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Rondonópolis, 25 a 31 de Agosto de 2014 EDIÇÃO 398 VALOR R$ 3,00 pág. 04 Governo propõe salário mínimo de R$ 788 para 2015 Vereador Roni volta a criticar radares e teme por prejuízo da população Região norte da cidade se de- senvolve e recebe investimentos em infraestrutura Desfile de Sete de Setembro tem programação definida pág. 03 pág. 04 pág. 05 Veja pág. 04 Viver com a possibilida- de de ter na palma da mão uma opção para entrar em contato simultaneamente com um gru- po de pessoas, cada um de uma parte diferente do mundo, seria inimaginável até algum tempo atrás, mas agora faz parte da vida cotidiana das pessoas. O que seria então uma maneira de apenas facilitar as coisas para o ser humano pode ser um poderoso instrumento de divul- gar rapidamente mentiras. Nos últimos 30 dias, alguns fatos criados no WhatsApp e Face- book quase deixaram malucas algumas pessoas em Rondonó- polis, até que horas ou até dias depois tudo fosse esclarecido. A reportagem do Folha Regional desta semana ouviu algumas pessoas que foram ‘vítimas’ dos chamados trolls maldosos, onde um indivíduo ser ter muito o que fazer inventa um assunto aleatoriamente ou requenta de detalhes falsos um fato que realmente tenha ocor- rido fazendo proliferar isto de celular em celular, em virtude do impacto do acontecimento. Nos últimos dias, funcionários e alunos da Escola Estadual Renilda Silva Moraes ficaram totalmente atordoados quando uma notícia falsa sobre a morte da diretora Maria Alci pegou todos de surpresa... pág. 06 pág. 05 pág. 07 Ibope divulga pes- quisa atualizadas com as 18 maiores torcidas do Brasil Percentual de famílias endivi- dadas sobe para 63,6% em agosto PM Realiza 4ª caminhada contra as drogas em Rondonópolis Mentiras do Facebook e do WhatsApp causam transtornos em Rondonópolis CORTESIA

Mentiras do Facebook e do WhatsApp causam transtornos em ... · Desfile de Sete de Setembro tem programação definida pág.04 pág.03 pág.05 Veja pág. 04 ... contra as drogas em

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Rondonópolis, 25 a 31 de Agosto de 2014 EDIÇÃO 398 VALOR R$ 3,00

pág.04

Governo propõe salário mínimo de R$ 788 para 2015

Vereador Roni volta a criticar radares e teme por

prejuízo da população

Região norte da cidade se de-senvolve e recebe investimentos

em infraestrutura

Desfile de Sete de Setembro tem programação definida

pág.03pág.04 pág.05

Veja pág. 04Viver com a possibilida-

de de ter na palma da mão uma opção para entrar em contato simultaneamente com um gru-po de pessoas, cada um de uma parte diferente do mundo, seria inimaginável até algum tempo atrás, mas agora faz parte da vida cotidiana das pessoas. O que seria então uma maneira

de apenas facilitar as coisas para o ser humano pode ser um poderoso instrumento de divul-gar rapidamente mentiras. Nos últimos 30 dias, alguns fatos criados no WhatsApp e Face-book quase deixaram malucas algumas pessoas em Rondonó-polis, até que horas ou até dias depois tudo fosse esclarecido.

A reportagem do Folha Regional desta semana ouviu algumas pessoas que foram ‘vítimas’ dos chamados trolls maldosos, onde um indivíduo ser ter muito o que fazer inventa um assunto aleatoriamente ou requenta de detalhes falsos um fato que realmente tenha ocor-rido fazendo proliferar isto de

celular em celular, em virtude do impacto do acontecimento. Nos últimos dias, funcionários e alunos da Escola Estadual Renilda Silva Moraes ficaram totalmente atordoados quando uma notícia falsa sobre a morte da diretora Maria Alci pegou todos de surpresa...

pág.06 pág.05 pág.07

Ibope divulga pes-quisa atualizadas

com as 18 maiores torcidas do Brasil

Percentual de famílias endivi-

dadas sobe para 63,6% em agosto

PM Realiza 4ª caminhada

contra as drogas em Rondonópolis

Mentiras do Facebook e do WhatsApp causam transtornos em Rondonópolis

CORTESIA

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EDITORA & MARKETINGCNPJ: 01.074.177/0001-03

Av. Cuiabá, 1120 - Ed. Santa Clara3º Andar Sala 33 - Centro

CEP: 78700-090 - Rondonópolis - MTFone: 3423 3288 9649 6817

DIRETOR RESPONSÁVEL Evandro Oliveira dos Santos

JORNALISTA & REDAÇÃO Evandro Oliveira dos Santos / DRT-MT 1062

AGÊNCIA DE REPORTAGEMDenis Maris (B.J. Leite Publicidade)

AGÊNCIA DE NOTÍCIASHevandro Peres Soares

DIAGRAMAÇÃO e ARTESidney Lucas Bernardo

SECRETÁRIA & DIGITADORAVera Lucia Soares

COLABORADORESRivian Dias (foto)

Clube 7 (site)Macsuel Oliveira (foto)

Kinoite (Foto)Agora MT (site)GazetaMT (site)

Primeira Hora (site)

DEPT. DISTRIBUIÇÃOWB Entregas

Valdivan XavierLucas

Tiragem: 4.0003000 Email Marketing

e_mail: [email protected]@regionalmt.com.br

As matérias e artigos assinados, são de inteira responsabilidade

de seus autores, os originais não serão devolvidos.

25 a 31 de Agosto de 2014 OPINIÃO Jornal Folha Regionalpágina 2

Expediente

Da Redação – Hevandro Soares

Muito papo e poucas propostasOs debates televisi-

vos dos candidatos à presi-dência da república come-çaram e com eles também chegaram a irritação de parte da população brasi-leira. Há sim uma parcela do povo que gostou do que viu até agora, mas a maio-ria deste grupo são pessoas já propensas em votar em alguém ou já tem algum tipo de simpatia por um dos candidatos ou por seu histórico político. Dizer que até agora Marina Silva (PSB), Aécio Neves (PSDB) ou mesmo a candidata a reeleição Dilma Rousseff (PT), principais favoritos a vitória, apresentaram algu-ma coisa nova em suas falas é total fanatismo.

Para aquele cidadão que assiste a tudo ainda acompanhado da indecisão de seu voto, a sensação é de decepção. Aécio Neves faz um discurso de plena acusação contra a presidenta Dilma, hora ou outra as-sumindo que hou-veram sim coisas boas, como, por exemplo, o Bolsa Família, em um claro receio de de-sagradar parte do eleitorado mais hu-milde. A petista se mostra quase como um fantoche bem adestrado de seus bons marquetei-ros e não crava se-quer uma posição bem definida sobre qualquer que seja o assunto. Sobre corrupção, usa o colete a prova de acusações, empres-tado por Lula, e se esquiva do ônus, enquanto que ratifica não poder emitir nenhum parecer opinativo sobre uma decisão da maior instância do judiciário, o STF, que mandou prender e condenou seus principais aliados de partido compro-vadamente mensaleiros.

Por outro lado, Ma-rina Silva foi apontada por muitos como a grande ‘ven-cedora’ do debate, mas não dá para entender o porquê. Alguns dizem que ela não se comprometeu em nenhum dos assuntos, no entanto, isto não deve ser sinônimo de um político preparado para assumir o Brasil. Ali-ás, pelo contrário, o que um país em plena ascensão como o nosso que cresce

economicamente necessi-tando fazer com que outros setores acompanhem esta evolução é exatamente al-guém que se comprometa, que lute, brigue e xingue se for preciso, desde que acu-mular alguns adversários seja sinônimo de conseguir o melhor para a nação. Marina parece ainda uma estranha no ninho do PSB e dá a impressão clara de estar ali só de passagem. Sua fala mansa e sua defesa ideológica é acompanhada de sua limitada capacidade de aglutinar, ato que terá de fazer enquanto chefe do Executivo Nacional para ter governabilidade. Ela foi do PV e saiu brigada, é do Acre e não tem amigos por lá e no próprio partido que está, há bem pouco tempo, não é adorada e trocou toda a equipe que preparava a campanha de Eduardo Campos. Aparenta só está

onde está por oportunismo e porque não conseguiu lançar sua rede em outros mares.

Talvez nunca tenha havido um cenário tão inde-ciso para os indecisos, mas como nunca foi na história deste país duas mulheres concorrem cabeça a cabeça pela presidência, algo até pouco tempo impensável, mas que agora demonstra que o conservadorismo exacerbado de parte da população está plenamen-te quebrado e se há pouca coisa a se comemorar esta talvez seja uma. Outra sur-presa também vem do pú-blico feminino, ou melhor feminista, é Luciana Genro (PSOL). Ela, apesar de ter nome, ou melhor, sobre-

nome de peso na política, não faz a linha de alguém que esteja tentando agradar todo mundo em suas pri-meiras grandes aparições nacionais e defende suas ideologias, que apesar de serem totalmente coeren-tes, parecem ser modernas demais para o atual Brasil. Mas certamente é um nome ou faz um tipo de política que tende a crescer.

A morte de Eduardo Campos sem dúvida foi um marco triste da história do Brasil, mas acabou por ser um dos únicos fatores talvez capazes de tirar a reeleição da mão do PT e o poder da mão do mesmo grupo polí-tico que governa o país mais rico da América Latina há 12 anos. Por mais que fosse extremamente cativante e preparado, Campos seria fatalmente um nome para o futuro e não conseguiria tirar a grande vantagem de

Dilma, que dava pinta de lhe ia dar a vitória no primeiro turno. A ideia agora é outra, pois a meta não é mais vencer de cara, mas ao menos conseguir vencer, nem que for de ½ a 0, como se diz no futebol.

O PT sem dú-vida ficou gigantesco com Lula e se alas-trou ainda mais no primeiro reinado de Dilma, mas pode ser cruel a queda do time da estrela e da ban-deira vermelha se por acaso vier a tirar a mão da batuta. O que segura o partido como quase absoluto no poder foi fazer o

que ninguém tinha feito, que era atacar com priori-dade a miséria. É inegável que isto foi conseguido e o que contesta-se agora é a capacidade petista de dar o próximo passo e dar ao povo além de um socorro financeiro emergencial, cultura e educação capaz de elevar o país ao primei-ro mundo. Eleitoralmente falando, há muita gente que não deixa de votar no PT, com medo do retro-cesso. Mas se numa dessa alguém vem, assume e além de continuar o bom trabalho feito consegue dar o próximo passo? Qual seria o discurso do PT em 2018 para voltar?

“Para aquele cidadão que

assiste a tudo ainda acompa-

nhado da in-decisão de seu voto, a sensa-

ção é de decep-ção.”

Onde estaremos em 2025? Deparei-me outro ia com essa pergunta. Gente boa do Brasil e do exterior tenta res-ponder a essa indagação. Mas o fato é que todos nós deveríamos fazer sempre essa pergunta a nós mesmos, olhando para um futuro mais distante.

O agronegócio, por exem-plo, vive um momento de rica inquietação em tecnologia, perfil de consumo alimentar, demogra-fia dos mercados e organização dos sistemas de produção de alimentos. O setor está se trans-formando em todo o mundo e merece reflexões sobre onde tudo isso vai dar e que rumos teremos pela frente para seguir.

O Instituto para o Futu-ro¹, por exemplo, já fez algumas apostas sobre tendências disrup-tivas do agronegócio, alinhando primeiro um eixo estratégico de transformação estrutural: a reorganização dos sistemas de produção agropecuária de modelos baseados em recursos intensivos para alternativas de baixo impacto na ambiência.

