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MESTRES E HIERARQUIAS

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As B

e-mail:

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IERARQUIAS

MESTRES E HIERARQUIAS

As Bases Secretas no Planeta

Emmanuel Sanchez

mail: [email protected]

Guarapuava - PR - CEP 85010-070

- 1996 -

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SUMARIO Preliminares...................................................................03 Introdução.....................................................................04 I - Extraterrestres ou Intraterrenos?...............................06 II - Mestres e Hierarquias...............................................21 III - Uma experiência marcante.......................................37 IV - O Domínio da Matéria.............................................44 Conclusão.......................................................................51 Referências Bibliográfias.................................................52

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PRELIMINARES

Cansados de caminhar por aquela densa floresta que não permitia visibilidade das estrelas nem alguns metros a mais em nossa frente, estávamos realmente perdidos, sem noção alguma da localização do grupo e do rumo que seguíamos, orientados e dirigidos por aquele estranho indivíduo que apareceu do nada e nos arrastou com uma incrível força até aquelas paragens. Márcia já estava revoltada e aos gritos ordenava que aquela jornada forçada tivesse seu fim, mas nem um murmúrio se ouvia daquele individuo, que só fazia caminhar ininterruptamente como se disso dependesse sua própria vida. Uma estranha e forte sensação nos envolvia, da qual não havia modos para desvencilhar-se, e os únicos movimentos permitidos eram seguir e seguir em frente. Aos poucos o cenário foi mudando e a densa vegetação deu lugar a uma espécie de cerrado de baixa altura, permitindo perceber que um vale descortinava-se ante nossos olhos ávidos por localizarem-se. Com passos mais rápidos o grupo foi conduzido até uma espécie de altiplano com um lago de águas cristalinas, tão transparentes que dava para ver o fundo. Próximos estavam algumas plantas semelhantes a coqueiros das quais uma se destacava das demais, nos chamava atenção por ser maior e estar mais isolada das demais e por trás havia uma grande cadeia de montanhas. Naquele momento o grupo todo parou, e uma estranha sensação de fascínio nos envolveu. Algo estranho havia naquele lugar, e era bom, agradável, percebido na própria atmosfera, fazendo com que nossa atenção fosse tomada imediatamente para as montanhas. Uma parede rochosa em especial parecia nos atrair para si, e após passar o estranho coqueiro, percebemos que havia uma gruta para onde o "guia" nos forçava a entrar, e sem poder contestar fomos arrastados para seu interior, onde caminhamos muito, passando por diversos salões cheios de estalactites e rochas desgastadas pelo tempo. A escuridão dava arrepios parecendo que nos faltava o ar para respirar, e estávamos ficando desesperados, crendo termos sido raptados por uma pessoa má, e que tinha as piores intenções conosco. Não sabemos quanto tempo caminhamos, pois aos poucos perdíamos os sentidos e as noções de realidade, tendo dificuldades em saber o que era o chão e o teto da caverna, sendo tudo alternado com um estado de torpor que provocava náuseas. Constantemente puxados por aquele estranho indivíduo, enfim começamos a perceber ao longe uma claridade verde-azulada, bem a nossa frente, o que transmitiu um pouco de alívio para o grupo, pois parecia que enfim estávamos saindo daquela terrível gruta. Ficamos pasmos com a imagem que nos apareceu. Aquela luminosidade era provocada por algo que brotava das paredes de um recinto bem amplo da própria gruta, no qual havia algumas pessoas que se dedicavam a manipular controles de uma espécie de múltiplas plataformas ou rampas que conduziam a direções distintas. Naquele momento, Daniel, um dos membros de nosso grupo, conseguiu falar, rompendo o silêncio do lugar:

- Meu Deus, estamos dentro de uma base secreta do exército ou do governo! Seus malucos, o que vocês aprontaram para que fôssemos aprisionados desta forma?

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INTRODUÇÃO Muito complicada é a tentativa de fazer-se uma síntese entre Ufos, Mestres e Hierarquias, pois temos uma cultura muito variada com indivíduos de diferentes raças, religiões, tradições, nações e continentes. Nossa contribuição deriva de estudos, viagens e experiências vividos por mais de 25 anos, quando pudemos participar de fatos concretos que nos aproximaram de uma visão mais clara para estes enigmas da atualidade e de tradições culturais que existem há milênios.

