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Prefeitura Municipal de São José dos Campos - Estado de São Paulo - PU!LICAOO (A) NO JORNAL BO IDIM DO MUNICIPIO N' ........... l./.. de L E IN. 9.174, DE 26 DE SETEMBRO DE 2014. Autoriza o Poder Executivo, por intermédio da Secretaria de Esportes, a celebrar convênio com a União, objetivando a construção de quadra poliesportiva coberta no Loteamento Mirante do Buquirinha, e outras providências. O PREFEITO MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo inciso VII do artigo 93 da Lei Orgânica do Município, de 5 de abril de 1990, faz saber que a Câmara Municipal aprova e ele sanciona e promulga a seguinte Lei: Art. I o Fica a Prefeitura Municipal, por intermédio da Secretaria de Esportes, autorizada a celebrar convênio com a União, objetivando a construção de quadra poliesportiva coberta no Loteamento Mirante do Buquirinha. Art. As condições de realização do convênio estão estabelecidas no Plano de Trabalho e Memorial Descritivo, inclusos, que são partes integrante desta Lei. Art. Para atender as despesas do presente convênio fica o Poder Executivo autorizado a abrir um crédito adicional especial no valor de R$ 487.500,00 (quatrocentos e oitenta e sete mil e quinhentos reais), por conta dos recursos repassados pelo Governo Federal, relativo ao Programa Esporte e Grandes Eventos Esportivos do Ministério do Esporte, representado pela Caixa Econômica Federal, destinado a suplementar a seguinte dotação no orçamento vigente: 45.10 45.10-278120031 . 1041 45.10-449051 - MEQ SECRETARIA DE ESPORTES Secretaria Geral Construção, Reforma e Ampliação de Centros Esportivos e Similares Obras e Instalações 487.500,00 Art. 4° As despesas de contrapartida do Município no valor de R$ 72.596,80 (setenta e dois mil quinhentos e noventa e seis reais e oitenta centavos), correm por conta da seguinte dotação do orçamento vigente: 45.10 45.10-278120031.1041 45.10-449051 L. 9.174/14 :>A8006 01 " SECRETARIA DE ESPORTES Secretaria Geral Construção, Reforma e Ampliação de Centros Esportivos e Similares Obras e Instalações Pl93 .040/14 p 72.596,80 tS

Mensagem 65/ATL/14 - servicos2.sjc.sp.gov.brservicos2.sjc.sp.gov.br/legislacao/Leis/2014/9174.pdf · Esportes, da Lei n°. 9.070, de 16 de dezembro de 2013, com suas alterações,

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Prefeitura Municipal de São José dos Campos - Estado de São Paulo -

PU!LICAOO (A) NO JORNAL BOIDIM DO MUNICIPIO N' ........... l./.. de .~J.O.::V.I!L

L E IN. 9.174, DE 26 DE SETEMBRO DE 2014.

Autoriza o Poder Executivo, por intermédio da Secretaria de Esportes, a celebrar convênio com a União, objetivando a construção de quadra poliesportiva coberta no Loteamento Mirante do Buquirinha, e dá outras providências.

O PREFEITO MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo inciso VII do artigo 93 da Lei Orgânica do Município, de 5 de abril de 1990, faz saber que a Câmara Municipal aprova e ele sanciona e promulga a seguinte Lei:

Art. I o Fica a Prefeitura Municipal, por intermédio da Secretaria de Esportes, autorizada a celebrar convênio com a União, objetivando a construção de quadra poliesportiva coberta no Loteamento Mirante do Buquirinha.

Art. 2° As condições de realização do convênio estão estabelecidas no Plano de Trabalho e Memorial Descritivo, inclusos, que são partes integrante desta Lei.

Art. 3° Para atender as despesas do presente convênio fica o Poder Executivo autorizado a abrir um crédito adicional especial no valor de R$ 487.500,00 (quatrocentos e oitenta e sete mil e quinhentos reais), por conta dos recursos repassados pelo Governo Federal, relativo ao Programa Esporte e Grandes Eventos Esportivos do Ministério do Esporte, representado pela Caixa Econômica Federal, destinado a suplementar a seguinte dotação no orçamento vigente:

45.10 45.10-278120031 .1041

45.10-449051 - MEQ

SECRETARIA DE ESPORTES Secretaria Geral Construção, Reforma e Ampliação de Centros Esportivos e Similares Obras e Instalações 487.500,00

Art. 4° As despesas de contrapartida do Município no valor de R$ 72.596,80 (setenta e dois mil quinhentos e noventa e seis reais e oitenta centavos), correm por conta da seguinte dotação do orçamento vigente:

45.10 45.10-278120031.1041

45.10-449051

L. 9.174/14

:>A8006 V(R~AO 01 "

SECRETARIA DE ESPORTES Secretaria Geral Construção, Reforma e Ampliação de Centros Esportivos e Similares Obras e Instalações

Pl93.040/14 ~ p

72.596,80

tS

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Prefe itu ra Municipal de São José dos Campos - Estado de São Paulo -

Art. 5° Fica alterada nos Anexos li e III, relativo à Unidade Executora Secretaria de Esportes, da Lei n°. 9.070, de 16 de dezembro de 2013, com suas alterações, a Ação constante dos Anexos li e III, inclusos, que são partes integrantes desta Lei.

Art. 6° Fica alterada nos Anexos V e VI, relativo à Unidade Executora Secretaria de Esportes, da Lei n°. 8.965, de 17 de julho de 2013, com suas alterações, a Ação constante dos Anexos V e VI, inclusos, que são partes integrantes desta Lei.

Art. 7° Fica alterada nos Anexos V e VI, relativo à Unidade Executora Secretaria de Esportes, da Lei n°. 9.142, de 27 de junho de 2014, com suas alterações, a Ação constante dos Anexos V e VI, inclusos, que são partes integrantes desta Lei.

Art. 8° Fica o Poder Executivo autorizado a firmar os termos aditivos e de rerratificação que se fizerem necessários à consecução dos objetos do convênio autorizado por esta Lei, desde que sua finalidade não seja desvirtuada e não sejam criadas quaisquer novas despesas para o Município não previstas previamente no respectivo orçamento.

contrário.

L. 9.174/14

GAB006 VERSÃO 01/11.

Art. 9° Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em

Prefeitura Municipal de São Jos

Wa er cimar Balieiro Secretário de Governo

~ ~tv)~+ José Luís Nunes do Couto

Secretário de Esportes em exercício

Pl 93.040/14 2

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Prefeitu ra Municipal de São José dos Campos - Estado de São Paulo -

Registrada na Assessoria Técnico-Legislativa da Consultoria Legislativa, aos vinte e seis dias do mês de setembro do ano de dois mil e quatorze.

L. 9.174/14

GAB006 VERSAO r1/1<

p ( Marisa da.! nceição Araujo Assessora 'cnico-Legislativa

(Projeto de Lei n. 269114, de autoria do Poder Executivo) Mensagem 65/ATL/14

Pl 93.040/14 3

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PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

PLANO DE TRABALHO

I - CONVÊNIO - o Convênio será regido por este Plano de Trabalho, pelo Contrato de Repasse n. 780068/20 12/Ministério do Esporte/Caixa e memorial descritivo.

11 - PARTÍCIPES: A União Federal, por intermédio do Ministério do Esporte, representada pela Caixa Econômica Federal e o Município de São José dos Campos - SP por intermédio da Secretaria de Esportes.

III - OBJETO: O presente Convênio tem por objeto a construção de quadra poliesportiva coberta na Região Norte, Loteamento Mirante do Buquirinha.

IV - F ASES DE EXECUÇÃO: A cooperação será oferecida durante o período de vigência do convênio e sua conveniência e oportunidade dependerão dos recursos financeiros disponibilizados pelos partícipes e aprovação do Boletim de Medição pela Caixa Econômica Federal.

V - PLANO DE APLICAÇÃO DOS RECURSOS FINANCEIROS: Para a execução do objeto do convênio, a União repassará ao Município o valor total de R$ 487.500,00 (quatrocentos e oitenta e sete mil e quinhentos reais) e o Município arcará em contrapartida com valor de R$ 72.596,80 (setenta e dois mil quinhentos e noventa e seis reais e oitenta centavos).

VI - META: construção de quadra poliesportiva coberta na Região Norte, no Loteamento Mirante do Buquirinha que proporcionará melhor qualidade de vida aos moradores da Região, estimulando-os na prática de esportes de forma adequada e segura e aos desportistas, bem como o desenvolvimento de outras atividades.

VII - CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO - O recurso financeiro será liberado de acordo com o repasse de recurso municipal no valor de R$ 72.596,80 ( setenta e dois mil quinhentos e noventa e seis reais e oitenta centavos) e da União no valor de R$ 487.500,00 (quatrocentos e oitenta e sete mil e quinhentos reais), para o exercício de 2014 será aplicado o valor de R$ 223.517,93 (duzentos e vinte e três mil quinhentos e dezessete reais e noventa e três centavos) e para o exercício de 2015 o valor de R$ 336.578,87 (trezentos e trinta e seis mil quinhentos e setenta e oito reais e oitenta e sete centavos), totalizando o montante de R$ 560.096,80 (quinhentos e sessenta mil noventa e seis reais e oitenta centavos).

VIII- PREVISÃO DE INÍCIO E FIM DA EXECUÇÃO: O prazo da execução das obras será de 180 (cento e oitenta dias) dias a partir do recebimento da ordem de serviço.

Mens. 65/ATU14 PI 93.040/14

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it-í-·~ .,r. ~ PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

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LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS

DEMONSTRATIVO DE PROGRAMAS E AÇ0ES POR ÓRGÃO E UNIDADE - FÍSICO E FINANCEIRO

Exercício de 2014

Orgao : 45 SECRETARIA DE ESPORTES

Unidade : 10 SECRETARIA GERAL

Programa : 0031 GESTÃO ADMINISTRATIVA DA SECRETARIA DE ESPORTE E LAZER

Objet1vo : ATENDER DEMANDA DOS SERVIÇOS DESENVOLVIDOS NA SECRETARIA VISANDO O ATENDIMENTO AOS MUNICIPES.

Justificativa : MANTER A ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E ATENDIMENTO DE QUALIDADE.

Público Alvo : TODOS OS CIDADÃOS

Indicador

TAXA DE CUMPRIMENTO OOS INDICADORES OOS PROGRAMAS FINAI.ISTICOS DA SEL

Código Açao

1041 Construçao, Reforma e Ampliaçao de Centros Esportivos e Similares

2003 Adiantamentos

2010 Locação de Imóveis

2050 Manutençllo dos Serviços

Unidade Modida

PERCENTUAL

ln<foco Rocento

o

Roferência

Unidade Medida

PERCENTUAL

N" DE ADIANTAMENTOS

N" DE l\!OVEIS LOCADOS

PERCEtmJAl.

Total do Programa :

~

Meta Flslca

100

72

4

100

GlAP I OFR00388 18/0912014 14.10.40 Vel$llo 0510512014 • 09:33

Indico Futuro

80

Custo Estimado

14.441 .784,36

115.000,00

445.000,00

12.336.000,00

27.337.784.36

44/98

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~- PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

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LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS

DEMONSTRATIVO DE PROGRAMAS E AÇ0ES POR ÓRGÃO E UNIDADE- FiSICO E FINANCEIRO

Exerclcio de 2015

Orgao : 45 SECRETARIA DE ESPORTES

Unidade : 10 SECRETARIA GERAL

Programa : 0031 GESTÃO ADMINISTRATIVA DA SECRETARIA DE ESPORTE E LAZER

Objetivo : ATENDER DEMANDA DOS SERVIÇOS DESENVOLVIDOS NA SECRETARIA VISANDO O ATENDIMENTO AOS MUNICIPES.

Justificativa : MANTER A ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E ATENDIMENTO DE QUALIDADE.

Püblico Alvo : TODOS OS CIDADÃOS

Indicador

TAXA OE CUMPRIMENTO OOS INDICADORES DOS PROGRAMAS FINALISTICOS DA SEI.

Código Açao

1041 Construçao, Reforma e Ampllaçao do Centros Esportivos e Similares

2003 Adiantamentos

201 0 Locaçao de Imóveis

2050 Manutençao dos Serviços

Unidade MOdkla

PERCENTUAL

lndice Recente

o

Referência

Unidade Medida

PERCENTUAL

N' OE ADIANTAMENTOS

N' DE IMóVEIS LCICAOOS

PERCENTUAL

Total do Programa :

Meta Flsica

100

72

3

100

lndk:e Futuro

80

Custo Estimado

1.995.761,29

122.000,00

471.000,00

12.972.000,00

15.560.761,29

0 ~ GIAP / OFR00388 18/091201414.14.00 VersaoOS/05/2014·09·33 44/98

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~.-.. ~k PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS . .. (..

--- - 1 ,.,. , .... " PLANO PLURIANUAL- PPA- Exerclcio 2014- 2017

DEMONSTRATIVO DE PROGRAMAS E AÇ0ES POR PROGRAMA- F[SICO E FINANCEIRO

Programa : 0031 GESTÃO ADMINISTRATIVA DA SECRETARIA DE ESPORTE E LAZER

O!lje!No : Atender Demanda Dos Serviços DesenvoMdos Na Secretaria Visando O Atendimento Aos Municipes.

JustifiC8tiva : Manler A Organlzaçto Administrativo E Atendimento De Oualidado.

Público Alvo : Todos Os Cidadaos

lndlc:adO<

TAXA DE CUMPRIMENTO DOS INDICADORES DOS PROGRAMAS FINALISTICOS DA SEL

C6d'9Q Açllo

Unidade Medida

PERCENTUAL

Indico Recente

o

Unidade Produto Medida

1041 ConaiNÇAo. Mcinna e-AmpiaçAo dO C....!n>O -EI~ o §rrO!Moo PERCEWUAI.

2003 AdtWltamonlol

2010 Loceçto de lmóv<lio

2050 Manutot1Çio doo SeMçoo

N"OE A0""~TANEHTOS

N"OE~S LOCADOS

PE.ftCENTVAL

lndloo Futuro

160

TOTAL DO PROGRAMA :

Meta Flsica

100

72

100

21114

160

2014 CUsto

Estimado

14.«1.7&4.36

115000.00

445000.00

12.336.000.00

27.337.784.36

Meta Flsica

100

72

100

Exercidos 2015 160

2015 Custo

Estimado

1.995.781.29

122 000.00

471 000,00

12.972.000,00

15.560.76 t .29

Meta Flslca

72

100

2016

160

2016 Custo

Esbmado

o.oo

130.000.00

498.000.00

13.478.000.00

14.106.000.00

~ "'"" "'""'" "'""""' " '" v---- '"''"'" , .,.

Meta FI soca

72

100

2017 160

2017 Custo

Estimado

0,00

138.000.00

527.000.00

1 3. 783.000,00

14.448.000,00

30/83

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PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS SECRETARIA DE OBRAS

MEMORIAL DESCRIT IVO BÁSICO

ÍNDICE

1 - DEFINIÇÕES

2 - INTRODUÇÃO

3- CONDIÇÕES GERAIS

-' -MOVIMENTO DE TERRA

5- SERVIÇOS INIC IAIS

6-SERVIÇOS INTERNOS

7- INFRA-ESTRUTURA

8 - SUPE RESTRUTURA

9 - PAREDES E PAINÉIS

10 - ESQUADRIAS METÁLICAS

11 -COBERTURA

12 - IMPERMEAB ILIZAÇÃO

13 - REVESTIMENTO DAS PA REDES INTERNAS

14 - REVESTIMENTO DE PAREDES EXTERNAS

15-PISOS

16 - INSTA LAÇÕ ES HIDRÁU LI CAS

17 - INSTALAÇÕES DE COMBATE A INCÊNDIOS

18 - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

19- PINT URA

20- SERVIÇOS COMPLEMENTARES

21 - PRAZO DE EXECUÇÃO

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PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS SECRETARIA DE OBRAS

1. DEFINIÇÕES

1.1. FISCALIZAÇÃO E CONTRATADA

A obra será fiscalizada por pessoal pertencente à Prefeitura Municipal de São José dos Campos. doravante simplesmente denominada CONTRATANTE. A pessoa física ou jurídica designada pela contratante para fiscalizar a execução das obras e serviços. doravante simplesmente denominada FISCALIZAÇÃO.

A obra deverá ser conduzida por pessoal pertencente à empresa qualificada na minuta do contrato. doravante denominada simplesmente CONTRATADA.

A supervisão dos trabalhos. tanto da FISCALIZAÇÃO corno da CONTRATA DA. deverá estar sempre a cargo de um engenheiro civil e/ou arquiteto. devidamente habilitado e registrado no CREA-SP.

1.2. DIREITOS E AUTOR IDADE DA FISCA LIZAÇÃO

A FISCALIZAÇÃO poderá exigir. a qualquer momento. de pleno direito. que sejam adotadas providências suplementares pela CONTRATADA. necessárias à segurança dos serviços e ao bom andamento da obra.

A FI CALIZAÇÃO terá plena autoridade para suspender. por meios amigáveis ou não. os serviços da obra. total ou parcialmente. sempre que julgar conveniente. por motivos técnicos. disciplinares. de segurança ou outros.

2. INTRODUÇÃO

2.1. DESCRIÇÃO DA OBRA

Constitui objeto da presente licitação a CONSTRUÇÃO DE QUADRA POLI ESPORT IVA. na Estrada Municipal José Benedito de Oliveira - Mirante do Buquirinha. em São José dos Campos- São Paulo. compreendendo os seguintes serviços:

- Instalação do Canteiro; - Movimento de terra; - Serviços Iniciais; - Serviços internos;

- Infraestrutura: - Superestrutura: - Paredes e painéis: - Esquadrias rnetál i c as:

- Cobertura: - Impermeabilização:

- Revestimento de paredes internas; - Revestimento de paredes externas: - Pisos: - Instalações hidráulicas: - Instalações de combate a incêndios: - Instalações elétricas: - Pintura;

2

I~

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PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS SECRETARIA DE OBRAS

- Serviços Complementares.

