13
MEIO AMBIENTE E MEIO AMBIENTE E PLANEJAMENTO PLANEJAMENTO Profa. Sueli do Carmo Profa. Sueli do Carmo Bettine Bettine Instrumentos da Política Instrumentos da Política Nacional de Meio Ambiente Nacional de Meio Ambiente Lei no. 6.938/81 Lei no. 6.938/81

MEIO AMBIENTE E PLANEJAMENTO Profa. Sueli do Carmo Bettine

Embed Size (px)

DESCRIPTION

MEIO AMBIENTE E PLANEJAMENTO Profa. Sueli do Carmo Bettine. Instrumentos da Política Nacional de Meio Ambiente – Lei no. 6.938/81. 1.Padrões de qualidade ambiental. Esses padrões estabelecem a capacidade de suporte do meio ambiente, - PowerPoint PPT Presentation

Citation preview

Page 1: MEIO AMBIENTE E PLANEJAMENTO Profa. Sueli do Carmo Bettine

MEIO AMBIENTE E MEIO AMBIENTE E PLANEJAMENTOPLANEJAMENTO

Profa. Sueli do Carmo BettineProfa. Sueli do Carmo Bettine

Instrumentos da Política Instrumentos da Política Nacional de Meio Ambiente – Nacional de Meio Ambiente –

Lei no. 6.938/81Lei no. 6.938/81

Page 2: MEIO AMBIENTE E PLANEJAMENTO Profa. Sueli do Carmo Bettine

1.Padrões de qualidade ambiental1.Padrões de qualidade ambiental Esses padrões estabelecem a capacidade de Esses padrões estabelecem a capacidade de

suporte do meio ambiente,suporte do meio ambiente, Têm por objetivo prevenir ou corrigir os Têm por objetivo prevenir ou corrigir os

inconvenientes e os prejuízos da poluição e inconvenientes e os prejuízos da poluição e da contaminação do meio ambiente.da contaminação do meio ambiente.

Padrões de qualidade do ar – res. Conama 3 Padrões de qualidade do ar – res. Conama 3 de 28/6/1990,de 28/6/1990,

Padrões de qualidade da água – res. Conama Padrões de qualidade da água – res. Conama 20 de 18/6/1986 (doces,salobras e salinas) 20 de 18/6/1986 (doces,salobras e salinas) substituida res. Conama 357 de 17/03/2005substituida res. Conama 357 de 17/03/2005

Page 3: MEIO AMBIENTE E PLANEJAMENTO Profa. Sueli do Carmo Bettine

CONAMA 357- março 2005CONAMA 357- março 2005 Classe Especial-Classe Especial- abastecimento doméstico sem prévia ou abastecimento doméstico sem prévia ou

com simples desinfecção; preservação do equilíbrio com simples desinfecção; preservação do equilíbrio natural das comunidades aquáticas.natural das comunidades aquáticas.

Classe 1-Classe 1- abastecimento doméstico após tratamento abastecimento doméstico após tratamento simplificado;proteção de comunidades aquáticas; simplificado;proteção de comunidades aquáticas; recreação de contato primário;irrigação de hortaliças; recreação de contato primário;irrigação de hortaliças; aquicultura de espécies destinadas à alimentação humanaaquicultura de espécies destinadas à alimentação humana

Classe 2Classe 2 –abastecimento doméstico após tratamento –abastecimento doméstico após tratamento primário; idem classe 1primário; idem classe 1

Classe 3Classe 3 – abastecimento doméstico após tratamento – abastecimento doméstico após tratamento convencional; irrigação de arbóreas; dessedentação de convencional; irrigação de arbóreas; dessedentação de animais.animais.

