Memória Descritiva Versão Final

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  • 8/18/2019 Memória Descritiva Versão Final

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    Memória Descritiva e Justificativa

    2013

    PROJETO DE LICENCIAMENTO DE INSTALAÇÕES DE UTILIZAÇÃO – 2012/2013

    NUNO RICADO DE OLIVEIRA PINHO ‐ 200606901 RUI EMANUEL POVOAS DUARTE DE ALMEIDA ‐ 200807001

    TURMAS: 4MIEEC06/4MIEEC07 |

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    FICHA DE IDENTIFICAÇÃO E TERMO DE RESPONSABILIDADE DO PROJECTO DA INSTALAÇÃO ELÉCTRICA

    1 –TIPO DA INSTALAÇÃO: A B C

    2 –LOCALIZAÇÃO DA INSTALAÇÃO:2.1 - Distrito: 2.2 - Município de:

    2.3 - Distribuidor: EDP Distribuição Energia .A. 2.! - D"E" # D$E # A%&&E:

    2.' - Morada: $ua Dr. $oberto (rias 2.) * (reguesia: Porto 2.+ * Conce, o:

    2. * Descrição su/0ria: Pro eto de icencia/ento de &nsta,ação E, trica de u/ 4ote,

    3 –ENTIDADE REQUERENTE:3.1 * %o/e: Eng. 5os %e6es dos antos 3.2 * %&PC # %.7 de Contribuinte:

    3.3 * Morada: $ua Dr. $oberto (rias

    3.! * oca,idade: 3.' * C8digo Posta,: -

    3.) * 9e,e one:

    3.+ * 9e,e/86e,:

    3. * (A;:

    3.< * E-/ai,: ns= e.up.pt

    4 –ENTIDADE PROJECTISTA:

    !.1 * %o/e: %uno $icardo de >,i6eira Pin o$ui E/anue, Po6oas Duarte de A,/eida !.2 - %&PC:

    !.3 * Morada: Porto

    !.! * oca,idade: Porto !.' * C8digo Posta,: -

    !.) * 9e,e one: !.+ * (a?: !. * E-/ai,:ee@)11!= e.up.ptee@ @2 = e.up.pt

    5 –TÉCNICO RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DO PROJECTO:

    '.1 * %o/e: %uno $icardo de >,i6eira Pin o$ui E/anue, Po6oas Duarte de A,/eida '.2 * %.7 de Contribuinte:

    '.3 * 9$ %.7: '.! - D"E#D$E#>E#A%E9:

    '.' * Morada: Porto

    '.) * oca,idade: Porto '.+ * C8digo Posta,: -

    '. * B&: '.< - Data: '.1@ - Ar ui6o de:

    '.11 * 9e,e one: '.12 * 9e,e/86e,: '.13 * (a?:

    '.1! * E-/ai,: ee@)11!= e.up.ptee@ @2 = e.up.pt

    6 – RESPONSÁVEL PELO PA A!ENTO DA TA"A DE ESTABELECI!ENTO #TA"A DE APROVAÇÃO:Entidade $e uerente: 9 cnico $espons06e,: Entidade Pro ectista:

    $ –TER!O DE RESPONSABILIDADE:Eu abai?o assinado autor do pro ecto da insta,ação e, ctrica aci/a identi icada dec,aro ue ne,e se obser6a/ as disposiç esregu,a/entares e/ 6igor be/ co/o outra ,egis,ação ap,ic06e,. Dec,aro igua,/ente ue esta /in a responsabi,idade ter/inar0 co/ aapro6ação do pro ecto ou dois anos ap8s a sua entrega ao propriet0rio da insta,ação caso o pro ecto não se a sub/etido a apro6ação.

    +.1 Data aaaa-//-dd : 2@13-@2-11 FFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFF

    Assinatura con or/e Bi, ete de &dentidade

    % &RESERVADO AOS SERVIÇOS:.1 $e .G: .2 Data de Entrada:

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    1 de 1

    X

    Código Postal

    Requerente

    Morada

    Código Postal

    N.º Técnico Inscrito na

    Nome

    Morada

    Código Postal

    Tipo das instalações A

    Quantidade de pisos 2 Regulamentação aplicável

    Matriz (Reservado ao distribuidor) Tipo de Prédio

    Coordenadas Geográficas GPS / DMS GPS Latitude Longitude

    Ramal Andar Lado Tipo de utilização Entrada

    Total

    instalado(kVA)

    Factor desimultaneidade

    Potência aalimentar (kVA)

    NIP/OL (reservado aovisto do distribuidor)

    Rede BT Hotel Trifásica 115,00 1,00 115,00

    Tem Fontes Centrais de Segurança e ou de Socorro?

    Assinatura: Data: 2013/02/11(aaaa-mm-dd)

    (1) Uma por cada imóvel(2) Utilizar os escalões de potência fixados no tarifário em vigor

    Versão FE20110302

    NIPC / N.º Contribuinte

    Número de licença municipal ououtra

    Nuno Ricardo de Oliveira Pinho; Rui Emanuel Povoas Duarte de Almeida

    NIPC / N.º Contribuinte

    Ficha Electrotécnica (1)

    4200

    Rua Dr. Roberto Frias

    Morada da Instalação

    4200

    Rua Dr. Roberto Frias, Porto

    Instalações existentes

    Eng. José Neves dos Santos

    Instalações novas

    RTIEBT

    (Conforme Bilhete de Identidade ou Cartão do Cidadão)

    Potências previstas (2)

    Não

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    TERMO DE RESPONSABILIDADE

    Eu, abaixo assinado, Nuno Ricardo de Oliveira Pinho, Engenheiro Electrotécnico,

    domiciliado em Oliveira de Azeméis, com o contribuinte n.º xxxxxxxxx, portador do Bilhete de

    Identidade n.º xxxxxxxx, passado pelo Arquivo de Identificação de Lisboa, em xx/xx/xxxx, inscrito

    na Direção Geral de Energia e Geologia, como Técnico Responsável pelo Projeto de Instalações

    Elétricas, com o n.º 1987, e inscrito na Ordem dos Engenheiros com o n.º 7891, declara que no

    projeto junto de instalações elétricas, relativo à XXXX, freguesia de Paranhos, no concelho do

    Porto, cujo requerente é Eng. José Neves dos Santos, se observaram as disposições

    regulamentares em vigor, bem como outra legislação aplicável.

    Declara também que esta sua responsabilidade terminará com a aprovação do projeto,

    ou dois anos após a sua entrega ao proprietário da instalação, caso o projeto não seja submetido

    a aprovação.

    Porto, 11 de Fevereiro de 2013

    Assinatura:

    ______________________________________________

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    TERMO DE RESPONSABILIDADE

    Eu, abaixo assinado, Rui Emanuel Povoas Duarte de Almeida, Engenheiro Electrotécnico,

    domiciliado no Porto, com o contribuinte n.º xxxxxxxxx, portador do Bilhete de Identidade n.º

    xxxxxxxx, passado pelo Arquivo de Identificação de Lisboa, em xx/xx/xxxx, inscrito na Direção

    Geral de Energia e Geologia, como Técnico Responsável pelo Projeto de Instalações Elétricas,

    com o n.º 7891, e inscrito na Ordem dos Engenheiros com o n.º 1987, declara que no projeto

    junto de instalações elétricas, relativo à XXXX, freguesia de Paranhos, no concelho do Porto, cujo

    requerente é Eng. José Neves dos Santos, se observaram as disposições regulamentares em

    vigor, bem como outra legislação aplicável.

    Declara também que esta sua responsabilidade terminará com a aprovação do projeto,

    ou dois anos após a sua entrega ao proprietário da instalação, caso o projeto não seja submetido

    a aprovação.

    Porto, 11 de Fevereiro de 2013

    Assinatura:

    ______________________________________________

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    ÍNDICE ÍNDICE ............................................................................................................................................ 1

    1‐ INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 3

    1.1‐ SOFTWARE UTILIZADO .................................................................................................. 3

    1.2‐ CONSTITUIÇÃO DO PROJETO ......................................................................................... 3

    1.3‐ REGULAMENTAÇÃO E NORMALIZAÇÃO ........................................................................ 4

    1.4‐ ALGUMAS CONSIDERAÇÕES .......................................................................................... 4

    2‐ CARATERIZAÇÃO DO EDIFÍCIO ............................................................................................... 4

    2.1‐ CONSTITUIÇÃO DO HOTEL ................................................................................................. 4

    2.2‐ ILUMINAÇÃO ...................................................................................................................... 5

    2.3‐ CLASSIFICAÇÃO DO HOTEL QUANTO À UTILIZAÇÃO ..................................................... 6

    2.4‐ CLASSIFICAÇÃO DO HOTEL QUANTO ÀS INFLUÊNCIAS EXTERNAS ............................... 7

    2.5‐ CÓDIGOS IP E IK ........................................................................................................... 11

    2.5.1‐ CÓDIGOS IP CASAS DE BANHO .................................................................................. 11

    3‐ ALIMENTAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA AO HOTEL ................................................... 12

    3.1‐ PORTINHOLA e CONTADOR DE ENERGIA ......................................................................... 12

    3.2‐ DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA .............................................................................. 12

    3.3‐ QUADROS ELÉTRICOS E PROTEÇÕES ................................................................................ 13

    3.3.1‐

    APARELHAGEM

    DE

    CORTE

    E

    PROTEÇÃO

    ...................................................................