3. CONDIÇÕES GERAIS

3.1. DIÁRIO DE OBRA

Deverá ser fornecido pela CONTRATA DA. um Diário de Obra. com 3 (três) vias. o qual deverá ser mantido no escritório da obra. desde a data de início dos serviços até a entrega final. O ENGENHEIRO PREPOSTO da CONTRATADA deverá elaborá-lo e mantê-lo atualizado. O Diário será o documento hábil para comprovação. registro e avaliação de todos os fatos e assuntos relacionados à execução da obra. onde tanto a CONTRATADA quanto a FISCALIZAÇÃO deverá lançar e anotar tudo o que julgar conveniente para a comprovação real do andamento da obra. como o número de funcionários por categoria. lista de equipamentos. condições meteorológicas. serviços executados. registro de ocorrência e outros fatos relacionados. bem como os comunicados à FISCALIZAÇÃO e situação da obra em relação ao cronograma previsto. sendo visado diariamente por representantes credenciados de ambas as partes.

3.2. MÃO-DE-OBRA

Caberá a CONTRATA DA manter. no canteiro de serviços. mão-de-obra em número e qualificações compatíveis com a natureza da obra e com seu cronograma. de modo a imprimir aos trabalhos o ritmo necessário ao cumprimento dos prazos contratuais.

Enquanto durar a obra e até sua aceitação pela FISCALIZAÇÃO. a CONTRATADA deverá manter: - Em período integral. um Engenheiro Civil; - Por oito horas semanais. um Engenheiro Eletricista. Com conhecimento e experiênc ia suficientes para comandar as equipes de obra c atender às solicitações da FISCALIZAÇÃO.

A CONTRATADA deverá manter no escritório do canteiro de serviços. em local bem visível e à disposição da FISCALIZAÇÃO. um quadro de controle de mão-de-obra com a qualificação e o número de pessoas trabalhando na obra diariamente atualizado no diário de obra.

A CONTRATADA deverá manter no cantei ro de obras, cópia da documentação de comprovação de vinculo empregatício e cópia da documentação do A O - Atestado de Saúde Ocupacional. de toda a equ ipe de trabalho.

Toda a mão-de-obra. empregada pela CONTRATADA na execução dos serviços, deverá apresentar qualificação tal que proporcione produtos finais tecnicamente bem executados e com acabamentos esmerados conforme previsto na Planilha Quantitativa e Qualitativa.

Toda a mão-de-obra. empregada pela CONTRATA DA para a execução das instalações elétricas. deverá ter formação comprovada através de certificado emitido por entidades reconhecidas pelo MEC e com experiência comprovado em carteira de trabalho ou contrato de prestação de serviço de no mínimo I ano. Os eletricistas e ajudantes envolvidos com a instalação elétrica deverão ter certificado de N R-I O na validade emitido por entidades reconhecidas pelo MEC.

Caberá a CONTRATADA manter cópia da documentação comprobatória das qualificações dos profissionais a disposição da FISCALIZAÇÃO no escritório da obra e deverão passar por aprovação da FISCALIZAÇÃO antes do início da execução.

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3.3. VIGIA E RESPONSABILIDADE

A CONTRATA DA. durante a duração da obra. ficará responsável por todos os materiais, obras e instalações contidos na área interna do tapume.

Deverá ser mantido pela CONTRATADA um perfeito e ininterrupto serviço de vigilância no canteiro de serviços. cabendo-lhe total responsabilidade por qualquer dano decorrente de negligência nesse serviço. O responsável deverá ser oficialmente apresentado à FISCALIZAÇÃO.

A FISCALIZAÇÃO e/ou a CONTRATANTE não se responsabilizarão por furtos. roubos ou danos causados à obra ou aos materiais nela depositados durante a execução da obra.

A obra ficará sob responsabilidade da CONTRATADA enquanto não tiver sido considerada aceita pela FISCALIZAÇÃO da CONTRATANTE.

3.4. HIGIENE E SEGURANÇA

A CONTRATADA obriga-se a cumprir todas as exigências das leis e normas de segurança e higiene do trabalho. fornecendo os equipamentos de proteção individual a todos os operários. mestres. especialistas, engenheiros. fiscais e outros. tais como: botas. óculos de proteção. capacetes. capas de chuva e demais equipamentos. tais como: manutenção de extintores de incêndio em locais de fácil acesso: manutenção de estojo de primeiros socorros ou outros equipamentos julgados necessários.

A CONTRATADA deverá manter o canteiro em condições de higiene que evitem a proliferação de doenças. As instalações sanitárias deverão ser lavadas e desinfetadas diariamente e o alojamento. quando este existir, deverão ser varridos e limpos diariamente.

3.5. EQUIPAMENTOS E MATERIAIS

Caberá à CONTRATA DA manter o canteiro de serviços provido de todos os materiais e equipamentos necessários a execução de cada urna das etapas, de modo a garantir o andamento contínuo da obra, no ritmo necessário ao cumprimento dos prazos contratuais.

Todos os materiais a serem empregados na obra deverão ser de primeira linha de fabricação, isentos de quaisquer defeitos incompatíveis com as especificações originais do fabricante (sejam eles defeitos de fabricação, transporte ou manuseio inadequados). produzidos de modo a atenderem integralmente, no que lhes couber. as especificações da ABNT. deste Memorial Descritivo. dos projetos e dos memoriais espccí ficas.

Todos os materiais cujas caractensttcas e ap licação não sejam regulamentadas por disposições normativas da ABNT, deste Memorial Descritivo. ou dos Projetos Executivos. especialmente àqueles de fabricação exclusiva. deverão ser aplicados de acordo com as recomendações e especificações dos respectivos fabricantes.

Sempre que a qualidade de qualquer material. ou equipamento. ensejar dúvidas à FISCALIZAÇÃO. esta poderá. a qualquer tempo. exigir da CONTRATADA. a contratação de um laboratório. com notória especialização c capacidade técnica. para que sejam efetuados exames e/ou ensaios do referido materia l. ou equipamento. bem como exigir certificado de origem e qualidade do equipamento. correndo sempre essas despesas por conta da CONTRATA DA.

Caberá sempre a CONTRATADA. submeter à aprovação da FISCALIZAÇÃO. amostras dos materiais

4

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a serem utilizados, antes de sua aplicação e em tempo hábil. cabendo à FISCALIZAÇÃO fazer as devidas anotações, no competente Diário de Obra. quanto à sua aprovação ou rejeição.

As amostras dos materiais reprovados pela FISCALIZAÇÃO deverão ser imediatamente substituídas, cabendo à CONTRATADA. retirá-las do canteiro de serviços nos 3 dias úteis que se seguirem à impugnação lavrada no Diário de Obra.

Em eventuais casos de comprovada impossibilidade de se adquirir e/ou empregar determinado material especificado. deverá ser formalizada sua substituição, a juízo do arquiteto ou engenheiro fi scal da CONTRATANTE. ouvido o arquiteto autor do projeto.

Todos os materiais e equipamentos. especificados no projeto. deverão ser utilizados na execução das obras ou serviços correspondentes. e a sua substituição, por similares. só poderão ocorrer com autorização da FISCALIZAÇÃO. desde que o similar proposto apresente notória equivalência com o originalmente especificado. no que diz respeito à qualidade. resistência e aspecto.

3.6. EXECUÇÃO

A execução deverá ser de acordo com o disposto no presente Memorial Descritivo. Edital de Licitação. Contrato. Desenhos. Caderno de Encargos da Secretaria de Obras e Habitação, FISCALIZAÇÃO da CONTRATANTE e demais normas rel ati vas à boa técnica do ramo.

Ficará a critério da FISCALIZAÇÃO impugnar e mandar demolir. ou subst ituir. serviços e equipamentos executados em desacordo com os projetos. com as especificações. ou mal executados. As despesas decorrentes dessas demolições. ou substituições. e do feitio dos serviços correrão por conta exclusiva da CONTRATADA. inclusive nos casos em que os serviços tenham sido executados por fi rma terceirizada por ela CONTRATADA.

Caberá a CONTRATADA integral responsabilidade por quaisquer danos causados à CONTRATANTE e a terceiros. durante a execução dos serviços. sempre que forem decorrentes de negligência. im perícia ou omi ssão de sua parte.

A CONTRATADA deverá efetuar limpeza periódica da obra e do canteiro de serviços. obrigando-se a mantê-los em perfeita ordem, durante as etapas de execução.

A CONTRATA DA deverá manter no escritório do canteiro de serviços. à disposição da FISCALIZAÇÃO e sob sua responsabilidade. o Diário de Obra. onde deverão ser relatados diariamente, pelo engenheiro responsável por parte da CONTRATADA e pela FISCALIZAÇÃO. todos os eventos que de alguma maneira historiem o andamento da obra, tai s como: pedidos de vistoria. impugnações. autorizações, notificações gerais. dias e períodos de chuva. n. 0 de funcionários efetivos. etc.

A CONTRATADA deverá manter no escritório do canteiro de serviços em local bem visível e à disposição da FISCALIZAÇÃO. o cronograma fisico. por diagrama de barras ou PERT/CPM. permanentemente atualizado em função do real desenvolvimento da obra e cópia do memorial descritivo.

3.7. GARANTIAS

A CONTRATADA deverá oferecer garantia por escrito. pelo prazo mínimo de 5 (cinco) anos. sobre os serviços executados e materiais uti lizados. Este prazo deverá ser contado a partir da data de entrega dos

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serviços pela CONTRATADA e do necessário recebimento dos mesmos pela FISCALIZAÇÃO da CONTRATANTE.

Nos casos de execução de serviços técnicos específicos por ftnnas especializadas contratadas pela CONTRATADA. e nos casos de compra e instalação de equipamentos, a CONTRATADA deverá fornecer à CONTRATANTE as garantias de praxe por escrito.

A CONTRATADA se obriga, dentro dos prazos estabelecidos em cada caso. a substituir ou refazer. sem ônus à CONTRATANTE. as partes que apresentarem defeitos ou vícios de execução. desde que não sejam oriundos de mau uso.

3.8. PROJ ETOS

Acompanham este memorial descritivo o seguinte projeto:

Projeto básico de arquitetura;

A CONTRATADA deverá realizar todos os projetos executivos assim como também todos os As-Built de: infraestrutura e superestrutura de concreto. instalações hidráulicas. instalações de combate a incêndio. instalações elétricas. estrutura metálica de cobertura, O projeto executivo deverá ser o conjunto dos elementos necessários e suficientes à execução completa da obra. de acordo com as normas pertinentes da ABNT.

A Prefeitura Municipal de São José dos Campos terá a propriedade do projeto. podendo utili zá-lo em ourros locais. quando julgar necessário .

.. É imprescindível a visita ao local da obra para verificar possíveis interferências que possam vir a prej udicar a execução da obra ..

3.9. DA ENTR EGA DOS PROJETOS:

Os projetos estão sendo entregues da seguinte forma:

Desenhos:

Em arquivo e letrônico com extensão DWG (A utoCad 2000). no modo PAPER SPACE e gravados em CD.

3. JO. PLACA DE OBRA

A CONTRATADA deverá instalar Placa da obra confonne as características a seguir:

- Painel em estrutura metálica de aço carbono ASTM A36. lixado sobre 4 (quatro) postes de 4 ... chumbados no concreto diretamente no chão;

-Tratamento superficial: Fundo anticorrosivo e pintura automotiva:

-Lona vinílica (3M ou Al pargatas) Gramatura 550 para Front-Light:

- Impressão: Sistema digital piezo elétrico solvente .. Eco Solvente não indicado .. ;

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- Solda Eletrônica de alta freqüência:

- Reforço e ilhós nas bordas:

- Fixação da lona no quadro com Hellennann 35cm.

-Dimensões: 6.00m (comprimento) x 3.00m (altura);

4. MOVIMENTO DE TERRA

.u . CONDIÇÕES GERAIS

Modificação do relevo e/ou do tipo de solo superficial do terreno c níveis. através de trabalhos de corte e/ou aterro. executado manual e/ou mecanizado. dependendo das condições técnicas e do volume de terra a ser movimentado.

Somente será permitido o serviço manual nos casos de movimento de terra inferior a 300m3 ou se for constatada a impossibi lidade técnica do serviço mecanizado.

Deverão ser obedecidas as cotas e perfis no projeto. pennitindo fácil escoamento das águas superficiais. devendo a CONTRATADA comunicar a FISCALIZAÇÃO quando tal não se der.

Ainda que não perfeitamente caracterizada em projeto. deverá ser executada sob orientação da FISCALIZAÇÃO. a regularização das áreas externas. para permitir fácil acesso e escoamento das águas pluviais.

Deverão ser escorados e protegidos: os passeios dos logradouros públicos. construções. muros ou qualquer estrutura vizinha ou existente no imóvel. que possa ser atingida pelos trabalhos.

Os materiais empregados no aterro deverão ser previamente aprovados pela FISCALIZAÇÃO.

Nos locais onde estiver prevista a implantação dos blocos deverá ser convenientemente estudada a execução dos aterros visando:

Evitar recalque do solo local pela carga do aterro que venha a prejudicar os pisos.

Evitar cargas não previstas no estaqueamento.

No caso de necessidade de execução de aterro sobre terrenos com cota próxima ao nível d'água do solo. deverá ser previsto drenagem ou lançados materiais granulares de maior permeabilidade. para as primeiras camadas do aterro.

Deverão ser lançados os aterros em camadas de aproximadamente 20cm de espessura. aproximadamente, paralelas aos greides dos platôs.

No caso de terrenos da primeira camada (forro de argila) deverá ser estabelecida de comum acordo com a FISCALIZAÇÃO.

Dentro da característica da obra os aterros deverão ser executados com materiais de empréstimo e deverão ser compactados em camadas ele 20cm. a 95% P (Proctor onnal).

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4.2. COMPACTÇÃO

Para os aterros os lançamentos deverão ser efetuados em camadas de aprox imadamente 20cm de espessura. paralelas aos greides dos platôs.

No caso de terrenos da primeira camada (forro de argila) deverá ser estabelecida de comum acordo com a FISCA LIZAÇÃO.

Os planos de ensaios para verificação do grau de compactação e umidade ótima deverão ser previamente aprovados pela FISCA LI ZAÇÃO.

5. SERVlÇOS INICIAIS

5. 1. CANTEIRO DE OBRA

A locação do canteiro deverá ser fe ita de modo a perm1t1r as facilidades de operação durante a execução da obra. Se a importância desta exigir. ajuízo da CONTRATANTE. a instalação do canteiro deverá ser objeto detalhado. com especificação de todos os materiais que serão utili zados na sua edificação.

Deverão ser obedecidas as prescrições das normas NR-18- Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção - 18.4 - Áreas de vivência e NBR 12284 - Áreas de vivência dos canteiros de obras.

Cuidados especiais deverão ser adotados no caso de armazenamento dos materiais a serem utilizados na execução da obra

No caso de materiais perec1vets. tais como: cimento, aditivos, resinas, etc .. deverão ser tomadas medidas especiais para a correta proteção. evitando-se infiltrações de água e outros líquidos nos depósitos destes materiais.

Do mesmo modo os materiais metálicos. em geral de aço. deverão estar sempre protegidos. limpos e bem dispostos.

A CONTRATANTE dedicará especial atenção aos detalhes de armazenamento e uti I ização desses materiais. de maneira a garantir a sua correta aplicação nas peças a que se destinam.

Após a conclusão da obra de acordo com as determinações da CONTRATANTE. o canteiro de serviços deverá ser totalmente retirado. procedendo-se à desmontagem de suas instalações, executando-se demolições necessárias. reaterros. regularizações diversas do terreno. eliminação de todas as interferências. removendo-se todo o entulho e materiais inservíveis.

Cuidados especiais deverão ser tomados para que não permaneçam remanescentes do canteiro. tais como; fossas e cortes do terreno, contas a pagar das concessionárias ou locais que forneceram ligações e instalações provisórias.

5.2. LOCAÇÃO DA OBRA

A CONTRATADA. sob sua responsabilidade. deverá proceder aos serviços de locação. obedecendo rigorosamente às cotas. níveis c alinhamentos. conforme desenhos de arquitetura e formas da fundação

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nos desenhos de concreto annado.

Os pontos. construtivos. definidos no projeto. deverão ser verificados por processos adequados. sempre dentro dos limites de tolerância e precisão especificados.

Para a execução dos serviços previstos. deverá a CONTRATADA empregar equipamento de precisão. sendo que o responsável pelos serviços topográficos de verificação. deverá ser de nível agrimensor e ter experiência comprovada no trabalho a ser desenvolvido.

Os trabalhos de locação deverão contar com a supervisão da FISCALIZAÇÃO. que esclarecerá possíveis dúvidas e deliberará sobre eventuais alterações que se fizerem necessárias. o que não eximirá a CONTRATADA nos caso em que não houver expressa de I iberação de mudança por parte da FISCALIZAÇÃO. de responsabilidade por qualquer erro de al inhamento. nivelamento ou esquadro. que venha a ser constatado posteriormente.

5.3. LIMPEZA DO TERRENO

Sempre que as condições locais exigirem. os trabalhos relativos à implantação geral da obra deverão ser precedidos pela limpeza do terreno. isto é. pela execução de serviços de roçada e capina remoção da terra ou entulho depositado. deslocamento. remoção ou transplante de árvores e plantas ornamentais. gramados e etc.