Sob esse guarda-chuva, por exemplo, despontam estu-dos para agricultura sem solo e

com baixo uso de água – tanto em ambientes internos, como externos. Ou então projetos já desenvolvendo protótipos de robô que utilizam a teoria de games para automatizar tarefas complexas de cultivo. E, ainda, a incorporação de áreas antes desertificadas e recuperadas pela combinação de produção animal e projetos preservacionistas.

Surgem também novos alimentos, não tradicionais, como um substituto vegetal de ovos², mais barato, sustentável e em teste na produção industrial de maioneses. Sem contar subs-titutos para a carne de aves, que já mereceram inclusive a atenção de um jornal peso pesado como o New York Times.

No âmbito dos hábitos alimentares, fala-se na perda de espaço do alimento rápido para uma experiência mais consciente de alimentação. A bordo dessa mudança teríamos, inclusive, novidades como o uso de sensores para monitoramento da veloc ida-de das refeições -- e um aumento geral da habilidade de cozinhar, até com o emprego de câmeras para feed back instantâneo para melhor aprendizado das pessoas.

Sem falar de programas inteligentes para gerenciamen-to do estoque nas geladeiras e recomendação de refeições. Ou então da possibilidade de alimentação líquida, inodora e com os nutrientes para manter um organismo em funcionamen-to – como a bebida Soylent, que em 2013 recebeu investimentos de 1,3 milhões de dólares para produção em escala.

Nos próximos 10 a 15 anos, provavelmente o Brasil ain-da vai ter seu maior protagonismo no agronegócio. Essa crença já está inclusive instalada na cabeça da população, conforme revelam pesquisas de opinião recentes em grandes capitais do país.

Para o agronegócio, por-tanto, não tem como não estar pelo menos sintonizado com essas “fantasias de futuro”, como muitas vezes são chamadas. Afi-nal, um dia também se chamou a revolução verde e a biotecnologia de fantasias

Coriolano Xavier, membro do Con-selho Científico para Agricultura

Sustentável (CCAS); Professor do Núcleo de Estudos

do Agronegócio da ESPM.

*Coriolano Xavier

Onde estaremos em 2025?

*Paulo Maciel

Sou corretor de imóveis com muito orgulhoEntrei na profissão em

1989, precisamente no dia 31 de março, quando recebi minha car-teira em uma solenidade realizada no imponente edifício Palácio do Comércio, então uma referencia no desenho urbano e comercial de Cuiabá.

Naquela época a atividade do corretor de imóveis era consi-derada pequena e tida como de-preciativa, éramos definidos como “picaretas, agentes de uma indústria ainda incipiente e que começava a engatinhar no mercado cuiabano, entretanto foi uma época feliz em que a cidade calmamente assistia a vida passar e as pessoas ainda sen-tavam nas cadeiras de balanço, ao fim das tardes, em boas e agradáveis conversas.

Recordo-me, também, que minha filha não dizia no colégio que seu pai era um corretor de imóveis, minha profissão a incomodava, seus coleguinhas tinham pais com profissões definidas, eram médicos, bancários, enfermeiros, professores e eu um mero corretor de imóveis.

Mas a roda do progresso é sempre implacável e muda tudo por onde passa. Nossa realidade mudou rapidamente e da vida modorrenta passamos em um quarto de século ao hoje dinâmico e concorrido mer-cado imobiliário de Mato Grosso. As distancias diminuíram, a informação tornou-se instantânea e as pessoas se conectaram de forma indissolúvel. A ciência transformou nosso cotidiano.

A indústria imobiliária so-fisticou-se e agregou novos concei-tos tecnológicos e itens de conforto a seus produtos, de maneira que o que produz hoje e completamente diferente daquilo que foi produzido

há dez ou quinze anos atrás. O dese-nho urbano mudou, surgiram novos bairros, a verticalização acentuou-se e com isso adensamento populacio-nal que pressiona a demanda por serviços.

Os novos produtos altera-ram profundamente a rotina dos consumidores, a maneira e o modo de comercializa-los foi mudada e disso surgiu a necessidade de recriar nosso modo de trabalhar. Fez-se necessário surgir um novo profis-sional capaz de interagir com esse novo mundo.

Os corretores de imóveis buscaram no aprimoramento técni-co o refúgio necessário para auxiliar a sagacidade inerente ao nosso ramo e todos partiram em busca de cur-sos complementares para atuar no imenso mercado que se descortinou ante nos olhos.

Como a atividade econômi-ca aquecida a profissão rapidamente atraiu uma nova leva de operadoras: as mulheres, que, aliás, hoje é parte considerável do nosso time e ocu-pam posições de frente na “guerra do mercado”. Hoje uma planta imobiliária que não possua em seus quadros CORRETORAS estará certamente com dificuldades em comercializar seus produtos dada a importância socioeconômica delas em nossa sociedade.

O corretor de imóveis atu-almente é um profissional multi-facetado e aparelhado com instru-mentos conceituais e tecnológicos capazes de equacionar as complexas ofertas disponíveis no mercado. Posso afirmar que neste quarto de século de atuação na profissão tes-temunhei uma guinada radical na conceituação e na atividade técnica

de todos nós.Além da tecnologia muda-

mos nossa maneira de ser, não mas nos limitamos a meros intermedia-dores somos agentes capazes de in-fluenciar nas decisões dos atores do negócio, nossa opinião é realmente levada em consideração e medida fortemente pelas partes.

Temos credibilidade! Isso é que realmente importa. Não ficamos no fundo do palco somos agora atores, ainda que coadjuvan-tes, deste espetáculo da indústria imobiliária.

Vamos avançar mais, preci-samos nos entender como categoria profissional, precisamos escrever nossa história, compreender que somos para enfim nos ancorarmos na história. Precisamos glorificar nossos heróis, os desbravadores que abriram o caminho de tantas conquistas, precisamos dar-lhes um lugar digno no panteão da história.

E hoje quando comemora-mos 52 anos de regulamentação de nossa profissão é forçoso lembrar que essas conquistas foram fruto da gloriosa luta dos desbravadores de ontem, portanto já é passada a hora de começarmos esse resgate, de minha parte tenho a relatar que os últimos vinte e cinco anos foram extremamente prazerosos, tive experiências incríveis, conheci pessoas fantásticas, colegas que me ensinaram muito e fundamen-talmente vi o sorriso de felicidade no rosto da cada cliente quando fechei o negócio.

Eu, confesso que vivi.

*Paulo Antunes Maciel, é corretor de imóveis, arquiteto e vice presidente do CRECI MT.

O chamado dos doze apóstolos é na realidade o cha-mado de pessoas de enormes diferenças. O Novo Testamento inclui quatro listas dos doze: Mateus 10:2-4; Marcos 3:16-19; Lucas 6:13-16 e Atos 1:13. Nessas listas, os mesmos doze aparecem. A ordem na qual eles são reunidos também é muito similar. O pri-meiro nome nas quatro relações é sempre o de Pedro. Ao que pare-ce, o líder natural de todo o grupo. Os doze apóstolos são arranjados em três grupos de quatro:

O grupo um é composto de Pedro, André, Tiago e João.

O grupo dois é sempre formado de Filipe, Bartolomeu, Tomé e Mateus.

O grupo três inclui Tiago, filho de Alfeu; Tadeu; Simão, zelote; e Judas Iscariotes.

O primeiro grupo é for-mado por dois pares de irmãos (Pedro e André, João e Tiago, fi-

lhos de Zebedeu). Curiosamente, os grupos parecem relacionados em ordem decrescente, com base no nível de intimidade com Cristo. Os membros do grupo um provavelmente foram os pri-meiros chamados (Jo 1:35-42). Possivelmente eles haviam estado com o Senhor por um período mais longo. Esses pertenciam ao círculo íntimo de Jesus. Eles são encontrados com Cristo em momentos-chave. Desse grupo, Pedro, Tiago e João aparecem ainda mais próximo a Jesus.

O grupo dois, embora formado de vultos importantes nas narrativas dos evangelhos, não inclui ninguém de perfil destacado. O grupo três aparece ainda mais distante. Eles são raramente mencionados nos registros do ministério de Jesus. O único que melhor conhecemos desse grupo é Judas Iscariotes, mas isso em função de seu ato de

traição. Judas Iscariotes é sempre o último nas listas dos evangelhos e qualificado como o traidor. Na lista do livro de Atos, é omitido.

Isso tudo sugere que, mesmo dentro de um grupo pequeno, a variedade é muito grande. As personalidades e in-teresses eram também diversos. Pedro é agressivo e verbal. João é mais tímido. Nos 12 primeiros capítulos de Atos, ele dificilmen-te fala. Alguns eram pescadores, outros não sabemos claramente. As preferências políticas tam-bém variavam. Simão, o zelote, era um revolucionário. Mateus, um servidor de Roma. A diver-sidade é quase infindável, mas aqui nós encontramos o fôlego do apelo de Cristo a pessoas tão diferentes.

O que podemos apren-der? Há lugar para todos. Nin-guém é excluído, a não ser, como Judas, os que decidem se excluir.

O chamado dos diferentes Os dons são diversos, mas o Espírito é o mesmo. 1 Coríntios 12:4

25 a 31 de Agosto de 2014Jornal Folha Regional página 3POLÍTICA

Nininho e Barreto reúnem mais de três mil pessoas em evento

Senador vai priorizar liberação da maconha

O debate sobre a regula-mentação do uso medicinal da maconha será feito separadamente da discussão em torno do uso re-creativo e industrial da planta na Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado. A decisão foi tomada na semana passada pelo senador Cristovam Buarque (PDT--DF), que comandou a terceira au-diência pública na comissão. “Na parte medicinal, a gente não pode demorar”, explicou o senador.

“O processo levou a isso. Além disso, essas crianças estão sofrendo. Quem está usando re-creativamente ou está com medo de ser preso, pode se aguentar um tempo. Quem está com uma criança doente não pode esperar, por isso tem que ser urgente”, disse o senador, que adiantou que em poucas semanas vai apresentar um relatório à CDH ( Comissão de Direitos Humanos) para que seja elaborado um projeto de lei que

regulamente o uso medicinal.O senador conduz o tema

na CDH porque foi escolhido relator para um projeto de lei de iniciativa popular que trata da legalização do plantio doméstico de maconha e do comércio em locais licenciados. Cristovam também garantiu que o fato de separar o tema em dois não vai fazê-lo arquivar a discussão sobre a regulamentação do uso recreativo da substância.

A audiência pública teve a participação de Katiele Fischer, de Brasília, que relatou a experi-ência com a filha Anny Fischer, em Brasília, que depende do uso de um derivado da maconha, o canabidiol, para controlar crises convulsivas que não têm tratamento com outra medi-cação. Katiele Fischer, mãe da menina, fez um apelo para que as universidades brasileiras sejam “libertadas para [pesquisar] o uso medicinal da maconha”.

A população de Rondonópo-lis e região compareceram em peso no lançamento das candidaturas dos deputados Nininho e J. Barreto, am-bos do Partido da República (PR). O evento foi realizado nos últimos dias, na avenida Lions Internacional, um

dos locais mais movimentados.Nininho concorre à reeleição

para a Assembleia Legislativa e J. Barreto tenta, pela primeira vez, a vaga para deputado federal.

O evento contou, também, com a presença de diversas lideranças

políticas, entre vereadores, secretários municipais e estaduais, representan-tes de sindicatos e associações e cerca de 10 prefeitos das cidades da região.

