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INCIDÊNCIA PREVALÊNCIA Departamento de Saúde Coletiva Cuiabá MT, 21/06/2013

Medidas de Frequencia.ppt

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INCIDÊNCIA

PREVALÊNCIA

Departamento de Saúde ColetivaCuiabá MT, 21/06/2013

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Diferenças na terminologias

• MEDIDAS DA SAÚDE COLETIVA (Rouquayrol 2003)

• MEDINDO SAÚDE E DOENÇA – MEDIDAS DE OCORRÊNCIA DE DOENÇA (Bonita 2003)

• MEDIDAS DE FREQUENCIA DAS DOENÇAS (Pereira 2002)

• MEDIDAS DE FREQUENCIA DE DOENÇA (Medronho 2009)

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Objetivo da epidemiologia

Quantificar ou medir a freqüência com que os problemas de saúde ocorrem em populações

Conceitos

Incidência e Prevalência

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MEDIDAS DE FREQUÊNCIA DE DOENÇA

Dividem-se: • Incidência– Taxa de Incidência – Incidência Acumulada

• Prevalência – Prevalência período ou lápsica– Prevalência instantânea ou pontual

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MEDIDAS DE FREQUÊNCIA DE DOENÇA

• População em risco– São pessoas potencialmente suscetíveis à doença;– Exemplo: os homens não devem ser incluídos em

cálculos de freqüência de câncer de colo uterino.

• Para cálculo de coeficientes ou taxas de incidência e prevalência dependem de uma estimativa correta do número de pessoas (população em risco)

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INCIDÊNCIA E PREVALÊNCIA• INCIDÊNCIA - É O NÚMERO DE CASOS NOVOS

QUE OCORREM EM UM CERTO PERÍODO EM UMA POPULAÇÃO ESPECÍFICA.

• PREVALÊNCIA - É O NÚMERO DE CASOS EM UMA POPULAÇÃO DEFINIDA EM UM CERTO PONTO NO TEMPO.

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INCIDÊNCIA E PREVALÊNCIA

• EXEMPLO: –DIABETE (crônica) – tem alta

prevalência com baixa incidência;–RESFRIADO COMUM (aguda) – alta

incidência e baixa prevalência

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PREVALÊNCIA

• Ela descreve a força com que subsistem as doenças nas coletividades;

• Isto é, a soma dos casos antigos + casos novos• O coeficiente de prevalência – permite

estimar e comparar, no tempo e no espaço, a prevalência de uma dada doença, fixando um intervalo de tempo.

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Taxa ou Coeficiente Prevalência

• O número de pessoas que tiveram doença durante período de tempo, dividido pela população e multiplicando o resultado pela base referencial da população que é potência de 10, usualmente 1.000; 10.000 ou 100.000.

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FATORES QUE PODEM INFLUENCIAR NO COEFICIENTE DE PREVALÊNCIA

AUMENTANDO• Maior duração da doença• Aumento da sobrevida sem a

cura• Aumento de casos novos• Imigração de casos• Emigração de pessoas sadias• Imigração de pessoas

suscetíveis• Melhora dos recursos

diagnósticos (melhora do sistema de informação)

DIMINUINDO• Menor duração da doença• Maior letalidade

(severidade da doença)• Diminuição em novos casos

(diminuição da incidência)• Imigração de pessoas sadias

emigração de casos• Aumento da taxa de cura da

doença

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TIPOS DE PREVALÊNCIA• Prevalência instantânea ou pontual ou

momentânea– E medida pela freqüência da doença em ponto

definido no tempo, seja dia, a semana, ou mês ou ano.

– Excluindo as curas, óbitos e emigração.

• Prevalência lápsica ou período– É um lapso de tempo mais ou menos longo e que

não concentra a informação em um dado ponto desse intervalo.

– incluindo os casos de cura, óbito e emigração

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TIPOS DE COEFICIENTE DE PREVALÊNCIA

• Prevalência instantânea ou pontual ou momentânea– Mede a proporção de uma população que a um

determinado instante apresenta doença.– Ou seja, são os casos novos + antigos, excluindo as

curas, óbitos e emigração.

• Prevalência lápsica ou período– Mede a proporção de uma população que

apresentou a doença num lapso de tempo, incluindo os casos de cura, óbito e emigração.

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Medidas que incorporam o tempo transcorrido

INCIDÊNCIA

Freqüência de casos novos de uma determinada doença, ou problema de saúde, oriundo de

uma população sob risco de adoecimento, ao longo de um determinado período de tempo.

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Medidas de incidência são usadas para estimar

• Risco – Significa a probabilidade de um indivíduo adoecer

durante um intervalo de tempo determinado. É uma probabilidade condicionada à ausência de

riscos competitivos, ou seja, baseada na premissa de que o indivíduo não morra por nenhuma outra causa ao longo de período de observação, antes de desenvolver o problema de saúde em questão.

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• Caso novo a sua definição baseia-se na presença de

evidências de natureza clínica, laboratorial ou epidemiológica, segundo critérios predefinidos e padronizados, de acordo com o objetivo do estudo

Incidência ocorrência do primeiro episódio da doença ou problema de saúde

Doenças infecciosas imunidade permanente

Doenças crônicas incuráveis

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• Caso novos ou incidentes são indivíduos não doentes no início do período de observação, sob risco de adoecimento, que no seu decorrer ficarão doente

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Coeficiente de Incidência

• CI = nº de casos novos da doença em um tempo______________________________

nº de pessoas expostas ao risco de desenvolver a doença no período de tempo e local x 10n

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• Tempo O simples registro do número de casos novos, ou de óbitos, é insuficiente para estimar a incidência de um determinado problema de saúde.

