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1 Melhoria Continua em Projeto, Execução e Manutenção de Estruturas Workshop Workshop Dosagem e controle do concreto b f d id ú il sob o enfoque da vida útil Carlos Britez Universidade de São Paulo USP Diretor da PhD Engenharia 27/08/2010 Palestra 1: 9h – 9h50 A origem e os intervenientes Atribuição de responsabilidades Atribuição de responsabilidades NBR 12655 (2006) NBR 12655 (2006) projetista projetista estrutural estrutural fornecedor do fornecedor do material material construtora construtora (execução) execução) Ponderação É possível uma interação entre os intervenientes do processo para especificação, fornecimento e aplicação de um material adequado para uma determinada vida útil requerida, conforme o uso da edificação? Quem realmente é responsável? Visão sistêmica da vida útil ENGENHARIA E TECNOLOGIA MANUTENÇÃO ADEQUADA ARQUITETURA PLANEJADA Interação de três universos: Interação de três universos: E TECNOLOGIA ADEQUADA PLANEJADA especificação do material, cobrimento... proteções normalizadas e detalhes construtivos preventiva e corretiva (normalizadas) muitas normalizações... muitas normalizações... Enfoque em vida útil: especificação O que estamos realmente fazendo quando especificamos o concreto em projeto (resistência e cobrimento)? O que está faltando? Modelo nacional 1. classificação da agressividade ambiental (12655) 1. classificação da agressividade ambiental (12655) 2. classificação da qualidade do concreto (12655) 2. classificação da qualidade do concreto (12655) 3. classificação do cobrimento (6118) 3. classificação do cobrimento (6118) 9 pelo menos duas normas pelo menos duas normas 9 grande avanço na NBR 12655:2006 grande avanço na NBR 12655:2006 9 não especificamos vida útil (terceira norma) não especificamos vida útil (terceira norma) 9 temos que nos adequar ... temos que nos adequar ...

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Melhoria Continua  em  Projeto, Execução e 

Manutenção de EstruturasWorkshopWorkshop

Dosagem e controle do concreto b f d id ú ilsob o enfoque da vida útil

Carlos BritezUniversidade de São Paulo USP

Diretor da PhD Engenharia

27/08/2010Palestra 1: 9h – 9h50

A origem e os intervenientes

Atribuição de responsabilidadesAtribuição de responsabilidadesNBR 12655 (2006)NBR 12655 (2006)

projetista projetista estruturalestrutural

fornecedor do fornecedor do materialmaterial

construtoraconstrutora(execução)execução)

Ponderação

É possível uma interação entre os intervenientes do processo para

especificação, fornecimento e aplicação p ç p çde um material adequado para uma

determinada vida útil requerida, conforme o uso da edificação? Quem

realmente é responsável?

Visão sistêmica da vida útil

ENGENHARIA E TECNOLOGIA

MANUTENÇÃOADEQUADA

ARQUITETURAPLANEJADA

Interação de três universos: Interação de três universos:

E TECNOLOGIA ADEQUADAPLANEJADA

especificação do material, cobrimento...

proteções normalizadas e detalhes construtivos

preventiva e corretiva (normalizadas)

muitas normalizações...muitas normalizações...

Enfoque em vida útil: especificação

O que estamos realmente fazendo quando especificamos o concreto em q pprojeto (resistência e cobrimento)?

O que está faltando?

Modelo nacional

1. classificação da agressividade ambiental (12655)1. classificação da agressividade ambiental (12655)

2. classificação da qualidade do concreto (12655)2. classificação da qualidade do concreto (12655)3. classificação do cobrimento (6118)3. classificação do cobrimento (6118)

pelo menos duas normaspelo menos duas normas

grande avanço na NBR 12655:2006 grande avanço na NBR 12655:2006 não especificamos vida útil (terceira norma) não especificamos vida útil (terceira norma) temos que nos adequar ...temos que nos adequar ...