Classe 4Classe 4 – navegação, paisagem, usos menos exigentes – navegação, paisagem, usos menos exigentes

Page 4: MEIO AMBIENTE E PLANEJAMENTO Profa. Sueli do Carmo Bettine

2. Zoneamento Ambiental2. Zoneamento Ambiental

Objetivo: planejamento adequado do espaço Objetivo: planejamento adequado do espaço territorialterritorialconvivência entre seres e atividades convivência entre seres e atividades por meio de identificação das suscetibilidades, por meio de identificação das suscetibilidades, vocações e restrições ambientais. Decreto vocações e restrições ambientais. Decreto 4.297 de 2002 (ZEE)-Zoneamento Econômico 4.297 de 2002 (ZEE)-Zoneamento Econômico Ecológico.Ecológico.

Resultado esperados deste instrumento:Resultado esperados deste instrumento: a)identificação de zonas equiproblemáticas –a)identificação de zonas equiproblemáticas –

potencialidades, limitações de uso e demandas potencialidades, limitações de uso e demandas socioeconômicassocioeconômicas

Page 5: MEIO AMBIENTE E PLANEJAMENTO Profa. Sueli do Carmo Bettine

b)Identificação de medidas e ações que concretizem b)Identificação de medidas e ações que concretizem os processos de produção necessários às os processos de produção necessários às demandas socioeconomica e de acordo com a demandas socioeconomica e de acordo com a sustentabilidade ambiental,sustentabilidade ambiental,

c)Identificação de alterações provocadas no meio c)Identificação de alterações provocadas no meio ambiente pelos projetos de grande porte, indicando ambiente pelos projetos de grande porte, indicando ações mitigadoras,ações mitigadoras,

d)Avaliação e discussão de projetos implantados e d)Avaliação e discussão de projetos implantados e previstos,previstos,

e) Indicação de áreas para reabilitação de e) Indicação de áreas para reabilitação de ecossistemas afetados pela ação antrópica e ecossistemas afetados pela ação antrópica e daquelas a serem estudadas com o objetivos de daquelas a serem estudadas com o objetivos de implantar unidades especiais, visando preservar a implantar unidades especiais, visando preservar a biodiversidade, atender legislação e implantar e biodiversidade, atender legislação e implantar e manter reservar indígenasmanter reservar indígenas

Page 6: MEIO AMBIENTE E PLANEJAMENTO Profa. Sueli do Carmo Bettine

3. Avaliação de Impactos Ambientais (AIA)3. Avaliação de Impactos Ambientais (AIA)

Conjunto de procedimentos preventivos Conjunto de procedimentos preventivos dentro do processo de controle ambiental.dentro do processo de controle ambiental.

Tem por objetivo evitar que um projeto, Tem por objetivo evitar que um projeto, programa, atividade ou obra, justificável programa, atividade ou obra, justificável sob prismas econômicos ou sociais, venha sob prismas econômicos ou sociais, venha a ser negativo para o meio ambiente.a ser negativo para o meio ambiente.

Conama 1/86 lista de atividades cujo Conama 1/86 lista de atividades cujo licenciamento depende da realização de licenciamento depende da realização de Estudo de Impacto Ambiental (EIA)Estudo de Impacto Ambiental (EIA)RIMARIMA

Page 7: MEIO AMBIENTE E PLANEJAMENTO Profa. Sueli do Carmo Bettine

O que é o EIA ?O que é o EIA ? Relatório técnico, elaborado por equipe Relatório técnico, elaborado por equipe

multidisciplinar, independente do multidisciplinar, independente do empreendedor, profissional e tecnicamente empreendedor, profissional e tecnicamente habilitada para analisar os aspectos físico, habilitada para analisar os aspectos físico, biológico e socioeconômico do ambiente, que biológico e socioeconômico do ambiente, que além de atender os princípios e objetivos da além de atender os princípios e objetivos da Política Nacional do Meio Ambiente deve:Política Nacional do Meio Ambiente deve:

I. contemplar todas as alternativas tecnológicas I. contemplar todas as alternativas tecnológicas e de localização do projeto, confrontando-as e de localização do projeto, confrontando-as com a hipótese de não-execução do mesmo.com a hipótese de não-execução do mesmo.