    15

    3.4‐ CANALIZAÇÕES UTILIZADAS ............................................................................................. 16

    3.4.1‐ CONDUTORES UTILIZADOS ....................................................................................... 16

    3.4.2‐ TUBOS UTILIZADOS ................................................................................................... 17

    3.4.3‐ CAIXAS ....................................................................................................................... 17

    3.5‐ INSTALAÇÃO ELÉTRICA DE ILUMINAÇÃO ......................................................................... 17

    3.5.1‐ ILUMINAÇÃO NORMAL ............................................................................................. 18

    3.5.2‐ ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA ................................................................................. 19

    3.6‐ TOMADAS PARA USO GERAL (TUG) ................................................................................. 19

    4‐ DIMENSIONAMENTO DAS INSTALAÇÕES ............................................................................ 20

    4.1‐ CÁLCULOS ......................................................................................................................... 21

    4.1.1‐ CORRENTE DE SERVIÇO (IB) ...................................................................................... 21

    4.1.2‐ CONDIÇÃO DE AQUECIMENTO E SOBRECARGA ....................................................... 22

    4.1.3‐ CONDIÇÃO DE QUEDA DE TENSÃO ........................................................................... 22

    4.1.4‐ CONDIÇÃO DE CURTO‐ CIRCUITO E PODER DE CORTE .............................................. 23

    4.2‐ POTÊNCIAS PREVISTAS DOS QUADROS ............................................................................ 24

    4.3‐ EXEMPLO DE DIMENSIONAMENTO DE CANALIZAÇÕES .................................................. 26

    1

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    5‐ PROTEÇÃO DAS INSTALAÇÕES ............................................................................................ 27

    5.1‐ PROTEÇÃO CONTRA CONTATOS DIRETOS E INDIRETOS .................................................. 28

    5.2‐ TERRAS ............................................................................................................................. 29

    6‐ CONCLUSÃO ........................................................................................................................ 30

    ANEXO I – PROJETO LUMINOTÉCNICO ........................................................................................ 31

    BAR .......................................................................................................................................... 33

    REPRESENTAÇÃO 3D DO BAR E ZONA DE ESTAR ................................................................ 41

    Cozinha .................................................................................................................................... 42

    Gabinete reuniões ................................................................................................................... 50

    REPRESENTAÇÃO 3D DO GABINETE DA GERÊNCIA E REUNIÕES ......................................... 58

    Quarto ..................................................................................................................................... 59

    REPRESENTAÇÃO

    3D

    DO

    QUARTO

    ......................................................................................

    67

    RESTAURANTE ......................................................................................................................... 69

    REPRESENTAÇÃO 3D DO RESTAURANTE ............................................................................. 77

    ANEXO II – CÓDIGOS IP E IK (FICHA TÉCNICA Nº 33 CERTIEL) ..................................................... 78

    ANEXO III – DIAGRAMAS DE QUADROS ...................................................................................... 81

    DIAGRAMA DE INTERLIGAÇÃO DE QUADROS ......................................................................... 82

    DIAGRAMA DO QUADRO PARCIAL DO ANFITEATRO .............................................................. 83

    DIAGRAMA DO QUADRO PARCIAL DO BAR ............................................................................ 85

    DIAGRAMA DO QUADRO PARCIAL DA COZINHA .................................................................... 86

    DIAGRAMA DO QUADRO PARCIAL DA LAVANDARIA .............................................................. 88

    DIAGRAMA DO QUADRO PARCIAL 1 DO PISO 0 (R/C) ............................................................. 89

    DIAGRAMA DO QUADRO PARCIAL 2 DO PISO 0 (R/C) ............................................................. 91

    DIAGRAMA DO QUADRO PARCIAL DE UM QUARTO ............................................................... 93

    DIAGRAMA DO QUADRO PARCIAL 1 DO PISO 1 ...................................................................... 94

    DIAGRAMA DO QUADRO PARCIAL 2 DO PISO 1 ...................................................................... 96

    DIAGRAMA DO QUADRO PARCIAL DE UMA SUITE ................................................................. 98

    DIAGRAMA DO QUADRO PARCIAL DO PISO DAS SUITES ........................................................ 99

    DIAGRAMA DO QUADRO PARCIAL DO RESTAURANTE ......................................................... 100

    2

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    1‐ INTRODUÇÃO Este documento tem o objetivo de caraterizar e descrever o Projeto Elétrico de um Hotel

    situado na cidade do Porto. Serão expostos os aspetos técnicos e formais do projeto e também

    os procedimentos efetuados para dimensionar os seus circuitos e infraestruturas. As principais

    infraestruturas deste projeto são: circuito de quadros do hotel, circuito de tomadas e circuito

    de iluminação.

    O projeto destina ‐ se a implementar todos estes aspetos de acordo com as RTIEBT

    (Regras Técnicas das Instalações Elétricas de Baixa Tensão).

    Seguidamente serão apresentados vários conceitos por forma a caraterizar o hotel em questão

    e também os equipamentos utilizados e justificação de cálculos efetuados.

    1.1‐ SOFTWARE UTILIZADO

    Para a realização do projeto foram utilizados os programas:

    Autocad 2013 para elaboração dos circuitos constituintes do projeto;

    Microsoft Word 2013 para elaboração da Memória descritiva e justificativa;

    Microsoft Excel 2013 para elaboração dos cálculos dos circuitos;

    DIALUX para a realização dos cálculos luminotécnicos de várias divisões do hotel;

    XLPRO2 (da LEGRAND) para o desenho de todos os quadros do hotel.

    1.2‐ CONSTITUIÇÃO DO PROJETO O projeto é constituído pelos seguintes documentos:

    Ficha de Identificação do Projeto da Instalação Elétrica

    Ficha Eletrotécnica

    Termos de Responsabilidade pelo Projeto

    Memória Descritiva e Justificativa

    Peças Desenhadas

    3

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    1.3‐ REGULAMENTAÇÃO E NORMALIZAÇÃO O Projeto do Hotel segue as RTIEBT – Regras Técnicas das Instalações Elétricas de Baixa

    Tensão, e também outras regras e normas aplicáveis às instalações elétricas e equipamentos em

    geral para garantir o funcionamento das mesmas em condições de segurança e normalidade.

    Estas regras e normas têm como objetivo garantir a proteção de pessoas e bens contra os riscos

    de choque elétrico e possível incêndio, quer originados por contatos diretos quer por contatos

    indiretos.

    1.4‐ ALGUMAS CONSIDERAÇÕES A instalação elétrica do hotel é trifásico, com tensão simples de 230 V (com 10% de

    tolerância permitida pelo Regulamento da Qualidade de Serviço) e com frequência de 50 Hz

    (com 1% de tolerância seguindo o mesmo Regulamento).

    2‐ CARATERIZAÇÃO DO EDIFÍCIO Seguidamente serão apresentadas algumas caraterísticas do hotel, com o objetivo de definir

    certos parâmetros a ter em conta no momento do dimensionamento e cálculos dos vários

    circuitos.

    2.1‐ CONSTITUIÇÃO DO HOTEL O hotel é constituído por 2 pisos, com a seguinte configuração de divisões:

    No PISO 0 (R/C):

    ‐ Cozinha;

    ‐ Restaurante e pequenos ‐ almoços;

    ‐ Zona de estar com palco de animações;

    ‐ Anfiteatro para conferências;

    ‐ Bar;

    ‐ Receção;

    ‐ Secretaria;

    ‐ Gabinete da gerência e de reuniões;

    ‐ Sala do pessoal;

    ‐ Rouparia e Lavandaria;

    4

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    ‐ Arrumos;

    ‐ Vestiários Masculinos;

    ‐ Vestiários Femininos;

    ‐ Instalações sanitárias (Masculinas, Femininas, Deficientes);

    No PISO 1:

    ‐ 24 Quartos (12 quartos com uma cama de casal e 12 quartos com 2 camas individuais);

    ‐ 3 Suites;

    ‐ Arrecadação de Roupas;

    O acesso principal ao Hotel considerou ‐ se que é feito pela zona da receção (perto do

    Bar/Zona de estar).

    A ligação entre os quadros parciais do hotel é feita pela zona das escadas (acesso ao piso

    1), quer pela zona do elevador, quer pelo acesso às Suites (feito pelas escadas junto ao Bar).

    As zonas exteriores (Campo de Ténis e Campo de Basquetebol) não serão consideradas

    no projeto.

    2.2‐ ILUMINAÇÃO Para efeitos de cálculos luminotécnicos em várias divisões do Hotel foram considerados

    níveis médios de Iluminância recomendados, segundo a norma EN 12464‐ 1.

    Para efetuar os cálculos luminotécnicos foram consideradas as seguintes divisões e

    respetivos níveis médios de Iluminância:

    ‐ Restaurante: 250 lux

    Quarto:

    200

    lux

    ‐ Cozinha: 500 lux

    ‐ Gabinete da gerência e de reuniões: 250 lux

    ‐ Bar e zona de estar: 250 lux

    Estas foram as zonas para as quais se efetuou um estudo luminotécnico com o software

    DIALUX. Para as restantes divisões teve ‐ se em conta os níveis médios e normalmente utilizados

    neste tipo de instalação, tendo em conta também um pouco de bom senso.

    5

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    No Anexo I está o relatório do estudo Luminotécnico efetuado.

    2.3‐ CLASSIFICAÇÃO DO HOTEL QUANTO À UTILIZAÇÃO

    Segundo a secção 801.2.0 das RTIEBT, que corresponde à Classificação dos estabelecimentos

    recebendo público em função da sua lotação, calcula‐ se a lotação N do Hotel.

    Segundo a secção 801.2.5.0.2 das RTIEBT: “A lotação dos estabelecimentos hoteleiros e dos

    meios complementares de alojamento turístico deve ser determinada a partir do número de

    pessoas que possam ocupar os quartos nas condições normais de exploração do

    estabelecimento. Na falta de elementos mais concretos, a lotação pode ser calculada com base

    em duas pessoas por quarto.”

    N.º pessoas nos quartos: 2*24 + 3*2 = 48 + 6 = 54 pessoas

    Segundo a secção 801.2.5.0.3 das RTIEBT: “A lotação dos estabelecimentos de

    restauração e de bebidas deve ser determinada a partir do produto da área interior dos locais

    pelo índice de ocupação indicado, em função do tipo de local, no quadro seguinte”:

    Locais Índice de ocupação (pessoas/m 2)

    Salas de refeição, com lugares sentados 1.33(1)

    Salas de refeição, com lugares em pé 2

    (1) – Corresponde a uma pessoa (lugar) por cada 0.75 m2

    Tendo portanto este quadro em consideração, efetua ‐ se o cálculo:

    Local Área (m2) Índice de ocupação Total

    Bar 52 1.33 69.16

    Restaurante 149 1.33 198.17

    TOTAL Estabelecimentos Restauração 267

    TOTAL N DO HOTEL = N.º pessoas nos quartos + TOTAL Estabelecimentos Restauração

    = 54 + 267 = 321 pessoas

    Segundo a secção 801.2.0.1 das RTIEBT, seguindo o quadro:

    6

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    Categoria Lotação

    1ª N > 1000

    2ª 500 < N ≤ 1000

    3ª 200 < N ≤ 500

    4ª 50 < N ≤ 200

    5ª N ≤ 50

    Conclui‐ se que a ocupação N situa‐ se entre 200 < N ≤ 500, e então o estabelecimento é

    considerado de 3ª Categoria.