A chapa majoritária pela co-ligação “Amor à Nossa Gente”, com-posta pelos candidatos a governador, Lúdio Cabral (PT), vice-governadora, Teté Bezerra (PMDB), e ao senado, Wellington Fagundes (PR) presti-giaram o evento e conclamaram a população a votar nos parlamentares.

“Conheço o trabalho dos deputados na Assembleia, por isso fiz questão de estar aqui pra mostrar o meu compromisso com eles. Nini-nho é um homem trabalhador e já mostrou que pode fazer muito pelo nosso Estado”, reforçou Lúdio.

O candidato ao senado, Wellington Fagundes reforça a amizade e o compromisso com Nininho. “Desde o início da vida política, Nininho já mostrou que é trabalhador. Foi prefeito de Itiquira

por três mandatos e suas adminis-trações foram marcadas por gran-des feitos. Nos quatro anos como deputado estadual, a história não foi diferente, trabalhou por todo o Estado e os recursos do governo estadual, que juntos conseguimos, para as restaurações asfálticas em várias cidades do Estado, trouxe-ram mais qualidade de vida para a população,” diz Fagundes.

“Estou muito feliz e rea-lizado com todo esse apoio que tenho recebido. Essa noite é a prova de que nosso trabalho está sendo reconhecido. Agora, vamos lutar para conquistarmos mais um mandato, porque ainda tem muita coisa a ser feita pelos nos-sos municípios,” finaliza.

Hoje, Nininho acompanha a agenda do candidato Lúdio que permanece em Rondonópolis para a realização de caminhada e carrea-ta pelos bairros da cidade.

Cristovam Buarque foi escolhido relator do projeto de iniciativa popular

ELEIÇÕES 2014

“No nosso governo, servidor público será valorizado”, afirma Pedro Taques

Janete Riva se compromete a ga-rantir políticas às mulheres Ron-donópolitanas

Lúdio discute desenvolvimento de Mato Grosso com setor da in-dústria

Garantir políticas públicas de inclusão para que as mulheres passem a ter o comando de suas vidas e, com isso, dar um futuro melhor a seus filhos. Nos últimos dias, a esposa do candidato ao governo do Estado, José Riva (PSD), Janete Riva, apresentou as propostas do plano de governo que contemplam o segmento para mais de 100 mulheres do município de Rondonópolis.

“A mulher é nossa priori-dade, porque ela é o termômetro da família. É ela quem sente quando a economia vai mal, quando a saúde vai mal, quando a educação e a segurança não funcionam. Por isso nosso plano de governo a contem-pla e é pensado para ela”, disse.

Dentre as propostas de Riva voltadas para mulher estão a de ceder um microcrédito para as que estão em condições de risco e vulnerabilidade social; a criação de um programa especial de análise de identificação de habilidades; a valo-rização da vida por meio de progra-

mas de diminuição de mortalidade infantil; a criação de uma ala infantil no hospital estadual; a implantação de um programa de habitação para mulheres em situação de risco, e o combate à prostituição infanto--juvenil, assim como a política de combate às drogas.

Ao final da reunião, Janete recebeu das mulheres presentes uma carta aberta para que se com-prometa, em caso de Riva ser eleito governador, a colocar em prática políticas públicas voltadas para as mulheres.

Desde cedo Janete se-guiu extensa agenda no municí-pio com lideranças políticas. Ela conheceu o abrigo Lar Cristão para idosos e portadores de deficiências mentais, se reuniu com o Fórum Pró-Universidade Federal de Rondonópolis, com lideranças do setor cultural e conheceu Associação de Apoio aos Idosos.

Fonte: Da Redação com Assessoria

A valorização do servidor público de carreira e a revitaliza-ção dos órgãos do Executivo são compromissos firmados pelo can-didato Pedro Taques (PDT-MT) em seu plano de governo. Além de pedidos por melhores serviços na saúde, segurança e educação, o pedetista tem ouvido dos cida-dãos reclamações a respeito da falta de condições de trabalho e sucateamento das instituições.

“No Plano de Governo Pra Mudar Mato Grosso está bem claro: vamos valorizar a atuação do servidor público. Nossa ideia é utilizar o conhecimento dos servidores efetivos para aprimo-rar a gestão. Afinal, os governos passam, mas os servidores ficam. Por isso é importante inserir e esti-mular o trabalho do servidor, pois ele é quem vai dar continuidade à gestão”, afirmou Pedro Taques, durante campanha no Norte MT.

Para o líder da oposição, a valorização do servidor não signi-fica apenas salário, mas condições dignas de trabalho. Ele lembra que o Estado precisa investir em ambientes de qualidade para o trabalhador e bom atendimento ao cidadão.

“Embora cada segmen-to tenha sua reivindicação, os problemas apontados são os mesmos. O governo não investiu

nos seus órgãos e instituições. A falta de planejamento e a falta de compromisso com a coisa públi-ca levaram ao sucateamento da prestação dos serviços públicos essenciais. Além do cidadão, que não tem serviço prestado com qualidade, o servidor público também é penalizado, pois não consegue exercer suas atribuições por falta de estrutura”, afirmou o líder da coligação “Coragem e Atitude pra Mudar”.

Na avaliação de Pedro Ta-ques, a crise na gestão pública não decorre da falta de ideias, nem de bons técnicos e servidores, mas sim da estrutura ineficiente e des-comprometida com o interesse público, da ausência da prática de planejamento e monitoramento das políticas, e da apropriação da “coisa pública” por certos grupos.

“Sabemos que, muitas ve-zes, o governante escuta somente os secretários e assessores e não conhece a realidade. Tá na hora de mudar isso. Assim como fiz no exercício do cargo de senador, proponho um mandato de gover-nador participativo. Ouvindo os cidadãos e os segmentos, o servi-dor será realmente valorizado. No nosso governo, vamos fazer mais e diferente”, finalizou.

Fonte: Assessoria

O candidato a governa-dor Lúdio Cabral (PT) reuniu--se na última semana com o ministro dos Transportes, Pau-lo Sérgio Passos, em Cuiabá, para discutir os investimentos do Governo Federal em Mato Grosso e o incremento da lo-gística no Estado.

A reunião ocorrerá no Hotel Business Prime, a partir das 19h30. Será o terceiro mi-nistro com quem Lúdio discute investimentos no Estado, pois ele sabe da importância do Go-verno Federal para Mato Grosso.

Lúdio já debateu nessa campanha, em Cuiabá, com os ministros Henrique Paim (Educação) e Ricardo Berzoini (Relações Institucionais). Do primeiro, o candidato da co-ligação Amor a Nossa Gente reivindicou a criação do curso de Medicina no campus da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) em Barra do Garças, a transformação do Hospital Regional de Sinop em um Hospital Escola para que acadêmicos e população tenham o espaço como centro de formação acadêmica e tam-bém de atendimento ampliado e de qualidade, assim como a construção de um campus da instituição em Rondonópolis que deverá estar interligado ao

Hospital Regional da cidade. O mesmo deve ser feito em Cáceres com a Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat). Já o Hospital Júlio Muller deve ser um centro de formação de alta complexidade no atendimento a mulheres e crianças em Cuiabá.

Berzoini aproveitou o encontro para reforçar apoio a Lúdio. Alega que o candidato da coligação Amor a Nossa Gente é o que tem mais condições para liderar o processo no sentido de fazer de Mato Grosso um Estado ainda melhor.

Infraestrutura e logística são prioridades no programa de governo de Lúdio. Ele irá pavimentar, no mínimo, 1.600 km de estradas a partir de dois eixos estruturantes. “Uma ao leste da BR-163 e outra a Oeste, tendo como referência a MT-010, ao custo aproximado de R$ 1 bilhão, executados em parceria com o Fethab e BNDES e em parceria com o Governo Fede-ral”, afirma Lúdio. Ainda sobre a estrutura mato-grossense no eixo rodoviário, ele ressalta que pretende manter a sintonia com o Governo Federal para assegu-rar a duplicação da BR-163, con-clusão da 168 e refederalização da antiga BR-080.

Fonte: Assessoria

Roni volta a criticar radares e teme por prejuízo da populaçãoO vereador Roni Magnani

(PP) chamou atenção no uso de sua fala na tribuna da Câmara Municipal desta semana sobre a questão da implantação de radares no município de Ron-donópolis, a qual ele questiona desde o início do ano, quando anunciou-se a terceirização do serviço, e que agora está em vias de serem efetivadas na cidade

Roni pontuou que não questiona a penalização que será feita contra os infratores no trânsito, mas ressalta que mesmo o cidadão que não tem veículo vai pagar a conta. “Quem vai pagar a conta da empresa contratada para realizar a implantação é a Prefeitura de Rondonópolis, então tendo ou não o veículo, o cidadão é contribuinte e vai con-tribuir para que seja paga a conta desse contrato” diz o vereador.

Ainda conforme o vere-ador, o contrato com a empresa é por cinco anos em um investi-mento de aproximadamente R$

22 milhões, mais de R$ 398 mil por mês. “Outros investimentos deveriam ser feitos antes das im-plantações dos radares, estamos falando de um valor alto” afirma Magnani.

Em relação aos gastos, o vereador lembra que existem exemplos de outros municípios que investiram em radares e não conseguiram arrecadar a verba para quitar a dívida. “A minha preocupação é como cumprir esse contrato se nós não arrecadarmos o volume que o município preci-sa?”, questiona Roni.

O vereador considera que se tiver de ser destinado recurso próprio para pagar a empresa, o contrato seria muito desfavorável ao Município. “Com 22 milhões, muitas obras iriam ser concluídas em forma de desafogar o trânsito da nossa cidade. Novas pontes e novas vias alternativas” finaliza o vereador.

Da redação com Assessoria

Reviravolta pode tirar mesa diretora da mão do PMDB

O que parecia quase certo pode tomar um rumo inesperado na Câmara Municipal de Rondonópolis. Depois de adiar por muitos momen-tos a antecipação da votação pela escolha da nova mesa diretora, para o biênio 2015/2016, os vereadores ligados ao prefeito Percival Muniz (PPS) podem conseguir tirar a presi-dência do legislativo local da mão do peemedebista Lourisvaldo Manoel

de Oliveira, o Fulô (PMDB), mais experiente de todos os parlamen-tares em atividade no parlamento municipal.

Pelo que se comenta a boca pequena, o PMDB de Fulô pode ga-nhar uma importante secretaria da Administração de porteira fechada, enquanto que a Câmara continua-ria com a turma de Ibrahim Zaher (PSD) e Cia, atual chefe da mesa diretora. O filho de Mohamed, no entanto, não deve vir a disputar a reeleição, mesmo que não consiga êxito em sua candidatura a deputado estadual. Dois nomes que crescem com muita força são de Aristóteles Cadidé (PDT) e do correligionário de Percival, Fábio Cardozo (PPS).

Fulô novamente prometeu ir a Justiça, mas o que está deixando o veterano mais bravo é o recuo de um dos seus 11 aliados, que pareciam estar fechados na proposta de levá-lo a direção do legislativo. É esperar para ver que angú vai dar tudo isso.

Da Redação

25 a 31 de Agosto de 2014 Jornal Folha Regionalpágina 4 GERAL

Tiãozinho corretor de gado há 52 anos em Rondonópolis

por Denis Maris

Sebastião Cosmo da Silva, popular-mente conhecido por Tiãozinho, nasceu no Estado de Pernambuco na cidade de Surubin. A família sempre trabalhou na lavoura de cana de açúcar e milho, e foi neste cenário que ele e seus quatro irmãos João, Severino, Tereza e Bernadete cresceram e estudaram. Logo cedo começou a trabalhar para ajudar no sustento da família, é mais uma experiência de vida que vale a pena conhecermos.

