111
GUIA DE APOIO MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPOSTA AO COVID-19 MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19

MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

  • Upload
    others

  • View
    2

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

GUIA DE APOIO

MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPOSTA AO COVID-19

MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A

AO COVID-19

Page 2: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

GUIA DE APOIO

MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPOSTA

AO COVID-19

Page 3: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 3 de 111

VERSÃO

Versão Data Alterações

1.0 08/04/2020 Versão inicial

1.1 16/04/2020 Versão alterada

1.2 22/04/2020 Versão alterada

1.3 28/04/2020 Versão alterada

2.0 05/05/2020 Verão alterada

2.1 06/05/2020 Verão alterada

Page 4: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 4 de 111

ÍNDICE

I. PLANO DE DESCONFINAMENTO .................................................................................................. 10

1. SITUAÇÃO DE CALAMIDADE – MEDIDAS GERAIS ................................................................................ 10 2. LIMITAÇÕES AOS DIREITOS DE DESLOCAÇÃO ..................................................................................... 11

2.1 PESSOAS QUE ESTÃO DOENTES OU EM SITUAÇÃO DE VIGILÂNCIA ATIVA .................................. 11 2.2 DEVER CÍVICO DE RECOLHIMENTO DOMICILIÁRIO ...................................................................... 11

3. INSTALAÇÕES E ESTABELECIMENTOS ................................................................................................. 14 3.1 INSTALAÇÕES E ESTABELECIMENTOS QUE ENCERRAM ............................................................... 14 3.2 INSTALAÇÕES E ESTABELECIMENTOS ABERTOS ........................................................................... 15

4. AGENDA DE DESCONFINAMENTO ...................................................................................................... 18 5. PRAZO PARA RETOMA DE ATIVIDADES ............................................................................................... 20 6. USO DE MÁSCARAS E VISEIRAS ........................................................................................................... 20 7. CONDIÇÕES A RESPEITAR PELAS INSTALAÇÕES E ESTABELECIMENTOS ABERTOS .............................. 21 8. GUIAS DE RECOMEDAÇÕES / BOAS PRÁTICAS PARA SETORES DE ATIVIDADES .................................. 23 9. SELO “ESTABELECIMENTO CLEAN & SAFE” ......................................................................................... 24 10. REGRAS PARA A RESTAURAÇÃO ....................................................................................................... 25 11. SERVIÇOS PÚBLICO ........................................................................................................................... 25 12. ATIVIDADE ECONÓMICA ................................................................................................................... 25 13. ATIVIDADE FÍSICA E DESPORTIVA ..................................................................................................... 26 14. EVENTOS ........................................................................................................................................... 27 15. TRANSPORTES .................................................................................................................................. 27 16. PERGUNTAS FREQUENTES ................................................................................................................ 28

II. MEDIDAS DE APOIO AO EMPREGO E ÀS EMPRESAS .................................................................... 33

1. MEDIDAS DE APOIO À ECONOMIA – FINANCIAR ........................................................................... 33 1.1. LINHAS DE CRÉDITO CAPITALIZAR 2018 – COVID-19 ............................................................ 33 1.2. LINHA DE MICRO-CRÉDITO TURISMO ................................................................................... 35 1.3. LINHA DE CRÉDITO PARA O SETOR DA RESTAURAÇÃO E SIMILARES .................................... 37 1.4. LINHA DE CRÉDITO PARA AGÊNCIAS DE VIAGENS, ANIMAÇÃO TURÍSTICA, ORGANIZAÇÃO

DE EVENTOS E SIMILARES .................................................................................................................. 40 1.5. LINHA DE CRÉDITO PARA EMPRESAS DE TURISMO (incluindo empreendimentos turísticos e

alojamento turístico) ......................................................................................................................... 43 1.6. LINHA DE CRÉDITO PARA APOIO À ATIVIDADE ECONÓMICA ............................................... 45

2. MEDIDAS DE APOIO À ECONOMIA – FLEXIBILIZAR ......................................................................... 51 2.1. MEDIDAS GERAIS - QUADRO DE REFERÊNCIA ESTRATÉGICO NACIONAL (QREN) E PORTUGAL

2020 51 2.2. MEDIDAS PARA PROJETOS APROVADOS NO ÂMBITO DOS SISTEMAS DE INCENTIVOS DO

PORTUGAL 2020 ................................................................................................................................ 51 2.3. PROGRAMA OPERACIONAL MAR 2020 ................................................................................. 55 2.4. PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO RURAL 2014 -2020 (PDR 2020) .................................. 58 2.5. PROGRAMA APÍCOLA NACIONAL .......................................................................................... 60

3. MEDIDAS DE APOIO À ECONOMIA – ESTIMULAR .......................................................................... 61 3.1. APOIO À EXPORTAÇÃO ......................................................................................................... 61

4. MEDIDAS DE APOIO À ECONOMIA – ÂMBITO FISCAL .................................................................... 61 4.1. DIFERIMENTO DE IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES .................................................................. 61

Page 5: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 5 de 111

4.2. CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS ...................................................................................................... 62 4.3. APOIO EXTRAORDINÁRIO À REDUÇÃO DA ATIVIDADE ECONÓMICA DE TRABALHADOR

INDEPENDENTE .................................................................................................................................. 65 5. MEDIDAS DE APOIO À ECONOMIA – LAY OFF ................................................................................ 66

5.1. REGIME SIMPLIFICADO DE ACESSO AO LAY OFF ................................................................... 66 5.2. INCENTIVO FINANCEIRO EXTRAORDINÁRIO PARA APOIO À NORMALIZAÇÃO DA ATIVIDADE

DA EMPRESA ...................................................................................................................................... 78 6. MEDIDAS DE APOIO À ECONOMIA – EMPRESÁRIOS EM NOME INDIVIDUAL ................................. 79

6.1. APOIOS GERAIS ..................................................................................................................... 79 7. MEDIDAS DE APOIO À ECONOMIA – SÓCIOS-GERENTES ............................................................... 80

7.1. SÓCIOS-GERENTES SEM TRABALHADORES DEPENDENTES ................................................... 80 7.2. SÓCIOS-GERENTES COM TRABALHADORES DEPENDENTES .................................................. 81

8. APOIO EXCECIONAL À FAMÍLIA PARA TRABALHADORES INDEPENDENTES ................................... 82 9. MEDIDAS DE APOIO À ECONOMIA – STARTUPS ............................................................................. 83 10. MEDIDAS DE APOIO À ECONOMIA – MORATÓRIAS DE CRÉDITOS ................................................. 85 11. PROGRAMA DE APOIO AOS CIDADÃOS, ORGANIZAÇÕES PÚBLICAS E PRIVADAS, E ESCOLAS, EM

COLABORAÇÃO COM EMPRESAS DO SETOR TECNOLÓGICO, PARA DISPONIBILIZAÇÃO DE CAPACIDADE

E APLICAÇÕES DE TRABALHO COLABORATIVO EM CONDIÇÕES PREFERENCIAIS ................................... 92

III. MEDIDAS DE APOIO AOS TRABALHADORES E SUAS FAMÍLIAS ..................................................... 93

1. PROTEÇÃO SOCIAL DOS TRABALHADORES E DAS SUAS FAMÍLIAS ................................................. 93 1.1. TELETRABALHO ..................................................................................................................... 93 1.2. ISOLAMENTO PROFILÁTICO .................................................................................................. 93 1.3. SUBSÍDIO DE DOENÇA........................................................................................................... 95 1.4. SUBSÍDIOS DE ASSISTÊNCIA A FILHO E A NETO ..................................................................... 96 1.5. TRABALHADORES POR CONTA DE OUTREM ......................................................................... 97 1.6. TRABALHADORES DE SERVIÇOS ESSENCIAIS ......................................................................... 98 1.7. TRABALHADORES PÚBLICOS ................................................................................................. 99

2. OUTRAS MEDIDAS DE APOIO ....................................................................................................... 100 2.1. MEDIDAS DE APOIO NO SETOR BANCÁRIO......................................................................... 100 2.2. ATENDIBILIDADE DE DOCUMENTOS EXPIRADOS ................................................................ 100 2.3. PRAZOS DE DEFERIMENTO TÁCITO DE AUTORIZAÇÕES E LICENCIAMENTOS ..................... 100 2.4. INSPEÇÕES TÉCNICAS PERIÓDICAS ..................................................................................... 101 2.5. PRAZOS DE REALIZAÇÃO DE ASSEMBLEIAS GERAIS ............................................................ 101 2.6. REGIME EXTRAORDINÁRIO E TRANSITÓRIOS DE PROTEÇÃO DOS AREENDATÁRIOS .......... 102 2.7. SITUAÇÃO DOS UTENTES DOS PARQUES DE CAMPISMO E DE CARAVANISMO E DAS ÁREAS

DE SERVIÇO DE AUTOCARAVANAS .................................................................................................. 102

IV. MEDIDAS DE APOIO DO MUNICÍPIO DE ALBUFEIRA .............................................................. 103

1. ATENDIMENTOS .......................................................................................................................... 103 2. REQUERIMENTOS NO ÂMBITO DE OBRAS PARTICULARES .......................................................... 105 3. DIFERIMENTO DO PAGAMENTO DAS TAXAS DE PUBLICIDADE .................................................... 105 4. ISENÇÃO DE PAGAMENTO DE MENSALIDADES DE ESPAÇOS COMERCIAIS .................................. 105 5. ISENÇÃO DE PAGAMENTO DE TAXAS ........................................................................................... 106 6. SUSPENSÃO DE LICENÇAS DE OCUPAÇÃO DE VIA PÚBLICA ......................................................... 106 7. CONTACTOS PARA ENTREGAS DOMICILIÁRIAS ............................................................................ 106

Page 6: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 6 de 111

8. LINHA DE APOIO PERMANENTE COVID-19 .................................................................................. 107

V. CONTACTOS DIGITAIS ÚTEIS ...................................................................................................... 107

Page 7: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 7 de 111

INTRODUÇÃO

Atendendo à emergência de saúde pública de âmbito internacional, declarada pela Organização

Mundial de Saúde, no dia 30 de janeiro de 2020, bem como à classificação, no dia 11 de março

de 2020, da doença COVID-19 como uma pandemia, o Governo tem vindo a aprovar um

conjunto de medidas extraordinárias e de caráter urgente, em diversas matérias.

A situação excecional que se vive no momento atual e a proliferação de casos registados de

contágio de COVID-19 exige a aplicação de medidas extraordinárias e de caráter urgente. Nesse

sentido, foi declarado pelo Decreto do Presidente da República n.º 14-A/2020, de 18 de março

o estado de emergência, com fundamento na verificação de uma situação de calamidade

pública; estado de emergência esse que foi renovado nos termos do Decreto do Presidente da

República n.º 17-A/2020, de 2 de abril e novamente renovado nos termos do Decreto do

Presidente da República n.º 20-A/2020, de 17 de abril.

Esta decisão acarreta fortes efeitos na atividade económica nacional, pelo que foi necessário

implementar um conjunto de medidas de apoio às empresas.

Este documento pretende assim compilar as medidas adotadas pelo Governo Português no

âmbito da epidemia SARS-CoV-2 – COVID-19, assumindo-se como um guia de apoio aos

empresários.

Importa ainda referir que, nos termos da Resolução do Conselho de Ministros n.º 10-A/2020, de

13 de março, foram reforçados os gabinetes do IAPMEI — Agência para a Competitividade e

Inovação, I. P., do Instituto de Turismo de Portugal, I. P., e da Agência para o Investimento e

Comércio Externo de Portugal, E. P. E., para prestação de esclarecimentos relacionados com os

impactos do COVID-19.

Neste sentido, estas serão as entidades que melhor poderão prestar os esclarecimentos no

âmbito das medidas de apoio.

Facultamos assim alguns contactos das referidas entidades, não obstante os contactos gerais

que se encontram referidos no final do presente documento.

IAPMEI

Email: [email protected].

Simultaneamente, toda a nossa rede descentralizada de apoio está também preparada para

responder aos empresários, através dos seguintes contactos telefónicos:

Aveiro: (+351) 234 302 450

Braga: (+351) 253 206 600

Bragança: (+351) 273 300 000

Page 8: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 8 de 111

Coimbra: (+351) 239 853 940

Évora: (+351) 266 739 700

Faro: (+351) 289 895 800

Guarda: (+351) 271 220 840

Leiria: (+351) 244 817 900

Lisboa: (+351) 213 836 237

Porto: (+351) 226 152 000

Viseu: (+351) 232 483 440

Turismo de Portugal

Gabinete de Apoio ao Empresário

Email: [email protected]

Telefone: 808 209 209

Gabinete de Apoio ao Empresário (Região do Algarve)

Email: [email protected]

Telefone: 289 800 418 / 289 800 525 / 289 800 483

Telemóvel: 931 125 094

Para além destes contactos, e com vista ao esclarecimento das medidas avançadas pelo Governo

para minorar os efeitos económicos da pandemia, sugerimos ainda os seguintes:

CIP: Confederação Empresarial de Portugal

o Site: http://cip.org.pt/

SPGM – Sociedade de Investimento, S. A

o Site: https://www.spgm.pt/pt/

o Linha Apoio Empresas: [email protected]

ANJE – Associação Nacional de Jovens Empresários

o Gabinete de Crise: [email protected]

AHRESP – Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal

o Site: https://ahresp.com/

AHETA – Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve

Page 9: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 9 de 111

o Site: www.aheta.pt

AGE – GABINETE DE APOIO AO EMPREENDEDORISMO

CÂMARA MUNICIPAL DE ALBUFEIRA

Telefone: 289 599 579 Telemóvel: 969 516 702 E-mail: [email protected]

Divisão de Turismo, Desenvolvimento Económico e Cultural Edifício dos Paços do Concelho (3.º Piso) Rua do Município 8200-863 Albufeira

Page 10: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 10 de 111

I. PLANO DE DESCONFINAMENTO

1. SITUAÇÃO DE CALAMIDADE – MEDIDAS GERAIS

O que implica a declaração situação de calamidade?

A declaração da situação de calamidade visa reconhecer a necessidade de adotar medidas de

caráter excecional destinadas a prevenir, reagir ou repor a normalidade das condições de vida

nas áreas atingidas pelos efeitos da ocorrência ou perigo de ocorrência de acidente grave ou

catástrofe.

A pandemia da COVID-19 é uma catástrofe?

Sim. A Lei de Bases da Proteção Civil define catástrofe como o acidente grave ou a série de

acidentes graves suscetíveis de provocarem elevados prejuízos materiais e, eventualmente,

vítimas, afetando intensamente as condições de vida e o tecido socioeconómico em áreas ou na

totalidade do território nacional, o que se tem verificado com a pandemia COVID-19.

Qual a diferença entre o estado de emergência e a situação de calamidade?

O estado de emergência é um mecanismo excecional e de último recurso. A situação de

calamidade é um mecanismo legal, devendo a sua execução obediência à lei e à Constituição. A

situação de calamidade permite medidas restritivas, mas o seu âmbito é menor que o do estado

de emergência.

Que condições vão e devem estar reunidas durante a situação de calamidade, de maneira a

permitir uma retoma progressiva da vida social?

Vão estar reunidas as seguintes condições:

Disponibilidade no mercado de máscaras e gel desinfetantes;

Higienização regular dos espaços;

Lotação máxima reduzida;

Higiene das mãos e etiqueta respiratória;

Distanciamento físico de 2 metros;

Uso obrigatório de máscaras nos transportes públicos, escolas, comércio e outros locais

fechados com múltiplas pessoas.

Quais são os deveres gerais que devo observar durante a situação de calamidade?

Os deveres gerais a observar durante a situação de calamidade são os seguintes:

Confinamento obrigatório para pessoas doentes com COVID-19 e em vigilância ativa;

Dever cívico de recolhimento domiciliário;

Page 11: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 11 de 111

Proibição de eventos ou ajuntamentos com mais de 10 pessoas, exceto em funerais,

onde podem estar presentes os familiares.

Quanto tempo vai durar a situação de calamidade?

A situação de calamidade começa às 0:00 do dia 3 de maio e dura até às 23:59 do dia 17 de

maio. Ao fim de 15 dias, as decisões serão reavaliadas, podendo ser decidida a prorrogação da

situação de calamidade.

2. LIMITAÇÕES AOS DIREITOS DE DESLOCAÇÃO

2.1 PESSOAS QUE ESTÃO DOENTES OU EM SITUAÇÃO DE VIGILÂNCIA ATIVA

2.1.1 Pessoas abrangidas

Os doentes com COVID-19, infetados com SARS-Cov2 e os cidadãos relativamente a quem a

autoridade de saúde ou outros profissionais de saúde tenham determinado a vigilância ativa.

2.1.2 Limitações à circulação

Estes cidadãos ficam em confinamento obrigatório, em estabelecimento de saúde, no respetivo

domicílio ou noutro local definido pelas autoridades de saúde.

2.1.3 Consequências da violação

A violação da obrigação de confinamento constitui crime de desobediência.

2.2 DEVER CÍVICO DE RECOLHIMENTO DOMICILIÁRIO

2.2.1 Pessoas abrangidas pelo dever especial de proteção

Os cidadãos devem abster-se de circular em espaços e vias públicas, bem como em espaços e

vias privadas equiparadas a vias públicas, e permanecer no respetivo domicílio, exceto para

deslocações autorizadas.

2.2.2 Limitações à circulação

São consideradas deslocações autorizadas aquelas que visam:

a) Aquisição de bens e serviços;

b) Deslocação para efeitos de desempenho de atividades profissionais ou equiparadas;

c) Procura de trabalho ou resposta a uma oferta de trabalho;

Page 12: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 12 de 111

d) Deslocações por motivos de saúde, designadamente para efeitos de obtenção de cuidados de

saúde e transporte de pessoas a quem devam ser administrados tais cuidados ou dádiva de

sangue;

e) Deslocações para acolhimento de emergência de vítimas de violência doméstica ou tráfico de

seres humanos, bem como de crianças e jovens em risco, por aplicação de medida decretada

por autoridade judicial ou Comissão de Proteção de Crianças e Jovens, em casa de acolhimento

residencial ou familiar;

f) Deslocações para assistência de pessoas vulneráveis, pessoas com deficiência, filhos,

progenitores, idosos ou dependentes;

g) Deslocações para acompanhamento de menores:

i) Em deslocações de curta duração, para efeitos de fruição de momentos ao ar livre;

ii) Para frequência dos estabelecimentos escolares e creches, ao abrigo do n.º 1 do artigo

10.º do Decreto-Lei n.º 10-A/2020, de 13 de março, na sua redação atual;

h) Deslocações a bibliotecas e arquivos, bem como a espaços verdes e ao ar livre em museus,

monumentos, palácios e sítios arqueológicos ou similares;

i) Deslocações para efeitos de atividade física e prática desportiva individual e ao ar livre,

incluindo náutica ou fluvial;

j) Deslocações para a prática da pesca de lazer;

k) Deslocações para visitas a jardins zoológicos, oceanários, fluviários e afins;

l) Deslocações para participação em ações de voluntariado social;

m) Deslocações por outras razões familiares imperativas, designadamente o cumprimento de

partilha de responsabilidades parentais, conforme determinada por acordo entre os titulares

das mesmas ou pelo tribunal competente;

n) Deslocações para visitas, quando autorizadas, ou entrega de bens essenciais a pessoas

incapacitadas ou privadas de liberdade de circulação;

o) Deslocações para participação em atos processuais junto das entidades judiciárias ou em atos

da competência de notários, advogados, solicitadores e oficiais de registo;

p) Deslocação a estabelecimentos, repartições ou serviços não encerrados no âmbito do

presente regime;

q) Deslocações de curta duração para efeitos de passeio dos animais de companhia e para

alimentação de animais;

r) Deslocações de médicos-veterinários, de detentores de animais para assistência médico-

veterinária, de cuidadores de colónias reconhecidas pelos municípios, de voluntários de

Page 13: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 13 de 111

associações zoófilas com animais a cargo que necessitem de se deslocar aos abrigos de animais

e serviços veterinários municipais para recolha e assistência de animais;

s) Deslocações por parte de pessoas portadoras de livre-trânsito, emitido nos termos legais, no

exercício das respetivas funções ou por causa delas;

t) Deslocações por parte de pessoal das missões diplomáticas, consulares e das organizações

internacionais localizadas em Portugal, desde que relacionadas com o desempenho de funções

oficiais;

u) Deslocações necessárias ao exercício da liberdade de imprensa;

v) Retorno ao domicílio pessoal;

w) Deslocações para outras atividades de natureza análoga ou por outros motivos de força maior

ou necessidade impreterível, desde que devidamente justificados.

A atividade dos atletas de alto rendimento e seus treinadores, bem como acompanhantes

desportivos do desporto adaptado, é equiparada a atividade profissional.

2.2.3 Utilização de veículos na via pública

Os veículos particulares podem circular na via pública para realizar as atividades mencionadas

ou para reabastecimento em postos de combustível.

2.2.4 Regras a observar nas deslocações

Em todas as deslocações efetuadas devem ser respeitadas as recomendações e ordens

determinadas pelas autoridades de saúde e pelas forças e serviços de segurança,

designadamente as respeitantes às distâncias a observar entre as pessoas.

2.2.5 Fiscalização do cumprimento

Compete às forças e serviços de segurança e à polícia municipal fiscalizar o cumprimento das

medidas, mediante a recomendação a todos os cidadãos do cumprimento do dever cívico de

recolhimento domiciliário, bem como o aconselhamento da não concentração de pessoas na via

pública e a dispersão das concentrações superiores a 10 pessoas, salvo se pertencerem ao

mesmo agregado familiar ou para a realização profissional de filmagens, com respeito pelas

normas de distanciamento físico e demais regras sanitárias, conforme orientações da

autoridade de saúde.

Page 14: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 14 de 111

3. INSTALAÇÕES E ESTABELECIMENTOS

3.1 INSTALAÇÕES E ESTABELECIMENTOS QUE ENCERRAM

- Atividades recreativas, de lazer e diversão:

o Salões de dança ou de festa;

o Circos;

o Parques de diversões e parques recreativos para crianças e similares;

o Parques aquáticos, sem prejuízo do acesso dos trabalhadores para efeitos de cuidado

dos animais;

o Quaisquer locais cobertos destinados a práticas desportivas de lazer; Outros locais ou

instalações semelhantes às anteriores.

- Atividades culturais e artísticas:

o Auditórios, cinemas, teatros e salas de concertos;

o Museus, monumentos, palácios e sítios arqueológicos ou similares (centros

interpretativos, grutas, etc.), nacionais, regionais e municipais, públicos ou privados,

sem prejuízo do acesso dos trabalhadores para efeitos de conservação e segurança e do

acesso a espaços verdes ao ar livre inseridos nos mesmos;

o Praças, locais e instalações tauromáquicas;

o Galerias de arte e salas de exposições;

o Pavilhões de congressos, salas polivalentes, salas de conferências e pavilhões multiúsos;

o Todos os eventos de natureza cultural realizados em recintos cobertos e ao ar livre.

- Atividades desportivas, salvo as destinadas à atividade dos praticantes desportivos

profissionais e de alto rendimento, em contexto de treino:

o Campos de futebol, rugby e similares;

o Pavilhões ou recintos fechados;

o Pavilhões de futsal, basquetebol, andebol, voleibol, hóquei em patins e similares;

o Campos de tiro cobertos;

o Courts de ténis, padel e similares cobertos;

o Pistas cobertas de patinagem, hóquei no gelo e similares;

o Piscinas cobertas ou descobertas;

o Ringues de boxe, artes marciais e similares;

o Circuitos permanentes cobertos de motas, automóveis e similares;

o Velódromos cobertos;

o Hipódromos e pistas similares cobertas;

o Pavilhões polidesportivos;

o Ginásios e academias;

Page 15: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 15 de 111

o Pistas de atletismo cobertas;

o Estádios.

- Atividades em espaços abertos, espaços e vias públicas, ou espaços e vias privadas equiparadas

a vias públicas:

o Pistas de ciclismo, motociclismo, automobilismo e rotas similares cobertas, salvo as

destinadas à atividade dos praticantes desportivos profissionais e de alto rendimento,

em contexto de treino;

o Provas e exibições náuticas;

o Provas e exibições aeronáuticas;

o Desfiles e festas populares ou manifestações folclóricas ou outras de qualquer natureza.

- Espaços de jogos e apostas:

o Casinos;

o Estabelecimentos de jogos de fortuna ou azar, como bingos ou similares;

o Salões de jogos e salões recreativos.

- Serviços de restauração ou de bebidas:

o Restaurantes e similares, cafetarias, casas de chá e afins, com as exceções do presente

regime;

o Estabelecimentos de bebidas e similares, com ou sem espaços de dança;

o Bares e restaurantes de hotel, com as exceções do presente regime;

o Esplanadas.

- Termas e spas ou estabelecimentos afins, bem como solários, serviços de tatuagem e similares,

designadamente implantação de piercings.

- Escolas de línguas e centros de explicações, salvo, quanto aos primeiros, para efeito de

realização de provas, no estrito cumprimento do distanciamento físico recomendado pela

autoridade de saúde.

3.2 INSTALAÇÕES E ESTABELECIMENTOS ABERTOS

São suspensas as atividades em estabelecimentos de comércio a retalho e de prestação de

serviços que disponham de uma área de venda ou prestação de serviços superior a 200 metros

Page 16: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 16 de 111

quadrados, bem como os que se encontrem em conjuntos comerciais, salvo se dispuserem de

área igual ou inferior e uma entrada autónoma e independente pelo exterior.

Excetuam-se do referido, os estabelecimentos de comércio de livros e suportes musicais, bem

como os estabelecimentos que pretendam manter a respetiva atividade exclusivamente para

efeitos de entrega ao domicílio ou disponibilização dos bens à porta do estabelecimento ou ao

postigo, estando neste caso interdito o acesso ao interior do estabelecimento pelo público.