SA. REMOÇÃO DA CAMADA VEGETAL

Efetuar remoção da camada vegetal para implantação da obra

5.5. CARGA E TRANSPORTE DE MA TERIA L

Os materiais provenientes da raspagem. limpeza do terreno. demolições e excedente da terraplanagem deverão ser removidos. sendo vetado o seu acúmulo na obra.

Os caminhões deverão ser carregados de modo a se evitar derramamento de terra ou entulho ao longo do percurso.

O material proveniente da remoção (resíduos não absorvidos bota-fora) deverá ser transportado para um local adequado ao destino. de fonna a atender a respectiva classe a qual pertence para acondicionamento diferenciado e transporte adequado. cumprindo a LEI MUNICIPAL N° 7. 146. DE 3 1/07/2006 - Pub. BM n° 1.739. de 29/08/2006. que Institui o Plano Integrado de Gerenciamento e o Sistema de Gestão Sustentável de Resíduos da Construção Civil e Res íduos Volumosos. de acordo com o previsto na Resolução do CONAMA n° 307. de 05 de julho de 2002.

6. SERVIÇOS INTERNOS

6.1. DEMOLIÇÕES E RETIRADAS

Deverão ser executadas todas as demolições necessárias para a adequação da área existente ao novo ··lay-out". com as instalações c acabamentos definidos nos projetos executivos e neste memorial.

6.2. CARGA E TRANSPORTE DE MATERIAL

Os materiais provenientes da raspagem. I impeza do terreno e demolições. deverão ser removidos.

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sendo vetado o seu acúmulo na obra.

Os caminhões deverão ser carregados de modo a se evitar derramamento de terra ou entulho ao longo do percurso.

O material proveniente da remoção (resíduos não absorvidos bota-fora) deverá ser transportado para um local adequado ao destino. de forma a atender a respectiva classe a qual pertence para acond icionamento diferenciado e transporte adequado, cumprindo a LEI MUNICIPAL N° 7.1 46. DE 31/07/2006 - Pub. BM n° 1.739. de 29/08/2006. que Institui o Plano Integrado de Gerenciamento c o Sistema de Gestão Sustentável de Resíduos da Construção Civil e Resíduos Volumosos. de acordo com o previsto na Resolução do CONAMA no 307. de 05 de julho de 2002.

07. INFRAESTRUTURA

07.01. ESCAVAÇÃO DE VALAS

A escavação poderá ser mecânica ou manual de acordo com a dimensão dos serviços.

Liberada a cota de assentamento das fundações a superlicie deverá ser preparada através da remoção de material solto ou amolecido. para a colocação de lastro de brita.

As escavações necessárias à construção de fundações e as que se destinam as obras permanentes deverão ser executadas de modo a não ocasionar danos à vida. à propriedade ou a ambos.

As cavas para fundações. e outras partes da obra abaixo do nível do terreno. deverão ser executadas de acordo com as indicações constantes do projeto de fundações e demais projetos de obra. natureza do terreno encontrado e volume de material a ser deslocado.

A execução dos trabalhos de escavação deverá obedecer. além do transcrito no presente capítulo. a todas as prescrições da NBR-6122. concernentes ao assunto.

A execução das escavações implicará na responsabilidade integral da CONTRATADA pela resistência e estabilidade das mesmas.

Nos reaterros finais utilizar de preferência. a terra da própria escavação. umedecida. cu idando para não conter pedras de dimensões superiores a Sem; a compactação deverá ser manual ou mecânica de modo a se atingir densidade homogênea. aproximadamente à do terreno natural adjacente.

07.02. LASTRO DE BRIT A

A camada de pedra deverá ser lançada e espalhada sobre o solo previamente compactado e nivelado; posteriom1ente deverá ser apiloado.

A superficie deverá ser nivelada.

A espessura mínima deverá ser de 5 em. quando não especilicada no projeto.

07.03. FUN DAÇÕES

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A execução das fundações deverá satisfazer às normas da ABNT atinentes ao assunto, especialmente às NBR-6122 (NB-51) e NBR-6118 (NB-1 ). e aos Códigos e Posturas dos órgãos oficiais da localidade onde deverá ser executada a obra.

Correrá por conta da CONTRATADA a execução de todos os escoramentos de construções vizinhas e sustentação de taludes que se julgar necessários para a perfeita execução e estabilização da obra.

Caberá a CONTRATA DA investigar a ocorrência de águas agressivas no subsolo. e caso seja constatado, deverá ser imediatamente comunicado à FISCALIZAÇÃO. devendo ser então tomadas medidas para proteção das armaduras e do próprio concreto contra a agressividade de águas subterrâneas.

A execução das fundações e contenções implicará na responsabilidade integral da CONTRATADA pela resistência das mesmas e pela estabilidade da obra.

Ao efetuar a fundação em profundidade. não deverá a CONTRA TA DA cingir-se às profundidades preestabelecidas em projeto. mas prosseguir na cravação e/ou escavação até onde a camada de base apresentar resistência compatível com as cargas previstas para as fundações.

Todas as precauções deverão ser tomadas pela CONTRATA DA para resguardar a CONTRATANTE de qualquer responsabilidade sobre eventuais danos a obras ou edificios vizinhos. providenciando a execução de vistoria antes da execução das fundações e contenções e. contratando seguro de responsabilidade civil. no que diz respeito aos vizinhos.

As soluções adotadas para elaboração do projeto foram baseadas nas seguintes normas. publicadas pela ABNT.

NBR 6118- Projeto e Execução de Obras de Concreto Annado

NBR 6120- Cargas para o cálculo de estruturas de edificações.

NBR 6122 - Projeto c Execução de Fundações.

BROCAS I ESTACAS

Deverá estar de acordo com o projeto executivo de estrutura e normas da A BNT. principalmente NBR-6118. NBR-12131. NBR-6122 eN BR-7480.

As locações das brocas deverão ser feitas pela CONTRATADA utilizando-se métodos e equipamentos compatíveis com a obra.

Só poderão ser iniciados os serviços após a verificação da locação das brocas I estacas pela FISCALIZAÇÃO.

Todos os cuidados deverão ser tomados para garantir o exato posicionamento e a verticalidade da broca I estaca.

O comprimento das brocas I estacas tem valor informativo para avaliação da proposta a ser oferecida pela concorrente. O comprimento real executado deverá ser confirmado pela FISCALIZAÇÃO na execução dos serviços.

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Qualquer modificação que se fi zer necessária. devido a impossibilidade executiva, só poderá ser feita com autorização da FISCALIZAÇÃO. após solicitar junto aos autores do projeto de estrutura e do parecer de fundações. as alterações cabíveis.

CA BERÁ À CONTRATADA

Responsabilidade integral pela boa execução da fundação e pela res istência e a estabilidade de todos elementos estruturais por ela executados.

Deverão ser tomados cuidados especiais visando a segurança e a estabilidade dos solos. edificações existentes e usuários em geral.

Quando se tratar de fundação sobre brocas/estacas. os bl ocos de coroamento deverão estar diretamente apoiados sobre as mesmas.

O lastro de brita. com espessura mínima de Sem. deverá abranger a área do bloco sem interferir na união broca I bloco.

COND IÇÕES GERAIS

MÃO-DE-OBRA

Deverá ser exigida de primeira qualidade e deverá ser especia lizada para o tipo de fundação proposta.

ESPEC IFICAÇÕES

DETERM INAÇÃO DO COMPRJMENTO DAS BROCAS I ESTACAS

O comprimento real executado deverá ser confirmado pela FISCALIZAÇÃO na execução dos serviços.

LOCAÇÃO DAS ESTACAS E BROCAS

As locações das estacas e brocas na obra. deverão ser fe itas pela CONTRATADA utilizando-se métodos e equipamentos compatíveis com a obra.

As tolerâncias máximas pem1itidas. quanto à locação das estacas e brocas e quanto a verticalidade na execução serão àquelas expressas na NB R 6122.

07.0~. TRABALHOS EM CONCRETO ARMADO ABRANG ERÃO:

A construção. montagem e desmontagem de formas e escoramento.

O fornecimento e a colocação das armaduras de aço. barras ou ganchos de ancoragem. amarrações. travas e outras peças embutidas previstas no projeto estrutural de concreto armado. inc lusive para juntas construtivas.

O fornecimento dos materiais. equipamentos e mão-de-obra necessários ao preparo de concretos com as características exigidas nos projetos. adensamento, acabamento e cura. tudo de acordo com os planos de concretagem aprovados pelo CONTRATANTE.

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A realização dos serviços de identificação da concretagern das peças e a prestação de informações sobre a construção das armaduras.

A realização de ensaios especiais de comprovação estrutural na execução da obra exigido pela CONTRATANTE.

A CONTRATADA deverá atender a todas as recomendações da CONTRATANTE e do autor do Projeto. com relação à garantia de qualidade dos concretos por ela lançados. No caso de fa lha inadmissível de qualidade da estrutura ou peças. parcial ou totalmente concretadas. deverão ser providenciadas medidas corretivas compreendendo demolições. remoção de material demolido. recomposição de vazios. ninhos c porções estruturais. com emprego de enchimentos adequados de argamassa ou concreto, injeções e providências outras de acordo com as instruções do CONTRATANTE. em f unção de cada caso particular.

O uso de concreto usinado na execução de elementos estruturais. quando não for determinado nos projetos ficará a critério da CONTRATADA. cabendo- lhe sempre a responsabilidade pelo controle de qualidade. À CONTRATANTE caberá referendar ou não este uso.

A execução das estruturas de concreto simples e armado, bem corno o material aplicado e seu manuseio. deverão obedecer às Normas. Especificações e Métodos da Associação Brasileira de Normas técnicas A 13NT em suas edições recentes mais atualizadas.

Os aditivos retardadores ou aceleradores de pega. plastificante. etc .. só poderão ser utilizados quando indicados ou aprovados pela CONTRATANTE e desde que obedeçam às especificações nacionais. ou apresentem propriedades verificadas experimentalmente por laboratório nacional idôneo.

FORMAS PARA EXECUÇÃO

Deverão ser executadas com tábua de pinho com espessura de 2.5crn nas larguras de 20. 25 e 30 em.

CARACTERÍSTICAS ESTRUTURAIS:

As formas deverão ter resistência suficiente para suportar a pressão resultante do lançamento e vibração. além de serem mantidas rigidamente em posição.

As formas deverão ser suficientemente estanques para impedir a perda de argamassa.

Qualquer vedação que seja necessária deverá ser feita com materiais aprovados pela CONTRATANTE.

QUALIDADE DAS FORMAS

Onde for necessário deverão ser fei tas aberturas nas formas para fac ilitar a limpeza. inspeções e adensamento de concreto.

Todas as aberturas temporárias para fins de construção. deverão ser submetidas a aprovação prévia da CONTRATANTE.

APROVAÇÃO E LIBERAÇÃO PARA CONCRET AGEM

A CONTRATANTE não liberará nenhuma concretagem sem antes terem sido cumpridos os registros

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mínimos de limpeza posicionamento de ferragens e outras peças embutidas. apli cação de desmoldantes. ou outros componentes anti-ades ivos nas superfícies das formas em contato com o concreto e outros aspectos.

FURAÇÕES

Eventuais furações para passagem de canalização através dos elementos estruturais de concreto armado deverão ser assegurados por buchas ou por caixas localizadas nas fonnas. de acordo com o projeto ou a pedido da CONTRATANTE.

As localizações e dimensões de tais furos deverão ser objeto de atento exame e anuência do calculista da estrutura da CONTRATADA no sentido de se evitar enfraquecimento prejudicial à segurança da estrutura.

Como diretriz geral. no caso em que não houver indicação precisa no projeto estrutural. deverá haver a preocupação de localizar os furos. tanto quanto possível. na linha neutra.

LI MPEZA DAS FORMAS

Na ocasião em que o concreto for lançado nas formas a superfície destas. deverão estar isentas de incrustações de argamassas ou outro material estranho.

Antes de o concreto ser lançado, as superficies das formas deverão ser saturadas de água. O desmoldante para forma de madeira e por peças de concreto. deverá ser tipo DESMOL. retinado e puro de composição, conveniente para a forma e aprovado pela CONTRATANTE. Após o untamento, deverá ser removido o excesso de desmoldante na superf1cie da forma.

A am1adura de aço ou outras superficies que requeiram aderência ao concreto. deverão ser mantidas isentas de desrnoldantes.

Não será permitido o uso de óleo queimado aplicado às formas ou outras substâncias que comprometam o aspecto do concreto.

AÇOS

Em todos os casos os aços deverão ser aqueles especificados pelo projeto estrutural c deverão obedecer rigidamente as especificações da ABNT.

IMPORTA TE: De todos os lotes enviados serão exigidos testes de escoamento e rupturas detenninados nas ormas Técnicas. ern laboratórios indicados pela CONTRATADA e a serem aprovados pela CONTRA TA TE. Os resultados deverão ser entregues à CONTRATANTE antes da utilização do referido material.

Deverá ser respeitado cobrimento de 3cm da armadura para fundação e é vedada qualquer solda nas ferragens de estrutura de concreto:

CONCRETO ARMA DO

O concreto armado deverá ser composto de cimento Portland. água, agregados miúdos e graúdos e ativos (caso seja necessário), conforme indicação do projeto estrutural.

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CIMENTO

O cimento a ser utilizado deverá ser do tipo denominado cimento Portland Com um (CP I. classe 250. 320 ou 400) que satisfaça às exigências das Especificações EB-1 /937 da ABNT.

AGREGADOS

Os agregados miúdos à serem uti lizados deverão ser constituídos de areia lavada de rio. sílico­quartzosa, com composição granulométrica de média para grossa. A presença de grânulos de argila. matéria orgânica e quaisquer outros agentes nocivos ao cimento. só deverá ser permitida quando dentro dos limites estabelecidos pela especificação pertinente da ABNT.

Os agregados graúdos deverão ser constituídos de pedra britada. proveniente de rochas inertes. ou pedregulho. isentos de agentes nocivos ao cimento e com composição granulométrica adequada às dimensões das peças a serem concretadas.

ADITIVOS

Os aditivos para o concreto deverão ser usados somente quando indicados ou aprovados pela CONTRATANTE.

ÁGUA

A água a ser aplicada na mistura do concreto deverá ser potável, sem presença de óleo. ácidos. álcalis e matéria orgânica. O fator água cimento. deverá ser compatível com a resistência indicada para o concreto e para trabalhabilidade à concretagem.

ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS

A CONTRATA DA deverá ser responsável pelo armazenamento. em condições adequadas. de todos os componentes necessários à preparação de concretos. abrigando o cimento c estabelecendo a rotatividade correta dos seus depósitos. protegendo as pilhas agregados contra a contaminação por materiais estranhos ou contra a segregação e tomando todas as providências complementares. inclusive em atenção à determinação particular da FISCALIZAÇÃO. na guarda e manutenção dos materiais. Quanto ao armazenamento do cimento. deverão ser obedecidas as prescrições do Boletim de Informações no 67/1953 da Associação Paulista de Cimento Portland e ou Nom1as e Boletins mais atualizados e em plena vigência que regem o assunto em questão.

DOSAGEM E MISTURA DO CONCRETO

Dosagens:

A CONTRATADA deverá providenciar a realização das diferentes dosagens necessárias à construção de todas as partes da estrutura. objetivando a obtenção de traços de conveniente trabalhabilidade e adequados à execução da obra conforme orientação do cálculo estrutural. No caso da CONTRATADA contratar o fornecimento de concreto pré-misturado. o eventual fornecedor deste concreto estará sujeito a todas as exigências desta especificação.

CONTROLE E MEDIDA DOS MATERIAIS

A CONTRA TA DA deverá providenciar todo equipamento e instalações necessárias ao controle da

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qualidade exata de cada um dos materiais que compõe a mistura.

A medida dos materiais. se fará em peso e volume com a determinação da umidade dos agregados. por método preciso e correspondente correção da relação água-cimento para manter inalterado o traço.

Os métodos e resultados do controle deverão ser aprovados pela CONTRATANTE.

EQUIPAM ENTOS

A CONTRATADA deverá providenciar equipamento adequado ao preparo de todo o concreto necessário à obra. nas suas diferentes condições de qualidade fixadas em projeto para garantir o cumprimento de cronograma de construção. Indicações particulares serão feitas pela CONTRATANTE no que se refere às características de operação das betoneiras, tempo de mistura e outros correlatos. O tempo mínimo de mistura. após introdução dos materiais na betoneira, deverá ser de 03 (três) minutos.

CONTROLES T ECNOLÓG ICOS:

CRITÉRIO GERAL

É obrigatório o controle tecnológico da produção de concretos que se estenderá à todas as fases. desde à qualificação dos materiais. a mistura dos concretos. ao seu transporte lançamento. deverá ser realizado pela CONTRATADA de conformidade com as Normas. Espec ificação e M étodos da Associação Brasi leira de Normas Técnicas - A BNT, em suas edições mais recentes. submetendo todos os resultados à apreciação da FISCALIZAÇÃO e sendo por ela atestados.

A CONTRATADA deverá faci litar as tarefàs da CONTRATANTE. prestando os esclarecimentos necessários à formação do juízo quanto à qualidade e procedência dos materiais, tempos e métodos construtivos. quantidades utilizadas e outros dados corrclatados.

Da mesma forma deverá acolher as indicações específicas feitas pela CONTRATANTE no curso dos trabalhos construtivos. sejam as referentes a observância das presentes especificações. sejam as decorrentes de soluções de boa técnica fortemente recomendáveis para utilização ao longo do desenvolvimento dos trabalhos. em condições que não são explícitas. ou previstas nas presentes especificações.

TRA NSPORTE

O concreto deverá ser transportado do seu local de mistura até o local de colocação com a maior rapidez possível, empregando-se métodos que evitem a segregação dos agregados ou a perda de material em espec ial. o vazamento de natas de cimento ou argamassas.

