Meditar Para Transcender

8/7/2019 Meditar Para Transcender.

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Meditar para transcenderAdams Auni

Nossos contedos culturais nos levam a acreditar que j possumos condieespecficas para explicar todas as coisas, mesmo quando muitas delas nos sainda inexplicveis.

No entanto percebemos que os conhecimentos que portamos no ssuficientes para abordarmos certos assuntos e obter com eles respostas qunos preencham as duvidas, logo, deveremos buscar em outras fontes dconhecimento para banhar a nossa rida indisciplina mental que necessita dfluidez cognitiva e muito trabalho no processamento.

Em alguns casos o conhecimento no est l fora, ou melhor, dizendo, n

vem de fora para dentro, mas sim, no conhecimento de si mesmo. Nesse caspodemos entender que a prtica da meditao nos auxiliaria a alcanarautoconhecimento.

Porem percebemos ainda certa confuso quanto a determinar o que venhaser meditao e as demais estruturas que formam uma meditao ou qupropriamente levam a meditao.

Segundo a viso budista o auge da meditao a no mente, isto , vocestar fora da sua prpria mente, assumindo sua conscincia transcendentalobservando do lado de fora a prpria mente e os prprios pensamentos.

No budismo a meditao um treino para acalmar a mente, deixandodisponvel apenas para nos percebemos em essncia.

Segundo esses entendimentos orientais, nos relacionamos hora com sujeitohora com objetos. A nossa materialidade nos relacionaria os sentimentos

emoes com coisas, logo, objetos e no sujeitos que seriam as mentes matranscendentais, mais desapegadas a objetos.

A mente no a conscincia, mas a conscincia est ligada a mente podemos concluir que ao meditar e elevar o padro mental, poderamoacessar nveis mais depurados da mente e alcanar a conscincia, sendo esum dos estgios da mente.


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Porem, ainda no sabemos ao certo o que mente e onde ela se localiza to pouco o que conscincia e onde ela tambm se localiza.

Mas pelo que j se fala a respeito a mente e conscincia estariainterligadas em um continuum.

Interpenetradas entre si, distintas e separadas por suas estruturmateriais que se apresentam interligadas em uma mesma estrutualtamente sutil.

Porem, uma no a outra e vice-versa, apenas se formam como em ummalha de varias espessuras e de vrios tons e de elementos compatveentre si a fim de promover a comunicao entre eles.

De acordo com alguns fenmenos fsicos, em estudos realizados quanto

capacidade de manipulao da matria sob a atuao do pensamento possvel especular que mente matria. Mantendo essa idia podemtambm entender que a conscincia, embora bem mais sutil que a menttambm matria.

As coisas se relacionam de alguma forma, se ligam de alguma forma, no hcomo dizer que a mente promove algo no crebro, sem entender que paque isso ocorra necessrio que estejam interligados, que exista

condutores que ligam a mente ao crebro.

Informaao o que estrutura todas as coisas animadas e inanimadas.

A informao que constitui todas as coisas existe, mas onde se estabelececomo se comporta para que tudo exista ainda especulao da cincia.

Tipo: como se processa um pensamento? Se ele existe, existe um regist

energtico dele, logo ele pode ser medido, ou pelo menos suas atuaecom isso energia, que pode ser quantificada, logo de novo, matria.Os estudos preliminares em neurocincia e psicologia transpessoal nos levaa crer que h indicaes de que haveria outras camadas da conscincique entendemos se seguiria em uma depurao continua ate o esprito.


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Uma questo estranha surge: se assim algo to sutil e fora do alcance dentendimento material conhecido, logo, sem uma relao com esmundo, o esprito estaria mesmo por aqui ou em algum lugar distante?

H estudos que colocam as respostas qunticas em escalas de dimenseespaciais diminutas. Esses estudos alegam que isso tudo que teoricamente afirma ocorrem de verdade, porem perceptveis em escalas aindinfinitamente pequenas, determinando com isso outras dimenses da relaespao e tempo.

Se pensamento matria, a mente que o processa tambm matria, enta conscincia que abarca a mente matria tambm, claramente estamfalando de escalas microscopicamente infinitas, pois de outra forma haverpercepo desse universo abstrato pelos sentidos e possibilidades dacompanhamento por aparelhos de medio.

Qual seria a diferena bsica nos comportamentos das mentes?A mente se comporta basicamente em quatro estgios ou nveis.

Algumas mentes seguem em uma progresso geomtrica e avanam relacionando com os outros seres, mente a mente. Hora com objeto e hocom o sujeito. Uns com os outros e aprendendo por tentativa e erro, pore

sem um objetivo.

Muitas outras mentes nem por esta associao mental conseguem estacionam em um mesmo estagio por longo tempos, as vezes por toda umexistncia.