    2.4‐ CLASSIFICAÇÃO DO HOTEL QUANTO ÀS INFLUÊNCIAS EXTERNAS

    De acordo com as Regras Técnicas (RTIEBT), o edifício é classificado de acordo com diversas categorias de influências externas: A – Ambientais; B – Utilizações; C – Construção dos Edifícios;

    A segunda letra da classificação representa a natureza da influência e o número a seguir à

    segunda letra representa a classe da respetiva influência externa.

    Ambientes

    Temperatura ambiente Condições climáticas

    Altitude

    Presença de água Presença de corpos sólidos estranhos

    Presença de substâncias corrosivas ou poluentes

    Ações mecânicas Impactos Vibrações

    Presença de flora ou bolores Presença de fauna

    Influências eletromagnéticas, electroestáticas ou ionizantes Radiações solares

    Efeitos sísmicos Descargas atmosféricas, nível cerâunico (N)

    Movimentos do ar

    Vento

    Utilizações

    Competência das pessoas Resistência elétrica do corpo humano

    Contactos das pessoas com o potencial da terra Evacuação das pessoas em caso de emergência

    Natureza dos produtos tratados ou armazenados

    Construção dos edifícios

    Materiais de construção Estrutura dos edifícios

    7

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    Nas páginas seguintes estão as classificações dos locais do Hotel.

    A‐ CONDIÇÕES AMBIENTAIS

    PISO 0 (R/C)

    8

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    PISO 1

    B – UTILIZAÇÕES

    PISO 0 (R/C)

    9

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    PISO 1

    C – CONSTRUÇÃO DOS EDIFÍCIOS

    PISO 0 (R/C)

    PISO 1

    10

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    2.5‐ CÓDIGOS IP E IK

    Para a atribuição dos códigos IP e IK teve ‐ se em conta as influências externas anteriormente

    definidas e o respetivo local. Foi também utilizada a ficha 33 da Certiel (que segue no anexo II).

    2.5.1‐ CÓDIGOS IP CASAS DE BANHO Apesar de haver diversas casas de banho no Hotel foi determinada a seguinte

    configuração (de acordo com a ficha 33 da Certiel):

    Volume 0 1 2 3 Temperatura Ambiente (AA) Temperado

    Humidade (AB) Local abrigado

    Presença de Água (AD) AD7

    Imersão

    AD4

    Projeção de água

    AD3 Chuva

    AD2

    Gotas de água

    Resistência Elétrica do corpo humano (BB)

    BB3 Muito baixa

    BB2 Baixa

    Contatos (BC) BC3

    Frequentes IPXX IP27 IP25 IP24 IP21

    11

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    3‐ ALIMENTAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA AO HOTEL A alimentação ao hotel tem origem na portinhola que estará localizada nos limites do hotel.

    Existe um Quadro de Entrada (QE) que faz a ligação a outros Quadros Parciais distribuídos

    pelo Hotel. O QE está junto à entrada do hotel, próximo da receção.

    A distribuição dos quadros parciais foi efetuada de forma a permitir que a segurança das

    pessoas seja garantida, evitando portanto o acesso aos quadros a pessoas não autorizadas.

    Apenas os técnicos responsáveis poderão aceder aos quadros.

    A alimentação ao quadro de entrada foi realizado segundo normas definidas, por forma a

    garantir ao edifício uma potência tal que permita alimentar todos os quadros distribuídos.

    A potência

    prevista

    para

    esta

    instalação

    é

    de

    115

    kVA.

    3.1‐ PORTINHOLA e CONTADOR DE ENERGIA A portinhola será instalada no limite do hotel e terá de cumprir as normas e regulamentos

    de segurança da EDP.

    O contador será acessível pelo distribuidor de energia e estará dentro da portinhola. A altura

    do contador deverá ser no mínimo de 1 metro e no máximo de 1.5 metros.

    A classe de isolamento destes equipamentos será Classe II.

    3.2‐ DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA Nesta seção será apresentada toda a informação relativamente a todos os componentes

    responsáveis pela transmissão e distribuição de energia elétrica tais como: diagrama de

    quadros, circuito de tomadas, circuito de iluminação, circuito de iluminação de segurança.

    As canalizações elétricas serão do tipo “Embebidas, em condutas circulares (tubos)”, com

    diâmetro adequado do tipo VD.

    Os barramentos dos quadros são dimensionados de forma a suportarem as correntes de

    serviço e os esforços eletrodinâmicos das correntes de curto ‐ circuito que podem surgir.

    A localização dos quadros é indicada no Diagrama de Quadros (ver ANEXO III).

    12

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    3.3‐ QUADROS ELÉTRICOS E PROTEÇÕES Os quadros elétricos do hotel deverão obedecer às RTIEBT, seção 801.2 e às normas NP

    EN 60529, EN 50102, quanto à classe de proteção. A classe de proteção é um aspeto

    fundamental devido à presença contínua de pessoas perto dos quadros.

    A disposição dos quadros será encastrada nas paredes ou à vista (mas neste caso têm

    de ser estanques nas zonas: cozinha, lavandaria, rouparia).

    Devem possuir índices IP e IK mínimos apropriados à zona onde estão inseridos e

    deverão ser de classe II. Devem também ser capazes de garantir robustez mecânica e dimensões

    de acordo com todos os circuitos e equipamentos previstos. Os quadros e respetiva

    aparelhagem deve ser inacessível ao público e apenas as pessoas qualificadas e pessoas

    instruídas

    podem

    manusear

    os

    quadros

    caso

    estejam

    autorizadas.

    O

    acesso

    é

    feito

    por

    chave

    ou

    ferramenta apropriada.

    Os quadros devem possuir um interruptor de corte geral com capacidade para efetuar

    o corte com segurança dos seus circuitos. Os circuitos devem estar identificados através de

    etiquetas e todas as saídas devem ser protegidas por disjuntores adequados ao circuito

    (monofásico ou trifásico).

    Os quadros elétricos não devem ter quaisquer partes ativas acessíveis não deve haver

    propagação dos arcos elétricos resultantes de curto ‐ circuitos.

    Todos os quadros terão barramento em cobre eletrolítico com a seção adequada

    consoante o quadro, onde serão ligadas as fases e o neutro. Devem possuir um ligador de massa

    que deve estar identificado. Os equipamentos de proteção e manobra instalados no quadro

    deverão ter um poder de corte adequado à corrente de curto ‐ circuito verificada em cada caso.

    O Quadro de Entrada deve possuir um terminal principal de terra ao qual deve ser ligado

    o barramento de terra. A medição da resistência de terra deve ser uma rotina e o seu valor deve

    ser periodicamente anotado.

    Como já foi indicado os quadros devem ser da Classe II de isolamento ou então ter uma

    instalação que garanta um nível semelhante. Os condutores não deverão tocar nas partes

    metálicas do quadro; deve existir duplo isolamento dos condutores que chegam ao dispositivo

    principal de proteção do quadro; as partes ativas do quadro devem ser revestidas por

    isolamento como por exemplo tapa bornes;

    13

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    Quando existirem equipamentos trifásicos a serem ligados a um determinado quadro,

    os alimentadores a esse quadro devem ser trifásico. Quando tal não se verifica os alimentadores

    são monofásico.

    Os Quadros Elétricos do Hotel alimentarão os circuitos de utilização:

    Iluminação Normal

    Iluminação de Segurança

    Tomadas de Uso Geral (TUG)

    Tomadas de uso específico (TUE)

    Os quadros parciais também poderão alimentar outros quadros terminais. (ANEXO III)

    Os Quadros Elétricos que foram instalados no hotel são os seguintes:

    PISO 0 (R/C):

    QPEL – Quadro Parcial do Elevador

    QPP0.1 – Quadro Parcial do Piso 0 (quadro 1)

    QPP0.2 – Quadro Parcial do Piso 0 (quadro 2)

    QPB – Quadro Parcial do Bar QPL – Quadro Parcial da Lavandaria

    QPA – Quadro Parcial do Anfiteatro

    QPC – Quadro Parcial da Cozinha

    QPR – Quadro Parcial do Restaurante

    PISO 1:

    QPP1.1 – Quadro Parcial do Piso 1 (Quadro 1)

    QPP1.2 – Quadro Parcial do Piso 1 (Quadro 2)

    QPPS – Quadro Parcial do Piso Suites

    QPP1.1.1 – Quadro Parcial do Quarto 1

    QPP1.1.2 – Quadro Parcial do Quarto 2

    QPP1.1.3 – Quadro Parcial do Quarto 3

    QPP1.1.4 – Quadro Parcial do Quarto 4

    QPP1.1.5 – Quadro Parcial do Quarto 5

    14

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    QPP1.1.6 – Quadro Parcial do Quarto 6

    QPP1.1.7 – Quadro Parcial do Quarto 7

    QPP1.1.8 – Quadro Parcial do Quarto 8

    QPP1.1.9 – Quadro Parcial do Quarto 9

    QPP1.1.10 – Quadro Parcial do Quarto 10

    QPP1.1.11 – Quadro Parcial do Quarto 11

    QPP1.1.12 – Quadro Parcial do Quarto 12

    QPP1.2.13 – Quadro Parcial do Quarto 13

    QPP1.2.14 – Quadro Parcial do Quarto 14

    QPP1.2.15 – Quadro Parcial do Quarto 15

    QPP1.2.16 – Quadro Parcial do Quarto 16

    QPP1.2.17 – Quadro Parcial do Quarto 17

    QPP1.2.18 – Quadro Parcial do Quarto 18

    QPP1.2.19 – Quadro Parcial do Quarto 19

    QPP1.2.20 – Quadro Parcial do Quarto 20

    QPP1.2.21 – Quadro Parcial do Quarto 21

    QPP1.2.22 – Quadro Parcial do Quarto 22

    QPP1.2.23 – Quadro Parcial do Quarto 23

    QPP1.2.24 – Quadro Parcial do Quarto 24

    QPPS.1 – Quadro Parcial da Suite 1

    QPPS.2 – Quadro Parcial da Suite 2

    QPPS.3 – Quadro Parcial da Suite 3

    3.3.1‐ APARELHAGEM DE CORTE E PROTEÇÃO Os quadros serão constituídos por interruptores diferenciais de sensibilidade 30 mA ou 300

    mA do tipo AC DX 4P ou 2P da LEGRAND ou equivalente. No geral são utilizados os interruptores

    diferenciais de 300 mA, exceto nas casas de banho e lavandaria que se utilizam interruptores

    diferenciais de 30 mA.