Excetuam-se ainda os estabelecimentos comerciais e atividades de prestação de serviços abaixo:

1. Minimercados, supermercados, hipermercados;

2. Frutarias, talhos, peixarias, padarias;

3. Mercados, nos casos de venda de produtos alimentares;

4. Produção e distribuição alimentar;

5. Lotas;

6. Restauração e bebidas, nos termos do presente regime;

7. Confeção de refeições prontas a levar para casa, nos termos do presente regime;

8. Serviços médicos ou outros serviços de saúde e apoio social;

9. Farmácias e locais de venda de medicamentos não sujeitos a receita médica;

10. Estabelecimentos de produtos médicos e ortopédicos;

11. Oculistas;

12. Estabelecimentos de produtos cosméticos e de higiene;

13. Estabelecimentos de produtos naturais e dietéticos;

14. Serviços públicos essenciais e respetiva reparação e manutenção (água, energia elétrica,

gás natural e gases de petróleo liquefeitos canalizados, comunicações eletrónicas,

serviços postais, serviços de recolha e tratamento de águas residuais, serviços de

recolha e tratamento de efluentes, serviços de gestão de resíduos sólidos urbanos e de

higiene urbana e serviços de transporte de passageiros);

15. Serviços habilitados para o fornecimento de água, a recolha e tratamento de águas

residuais e ou de resíduos gerados no âmbito das atividades ou nos estabelecimentos

referidos no presente anexo;

16. Papelarias e tabacarias (jornais, tabaco);

17. Jogos sociais;

18. Centros de atendimento médico -veterinário;

19. Estabelecimentos de venda de animais de companhia e de alimentos e rações;

20. Estabelecimentos de venda de flores, plantas, sementes e fertilizantes e produtos

fitossanitários químicos e biológicos;

21. Estabelecimentos de lavagem e limpeza a seco de têxteis e peles;

22. Drogarias;

23. Lojas de ferragens e estabelecimentos de venda de material de bricolage;

24. Postos de abastecimento de combustível e postos de carregamento de veículos

elétricos;

25. Estabelecimentos de venda de combustíveis para uso doméstico;

Page 17: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 17 de 111

26. Estabelecimentos de comércio, manutenção e reparação de velocípedes, veículos

automóveis e motociclos, tratores e máquinas agrícolas, navios e embarcações, bem

como de venda de peças e acessórios e serviços de reboque;

27. Estabelecimentos de venda e reparação de eletrodomésticos, equipamento informático

e de comunicações;

28. Serviços bancários, financeiros e seguros;

29. Atividades funerárias e conexas;

30. Serviços de manutenção e reparações ao domicílio;

31. Serviços de segurança ou de vigilância ao domicílio;

32. Atividades de limpeza, desinfeção, desratização e similares;

33. Serviços de entrega ao domicílio;

34. Estabelecimentos turísticos, exceto parques de campismo, podendo aqueles prestar

serviços de restauração e bebidas no próprio estabelecimento exclusivamente para os

respetivos hóspedes;

35. Serviços que garantam alojamento estudantil;

36. Máquinas de vending em empresas, estabelecimentos ou quaisquer instituições nos

quais aquelas máquinas representem o único meio de acesso a produtos alimentares;

37. Atividade por vendedores itinerantes, nos termos previstos no presente regime;

38. Atividade de aluguer de veículos de mercadorias sem condutor (rent-a-cargo);

39. Atividade de aluguer de veículos de passageiros sem condutor (rent-a-car), nos termos

previstos no artigo 16.º;

40. Prestação de serviços de execução ou beneficiação das Redes de Faixas de Gestão de

Combustível;

41. Estabelecimentos de venda de material e equipamento de rega, assim como produtos

relacionados com a vinificação, assim como material de acomodação de frutas e

legumes;

42. Estabelecimentos de venda de produtos fitofarmacêuticos e biocidas;

43. Estabelecimentos de venda de medicamentos veterinários;

44. Salões de cabeleireiro, barbeiros e institutos de beleza, mediante marcação prévia;

45. Estabelecimentos de comércio de velocípedes, veículos automóveis e motociclos,

tratores e máquinas agrícolas, navios e embarcações;

46. Estabelecimentos de prestação de serviços de atividade imobiliária;

47. Estabelecimentos de comércio de livros e suportes musicais;

48. Cantinas ou refeitórios que se encontrem em regular funcionamento;

49. Outras unidades de restauração coletiva cujos serviços de restauração sejam praticados

ao abrigo de um contrato de execução continuada;

50. Estabelecimentos de comércio a retalho e de prestação de serviços situados ao longo

da rede de autoestradas, no interior dos aeroportos e nos hospitais.

Page 18: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 18 de 111

4. AGENDA DE DESCONFINAMENTO

04 de maio

O que abre / passa a ser possível:

serviços públicos: balcões desconcentrados de atendimento ao público (por marcação

prévia)

lojas com porta aberta para a rua até 200 m2 (a partir das 10h)

livrarias e comércio automóvel, independentemente da área

cabeleireiros, barbeiros, manicures, pedicures e similares (por marcação prévia)

bibliotecas e arquivos

jardins zoológicos, oceanários, fluviários e afins

prática de desportos individuais ao ar livre (sem utilização de balneários nem piscinas)

pesca lúdica

O que continua fechado / proibido

exercício profissional continua em regime de teletrabalho, sempre que as funções o

permitam

lojas de cidadão

lojas com área superior a 200 m2 ou inseridas em centros comerciais

restaurantes, cafés e pastelarias (exceto em take away ou entregas ao domicílio)

esplanadas

discotecas e bares

termas, piscinas (cobertas e ao ar livre), ginásios, spas, massagens

escolas, jardins de infância e creches

equipamentos sociais na área da deficiência

ATLs

equipamentos culturais (museus, monumentos e palácios, galerias de arte, salas de

exposições e similares)

cinemas, teatros, salas de espetáculos, auditórios

centros de congressos e salas de conferências

casinos e bingos

praças de touros

recintos e provas desportivas

eventos / ajuntamentos com mais de 10 pessoas, exceto:

funerais: com a participação de familiares

18 de maio

O que abre / passa a ser possível

Page 19: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 19 de 111

lojas com porta aberta para a rua até 400 m2 ou partes de lojas até 400 m2 (ou maiores,

por decisão da autarquia)

restaurantes, cafés e pastelarias (lotação a 50%, funcionamento até às 23h)

esplanadas

ensino secundário: 11.º/12.º anos ou 2.º e 3.º anos de outras ofertas formativas (10h-

17h)

creches (com opção de apoio à família)

equipamentos sociais na área da deficiência

equipamentos culturais (museus, monumentos e palácios, galerias de arte, salas de

exposições e similares)

O que continua fechado / proibido

exercício profissional continua em regime de teletrabalho, sempre que as funções o

permitam

lojas de cidadão

lojas com área superior a 400 m2 (salvo decisão da autarquia) ou inseridas em centros

comerciais

discotecas e bares

termas, piscinas (cobertas e ao ar livre), ginásios, spas, massagens

ensino básico + 10.º ano de escolaridade

jardins de infância

ATLs

cinemas, teatros, salas de espetáculos, auditórios

centros de congressos e salas de conferências

casinos e bingos

praças de touros

recintos e provas desportivas

eventos / ajuntamentos com mais de 10 pessoas, exceto:

funerais: com a participação de familiares

01 de junho

O que abre / passa a ser possível

teletrabalho parcial, com horários desfasados ou equipas em espelho

lojas de cidadão

lojas com área superior a 400 m2 ou inseridas em centros comerciais

creches

pré-escolar

ATLs

Page 20: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 20 de 111

cinemas, teatros, salas de espetáculos, auditórios (com lugares marcados, lotação

reduzida e distanciamento físico)

futebol: a partir de 30-31/05 retomam as competições oficiais da 1.ª Liga e a Taça de

Portugal

O que continua fechado / proibido

discotecas e bares

termas, piscinas (cobertas e ao ar livre), ginásios, spas, massagens

ensino básico + 10.º ano de escolaridade

centros de congressos e salas de conferências

casinos e bingos

praças de touros

provas desportivas em recintos fechados e/ou com público

eventos / ajuntamentos com mais de 10 pessoas, exceto:

funerais: com a participação de familiares

cerimónias religiosas: desde 30-31/05, seguindo orientações da DGS

5. PRAZO PARA RETOMA DE ATIVIDADES

As empresas com estabelecimentos cujas atividades tenham sido objeto de levantamento de

restrição de encerramento após o termo do estado de emergência ou de restrição imposta por

determinação legislativa ou administrativa, nos termos previstos no Decreto-Lei n.º 10-A/2020,

de 13 de março, na sua redação atual, ou ao abrigo da Lei de Bases da Proteção Civil, aprovada

pela Lei n.º 27/2006, de 3 de julho, na sua redação atual, assim como da Lei de Bases da Saúde,

aprovada pela Lei n.º 95/2019, de 4 de setembro, continuam, a partir desse momento, a poder

aceder ao mecanismo de lay off simplificado, previsto no Decreto-Lei n.º 10-G/2020, de 26 de

março, na sua redação atual, desde que retomem a atividade no prazo de oito dias.

6. USO DE MÁSCARAS E VISEIRAS

É obrigatório o uso de máscaras ou viseiras:

para o acesso ou permanência nos espaços e estabelecimentos comerciais e de

prestação de serviços;

nos serviços e edifícios de atendimento ao público;

nos estabelecimentos de ensino e creches pelos funcionários docentes e não docentes

e pelos alunos maiores de seis anos;

na utilização de transportes coletivos de passageiros.

Page 21: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 21 de 111

O incumprimento do uso de máscaras ou viseiras nos transportes coletivos de passageiros

constitui contraordenação, punida com coima de valor mínimo correspondente a € 120 e valor

máximo de € 350.

A obrigatoriedade do uso de máscaras ou viseiras é dispensada quando, em função da natureza

das atividades, o seu uso seja impraticável.

Em caso de incumprimento, as pessoas ou entidades, públicas ou privadas, que sejam

responsáveis pelos respetivos espaços ou estabelecimentos, serviços e edifícios públicos ou

meios de transporte, devem informar os utilizadores não portadores de máscara que não podem

aceder, permanecer ou utilizar os espaços, estabelecimentos ou transportes coletivos de

passageiros e informar as autoridades e forças de segurança desse facto caso os utilizadores

insistam em não cumprir aquela obrigatoriedade.

7. CONDIÇÕES A RESPEITAR PELAS INSTALAÇÕES E ESTABELECIMENTOS ABERTOS

7.1 Regras de ocupação, permanência e distanciamento físico

Em todos os locais onde são exercidas atividades de comércio e de serviços de acordo com as

regras e medidas previstas, sejam estabelecimentos de comércio, por grosso ou a retalho, ou

grandes superfícies comerciais, conjuntos comerciais, mercados, lotas ou estabelecimentos de

prestação de serviços, devem ser observadas as seguintes regras de ocupação, permanência e

distanciamento social:

a) A afetação dos espaços acessíveis ao público deve observar regra de ocupação máxima

indicativa de 0,05 pessoas por metro quadrado de área;

b) A adoção de medidas que assegurem uma distância mínima de dois metros entre as

pessoas, incluindo aquelas que estão efetivamente a adquirir o produto ou a receber o

serviço, podendo, se necessário, determinar-se a não utilização de todos os postos de

atendimento ou de prestação do serviço;

c) Assegurar -se que as pessoas permanecem dentro do estabelecimento apenas pelo

tempo estritamente necessário à aquisição dos bens ou serviços;

d) Proibição de situações de espera para atendimento no interior dos estabelecimentos de

prestação de serviços, devendo os operadores económicos recorrer, preferencialmente,

a mecanismos de marcação prévia;

e) Definir, sempre que possível, circuitos específicos de entrada e saída nos

estabelecimentos, utilizando portas separadas;

f) Observar outras regras definidas pela Direção-Geral da Saúde;

g) Incentivar a adoção de códigos de conduta aprovados para determinados setores de

atividade ou estabelecimentos, desde que não contrariem o disposto no presente

regime.

Page 22: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 22 de 111

Os limites previstos de ocupação máxima por pessoa não incluem os funcionários e prestadores

de serviços que se encontrem a exercer funções nos espaços em causa.

7.2 Regras de segurança e higiene

Os estabelecimentos de comércio a retalho ou de prestação de serviços onde sejam exercidas

atividades de acordo com as regras e medidas previstas devem observar as seguintes regras de

higiene:

a) A prestação do serviço e o transporte de produtos devem ser efetuados mediante o

respeito das necessárias regras de higiene definidas pela Direção-Geral da Saúde;

b) Os operadores económicos devem promover a limpeza e desinfeção diárias e periódicas

dos espaços, equipamentos, objetos e superfícies, com os quais haja um contacto

intenso;

c) Os operadores económicos devem promover a limpeza e desinfeção, após cada

utilização ou interação, dos terminais de pagamento automático (TPA), equipamentos,

objetos, superfícies, produtos e utensílios de contacto direto com os clientes;

d) Os operadores económicos devem promover a contenção, tanto quanto possível, pelos

trabalhadores ou pelos clientes, do toque em produtos ou equipamentos bem como em

artigos não embalados, os quais devem preferencialmente ser manuseados e

dispensados pelos trabalhadores;

e) Nos estabelecimentos de comércio a retalho de vestuário e similares, durante a

presente fase, deve ser promovido o controlo do acesso aos provadores,

salvaguardando-se, quando aplicável, a inativação parcial de alguns destes espaços, por

forma a garantir as distâncias mínimas de segurança, e garantindo-se a desinfeção dos

mostradores, suportes de vestuário e cabides após cada utilização, bem como a

disponibilização de solução antisséptica de base alcoólica para utilização pelos clientes;

f) Em caso de trocas, devoluções ou retoma de produtos usados, os operadores devem,

sempre que possível, assegurar a sua limpeza e desinfeção antes de voltarem a ser

disponibilizados para venda, a menos que tal não seja possível ou comprometa a

qualidade dos produtos;

g) Outras regras definidas em códigos de conduta aprovados para determinados setores

de atividade ou estabelecimentos, desde que não contrariem o disposto aqui referido.

7.3 Soluções de base alcoólica

Os estabelecimentos de comércio a retalho ou de prestação de serviços onde sejam exercidas

atividades de acordo com as regras e medidas previstas devem procurar assegurar a

disponibilização de soluções líquidas de base alcoólica, para os trabalhadores e clientes, junto

de todas as entradas e saídas dos estabelecimentos, assim como no seu interior, em localizações

adequadas para desinfeção de acordo com a organização de cada espaço.

Page 23: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 23 de 111

7.4 Horários de atendimento

Os horários de funcionamento dos estabelecimentos de comércio a retalho ou de prestação de

serviços podem ser ajustados, por forma a garantir um desfasamento da hora de abertura ou de

encerramento, por iniciativa dos próprios, por decisão concertada, por decisão dos gestores dos

espaços onde se localizam os estabelecimentos ou do membro do Governo da área da

economia.

Os estabelecimentos que apenas retomam a sua atividade a partir da entrada em vigor do

estado de calamidade declarado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 33-A/2020, de 30

de abril, não podem, em qualquer caso, abrir antes das 10:00h.

Os estabelecimentos de comércio a retalho ou de prestação de serviços podem encerrar em

determinados períodos do dia para assegurar operações de limpeza e desinfeção dos

funcionários, dos produtos ou do espaço.

7.5 Atendimento prioritário

Os estabelecimentos de comércio a retalho ou de prestação de serviços que mantenham a

respetiva atividade devem atender com prioridade os profissionais de saúde, elementos das

forças e serviços de segurança, de proteção e socorro, pessoal das forças armadas, e de

prestação de serviços de apoio social. Os responsáveis pelos estabelecimentos devem

informar, de forma clara e visível, o direito de atendimento prioritário e adotar as medidas

necessárias a que o mesmo seja efetuado de forma organizada e com respeito pelas regras de

higiene e segurança.

7.6 Dever de prestação de informações

Os estabelecimentos de comércio a retalho ou de prestação de serviços onde sejam exercidas

atividades devem informar, de forma clara e visível, os clientes relativamente às novas regras

de funcionamento, acesso, prioridade, atendimento, higiene, segurança e outras relevantes

aplicáveis a cada estabelecimento.

8. GUIAS DE RECOMEDAÇÕES / BOAS PRÁTICAS PARA SETORES DE ATIVIDADES

Foi assinado no dia 2 de maio um protocolo entre a Confederação do Comércio e Serviços de

Portugal – CCP e a Direcção Geral da Saúde – DGS, através do qual ambas as entidades se

comprometem a cooperar na elaboração, divulgação e aplicação de recomendações de saúde,

Page 24: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 24 de 111

higiene e segurança adequadas ao momento actual de combate ao contágio e propagação do

coronavírus SARS-COV-2, válidas para o sector do comércio e serviços.

Nesse contexto foram preparados um conjunto de documentos com recomendações específicas

para algumas atividades que podem ser consultadas no site da Confederação de Comércio e

Serviços de Portugal. Poderá ainda consultar a referida documentação em “Documentos de

Apoio” no subsite do Gabinete de Empreendedorismo de Albufeira através do link

https://www.cm-albufeira.pt/content/covid-19:

Guia de Boas Práticas para os Setores do Comércio e Serviços;

Protocolo Sanitário para o Setor Automóvel;

Recomendações Essenciais para a Reabertura dos Estabelecimentos de Cuidados

Pessoais;

Manual de Procedimentos e Boas Práticas para Estabelecimentos de Óticas.

9. SELO “ESTABELECIMENTO CLEAN & SAFE”

O Turismo de Portugal irá reconhecer as empresas do setor do Turismo que cumpram as

recomendações da Direção-Geral da Saúde para evitar a contaminação dos espaços com o SARS-

CoV-2 (novo coronavírus).

Os Empreendimentos Turísticos, as empresas de Animação Turística e as Agências de Viagens

e Turismo que pretendam obter o selo “Estabelecimento Clean & Safe” deverão cumprir o

conjunto de disposições presentes na Declaração de Compromisso que estará disponível nas

plataformas digitais do Turismo de Portugal relativas ao registo das empresas turísticas: Registo

Nacional de Empresas Turísticas (RNET), Registo Nacional de Animação Turística (RNAT) ou

Registo Nacional Agências de Viagens e Turismo (RNAVT).

Só depois de submetida nas plataformas atrás referidas a Declaração de Compromisso por parte

das empresas, é que estas ficam com a possibilidade de utilizar o Selo em causa, seja nas suas

instalações físicas, seja nos canais e plataformas de divulgação e venda.

O Selo atribuído a cada empresa estará associada ao seu número de Registo RNET, RNAAT ou

RNAVT.

O Turismo de Portugal, em coordenação com as entidades competentes, irá realizar auditorias

aleatórias aos estabelecimentos aderentes.

Esta medida, articulada com a Confederação do Turismo de Portugal (CTP) e com contributos

de outras associações do setor, procura sensibilizar os empreendimentos para os

procedimentos mínimos a adotar e incentivar a retoma do setor do turismo a nível nacional e

internacional, reforçando a confiança de todos no destino Portugal e nos seus recursos

turísticos. Para tal foram preparados os seguintes documentos de apoio:

Empreendimentos Turísticos - Requisitos a cumprir

Page 25: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 25 de 111

Animação Turística com instalações físicas - Requisitos a cumprir

Animação Turística sem instalações físicas - Requisitos a cumprir

Agências de Viagens e Turismo com instalações físicas - Requisitos a cumprir

Agências de Viagens e Turismo sem instalações físicas - Requisitos a cumprir

FAQ Selo Clean & Safe.

10. REGRAS PARA A RESTAURAÇÃO

Os estabelecimentos de restauração e similares podem manter a respetiva atividade, se os seus

titulares assim o decidirem, para efeitos exclusivos de confeção destinada a consumo fora do

estabelecimento ou entrega no domicílio, (diretamente ou através de intermediário).

Neste caso, ficam dispensados de licença para confeção destinada a consumo fora do

estabelecimento ou entrega no domicílio e podem determinar aos seus trabalhadores a

participação nas respetivas atividades, ainda que as mesmas não integrassem o objeto dos

respetivos contratos de trabalho.

11. SERVIÇOS PÚBLICO

Os serviços públicos retomam o atendimento presencial por marcação a partir do dia 4 de maio

de 2020.

As Lojas do Cidadão permanecem encerradas, mantendo-se o atendimento presencial por

marcação nas Lojas de Cidadão apenas nas localidades onde não existam balcões

desconcentrados, bem como a prestação desses serviços através dos meios digitais e dos

centros de contacto com os cidadãos e as empresas.

12. ATIVIDADE ECONÓMICA

12.1 Aluguer de veículos de passageiros sem condutor

É permitido o exercício da atividade de aluguer de veículos de passageiros sem condutor (rent-

a-car), nas seguintes hipóteses:

Para as deslocações excecionalmente autorizadas, e indicadas no ponto 2.2.2 do

presente documento;

Para o exercício das atividades de comércio a retalho ou de prestação de serviços

autorizadas;

Para prestação de assistência a condutores e veículos avariados, imobilizados ou

sinistrados;

Page 26: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 26 de 111

Quando os veículos se destinem à prestação de serviços públicos essenciais ou sejam

contratualizados ao abrigo do regime jurídico do parque de veículos do Estado, previsto

no Decreto-Lei n.º 170/2008, de 26 de agosto, na sua redação atual.

12.2 Comércio a retalho e em estabelecimentos de comércio por grosso

É permitido aos titulares da exploração de estabelecimentos de comércio por grosso de

distribuição alimentar vender os seus produtos diretamente ao público, exercendo

cumulativamente a atividade de comércio a retalho.

Os bens destinados à venda a retalho devem exibir o respetivo preço de venda ao público e ser

disponibilizados para aquisição sob forma unitária.

Os titulares da exploração de estabelecimentos de comércio por grosso de distribuição

alimentar nos quais se realizem vendas a retalho devem adotar, se necessário, medidas para

acautelar que as quantidades disponibilizadas a cada consumidor são adequadas e dissuasoras

de situações de açambarcamento.

Os titulares da exploração de estabelecimentos de comércio por grosso de distribuição

alimentar que pretendam exercer atividade de comércio a retalho estão obrigados ao

cumprimento das regras de ocupação, permanência e distanciamento social, de higiene,

relativas a equipamentos de proteção individual e soluções de base alcoólica, horários de

atendimento, atendimento prioritário, livro de reclamações em formato físico e ao dever de

prestação de informações, previstas no presente regime.

12.3 Exercício de atividade funerária

A realização de funerais está condicionada à adoção de medidas organizacionais que garantam

a inexistência de aglomerados de pessoas e o controlo das distâncias de segurança,

designadamente a fixação de um limite máximo de presenças, a determinar pela autarquia local

que exerça os poderes de gestão do respetivo cemitério.

Do limite fixado, não pode resultar a impossibilidade da presença no funeral de cônjuge ou unido

de facto, ascendentes, descendentes, parentes ou afins.

13. ATIVIDADE FÍSICA E DESPORTIVA

A prática de atividade física e desportiva em contexto não competitivo e ao ar livre pode ser

realizada, desde que se assegurem as seguintes condições:

Respeito de um distanciamento mínimo de dois metros entre cidadãos, para atividades

que se realizem lado-a-lado, ou de quatro metros, para atividades em fila;

Page 27: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 27 de 111

Impedimento de partilha de materiais e equipamentos, incluindo sessões com

treinadores pessoais;

Impedimento de acesso à utilização de balneários;

O cumprimento de um manual de procedimentos de proteção de praticantes e

funcionários.

É permitido o exercício de atividade física e desportiva até cinco praticantes com

enquadramento de um técnico, ou a prática de atividade física e desportiva recreacional até dois

praticantes. Excetuam-se destes limites os atletas profissionais ou de alto rendimento.

As instalações desportivas em funcionamento para a atividade física anteriormente referida

regem-se pelo disposto no artigo 11.º da Resolução do Conselho de Ministros n.º 33-A/2020, de

30 de abril, com as devidas adaptações.

14. EVENTOS

Não é permitida a realização de celebrações e de outros eventos que impliquem uma

aglomeração de pessoas em número superior a 10.

Em situações devidamente justificadas, os membros do Governo responsáveis pelas áreas da

administração interna e da saúde podem, conjuntamente, autorizar a realização de celebrações

ou eventos, definindo os respetivos termos.

15. TRANSPORTES

As entidades públicas ou privadas responsáveis por transporte coletivo de passageiros devem

assegurar, cumulativamente:

a) Lotação máxima de 2/3 da sua capacidade para o transporte terrestre, fluvial e

marítimo;

b) A adequação do número máximo de passageiros transportados no transporte aéreo,

impondo um valor limite de acordo com as recomendações sobre lotação máxima, a

definir em portaria do membro do Governo responsável pela área dos transportes

aéreos;

c) A limpeza diária, a desinfeção semanal e a higienização mensal dos veículos,

instalações e equipamentos utilizados pelos passageiros e outros utilizadores, de

acordo com as recomendações das autoridades de saúde.

No transporte em táxi e no transporte individual e remunerado de passageiros em veículos

descaracterizados a partir de plataforma eletrónica, os bancos dianteiros devem ser utilizados

apenas pelo motorista, não podendo a ocupação máxima dos veículos pelos passageiros

ultrapassar as recomendações sobre lotação máxima, a definir em portaria dos membros do

Page 28: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 28 de 111

Governo responsáveis pelas áreas dos transportes e do ambiente, devendo ainda ser acautelada

a renovação do ar interior das viaturas e a limpeza das superfícies.

Legislação:

Resolução do Conselho de Ministros n.º 33-A/2020, de 30 de abril;

Resolução do Conselho de Ministros n.º 33-C/2020, de 30 de abril;

Decreto-Lei n.º 20/2020, de 1 de maio.

16. PERGUNTAS FREQUENTES

1. Tenho um estabelecimento aberto ao público de prestação de serviços de cabeleireira?

Quando posso reabrir o meu estabelecimento?

De acordo com a Resolução de Conselho de Ministros n.º 33-A/2020, de 30 de abril, que decreta

o estado de Calamidade poderá abrir ao público a partir do dia 4 de maio, desde que sejam

efetuadas marcações prévias.

Deverá cumprir um conjunto de recomendações e medidas que estão previstas num Guia para

o setor: RECOMENDAÇÕES ESSENCIAIS PARA A REABERTURA DOS ESTABELECIMENTOS DE

CUIDADOS PESSOAIS.

Nesta fase de estado de Calamidade mantém-se a possibilidade de continuarem em

funcionamento o conjunto de atividades de comércio e prestação de serviços que vinham a ser

prestadas anteriormente, tendo sido alargado a novos sectores, nomeadamente:

Estabelecimentos de comércio de velocípedes, veículos automóveis e motociclos,

tratores e máquinas agrícolas, navios e embarcações;

Estabelecimentos de prestação de serviços de atividade imobiliária;

Estabelecimentos de comércio de livros e suportes musicais.

2. Tenho um estabelecimento de comércio de vestuário mas não encontro, na lista de

atividades com possibilidade de reabertura, a menção ao mesmo. Poderei reabri-lo em que

momento?

Poderá reabrir o estabelecimento de comércio a partir do dia 4 de maio, desde que cumpra as

condições abaixo.

