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Prevenção das alterações do Metabolismo Mineral na DRC. Melani Custódio Universidade Federal de Uberlândia Laboratório de Doenças Ósseo Metabólicas da USP. 17% de mortalidade em 5 anos (4.882 pacientes, sendo 50% de causa CV) Principais causas: - PowerPoint PPT Presentation
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Melani Custódio
Universidade Federal de Uberlândia
Laboratório de Doenças Ósseo Metabólicas da USP
Prevenção das alterações do Metabolismo Mineral na DRC
17% de mortalidade em 5 anos (4.882 pacientes, sendo 50% de causa CV) Principais causas: D. Coronariana Diabete Melito Insuficiência Cardíaca Anemia
Arch Intern Med. 2004;164:659-663
1996-2001: 27.998 pacientes com FG= 90 - 15 mL/min
17% de mortalidade em 5 anos (4.882 pacientes, sendo 50% de causa CV) Principais causas: D. Coronariana Diabete Melito Insuficiência Cardíaca Anemia
Fatores de risco específicos da uremia
D.Cardiovascular
Alterações do
metabolismo mineral
Infecção crônica
Homocisteinemia
Inflamação
Estresse oxidativo
Calcificação Vascular
Anemia
Desnutrição
Sobrecarga volume
D. óssea
Função Renal e Metabolismo de Ca, P, Calcitriol, PTH e FGF23
Ca++ PTH
-alto remanejamento
Complicações Ósseas
-baixo remanejamento
PTH
PTH
Complicações Cardiovasculares
1,25 D Pi
DRC
FGF23
1,25 D
P
Alterações do Metabolismo Mineral e D. Óssea
Adaptado de Aluízio Barbosa
PTH
PTH
FGF 23PTH
VD
VD
PTH
Consequências da Hiperfosfatemia
P
Mortalidade
Secreção de PTH
Calcitriol
Proliferação células paratireoideanas
Resistência Calcitriol
Resistência
ao PTH
Ca
HPT2Calcificação
Hipocalcemia
Ingestão de Ca++ Síntese de
Calcitriol Hiper
fosfatemia
HPT2
RNAm PTH
Paratormônio
Nefrología (2008) Supl. 3, 67-78
HPT2
HIGH PREVALENCE OF LOW-TURNOVER BONE DISEASE IN PRE-DIALYSIS CHRONIC
KIDNEY DISEASE PATIENTS IN THE PRESENCE OF NORMAL TO HIGH LEVELS OF
PARATHORMONE
Aluizio B Carvalho1, Andrea Higa1, Vanda Jorgetti2, Cristiane Tomiyama1, Fellype C Barreto1,
Fabiana R Hernandes1, Sérgio A Draibe1, Maria Eugênia F Canziani1.Universidade Federal de São Paulo1, Universidade de São Paulo2 - Brazil
0102030405060708090
100
Stage 2 Stage 3 Stage 4 Total
LT
HT
D. Baixo remanejamento é mais prevalente na pré diálise, apesar de níveis normal ou elevado do PTH
D. alto remanejamento ocorre mais nos estágios finais da DRC
Diminuição dos níveis de P e PTH estão associados com DBR
MacrófagosMonócitoSistema ImuneCiclo CelularParatireóidesSecreção InsulinaRegulação SRAA
Fitoplancton
25(OH) vit D
1α(OH)ase
Vitamina DSuplementação
Paratireóides
1,25(OH)2 VD(calcitriol)
FGF23
Cálcio Fósforo
Ergocalciferol (VD2)Colicalciferol (VD3)
HPT2
DRCcalcitriol
Am J Kidney Dis, 2005, 45:1026-1033
GFR (ml/min)
100 8595 75 65 55 45 35 25 15
400
300
200
100
40
30
20
10
0
Intact PT
H (pg/m
l)Cal
citr
iol (
pg/m
l)
1 2 3 4 5
FGF23
PTH
calcitriol
GFR (ml/min)
100 8595 75 65 55 45 35 25 15
400
300
200
100
40
30
20
10
0
Intact PT
H (pg/m
l)Cal
citr
iol (
pg/m
l)
1 2 3 4 5
FGF23
PTH
calcitriol
AJKD (2001) 38:1-17
VD, FGF23 e PTH na DRC
Alterações do Metabolismo Mineral e D. Miocárdica
Adaptado de Aluízio Barbosa
PTH
PTH
FGF 23PTH
VD
VD
PTH
DCV
na DRC
Mortalidade
50%
Infarto do Miocárdio (6 - 9%)Acidente vascular cerebral (6 - 10%)
Morte súbita e ICC (33 - 35%)
Seminars in Dialysis—Vol 21, No 4 (July–August) 2008
Incidência
1a HD= 93/1000 pacientes ano
+2a = 164/1000
+5a = 286/1000
Causas que levam a morte súbita
HVE
DC
IAM
Uremia
Sobre-CargaVolume
Anemia
Alteração
SNA
Alteração
eletrólitos
I
Ca / P
PTHMorte
Súbita
Inflamação
ICC
Hipertrofia de VE
Processo de Hipertrofia
- Aumento do cardiomiócito - Fibrose intersticial - Doença microvascular
Risco de morte súbita, ICC, AVC, agrava D. coronariana 70-80% dos pacientes com DRC tem HVE
Hipertrofia de VE
Hipertrofia Cardiomiócitos
Faixa de Fibrose
Céls. Inflamatórias
Gross ML and Ritz E. Seminars in Dialysis, 2008.