Uma mente comum vive por associaes, logo, uma mente indisciplinada.

Uma mente concentrada se porta centrada dentro de tarefas e atividademais especificas, focando e possibilitando produes mais organizadas.

Uma mente contemplativa apresenta um outro comportamento, se mantserena e processando j em altas esferas, permanece centrada concentrada na contemplao, tal qual a observao de uma obra de artadmirando uma paisagem, analisando a beleza de uma flor proporciona um


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elevao das ondas hertz cerebrais, promovendo a sustentao paprocessos mentais mais externos da orbita da materialidade.

A prtica constante e de forma correta da meditao promove ondasmentais que alcanam esferas alem da prpria estrutura mental, ligandse com estruturas mentais mais complexas, promovendo progresso paum nvel espiritual mais depurado.

A meditao praticada de forma dedicada e regular promove efeitcurativos e de equilbrio psicobiofisico, auxilia ao entendimento de si mesme a recuperao do espritoao perispirito, seguindo esse resultado at expressar na matria do corpo fsico.

Na meditao podemos crer que estamos em contato com algo muisuperior, mentores ou guias espirituais. Isso tambm pode ocorrer porem

mais provvel que estejamos em contato com o nosso eu interior, nossareservas pretritas e nossos arquivos do inconsciente.

Formados por acmulos mentais de outras experincias, esses arquivos, quno desaparecem com a morte do corpo fsico, se acumulam para que sejatrabalhados futuramente ou sirva de banco de dados para novas decisesescolhas do espirito.

Nesse contexto possvel encontrar inmeros pontos de estudos trazidos pCarl Gustav Jung, Stanislav Grof, Herbert Frohlich, Danah Zohar e muitoutros.

A meditao promove aes positivas em todas as estruturas do s(conscincia, mente e corpo) partindo sempre de dentro para fora, dmeandros mais profundos e longcuos do espirito indo atuar na conscincique reflete sobre a mente, se instala no crebro se expressa no corpo fsico

Um crculo de aprendizado e autoconhecimento, logo, maiautoconhecimento leva a maior libertao.

As mudanas ocorrem em regies remotas do ser, para quando devidamensustentadas, possam promover as curas e as remisses, ditas espontneas.


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A paz de esprito que adquirimos por aprender a meditar e a respirproporciona um saudvel bem estar e uma felicidade to pura que no ssabe da onde vem, pois no imaginamos que possamos alcanar tal graa dDeus.Nos estudos ortomoleculares e nos fundamento da fisica qunticreconhecemos que o alimento energia.

comum vermos os alimentos (carnes, peixes, verduras, frutas, cereailaticnios e legumes) apenas pelos 5 sentidos, que nos limitam, quanddeveramos entend-los como cpsulas de energia, que devem strabalhadas em nosso organismo como pilhas renovadoras e reparadoras, euma troca intensa e dinmica de foras atmicas e entendamos comatmicas nesse caso, como foras microscpicas e incrivelmente fortes.

Estudando o comportamento atmico e suas subparticulas e sabemos que foras que envolvem os tomos so fracas comparadas as foras que formaagregamento das subparticulas do ncleo, que so chamadas de fora forte.

O nosso organismo tem capacidade para retirar de cada um desses elementa energia para se recompor.

O prprio ar composto de inmeras estruturas atmicas, que supririam

condies mais bsicas de sobrevivncia mesmo dentro dessa estrutura dcarbono que somos ns.

Mantendo as atividades fisiolgicas ativas por longo tempo, evitando dentrar em colapso bastando apenas o exerccio do autocontrole, drespirao e da disciplina da mente.

Os Yogues, figuras representativas na ndia, se disciplinam a essa condi

limitando ao organismo material apenas o mnimo e indispensvel para a sumanuteno, quando no, colocando-os a esforos extremos de resistncijustamente para demonstrar essa possibilidades. A conservao do corpo e oprocessos da mente em suas estruturas e no equilbrio de seus processdependem dessa disciplina.

Enquanto ainda nos vermos apenas como figuras corporificadas haver dor sofrimento, pois muitos nos chamam de cadveres ambulantes e insistirm


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em no nos vermos como esprito com potencialidades alem da materialidadperecvel e entrpica.

Na verdade haver mais sofrimento que dor, pois a dor passageira.

A dor promove ao e mudana.

Dor e sofrimento esta ligada a processos mentais mais lentos, mais materiai

Quando adquiridos ou estimulados, os processos mentais mais complexopara um maior entendimento das coisas, a dor e sofrimento no ter mesmo efeito.

Assim ao mudarmos o nosso padro mental, valorizando as coisas semppositivamente, no sentiremos mais a dor, pois no precisaremos mais da d

para mudar ou aprender.

