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1 N Mestrado em Ensino da Economia e Contabilidade DIDÁCTICA DA ECONOMIA Docente: Maria João do Amaral Pais PLANIFICAÇÃO DE UNIDADE DIDÁCTICA PLANO DE AULA Ano: 10º Turma: XPTO Disciplina: Economia A Unidade 4 : Comércio e moeda Subunidade : Comércio – noção e tipos; A evolução da moeda – formas e funções Discente: Pedro Santos

Mestrado em Ensino da Economia e Contabilidade

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Page 1: Mestrado em Ensino da Economia e Contabilidade

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N

Mestrado em Ensino da Economia e Contabilidade

DIDÁCTICA DA ECONOMIA

Docente: Maria João do Amaral Pais

• PLANIFICAÇÃO DE UNIDADE DIDÁCTICA

• PLANO DE AULA

Ano: 10º Turma: XPTO

Disciplina: Economia A Unidade 4 : Comércio e moeda Subunidade : Comércio – noção e tipos; A evolução da moeda – formas e funções

Discente: Pedro Santos

Page 2: Mestrado em Ensino da Economia e Contabilidade

2

ÍNDICE

INTRODUÇÃO 3

I – CONTEXTUALIZAÇÃO 4

Escola 4 Caracterização da turma 5 Programa curricular da disciplina 5 Caracterização da unidade didáctica 5 Calendarização 6

II - PLANIFICAÇÃO Da SUBUNIDADE 7

Matriz de objectivos/conteúdos 7

Planificação de médio prazo 8

Competências centrais 8

Conteúdos 8

Métodos / Estratégias 9

Recursos 9 Avaliação 9

Teste de avaliação 10 Correcção do teste e critérios de correcção 13 Observação directa 16

Grelhas de observação 16 Funcionamento das grelhas 17

Planificação de aula 19 Ficha de actividade formativa e ficha corrigida 22 Powerpoints plano A 24 Powerpoints plano B 25 CONCLUSÃO 26 BIBLIOGRAFIA 27

Page 3: Mestrado em Ensino da Economia e Contabilidade

3

Introdução

Ao longo dos tempos, muitas são as pessoas que consideram a economia uma disciplina

difícil de aprender. Tal percepção resulta em minha opinião da didáctica levada a cabo

pelos docentes. Entendo que o ensino da economia de uma forma geral, deverá ter como

finalidades a alfabetização económica dos alunos, a compreensão do mundo social sob o

ponto de vista ético das decisões económicas adoptadas pelo indivíduo enquanto

consumidor, produtor e cidadão. Para maximizar a eficiência no ensino, é necessário um

trabalho exaustivo de adaptação dos vários conteúdos propostos aos públicos com que

se trabalha, por forma a conseguir que os alunos apliquem da melhor forma os

conhecimentos transmitidos. Que os alunos adquiram novas competências.

Uma boa planificação é um óptimo veículo promotor do sucesso no ensino. Ao nível da

planificação, algumas deverão ser as questões que um docente deverá colocar,

procurando responder às mesmas. Essas questões passam por:

• Planificar para quem - definição do perfil e do numero de alunos

• Planificar o quê - Definição dos conteúdos

• Planificar para quê - Definição dos objectivos

• Planificar como - definição dos métodos e técnicas/meios

• Planificar quando - determinação do tempo

• Planificar como avaliar - definição das estratégias de avaliação

• Planificar estratégias alternativas ao insucesso

Uma aprendizagem eficaz resulta de uma metodologia que faça uso do maior número

possível de sentidos do aluno, bem como das suas emoções e da sua capacidade de

pensamento crítico, por isso, e nos dias de hoje se explora cada vez mais os meios

audiovisuais associados às tecnologias de informação e comunicação. É também neste

contexto que pormenores podem fazer relevante diferença no processo de ensino--

aprendizagem. Um exemplo de um pormenor trata-se da pessoa que está a projectar

alguma informação numa tela via power-point, não olhar para essa mesma tela e só em

circunstâncias especiais deverá apontar na mesma. Se se pretende apontar, dever-se-á

fazer através do computador. Também se deverá evitar o estar de costas para o público.

No que respeita ao trabalho em concreto aqui apresentado, tentarei ir de encontro aos

objectivos propostos pela Professora Maria João Pais, tendo a noção da importância do

conhecimento por mim apreendido no âmbito desta cadeira

Page 4: Mestrado em Ensino da Economia e Contabilidade

4

I – Contextualização

− Ensino regular – 10ºAno

− Escola

− Escola Secundária de Mira Sintra

A população é formada na sua maioria por habitantes de médio e baixo poder

económico, oriunda a maior parte do meio rural nas décadas de 60 e 70, tendo-se

verificado nos anos 80 um grande fluxo de imigrantes do continente africano, e

mais recentemente dos países do Leste europeu. Existe também uma densa

franja da população de etnia cigana. Existem poucos equipamentos

socioculturais para além dos oferecidos pela escola, pelo que muitas dos alunos

ficam entregues a si próprios após o horário escolar. A rede de transportes

públicos é razoável. Ainda assim, o trânsito e a falta de lugares para

estacionamento são alguns dos problemas circundantes da escola.

A escola é constituída por quatro blocos distintos ( A,B,C e D ), possuindo uma

portaria junto ao portão principal, um portão secundário e dois balneários.