HVE é importante indicador de mortalidade
Causas tradicionais
HA Ativação neuro- humoral
Expansão de volume Anemia
Causas urêmicas
Estresse oxidativo HPT2 Deficiência de VD Calcificação média
Consequências Alteração na contração sistólica e diastólica Instabilidade elétrica Alterações metabólicas (resistência insulínica) Reduzida tolerância a isquemia
Arq. Bras. Cardiol, 2009.
PREVALÊNCIA E IMPACTO PROGNÓSTICO DA DISFUNÇÃO DIASTÓLICA NA DRC EM HEMODIÁLISE
Barberato SH, Bucharles SGE, Sousa AM, Costantini CO, Constantini CRF, Pecoits-Filho R
Barberato SH et al. Arq. Bras. Cardiol, 2009.
Barberato SH et al. Arq. Bras. Cardiol, 2009.
8 pacientes DM2 + 11 DM 1 x controles
Resultados do Ecocardiograma:
Dimensão do VE > DM2
Enchimento diastólico prejudicado no DM1 e DM2
Função sistólica < DM2
½ do grupo DM2: critérios positivos para HVE e dilatação de VE
Adolescentes com anormalidades de estrutura e função miocárdicas pré clínicas, apesar da curta duração do DM2, e potencial risco cardiovascular
Metabolismo Mineral x Hipertrofia de VE
Ca Calcitriol P PTH
Diâmetro dos miócitos Fração de volume de colágeno
O impacto do fósforo e do paratormônio
no sistema cardiovascular na uremia
P P
ePTH
Custodio MC e col -2008 (dados não publicados}
P P
nPTH
P P
ePTH
Metabolismo Mineral x Hipertrofia de VE
Ca Calcitriol P PTH
Hipercalcemia
Associada com Ca no cardiomiócito
Alteração no metabolismo, estrutura e função do miocárdio
Promove arritmia
Cels urêmicas, meio 4mM Ca > recuperação NDT (2002) 17: 759-764HVE
Distúrbio do Metabolismo Mineral
Doença Óssea + Doença Cardiovascular
Ca Calcitriol P PTH
PTH
Miocárdio
Ca intracelular
Ativa proteina C kinase
Ação no cardiomiócito e fibroblasto intersticial
Hipertrofia do Miócito
Fibrose Intersticial
Drueke TB, KI , 1999
PTH na função miocárdica
PTH na estrutura miocárdica
Parathyroidectomy reduces cardiovascular events and mortality in renal hyperparathyroidism
Valeria Costa-Hong, BA,a Vanda Jorgetti, MD, PhD,b Luis Henrique W. Gowdak, MD, PhD,a Rosa Maria A. Moyses, MD, PhD,b Eduardo M. Krieger, MD, PhD,a andJose Jayme G. De Lima, MD, PhD, São Paulo, Brazil
Surgery. 2007 Nov;142(5):699-703
118 pacientes com HPT2
42% PTx 58% s/ PTx
Eventos CV Todas causas de mortalidade
Metabolismo Mineral x Hipertrofia de VE
Ca Calcitriol P PTH
Relação entre níveis séricos de 25 (OH)D3, achados
ecocardiográficos e marcadores inflamatórios em pacientes de hemodiálise sem HPT2
Bucharles SGE, Barberato S, Pecoits-Filho RBucharles SGE, Barberato S, Pecoits-Filho RCSBN, 2008.