Os meios de transporte deverão ser proporcionados pela CONTRATADA em condições adequadas no ritmo de colocação em consonância com as exigências do cronograma. orientados por programação cuidadosa que evite congestionamento. perda de partidas e outros incidentes prejudiciais à qualidade dos concretos e andamento normal das obras. dependendo do método adotado pela CONTRA TA DA. a CONTRATANTE exigirá o uso de aditi vo retardador de pega nos concretos.

LANÇA MENTO DO CONCRETO

Antes do início da conc retagem. as formas deverão receber urna rigorosa limpeza. removendo-se todo e qualquer material e tranho. tais como: terra. lascas de madeira. pregos. etc .. que estejam depositados

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em seu interior ou aderente às paredes internas.

Qualquer lançamento só deverá ser pennitido desde que o concreto esteja fresco. Não será ser permitido que um concreto parcialmente endurecido seja remisturado com adição de água.

Antes do início da concretagem as formas deverão ser molhadas até a saturação. para permitir a drenagem do excesso de água.

Nas concretagens em geral, o concreto não poderá ser lançado de uma altura livre superior a 3.00 m (três metros).

O concreto deverá ser lançado continuamente em camadas de espessura. tais que. uma nova camada não seja depositada sobre a anterior, já parcialmente endurecida.

Desde que indicado nos desenhos. o lançamento do concreto em blocos de fundação, deverá ser feito sobre uma camada. previamente executada lastro de brita I e 2 de 5 em de espessura. O lançamento deverá ser procedido de uma cuidadosa limpeza das cavas de fundação.

Durante o lançamento até a cura do concreto. toda a zona de construção em que se estiver executando concretagem. deverá ser protegida contra chuva.

O concreto que for encharcado por chuva deverá ser remov ido inteiramente.

Na necessidade de juntas de concretagem. estas deverão estar distantes do apoio 1/5 do vão. A junta deverá ser lavada com jato d'água para remoção da nata de cimento ou qualquer material estranho ao concreto. Caso haja necessidade, utilizar escovas de aço para remoção e limpeza seguindo de jato d"água para total limpeza.

Após a limpeza. deverá ser utilizado na junta de concretagem. adesivo específico ã base de EPOXI. observando rigorosamente às prescrições do fabricante. principalmente no que se refere ao tempo em que se pode aplicar o adesivo e iniciar o lançamento do concreto.

Todo o concreto deverá ser adensado por meio de vibração durante o seu lançamento. com a finalidade de se eliminar toda a porosidade e qualquer segregação de agregados.

Deverão ser usados vibradores internos. externos ou superficiais. dependendo do tipo de elemento estrutural que esteja sendo vibrado.

Deverá ser tomado o devido cuidado para evitar o excesso de vibrações bem como o contato do vibrador com a armadura.

Nenhuma peça estrutural poderá ser concretada antes de todas as peças embutidas, tais como: eletrodutos. luvas, churnbadores. pendurais. etc .. tenham sido devidamente instalados e sua posições verificadas. A aprovação para concretagern deverá ser toda dada pela CONTRATANTE.

Nenhuma peça estrutural poderá ser concretada antes de rigorosa v e ri fi cação de dimensões e posição das formas. resistência dos escoramentos e colocação das barras de armação. Após a verificação. a concretagem deverá ser aprovada formalmente no Diário de Obra pela FISCALIZAÇÃO da CONTRATA TE.

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CURA DO CONCRETO

O concreto recém lançado deverá ser protegido contra temperaturas excessivamente altas. devendo ser mantido permanentemente molhado durante. pelo menos. nos 07 (sete) primeiros dias que se seguem à data do fim do lançamento.

Não poderão ser usados processos de cura que desloquem as superfícies expostas do concreto ou que reduzam a aderência ou penetração das camadas que vierem à ser aplicadas CONTROLE TECNOLÓGICO DO CONCRETO.

A moldagem e os corpos de prova deverão ser executados de acordo com o método das Normas da ABNT. relativas ao assunto, especialmente a NBR-5738 (MB-2). NBR-5739 (M B-3) E NBR - 6118 (NB-1 ) em seus itens 15 e 16 ou em edições mais recentes e atualizadas. Segundo este método, os corpos de prova serão cilíndricos. de diâmetro igual a 15 em e de altura igual a 30 em. Nos ensaios de compressão. deverá ser medida a resistência cilíndrica do concreto.

Todo o trabalho referente à retirada. moldagem. cura e testes dos corpos de prova deverá ser de responsabilidade da CONTRATADA. que inclusive. deverá identificá-los por uma numeração crescente e pela data de moldagem.

Os corpos de prova deverão ser enviados ao laboratório de controle tecnológico e. os resultados dos ensaios enviados, por escrito a CONTRATANTE. Os ensaios constarão de ruptura. por compressão axial dos corpos de prova cilíndricos. aos 7. 14 e 28 dias de idade.

Deverão ser fornecidos laudos da Resistência Característica à Compressão (fck) do Concreto. a ser utilizado na fundação.

No relatório que o laboratório enviará à CONTRATANTE deverá constar todos os dados recomendados pela NBR (6118-81) (NB-1/78) ou em suas edições mais recentes e atualizadas.

Ficará a cargo da CONTRATANTE, julgamento dos resultados dos ensaios do laboratório. cabendo à mesma aceitar ou rejeitar. em parte ou totalmente. as estruturas executadas.

08. SUPERESTRUTU RA

08.01. MATERIAIS

CIMENTO

Deverá ser do tipo Portland. de procedência aceita pela FISCALIZAÇÃO. devendo ser entregue em sacos originais de 50 kg. os quais deverão ser armazenados em local fechado. seco. sobre o assoalho de madeira ou estrados. em pilhas de no máximo I O sacos. Deverão ser separados por lote. classificados pela sua data de fabricação.

Quando entregue a granel. deverá ser conservado em silos próprios. porém a FISCA LIZAÇÃ O deverá aprovar esse tipo de fornec imento.

Em hipótese alguma deverá ser utilizado cimento com mais de 90 dias da data de sua fabricação.

AGREGADOS MIÚDOS E GRAÚDOS

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Deverão apresentar granulações de acordo com a NB-4 podendo ser utilizadas pedra britada. livres de pó de britagem. argi la e outras impurezas. O lote deverá ser recusado quando apresentar traços de gra'\a ou óleo.

C OMPOSIÇÕES GRANULOMÉTRICAS E TRAÇOS DE CONCRETO

Deverão ser apresentados pela FISCALIZAÇÃO. a qual poderá ou não autorizar a CONTRATADA a manter laboratório no canteiro. ao qual competirá o exame dos materiais e a determinação dos traços do concreto a ser utilizado.

Os testes de consistência deverão ser realizados antes do início da concretagem. obrigando ou não à correção necessária do traço. O fator água/cimento não poderá ser modificado.

Deverão ser ret irados os corpos de prova de acordo com o estabelecido pela fiSCALIZAÇÃO. atendendo as Normas correspondentes.

Todas as dosagens de concreto deverão ser caracterizadas pelos seguintes elementos:

a) Resistência de dosagem aos 28 dias- (Fck)

b) Dimensão máxima característica (diâmetro máximo) do agregado em fu nção das dimensões das peças a serem concretadas. confom1e a NBR-6118 (NB-1 ).

c) Consistência. medida através de "SLUMP-TEST". de acordo com o método BR-7223 (M B-256).

d) Composição granulométrica dos agregados.

e) Fator água I cimento em função da resistência e da durabilidade desejadas.

f) Controle de qualidade a que deverá ser submetido o concreto.

g) Adensamento a que deverá ser submetido o concreto.

h) Índices físicos dos agregados (massa especifica. peso unitário. coeficiente de inchamento e umidade).

ÁGUA

A água a ser utilizada deverá ser limpa. li vre de sa l. óleo. álcalis e qualquer matéria orgânica ou estranha.

A água fornecida para fins potáveis, pela rede de abastecimento poderá ser aceita à critério da FISCALIZAÇÃO.

AÇO

erão aceitas as barras de aço que atendam as especificações correspondentes. sejam barras lisas ou torcidas. conforme projeto.

A retirada ele amostras para ensaio das barras de aço. deverá satisfazer aos procedimentos adotados pela FISCALIZAÇÃO.

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FORMAS

Poderão ser de madeira. metal ou outros materiais. Quando usadas anteriormente. deverão ser limpas. cuidadosamente inspecionadas a tim de se constatar o estado de sua superlicie. e se estão em condições de suportar nova concretagem.

As buchas ... bonecas .. e formas para produzir vãos de passagem e espaços livres. deverão ser de Styropor, ou material que não absorva água e que possa ser retirado com facilidade após a concretagem. porém suficientemente rígido para garantir a obtenção do espaço livre nos seus contornos originais.

As formas deverão ser executadas respeitando-se as plantas. os níveis c dimensões da peça devendo ser devidamente travadas apresentando-se como um conjunto suficientemente rígido. de forma a suportar a vibração do concreto.

As peças deverão ser devidamente alinhadas e niveladas e suficientemente escoradas.

As peças com grandes vãos. deverão observar a contra-flecha indicada ou não.

As peças deverão apresentar janelas de inspeção nos topos e nos pés das colunas. cortinas e outras peças equivalentes, as quais somente poderão ser fechadas após a inspeção da FISCALIZAÇÃO.

As fonnas especialmente para peças em concreto aparenre deverão estar limpas e preparadas com produtos específicos que impeçam a aderência ao concreto. Deverão apresentar-se perfeitamente ajustadas evitando "barrigas .. , reentrâncias ou saliências e devendo ser de primeiro uso.

As formas deverão ser molhadas até a saturação a fim de se evitar a absorção de água de amassamcnto de concreto.

O escoramento sempre que oportuno. à critério da FISCALIZAÇÃO. deverá obedecer aos segui ntes critérios, estabelecidos pela NBR-61 18 (N B-1 ).

a) - O escoramento deverá ser projetado de modo a não sofrer. sob a ação do peso próprio. do peso da estrutura e das cargas acidentais que possam atuar durante a execução da obra. deformações prejudiciais à forma da estrutura ou que possam causar es forços no concreto na fase de endurecimento.

b) - Não deverá ser admitidos pontaletes de madeira com diâmetro ou menor lado da seção retangular. inferior a 5 em para madeiras duras e 7cm para madeiras moles.

c) - Os pontaletcs com mais de Jm de comprimento deverão estar contraventados. salvo se for demonstrada desnecessária esta medida. para evitar tlambagem.

d) - Deverão ser tomadas as precauções necessárias para evitar reca lques prejudiciais provocados no solo ou na parte da estrutura que suporta o escoramento. pelas cargas por este transmitidas.

ADITIVOS

Os aditivos para Iins específicos. somente poderão ser usados quando aceitos pela FISCALIZAÇÃO.

CONCRETO DE USI NA

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A obra deverá uti l izar concreto usinado, observando os procedimentos impostos pela FISCALIZAÇÃO.

O concreto deverá ser descarregado do caminhão betoneira. diretamente nos carrinhos ou nas formas por meio da bica móvel não sendo permitida a descarga total ou parcial do mesmo. em qualquer tipo de depósito. para distribuição posterior.

É aceitável o uso de concreto bombeado. sendo que neste caso o traço do mesmo deverá ser adequado a esse tipo de lançamento. utilizando-se os agregados nos diâmetros máximos permitidos para este caso. obtida a aprovação da FISCALIZAÇÃO.

CONCRETO VIRADO NA O BRA

O concreto virado na obra. deverá ser preparado em betoneira de capacidade adequada ao uso. devendo apresentar-se perfeitamente homogeneizado. O tempo máximo permitido entre a betonagem e a concretagem é de 30 minutos. em nenhuma hipótese permitindo-se a pré-mistura da massa.

O transporte do concreto deverá ser feito de maneira a não haver separação de seus elementos e/ou perda de água.

LANÇAMENTO

Competirá a CONTRATADA informar. com oportuna antecedência. à FISCALIZAÇÃO e ao laboratório encarregado do controle tecnológico, do dia e hora do início das operações de concretagem estrutural. do tempo previsto para sua execução e dos elementos a serem concretados.

Os processos do lançamento do concreto deverão ser detenninados de acordo com a natureza da obra. cabendo à FISCALIZAÇÃO modificar ou impedir processo que acarrete segregação dos materiais.

Não deverá ser permitido o lançamento do concreto de altura superior a 2 m. Para evitar segregação em quedas livres maiores que a mencionada. utilizar-se-ão calhas apropriadas. No caso de peças estreitas e altas. o concreto deverá ser lançado por janelas abertas na parte lateral ou por meio de funis ou trombas.

Nas peças com altura superior a 2 m. em concentração de ferragem c de difíci l lançamento. além da forma deverá ser executada uma camada de argamassa com 5 a I O em de espessura. feita com o mesmo traço do concreto que vai ser utilizado, evitando-se a formação de .. ninhos de pedra".

O intervalo máximo de tempo permitido entre o término do amassamento do concreto e o seu lançamento não deverá exceder a I (uma) hora.

Quando do uso de aditivos retardadores de pega o prazo para lançamento poderá ser aumentado em função das características do aditivo. a critério da FISCALIZAÇÃO.

Em nenhuma hipótese deverá ser pem1itido o lançamento após o início da pega.

Não deverá ser permitido o uso do concreto remisturado.

Nos lugares sujeitos à penetração de água, deverão ser adotadas providências para que o concreto seja lançado sem que haja água no local e ainda que. quando fresco. não possa ser levado pela água de

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infiltração.

ADENSAM ENTO

O adensamento deverá ser feito mecanicamente. de forma a permitir que o concreto preencha todos os espaços da forma. envolvendo todas as armaduras. O adensamento mecânico deverá ser feito de maneira a evitar excessos. a fim de não làvorecer a segregação dos materiais.

JUNT AS DE CONCRETAGEM

As juntas de concretagem deverão ser antecipadamente aprovadas pela FISCALIZAÇÃO. observando­se nas interrupções da concretagem, as nom1as estabelecidas pela FISCALIZAÇÃO e adequadas a cada caso. As juntas de fachadas. determinadas no projeto. corresponderão às juntas de concretagem.

CONCRETO APARENTE

O concreto aparente deverá ser elaborado com uma só marca de cimento. e agregado da mesma procedência. O recobrimento mínimo da armadura deverá ser de 2.5 centímetros. Não é permitido o uso de ferros de fixação das formas através das peças em concreto aparente.

As fonnas deverão ser de madeira aparelhada ou de madeira compensada lam inada. com revestimento plástico .. Tcgo-ft lm" em ambas as faces, com espessura mínima de 15 mm.

CURA DO CONCRETO

Todas as superfícies do concreto deverão ser protegidas por meios adequados. de modo a conservarem­se úmidas pelo menos por 7 dias. a conrar do seu lançamento.

CORPOS DE PROVA

Os ensaios de resistência à compressão deverão obedecer a NB-02. e as disposições da FISCA LIZAÇÃO.

Os resultados de todos os testes exigidos deverão ser fornecidos em 2 vias. com parecer conclusivo. e deverá ser enviado à FISCALIZAÇÃO urna das vias autenticadas e. se for o caso. acompanhada de comentários que julgar oportuno. tendo em vista o resultado dos testes.

Caso o resultado dos testes mencionados no item anterior não seja aceitável. a CONTRATA DA deverá apresentar testes ad icionais. a critério da FISCALIZAÇÃO.

ARMADURAS

As barras de aço deverão ser end ireitadas e limpas de ferrugem antes de serem submetidas ao dobramento.

Para assegurar a rigidez e indeformabilidade da armadura. retendo as barras de aço nos espaçamentos corretos. os estribos deverão ser amarrados nos ferros negativos c positivos com arame de ferro recozido. na bitola indicada.

Para manter a altura correta da ferragem negati va. deverão ser utilizados .. caranguejos" em número suficiente. executados com ferro na bitola adequada.

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O afastamento entre a ferragem e a forma deverá ser assegurado pelo uso de peças apropriadas de plástico.

Outras disposições sobre este item. deverão ser fornecidas pela FISCALIZAÇÃO.

LIBERAÇÃO DA CONCRET AG EM

A liberação para concretagem deverá ser fornecida pela FISCALIZAÇÃO. após a inspeção final do Engenheiro da CONTRATADA. acompanhando pela FISCALIZAÇÃO.

RESISTÊNCIA DO CONCRETO

O concreto a ser utilizado na construção da supra c infra-estrutura. terá o Fck determinado em projeto.

DESMONTAGEM

A retirada das formas deverá obedecer a NBR-6118. devendo-se atender para os prazos recomendados:

. Faces laterais: 3 dias;

. Faces inferiores: 14 dias;

. Faces inferiores sem pontaletes: 21 dias.

A retirada do escoramento de tetos deverá ser feita de maneira conveniente e progressiva. particulam1ente para peças em balanço. o que impedirá o aparecimento de fissuras em decorrência de cargas diferenciais.

Após a retirada das formas. o e lemento concretado deverá ser exibido a FISCALIZAÇÃO para exame.

Somente após este controle. a critério da FISCALIZAÇÃO. poderá a CONTRA TA DA proceder a reparação de eventuais lesões ('"ninhos de abelha''. vazios e demais imperfeições) e a remoção das rugos idades. estas no caso de concreto aparente. a fim de que superficies internas e externas venham apresentar-se perfeitamente lisas.

Em caso de não aceitação por parte da FISCALIZAÇÃO. do e lemento concretado. a CONTRATADA se obriga a demoli-lo imediatamente, procedendo a sua reconstrução. sem ônus para a CONTRATANTE. tantas vezes quantas sejam necessárias até a aceitação final.