Page 29: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 29 de 111

Todos os estabelecimentos de comércio e serviços não previstos na listagem do anexo II da

Resolução de Conselho de Ministros n.º 33-A/2020, de 30 de abril, poderão reiniciar a atividade

a partir de 4 de maio, desde que cumpram as seguintes regras:

Área igual ou menor a 200m2;

Se se localizar num centro comercial, tiver área igual ou inferior a 200m2 e tenha entrada

autónoma e independente pelo exterior;

Que esteja exclusivamente aberto para efeitos de entrega ao domicílio ou

disponibilização dos bens à porta do estabelecimento ou ao postigo, estando neste caso

interdito o acesso ao interior do estabelecimento pelo público.

Os estabelecimentos de comércio e serviços com área entre os 200m2 e os 400m2 com porta

aberta para a rua poderão retomar a sua atividade a partir de 18 de maio. Os estabelecimentos

de comércio e serviços com área superior a 400m2 ou inseridos em Centros Comerciais só

poderão retomar a sua atividade a partir de 1 de junho.

Estas datas poderão ser alteradas, caso se a venha a demonstrar necessário no âmbito das

medidas definidas na situação de pandemia.

3. E no caso de um restaurante, também já é possível, neste momento, reabrir a atividade?

Não. A reabertura dos estabelecimentos de restauração, cafés e pastelarias / esplanadas está

prevista para o dia 18 de maio, de acordo com a Resolução de Conselho de Ministros n.º 33-

A/2020, de 30 de abril.

Estes estabelecimentos, poderão laborar e estar abertos, como até à data, para efeitos

exclusivos de confeção destinada a consumo fora do estabelecimento ou entrega no domicílio,

diretamente ou através de intermediário.

Os restaurantes de bares estabelecimentos hoteleiros devem encerrar, podendo apenas prestar

serviços de restauração e bebidas no próprio estabelecimento exclusivamente para os

respetivos hóspedes.

4. Sou proprietário de uma livraria e suportes musicais, mas que tem uma área de 300m2.

Estou em condições de abrir já o meu estabelecimento?

Sim. Os estabelecimentos de comércio de livros e de suportes musicais e comércio automóvel

podem retomar a sua atividade já a partir de 4 maio, independentemente da área da loja.

Estes estabelecimentos, bem como os de Comércio Automóvel não têm de cumprir a exigência

da área do estabelecimento (FAQ. 2), pelo que poderão abrir a partir de 4 maio.

Page 30: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 30 de 111

5. Foi-me dito que na reabertura do estabelecimento tenho de cumprir um conjunto de regras

relativas à utilização do espaço, distanciamento físico e questões de higiene. Onde posso

encontrar a informação sobre estas exigências?

A Resolução de Conselho de Ministros n.º 33-A/2020, de 30 de abril que veio decretar o Estado

de Calamidade prevê um conjunto de exigências para a reabertura da atividade económica, pelo

que poderá consultar a mesma.

Por outro lado, têm vindo a ser preparados um conjunto de documentos com recomendações

específicas para algumas atividades que podem ser consultadas no site da Confederação de

Comércio e Serviços de Portugal, ou em “Documentos de Apoio” no subsite do Gabinete de

Empreendedorismo de Albufeira através do link https://www.cm-albufeira.pt/content/covid-

19:

Guia de Boas Práticas para os Setores do Comércio e Serviços;

Protocolo Sanitário para o Setor Automóvel;

Recomendações Essenciais para a Reabertura dos Estabelecimentos de Cuidados

Pessoais;

Manual de Procedimentos e Boas Práticas para Estabelecimentos de Óticas.

6. Sou proprietário de um táxi. Quais as regras a observar na minha atividade de transporte

coletivo de passageiros?

Nos termos do n.º 2 do artigo 13.º-A do Decreto-Lei n.º 10-A/2020, de 13 de março, aditado

pelo Decreto-Lei nº 20/2020, de 1 de maio, tem que observar as seguintes regras:

Os bancos dianteiros devem ser utilizados apenas pelo motorista;

A ocupação máxima por passageiros não pode ultrapassar 2/3 dos restantes bancos.

Deve ser acautelada a renovação do ar no interior das viaturas e a limpeza das

superfícies;

É obrigatório o uso de máscaras ou viseiras (nº 3 do artigo 13º-B) pelo condutor e

passageiros.

7. A utilização de máscara é obrigatória no acesso a todos os estabelecimentos de comércio e

serviços?

Sim. Com exceção das situações em que tal seja impraticável em função da natureza

das atividades, a utilização de máscaras ou viseiras é obrigatória para o acesso ou

permanência em:

Espaços ou estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços;

Serviços e edifícios de atendimento ao público;

Page 31: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 31 de 111

Estabelecimentos de ensino e creches, pelos funcionários docentes e não docentes

e pelos alunos maiores de 6 anos;

Utilização de transportes coletivos de passageiros.

O incumprimento desta regra nos transportes coletivos de passageiros está sujeito a coima.

Nota: De acordo com a Direção-Geral da Saúde, o uso destes equipamentos de proteção

devem ser encarados como complemento das medidas de afastamento social.

8. Enquanto trabalhador posso ser submetido à medida de controlo da temperatura

corporal?

Sim. Para efeitos de acesso e permanência no local de trabalho e exclusivamente por

motivos de proteção da saúde do próprio e de terceiros, as entidades empregadoras podem

realizar medições de temperatura corporal aos trabalhadores.

Em caso de medições de temperatura superiores à normal temperatura corporal, ao

trabalhador em causa pode ser impedido o acesso ao local de trabalho.

No entanto sem o consentimento do trabalhador, é expressamente proibido o registo da

temperatura.

9. Uma empresa com estabelecimentos em atividades sujeitos à obrigação de

encerramento, por determinação legislativa ou administrativa, no contexto da pandemia

da doença COVID19, que tenha acedido ao regime de lay off simplificado, após o

levantamento da restrição de encerramento, pode manter o regime de lay off?

Sim. No entanto, tem a obrigação de reiniciar a atividade no prazo de oito dias a contar da

data de levantamento da restrição de encerramento.

10. Tenho uma empresa com um estabelecimento que esteve sujeito à obrigação de

encerramento, por determinação legislativa ou administrativa, no contexto da pandemia

da doença COVID-19. Acedi ao regime de lay off simplificado e, entretanto, com o fim do

estado de emergência, foi levantada a restrição de encerramento. Como posso aceder ao

apoio extraordinário para apoio à normalização da atividade da empresa, previsto no n.º

1 do artigo 10.º do Decreto-Lei n.º 10-G/2020, de 26 de março, na sua redação atual?

O apoio extraordinário à normalização da atividade da empresa será regulamentado por

portaria do membro do Governo responsável pela área do trabalho.

Page 32: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 32 de 111

11. A minha empresa acedeu ao regime de lay off simplificado, previsto no Decreto-Lei n.º

10-G/2020, de 26 de março, na sua redação atual. Posso proceder à renovação de um

contrato a termo certo, durante o período que vigorar o lay off?

Sim. Nos termos do n.º 3 do artigo 25.º-C do Decreto-Lei n.º 10-A/2020, de 13 de março,

aditado pelo Decreto-Lei nº 20/2020, de 1 de maio, não é aplicável a alínea e) do n.º 1 do

artigo 303.º do Código do Trabalho, aprovado em anexo à Lei n.º 7/2009, de 12 de fevereiro,

na sua redação atual, na parte referente às renovações de contratos.

Page 33: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 33 de 111

II. MEDIDAS DE APOIO AO EMPREGO E ÀS EMPRESAS

1. MEDIDAS DE APOIO À ECONOMIA – FINANCIAR

1.1. LINHAS DE CRÉDITO CAPITALIZAR 2018 – COVID-19

(Linha de crédito no valor de 200 Milhões de Euros)

Elegibilidade:

Micro, Pequenas e Médias Empresas (PME), certificadas por Declaração Eletrónica do

IAPMEI, ou Grandes Empresas (sem certificação do IPAMEI), localizadas em território nacional,

que desenvolvam atividade enquadrada na lista específica de CAE (constante do Anexo III, nas

páginas 24 a 26, do Documento de Divulgação), com exceção das seguintes:

o 08 - Outras indústrias extrativas

o 13 - Fabricação de têxteis

o 14 - Indústria do vestuário

o 15 - Indústria do couro e dos produtos de couro

o 16 - Indústrias da madeira e da cortiça e suas obras, exceto mobiliário, fabricação de

obras de cestaria e de espartaria

o 31 - Fabricação de mobiliário e de colchões

o 771 - Aluguer de veículos automóveis

o 79 - Agências de viagem, operadores turísticos, outros serviços de reservas e atividades

relacionadas

o 82300 - Organização de feiras, congressos e outros eventos similares

o 90 - Actividades de teatro, de música, de dança e outras actividades artísticas e literárias

o 91 - Actividades das bibliotecas, arquivos, museus e outras actividades culturais

o 92 Lotarias e outros jogos de aposta

o 93 Actividades desportivas, de diversão e recreativas

Grandes empresas podem apresentar candidatura, desde que estejam pelo menos numa

situação comparável à situação B-, em termos de avaliação de crédito, condição esta, a ser

comprovada pelo Banco. São também elegíveis empresários em nome individual desde que

tenham contabilidade organizada, e empresas sem um ano completo de atividade, sendo

classificadas como escalão de risco "C”.

Page 34: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 34 de 111

Foi retirada a obrigação de apresentar a declaração de que, nos últimos 30 dias anteriores à data

da contratação da operação, o volume de negócios da empresa se tinha reduzido em pelo menos

20%, face aos 30 dias imediatamente anteriores.

Condições:

Dotação total de 400 M€:

o 320 Milhões de Euros para a Linha “Fundo de Maneio”;

o 80 Milhões de Euros para a Linha “Plafond de Tesouraria”.

Máximo por empresa: 1,5 M€;

Garantia: até 80% do capital em dívida;

Contragarantia: 100%;

Prazo da operação: para Fundo de Maneio é de 4 anos, para Tesouraria entre 1 e 3

anos;

Juros: modalidade de taxa de juro fixa ou variável acrescida de um spread, de acordo

com os limites máximos de spreads indicados no Documento de Divulgação da Linha.

Obrigações das Entidades Beneficiárias:

Sem dívidas e sem incidentes não regularizados junto da Banca, à data da emissão de contratação;

Ter a situação regularizada junto da Administração Fiscal e da Segurança Social à data da contratação do financiamento;

Situação líquida positiva no último balanço aprovado. Empresas com situação líquida negativa no último balanço aprovado poderão aceder à linha, caso apresentem esta situação regularizada em balanço intercalar aprovado até à data de enquadramento da operação;

No caso de grandes empresas, a empresa deve, pelo menos, estar numa situação comparável à situação B-, em termos de avaliação de crédito;

Empresas sem um ano completo de atividade, classificadas como escalão de risco "C".

Acesso ao apoio:

Candidatura junto dos bancos.

A empresa deve contactar um dos Bancos protocolados, solicitar a documentação e

informação necessária e apresentar o pedido de financiamento/ candidatura à Linha de

Crédito, até 31 de maio de 2020.

Os pedidos de financiamento são analisados e decididos pelo Banco,

autonomamente, tendo em consideração a sua política de risco de crédito.

Page 35: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 35 de 111

Após a aprovação da operação de financiamento pelo Banco, este enviará à Sociedade

de Garantia Mútua (SGM) - Agrogarante, Garval, Lisgarante ou Norgarante - a operação

e os elementos necessários para a análise de risco para efeitos de obtenção da garantia

mútua. A decisão da SGM - aprovação ou recusa - deve ser comunicada ao Banco no

prazo compreendido entre 2 e 17 dias úteis, salvo situações em que esse prazo se revela

insuficiente face aos contornos da operação, podendo o prazo ser até 5 dias úteis. A

contagem dos prazos poderá ainda ser suspensa, com o pedido pela SGM de elementos

considerados indispensáveis para a análise da operação.

Após a aprovação da operação pela SGM, o Banco apresenta a candidatura para

enquadramento da operação à PME Investimentos, acompanhada de cópia do pedido

de financiamento assinado pelo beneficiário, devendo o enquadramento da operação

ser confirmado num prazo de 5 dias úteis.

Após confirmação do enquadramento da operação na Linha de Crédito, a operação

deverá ser contratada pelo Banco junto da empresa até 60 dias úteis após a referida

confirmação.

Legislação aplicável:

Resolução do Conselho de Ministros n.º 10-A/2020, de 13 de março de 2020.

Mais informações e download de documentos em: https://www.spgm.pt/pt/catalogo/linha-

de-credito-covid-19/

1.2. LINHA DE MICRO-CRÉDITO TURISMO

(60 Milhões de Euros de crédito para Microempresas do Setor Turístico)

Elegibilidade:

Microempresas do setor do turismo até 10 postos de trabalho e cujo volume de

negócios anual ou balanço total anual não exceda 2 M€;

Microempresas enquadradas nos CAE mencionados no anexo do Despacho Normativo

n.º 4/2020, de 25 de março;

Ter a situação regularizada junto da Administração Fiscal, da Segurança Social e do

Turismo de Portugal, I.P.;

Devem demonstrar, mediante declaração prestada no momento da candidatura ao

Turismo de Portugal, que a sua atividade foi impactada negativamente pela pandemia;

Page 36: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 36 de 111

Devem estar devidamente licenciadas para o exercício da respetiva atividade e

devidamente registadas no Registo Nacional de Turismo, quando legalmente exigível;

Não se podem encontrem numa situação de empresa em dificuldade;

Não podem ter sido objeto de aplicação, nos 2 anos anteriores à data da candidatura,

de sanção administrativa ou judicial pela utilização ao seu serviço de mão-de-obra

legalmente sujeita ao pagamento de impostos e contribuições para a Segurança Social,

não declarada nos termos das normas que imponham essa obrigação, em Portugal ou

no Estado de que é nacional ou no qual se situe o seu estabelecimento principal;

Não podem ter sido condenadas nos 2 anos anteriores à data da candidatura, por

sentença transitada em julgado, por despedimento ilegal de grávidas, puérperas ou

lactantes.

NOTA: A verificação do cumprimento das condições enunciadas é efetuada mediante declaração

prestada pela empresa no momento da candidatura.

Condições:

Dotação total de 60 milhões de euros;

Valor do empréstimo: 750 euros mensais por cada posto de trabalho existente na

empresa a 29 de fevereiro de 2020, multiplicado pelo período de três meses, no máximo

de 20.000 euros;

Prazo da operação: 3 anos, incluindo 1 ano de carência;

Garantia: fiança pessoal de um sócio da sociedade;

Sem juros.

Obrigações das Entidades Beneficiárias:

Apresentar, em julho de 2020, documento comprovativo da manutenção dos postos de

trabalho existentes à data de 29 de fevereiro de 2020 – OBRIGA À MANUTENÇÃO DE

POSTOS DE TRABALHO;

Cumprir as obrigações legais, designadamente as fiscais, contributivas e de manutenção

da situação regularizada perante o Turismo de Portugal, I. P.;

Reembolsar o apoio financeiro concedido nos prazos e termos aprovados e contratados;

Entregar, nos prazos estabelecidos para o efeito, todos os elementos solicitados pelo

Turismo de Portugal, I. P.;

Comunicar ao Turismo de Portugal, I. P., qualquer ocorrência ou alteração que coloque

em causa os pressupostos de aprovação do apoio;

Sempre que aplicável, manter as condições legais necessárias ao exercício da atividade;

Manter a contabilidade organizada de acordo com a legislação aplicável.

Page 37: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 37 de 111

Documentos a Apresentar:

Declaração de remunerações entregue na Segurança Social relativa aos trabalhadores

existentes na empresa em 29 de fevereiro de 2020;

Autorização de consulta eletrónica da situação tributária e contributiva tendo em conta

os seguintes dados do Turismo de Portugal, I. P., necessários para a autorização:

o Número de Identificação Fiscal 508666236;

o Número de Identificação da Segurança Social 20003562314;

Código de acesso à certidão permanente de registo comercial;

Certificação PME obtida no Portal do IAPMEI.

Acesso ao apoio:

As candidaturas são apresentadas no portal business do Turismo de Portugal, I.P.,

através de formulário disponível no Sistema de Gestão de Projetos de Investimento –

SGPI – e que poderá ser acedido no seguinte link:

https://business.turismodeportugal.pt/pt/Paginas/homepage.aspx

O Turismo de Portugal tem 5 dias úteis para responder.

Mais informações em: [email protected]

Legislação aplicável:

Despacho Normativo n.º 4/2020, de 25 de março

1.3. LINHA DE CRÉDITO PARA O SETOR DA RESTAURAÇÃO E SIMILARES

(Linha de crédito no valor de 600 Milhões de Euros)

Elegibilidade:

Micro, Pequenas e Médias Empresas (PME), tal como definido na Recomendação 2003/361/CE

da Comissão Europeia, certificadas pela Declaração Eletrónica do IAPMEI, bem como Small Mid

Cap e Mid Cap, como definido no Decreto-Lei n.º 81/2017, de 30 de junho, localizadas em

território nacional, que desenvolvam atividade enquadrada nas listas de CAE:

Secção I - Alojamento, restauração e similares

Page 38: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 38 de 111

o 56101 - Restaurantes tipo tradicional

o 56102 - Restaurantes com lugares ao balcão

o 56103 - Restaurantes sem serviço de mesa

o 56104 - Restaurantes típicos

o 56105 - Restaurantes com espaço de dança

o 56106 - Confecção de refeições prontas a levar para casa

o 56107 - Restaurantes, n.e. (inclui actividades de restauração em meios móveis)

o 56210 - Fornecimento de refeições para eventos

o 56290 - Outras atividades de serviço de refeições

o 56301 - Cafés

o 56302 - Bares

o 56303 - Pastelarias e casas de chá

o 56304 - Outros estabelecimentos de bebidas sem espectáculo

o 56305 - Estabelecimentos de bebidas com espaço de dança

Condições:

Dotação total de 600 Milhões de Euros:

o 270 Milhões de Euros para Micro e Pequenas Empresas

o 321 Milhões de Euros para Médias Empresas, Small Mid Caps e Mid Caps

o 9 Milhões de Euros Mid Caps Máximo por empresa: €50.000 (Microempresas); €500.000 (Pequenas Empresas);

€1.500.000 (Médias Empresas, Small Mid Cap e Mid Cap);

Garantia: até 90% para Micro e Pequena Empresas e 80% para Médias empresas e Small

Mid Cap e Mid Cap;

Contragarantia: 100%;

Prazo da operação: 4 anos com carência de capital de até 12 meses;

Juros: Modalidade de taxa de juro fixa ou variável acrescida de um spread até aos limites

máximos de spreads indicados no Documento de Divulgação.

Spread bancário máximo:

- Empréstimos até 1 ano de maturidade - 1,00%

- Empréstimos de 1 a 3 anos de maturidade - 1,25%

- Empréstimos de 3 a 4 anos de maturidade - 1,50%

Obrigações das Entidades Beneficiárias:

Empresas que registem impacto negativo e situação regularizada na Segurança Social e

Autoridade Tributária e que mantenham os postos de trabalho permanentes ou

recorram ao regime de lay-off;

Page 39: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 39 de 111

Apresentem uma situação líquida positiva no último balanço aprovado, ou no caso de

apresentarem situação líquida negativa no último balanço aprovado, poderão aceder à

linha caso apresentem esta situação regularizada em balanço intercalar até à data da

respetiva candidatura. Este requisito não se aplica a empresas cuja atividade se tenha

iniciado há menos de 12 meses contados desde a data da respetiva candidatura;

Não tenham incidentes não regularizados junto da Banca e do Sistema de Garantia

Mútua à data da emissão de contratação;

Tenham a situação regularizada junto da Administração Fiscal e da Segurança Social à

data de 1 de março de 2020, apresentando declaração nesse sentido e no sentido de

regularização de dívidas posteriores a essa data às referidas entidades no prazo de 15

dias após o primeiro desembolso;

Que não eram consideradas como empresas em dificuldades a 31 de dezembro de 2019,

nos termos do nº 18 do artigo 2º do Regulamento da Comissão Europeia nº 651/2014

de 17 de junho, resultando as dificuldades atuais do agravamento das condições

económicas no seguimento da epidemia do COVID-19.

Documentos a Apresentar:

Apresentação de uma declaração específica, na qual assume o compromisso de

manutenção dos contratos de trabalho até 31 de dezembro de 2020, face ao

comprovado número de trabalhadores a 1 de fevereiro de 2020 e como tal não ter

cessado nem vir a fazer cessar, nesse período, contratos de trabalho ao abrigo das

modalidades de despedimento coletivo ou despedimento por extinção do posto de

trabalho, previstos nos artigos 359.º e 367.ºdo Código do Trabalho, ou demonstre estar

sujeito ao regime de lay-off, mediante a apresentação de aprovação da Segurança

Social.

Acesso ao apoio:

A empresa deve contactar um dos Bancos protocolados, solicitar a documentação e

informação necessária e apresentar o pedido de financiamento/ candidatura à Linha de

Crédito, até 31 de dezembro de 2020.

Os pedidos de financiamento são analisados e decididos pelo Banco,

autonomamente, tendo em consideração a sua política de risco de crédito. A decisão do

Banco - aprovação ou recusa - deve ser comunicada no prazo de 5 dias úteis a contar da

data do pedido.

Após a aprovação da operação de financiamento pelo Banco, este enviará à Sociedade

de Garantia Mútua (SGM) - Agrogarante, Garval, Lisgarante ou Norgarante - a operação

e os elementos necessários para a análise de risco para efeitos de obtenção da garantia

mútua. A decisão da SGM - aprovação ou recusa - deve ser comunicada ao Banco no

prazo de 2 dias úteis, salvo situações em que esse prazo se revela insuficiente face aos

contornos da operação, podendo o prazo ser até 5 dias úteis. A contagem dos prazos

Page 40: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 40 de 111

poderá ainda ser suspensa, com o pedido pela SGM de elementos considerados

indispensáveis para a análise da operação.

Depois de aprovada, a operação de financiamento deverá ser contratada com a

empresa até 30 dias úteis após a data de envio da comunicação de aprovação da SGM,

ao Banco.

Mais informações e download de documentos em:https://www.spgm.pt/pt/catalogo/linha-de-

apoio-a-economia-covid-19/.

1.4. LINHA DE CRÉDITO PARA AGÊNCIAS DE VIAGENS, ANIMAÇÃO TURÍSTICA,

ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS E SIMILARES

(Linha de crédito no valor de 200 Milhões de Euros)

NOTA: Linha encerrada por ter sido esgotado o plafond.

Elegibilidade:

Micro, Pequenas e Médias Empresas (PME), tal como definido na Recomendação 2003/361/CE

da Comissão Europeia, certificadas pela Declaração Eletrónica do IAPMEI, bem como Small Mid

Cap e Mid Cap, como definido no Decreto-Lei n.º 81/2017, de 30 de junho, localizadas em

território nacional, que desenvolvam atividade enquadrada nas listas de CAE:

Secção N Atividades administrativas e dos serviços de apoio

o 79110 Atividades das agências de viagem

o 79120 Atividades dos operadores turísticos

o 79900 Outros serviços de reservas e atividades relacionadas

o 82300 Organização de feiras, congressos e outros eventos similares

Secção R Atividades artísticas, de espetáculos, desportivas e recreativas:

o 90010 Atividades das artes do espetáculo

o 90020 Atividades de apoio às artes do espetáculo

o 90030 Criação artística e literária

o 90040 Exploração de salas de espetáculos e atividades conexas

o 91011 Atividades das bibliotecas

o 91012 Atividades dos arquivos

o 91020 Atividades dos museus

o 91030 Atividades dos sítios e monumentos históricos

o 91041 Atividades dos jardins zoológicos, botânicos e aquários

o 91042 Atividade dos parques e reservas naturais

Page 41: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 41 de 111

o 93110 Gestão de instalações desportivas

o 93120 Atividades dos clubes desportivos

o 93130 Atividades de ginásio (fitness)

o 93191 Organismos reguladores das atividades desportivas

o 93192 Outras atividades desportivas, n.e.

o 93210 Atividades dos parques de diversão e temáticos

o 93291 Atividades tauromáquicas

o 93292 Atividades dos portos de recreio (marinas)

o 93293 Organização de atividades de animação turística

o 93294 Outras atividades de diversão e recreativas, n.e.

Condições:

Dotação total de 200 M€;

Máximo por empresa: €50.000 (Microempresas); €500.000 (Pequenas Empresas);

€1.500.000 (Médias Empresas, Small Mid Cap e Mid Cap);

Garantia: até 90% para Micro e Pequena Empresas e 80% para Médias empresas e Small

Mid Cap e Mid Cap;

Contragarantia: 100%;

Prazo da operação: 4 anos com carência de capital de até 12 meses;

Juros: Modalidade de taxa de juro fixa ou variável acrescida de um spread até aos limites

máximos de spreads indicados no Documento de Divulgação.

Spread bancário máximo:

- Empréstimos até 1 ano de maturidade - 1,00%

- Empréstimos de 1 a 3 anos de maturidade - 1,25%

- Empréstimos de 3 a 4 anos de maturidade - 1,50%

Obrigações das Entidades Beneficiárias:

Empresas que registem impacto negativo e situação regularizada na Segurança Social e

Autoridade Tributária e que mantenham os postos de trabalho permanentes ou

recorram ao regime de lay-off;

Apresentem uma situação líquida positiva no último balanço aprovado, ou no caso de

apresentarem situação líquida negativa no último balanço aprovado, poderão aceder à

linha caso apresentem esta situação regularizada em balanço intercalar até à data da

respetiva candidatura. Este requisito não se aplica a empresas cuja atividade se tenha

iniciado há menos de 12 meses contados desde a data da respetiva candidatura;

Não tenham incidentes não regularizados junto da Banca e do Sistema de Garantia

Mútua à data da emissão de contratação;

Tenham a situação regularizada junto da Administração Fiscal e da Segurança Social à

data de 1 de março de 2020, apresentando declaração nesse sentido e no sentido de

Page 42: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 42 de 111

regularização de dívidas posteriores a essa data às referidas entidades no prazo de 15

dias após o primeiro desembolso;

Que não eram consideradas como empresas em dificuldades a 31 de dezembro de 2019,

nos termos do nº 18 do artigo 2º do Regulamento da Comissão Europeia nº 651/2014

de 17 de junho, resultando as dificuldades atuais do agravamento das condições

económicas no seguimento da epidemia do COVID-19.

Documentos a Apresentar:

Apresentação de uma declaração específica, na qual assume o compromisso de

manutenção dos contratos de trabalho até 31 de dezembro de 2020, face ao

comprovado número de trabalhadores a 1 de fevereiro de 2020 e como tal não ter

cessado nem vir a fazer cessar, nesse período, contratos de trabalho ao abrigo das

modalidades de despedimento coletivo ou despedimento por extinção do posto de

trabalho, previstos nos artigos 359.º e 367.ºdo Código do Trabalho, ou demonstre estar

sujeito ao regime de lay-off, mediante a apresentação de aprovação da Segurança

Social.