Jornal Folha Regional: Nas dé-cadas de 1950/1960 as crianças, apesar da pouca idade já trabalhavam duro na roça, como foi a sua experiência?

Tiãozinho: Eu comecei a trabalhar na roça aos sete anos de idade, isso para o meu futuro foi muito positivo, foi um momen-to da minha vida que aprendi muito, havia muito respeito entre as pessoas. A família era unida, a educação era rígida sem ser violenta. Aprendemos a não ter preguiça, desta forma desde criança nossa mente foi treinada para enfrentarmos a vida de frente como ela é, sem desculpas e sem medo.

JFR; Como se deu a sua mudan-ça para o sul do Brasil?

Tiãozinho: Eu sempre quis conhe-cer novos lugares, e aos 13 anos de idade fui convidado pelo meu tio Manoel Lourenço que estava de mudança para a cidade de Londrina no Estado do Paraná. Chegando lá virei vendedor, fui vender bananas nas ruas de Londrina, mas eu não me dei bem com o frio, e resolvemos ir para Mato Grosso, Campo Grande hoje MS.

JFR; Como foi a sua vida em Campo Grande, quais as oportunida-des que surgiram?

Tiãozinho: Em Campo Grande, eu e meu tio começamos a trabalhar na Fazenda da Aldeia, na região conhecida como Ponte Vermelha. Demos uma contribuição muito grande para aquela região. Produziamos arroz, feijão e milho, apesar do grande de-senvolvimento na produção agrícola, havia

enormes dificuldades no escoamento da safra, as estradas eram poucas e muito ruins. Naquela ocasião não surgiram novas opor-tunidades de trabalho, ficamos na fazenda durante nove anos.

JFR: Uma pergunta que fazemos a todos os nossos entrevistados, por-que achamos que a família e a célula mãe de toda a sociedade. Qual a impor-tância da família no desenvolvimento do seu trabalho?

Tiãozinho: Com certeza, a família sempre nos incentiva a caminhar para novas conquistas, eu conheci a minha primeira esposa Beatriz da Silva, em Campo Grande, tivemos quatro filhos Cícero, Severino, Maria e Ilda. Com o falecimento de Beatriz depois de alguns anos me casei com a Diomar, temos três filhos Kleber, Créo e Cléia.

JFR: Em que período você che-gou a Rondonópolis?

Tiãozinho: Eu cheguei nesta cidade em 1962, tínhamos um grande problema ha-via pouquíssimas estradas. O Rio Vermelho era intensamente navegável, os automóveis,

caminhões e todos os veículos que traziam suprimentos para Rondonópolis ou Cuiabá tinham que passar pela balsa. Conheci os pri-meiros comerciantes que aqui se instalaram Nahin Cherafedini, que tinha uma máquina de arroz, ele comprava a produção de arroz de toda a região. O Zé Sobrinho tinha um armazém o antigamente chamado também de bolicho ou secos e molhados.

JFR: Você conseguiu se estabi-lizar economicamente trabalhando durante todos esses anos em Rondo-nópolis.

Tiãozinho: Eu adquiri 10 alqueires no Apoial, uma região que fica nas proximida-des de Pedra Preta, e lá plantei arroz e milho. Construi também uma casa de tábuas, mas fiquei nesse local por pouco tempo devido a problema pessoal com um dos vizinhos. Trabalhei ainda na Fazenda Pontal do Areia, Fazenda Floresta, onde abrimos uma estrada que começava na Fazenda Viola, e ia até o Pontal do Areia.

JFR: Como e quando começou seu interesse pela venda de gado?

Tiãozinho: Nas décadas de 1970 a 1985 a comercialização do gado crescia cada vez mais na cidade, principalmente na zona rural. Foi então que eu fiquei conhecido como Tiãozinho corretor de gado. Eu visitava as fazendas, avaliava o gado e sempre fechava as vendas, foi um bom momento, eu me dei muito bem. Após 1985 entrou algumas insti-tuições, associações de leilões, foi então que eu decidi parar. Na parte comercial a corretagem do gado, apesar da minha atuação no setor ter sido por muito pouco tempo, superou em valores todos os meus anos de atuação na agricultura. Desta forma saí da agricultura para a pecuária, fui pioneiro na corretagem de gado em Rondonópolis.

JFR: Agradecemos pela sua en-trevista, desejamos saúde e felicidades nos seus 74 anos.

Foto: Matusalem

Teixeira

“Saí da agricultura para a pecuária, fui pioneiro na corretagem de gado em Rondonópolis”

Desfile de Sete de Setembro tem programação definida

O Brasil tem uma popu-lação de 202.768.562 habitantes, segundo dados do Instituto Bra-sileiro de Geografia e Estatística (IBGE), publicados hoje (28) no Diário Oficial da União. O estado mais populoso, São Paulo, tem 44,03 milhões de habitantes. Já no estado menos populoso, Roraima, vivem 496,9 mil pes-soas. Os dados do IBGE são estimativas de população no dia 1º de julho de 2014. Além de São Paulo, cinco estados têm mais de 10 milhões de habitantes: Minas Gerais (20,73 milhões), Rio de Janeiro (16,46 milhões), Bahia (15,13 milhões), Rio Grande do Sul (11,21 milhões) e Paraná (11,08 milhões).

Na lista dos lista de uni-dades da federação com mais de 5 milhões de pessoas, estão seis estados: Pernambuco (9,28

milhões), Ceará (8,84 milhões), Pará (8,08 milhões), Maranhão (6,85 milhões), Santa Catarina (6,73 milhões) e Goiás (6,52 milhões).

Apenas dois estados têm menos de 1 milhão de habitantes, além de Roraima: Amapá (750,9 mil) e Acre (790,1 mil).

As demais unidades federativas têm as seguintes populações: Paraíba (3,94 mi-lhões), Espírito Santo (3,88 milhões), Amazonas (3,87 milhões), Rio Grande do Norte (3,41 milhões), Alagoas (3,32 milhões), Piauí (3,19 milhões), Mato Grosso (3,22 milhões), Distrito Federal (2,85 milhões), Mato Grosso do Sul (2,62 milhões), Sergipe (2,22 milhões), Rondônia (1,75 milhão) e Tocantins (1,5 milhão).

Os preparativos para a Semana da Pátria em Rondo-nópolis estão a todo vapor. Após duas reuniões com os repre-sentantes envolvidos na ação, a comissão organizadora já tem definido os grupos, horários e o trajeto do desfile cívico de Sete de Setembro, que será no mesmo local do ano anterior, na Avenida Amazonas, entre as ruas 13 de Maio e Fernando Correa. Ao todo cerca de 4.500 pessoas estarão envolvidas nas atividades.

De acordo com José Roberto de Souza, gerente do Departamento de Ações Cul-turais da Secretaria Municipal de Cultura, este ano houve um número maior de inscritos para participar do desfile cívico de sete de setembro, cerca de 10 a mais que o ano anterior. No total, serão 35 grupos divididos entre escolas estaduais, municipais e particulares; fanfarras; projetos sociais, esportivos e culturais

desenvolvidos por instituições militares e pela Administração Municipal.

A novidade é que desta vez será disponibilizado banhei-ros químicos para atender aos participantes e a população que estiver acompanhando o desfile. A distribuição de água, método que foi utilizado no ano passado, deve acontecer novamente.

A abertura da Semana da Pátria está marcada para o dia 01 de setembro, às 9h, na Praça Brasil. E o desfile cívico no Dia Sete de Setembro, a partir das 8h, onde a concentração popular deve acontecer na Avenida Amazonas, nos trechos entre as ruas 13 de Junho e Fernando Correa, no centro da cidade.

Em Rondonópolis, as festividades em comemoração aos 192 anos da Independência do Brasil, é organizada pela Pre-feitura Municipal, por meio da Se-cretaria de Cultura do Município.

Brasil tem mais de 202 mi-lhões de habitantes, diz IBGE

Região norte da cidade se desenvolve e recebe investimentos em infraestrutura

Finalizada ainda em 2013, a pavimentação da continuação da Rio Branco, que leva os condutores da região do bairro José Sobrinho até a região do Padre Lothar pode ganhar em breve, talvez até este ano se as eleições não atrapalharem, uma segunda pista, que tornaria o trajeto totalmente duplicado. A região norte

de Rondonópolis desta maneira começa a receber investimentos em infraestrutura para dar acesso a local onde devem morar nos próximos meses mais de 8 mil pessoas.

Atualmente, a região para onde a pavimentação facilitou o acesso existem residindo cerca de 3 mil pessoas que moram no Padre

Lothar, Vila Rica e Antônio Geraldi-ni. Em um futuro próximo, a popu-lação aumentará consideravelmen-te, já que estão sendo construídos os residenciais João Moraes, Mathias Neves I e II e o Neuma de Morais, que juntos englobam mais de 1.800 novas moradias nas proximidades.

Diferentemente da primei-

ra pavimentação, feita pela Com-panhia de Desenvolvimento de Rondonópolis – Coder em 1,8 km em investimento de R$ 1 milhão bancado pela prefeitura, que ainda se preocupou com a drenagem do Córrego Queixada, já na chegada do Padre Lothar, a segunda pista será executada por uma empresa

contratada pelo Governo do Es-tado, já que o dinheiro existente é de uma sobra de uma emenda parlamentar enviada para Rondo-nópolis pelo já falecido deputado federal Homero Pereira.

Nos últimos dias, o prefeito Percival Muniz garantiu a jardi-nagem do canteiro central e várias palmeiras foram instaladas para promover o paisagismo do local. Além desde investimento, Muniz ressaltou o reforço na iluminação pública do trajeto. “Eu tenho certeza que esta foi uma obra importante da nossa gestão porque era um sofrimento danado encarar aquele ‘poeirão’ de antigamente para che-gar até o bairro Padre Lothar, onde moram muitas pessoas que traba-lham no centro da cidade. Então na maioria das vezes, o que se fazia era subir pela Vila Rica até chegar a BR 364, onde era mais longe e mais

perigoso”, avaliou. Morador do José Sobrinho,

o corretor Jonatham Delmonis, testemunhou a evolução da qua-lidade de vida do local. “Antes era complicado, os carros passavam por lá, levantava aquela poeira toda e era difícil manter a casa limpa. Agora já melhorou muito e deve ficar ainda melhor com a segunda pista. Com certeza os imóveis aqui se valoriza-ram muito”, disse Delmonis.

Junto a duplicação da Rio Branco, que deve ser finalizada com o restante da duplicação da rua até chegar ao Anel Viário, com dinheiro vindo do PAC II, uma via lateral está sendo construída para dar acesso ao bairro Dom Osório, logo na saída do José Sobrinho, o que deve aproxi-mar as localidades e urbanizar o que são hoje regiões ociosas.

Da Redação - Hevandro Soares

MONTE LÍBANO E ADRIANA

Mentiras do Facebook e do Whats App causam transtornos em Rondonópolis

Viver com a possibilidade de ter na palma da mão uma opção para entrar em contato simultaneamente com um grupo de pessoas, cada um de uma parte diferente do mundo, seria inimaginável até algum tempo atrás, mas agora faz parte da vida cotidiana das pessoas. O que seria então uma maneira de apenas facili-tar as coisas para o ser humano pode ser um poderoso instrumento de divulgar rapidamente mentiras. Nos últimos 30 dias, alguns fatos criados no WhatsApp e Facebook quase deixaram malucas algumas pessoas em Rondonópolis, até que horas ou até dias depois tudo fosse esclarecido.