08.02. PRÉ-MOLDADOS

Estrutura pré-moldada em concreto armado. para cobertura de uma quadra poliesportiva. conforme característica à seguir:

DIMENSÕES DA ÁREA ÚTI L INTERNA:

Largura: 20.00m

Comprimento: 30.00rn

Pé-direito: 8.00m

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Área: 600.00m2

CONDIÇÕES GERAIS:

O projeto, execução, montagem e controle de qualidade da estrutura pré-moldada. deverão atender as especificações da ABNT.

Caberá à CONTRATADA total responsabilidade pela boa execução da montagem da estrutura pré­moldada. por sua resistência e estabi lidade.

09. PAREDES E PAINÉIS

09.01. CONDIÇÕES GERAIS

As alvenarias deverão ser executadas rigorosamente de acordo com as dimensões, espessuras e alinhamentos indicados no projeto, de modo a constituírem paredes. muros. etc .. com parâmetros perfeitamente planos e a prumo. e com juntas executivas de espessura compatível com os materiais utilizados.

As alvenarias serão com bloco de concreto de t• qualidade obedecendo as dimensões e alinhamentos.

O assentamento dos elementos de alvenaria deverá ser feito de modo que as fiadas sejam perfeitamente niveladas. as juntas apresentem espessura uniforme e o preenchimento das superficies de contato, pela argamassa de assentamento seja total.

Deverão ser deixados arranques para o perfeito vínculo entre estrutura e alvenaria.

As superfícies de concreto. quando destinadas a ficar em contato com qualquer alvenaria. deverão ser previamente chapiscadas com argamassa de cimento e areia grossa. traço I :3.

Principalmente durante o tempo de cura da argamassa de assentamento. deverão ser tomados os cuidados necessários para que sejam evitados choques ou batidas violentas nas alvenarias já levantadas.

Em tempo excessivamente quente e seco, as alvenarias deverão ser periodicamente molhadas. durante sua fase de cura. de modo que seja evitada uma evaporação brusca de água incorporada à argamassa de assentamento.

As argamassas deverão ser preparadas em quantidades compatíveis com as necessidades de cada etapa de serviço. com amassamento feito mecanicamente. de forma continua e com duração nunca inferior a 90 segundos. contados a partir do momento em que todos seus componentes. inclusive a água. tiverem sido lançados na betoneira.

09.02. BLOCOS DE CONC RETO

Os blocos de concreto deverão apresentar resistência à compressão compatível com as determinações da NBR 08042. NBR 06461. NBR 07171, de dimensões 14x 19x39cm.

Os blocos de concreto deverão apresentar arestas vivas. dimensões uniformes. textura homogênea. duros e sonoros. isentos de trincas ou outros defeitos visíveis. absorção máxima de água. resistência à

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com pressão e demais características. de acordo com as normas citadas anteriormente.

O assentamento dos blocos de concreto deverá ser feito com argamassa mista I :0.5:8. e juntas de amarração com espessura de I Omm e rebaixadas a ponta de colher. para que o revestimento tenha perfeita aderência. segundo os mesmos critérios estabelecidos para o assentamento de tijolos maciços comuns.

10. ESQUA DR IAS METÁLICAS

10.01. PORTAS

Na fre nte e no fundo da quadra poliesportiva deverão ser instalados portas de 2.20m de largura por 2.1 Om de altura, sendo a locação destes diametralmente opostos. Estes portões deverão ser do mesmo material do alambrado (tubo galvanizado). Os portões deverão ter abertura para dentro da quadra.

Os portões deverão ser executados rigorosamente de acordo com as determinações do projeto, e de seus respecti vos detalhes. no que diz respeito ao seu dimensionamento. funcionamento. localização e instalação.

Todos os serviços de serralheria deverão ser executados exclusivamente por mão-de-obra especializada. e com a máxima precisão de cortes e ajustes, de modo a resultarem peças rigorosamente em esquadro. com acabamentos esmerados e com ligações sólidas e indefonnáveis.

11. COBERTURA

J 1.01. CONDIÇÕES GE RAIS

As coberturas deverão ser executadas rigorosamente de acordo com as dcterm inações do projeto complementar. ern todos os seus detalhes e exclus ivamente com materiais que atendam as determ inações das Normas. Especificações e Padronizações da ABNT. específicas para cada caso.

Caberá à CONTRATA DA total responsabi I idade pela boa execução da cobertura. por sua estanqueidade às águas pluviais e pela resistência e estabilidade de sua estruwra.

Conc luído o assentamento das telhas. a cobertura deverá se apresentar limpa. abso lutamente isenta de restos de materiais utilizados na sua execução tais. corno: pregos. arames. pedaços de telha ou de argamassas soltas. etc.

11.02. ESTRUTURAS

ESTI~UTURA METÁ LICA

As terças da cobertura deverão ser metálicas. O projeto da estrutura deverá ser executado segundo a NB R 8800. o fornecimen to e a fabricação da estrutura deverá atender a normas A ISC. ASTM e A WS.

O projeto da estrutura pré-moldada. inclus ive terças metálicas. deverá ser executado pela CONTRA TADA.

A superfície da estrutura deverá ser tratada com jato de areia tipo --brushoff' e uma demão de tinta óxido de ferro com 25 micra de espessura. a revólver.

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TELHADOS

O telhado deverá apresentar inclinação compatíve l com as características da telha especificada e recobrimentos adequados à incl inação adotada de modo que sua estanqueidade às águas pluviais seja absoluta, inclusive quando da ocorrência de chuvas de vento de grande intensidade. normais e previsíveis.

Todo o telhado deverá ser executado com as peças de concordância e com os acessórios de fixação. vedação. etc .. recomendados pelo fabricante dos elementos que os compõe. e de modo a apresentarem fiadas absolutamente alinhadas e paralelas entre si.

TELHA DE AÇO GA LVANIZADO TRAPEZOIDAL

A quadra poliesportiva deverá ser coberta com telha de aço galvanizado. pré-pintada nas duas faces (pó coil-coating). perfil trapezoidal.

12. IMPERMEABILIZAÇÃO

12.01. CONDIÇÕES GERAIS

Não será tolerada a penetração ou desenvolvimento de umidade em qualquer superfície. ficando a cargo da CONTRATADA as providências necessárias para eliminar os defeitos.

Os impermeabilizantes de massa ou superficie deverão ser empregados de acordo com as recomendações do fabricante. quer na dosagem, quer na forma de aplicação.

Os materiais a serem utilizados em sistemas im permeabilizantes. bem como a execução destes sistemas. deverão obedecer rigorosamente. além das presentes especificações. todas as determinações da NB-279175 e demais normas complementares da ABNT que regem o assunto. bem como as recomendações dos respectivos fabricantes.

O sistema impenneabilizante adotado deverá ser compatível com as características funcionais e estruturais dos elementos impermeabili zados. com as cond ições de solicitação pela água. de modo a garantir uma perfeita estanqueidade a esses elementos. inclusive quando da ocorrência de pequenas fi ssuras. ou restritas deformações estruturais. normais e previsíveis.

Quando se verificarem condições especiais que tornem aconselhável o emprego de sistema diferente daquele especificado no projeto básico. caberá a F ISCA LIZAÇÀO. constatada a efeti va existência de tais condições e avali adas as necessidades locais especí ficas. indicar o sistema impermeabilizante a ser adotado.

Todos os materiais. destinados aos serviços de impermeabilização, deverão ser postos na obra em suas embalagens originais. intactas. e armazenadas estritamente de acordo com as recomendações do fabricante. em local seco. ventilado e abrigado das intempéries.

Não será pem1itida a execução de qualquer serviço de impermeabili zação em tempo excessivamente úmido.

Os serviços de impermeabilização só poderão ser executados por mão-de-obra especializada. que apresente su ficiente qualificação c experiência no manuseio e aplicação dos produtos componentes do

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sistema impermeabilizante especificado.

Perante a CONTRATANTE. a responsabilidade pela mão-de-obra e materiais empregados nos serviços de impermeabilização e, consequentemente, pela qualidade desses serviços. caberá a CONTRATADA.

A CONTRATANTE exigirá garantia por um prazo mínimo de 05 (cinco) anos para que qualquer sistema de impermeabilização. cabendo-lhe o direito de. sempre que considerar conveniente dilatar esse prazo mínimo e/ou exigi r a formalização dessa garantia. através de documento específico. fornecido pela CONTRATA DA.

Todas as superficies do concreto destinadas à impermeabilização. qualquer que seja o sistema adotado deverão ser cuidadosamente limpas. removendo-se eventuais pontas de ferros emergentes. excessos de argamassa. restos de formas e de líquidos desenformantes. pó e outras partículas desagregadas. etc .. ou quando for o caso. todo e qualquer vestígio do sistema impermeabi lizante anterior até a exposição completa do concreto estrutural.

Os eventuais "ninhos" de concretagem, assim como outras pequenas falhas detectadas nas superficies de concreto. deverão ser abertos. vigorosamente apicoados. limpos com escova de aço, umedecidos e Integralmente preenchidos com argamassa de cimento e areia I :3 . após prévia aplicação de solução adesiva apropriada para concretos e argamassas.

Todos os cantos e arestas deverão ser arredondados ou chanfrados a 45°. com argamassa cimento e areia de traço adequado e compatível com o concreto utilizado na base. de modo que o revestimento impem1eável possa ser executado de forma absolutamente continua.

Todos os elementos emergentes. que resultem em descontinuidades das superfícies (dutos. vigas invertidas. etc.). deverão receber arremates adequados que garantam a continuidade e quando necessário. a ancoragem vertical do revestimento impermeável.

Sempre que a regularização das superfícies for necessária. deverão ser observadas medidas preliminares que garantam urna perfeita aderência da capa regularizadora à base. tais como: apicoamento de toda a superfície de concreto. quando necessário. aplicação de chapisco de cimento e areia I :2 em todos os planos verticais ou muito inclinados. lavagem e saturação de todas as superficies. etc ..

A argamassa regularizadora deverá ser composta exclusivamente por cimento e areia no traço volumétrico I :3. sem adi tivos impermeabilizantes. aplicada com espessura mínima de 2cm e perfeitamente desempenada a feltro.

12.02. ARGAMASSAS IMPERM EÁVEIS

É vedada a aplicação de argamassa impermeável em elementos passíveis de grandes movimentações. devendo. sua utilização ficar restrita a elementos enterrados em geral. elementos com líquido confinado e lajes ou marquises de pequenas dimensões.

Na composição de argamassa impermeável. deverá ser utili zada água limpa e isenta de materiais orgân icos, como determina a NB-1 /78. cimento de fabricação recente sem qualquer indício de difratação. e areia composta por grãos com diâmetro máximo de 3mm. de linha granulométrica ótima­boa. lavada e isenta de substâncias orgânicas e argilosas.

O aditivo impermeabil izante deverá ser de base mineral absolutamente isento de materiais orgânicos.

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diluível na água de amassamento de forma a não deixar resíduos ou partículas insolúveis. e de modo a manter-se disperso. na sol ução água impermeabilizante. sem sed imentar.

A argamassa impermeável deverá ser composta por cimento e areia nos traços I :2 Yz ou I :3 com ad itivo impermeabilizante diluído na água de amassamento em proporções compatíveis com cada serviço e com as seguintes detenninações: reboco impermeável ( I :3) - I: 12 - I: 15

O preparo da argamassa impermeável deverá ser feito sempre próximo ao local de aplicação. evitando­se transportes longos. e em quantidades proporcionais ao consumo previsto em cada uma das etapas executivas.

É vedada a utilização de argamassa impermeável remisturado. nem a adição suplementar de água. após o amassamento.

Sempre que necessário. o critério da FISCALIZAÇÃO. as superfícies de concreto. destinadas a receber argamassa impenneável. deverão ser totalmente apicoadas e energicamente lavadas. com jato d'água e escova de aço. de modo que todas as partículas soltas e eventuais impurezas sejam removidas.

Sobre todas as superfícies destinadas à impermeabilização. sejam elas de concreto ou alvenaria. deverá ser energicamente aplicado um chapisco de cimento e areia I :2. com consistência bastante fluida e sem aditivo impenneabilizante.

A aplicação do chapisco inicial. bem corno das camadas subsequentes. só poderá ser feita sobre superfícies suficientemente secas. onde não se registre. a olho nu. a presença de filme d'água.

As espessuras mínimas serão: 2crn. quando se tratar da impermeabilização de elementos de fundação e da execução do emboço impermeável. e 3 em nos demais casos. No caso de reservatórios a espessura mínima de 3 em será admitida até pressões iguais ou inferiores a lO metros de coluna d'água.

A argamassa impermeável deverá ser executada em camadas sucessivas com I em de espessura. perfeitamente adensadas de modo a serem eliminados todos os vazios. aplicadas. de fom1a contínua. sem juntas executivas.

As juntas executivas. quando absolutamente inevitáveis, deverão ser posicionadas defasadamente. de modo a não haver superposição entre elas. e sempre distantes. no mínimo. 50 em de qualquer canto ou aresta.

O intervalo de tempo entre a aplicação de uma camada e a seguinte. inclusive entre o chapisco inicial e a primeira camada impermeável. deverá situar-se entre 12 a 24 horas.

Havendo necessidade de intervalos superiores a 24 horas. deverá ser executado após cada urna das camadas intermediárias de saturação. um novo chapisco idêntico ao inicial.

Imediatamente após a aplicação da última camada de argamassa impenneável. as superficies deverão ser perfeitamente desempenadas a feltro e mantidas em estado de saturação. por um período mínimo de 3 dias.

Após a cura completa da argamassa impermeável. as superfícies deverão ser adequadamente protegidas contra o ataque de agentes agressivos. especialmente sobre o cimento. de acordo com as seguintes determinações: (salvo outra especificação constante do projeto): elementos enterrados em geral : aplicação de duas demãos de tinta betuminosa com consumo mínimo de 0.5 11m2

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Os reaterros dos elementos impermeabilizados. deverá ser fei to após a secagem completa da pintura protetora. com os cuidados necessários para que o revestimento impermeável não seja danificado.

12.03. PINTURA BETUM INOSA

Solução asfáltica de consistência viscosa. na cor preta. de ação anticorrosiva e impermeabilizante. que forma uma película impermeável e elástica após seca.

Para reservatórios utilizar os protótipos atóxicos especifi cados porque não alteram a potabilidade da água.

Consumo médio: 0.4 a 0.5 litros/m2 / 2 demãos.

A superficie deve estar limpa e seca.

A argamassa rígida deve estar áspera,desempenada e bem seca para que haja boa aderência da tinta.

Aplicação da pintura sobre argamassa rígida em reservatórios

Aplicar 2 a 3 demãos por meio de broxa. rolo, trincha ou pistola.

Aguardar secagem completa entre demãos- mínimo de 24 horas.

Em reservatórios aguardar secagem completa (3 dias) para colocação de água.

Em recintos fechados. manter o ambiente ventilado.

Aplicação da pintura sobre argamassa rígida em subsolos. baldrames. alvenaria de elevação e muros de arrimo

Aplicar 2 demãos por meio de broxa, rolo. trincha ou pistola.

Pode ser aplicado sobre superfície úmida

13. REV ESTIM ENTOS DE PAREDES INTERNAS

Os revestimentos deverão ser executados estritamente de acordo com as determinações do projeto. no que diz respeito aos tipos de acabamentos a serem utilizados. e sua execução deverá ser feita rigorosamente de acordo com a presente especificação ou. em casos não explicitados, de acordo com as recomendações dos respectivos fab ricantes e/ou da FISCA LIZAÇÃO.

Deverão ser em pregados os seguintes tipos de revestimentos:

- Chapisco: - Emboço; - Reboco:

Os materiais de revestimentos adotados deverão apresentar características compatíveis com as condições e usos previstos. em função das particularidades funcionais de cada ambiente, cabendo unicamente à CONTRATANTE. ouvido o setor competente. o responsável pelo projeto arquitetônico.

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efetuar qualquer alteração nas especificações originais do projeto. quando algum fator superveniente assim o exigir.

Os serviços de revestimento deverão ser executados exclusivamente por mão-de-obra especializada com experiência no manuseio e aplicação dos materiais específicos. de modo que. corno produto linal. resultem superftcies com acabamento esmerado. absolutamente desempenado. com prumo. nível. inclinações. caimentos. curvaturas, etc .. rigorosamente de acordo com as determinações de projeto.

A recomposição parcial de qualquer tipo de revestimento só deverá ser aceita pela FISCALIZAÇÃO quando executada com absoluta perfeição. de modo que. nos locais onde o revestimento houver s ido recomposto. não sejam notadas quaisq uer diferenças ou descontinuidades.

Antes de ser dar inicio à execução dos revestimentos finais, todas as canal izações das redes de água esgoto. eletricidade. etc., diretamente envolvidas. deverão estar instaladas. com seus rasgos (ou vazios) de embutidura devidamente preenchidos e, no caso especifico das redes condutoras de nuidos em geral. testadas à pressão recomendada e sanados os eventuais vazamentos assim detectados.

Particular cuidado deverá ser tomado para a harmonização de conj unto. tendo em vista a instalação de pontos de tomadas. interruptores, dimers e luminárias. convindo sempre. levar em conta o sistema de iluminação na elaboração do projeto executivo dos fo rros. mormente quando as luminárias serão em butidas.

Os revestimentos de parede. em qualquer uma de suas etapas executi vas: preparo da base (chapisco e emboço) ou revestimento final (azulejos. etc.) só poderão ser aplicados sobre superficies limpas, varridas com vassoura ou escova de piaçava (e água, quando necessário). de modo que sejam completamente eliminadas as partículas desagregadas. bem como eventuais vestígios orgân icos que possam ocasionar futuros empreendimentos, tais como: gordura fuligem. limo. grãos de argila. etc.

Todas as superficies de paredes destinadas a receber revestimento de qua lquer espécie sejam elas de alvenaria ou concreto. deverão ser integralmente recobertas por chapisco de cimento e areia grossa I :3 com 5mm de espessura, de consistência nuída e vigorosamente arremessado.