    Os interrupto res diferenciais 2P (bipolar) são usados em circuitos monofásicos (cortam a

    fase e o neutro); os interruptores diferenciais 4P (tetrapolar) são usados em circuitos trifásicos

    (cortam as 3 fases e o neutro).

    Os aparelhos de proteção devem ser modulares para montagem em calha DIN. É

    conveniente que todos os aparelhos sejam da mesma gama e do mesmo fabricante, para obter

    15

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    uma melhor relação desempenho/custos e também para maior continuidade de serviço,

    facilidade de reparação e substituição.

    Os quadros também terão disjuntores DXC1P ou 2P da LEGRAND ou equivalente. A sua

    intensidade nominal é indicada em cada esquema de quadro.

    Os disjuntores 1P (unipolar) são usados para circuitos monofásicos e cortam a fase; os

    disjuntores 2P (bipolar) são usados também em circuitos monofásicos mas cortam a fase e o

    neutro.

    Para a iluminação utilizaram‐ se disjuntores com calibre de 10A e para a generalidade dos

    circuitos de tomadas utilizaram‐ se disjuntores com calibre de 16A.

    Nos quadros terminais dos quartos utiliza‐ se um contactor que é ativado aquando da

    passagem do cartão de hotel. Isto permite que o frigorífico fique separado do resto dos circuitos,

    evitando que se desligue quando se sai do quarto.

    É também utilizado um interruptor horário de 16ª da LEGRAND ou equivalente, para

    controlo automático da iluminação de exterior.

    3.4‐ CANALIZAÇÕES UTILIZADAS No projeto foram utilizadas canalizações embebidas e constituídas por condutores ou

    cabos isolados, podendo ser rígidos e protegidos por tubos de diâmetro adequado.

    Estas canalizações são embebidas nas paredes e nos tetos. Os tubos VD devem ter um

    diâmetro tal de forma a não danificar os cabos. Ao efetuar o traçado das canalizações em

    paredes e tetos serão evitados os caminhos oblíquos, sendo permitido apenas caminhos

    horizontais e/ou verticais.

    Todas

    as

    canalizações

    devem

    ter

    o

    condutor

    de

    terra

    de

    proteção

    com

    bainha

    isolante

    de cor pré ‐ definida (verde e amarelo).

    3.4.1‐ CONDUTORES UTILIZADOS Os condutores utilizados no projeto são isolados e do tipo H07V, rígidos, com alma

    condutora em cobre. Neste caso foi o cabo escolhido para todas as ligações. Os condutores e

    cabos em todas as canalizações serão marcados com um código de cores para mais fácil

    identificação do circuito em causa.

    16

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    3.4.2‐ TUBOS UTILIZADOS Como já foi referido, para proteção dos condutores é necessário introduzi‐ los num tubo

    VD para proteção. Os tubos são de material termoplástico e isolante, maleáveis e com um

    diâmetro mínimo interior. Este diâmetro mínimo é encontrado através do diâmetro exterior do

    condutor ou cabo que vai ser revestido pelo tubo. O objetivo é que o enfiamento e

    desenfiamento sejam o mais fácil possível.

    Para a ligação entre tubos são utilizadas uniões com as mesmas caraterísticas dos tubos.

    Posteriormente para a ligação dos tubos às caixas de derivação são utilizados acessórios

    específicos.

    As uniões entre os diversos acessórios e tubos deverá ser feita com material resistente

    à água para evitar futuras ruturas. A canalização final (já com acessórios e ligações) deve ser

    estanque.

    3.4.3‐ CAIXAS As caixas podem ser de vários tipos: passagem, derivação, terminais e de aparelhagem.

    A sua constituição deverá ser de material isolante termoplástico e resistente à propagação da

    chama, com boa rigidez mecânica e com capacidade de aguentar temperaturas entre 0 ºC e

    50ºC.

    No caso concreto do projeto do hotel são utilizadas caixas de derivação. Estas caixas são

    em PVC e com tampa para que possa ser tapada. No interior da caixa de derivação faz‐ se a

    ligação dos condutores em placas de ligação de porcelana. Essas placas são fixas no fundo da

    caixa através de parafusos. O número de terminais depende da caixa de derivação. Deve existir

    uma boa condutividade elétrica para evitar quedas de tensão e possíveis disparos das proteções.

    3.5‐ INSTALAÇÃO ELÉTRICA DE ILUMINAÇÃO No que respeita ao projeto luminotécnico do Hotel, foram considerados alguns cenários

    que serão explicados seguidamente.

    Basicamente a instalação de iluminação consiste em pontos de luz distribuídos pelas

    divisões e controlados por aparelhagem de manobra ou através de comando no quadro parcial

    respetivo.

    Os pontos de luz são escolhidos consoante o tipo de divisão e níveis mínimos de Iluminância.

    17

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    Neste caso foram escolhidos aparelhos de iluminação para montagem encastrada ou

    saliente (dependendo da divisão). Isto obriga à existência de um teto falsa nas zonas de

    montagem encastrada.

    Os “downlights” foram os pontos de luz mais utilizados no projeto luminotécnico.

    Várias formas de comando da iluminação:

    Quando a divisão em questão é uma zona comum e com acesso do público em

    geral, os comandos serão efetuados através dos quadros elétricos ou através da

    instalação posterior de detetores de movimento e presença.

    Quando a divisão é específica e com acesso de utilizadores autorizados, o

    comando é realizado no próprio local com recurso a interruptores simples,

    interruptores de escada e interruptores de lustre.

    A aparelhagem de comando deve ter um índice de proteção IP adequado ao local a

    instalar. Esse valor está estipulado nas RTIEBT.

    As canalizações que se destinam a alimentar circuitos de iluminação são constituídas por

    cabos e condutores em cobre e isolados com PVC. Os cabos utilizados são do tipo H07V‐ U 3G1.5

    mm2 enfiados em tubos VD.

    A proteção contra os contactos indiretos deve ser garantida por dispositivos diferenciais

    à cabeça no quadro. Neste caso não são permitidos dispositivos diferenciais individuais para

    cada circuito de iluminação.

    No projeto luminotécnico foram considerados dois Traçados de Iluminação: Iluminação

    normal e Iluminação de Emergência.

    3.5.1‐ ILUMINAÇÃO NORMAL Na iluminação normal foram utilizadas essencialmente luminárias com lâmpadas

    fluorescentes compactas (maioria das divisões) e lâmpadas fluorescentes lineares TL5 (para

    cozinha, lavandaria, casas de banho).

    Este tipo de lâmpadas foi escolhido devido ao elevado número de horas de utilização o

    que permite uma maior economia de energia. Outra vantagem é o facto do seu rendimento

    luminoso ser elevado.

    As lâmpadas das casas de banho deverão obedecer às normas e regras estipuladas nas

    RTIEBT.

    18

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    Os terminais para ligação dos pontos de luz deverão estar isolados e devem ser de

    aperto mecânico.

    As armaduras, se metálicas devem também ter um índice de proteção IP de forma a

    respeitar os IP’S mínimos referidos anteriormente.

    O tipo de armadura também depende da zona a instalar e deve ser escolhida

    criteriosamente.

    3.5.2‐ ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA Nas situações de falha ou avaria da rede elétrica devem estar presentes circuitos de

    iluminação de emergência com vista a garantir níveis mínimos de iluminação principalmente nos

    corredores, escadas e zonas de acesso para o exterior.

    Num local recebendo público este aspeto é essencial para a segurança das pessoas e

    para maior rapidez de evacuação se tal for necessário.

    Nas saídas e zonas de acesso haverá letreiros de saída indicando saídas para o exterior

    conforme está estipulado nas RTIEBT.

    Estes aparelhos de iluminação são equipados com blocos autónomos com autonomia

    de 2 horas (baterias de acumuladores do tipo Ni‐ Cd). Devem estar instalados fixados nas paredes

    ou padieiras das portas, conforme o local em questão. Foi seguida a norma NP EN 60598‐ 2‐ 22.

    No diagrama de Iluminação de Emergência são utilizados percursos entre as várias

    divisões até às saídas mais próximas.

    3.6‐ TOMADAS PARA USO GERAL (TUG) A definição das tomadas para uso geral é definida no circuito de tomadas (planta com

    diagrama da localização das tomadas).

    A localização das tomadas foi definida com base em previsões de uso futuro. Foi

    necessário supor a disposição de algum mobiliário de cada divisão. Também se supôs a

    existência de certos equipamentos no local. Para esses equipamentos as tomadas são

    consideradas tomadas de uso específico (TUE), sendo monofásicas ou trifásicas. As restantes

    tomadas (a maioria) são consideradas tomadas de uso geral (TUG).

    Na elaboração do circuito de tomadas utilizou‐ se a “regra” de não ultrapassar 8 tomadas

    por circuito. Em alguns circuitos o número de tomadas é reduzido por questões de segurança e

    proteção por dispositivos diferenciais (como por exemplo nas casas de banho).

    19

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    Devem estar a uma distância de 0.30 m do pavimento ou a uma outra altura a definir no

    momento da obra. O índice de proteção mínimo é IP21. Em todo o caso, para cada tipo de divisão

    deve ter sido em conta um índice de proteção adequado.

    As tomadas a instalar serão de 16 A quando monofásicas e 16 ou 32 A quando trifásicas.

    As tomadas serão do tipo Schucko com borne de terra que ligará ao condutor de

    proteção da respetiva canalização. Podem ser de montagem embebida ou montagem saliente.

    No caso de montagem saliente, terão de ser à prova de água, com material resistente

    ao impacto e índice de proteção IP54. Este tipo de montagem é uma caixa saliente.

    No caso da montagem embebida na parede, as tomadas terão alvéolos protegidos. As

    tomadas normalmente são fornecidas em material plástico e com diversas cores (a definir

    posteriormente).

    Os condutores/cabos para este tipo de tomadas serão do tipo H07V‐ U 3G2.5 mm2

    enfiados em tubos VD.

    Para o cálculo das potências que cada circuito de tomadas de uso geral irá alimentar,

    considera ‐ se que o circuito terá uma potência de 3680 W (16A*230V) e posteriormente aplica‐

    se um fator de simultaneidade adequado, por exemplo de 0.2. A potência a considerar é então

    de 3680*0.2 = 736 W. Nalguns casos mais específicos o fator de simultaneidade pode ser

    alterado caso a utilização das tomadas necessite de uma maior ou menor potência.

    4‐ DIMENSIONAMENTO DAS INSTALAÇÕES Após diversos cálculos da potência a alimentar para cada Quadro Parcial e respetivas

    correntes de serviço obteve ‐ se um valor para a potência prevista instalada.