A dimensão do tempo pode ser medida tendo como referência diferentes eventos, ou acontecimentos, ocorridos na vida de cada indivíduo observado.

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• Tempo T0 = representa o início do período de

observação de ocorrência de casos novos

ex: nascimento, admissão no local de trabalho, início de investigação, início de tratamento, início de exposição a uma substância possível causadora de uma doença

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• A incidência pode ser medida ou estimada Número de casos incidentes

Ex: número de casos de AIDS notificados no período de 1980 a 1997 em pessoas com 13 anos ou mais de idade no Brasil = 146.000 casos

Freqüências relativas Quociente entre o número de casos incidentes

e a população exposta ao risco de adoecer.

Permite fazer comparações entre diferentes populações ou áreas geográficas, ou entre

diferentes períodos.

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Estudo de coorte – incidência

Foi seguida uma coorte prospectiva, de abril de 2007 a maio de 2008, no município de Cachoeiro de Itapemirim, ES. A coorte foi composta por 61 agentes comunitários, divididos em não-expostos (n=37) e expostos (que acompanharam pacientes com tuberculose, n=24). Durante os 12 meses de seguimento, foi realizado teste tuberculínico, utilizando a tuberculina PPD RT23. Foi calculado o risco relativo e intervalo com 95% de confiança e foi avaliada a correlação entre a viragem tuberculínica e a história ocupacional dos agentes por meio do coeficiente de correlação de Pearson.

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• RESULTADOS

A incidência da viragem foi de 41,7% no grupo dos expostose 13,5% no grupo dos não expostos. O risco anual de infecção foi

de 52,8% no grupo dos expostos e de 14,4% no grupo dos não expostos (p= 0,013). Observou-se associação entre viragem tuberculínica e exposição a paciente com tuberculose (RR= 3,08; IC 95%: 1,201;7,914).

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Usos e limitações de medidas de prevalência e incidênciaPrevalência

VantagensExpressam a probabilidade de uma pessoa da

comunidade estar doente em um determinando momento;

É extremamente utilizada como medida de carga da doença na população, especialmente se aquelas que tenham tido a doença requer atenção médica específicas;

Importante para estimar oferta de recursos necessários para atender a demanda de serviços de saúde;

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Importante para mensuração de doenças crônicas, para as quais as medidas de incidência são particularmente difíceis de se obter;

Em geral são mais facilmente disponíveis em registros ou inquéritos, demandando menos recursos e tempo para sua aquisição;

LimitaçõesSão limitadas para análise de determinantes etiológicos e análise de impacto de intervenções (mudança no risco de adoecer) um vez que não refletem mudanças na ocorrência da doença (risco) e mudanças na duração média da mesma (prognóstico ou sobrevida);

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Dificuldade em se estabelecer temporalidade dos eventos;

Superestima a presença de casos crônicos e subestima a presença de casos agudos com rápido desfecho (morte ou cura).

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Incidência Vantagens:

Expressam o risco de adoecer em uma população em um determinado período de tempo ou a probabilidade de que uma pessoa da comunidade desenvolva a doença dentro de um intervalo de tempo;

Permitem análises de determinantes etiológicos e análise de impacto de intervenções que visem à redução do risco de adoecer, para doenças crônicas ou não;

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Temporalidade dos eventos pode ser bem estabelecida

Limitação:Mais dificilmente disponíveis, pois necessitam de vigilância longitudinal de uma população ao longo de um período de tempo.

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RELAÇÃO PREVALÊNCIA, INCIDÊNCIA E DURAÇÃO MÉDIA DA DOENÇA

O O nível de prevalência a um dado tempo é uma posição

de equilíbrio entre o coeficiente de incidência, que força o coeficiente de prevalência para valores altos, e a ‘resolução’ da doença, determinada pela sua duração

Duração de uma doença (epidemiologia) é o intervalo médio de tempo que vai desde o momento de seu diagnóstico até a depuração por cura, óbito ou emigração.

A prevalência P varia proporcionalmente com o produto da incidência I e pela duração D.

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Ecircunstâncias especiais, nas quais o coeficiente de incidência e a duração permanecem constantes com o tempo, a morbidade é estável e, pode-se afirmar que a prevalência é igual ao produto da incidência pela duração.

P = IDEm epidemia de alta letalidade, ex., encontra-se altos

coeficientes de incidência, baixa duração da doença e por conseguinte, menor prevalência

Em doenças crônicas de baixa letalidade, tem-se uma prevalência maior que a incidência, como resultado de uma longa duração da doença.

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Dificuldade em se estabelecer temporalidade dos eventos;

Superestima a presença de casos crônicos e subestima a presença de casos agudos com rápido desfecho (morte ou cura).

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REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO BÁSICO

• Rouquayrol MZ. Epidemiologia & Saúde. 6ª ed. Rio de Janeiro: MEDSI; 2003; p. 01-61; 123-148.

• Beaglehole R., Bonita R., Kjellström T. Epidemiologia Básica. São Paulo: Santos Livraria Editora/Organização Mundial de Saúde, 1996.