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Mediação de Conflito no ambiente escolar Prof. Dr. Alvaro Chrispino [email protected]

Mediação de Conflito no ambiente escolar - La Salle · Michael Walzer Tratado sobre la Tolerancia . Referências • Caballero, Amparo. Transformar los conflictos: una apuesta

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Mediação de Conflito

no ambiente escolar

Prof. Dr. Alvaro Chrispino

[email protected]

Objetivo Principal

Apresentar algumas questões que

promovem a violência escolar e propor

como alternativa a

Cultura da Mediação de Conflito.

O problema da violência restringe

a educação? Paradoxalmente, no momento em que o sistema público logra expandir-se a vastos setores sociais e ter uma função educativa

integradora, de acesso ao mundo social e do trabalho, a violência parece instalar-se nos

locais de ensino, pondo em questão a capacidade dos sistemas de educação

para se transformarem em sistemas de integração social.

Viscardi, 1999, p. 347

Conflito Escolar:

a tese que defendemos

A massificação da oferta de ensino trouxe um

contingente de alunos diferentes para uma escola

tradicional

Os 7 maiores problemas das

escolas americanas (Dror, 1999)

Em 1940

• Falar em ocasiões

impróprias

• Mascar chicletes

• Fazer barulho

• Correr nos corredores

• Furar filas

• Desrespeitar as

normas de vestir

• Fazer desordem

Em 1990

• Abuso de drogas

• Abuso de álcool

• Gravidez

• Suicídio

• Estupro

• Roubo

• Assalto

Uma importante contribuição nesse sentido

vem de Esteve (1995), quando afirma:

– As relações nas escolas mudaram, tornando-se

mais conflituosas, e muitos professores não

souberam encontrar novos modelos, mais justos

e participativos, de convivência e disciplina.(...)

– Nas circunstâncias atuais, um dos aspectos mais

importantes da competência social dos docentes

é a capacidade de enfrentar situações

conflituosas.

Diferenças confirmadas em

pesquisa recente

• Segundo Fernandes (UCB, 2006, p. 103)

As possíveis origens

do conflito escolar

Tratamos de forma igual os alunos diferentes

A diferença produz conflito (o que não é ruim)

Não sabemos lidar com o conflito

Existe a falta de diálogo (falha do diálogo)

A falta de diálogo produz violência escolar

Cândido Portinari, Os Retirantes.

Aspectos a serem considerados na

cultura da Mediação Escolar • A origem do conflito escolar

• Como a escola lida com a violência e o violento

• Sistema de Avaliação da Violência Escolar

• Adequação dos currículos ao assunto “violência” e “conflito” (Escola pacífica e Aula pacífica)

• Programa para evitar o Bullying

• Programa de Mediação do Conflito Escolar

Evolução dos

mecanismos de

gestão de conflitos

1. Comunicação eficaz: entre as partes

2. Negociação: entre as partes

3. Mediação de conflitos: terceiro

imparcial

4. Arbitragem: terceiro com decisão

5. Judiciário: Poder do Estado

Definindo Mediação de

Conflito

Mediação é o procedimento no qual

os participantes, com assistência de

uma pessoal imparcial – o mediador

–, colocam as questões em disputa

com o objetivo de desenvolver

opções, considerar alternativas e

chegar a um acordo que seja

mutuamente aceitável. Chrispino e Chrispino, p. 43

A Mediação de Conflito:Variações (Schvarstein, 1998, Chrispino e Chrispino, 2011)

Obrigatória ou

voluntária?

Todos ou

alguns

conflitos?

ênfase no

produto ou no

processo?

Família

incluída ou

excluída?

Com limites de

idade, série

etc?

Todos os

membros da

escola ou

alguns?

Mediação

vinculada a

regras

disciplinares?

Mediação

relacionada a

avaliação?

Espaços físicos

definidos?

Definição de

horário

específico?

A mediação

será por pares

ou não?

A escola

indicará os

mediadores?

Quais os

critérios de

seleção de

mediadores?

A escola

formará os

mediadores?

A escola vai

supervisionar

os mediadores?

Quem solicitará

a mediação?

Qual a rotina

para os

acordos?

E quando

falharem os

mediadores?