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Modelo nacional

poderia ser pelo processo de deterioraçãopoderia ser pelo processo de deterioração

Modelo nacional

não permite variação com o cobrimentonão permite variação com o cobrimento

Modelo nacional

não permite variação com a resistêncianão permite variação com a resistência

Modelo nacional

Onde podemos avançar : na relação da especificação

d t do concreto com umade vida útil prevista (requerida)

Como?

Enfoque em vida útil

discussão do modelo internacional:discussão do modelo internacional:

1. classificação das condições de exposição (BS 8500)1. classificação das condições de exposição (BS 8500)

2 seleção da resistência e do cobrimento (BS 8500)2 seleção da resistência e do cobrimento (BS 8500)2. seleção da resistência e do cobrimento (BS 8500)2. seleção da resistência e do cobrimento (BS 8500)3. relacionar com a previsão de vida útil (BS 8500)3. relacionar com a previsão de vida útil (BS 8500)

documento único (centralização)documento único (centralização)

diferentes especificações de concretodiferentes especificações de concretodiretrizes extensas e rigorosasdiretrizes extensas e rigorosas

Modelo internacional: BS 8500:2006

BS 8500:2006 Concrete – Complementary BritishStandard to BS EN 206-1

Parte 1: Method of specifyng and guidance for thef p fy g g fspecifier

Parte 2: Specification for constituint materials andconcrete

concreto padronizado com a vida útilconcreto padronizado com a vida útil

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Modelo internacional Modelo internacional

Modelo internacional

para vida útil de 50 anospara vida útil de 50 anos

Enfoque em vida útil

A norma de desempenho NBR 15575:2008 abriu um precedente

para especificarmos e dosarmos o p pconcreto de acordo com uma vida

útil prevista (requerida):

podemos pensar em concreto normalizado com vida útil?

Após norma de desempenho...

A resistência do concreto e o cobrimento já estão especificados em projeto:

pressupõepressupõe--se que houve análise da classe se que houve análise da classe de exposição de acordo com o processo de de exposição de acordo com o processo de

deterioração (ex. 12655:2006)deterioração (ex. 12655:2006)

Próximo passo: estudo de dosagem

vida útil implícita?vida útil implícita?

Estudo de dosagem (convencional)

estudo do teor de argamassa idealestudo do teor de argamassa ideal

traço piloto, rico e pobretraço piloto, rico e pobre

dosagem e compatibilidade de aditivosdosagem e compatibilidade de aditivos

simulação de temperatura ambientesimulação de temperatura ambiente

verificação da massa específicaverificação da massa específica

verificação da temperatura inicial do traçoverificação da temperatura inicial do traço

simulação em caminhão betoneira (protótipo)simulação em caminhão betoneira (protótipo)

apenas uma pequena parte...apenas uma pequena parte...

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Estudo de dosagem (com vida útil)

água como agente de deterioraçãoágua como agente de deterioração

ataque por sulfatoataque por sulfato

ação do congelamentoação do congelamentoNão é somente a

resistência e a espessura de

efeito do fogoefeito do fogo

reação álcali agregadoreação álcali agregado

ambiente marinhoambiente marinho

chuva ácida (ou neblina)chuva ácida (ou neblina)

ciclos de congelamento e degelo...ciclos de congelamento e degelo...

espessura de cobrimento do concreto que

definem e garantem a vida útil...

Estudo de dosagem: visão ampla

TÉCNICACONSTRUTIVA COMERCIAL

restrições de prioridades: restrições de prioridades:

TÉCNICACONSTRUTIVA COMERCIAL

restrições de construtibilidade, de acessibilidade e de lançamento

diretrizes normativas para durabilidade e

vida útil

otimização: disponibilidade,

consumos e preços

O universo do concretonormal/convencional normal/convencional

estrutural leveestrutural leve

de alta resistênciade alta resistência

autoadensávelautoadensável

compactado com rolo compactado com rolo

branco ou coloridosbranco ou coloridos

translúcidotranslúcido

fotogravadofotogravado

autolimpanteautolimpanteconcreto massaconcreto massa

reforçado com fibrasreforçado com fibras

contendo polímeroscontendo polímeros

de retração compensadade retração compensada

concreto projetadoconcreto projetado

concreto centrifugadoconcreto centrifugado

pesado para blindagem de radiaçãopesado para blindagem de radiação

autolimpanteautolimpante

concreto...concreto...

