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Electrónica de Instrumentação © Jorge Guilherme 2009 #1 Medição Sinais de Baixo Nível

Medição Sinais de Baixo Nível - Instituto Politécnico ... · Sensores opticos. Electrónica de Instrumentação ... Princípio de funcionamento de um Oxímetro de Pulso Na figura

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Electrónica de Instrumentação

© Jorge Guilherme 2009 #1

Medição Sinais de Baixo Nível

Electrónica de Instrumentação

© Jorge Guilherme 2009 #2

Bibliografia:

• Low Level Measurements Handbook, Precision DC Current, Voltage, and Resistance Measurements, Keithley.

• David A. Bell, Electronic Instrumentation and Measurements, Prentice Hall 1994.

• A. Gregory, An Introduction to Electrical Instrumentation and Measurement Systems, The Macmillan Press LTD, 1973.

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Different Instruments—Different Noise Levels

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© Jorge Guilherme 2009 #4

Realistically, What Can Be Measured?

0.00 0 0 0 0 0 0 0 0 0 000000 1A

100pA:Measure the tiny electrical signals associated with

nanoscale devices and materials

100fA: DC measurements

for SETs

10aA: Counting

electrons as they go by

µAmA fAnA pA aA

µA:High sensitivity and accuracy for

most measurements

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Pulsing Current Has Its Own Set of Unique Challenges

• Pulsing current is usually subject to slower rise times - down to a few hundred nanoseconds– Usually limited by inductance and capacitance

in experimental setup.

• Often looking for much greater voltage measuring sensitivity– Sometimes, a nanovoltmeter is required.

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Integrated Pulse Mode Resistance and I-V

To make pulse measurements effectively at low levels, pulse testing techniques must be used in combination with line frequency synchronization and low-level measurement techniques to eliminate power line noise and DC offsets.

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Low Current × Low Voltage = Low PowerCombine an AC/DC Current Source with a Nanovoltmeter

• Tight integration of an AC/DC current source with a high speed nanovoltmeter.

• Together, they operate as a single instrument.

• Low current sourced × low voltage measured = very low power.

AC current source with arbitrary waveform generator for low power applications requiring waveforms.

AC/DC current source satisfies applications that need pulsed testing to reduce power. Reduces joule heating.

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Measurement Challenges

Nanoscale electrical measurements can be overwhelmed by various sources of measurement

error.

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Sources of Generated Current Errors:Triboelectric Effects

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Sources of Generated Current Errors:Electrochemical Effects

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10–7 A

10–8

10–9

10–10

10–11

10–12

10–13

10–14

10–15

Standardcable

Low noisecable

Dirtysurface

Epoxyboard

Cleansurface

TriboelectricEffects

ElectrochemicalEffects

TypicalCurrentGenerated

Current-Generating Phenomena

CNTFET

Moletronic

SET

Typical Magnitudes of Generated Currents

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RShunt CShunt

Guarding

RShunt CShunt

No Guarding

Challenge: Cables and ConnectionsCable leakage issues require guarding to eliminate parasitic capacitances.

I

time

Time constant = RDUT * (C+CDUT)

Time constant = RDUT * (C+CDUT )I

time

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© Jorge Guilherme 2009 #13

1000µµµµV/°°°°CCu-CuO

400µµµµV/°°°°CCU-Si

1-3µµµµV/°°°°CCu-Pb/Sn

0.3µµµµV/°°°°CCu-Au

<0.2µµµµV/°°°°CCu-Cu

Seebeck Coefficient, QAB

Paired Materials*

Measurement Instrument

T2

EAB

HI

LO

T1ABA

E AB = Q AB ( T 1 – T 2 )

The thermoelectric voltage developed bydissimilar metals A and B in a series circuit is:

Temperature of theA to B junction in °C

Temperature of theB to A junction in °CSeebeck coefficient ofmaterial A with respectto B, µV/°C

Challenge: Cables and ConnectionsThermoelectric EMFs from

connections

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© Jorge Guilherme 2009 #14

Challenge: Speed and UnrealisticMeasurement Expectations

• You just can’t hook up an instrument and expect it to give you accurate results miraculously. First, you have to understand how the instrument and the DUT will react.

• Incorrect ranging.

• Rapid settling times.

• Trying to measure too fast.

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Extensometros

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A deformação do extensómetro pode ser determinada através da variação da resistência eléctrica.

eGR

R.

