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Relatório de resultados do 2º Mesas Quadradas: Igualdade de Gênero e Empoderamento Feminino 26/05/2015, às 9h no CAIS Centro, Florianópolis SC Organização facilitadora: ICom Instituto Comunitário Grande Florianópolis Facilitadores: Aline Venturi e Mariane Maier Nunes Assessora de comunicação e responsável: Carine Bergmann Resumo A segunda edição do Mesas Quadradas teve como objetivo promover o debate e mapear a rede de apoio à mulher na Grande Florianópolis, em temas de empreendedorismo feminino, participação das mulheres na política e igualdade salarial e oportunidades. O encontro contou com a presença de 22 participantes de diversas organizações da sociedade civil, poder público municipal e estadual, estudantes e movimentos em defesa dos direitos das mulheres em Florianópolis.

Mesas quadradas - segunda edição - Igualdade de Gênero e Empoderamento Feminino

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Relatório de resultados do 2º Mesas Quadradas: Igualdade de Gênero e

Empoderamento Feminino

26/05/2015, às 9h no CAIS Centro, Florianópolis SC

Organização facilitadora:

ICom – Instituto Comunitário Grande Florianópolis Facilitadores: Aline Venturi e Mariane Maier Nunes

Assessora de comunicação e responsável: Carine Bergmann

Resumo

A segunda edição do Mesas Quadradas teve como objetivo promover o debate e

mapear a rede de apoio à mulher na Grande Florianópolis, em temas de

empreendedorismo feminino, participação das mulheres na política e igualdade salarial

e oportunidades.

O encontro contou com a presença de 22 participantes de diversas organizações da

sociedade civil, poder público municipal e estadual, estudantes e movimentos em defesa

dos direitos das mulheres em Florianópolis.

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2º Mesas Quadradas: Igualdade de Gênero

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As atividades da manhã do dia 26 de maio foram divididas em 3 momentos:

1. Apresentação individual de cada participante e o interesse pela causa;

2. World Café - Debate em forma de rodízio em mesas temáticas sobre o contexto

em temas como: empreendedorismo feminino, participação das mulheres na

política e igualdade salarial e oportunidades;

3. Mapeamento da rede de apoio à mulher na Grande Florianópolis.

Levantamento de contexto: World Café

O grupo foi organizado em torno de 3 mesas temáticas, de acordo com os temas

abordados abaixo. Cada participante iniciou escolhendo o tema de seu interesse, e

encontrou em cada mesa algumas tarjetas contendo indicadores e falas sobre a

participação feminina nestes campos.

Mesa 1: Participação das Mulheres na Política

“Dos 23 vereadores de Florianópolis, não há nenhuma mulher. Nossa cidade não elege

uma mulher para a Câmara de Vereadores há mais de 10 anos (a última foi Angela

Albino em 2004). É a única capital brasileira a não eleger nenhuma mulher vereadora

nas últimas duas eleições municipais (Palmas não elegeu mulheres em 2012, mas tinha

eleito em 2008). Mulher não vota em mulher? Por que Florianópolis lidera este ranking

negativo?”

Fonte: Lolatto, Simone, and Teresa K. Lisboa. "A Participação Das Mulheres Nos

Espaços De Decisão Política Em Florianópolis: Um Debate Sobre Democracia De

Gênero."

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2º Mesas Quadradas: Igualdade de Gênero

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Fonte:http://www.spm.gov.br/sobre/publicacoes/publicacoes/2014/plataforma-mais-

mulheres-no-poder-2014.pdf

Mesa 2: Empreendedorismo Feminino

Pela primeira vez no Brasil a proporção de mulheres empreendedoras superou a

proporção de homens (52,2% contra 47,8%,segundo o segundo a Pesquisa Global

Entrepreneurship Monitor – GEM 2013). No Sul do Brasil 74,3%das mulheres

empreendem por oportunidade e não por necessidade. É o maior percentual das regiões

do Brasil, sendo a média nacional 66,2%.

As mulheres atuam principalmente nas atividades de vestuário, da beleza e higiene

pessoal e dos serviços domésticos. No Brasil, esses três segmentos respondem pela

atividade de 49,5% das empreendedoras em estágio inicial e 53,9% das

empreendedoras estabelecidas. Nesse tipo de comércio, predomina a venda de

produtos de beleza por meio de catálogo, o que é muito difundido no Brasil, segundo a

Pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM 2013).