Docentes, Associações de Pais, Encarregados de Educação, Pessoal não Docente

e Autarquia diagnosticaram os seguintes aspectos referentes à população da

escola: Vertente Socioeconómica, Cultural e Pedagógica - Elevado número de

alunos com poucos hábitos de trabalho; Alheamento dos Encarregados de

Educação face à vida da escola; Défice de conhecimento dos valores culturais da

região; Aumento do número de casos de comportamentos desajustados;

Situações de exclusão social; Multiculturalidade; Baixas expectativas dos alunos

relativamente ao seu futuro profissional. Degradação social e económica das

famílias; Aumento de situações de desestruturação familiar

Neste contexto, os cursos profissionais são uma das saídas mais eficazes para os

alunos caracterizados anteriormente. No entanto a escola entende que ainda tem

“público-alvo” para o ensino regular. Sendo que a turma aqui caracterizada, é

uma das poucas turmas que incorporam o ensino regular desta escola.

Page 5: Mestrado em Ensino da Economia e Contabilidade

5

− Caracterização da Turma:

- Ano: 10º Ano

- Turma com 28 alunos; 16 do género feminino e 12 do género masculino

- 16 alunos de raça negra ( 10 do género feminino e 6 do género masculino )

- 2 alunos de etnia cigana ( género masculino )

- Faixa etária entre 15 e os 19 anos;

- 14 alunos com retenções

- Localização: Cacém

- Horário: Diurno (manhã e tarde)

- Alunos com NEE (Necessidades educativas especiais): Não

− Programa curricular da disciplina de Economia A – 10º Ano:

1. A actividade económica e a Ciência Económica

2. Necessidades e consumo

3. A produção de bens e de serviços

4. Comércio e moeda

5. Preços e mercados

6. Rendimentos e repartição dos rendimentos

7. Poupança e investimento

− Caracterização da Unidade didáctica:

- Unidade didáctica: Comércio e moeda

- Subunidade didáctica: Comércio - noções e tipos; Evolução da moeda – formas e

funções

- Carga horária total (subunidade): 12 tempos – 6 segmentos de 90 minutos

- Carga horária semanal: 6 tempos – 3 blocos de 90 minutos

Page 6: Mestrado em Ensino da Economia e Contabilidade

6

− Calendarização:

− Calendarização:

(12 tempos – 6 Segmentos de 90 minutos)

Horário escolar da disciplina: 2ªs, 3ªs e 5ªs feiras das 14h00 às 15h30

CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS TEMPOS LECTIVOS

AVALIAÇÃO FORMATIVA

AVALIAÇÃO SUMATIVA

4. Comércio e moeda 4.1 Comércio – noção e tipos 6 3( 1 por aula) 4.2 A evolução da moeda – formas e funções 2 1 4.2 Funções da moeda. A desmaterialização da moeda. 2 1

Total de tempos desta subunidade 12(inclui 2 para o

teste)

2 para a subunidade

Ano lectivo 2011/2012

Mês Dia Bloco Unidade 4 - comércio e moeda

Janeiro / 2012 03 1

90 Min Comércio - noção e tipos. A distribuição. Circuitos de distribuição

Janeiro / 2012 05 2

90 Min Comércio – Tipos de comércio

Janeiro / 2012 09 3

90 Min Comércio – métodos de distribuição

Janeiro / 2012 10 4

90 Min Troca directa VS troca indirecta. Moeda – Evolução e diferentes formas

Janeiro / 2012 12 5

90 Min Funções da moeda. Desmaterialização da moeda. Revisões para o teste

Janeiro / 2012 16 6

90Min Teste sumativo

Page 7: Mestrado em Ensino da Economia e Contabilidade

7

II - Planificação da subunidade

Matriz de Objectivos e Conteúdos da Unidade Lectiva 4 – O comércio e moeda

Subunidade: COMÉRCIO - Noção e Tipos; A evolução da moeda – formas e

funções

Page 8: Mestrado em Ensino da Economia e Contabilidade

8

Planificação de médio-prazo da unidade 4 – O comércio e a moeda.

Subunidade 4.1 – Comércio – noção e tipos; 4.2 – A evolução da moeda: formas e funções

Fio condutor: Reconhecer a importância do comércio e da distribuição na actividade económica, atendendo à evolução da moeda Competências centrais • Compreende o comércio como um acto social/económico complexo integrado no

tempo e no espaço, na sociedade em geral; • Reflecte sobre os efeitos económicos e sociais do comércio; • Toma consciência do seu papel como consumidor; • Perspectiva o comércio como um acto de responsabilidade social e não só

económico; • Desenvolve atitudes pró-activas de cidadania, contribuindo para uma mudança e um

desenvolvimento sócio-organizacional Conteúdos ANALISAR A IMPORTÂNCIA DO COMÉRCIO NA ACTIVIDADE ECONÓMICA • Identifica em que consiste a actividade de distribuição; • Justifica a importância da distribuição • Identifica os diferentes circuitos de distribuição • Define o conceito de comércio; • Distingue o comércio grossista de comércio retalhista; • Identifica tipos/formas de comércio; • Relaciona os tipos/formas de comércio; • Indica formas de distribuição. • Distingue os tipos de comércio em função dos critérios “Organização dos

circuitos de distribuição” e “Estratégia de comercialização” COMPREENDER A EVOLUÇÃO DA MOEDA • Define moeda; • Justifica o aparecimento da moeda; • Descreve a evolução da moeda • Relaciona as várias formas de moeda; • Enumera as três principais funções económicas da moeda • Explica o significado de cada uma das funções • Relaciona as funções da moeda com a sua evolução ANALISAR O PROCESSO DA DESMATERIALIZAÇÃO DA MOEDA • Relaciona a evolução tecnológica com a desmaterialização da moeda;