E o não

cumprimento

de acordos?

Como

acompanhar e

avaliar?

O que esperamos ?

Que a Cultura da Mediação de Conflito na Escola

auxilie:

o desenvolvimento de uma tecnologia social

a convergência de ações efetivas envolvendo os

diversos atores sociais

a construir uma escola de tolerância e de Paz

Reflexão para a escola

• Acompanhamos Galvão et al (2010, p.437)

quando escrevem que “a escola é autora,

vítima e palco da violência” e Caballero

(2000) quando escreve que não é justo

culpar a escola pelos problemas de

violência escolar – da qual é também vítima

– mas podemos responsabilizar a instituição

escolar pelas respostas que dá – ou não – a

estes problemas.

Qual a Síntese ?

A Tolerância torna possível a diferença;

A diferença torna necessária a Tolerância.

Michael Walzer

Tratado sobre la Tolerancia

Referências

• Caballero, Amparo. Transformar los conflictos: una apuesta. Tarbiya - Revista de Investigación e Innovación Educativa – n. 25, Instituto de Ciencias de la Educación Universidd Autónoma de Madrid, 2000, p. 95-106.

• Chrispino, Alvaro e Chrispino, Raquel S. P.. Mediação do Conflito Escolar. São Paulo: Editora Biruta, 2011.

• Dror, Yehezkel. A Capacidade de Governar. São Paulo: Fundap, 1999

• Esteve, José M. Mudanças sociais e função docente. In Nóvoa, Antonio (org.) Profissão Professor. Porto: Porto Editora, 1995.

• Fernandes, Kátia T. O conceito de violência escolar na perspectiva dos discentes. Brasília: 2006. Dissertação de Mestrado em Educação. Universidade Católica de Brasília.

• Galvão, Afonso; Gomes, Candido; Capanema, Clélia; Caliman, Geraldo, Camara, Jacira. Violências escolares: implicações para a gestão e o currículo. Ensaio: aval.pol.públ.Educ. [online]. 2010, vol.18, n.68, pp. 425-442.

• Schvarstein, Leonardo. “Diseño de un programa de mediación escolar”. In Ensayos y Experiencias. Buenos Aires, ano 4, n. 24, jul/ago, 1998, p. 20-35.

• Viscardi, Nília “Violência no espaço escolar e crise do Estado do Bem-Estar. Considerações para o caso do Uruguai”. In Silva, Luiz Heron da. (org.). Século XXI: Qual conhecimento? Qual currículo? Petrópolis: Vozes, 1999.

Proposta de ações curriculares de

André Gomma de Azevedo

Tribunal de Justiça da Bahia

1. Indicadores de adequação do programa de

Resolução de Conflitos Escolares.

2. Habilidades:

I. Cognitivas

II. Emocionais

III. Comunicativas

IV. Pensamento criativo

V. Negociação

Indicadores de adequação de

Programas de Resolução de Conflitos Escolares.

Participantes de Programas de RD Escolares devem:

1. Entender e analisar o conflito.

2. Entender o conceito de paz e pacificação.

3. Reconhecer os papeis de percepções e preconceitos.

4. Identificar sentimentos.

5. Identificar fatores que provocam escaladas de conflitos.

6. Compreender que ira e outras reações podem ser

administradas.

7. Identificar interesses comuns.

8. Ponderar múltiplas opções de soluções que enderecem

interesses comuns.

9. Avaliar consequências das diferentes opções possíveis.

10.Criar soluções integrativas.

Fontes da proposta

• Peer Mediation: Conflict Resolution in

Schools: Student Manual; Fred Schrumpf

• Students Resolving Conflict: Peer

Mediation in Schools - Richard Cohen

• The Handbook of Conflict Resolution

Education: A Guide to Building Quality

Programs in Schools (Jossey-Bass

Education) - Richard J. Bodine

II. – Desenvolvimento de habilidades

Até segundo ano

do Ensino

Fundamental

Do terceiro ao

quinto ano do EF

Do sexto ao oitavo ano

do EF

Do primeiro ao

terceiro ano do

Ensino Médio

Habilidades

Cognitivas

Compreende que

o conflito é

natural.