0

=∆

l

le

∆=

G – factor de “Gauge”, constante característica do extensómetro.e – deformação (m/m).

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Configuração básica da ponte de Wheatstone

E – alimentação da ponte.

Rx – resistência eléctrica ou extensómetros.

E0 – saída da ponte, sinal de saída.

A ponte de Wheatstone é usada para medir a resistência com extrema precisão, mas pode ser usada na medida de qualquer outra grandeza física desde que, existao transdutor adequado á situação.

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Configuração básica da ponte de WheatstoneCom 1, 2 e 4 extensómetros

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Circuito com extensómetro de três fios

A resistência do extensómetro não é a única que esta a ser medida, as resistências dos fios contribuem para que o valor indicado no voltímetro não seja totalmente preciso.

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Um e de dois elementos

Dois elementos cruzados (90º)

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Quatro elementos (ponte completa)

Transdutores de forçaTransdutores de torque

Transdutores de pressão

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-Ponte de extensómetros, com switch´s para permitir a selecção de 2 ou 4 extensómetros

- Consoante a escolha o ganho tem de ser ajustado para que na saída esteja sempre o mesmo ganho.

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-Circuito que compensa o offset.

-Tensão de offset define-se como sendo a tensão diferencial de entrada, para que na saída se tenha uma tensão de saída nula.

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Sensores opticos

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O que é um sensor óptico?

• Os sensores ópticos são de uma forma geral, dispositivos optoelectrónicos que detectam a energia de radiações, em comprimentos de onda específicos (quer sejam estes visíveis ou não).

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Funcionamento Físico

• Relativamente ao seu funcionamento físico, os sensores são classificados como sendo:

� Activos: Quando funcionam em emissão/recepção.

� Passivos: Quando se limitam a receber

informações provenientes do exterior.

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Noções básicas sobre a luzPara entendermos melhor os sensores ópticos, temos que lembrar algumas teorias sobre a luz:

• A luz é uma forma de radiação electromagnética oscilatória que se dispersa no meio em que se encontra.

• O factor que a melhor caracteriza é o seu comprimento de onda. A visão humana é sensível apenas às radiações luminosas na faixa de 380nm (violeta) até780nm (vermelho escuro), tendo sensibilidade máxima para o amarelo esverdeado ( 555nm).

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Noções básicas sobre a luz

• Os sensores ópticos são sempre compostos por duas partes:

� o emissor de luz (pode ser luz solar ou componentes electrónicos).

� o receptor de luz (componente electrónico que detecta a variação de luz).

Constituição de um sensor óptico

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Constituição de um sensor óptico

• Um sensor óptico é constituído por:

� LDR’s (Light Dependent Resistor)

� Fotodíodo (Transmissor)

� Fototransístor (Receptor)

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LDR (Resistência dependente de Luz)• Um LDR é um componente de entrada que

converte a (luz) em valores de resistência.

• A sua resistência diminui quando a luz é muito alta, e quando a luz é baixa, a resistência no LDR aumenta.

• Vantagem:

� Não é polarizado, podendo ser usado em corrente alternada.

• Desvantagem:

� Tempo de resposta muito grande, o que limita a sua faixa de funcionamento a algumas centenas de Hertz.

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Fotodíodo (Transmissor)

• O transmissor envia o feixe de luz através de um fotodíodo, que pode ser em flashes, com alta potência e curta duração, para evitar que o receptor (fototransístor) confunda a luz emitida pelo transmissor com a iluminação ambiente.

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Fototransístor (Receptor)

• O receptor é composto por um fototransístor sensível àluz, que em conjunto com um filtro sintonizado na mesma frequência de pulsação dos flashes do transmissor, faz com que o receptor compreenda somente a luz emitida pelo transmissor.

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Princípio de funcionamento de um Oxímetro de Pulso

���� Na figura (a) mostra-se a representação esquemática dos componentes de um sensor do oxímetro de pulso e do acoplamento do sensor na ponta de um dedo.

���� Na figura (b) mostra-se o gráfico ilustrativo da amplitude constante do infravermelho (805nm) e a variação da amplitude do vermelho (660nm) com a saturação de oxigénio (SapO2).