    Esse valor é de 115 kVA e teve em conta a utilização de determinados equipamentos nas

    diversas

    zonas

    do

    Hotel.

    O cálculo da potência prevista para a instalação é normalmente efetuado através da

    seguinte expressão:

    _ çãcos ∗ ∗ ∗

    Onde:

    : fator de simultaneidade

    : fator de utilização

    20

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    : fator de evolução de carga ‐> este fator representa a possibilidade da potência da instalação sofrer uma variação ao longo do tempo. Neste caso, como não existem

    elementos suficientes para determinar este parâmetro, vai‐ se considerar fator de

    evolução de carga unitário.

    Nesta instalação o fator de potência ( ) também será considerado unitário.

    Portanto a potência prevista da instalação consiste no somatório das respetivas potências

    de cada quadro afetadas por um fator de simultaneidade. Estes cálculos serão demonstrados

    numa seção posterior.

    4.1‐ CÁLCULOS O cálculo das canalizações elétricas foi feita de acordo com várias condições supostas para

    a instalação e funcionamento das mesmas.

    Essas condições são as seguintes:

    A rede de alimentação considerada foi de 230/400V, 50 Hz;

    Intensidade de corrente máxima admissível pelo cabo (Iz);

    Fatores de simultaneidade (fs) definidos para cada quadro a alimentar;

    Condição de sobrecarga (indicado posteriormente);

    Queda

    de

    tensão

    máxima

    admissível

    para

    cada

    circuito;

    Proteção contra curto ‐ circuitos.

    4.1.1‐ CORRENTE DE SERVIÇO (IB) A corrente de serviço é a corrente que vai circular na canalização em condições normais

    de funcionamento. O cálculo da corrente de serviço depende caso a canalização seja monofásica

    ou trifásica.

    Caso monofásico:

    230∗cos

    Onde P é a potência a alimentar em Watts e neste caso cosé considerado 1.

    21

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    Caso trifásico:

    3∗230∗cos

    4.1.2‐ CONDIÇÃO DE AQUECIMENTO E SOBRECARGA Através da consulta das tabelas de dimensionamento de Instalações Elétricos do

    Professor José Neves dos Santos retira ‐ se os valores de IN (corrente nominal do aparelho de

    proteção) , If (corrente convencional de funcionamento do aparelho de proteção) e IZ (corrente

    máxima admissível na canalização).

    Neste caso o valor de IZ foi retirado da Tabela 4 (B) para os cabos monofásicos e da

    Tabela 6 (B) para os cabos trifásicos.

    Com estes valores e com a corrente de serviço pode passar ‐ se à verificação da condição

    de aquecimento e sobrecarga:

    1.45∗

    4.1.3‐ CONDIÇÃO DE QUEDA DE TENSÃO As quedas de tensão representam perdas e interferem na qualidade de alimentação aos

    diversos circuitos. Ao ultrapassar os níveis máximos de queda de tensão pode pôr ‐ se em causa

    os equipamentos elétricos e a segurança das pessoas.

    Na verificação das condições de queda de tensão foi considerado o valor máximo para

    a queda de tensão admissível nos circuitos de iluminação de 3% e para os restantes circuitos 5%.

    Para o cálculo da queda de tensão é também necessário considerar um fator de correção de temperatura para 70º C (no caso dos cabos utilizados neste projeto).

    A fórmula para o cálculo da queda de tensão é:

    ∗ ∗º ∗ Onde:

    IB: corrente de serviço

    L: comprimento da canalização em metros

    22

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    rF20ºC: resistência linear da fase à temperatura de 20º C.

    Kθ : coeficiente de correção de temperatura para 70º C que corresponde ao regime de

    funcionamento máximo em serviço normal.

    A queda de tensão deve ter em conta que o comprimento da canalização está em metros, e, portanto o valor deve ser divido por 1000.

    Outro aspeto importante é o seguinte: o cálculo da queda de tensão deve ter em conta

    todas as canalizações a jusante do ponto a calcular, ou seja, deve considerar as resitências de

    fase de todas as canalizações seguintes.

    4.1.4‐ CONDIÇÃO DE CURTO‐CIRCUITO E PODER DE CORTE Os valores de curto ‐ circuito que podem surgir na instalação são bastante importantes e

    devem ser conhecidos por forma a dimensionar os equipamentos com poder de corte superior

    a esse valor de curto ‐ circuito.

    Outro aspeto importante é que o corte deve ser efetuado antes que a passagem da

    corrente de curto ‐ circuito possa provocar danos.

    A corrente de curto ‐ circuito mínima é a seguinte:

    ∗230º ∗

    º

    º

    Onde:

    C=0.95 para e Baixa Tensão

    º: correção de temperatura para a resistência do cobre a 160º C (neste caso) º: resistência linear do condutor de fase em cobre a 20ºC º: resistência linear do condutor de neutro em cobre a 20ºC

    A corrente de curto ‐ circuito máxima é a seguinte:

    ∗230º º

    Neste caso não há correção de temperatura. O curto ‐ circuito mínimo é efetuado no fim da

    canalização

    em

    questão.

    O

    curto‐

    circuito

    máximo

    é

    efetuado

    no

    início

    da

    canalização.

    23

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    Após se saber o valor de é necessário calcular o tempo de fadiga térmica:

    Onde:

    K: constante de valor igual a 115 para condutores de cobre isolado a PVC.

    S: secção mínima da canalização (em mm2).

    Para os requisitos da condição de curto ‐ circuito se cumprirem é necessário o seguinte:

    5

    Onde:

    : tempo de proteção do aparelho de proteção verificado na curva caraterísticas de

    disparo do tipo C dos disjuntores (FIGURA 6 tabelas IELE).

    : tempo de fadiga térmica

    Para serem cumpridos os requisitos de segurança, o tempo de atuação da proteção deve ser

    inferior ou igual ao tempo de fadiga térmica e deverá estar contido na curva de funcionamento

    visível na curva caraterística.

    Os aparelhos que asseguram a proteção contra curto ‐ circuitos devem ter poder de corte

    igual ou superior à corrente de curto ‐ circuito previsível no ponto da instalação elétrica onde

    estiverem colocados.

    Se todos os testes efetuados em 4.1.2, 4.1.3 e 4.1.4 forem positivos, então a canalização a

    utilizar está protegida e garante um funcionamento seguro.

    4.2‐ POTÊNCIAS PREVISTAS DOS QUADROS Os cálculos de cada alimentador de quadro são efetuados após termos conhecimento da

    potência que cada quadro vai alimentar. Após a definição da potência prevista é necessário

    saber o comprimento de cada alimentador de quadro e também de cada circuito final dos

    quadros.

    Todos os cálculos e valores obtidos estão num ficheiro Excel que seguirá num CD para

    posterior consulta.

    24

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    Na tabela seguinte mostra ‐ se as potências previstas que cada quadro vai alimentar (esses

    valores estão também no ficheiro Excel):

    QUADRO POTÊNCIA PREVISTA (W) Observações

    PISO 0 (R/C) QPEL 5000 __________

    QPP0.1 4932 __________

    QPP0.2 6804 __________

    QPB 5304 __________

    QPL 45122 __________

    QPA 4569 __________

    QPC 59778 __________

    QPR 2472 __________

    PIS0 1

    QPP1.1 28440 Após aplicação de um fator de

    simultaneidade de 0.6

    QPP1.2 29495 Após aplicação de um fator de

    simultaneidade de 0.6

    QPPS 10252 Após aplicação de um fator de

    simultaneidade de 0.8

    QPP1.1.1 …. QPP1.1.12 3802 __________

    QPP1.2.13 … QPP1.2.24 3802 __________

    QPPS.1 … QPPS.3 3892 __________

    Posteriormente para calcular a potência que o Quadro de Entrada vai alimentar aplicou‐ se

    a seguinte fórmula (em que basicamente se aplica fatores de simultaneidade aos quadros):

    Ê ∗ . ∗ . . ∗ . ∗ ∗ ∗ ∗ ∗ .

    ∗ . . ∗ . ∗ 5000∗1 4932∗0.5 6804∗0.5 5304∗0.6∗0.6 59778∗0.6 2472∗0.5 28440 ∗0.5 2∗0.5 115062

    Onde:

    25

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    f s: fator de simultaneidade de cada quadro

    4.3‐ EXEMPLO DE DIMENSIONAMENTO DE CANALIZAÇÕES Neste exemplo de dimensionamento será demonstrado o cálculo de um alimentador de

    quadro.

    Para

    os

    restantes

    alimentadores

    de

    quadro

    e

    circuitos

    finais

    os

    cálculos

    são

    semelhantes

    e apresentados no ficheiro EXCEL que será enviado em CD.

    Alimentador do quadro parcial do bar (QPB)

    CONDIÇÃO DE AQUECIMENTO

    Corrente de serviço: 23.06 Corrente máxima admissível na canalização: 32 (consultando a TABELA 4 das tabelas de IELE), o que corresponde a uma secção de 4 mm2.

    CONDIÇÃO DE SOBRECARGA

    1.45∗

    Através do QUADRO 23 das Tabelas de IELE, obtém ‐ se o calibre do disjuntor escolhido para proteger a canalização: 25 → 36

    1.45∗ 1.45∗32 46.4 23.06 25 32 VÁLIDO! 36 46.4 VÁLIDO!

    A secção do condutor de neutro e de fase é de 4 mm2. O cabo utilizado é então: H07V‐ U 3G4.

    CONDIÇÃO DE QUEDA DE TENSÃO

    2∗ ∗ ∗º ∗ (neste caso é duas vezes a queda de tensão pois é monofásico; se fosse trifásico era apenas uma vez)

    9.05 º 4.61 / (consultado o QUADRO 8 das tabelas de IELE)

    1.1975 (consultando o QUADRO 6 das tabelas de IELE)

    23.06∗9.051000∗4.61∗1.1975 2.30

    26

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    % 230∗100 2.30230 ∗100 1%

    % 5% , logo a canalização passa no teste de queda de tensão

    CONDIÇÃO DE CURTO‐ CIRCUITO

    ∗230º ∗ º º ∗ 0.95∗230

    1.5530∗4.61 4.61∗9.051000 1686

    ∗ 115∗ 41686 0.0744

    O tempo de proteção do aparelho (tp) é verificado na FIGURA 6 das tabelas de IELE.

    Neste caso para um corrente de curto ‐ circuito de 1686 A: tp=0.01 s

    VÁLIDO! 5 VÁLIDO!

