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Hormonas da Medula Hormonas da Medula Supra-RenalSupra-Renal
Trabalho Realizado por:Inês Gonças
Inês DavidJoana Fernandes
•Indispensável para a sobrevivencia do homem uma vez que funciona como um sistema alarme.
• Na sua porção endócrina divide-se em duas partes:
• Cortex – hormonas corticoesteroides zona glomerulosa zona fasciculada zona reticulada
• Medula – catecolaminas
Dopamina
Noradrenalina (Norepinefrina)
Adrenalina (Epinefrina)
Glândula Supra-Renal
• Parte constituinte do Sistema Nervoso Simpático
•80% das catecolaminas secretadas corresponde a adrenalina (ou epinefrina)
• Não é sintetizado no tecido extramedular
• Porém são secretadas pequenas quantidades de norepinefrina, aproximadamente 20%.
• Estas aminas são sintetizadas nas células cromafins da medula supra espinhal.
• A epinefrina e norepinefrina podem ser produzidas e armazenadas em diferentes células da medula supra-renal e noutros tecidos cromafins.
Medula Supra-Renal
Catecolaminas – Activação dos Mecanismos de Defesa do Organismo
•Stress
• Fadiga
• Frio
• Choque
• Emoções intensas
•Medo
•Raiva
Estimulam o Sistema nervoso simpático aumento da secreção
hormonal
Catecolaminas – Funções
Adrenalina:
• Glicogenólise – fornece glicose ao sangue
• Inibe a insulina de modo a que um nivel elevado de glicose chegue ao cérebro
• Mobilização dos ácidos gordos do tecido adiposo para fornecer energia aos musculos
• Interrelação endócrina – estimula a hipófise Anterior a secretar Tirotrofina, Gónadotrofinas e Adrenocorticotrofina.
Formação da Epinefrina
• A formação de epinefrina, que implica a conversão de tirosina em epinefrina, dá-se por um processo que passa por quatro etapas:
1- Hidroxilação do anel
2- Descarboxilação
3- Hidroxilação da cadeia lateral
4 – N-metilação
• A tirosina é um percursor das catecolaminas
• A tirosina hidroxilase – enzima envolvida na passagem de tirosina a dopa é uma enzima limitante na biossintese das catecolaminas.
• Trata-se de uma conversão lenta (pela tirosina hidroxilase) sendo por isso limitante.
• Sendo uma enzima limitante é regulada de diversas formas sendo o mecanismo mais importante, o de feedback inibitório pelas catecolaminas que competem com a enzima pelo cofactor pteridina.
• Também é inibida por derivados de tirosina (por exemplo α-metiltirosina)
• Depois da formação da Dopa a enzima Dopa descarboxilase juntamente com o cofactor piridoxal fosfato intervéem na conversão de L-dopa em 3,4 dihidrofeniletilamina (dopamina)
• A dopamina trata-se da primeira catecolamina
• É armazenada em granulos
• O processo de regulação desta conversão é feito por compostos semelhantes à L-Dopa que competem com o cofactor, como por exemplo a alfa-metildopa
• Ao sair para o citoplasma a norepinefrina é convertida em epinefrina (adrenalina).
• A enzima envolvida nesta conversão é a enzima solúvel feniletanolamina-N-metiltransferase (PNMT) que tem como função a catalisar a N-metilação da norepinefrina para formar epinefrina.
• A sintese de PNMT é induzida por hormonas corticóides.
• Posteriormente é recapturada pelo granulo sendo apenas libertada quando há um estimulo nesse sentido.
• A exocitose das catecolaminas dá-se quando há um estimulo externo com libertação de acetilcolina que mobiliza o cálcio libertando-se assim as hormonas armazenadas na medula da supra renal.
Armazenamento
• O armazenamento destas catecolaminas faz-se nos granulos de cromafins.
•Estes granulos são constituidos pelas catecolaminas, dopamina beta-hidroxilase, ATP, cromogranina A e Cálcio.
• As catecolaminas penetram no granulo por um mecanismo ATP-dependente.
• A norepinefrina é armazenada nesses granulos mas pode sair para ser N-metilada;
• A epinefrina formada, gera uma nova população de granulos.
• A estimulação neural da medula supra renal resulta na fusão dos granulos de armazenamento com a membrana plasmatica.
• Desta fusão resulta a libertação por exocitose da epinefrina e norepinefrina.
• Trata-se de um processo calcio dependente que é estimulado por agentes colinergicos e β adrenergicos e inibido por agentes α-adrenergicos
• Dirigem-se para o fluido extra celular onde circulam associados à albumina
• A recaptação neuronal das catecolaminas consiste num importante mecanismo de conservação destas hormonas e de rápida terminação da actividade hormonal e neuronal.
• A epinefrina após ser libertada pela supra renal não é recaptada uma vez que a medula supra renal não apresenta mecanismo de recaptação, sendo assim vai ate ao figado e musculo esqueletico sendo rapidamente metabolizada.
Metabolismo Das Catecolaminas
• As hormonas catecolaminas são metabolizadas por enzimas-chave:
Catecolamina-O-metiltransferase (COMT)
Monoamino oxidase (MAO)
• A COMT é uma enzima citosolica que canaliza a adição de um grupo metila na posiçao 3 do anel de benzeno.
• A MAO trata-se de uma oxiredutase que desamina monoaminas, Esta MAO pode estar sob duas formas: as isoenzimas MAO-A e MAO - B.
Metabolismo Das Catecolaminas
•A MAO encontra-se em maior concentração no figado, estomago, rim e intestino.
•A MAO-A encontra-se no tecido neural e desamina a seretonina, epinefrina e norepinefrina.
•A MAO-B encontra-se em tecidos extraneurais e é mais activa contra 2-feniletilanina e benzilamina.
•A dopamina e a tiramina são metabolizadas pelas duas formas.
•A metilaçao ou desaminação oxidativa podem ocorrer em qualquer ordem sendo os produtos secretados na urina
• As catecolaminas actuam atraves de duas classes de receptores: α–adrenergicos e β-adrenergicos, cada um constituindo duas subclasses α1, α2, β1 e β2.
• A epinefrina liga-se preferenciamente aos receptores β, que são mediados por calcio, no que diz respeito à sua acção.
• A norepinefrina em concentrações fisiológicas liga-se primeiramente as receptores α.
• Estes receptores activam a adenil-ciclase e tem um acção essencialmente vascular.
• Os receptores δ são especificos para a dopamina•Estes reduzem a resistencia vascular e cerebral
Receptores
• As hormonas que se ligam aos receptores β1 e β2 activam a Adenil Ciclase
• As hormonas que se ligam aos receptores α2 inibem esta enzima.
•A ligação da catecolamina induz o acoplamento do receptor a uma proteina G que se liga ao GTP.
• Este acoplamento tanto estimula como inibe a síntese de cAMP.
• A resposta termina quando a GTPase associada à subunidade α hidroliza o GTP
• Receptores α1 estão acoplados a processos que alteram as concentrações intracelulares de Ca2+ modificam o metabolismo de fosfatidilinositídios
Receptores
Receptores 1 - estão acoplados aos produtos do cálcio e fosfatilinositol como segundos mensageiros.
Receptores 2 - inibe a adenilciclase = diminuição do cAMP.Receptores - agem via cAMP.
Receptor 1
↑ Fosfatilinositol
Receptor 2
↓ Proteína G
↓ AMPc
↓ Proteína cinase A
Receptor
↑ AMPc
↑ Proteína cinase A
Catecolaminas – Órgãos – Alvo
Coração
Musculo
Tecido Adiposo
Figado