Acesso ao apoio:

A empresa deve contactar um dos Bancos protocolados, solicitar a documentação e

informação necessária e apresentar o pedido de financiamento/ candidatura à Linha de

Crédito, até 31 de dezembro de 2020.

Os pedidos de financiamento são analisados e decididos pelo Banco,

autonomamente, tendo em consideração a sua política de risco de crédito. A decisão do

Banco - aprovação ou recusa - deve ser comunicada no prazo de 5 dias úteis a contar da

data do pedido.

Após a aprovação da operação de financiamento pelo Banco, este enviará à Sociedade

de Garantia Mútua (SGM) - Agrogarante, Garval, Lisgarante ou Norgarante - a operação

e os elementos necessários para a análise de risco para efeitos de obtenção da garantia

mútua. A decisão da SGM - aprovação ou recusa - deve ser comunicada ao Banco no

prazo de 2 dias úteis, salvo situações em que esse prazo se revela insuficiente face aos

contornos da operação, podendo o prazo ser até 5 dias úteis. A contagem dos prazos

poderá ainda ser suspensa, com o pedido pela SGM de elementos considerados

indispensáveis para a análise da operação.

Depois de aprovada, a operação de financiamento deverá ser contratada com a

empresa até 30 dias úteis após a data de envio da comunicação de aprovação da SGM,

ao Banco.

Page 43: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 43 de 111

Mais informações e download de documentos em:https://www.spgm.pt/pt/catalogo/linha-de-

apoio-a-economia-covid-19/.

1.5. LINHA DE CRÉDITO PARA EMPRESAS DE TURISMO (incluindo empreendimentos

turísticos e alojamento turístico)

(Linha de crédito no valor de 900 Milhões de Euros)

Elegibilidade:

Micro, Pequenas e Médias Empresas (PME), tal como definido na Recomendação 2003/361/CE

da Comissão Europeia, certificadas pela Declaração Eletrónica do IAPMEI, bem como Small Mid

Cap e Mid Cap, como definido no Decreto-Lei n.º 81/2017, de 30 de junho, localizadas em

território nacional, que desenvolvam atividade enquadrada nas listas de CAE:

Secção I - Alojamento, restauração e similares

o 55111 Hotéis com restaurante

o 55112 Pensões com restaurante

o 55113 Estalagens com restaurante

o 55114 Pousadas com restaurante

o 55115 Motéis com restaurante

o 55116 Hotéis-Apartamentos com restaurante

o 55117 Aldeamentos turísticos com restaurante

o 55118 Apartamentos turísticos com restaurante

o 55119 Outros estabelecimentos hoteleiros com restaurante

o 55121 Hotéis sem restaurante

o 55122 Pensões sem restaurante

o 55123 Apartamentos turísticos sem restaurante

o 55124 Outros estabelecimentos hoteleiros sem restaurante

o 55201 Alojamento mobilado para turistas

o 55202 Turismo no espaço rural

o 55203 Colónias e campos de férias

o 55204 Outros locais de alojamento de curta duração

o 55300 Parques de campismo e de caravanismo

o 55900 Outros locais de alojamento

Secção N - Atividades administrativas e dos serviços de apoio

o 77110 Aluguer de veículos automóveis ligeiros

o 77120 Aluguer de veículos automóveis pesados

Page 44: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 44 de 111

Condições:

Dotação total de 900 M€;

o 300 Milhões de Euros para Micro e Pequenas Empresas;

o 600 Milhões de Euros para Médias Empresas, Small Mid Caps e Mid Caps.

Máximo por empresa: €50.000 (Microempresas); €500.000 (Pequenas Empresas);

€1.500.000 (Médias Empresas, Small Mid Cap e Mid Cap);

Garantia: até 90% para Micro e Pequena Empresas e 80% para Médias empresas e Small

Mid Cap e Mid Cap;

Contragarantia: 100%;

Prazo da operação: 4 anos com carência de capital de até 12 meses;

Juros: Modalidade de taxa de juro fixa ou variável acrescida de um spread até aos limites

máximos de spreads indicados no Documento de Divulgação.

Spread bancário máximo:

- Empréstimos até 1 ano de maturidade - 1,00%

- Empréstimos de 1 a 3 anos de maturidade - 1,25%

- Empréstimos de 3 a 4 anos de maturidade - 1,50%

Obrigações das Entidades Beneficiárias:

Empresas que registem impacto negativo e situação regularizada na Segurança Social e

Autoridade Tributária e que mantenham os postos de trabalho permanentes ou

recorram ao regime de lay-off;

Apresentem uma situação líquida positiva no último balanço aprovado, ou no caso de

apresentarem situação líquida negativa no último balanço aprovado, poderão aceder à

linha caso apresentem esta situação regularizada em balanço intercalar até à data da

respetiva candidatura. Este requisito não se aplica a empresas cuja atividade se tenha

iniciado há menos de 12 meses contados desde a data da respetiva candidatura;

Não tenham incidentes não regularizados junto da Banca e do Sistema de Garantia

Mútua à data da emissão de contratação;

Tenham a situação regularizada junto da Administração Fiscal e da Segurança Social à

data de 1 de março de 2020, apresentando declaração nesse sentido e no sentido de

regularização de dívidas posteriores a essa data às referidas entidades no prazo de 15

dias após o primeiro desembolso;

Que não eram consideradas como empresas em dificuldades a 31 de dezembro de 2019,

nos termos do nº 18 do artigo 2º do Regulamento da Comissão Europeia nº 651/2014

de 17 de junho, resultando as dificuldades atuais do agravamento das condições

económicas no seguimento da epidemia do COVID-19.

Page 45: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 45 de 111

Documentos a Apresentar:

Apresentação de uma declaração específica, na qual assume o compromisso de

manutenção dos contratos de trabalho até 31 de dezembro de 2020, face ao

comprovado número de trabalhadores a 1 de fevereiro de 2020 e como tal não ter

cessado nem vir a fazer cessar, nesse período, contratos de trabalho ao abrigo das

modalidades de despedimento coletivo ou despedimento por extinção do posto de

trabalho, previstos nos artigos 359.º e 367.ºdo Código do Trabalho, ou demonstre estar

sujeito ao regime de lay-off, mediante a apresentação de aprovação da Segurança

Social.

Acesso ao apoio:

A empresa deve contactar um dos Bancos protocolados, solicitar a documentação e

informação necessária e apresentar o pedido de financiamento/ candidatura à Linha de

Crédito, até 31 de dezembro de 2020.

Os pedidos de financiamento são analisados e decididos pelo Banco,

autonomamente, tendo em consideração a sua política de risco de crédito. A decisão do

Banco - aprovação ou recusa - deve ser comunicada no prazo de 5 dias úteis a contar da

data do pedido.

Após a aprovação da operação de financiamento pelo Banco, este enviará à Sociedade

de Garantia Mútua (SGM) - Agrogarante, Garval, Lisgarante ou Norgarante - a operação

e os elementos necessários para a análise de risco para efeitos de obtenção da garantia

mútua. A decisão da SGM - aprovação ou recusa - deve ser comunicada ao Banco no

prazo de 2 dias úteis, salvo situações em que esse prazo se revela insuficiente face aos

contornos da operação, podendo o prazo ser até 5 dias úteis. A contagem dos prazos

poderá ainda ser suspensa, com o pedido pela SGM de elementos considerados

indispensáveis para a análise da operação.

Depois de aprovada, a operação de financiamento deverá ser contratada com a

empresa até 30 dias úteis após a data de envio da comunicação de aprovação da SGM,

ao Banco.

Mais informações e download de documentos em:https://www.spgm.pt/pt/catalogo/linha-de-

apoio-a-economia-covid-19/.

1.6. LINHA DE CRÉDITO PARA APOIO À ATIVIDADE ECONÓMICA

(Linha de crédito no valor de 4.500 Milhões de Euros)

NOTA: Linha encerrada por ter sido esgotado o plafond.

Page 46: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 46 de 111

Elegibilidade:

Micro, Pequenas e Médias Empresas (PME), tal como definido na Recomendação 2003/361/CE

da Comissão Europeia, e Empresários em Nome Individual (ENI), com e sem contabilidade

organizada, certificadas pela Declaração Eletrónica do IAPMEI, bem como Small Mid Cap e Mid

Cap, como definido no Decreto-Lei n.º 81/2017, de 30 de junho, localizadas em território

nacional, que desenvolvam atividade enquadrada nas listas de CAE:

Secção A - Agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca

o 1111; 1112; 1120; 1130; 1140; 1150; 1160; 1191; 1192; 1210; 1220; 1230; 1240;

1251; 1252; 1261; 1262; 1270; 1280; 1290; 1300; 1410; 1420; 1430; 1440; 1450;

1460; 1470; 1491; 1492; 1493; 1494; 1500; 1610; 1620; 1630; 1640; 1701; 1702;

2100 (A empresa deverá emitir declaração atestando se o financiamento se

destina ou não à produção de sementes); 2200; 2300 (Apenas é enquadrável a

atividade de extração de cortiça, devendo a empresa emitir declaração

atestando que o financiamento se destina exclusivamente à extração de

cortiça); 2400; 3111; 3112; 3121; 3122; 3210; 3220

Secção B - Indústrias extrativas

o 5100; 5200; 6100; 6200; 7100; 7210; 7290; 8111; 8112; 8113; 8114; 8115; 8121;

8122; 8910; 8920; 8931; 8932; 8991; 8992; 9100; 9900

Secção C - Indústrias transformadoras

o 10110; 10120; 10130; 10201; 10202; 10203; 10204; 10310; 10320; 10391;

10392; 10393; 10394; 10395; 10411 (A empresa deverá emitir declaração

atestando se o financiamento se destina ou não à produção de óleos de peixe);

10412; 10413; 10414; 10420; 10510; 10520; 10611; 10612; 10613; 10620;

10711; 10712; 10720; 10730; 10810; 10821; 10822; 10830; 10840; 10850 (A

empresa deverá emitir declaração atestando se o financiamento se destina ou

não à fabricação de refeições e pratos pré-cozinhados à base de produtos da

pesca); 10860; 10891; 10892; 10893; 10911 (A empresa deverá emitir

declaração atestando se o financiamento se destina ou não à fabricação de

farinhas de peixe); 10912; 10913; 10920; 11011; 11012; 11013; 11021; 11022;

11030; 11040; 11050; 11060; 11071; 11072; 12000; 13101; 13102; 13103;

13104; 13105; 13201; 13202; 13203; 13301; 13302; 13303; 13910; 13920;

13930; 13941; 13942; 13950; 13961; 13962; 13991; 13992; 13993; 14110;

14120; 14131; 14132; 14133; 14140; 14190; 14200; 14310; 14390; 15111;

15112; 15113; 15120; 15201; 15202; 16101; 16102; 16211; 16212; 16213;

16220; 16230; 16240; 16291; 16292; 16293; 16294; 16295; 17110; 17120;

17211; 17212; 17220; 17230; 17240; 17290; 18110; 18120; 18130; 18140;

18200; 19100; 19201; 19202; 19203; 20110; 20120; 20130; 20141; 20142;

Page 47: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 47 de 111

20144; 20151; 20152; 20160; 20170; 20200; 20301; 20302; 20303; 20411;

20412; 20420; 20510; 20520; 20530; 20591; 20592; 20593; 20594; 20600; 2100

(A empresa deverá emitir declaração atestando se o financiamento se destina

ou não à produção de sementes); 21201; 21202; 22111; 22112; 22191; 22192;

22210; 22220; 22230; 22291; 22292; 23110; 23120; 23131; 23132; 23140;

23190; 23200; 23311; 23312; 23321; 23322; 23323; 23324; 23411; 23412;

23413; 23414; 23420; 23430; 23440; 23490; 23510; 23521; 23522; 23610;

23620; 23630; 23640; 23650; 23690; 23701; 23702; 23703; 23910; 23991;

23992; 24100; 24200; 24310; 24320; 24330; 24340; 24410; 24420; 24430;

24440; 24450; 24460; 24510; 24520; 24530; 24540; 25110; 25120; 25210;

25290; 25300; 25401; 25402; 25501; 25502; 25610; 25620; 25710; 25720;

25731; 25732; 25733; 25734; 25910; 25920; 25931; 25932; 25933; 25940;

25991; 25992; 26110; 26120; 26200; 26300; 26400; 26511; 26512; 26520;

26600; 26701; 26702; 26800; 27110; 27121; 27122; 27200; 27310; 27320;

27330; 27400; 27510; 27520; 27900; 28110; 28120; 28130; 28140; 28150;

28210; 28221; 28222; 28230; 28240; 28250; 28291; 28292; 28293; 28300;

28410; 28490; 28910; 28920; 28930; 28940; 28950; 28960; 28991; 28992;

29100; 29200; 29310; 29320; 30111; 30112; 30120; 30200; 30300; 30400;

30910; 30920; 30990; 31010; 31020; 31030; 31091; 31092; 31093; 31094;

32110; 32121; 32122; 32123; 32130; 32200; 32300; 32400; 32501; 32502;

32910; 32991; 32992; 32993; 32994; 32995; 32996; 33110; 33120; 33130;

33140; 33150; 33160; 33170; 33190; 33200

Secção D - Eletricidade, gás, vapor água quente e fria e ar frio

o 35111; 35112; 35113; 35120; 35130; 35140; 35210; 35220; 35230; 35301;

35302

Secção E - Captação, tratamento e distribuição de água, saneamento gestão de resíduo

e despoluição

o 36001; 36002; 37001; 37002; 38111; 38112; 38120; 38211; 38212; 38220;

38311; 38312; 38313; 38321; 38322; 39000

Secção F – Construção

o 41100; 41200; 42110; 42120; 42130; 42210; 42220; 42910; 42990; 43110;

43120; 43130; 43210; 43221; 43222; 43290; 43310; 43320; 43330; 43340;

43390; 43910; 43991; 43992

Secção G - Comércio por grosso e a retalho; reparação de veículos automóveis e

motociclos

45110; 45190; 45200; 45310; 45320; 45401; 45402; 46110; 46120; 46130; 46140;

46150; 46160; 46170; 46180; 46190; 46211; 46212; 46213; 46214; 46220; 46230;

46240; 46311; 46312; 46320; 46331; 46332; 46341; 46342; 46350; 46361; 46362;

Page 48: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 48 de 111

46370; 46381; 46382; 46390; 46410; 46421; 46422; 46430; 46441; 46442; 46450;

46460; 46470; 46480; 46491; 46492; 46493; 46494; 46510; 46520; 46610; 46620;

46630; 46640; 46650; 46660; 46690; 46711; 46712; 46720; 46731; 46732; 46740;

46750; 46761; 46762; 46771; 46772; 46773; 46900; 47111; 47112; 47191; 47192;

47210; 47220; 47230; 47240; 47250; 47260; 47291; 47292; 47293; 47300; 47410;

47420; 47430; 47510; 47521; 47522; 47523; 47530; 47540; 47591; 47592; 47593;

47610; 47620; 47630; 47640; 47650; 47711; 47712; 47721; 47722; 47730; 47740;

47750; 47761; 47762; 47770; 47781; 47782; 47783; 47784; 47790; 47810; 47820;

47890; 47910; 47990

Secção H – Transportes

o 49100; 49200; 49310; 49320; 49391; 49392; 49410; 49420; 49500; 50101;

50102; 50200; 50300; 50400; 51100; 51210; 51220; 52101; 52102; 52211;

52212; 52213; 52220; 52230; 52240; 52291; 52292; 53100; 53200

Secção J - Atividades de informação e de comunicação

o 58110; 58120; 58130; 58140; 58190; 58210; 58290; 59110; 59120; 59130;

59140; 59200; 60100; 60200; 61100; 61200; 61300; 61900; 62010; 62020;

62030; 62090; 63110; 63120; 63910; 63990

Secção L - Atividades imobiliárias

o 68100; 68200; 68311; 68312; 68313; 68321; 68322

Secção M - Atividades de consultoria, científicas, técnicas e similares

o 69101; 69102; 69200; 70100; 70210; 70220; 71110; 71120; 71200; 72110;

72190; 72200; 73110; 73120; 73200; 74100; 74200; 74300; 74900; 75000

Secção N - Atividades administrativas e dos serviços de apoio

o 77210; 77220; 77290; 77310; 77320; 77330; 77340; 77350; 77390; 77400;

78100; 78200; 78300; 80100; 80200; 80300; 81100; 81210; 81220; 81291;

81292; 81300; 82110; 82190; 82200; 82910; 82921; 82922; 82990

Secção P – Educação

o 85100; 85201; 85202; 85310; 85320; 85410; 85420; 85510; 85520; 85530;

85591; 85592; 85593; 85600

Secção Q - Atividades de saúde humana e apoio social

o 86100; 86210; 86220; 86230; 86901; 86902; 86903; 86904; 86905; 86906

Secção R - Atividades artísticas, de espetáculos, desportivas e recreativas

o 92000 (Excluem-se casinos, casas de jogos, bingos e equiparados)

Page 49: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 49 de 111

Secção S - Outras atividades de serviços

o 94110; 94120; 94200; 94910; 94920; 94991; 94992; 94993; 94994; 94995;

95110; 95120; 95210; 95220; 95230; 95240; 95250; 95290; 96010; 96021;

96022; 96030; 96040; 96091; 96092; 96093

Condições:

Dotação total de 1.300 M€;

Máximo por empresa: €50.000 (Microempresas); €500.000 (Pequenas Empresas);

€1.500.000 (Médias Empresas); €2.000.000 (Small Mid Cap e Mid Cap);

Garantia: até 90% para Micro e Pequena Empresas e 80% para Médias empresas e Small

Mid Cap e Mid Cap;

Contragarantia: 100%;

Prazo da operação: 6 anos com carência de capital de até 18 meses;

Juros: Modalidade de taxa de juro fixa ou variável acrescida de um spread até aos limites

máximos de spreads indicados no Documento de Divulgação.

Spread bancário máximo:

- Empréstimos até 1 ano de maturidade - 1,00%

- Empréstimos de 1 a 3 anos de maturidade - 1,25%

- Empréstimos de 3 a 6 anos de maturidade - 1,50%

Obrigações das Entidades Beneficiárias:

Sem incidentes não regularizados junto da Banca e do Sistema de Garantia Mútua, à

data da emissão de contratação;

Ter a situação regularizada junto da Administração Fiscal e da Segurança Social, à data

de 1 de março de 2020, apresentando declaração nesse sentido e, no sentido de

regularização de dívidas constituídas durante o mês de março às referidas entidades,

até 30 de abril;

Situação líquida positiva no último balanço aprovado ou em balanço intercalar, até à

data da respetiva candidatura. Empresas com situação líquida negativa no último

balanço aprovado, poderão aceder à linha, caso apresentem esta situação regularizada

em balanço intercalar, até à data da respetiva candidatura. Este requisito não se aplica

a empresas cuja atividade se tenha iniciado há menos de 24 meses, contados desde a

data da respetiva candidatura, nem a Empresários em Nome Individual (ENI), sem

contabilidade organizada;

Que não eram consideradas como empresas em dificuldades a 31 de dezembro de 2019,

nos termos do nº 18 do artigo 2º do Regulamento da Comissão Europeia nº 651/2014

de 17 de junho, resultando as dificuldades atuais do agravamento das condições

económicas no seguimento da epidemia do COVID-19.

Page 50: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 50 de 111

Documentos a Apresentar:

Apresentação de uma declaração específica, na qual assume o compromisso de

manutenção dos contratos de trabalho até 31 de dezembro de 2020, face ao

comprovado número de trabalhadores a 1 de fevereiro de 2020 e como tal não ter

cessado nem vir a fazer cessar, nesse período, contratos de trabalho ao abrigo das

modalidades de despedimento coletivo ou despedimento por extinção do posto de

trabalho, previstos nos artigos 359.º e 367.ºdo Código do Trabalho, ou demonstre estar

sujeito ao regime de lay-off, mediante a apresentação de aprovação da Segurança

Social.

Acesso ao apoio:

A empresa deve contactar um dos Bancos protocolados, solicitar a documentação e

informação necessária e apresentar o pedido de financiamento/ candidatura à Linha de

Crédito, até 31 de dezembro de 2020.

Os pedidos de financiamento são analisados e decididos pelo Banco,

autonomamente, tendo em consideração a sua política de risco de crédito. A decisão do

Banco - aprovação ou recusa - deve ser comunicada no prazo de 5 dias úteis a contar da

data do pedido.

Após a aprovação da operação de financiamento pelo Banco, este enviará à Sociedade

de Garantia Mútua (SGM) - Agrogarante, Garval, Lisgarante ou Norgarante - a operação

e os elementos necessários para a análise de risco para efeitos de obtenção da garantia

mútua. A decisão da SGM - aprovação ou recusa - deve ser comunicada ao Banco no

prazo de 2 dias úteis, salvo situações em que esse prazo se revela insuficiente face aos

contornos da operação, podendo o prazo ser até 5 dias úteis. A contagem dos prazos

poderá ainda ser suspensa, com o pedido pela SGM de elementos considerados

indispensáveis para a análise da operação.

Depois de aprovada, a operação de financiamento deverá ser contratada com a

empresa até 30 dias úteis após a data de envio da comunicação de aprovação da SGM,

ao Banco.

Mais informações e download de documentos em: https://www.spgm.pt/pt/catalogo/linha-

de-apoio-a-economia-covid-19/

Page 51: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 51 de 111

2. MEDIDAS DE APOIO À ECONOMIA – FLEXIBILIZAR

2.1. MEDIDAS GERAIS - QUADRO DE REFERÊNCIA ESTRATÉGICO NACIONAL (QREN) E

PORTUGAL 2020

1. Aceleração de pagamento de incentivos às empresas, a título de adiantamento;

2. Diferimento por um período de 12 meses das prestações vincendas até 30 de setembro

de 2020 relativas a subsídios reembolsáveis atribuídos no âmbito de sistemas de

incentivos do Quadro de Referência Estratégico Nacional ou do Portugal 2020 sem

encargos de juros ou outra penalidade para as empresas beneficiárias, ao abrigo da

alínea e) do n.º 2 do artigo 30.ºB da Portaria n.º 57-A/2015, de 27 de fevereiro, na sua

redação atual;

3. Elegibilidade das despesas suportadas com iniciativas ou ações canceladas ou adiadas

devido ao COVID-19 e no âmbito do PT2020;

4. Consideração do impacto da pandemia na avaliação dos objetivos contratualizados e

não haverá penalização pela insuficiente concretização de ações ou metas que

decorrem do COVID-19.

2.2. MEDIDAS PARA PROJETOS APROVADOS NO ÂMBITO DOS SISTEMAS DE INCENTIVOS

DO PORTUGAL 2020

Foram operacionalizadas em Orientação Técnica e complementadas com a divulgação da Deliberação N.º 8/2020 da CIC as seguintes medidas previstas no âmbito dos sistemas de incentivos às empresas, aplicáveis aos projetos aprovados no âmbito do sistema de incentivos do Portugal 2020 e aos projetos encerrados no âmbito do sistema de incentivos do QREN e do QCA III com planos de reembolso ativos, que verifiquem uma ou várias das situações: I - Aceleração do pagamento de incentivos às empresas

Os pedidos de reembolso de incentivo apresentados pelas empresas serão liquidados no mais curto prazo possível. Este processo decorrerá sobre os pedidos de reembolso de incentivo já apresentados ou que venham a sê-lo, não sendo necessária qualquer solicitação da empresa. Desta forma, serão mobilizados meios e adotados procedimentos de facilitação administrativa para a aceleração de pagamentos no âmbito de sistemas de incentivos, incluindo, sempre que necessário e possível, o adiantamento simplificado de até 100% de incentivo associado à despesa apresentada no pedido de reembolso do incentivo, usando o mecanismo excecional previsto na norma de pagamentos:

Page 52: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 52 de 111

o adiantamento simplificado referido anterior será efetuado após verificação do pedido de pagamento e do preenchimento das condições consideradas indispensáveis para o pagamento;

os adiantamentos simplificados serão posteriormente regularizados pelas Autoridades de Gestão (AG) ou Organismo Intermédios (OI) no prazo de 60 dias úteis.

No caso de pagamento de pedido do saldo final, as Autoridades de Gestão ou os Organismos Intermédios devem, no cálculo do adiantamento aplicar uma redução de 15% no valor do incentivo apurado relativo a esse pedido de pagamento.

O somatório de todos os pagamentos, incluindo os adiantamentos acima referidos, não poderá exceder 95% do incentivo total aprovado à data ou 85% para as operações financiadas pelo Fundo Social Europeu (FSE), devendo o remanescente do apoio ser liquidado após o encerramento das operações.

II - Diferimento das prestações de incentivos reembolsáveis

As prestações vincendas até 30 de setembro de 2020 de incentivos reembolsáveis serão diferidas por 12 meses, sem encargos de juros ou outra penalidade.

Este diferimento aplica-se também às prestações vincendas relativas a planos de regularização acordados e no âmbito dos projetos do sistema de incentivos QREN e do QCAIII e aos planos de reembolsos estabelecidos aquando do encerramento dos projetos destes programas.

O deferimento será automático, não havendo necessidade de qualquer pedido por parte das empresas, e será comunicado individualmente às empresas pelos Organismos Intermédios. III - Despesas suportadas em ações canceladas ou adiadas

A elegibilidade para reembolso das despesas suportadas em iniciativas ou ações canceladas ou adiadas por razões relacionadas com a COVID-19, previstas em projetos do Portugal 2020, nomeadamente nas áreas da internacionalização e da formação profissional.

As referidas despesas, comprovadamente suportadas pelos beneficiários e após deduzido qualquer tipo de indemnização proveniente de seguro ou outro tipo de cobertura de risco, podem ser elegíveis para reembolso nos pedidos de pagamento, quando:

forem apresentados os comprovativos do cancelamento ou adiamento pelas entidades organizadoras dos eventos/ iniciativas/ ações de formação cancelados ou adiados, ou;

Page 53: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 53 de 111

for fundamentada a não realização, tendo por base as recomendações das autoridades sanitárias para contenção/ limitação das viagens internacionais.

