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mais uma edição recheada de conhecimento e boa vontade para você umbandista COMPARTILHE!
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Mês 09 Portal Caminhos de Ogum www.jornaldeumbandaportalcaminhosdeogum.blogspot.com.br
Diretor responsável Caio Augusto
Novidades, textos, eventos,
matérias, tudo que você
Umbandista procura.
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NOTA:
Comunicamos que, o Jornal de Umbanda
Sagrada Portal Caminhos de Ogum é um espaço
livre que altores enviam seus textos e trabalhos e
é comunicado a na mídia Umbandista, cada um
tem total responsabilidade por seu texto, então o
jornal em geral só si responsabiliza pela
montagem e divulgação!!! boa leitura.
Redação:
Diretor Geral:
Caio Augusto
Colaboradores:
Douglas Elias;
Glauco Mariani;
Felipe Campos;
Hugo Lapa;
Orlando Aparecido;
Jean de Ogum;
Claudio Vieira;
Bruno Stanchi;
Maria Aparecida;
Rosana Souza;
Equipe Para Sempre Umbanda EAD;
Roberta de Souza;
Correção e textos:
Flávia Rodrigues
Artes e Distribuição:
Caio Augusto
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(Caio Augusto)
Olá irmão de fé mais um mês juntos hoje eu vou colocar mais um texto
sobre respeito e comportamento dentro de casas, terreiros, tendas em fim
no seu local sagrado.
Ultimamente venho vendo pessoas em casas que eu frequento para cursos
ou até mesmo do meu gosto pessoal ou a minha, que as vezes não se
atentam e esquecem que estão tendo curso em um ambiente sagrado,
perdendo o respeito e a postura dentro deles, muitos brigando ou indo para
conhecer pessoas para outros fins ou pior, não respeitando nem o congá que
fica a sua frente.
A pratica de cursos na umbanda causa discussões, uns acham que não
deveria a ver nenhum tipo de curso e sim só estudos internos em suas casas,
outros acham que os cursos aprimoram o médium e isso o ajuda a evoluir,
eu sou a favor dos templos escolas por evolução mediúnica e também sou a
favor daquela velha reunião dentro do centro num dia a parti aonde estuda
os dias de giras fatos ocorridos experiências etc.
Mas temos que intender que mesmo que essas pessoas vão como alunos
casa e afins estão em lugar sagrado aonde se merece respeito, seu templo
está ativo e vivo naquele lugar, e a pessoas agindo com desrespeito danifica
uma harmonia em sua casa até energética, temos que relembrar das nossas
doutrinas sempre, então fica aqui algumas dicas para você manter uma boa
convivência dentro desse ambiente de estudo:
Sempre respeitar as regras da casa e do ambiente;
Manter a limpeza da casa pois sempre os filhos da tal ou os donos
tem que zelar por ela;
Não levar discussões com palavras de baixo escalão ou chulas para
dentro do ambiente;
Evitar de desrespeitar seu irmão por um lugar no espaço ou por
discussões bobas, lembre ele é seu irmão e não qualquer um que
você viu na rua;
Nunca mexa no altar do espaço sem permissão a coisa mais feia é
mexer no que não é nosso;
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Evite fofoquinhas e panelinhas dentro do ambiente ele é um templo
união e não um lugar para birras;
Não leve nada da casa se não for gratuito ou dado a você;
Bem isso é só alguns detalhes podemos ficar horas a fio falando o que
deixo aqui no texto é RESPEITE AONDE VOCÊ ESTÁ!
Bem espero que setembro seja iluminado com a força de Ibejî e que os Erês
os abençoem axé.
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(Caio Augusto)
Flávio de Oxóssi
Descrição
ISBN: 978-85-370-0890-4
Páginas: 136
Release:
A Umbanda é uma religião que possui, por trás de seus fundamentos religiosos, muitos
mistérios, práticas e fundamentos milenares alcançados apenas pelos Grandes Iniciados.
Para os umbandistas, esta obra surge como uma oportunidade de ampliar seus
conhecimentos por meio de uma linguagem simples, envolvente e apaixonada. Para
aqueles que ainda guardam preconceitos com relação à Umbanda, esta é uma
oportunidade ímpar de transformar o medo em descobertas!
Na primeira parte, o autor fala a respeito da religião na história da Humanidade, cujo
objetivo maior seria o religare. Nessa senda espiritual, diferentes caminhos surgiram ao
longo da jornada do homem em sua busca pelo Criador. Na segunda parte, a história da
Umbanda é apresentada ao leitor, mostrando seu surgimento, suas conexões com outras
religiões e sua evolução.
Na terceira parte, a obra trata dos fundamentos da Umbanda, uma religião magística em
que a manifestação do Espírito tem como princípio o exercício da caridade. Os Orixás
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também são apresentados nesse contexto. Na parte final, existem algumas preces aos
sagrados Orixás e ao Divino Criador Olorum.