Page 9: Mestrado em Ensino da Economia e Contabilidade

9

Métodos/estratégias • Método expositivo: fundamental nesta matéria de cariz mais teórico • Método interrogativo: sempre que possível, já que leva a um acompanhamento mais

acentuado das matérias por parte dos alunos • Discussão aberta (professor – aluno) sobre as matérias leccionadas – Promove maior

interesse nas aulas e leva os alunos a sentirem que também fazem parte do processo de ensino e não apenas da aprendizagem

• Esclarecimento de dúvidas pelo professor – Sempre que o aluno o solicite ou que o professor sinta que as matérias não ficaram bem esclarecidas

• Análise de dados estatísticos referentes aos tipos de comércio. Com recurso a varias empresas que possam ser identificadas nos tipos de comércio e métodos de distribuição. Recorre-se também ao site do INE e Pordata

• Realização de fichas de actividade – No final de todas as aulas há lugar à realização de fichas e respectiva correcção na sala. O TPC não é uma estratégia bem aceite por este tipo de alunos. As fichas incorporam todos os objectivos propostos para cada aula

• Participação em visita de estudo – Conforme planificação entregue em conjunto com esta planificação

• Visionamento de filme sobre o “franchising” e documentário do papel-moeda em Portugal – Pretende-se que o aluno fique sensível a um dos sistemas comerciais com maior expansão nos últimos anos

• Correcção das fichas de actividade • Revisão de alguns conceitos leccionados anteriormente para integração no tema da

aula. Fazer as pontes de ligação entre as várias temáticas a bordar, para que os alunos sintam que toda a informação apreendida está interligada

• Utilização do quadro para reforço de conceitos e aplicações práticas. • Apresentação oral da matéria com recurso ao PowerPoint Recursos

• Computador com recurso à internet • Software: Windows vista, MS Excel, MS word, MS PowerPoint • Quadro e marcadores • Videoprojector e tela de projecção • Caderno diário e material de escrita • Fichas de trabalho • Fichas de trabalho corrigidas • Grelha de observação • Manual escolar

Avaliação

• Teste de avaliação • Observação directa ( através de grelhas de observação )

Page 10: Mestrado em Ensino da Economia e Contabilidade

Teste de avaliação

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO TESTE DE AVALIAÇÃO SUMATIVO

ECONOMIA A

ANO LECTIVO 2011/2012

2º PERÍODO 10 º ANO

TURMA: XPTO

Duração do teste: 90 minutos

GRUPO I

1. A distribuição é a actividade que estabelece a ligação entre:

a) A produção e o comércio; b) Os transportes e o comércio; c) A produção e o consumo; d) Os transportes e o consumo.

2. Qualquer circuito de distribuição tem grossistas e retalhistas. A afirmação è: a)Verdadeira, pois todos os circuitos de distribuição têm intermediários; b) Falsa, pois há circuitos de distribuição em que não há intermediários entre o produtor e consumidor; c) Verdadeira, pois sem intermediários não há distribuição; d) Falsa, pois há circuitos de distribuição em que apenas intervêm grossistas ou retalhistas

3. Um circuito de distribuição curto caracteriza-se por:

a) Não intervirem intermediários;

UNIDADE 4: O Comércio e Moeda

NOME___________________________________________________________ nº ________

Rubrica do Professor:

_________________

Para cada uma das questões que se seguem, seleccione a ALTERNATIVA que considera CORRECTA.

Na sua folha de resposta, indique claramente o NÚMERO da questão e a LETRA da alternativa pela qual optou.

Será atribuída a cotação ZERO às questões em que apresente:

√ Mais do que uma opção (ainda que nelas esteja incluída a opção correcta); √ O número e/ou letra ilegíveis.

Em caso de ENGANO, este deverá ser RISCADO e CORRIGIDO, à frente de modo bem legível

Teste Sumativo A evolução da moeda: Formas e funções; A nova moeda Europeia-Euro; O preço de um

bem-noção e componentes

CLASSIFICAÇÃO:

________________

DATA

16/01/2012

PROFESSOR PEDRO SANTOS

Page 11: Mestrado em Ensino da Economia e Contabilidade

11

b) Intervirem apenas dois intermediários; c) Intervir uma diversidade de intermediários; d) Os produtos saírem directamente dos produtores para os retalhistas

4. Um hipermercado destina-se ao público em geral, sendo considerado: a) Um grossista, dado vender em grande quantidade; b) Um retalhista, dado vender directamente ao consumidor; c) Simultaneamente um grossista e retalhista, dado vender grandes quantidades e directamente aos consumidores; d) Nem grossista nem retalhista mas, apenas, uma grande superfície.

5. O comércio integrado é caracterizado por:

a) Estar inserido nos grandes centros urbanos; b) Fazer parte de grandes associações de comerciantes; c) Existência de vínculos entre os vários intermediários que actuam no circuito de distribuição: produtor, grossista e retalhista d) Todos os pontos de venda terem a mesma dimensão.