Fonte: Empreendedorismo Rosa.

O Brasil apresenta baixo potencial de crescimento do empreendedorismo feminino.

Essa é uma das conclusões do Gender-Global Entrepreneurship Development Index

(GEDI) 2014 — o Índice Global de Desenvolvimento de Empreendedorismo por Gênero:

entre 17 países pesquisados, o Brasil ocupa o 14º lugar.

Presidente da Associação Brasileira de Embalagem, a empresária Gisela Schulzinger

descarta dificuldades para empreender inerentes ao gênero. Para ela, abrir um negócio

e mesmo mantê-lo no Brasil desafia igualmente homens e mulheres: “Eu não acho que

seja mais difícil para a mulher. O empreendedorismo é uma grande questão no Brasil.

Embora tenhamos um espírito empreendedor, é uma carreira difícil aqui. Exige coragem

e ousadia. O processo burocrático complica”.

Fonte: “Abrir um negócio no Brasil é igualmente difícil para homens e mulheres”.

Comunicação Millenium. Maio, 2014.

“Empreender não é fácil. Quando afunilamos ainda mais o perfil de empreendedores,

constatamos que há muitas peculiaridades para quem é mulher: equilibrar suas outras

funções, como cuidar da casa e dos filhos, é uma delas. Sempre me questionei sobre

esse balanço.

Acho que cuidados com casa e filhos devem ter um equilíbrio calcado muito mais na

disponibilidade do casal do que no gênero. É uma busca constante aqui em casa. Mas,

no dia a dia, as mulheres se sobrecarregam. E senti isso na pele recentemente, o que

me deu inspiração para esse texto. Depois de algumas experiências como

empreendedora, tirei algumas conclusões:

1) É difícil empreender. É mais difícil ser mulher empreendedora. É mais difícil ainda

ser mãe empreendedora.

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2º Mesas Quadradas: Igualdade de Gênero

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2) Os empecilhos vão surgir, inevitavelmente. Na primeira semana, senta, chora e

esperneia. Na segunda, relaxa. Na terceira, tire uma lição positiva. Sempre tem. É a tal

premissa: faça do limão, uma limonada. No meu caso, ter parado tudo para ficar com

minhas filhas trouxe efeitos muito benéficos para elas. ”

Fonte: É mãe empreendedora? Juliana Mariz, blogueira. Dezembro, 2014.

Mesa 3: Desigualdade Salarial e Oportunidades

“Resultados sugerem que os homens estão pedindo e indo atrás do que desejam e

iniciando negociações com muito mais frequência do que as mulheres - de 2 a 3 vezes

mais...Para a maioria dos homens entrevistados, a negociação era uma parte importante

de suas vidas e algo muito comum. Os resultados não foram os mesmos entre as

mulheres entrevistadas. Supondo que candidatos irão negociar, empregadores

geralmente oferecem menos do que podem pagar...Um estudo recente demonstra que

essa prática é comum até em instituições comprometidas com a diversidade e igualdade

de gênero. Esse estudo descreve um candidato e uma candidata com competências

similares que foram oferecidos para uma vaga de professor assistente pela mesma

Universidade. Logo após serem contratados, um administrador (homem) percebeu que

o salário do professor contratado era mais alto do que o da mulher contratada.. ...Ele

descobriu que os dois receberam a mesma proposta salarial...o homem negociou, mas

a mulher aceitou a oferta ...Satisfeito, o administrador não fez nada para mudar...A

universidade estava economizando e aproveitando os benefícios de uma professora

talentosa…...e a professora até hoje não sabe o quanto ela sacrificou por não negociar

a oferta que recebeu”.

Fonte: “Women don’t Ask.Linda Babcock & Sara Laschever. 2007

Em 2014, enquanto eles receberam um salário de admissão médio de R$ 1.247,98, elas

ganharam R$ 1.075,52.