Autor:
: Flávio de Oxóssi é o pseudônimo de Flávio Lettieri, empresário, palestrante, escritor e
coach de altos executivos que, depois de percorrer muitos caminhos em busca de sua
verdade espiritual, encontrou na Umbanda respostas para muitas de suas dúvidas e
inquietações. Sua trajetória religiosa começou na Igreja Presbiteriana, passou pelo
Kardecismo e, atualmente, faz parte da corrente mediúnica do Templo de Umbanda
Mamãe Oxum e Caboclo Trovão, em São Paulo/SP. Suas iniciações na Ordem Rosacruz
e na Maçonaria muito contribuíram para que Flávio desenvolvesse uma visão bastante
universalista da espiritualidade.
E é com esse espírito de universalidade e tolerância religiosa que se predispôs a seguir
sua intuição e escrever o livro Umbanda Sem Medo e Sem Preconceito. No começo
achava que essa sua primeira obra de caráter religioso era fruto de seu intelecto. Mas, à
medida que seus escritos traziam informações e conceitos que ele não conhecia,
começou a perceber que havia outra “consciência” realizando com ele o trabalho.
Já havia psicografado alguns textos, mas, mesmo já “sentindo” quem era seu parceiro na
criação do livro, deixou prevalecer seu lado investigativo e foi consultar a
espiritualidade para se certificar a respeito de quem estava com ele. Conversando com
diferentes médiuns e em diversos locais, obteve de todos a mesma resposta: Era o seu
mentor, que incorpora no terreiro sob o arquétipo de um Preto-Velho chamado Pai
Benedito de Aruanda, um ser doce, humilde, sereno, que demonstra profundos
conhecimentos sobre a vida, as emoções humanas, a espiritualidade, as forças da
natureza e os Mistérios da Umbanda.
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(Douglas Elias)
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(Orlando Garcia)
Eu morava num sítio não muito grande no interior de São Paulo. Minha família era
pequena, apenas 5 pessoas. Eu Pedrinho, meu avô, sr Abelardo, senhor de idade já
avançada, viúvo há muitos anos. Residia numa casa afastada da nossa onde morava só,
porém compartilhava conosco das refeições e dos afazeres do sítio. Entre eles ajudava
meu pai na lida, no cuidado com os animais e em tudo aquilo que ele ainda conseguia
fazer. Seu Antonio, meu pai, homem rude, trabalhador árduo das lidas do dia. Tudo que
ali era plantado e produzido era comercializado ou melhor era barganhado por aquilo que
precisávamos, na cidade que ficava aproximadamente uns 40 km de onde morávamos.
Raras vezes eu fui com meu pai a cidade, mas as vezes em que fui fiquei encantado com
a movimentação, com o corre-corre, com as crianças bem vestidas, com o doces
embrulhados naqueles papéis coloridos. Minha mãe dona Terezinha, mulher de pulso forte
comandava a tudo e a todos com firmeza, inclusive meu pai. Todos aceitavam o que ela
determinava.
Emanuel meu irmão pequeno e único de três anos, vivia agarrado a barra da saia
de minha mãe, não saía da casa para quase nada.
Eu, moleque arteiro, poucas vezes recebia meus colegas para brincar em meu sítio,
pois todos moravam longe.
Bagunçava muito o que dava muita dor de cabeça para minha mãe. Quando
escutava o grito "Pedrinho!" ou alguém batendo na porta chamando "Dona Terezinha!",
meu cabelo já ficava em pé, pois sabia que bronca iria receber e olha que ela pegava
firme com a vara de marmelo. Eu adorava brincar com bolinhas, tudo que referia-se a
bolinhas, ou tivesse o formato de uma bola, como por exemplo, um limão, uma pequena
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laranja, mamona, era meu divertimento predileto. Adorava caçar passarinhos, montar
arapucas, mas como sempre, muitas vezes não obedecia minha mãe. Toda vez que podia
eu pregava uma peça em meu avô. Amarrava lençóis no alto próximo a sua cama
enquanto ele dormia, para que quando acordasse pensasse ser assombrações, pois ele as
temia. O mesmo contava para minha mãe, e novamente eu entrava na vara de marmelo.
Uma vez e a última desobedeci minha mãe, ela me falou para não ir pegar as
pedrinhas na beira de um córrego que passava no fundo do nosso sítio. Pedrinhas
coloridas de forma cilíndricas de que eu tanto gostava. Mas como sempre, teimoso, não
obedeci, fui catá-las. Entrei no rio, fiquei fascinado, era uma pedrinha redonda aqui,
umas de cor diferente ali, e fui me empolgando a pegá-las, mas quando menos percebi,
pisei em falso, fui levado pela água e pela correnteza do rio, rolei, aquele desespero
tomou conta de minha alma, não tinha um galho, não tinha nada em que eu pudesse me
segurar, nada que eu pudesse fazer para reverter aquela situação, simplesmente apaguei.