A reportagem do Folha Re-gional desta semana ouviu algumas pessoas que foram ‘vítimas’ dos chamados trolls maldosos, onde um indivíduo ser ter muito o que fazer inventa um assunto aleatoriamente ou requenta de detalhes falsos um fato que realmente tenha ocorrido fazendo proliferar isto de celular em celular, em virtude do impacto do

acontecimento. Nos últimos dias, funcionários e alunos da Escola Es-tadual Renilda Silva Moraes ficaram totalmente atordoados quando uma notícia falsa sobre a morte da diretora Maria Alci pegou todos de surpresa.

Rapidamente a mentira ti-rou a paz dos envolvidos que, sem conseguirem entrar em contato com a diretora ficaram atordoados com a notícia horripilante. “Era quase meia noite , uma professora me ligando insistentemente até que atendi. Ela me disse aliviada que postaram em um grupo que ela está no Whats App que a diretora do Renilda havia sido assas-sinada. Quando foi meia hora depois a coisa se espalhou, alunos ligando para professores e demorou para conseguir-mos desmentir”, disse Alci.

No outro dia, já na escola, o assunto ainda dava o que falar. “As pessoas ligaram o dia todo na escola, perguntando sobre a notícia, querendo saber como eu estava. Re-almente se tratou de uma brincadeira de muito mal gosto porque eu sei que

sou uma pessoa pública e exposta a algumas coisas, mas não tenho inimigo nenhum. Não há ninguém que possa ter feito isto para querer me ameaçar ou algo assim, até por isso não tomei nenhuma atitude e deixei passar. Mas é algo muito ruim, imagine que para quem recebeu a notícia e tem proximidade com a gente é um choque. Se voltar a ocorrer certamente tomarei providências jurídicas”, assegurou a diretora que afirmou que a situação, depois de superada, virou motivo de piada. “Quando as pessoas me olham agora eu digo: não se assuste não que não é um espírito. É eu mesmo”, brincou.

Já há cerca de 40 dias atrás, no mês de julho, quando um forte temporal atingiu Rondonópolis e acabou realmente destruindo parte da estrutura de um grande supermer-cado da cidade, uma outra notícia se espalhou por segundos por grande parte da população via WhatsApp, dando conta sobre sete mortes dentro da empresa após um desabamento. Familiares de funcionários e de pes-soas que haviam saído pouco antes para ir até o local fazer compras se desesperaram devido o ocorrido.

“Minha mãe havia ido ao mercado buscar pão e outras coisas para nossa casa quando de repente este temporal chegou e logo em seguida as pessoas já comentavam sobre mortes. Por coincidência mi-nha mãe demorou a retornar para casa porque passou em outro local depois do mercado e nós não conse-

guíamos falar com ela. Foi terrível”, disse o jovem Mateus Silva, ouvido pela reportagem.

Adolescentes que conta-vam os dias para o show do cantor Lucas Lucco, que ocorreu em meio a 42º Exposul, no último dia 15 de agosto, quase arrancaram os cabelos quando uma informação pipocava de grupo em grupo confirmando o cancelamento da apresentação. “Eu e todas minhas amigas já havíamos comprado o passaporte para todos os dias, mas nossa principal expec-tativa era entorno deste dia. Quando disseram isto nós começamos a ligar entre nós, tentamos ligar lá no parque e só quando uma pessoa conhecida nossa pegou o carro e foi lá a tarde confirmar que era mentira nós fi-camos mais calmas”, disse a jovem Jéssica Martins.

No Facebook, assessorias de imprensa dos principais artistas do Brasil ficam em alerta todo dia em virtude de várias notícias envolven-do mortes irreais dos nomes mais conhecidos do grande público, para que caso elas comessem a tomar grandes proporções logo já seja feito o esclarecimento. O humorista Sérgio Malandro já teve seu nome envolvido em acidentes automobilísticos fatais que não aconteceram e brinca cm a situação. “As mulheres sempre dizem eu sou um gato então está respondi-do. Já inventaram umas três vezes, ainda me sobra quatro vidas”.

Da Redação - Hevandro Soares

Jornal Folha Regional página 525 a 31 de Agosto de 2014AGRONEGÓCIO

Governo propõe salário mínimo de R$ 788 para 2015

Supremo autoriza farmácias a vender “artigos de c onveniência

Edilcleber é natural da cidade de Alto Araguaia, casa-do com Luciane Coelho com quem tem dois filhos Taise e Thiago. Em uma das suas experiências de trabalho, o hoje empresário foi funcioná-rio do DNIT (Departamento Nacional de Infra Estrutura de Transportes), que é uma entidade federal vinculada ao

Ministério dos Transportes. Dentro da instituição há vários setores de trabalho que exigem liderança e criatividade, nesse aspecto ele sempre se destacou.

Mas na vida de todo o cidadão às vezes surgem propostas que podem nos fazer mudar de ramo, e foi o que aconteceu. Edilcleber fala sobre o novo momento em sua

vida que lhe deu a oportunida-de de se tornar um empresário; “Realmente foi uma proposta que recebi por parte do Valdecir que é experiente no ramo da piscicultura.

Fomos muito felizes em aceitar o convite, e hoje fazem parte da sociedade o Valdecir, eu e o meu irmão Kleber. A Peixaria Pantanal supre hoje uma lacuna, temos um aten-dimento personalizado no setor, vendemos para os hotéis da cidade, bares, restauran-tes, marmitarias. Aceitamos encomendas, vendemos no atacado, visitamos empresas fazemos cadastramentos, fir-mamos convênios.

Temos um diferencial, o nosso peixe é sem espinhos, temos peixes da região, pin-

tado, pacú. Trabalhamos também com peixes de outras regiões, peixes das Amazônia, e frutos do mar.

A mudança de ramo é satisfatória, hoje tenho mais tempo para a minha família. Optamos pelo empre-endedorismo com dinamismo e praticidade, não podemos perder tempo.

Deixo aqui um convite para os nossos clientes para que nos visitem na Aveni-da Presidente João Goulart 713 na Vila Aurora ao lado do Supermercado Aurora, atendimento e maiores infor-mações pelo 66 3422 1002.” Salientou Edilcleber Cesar Borges, em nome dos seus sócios Valdecir, e Kleber.

Edilcleber Cesar BorgesPeixaria Pantanal

“Optamos pelo empreendedorismo com dinamismo e praticidade, temos

que aproveitar bem o tempo”

Publicada no Diário Oficial da União do último dia 25 a porta-ria conjunta da Receita Federal e da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional que permite empresas de grande porte usarem parte de pre-juízos obtidos em anos anteriores

para reduzir o valor de parcelamen-tos com a União. A portaria regula-menta a Medida Provisória 651, de 9 de julho de 2014, e permite o uso de créditos decorrentes de prejuízo fiscal e de base de cálculo negativa da Contribuição Social sobre o Lu-

O fato de a venda de me-dicamentos só poder ser feita em farmácias não quer dizer que esses estabelecimentos estão proibidos de vender outros produtos. Portanto, os estados podem editar leis suple-mentares às normas federais que regulamentam o funcionamento das drogarias do país. Com esse entendi-

mento, o ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal, consi-derou constitucional lei estadual do Acre que autoriza farmácias a vender cartões telefônicos, bebidas lácteas, cereais, chocolates, biscoitos e tam-bém a receber pagamentos de contas de luz, água, telefone e de boletos em geral. O voto foi seguido pelo Plenário

cro Líquido (CSLL) para quitação antecipada de débitos parcelados.

Com a medida, as empre-sas que pagam tributos com base em estimativas mensais e em de-clarações de ajustes, categoria que abrange as grandes companhias, poderão quitar os saldos dos parce-lamentos por meio do prejuízo fis-cal do Imposto de Renda (IR) e da base de cálculo negativa da CSLL.

As empresas, no entanto, só poderão usar o mecanismo se quitarem pelo menos 30% da dívida total em dinheiro assim que aderirem ao parcelamento.

O benefício vale para todos os parcelamentos, tanto os ordiná-rios (em que o contribuinte quita a dívida em até 60 meses) quanto os do Refis da Crise (pagamento em 15 anos, com desconto nas multas e nos juros).

De acordo com a Receita Federal, quem tiver aderido ao novo Refis da Crise e quiser usar a alternativa deverá ter quitado até o dia 28 de novembro a par-cela mínima de adesão. O órgão esclarece que 30% de pagamento em dinheiro incidirão apenas sobre o saldo remanescente do parcelamento, após descontada a antecipação. Os contribuintes têm até a próxima segunda-feira para requerer o parcelamento.

Tanto o IR quanto a CSLL incidem sobre o lucro das empre-sas. Em caso de prejuízo, as com-panhias, tradicionalmente, podem usar o resultado negativo para obterem desconto nos tributos a serem pagos no ano seguinte. Com a portaria conjunta, a possibilidade foi estendida aos parcelamentos com a União.

da corte por unanimidade. A lei acreana foi questiona-

da no Supremo pela Procuradoria--Geral de República por meio de Ação Direta de Inconstitucionali-dade. A inicial afirma que a Consti-tuição Federal, no artigo 24, inciso XII, parágrafos 1º e 2º, dá exclu-sivamente à União a competência para legislar sobre “normas gerais” de proteção e de defesa da saúde. A PGR também alega que a Lei 5.991/1973, federal, é que trata do comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos.

E ela não “deixou espaço” aos estados para legislar a respeito.

A Lei 9.782/1999, continua o órgão, conferiu à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a atribuição de “normatizar, controlar e fiscalizar” os produtos e de fiscali-zar o funcionamento das farmácias. O ministro Marco Aurélio concorda

com os argumentos, só discorda da conclusão. Para ele, o fato de a União ter a competência para legislar sobre a proteção à saúde e uma lei federal tratar do comércio de drogas não permite a interpretação de que os estados estão proibidos de editar leis suplementares. Marco Aurélio afirma que a lei do Acre não regu-lamenta a proteção à saúde ou a venda de remédios. Apenas amplia o rol de produtos não relacionados à saúde que podem ser vendidos pelas farmácias no estado. Ele aponta dois motivos principais: “Primeiro, porque a norma impugnada não cuida de proteção e defesa da saúde, e sim de local de venda de certos produtos; segundo, porquanto, ainda que se entenda existente dis-ciplina relativa à saúde, esta se deu no campo suplementar, descabendo cogitar da edição de normas gerais pelo estado do Acre”.

Nova legislação para pescadores começa a vigorar em setembro

Pescadores profissionais artesanais registrados no Ministé-rio da Pesca e Aquicultura (MPA) terão 60 dias, a partir da data de seu aniversário, para realizar o procedi-mento de manutenção de validade de sua licença a partir de setembro.

A nova legislação trata-se da Instrução Normativa MPA Nº 6, de 29 de junho de 2012. “Desta for-ma, os pescadores com aniversário no próximo mês de setembro serão os primeiros a atenderem à legisla-ção”, comenta em nota o diretor do

Departamento de Registro da Pesca e Aquicultura do MPA, Clemeson José Pinheiro.

Segundo o MPA, é necessá-rio que os pescadores realizar o pro-cedimento para que estejam aptos a continuar atuando no segmento, bem como receber os benefícios concedidos. A manutenção da vali-dade da licença deverá ser efetuada junto às superintendências federais da Pesca e Aquicultura nos Estados.

Fonte: Viviane Petroli

Empresas poderão usar prejuízo fis-cal para quitar débitos com a União

Percentual de famílias endivida-das sobe para 63,6% em agosto

Publicada no Diário Ofi-cial da União do último dia 25 a portaria conjunta da Receita Federal e da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional que permite empresas de grande porte usarem parte de prejuízos obtidos em anos anteriores para reduzir o valor de parcelamentos com a União. A portaria regulamenta a Medida Provisória 651, de 9 de julho de 2014, e permite o uso de créditos decorrentes de prejuízo fiscal e de base de cálculo negativa da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) para quitação antecipada de débitos parcelados.