Page 8: MEIO AMBIENTE E PLANEJAMENTO Profa. Sueli do Carmo Bettine

II. Identificar e avaliar sistematicamente os II. Identificar e avaliar sistematicamente os impactos ambientais gerados nas fases de impactos ambientais gerados nas fases de implantação e de operação;implantação e de operação;

III. Definir os limites da área geográfica a III. Definir os limites da área geográfica a ser direta ou indiretamente afetada pelos ser direta ou indiretamente afetada pelos impactos (área de influência do projeto), impactos (área de influência do projeto), considerando, em todos os casos a bacia considerando, em todos os casos a bacia hidrográfica na qual se localiza;hidrográfica na qual se localiza;

IV . Considerar os planos e programas IV . Considerar os planos e programas governamentais, propostos e em governamentais, propostos e em implantação, na área de influência do implantação, na área de influência do projeto e sua compatibilidade.projeto e sua compatibilidade.

Page 9: MEIO AMBIENTE E PLANEJAMENTO Profa. Sueli do Carmo Bettine

Conteúdo mínimo do EIAConteúdo mínimo do EIA

I.I. Informações gerais do empreendedor;Informações gerais do empreendedor;

II.II. Caracterização do empreendimento;Caracterização do empreendimento;

III.III. Área de influência do empreendimento;Área de influência do empreendimento;

IV.IV. Diagnóstico ambiental da área de influência;Diagnóstico ambiental da área de influência;

V.V. Análise dos impactos do empreendimento e de Análise dos impactos do empreendimento e de suas alternativas;suas alternativas;

VI.VI. Definição de medidas mitigadoras dos Definição de medidas mitigadoras dos impactos negativos;impactos negativos;

VII.VII. Definição de programa de acompanha – Definição de programa de acompanha – mento e monitoramento dos impactos e das mento e monitoramento dos impactos e das medidas mitigadoras.medidas mitigadoras.

Page 10: MEIO AMBIENTE E PLANEJAMENTO Profa. Sueli do Carmo Bettine

O que é RIMA?O que é RIMA? Relatório resumo dos estudos do EIA, em Relatório resumo dos estudos do EIA, em

linguagem objetiva e acessível para não técnicos, linguagem objetiva e acessível para não técnicos, contendo no mínimocontendo no mínimo::

I.I. Objetivos e justificativas do empreendimento;Objetivos e justificativas do empreendimento;II.II. Descrição de empreendimento e alternativas Descrição de empreendimento e alternativas

locacionais e tecnológicas existentes;locacionais e tecnológicas existentes;III.III. Síntese dos resultados do diagnóstico;Síntese dos resultados do diagnóstico;IV.IV. Descrição dos impactos prováveis;Descrição dos impactos prováveis;V.V. Caracterização da qualidade ambiental futuraCaracterização da qualidade ambiental futuraVI.VI. Efeitos esperados das medidas mitigadoras;Efeitos esperados das medidas mitigadoras;VII.VII. Programa de acompanhamento e monitoramento;Programa de acompanhamento e monitoramento;VIII.VIII. Conclusões e recomendações da alternativa mais Conclusões e recomendações da alternativa mais

favorável.favorável.

Page 11: MEIO AMBIENTE E PLANEJAMENTO Profa. Sueli do Carmo Bettine

Atividades que dependem de EIA/RIMAAtividades que dependem de EIA/RIMAI.I. Estradas de rodagem com 2 ou + faixas;Estradas de rodagem com 2 ou + faixas;II.II. Ferrovias;Ferrovias;III.III. Portos e terminais de minérios,petróleo e produtos Portos e terminais de minérios,petróleo e produtos

químicos;químicos;IV.IV. Oleodutos, gasodutos, minerodutos, coletores tronco e Oleodutos, gasodutos, minerodutos, coletores tronco e

