesquisa�Exploração da biodiversidade

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MudanMudançça clima climáática e tica e Estresse abiEstresse abióóticotico

MolecularMolecular

BioquBioquíímicomico

FisiolFisiolóógicogico

PlantaPlanta inteirainteira

ComunidadeComunidade

EcossistemaEcossistema

CAIXA PRETA DE MECANISMOS

Leakey et al, 2009