As empresas não necessitarão de efetuar qualquer pedido, devendo fornecer a informação relativa aos motivos indicados aquando da apresentação dos pedidos de reembolso de incentivo. IV - Reprogramação de projetos

Os impactos negativos decorrentes da COVID-19 serão considerados motivos de força maior não imputáveis aos beneficiários na avaliação dos objetivos contratualizados no âmbito dos sistemas de incentivos do Portugal 2020, nas seguintes condições:

     - Projetos em fase de investimento

       Para os projetos que se encontrem nesta fase, são aceites alterações ou ajustamentos ao nível de:

Configuração do investimento, alterações ao projeto de investimento inicial, como são exemplos a substituição de equipamentos ou a reconfiguração do investimento;

Possibilidade de a duração do projeto ultrapassar os limites temporais aprovados ou previstos em aviso ou em regulamentação específica, por motivos de suspensão das atividades cofinanciadas relacionada com o COVID-19, através de pedido de reprogramação. Este pedido pode ser acompanhado por uma reprogramação financeira, devidamente fundamentada;

Se em resultado da reprogramação financeira forem ultrapassados os custos ou apoios máximos, nomeadamente os previstos em regulamentação, comum ou específica, ou em sede de aviso, estes limites podem ser derrogados por decisão fundamentada da respetiva AG;

Calendário de realização, admitindo-se a fixação de uma calendarização compatível com novas expetativas para a realização do projeto, sem qualquer penalidade, uma vez que este ajustamento ocorre por motivos de força maior. O momento de avaliação dos resultados, será ajustado em função do novo calendário de realização do projeto;

Possibilidade dos prazos fixados em regulamentação específica ou em avisos, para efeitos de início, interrupção ou suspensão dos projetos, bem como os estabelecidos para a pronúncia dos beneficiários, em sede de esclarecimentos ou alegações em contrário, serem prorrogados, a pedido fundamentado dos mesmos, pela respetiva AG ou pelo OI com competências delegadas de gestão;

Resultados contratados, nomeadamente nos indicadores de realização e resultado e o valor das metas aprovadas relacionadas com objetivos de criação de postos de trabalho, volume de negócios, nacional e internacional, valor acrescentado bruto.

Page 54: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 54 de 111

     - Projetos física e financeiramente concluídos

       Para os projetos que se encontrem nesta fase, são aceites alterações ou ajustamentos ao nível de:

Valores das metas aprovadas relacionadas, nomeadamente, com objetivos sobre a criação de postos de trabalho, volume de negócios, nacional e internacional, valor acrescentado bruto;

Momento de avaliação dos resultados, admitindo-se a prorrogação do ano cruzeiro referido na alínea b) do n.º 2 do anexo D da Portaria n.º 57-A/2015, na sua atual redação, por mais um ano, por motivos de força maior.

  Os pedidos de reprogramação são efetuados pelas empresas no Balcão 2020/PAS, acompanhados de fundamentação relativa às alterações solicitadas e da documentação relevante. Nestes pedidos, devem ficar evidenciados os impactos negativos decorrentes da COVID-19 para a empresa beneficiária, que justificam os ajustamentos solicitados.

Salienta-se que a flexibilidade a atribuir será proporcional e a considerada necessária para que o beneficiário possa regressar à situação anterior.

O processo de apreciação e decisão destes pedidos será avaliado e decidido com caráter prioritário no prazo de 35 dias úteis, salvo se estiver dependente de algum elemento fundamental à adoção da decisão a fornecer pela empresa após pedido.

V - Fundo Social Europeu

Nas ofertas reguladas, a manutenção do apoio através do Fundo Social Europeu (FSE), até ao final da respetiva operação, quando as condições associadas ao número mínimo de alunos ou formandos de turmas ou cursos, ou das metodologias de formação a ministrar, nomeadamente quando houver recurso a formação à distância, vierem a ser alteradas pelos competentes organismos responsáveis por essas ofertas formativas.

Nas ações de Formação Profissional, reabilitação profissional, medidas ativas de emprego e outras medidas não formativas, apoiadas através do FSE:

quando haja lugar à suspensão das ações ou atividades em curso e sempre que não seja possível manter as ações ou atividades, nomeadamente através de formação à distância, mantém-se a elegibilidade, nesse período, das bolsas de formação e demais apoios sociais;

mantêm-se ainda elegíveis, os custos internos associados às operações de formação, de reabilitação e não formativas, financiadas pelo FSE, quando imprescindíveis e inadiáveis

Page 55: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 55 de 111

à continuidade da atividade ou ainda da sua retoma por parte do beneficiário, desde que apreciado o nexo de causalidade e imprescindibilidade pela AG.

VI - Suspensão de medidas em curso

Nesta fase de emergência são suspensas as seguintes medidas com consequências negativas para o beneficiário:

Ações decorrentes da implementação da Bolsa de Recuperação, devendo manter-se o processo de monitorização das situações desconformes;

Notificações relativas a processos de recuperação dos apoios, previstos no artigo.º do DL nº 159/2014, na sua redação atual;

Introdução de uma moratória automática no prazo de recuperação de dívidas dos beneficiários, de 90 dias úteis, que contempla os processos de recuperação por compensação, bem como os processos já notificados e os planos prestacionais aprovados.

Legislação aplicável:

Resolução do Conselho de Ministros n.º 10-A/2020, de 13 de março;

Resolução do Conselho de Ministros n.º 11-A/2020, de 23 de março;

Decreto-Lei n.º 10-L/2020, de 26 de março;

Orientação Técnica n.º 1/2020, de 23 de março, do RECI (Regulamento Específico do

domínio da Competitividade e Internacionalização);

Deliberação CIC n.º 8/2020, de 28 de março;

Despacho 4777/2020, de 21 de abril.

2.3. PROGRAMA OPERACIONAL MAR 2020

Medidas Excecionais do PO MAR 2020

1. São efetuadas todas as diligências para agilizar a realização de pagamentos, que incluem a

adoção das seguintes medidas excecionais:

a) Sempre que, por motivos não imputáveis às empresas e demais entidades privadas

beneficiárias do programa, seja impossível proceder à validação do pedido de

pagamento, a título de reembolso de despesa realizada e paga, em prazo não superior

a 20 dias úteis contados da data de submissão do pedido pelo beneficiário, o pedido é

pago a título de adiantamento;

Page 56: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 56 de 111

b) Os pedidos de pagamento validados nos termos da alínea anterior são liquidados até

ao valor máximo de 70 % do apoio público que lhe corresponda;

c) O pagamento efetuado a título de adiantamento, nos termos da alínea anterior, é

convertido em pagamento a título de reembolso, após validação da correspondente

despesa pelo organismo responsável pela sua verificação, devendo ocorrer com a maior

brevidade possível;

d) O apuramento de tranche de pagamento e a sua liquidação passam a ser realizados

pelo Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas - IFAP ao longo do mês com uma

periodicidade semanal;

e) As despesas faturadas, mas ainda não pagas pelo beneficiário, podem ser

apresentadas e consideradas para pagamento a título de adiantamento, desde que a

soma dos adiantamentos já realizados e não justificados com despesa submetida e

validada não ultrapasse os 50 % da despesa pública aprovada para cada projeto;

f) No caso do pagamento efetuado a título de adiantamento, nos termos da alínea

anterior, o beneficiário fica obrigado a apresentar à autoridade de gestão, no prazo de

30 dias úteis a contar da data de pagamento do adiantamento, os comprovativos do

pagamento integral da despesa que serviu de base ao pagamento do adiantamento, só

podendo haver lugar a novo pedido de pagamento caso este prazo seja cumprido;

g) Em cada operação, os pagamentos só podem ser efetuados até ao limite de 90 % do

montante da decisão de financiamento, ficando o pagamento do respetivo saldo (10 %)

condicionado à apresentação pelo beneficiário do pedido de pagamento de saldo final,

verificação da despesa e confirmação pela gestão do programa da execução da operação

nos termos exigidos.

2. São elegíveis para reembolso as despesas comprovadamente suportadas pelos beneficiários

em iniciativas ou ações canceladas ou adiadas por razões relacionadas com o COVID-19,

previstas em projetos aprovados.

3. Não são penalizados os projetos que, devido aos impactos negativos decorrentes do COVID-

19, não atinjam o orçamento aprovado e a plena execução financeira prevista na concretização

de ações ou metas, podendo ser encerrados como concluídos desde que não ponham em causa

o alcance dos objetivos para os quais a operação foi aprovada.

4. Sempre que necessário, quando o prazo contratualmente definido para a conclusão do

projeto, tiver por referência o ano de 2020, pode esta data ser objeto de alargamento, para 2021

e em prazo compatível com a finalização da sua execução físico-financeira, desde que tal seja

solicitado pelo beneficiário e aceite pela gestão do programa.

5. É agilizada pela gestão do programa a apreciação dos pedidos de apresentação de um maior

número de pagamentos intercalares com faseamento da submissão de despesa e respetivo

Page 57: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 57 de 111

reembolso, que acresce à medida de flexibilização já adotada em finais de 2019, que permite a

submissão de até 10 pedidos de pagamento em cada projeto.

Atribuição de compensação salarial

Aos profissionais da pequena pesca referidos no n.º 14 do artigo 3.º do Regulamento (UE) n.º

508/2014, de 15 de maio, relativo ao Fundo Europeu dos Assuntos Marítimos e das Pescas

(FEAMP), é atribuída uma compensação salarial, desde que, nos termos do Decreto-Lei n.º 20-

B/2020, de 6 de maio:

a) Seja comprovado o impedimento do exercício da faina, decorrente de um registo de

quebra do valor do pescado igual ou superior a 40 % face ao período homólogo de um

dos dois anos anteriores; ou

b) Seja comprovada a dificuldade de recrutamento de tripulações por motivo de

isolamento profilático decorrente da pandemia da doença COVID-19.

O montante da compensação salarial a atribuir é calculado de acordo com os critérios previstos

nos n.os 1 e 5 do artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 311/99, de 10 de agosto, na sua redação atual. O

apoio é subsidiário relativamente a outros regimes de apoio financeiro e não é cumulável com

qualquer apoio financeiro com a mesma finalidade, prestação substitutiva do rendimento ou

subsídio de formação.

Esta atribuição de compensação salarial aplica-se ainda, com as necessárias adaptações:

Aos viveiristas, titulares individuais de licenças de exploração aquícola com declaração

de produção num dos dois últimos anos;

Aos pescadores licenciados para a pesca apeada e apanhadores, titulares de licença

válida, quando exerçam a atividade em regime de exclusividade.

Candidatura

A candidatura ao pagamento de compensação salarial é dirigida ao Fundo de Compensação

Salarial dos Profissionais da Pesca, criado pelo Decreto-Lei n.º 311/99, de 10 de agosto, na sua

redação atual.

A candidatura é apresentada no prazo máximo de 90 dias a contar da data em que se verificarem

os seguintes requisitos:

Seja comprovado o impedimento do exercício da faina, decorrente de um registo de

quebra do valor do pescado igual ou superior a 40 % face ao período homólogo de um

dos dois anos anteriores; ou

Seja comprovada a dificuldade de recrutamento de tripulações por motivo de

isolamento profilático decorrente da pandemia da doença COVID-19.

Page 58: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 58 de 111

A candidatura é elegível se o impedimento se verificar em data posterior a 18 de março.

A prova da ausência de rendimentos é feita mediante consulta dos dados disponíveis na Direção-

Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos relativos à atividade de pesca, que

comprovem a inatividade no período de referência e ainda através de declaração do requerente

ou do respetivo empregador, consoante aplicável, da qual conste a razão e o período de

ausência de rendimentos.

Legislação aplicável:

Decreto-Lei n.º 311/99, de 10 de agosto;

Despacho n.º 3651/2020, de 24 de março;

Decreto-Lei n.º 20-B/2020, de 6 de maio.

2.4. PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO RURAL 2014 -2020 (PDR 2020)

Medidas do PDR 2020

o Os prazos máximos para os beneficiários iniciarem e concluírem a execução física e

financeira dos projetos cuja data limite para o início ou fim de investimento ocorra entre

1 de março e 15 de junho de 2020 são prorrogados automaticamente por três meses.

o É autorizada a apresentação de pagamentos intercalares com faseamento da

submissão da despesa e respetivo reembolso, sem observância do número máximo de

pedidos de pagamento previsto na regulamentação específica.

o São elegíveis para reembolso as despesas comprovadamente suportadas pelos

beneficiários em iniciativas ou ações canceladas ou adiadas por razões relacionadas com

o COVID-19, previstas em projetos aprovados.

o Os prazos para submissão das candidaturas, no âmbito de anúncios em curso, cuja

fixação do prazo é da competência da Gestora do PDR 2020, são prorrogados por 30

(trinta) dias.

o Os beneficiários que viram a sua atividade produtiva e ou comercial gravemente afetada

em resultado da situação epidemiológica do novo Coronavírus — COVID 19 podem dar

por concluídos os projetos de investimento contratados no âmbito do PDR 2020,

independentemente do grau de execução em que se encontrem, após o

reconhecimento da situação de «caso de força maior», a conceder mediante

requerimento. Este pedido deverá ser efetuado até 31 de maio de 2020.

Page 59: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 59 de 111

Medidas do Setor da Vinha e do Vinho

Apoio à promoção de vinhos em países terceiros:

o Elegibilidade das despesas comprovadamente suportadas pelos beneficiários,

em iniciativas ou ações canceladas ou adiadas por razões relacionadas com a

COVID-19;

o Não penalização dos projetos que, devido aos impactos negativos decorrentes

da COVID-19, não atinjam o orçamento ou a taxa de execução financeira

prevista;

o Atribuição de adiantamentos para liquidação dos pedidos de pagamento,

quando aplicável;

o Prorrogação do prazo limite para entrega do relatório de execução final e do

pedido de pagamento (Concurso 1/2019), de 30 de março para 30 de junho.

Apoios à Promoção do Vinho e Produtos Vínicos no Mercado Interno:

o Elegibilidade das despesas comprovadamente suportadas pelos beneficiários,

em iniciativas ou ações canceladas ou adiadas por razões relacionadas com a

COVID-19;

o Não penalização dos projetos que, devido aos impactos negativos decorrentes

da COVID-19, não atinjam o orçamento ou a taxa de execução financeira

prevista;

o Flexibilização de prazos.

Medidas do Setor das Frutas e Hortícolas

Atribuição de adiantamentos para liquidação dos pedidos de pagamento, no âmbito dos

Programas Operacionais Frutas e Hortícolas;

Alargamento de prazos no âmbito da apresentação de relatórios relativos ao

reconhecimento de Organizações de Produtores (OP), para 15 de junho.

Legislação aplicável:

Comunicado do Ministério da Agricultura do XXII Governo de Portugal de 20 de março;

Portaria n.º 81/2020, 26 de março;

Portaria n.º 86/2020, de 4 de abril;

Portaria n.º 105-C/2020, de 30 de abril;

Portaria n.º 107/2020, de 4 de maio.

Page 60: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 60 de 111

Contactos:

Endereços eletrónicos:

o [email protected];

o [email protected].

2.5. PROGRAMA APÍCOLA NACIONAL

São derrogadas as obrigações específicas dos beneficiários das ações 1.1, «Assistência técnica

aos apicultores», e 2.1, «Luta contra a varroose», previstas nos artigos 12.º e 18.º da Portaria

n.º 325-A/2019, de 20 de setembro, nos termos das orientações técnicas da Direção-Geral de

Alimentação e Veterinária (DGAV), no âmbito da pandemia COVID-19.

Após a aplicação da gestão orçamental prevista no artigo 67.º da Portaria n.º 325-A/2019, de 20

de setembro, caso exista orçamento disponível, o montante remanescente é reafeto às ações a

seguir identificadas, através de um aumento proporcional da taxa de apoio, pela seguinte ordem

de prioridade e com os seguintes limites máximos:

a) Ação 4.1, «Apoio à aquisição de rainhas autóctones selecionadas», até 75 %;

b) Ação 7.1, «Melhoria das condições de processamento do mel», até 75 %, no caso da

alínea a) do n.º 2 do artigo 56.º, e até 60 %, no caso da alínea b) do n.º 2 do artigo 56.º;

c) Ação 7.2, «Análises de qualidade do mel ou outros produtos da colmeia», até 75 %, no

caso da alínea a) do n.º 2 do artigo 62.º, e até 60 %, no caso da alínea b) do n.º 2 do

artigo 62.º;

d) Ação 3.1, «Apoio à transumância», até 75 %; e) Ação 2.1, «Luta contra a varroose», até

85 %.

Caso se verifique o incumprimento das obrigações previstas na alínea a) do n.º 1 do artigo 5.º

ou da alínea b) do n.º 2 do artigo 12.º da Portaria n.º 325-A/2019, de 20 de setembro, motivado

por perturbações resultantes da pandemia COVID-19, não é aplicável a exclusão prevista no n.º

1 do artigo 73.º do mesmo diploma.

Legislação aplicável:

Portaria n.º 325-A/2019, de 20 de setembro;

Portaria n.º 387-A/2019, de 25 de outubro;

Portaria n.º 105-B/2020, de 30 de abril.

Page 61: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 61 de 111

3. MEDIDAS DE APOIO À ECONOMIA – ESTIMULAR

3.1. APOIO À EXPORTAÇÃO

Através do aumento das linhas de seguro de crédito, com garantias do Estado, pretende-se

apoiar a exportação e a diversificação de clientes, em particular para mercados fora da União

Europeia:

1. Linha de seguro de crédito para setores metalúrgicos, metalomecânico e moldes:

200 milhões de euros;

2. Linha de Seguro de Crédito caução para obras no exterior: 200 milhões de

euros;

3. Linha de Seguro de crédito à exportação a curto prazo: 300 milhões de

euros.

Elegibilidade:

Empresas de diversos setores afetados pelo COVID-19.

Legislação aplicável:

Resolução do Conselho de Ministros n.º 10-A/2020, de 13 de março

4. MEDIDAS DE APOIO À ECONOMIA – ÂMBITO FISCAL

4.1. DIFERIMENTO DE IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES

Regime de flexibilização dos pagamentos relativos a Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA)

e retenções na fonte de Imposto sobre Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) e Imposto sobre

o Rendimento das Pessoas Coletivas (IRC) a cumprir no segundo trimestre de 2020.

IRC – Prorrogação do prazo de cumprimento de obrigações fiscais (declarativas e de

pagamento):

o Adiamento do Pagamento Especial por Conta de 31 de março para 30 de junho de 2020;

o Prorrogação da entrega do Modelo 22 para 31 de julho de 2020;

o Prorrogação do 1.º pagamento por conta e o 1.º pagamento adicional por conta de 31

de julho para 31 de agosto de 2020.

NOTA: São elegíveis para as situações de infeção ou isolamento profilático declaradas pelas

autoridades de saúde enquanto justo impedimento no cumprimento das obrigações

declarativas fiscais relativamente a contribuintes ou contabilistas certificados;

Page 62: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 62 de 111

o Entrega de retenções na fonte de IRS:

Entrega fracionada das retenções na fonte de IRS em 3 ou 6 meses a partir de abril.

o Entrega de pagamentos de IVA – Principais medidas:

Entrega fracionada do IVA ao Estado em 3 ou 6 meses a partir de abril.

o Contribuições à Segurança Social:

Diferimento de 2/3 do pagamento das contribuições sociais da responsabilidade da entidade

empregadora de março, abril e maio de 2020 para o 2º semestre de 2020, pagos através de um

plano prestacional de 3 ou 6 meses.

Legislação aplicável:

Despacho SEAF n.º 104/2020. XXII, de 09 de março;

Decreto-Lei n.º 10-F/2020, de 26 de março; Declaração de Retificação n.º 13/2020, de 28 de março.

4.2. CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS

1. Quem pode beneficiar deste regime?

Têm direito ao diferimento do pagamento de contribuições as entidades empregadoras dos

setores privado e social com:

o Menos de 50 trabalhadores;

o Um total de trabalhadores entre 50 e 249, desde que apresentem uma quebra de, pelo

menos, 20 % da faturação comunicada através do e-fatura nos meses de março, abril e

maio de 2020, face ao período homólogo do ano anterior ou, para quem tenha iniciado

a atividade há menos de 12 meses, à média do período de atividade decorrido;

o Um total de 250 ou mais trabalhadores, desde que apresentem uma quebra de, pelo

menos, 20% da faturação comunicada através do E-fatura nos meses de março, abril e

maio de 2020, face ao período homólogo do ano anterior ou, para quem tenha iniciado

a atividade há menos de 12 meses, à média do período de atividade decorrido, e se

enquadrem numa das seguintes previsões:

o Se trate de instituição particular de solidariedade social ou equiparada;

o A atividade dessas entidades empregadoras se enquadre nos setores encerrados nos

termos do Decreto n.º 2-A/2020, de 20 de março, ou nos setores da aviação e do

turismo, relativamente ao estabelecimento ou empresa efetivamente encerrados;

Page 63: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 63 de 111

o A atividade dessas entidades empregadoras tenha sido suspensa, por determinação

legislativa ou administrativa, relativamente ao estabelecimento ou empresa

efetivamente encerrados.

NOTA: Os trabalhadores independentes também podem beneficiar da medida.

2. Como funciona o pagamento diferido das entidades empregadoras?

As contribuições da responsabilidade da entidade empregadora, devidas nos meses de março,

abril e maio de 2020, podem ser pagas da seguinte forma:

o Um terço do valor das contribuições é pago no mês em que é devido;

o O montante dos restantes dois terços é pago em prestações iguais e sucessivas:

Nos meses de julho, agosto e setembro de 2020; ou

Nos meses de julho a dezembro de 2020.

As quotizações dos trabalhadores devem ser pagas nos meses em que são devidas.

3. Como se afere a quebra de faturação quando a comunicação dos elementos das

faturas através do E-Fatura não reflita a totalidade das operações praticadas sujeitas

a IVA?

Quando a comunicação dos elementos das faturas através do E-Fatura não reflita a totalidade

das operações praticadas sujeitas a IVA, ainda que isentas, relativas a transmissão de bens e

prestações de serviços, relativas aos períodos enquadrados por este regime, a aferição da

quebra de faturação deve ser efetuada com referência ao volume de negócios, com a respetiva

certificação de contabilista certificado.

4. Como funciona o pagamento diferido dos trabalhadores independentes?

As contribuições dos trabalhadores independentes, devidas nos meses de abril, maio e junho de

2020, podem ser pagas da seguinte forma:

o Um terço do valor das contribuições é pago no mês em que é devido;

o O montante dos restantes dois terços é pago em prestações iguais e sucessivas:

Nos meses de julho, agosto e setembro de 2020; ou

Nos meses de julho a dezembro de 2020.

5. Como se indica em que meses se pretende pagar?

As entidades empregadoras e trabalhadores independentes devem indicar na Segurança Social

Direta em julho de 2020 qual dos prazos de pagamento que pretendem utilizar.

6. Como são demonstrados os requisitos da quebra de faturação?

Page 64: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 64 de 111

Os requisitos do plano prestacional relativos à faturação são demonstrados pela entidade

empregadora durante o mês de julho de 2020, conjuntamente com certificação do contabilista

certificado da empresa.

7. Como se afere o número de trabalhadores?

O número de trabalhadores a que se refere o número anterior é aferido por referência à

declaração de remunerações relativa ao mês de fevereiro de 2020.

8. O pagamento diferido das contribuições é obrigatório?

Não. O pagamento diferido das contribuições sociais é facultativo não impedindo o pagamento

integral das contribuições devidas pelas entidades empregadoras.

9. Pode acumular com outros apoios?

Sim, esta medida é cumulativa com outras medidas extraordinárias no âmbito da crise COVID-

19.

10. O que acontece se não pagar 1/3 da contribuição dentro do prazo?

Caso uma entidade empregadora ou trabalhador independente não pague 1/3 do valor das

contribuições de algum dos meses dentro do prazo, termina a possibilidade de acesso a este

regime.

11. E se a entidade empregadora já tiver efetuado o pagamento da totalidade das

contribuições devidas em março de 2020?

Às entidades empregadoras que já efetuaram o pagamento da totalidade das contribuições

devidas em março de 2020, o diferimento do pagamento das contribuições inicia-se em abril de

2020 e termina em junho de 2020.

12. Para o diferimento do pagamento é necessário requerimento?

O diferimento do pagamento de contribuições da responsabilidade da entidade empregadora e

dos trabalhadores independentes não se encontra sujeito a requerimento. A atribuição é

oficiosa pelos serviços da Segurança Social.

13. Como posso proceder ao pagamento de 1/3 da contribuição?

Page 65: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 65 de 111

As entidades empregadoras devem proceder ao cálculo do valor a pagar: valor total das

quotizações apuradas mais 1/3 do valor das contribuições de entidade empregadoras.

Os trabalhadores independentes devem utilizar o documento para pagamento disponível na

Segurança Social Direta.

Legislação aplicável:

Decreto-Lei n.º 10-F/2020, de 26 de março; Declaração de Retificação n.º 13/2020, de 28 de março.

4.3. APOIO EXTRAORDINÁRIO À REDUÇÃO DA ATIVIDADE ECONÓMICA DE TRABALHADOR

INDEPENDENTE

Medida:

O apoio extraordinário à redução da atividade económica reveste a forma de um apoio

financeiro aos trabalhadores abrangidos exclusivamente pelo regime dos trabalhadores

independentes e que não sejam pensionistas, sujeitos ao cumprimento da obrigação

contributiva em pelo menos 3 meses consecutivos há pelo menos 12 meses, em situação

comprovada de paragem total da sua atividade ou da atividade do respetivo setor, em

consequência do surto de COVID-19, em situação comprovada, por qualquer meio admissível

em Direito, de paragem total da sua atividade ou da atividade do respetivo setor.

As circunstâncias são atestadas mediante declaração do próprio, sob compromisso de honra, ou

do contabilista certificado no caso de trabalhadores independentes no regime de contabilidade

organizada.

Durante o período de aplicação desta medida, o trabalhador independente tem direito a um

apoio financeiro com duração de um mês, prorrogável mensalmente, até um máximo de seis

meses, correspondente ao valor da remuneração registada como base de incidência

contributiva, com o limite do valor do IAS.

O apoio financeiro é pago a partir do mês seguinte ao da apresentação do requerimento.

Enquanto se mantiver o pagamento do apoio extraordinário, o trabalhador independente

mantém a obrigação da declaração trimestral quando sujeito a esta obrigação.

Os trabalhadores abrangidos pelo apoio financeiro referido no artigo anterior têm direito ao

diferimento do pagamento de contribuições devidas nos meses em que esteja a ser pago o apoio

financeiro extraordinário.

Page 66: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 66 de 111

Legislação aplicável:

Decreto-lei n.º 10-A/2020, de 13 de março;

Declaração de Retificação n.º 11-B/2020, de 16 de março;

Decreto-Lei n.º 10-E/2020, de 24 de março;

Lei n.º 4-A/2020, de 6 de abril;

Decreto-Lei n.º 12-A/2020, de 6 de abril.

5. MEDIDAS DE APOIO À ECONOMIA – LAY OFF

5.1. REGIME SIMPLIFICADO DE ACESSO AO LAY OFF

Medida:

Ao abrigo do regime simplificado de acesso ao lay off, os empregadores poderão ter um apoio

da Segurança Social relativamente aos trabalhadores ao seu serviço durante o período das

medidas de contenção.