Desde a antiguidade, e vamos nos referir agora à cultura oriental principalmente, os novos conceitos e realidades superiores sempre foram “tocadas” por poucos, que acabavam por tornarem-se Guias, Mestres, Iluminados ou Santos, os quais passavam os ensinamentos que aprendiam de “fontes superiores”, geralmente a um pequeno conjunto de pessoas, a pequenos grupos, que assim tentavam “beber” daquela fonte o máximo possível. Estes “mestres” sempre passavam seus ensinamentos em doses pequenas, para que fossem devidamente assimilados e assim sucessivamente fazendo com que todos tivessem possibilidades de seguir caminho similar ao seu. Normalmente estas pessoas que estavam aprendendo seus ensinos tinham contato também com as poderosas energias que o “mestre” se envolvia e contatava, e muitas vezes seus “discípulos” nem sequer podiam sentir estas “forças”, mas nunca estariam livres dos efeitos delas. Estes “mensageiros” geralmente eram envolvidos em mistério pelos mais ignorantes, pois suas palavras e atitudes muitas vezes eram incompreendidas. Através de práticas rígidas, estes “guias” começaram a instituir hierarquias dentro dos grupos de seguidores, isso não como uma atitude de prepotência, mas sim motivados pelo seu profundo conhecimento do comportamento humano. Pessoas que contatam com energias superiores, queiram ou não, entram num processo de aceleramento de suas vidas internas, começando a explorar pontos de seu cérebro ainda intocados pela evolução. Isso provoca um crescimento, uma abertura para o NOVO e principalmente a revisão e possível rompimento com os antigos valores. Este processo provoca prazer em algumas pessoas, mas na maior parte dos casos provoca sofrimento, angústia, temor e até agressividade. Na prática é isso mesmo que acontece, pois o mundo da pessoa começa aos poucos a ruir e ser remanejado intimamente, de dentro para fora; e adaptar-se a esta nova realidade não é muito fácil, requer persistência, paciência, coragem e muito amor próprio! Devido a isso, os “mestres” da antiguidade ensinavam a “disciplina” que normalmente era rígida, baseada no silêncio, meditação, oração, trabalho e boa vontade. Estas características eram fundamentais para que as lições fossem devidamente compreendidas, e os velhos valores, geralmente o individualismo, o egoísmo, falta de amor, a prepotência e a má vontade, não acabassem por predominar sobre aquelas mentes e corações nos momentos mais importantes de suas vidas. Estes momentos “chave” são aqueles quando estão sendo abertos novos “canais” no íntimo de cada um, possibilitando a compreensão e a vivência de valores novos e energias novas. Sendo assim, a abertura para o novo sempre foi um grande problema para a evolução humana, principalmente hoje em dia, quando os velhos valores são muito poderosos e provocam um “atrito” fantástico nesta caminhada. Isso tanto é verídico, que ainda não compreendemos os mestres do passado, e nossa sociedade continua mergulhada em tanta indiferença social, discórdia e desamor.