Segundo a organização ActionAid, existem duas principais causas para a desigualdade

salarial em países em desenvolvimento. A primeira é que as mulheres costumam

realizar trabalhos com menores salários e com mais formas exploratórias, como

vendedoras ambulantes em beira de estradas, empregadas domésticas ou trabalhando

em fábricas. Também, as mulheres gastam grande parte do seu tempo cuidando dos

filhos e do lar, trabalho que é invisível e totalmente gratuito. De acordo com o Banco

Mundial, as mulheres gastam até 10 vezes mais horas que os homens em trabalhos não

remunerados, como cuidar de crianças, idosos e doentes.

Fonte: Luiza Belloni.BrasilPost. http://www.brasilpost.com.br/2015/01/26/desigualdade-

de-genero-no-trabalho_n_6547170.html

É necessário considerar também que as mulheres têm, acrescido à jornada de trabalho

remunerada, o trabalho doméstico não remunerado, o que caracteriza uma jornada

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2º Mesas Quadradas: Igualdade de Gênero

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dupla ou tripla: estimam-se que as mulheres gastem o dobro do tempo com afazeres

domésticos em relação aos homens e que tal proporção não se alterou

significativamente durante os anos 2000.

O combate ao quadro de desigualdade de gênero no mercado de trabalho brasileiro

passa pelo questionamento da patente divisão sexual do trabalho existente na

sociedade brasileira e pela cultura machista que dificulta a ascensão profissional

feminina, mantém as mulheres em ocupações de menor remuneração e sustenta os

papéis de gênero dentro de casa e no âmbito profissional.

Fonte: Colombi, Ana Paula. http://brasildebate.com.br/genero-e-mercado-de-trabalho-

nos-anos-2000-avancos-e-contradicoes/#sthash.ofCOfB7H.dpuf

Resultados do Debate:

Em três rodadas de 10 minutos cada, os grupos levantaram considerações sobre os

temas apresentados e trouxeram possíveis “causas” para a desigualdade apresentada

em quase todos os níveis de participação das mulheres. Cada mesa escolheu uma

responsável para redação das ideias, e os demais rodaram pelas mesas com os outros

temas. Ao final das rodadas as relatoras apresentaram os quadros abaixo:

DESIGUALDADE SALARIAL E OPORTUNIDADES

Por quê a persistência deste tipo de desigualdade?

Sobrecarga da mulher em casa, família, trabalho;

Mulheres não sabem delegar tarefas domésticas: não tem a cultura;

Não reclamar sobre diferença de salário;

Não se questionar;

Pouca autoestima;

Sentir culpa; não se autoconhecer pelo emponderamento;

Grandes corporações=vários cargos mantém segredo sobre salários;

Divisão Sexual x Social no trabalho ex: Limpeza pra mulheres, RH;

Licença Maternidade e não Paternidade;

Setor Público entrada=salário, desenvolvimento diferente. Mecanismo Perverso;

Não tem creche pública que chega para mulheres trabalhar;

Escolaridade maior: mais diferença de salário;

Não tem acesso a esse apoio de emponderamento;

Cotas com % de mulheres de conselhos administrativos;

Contexto familiar educacional x social;

Homem ajuda em casa, não é responsável;

Dependência Econômica;

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Educação dos filhos/ filhas;

Dominação Masculina;

Mídia;

Conscientização: pouca conversa sobre o assunto;

Liderança Masculina diferente de Liderança Feminina nas empresas;

Mito construído que a mulher tem que ser mãe(taxa da mais valia);

Lei não existe;

Empregadas domésticas são todas mulheres;

Falta de transparência sobre salário;

Bonecas cor rosa-presente para filhas;

Pouca presença no setor técnico-tecnologia;

Não tem o senso crítico;

Sociedade tradicional patriarcal;

Não tem desenvolvimento de habilidade técnicas/construções.

EMPREENDEDORISMO FEMININO

O contexto existente é favorável ao ambiente de empreendedorismo feminino?

MEI-Necessidade ou oportunidade->como são feitas as pesquisas. O companheiro tem

emprego fixo?;

Área da Inovação;

Corporações são hostis a maternidade;

Grande espaço ocupado nos serviços domésticos;

Conscientemente empreendedora;

53% negócios-sócios maridos-Brasil;

Empregam muitos membros da família;

Provedoras principais-quando aconteceu a transição;

Machismo nos negócios-permissão para a mulher trabalhar;

Restrições na indústria de tecnologia;

Empreendedorismo não é cultura no Brasil, brasileiro gosta de estabilidade;

Complementação de renda. Reconhecimento como empreendedora;

Empreendedorismo além de ter um negócio-estratégias;

Estereótipos;

Educação empreendedora;

Preconceito com raça;

Empregos assalariados não são acessíveis/ flexíveis (Busca de autonomia);

Resistência masculina no trato de negócios com mulheres-SC

Negócio montado pelo marido;

Importância das redes-discussões;

Mulheres se perceberem importantes;

De mulher para Mulher.