As empresas que se tenham visto confrontadas com uma decisão de encerramento determinada

pelas autoridades públicas; ou que tenham tido de parar a sua atividade por falta de procura;

ou que embora mantendo a atividade se vejam com uma redução do volume de negócios que

exija adequar a capacidade produtiva ao volume de atividade, podem beneficiar deste esquema.

É um apoio financeiro extraordinário atribuído à empresa, por trabalhador, destinado

exclusivamente ao pagamento de remunerações, durante períodos de redução temporária de

horários de trabalho ou suspensão dos contratos de trabalho. O apoio financeiro é pago, na

medida do possível, em dia certo de cada mês.

Em que consiste o apoio?

o Enquanto durar o regime simplificado:

a) Suspende-se os contratos de trabalho e os trabalhadores têm direito a auferir mensalmente

um montante igual a 2/3 da sua retribuição normal ilíquida, com o limite mínimo

correspondente ao salário mínimo nacional (€ 635), e com um valor máximo correspondente ao

triplo do salário mínimo nacional (€ 1905).

Sendo 70 % assegurado pela Segurança Social e 30 % assegurado pelo empregador.

Page 67: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 67 de 111

Ex.: se um trabalhador em situação normal receber um salário de 960,00€, tem direito a receber

2/3 daquele ordenado 640,00€ ((960,00€:3) X 2) na situação de suspensão do contrato de

trabalho.

b) Pode ser reduzido o horário de trabalho dos trabalhadores abrangidos.

Nessa hipótese, o trabalhador tem direito a ser remunerado pelo empregador pelo seu trabalho,

na proporção das horas de trabalho. No entanto, a remuneração final do trabalhador terá de ser

sempre de 2/3 da sua remuneração normal ilíquida pelo que, nestes casos, terá ainda direito a

receber uma compensação retributiva até perfazer os 2/3 do seu salário e com um valor máximo

correspondente ao triplo do salário mínimo nacional, i.e. € 1905. Esta compensação será paga

em 70% pela Segurança Social e em 30% pela entidade empregadora.

Ex.: Se 2/3 do salário normal ilíquido de um trabalhador correspondessem a 640,00€ ((960,00€:3)

x 2), e se numa situação de redução do período normal de trabalho recebesse um salário de

531,84€, o trabalhador teria direito a uma compensação de 108,16€, até perfazer o limite

mínimo deste apoio.

o Isenção do pagamento de contribuições. Na vigência do apoio, a entidade

empregadora está isenta do pagamento das contribuições à Segurança Social a cargo da

entidade empregadora, relativamente aos trabalhadores abrangidos e membros dos

órgãos estatutários. Esta isenção é também aplicável aos trabalhadores independentes

que sejam entidades empregadoras e respetivos cônjuges.

o Incentivo de retoma à atividade. Os empregadores que beneficiem do apoio têm ainda

acesso a um incentivo financeiro extraordinário para apoio à retoma da atividade da

empresa, pago de uma só vez e com o valor de um salário mínimo nacional por

trabalhador.

Elegibilidade:

Todos os empregadores em Portugal, independentemente da dimensão e do setor de atividade,

quer sejam sociedades ou empresários em nome individual, que cumpram as condições abaixo.

Condições:

Podem beneficiar deste regime simplificado as empresas que se encontram numa das seguintes

condições:

a) O encerramento total ou parcial da empresa ou estabelecimento:

Page 68: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 68 de 111

1. decorrente do dever de encerramento de instalações e estabelecimentos,

previsto Decreto n.º 2-A/2020, de 20 de março, na sua atual redação; ou

2. por determinação legislativa ou administrativa, nos termos previstos no

Decreto-Lei n.º 10-A/2020, de 13 de março, na sua atual redação; ou

3. ao abrigo da Lei de Bases da Proteção Civil, aprovada pela Lei n.º 27/2006, de 3

de julho, na sua redação atual, assim como da Lei de Bases da Saúde, aprovada

pela Lei n.º 95/2019, de 4 de setembro, relativamente ao estabelecimento ou

empresa efetivamente encerrados e abrangendo os trabalhadores a estes

diretamente afetos.

Ex.: Estabelecimentos abertos ao público, tais como comércio de bens não essenciais ou

restaurantes; discotecas; consultórios de medicina dentária.

b) b) A paragem total ou parcial da atividade da empresa ou estabelecimento que resulte

(i) da interrupção das cadeias de abastecimento globais; ou (ii) da suspensão ou

cancelamento de encomendas ou reservas; ou

Ex.: Fábrica sem acesso a matéria-prima que lhe permita produzir os seus produtos; hotel com

cancelamento significativo de reservas para o mês de abril com redução de ocupação superior a

40%; empresa de vestuário com cancelamento de encomendas que implique paragem das suas

linhas de produção em mais de 40%.

Nota: O acesso ao apoio ao abrigo destas condições não implica necessariamente quebras de

faturação correspondentes.

c) c) A quebra abrupta e acentuada de, pelo menos 40% da faturação, nos 30 dias

anteriores ao pedido junto da segurança social com referência (i) à média mensal dos 2

meses anteriores ao pedido, ou (ii) face ao período homólogo do ano anterior, ou (iii)

para quem tenha iniciado a atividade há menos de 12 meses, à média desse período.

Para um pedido apresentado a 31 de março de 2020, o período de faturação relevante é de 1 a

30 de março de 2020 e o período de referência pode ser (i) janeiro e fevereiro de 2020 (ex.

faturação de 1 a 30 de março inferior a 60, tendo havido uma faturação de 110 em janeiro e de

90 em fevereiro, que resulta numa média de 100); ou (ii) 1 a 30 de março de 2019 (ex. faturação

de 1 a 30 de março inferior a 90, tendo havido uma faturação de 150 de 1 a 30 de março de

2019); ou (iii) considerando empresa criada em 1 de julho de 2019, a média da faturação desde

essa data até ao dia 29 de fevereiro de 2020 (ex. faturação de 1 a 30 de março inferior a 120,

tendo havido uma média mensal de faturação de 200 de julho de 2019 a fevereiro de 2020).

Page 69: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 69 de 111

Duração:

Este apoio tem uma duração inicial até um mês, podendo ser prorrogável mensalmente, até um

máximo de 3 meses.

Como aceder ao apoio:

o Pedido através de requerimento simples. O apoio é concedido mediante requerimento

ao Instituto da Segurança Social, I. P. (ISS, I. P.), de acordo com formulário divulgado

pela Segurança Social. A entidade empregadora deve submeter requerimento em

modelo próprio, através do portal IEFP online.

o Declaração do beneficiário. Nos casos de (i) paragem total de atividade ou (ii) quebra

abrupta e acentuada da faturação, o requerimento deve ser acompanhado de uma

declaração do empregador, acompanhada de uma certidão do contabilista certificado

da empresa a atestar a verificação da situação de crise empresarial.

Fiscalização à posteriori:

Os beneficiários do apoio podem ser posteriormente fiscalizados pelas autoridades

competentes, devendo nesse momento comprovar os factos que fundamentaram o pedido,

podendo ser requerida a apresentação de documentos, nomeadamente:

a) Balancete contabilístico referente ao mês do apoio bem como do respetivo mês

homólogo ou meses anteriores, conforme aplicável;

b) Declaração de IVA referente ao mês do apoio bem como dos 2 meses imediatamente

anteriores, ou a declaração referente ao último trimestre de 2019 e o primeiro de 2020,

conforme a requerente se encontre no regime de IVA mensal ou trimestral

respetivamente, que demonstrem intermitência ou interrupção de cadeias de

abastecimento ou suspensão ou cancelamento de encomendas;

c) Documentos comprovativos do cancelamento de encomendas ou de reservas; e

d) Outros elementos comprovativos adicionais a fixar por despacho do membro do

governo da área do trabalho e da segurança social.

Comunicação aos trabalhadores:

Antes de requerer o apoio, o empregador deve (i) ouvir os delegados sindicais e comissões de

trabalhadores, quando existam; (ii) comunicar, por escrito, aos trabalhadores a decisão de

requerer o acesso ao esquema, indicando a duração previsível.

Page 70: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 70 de 111

Proibição de despedimentos:

Durante o regime simplificado, bem como nos 60 dias seguintes à sua cessação, o empregador

não pode promover processos de despedimento coletivo ou despedimento por extinção do

posto de trabalho quanto aos trabalhadores abrangidos pelo apoio.

1. Quem pode aceder a este apoio extraordinário à manutenção de contrato de trabalho

em situação de crise empresarial?

Entidades empregadoras em situação de crise empresarial que tenham a situação regularizada

perante a Segurança Social e a Autoridade Tributária, que:

Entidades empregadoras às quais se aplica o direito privado – sociedades comerciais,

independentemente da forma societária (p. ex. sociedade Unipessoal, Limitada e

Sociedade Anónima), cooperativas, fundações, associações, federações e

confederações – incluindo os que têm o estatuto de Instituição Particular de

Solidariedade Social (IPSS);

Trabalhadores independentes que sejam entidades empregadoras.

2. O que se considera situação de crise empresarial?

Para aceder a estes apoios, consideram-se três tipos de situação de crise empresarial:

O encerramento total ou parcial da empresa ou estabelecimento, decorrente do dever

de encerramento de instalações e estabelecimentos, previsto no Decreto n.º 2-A/2020,

de 20 de março, ou por determinação legislativa ou administrativa, nos termos previstos

no Decreto-Lei n.º 10-A/2020, de 13 de março, na sua redação atual, ou ao abrigo da Lei

de Bases da Proteção Civil, aprovada pela Lei n.º 27/2006, de 3 de julho, na sua redação

atual, assim como da Lei de Bases da Saúde, aprovada pela Lei n.º 95/2019, de 4 de

setembro, relativamente ao estabelecimento ou empresa efetivamente encerrados e

abrangendo os trabalhadores a estes diretamente afetos;

A paragem total ou parcial da atividade da empresa ou estabelecimento que resulte da

interrupção das cadeias de abastecimento globais, ou da suspensão ou cancelamento

de encomendas;

A quebra abrupta e acentuada de, pelo menos, 40 % da faturação, no período de 30 dias

anterior ao do pedido junto dos serviços competentes da segurança social, com

referência à média mensal dos dois meses anteriores a esse período, ou face ao período

homólogo do ano anterior ou, ainda, para quem tenha iniciado a atividade há menos de

12 meses, à média desse período.

3. Em que é que consiste o apoio extraordinário à manutenção de contrato de trabalho em

situação de crise empresarial?

Page 71: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 71 de 111

É um apoio financeiro extraordinário atribuído à empresa, por trabalhador, destinado

exclusivamente ao pagamento de remunerações, durante períodos de redução temporária de

horários de trabalho ou suspensão dos contratos de trabalho.

4. Qual é o valor do apoio?

A entidade empregadora tem direito a um apoio da segurança social no valor de 70% de 2/3 da

retribuição normal ilíquida de cada trabalhador abrangido, até ao limite de 1.333,50 euros por

trabalhador, para apoiar o pagamento dos salários.

Se o empregador optar pela redução do período normal de trabalho, a compensação é atribuída

na medida do estritamente necessário para, conjuntamente com a retribuição de trabalho

prestado na empresa ou fora dela, assegurar o montante mínimo de 2/3 da remuneração normal

ilíquida do trabalhador, ou o valor da Remuneração Mínima Mensal Garantida (RMMG)

correspondente ao seu período normal de trabalho, consoante o que for mais elevado.

5. Quanto é que o trabalhador recebe?

Quer se verifique redução de período normal de trabalho ou suspensão do contrato, os

trabalhadores têm direito a receber uma compensação retributiva de montante mínimo igual a

dois terços do seu salário ilíquido (sem descontos). Esta compensação retributiva não pode ser

inferior a uma RMMG (635,00€) nem superior a três RMMG (1.905,00€).

Exemplo:

Retribuição

normal do

trabalhador

Retribuição

devida ao

trabalhador (1)

Apoio da

Segurança Social

(2)

Retribuição a

cargo do

empregador (3)

635,0 € 635,00 € 444,50 € 190,50 €

650,0 € 635,00 € 444,50 € 190,50 €

750,0 € 635,00 € 444,50 € 190,50 €

850,0 € 635,00 € 444,50 € 190,50 €

1.000,00 € 666,67 € 466,67 € 200,00 €

1.500,00 € 1.000,00 € 700,00 € 300,00 €

2.000,00 € 1.333,33 € 933,33 € 400,00 €

Page 72: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 72 de 111

2.500,00 € 1.666,67 € 1.166,67 € 500,00 €

3.000,00 € 1.905,00 € 1.333,50 € 571,50 €

5.000,00 € 1.905,00 € 1.333,50 € 571,50 €

(1) 2/3 da retribuição normal ilíquida do trabalhador (mínimo: 635,00

euros; máximo: 1.905,00 euros)

(2) 70% de 2/3 da retribuição normal ilíquida devida ao trabalhador, até ao

limite de 1.333,5 euros

(3) 30% de 2/3 da retribuição normal ilíquida devida ao trabalhador, até ao

limite de 1.333,5 euros

6. Como se calcula o valor da compensação retributiva?

Nas situações de suspensão do contrato de trabalho:

A compensação retributiva é igual a dois terços da retribuição normal ilíquida, tendo como limite

mínimo a Retribuição Mínima Mensal Garantida (RMMG) ou o valor da remuneração

correspondente ao seu período normal de trabalho se inferior à RMMG e como limite máximo

o triplo da RMMG.

Exemplo: se um trabalhador em situação normal receber um salário de 960,00€, tem direito a

receber 2/3 daquele ordenado, correspondente a 640,00€ ((960,00€: 3 X 2).

Nas situações de redução do período normal de trabalho:

Ao trabalhador abrangido em regime de redução do período normal de trabalho é assegurado

o direito ao respetivo salário, calculado em proporção das horas de trabalho.

Contudo, se o salário auferido pelo trabalhador for inferior a 2/3 da sua retribuição normal

ilíquida ou inferior à RMMG, o trabalhador tem direito a uma compensação retributiva igual à

diferença entre o salário auferido e um destes valores, conforme aplicável.

Exemplo: Se 2/3 do salário normal ilíquido de um trabalhador correspondessem a 640,00€

((960,00€: 3) x 2), e se numa situação de redução do período normal de trabalho recebesse um

salário de 531,84 euros, o trabalhador teria direito a uma compensação de 108,16 euros, até

perfazer o limite mínimo deste apoio (1RMG).

7. Como é requerido este apoio?

Page 73: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 73 de 111

O empregador deve submeter requerimento em modelo próprio acompanhado somente do

seguinte:

Descrição sumária da situação de crise empresarial;

Certidão do contabilista certificado da empresa a atestar a verificação da situação de

crise empresarial, por:

o paragem total ou parcial da atividade da empresa ou estabelecimento; ou

o quebra abrupta e acentuada de, pelo menos, 40 % da faturação;

Listagem nominativa dos trabalhadores abrangidos e respetivo número de segurança

social (NISS) em ficheiro em formato Excel, disponibilizado online pela Segurança Social.

O requerimento deverá ser entregue através da Segurança Social Direta no menu Perfil, opção

Documentos de Prova, com o assunto COVID19-Apoio extraordinário à manutenção do contrato

de trabalho.

Deve registar/alterar o IBAN na Segurança Social Direta, em funcionalidade a disponibilizar no

final do mês de março, para que a Segurança Social possa proceder ao pagamento dos apoios à

entidade empregadora, que será responsável pelo pagamento ao trabalhador.

8. O cancelamento de reservas no setor da hotelaria ou noutros estabelecimentos

semelhantes abertos ao público constitui situação de crise empresarial?

Sim. O cancelamento de reservas está incluído no conceito de paragem total ou parcial da

atividade da empresa ou estabelecimento que resulte da interrupção das cadeias de

abastecimento globais, da suspensão, do cancelamento de encomendas ou de reservas.

9. As situações de crise empresarial são cumulativas?

Não, são alternativas. Basta que se verifique uma das situações.

10. Como é aferida a quebra de 40% de faturação que justifique as condições de acesso ao

apoio?

A quebra de 40% é aferida pela comparação entre a faturação nos 30 dias imediatamente

anteriores ao pedido e:

A média mensal dos dois meses anteriores a esse período, ou;

O período homólogo do ano anterior, ou;

Para quem tenha iniciado a atividade há menos de 12 meses, à média desse período.

Exemplo: se o pedido é entregue a 31 de março, importa apurar a faturação entre o dia 1 e 30

de março de 2020 e comparar com a média mensal da faturação dos meses de:

janeiro e fevereiro de 2020; ou

Page 74: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 74 de 111

1 de março a 30 de março de 2019.

11. Como são contados os 30 dias?

O período de 30 dias é contado em dias corridos e não precisa de ser fixado dentro de meses

completos. Para um requerimento entregue a 27 de março o período de 30 dias ocorre entre o

dia 26 de fevereiro e o dia 26 de março.

12. Como se calcula a quebra em empresa que tenha menos de 12 meses de existência?

Nestes casos a quebra afere-se pela comparação entre o valor médio da faturação dos 30 dias

imediatamente anteriores à data do pedido e o valor médio de faturação desde a data em que

iniciou a atividade.

Exemplo: se o pedido é feito a 31 de março de 2020 e a empresa está em atividade desde 1 de

setembro de 2019, deve comparar a média da faturação entre o dia 1 de março e 30 de março

de 2020 e comparar com a média mensal da faturação dos meses de:

Janeiro e fevereiro de 2020; ou

O valor médio da faturação desde 1 de setembro de 2019 a 29 de fevereiro de 2020.

13. Quem certifica as situações de elegibilidade do apoio?

A certificação é feita no requerimento.

Se se tratar de:

Encerramento total ou parcial da empresa ou estabelecimento, decorrente do dever de

encerramento de instalações e estabelecimentos, previsto no Decreto n.º 2-A/2020, de

20 de março, ou por determinação legislativa ou administrativa, basta a declaração do

empregador com a descrição sumária da situação;

Paragem total ou parcial da atividade da empresa ou estabelecimento que resulte da

interrupção das cadeias de abastecimento globais, da suspensão ou do cancelamento

de encomendas, ou de quebra abrupta e acentuada de, pelo menos, 40% da faturação,

nos 30 dias anteriores à apresentação do pedido, para além da declaração do

empregador é necessária uma declaração do contabilista certificado da empresa, onde

ateste a interrupção das cadeias de abastecimento, suspensão ou cancelamento de

encomendas ou a quebra abrupta e acentuada de 40% na faturação.

14. O empregador que requeira o apoio extraordinário para a manutenção de postos de

trabalho pode reduzir temporariamente os períodos normais de trabalho ou suspender os

contratos de trabalho?

Page 75: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 75 de 111

Sim. O empregador pode optar por reduzir temporariamente os períodos normais de trabalho

ou suspender os contratos de trabalho.

15. A mesma empresa pode ter num mesmo estabelecimento trabalhadores com redução de

horário de trabalho e outros com suspensão do contrato de trabalho?

Sim.

16. A mesma empresa pode beneficiar simultaneamente de outros apoios públicos?

Sim. O apoio extraordinário à manutenção de contrato de trabalho em situação de crise

empresarial é cumulável com outros apoios nacionais ou internacionais, por exemplo, de

emprego ou Fundos Europeus.

17. O empregador pode despedir trabalhadores?

Não, quer durante os períodos em que é beneficiário de apoios, quer nos 60 dias seguintes, o

empregador não pode fazer cessar contratos de trabalho ao abrigo das modalidades de

despedimento coletivo ou despedimento por extinção do posto de trabalho em relação ao

trabalhador abrangido por aqueles apoios.

18. Quais as parcelas retributivas que entram para o cálculo da compensação retributiva?

A lei usa o conceito de “retribuição normal ilíquida” (artigo 305.º, n.º 1, al. a), Código do

Trabalho).

O conceito é mais abrangente do que o de retribuição base, e mais abrangente do que o que se

retira do artigo 262.º (retribuição base e diuturnidades).

O conceito de “retribuição normal” envolve a retribuição base, as diuturnidades e todas as

demais prestações regulares e periódicas inerentes à prestação de trabalho, que constem da

folha de vencimento.

19. O que acontece se o empregador que receber apoio financeiro proceder ao despedimento

durante esse período ou nos 60 dias seguintes?

Se efetuar despedimento coletivo ou por extinção do posto de trabalho, o empregador fica

obrigado a restituir ou a pagar, ao Instituto da Segurança Social, I.P., e/ou Instituto de Emprego

e Formação Profissional, I.P., conforme o caso, o valor correspondente aos apoios financeiros

extraordinários de que haja beneficiado.

20. O que não é permitido ao empregador enquanto estiver a receber apoio financeiro?

Page 76: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 76 de 111

Despedimento, exceto por facto imputável ao trabalhador;

Não cumprimento pontual das obrigações retributivas devidas aos trabalhadores;

Não cumprimento pelo empregador das suas obrigações legais, fiscais ou contributivas;

Distribuição de lucros durante a vigência das obrigações decorrentes da concessão do

incentivo, sob qualquer forma, nomeadamente a título de levantamento por conta;

Incumprimento, imputável ao empregador, das obrigações assumidas, nos prazos

estabelecidos;

Prestação de falsas declarações;

Prestação de trabalho à própria entidade empregadora por trabalhador abrangido pela

medida de apoio extraordinário à manutenção de contrato de trabalho na modalidade

de suspensão do contrato, ou para lá do horário estabelecido, na modalidade de

redução temporária do período normal de trabalho.

21. Quem paga a compensação retributiva?

A compensação retributiva é paga diretamente ao trabalhador pela entidade empregadora. A

segurança social, por sua vez, transfere a respetiva contribuição para a empresa.

22. Estes valores estão sujeitos a contribuições para a Segurança Social?

Durante a aplicação do apoio, a entidade empregadora está isenta de pagamento de

contribuições para a segurança social na parte da entidade empregadora, mantendo-se a

quotização de 11% relativa ao trabalhador.

23. O empregador pode usar o apoio para pagar outras despesas para além das retribuições,

como, por exemplo, contas de água ou luz?

Não. Este apoio destina-se exclusivamente ao pagamento da retribuição.

24. O trabalhador a tempo parcial também tem direito?

Sim, em termos iguais aos aplicáveis aos trabalhadores a tempo completo.

25. Pode ser requerida mais prova documental?

Sim. Os serviços da Segurança Social e do IEFP, I. P. podem ainda requerer, nomeadamente, os

seguintes documentos contabilísticos:

Balancete contabilístico referente ao mês do apoio bem como do respetivo mês

homólogo;

Declaração de Imposto Sobre o Valor Acrescentado (IVA) referente ao mês do apoio

bem como dos dois meses imediatamente anteriores, ou a declaração referente ao

Page 77: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 77 de 111

último trimestre de 2019 e o primeiro de 2020, conforme a requerente se encontre no

regime de IVA mensal ou trimestral respetivamente;

Documentos demonstrativos do cancelamento de encomendas ou de reservas do qual

resulte a redução da utilização da capacidade de produção ou de ocupação da empresa

ou da unidade afetada em mais de 40 % no mês seguinte ao do apoio.

Outros elementos comprovativos adicionais a fixar por despacho do membro do

governo responsável pela área do trabalho e da segurança social.

26. Pode haver fiscalização às entidades beneficiárias?

Sim. As entidades beneficiárias dos apoios podem ser fiscalizadas a qualquer momento, pelas

entidades públicas competentes, devendo, no momento da fiscalização, comprovar os factos

em que se baseia o pedido e as respetivas renovações.

27. Como se comunica esta decisão aos trabalhadores?

Não existe qualquer minuta de formulário. Contudo, a comunicação aos trabalhadores deve

transmitir-lhes a adesão a estes apoios e o início do lay off, podendo ser efetuada por envio de

email profissional da empresa, desde que o trabalhador tenha acesso à sua caixa de correio

eletrónica. Esta comunicação deve ser feita depois de ouvidos os delegados sindicais e/ou

comissões de trabalhadores, quando existam.

28. Existe número mínimo e máximo de trabalhadores ao serviço da entidade empregadora

para se poder recorrer a este apoio?

Não.

29. Quanto tempo dura este apoio, com ou sem formação?

Este apoio tem uma duração inicial até um mês, podendo ser prorrogável mensalmente, até um

máximo de 3 meses.

30. Este apoio pode ser acumulado com um plano de formação?

Sim. Este apoio pode ser complementado com um plano de formação aprovado pelo IEFP, I.P.

em que o IEFP, I.P. paga adicionalmente uma bolsa igual a 30% do valor do Indexante de Apoios

Sociais (132,60 €), que se destina em partes iguais para o trabalhador (65,80 €) e empregador

(65,80 €).

31. Quem é responsável pela formação?

Page 78: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 78 de 111

A formação é organizada pelo IEFP, I.P. em articulação com a empresa, podendo ser

desenvolvido à distância, quando possível e as condições o permitirem. Esta formação destina-

se a assegurar a manutenção dos respetivos postos de trabalhos e o reforço das competências

dos trabalhadores.

32. Onde é requerido este apoio?

A entidade empregadora deve submeter requerimento em modelo próprio, através do

portal iefponline, acompanhado de:

Declaração do empregador, acompanhada de uma certidão do contabilista certificado

da empresa a atestar a verificação da situação de crise empresarial;

Listagem nominativa dos trabalhadores abrangidos e respetivo número de segurança

social (NISS) em ficheiro em formato Excel, disponibilizado online pela Segurança Social.

5.2. INCENTIVO FINANCEIRO EXTRAORDINÁRIO PARA APOIO À NORMALIZAÇÃO DA

ATIVIDADE DA EMPRESA

1. O que é?

É um apoio financeiro extraordinário à normalização da atividade da empresa, a conceder pelo

IEFP, I.P., quando se verifique a retoma da atividade da mesma.

2. Quanto é que o empregador vai receber?

O valor corresponde à retribuição mínima mensal garantida (635 €) multiplicada pelo número

de trabalhadores ao serviço do empregador, pago de uma só vez.

3. Quem pode aceder?

Os empregadores que tenham beneficiado do apoio extraordinário à manutenção de contrato

de trabalho ou do plano extraordinário de formação, por terem estado em situação de crise

empresarial nos termos definidos no Decreto-Lei n.º 10-G/2020, de 26 de março.

4. Como se requer este apoio?

A entidade empregadora deve submeter o pedido no sítio da internet do IEFP, I. P.

conjuntamente com o comprovativo de pedido de apoio remetido ao ISS, I. P..