Horas depois, ou dias, não sei precisar, acordei deitado no gramado próximo a minha
casa. Ao abrir os olhos, notei que no sítio em que eu morava estava repleto de gente,
muitos daqueles meninos que brincavam comigo também estavam lá, porém seus
semblantes, não eram de crianças que vieram para brincar, trajavam roupas de cores
escuras. Mais precisamente na sala da minha casa estava repleto de gente, minha mãe
debruçada sobre um caixão pequeno de cor branca, chorava copiosamente. Nada fazia com
que ela se conformasse. Ao seu lado meu pai chorava desesperadamente e a culpava pelo
fato ocorrido. Quando cheguei mais perto e consegui olhar no caixão, para minha
surpresa, meu corpo estava lá, e minha mãe chorava, gritando "meu filho, por quê você
fez isso? Por quê não me obedeceste?". E eu gritava: "Eu estou aqui! Não estão me
vendo, eu não morri!", mas ninguém me ouvia, nada do que eu falava era ouvido por
qualquer um que estava ali Meu pai que a culpava até aquele momento foi levado para
um quarto no fundo pelos meus tios, acompanhado do meu avô, ele chorava
compulsivamente, como se algo tivesse pesando sobre seus ombros. Eu corri para um
lado, eu corri para outro, tentava falar com um, tentava falar com outro, e ninguém
me ouvia. Entrei em desespero, comecei a chorar, pedi a meu Pai do Céu que me
ajudasse: no mesmo instante uma luz forte adentrou aquele recinto. Não pude enxergar
mais ninguém. A claridade era imensa, entre essas luzes apareceram duas pessoas, um
senhor de cor escura, uma cor que raras vezes eu vi e uma moça clara e mais alta que
esse senhor. Ambos estenderam a mão em minha direção, e eu não sei porque as acolhi.
Fui levado dali. Após dias ou meses, não sei precisar, fui me recuperando e hoje graças a
linha de Cosme e Damião estou recuperado e trabalhando na linha da Umbanda sob a
bandeira branca de nosso pai Oxalá. Atendo na linha dos Erês compartilhando com esse
filho de umbanda a missão de trazer a alegria, a espontaneidade das crianças, para tirar
um pouco a agonia e o sofrimento que os adultos relutam em trazer consigo. Trago toda
a ingenuidade das crianças para que os adultos ajam como as crianças que quando gostam,
não sabem ser dissimuladas e quando não gostam, não escondem os sentimentos.
Agradeço ao meu pai Oxalá, por compartilhar com esse irmão, a oportunidade de
estar redimindo coisas de vidas passadas, que nessa vida última, apenas me foram
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necessários 6 anos para pagar o que eu tinha deixado para trás. E por isso digo: SALVE
A UMBANDA, SALVE A UMBANDA, SALVE A UMBANDA... SALVE COSME DAMIÃO...
Orlando Garcia - Sacerdote da Umbanda
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(Glauco Mariani)
No mês de setembro praticamente todos os terreiros de Umbanda, realizam
homenagens a Cosme, Damião e Doum , que regem a linha de crianças
(erês).
Cosme, Damião e Doum chamados de Orixás Ibejis, indicam a contradição,
os opostos que caminham juntos, a dualidade de todo ser humano,
mostrando que todas as coisas, em todo as circunstancias tem dois lados e
que a justiça só pode ser feita, se as duas medidas forem pesadas, se os dois
lados forem ouvidos.
Em muitos locais a rua em frente ao terreiro é fechada, proporcionando
dessa forma uma maior segurança aos pais, frequentadores e as crianças,
essa festa é cheia de doces e guloseimas que são benzidos e oferecidos a
todos.
A linha das crianças que vem ao terreiro são espíritos infantis, que
desencarnaram em tenra idade. Estas entidades são a verdadeira expressão
da alegria, honestidade e pureza e não tem seu caráter contaminado por
vícios ou hábitos inferiores. Apesar de sua aparência “fragilizada”, são
entidades muito fortes e conseguem atingir seus objetivos de forma
espetacular. Se você tem um problema difícil de resolver peça ajuda para as
crianças da Umbanda.
Os pedidos feitos à linha das crianças da Umbanda são uma tradição, essa
linha trabalha modificando e equilibrando a vibração dos consulentes e
regenerando os pontos de entrada de energia do corpo humano.
Essas entidades demonstram em suas atitudes toda a sua pureza, mas tem
facilidade em identificar as falhas e os vícios dos encarnados/consulentes.
O fato de algumas pessoas não levarem essa linha muito a sério, achando
que eles vêm somente para brincar e comer doces, gera nos erês um fator
de ação oculto, dessa forma estes demonstram toda a sua força e
conhecimento.
Os nomes utilizados pela linha dos erês são quase sempre no diminutivo,
por exemplo: Marcinha, Zezinho, Estrelinha, Pedrinho, Rosinha,
Tupãzinho e por ai vai...
Além de doces e brinquedos podemos oferendar: Caruru, arroz com
camarão, pipoca e refrigerantes ou sucos.
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Se você for participar de alguma festa de Cosme, Damião e Doum em
algum terreiro, aproveite, renove-se e se permita ser a criança que existe
em você, para que dessa forma possamos ver a vida na visão de uma
criança, com mais simplicidade, alegria e vontade de viver...
Salve todas as crianças, salve Cosme, Damião e Doum...Oni Ibejada
(Hugo Lapa)
Um espírito estava prestes a nascer no mundo material. Um anjo que o estava instruindo
decidiu conduzi-lo a um vale no submundo do plano espiritual onde dezenas de milhares
de espíritos se mantinham presos. Muitos não sabem, mas as almas que vivem nos
mundos espirituais sempre se ligam uns aos outros pela afinidade de suas vibrações e de
sua natureza.