A aplicação do chapisco inicial e de camadas subseqüentes de argamassa (emboço). bem como aplicação de outros revestimentos lixados com argamassa. só poderá ser feita sobre superficie previamente umedecida, o suficiente para que não ocorra absorção da água necessária à cura da argamassa.

Os emboços só poderão ser executados após a pega do chapisco de base. instalação dos batentes (ou os contra-batentes). bem como os contra-marcos de caixilhos. e após a conclusão da cobertura do respectivo pavimento. quando se tratar de parâmetros. internos ou externos. de ed ilicação em geral.

Os emboços deverão ser executados com argamassas mistas I: 1.5:9 nos parâmetros internos e externos. respectivamente. e de modo a apresentarem. depois de terminados. espessura média de 20mm.

As argamassas de embaço. aplicados entre mestras distantes não poderão ser mais que 2,00rn entre s i. devendo ser fortemente com primidas contra o suporte e cuidadosamente sarrafcadas. com régua de alumínio, de modo a constituírem superficies absolutamente desempenadas e ásperas o suficiente para pennitir uma boa aderência do revestimento final.

A aplicação dos revestimentos finais só poderá ser feita sobre ernboços suficientemente curados.

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decorrido um período mínimo de 3 (três) dias do ténnino de sua execução, e após a instalação dos respectivos peitoris. soleiras, e demais elementos. engastados ou embutidos. cuja pré-instalação seja recomendável ao bom acabamento dos serviços.

Externamente, deverá ser apl icada sobre o emboço. argamassa de fonna continua e uniforme. desempenada e devidamente alisada.

Os rebocos comuns deverão apresentar espessura média em torno de Smm e poderão ser executados com argamassa de cal e areia fina peneirada. traço I: 1.5 ou ainda com argamassas pré-fabricadas. específicas para este fim. cuja utilização tenha sido previamente aprovada pela FISCALIZAÇÃO.

EMBUTIMENTO DE INSTALAÇÕES

O embutirnento de instalações cujos diâmetros sejam pequenos (menor que I /3 da espessura dos blocos). o corte da alvenaria poderá ser realizado com rasgador manual. elétrico ou com serra com disco para corte de materiais pétreos. Os rasgos devem ser preenchidos com argamassa forte ( 1 :3 ou 1: 4) de cimento e areia. As tubulações devem ser fixadas previamente com grampos de arame galvanizado.

No caso de tubulações de grande diâmetro e não se adotando o uso de "shafts". a alvenaria deve ser interrompida, tratando-se esta região corno uma junta am plamente solicitada. O arremate dessas regiões deve ser executado através de enveloparnento das tubulações de prurnada com tela tipo "DEPLOYÉE" ou de arame galvanizado e ou preenchimento do vão com cacos de bloco e argamassa. No revestimento deverá ser inserida urna tela metálica galvanizada. tipo pinteiro. malha 1/2". fio 24. transpassando 20 em para cada lado da abertura.

14. REVESTIM ENTO DE PAREDES EXTERNAS

Deverão ser empregados os seguintes tipos de revestimentos:

- Chapisco; - Emboço: -Reboco.

Os revestimentos deverão ser executados estritamente de acordo com as determinações do projeto. no que diz respeito aos tipos de acabamentos a serem utilizados, e sua execução deverá ser feita rigorosamente de acordo com especificações ou. em casos não exp licitados. de acordo com as recomendações dos respectivos fabricantes e/ou da FISCALIZAÇÃO.

Os materiais de revestimentos adotados deverão apresentar características compatíveis com as condições e uso previstos. em função das particularidades funcionais de cada ambiente. cabendo unicamente à CONTRATANTE. ouvido o setor competente. o responsável pelo projeto arq uitetônico. efetuar qualquer alteração nas espec i ti c ações originais do projeto, quando algum fator superveniente assi m o exigi r e conforme projeto e tabela abaixo. deverão ser aplicados revestimentos cerâmicos. do tipo pastilha:

Os serviços de revestimento deverão ser executados exclusivamente por mão se obra especializada. com experiência no manuseio e aplicação dos materiais específicos. de modo que. corno produto final. resultem superfícies com acabamento esmerado. absolutamente desempenadas. com prumo. nível. inclinações. caimentos. curvaturas, etc., rigorosamente de acordo com as determinações de projeto.

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A recomposição parcial de qualquer tipo de revestimento só será aceita pela FISCALIZAÇÃO quando executada com absoluta perfeição. de modo que. nos locais onde o revestimento houver sido recomposto, não sejam notadas quaisquer diferenças ou descontinuidades.

Antes de se dar início à execução dos revestimentos finais. todas as canalizações das redes de água. esgoto. eletricidade. etc .. diretamente envolvidas. deverão estar instaladas. com seus rasgos (ou vazios) de embutidura devidamente preenchidos e. no caso específico das redes condutoras de fluidos em geral. testadas a pressão recomendada e sanados os eventuais vazamentos assim detectados.

Os revestimentos de parede. em qualquer urna de suas etapas executivas: preparo da base (chapisco e emboço) ou revestimento final (reboco de gesso. azulejos. etc.) só poderão ser aplicados sobre superficies limpas. varridas com vassoura ou escova de piaçá (e água. quando necessário). de modo que sejam completamente eliminadas as partículas desagregadas. bem como eventuais vestígios orgânicos que possam ocasionar futuros empreendimentos. tais como: gordura. fuligem. limo. grãos de argila. etc.

Todas as superficies de paredes destinadas a receber revestimento de qualquer espécie sejam elas de alvenaria ou concreto. deverão ser integralmente recobertas por chapisco de cimento c areia grossa I :3 com Smm de espessura. de consistência fluída e vigorosamente arremessado.

A aplicação do chapisco inicial deverá conter adesivo tipo Bianco em sua mistura. para impermeabilização das paredes. tendo em vista que as paredes internas serão revestidas com gesso diretamente sobre o bloco: e as camadas subseqüentes de argamassa (emboço). bem como aplicação de outros revestimentos fixados com argamassa. só poderá ser feita sobre superficie previamente umedecida. o suficiente para que não ocorra absorção da água necessária à cura da argamassa.

Os emboços só poderão ser executados após a pega do chapisco de base. instalados os batentes (ou os contra-batentes). bem como os contra-marcos de caixilhos. e após a conclusão da cobertura do respectivo pavimento. quando se tratar de parâmetros. internos ou externos. de edificação em geral.

Os emboços deverão ser executados com argamassas mistas de traço I :2: li no forro. argamassas mistas de traço I :2:6 nas paredes externas e argamassas de cal hidratada e areia sem peneirar de traço I :3 nas paredes internas. e de modo a apresentarem. depois de terminados. espessura média de 20mm.

As argamassas de emboço. aplicados entre mestras distantes não mais que 2.00m entre si. deverão ser fortemente comprimidas contra o suporte e cuidadosamente sarrafeadas, com régua de alumínio, de modo a constituírem superficies absolutamente desempenadas e ásperas o suficiente para permitir uma boa aderência do revestimento final.

A aplicação dos revestimentos finais só poderá ser feita sobre emboços suficientemente curados. decorrido um período mínimo de 3 (três) dias do término de sua execução. e após a instalação dos respectivos peitoris, solei ras. tacos e chumbadores metálicos (para fixação de rodapés, aparelhos san itários. etc .. ). e demais elementos. engastados ou embutidos. cuja pré-instalação seja recomendável ao bom acabamento dos serviços.

15. PISO

15.01. PISO DA QUADRA PO LI ESPORTlV A

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O piso da quadra deverá ser executado de modo a constituir uma superfície absolutamente plana. nivelada (dotada de inclinações pré-estabelecidas. quando for o caso) e isento de rebaixos ou saliências entre seus elementos componentes.

A recomposição parcial de qualquer tipo de capeamento de piso só será aceita pela FISCALIZAÇÃO. quando executada com absoluta perfeição. de modo que. nos locais onde a piso tiver sido recomposto. não sejam notadas quaisquer diferenças ou descontinuidades.

O concreto do piso. com Fck = 25MPa deverá ser lançado sobre o lastro de brita e adensado convenientemente com régua vibratória mecânica. de modo a constituir uma superfície absolutamente desempenada e nunca inferior a 8cm.

O piso deverá apresentar uma declividade de 0.6% no sentido do centro para os fundos da quadra.

O acabamento do piso deverá ser executado com acabadora mecânica e o piso deverá ter um acabamento final tipo camurçado.

Deverão ser executados os procedimentos adequados para perfeita cura do concreto. evitando trincas devido a sua retração.

Após acabamento do piso. deverão ser executadas as juntas de dilatação com serra para pavimento de concreto. dois dias após a execução do piso.

ESTRUT URA DO PISO

- Espessura da placa: 8 em - com tolerância executiva de + I cm/-O.Scm;

- Armadura superior. tela soldada nervurada Q-138 em painel:

»a armadura deve ser constituída por telas soldadas CA-60 fornecidas em painéis (não será permitido o uso de telas fornecidas em rolo) e que atendam a NBR 748 1.

- Barras de transferência: barra de aço liso 0 =12.5mm. comprimento 35 em. metade pi ntada e engraxada;

-O concreto usinado deverá atender os seguintes requisitos mínimos: » resistência à compressão (Fck): 25MPa; »abatimento: 8± I em; »consumo mínimo e máximo de cimento: 320 a 380 kg/m3; »consumo máximo de água: 185 Llm3: » fibra de polipropileno monofi lamento: 600 glm3: » retração hidráulic11 máxima: 500 pm/m; » teor de ar incorporado: < 3%; >> exsudação: < 4%.

- Poderão ser empregados cimentos tipo CP-11. de acordo com as normas técnicas NB R li 578. NBR 5735 e NBR 5733. O concreto poderá ser dosado com aditivos plastificantes de pega normal. de modo a não interferir e principalmente retardar o período de dormência e postergar as operações de corte das juntas.

• Sub Base:

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- A sub base de 8 em com tolerância executiva de +2 cm/ -1 em deverá ser preparada com brita graduada simples, com granulometria compreendida entre limites das faixas apresentadas no quadro abaixo:

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• Seh 1..

-Os SI. ., ·s das juntas deverão ser do tipo moldado in loco. resistentes às intempéries; - As jUJ ~ le construção. serradas e encontro deverão ser seladas com rnastique de poliuretano. com dureza I r, A =30±5.

• Endurece -O liquido ~

r de superticie: lurccedor de superficie deverá ser aplicado após 7 dias de cura do concreto.

-Antes da a~ a \ :lo, eventuais resíduos de produto da cura devem ser removidos e em áreas revestidas a aplicação é 1. •• ttiva:

EXECUÇÃO 0 ( PISO

• Preparo do suble1

- O material do subi, o deverá apresentar grau de compactação superior a 95% do Proctor Normal (PN). CBR >6% e exp -;uo <2%: - Sempre que for obsct 1do material de baixa capacidade de suporte (borrachudo). esse deverá ser removido c substituído pl material de boa qualidade;

• Preparo da sub-base:

- O material deve ser lançac. 1 • espalhado com equipamentos adequados. afim de assegurar a sua homogeneidade;

- A compactação deverá ser l ~l tuada com rolos compactadores vibratórios lisos ou com placas vibratórias; nas regiões confinada 1róximas aos pilares e bases deve-se proceder à compactação com placas vibratórias. de modo a ol l' ' -se pelo menos I 00% de compactação na energia do proctor modificado.

• Isolamento da placa e sub-base:

- O isolamento entre a placa e a sub base, deve ser feito com filme plástico (espessu ra mínima de 0.1 5mm). como as denominadas Iom ; pretas: nas regiões das emendas. deve-se promover uma superposição de pelo menos 15 em.

· As formas devem ser metálicas c cumpnr os seguintes requisitos:

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-Tenham linearidade superior a 3 mm em Sm; - Sejam rígidas o suficiente para suportar as pressões laterais produzidas pelo concreto; - Sejam estruturadas para suportar os equipamentos de adensamento do tipo réguas vibratórias quando

estas são empregadas; - A fixação das formas deve ser efetuada de forma que as características citadas sejam mantidas. No

caso da fixação com concreto. é necessário garantir que o concreto tenha resistência compatíve l com o da placa e que a aderência entre eles seja promovida já que ele será parte integrante do piso:

- Quando da concretagem de placas intermediárias. isto é. situadas entre duas já concretadas. estas deverão ter suas laterais im pregnadas com desmoldante para garantir que não haja aderência do concreto velho com o novo.

• Colocação das annaduras:

- O posicionamento da armadura deve ser efetuado com espaçadores soldados (como as treliças) para as telas superiores- cerca de 0.8 a 1.0 m/ m2

• de tal forma que perm ita um cobrimento da tela de 2cm: - Não será permitido, para o pos icionamento da armadura nenhum outro procedimento de

posicionamento da armadura que não seja passível de inspeção preliminar ou que não garantam efetivamente o posicionamento final da armadura.

• Emendas: - A armadura deve ter suas emendas feitas pela superposição de pelo menos duas malhas da tela

soldada.

• Barras de transferência:

- As barras de transferência devem trabalhar com pelo menos uma ext remidade não aderida. para pem1itir que nos movimentos contrativos da placa ela deslize no concreto. sem gerar tensões prejudiciais a este. Para que isso ocorra é necessário que pelo menos metade da barra es teja com graxa para impedir a aderência ao concreto; a prática de enrolar papel de embalagens de cimento. lona plástica ou mesmo a colocação de mangueira na barra é prejudicial aos mecanismos de transferência de carga pois acabam formando vazios entre o aço e o concreto. sendo vetadas:

- Os conjuntos de barras devem estar paralelos entre s i. tanto no plano vertical como horizontal. e concom itantemente ao eixo da placa:

- as juntas serradas. as barras de transferência deverão ser posicionadas exclusivamente com o auxílio de e paçadores. que deverão possuir dispositivos de fixação que garantam o paralelismo citado;

- Os fixadores não devem impedir a livre movimentação da placa. Deve-se empregar duas treliças paralelas à junta como dispositivo de fixação das barras:

- Como sugestão. recomendamos que toda a barra esteja lubri ficada. permitindo que. mesmo que ocorra um desvio no posicionamento do corte. a junta trabalhe adequadamente.

Nas juntas de construção. as barras devem ser fixadas também às formas:

- É necessário pintar as barras que serão engraxadas. pois a não aderência ao concreto impede que ocorra a passivação do metal. podendo ocorrer corrosão. Essa pintura pode ser fe ita. por exemplo. com emulsões asfálticas.

Plano de concretagem:

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- A execução do piso deverá ser fe ita por faixas. onde um longo pano é concretado e posteriormente as placas são cortadas. fazendo com que haja continuidade nas juntas longitudinais e que os mecanismos de transferência de carga nas juntas serradas também possam dar-se por intertravamento dos agregados:

-Não é permitido a concretagem em damas (placas alternadas).

Lançamento do concreto:

-O lançamento do concreto deve ser feito com o emprego de bomba (concreto bombeado). - Durante as operações de lançamento deve-se proceder de modo a não alterar a posição original da armação. evitando-se o trânsito excessivo de operários sobre a tela durante os trabalhos. municiando-os com ferramentas adequadas para que possam espalhar o concreto externamente à região:

- O espalhamento deve ser unifom1e e em quantidade tal que. após o adensamento. sobre pouco material para ser removido. facilitando os trabalhos com a régua vibratória.

• Adensamento:

- A vibração do concreto deve ser feita com emprego de vibradores de imersão consorciados com as réguas vibratórias. As réguas vibratórias deverão possuir rigidez apropriada para as larguras das faixas propostas. devendo ser convenientemente cal i brada;

- O vibrador de imersão deve ser usado primordialmente junto às formas. impedindo a formação de vazios junto às barras de transferência;

- Deve-se tomar especial cuidado com a quantidade de concreto deixado à frente da régua vibratória O excesso pode provocar deformação superior da régua. formando uma superticie convexa. prejudicando o índice de nivelamento (FL); a falta, pode produzir vazios prejudicando a planicidade (FF).

• Acaban1ento superficial:

- O acabamento superficia l é formado pela regularização da superticie. e pela texturização do concreto:

- Regularização da superticie: » a regularização da superticie do concreto é fundamental para a obtenção de um piso com bom

desempenho em termos de planicidade. Deve ser efetuada com ferramenta denominada rodo de corte. constituída por uma régua de alumínio ou magnésio, de três metros (ou mais) de comprimento. fixada a um cabo com dispositivo que permita a sua mudança de ângu lo. fazendo com que o "rodo" possa cortar o concreto quando vai e volta. ou apenas alisá- lo. quando a régua está plana;

» deve ser aplicado no sentido transversal da concretagem. algum tempo após a concretagern. quando o material está um pouco mais rígido. Seu uso irá reduzir consideravelmente as ondas que a régua vibratória e o sarrafeamento deixaram.

• Desempeno mecânico do concreto:

»o desempeno mecânico do conc reto (ftoating) é executado com a fina lidade de embeber as partículas dos agregados na pasta de cimento. remover protuberâncias e vales e promover o adensamento superficial do concreto. Para a sua execução. a superfície deverá estar suficientemente rígida c livre da água superficial de exsudação. A operação mecânica deve ser executada quando o concreto suportar o

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peso de uma pessoa. deixando uma marca entre 2 a 4mm de profundidade:

» devem ser empregadas acabadoras de superficie. preferencialmente dupla, com diâmetro entre 90 e 120cm. com quatro pás cada uma com largura próxima a 250mm (pás de floração; nunca empregar para floração as pás usadas para alisamento superficial), ou com discos rígidos:

» o desempeno deve ser executado com planejamento. de modo a garantir a qualidade da tarefa. Ele deve iniciar-se ortogonal à direção da régua vibratória obedecendo sempre à mesma direção. Cada passada deve sobrepor-se em pelo menos 30% à anterior:

» nesta etapa. uma nova aplicação do rodo de corte proporciona acentuada melhoria dos índices de planicidade e nivelamento. O rodo de corte deve ser aplicado longitudinal e transversalmente ao sentido da placa. em passagens sucessivas e alternadas com o desempeno mecânico ( floating). Quanto maior o número de operações de co11e. maiores serão os índices de planicidade e nivelamento.