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Estes mesmos “mensageiros” eram tidos como “santos”, num apelo das pessoas por compreendê-los e também num processo de autoproteção ancestral, pois desta forma involuntária, não dariam possibilidades às suas mentes criarem a realidade de estarem sendo enganadas ou equivocadas em sua percepção. Assim, os próprios indivíduos rotularam sua FÉ, mas na realidade, estavam apenas se protegendo de si mesmos, de suas próprias incertezas. Certos fenômenos paranormais, mestres orientais manifestando poderes incríveis, aparições transcendentes e materializações aparecem hoje maravilhando muitos, entre eles os chamados extraterrestres, provocando algum temor, pois o “mistério” que ainda os envolve provoca a “chamada da atenção”. Algumas pessoas aproveitam e rotulam os mesmos como “deuses”, também numa tentativa talvez desesperada por acreditarem em algo, em alguém, em uma força maior que possa libertar do caos das dúvidas vividas. Mas não podemos nos esquecer que as mensagens transmitidas por eles a vários contatados pelo mundo são similares ou idênticas às transmitidas pelos mestres de nosso passado, e inclusive alguns destes "mensageiros" foram até mesmo assassinados pelos seus próprios seguidores que não os compreendiam. Com os “novos valores" trazidos pelos extraterrestres não ocorre o contrário, estes algum dia vão ser julgados e possivelmente condenados. Isso é provocado pela incompreensão humana sobre o seu próprio íntimo, sobre seu próprio potencial, e de que a busca INTERIOR (vivida intimamente e expressada no meio) é o único caminho real e seguro para a conquista dos valores sublimes, tão escassos hoje em nosso mundo sofrido; sendo basicamente esta a grande mensagem que vem com a presença de tantos seres de outros mundos e realidades, de sábios, mestres e iluminados, numa busca interminável de fazer surgir no humano terrestre as qualidades do que afirmam ser o "humano cósmico". Isso mostra que hoje em dia as "provações" são mais difíceis, e deverão ser vividas por todos que estiverem em contato com estas “novas” energias! Mas desta vez não existirão mais as disciplinas rígidas para refrearem nossas reações instintivas e exasperadas emoções, pois isso tornou-se um papel nosso, de cada um realizá-lo no dia-a-dia, na simples rotina diária. Para não parar de caminhar, e até mesmo facilitar esta caminhada rumo ao auto-conhecimento e auto-aprimoramento , as “mensagens” de seres de outros mundos e dimensões em contato com nossa humanidade, recomendam a volta à vida simples do campo ou a comunhão sincera de pessoas fraternas no meio urbano, isso vale tanto para indivíduos como para grupos. Talvez a união de pessoas amigas possa possibilitar a diminuição do sofrimento da transformação. Sim, isso é real, mas somente para aquelas pessoas que já adquiriram um certo grau de compreensão, já tendo alterado muitos de seus valores antigos. Os que ainda não o fizeram, passarão no campo ou nos grupos por intensas “guerras internas”(em seu próprio íntimo) e pelos mesmos sofrimentos que os outros já viveram nos primeiros passos desta caminhada. Começar é sempre difícil, o início é sempre penoso em qualquer empreitada, principalmente quando se trata de assuntos internos aos indivíduos, referente aos conceitos cristalizados de seu passado. O psiquismo e a realidade do homem atual repele o que não consegue traduzir adequadamente aos “seus valores” e à “sua lógica”. A mente racionalizada deve agora mais que nunca buscar a sua dimensão cósmica, para deste modo conseguir participar ativamente das profundas alterações que estão se processando em todo nosso mundo conhecido, tendo paz verdadeira e profunda serenidade para poder mergulhar fundo seu olhar novamente em direção às estrelas, origem de tudo e para onde tudo regressará.

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I Extraterrestres ou Intraterrenos? << De um lado estão as pessoas que acham a questão ufológica toda como irrelevante, e do outro, os que aceitam, sem espírito crítico, a teoria da proveniência extraterrestre para os UFOs quando certamente haveriam outras alternativas.>> Jacques Vallée, Ph. D.(4)

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Este capítulo será enriquecido inicialmente com as ponderações de um importante pesquisador de temas avançados, Carlos Ortiz de la Huerta, utilizando o tema ufológico ou extraterrestre, que é um dos maiores enigmas da atualidade, dará inicio uma abertura das cortinas de nossa mente para que possamos ir pouco a pouco aprofundando um raciocínio sobre este tema tão controverso, nos conduzindo em direção à síntese desejada que une os mestres de nosso passado, enigmas da história de nossa civilização e os possíveis rumos da humanidade sob a ótica de hierarquias presentes em toda nossa existência.