O espírito e o anjo chegaram a um vale desconhecido de muitos, conhecido como o “Vale
dos espíritos arrependidos”, para onde vão as almas daqueles que viveram vidas
superficiais, cometeram erros e não aproveitaram a sua encarnação. Ambos foram
conversando com alguns desses espíritos. Um deles disse:
“Desperdicei minha vida com a bebida, a boemia, bares, futebol, churrascos e com falsos
amigos. Todos eram meus “amigos” quando eu estava bem, bebia e contava muitas
piadas nos botecos da vida, mas depois que contraí uma doença, todos se afastaram. No
leito de morte vi que desperdicei minha vida com frivolidades e depois que cheguei ao
plano espiritual tive uma forte sensação de tempo perdido…”
Outro espírito de uma mulher, ainda chorosa, nos disse:
“Sim, desperdicei minha encarnação tentando ajudar meu filho a ser alguém na vida. Eu
não percebi que fazia isso porque me sentia carente e sozinha. No fundo queria que ele
ficasse comigo e não desejava sua liberdade e independência. Eu era dependente dele e
por isso achava que o estava ajudando, mas só o prejudiquei. Eu o mimei muito e depois
ele não conseguia ser independente. No meu leito de morte ele nem apareceu. Eu vivia
também para outras pessoas e elas nunca me deram nenhum valor. Podia ter feito tantas
coisas na vida, estudado, trabalhado, me dedicado a vida espiritual, mas perdi toda uma
encarnação vivendo em função de outras pessoas.”
Uma outra alma, que parecia muito triste, disse:
“Sim, eu desperdicei minha vida mergulhando no trabalho e vivendo apenas para
conquistar bens materiais. Meu objetivo na vida eram os melhores cargos, os melhores
salários, ganhar mais e mais dinheiro, status e uma posição de destaque. Vaidade das
vaidades, tudo isso era apenas vaidade, como diz Salomão na Bíblia. Perdi 70 anos da
minha vida com bobagens, futilidades e remoendo coisas supérfluas. Como gostaria de ter
uma outra chance e cuidar mais de mim mesmo, ajudar outras pessoas, amar mais, dar
valor as coisas simples da vida, me ligar no espírito eterno que sou, ter vivido mais a vida
espiritual, e não as ilusões do mundo material. Aqui no plano do espírito, nada podemos
trazer da matéria.”
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Uma alma que parecia um pouco agitada e até irada dizia:
“Aquele líder religioso me enganou! Ele me prometeu um paraíso no céu se eu desse o
dízimo, se seguisse os dogmas da religião, se eu fosse casto e reto, e estou aqui, nesse
vale sombrio, amargando todas as consequências de um vazio interior pela total perda de
tempo. Gostaria de voltar a vida e mudar de postura, não acreditar cegamente em líderes
religiosos, ter fé apenas em Deus, amar e não cultivar dogmas ou verdades prontas e
acabadas. Poderia ter exercido a verdadeira espiritualidade, mas perdi tempo, muito tempo
e fui um hipócrita. Não praticava o que eu mesmo pregava. Mas pensando bem, no fundo
ninguém me enganou, eu mesmo que me deixei enganar, pois acreditar em dogmas e no
fundamentalismo era algo muito mais cômodo do que me desenvolver espiritualmente e
me tornar uma pessoa melhor, mais humilde e mais amorosa.”
Outros espíritos diziam:
“Eu desperdicei minha vida com sexualidade descontrolada”; “Já eu desperdicei minha
vida com intelecto agudo e muito conhecimento teórico, mas sem prática e sem
experiência direta”; “Eu fiz algo muito comum: desperdicei minha vida me julgando sempre
superior a outras pessoas, e não compreendi que esse sentimento de superioridade nada
mais era do que uma forma de abafar a imensa insegurança e inferioridade que eu sentia.”
E assim, muito relatos nos foram passados pelos espíritos presos ao “Vale dos
Arrependidos”, almas que desperdiçaram a oportunidade que Deus lhes deu de evoluir
espiritualmente se detendo em questões banais, transitórias e sem nenhuma importância
para a verdadeira vida, que é a vida do espírito imortal que somos.
Você, que ainda está encarnado e vivendo a sua vida, não faça como esses espíritos, que
jogaram suas vidas fora levando existências superficiais, sem alma, sem profundidade,
sem se perguntarem quem são e o que estão fazendo aqui. Almas que vivem apenas pelo
corpo e pelas aparências do mundo, e não pelo espírito e pela verdade. Você tem tempo
de mudar, não desperdice essa sagrada oportunidade de desenvolvimento espiritual que
Deus te deu… que é a vida.
Galerinha vagas abertas para novos colaboradores e apresentadores para fazer parte da nossa equipe seja você mais um guerreiro desse Portal, contate via e-mail : [email protected] ou via face gratidão.
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(Felipe Campos)
RESPIRAÇÃO, MEDITAÇÃO E VIAGEM ASTRAL!
No mês de Outubro iremos iniciar um estudo inicial para a Viagem Astral!