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Cálculo do SapO2

Onde:Iac650 é a intensidade luminosa alternada em 650 nm.Idc650 é a intensidade luminosa contínua em 650 nm.Iac805 é a intensidade luminosa alternada em 805 nm.Iac805 é a intensidade luminosa contínua em 805 nm.A e B são constantes de calibração determinadas empiricamente.

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Funcionamento

• A absorção da luz depende:

� da absorção tecidual (pele, gordura, osso, etc),

� da absorção relativa ao sangue venoso,

� da absorção pelo sangue arterial,

� do volume arterial adicionado a cada batimento cardíaco.

• A componente alternada depende do enchimento sanguíneo na extremidade medida e do coeficiente de absorção do meio.

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Sensor de Frequência Cardíaca• A monitorização do fluxo de sangue nos vasos sanguíneos é feita aplicando o sensor em

partes específicas do nosso corpo como lóbulo da orelha ou na extremidade dos dedos, pois quando o coração força o fluxo do sangue através dos vasos sanguíneos, a quantidade de sangue varia em função do tempo, sendo esta variação mais facilmente captada pelo sensor nestas áreas.

• A figura representa a forma de funcionamento do sensor de frequência cardíaca que monitoriza o fluxo sanguíneo baseado na variação da quantidade de sangue que circula pelos vasos e que interfere na intensidade luminosa no detector.

– A emissão de luz gerada pelo LED infravermelho (transmissor) é constante. – O componente capaz de receber a luz (detector de luminosidade) vai ter uma

intensidade variável, pois quanto maior a quantidade de sangue no vaso menor será a quantidade de luz recebida por este componente, conhecido como fototransístor (receptor), já que o sangue funciona como um obstáculo à passagem da mesma.

– O fototransístor gera uma pequena corrente eléctrica quando ligado a uma fonte de tensão, que constitui o sinal de saída do sensor.

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Sensor de Frequência Cardíaca• Recomenda-se que o sensor seja aplicado na

extremidade de um dos dedos das mãos (preferencialmente na mão direita), pois desta forma a tensão imposta pela mola não permite a interferência da luz ambiente, sem com isto gerar incómodos ao utilizador, conforme a figura:

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ECG

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Introdução

1901 - Einthoven constrói o primeiro ECG.

A monitorização do ritmo cardíaco no desporto permite apefeiçoar o controlo o esforço físico.

Tecnologia permite utilização em situações extremas.

Pretende-se desenvolver um aparelho autónomo e fiável.

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Coração - Batimento Cardíaco

Região sinoauricular (SA) e aurículo-ventricular (AV) formam o sistema de condução eléctrico do coração.

A região sinoauricular (SA) é a que apresenta uma autoexcitação mais intensa.

O potencial da acção iniciada neste local estende-se a todo o coração.

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Coração - Batimento Cardíaco

Cinco acidentes:

P precede a sístole auricular

Os extremos Q, R e S estão ligados à actividade ventricular,

T está associado à despolarização cardíaca

O período seguinte é de repouso para o coração.

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Coração - Batimento Cardíaco

O complexo QRS é produzido pela propagação da actividade eléctrica através do miocárdio ventricular.

Características do sinal:- Amplitude: 0.5mV a 5mV

com componente DC de +/-300mV;

- Frequência: 0.5Hz a 3Hz.

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Electrocardiograma ECG

Registo da actividade eléctrica do coração a partir de elementos condutores (eléctrodos) aplicados àsuperfície da pele.

São conhecidas 12 combinações. As mais utilizadas denominam-se derivações bipolares I, II e III.

Derivação Bipolar I

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Sensor – Captação do sinal

Sensor : converte um parâmetro físico num sinal eléctrico.

Vantagens :

- não é afectado por vibrações exteriores;

- não é afectado por som exterior (pode ser utilizado em ambientes ruidosos);

- imune ao efeito da luz exterior.

Desvantagens :- captação de ruído electromagnético da rede e

equipamentos próximos.

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Sensor – Captação do sinal

Amplificador de InstrumentaçãoConstituído por dois estágios:

- Buffer - responsável por amplificar a diferença dos dois sinais de entrada. - Amplificador de diferença - traduz a diferença entre os sinais e faz a rejeição da componente de modo comum (CMR).

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Diagrama de funcionamento

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Resultados Experimentais

Implementação do amplificador de instrumentação:

- Ampops (TL 074);

- Filtro RC na saída;

- Ganho de 100.