emissários de esgotos;emissários de esgotos;V.V. Aeroportos;Aeroportos;VI.VI. Linhas de transmissão de energia elétrica acima de 230 Linhas de transmissão de energia elétrica acima de 230

kw;kw;VII.VII. Obras hidráulicas para exploração de recursos hídricos, Obras hidráulicas para exploração de recursos hídricos,

tais como barragem par fins hidrelétricos acima de 10MW, tais como barragem par fins hidrelétricos acima de 10MW, obras de saneamento ou de irrigação, abertura de canais obras de saneamento ou de irrigação, abertura de canais para navegação, drenagem e irrigação, retificação de para navegação, drenagem e irrigação, retificação de cursos d’água, transposição de bacias,diques;cursos d’água, transposição de bacias,diques;

VIII.VIII. Extração de combustível fóssil (petróleo,xisto,carvão)Extração de combustível fóssil (petróleo,xisto,carvão)IX.IX. Extração de minério;Extração de minério;

Page 12: MEIO AMBIENTE E PLANEJAMENTO Profa. Sueli do Carmo Bettine

X. Aterros sanitários, processamento e destino final de resíduos X. Aterros sanitários, processamento e destino final de resíduos tóxicos ou perigosos;tóxicos ou perigosos;

XI. Usinas de geração de eletricidade(Pi.10mw);XI. Usinas de geração de eletricidade(Pi.10mw);XII. Complexo e unidade industriais e agroind.;XII. Complexo e unidade industriais e agroind.;XIII. Distritos industriais e Zonas estritamente industriais (ZEI);XIII. Distritos industriais e Zonas estritamente industriais (ZEI);XIV. Exploração econômica de madeira ou de lenha em área XIV. Exploração econômica de madeira ou de lenha em área

acima de 100ha ou menores quando atingir áreas significativas;acima de 100ha ou menores quando atingir áreas significativas;XV. Projetos urbanísticos acima de 100ha ou em áreas XV. Projetos urbanísticos acima de 100ha ou em áreas

consideradas de relevante interesse ambiental e critério da consideradas de relevante interesse ambiental e critério da SMA e dos órgãos municipais e estaduais;SMA e dos órgãos municipais e estaduais;

XVI. Qualquer atividade que utilizar carvão vegetal, derivados ou XVI. Qualquer atividade que utilizar carvão vegetal, derivados ou produtos similares, superior a 10ton/dia;produtos similares, superior a 10ton/dia;

XVII. Projetos agropecuários que contemplem áreas acima de XVII. Projetos agropecuários que contemplem áreas acima de 1000 há ou menores, neste caso quando tratar de áreas 1000 há ou menores, neste caso quando tratar de áreas significativas em termos percentuais ou de importância do significativas em termos percentuais ou de importância do ponto de vista ambiental.ponto de vista ambiental.

Page 13: MEIO AMBIENTE E PLANEJAMENTO Profa. Sueli do Carmo Bettine

RelatórioRelatório Ambiental Preliminar (RAP)Ambiental Preliminar (RAP)

1994 Estado de São Paulo – res. SMA 421994 Estado de São Paulo – res. SMA 42Criado o RAP com um documento inicial que pode Criado o RAP com um documento inicial que pode

tornar dispensável a elaboração de EIA/RIMA para tornar dispensável a elaboração de EIA/RIMA para obtenção da três licenças previstas – LP(licença obtenção da três licenças previstas – LP(licença prévia), LI(licença de instalação), LO(licença de prévia), LI(licença de instalação), LO(licença de operação).operação).

Conteúdo mínimo do RAP:Conteúdo mínimo do RAP: Objeto do licenciamento;Objeto do licenciamento; Justificativa do empreendimento;Justificativa do empreendimento; Caracterização do empreendimento;Caracterização do empreendimento; Diagnóstico ambiental preliminar da área;Diagnóstico ambiental preliminar da área; Identificação dos impactos ambientais;Identificação dos impactos ambientais; Medidas mitigadoras;Medidas mitigadoras;