6. É exemplo de comércio integrado:

a) As feiras; b) O comércio ambulante; c) O comércio electrónico; d) O franchising.

7. Na evolução da moeda surgiu em primeiro lugar:

a) A moeda mercadoria; b) A moeda de papel; c) A moeda metálica; d) A moeda escritural.

8. Quando se constitui um depósito bancário, Estamos perante que tipo de moeda?

a) Meio de pagamento; b) Moeda escritural; c) moeda bancária;

d) Unidade de conta. 9. O papel-moeda distingue-se da moeda-papel por ser uma moeda:

a) De ouro e prata; b) Fiduciária, de curso forçado e inconvertível; c) De curso forçado e representativa;

d) De curso forçado e metálica. 10. A moeda fiduciária era geralmente aceite porque:

a) Estava garantida por um stock de ouro equivalente; b) O público acreditava que o banco emissor procederia a qualquer momento à sua conversão em moeda metálica; c) O Estado a isso obrigava;

d) Era difícil de ser transportada. 11. Afirmar que a moeda desempenha a função de reserva de valor, significa que:

a) A moeda serve de intermediário nos actos de compra e venda; b) A moeda permite liquidar imediata e definitivamente os bens transaccionado no mercado;

Page 12: Mestrado em Ensino da Economia e Contabilidade

12

c) A moeda pode ser conservada para uma utilização futura; d) A moeda não tem valor pecuniário.

12. Na formação do preço de um bem, quando temos um maior nº de bens disponíveis no mercado do que a quantidade procurada desse bem pelos consumidores, há tendência:

a) À diminuição do preço do bem; b) Ao aumento do preço do bem porque os vendedores querem vender mais; c) À manutenção do preço do bem; d) Aos produtores aumentarem os custos de produção do bem.

GRUPO II 1. Leia o seguinte texto e responda às questões seguintes:

“A distribuição é uma actividade global, dinâmica e multifacetada que se manifesta das mais diferentes formas no dia a dia de todas as pessoas, tentando permanentemente interpretar as suas necessidades e satisfazer os seus desejos. Distribuir produtos é colocá-los à disposição do consumidor final, na quantidade pedida, no momento em que ele necessite e no lugar onde possa ser satisfeito”.

Rousseau, José António, O Que é a Distribuição (adaptado)

1.1) Indique as actividades que compõem a distribuição. 1.2) Explique a importância da distribuição na actividade económica. 1.3) Quando nos referimos a um circuito de distribuição onde está presente o

produtor, o retalhista e o consumidor, estamos perante que tipo de circuito de distribuição?

1.4) Para além do circuito de distribuição referido na alínea anterior, que outros dois tipos de circuitos de distribuição que existem?

2. Leia o seguinte texto e responda às questões seguintes:

“A paisagem do comércio a retalho, em Portugal, mudou profundamente tanto no sector alimentar como no sector não alimentar. As grandes superfícies no alimentar e a introdução de cadeias estrangeiras no não alimentar, permitiram entrar num processo de modernização a vários níveis. Na última década, foram múltiplos os aspectos das operações de loja que sofreram significativos avanços por força do desenvolvimento tecnológico, desde a venda por catálogo até à cibervenda, o que permite enormes oportunidades aos distribuidores ”.

Silva, Elsa, Economia A, 10º ano (adaptado)

2.1) Na actividade de comércio, e em função do critério “organização dos circuitos

de distribuição”, quais os dois tipo de comércio que se destacam? 2.2) Quando falamos de estratégia de comercialização, este critério incorpora o

comércio tradicional. Que outros tipos de comércio conhece associados a este critério?

2.3) Num contrato de franchising existem benefícios para o franchisado e franchisador. Refira dois benefícios para cada uma das partes.

2.4) Cite os métodos de distribuição que incorporam a venda directa e a venda à distância.

2.5) O que entende por comércio electrónico?.

Page 13: Mestrado em Ensino da Economia e Contabilidade

13

GRUPO III

1. Leia o seguinte texto e responda às questões seguintes:

“A moeda mercadoria solucionou os principais inconvenientes da troca directa, ainda que muitas delas fossem imperfeitas como elemento de troca, não exigindo todos os requisitos da moeda. Mais tarde, as mercadorias preferidas pelos indivíduos para servirem como moeda foram os metais preciosos, a prata e o ouro dando origem à moeda metálica”.

Rosseti, j, Introdução à Economia (adaptado)

1.1) Defina moeda. 1.2) Comente a afirmação sublinhada no texto. 1.3) Refira 3 vantagens do uso dos metais como moeda (moeda metálica) em

relação à moeda mercadoria. 1.4) “A moeda é, a cada dia que passa, um factor cada vez mais importante na

actividade económica”. Concorda com a afirmação? Justifique, não esquecendo de indicar as funções e formas de moeda, relacionando a evolução tecnológica com a desmaterialização da moeda.