    Portanto o cabo passa no teste de curto ‐ circuito.

    CABO ESCOLHIDO: H07V‐U 3G4, protegido com disjuntor de calibre 25A.

    CONCLUSÃO DOS CÁLCULOS:

    No cálculo dos curto ‐ circuitos tem de se ter em conta o seguinte: quando se calcula o

    curto ‐ circuito num determinado ponto da instalação deve ‐ se ter em conta todas as resistências

    de fase e neutro que estão nos cabos atrás desse ponto da instalação.

    No cálculo das quedas de tensão tem de se ter em conta o seguinte: quando se calcula a

    queda de tensão num determinado ponto da instalação deve ‐ se ter em conta as resistências de

    fase que estão nos cabos à frente desse ponto da instalação.

    5‐ PROTEÇÃO DAS INSTALAÇÕES Visto que o edifício é um hotel, é necessário garantir que este é protegido contra as diversas

    “emergências” ou avarias que podem ocorrer. Portanto é previsto que haja um sistema que

    detete um incêndio e corte a energia em caso de fogo. Será instalada uma botoneira de corte

    junto ao Quadro de Entrada (QE), junto à entrada do Hotel.

    27

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    5.1‐ PROTEÇÃO CONTRA CONTATOS DIRETOS E INDIRETOS A proteção das pessoas é o aspeto essencial da proteção das Instalações Elétricas, logo

    devem ser tomadas medidas para proteger contra contactos diretos e indiretos.

    A proteção contra os contactos diretos é feita com base no afastamento e isolamento das

    partes ativas dos elementos condutores. O seu isolamento deve ser feito aquando da instalação

    dos equipamentos e devem ser utilizados materiais resistentes e com uma duração de vida

    elevada. As partes ativas devem ser afastadas de tal forma que seja impossível uma pessoa

    entrar em contato com estas. Nos locais onde existirem máquinas elétricas, estes cuidados

    devem ser redobrados pois a existência de metal agrava os contatos diretos. Outra medida pode

    consistir em colocar obstáculos isolantes entre elementos condutores e as massas metálicas

    A

    proteção contra

    os

    contactos

    indiretos

    é

    efetuada

    de

    modo

    a

    impedir

    que

    se

    estabeleça

    o contato entre partes condutores durante tempo suficiente até originar tensões elétricas

    superiores a 50 V. Se a tensão de contato for inferior a 50 V em ambiente seco não há perigo

    para o utilizador. Esse valor desce para 25 V em caso de ambientes húmidos. A medida de

    proteção principal é garantir que as massas dos aparelhos elétricos são ligadas à terra de

    proteção. A instalação de aparelhos diferenciais residuais é acrescentada para garantir a

    proteção. Estes aparelhos são sensíveis à corrente diferencial e podem ser de média ou alta

    sensibilidade (no caso do Hotel serão de 300mA e 30mA).

    As medidas de proteção contra contatos indiretos podem ser Ligações Equipotenciais.

    Como já foi dito anteriormente, mas agora de forma breve, Ligações Equipotenciais

    consistem em:

    Ligar as massas da instalação ao sistema de terras através dos respetivos condutores

    de proteção.

    Utilizar tomadas de corrente com borne de terra.

    Utilizar aparelhos de proteção diferencial.

    A terra de proteção é distribuída por todos os Quadros (incluindo Quadros Parciais e

    Quadros Terminais).

    O regime de neutro utilizado é baseado no sistema TT, em que o neutro da instalação

    está ligado diretamente ao neutro da rede, que por sua vez está ligado à terra de serviço. As

    massas dos equipamentos estão ligadas à terra de proteção.

    28

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    5.2‐ TERRAS Para a garantia de que a Instalação possui uma boa rede de Terras é necessário que o valor

    da resistência de terra não seja superior a 200 Ohm. Os elétrodos de terra serão montados até

    se obter o valor pretendido.

    Um elétrodo de Terra é o conjunto de materiais condutores enterrados em contacto direto

    com o solo, ou embebidos em betão em contacto com o solo, destinados a assegurar boa

    ligação elétrica com a terra.

    Neste caso serão utilizados elétrodos de terra que consistem em varetas de aço revestidas

    com uma camada de cobre. Deverão ser enterrados numa zona húmida, de preferência terra e

    afastados das zonas de passagem de pessoas. São enterrados verticalmente no solo de modo a

    que

    haja

    uma

    distância

    de

    80

    cm

    entre

    a

    superfície

    do

    solo

    e

    a

    parte

    superior

    do

    elétrodo.

    29

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    6‐ CONCLUSÃO Muitas das opções efetuadas no momento da definição dos quadros, circuito de tomadas e

    circuito de iluminação foram tomadas com base em suposições e possíveis cenários no

    momento do projeto de exploração do respetivo Hotel.

    Todos os equipamentos e materiais devem obedecer aos regulamentos e Normas

    Portuguesas em vigor, principalmente às Regras Técnicas das Instalações Elétricas de Baixa

    Tensão (RTIEBT).

    Todas as omissões presentes na Memória Descritiva e Justificativa não implicam que a

    legislação em vigor não seja cumprida durante a obra.

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    ANEXO I – PROJETO

    LUMINOTÉCNICO

    31

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    O Projeto Luminotécnico teve como referência de Iluminâncias médias para cada

    divisão, os “NÍVEIS MÉDIOS DE ILUMINÂNCIA RECOMENDADOS, SEGUNDO A NORMA EN 12464‐

    1”.

    As divisões que considerámos no Projeto Luminotécnico são as seguintes:

    Bar e Zona de Estar

    Cozinha

    Gabinete da gerência e reuniões

    Quarto

    Restaurante

    O programa utilizado foi o DIALUX, pois permite a inserção de objetos 3D e portanto

    uma melhor simulação do plano de utilização do espaço.

    No relatório estão presentes os resultados da simulação e também as imagens do

    espaço criado com objetos inseridos para um maior realismo.

    As Luminárias utilizadas são da Philips (PHILIPS EFix TBS260 e PHILIPS Compacta Fugato.)

    e no relatório da simulação estão especificados os modelos e o tipo de lâmpadas (e

    respetivas potências) utilizados.

    Seguem então nas páginas seguintes os relatórios gerados pelo DIALUX.

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    BAR

    Interlocutor(a):N° do pedido:Empresa: FEUPN° do cliente:

    Data: 02.02.2013Editor(a):

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    BAR 02.02.2013

    Editor(a)Telefone

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    DIALux 4.10 by DIAL GmbH Página 2

    Índice

    BAR Página de rosto do projecto 1Índice 2Philips FBS261 1xPL-C/2P26W C

    Folha de dados de luminária 3Tabela UGR 4

    Sala 1 Lista de luminárias 5Luminárias (Localização) 6Resultados Luminotécnicos 7Superfícies da sala

    Plano de uso Linhas isográficas (E) 8

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    BAR 02.02.2013

    Editor(a)Telefone

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    DIALux 4.10 by DIAL GmbH Página 3

    Philips FBS261 1xPL-C/2P26W C /Folha de dados de luminária

    Emissão luminosa 1:

    Classificação de luminárias conforme CIE: 100Código de Fluxo (CIE): 74 100 100 98 66

    Fugato – performance in a new light

    The Fugato range of fixed downlights for general lighting consists of FugatoCompact (cut-out 175 mm), Fugato Performance (cut-out 225 mm), FugatoPower (cut-out 275 mm) and Fugato Full Metal (both 175 and 225 mm),which have all been designed for optimum performance – both optical andthermal – with compact fluorescent lamps.

    Optical variation is provided by Fugato’s ‘dual optic’ concept. The top optic ismade of high-gloss aluminum. The lower polymer optic can be ordered in ahigh-gloss, matt-satin or white finish. The high-gloss (C) version complieswith the UGRr19 norm (in accordance with EN12464-1, Lm < 1000 cd/m2at ? > 65º) when used with the innovative round louver. A wide range ofaccessories is available for the CFL versions of both Fugato and Fugato FullMetal.

    Emissão luminosa 1:

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    BAR 02.02.2013

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    DIALux 4.10 by DIAL GmbH Página 4

    Philips FBS261 1xPL-C/2P26W C /Tabela UGR

    Luminária: Philips FBS261 1xPL-C/2P26W CLâmpadas: 1 x PL-C/2P26W/840

    Os valores UGR serão calculados seg. CIE, publ. 117. Spacing-to-Height-Ratio = 0.25.

    36

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    BAR 02.02.2013

    Editor(a)Telefone

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    DIALux 4.10 by DIAL GmbH Página 5

    Sala 1 / Lista de luminárias

    12 Unid. Philips FBS261 1xPL-C/2P26W CN° do artigo:Corrente luminosa (Luminária): 1170 lmCorrente luminosa (Lâmpadas): 1800 lmPotência luminosa: 32.8 WClassificação de luminárias conforme CIE: 100Código de Fluxo (CIE): 74 100 100 98 66Lâmpada (s): 1 x PL-C/2P26W/840 (Factor decorrecção 1.000).