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2º Mesas Quadradas: Igualdade de Gênero

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PARTICIPAÇÃO POLÍTICA

Quais as causas da baixa participação feminina na Grande Florianópolis?

Lugar de mulher;

Mulher vota em Mulher;

Processo Educativo;

Incentivo à liderança;

Representatividade Legislativa;

Homens com + poder;

Só para cumprir a cota- 30% para partido político;

O poder vem de dentro para fora;

Ouvir e se posicionar;

Ambiente hostil cria desconforto para mulher;

Será que ela quer entrar na Política?;

Que poder é esse?;

Discussão antológica do papel feminino;

Sexualização do corpo da mulher;

O poder está dentro das mulheres, este poder deve ser expressado. Brotar da

consciência dela. É poderosa e sabe o que quer;

A educação deve promover o empoderamento da mulher;

Criação de redes de apoio ao empoderamento da mulher;

Desejo de quer/ser empoderada contexto histórico, cultura;

Apresentação de contexto.

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Mapeamento da rede de apoio à mulher na Grande Florianópolis

Após a discussão em grupo sobre as causas que levam à permanência de

desigualdades em quase todas as áreas de atuação das mulheres passamos à etapa

de levantamento da rede de apoio. Como uma condição histórica e cultural, sabemos

que as soluções para esta desigualdade não se resolvem com pequenas e rápidas

intervenções. Por isto a ideia do Mesas Quadradas foi levantar quais grupos de

apoio/organizações/empresas existentes na Grande Florianópolis podem ajudar no

empoderamento feminino.

Desta vez, todas juntas, apresentaram um quadro de organizações que atuam na defesa

e promoção dos direitos das mulheres:

Springboard – Programa de Empoderamento da mulher

Pense Magro Alimentação SaudávelFederação Catarinense de Mulheres -FCM

Casa da Mulher CatarinaProgramas Mulheres Mil IFSC – Programa de

Extensão Mulheres SIMAssociação de Mulheres de Negócios e

Profissionais da Grande Florianópolis (BPW)Brasil Rede Mulher Empreendedora

Conselho Estadual da Mulher Empresária-CEME

Câmara da Mulher Empresária (ACIF Mulher)Prêmio Mulher Empreendedora SEBRAE

Rede da Mulher EmpresáriaLIDE MulherEntre Ellas

Conselho Estadual do Jovem EmpreendedorAEM/SC Associação de mulheres

CamponesasTendas da Terra

SEBRAE Mulher EmpresáriaCasa Gestar em Florianópolis

Bazar Coisas de Mãe

Movimento Nós Podemos SCMinistério Público

Instituto de Estudos de Gênero – IEGMinistério do Trabalho

Grupo Reflexivo Enfrentamento da Violência –Universidade Estácio de Sá

Conselho Municipal dos Direitos da Mulher –Condim

Conselho Estadual dos Direitos da Mulher –Cedim/SC

Coordenadoria Municipal de Políticas para as Mulheres de Florianópolis

Coordenadoria Estadual da Mulher SC Centro de Referência da Mulher de Florianópolis União de

Negros pela Igualdade – UNEGRORede Feminista de Saúde

Fórum Nacional de Mulheres NegrasCoordenadoria de Políticas Públicas para a

Promoção da Igualdade RacialAssociação em Defesa dos Direitos Humanos

com Enfoque na Sexualidade – ADEHUnião Brasileira de Mulheres OAB Mulher

Bancada Feminina da AlescColetivo Classista Feminista Ana Montenegro

Coletivo Jornalismo Sem MachismoNúcleo de Estudos Afro-brasileiros -

NEAB/UDESC

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2º Mesas Quadradas: Igualdade de Gênero

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Quadro: Rede de Apoio à Mulher

Como fechamento da atividade o grupo abriu espaço para que cada organização,

empresa ou movimento presente apresentasse sua agenda para a causa e fizessem um

convite à continuidade do debate e da luta pela diminuição desta desigualdade.