• Alisamento superficial:

» o alisamento superficial ou desempeno fino (troweling) é executado após o desempeno. para produzir uma superficie densa, lisa e dura. Normalmente são necessárias duas ou mais operações para garantir o resultado final. dando tempo para que o concreto possa gradativamente enrijecer-se:

»o equipamento deve ser o mesmo empregado no desempeno mecânico. com a diferença de que as lâminas são mais finas, com cerca de 150mm de largura. O alisamento deve iniciar-se na mesma direção do desempeno. mas a segunda passada deve ser transversal a esta. alternando-se nas operações seguintes:

» na primeira passada. a lâmina deve estar absolutamente plana e de preferência empregando-se uma lâmina já usada, que possui os bordos arredondados: nas seguintes deve-se aumentar gradativamente o ângulo de inclinação. de modo que aumente a pressão de contato à medida que o concreto vá ganhando resistência:

» não é permitido o lançamento de água a fim de facilitar as operações de acabamento superficial. visto que o procedimento reduz a resistência ao desgaste do concreto.

• Cura:

- A cura do piso pode ser do tipo química ou úmida; - A cura química deve ser aplicada à base imediatamente ao acabamento podendo ser esta de PVA. acrílico ou qualquer outro composto capaz de produzir um filme impermeável c que atenda a norma ASTM C 309:

- É necessário que o filme formado seja estável para garantir a cura complementar do concreto por pelo menos 7 dias. Caso isso não seja possível. deverá ser empregado complemcntannente cura com água. com auxílio de tecidos de cura ou filmes plásticos;

- Na cura úmida deverão ser empregados tecidos de algodão (não tingidos) ou sintéticos. que deverão ser mantidos pern1anentemente úmidos pelo menos até que o concreto tenha alcançado 75% da sua resistência final:

- Os filmes plásticos. transparentes ou opacos. popularmente conhecidos por lona preta. podem ser empregados como elementos de cura. mas que exigem maior cuidado com a superfície. visto que

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podem danificá-la na sua colocação. Além disso. por não ficarem fi rmemente aderidos ao concreto. formam uma câmara de vapor. que condensando pode provocar manchas no concreto.

• erragem das juntas:

- As juntas tipo erradas deverão ser cortadas logo após o concreto tenha resistência suficiente para não se desagregar. devendo obedecer à ordem cronológica do lançamento;

- As juntas tipo const rução (formação do reservatório do selantes). só poderão ser serradas quando for visível o des locamento entre as placas adjacentes:

- As juntas deverão ser serradas devidamente alinhadas em profundidade mínima de 3cm.

• Selagem das juntas:

- A selagem das juntas deverá ser feita quando o concreto estiver ati ngido pelo menos 70% de sua retração final; - Quando não indicado em projeto. deve-se considerar decl ividade mínima de 0.5% no sentido do

eixo transversal ou do longitudinal para as extremidades da quadra devendo neste caso. todos os ajustes de declividade serem iniciados no preparo do sub leito.

• Pintura das faixas demarcatórias:

- Executar a pintura conforme especificado no desenho; - Após a completa cura do concreto (aprox. 30 dias). a superfície deve ser preparada para receber a

pintura demarcatória. Lavar ou escovar. eliminando toda poeira partículas soltas. manchas gordurosas. sabão e mofo: - Após limpeza e secagem total. fazer o molde demarcando a faixa a ser pintada. com aplicação da fita crepe em 2 camadas. tomando cuidado para que fiquem bem fixas. unifonnes e perfeitamente alinhadas.

• aplicar. corno fundo. uma demão da ti nta diluída em até 30% de água. em seguida aplicar 2 demãos de acabamento com diluição em até 10% de água. ou conforme instruções do fabricante:

• aguardar o tempo de secagem recomendado pelo fabricante para liberar o tráfego de pessoas; quando não especificado adotar 72 horas.

16. IN T ALAÇÕES HIDRÁULICAS

16.01. SIST EMAS PROPOSTOS

- Rede de Águas Pluviais.

16.02. DESCRIÇÃO DOS SIST EMAS

REDE DE ÁGUAS PLUVIAIS

As águas pluviais deverão ser captadas através de calhas e condutores. conduzidas através de tubulação de PVC e caixas de inspeção. e despejada na boca de lobo mais próxima.

16.03. ESPECIFICAÇÕ ES

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TUBU LAÇÕES

As tubulações com diâmetro de até I 00 rnm deverão ser em PVC rígido branco. junta elástica. ponta e bolsa. tipo esgoto co11fom1e norma da ABNT. Ref.: Fortilit, Tigre ou similar.

CONEXÕES

As conexões deverão atender a mesma especificação da tubulação.

CAIXAS DE PASSAGEM

Deverão ser executadas em alvenaria com fundo e tampa de concreto, confonne dimensões de projeto.

17. INSTALAÇÕES DE COMBATE A INCÊNDIO

PROCEDIMENTO

Este procedimento fixa as condições necessanas exJgJveJs para a, instalação. aceitação das características dos componentes de sistemas de hidrantes para uso exclusivo de combate a incêndio.

EXTINTORES DE INCÊNDIO

CAPACIDADE EXTINTORA

A capacidade extintora mínima de cada tipo de extintor portátil, para que se constitua uma unidade extintora. deve ser: a) Carga d'água: um extintor com capacidade extintora de. no mínimo. 2-A: b) Carga de espuma mecânica: um extintor com capacidade extintora de. no mínimo. 2-A : I 0-B; c) Carga de Dióx ido de Carbono (C02): um extintor com capacidade extintora de. no mínimo. 5-B : C: d) Carga de Pó BC: um extintor com capacidade extintora de. no mínimo. 20-B :C; e) Carga de Pó ABC - um extintor com capacidade extintora de. no mínimo. 2-A : 20-B : C: f) Carga de compostos halogcnados: um extintor com capacidade extintora de. no mínimo. 5-B: C.

Extintores de Incêndio

INSTALAÇÃO E SINALIZAÇÃO- EXTINTORES PORTÁTE IS

Quando os extintores forem instalados em paredes ou divisórias. a altura de fixação do suporte deve variar. 110 máximo. entre 1.6 m do piso e de forma que a parte inferior do extintor permaneça 110 mínimo 0.2 m do piso acabado.

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Os extintores não devem ser instalados em escadas. Devem estar desobstruídos e devidamente sinal izados.

É permitida a instalação de extintores sobre o piso acabado. desde que permaneçam. apoiados em suportes apropriados. com altura recomendada entre 0.1 O m e 0.20 m do piso.

Os extintores de incêndio devem ser adequados à classe de incêndio predominante dentro dá área de risco a ser protegida. de forma que sejam intercalados na proporção de dois extintores para o risco predominante e um para a proteção do risco secundário.

São aceitos extintores com acabamento externo em material cromado. latão. metal polido entre outros. desde que possuam marca de conformidade expedida por órgão credenciado pelo Sistema Brasileiro de Certificação.

Quando os extintores de incêndio forem instalados em abrigos embutido na parede ou divisór ia, além da sinalização. deve existir uma superfície transparente que possibilite a visualização do extintor no interior do abrigo.

As unidades extintoras devem ser as correspondentes a um só extintor. não sendo aceitas combinações de dois ou mais extintores. à exceção do extintor de espuma mecânica.

Em locais de riscos especiais devem ser instalados extintores de incêndio. independente da proteção geral da edificação ou risco. tais como: a) Casa de bombas: b) Casa de força elétrica; c) Central de GLP;

Deve ser instalado. pelo menos. um extintor de incêndio a não mais de 5 m da entrada principal da edifi cação c das escadas nos demais pavimentos.

EXTINTORES DE INCÊNDIO

Símbolo: quadrado Fundo: vermelha

Pictograrna: fotolurn incscente

18. INSTALAÇÕES E LÉTRICAS

18.01. NORMAS E ESPECIFICAÇÕES

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Para o desenvolvimento dos projetos deverão ser observadas as normas e códigos a seguir relacionados:

- NB R 541 O- Instalações elétricas de baixa tensão;

- NBR 14039- Instalações elétricas de Média tensão:

- NBR 5413 - Iluminância de interiores;

- NBR 54 19- Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas;

- NBR 5101 - Iluminação Pública;

- NBR 10898 - Sistema de Iluminação de Emergência;

- NBR 13570 - Instalações Elétricas em Locais de Afluência de Público:

- NBR 14039 - Instalações Elétricas de Média Tensão de I.OkV a 36.2kV:

- NBR 13300 - Redes Telefônicas Internas em Prédios:

- PBO I - Padrão Bandeirantes Energia S.A. para ligação de unidade consumidora individual em tensão secundária de distribuição.

- Padrão Bandeirantes Energia S.A. para fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária de Distri buiçào.

18.02. ESPECIFICAÇÕES DE MATERIAIS

18.02.01. ELETRODUTOS DE AÇO-CARBO NO

O item remunera o fornecimento e instalação de eletrodutos de aço-carbono pesado com costura e galvanização a fogo. rosca. gravação do fabricante. bitola e número da norma ABNT. instalados com braçadeiras tipo cunha lixados com parafusos e buchas espaçados a uma distância não superior a 2m. Remunera também o fornecimento de luvas tipo rosqueadas para emendas de trechos. Ref.: Elecon ou similar.

18.02.02. ELETRODUTOS DE PEAD FLEXÍVEL CORRUGADO

O item remunera o fornecimento c instalação de eletroduto corrugado em PEAO (polietileno de alta densidade) flexível na cor preta. de seção circular. destinados a proteção de cabos subterrâneos de energia. que atendam as normas reconhecidas pela ABNT. Remunera também o fornecimento e instalação de luvas de encaixe para emendas de trechos. Ref.: Kanelcx- Kanaflex ou similar.

18.02.03. PERFILADO

O item remunera o fornecimento e insta lação de perfil construído em aço-carbono. conforme normas: SAE 1008- 1010/ NBR 11888-2/NBR 70 13. com dimensões padrão de 38mm de largura. 38mm de altum. providos de virolas de 5mm. voltadas para a parte interna e furos ablongos nas dimensões de I Ox 13mm sendo totalmente perfurado c acabamento galvanizado. Incluindo acessórios para fixação.

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talas. curvas e ··r·. Ref.: Elecon ou similar.

18.02.0-t. ESCAVAÇÃO, REA TERRO E ENVELOPE DE CONCRETO

Os itens remuneram a escavação de solo de I o categoria com emprego de picaretas. enxadão ou equipamentos mecânicos de valas com largura de no mínimo 300mm. com espaçamento entre os dutos de no mínimo 30mm. Reaterro de vala de no mínino 600mm podendo chegar a 1200mm em trechos com passagem de veículos pesados. Remunera também o acerto do fundo da vala que se for constituído de material rochoso ou irregular. aplicar uma camada de areia ou terra limpa compactada ou caso haja presença de água no fundo da vala aplicar uma camada de 50mm de brita com I OOmm de areia. Remunera também o envelope de concreto traço I :3:5 (Fck= 13 MPa)com pigmento na cor vennelha camada de I OOmm. espaçadores de eletroduto em madeira para evitar movimento dos eletrodutos. para ser espaçados de 1.20m e em curva de 0.80m.

18.03. ATERRAMENTO COMPLETO

O item remunera o fornecimento e instalação de manilha de concreto pré-moldada 0 200mm e comprimento mínimo de 150mm. com tampa de aço galvanizado. Remunera a escavação e acerto de vala. I 00 mm de brita para dreno da caixa de inspeção. Remunera o tratamento do solo com bentonita sódica mineral o fornecimento de I haste tipo coperweld 019xJm conectada através de solda exoténnica.

18.0-t. CONDUTORES

18.04.01. CONDUTORES ISOLADOS DE 0,6/lkV

Cabos de cobre. tempera mole de alta condutibilidadc, isolação composto termofixo em dupla camada de borracha (HEPR). enchimento de composto poliolefinico não halogenado flexível. antichama auto­extinção do fogo. baixa emissão de fumaça, gases tóxicos. corrosivos e nível de isolamento para 0.6/1 KV. com gravação da marca do fabricante. bitola e número da nonna ABNT. Revestimento em cores diversas. confonne nonna ABNT. Temperaturas máximas do condutor: 90°C em serviço continuo: 130°C em sobrecarga e 250°C em curto-circuito. Ref.: Afumex- Prysmian ou similar.

l8.0-t.02. CONDUTORES ISOLADOS DE .tS0/750 V

Fios e cabos de cobre tempera mole eletrolitico de alta condutibilidade, revestimento termoplástico em dupla camada poliolefinico não halogenado. não propagação e auto-extinção do fogo. baixa emissão de fumaça. gases tóxicos e corrosivos e nível de isolamento para 750V. com gravação da marca do fabricante. bitola e número da nonna ABt T. Revestimento em cores diversas. conforn1e nonna AB T. Temperaturas máximas do condutor: 70°C em serviço contínuo: 100°C em sobrecarga e 160°C

em curto-circuito. Ref.: Afumex PLUS 750 - Prysmian ou similar.

18.05. CAIXA DE PASSAGEM .t00x400x.t00mm

O item remunera caixa de passagem em concreto pré-moldado. de 400x-t00x-WO mm com entrada para eletrodutos até 4" nas 4 faces sem fundo. com tapa de espessura 50mm e alça. Remunera também o acerto de vala fornecimento de brita tipo I para drenagem de caixa e vedação de eletrodutos.

Ref.: THO lEU ou similar.

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18.06. PAINEL DE DISTRIBUIÇÃO

Os Quadros de Distribuição deverão ser fabricadas de acordo com as mais modernas exigências do mercado internacional, baseadas no conceito TTA (Type-Tested Assemblies), da norma NBR IEC 60439-1. O acesso às conexões tanto para a instalação como para a manutenção. deve ser protegidos com placa de Policarbonado com espessura de Smm.

Os Quadros de Distribuição deverão garant ir a segurança das pessoas e dos bens com uma continuidade de serviço onde:

;... A segurança na manobra dos disjuntores deverá ser proporcionada por dispositivo que impeça a inserção sob carga dos mesmos.

;... O dispositivo de seccionamento e proteção deverão ter indicação de posição de estado.

Com objetivo de reduzir os riscos de choques elétricos:

;... O circuito de potência e o circuito de comando deverão ser separados e completamente isolados;

;... A segurança das pessoas deverá ser reforçada por uma versão atendendo as exigências das normas IEC 61641 (barramento horizontal e vertical) e AS 3439- 1 (saída de cabos) relativo a propagação de arco no interior dos painéis onde o dispositivo de secc ionamento de cada unidade funcional deverá ser do tipo limitador de corrente.

BARRAMENTO

A classe de isolamento dos barramentos deverá ser I OOOV.

Os barramentos deverão ser previstos de forma a permitir acréscimo de novas cargas. Todos os barramentos deverão ser dimensionados e suportados de forma a resistir os efeitos térmicos e mecânicos das correntes ele curto-circuito. onde a corrente nominal do barramento principal deverá ser no mínimo igual ou superior à do disjuntor de alimentação. Para as correntes nominais. a temperatura dos barramentos não deverá ultrapassar 70°C. considerando 40°C a máxima temperatura ambiente. O cobre utilizado nos barramentos deverá ser do tipo eletrolítico, com 99,00% de cobre puro. Os dispositivos c parafusos de fixação das barras deverão ser de aço de alta resistência. Uma barra de aterramento deverá ser conduzida pela parte inferior através de todas as unidades. dimensionada para uma densidade não inferior a 2.0A/mm2. A seção mínima da barra a ser adotada é de 50 x 5mm. Os barramentos deverão ser identificados com fitas nas cores recomendadas pela ABNT.

Fases: (A)azul escuro. (8 ) branco e (C) violeta.

GRAU DE PROTEÇÃO

Os cubículos serão para instalação abrigada c deverão atender grau de proteção IP-54 conforme na norn1a BR IEC 60529.

ENSAIOS

ENSAIOS DE TIPO

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O fornecedor do paine l deverá apresentar obrigatoriamente os seguintes certificados de ensaios de tipo. As características declaradas nos relatórios deverão estar em conformidade com àquelas propostas /exigidas:

r Limites de Elevação de Temperatura

:,... Propriedades Dielétricas

r Corrente Suportável de Curto-ci rcuito

r Eficácia do C ircuito de Proteção

:,... Distâncias de Isolamento e Escoamento

:,... Funcionamento Mecânico

r Grau de Proteção

ENSAIOS DE ROTINA

O fornecedor do paine l deverá apresentar obrigatoriamente os seguintes relatórios dos ensaios de rotina:

r Verificação da Fiação. ensaios de operação elétrica.

:,... Ensaio diclétrico.

r Verificação da proteção e continuidade e létrica do c ircuito de proteção.

:,... Verificação da resistência de isolamento

Os proponentes deverão anexar junto às propostas os re latórios de ensaios de tipos e de rotina para analise.

Ref.: Schneidcr Electric- Modelo Blokset ou s imilar.

18.07. DISJUNTORES

Disjuntor com proteção térmica e magnético em caixa fechada conforme BR-NM-60898. alavanca embutida na face frontal. bipolar ou tripolar. com bornes protegidos contra toques acidentai s. dispositivo para compressão de condutores e fixação por trilho D!N. Rcf.: Linha 5 X - Siernens ou s imilar.