Parâmetros Ecocardiográficos
0.3
0.4
0.5
0.6
0.7
0.8
0.9
Esp R
el
Alterado Normal
"Status" de 25OH 2
Espessura relativa parede VE X 25OH
0,49 ± 0,02 x 0,41 ± 0,03 ; p = 0,05
N=60
CKD GFR
ml/min
PTH
pg/ml
Ca
mg/dl
P
mg/dl
25(OH)VD
Ng/ml
1 ≥ 90 10-65
2 60-89 10-65
3 30-59 65-100 2,7-4,6 >30
4 15-29 100-150 8,5-9,5
2,7-4,6 >30
5 < 15 ou HD
150-300 8,5-9,5
3,5-5,5 >30
E agora???
Dosagens bioquímicas: Ca, P, FA = 3/3 m (cada visita) PTH = 3/3 m 25(OH)D3 = 6/6 m ou 3/3 m
Imagens RX? Densitometria? Biópsia óssea “gold standard” Sintomas incoerentes com parametros clínicos Fraturas sem traumas Hipercalcemia ?? Calcificações vasculares??
Ecocardiograma/ outros? Avaliação: HVE Calcificação vascular
Prevenção e Diagnóstico do D. Metabolismo Mineral
Prevenção e Tratamento do HPT2
Dieta Restrição: Proteína : 50-60 g Fósforo: 0,8- 1 g/dia
Cálcio: 700 mg/dia
Medicação: Quelantes de P Vitamina D
Calcimimético??
Carbonato ou acetato de Ca = 1.5 gSevelamer (acidose) ??
25VD2 (<30 ng/mL) 50.000UI/ sem/ 12 sem
manutenção: 50.000UI/ m/ 6m Calcitriol 0,25mcg/ 48h (PTH >150 pg/mL)
Prevenção e Tratamento do HPT2
Dieta Restrição: Proteína : 50-60 g Fósforo: 0,8- 1 g/dia
Cálcio: 700 mg/dia
Medicação: Quelantes de P Vitamina D
Calcimimético??
Carbonato ou acetato de Ca = 1.5 gSevelamer (acidose) ??
25VD2 (<30 ng/mL) 50.000UI/ sem/ 12 sem
manutenção: 50.000UI/ m/ 6m Calcitriol 0,25mcg/ 48h (PTH >150 pg/mL)
Prevenção e Tratamento da HVE
1. Manter a euvolemia Diuréticos
2. Controle da Pressão arterial sistêmicaIECA/ BRA, monitorização ambulatorial, dieta restrição de gordura
3. Controle do Fósforo quelantes
4. Repor estoques de vitamina D
5. Controlar PTH (70-150 pg/ml)
6. Monitorar HVE com Eco ou RM (12- 36m)
P=0.0018
IECA (trandolapril)
sem IECA
816 pacientes, sem HVE (ECG)
Seguimento de 3 anos
1- Ativação do SRAA
2-D. vascular
Alta prevalência e severidade da HVE no DM
Cardioproteção:
Efeitos Hemodinâmicos
Previne hipertrofia miocárdica (inibe angio II)
Prevenção e Tratamento da IC diastólica
1. Diminuir a pressão de enchimento ventricular diuréticos, nitratos e IECA
2. Manter tempo de enchimento ventricular adequado Diminuir a freqüência cardíaca β bloqueador; antagonista canais de cálcio Manter o ritmo sinusal amiodarona; conversão química ou elétrica
3. Melhorar o relaxamento ventricular β bloqueador; IECA 4. Diminuir proliferação / fibrose miocárdica β bloqueador, IECA e espironolactona (?)
5. Diminuir isquemia nitratos, β bloqueador e antagonista canais de Ca
Barberato S e colBarberato S e col
Sucesso!!!
Parte da família ósseo metabólica
Família Ósseo Metabólica e agregados
Obrigada !!!