Desde a base com a respiração, meditação, controle mental, até as técnicas projetivas
conscientes. Vamos bater papo sobre as pegadinha que nossa mente causa que acaba
atrapalhando a projeção astral.
Falaremos sobre a projeção da consciência para dimensões diferentes e até projeção a
vidas passadas ou até mesmo futuras.
Este curso é um curso inicial para quem quer tomar conhecimento sobre o tema e iniciar
seus estudos com este assunto tão abrangente.
As aulas serão sempre aos sábados na sede do Templo.
Inscrições no e-mail: [email protected]
Investimento: R$40,00
Aulas: 03, 10, 17 e 24 de Outubro | 10hs às 12hs
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(Paulo Ludogero)
A Fé que me sustenta se chama Umbanda, é nela que encontro coragem
para seguir nos caminhos da vida.
Cada Orixá, cada entidade de trabalho é um incentivo para que eu não esmoreça e enfrente as adversidades da vida.
É em Pai Ogum que encontro determinação e coragem.
É em Pai Oxossi que encontro o autoconhecimento, o remédio para os
males que possam me atingir.
É em Pai Oxala que encontro paz, acalanto e perdão pelas minhas imperfeições.
É nos Êres que encontro o sorriso e alegria para viver.
É em Exu que encontro a superação.
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É em Pomba Gira que encontro palavras para me reerguer sempre que caio.
Eu poderia citar todos os Orixas e todas as entidades, pois cada um tem qualidades e atributos para sustentar todas as pessoas.
Todo Umbandista deve enxergar a Religião como um religar-se com o Divino.
Nos momentos que mais estamos necessitados, é que precisamos nos
religar, e através das Entidades e Orixas, nos religaremos a Deus e encontraremos a paz em nosso ser.
Não entendo, como algumas pessoas podem dizer que se afastam dos terreiros que frequentam por estar passando por problemas diversos...
Se afastam dizendo que não vão conseguir incorporar, estão de cabeça
quente, desequilibrados emocionalmente, e etc.
Se esquecem que a Umbanda é muito mais que incorporar, quando um
médium não está bem, basta avisar aos sacerdotes e estes devem entender que o filho precisa se reequilibrar e deixar as energias que movimentam o terreiro purificar e reequilibrar o filho.
Não consigo entender alguém que se afasta de sua religião para melhorar, pois é Ela que deveria te sustentar em todos os momentos.
Ouso dizer que muitas pessoas devem estar na religião errada, como pode se afastar de sua fé para melhorar?
Não seria sua fé que deveria te sustentar?
Eu confio em minha fé, sou Umbandista em todos os momentos!
A Umbanda me sustenta nos caminhos da vida. Paulo Ludogero 16/06/2015
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Orgulho x vaidade:-
Quando um transforma-se no
outro?
(Maria Aparecida Linares)
Ao fazer suas obrigações aos Orixás, o médium vai recebendo, uma a uma, suas guias
consagradas, até tornar-se um sacerdote umbandista. Cada guia representa para ele a
bênção de cada Orixá, um pouco da magia e da energia que esteve naquele lugar naquele
momento.
Portar essas guias nos dias de trabalhos demonstra o orgulho do médium em
relação a religião, a sua fé e ao seu amor pelos Orixás, além de ser uma forma
de demonstrar todo carinho e respeito que ele dedica ao que faz. Não é
obrigatório o uso das guias (todas elas) nos dias dos trabalhos, mas não é
errado. Portanto, não cabe julgamento aos que o fazem, pois, cada um age de
acordo com seu coração, de acordo com sua alma.
Alguns acham pura “vaidade” do sacerdote carregá-las todas, mais o delogum (guia recebida
durante a Obrigação a Ifá – para quem já é um sacerdote), além do Brajá. Alguns sacerdotes
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preferem portar apenas o Brajá, outros algumas guias e outros ainda gostam de portá-las
todas. Pergunta: Como podemos classificar o que é orgulho ou o que é vaidade? Quando
uma atitude deixa de ser um e passa a ser o outro? Por que achamos ter o direito de julgar
um irmão de fé por usar muitas ou poucas guias no pescoço, em seu peito? Deveríamos sim
julgar aqueles que cobram por sua caridade; que utilizam sua mediunidade em troca de
benefícios próprios; que escolhem quem deverão ajudar; aqueles que discriminam; que
fazem diferenças entre os médiuns; que utilizam as mensalidades do Templo para despesas
pessoais. Esses podem ser julgados; esses, na verdade, nem podem ser considerados
sacerdotes.
Quando uma pessoa ganha um presente caro ou incomum
se usá-lo estará desfazendo dos outros? Estará sendo
excessivamente vaidoso, ou apenas estará praticando o seu
direito de usar algo seu, que ganhou de alguém querido?
Por acreditar que portá-lo será uma forma de demonstrar o
quanto gostou daquilo.