Cotações

Grupo I 1 4 pontos

2 4 pontos 3 4 pontos 4 4 pontos 5 4 pontos 6 4 pontos 7 4 pontos 8 4 pontos

9 4 pontos 10 4 pontos 11 4 pontos 12 4 pontos Total Grupo I 48 pontos

Grupo II 1.1 10 pontos

1.2 15 pontos 1.3 5 pontos 1.4 10 pontos 2.1 10 pontos 2.2 10 pontos 2.3 10 pontos 2.4 12 pontos 2.5 10 pontos Total grupo II 92 pontos

Grupo III

2.1 10 pontos

2.2 10 pontos

2.3 15 pontos

2.4 25 pontos

Total do grupo III 60 pontos

TOTAL 200 pontos

Page 14: Mestrado em Ensino da Economia e Contabilidade

14

Correcção e critérios do teste sumativo – Economia A – 10ºXPTO 16/01/2012

A cor amarela explica os critérios de correcção

GRUPO I

O aluno deverá registar a alínea em conformidade com as respostas que se seguem.

Cada alínea correcta tem uma cotação de 4 pontos

1. c)

2. b) 3. d) 4. b)

5. c) 6. d) 7. a) 8. b) 9. b) 10. b) 11. c)

12. a) Grupo II e III- O aluno deverá responder em conformidade com as respostas que se seguem. O

valor da cotação de cada questão será atribuído em função do grau de precisão de cada

resposta.

GRUPO II

1.1) Transporte e comércio ( por cada actividade correcta o aluno terá uma

cotação de 5 pontos)

1.2) A distribuição tem um papel de ajustamento entre a oferta e procura. A actividade transportadora leva os produtos dos centros produtores aos centros de consumo, e os agentes comerciais encarregam-se de pôr os produtos à disposição dos consumidores ( O aluno ao responder de acordo com 1º parágrafo ou de acordo com o 2º parágrafo terá cotação total)

1.3) Circuito de distribuição curto ( esta questão só permite esta resposta)

Page 15: Mestrado em Ensino da Economia e Contabilidade

15

1.4) Circuito de distribuição ultra-curto, e longo. ( por cada circuito correcto o aluno terá uma cotação de 5 pontos)

2.1) Comércio independente e comércio integrado. ( por cada tipo de comércio o aluno terá uma cotação de 5 pontos)

2.2) Hipermercados e supermercados; centros comerciais; grandes armazéns; comércio especializado. ( por cada tipo de comércio o aluno terá uma cotação de 2,5 pontos)

2.3) Franchisado: - comércio de produtos com notoriedade; crescimento rápido do seu negócio; franchisador: - investimento reduzido; risco repartido com o franchisado. ( por cada benefício apresentado o aluno terá uma cotação de 2,5 pontos)

2.4) Venda directa: Na loja, porta a porta e venda ambulante; Venda à distância:Por correspondência, por catálogo e por comércio electrónico. ( por cada métodos de distribuição apresentado o aluno terá uma cotação de 2 pontos)

2.5) Tipo de venda à distância que utiliza a internet como meio de venda.

(O aluno deverá fazer referência a dois itens: a distância entre o comprador e vendedor e utilização da internet. Por cada item o aluno terá uma cotação de 5 pontos)

GRUPO III

1.1) Bem de aceitação generalizada que se utiliza como intermediário nas trocas. (O aluno deverá fazer referência a duas características da moeda: a aceitação generalizada e o meio intermediário nas trocas. (Por cada característica o aluno terá uma cotação de 5 pontos)

1.2) A moeda mercadoria solucionou alguns problemas tais como a dificuldade que um individuo sentia em encontrar outro que estivesse interessado nos seus produtos, a atribuição de valores diferentes aos produtos por vezes não fraccionáveis por pessoas diferentes. (Por cada problema identificado aluno terá uma cotação de 5 pontos)

1.3) Maior facilidade de transporte; durabilidade; divisibilidade. (Por cada

vantagem referida o aluno terá uma cotação de 5 pontos)

1.4) Concordo. Há vários factores que justificam a importância da moeda na economia. Alguns deles passam pelas suas funções, nomeadamente meio de pagamento ou instrumento geral de trocas, unidade de conta ou medida de valor e reserva de valor. Por outro lado a moeda evoluiu até chegar a um ponto em que ela própria deixa de ter conteúdo material. Passa a ser meros registos contabilísticos efectuados pelos bancos. O incremento de trocas e o desenvolvimento da actividade económica são responsáveis pelo processo de desmaterialização da moeda. (Por cada função da moeda referida aluno terá uma cotação de 4 pontos; Pela explicação que o aluno escreve à restante questão terá uma cotação de 13 pontos )

Page 16: Mestrado em Ensino da Economia e Contabilidade

16

Observação Directa

• Grelhas de observação

Page 17: Mestrado em Ensino da Economia e Contabilidade

17

Funcionamento das grelhas A tabela de Excel supra anexada encarregar-se-á de fazer as respectivas ponderações de todas as aulas incluindo a nota de 1 (ou mais testes sumativos, se assim for alterada a planificação inicial). Atribui imediatamente a classificação final referente à subunidade da seguinte forma: 25% - Ponderação das aulas – É importante uma ponderação alta ao nível das aulas, já que promove a maior atenção e participação nas mesmas por parte dos aluno. 75% - Ponderação do testes sumativo De acordo com a grelha de observação, a avaliação das aulas terá por base os seguintes critérios:

• Assiduidade - Domínio não cognitivo • Pontualidade - Domínio não cognitivo • Comportamento - Domínio não cognitivo • Participação pertinente - Domínio cognitivo • Realização da ficha de trabalho - Domínio não cognitivo e cognitivo