independentemente do tipo, todos podem estar submetidos ao mesmo

processo de deterioração

Exemplo (enfoque em vida útil)

Exemplo

dimensões da viga: 44,40m x 2,5m* x dimensões da viga: 44,40m x 2,5m* x 6,0m6,0m

geometria “Viga T”geometria “Viga T”

volume de concreto: 800m³ (concreto massa)volume de concreto: 800m³ (concreto massa)

concreto: concreto: ffckck 50MPa (autoadensável)50MPa (autoadensável)

uso de gelo: 100% (somente umidade dos uso de gelo: 100% (somente umidade dos agregados)agregados)

O estudo de dosagem deve atender estas condições

Por que concreto autoadensável?

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Por que concreto autoadensável? Construtibilidade e vida útil

A especificação e a dosagem correta do material devem, também,

ti construtibilidade T d garantir a construtibilidade. Tudo tem relação com a vida útil...

execução com qualidade = vida útil

Distribuição uniforme: esforços

recursos planejadosrecursos planejados

Lançamento correto (h = 6m)

Procedimento Procedimento normalizadonormalizado

NBR 14931:2004NBR 14931:2004

Tudo tem relação Tudo tem relação com a vida útilcom a vida útil

Procedimento correto

E se chover durante E se chover durante a concretagem?a concretagem?

Obrigatório proteção Obrigatório proteção provisória ...provisória ...

Resultado: vida útil

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consumo: 365kg de cimento por m³consumo: 365kg de cimento por m³ffckck especificado em projeto: 50MPaespecificado em projeto: 50MPa Estudo de dosagem

E como conceber um concreto massa, de alta resistência e ainda

autoadensável mantendo os autoadensável, mantendo os padrões de construtibilidade,

de durabilidade e de vida útil?

Exemplo... teorias conflitantes Exemplo

dimensões do bloco: 28,40m x 18,60m x 4,5mdimensões do bloco: 28,40m x 18,60m x 4,5m

volume de concreto: 2480m³ (concreto massa)volume de concreto: 2480m³ (concreto massa)

concreto: concreto: ff kk 70MPa (CAR e CAA)70MPa (CAR e CAA)concreto: concreto: ffckck 70MPa (CAR e CAA)70MPa (CAR e CAA)

cimento: tipo CP IIIcimento: tipo CP III

uso de gelo: 100% (somente umidade dos uso de gelo: 100% (somente umidade dos agregados)agregados)

Exemplo (primeira restrição)

Estudo de dosagem: visando alta resistência com b i d i baixo consumo de cimento

ffckck especificado em projeto: 70MPaespecificado em projeto: 70MPa

Estudo de dosagem

empacotamento teórico empacotamento teórico (de Larrard, 1999)(de Larrard, 1999)

tamanho, forma e textura dos grãostamanho, forma e textura dos grãos

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Estudo de dosagem (na prática)

empacotamento empíricoempacotamento empírico(Helene e Terzian, 1992)(Helene e Terzian, 1992)

Libório et al, 2008

Estudo de dosagem (na prática)

teor de argamassa idealteor de argamassa ideal

Estudo de dosagem (na prática)

verificação do teor verificação do teor de ar aprisionadode ar aprisionado

verificação da verificação da massa específicamassa específica

Exemplo (segunda restrição)

Estudo de dosagem:visando alta resistência com

b i d i t baixo consumo de cimento, com enfoque em concreto massa

volume do bloco: 2480m³volume do bloco: 2480m³

Conceito básico de concreto massa

controle da temperatura de lançamentocontrole da temperatura de lançamento

Geração de calorABCP, 2003 (BT 106)

cimento: consumo e tipocimento: consumo e tipo

comparar com a vida útilcomparar com a vida útil

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Material Consumo kg/m³ Calor específico kcal/kg.ºC q=m.c (kcal/m³.ºC) T (ºC) Q (kcal/m³)