Perfis no facebook são usados para que as pessoas partilharem
momentos felizes e tristes de suas vidas; acontecimentos inusitados
que deparam; deixar claro suas opiniões sobre vários assuntos, enfim,
algumas pessoas acordam postando mensagens e pouco antes de
dormir desejam boa noite para pessoas que nunca viram
pessoalmente e provavelmente nunca verão. Mas elas enviam fotos,
mensagens, brincadeiras, pensamentos, etc, etc, etc, todos os dias da
sua vida. Engraçado perceber que as mesmas pessoas que fazem isso
julgam as outras. Será que todos concordam com tudo o que o outro
pensa? Será que todos partilham das mesmas ideias? Das mesmas ideologias? Com certeza
não, mas, apenas uma minoria acha que tem o direito de desmerecer o outro por pensar
diferente. Graças a Oxalá a maioria sabe respeitar o próximo. A grande maioria consegue
ter bom senso e ser tolerante.
Aliás, gostaria de falar agora sobre tolerância:
Uma pessoa é o que é em tempo integral. Honesta ou não;
alegre ou não; sincera ou não; um sacerdote ou não. Ninguém é
sacerdote no Templo e mau caráter fora dele, portanto, um
sacerdote tem que agir como tal em qualquer ocasião. Ninguém
deixa em casa a alma ou o caráter para ir a um bar. Se está
numa festa, saboreando uma bebida, divertindo-se com amigos e
começa uma briga, um sacerdote tentará acalmar as pessoas,
separá-las, etc. Essa é a postura de um sacerdote. A pessoa não
precisa estar com as guias no pescoço para agir como um. Jamais faria uma aposta para ver
quem seria o vencedor.
Um médium transforma-se num sacerdote ao longo do tempo, fazendo as obrigações,
atendendo as pessoas, praticando a caridade, incorporando suas entidades frequentemente,
estudando e aprendendo sempre.
Ao procurar um sacerdote uma pessoa espera encontrar
equilíbrio, paciência, experiência e tolerância! Um
sacerdote (ao receber uma pessoa) jamais sabe o que
encontrará, pois, a pessoa pode querer desde apenas uma
bênção ou até a solução de um problema insolúvel. Essa
pessoa poderá estar triste, doente, desesperada,
atormentada, perturbada, etc. A experiência e os Guias
darão ao sacerdote a sustentação necessária para que ele
possa lidar com isso, mas, o caráter do médium, isso nenhum Guia mudará, por isso a
necessidade de praticar diariamente sentimentos como a tolerância. Aqueles que conseguem
caminham mais rapidamente em direção ao desenvolvimento espiritual. Não é uma tarefa
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fácil, não mesmo! Trabalhar, sustentar a família, conviver com insegurança, viver num país
instável, lidar frequentemente com pessoas que parecem estar testando seus limites é muito
difícil, por isso não são todos que conseguem e, ao longo do caminho muitos se perdem,
mudam seus rumos, peregrinam com passos falsos se distanciando dos seus objetivos.
Porém, a magia da religião é ir buscar cada um nessas ocasiões. Quem já não passou por
períodos difíceis, quem já não se afastou de coisas e pessoas importantes em suas vidas e
depois voltaram a procurá-las?
Não deixe que isso aconteça; tenha controle sobre sua vida e sobre suas ações. Lembre-se
que, para cada atitude tamada, recebe-se uma reação em troca, boa ou ruim, dependendo da
ação.
Sacerdote pratique a tolerância! Quando a atitude de alguma pessoa próxima estiver lhe
incomodando pense friamente se é mesmo essa pessoa que está errada ou se é você que está
problemas. Não transfira suas frustações, suas angústias e suas derrotas para outros.
Resolva seus problemas. Muitas pessoas sentem prazer em desmerecer coisas alheias porque
dessa forma minimizam suas frustrações.
Pense nisso:
Tolerância é um sentimento nobre e nobreza não é para fracos de espírito. A
generosidade, a elevação e a grandiosidade da alma são conquistados com
atitudes muito pequenas. Portanto, o que importa não é o que está por fora do
peito e sim o que está por dentro, a exemplo da Babá Zilméia de Moraes, filha do
fundador da Umbanda Zélio Fernandino de Moraes.
Maria Aparecida Linares – set/2015
comunicação SANU / FUGABC www.santuariodaumbanda.com.br
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(Cissa Neves)
Sagrados Erês, vós que sois mensageiros da paz, do amor e da
alegria, nós vos pedimos que do Reino encantado de todas as
mães Orixás e da nossa mãe natureza, seja enviado até nós suas
energias e vibrações positivas. Que com seus poderes encantados
seja diluído todas as amarguras e rancores dos nossos corações.
Dilua a tristeza que ofusca nossa visão e nos impedem de ver o
encanto da vida. Recolha e dilua todas as ações negativas do
passado e do presente que envolvem nosso corpo, nosso espírito,
nossa casa e nossa família. Traga saúde e o conforto para os
enfermos, traga a fé e a esperança para os descrentes, traga a
humildade para os arrogantes, traga a paz e alegria para todos os
aflitos e traga o amor para todos nós.