Com a medida, as empre-sas que pagam tributos com base em estimativas mensais e em de-clarações de ajustes, categoria que abrange as grandes companhias, poderão quitar os saldos dos par-celamentos por meio do prejuízo fiscal do Imposto de Renda (IR) e da base de cálculo negativa da CSLL.

As empresas, no entanto, só poderão usar o mecanismo se quitarem pelo menos 30% da dívida total em dinheiro assim que

aderirem ao parcelamento.O benefício vale para to-

dos os parcelamentos, tanto os ordinários (em que o contribuinte quita a dívida em até 60 meses) quanto os do Refis da Crise (paga-mento em 15 anos, com desconto nas multas e nos juros).

De acordo com a Receita Federal, quem tiver aderido ao novo Refis da Crise e quiser usar a alternativa deverá ter quitado até o dia 28 de novembro a par-cela mínima de adesão. O órgão esclarece que 30% de pagamento em dinheiro incidirão apenas sobre o saldo remanescente do parcelamento, após descontada a antecipação. Os contribuintes têm até a próxima segunda-feira para requerer o parcelamento.

Tanto o IR quanto a CSLL incidem sobre o lucro das em-presas. Em caso de prejuízo, as companhias, tradicionalmente, podem usar o resultado negativo para obterem desconto nos tri-butos a serem pagos no ano se-guinte. Com a portaria conjunta, a possibilidade foi estendida aos parcelamentos com a União.

O percentual de famílias brasileiras endividadas ficou em 63,6% em agosto, segundo dados divulgados hoje (26) pela Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) da Confederação Nacional do Comércio (CNC). A parcela de famílias com dívidas, como cartão de crédito, crédito pes-soal, carnês e financiamentos, é superior às registradas em julho deste ano (63%) e em agosto do ano passado (63,1%).

Em relação ao tamanho das dívidas, 11,8% das famílias se dizem “muito endividadas”, 24,8% “mais ou menos endivi-dados” e 27% “pouco endivida-dos”. Entre aquelas com renda até dez salários mínimos, os endividados são 64,8%. Entre as famílias com renda superior

a dez salários, a parcela é 57,6%.Mais de três quartos das

dívidas (75,8%) são do cartão de crédito. Outros tipos comuns são: carnês (17%), financia-mento de carro (13,4%), crédito pessoal (9,6%) e financiamento de casa (7,3%).

Os inadimplentes, ou seja, aqueles que têm contas em atraso, somam 19,2% das famílias brasileiras. O percentual está acima do observado em julho deste ano (18,9%), mas abaixo do percentual de agosto do ano passado (21,8%).

O percentual de famílias que não terão condições de pagar as dívidas caiu de 6,6%, em julho deste ano, para 6,5% em agosto deste ano. A taxa de agosto tam-bém é inferior à de agosto do ano passado (7%).

A diretoria do Sindicato Rural de Rondonópolis, através da assessoria de imprensa coordena-da por Paulo Mello, assessorado pelos também jornalistas Aílton Lima, o Costinha, e Izabel Torres, outorgou ao Jornal Folha Regional

o honroso troféu participação na 42ª. Exposul.

Francisco Olavo de Castro (Chico da Paulicéia) presidente da instituição, juntamente com toda a diretoria tem procurado inovar a exemplo da “Rodada de

Jornal Folha Regional recebe troféu do Sindicato Rural de Rondonópolis

Negócios,” e incentivar os diversos segmentos da sociedade, todos os seus parceiros, sobretudo a grande imprensa rondonopolitana. Evan-dro Santos diretor do Jornal Folha Regional, agradecido pela outor-ga do troféu Exposul, viu nessa atitude um reconhecimento pela parceria e pelos serviços prestados. “Temos a certeza e a consciência de que a cada ano podemos me-lhorar o nosso trabalho prestando dessa forma bons serviços aos nossos clientes.

A Exposul vem crescendo, e a cada ano são realizadas novas mudanças, no intuito de valorizar e proteger o grande público que freqüenta o Parque de Exposição Vilmar Peres de Farias. Nesse as-pecto a direção do Sindicato Rural está de parabéns, proporcionou conforto e segurança para a popu-lação que em massa participou da festa do agronegócio.

Vimos a atuação, e a união

de todas as forças vivas da segu-rança rondonopolitana, Corpo de Bombeiros, Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Federal e segu-rança terceirizada no interior e fora do parque.

Estamos felizes e agrade-cidos pelo Troféu 42ª. Exposul ele é um grande incentivo para toda a nossa equipe.” Salientou Evan-dro Santos, que no momento da outorga do troféu pela jornalista Izabel Torres entregue ao editor do jornal, o jornalista Denis Ma-ris. Pois o diretor Evandro Santos não se fazia presente ao escritório, estava em reunião com alguns em-presários apresentando o projeto Luzes de Natal 2014.

O respectivo projeto já faz parte da tradição dos festejos de final de ano em nossa cidade, período em que a Av. Lions In-ternacional é toda ornamentada por árvores de luz, e a cidade fica muito mais bonita.

Izabem Torres, representando o Sindicato Rural com o jornalista Denis Maris

25 a 31 de Agosto de 2014 Jornal Folha Regionalpágina 6 ESPORTE

PRISMA MAXX FLEX PO-WER 2011 - PRAtA------------------------------

ECOSPORt XLt 2004 - FLEX------------------------------

FOX PLUS 2005 - FLEX------------------------------

FIAt StRADA FIRE CS FLEX 2011 - BRANCO

------------------------------FIAt UNO WAY 2P 2013 -

BRANCO------------------------------

SPACEFOX SPORtLINE tOtAL FLEX 2011 -

BRANCO------------------------------

S10 EXECULtIVA CD 4X2 2005 - PREtO

------------------------------POLO SEDAN tOtAL FLEX

2013 - PREtO------------------------------

KA FLEX 2012 - PRAtA

IDEA ELX FLEX 2006 - BRANCO

------------------------------FIORINO 2011 - BRANCO

------------------------------FIEStA HAtCH 4P FLEX

011 - BEGE------------------------------

CORSA SEDAN CLASSIC LS FLEX POWER 2012 -

BRANCO------------------------------

CIVIC EXS AUtOMÁtICO FLEX 2008 - PREtO------------------------------

CELtA 4P FLEX POWER 2009 - BRANCA

------------------------------C3 XtR FLEX 2007 - PREtO

------------------------------HILUX SRV CD 4X4 AUtO-MÁtICO 2012 - BRANCO

------------------------------GOLF GENERAtION 2004 -

GASOLINA

GOL GV tOtAL FLEX 2009 - FLEX

------------------------------GOL G4 2013 - FLEX------------------------------

GOL G IV 2013 - FLEX------------------------------

GOL G IV 2013 - FLEX------------------------------

KANGOO EXPRESS 1.6 2011 - FLEX

------------------------------S10 RODEIO 2.4 2011 - FLEX

------------------------------GOL G4 tOtAL FLEX 1.0

2013 - FLEX------------------------------

PALIO 1.0 2012 - FLEX------------------------------

UNO VIVACE 1.0 2P 2012 - FLEX

------------------------------CELtA LIFE 1.0 2009 - FLEX

GOL G5 tOtAL FLEX 1.0 2012 - FLEX

GOL G4 tOtAL FLEX 2013 - FLEX

------------------------------PALIO FIRE ECONOMY 2P

2012 - FLEX------------------------------

GOL G4 4P 1.0 2012 - PRAtA------------------------------

PALIO FIRE ECONOMY 1.0 2P 2012 - PRAtA

------------------------------PALIO ELX AttRACtIVE 4P

FLEX 1.4 2011 - PRAtA------------------------------

RANGER XL CD 4X4 2.2 2013 - PRAtA

------------------------------L200 GL CD 4X4 2.5 2011 -

PRAtA------------------------------

GOL 1.0 GIV 2P 2010 - BRANCO

EXtRAVIO DE tALONÁRIO DE NFGILBERTO ALVES PICHIONI – ME, CNPJ nº

06.016.261/0001-86 e Inscrição Municipal nº 1883700, estabelecida a Av. João Ponce de Arruda, nº 2.170, centro – CEP: 78.710-230 RONDONÓPO-LIS – MT. Comunica que foi extraviado o Bloco de Notas Fiscais Prestação de Serviços nº 01, talão 01 a 50, autorização 506/2007.

Ibope divulga pesquisa atualizadas com as 18 maiores torcidas do Brasil

O Flamengo continua sendo o clube com o maior número de torcedores no Brasil. Os números foram confirmados por uma pes-quisa publicada nos últimos dias pelo jornal O LANCE e feita pelo instituto de pesquisa ibope, o mais famoso do país. O índice de popu-laridade do clube carioca, porém, oscilou para baixo enquanto que o

do Corinthians, o vice-líder, oscilou para cima, deixando a briga entre as maiores torcidas do país ainda mais acirrada.

O Flamengo tem 16,2% de preferência, o que equivale a 32,5 milhões de rubro-negros no país, tendo como base a estimativa do IBGE de 2013, cuja população bra-sileira é de 201 milhões de pessoas.

A Arena Pantanal tem mais um jogo do Campeonato Brasileiro de 2014 confirmado. O Goiás irá mandar o jogo contra o Flamengo, no próximo dia 10

de setembro (quarta-feira), na capital mato-grossense.

De acordo com a site ESPN a empresa de Mato Gros-so do Sul irá desembolsar R$ 1

milhão – valor líquido - para levar o jogo para a Arena Pantanal. O confronto será válido pela 20ª rodada da série A do Brasileirão de 2014. Esta será a segunda par-tida da competição que acontece no estádio cuiabano, que recebeu antes da Copa do Mundo o emba-te entre Santos e Atlético Mineiro.

O presidente do Goiás, Sergio Rassi, confirmou em en-trevista à Rádio 730 de Goiânia a venda do mando de campo: “De última hora ninguém compra-ria ou faria por um preço bem abaixo que eu consegui. Precisa de tempo para dar mais lucro”. Com isto, em 14 dias a Arena Pantanal irá receber dois jogos envolvendo as duas equipes de maior torcida no país.

Ainda não há informa-ções quanto ao preço dos ingres-sos, o que deverá ser definido nos

próximos dias. Porém, como a empresa é a mesma responsá-vel por realizar a partida entre Corinthians e Bragantino, pela Copa do Brasil, é provável que os preços sejam parecidos com o que foram praticados. O jogo será transmitido pela Rede Glo-bo e também através do pay--per-view - sendo esta a única opção para os mato-grossenses assistirem.

Com isto, a Arena Pan-tanal continua a trazer grandes jogos após a Copa do Mundo de 2014 e também a espantar a ‘fama’ de Elefante Branco que pairava sobre o estádio. O desejo do Governo do Estado de receber partidas envolvendo clubes de massa também se concretiza. Apesar de ter um bom público, o local ainda não recebeu mais que 20 mil pessoas após o Mundial.

Apesar da liderança, o clu-be carioca teve queda de 1 ponto percentual em relação à pesquisa anterior, de 2010. Como o Corin-thians cresceu 0,2 ponto percentual, atingindo 13,6% e 27,3 milhões de torcedores, a diferença entre as duas maiores torcidas do país baixou de

3,8 pontos para 2,6 pontos em qua-tro anos. Há dez anos, a diferença era ainda maior, de 4,9 pontos.