Por Carlos Ortiz de la Huerta

"Com relação aos OVNIS (Objetos Voadores Não Identificados) há uma questão que não deixa os ufólogos e interessados por esta temática dormirem tranqüilamente: Por que, vindo de tão longe, cruzando as infinitas distâncias siderais, os tripulantes das naves não estabelecem um contato aberto com os terrestres? De acordo com os mais renomados pesquisadores, todos os casos de contatos que acontecem e que foram devidamente comprovados, indicam que os ufonautas não parecem ter intenções de comunicar-se abertamente. São evasivos, nunca falam e a maioria dos contatos acontece com testemunhas isoladas. Porque? Como os investigadores não encontram uma explicação coerente sobre essa conduta dos “ufonautas”, alguns alegam então que os contatos são experiências de caráter psíquico, que cabem somente no terreno da parapsicologia. Entretanto, por outra parte, temos vários grupos de investigadores, - inclusive os pertencentes à “Sociedade dos Antigos Astronautas” (Ancient Astronaut Society), encabeçados por Erick Von Daniken - , que sustentam abertamente que os extraterrestres estiveram aqui no passado e que portanto, a intervenção já aconteceu. Essa suposição é tida como muito ousada por muitos pesquisadores, e estes acham que os limites máximos dos contatos com extraterrestres estão nos casos de raptos já registrados. Vejamos porém, o que os “contatados” dizem a respeito disso... Analisando o problema do ponto de vista sociológico, a presença de civilizações muito adiantadas em nosso planeta e sua conseqüente intromissão nos assuntos terrestres, seguramente abalaria as estruturas e as nossas instituições. Porém, nós vemos o problema em função de uma dependência psicológica com respeito ao chamado “establishment” (sistema estabelecido sobre o qual se assenta a atual civilização). A possibilidade de uma intervenção direta por parte dos extraterrestres, ameaçaria com uma mudança considerável nas bases políticas, sociais, econômicas e religiosas sobre as quais se sustenta a sociedade contemporânea. Uma perspectiva de tão brutal mudança provocaria graves desequilíbrios nas mentes humanas, sobretudo naquelas mais arraigadas em seus sistemas de vida. Neste sentido, o fenômeno UFO é uma realidade subversiva que atenta contra os “sagrados” valores da civilização moderna.

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A este respeito, o Padre Salvador Freixedo diz: “QUANDO OS OVNIs POUSAM, OS DOGMAS VOAM”. Porém, nós ampliaríamos o sentido dessa frase para dizer que não só os dogmas religiosos, mas também os científicos, econômicos, políticos, sociais, etc. Ou seja, seria a derrocada de tudo que cobre as necessidades psicológicas de segurança, estabilidade, identidade, poder, hegemonia, status, etc. Pois bem...e porque a intervenção extraterrestre no passado não produziu as mesmas reações nos povos primitivos? Por uma poderosa razão: na psicologia dos povos primitivos havia a supremacia da convicção da existência de realidades superiores. Por isso, a aparição de seres espaciais na antigüidade, foi interpretada como uma visita sobrenatural e não seria precipitação nossa supor que os extraterrestres se apresentaram com a “fachada” de “deuses”, porque desta forma teriam mais liberdade de ação, sem afetar os esquemas culturais e mentais dos homens primitivos. E não só isso, pois os contatados também se sentiriam “orgulhosos” porque os “deuses” se dignaram a conviver com eles. Esses mesmos seres já não teriam lugar no mundo moderno; o psiquismo humano atual os rechaçaria inconscientemente. Nunca poderiam vir como “deuses” e muito menos como o que são na realidade. Esses mesmos “deuses” que aparentemente tanto ajudaram o desenvolvimento humano terrestre, nos deixaram crescer sozinhos, para encontrar-nos em seu regresso, com nossas mentes tão racionalizadas que se perderam em sua dimensão cósmica. PROGRAMAÇÃO DO COMPUTADOR HUMANO Como poderemos pensar que seres extraterrestres irão se apresentar abertamente a uma civilização que já descartou de seus padrões mentais a possibilidade da existência de uma inteligência superior à terrestre? Isso equivaleria transgredir as leis que regem a atual estrutura da psiquê humana. E nesse sentido, a cibernética nos dá razão: recordemos que nossa mente funciona como um computador, registrando e ordenando toda a informação que recebemos desde a mais tenra infância. Só que essa informação é processada de acordo com o condicionamento ambiental e educativo que nos determinam. Isso equivale à programação de um computador e seguindo esse exemplo, podemos dizer que em nossos registros não aparece nenhum elemento que nos diga que existem inteligências superiores às nossas. Não é em vão que muitos psicólogos estudam o chamado “choque do futuro” ou seja, o próximo “curto circuito” que poderá sofrer o nosso computador mental se tiver de enfrentar algo que não estava previamente registrado. Se forem feitos experimentos com pessoas educadas, cultas e equilibradas emocionalmente, com base numa programação muito objetiva, poderemos demonstrar que ao