Sagrados Erês que nas forças e nos poderes do seu Reino
encantado sejamos curados de todos os males que nos afligem e
que suas energias e vibrações vivas e divinas transbordam em
nossos pensamentos e sentimentos e que tenhamos saúde,
simplicidade, amor, alegria e humildade, que sejamos leves,
dóceis e caridosos e que o nosso corpo e espírito sejam
vitalizados e equilibrados. Anula e purifica as dores e tormentos
dos nossos inimigos, traga a paz, o amor, alegria e sabedoria a
eles para que assim eles não desejam fazer mal a nós nem a
ninguém.
Olhai por todos nós.
Sagrados Erês pedimos também que traga vosso auxilio divino
para todas as crianças encarnadas que se encontram doentes,
abandonadas ou maltratadas e Traga a paz, o amor e a harmonia
para os nossos lares.
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Sagrados Erês, nós vos agradecemos e pedimos que a vossa Luz
viva e divina se faça presente em nossos caminhos todos os dias
de nossas vidas. Dei-nos a vossa benção e nos encante com a
vossa alegria. Amém.
Salve os Sagrados Erês. Salve a criançada.
Salve a nossa Umbanda sagrada.
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CPI contra intolerância religiosa é reivindicada
em audiência Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
Líderes de candomblé, umbanda e outras expressões religiosas de matriz africana
cobraram providências na Comissão de Direitos Humanos (CDH), nesta quarta-
feira (16), contra a crescente onda de intolerância religiosa no país. Houve
inclusive pedidos para abertura de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI)
para investigar atos de violência contra locais de culto e seguidores de religiões
afro-brasileiras.
O primeiro a defender a instalação de uma CPI foi o balorixá Joel de Oxaguiãn, de
Planaltina (GO). Antes, ele lembrou que desde 1890, com a fundação da
República, o Estado brasileiro passou a ser laico, com garantia de liberdade de
religião. No entanto, disse, alguns segmentos estão se esquecendo disso e
usando a força, como se tivessem “procuração de Deus”, para tentar impor a
todos suas crenças religiosas.
— É preciso uma CPI para que se tomem providências imediatamente, porque
estão ficando cada vez mais graves os ataques às nossas religiões — disse Joel de
Oxaguiãn.
Para o senador Cristovam Buarque (PDT-DF), que propôs a audiência, está claro
que há no país um clima crescente de intolerância contra diversos credos, mais
acentuadamente contra os cultos afro-brasileiros. A seu ver, é preciso "dar um
basta” e deixar claro que o país não aceita conviver com expressões de ódio e
violência religiosa.
— O que fizemos hoje foi mostrar solidariedade aos que estão sofrendo mais
diretamente no momento. Depois, poderão ser judeus, evangélicos ou ateus que
sequer vão poder andar nas ruas — disse o senador.
Sobre a possibilidade de uma CPI, salientou em entrevista que não depende
apenas dele, mas de pelo menos 27 senadores. De todo modo, adiantou que vai
debater o assunto com outros colegas, considerando que poderia ser apropriado
abordar a questão de intolerância de modo abrangente, não apenas contra os
cultos de matriz africana.
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Ocorrências
No entorno do Distrito Federal, dois terreiros já foram atacados nos últimos dias.
O episódio mais grave foi em Santo Antônio do Descoberto (GO), onde o templo
ficou destruído depois de incêndio criminoso. Em Águas Lindas (GO), homens
usaram uma caminhonete para derrubar o portão na entrada do espaço. Na terça-
feira (15), os agressores voltaram e atearam fogo. Até agora, ninguém foi preso.
Babazinho de Oxalá, do terreiro em Santo Antonio do Descoberto, contou que um
mês antes os criminosos já haviam invadido o espaço, quando quebraram tudo.
Foi ainda lembrado, entre outros casos, o da menina Kayllane Campos, 11 anos,
vítima de agressão no Rio de Janeiro, em junho. Vestida com a indumentária de
culto, ele voltava para casa depois de participar de um culto de candomblé
quando foi atingida com uma pedrada na cabeça. Depois disso, líderes religiosos
realizaram na capital fluminense um ato contra a intolerância religiosa e em apoio
à menina.
Adna Santos de Araújo, também conhecida como Mãe Baiana, coordenadora de
Comunidades de Matriz Africana de Terreiros da Fundação Cultural Palmares,
informou que o órgão já recebeu registros de 218 denúncias de atos de violência
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contra espaços de culto de religiões de matriz africana.
Segundo ela, a procuradoria da secretaria está acompanhando todas as
ocorrências, buscando garantir que sejam apuradas e os responsáveis punidos. A
seu ver, os atos não são apenas de violência, mas também denotam racismo e
devem ser enquadrados legalmente desse modo, como crime inafiançável.
Cantos e tambores
A audiência foi marcada pelos sons de tambores e cânticos dedicados aos orixás
nas cerimônias nos terreiros. Antes de sua manifestação, a Mãe Railda Rocha
Pitta, de Brasília, acompanhada pela plateia formada de “povo de santo”, entoou a
saudação a Xangô, que tem nas quartas-feiras o seu dia. Contou sua história e
propôs reflexões sobre a tolerância, sempre citando simbologias relacionadas às
divindades do candomblé.
— É preciso mudar este cenário de ódio para uma realidade de amor. Aprendam
com Oxum, a deusa das águas doces e a maior expressão de amor: é preciso que
a vida seja doce como mel e vivificante como a água, que é essencial para a nossa
existência — afirmou.