Compreende que o

conflito é

inevitável e que

pode ser uma

força positiva para

o crescimento.

Reconhece que as

origens do conflito e os

processos de solução de

problemas de resolução

de conflito são

aplicáveis a todo tipo de

conflito: interpessoal,

intergrupal e

internacional

Mantém uma

variedade de bons

relacionamentos

com os pais, a

família, irmãos,

namorados,

namoradas,

professores,

conhecidos, chefes,

etc.

Percebe que o

conflito pode ser

resolvido pela

cooperação

Compreende que

um conflito pode

melhorar ou piorar

dependendo da

resposta optada.

Diagnostica

adequadamente os

conflitos e seleciona

estratégias para a

resolução de conflitos

em vários ambientes

(escola, casa,

vizinhança, etc.)

Analisa o conflito

no contexto de um

relacionamento

presente e utiliza

uma estratégia de

solução de

problema adequada.

II. – Desenvolvimento de habilidades

Até segundo ano

do Ensino

Fundamental

Do terceiro ao

quinto ano do EF

Do sexto ao

oitavo ano do EF

Do primeiro ao

terceiro ano do

Ensino Médio

Habilidades

Cognitivas

Diferencia

preconceito de

desapreço

Compreende

respostas distintas

ao conflito de

negociação

posicional e

baseada em

interesses.

Demonstra

respostas efetivas

ao outro em

conflitos

compartilhados,

escolhe respostas

duras ou brandas

Reconhece padrões em

suas respostas ao

conflito e busca um

crescimento positivo e

mudanças nesses

padrões

Percebe a paz

como condição

desejada e pode

identificar alguns

comportamentos de

pacificação e de

‘despacificação’.

Participa de

tentativas voltadas

ao estímulo da

cooperação

Toma uma atitude

para informar

quando

preconceito se

manifesta

Compreende que

habilidades de

resolução de conflitos

são habilidades para a

vida

Reconhece o

próprio preconceito

tanto quanto nas

ações dos outros

Sugere uma ação

pacificadora como

alternativa a uma

ação destrutiva da

paz

Confronta o

preconceito

efetivamente tanto o

próprio quanto o dos

outros na escola como

instituição

II. – Desenvolvimento de habilidades

Até segundo ano

do Ensino

Fundamental

Do terceiro ao

quinto ano do EF

Do sexto ao

oitavo ano do EF

Do primeiro ao

terceiro ano do

Ensino Médio

Habilidades

Cognitivas

Compreende a paz

como ação pessoal.

Diferencia

comportamentos

pacificadores e

despacificadores

nas suas ações e

nas de outros.

Promove igual acesso

e oportunidade em

várias frentes

Compreende seu

próprio

comportamento em

termos de carência,

poder, liberdade e

diversão

Busca experiências e

relacionamentos

diversificados e

multiculturais

Trabalha ativamente na

promoção de paz na

escola e na

comunidade

II. – Desenvolvimento de habilidades

Até segundo ano do

Ensino Fundamental

Do terceiro ao

quinto ano do EF

Do sexto ao

oitavo ano

do EF

Do primeiro ao

terceiro ano do Ensino

Médio

Habilidades

Cognitivas

Compreende a paz

como ação pessoal.

Diferencia

comportamentos

pacificadores e

despacificadores

nas suas ações e nas

de outros.

Promove igual acesso e

oportunidade em várias

frentes

Compreende seu

próprio

comportamento em

termos de carência,

poder, liberdade e

diversão

Busca experiências e

relacionamentos

diversificados e

multiculturais

Trabalha ativamente na

promoção de paz na

escola e na comunidade

II. – Desenvolvimento de habilidades

Até segundo

ano do Ensino

Fundamental

Do terceiro ao

quinto ano do EF

Do sexto ao oitavo ano

do EF

Do primeiro ao

terceiro ano do

Ensino Médio

Habilidades

Perceptivas

Aceita o fato de

que nem sempre

está “certo/a”