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falarmos de Deus ou de conceitos semelhantes, provocaremos reações de angústia, temor e talvez até agressividade. O ceticismo é um fenômeno de caráter essencialmente psicológico, com suas leis próprias e que devem ser respeitadas, senão corre-se o risco de provocar um grave desequilíbrio no delicado computador mental. O PLANO DE PROGRAMAÇÃO As considerações anteriores nos inclinam a supor que esses seres de inteligência superior e de AVANÇADOS conhecimentos, sabem perfeitamente quais seriam as repercussões – e que essas não seriam somente de caráter cultural, mas também psicológicas – que sua possível brusca aparição ocasionaria à nossa humanidade. Sem especular demasiadamente, poderíamos pensar que devem ter traçado um PLANO PARA CONSCIENTIZAÇÃO ou, para falar mais tecnicamente, fizeram um plano de reprogramação mental. Seu propósito deve ser o de ir derrubando barreiras psicológicas e culturais progressivamente, abrindo assim, a mente terrestre para outras realidades. Devem saber ter cautela em seu trabalho de preparação, o qual certamente deve ter duas fases: Na primeira fase, estes seres buscam se fazer visíveis, mostrando-se em intervalos regulares, aumentando paulatinamente a periodicidade das aparições, com o objetivo de não causar fortes impactos psicológicos. Assim, irão aparecendo esporadicamente em lugares distintos do planeta. Desta forma, e ao apresentarem-se exclusivamente a indivíduos ou grupos preparados, evitarão causar estados de pânico. Assim, para aqueles que puderem ver-se frente a uma experiência de grande impacto, se apresenta a possibilidade daquilo que chamamos por “benefício da dúvida”. E estamos falando tanto de testemunhas como de outras pessoas qualificadas que devem tomar uma posição frente aos casos de contato, como por exemplo os jornalistas, investigadores, ufólogos, autoridades, etc.. E aos contatados que se julgarem testemunhas de algo insuportável quando confrontado com seus padrões culturais, restam várias saídas: poderão alegar alucinações, fenômeno natural, artefato terrestre desconhecido... Tudo isso quer dizer que este plano de conscientização NÃO SERÁ ÓBVIO. Nem os próprios investigadores poderão dar provas e comprovar com certeza a realidade do Fenômeno. As aparições das naves nunca serão definitivas, de tal maneira que sempre possa existir a POSSIBILIDADE DE DÚVIDA. Indubitavelmente, com esse método de semi-ocultamento, os extraterrestres estão conseguindo realizar o principal objetivo do plano: A DIVULGAÇÃO DO FENÔMENO POR PARTE DAS TESTEMUNHAS. O mundo por sua vez, conhecerá as experiências das testemunhas e terá uma oportunidade maior para abrir-se a novas realidades. Assim, pouco a pouco, vai se levantando o véu que encobre a presença extraterrestre. A melhor prova de que este plano está produzindo efeitos, é que atualmente, os UFOs já são levados a sério por um número cada vez maior de pessoas. Há apenas 30 anos atrás, o tema se prestava a brincadeiras e contínuas críticas, e agora, graças ao aumento das