    37

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    BAR 02.02.2013

    Editor(a)Telefone

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    DIALux 4.10 by DIAL GmbH Página 6

    Sala 1 / Luminárias(Localização)

    Escala 1 : 58

    Lista de luminárias

    N° Unid. Denominação1 12 Philips FBS261 1xPL-C/2P26W C

    38

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    44/107

    BAR 02.02.2013

    Editor(a)Telefone

    Faxe-Mail

    DIALux 4.10 by DIAL GmbH Página 7

    Sala 1 / Resultados Luminotécnicos

    Fluxo luminoso total: 14040 lmPotência total: 393.6 WFactor de manutenção: 0.90Zona marginal: 0.000 m

    Superfície Iluminâncias médias [lx] Grau de reflexão [%] Luminância média [cd/m²]directo indirecto total

    Plano de uso 177 102 280 / /Solo 132 88 219 42 29Tecto 0.00 103 103 85 28Parede 1 35 94 129 85 35Parede 2 61 97 157 85 43Parede 3 56 100 156 85 42Parede 4 62 98 161 85 43

    Uniformidades no plano de usoEmin / Em: 0.686 (1:1) Emin / Emax: 0.588 (1:2)

    Potência específica: 7.57 W/m² = 2.71 W/m²/100 lx (Superfície básica: 51.97 m²)

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    BAR 02.02.2013

    Editor(a)Telefone

    Faxe-Mail

    DIALux 4.10 by DIAL GmbH Página 8

    Sala 1 / Plano de uso / Linhas isográficas (E)

    40

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    0

    REPRESENTAÇÃO 3D DO BAR E ZONA DE ESTAR

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    DIALux 4.10 by DIAL GmbH Página 1

    02.02.2013

    Editor(a)Telefone

    Faxe-Mail

    Cozinha

    Interlocutor(a):N° do pedido:Empresa: FEUPN° do cliente:

    Data: 02.02.2013Editor(a):

    42

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    Cozinha 02.02.2013

    Editor(a)Telefone

    Faxe-Mail

    DIALux 4.10 by DIAL GmbH Página 2

    Índice

    Cozinha Página de rosto do projecto 1Índice 2Philips TBS260 2xTL5-28W HFP C6

    Folha de dados de luminária 3Tabela UGR 4

    Sala 1 Lista de luminárias 5Luminárias (Localização) 6Resultados Luminotécnicos 7Superfícies da sala

    Plano de uso Linhas isográficas (E) 8

    43

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    Cozinha 02.02.2013

    Editor(a)Telefone

    Faxe-Mail

    DIALux 4.10 by DIAL GmbH Página 3

    Philips TBS260 2xTL5-28W HFP C6 /Folha de dados de luminária

    Emissão luminosa 1:

    Classificação de luminárias conforme CIE: 100Código de Fluxo (CIE): 67 100 100 100 71

    EFix – simple mounting

    EFix recessed TBS260 is a modular recessed luminaire for TL5 fluorescentlamps. Measuring only 55 mm in overall height and featuring a very flat rim,it fits in 600 mm grids in exposed, concealed and plaster ceilings.

    EFix recessed TBS260 offers a choice of mini-optics and has beenoptimized for general lighting applications and offers standard slots forventilation.

    The optional Luxsense control delivers automatic energy savings. Byreacting to the level of daylight the artificial light will be adjusted, enablingsignificant savings on energy costs. The luminaire comes with an externalconnection system enables the mains connection to be made withoutopening the luminaire, and lamps included, making it extremely easy tomount in position. The EFix recessed TBS260 range comprises square 3-and 4-lamp and rectangular 2-lamp versions.

    EFix surface-mounted TCS260 and EFix suspended TPS260 completePhilips’ range of luminaires for general lighting applications in offices andshops.

    Emissão luminosa 1:

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    Cozinha 02.02.2013

    Editor(a)Telefone

    Faxe-Mail

    DIALux 4.10 by DIAL GmbH Página 4

    Philips TBS260 2xTL5-28W HFP C6 /Tabela UGR

    Luminária: Philips TBS260 2xTL5-28W HFP C6Lâmpadas: 2 x TL5-28W/840

    Os valores UGR serão calculados seg. CIE, publ. 117. Spacing-to-Height-Ratio = 0.25.

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    Cozinha 02.02.2013

    Editor(a)Telefone

    Faxe-Mail

    DIALux 4.10 by DIAL GmbH Página 5

    Sala 1 / Lista de luminárias

    9 Unid. Philips TBS260 2xTL5-28W HFP C6N° do artigo:Corrente luminosa (Luminária): 3727 lmCorrente luminosa (Lâmpadas): 5250 lmPotência luminosa: 62.0 WClassificação de luminárias conforme CIE: 100Código de Fluxo (CIE): 67 100 100 100 71Lâmpada (s): 2 x TL5-28W/840 (Factor decorrecção 1.000).

    46

  • 8/18/2019 Memória Descritiva Versão Final

    52/107

    Cozinha 02.02.2013

    Editor(a)Telefone

    Faxe-Mail

    DIALux 4.10 by DIAL GmbH Página 6

    Sala 1 / Luminárias(Localização)

    Escala 1 : 72

    Lista de luminárias

    N° Unid. Denominação1 9 Philips TBS260 2xTL5-28W HFP C6

    47

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    53/107

    Cozinha 02.02.2013

    Editor(a)Telefone

    Faxe-Mail

    DIALux 4.10 by DIAL GmbH Página 7

    Sala 1 / Resultados Luminotécnicos

    Fluxo luminoso total: 33547 lmPotência total: 558.0 WFactor de manutenção: 0.90Zona marginal: 0.000 m

    Superfície Iluminâncias médias [lx] Grau de reflexão [%] Luminância média [cd/m²]directo indirecto total

    Plano de uso 440 86 527 / /Solo 383 91 473 20 30Tecto 0.00 95 95 80 24Parede 1 113 89 202 50 32Parede 2 104 87 190 50 30Parede 3 113 88 202 50 32Parede 4 104 87 190 50 30

    Uniformidades no plano de uso UGR Longitudinal- Transversal em relação ao

    Emin / Em: 0.456 (1:2)Emin / Emax: 0.324 (1:3)

    Parede esquerda 15 17Parede inferior 15 17(CIE, SHR = 0.25.)

    eixo daluminária

    Potência específica: 10.33 W/m² = 1.96 W/m²/100 lx (Superfície básica: 54.00 m²)

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    54/107

    Cozinha 02.02.2013

    Editor(a)Telefone

    Faxe-Mail

    DIALux 4.10 by DIAL GmbH Página 8

    Sala 1 / Plano de uso / Linhas isográficas (E)

    49

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    0

    Gabinete reuniões

    Interlocutor(a):N° do pedido:Empresa: FEUPN° do cliente:

    Data: 02.02.2013Editor(a):

    50

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    56/107

    Gabinete reuniões 02.02.2013

    Editor(a)Telefone

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    DIALux 4.10 by DIAL GmbH Página 2

    Índice

    Gabinete reuniões Página de rosto do projecto 1Índice 2Philips FBS261 1xPL-C/2P18W C

    Folha de dados de luminária 3Tabela UGR 4

    Sala 1 Lista de luminárias 5Luminárias (Localização) 6Resultados Luminotécnicos 7Superfícies da sala

    Plano de uso Linhas isográficas (E) 8

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  • 8/18/2019 Memória Descritiva Versão Final

    57/107

    Gabinete reuniões 02.02.2013

    Editor(a)Telefone

    Faxe-Mail

    DIALux 4.10 by DIAL GmbH Página 3

    Philips FBS261 1xPL-C/2P18W C /Folha de dados de luminária

    Emissão luminosa 1:

    Classificação de luminárias conforme CIE: 100Código de Fluxo (CIE): 75 100 100 98 62

    Fugato – performance in a new light

    The Fugato range of fixed downlights for general lighting consists of FugatoCompact (cut-out 175 mm), Fugato Performance (cut-out 225 mm), FugatoPower (cut-out 275 mm) and Fugato Full Metal (both 175 and 225 mm),which have all been designed for optimum performance – both optical andthermal – with compact fluorescent lamps.

    Optical variation is provided by Fugato’s ‘dual optic’ concept. The top optic ismade of high-gloss aluminum. The lower polymer optic can be ordered in ahigh-gloss, matt-satin or white finish. The high-gloss (C) version complieswith the UGRr19 norm (in accordance with EN12464-1, Lm < 1000 cd/m2at ? > 65º) when used with the innovative round louver. A wide range ofaccessories is available for the CFL versions of both Fugato and Fugato FullMetal.

    Emissão luminosa 1:

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  • 8/18/2019 Memória Descritiva Versão Final

    58/107

    Gabinete reuniões 02.02.2013

    Editor(a)Telefone

    Faxe-Mail

    DIALux 4.10 by DIAL GmbH Página 4

    Philips FBS261 1xPL-C/2P18W C /Tabela UGR

    Luminária: Philips FBS261 1xPL-C/2P18W CLâmpadas: 1 x PL-C/2P18W/840

    Os valores UGR serão calculados seg. CIE, publ. 117. Spacing-to-Height-Ratio = 0.25.

    53

  • 8/18/2019 Memória Descritiva Versão Final

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    Gabinete reuniões 02.02.2013

    Editor(a)Telefone

    Faxe-Mail

    DIALux 4.10 by DIAL GmbH Página 5

    Sala 1 / Lista de luminárias

    12 Unid. Philips FBS261 1xPL-C/2P18W CN° do artigo:Corrente luminosa (Luminária): 732 lmCorrente luminosa (Lâmpadas): 1200 lmPotência luminosa: 25.3 WClassificação de luminárias conforme CIE: 100Código de Fluxo (CIE): 75 100 100 98 62Lâmpada (s): 1 x PL-C/2P18W/840 (Factor decorrecção 1.000).

    54

  • 8/18/2019 Memória Descritiva Versão Final

    60/107

    Gabinete reuniões 02.02.2013

    Editor(a)Telefone

    Faxe-Mail

    DIALux 4.10 by DIAL GmbH Página 6

    Sala 1 / Luminárias(Localização)

    Escala 1 : 42

    Lista de luminárias

    N° Unid. Denominação1 12 Philips FBS261 1xPL-C/2P18W C

    55

  • 8/18/2019 Memória Descritiva Versão Final

    61/107

    Gabinete reuniões 02.02.2013

    Editor(a)Telefone

    Faxe-Mail

    DIALux 4.10 by DIAL GmbH Página 7

    Sala 1 / Resultados Luminotécnicos

    Fluxo luminoso total: 8784 lmPotência total: 303.6 WFactor de manutenção: 0.90Zona marginal: 0.000 m

    Superfície Iluminâncias médias [lx] Grau de reflexão [%] Luminância média [cd/m²]directo indirecto total

    Plano de uso 195 48 243 / /Solo 111 43 154 30 15Tecto 0.00 55 55 80 14Parede 1 24 46 70 85 19Parede 2 37 46 83 85 22Parede 3 37 52 89 85 24Parede 4 30 49 79 85 21

    Uniformidades no plano de usoEmin / Em: 0.114 (1:9) Emin / Emax: 0.070 (1:14)

    Potência específica: 9.59 W/m² = 3.94 W/m²/100 lx (Superfície básica: 31.67 m²)

    56

  • 8/18/2019 Memória Descritiva Versão Final

    62/107

    Gabinete reuniões 02.02.2013

    Editor(a)Telefone

    Faxe-Mail

    DIALux 4.10 by DIAL GmbH Página 8

    Sala 1 / Plano de uso / Linhas isográficas (E)

    57

  • 8/18/2019 Memória Descritiva Versão Final

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    0

    REPRESENTAÇÃO 3D DO GABINETE DA GERÊNCIA E REUNIÕES

    58

  • 8/18/2019 Memória Descritiva Versão Final

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    DIALux 4.10 by DIAL GmbH Página 1

    02.02.2013

    Editor(a)Telefone

    Faxe-Mail

    Quarto

    Interlocutor(a):N° do pedido:Empresa: FEUPN° do cliente:

    Data: 05.02.2013Editor(a):

    59

  • 8/18/2019 Memória Descritiva Versão Final

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    RESTAURANTE

    Índice

    Quarto Página de rosto do projecto 1Índice 2Philips FBS261 1xPL-C/2P26W C

    Folha de dados de luminária 3Tabela UGR 4

    Sala 1 Lista de luminárias 5Luminárias (Localização) 6Resultados Luminotécnicos 7Superfícies da sala

    Plano de uso Linhas isográficas (E) 8

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    RESTAURANTE

    Philips FBS261 1xPL-C/2P26W C /Folha de dados de luminária

    Emissão luminosa 1:

    Classificação de luminárias conforme CIE: 100Código de Fluxo (CIE): 74 100 100 98 66

    Fugato – performance in a new light

    The Fugato range of fixed downlights for general lighting consists of FugatoCompact (cut-out 175 mm), Fugato Performance (cut-out 225 mm), FugatoPower (cut-out 275 mm) and Fugato Full Metal (both 175 and 225 mm),which have all been designed for optimum performance – both optical andthermal – with compact fluorescent lamps.