O São Paulo manteve o terceiro lugar com 6,8% de partici-pação, mas teve queda de -1,9 ponto percentual, a maior entre todos os 18 clubes que aparecem na pesquisa.

Veja o ranking com os 18 clubes com as maiores torcidas do país:

Clubes Participação Em milhões de torcedores 1º - Flamengo 16,2% 32,5 2º - Corinthians 13,6% 27,3 3º - São Paulo 6,8% 13,6 4º – Palmeiras 5,3% 10,6 5º – Vasco 3,6% 7,2 6º - Atlético-MG 3,5% 7,0 7º – Cruzeiro 3,1% 6,2 8º - Grêmio 3% 6,0 9º - Internacional 2,8% 5,6 10º - Santos 2,4% 4,8 11º - Fluminense 1,8% 3,6 12º - Bahia 1,7% 3,4 12º - Botafogo 1,7% 3,4 14º - Vitória 1,3% 2,6 15º - Atlético-PR 1,2% 2,4 16º - Sport Recife 1,2% 2,4 17º - Santa Cruz 1% 2,0 18º - Ceará 0,8% 1,6

Olimpíadas 2016 já têm mais de 10 mil voluntários inscritos

Foram abertas na úl-tima semana as inscrições para as vagas de volun-tários das Olimpíadas do Rio 2016. De acordo com o Comitê Organizador dos Jogos, mais de 10 mil pes-soas realizaram o cadastro apenas nas primeiras sete horas de funcionamento página oficial dos jogos. O número deixou animado o presidente do Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman.

- Precisamos de 70 mil voluntários, mas que-remos um número recorde de 300 mil voluntários ins-critos. Alguns até 2016 vão casar, ter filhos, arrumar um emprego melhor - ex-plicou Nuzman no lança-mento oficial do programa, na sede do Comitê, no Rio de Janeiro.

Para ser um voluntá-rio dos Jogos é preciso ter mais 18 anos em fevereiro de 2016, ter concluído o Ensino Fundamental e pos-suir disponibilidade para realizar treinamentos para as atividades que serão executadas por cada área durante a competição. Há vagas para diversas habi-lidades e perfis. Algumas

funções necessitam de co-nhecimentos e caracterís-ticas específicas, que serão desempenhadas por vo-luntários especialistas nas áreas de esporte, medicina, tecnologia e idiomas.

Gerente do progra-ma de voluntários, Flávia Fontes afirmou a maior parte, cerca de 30 mil, vai trabalhar no atendimento ao público. Na saúde espe-ra-se contar com médicos, fisioterapeutas e massagis-tas. Especialistas em espor-tes estão sendo cooptados em Confederações. Pessoas com deficiência também serão aproveitadas, não só nas Paralimpíadas - disse.

As inscrições serão encerradas no dia 15 de novembro de 2014. Além de utilizar a internet, os candidatos a voluntários também podem realizar o cadastro pessoalmente, em sedes físicas como as Naves de Conhecimento, unidades da Universidade Estácio de Sá e postos nas cidades-se-de que receberão os jogos de futebol durante os Jogos (além de Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Brasília e Salvador).

Depois de invasão corinthiana, Arena Pantanal deve ser lotada por flamenguistas no Brasileirão

25 a 31 de Agosto de 2014Jornal Folha Regional página 7EDUCAÇÃO E CULTURA

PM Realiza 4ª caminhada contra as drogas em Rondonópolis

Alunos recebem curso de formação política

Biblioteca Municipal incentiva alunos na produção de contos

O evento aconteceu na ma-nhã da ultima semana, a 4ª Cami-nhada Contra as Drogas, evento realizado anualmente pela Polícia Militar para evitar e prevenir o uso de drogas entre crianças que

estudam em escolas públicas e pri-vadas. A caminhada contou com a participação de uma grande número de estudantes, e teve a presença de populares. A caminhada fez parte da Semana Nacional de Combate as

O Núcleo de Bibliotecas Públicas Municipais de Rondo-nópolis vem realizando diversos projetos em parceria com escolas públicas do município e do Esta-do e com a Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT, com o intuito de aproximar comunida-de e biblioteca. No mês de agosto, a Biblioteca Municipal Manoel Severino da Silva (Vila Operária) recebeu a visita do Professor Doutor Benjamin Rodrigues Ferreira Filho, do Departamento de Letras da UFMT/Campus de Rondonópolis, que discutiu a im-portância de se produzir contos.

O professor apresentou o seu livro “Vozes Históricas Dispersas”, que é resultado de contos e autobiografias escritas por seus alunos durante o ano de 2009, no Instituto Federal

tuguesa, Juliana Paula Cardoso dos Santos, considera importante fazer a integração entre biblioteca e comunidade, visando o estimu-lar o hábito dos alunos frequen-tarem a biblioteca. “Ações como esta despertam o interesse deles pela leitura e, ao mesmo tempo, oferece a oportunidade de ouvir e entrar em contato com vários gêneros literários”, explica.

Marcela Tavares de Freitas, gerente do Núcleo de Bibliotecas Municipais, comen-ta que as experiências do pro-fessor Benjamin contribuíram bastante para a biblioteca. “Os alunos do ensino médio tiveram a oportunidade de aprender mais sobre os benefícios da leitura, sendo incentivados a produzir contos de suas pró-prias histórias de vida”, disse.

Drogas o Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd) desenvolvido pela PM é levado a comunidade escolar com o objetivo de conscientizar, e prevenir as crianças e adolescentes quanto aos perigos das drogas. com crian-ças em idade escolar e do projeto Arte Suave, que ensina Jiu Jitsu como forma de prevenir a violência entre jovens e crianças.

A polícia militar vem rea-lizando na comunidade estudantil eventos que alertem sobretudo crianças e jovens quanto aos perigos das drogas. O Programa Educa-cional de Resistência às Drogas e a Violência, encabeçado pela PM, atende cerca de 1.500 crianças de

17 escolas do município. Segundo a sargento PM Ana Alice Soares dos Santos, uma das coordenadoras do Proerd, a Caminhada deveria ter sido realizada no mês de julho, mas foi adiada por conta da realização da Copa do Mundo. Em Rondonópolis existe também o programa Arte Suave coordenado pelo professor Venâncio. A caminhada contou com a participação de estudantes de escolas municipais, estaduais e alunos do Projeto Arte Suave. O PROERD conta também com cinco instrutores e mantém uma parceria com a Secretaria Municipal de Educação.

Da Redação: Denis Maris

A Fundação Ulysses Guimarães (FUG) começou, na última semana, na Escola Estadual Domingos Aparecido dos Santos, no Conjunto São José, o curso telepresencial de formação política com carga horária de 45 horas. O curso aborda de maneira didática os

temas: Política, Poder, Cida-dania, Estado, Participação, Políticas Públicas, Movimen-tos de Juventude e Estatuto da Juventude. As aulas telepre-senciais são ministradas pelos professores doutores Rodrigo Stumpf Gonzalez, Álvaro Fi-lipe Oxley da Rocha e Gabriel

de Mato Grosso - IFMT, Campus de Cuiabá. O objetivo da palestra foi incentivar a leitura e a escrita, a partir da experiência vivenciada pelos alunos, mostrando a impor-tância da história de vida de cada um, merecendo ser registrada e compartilhada com outras pessoas.

Os alunos do Ensino Mé-dio da Escola Estadual Silvestre

Gomes Jardim, prestigiaram a apresentação. A aluno do 1º ano, Ennya Christian Ferreira Queiroz, 16 anos, comenta que a leitura criou nela o prazer de buscar coisas novas. “Percebi o quanto é bom ler, a leitura nos leva a imaginar muitas coisas e desperta a nossa criatividade”.

A professora de língua por-

Foto: Assessoria

Foto: Roger A

ndrade

MP garante R$ 5,4 bilhões de crédito extraordinário para o FiesO Fundo de Financiamento

Estudantil (Fies) receberá R$ 5,4 bilhões. O crédito extraordinário foi autorizado em medida provisória publicada (MP) no último dia (26) no Diário Oficial da União. A MP 655 vai reforçar os créditos destina-dos à concessão de financiamento estudantil no Orçamento da União deste ano.

Os recursos poderão ser uti-lizados para concessão de financia-mentos estudantis em todo o país. Podem recorrer ao Fies estudantes matriculados em instituições de en-

sino superior privadas e que tenham renda familiar mensal bruta de, no máximo, 20 salários mínimos. Com taxa de juros de 3,4% ao ano, o programa financia de 50% a 100% do custo das mensalidades.

Os estudantes que acessam o Fies só começam a pagar a dívida 18 meses após o encerramento do curso. Desde 1° de julho, uma mu-dança das regras do Fies permitiu que o financiamento seja utilizado também para cursos de pós-gra-duação. Cabe agora ao Congresso deliberar sobre a aprovação da MP.

Chalita, entre outros.A iniciativa do projeto

partiu do vereador Thiago Silva (PMDB), que também é mediador da FUG em Rondo-nópolis. “Nosso objetivo é levar às escolas, universidades e aos movimentos sociais organiza-dos a discussão do papel do jovem na política brasileira”, disse Thiago.

Ele explica que a FUG trabalha na construção de uma forma diferente de fazer política, que leva o jovem a ser um cidadão capaz de entender a sua realidade social, para que tenha capacidade de tomar suas decisões em relação às escolhas políticas.

De acordo com os me-diadores Gilson Oliveira e Wilber Maciel, o curso aprimo-ra os conhecimentos sobre a

questão política do nosso país, ampliando a discussão sobre temas relevantes da sociedade.

A aula inaugural foi mi-nistrada pelo vereador Thiago Silva que falou da importância da participação do jovem nos movimentos de juventude no processo de redemocratização do País e da importância do fortalecimento das instituições que defendem os direitos dos jovens brasileiros.

Durante todo o curso, serão ministradas as aulas te-lepresenciais divididas em 02 módulos. O primeiro módulo, contendo a aula inaugural e mais 04 aulas, o segundo módulo, contém 05 aulas. Ao final do curso, todos os ma-triculados receberão um cer-tificado da Fundação Ulysses Guimarães.

Foto: Matusalem

Teixeira

Centro Cultural José Sobrinho vai ser palco da 2ª. Edição do Festival Estudantil deTeatro

É um momento muito especial para os amantes do teatro rondonopolitano, produ-tores e atores, que já podem se inscrever para a 2ª edição do Festival Estudantil de Teatro. O evento que sem dúvida tem tudo para entrar na tradiciona-lidade local vai acontecer em grande estilo. A promoção é da

Secretaria Municipal de Cultu-ra, poderão participar escolas de teatro, escolas municipais, estaduais e particulares. As inscrições podem ser feitas até o dia 05 de outubro, o festival será realizado nos dias 21 e 22 de outubro, o evento tem como objetivo incentivar toda a cadeia produtiva do teatro,

já que em Rondonópolis temos muitos atores e cenógrafos desconhecidos com muito ta-lento e que precisam sair do anonimato.

Alguns documentos são necessários para a inscrição, como ficha técnica, texto e foto da peça inscrita, além dos documentos pessoais do repre-sentante do grupo. Segundo Maurílio Fagundes gerente do Centro Cultural José Sobrinho, os grupos que participaram no ano passado também estarão presentes nesta 2ª. edição. Ao todo 10 peças garantidas para o Festival; a expectativa é de chegarmos a 16 até o término do prazo das inscrições”.

As peças inscritas terão que ter no mínimo 10 minutos, não podendo ultrapassar os 50

minutos. Os participantes terão à disposição som e luz para auxiliar na parte técnica. “O Centro Cultural tem a missão de fomentar a arte em Rondo-nópolis.”