Tal como espelha a grelha realizada em Excel, que junto anexo, as ponderações para os critérios acima referidos para uma cotação máxima de 100% em aula, são as seguintes:

• Assiduidade (presença) 20% • Pontualidade 10% • Comportamento 10% • Participação pertinente 20%

Page 18: Mestrado em Ensino da Economia e Contabilidade

18

• Realização da ficha de trabalho 40% Os registos da avaliação serão feitos na tabela do Excel. Colocando apenas no documento, e por aluno: F ASSIDUIDADE - Registar um "F" nos alunos que faltam

AT PONTUALIDADE -Registar um "AT" nos alunos que chegam atrasados

PA PARTICIPAÇÃO ACTIVA - Pertinente - Registar um "PA" quando a participação é positiva

NS COMPORTAMENTO - Registar com "NS" os alunos que tiveram um comportamento não satisfatório / negativo

FT FICHAS DE TRABALHO - assinalar com "FT" os alunos que não fizeram a ficha de trabalho

Por defeito, nas células onde não se inscreve nenhuma das siglas supra referidas, o documento assume a situação inversa. Ex: Ao não escrever F na coluna da assiduidade do aluno “A”, o documento assume que o aluno esteve presente na aula

Page 19: Mestrado em Ensino da Economia e Contabilidade

19

Planificação de aula

Disciplina – Economia A (10º ano) – Unidade 4: Comércio e moeda

Tema: Evolução da moeda – formas e funções Duração: 1 bloco de 90 minutos

Sequência didáctica tradicional, assente numa concepção conceptual. ( A escolha

desta sequência didáctica prende-se com o cariz mais teórico dos conteúdos

programáticos a leccionar)

1. Fio condutor da aula – Compreender a moeda (a sua evolução e os seus atributos)

enquanto elemento dinamizador numa economia de troca

2. Objectivos gerais - compreender a evolução da moeda

CONTEÚDOS

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS ESTRATÉGIAS EVOLUÇÃO DA MOEDA – Formas e Funções

• Excedente económico Troca directa e indirecta

- Moeda

- Evolução da moeda

Moeda mercadoria

Moeda metálica

Moeda papel

• Moeda representativa

• Moeda fiduciária

• Papel-moeda

Moeda escritural

• Definir moeda;

• Relacionar a evolução da moeda

com a economia de troca

• Justificar o aparecimento da

moeda;

• Descrever a evolução da moeda

• Caracterizar as vários formas de

moeda;

• Relacionar as várias formas de

moeda entre si;

Exposição dos conceitos e registo no quadro dos

mesmos, fazendo a ponte de ligação com o fio

condutor da aula anterior – (Estratégia utilizada

para todos os conteúdos). Utilizo esta estratégia

visto ser aquela com a qual eu mais me coaduno e

mais consigo cativar a atenção dos alunos

Interrogação aos alunos acerca da figura

utilizada no manual de economia A da Texto

Editores do 10º ano, pág. 149 “inconvenientes da

troca directa” (Orientação para o manual). Utilizo

esta estratégia para levar os alunos a interpretarem

um quadro com informação e mais facilmente

assimilarem essa mesma informação.

Visionamento de Powerpoint

“Formas.funções.moeda.pptx” na explicação das

diferentes formas de moeda e funções da moeda.

Utilizo esta estratégia porque os PPT´s

essencialmente possuem imagens, e estas podem

ser facilitadoras de aprendizagem.Também porque

os alunos hoje em dia são receptivos às designadas

novas tecnologias

Visualização do vídeo “ o papel-moeda em

Portugal”. pretende-se ao utilizar este recurso que os

alunos:

o Despertem a curiosidade para os diferentes

tipos de moeda de papel existentes ao longo

da história em Portugal

o Assimilem que em Portugal houve evolução

do papel-moeda até chegarmos ao euro

o Compreendam que diferentes papeis-moeda

têm diferentes valores associados

Page 20: Mestrado em Ensino da Economia e Contabilidade

20

Realização de ficha de trabalho individual

(incorporando toda a matéria da aula). Utilizo esta

estratégia para verificar se os objectivos de

apendizagem foram atingidos, o se é preciso explicar

melhor. Após os alunos terminarem as respectivas

fichas, há de seguida lugar à sua correcção. O

professor escolhe os alunos com mais dificuldades

para a correcção da ficha que é feita oralmente

apoiando-os nas ideias que tentem transmitir, e

acrescentando informação pertinente sempre que

assim o entender.

Se necessário, Utilização do Powerpoint “plano

B”, no caso dos alunos estarem com défices de

atenção significativos, sem escreverem nos seus

cadernos a informação que vai sendo transmitida, já

que estamos perante uma turma considerada difícil

ao nível da aprendizagem e comportamento. Este

plano B procura que os alunos possam acalmar-se

em momentos de menor controlo, desatenção e

desmotivação. Este plano obriga-os a passarem para

os seus cadernos toda a informação escrita no PPT.