    Optical variation is provided by Fugato’s ‘dual optic’ concept. The top optic ismade of high-gloss aluminum. The lower polymer optic can be ordered in ahigh-gloss, matt-satin or white finish. The high-gloss (C) version complieswith the UGRr19 norm (in accordance with EN12464-1, Lm < 1000 cd/m2at ? > 65º) when used with the innovative round louver. A wide range ofaccessories is available for the CFL versions of both Fugato and Fugato FullMetal.

    Emissão luminosa 1:

    61

  • 8/18/2019 Memória Descritiva Versão Final

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    RESTAURANTE

    Philips FBS261 1xPL-C/2P26W C /Tabela UGR

    Luminária: Philips FBS261 1xPL-C/2P26W CLâmpadas: 1 x PL-C/2P26W/840

    Os valores UGR serão calculados seg. CIE, publ. 117. Spacing-to-Height-Ratio = 0.25.

    62

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    68/107

    RESTAURANTE

    Sala 1 / Lista de luminárias

    4 Unid. Philips FBS261 1xPL-C/2P26W CN° do artigo:Corrente luminosa (Luminária): 1170 lmCorrente luminosa (Lâmpadas): 1800 lmPotência luminosa: 32.8 WClassificação de luminárias conforme CIE: 100Código de Fluxo (CIE): 74 100 100 98 66Lâmpada (s): 1 x PL-C/2P26W/840 (Factor decorrecção 1.000).

    63

  • 8/18/2019 Memória Descritiva Versão Final

    69/107

    RESTAURANTE

    Sala 1 / Luminárias(Localização)

    Escala 1 : 31

    Lista de luminárias

    N° Unid. Denominação1 4 Philips FBS261 1xPL-C/2P26W C

    64

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    RESTAURANTE

    Sala 1 / Resultados Luminotécnicos

    Fluxo luminoso total: 4680 lmPotência total: 131.2 WFactor de manutenção: 0.90Zona marginal: 0.000 m

    Superfície Iluminâncias médias [lx] Grau de reflexão [%] Luminância média [cd/m²]directo indirecto total

    Plano de uso 156 24 180 / /Solo 83 17 100 40 13Tecto 0.00 34 34 80 8.76Parede 1 44 29 74 27 6.34Parede 2 41 31 72 27 6.20Parede 3 45 26 71 27 6.11Parede 4 51 31 81 27 6.98

    Uniformidades no plano de usoEmin / Em: 0.094 (1:11) Emin / Emax: 0.077 (1:13)

    Potência específica: 8.33 W/m² = 4.63 W/m²/100 lx (Superfície básica: 15.75 m²)

    65

  • 8/18/2019 Memória Descritiva Versão Final

    71/107

    RESTAURANTE

    Sala 1 / Plano de uso / Linhas isográficas (E)

    66

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    72/107

    0

    REPRESENTAÇÃO 3D DO QUARTO

    67

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    73/107

    RESTAURANTE

    68

  • 8/18/2019 Memória Descritiva Versão Final

    74/107

    RESTAURANTE

    RESTAURANTE

    Interlocutor(a):N° do pedido:Empresa: FEUPN° do cliente:

    Data: 07.02.2013Editor(a):

    69

  • 8/18/2019 Memória Descritiva Versão Final

    75/107

    RESTAURANTE 07.02.2013

    Editor(a)Telefone

    Faxe-Mail

    DIALux 4.10 by DIAL GmbH Página 2

    Índice

    RESTAURANTE Página de rosto do projecto 1Índice 2Philips FBS261 1xPL-T/4P32W HFP C

    Folha de dados de luminária 3Tabela UGR 4

    Sala 1 Lista de luminárias 5Luminárias (Localização) 6Resultados Luminotécnicos 7Superfícies da sala

    Plano de uso Linhas isográficas (E) 8

    70

  • 8/18/2019 Memória Descritiva Versão Final

    76/107

    RESTAURANTE 07.02.2013

    Editor(a)Telefone

    Faxe-Mail

    DIALux 4.10 by DIAL GmbH Página 3

    Philips FBS261 1xPL-T/4P32W HFP C /Folha de dados de luminária

    Emissão luminosa 1:

    Classificação de luminárias conforme CIE: 100Código de Fluxo (CIE): 76 100 100 98 67

    Fugato – performance in a new light

    The Fugato range of fixed downlights for general lighting consists of FugatoCompact (cut-out 175 mm), Fugato Performance (cut-out 225 mm), FugatoPower (cut-out 275 mm) and Fugato Full Metal (both 175 and 225 mm),which have all been designed for optimum performance – both optical andthermal – with compact fluorescent lamps.

    Optical variation is provided by Fugato’s ‘dual optic’ concept. The top optic ismade of high-gloss aluminum. The lower polymer optic can be ordered in ahigh-gloss, matt-satin or white finish. The high-gloss (C) version complieswith the UGRr19 norm (in accordance with EN12464-1, Lm < 1000 cd/m2at ? > 65º) when used with the innovative round louver. A wide range ofaccessories is available for the CFL versions of both Fugato and Fugato FullMetal.

    Emissão luminosa 1:

    71

  • 8/18/2019 Memória Descritiva Versão Final

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    RESTAURANTE 07.02.2013

    Editor(a)Telefone

    Faxe-Mail

    DIALux 4.10 by DIAL GmbH Página 4

    Philips FBS261 1xPL-T/4P32W HFP C /Tabela UGR

    Luminária: Philips FBS261 1xPL-T/4P32W HFP CLâmpadas: 1 x PL-T/4P32W/840

    Os valores UGR serão calculados seg. CIE, publ. 117. Spacing-to-Height-Ratio = 0.25.

    72

  • 8/18/2019 Memória Descritiva Versão Final

    78/107

    RESTAURANTE 07.02.2013

    Editor(a)Telefone

    Faxe-Mail

    DIALux 4.10 by DIAL GmbH Página 5

    Sala 1 / Lista de luminárias

    24 Unid. Philips FBS261 1xPL-T/4P32W HFP CN° do artigo:Corrente luminosa (Luminária): 1608 lmCorrente luminosa (Lâmpadas): 2400 lmPotência luminosa: 35.0 WClassificação de luminárias conforme CIE: 100Código de Fluxo (CIE): 76 100 100 98 67Lâmpada (s): 1 x PL-T/4P32W/840 (Factor decorrecção 1.000).

    73

  • 8/18/2019 Memória Descritiva Versão Final

    79/107

    RESTAURANTE 07.02.2013

    Editor(a)Telefone

    Faxe-Mail

    DIALux 4.10 by DIAL GmbH Página 6

    Sala 1 / Luminárias(Localização)

    Escala 1 : 137

    Lista de luminárias

    N° Unid. Denominação

    1 24 Philips FBS261 1xPL-T/4P32W HFP C

    74

  • 8/18/2019 Memória Descritiva Versão Final

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    RESTAURANTE 07.02.2013

    Editor(a)Telefone

    Faxe-Mail

    DIALux 4.10 by DIAL GmbH Página 7

    Sala 1 / Resultados Luminotécnicos

    Fluxo luminoso total: 38592 lmPotência total: 840.0 WFactor de manutenção: 0.90Zona marginal: 0.000 m

    Superfície Iluminâncias médias [lx] Grau de reflexão [%] Luminância média [cd/m²]directo indirecto total

    Plano de uso 206 34 240 / /Solo 146 31 177 26 15Tecto 0.00 52 52 70 12Parede 1 42 41 83 40 11Parede 2 17 33 50 40 6.38Parede 3 40 41 81 40 10Parede 4 25 35 60 40 7.60

    Uniformidades no plano de usoEmin / Em: 0.163 (1:6) Emin / Emax: 0.119 (1:8)

    Potência específica: 5.64 W/m² = 2.35 W/m²/100 lx (Superfície básica: 148.98 m²)

    75

  • 8/18/2019 Memória Descritiva Versão Final

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    RESTAURANTE 07.02.2013

    Editor(a)Telefone

    Faxe-Mail

    DIALux 4.10 by DIAL GmbH Página 8

    Sala 1 / Plano de uso / Linhas isográficas (E)

    76

  • 8/18/2019 Memória Descritiva Versão Final

    82/107

    0

    REPRESENTAÇÃO 3D DO RESTAURANTE

    77

  • 8/18/2019 Memória Descritiva Versão Final

    83/107

    BAR

    ANEXO II – CÓDIGOS IP E IK (FICHA

    TÉCNICA Nº 33 CERTIEL)

    78

  • 8/18/2019 Memória Descritiva Versão Final

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    BAR

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  • 8/18/2019 Memória Descritiva Versão Final

    85/107

    BAR

    80

  • 8/18/2019 Memória Descritiva Versão Final

    86/107

    BAR

    ANEXO III – DIAGRAMAS DE

    QUADROS

    81

  • 8/18/2019 Memória Descritiva Versão Final

    87/107

    BAR

    DIAGRAMA DE INTERLIGAÇÃO DE QUADROS

    82

  • 8/18/2019 Memória Descritiva Versão Final

    88/107

    BAR

    DIAGRAMA DO QUADRO PARCIAL DO ANFITEATRO

    83

  • 8/18/2019 Memória Descritiva Versão Final

    89/107

    BAR

    84

  • 8/18/2019 Memória Descritiva