Cimento.CPIII-40 447,0 0,222 99,2 70 6946,3

Sílica 38,3 0,191 7,3 40 292,6

Areia Artificial 480,9 0,175 84,1 23 1935,6

Areia Natural 320,6 0,181 58,0 26 1508,7

Brita 0 194,2 0,175 33,9 26 883,6

Uso de gelo: recurso adicional

Brita 1 776,8 0,175 135,9 26 3534,4

Água 134,9 1,000 134,9 26 3508,0

Umidade Miúdo Art. 24,0 1,000 24,0 26 625,1

Umidade Miúdo Nat. 16,0 1,000 16,0 26 416,7

Umidade Graúdo 0 1,000 0 26 0

Betoneira 1000

Total 593,6604 20651,4

Transporte (Ganho) 2,0ºC

T Lançamento= 36,8ºC

sem gelosem gelo

Material Consumo kg/m³ Calor específico kcal/kg.ºC q=m.c (kcal/m³.ºC) Ti (ºC) Tf (ºC) Ti -Tf

(ºC) Q (kcal/m³)

Cimento.CPIII-40 447,0 0,222 99,2 70 0 70 6946,3Sílica 38,3 0,191 7,3 40 0 40 292,6Areia Artificial 480,9 0,175 84,1 23 0 23 1935,6Areia Natural 320,6 0,181 58,0 26 0 26 1508,7Brita 0 194,2 0,175 33,9 26 0 26 883,6Brita 1 776,8 0,175 135,9 26 0 26 3534,4Água 0 1,000 0 26 0 26 0

A influência do gelo na dosagem

Água 0 1,000 0 26 0 26 0Umidade Miúdo Art. 24,0 1,000 24,0 26 0 26 625,1Umidade Miúdo Nat. 16,0 1,000 16,0 26 0 26 416,7

Umidade Graúdo 0 1,000 0 26 0 26 0Gelo 134,9 0,500 67,4 -10 0 -10 -674,6Fusão Gelo 134,9 1,000 134,9 0 0 0 -10794,0Gelo + Água 134,9 1,000 134,9 0 18 -18 -2428,6Betoneira 1000Total 796,0 3246,0Transporte (Ganho) 2,0ºC

T Lançamento= 6,1ºC

com gelo: redução de 80% com gelo: redução de 80%

Temperatura de lançamento

é possível ...é possível ...

Exemplo (terceira restrição)

Estudo de dosagem:visando alta resistência com

baixo consumo de cimento, com ,enfoque em concreto massa e em concreto autoadensável

restrição de construtibilidaderestrição de construtibilidade

Exemplo: restrição de dosagem

MATERIAL PESO (kg/m³)Finos (cimento + filler + aditivos) 380 – 600Pasta (cimento + filler + aditivos + água) 530 – 810Água 150 – 210Agregado graúdo 650 - 900Areia (*)

(*)(*) ParaPara ajustarajustar nana dosagem,dosagem, normalmentenormalmente entreentre 4848 aa 5555%% dodo pesopesototaltotal dosdos agregadosagregados

além do uso de aditivos específicosalém do uso de aditivos específicos

Instituto Español del Cemento y sus Aplicaciones (IECA), 2005

Estudo de dosagem em laboratório

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Por que concreto autoadensável? Construtibilidade

Construtibilidade

O concreto deve atravessar esta malha!

Construtibilidade

somente 447kg de cimento por m³somente 447kg de cimento por m³ffckck especificado em projeto: 70MPaespecificado em projeto: 70MPa

Um concreto bem especificado, um fornecimento correto e uma execução adequada é suficiente para garantir

Enfoque em vida útil

adequada é suficiente para garantir vida útil?

não é somente isso...não é somente isso...