Identifica e verifica

suas próprias ideias

preconcebidas a

respeito de uma

situação

Reconhece as

limitações de sua

própria percepção e

compreende que filtros

seletivos afetam visão e

audição

Analisa criticamente

suas próprias

percepções e

modifica sua

compreensão à

medida que surge

uma nova

informação

Aceita o fato de

que os outros

possam ver as

coisas de outro

modo

Compreende como

outros possam

perceber palavras e

ações

Identifica e verifica

tanto as próprias ideas

preconcebidas quanto as

dos outros em relação a

uma situação

Articula como suas

próprias palavras,

ações e emoções são

percebidas pelos

outros

Descreve o

conflito da sua

própria

perspectiva e da

dos outros

Analisa um

conflito da

perspectiva de

necessidades

psicológicas

básicas não

satisfeitas

Possui uma

compreensão

rudimentar de como as

estratégias de solução

de problemas pode ser

influenciadas

Analisa como a

percepção dos

outros pode estar

ligada a provável

intenção ou

propósito

II. – Desenvolvimento de habilidades

Até segundo ano

do Ensino

Fundamental

Do terceiro ao

quinto ano do EF

Do sexto ao

oitavo ano do

EF

Do primeiro ao

terceiro ano do Ensino

Médio

Habilidades

Emocionais

Sabe que os

sentimentos de

raiva, frustração e

medo são

“normais”

Compreende suas

próprias emoções

Assume

responsabilidade

por suas

emoções

Permanece calmo e

focalizado na solução

do problema mesmo

diante de forte

manifestação emocional

de outra pessoa –

mesmo um adulto

Controla a raiva Compreende que os

outros tem respostas

emocionais e que

estas podem ser

diferentes de suas

próprias

Aceita e valida

as emoções e

percepções dos

outros

Previne adequadamente

a escalada de conflito e

violência por meio de

estratégias de resolução

de conflito baseadas em

comunicação

Expressa

sentimentos através

da linguagem e se

estende além de

feliz, triste, alegre

ou zangado

Expressa emoções

adequadamente

Possui

estratégias

efetivas para

“esfriar os

ânimos” e as usa

em horas

apropriadas

II. – Desenvolvimento de habilidades

Até segundo ano

do Ensino

Fundamental

Do terceiro ao

quinto ano do EF

Do sexto ao

oitavo ano do

EF

Do primeiro ao

terceiro ano do

Ensino Médio

Habilidades

Comunicativas

Escuta sem

interromper

enquanto o outro

descreve um

incidente ou define

o problema e

resume o que a

pessoa disse

Resume os fatos e

sentimentos do

ponto de vista de

outra pessoa

Faz uso de

resumo e

clarificação para

amenizar raiva e

de outra forma

desescalonar o

conflito

Resume com

eficiência e precisão

as posições e os

interesses dos outros

em situações de

conflito

Relata o que

ocorreu de forma

compreensível,

usando o “eu”

Formula perguntas

específicas que

possam recolher

mais informação

Retém opinião e

está aberto/a a

persuasão

Reconhece a

validade das

emoções e

perspectivas dos

outros

Formula perguntas

“Como você se

sentiu?” e “O que

aconteceu depois?”

Faz uso de

fraseologia

adequada à solução

de problemas (ex.

“e” por “mas”,

“nós” por

“eu/você”

É persuasivo Reformula

afirmações dos

outros retirando

mensagens

inflamadas com fim

de captar

significados latentes

II. – Desenvolvimento de habilidades

Até segundo ano

do Ensino

Fundamental

Do terceiro ao

quinto ano do EF

Do sexto ao

oitavo ano do

EF

Do primeiro ao

terceiro ano do

Ensino Médio

Habilidades de

Pensamento

Criativo

Descreve o que

quer e porque

Distingue entre

posições e

interesses

Compreende que

interesses

subjacentes, não

posições,

definem o

problema em

situações de

conflito

Avalia e concilia

posições e interesses

próprios e dos outros

na maioria das

situações

Genera idéias para

solucionar o

problema

Identifica intereses

além dos sua

própria posição em

qualquer situação

Compreende que

frequentemente

há interesses

conflitantes,

múltiplos ou não

definidos

Prioriza interesses e

desenvolve

estratégias visando

concordância,

focalizando primeiro

em assuntos mais

fáceis – os de

preocupação mútua –

deixando os mais

difíceis por último --

aqueles de

preocupação

conflitiva.