Para existir o sofrimento tem que ser alimentado por quem o padecnenhum outro promove sofrimento ao outro sem que esse permita opossibilite.

Para uma mente automtica, presa nas coisas comuns, precisar de situaque a faam sair do automatismo, para comear a pensar, refletir

despertar do sono da iluso.

O exerccio do desapego, amplamente ilustrado e ensinado na filosofia cultura budista de fundamental importncia para que os ocidentais que npossuem a cultura do meditar possam entender melhor esse objetivo de vid

Os ocidentais podem desenvolver algo similar, no sentido dautoconhecimento e desapego, na pratica da caridade.

Podemos levar tempo, mas ao longo dessa pratica ocorrero inmermudanas na alma, indelveis, essas mudanas so para sempre.

O mecanismo do bem de fundamental importncia nos processmeditativos.


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bem possvel na observncia e pratica do bem, alcanar autoconhecimento meditando sobre todas as experincias vividas.

O budismo promove a pratica do bem em todas as situaes do cotidiano dentro de seus ensinamentos apresentam-se as Quatro nobres verdadeque diz o seguinte: o sofrimento existe, o sofrimento tem causa, podemeliminar a causa do sofrimento e h um caminho para acabar com sofrimento.

Precisamos observar como a mente se comporta e dimensionar fatoemoes e sentimentos, obtendo mudana do padro mental auxiliado pemeditao.

necessrio amenizarmos o rudo interior.

O tempo relativo a essas questes, mais tempo pratica, mais tempo quemais tempo vem.

Mais nos vemos fora desse tempo material e egostico, com sua seconstante seguindo a entropia sobre as estruturas materiais, mais nlibertamos dessa marcha lancinante que engana os sentidos do ser.

Maior a nossa busca espiritual, mais promoveremos a entrada e

permanncia em estados alterados e elevados da conscincia.

A materialidade em nos, que reside no vale das ondas de expressespiritual, se fazem menores, promovendo o que pode ser chamado de ucomportamento da ao negentropica, revertendo processos degenerativcomo a velhice e outras doenas.

Porem todo o ser, corpo e espirito, mente e conscincia, que deve

envolver ate estar comprometido,no basta apenas exercitar sem se envolvno processo e exigir resultados de converso. H necessidade de nconvertermos e nos comprometermos sem expectativas imediatistas dresultados. Projetarmos os resultados no futuro, fora de nos mesmos e dnossa prpria medida temporal e material, portanto, certo e conscientdesde o inicio, da certeza dos resultados que alcanaremos.


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O tempo, relativo ao resultado que desejamos, promove em ns a calmapacincia na certeza de estarmos a caminho, portanto, na certeza e nfelicidade de j estarmos de posse do objetivo, independente de quanttempo e esforo ainda precisaremos.

importante meditarmos com f, certeza e confiana nas coisas futuramesmo sem v-las de imediato.

esse o fundamento da meditao, promover em ns o sair de vocmesmo.

esse nosso se encontrar em suas rememoraes e registros anglicos paobter a respostas, consolo e paz de esprito. Nesse momento, estarmos econtato horizontal com o criador, pois o criador esta em tudo que criou e ncriaturas que criou.

Somos todos anjos em potencial, essa semente preexistente em ns.

Se ainda no podemos encontr-los face a face nos cus, j podemencontr-los ombro a ombro em tudo a nossa volta e em todos os seres mentes ao nosso alcance.

O passo a passo rumo ao desprendimento mental subirmos camada p

camada da conscincia, onde poderemos estar em contato com todas essexpresses da verdade, isso no esta limitado a poucos, mas poucos limitam a isso, pois depende e se desprende esforo e disciplina mental moral.

Comprometimento com a verdade, como j proclamava Ghandi.

A verdade de Deus em todos nos e em tudo que esta a nossa volta e n

percebemos e ainda equivocados, proferimos que Deus no nos ama.O que a mente?

Um atributo, uma expresso estrutural da conscincia.

O que a conscincia?


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Um atributo, uma expresso estrutural do espirito.

O que o espirito?

Um atributo, uma expresso estrutural de Deus.

So as varias fases e estgios de nos mesmos, depende de cada um onde questar e viver em funo dessa relao.

Alcanar a vida futura declarado por Jesus, no aguardar o desencarnisso no nos torna santos, mas viver em qualquer estagio evolutivo e equalquer momento da encarnao j essa vida futura.

A vida futura uma condio moral e no local. A vida moral de espritsuperiores e iluminados.

E o exerccio da meditao auxilia a alcanar esses nveis e a entend-lodesde hoje, desde j e desde agora.

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