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Arquitetura planejada

cornijas, beirais, cornijas, beirais, pingadeiras ...pingadeiras ...

Uemoto, 2005 apud Couper, 1974

Edifício Martinelli

81 anos de idade,81 anos de idade,(1929), vida útil ?(1929), vida útil ?

Exemplo...

40 anos de idade ...40 anos de idade ...

NBR 6118:2007, item 7.2.4 ?NBR 6118:2007, item 7.2.4 ?

“Todos os topos de platibandas e paredes devem ser protegidos por chapins. Todos os beirais devem ter

NBR 6118:2007, item 7.2.4:NBR 6118:2007, item 7.2.4:

Arquitetura planejada (norma)

protegidos por chapins. Todos os beirais devem ter pingadeiras e os encontros a diferentes níveis devem

ser protegidos por rufos”

de quem é a responsabilidade? de quem é a responsabilidade?

concreto autolimpante?concreto autolimpante?

temos tecnologia...temos tecnologia...

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O problema não é somente estético...O problema não é somente estético...

40 anos de idade...40 anos de idade...

O problema não é somente estético...O problema não é somente estético...

risco de vida (não é a útil)risco de vida (não é a útil)

Um concreto bem especificado, um fornecimento correto, uma execução

adequada e uma arquitetura planejadaarquitetura planejada

Enfoque em vida útil

adequada e uma arquitetura planejadaarquitetura planejadaé suficiente para garantir vida útil?

não é somente isso (ainda)...não é somente isso (ainda)...

Manutenção de estruturas

vamos refletir um pouco ?vamos refletir um pouco ?

111 anos de idade!111 anos de idade!

“A Torre Eiffel foi um projeto revolucionário em aço resistente, mas leve o suficiente para

minimizar a força do vento e reduzir a sobrecarga em sua fundação. Ao mesmo tempo, sua

t ã f i ô i t ti t f it

Manutenção de estruturas

construção foi econômica e esteticamente perfeita. Mas, infelizmente, o aço não foi galvanizado. O tamanho e a geometria da torre impõem um trabalho árduo de proteção contra a corrosão e

manutenção do aço, e esta manutenção é particularmente difícil ...

Michael Martin, Internacional Zinco Association (www.iza.com)

Vida útil infinita?

... A operação de manutenção acontece a cada7 anos, dura 14 meses e utiliza 60t de tinta sobre

uma área de total de 200.000m². Durante esta operação os reparos da torre de 320m de altura operação, os reparos da torre de 320m de altura

acontecem em toda a sua estrutura, por uma equipe de 25 pintores que removem a ferrugem, as

sujeiras dos pássaros, as lascas de tinta e os danos causados pela poluição da cidade.”

Michael Martin, Internacional Zinco Association (www.iza.com)

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Enfoque em vida útil NBR 6118:2007, item 25.4:NBR 6118:2007, item 25.4:

“Dependendo do porte da construção e da agressividade do meio e de posse das

informações dos projetos, dos materiais e dos d t tili d d ã d b produtos utilizados e da execução da obra, deve ser produzido por profissional

habilitado, devidamente contratado pelo contratante, um manual de utilização,

inspeção e manutenção ...

bom senso: toda construção precisabom senso: toda construção precisa

Enfoque em vida útil

NBR 6118:2007, item 25.4:NBR 6118:2007, item 25.4:

... Esse manual deve especificar de forma clara e sucinta, os requisitos básicos para

tili ã t ã ti a utilização e a manutenção preventiva, necessárias para garantir a vida útil

prevista para a estrutura.”

quem define vida útil deve também quem define vida útil deve também estabelecer as ações de manutenção estabelecer as ações de manutenção

NBR 15575NBR 15575--1 1 -- Anexo CAnexo C

Visão sistêmica da vida útil

ENGENHARIA MANUTENÇÃOARQUITETURA

Interação de três universos: Interação de três universos:

E TECNOLOGIAÇ

ADEQUADAPLANEJADA

é possível !!!é possível !!!

Obrigado [email protected] [email protected]