• Recursos:

Quadro e marcadores/giz; Manual da disciplina; Computador; Projector de video; Tela de

projecção; Caderno diário e material de escrita; Powerpoint; Ficha de trabalho; Video “o

papel-moeda em Portugal”

• Avaliação

� Observação directa

• Assiduidade ( não cognitivo)

• Pontualidade ( não cognitivo)

• Comportamento (não cognitivo)

• Participação na aula

• Ficha de trabalho individual (nível cognitivo)

• “Plano B” de aula – Utilização do Power-point “PlanoB” – Este plano incorpora

nos powerpoints informação mais detalhada da matéria. Este plano surge como

forma de obrigar os alunos a pelo menos escreverem a informação

disponibilizada nos PPT´s, caso o seu comportamento em aula não se esteja a

enquadrar com óptica mais expositiva proposta pelo professor.

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� Recursos para o plano B: Na prática estamos a falar de uma estratégia muito

similar à 1ª, e como tal os recursos utilizados são os mesmos.

o Desenvolvimento da aula/Gestão do tempo

Actividade/Conteúdo Minutos

Entrada dos alunos em sala 6

Chamada 2

Redigir o Sumário 2

Excedente económico, troca directa, troca indirecta, e conceito de

moeda

10

Evolução da moeda desde a moeda mercadoria até à moeda escritural 35

Visualização do vídeo “o papel moeda em Portugal” 7

Realização da Ficha de trabalho 20

Correcção da ficha 8

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Economia A

Unidade lectiva 4 – O comércio e a moeda

ACTIVIDADE FORMATIVA

CONTEÚDO: Evolução da moeda - Formas e funções

Um grupo de amigos altamente aventureiros, ex-alunos da disciplina de economia A do 10º

ano da Escola Secundária UL, decidiu viajar ate à floresta amazónica com o objectivo de se

fixarem por lá durante uns meses.

Nas primeiras semanas e sem qualquer contacto com outras pessoas, estes amigos

sobreviveram à custa dos alimentos recolhidos por eles. No entanto plantaram sementes de

alguns vegetais e tubérculos que levaram de Portugal. Algumas semanas passadas foram

conhecendo outros habitantes da região e suas culturas.

Entretanto já estavam a colher os alimentos da terra fruto do seu cultivo, quando verificaram

que a produção tinha sido em excesso, e que poderiam aproveitar para dar a conhecer esses

produtos às tribos amigas, e poder trocar por outros bens. Aperceberam-se então que havia

uma tribo que se dedicava à produção de algo parecido com o nosso vulgar açúcar, e que este

açúcar era um produto geralmente bem aceite por todos os elementos das diversas tribos da

região, aquando da ocorrência de transacções de produtos.

Construídas umas jangadas, aí vão os nossos protagonistas para mais aventura. Passados

dezoito dias de viagem depararam-se com uma série de agrupamentos de pessoas, que se

tinham deslocado também da Europa para a Amazónia, vivendo por lá há décadas. E qual não

é o espanto de encontrarem metais cunhados a servirem como forma de pagamento entre os

Europeus e os nativos, e também entre os próprios indígenas. E mais, já haviam pessoas que

tinham em suas posses uns papeis que traduzidos significavam “certificado de depósito de X

de ouro”.

Continuaram a sua viagem, e passadas mais algumas semanas aperceberam-se de uma zona

que estava a ser amplamente desflorestada, em que os habitantes dessa região se dedicavam

a derrubar árvores, e a trocar cada vinte troncos por uma nota de 100 reais (actual unidade

monetária do Brasil). Com grande espanto ficaram quando um comprador de 80 troncos de

madeira mostra um talão ao lenhador a informar que já tinha efectuado a transferência do

valor para a sua conta.

Com um cansaço geral sentido, e com muita saudade do nosso Portugal, decidem deixar o lado

brasileiro da Amazónia, visitando outros países da América do Sul tais como Bolívia, Colômbia

e Venezuela, onde decidem regressar após contacto com alguns portugueses emigrados em

Caracas, e onde também apanharam o avião com destino a Lisboa.

Page 23: Mestrado em Ensino da Economia e Contabilidade

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O texto apresentado foi ficcionado, e na realidade a evolução da moeda reflecte um horizonte

temporal de muitos e muitos séculos. No entanto, este texto contempla alguns conceitos no

que respeita às diferentes formas e atributos da moeda.

1. Define moeda.

2. Porque razão nasce a moeda?

3. Sublinha no texto:

a. A expressão em que possas associar a noção de excedente económico

b. As diferentes formas que a moeda assumiu identificando cada uma delas

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PowerPoints de apoio à aula – Plano A

4 O comércio e a moeda

4.2 A evolução da moeda – formas de moeda

4.2.1 Excedente económico

4.2.2 Troca directa e troca indirecta

4.2.2 Formas de moeda

4.2.1 Troca directa e troca indirecta• Excedente económico

• Troca directa

• Troca Indirecta: Produto Moeda Produto

Moeda

Formas de moeda

• Moeda mercadoria

• Moeda metálica

Formas de moeda

• Moeda de papel

– Moeda Representativa

– Moeda Fiduciária

– Papel-Moeda

– Moeda Escritural

Page 25: Mestrado em Ensino da Economia e Contabilidade

Powerpoints de apoio à aula – plano B

4 O comércio e a moeda

4.2 A evolução da moeda – formas de moeda

4.2.1 Excedente económico

4.2.2 Troca directa e troca indirecta

4.2.2 Formas de moeda

4.2.2 Formas de moeda

• Moeda Mercadoria

Bem considerado útil por toda a gente, é aceite por todospara ser utilizado nas trocas.