O senador Paulo Paim (PT-RS), que preside a CDH, antes de passar o comando
dos trabalhos a Cristovam, observou que o natural seria cada brasileiro estar
tranquilo e em paz para praticar a religião escolhida, qualquer que seja. No
entanto, diante dos casos de intolerância, disse que não adianta apenas “chorar
sobre o sangue derramado”, mas estimular o debate e fortalecer o respeito à
diversidade.
— A liberdade de culto e religião é cláusula pétrea da nossa Constituição. É
necessário defender o direito de todos a manter sua identidade e as suas raízes —
reforçou.
Na visão do Babá Adailton Moreira Costa, do Rio de Janeiro, hoje é necessário
falar não apenas em “tolerância”, a seu ver uma palavra que está “em cima do
muro”. Antes de tudo, disse ele, deve haver respeito à tradição religiosa de cada
um. Para o líder religioso, a violência de cunho religioso ocupa o mesmo contexto
do racismo, da homofobia e da violência sexual e de gênero.
Com emoção, outro babalorixá presente à audiência, Pecê de Oxumaré, de quem
partiu a sugestão da audiência ao senador Cristovam, cobrou respeito ao “povo de
santo”, lembrando os que fogem disso negam a Bíblia que dizem seguir.
— Nós temos respeito e amor: respeitamos a natureza, o outro e abrimos nossas
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portas sem perguntar quem está chegando e sem pedir antecedentes criminais.
Para qualquer um que chegar, a porta estará sempre aberta — disse.
Ecumenismo
O frei David Santos, da Educafro, entidade que luta contra o racismo e
desigualdade social, informou que estava ali como representante de uma entidade
que cultua o ecumenismo. Celebrou a presença do Papa Francisco à frente da
Igreja, salientando que o líder católico levou adiante o compromisso com o
diálogo interreligioso. Depois, o frei criticou a postura de segmentos evangélicos
que estimulam o preconceito contra religiões de matriz africana. A postura desses
grupos não representam verdadeiramente os evangélicos.
— Essa postura não representa as expressões evangélicas; essas são pessoas
desequilibradas que representam pequenos grupos — afirmou.
Pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH-PR),
Alexandre Brasil Carvalho detalhou as ações e mecanismos do Plano Nacional de
Direitos Humanos contra a intolerância Religiosa. Citou o aperfeiçoamento do
sistema de ouvidoria e a produção de relatórios sobre casos de intolerância e
preconceito. Outra ação é estimular fóruns permanentes de dialógo interreligoso
nos estados e municípios, hoje já existindo sete organizações do tipo em todo o
país.
Reivindicações
Além da proposta para a instalação da CPI, os participantes da audiência
apresentaram outros pedidos à comissão, como um apelo para envio de carta ao
governador de Goiás, Marconi Perillo. A intenção é pedir providências para que
sejam investigados os ataques a terreiros nas cidades goianas no entorno do DF.
Foi também solicitada negociação com o governador do DF, Rodrigo Rollemberg,
para que estenda aos terreiros as garantias de concessão de áreas, como já é feito
em favor de outras religiões, para que edifiquem seus templos. O advogado
Bernardo Sukennik sugeriu também que seja solicitado à Ordem dos Advogados
do Brasil, no nível nacional e DF, a criação da Comissão de Liberdade Religiosa.
Os senadores Regina Souza (PT-PI), Omar Aziz (PSD-AM), Hélio José (PSD-DF),
Otto Alencar (PSD-BA) e Donizeti Nogueira (PT-TO) manifestaram solidariedade e
se colocaram à disposição para apoiar ações contra a intolerância religiosa.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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(Roberta de Solza)
Jornalista Niteroiense Lança Biografia Espírita na
Bienal 2015
A jornalista e escritora Roberta de Souza, após viver a experiência de publicar
(em 2013), seu livro de contosMeninas de 30, se aventura por novos caminhos. Roberta
apresenta ao público, na Bienal Internacional do Livro de 2015, no dia 12 de
setembro, às 14h, no estande da Imprensa Oficial do Rio de Janeiro (Pavilhão Verde,
Av. Noel Rosa com Av. João do Rio, em frente a Calçada Literária) o livro Morgana
da Figueira do Inferno, publicado sob o selo da Editora Muiraquitã,
biografia espírita ditada pela pombogira Morgana da Figueira, através da médium
Cristina Lima.
Morgana da Figueira abre sua história e divide com o leitor sua trajetória: ser
humano (sua última encarnação na Terra), um ser das trevas, da luz e por fim uma
guerreira espiritual. Encarnou, caiu, levantou, aprendeu e cresceu. Na obra o leitor
encontrará a história de um ser que viveu, desencarnou, lutou, caiu, cresceu, fez suas
escolhas e, hoje, caminha na Umbanda.
Ao escrever o livro, Roberta de Souza deixa bem claro que não pretende
doutrinar ou dizer que esta verdade é a única. A intenção é registrar e dividir com os
leitores uma linda e verídica história.
Conheça um pouco mais sobre o livro:
https://www.facebook.com/morganadafigueira
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