Observação; O festival não é competitivo, e como forma de incentivo todos os grupos receberão troféu de participação.

As inscrições podem ser feitas no Centro Cultural José Sobrinho, localizado na Rua Rio Branco, no Bairro Santa Marta, das 8h às 17 h. Ou através dos e--mails:[email protected] / [email protected]. Mais informa-ções pelos telefones 3411-5050 e 3411-5325.

Da Redação; Denis Maris

Homem tenta matar ex e depois dá tiro na cabeça na Médici

Estudantes ‘brincam’ de roleta russa e um fica ferido no rosto

Reintegração de posse do André Ma-ggi deve ocorrer nos próximos dias

Polícia prende família sob acusação de tráfico

Uma tentativa de homicídio por motivações passionais aconteceu em plena luz do dia na última semana em uma pátio desativado na avenida Presidente Médice em Rondonópolis.

De acordo com informações, uma ex-mulher do suspeito teria ido até o local onde ele trabalha como guarda. Durante a conversa eles teriam discutido e o homem de 37 anos, em poder de um revólver ca-libre 38, efetuou três disparos contra a vítima que conseguiu correr e se esconder. Ele então entrou em uma

sala e efetuou um disparo contra a própria cabeça.

De acordo com o Boletim de Ocorrência, a arma estava com seis munições sendo que quatro estavam deflagradas e duas picotadas.

A vítima foi encontrada pe-los policiais caída em uma calçada, enquanto ele foi achado agonizando sobre uma poça de sangue. Ambos foram socorridos pelo Samu e en-caminhados ao Hospital Regional, porém o caso do homem é mais grave.

Um estudante de 15 anos levou um tiro no rosto nos últimos dias em uma escola estadual em Cáceres (220 km de Cuiabá). Ele está internado no Hospital Regional da cidade e tem o estado de saúde consi-derado estável. Um outro adolescente é suspeito de ter atirado.

Conforme informações da Polícia Militar, os estudantes estavam no banheiro da escola Esperidião Marques quando um deles fez o dis-paro. A PM trabalha com a hipótese

de os meninos estarem brincando de roleta russa, já que no tambor da arma havia apenas uma munição.

O menor deve passar por uma cirurgia para retirada do projétil que ficou alojado na mandíbula. As aulas na escola foram suspensas por dois dias.Ainda conforme a polícia, o estudante suspeito de ter atirado deve se apresentar à polícia. Ambos são colegas de sala e cursam o 9º ano.

Fonte: Clique F5

Quinze dias. Esse é o prazo máximo que a Polícia Federal (PF) estipulou para cumprir o pedido de reintegração de posse e retirar as pessoas que invadiram o Residencial André Maggi no dia 25 de abril deste ano, em Rondonópolis. A informação foi repassada pelo o delegado da PF, Bruno Toledo, durante uma reunião no último dia 29, entre os órgãos de segurança do município para definir a estratégia que será usada para cum-prir a ordem judicial.

Conforme Bruno Toledo, por questões de logística a ordem ainda não foi cumprida. “Estão todos os

órgãos de segurança de Rondonópo-lis reunidos aqui e outros órgão que farão parte da reintegração também. Nos próximos dias, vamos colocar que no máximo em 15 dias, a ordem será cumprida”, afirmou o delegado.

O delegado alerta as fa-mílias para deixar o local, assim evitando o confronto com a força policial. “É importante deixar a mensagem para aqueles invasores que estão nas casas, que já come-cem a procurar outro local para levas as mudanças”, concluiu.

Fonte: PH

Damião Alves da Silva, 42 anos, e os filhos Weber Alves da Silva, 19 anos, e P.H.S.L.S., 16 anos, foram detidos na 2ª Delegacia da Polícia da Vila Operária, sob a suspeita de tráfico de entorpecente.

As detenções foram resul-tado de denúncias que apontavam a residência de Damião, localizada nas margens do córrego do Canivete, no bairro Jardim Tropical, como sendo uma “Boca de Fumo”, o que

foi constatado pelos investigadores que observavam a movimentação na casa.

Durante a abordagem foi encontrado dentro da geladeira uma porção grande de uma substância semelhante a maconha, além de uma quantidade grande de ácido bórico e R$ 1850 que estavam no quarto e carteira dos suspeitos, que ainda estavam dormindo no momento da intervenção policial.

Fonte: Agora MT

25 a 31 de Agosto de 2014 Jornal Folha Regional

Apesar de preferir na maioria das vezes estar atrás das câmeras, Willian Oliveira poderia estar tranquilamente no mundo do show businnes como protagonista. Dizem os enten-didos, que trata-se de um bom músico e um dos principais tecla-distas da maior cidade da região sul de Mato Grosso. Já Lázaro fez seu talento ficar conhecido por meio da arte não só encenando, mas também com palavras e bons contos. O ator é escritor e tem livros infantis publicados

e é um jovem cineasta que tem sua qualidade de produção re-conhecida pelos profissionais do setor. Segundo alguns amigos de Willian repassaram à redação, o empresário é chamado de Lázaro Ramos por várias pessoas e até gosta do apelido. Na época do personagem ‘Foguinho’, em que o ator fazia sucesso em horário nobre, houveram vários pedidos para que Will também pintasse o bigode de loiro, mas ele acabou conscientemente negando a pos-sibilidade.

O empresário rondono-politano do setor audiovisual, dono da produtora Rocky Fil-mes, Willian Oliveira, poderia tranquilamente fazer o dublê do ator global Lázaro Ramos, caso vier a filmar com seus profissionais alguma novela ou vídeo de Ramos. A semelhança entre os dois já é grande por natureza, daí quando ambos decidem deixar a barba crescer a fisionomia é bastante seme-lhante. Wil, como é conhecido

pelos amigos, nasceu em Cam-po Mourão, no Paraná, e como muitos sulistas veio viver com a família em Mato Grosso, onde atualmente desenvolve uma promissora carreira na empre-sa de qual é sócio-proprietário. Bem longe do Paraná e de onde está hoje trabalhando, nasceu Lázaro, em Salvador na Bahia. Assim como o sósia de Rondo-nópolis, o ator escolheu sair da terra natal para escrever sua história de vida. Note os dois...

Um motociclista ia a 140 km/h por uma estrada e, de repente, deu de encontro com um passarinho e não conseguiu esquivar-se. Pelo retrovisor, o cara ainda viu o bichinho dando várias piruetas no asfalto até ficar estendido e desacordado. Não contendo o remorso ecológico, ele parou a moto e voltou para socorrer a pequena ave, que parecia dar os últimos suspiros. O passarinho estava lá, incons-ciente, quase morto. Era tal a angústia do motociclista que ele recolheu o animal e levou-o ao veterinário. Passado alguns minutos ele foi tratado e medicado e por um milagre acabo sendo preservada a sua vida. Já com amor no bicho, o motoqueiro comprou uma gaiolinha e a levou para casa, tendo o cuidado de deixar um pouquinho de pão e água para o acidentado. No dia seguinte, o passarinho recupera a consciência. Ao despertar, vendo-se preso, cercado por grades, com o pedaço de pão e a vasilha de água no canto, o bicho põe as asas na cabeça vai para o canto da gaiola e lamenta: MEU DEUS DO CÉU, MA-TEI O MOTOQUEIRO !!!

Willian Oliveira x Lázaro Ramos

Nascido em Rondonópolis, Reginaldo é filho de Manoel e Iracema. Pai de Raíssa e Felipe, neto de Rufina e Zuzinha, e de Santinha e Rosendo – pioneiro e 1º Vereador em Rondonópolis.

Iniciou sua militância política nos movimentos sociais e estudantis na UFMt, onde se formou em Ciências Con-tábeis, e atuou como presidente do Centro Acadêmico. Pós-graduado em Auditoria Controladoria e Finanças.

Servidor Público desde 1990, atuou na idealização e im-plantação dos órgãos de previdência (IMPRO)e assistência a saúde (SERV SAÚDE) dos servidores municipais, sendo o 1º presidente eleito de ambos.

Eleito para o mandato de vereador em Rondonópolis, em 2008, foi reeleito em 2012 com a se-

gunda maior votação do Município. Por seu compromisso e atuação junto a sociedade, recebeu em 2010 e 2013 a medalha Dom Pedro II, honraria entregue pelo Instituto tiradentes por destacar-se como um dos parlamentares mais atu-antes da região, pelos projetos apresentados e lutas encampadas.

“Agora preciso do seu voto e apoio, porque juntos,

com coragem e atitude, podemos mais”.

Ator Rodrigo Hilbert lança livro de culinária

Com influência de filmes e novelas, Bigode com pon-ta modelada volta a fazer sucesso entre os homens;

As Deliciosas Receitas do Tempero de Família (Globo Estilo), este é o título do livro lan-çado em uma livraria da Zona Sul do Rio de Janeiro nesta semana e que tem o ator Rodrigo Hilbert como auto. “Não tive tempo de

namorá-lo ainda”, expli-cou Hilbert, que chegou ao evento pedalando a própria bicicleta, de forma discreta, pegando de surpresa os jornalis-tas e convidados que o aguardavam.

Segundo Rodrigo,

Para dar vida ao pirata Barba Negra, vi-lão da história de Peter Pan, o ator Hugh Jack-man raspou os cabelos e adotou o inusitado bigode de ponta mode-lada, assim como Ale-xandre Nero, na pele de

José Alfredo, na novela “Império” (Globo). A escolha --que também conquistou Chay Suede e Caio Castro, em ver-sões mais leves-- tem origem histórica, já que as pontas modeladas para cima remetem a

tudo começou com outro li-vro, o de sua avó, que reunia os pratos preferidos da famí-lia. O apresentador herdou o original, que sua avó escre-veu e que guarda com todo o cuidado. Quando precisa fazer uma consulta, ele vai nas cópias que fez dele. “São as comidas da minha vida, receitas que vejo minha mãe e meus tios fazendo desde pequeno”, conta.

Hilbert afirma que tenta sempre dar um to-que pessoal mesmo aos pratos mais tradicionais, faz os ajustes que acha necessário, mas nunca abre mão do ingrediente principal: a simplicidade. Sem técnicas especiais e

com ingredientes sempre fáceis de encontrar, ele é defensor da chamada comfort food, cheia de sabor e boas lembranças. “Galinha ensopada com polenta é a minha favorita. Adoro essas comidas de domingo, que reúnem a família toda.”, diz.

A mulher, Fernan-da Lima, e os filhos gêmeos do casal agradecem. “Ele cozinha para mim desde que me conheceu (há mais de doze anos). E eu como tudo, não só porque é ele quem faz, mas porque fica muito gostoso”, derreteu--se a apresentadora, que foi prestigiar o lançamento do livro do amado.

um estilo aristocráti-co, usado por homens influentes e ricos nos séculos anteriores.

Profissionais da área explicam tecnica-mente o estilo. “O bigo-de de ponta modelada passa uma imagem de segurança e respeito, mas tem gente que usa só por diversão. A ideia que me vem à cabeça é a do Dom Quixote, um clássi-co”, diz o barbeador Alex Peres, do Retrô Hair, em São Paulo.

Para usar o look, o

bigode precisa ser apara-do para ficar mais estreito; além disso, os pelos devem ser divididos no meio, de acordo com o formato dos lábios superiores. “Apa-rar com tesoura específica é a melhor maneira de direcionar os fios. Para fazer o corte, penteie os pelos de fora para den-tro e retire o excesso”, explica Alex Peres.

Segundo o barbei-ro, a manutenção do look deve ser constante porque o bigode cresce mais rapi-damente do que a barba.