(Ex: Gado, Sal, Conchas, Azeite)

4.2.1 Troca directa e troca indirecta• Excedente económico – Produção de maior quantidade de

bens do que aqueles que se consomem.

• Troca directa - Trocas feitas produto por produto

• Inconvenientes da troca directa:

– compatibilidade de interesses no que cada individuo tem como excedente

– Valorizações diferentes dos produtos em função das pessoas

– Dificuldade em fraccionar os produtos

4.2.1 Troca directa e troca indirecta

Troca Indirecta: Produto Moeda Produto

Moeda : Bem de aceitação generalizada que se

utiliza como intermediário nas trocas

4.2.2 Formas de moeda

• Moeda metálica

Sobretudo o ouro e prata adoptados como

instrumentos monetários fruto da divisibilidade,

durabilidade e facilidade de transporte

4.2.2 Formas de moeda

• Moeda de papel– Moeda Representativa : Equivalência em Ouro ou

Prata nos cofres dos bancos das notas emitidas poressas instituições. Moeda convertível na totalidade

– Moeda Fiduciária: Menor contrapartida em metaldepositado nos cofres do banco que o valor das notasemitidas. Esta moeda é convertível, mas nunca pelatotalidade do seu valor. Há mais moeda em circulaçãoque metal equivalente.

– Papel-Moeda: Notas inconvertíveis, de curso forçadodecretado pelo Estado

– Moeda Escritural: Depósitos à ordem nos bancosmovimentados por cheques, Cartões de débito ecrédito, computador

Page 26: Mestrado em Ensino da Economia e Contabilidade

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Conclusão O que é planificar? “ planificar é uma tarefa que orienta a tomada de decisões da escola e dos professores

em relação às situações docentes de ensino e aprendizagem, tendo em vista alcançar os

melhores resultados possíveis”. – Pires,A.(2008) È fundamental o docente estar preparado para alterar a sua planificação as vezes que forem necessárias no sentido de melhor se enquadrar com os alunos que tem à sua frente. Como tal e no âmbito desta disciplina, não nos foram transmitidas verdades absolutas quanto aos recursos ideais, estratégias infalíveis, mas sim a adaptação dos recursos e estratégias em função dos objectivos propostos e características da turma, escola e meio envolvente entre outros. Os planos de longo, médio e curto prazo são então ferramentas essências para o docente, assim como uma chave de fendas será para um electricista. Assiste-se porém a um desinteresse de muitos docentes nesta matéria, que entendem que o conhecimento científico é por si só quase soberano. Eu próprio, antes de iniciar este mestrado, não tinha consciência da utilidade de uma boa planificação. Que pode determinar o sucesso ou insucesso de uma aula, de uma matéria, ou no limite de um ano lectivo. Desta forma, e nesta disciplina, varias foram as minhas aprendizagens neste domínio. Desde a didáctica enquanto todo o processo de ensino que leva à aprendizagem, a forma como o professor a deve encarar e trabalhar, diferentes tipos de sequências didácticas, estratégias de gestão da sala de aula no ensino da economia, entre outras temáticas discutidas em grupo, com a transmissão das várias experiências por parte da Professora e dos colegas. Gostaria por último de referir que é com algum desalento que não atingi o patamar de qualidade neste trabalho que gostaria, e vários foram os factores que contribuíram para tal. Um deles, a preparação da planificação de aula sem estar em sintonia com a disciplina de IPP (opção minha naturalmente). Outro passou por alguma irregularidade nos níveis de motivação ao longo deste semestre, que originou um menor esclarecimento e acompanhamento do meu trabalho desenvolvido em tempo útil. No entanto encaro este trabalho, como um ponto de partida altamente benéfico para poder melhorar a minha performance enquanto docente.

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Bibliografia: ARENDS, Richard I. - Aprender a ensinar. 1ª Edição. Lisboa: McGraw-Hill de Portugal 1999. ISBN: 972-9241-75-9.pp.227-229. CABRITO, B e OLIVEIRA, L.Mª. – Didáctica das ciências económicas e sociais: apontamentos. 2008. Universidade Aberta GONZALEZ,T. Gabriel. Didáctica da economia en el bachillerato. Sintesis Educácion,2001 MARQUES, João - O Professor como Treinador e a Avaliação Criterial. [Em linha]. [Consult. 26 de Abril 2010] Disponível em WWW: <URL: http://terrear.blogspot.com/ 2010/04/o-professor-como-treinador-e-avaliacao.html> Pais, Maria João. Economia A. Bloco1 (10º ou 11º anos). Texto Editores. 2009 PATRÍCIO, M. - Teoria da educação. Universidade de Évora.1983.

PERRENOUD, P. Das diferenças culturaisàs desigualdades escolares: a avaliação e a forma

num ensino diferenciado. Coimbra. Livraria Almedina.1986

ROLDÃO, Maria do Céu - Estratégias de Ensino: O saber e o agir do professor. 1ª Ed. Vila Nova Gaia: Fundação Manuel Leão, 2009

Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação. Ciências da Educação: Investigação e

acção. 2º Volume. Porto. 1995. Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação. Contributos da Investigação Científica para

a Qualidade do Ensino. 2º Volume. Lisboa. 2000.