II. – Desenvolvimento de habilidades

Até segundo

ano do Ensino

Fundamental

Do terceiro ao quinto

ano do EF

Do sexto ao oitavo

ano do EF

Do primeiro ao

terceiro ano do

Ensino Médio

Habilidades

de

Pensamento

Criativo

Melhora uma

idéia simples

Separa opções

inventadas da tomada

de decisão

Compreende e

começa a empregar

ferramentas

analíticas para

diagnosticar

problemas

Articula interesses

mútuos e concilia

interesses conflitivos

Identifica interesses

mútuos e compatíveis

e cria opções

comportamentais para

satisfazer esses

interesses

Faz uso de solução

de problemas

conflitivos bem

como interesses

comuns ou

compatíveis

Altera perspectivas

para gerar novas

opções

Maneja bem o fluxo

de ideas, separando

invenção de decisão

e focalizando em

defensores de opções

para ganho mútuo

II. – Desenvolvimento de habilidades

Até segundo ano

do Ensino

Fundamental

Do terceiro ao

quinto ano do EF

Do sexto ao

oitavo ano do

EF

Do primeiro ao

terceiro ano do

Ensino Médio

Habilidades do

Pensamento

Crítico

Escolhe entre

múltiplas idéias

Avalia

realisticamente os

riscos e as

conseqüências da

luta pela luta num

conflito

Questiona o que

é possível

Faz uso dos

processos de solução

de problemas ao se

confrontas com

conversas difíceis

Compreende

quando algo é justo

para si e justo para

o outro

Identifica a melhor

alternativa de auto-

ajuda numa

situação de conflito

Pensa em ambas

conseqüências de

longo e curto

prazo das opções

propostas

Especula sobre a

melhor alternativo

aos acordos

negociados para si e

para os outros

Explica porque

algo não é justo

Opta por justiça

mútua na resolução

de uma disputa do

que conquistar uma

vitória imposta

Negocia sem

ceder

Analisa meios para

melhorar ainda mais

as melhores

alternativas ao

acordo negociado

II. – Desenvolvimento de habilidades

Até segundo

ano do Ensino

Fundamental

Do terceiro ao quinto

ano do EF

Do sexto ao

oitavo ano do

EF

Do primeiro ao

terceiro ano do

Ensino Médio

Habilidades do

Pensamento

Crítico

Expressa um

plano realístico

e realizável para

resolver um

conflito

Avalia interesses

próprios e de outros

de acordo com

padrões de justiça

Identifica

padrões e

critérios do que é

justo tais como

regras da escola

ou padrões legais

ao avalias

interesses e

soluções

Analisa a disposição

e habilidade próprias

e do outro para

honrar um plano de

ação em qualquer

situação

Compreende o

que significa

compromisso a

um plano e ser

confiável

Elabora resoluções de

ganho certo

Reconhece a

eficácia do

compromisso

apenas com

soluções que são

justas, realistas e

administráveis

Identifica fatores

incontroláveis que

possam ter um

impacto sobre as

habilidades das

partes de honrar o

acordo

Especifica

concordância plena

através da definição

de quem, o que,

quando, e como

Se empenha em

manter os

compromissos

Identifica padrões

externos de justiça e

os usa na resolução

de conflito

II. – Desenvolvimento de habilidades

Até segundo ano do

Ensino Fundamental

Do terceiro ao

quinto ano do

EF

Do sexto ao oitavo

ano do EF

Do primeiro ao

terceiro ano do

Ensino Médio

Habilidades de

Negociação

Participa com um

companheiro, sem

assistência, na solução

de problemas

simplificados: cada

um relaxa, narra o

ocorrido imagina

formas de solucionar

o problema e escolhe

uma delas

Maneja o

processo de

negociação sem

assistência

Desempenha

negociação por

princípios com

colegas e adultos

Negocia com

sucesso com

partes difíceis

Participa na sessão de

negociação quando

assistido por um

adulto ou criança mais

velha

Envolve um

companheiro que

tenha pouco ou

nenhum treino de

resolução numa

negociação de

conflito

Ensina o

processo de

negociação aos

companheiros e

adultos

Entende que quase

toda interação é uma

negociação

Aprecia o

processo de

negociação