Legislação aplicável:

Resolução do Conselho de Ministros n.º 10-A/2020, de 13 de março de 2020;

Portaria n.º 71-A/2020, de 15 de março;

Page 79: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 79 de 111

Declaração de Retificação n.º 11-C/2020, de 16 de março;

Portaria n.º 76-B/2020, de 18 de março;

Decreto-Lei n.º 10-G/2020, de 26 de março

Declaração de Retificação n.º 14/2020, de 28 de março.

6. MEDIDAS DE APOIO À ECONOMIA – EMPRESÁRIOS EM NOME INDIVIDUAL

6.1. APOIOS GERAIS

Os empresários em nome individual com rendimentos decorrentes do exercício exclusivo de

qualquer atividade comercial ou industrial são considerados trabalhadores independentes pelo

que, todas as medidas excecionais e temporárias de resposta à epidemia COVID-19 destinadas

aos trabalhadores independentes abrangem os empresários em nome individual.

Assim, os empresários em nome individual, com ou sem contabilidade organizada, podem

aceder aos seguintes apoios:

o Atribuição do subsídio de doença;

o Apoio excecional à família para trabalhadores independentes;

o Apoio extraordinário à redução da atividade económica de trabalhador independente;

o Diferimento do pagamento de contribuições para trabalhadores independentes (não

afastando a obrigação de entrega da declaração trimestral);

o Prorrogação do prazo de cumprimento de obrigações fiscais;

o Moratória bancária;

o Apoio extraordinário à manutenção de contrato de trabalho em situação de crise

empresarial (lay off simplificado), quanto aos seus trabalhadores.

O apoio extraordinário à redução da atividade económica reveste a forma de um apoio

financeiro aos trabalhadores abrangidos exclusivamente pelo regime dos trabalhadores

independentes e que não sejam pensionistas, sujeitos ao cumprimento da obrigação

contributiva em pelo menos 3 meses seguidos ou seis meses interpolados há pelo menos 12

meses:

a) Em situação comprovada de paragem total da sua atividade ou da atividade do respetivo

setor, em consequência da pandemia da doença COVID-19 (mediante declaração do próprio,

sob compromisso de honra, ou de contabilista certificado no caso de trabalhadores

independentes no regime de contabilidade organizada); ou

b) Mediante declaração do próprio conjuntamente com certidão de contabilista certificado que

o ateste, em situação de quebra abrupta e acentuada de, pelo menos, 40 % da faturação no

período de trinta dias anterior ao do pedido junto dos serviços competentes da segurança social,

Page 80: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 80 de 111

com referência à média mensal dos dois meses anteriores a esse período, ou face ao período

homólogo do ano anterior ou, ainda, para quem tenha iniciado a atividade há menos de 12

meses, à média desse período.

Duração

Durante o período de aplicação desta medida, o trabalhador independente tem direito a um

apoio financeiro com duração de um mês, prorrogável mensalmente, até um máximo de seis

meses, correspondente:

Ao valor da remuneração registada como base de incidência contributiva, com o limite

máximo do valor de um IAS (438,81€), nas situações em que o valor da remuneração

registada como base de incidência é inferior a 1,5 IAS (658,22€);

A dois terços do valor da remuneração registada como base de incidência contributiva,

com o limite máximo do valor da RMMG (635,00€), nas situações em que o valor da

remuneração registada é superior ou igual a 1,5 IAS (658,22€).

O apoio financeiro é pago a partir do mês seguinte ao da apresentação do requerimento.

NOTA: Enquanto se mantiver o pagamento do apoio extraordinário, o trabalhador

independente mantém a obrigação da declaração trimestral quando sujeito a esta obrigação.

7. MEDIDAS DE APOIO À ECONOMIA – SÓCIOS-GERENTES

7.1. SÓCIOS-GERENTES SEM TRABALHADORES DEPENDENTES

Os sócios-gerentes de sociedades sem trabalhadores dependentes podem aceder ao apoio

extraordinário à redução da atividade económica prevista para o trabalhador independente.

Poderão aceder a este apoio os sócios-gerentes de sociedades, bem como membros de órgãos

estatutários de fundações, associações ou cooperativas com funções equivalentes àqueles, que:

Não empreguem trabalhadores por conta de outrem;

Estejam exclusivamente abrangidos pelos regimes de segurança social nessa qualidade;

Que, no ano anterior, tenham tido faturação comunicada através do E-fatura inferior a

60.000€; e

Que se encontrem:

o Em situação comprovada de paragem total da sua atividade ou da atividade do

respetivo setor, em consequência da pandemia da doença COVID-19; ou

Page 81: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 81 de 111

o Em situação de quebra abrupta e acentuada de, pelo menos, 40% da faturação

no período de trinta dias anterior ao do pedido junto dos serviços competentes

da segurança social, com referência à média mensal dos dois meses anteriores

a esse período, ou face ao período homólogo do ano anterior ou, ainda, para

quem tenha iniciado a atividade há menos de 12 meses, à média desse período.

Este apoio tem as seguintes características:

Duração: 1 mês, prorrogável mensalmente até um máximo de 6 meses;

Limite máximo: € 438,81 ou € 635,00, consoante sejam declarados rendimentos

inferiores ou igual/superiores a € 658,22;

Não cumulável com as medidas de proteção social na doença e na parentalidade

aplicáveis a trabalhadores por conta de outrem e independentes (e.g. subsídio de

doença, subsídio de assistência a filho e a neto, apoio excecional à família); e

Não confere o direito à isenção do pagamento de contribuições à Segurança Social.

Os sócios-gerentes sem trabalhadores dependentes poderão também recorrer a outras medidas

aprovadas de apoios às empresas, tais como:

Moratórias de crédito;

Linhas de créditos;

Diferimento do pagamento de rendas;

Sistemas de incentivos às empresas; e

Prorrogação do prazo de cumprimento de obrigações fiscais.

7.2. SÓCIOS-GERENTES COM TRABALHADORES DEPENDENTES

Os sócios-gerentes com trabalhadores dependentes podem beneficiar dos seguintes

mecanismos:

Apoio extraordinário à manutenção de contrato de trabalho em situação de crise

empresarial (regime de lay off simplificado), quanto aos seus trabalhadores;

Incentivo financeiro extraordinário para apoio à normalização da atividade da empresa;

e

Isenção temporária do pagamento de contribuições para a Segurança Social, quanto às

remunerações dos trabalhadores abrangidos e membros dos órgãos estatutários,

durante o período do lay off.

Page 82: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 82 de 111

Os sócios-gerentes com trabalhadores dependentes poderão também recorrer a outras medidas

aprovadas de apoios às empresas, tais como:

Moratórias de crédito;

Linhas de créditos;

Diferimento do pagamento de rendas;

Sistemas de incentivos às empresas; e

Prorrogação do prazo de cumprimento de obrigações fiscais.

A quem se aplica

8. APOIO EXCECIONAL À FAMÍLIA PARA TRABALHADORES INDEPENDENTES

Medida:

Aplica-se aos Trabalhadores Independentes e Trabalhadores do Serviço Doméstico que não

possam exercer a sua atividade por motivos de assistência a filhos ou outros menores a cargo,

menores de 12 anos, ou com deficiência/doença crónica independentemente da idade,

decorrente de encerramento do estabelecimento de ensino determinado por:

o Por autoridade de saúde, no âmbito do exercício das competências previstas no artigo

5.º do Decreto-Lei n.º 82/2009, de 2 de abril, na sua redação atual;

o Pelo Governo.

Condições:

Apenas tem direito ao apoio, o trabalhador independente que, nos últimos 12 meses, tenha tido

obrigação contributiva em pelo menos 3 meses consecutivos.

O trabalhador independente tem direito a um apoio financeiro correspondente a 1/3 da base

de incidência contributiva mensualizada do primeiro trimestre de 2020, com os seguintes

limites:

o Limite mínimo = 1 IAS (valor: 438,81€)

o Limite máximo = 2 e ½ IAS (valor: 1.097,02€)

NOTA: Não pode haver sobreposição de períodos entre progenitores.

Duração:

O apoio não inclui o período das férias escolares. No caso das escolas piloto podem ser

declarados períodos diferentes do calendário oficial.

Page 83: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 83 de 111

Acesso ao apoio:

o Deverá proceder ao preenchimento do formulário online para requerimento do apoio,

que estará disponível na Segurança Social Direta.

o Deverá registar o IBAN na Segurança Social Direta, para que a Segurança Social possa

proceder ao pagamento do apoio, que será feito obrigatoriamente por transferência

bancária.

o Este formulário é apresentado por mês de referência. Assim, até dia 9 de abril deverá

requerer o apoio relativamente aos dias do mês de março. Em maio, em data a definir,

deverá fazer o pedido relativo aos dias de abril.

9. MEDIDAS DE APOIO À ECONOMIA – STARTUPS

O Startup RH Covid19 visa promover o apoio financeiro a startups através de um incentivo equivalente a um salário mínimo por colaborador (até a um máximo de 10 colaboradores), como forma de colmatar a falta de liquidez imediata por parte das startups, principalmente no que se refere à sua capacidade de resposta aos gastos operacionais com Recursos Humanos provenientes da falta de atividade.

Com esta iniciativa pretende-se reduzir a mortalidade das startups, tão vulneráveis ao risco, principalmente as que têm na sua origem, modelos de negócio inovadores. A nível social esta iniciativa visa ainda a manutenção de postos de trabalho.

Prorrogação Startup Voucher

Prorrogação do período de validade dos Startup Vouchers atribuídos até hoje, pelo período de 3 meses, equivalentes à perspetiva de duração da pandemia, como forma de colmatar a falta de liquidez imediata por parte das startups, principalmente no que se refere à sua capacidade de resposta aos gastos operacionais provenientes da falta de atividade e cumprimento de responsabilidades assumidas a longo prazo, como é o caso dos custos com recursos humanos.

Vale Incubação Covid19

O apoio e alojamento dado às startups pelas incubadoras é fundamental nesta fase. O Vale Incubação Covid-19 visa conceder apoios a startups com menos de 5 anos (atualmente 1 ano), através da contratação de serviços de incubação, com apoio sob a forma de um incentivo não reembolsável a 100%.

Page 84: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 84 de 111

Os serviços serão prestados pelas incubadoras já acreditadas e pertencentes à Rede Nacional de Incubadoras (RNI).

Com esta iniciativa pretende-se a manutenção da rede de apoio às startups e de serviços essenciais nesta fase de crise, de forma a garantir uma recuperação efetiva e mais rápida do pós-pandemia Covid-19.

“Mezzanine” funding for Startups Covid-19

No momento de crise que atravessamos, importa salvaguardar startups de grande potencial que tenham beneficiado de investimentos de Business Angels, investidores de capital de risco ou outros parceiros de indústria, ou que tenham sido beneficiários de sistemas de incentivos e que tenham passado por processos de transferência de tecnologia.

Esta medida pretende injetar liquidez nestas empresas através de um empréstimo (suprimentos) convertível em capital, findo um período de 12 meses, aplicando uma taxa de desconto que permita evitar a diluição dos promotores. Esta linha permitirá mitigar os efeitos da pandemia COVID-19, suportando as startups que sejam sinalizadas positivamente pelo ecossistema e que apresentem um plano de manutenção da sua atividade até ao final do ano e de retoma futura do negócio pós crise.

Podem ser apoiadas sociedades por quotas, envolvendo tickets médios de 50.000€ a 100.000€ por startup.

Com esta medida pretende-se fazer o reforço do capital das startups de grande potencial, assegurando simultaneamente a proteção do capital investido anteriormente.

Lançamento de instrumento Covid-19-PV

Iniciativa financiada através da Instituição Financeira de Desenvolvimento (IFD), Portugal Ventures, e Imprensa Nacional-Casa da Moeda.

Esta medida facilita o reforço da liquidez de startups (bridge financing) em sindicação com acionistas existentes (pelo menos 30%), no contexto atual de forte abrandamento da prospeção de investimento em novas empresas por parte dos investidores.

Complementaridade com os 54 Business Angels, 15 Fundos de Capital de Risco e do Fundo 200M (tickets a partir de 500.000€) financiados através da IFD.

Page 85: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 85 de 111

Medidas em vigor e adaptadas a startups

Fundo 200M

O Fundo 200M permite dotar as startups e scaleups tecnológicas de muito maior capacidade de investimento nas chamadas fases late seed e Series A e B.

Na prática faz o matching/co-investimento com investidores privados qualificados permitindo rondas de 10 milhões de euros ou mais, entre privados e 200M.

Permite uma capitalização significativa das empresas para apoiar na fase atual de grande incerteza e depois potenciar o seu crescimento pós-Covid.

Fundo co-investimento para a inovação social

O Fundo para a Inovação Social permite dotar as startups de impacto social de muito maior capacidade de investimento nas chamadas fases seed até Series A, através de matching entre operadores privados e FIS.

Permite uma capitalização significativa das empresas com uma forte vertente de impacto social para apoiar na fase atual de grande incerteza e depois potenciar o seu crescimento pós-Covid.

Mais informações em: https://www.200m.pt/

10. MEDIDAS DE APOIO À ECONOMIA – MORATÓRIAS DE CRÉDITOS

Consciente do impacto que o surto COVID-19 pode ter em matéria de crédito à habitação, o

Governo institui uma moratória dos créditos perante instituições financeiras. Pretende-se, com

esta medida, apoiar famílias e empresas num contexto adverso de quebra acentuada de

rendimentos.

Esta moratória destina-se a particulares, empresários em nome individual (ENI), IPSS, PME e

outras empresas do setor não-financeiro. No caso dos particulares, estão abrangidos todos os

empréstimos para habitação própria permanente. Para os ENI, IPSS, PME e outras empresas do

setor não financeiro, o regime abrange os empréstimos contraídos e outras operações de

crédito essenciais à atividade das empresas.

Page 86: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 86 de 111

A moratória irá vigorar por 6 meses, até 30 de setembro de 2020. Durante este período, os

contratos de crédito são suspensos; em contrapartida, o prazo contratado do crédito será

estendido, no futuro, por mais 6 meses.

1. Qual é o objetivo da moratória?

A moratória tem como objetivo proteger famílias portuguesas, em matéria de crédito à

habitação, e as empresas que estão a registar quebras nos negócios devido ao surto Covid-19,

permitindo que estas adiem o pagamento das suas responsabilidades perante as instituições

financeiras durante este período.

Com esta medida, o Governo pretende garantir a continuidade do financiamento às famílias e

empresas e prevenir eventuais incumprimentos resultantes da quebra inesperada de

rendimentos.

2. Quanto tempo dura a moratória?

A moratória dura seis meses, até 30 de setembro 2020. O regime entra em vigor no dia seguinte

ao da sua publicação.

3. A quem se destina a moratória?

A moratória destina-se a Particulares, Empresários em Nome Individual (ENI), Instituições

Particulares de Solidariedade Social (IPSS), Pequenas e Médias Empresas (PME) e outras

empresas do sector não financeiro.

4. Quais são os créditos e operações abrangidas?

O regime aplica-se ao crédito concedido por instituições financeiras a clientes abrangidos pela

moratória.

No caso dos particulares estão abrangidos todos os empréstimos para habitação própria

permanente.

Para os ENI (Empresários em Nome Individual), IPSS (Instituições Particulares de Solidariedade

Social), PME (Pequenas e Médias Empresas) e outras empresas do setor não financeiro, o

regime abrange os empréstimos contraídos bem como outras operações de crédito essenciais à

atividade das empresas, incluindo leasing e factoring. São apenas exceção os créditos para

compra de valores mobiliários ou aquisição de posições em outros instrumentos financeiros; os

créditos concedidos a beneficiários de regimes, subvenções ou benefícios, designadamente

fiscais, para fixação de sede ou residência em Portugal, incluindo para atividade de investimento

(exceto Programa Regressar); e os créditos concedidos a estas entidades para utilização

individual através de cartões de crédito.

Page 87: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 87 de 111

5. Quais são os efeitos da moratória?

Os contratos de crédito, com prestações periódicas, são suspensos até 30 de setembro de 2020.

O prazo contratado do crédito será estendido, no futuro, por 6 meses.

Durante este período, os beneficiários não terão de pagar nem prestações de capital nem juros.

Esta medida é especialmente direcionada aos empréstimos à habitação, aliviando as famílias

dos encargos com as prestações da casa durante este período, e às empresas, permitindo que

elas preservem as condições para a manutenção da sua atividade após a crise determinada pelos

impactos na economia do COVID 19.

Todos os contratos de crédito com pagamento no final do contrato são prorrogados, pelo prazo

de 6 meses, e proíbe-se a revogação total ou parcial de todas linhas de crédito já contratadas e

dos empréstimos já concedidos. Assim, garante-se a disponibilidade dos montantes já

comprometidos a estes clientes, quer tenham ou não sido utilizados.

6. Quais as condições de acesso a este regime?

Não são abrangidas entidades com créditos em que exista mora ou incumprimento de

prestações pecuniárias há mais de 90 dias junto das instituições.

Os particulares têm de ter domicílio em Portugal. Estão abrangidos aqueles que estejam em

situação de isolamento profilático ou de doença, prestem assistência a filhos ou netos, ou

estejam em situação de lay-off, bem como aqueles que estão desempregados (desde que

registados no Instituto de Emprego e Formação Profissional). Também se encontram abrangidos

os trabalhadores das entidades, cujo estabelecimento ou atividade tenha sido objeto de

encerramento determinado durante o período de estado de emergência.

As empresas, empresários em nome individual e IPSS com sede ou domicílio em Portugal.

Para aceder ao regime é ainda necessário ter a situação regularizada junto da Autoridade

Tributária e Aduaneira e da Segurança Social, não relevando até ao dia 30 de abril de 2020, para

este efeito, as dívidas constituídas no mês de março de 2020.

7. Como se faz o pedido de acesso à moratória?

Para pedir acesso à moratória deverá ser enviada uma declaração de adesão, por meios físicos

ou eletrónicos, à entidade financeira que concedeu o crédito. Esta declaração tem de ser

acompanhada de comprovativo da situação regularizada junto da Autoridade Tributária e

Aduaneira e da Segurança Social.

Page 88: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 88 de 111

Recebida essa comunicação, a instituição dispõe de um prazo de 5 dias úteis para aplicar a

moratória. Caso o cliente não preencha os pressupostos para beneficiar da moratória a

instituição tem 3 dias úteis para comunicar ao cliente.

8. O que acontecerá aos pagamentos dos empréstimos/financiamentos após o período

da moratória? As prestações serão mais elevadas? O prazo do empréstimo será

alargado?

As prestações (de capital/juros) abrangidas pela moratória serão estendidas por um período

igual ao da vigência da medida, ou seja, por mais 6 meses. Os juros vencidos durante a

moratória, bem como os restantes encargos, serão capitalizados e incluídos no montante em

dívida, indo o valor da prestação a pagar até ao final do contrato ser ajustada em conformidade

(ver exemplos).

9. É possível aceder parcialmente a este regime, pagando parte das prestações?

Sim. Pode pedir que apenas os reembolsos de capital, ou parte destes, sejam suspensos.

10. Como será feita a supervisão do regime?

O Banco de Portugal é a entidade responsável pela supervisão e fiscalização do regime.

11. Está previsto algum regime sancionatório?

O acesso indevido à moratória está sujeito às consequências legais atualmente previstas.

Essas consequências são de caráter civil (nomeadamente a obrigação de indemnizar pelos danos

e custos incorridos) e eventualmente criminal.

Legislação aplicável:

Decreto-Lei n.º 10-J/2020, de 26 de março

Alguns exemplos

Crédito para habitação com hipoteca

Page 89: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 89 de 111

Page 90: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 90 de 111

Crédito pequena empresa

Crédito tesouraria média empresa

Page 91: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 91 de 111

Crédito para investimento média empresa

Page 92: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 92 de 111

Crédito para investimento com pagamento semestral de juros e capital no final

11. PROGRAMA DE APOIO AOS CIDADÃOS, ORGANIZAÇÕES PÚBLICAS E

PRIVADAS, E ESCOLAS, EM COLABORAÇÃO COM EMPRESAS DO SETOR

TECNOLÓGICO, PARA DISPONIBILIZAÇÃO DE CAPACIDADE E APLICAÇÕES DE

TRABALHO COLABORATIVO EM CONDIÇÕES PREFERENCIAIS

Confrontados com uma situação de exceção resultante da propagação do COVID-19, com

impacto visível e significativo na vida das pessoas, o Governo tem vindo a tomar medidas de

controlo e mitigação da propagação da pandemia que se instalou no nosso planeta.

Como não poderia deixar de ser, a utilização dos meios digitais desempenhou desde o início

desta calamidade, um papel central, nomeadamente no contexto do teletrabalho.

Desde o dia 11 de Março, o Governo criou um Grupo de Resposta Digital ao COVID19, liderado

pelo Secretário de Estado para a Transição Digital, para avaliar medidas de base digital,

recorrendo ao envolvimento dos agentes públicos e privados numa lógica de resposta integrada.

Page 93: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 93 de 111

No contexto específico do teletrabalho, juntamente com a AMA, o CEGER, os operadores de

redes de telecomunicações (bem como a sua associação APRITEL) e algumas das principais

empresas tecnológicas, criámos já várias ferramentas, vídeos e outros conteúdos de

sensibilização para as melhores práticas de trabalho à distância.

Em parceria com as empresas tecnológicas, divulgámos neste portal um conjunto de ofertas de

ferramentas de apoio ao trabalho com as seguintes premissas:

De utilização gratuita para Cidadãos, Organizações públicas e privadas e Escolas

Com provas dadas de escalabilidade e disponibilidade de serviço

Com portal de acesso ao produto/serviço em português

Com vídeos ou manuais de formação em português

Com acesso a contacto de suporte

III. MEDIDAS DE APOIO AOS TRABALHADORES E SUAS FAMÍLIAS

1. PROTEÇÃO SOCIAL DOS TRABALHADORES E DAS SUAS FAMÍLIAS

1.1. TELETRABALHO

Enquanto vigorar o Estado de Emergência é obrigatória a adoção do regime de teletrabalho,

independentemente do vínculo laboral, sempre que as funções em causa o permitam.

Os trabalhadores da Administração Pública deverão ficar em regime de teletrabalho, desde dia

16 de março, sempre que as funções que exercem o permitam. Para mais informações relativas

aos trabalhadores da Administração Pública, consulte a informação disponível aqui.

1.2. ISOLAMENTO PROFILÁTICO

Se um trabalhador se encontrar impedido temporariamente de exercer a atividade

profissional, por determinação da Autoridade de Saúde, por perigo de contágio pelo COVID-

19, tem direito a receber algum subsídio por parte da Segurança Social?

Sim. Se tiver uma declaração de isolamento profilático emitida pela Autoridade de Saúde

(Delegado de Saúde), o trabalhador tem direito ao pagamento de um subsídio correspondente

a 100% da sua remuneração de referência, enquanto durar o isolamento, isto é até 14 dias.

Page 94: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 94 de 111

Como é emitida a declaração da situação de isolamento profilático?

A declaração é emitida pela Autoridade de Saúde (Delegado de Saúde) para cada trabalhador

que deva ficar em isolamento profilático. O modelo está disponível em www.seg-

social.pt e em www.dgs.pt, e substitui o documento justificativo de ausência ao trabalho.

Quem é a Autoridade de Saúde competente?

A Autoridade de Saúde (também conhecido como Delegado de Saúde) é o médico, designado

em comissão de serviço, a quem compete a decisão de intervenção do Estado na defesa da

Saúde Pública (art.º 3.º do DL 82/2009, com a nova redação DL n.º135/2013, de 4/10).

Como se desencadeia o processo para que uma pessoa tenha de ficar em isolamento

profilático?

O trabalhador deve entrar em contacto com a autoridade de saúde, sendo posteriormente o

processo desencadeado por esta autoridade competente (com jurisdição na área de residência

oficial da pessoa).

Quem envia a declaração? E para onde?

O trabalhador deve enviar a declaração de isolamento profilático emitida pela Autoridade de

Saúde à sua entidade empregadora, e esta deve remetê-la à Segurança Social no prazo máximo

de 5 dias.

A declaração da Autoridade de Saúde é uma baixa médica?

Não. A Declaração que atesta a necessidade de isolamento substitui o documento justificativo

da ausência ao trabalho para efeitos de justificação de faltas e de atribuição do subsídio, durante

o período máximo de 14 dias de isolamento profilático, bem como para eventual atribuição do

subsídio por assistência a filho ou a neto, no caso de estes ficarem em isolamento profilático.

Como se processa o pagamento do subsídio por isolamento profilático?

Nas mesmas datas em que são efetuados os pagamentos do subsídio de doença, ou seja, o

subsídio é pago a partir do primeiro dia de isolamento. A atribuição do subsídio por isolamento

profilático não está sujeita a período de espera.

Se for decretado isolamento profilático, mas existirem condições para trabalhar em regime de

teletrabalho, ou recorrendo a ações de formação à distância, há direito ao subsídio

equivalente ao subsídio de doença?

Não. Se o trabalhador continua a prestar trabalho em regime de teletrabalho, continua a

receber a sua remuneração habitual, paga na totalidade pela entidade empregadora.

Sou trabalhador(a) com vínculo de emprego público, que direitos tenho?

Aos trabalhadores com vínculo de emprego público continua aplicável o regime de falta por

isolamento profilático, o qual não determina a perda de remuneração.

Page 95: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 95 de 111

Legislação aplicável:

Decreto-lei n.º 10-A/2020, de 13 de março;

Declaração de Retificação n.º 11-B/2020, de 16 de março;

Decreto-Lei n.º 10-E/2020, de 24 de março;

Lei n.º 4-A/2020, de 6 de abril;

Decreto-Lei n.º 12-A/2020, de 6 de abril;

Decreto-Lei n.º 10-K/2020, de 26 de março.

1.3. SUBSÍDIO DE DOENÇA

Quem contrair a doença tem direito a receber algum subsídio por parte da Segurança Social?

Sim. Se tiver um certificado de incapacidade temporária para o trabalho (a chamada “baixa

médica”).

Qual o valor do subsídio que se recebe no caso de contrair a doença?

Duração da doença Remuneração de referência

Até 30 dias 55%

De 31 a 90 dias 60%

De 91 a 365 dias 70%

Mais de 365 dias 75%

Atribuição de subsídio de doença não está sujeita a período de espera, ou seja, aplica-se desde

o primeiro dia. A remuneração de referência a considerar é definida por R/180, em que R

representa o total das remunerações registadas nos primeiros seis meses civis que precedem o

2.º mês anterior ao mês em que teve início a incapacidade temporária para o trabalho.

Se o trabalhador estiver em isolamento profilático, mas contrair doença antes do prazo dos

14 dias de isolamento, passa a receber 55% da remuneração de referência?