O CAIS abre seu espaço para que mais mulheres e grupos possam usufruir dos serviços

e da rede colocada à disposição pelo ICom.

ICom – Instituto Comunitário Grande Florianópolis Rua Lacerda Coutinho, 100 Centro Florianópolis (48) 3222-5127 [email protected] www.icomfloripa.org.br Post do evento no facebook: http://goo.gl/s6L7HH

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APÊNDICE - CLIPPING MESAS QUADRADAS - Igualdade de Genêro e Empoderamento Feminino

TV

TV COM Tudo Mais Data: 28/05

http://videos.clicrbs.com.br/sc/tvcom/video/tvcom-tudo-mais/2015/06/tvcom-tudo-empoderamento-feminino-nos-negocios-politica-mercado-trabalho-280515/124308/

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JORNAL

http://www.ndonline.com.br/florianopolis/colunas/panorama/258208-expogestao-apresenta-temas-vitais-para-as-empresas.html

Online e impresso Data: 26/05

Sites

Movimento Nós Podemos Data: 20/05 http://nospodemos-sc.org.br/evento-em-florianopolis-debatera-o-emponderamento-feminino/

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Evento em Florianópolis debaterá o empoderamento feminino

O Instituto Comunitário Grande Florianópolis (ICom), membro do Movimento Nós Podemos Santa Catarina, promove na próxima terça-feira (26) das 9h às 12h, o “Mesas Quadradas: Igualdade de Gênero e Empoderamento Feminino”. A proposta é mapear a rede de apoio à mulher na capital catarinense e levantar os desafios presentes nos cenários político e empreendedor da cidade. O encontro será no Centro de Apoio à Inovação Social (CAIS), no Centro de Florianópolis.

Em março deste ano, o Governo do Estado de Santa Catarina lançou o boletim “Inserção Feminina no Mercado de Trabalho Catarinense”. Assim como no restante do país, a população do estado com ensino superior completo é, em sua maioria, mulher (59,7%). Porém é justamente nos níveis de escolaridade mais altos em que há maior disparidade salarial: enquanto as trabalhadoras com 5° ano incompleto recebem 86,9% do salário dos homens que exercem as mesmas funções, as com nível superior completo recebem 83,3%.

Além disso, a mulher ocupa 90% dos trabalhos relacionados à atividades domésticas. Em atividades não remuneradas ou pouco remuneradas (como no caso das donas de casa), a parcela feminina no mercado é de 78%. A média salarial feminina é em torno de R$ 200,00 menor que a masculina. “O empoderamento feminino faz parte do amadurecimento de uma sociedade igualitária e, como uma organização ponte, o ICom não poderia se abster de aproximar pessoas para discutir esse tema” explica a coordenadora financeira, Aline Venturi.

As inscrições para participar podem ser feitas até o dia 24/05 pelo link: https://goo.gl/u4qidt.

Sobre o ICom

O ICom atua como Fundação Comunitária, apoiando empresas e indivíduos para que possam fazer investimentos sociais e doações com alto impacto social, ao mesmo tempo em que auxilia organizações da sociedade civil a terem uma gestão mais eficiente e a servirem como canais de participação dos cidadãos para melhorarem a qualidade de vida na Grande Florianópolis e em Santa Catarina.

Data: 22/05 http://obaratodefloripa.com.br/icom-promove-debate-sobre-igualdade-de-genero-e-empoderamento-feminino/

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Reprodução/Facebook

ICom promove debate sobre igualdade de gênero e empoderamento feminino O ICom (Instituto Comunitário Grande Florianópolis) promove, no dia 26 de maio, às 9h, o próximo debate do Mesas Quadradas. Com o tema Igualdade de Gênero e Empoderamento Feminino, esta será uma oportunidade para discutir e mapear a rede de apoio à mulher.Entre os principais tópicos de debate estão: empreendedorismo, participação das mulheres na política e igualdade salarial e de oportunidades.O evento será realizado no Cais Centro e as inscrições são gratuitas, bastando fazer um cadastro, até o dia 24 de maio, clicando aqui.

http://www.agitopalhoca.com.br/eventos/mesas-quadradas-igualdade-de-genero-e-empoderamen/365

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