18.08. ILUMINAÇÃO

LUM INÁR IA PEN DENTE PIXA DA EM PERFILADO

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SEM ESCAlA

-, DESCRIÇÃO

Constituintes:

Luminária facho aberto fechada pendente. com:

I -Corpo e refletor em chapa de alumínio repuxado. polido quimicamente e anodizado:

2 - Espaço para alojamento do reator em chapa de alumínio repuxado com aberturas para dissipação de calor;

3 - Lente para vedação em vid ro temperado;

4 - Aro em liga de alumínio fundido fixado ao corpo refletor através de dispositivo basculante e fecho de pressão;

5- Gancho para fixação em perfilado.

Acessórios

• Soquete de porcelana. rosca E-40 • Lâmpada de vapor metálico, formato ovóide e potência nominal 400W. • Reator com alto fator de potência. com voltagem de 220V. de uso interno. para uma lâmpada de

vapor metálico de 400W com variação de temperatura (ôt0 ) máxima de 70°C. O reator deve possuir identificações de marca modelo e especificações no corpo do aparelho.

• Gancho para lixaçào em perfilado. • Cabos elétricos tipo PP com isolação antichama para tensões até 750V.

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Protótipo comercial

Luminária:

• REEM E: Rl-75 • SHOMEl: SBl-356/FA E-40 • PER TU PERES: PPRA O 14

Reator:

ILUMATIC: MT 226A l S/IG 31314049 (lâmpadas Osram. Philips e Sylvania)

lNTRAL: MAl-250/62 VP750 (lâmpadas Philips e Sylvania)

MAI-250/62 VP4500 (lâmpadas Osram. Philips e Sylvania)

PHILIPS: VMTI250A26IG (lâmpadas Philips e Sylvania)

Lâmpada:

O RAM: IIQI-E 400W/D

PHILIPS: I IPI 400W-PLUS BU

YLVAN IA: H4E022

r APLICAÇÃO

Em ambientes internos com pé-direito entre Sm e 8m. em áreas de circulação. pátios cobertos e quadras pol iesport i v as.

r EXECUÇÃO

Instalar as luminárias seguindo as orientações de locação do projeto. O conj unto reator. ignitor e capacitor. devem ser instalados na luminária no compartimento de alumínio localizado acima do renetor prismático. É essencial assegurar que as aberturas de vent ilação deste compartimento não estejam obstruidas.

;.. RECEBlME TO

Verificar marca e modelo dos componentes. lâmpada. luminária e reator. Verificar funcionamento. fixação e existência de todos os constituintes e acessórios.

,_ SER VIÇOS INCLUÍDOS NOS PREÇOS

Luminária. Lâmpada. reator e acessórios. Montagem.

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Instalação do conjunto.

r CRITÉRJOS DE MEDIÇÃO

un.- por unidade instalada.

,. ORMAS

NBR 5410:2004 - Instalações elétricas de baixa tensão. NBR 8346: 1983 - Bases e receptáculos de lâmpadas. NBR 14305: 1999 - Reator e ignitor para lâmpada a vapor metálico (halogenetos) - Requisitos c ensaios. NBR IEC 60598- 1 :20 I O- Luminárias- Parte I : Requisitos gerais e ensaios. NBR IEC 61167: 1997- Lâmpadas a vapor metálico

Obs.: As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita à revisão. recomenda-se verificar a existência de edições mais recentes das normas citadas.

18.09. MÉTODOS CONSTRUTIVOS

A execução das instalações elétricas deverá ser feita por profissionais dev idamente habi l itados e exclusivamente com materiais de primeira qualidade. examinados e aprovados pela FISCALIZAÇÃO. de modo que sejam garantidas as melhores cond ições possíveis de utilização. eficiência e durabilidade.

Caberá a instaladora total responsabilidade pela qualidade e desempenho das instalações elétricas por ela executadas. direta ou indiretamente.

DISTRIBUIÇÃO DE ENE RGIA

Todos os circuitos de distribuição de energia deverão ser comandados e protegidos.

Os circuitos de distribu ição deverão ser protegidos por disjuntores automáticos. termomagnéticos. firmemente fixados. por intermédio de disposit ivos adequados.

ELETRODUTOS

Na execução das instalações elétricas só deverá ser permitido o uso de eletrodutos que atendam integralmente as determinações da ABNT.

Todos os eletrodutos deverão ser instalados com curvas adequadas. ou caixas de derivação, em todo e qualquer desvio acentuado de direção.

Só deverá ser permitida a execução da curva, na obra. quando se tratar de raio longo. sendo obrigatório o uso de peças de curvatura apropriadas.

As ligações entre eletrodutos e caixas. de passagem ou de derivação. deverão ser feitas por intermédio de buchas e arruelas galvanizadas. ou de alumínio. rosqueadas na extremidade do eletroduto e fonemente apertadas.

Todas as emendas deverão ser feitas por intermédio de luvas rosqueadas, e de modo que as

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ry/

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extremidades dos dois eletrodutos se toquem, eliminado-se nestes pontos, toda e qualquer rebarba que vir a danificar a capa isolante dos condutores durante a t:n li ação.

Todo e qualquer corte em eletroduto deverá ser executado segundo uma perpendicular exata de seu eixo longitudinal, eliminando-se todas as rebarbas resultantes desta operação e dotando-se de rosca apropriada as novas extremidades de uso.

Todos os eletrodutos deverão ser instalados com enfiaçiio de arame galvanizado. para servir de guia às li tas de aço que irão ser utilizadas na enliação de condutores.

Antes da enfiação dos condutores, os eletrodutos deverão ser limpos. secos. desobstruídos (el iminando­se eventuais corpos estranhos. que poderão dani lkar os condutores ou dificultar sua passagem) e. sempre que necessário. convenientemente lubrificados com verniz isolante ou parafina.

CAIXAS DE PASSAGENS E DERIVAÇÕES

A disposição e o espaçamento. das diversas caixas de passagem e de derivação da rede elétrica deverão ser criteriosamente planejados. de modo a facilitar os serviços de enfiação dos condutores. bem como os futuros serviços de manutenção do sistema.

Deverá ser obrigatória a instalação de caixas apropriadas em todos os pontos de entrada saída e emenda, dos condutores. bem como nos locais de subdivisão dos eletrodutos.

Todas as caixas deverão ser cuidadosamente instaladas. com nível de prumo perfeitos. na posição exata determinada em projeto.

Nas ligações entre caixas e eletrodutos deverão ser removidos. única e exclusivamente. os .. olhais .. correspondentes aos pontos de conexão.

CONDUTORES

Os condutores. de manei ra geral. deverão ser instalados de modo a suportarem apenas esforços compatíveis com sua resistência mecânica.

Os condutores da rede de baixa tensão deverão apresentar capeamento isolante colorido. empregando­se. nos circuitos de distribuição. o preto ou branco ou vermelho. o verde. o azul claro para fase. terra e neutro respectivamente.

As emendas e derivações de condutores deverão ser executadas de modo a assegurarem contato elétrico perfeito c permanente. além da resistência mecãnica adequada. utilizando-se conectares de pressão apropriados. sempre que necessário.

As emendas e derivações de condutores deverflo ser cuidadosamente isoladas. com fita isolante de comprovada eficiência aderente. de modo a apresentarem nível de isolamento. no mínimo equivalente ao do respectivo condutor.

Todas as emendas de condutores deverão ser feitns e mantidas nas respectivas caixas de passagem e derivação. ficando absolutamente vedada sua introdução nos eletrodutos.

A entiação dos condutores só poderá ser executada após a desobsturações dos cletrodutos e das caixas de passagem e derivação.

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A passagem dos condutores pelo eletroduto. deverá ser obtida mediante o uso de guias de aço adequadas. facilitada. sempre que necessário. pela prévia lubrificação dos condutores com talco ou parafina.

a ligação dos condutores com todos os demais componentes da rede elétrica. só deverá ser permitido o uso de parafusos de cobre e/ou latão. especialmente quando se tratar de parafusos que participem diretamente do contato elétrico.

19. PINTURA

19.01. CON DIÇÕES GERAIS

Os serviços deverão ser executados por profissionais de comprovada competência. Todas as superficies a pintar deverão estar secas. isentas de impurezas. limpas. retocadas e preparadas para o tipo de pintura a que se destinam. A eliminação da poeira deverá ser completa. evitando-se "levantamento" de nuvens de pó durante os trabalhos até que as superficies pintadas estejam inteiramente secas.

Cada demão de tinta só poderá ser aplicada quando a precedente estiver perfeitamente seca. convindo observar um intervalo de 24 (vinte e quatro) horas entre duas demãos sucessivas .

Não deverão ser aceitos escorrimentos ou sa lpicos de tinta nas superficies não destinadas à pintura (vidros. pisos. aparelhos. etc.). Os salpicos que não puderem ser evitados deverão ser removidos enquanto a tinta esti ver fresca empregando-se removedor adequado. A proteção das superficies a serem pintadas. poderá ser obtida por:

- Isolamento com tiras de papel, fita de celulose. pano. etc. -Separações com tapumes de madeira. - Preservadores plásticos que acarretem a formação de película removíve l.

Para as esquadrias em geral. após o lixamento inicial de aparelhamento. aplicar-se-á. antes da colocação. 2 (duas) demãos de tinta em seus topos inferiores. Após a colocação e antes do início da pintura deverão ser adeq uadamente protegidas dobradiças que não sejam em ferro para pintura. removidas todas as demais guarnições ta is corno: espelhos. fechos. rosetas. puxadores. etc.

Toda vez que uma supertlcie tiver sido lixada. esta deverá cuidadosamente limpa com escova e. depois. com um pano seco. para remover todo o pó. antes da aplicação de cada demão.

Toda supertlcie pintada deverá apresentar. depois de pronta. uniformidade quanto à textura. tonalidade e brilho (fosco. semi-fosco e brilhante).

Só poderão ser aplicadas tintas de primeira linha de fabricação. As tintas deverão ser entregues na obra em sua embalagem original de fábrica intacta: as tonalidades poderão ser preparadas ou não na obra. As tintas só poderão ser afinadas ou diluídas com solventes apropriados e de acordo com as instruções do respectivo fabricante.

Se as cores que não estiverem definidas no projeto. cabe a CONTRATANTE decidir sobre as mesmas mediante prévia consulta ao arquiteto autor do projeto.

A indicação exata dos locais destinados nos diversos tipos de pintura. quando não precisamente indicada em projeto. devera ser fixada pela CONTRATANTE.

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19.01. LÁTEX ACRÍLICO NAS PAREDES

Deverá ser aplicada com rolo de lã de carneiro. pincel ou revolver sobre a superficie limpa. plana e livre de graxas. Cada demão da pintura deve ser aplicada somente após a secagem completa da demão anterior. com intervalo de tempo mínimo de 4 horas. Sobre superfície não selada. a primeira demão deve ser diluída de I: I em volume de tinta c água.

19.03. ESMALTE EM ESQUADRlAS METÁLICAS E RUFOS

Pintura esmalte em esquadrias de ferro sobre fundo anticorrosivo. com pincel ou revólver.

Os portões deverão ser previamente lixados com o uso adicional de removedores a fim de eliminar todos e quaisquer pontos ou áreas de oxidação. A seguir deverão receber duas demãos de tinta antioxidante. antes de receber a pintura final. não se admitindo aqui o uso de preparados à base de óxido de ferro: deverão ser utilizados produtos à base de cromado de zinco (zarcão). das marcas CORA L. SUVINIL. YPIRANGA ou similar.

19.04. CORES

As cores serão definidas posteriormente dentre os processos computadorizados disponíveis no mercado (Suvinil selfcolor. Coral color service. Ypiranga MYX Machyne. ou similar).

20. SERVIÇOS COMPLEMENTARES

20.01. ACESSÓR IO DE QUADRA

As traves de ferro para futsal deverão ser fixadas em buchas previamente chumbadas no concreto do piso da quadra e terão dimensões de 2.00 m de altura por 3.00 m de largura. deverá ser provida de requadro para fixação de redes de nylon que também será fornecida pela CONTRATADA.

Deverão ser instaladas buchas no piso de concreto para posterior montagem dos postes de voleibol. Os postes de voleibol c a rede também serão fornecidos pela CONTRATADA.

As tabelas de basquete deverão ser executas conforme padrão FDE. modelo QE-38.

As traves de ferro para futsal deverão ser fixadas em buchas previamente chumbadas no concreto do piso da quadra e terão dimensões de 2.00 m de altura por 3,00 m de largura. deverá ser provida de requadro para fixação de redes de nylon que também será fornecida pela CONTRATADA.

Deverão ser instaladas buchas no piso de concreto para posterior montagem dos postes de voleibol. Os postes de voleibol c a rede também serão fornecidos pela CONTRATADA.

As tabelas de basquete deverão ser executas conforme padrão FDE. modelo QE-38.

20.02. ARQUIBANCADAS

Calçadas e circu lações. onde não indicado em contrário. deverão ser em concreto com fck = 18Mpa. espessura de 7cm.

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Sobre a base ou terreno limpo. regularizado e bem apiloado. fixam-se os sarrafos. Os sarrafos devem estar perfe itamente alinhados e nivelados. pois devem ser utilizados também como guias para o nivelamento do concreto. O concreto é lançado sobre lastro de brita e adensado convenientemente com régua vibratória mecânica. de modo a constituir uma superficie absolutamente desempenada.

Deverá ser executado lastro de brita I e 2 api loado manualmente. com espessura mínima de 3cm.

Deverão ser executadas as juntas de dilatação com serra para pavimento de concreto.

20.03. PAVIMENTAÇÃO INTERTRAVADA

Calçadas e circulações. onde não indicado em contrário. deverão ser em concreto com fck = 18Mpa. espessura de 7cm.

Sobre a base ou terreno limpo. regularizado e bem apiloado. fixam-se os sarrafos. Os sarrafos devem estar perfei tamente alinhados e nivelados. pois devem ser utilizados também como guias para o nivelamento do concreto.

20.05. PAISAG ISMO

20.05.01. PLANTIO DE GRAMA

Por toda área externa onde não houver ed ificações ou passeios deverá ser efetuado pela CONTRATADA o plantio de grama em tapetes tipo esmeralda.

1. LIMPEZA DA ÁREA - Retirada de entulhos e detritos. aplicação de herbicida não residual. de uti lização .. não agrícola ( A) ... com antecedência de 30 dias. antes do inicio do preparo do solo (após 15 dias nova aplicação se necessária). Capina e retirada do material vegetal.

2. PREPARO DO SOLO- Adição de solo de boa qualidade, se necessário (isenta de sementeiras). leve escariftcação do solo local , nivelamento (observando-se a altura de 3 a 4 em abaixo do nível desejado) e rastelação (retirada dos torrões).

3. CALAGEM/ ADUBAÇÃO QUÍMICA E ORGÂN ICA

CALAGEM - Considerando que a espécie de gram ínea em questão desenvolve-se bem em solos ácidos ou medianamente ácidos. característica do perfil de solo do município: esta deverá ser executada quando a área em questão apresentar acidez elevada e com 30 dias de antecedência do plantio da grama.

ADUBAÇÃO QUÍMICA - Aplicação de adubo químico à lanço na quantidade de 200 g/m2•

formulação:

N2% Ca 17% 80.1 % Fé O. I% P205 7% Mg8% MoO.OOI % Cu 0.05% K202% SJ% Mn 0.07% Zn 0.15%

Natureza fisica: farclado

Após aplicação revolver c incorporar ao solo.

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ADUBAÇÃO ORGÂNICA - Aplicação de composto orgânico à lanço na quantidade de 5 Llm 2 de origem vegetal. processado biologicamente através de compostagem aeróbica. livre de sementei ras. granulometria menor que 3 mm. após aplicação. revolver e incorporar levemente ao solo. Form ulação média:

Composto orgân ico à base de turfa e casca de pinus aditivada com adubo químico - N ( I%) - P (0.23%)- K (0.4 1 %) - Umidade máxima (42%) - Carbono orgânico ( 18%) - CTC (300)- PH (6, I)­Cálcio total ( 1.40%)- Magnésio total (0.71%)- Relação C/N (18)- Relação CTC (20)- Cobre (35 mg/Kg)- Ferro (6.980 mg/Kg)- Manganês (456 mg/Kg) - Zinco ( 1902 mg!Kg) - Condutividade elétrica (2, 76 DS/M/tonelada) - Produto registrado no ministério da Agricultura e Abastecimento.

PLANTIO DE GRAMA - Aplicação dos tapetes no solo. que deverão receber compactação dosada. para que as raizes da grama tenham maior contato com o solo. Efetuar cravação de piquetes em taludes. proteção. remoção do material excedente. limpeza da área e manutenção com um período de 60 dias a entrega da obra. Quando necessário efetuar cobertura do gramado com terra de boa qualidade. destorroada. cobertura máxima de I a 2 em. a critério do técnico responsável pela condução dos serviços a ser indicado pelo Órgão competente.

Obs. - O total da metragem da grama recebida no local indicado pelo requi sitante deverá ser plantada no mesmo dia.

IRRIGAÇÃO - A irrigação deverá ser diária nos primeiros 15 dias e imediatamente ao plantio c 2 vezes por semana após a I o quinzena.

Quantidade nece sária: 20 litros/m1

20.06. LIMPEZA GERAL

A obra deverá ser entregue em perfeito estado de limpeza e conservação. apresentando funcionamento ideal. para todas as instalações. equipamentos e aparel hos pertinentes à mesma.

Todo entulho proveniente dos serviços e obras efetuadas. bem como sobras de materiais. e também as instalações e equipamentos utilizados na execução dos trabalhos deverão ser retirados do terreno pela CONTRATADA.

21. PRAZO DE EXECUÇÃO

O prazo de execução das obras deverá ser de 180 (Cento c oitenta dias) a partir do recebimento DA ORDEM DE SERVIÇO.