Sim. Sempre que se verificar que a pessoa ficou doente, e for emitido um certificado

de incapacidade temporária (CIT) este substitui a declaração de isolamento profilático e aplica-

se a lei em vigor. Ou seja, o trabalhador deixa de receber o subsídio por isolamento profilático

e passa a receber o subsídio de doença, nos termos definidos pela lei.

Page 96: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 96 de 111

Legislação aplicável:

Decreto-lei n.º 10-A/2020, de 13 de março;

Declaração de Retificação n.º 11-B/2020, de 16 de março;

Decreto-Lei n.º 10-E/2020, de 24 de março;

Lei n.º 4-A/2020, de 6 de abril;

Decreto-Lei n.º 12-A/2020, de 6 de abril.

1.4. SUBSÍDIOS DE ASSISTÊNCIA A FILHO E A NETO

Se tiver de faltar ao trabalho para prestar assistência a filho ou a neto (seja em isolamento

profilático, seja por doença), há direito a receber algum subsídio por parte da Segurança

Social?

Sim. Durante os dias em que não trabalhar para prestar assistência a filho ou a neto, o

trabalhador tem direito a receber o respetivo subsídio, o qual deve ser requerido

preferencialmente na Segurança Social Direta (SSD).

Qual o valor do subsídio para assistência a filho e/ou neto?

Até à entrada em vigor do Orçamento do Estado (OE) para 2020, o montante diário do subsídio

por assistência a filho corresponde a 65% da remuneração de referência.

Após a entrada em vigor do OE 2020, o montante diário do subsídio para assistência a filho

corresponderá a 100% da remuneração de referência, mantendo-se em, 65% o valor do subsídio

por assistência a neto.

Como deve ser feito o requerimento para atribuição do subsídio para assistência a filho e do

subsídio para assistência a neto?

O requerimento deve ser efetuado preferencialmente na Segurança Social Direta, anexando

cópia da declaração de isolamento profilático emitida pela Autoridade de Saúde.

Legislação aplicável:

Decreto-lei n.º 10-A/2020, de 13 de março;

Declaração de Retificação n.º 11-B/2020, de 16 de março;

Decreto-Lei n.º 10-E/2020, de 24 de março;

Lei n.º 4-A/2020, de 6 de abril;

Decreto-Lei n.º 12-A/2020, de 6 de abril;

Decreto-Lei n.º 10-K/2020, de 26 de março.

Page 97: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 97 de 111

1.5. TRABALHADORES POR CONTA DE OUTREM

Tenho filho(s) menor de 12 anos e vou ter de ficar em casa para o(s) acompanhar. As faltas ao

trabalho são justificadas?

Sim, as faltas são justificadas, desde que não coincidam com as férias escolares, conforme fixado

nos anexos II e IV ao Despacho n.º 5754-A/2019, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º

115, 18 de junho.

E se o meu filho for maior de 12 anos?

Se o seu filho for maior de 12 anos, apenas tem direito à justificação de faltas e ao apoio se o

mesmo tiver deficiência ou doença crónica.

Durante quanto tempo terei direito a este apoio?

Durante o período em que for decretado o encerramento da escola, exceto se coincidir com

férias escolares, de acordo com o fixado nos anexos II e IV ao Despacho n.º 5754-A/2019,

publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 115, 18 de junho.

Os dias para assistência a filho durante o encerramento das escolas são contabilizados nos 30

dias disponíveis para assistência a filho?

Não. As faltas ao trabalho durante o encerramento das escolas e equipamentos sociais de apoio

não são consideradas nos termos do regime geral de faltas para assistência a filho previsto no

artigo 49.º do Código do Trabalho e, como tal, não são contabilizadas para o limite máximo de

30 dias por ano para assistência a filho.

Que tipo de apoio financeiro posso ter?

Tem direito a um apoio financeiro excecional correspondente a 2/3 da sua remuneração base,

sendo a mesma suportada em partes iguais pela entidade empregadora e pela Segurança Social.

Este apoio não é concedido aos trabalhadores que estejam a desempenhar a sua atividade

profissional em regime de teletrabalho durante o encerramento das escolas e tem um limite

mínimo de uma RMMG e máximo de 3 RMMG.

Quem me vai pagar o apoio financeiro?

Quem paga o apoio excecional ao trabalhador é a sua entidade empregadora. Como o apoio é

suportado em partes iguais pela entidade empregadora e pela segurança social, a parcela

respeitante à segurança social é entregue à entidade empregadora e é esta que paga a

totalidade ao trabalhador.

Como posso pedir o apoio financeiro?

O trabalhador deve comunicar à entidade empregadora o motivo da ausência através de

formulário próprio disponível no portal da Segurança Social. Depois, o apoio excecional é pedido

Page 98: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 98 de 111

pela entidade empregadora, que terá de atestar junto dos serviços da Segurança Social não

haver condições para outras formas de prestação de trabalho, nomeadamente, o teletrabalho.

O que deve fazer a Entidade Empregadora, para que o trabalhador receba este apoio

financeiro?

A entidade empregadora requer o apoio através de formulário online a disponibilizar na

Segurança Social Direta.

Sobre o valor do apoio são devidas contribuições e quotizações para a segurança social?

Sim. O trabalhador paga a quotização normal de 11% sobre o valor total do apoio. A entidade

empregadora suporta 50% da contribuição que lhe cabe pelo total do apoio.

Se o meu filho ficar doente durante o período de encerramento das escolas, recebo alguma

coisa?

Sim, se durante o encerramento da escola decretado pelo Governo, a criança ficar doente

suspende-se o pagamento da prestação excecional de apoio à família e aplica-se o regime geral

de assistência a filho.

O regime da assistência a filho, no âmbito do isolamento profilático, aplica-se no

encerramento das escolas?

Sim, se, durante o encerramento da escola decretado pelo Governo, a criança ficar em situação

de isolamento profilático decretado pela autoridade de saúde, aplica-se o regime previsto para

estes casos, suspendendo-se o pagamento da prestação excecional de apoio à família.

As empresas podem recusar que um trabalhador preste teletrabalho, mesmo que seja uma

função compatível com essa prestação à distância?

Não, durante a vigência destas medidas, o teletrabalho pode ser determinado unilateralmente

pelo empregador ou requerido pelo trabalhador, sem necessidade de acordo, desde que

compatível com as funções exercidas.

O meu cônjuge está em casa em teletrabalho. Posso beneficiar do apoio excecional à família

durante o encerramento das escolas?

Não. No caso de um dos progenitores estar em teletrabalho durante o encerramento das escolas

o outro não pode beneficiar deste apoio excecional.

1.6. TRABALHADORES DE SERVIÇOS ESSENCIAIS

Em cada agrupamento de escolas está identificado um estabelecimento de ensino que promove

o acolhimento dos filhos ou outros dependentes dos trabalhadores de serviços essenciais.

Consulte a lista aqui. São trabalhadores de serviços essenciais os profissionais de saúde, das

forças e serviços de segurança e de socorro, incluindo os bombeiros voluntários, e das forças

Page 99: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 99 de 111

armadas, os trabalhadores dos serviços públicos essenciais, de gestão e manutenção de

infraestruturas essenciais, bem como outros serviços essenciais, cuja mobilização para o serviço

ou prontidão obste a que prestem assistência aos mesmos, na sequência da suspensão prevista

no artigo anterior. Os trabalhadores de serviços essenciais são mobilizados pela entidade

empregadora ou pela autoridade pública.

1.7. TRABALHADORES PÚBLICOS

Sou trabalhador público. Tenho de ficar em regime de teletrabalho?

Sim, sempre que as funções desempenhadas o permitam, é obrigatória a adoção do regime de

teletrabalho, independentemente do tipo de vínculo.

Em que termos me pode ser imposto o exercício de funções em local ou entidade diferentes

ou em condições e horários distintos?

Esta alocação pode ocorrer por razões de gestão do órgão ou serviço e para acautelar o

cumprimento das suas atribuições. No entanto, quando haja lugar a reafectação do trabalhador

a local diferente do habitual, sempre que possível, devem ser privilegiados os seguintes critérios:

o Trabalhador que não pertença aos grupos de risco identificados pelas autoridades de

saúde;

o Trabalhador sem dependentes a cargo que pertençam aos grupos de risco identificados

pelas autoridades de saúde;

o A maior proximidade à residência do trabalhador.

Se for imprescindível que continue a deslocar-me presencialmente ao meu local de trabalho

ou a outro que me seja imposto, que medidas devem ser tomadas para garantir a minha

segurança?

Nesse caso, os serviços devem garantir uma reorganização dos locais de trabalho, permitindo o

máximo de distanciamento entre trabalhadores, e, sempre que possível, reduzindo o número

de trabalhadores por sala. Quando não seja possível garantir um distanciamento mínimo de

segurança, devem ser adotados preferencialmente horários desfasados. Podem também ser

adotados regimes de horários específicos, conforme previsto no Despacho n.º 3614-D/2020, de

23 de março, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 58.

Page 100: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 100 de 111

2. OUTRAS MEDIDAS DE APOIO

2.1. MEDIDAS DE APOIO NO SETOR BANCÁRIO

o Recalendarização de empréstimos bancários, com extensão das maturidades, em

coordenação com Banco de Portugal.

o Eliminação das taxas mínimas cobradas aos comerciantes nos pagamentos por POS,

pelos principais bancos (todos comerciantes podem passar a aceitar pagamentos

através de cartões e meios eletrónicos sem necessidade de estabelecer qualquer valor

mínimo).

o Aumentado o limite máximo para as operações com cartão contactless, que deverá

passar para 30€.

2.2. ATENDIBILIDADE DE DOCUMENTOS EXPIRADOS

As autoridades públicas aceitam, para todos os efeitos legais, a exibição de documentos

suscetíveis de renovação cujo prazo de validade expire a partir do dia 13 de março de 2020 ou

nos 15 dias imediatamente anteriores.

O cartão do cidadão, certidões e certificados emitidos pelos serviços de registos e da

identificação civil, carta de condução, bem como os documentos e vistos relativos à

permanência em território nacional, cuja validade expire a partir do dia 13 de março de 2020 ou

nos 15 dias imediatamente anteriores são aceites, nos mesmos termos, até 30 de junho de 2020.

Legislação aplicável:

Decreto-lei n.º 10-A/2020, de 13 de março;

Declaração de Retificação n.º 11-B/2020, de 16 de março;

Decreto-Lei n.º 10-E/2020, de 24 de março;

Lei n.º 4-A/2020, de 6 de abril;

Decreto-Lei n.º 12-A/2020, de 6 de abril.

2.3. PRAZOS DE DEFERIMENTO TÁCITO DE AUTORIZAÇÕES E LICENCIAMENTOS

São suspensos os prazos de cujo decurso decorra o deferimento tácito pela administração de

autorizações e licenciamentos requeridos por particulares.

São, ainda, suspensos os prazos de cujo decurso decorra o deferimento tácito pela

administração de autorizações e licenciamentos, ainda que não requeridos por particulares, no

âmbito da avaliação de impacte ambiental.

Legislação aplicável:

Page 101: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 101 de 111

Decreto-lei n.º 10-A/2020, de 13 de março;

Declaração de Retificação n.º 11-B/2020, de 16 de março;

Decreto-Lei n.º 10-E/2020, de 24 de março;

Lei n.º 4-A/2020, de 6 de abril;

Decreto-Lei n.º 12-A/2020, de 6 de abril.

2.4. INSPEÇÕES TÉCNICAS PERIÓDICAS

Os veículos a motor e seus reboques, ligeiros ou pesados, que devessem ser apresentados à

inspeção periódica no período que decorre desde 13 de março de 2020 até ao dia 30 de junho

de 2020, veem o seu prazo prorrogado por cinco meses contados da data da matrícula.

Enquanto vigorar o regime de exceção referido no ponto anterior o incumprimento obrigação

de inspeção periódica não releva para efeitos de seguro de responsabilidade civil automóvel ou

do direito de regresso da empresa de seguros.

As entidades gestoras encerram os centros de inspeção, mantendo-se o atendimento para a

prestação dos serviços essenciais, mediante marcação.

As entidades gestoras informam o IMT, I. P., de quais são os centros de inspeção que, até ao dia

30 de junho de 2020, asseguram a prestação dos serviços essenciais.

Legislação aplicável:

Decreto-Lei n.º 10-C/2020, de 23 de março;

Portaria n.º 80-A/2020, de 25 de março.

2.5. PRAZOS DE REALIZAÇÃO DE ASSEMBLEIAS GERAIS

As assembleias gerais das sociedades comerciais, das associações ou das cooperativas que

devam ter lugar por imposição legal ou estatutária, podem ser realizadas até 30 de junho de

2020.

Legislação aplicável:

Decreto-lei n.º 10-A/2020, de 13 de março;

Declaração de Retificação n.º 11-B/2020, de 16 de março;

Decreto-Lei n.º 10-E/2020, de 24 de março;

Lei n.º 4-A/2020, de 6 de abril;

Decreto-Lei n.º 12-A/2020, de 6 de abril.

Page 102: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 102 de 111

2.6. REGIME EXTRAORDINÁRIO E TRANSITÓRIOS DE PROTEÇÃO DOS AREENDATÁRIOS

Até à cessação das medidas de prevenção, contenção, mitigação e tratamento da infeção

epidemiológica por SARS-CoV-2 e da doença COVID -19, conforme determinada pela autoridade

nacional de saúde pública, fica suspensa:

a) A produção de efeitos das denúncias de contratos de arrendamento habitacional e não

habitacional efetuadas pelo senhorio;

b) A execução de hipoteca sobre imóvel que constitua habitação própria e permanente do

executado.

Legislação aplicável:

Lei n.º 1-A/2020, de 19 de março

2.7. SITUAÇÃO DOS UTENTES DOS PARQUES DE CAMPISMO E DE CARAVANISMO E DAS

ÁREAS DE SERVIÇO DE AUTOCARAVANAS

A organização da saída ordeira e tranquila dos utentes dos parques de campismo e de

caravanismo, bem como dos utentes das áreas de serviço de autocaravanas, deve ser realizada

no prazo de cinco dias úteis contados a partir do dia 22 de março de 2020.

Os utentes dos parques de campismo e de caravanismo que, no momento da declaração de

estado de emergência efetuada pelo Decreto do Presidente da República n.º 14-A/2020, de 18

de março, residam a título permanente nestes estabelecimentos turísticos, podem neles

permanecer para assegurar a resposta à necessidade habitacional.

Nessas situações, as entidades exploradoras dos parques de campismo e de caravanismo, têm

a obrigação de assegurar a prestação dos serviços mínimos de abastecimento de eletricidade,

água, segurança de pessoas e bens e tratamento de resíduos sólidos urbanos. Os serviços de

restauração e bebidas não integram os serviços mínimos.

As entidades exploradoras dos Parques de Campismo e de Caravanismo têm a obrigação de

cumprir, com as devidas adaptações, as regras de segurança e higiene determinadas nos termos

do Decreto n.º 2-A/2020, de 20 de março.

Legislação aplicável:

Despacho n.º 3547/2020, de 22 de março.

Page 103: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 103 de 111

IV. MEDIDAS DE APOIO DO MUNICÍPIO DE ALBUFEIRA

1. ATENDIMENTOS

Devido à necessidade premente de reduzir a concentração e o contacto entre as pessoas, no

âmbito das medidas inerentes ao Estado de Emergência associado à pandemia da COVID 19, a

Câmara Municipal de Albufeira determinou, logo a 12 de março, que o atendimento ao público

seria realizado por via não presencial. Assim os serviços continuam a funcionar, sendo

privilegiado o contacto telefónico ou através de email.

Face à evolução da doença é essencial ficar em casa, pelo que a Câmara Municipal de Albufeira

reorganizou os serviços de forma a conseguir responder às necessidades dos cidadãos, mas

evitando, sempre que possível, o contacto entre pessoas. Os serviços administrativos têm agora

num novo horário, entre as 9h00 e as 15h00, sendo o atendimento ao público efetuado por via

não presencial.

Poderá consultar abaixo os contactos dos serviços considerados essenciais do Município de

Albufeira.

Page 104: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 104 de 111

Page 105: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 105 de 111

2. REQUERIMENTOS NO ÂMBITO DE OBRAS PARTICULARES

No que diz respeito às Obras Particulares, os interessados devem submeter os seus

pedidos/requerimentos – preferencialmente – por correio eletrónico, em formato digital.

O requerimento e os documentos necessários devem ser apresentados em formato digital e

remetidos para o email: [email protected].

O requerimento deve estar devidamente assinado pelo requerente, de preferência, assinatura

digital ou, caso não seja possível, assinatura manuscrita e deve ser remetido acompanhado dos

seguintes documentos:

Comprovativo do pagamento da taxa aplicável à pretensão, nos termos do previsto no

Regulamento de Taxas e Outras Receitas (Regulamento nº 395-A/2010, de 3 de maio,

na redação vigente) e;

Ficheiro zip referente a todas as peças desenhadas e escritas, que compõem o pedido,

o qual deverá ser instruído nos termos previstos no artigo 2º do “Manual de

Procedimentos relativos aos Pedidos para Realização de Operações Urbanísticas” anexo

ao R.O.U.M.A.

Para efeito de pagamentos, o IBAN do Município de Albufeira é o seguinte: PT

50003500180000050063011.

Refira-se, que só em casos excecionais, devidamente justificados, os requerimentos/pedidos

podem ser remetidos por correio, para o seguinte endereço: Câmara Municipal de Albufeira –

Rua do Município – A/C do D.P.G.U. – 8200 – 863 Albufeira.

3. DIFERIMENTO DO PAGAMENTO DAS TAXAS DE PUBLICIDADE

No dia 03 de abril de 2020 o Presidente da Câmara Municipal de Albufeira emitiu hoje um

Despacho a diferir o pagamento das taxas de publicidade.

Este despacho tem uma vigência de três meses, a partir do dia 1 de abril de 2020 e visa apoiar a

economia do Município.

4. ISENÇÃO DE PAGAMENTO DE MENSALIDADES DE ESPAÇOS COMERCIAIS

O Município de Albufeira decidiu isentar o pagamento das mensalidades de todos os espaços

comerciais que se encontrem a funcionar em equipamentos propriedade da autarquia. A

isenção vigora por um período de três meses, de 1 de abril a 30 de junho, e abrange todos os

adjudicatários no âmbito dos contratos celebrados ou das licenças emitidas.

Page 106: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 106 de 111

A medida, à semelhança das anteriormente tomadas, será objeto de reavaliação em função do

desenvolvimento da pandemia.

5. ISENÇÃO DE PAGAMENTO DE TAXAS

O Município de Albufeira decidiu isentar, na fatura da água, o pagamento das taxas fixas de

água, resíduos sólidos e águas residuais relativas a clientes domésticos e não-domésticos, por

um período de quatro meses.

6. SUSPENSÃO DE LICENÇAS DE OCUPAÇÃO DE VIA PÚBLICA

Também no imediato, todas as licenças de ocupação da via pública (OVP) serão suspensas não

sendo emitidas novas licenças.

Refira-se que as taxas entretanto liquidadas, servirão de crédito para pagamento da taxa devida

aquando do levantamento da presente suspensão, podendo ser efetuada a sua devolução, caso

os respetivos titulares assim o solicitem.

Neste sentido, todas as esplanadas deverão ser desmontadas de forma a não permitir a sua

utilização e todos os expositores removidos do espaço público.

Ainda neste domínio, a autarquia propõe-se isentar o pagamento de taxas de ocupação de via

pública e de venda ambulante relativas ao primeiro semestre deste ano.

7. CONTACTOS PARA ENTREGAS DOMICILIÁRIAS

Com o objetivo de tornar mais fácil a permanência domiciliária, o Município de Albufeira tem

vindo a angariar contactos de restaurantes que servem comida para fora, bem como de

supermercados, mercearias e produtores que façam entregas domiciliárias. A oferta tem sido

muito positiva e é possível aos albufeirenses terem em casa todos os produtos de talho,

mercearia, peixaria, fruta, padaria e muitos outros.

Poderá encontrar toda a informação atualizada no portal do Município através do link

https://www.cm-albufeira.pt/content/pagina-de-informacao-sobre-o-covid-19.

Caso pretenda divulgar o seu serviço de entregas ao domicílio, entre em contacto com o

Município de Albufeira.

Page 107: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 107 de 111

8. LINHA DE APOIO PERMANENTE COVID-19

Para além da informação constante no portal do Município de Albufeira, nomeadamente no

separador COVID-19, o Município dispõe ainda de uma equipa permanente de atendimento às

pessoas, no sentido de prestar apoio, informações e reencaminhamento de situações. Para o

efeito, deverão contactar a Linha de Apoio | Covid-19: 800 219 289.

No portal do Município (www.cm-albufeira.pt) existe ainda uma ligação ao AGE – Gabinete de

Empreendedorismo de Albufeira, o qual contém toda a informação atualizada do poder central,

essencialmente no que concerne às medidas de apoio às empresas e à economia nacional. Caso

os munícipes tenham alguma dúvida em particular sobre orientações e legislação, poderão

contactar pelo 969 516 702 ou através do endereço eletrónico: [email protected].

V. CONTACTOS DIGITAIS ÚTEIS

o Dúvidas de Saúde:

Linha SNS24: 808 24 24 24

E-mail: [email protected]

Site: covid19.Min-saude.pt

Se pode contribuir com equipamentos, serviços ou outros apoios específicos,

através da sua instituição, empresa ou a título individual, preencha o

formulário: Quer ajudar o Serviço Nacional de Saúde?

o Dúvidas sobre assistência a familiares, baixas e quarentena:

Telefone: 300 502 502

o Informação serviços públicos digitais:

Linha de Contacto Cidadão: 300 003 990

e-mail: [email protected]

Linha de Contacto Empresas: 300 003 980

e-mail: [email protected]

o Linha de emergência aos portugueses em viagem (disponível todos os dias úteis, das

9h às 22h):

Telefone: +351 217 929 755

E-mail: [email protected]

Page 108: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 108 de 111

o Emergência consular (disponível 24 horas por dia, 7 dias por semana):

Telefone: +351 961 706 472

Telefone: +351 217 929 714

E-mail: [email protected]

o Contactos Serviço de Estrangeiros e Fronteiras:

E-mail: [email protected]

Telefone: +351 21 423 62 15

o Contacto GNR:

E-mail: [email protected]

o Contacto PSP:

E-mail: [email protected]

Telefone: 21 811 1000 (24 horas)

o Contactos ANEPC:

E-mail: [email protected]

Telefone: 21 416 51 40

o Apoio do IAPMEI a empresas e empresários:

Email: [email protected].

Telefones:

Aveiro: +351 234 302 450

Braga: +351 253 206 600

Bragança: +351 273 300 000

Coimbra: +351 239 853 940

Évora: +351 266 739 700

Faro: +351 289 895 800

Guarda: +351 271 220 840

Leiria: +351 244 817 900

Lisboa: +351 213 836 237

Porto: +351 226 152 000

Viseu: +351 232 483 440

o Turismo de Portugal

Gabinete de Apoio ao Empresário

E-mail: [email protected] (contacto

preferencial)

Telefone: 808 209 209

Contactos gerais

Page 109: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 109 de 111

E-mail: [email protected]; (contacto preferencial)

Telefone: 211 140 200

o Apoio questões gerais do Ministério da Justiça:

Linha Justiça: 800 910 220

E-mail: [email protected]

o Apoio sobre Funcionamento dos Tribunais:

Telefone: 217 906 200

Site: dgaj.justica.gov.pt

o Apoio sobre Registos e Notariado:

Telefone: 211 950 500

Site: https://irn.justica.gov.pt/

o Apoio do Ministério da Cultura:

E-mail: [email protected]

Site: http://www.culturacovid19.gov.pt/

o Apoio da Autoridade de Mobilidade e Transportes:

E-mail: [email protected]

Telefone: 211 025 870 (das 9 às 18 horas, de segunda-feira a sexta-feira)

Site: http://www.amt-autoridade.pt/

o Apoio do Instituto de Mobilidade e Transportes:

IMTonline: http://www.imtonline.pt/

Atendimento por e-mail – para questões sobre Condutores, Veículos,

Transportes, Atividades Marítimo-Portuárias ou outras questões, utilize

o formulário de contactos disponível no site IMT

Linha Azul do IMT: 808 20 12 12

Centro de Contacto Cidadão: 300 003 990

Centro de Contacto Empresas: 300 003 980

o Agência Portuguesa do Ambiente:

SILiAmb e Resíduos Centro de contacto: 21 019 23 27

Site SILiAmb: https://apoiosiliamb.apambiente.pt/

Atendimento por e-mail – formulário de contactos disponível no site da APA

Telefone: 21 019 23 27

o Apoio do Alto Comissariado para as Migrações:

Page 110: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 110 de 111

Telefone: 808 257 257 (a partir de rede fixa) , de segunda a sexta-feira, entre as

9 horas e as 19 horas

+351 218 106 191 (a partir de rede móvel), de segunda a sexta-feira, entre as 9

horas e as 19 horas

E-mails:

informaçõ[email protected]

[email protected]

[email protected]

[email protected]

Site ACM: https://www.acm.gov.pt/-/covid-19-medidas-orientacoes-e-

recomendacoes

o Apoio às vítimas de violência doméstica:

Telefone: 800 202 148

Email: [email protected]

Site CIG: https://www.cig.gov.pt/2020/03/covid-19-seguranca-isolamento/

o Defesa Nacional:

Atendimento para esclarecimentos sobre a suspensão do Dia da Defesa

Nacional

+351 213 804 200

[email protected]

Linha de atendimento dos Centros do Dia da Defesa Nacional:

Centro de Divulgação de Braga / Póvoa de Varzim – 919305758

Centro de Divulgação do Alfeite / Barreiro – 919315983

Centro de Divulgação do Funchal / Porto Santo / Queluz – 919316950

Centro de Divulgação do Porto / Gaia – 919315840

Centro de Divulgação de Lisboa / Ovar – 919315772

Linha de Apoio COVID-19 Forças Armadas para esclarecimento de dúvidas e

triagem e para apoio psicológico

TLM: 910648111

FIXO: 213043400

Canal das Forças Armadas para esclarecimento de dúvidas e triagem e para

apoio psicológico

[email protected]

o Agricultura

Contacto para apoio ao setor: [email protected]

Page 111: MEDIDAS EXCECIONAIS DE RESPO ST A AO COVID-19 · Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19 Versão. 2.1 Página 3 de 111 VERSÃO Versão Data Alterações 1.0 08/04/2020 Versão

Medidas Excecionais de Resposta ao COVID-19

Versão. 2.1

Página 111 de 111

o Autoridade Tributária e Aduaneira

Site: e-Balcão (Portal das

Finanças): https://www.portaldasfinancas.gov.pt/pt/formularioContacto.actio

n

Centro de Atendimento Telefónico: 217 206 707