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aparições e ao trabalho de pesquisadores, poucos ainda se atrevem a colocar em dúvida sua existência, incluindo os cientistas. Em resumo, com as aparições e a sua divulgação maciça, as barreiras culturais vão sendo minadas. Quando mais se fala de Ovnis, mais penetração psicológica conseguem os extraterrestres. A segunda fase do plano levada a cabo paralelamente a primeira fase, e consiste fundamentalmente, no CONTATO COM DETERMINADOS INDIVÍDUOS, contato esse que pode ser “casual” ou permanente. Ao que parece são escolhidas pessoas com boa abertura mental e um baixo índice de ceticismo com relação a realidades superiores, principalmente para os contatos permanentes. Dificilmente poderíamos explicar como os ETs selecionam esses indivíduos que vão ser contatados, porém isso não chega a ser importante e também não nos parece remoto supor que possam até conviver conosco, incógnitos, para assim poderem encontrar as pessoas ideais para seus contatos. Também não é errado supor que em países com menor índice tecnológico, com menor racionalidade, seja mais propício para as experiências de contatos permanentes. Nessa segunda fase estariam os chamados “raptos” ou "abduções", onde as pessoas são levadas ao interior das naves supostamente para serem estudadas, casos em que as testemunhas muitas vezes sofrem descréditos que afetam suas vidas, mas prestando inestimável trabalho de divulgação da presença extraterrena. Neste ponto é necessário esclarecer que, pessoalmente, não creio que estes seres realizem estudos antropológicos. Seguramente conhecem perfeitamente nossa mente e nosso corpo há séculos, senão mais tempo, e sabem tudo ou quase tudo à nosso respeito. Agora, o seu interesse não é o de observação, simplesmente tratam de estabelecer um contato aberto, porém este, como vimos, está num processo lento e cauteloso. Nesta Segunda Fase de CONSCIENTIZAÇÃO, entra também um elemento que apesar de ser muito discutido, é preciso abordá-lo e divulgá-lo para que se discuta a sua validade. Trata-se do elemento INFORMATIVO que os eles introduzem em nossa sociedade através de pessoas devidamente selecionadas. O conteúdo dessas informações são sempre de caráter científico ou humanista, pois têm o propósito de deixar claro que sua intenção é de uma intervenção positiva. Todos os “contatados permanentes” falam desses seres como “missionários espaciais” que deixaram seus planetas para colaborar com a nossa evolução, com o propósito de ajudar-nos a sair ilesos desse momento histórico difícil que atravessamos e que chegará ao seu ponto crítico dentro de mais poucos anos, segundo afirmam. Não se trata de um trabalho “messiânico” ou de “salvação” como muitos querem interpretar, e sim aquele em que nos estendem uma mão fraterna para tirar-nos do pântano em que afundamos. Um simples trabalho de ajuda de irmãos maiores aos menores. Supondo que nós houvéssemos superado nossos conflitos e limitações, e chegássemos a outros planetas... não faríamos o mesmo?

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E também não poderíamos apresentar-nos subitamente para não causar choque de nenhuma espécie. Assim pois, esta é a situação: POR UM LADO A ABERTURA MENTAL GRADATIVA QUE IMPLICA NA APRESENTAÇÃO DO FATOR EXTRATERRESTRE EM DOSES MUITO CONTROLADAS, e por outro lado, A CONSCIENTIZAÇÃO DIRETA ATRAVÉS DE ALGUNS CONTATADOS QUE DEVERÃO COMUNICAR AO MUNDO AS VERDADEIRAS INTENÇÕES DE NOSSOS VISITANTES." (Trabalho do pesquisador Carlos Ortiz De La Huerta, divulgado em Congressos e apostilas pelo Grupo U.F.O de Petrópolis-RJ ).

Quando mergulhamos no incrível oceano de mistérios que envolvem os estudos ufológicos, certamente vamos nos deparar com várias interrogações insaciáveis provocadas pela própria busca em compreender todo o fenômeno. Isso se amplia ainda mais quando começamos a envolver temas mais avançados em nossos estudos e pesquisas, deparando-nos com novas ondas de indagações provocadas pelas mais estranhas teses e hipóteses que se tornam possíveis para a explicação da própria casuística mundial. Em nossas pesquisas e experiências para entender e explicar a INTERVENÇÃO EXTRATERRESTRE em nosso mundo, nos deparamos com uma intrigante questão: “ Se os Ets monitoram nossa evolução há tanto tempo, não estariam eles envolvidos com os grandes mestres de nossa antiguidade? Sendo assim teriam eles então, Bases Secretas em nosso próprio planeta; das quais observam atentamente o desenrolar de nossa civilização?” Antes de mais nada, devemos ponderar sobre alguns pontos significativos. O fato da possibilidade dos UFOs estarem vindo de Bases Secretas situadas no próprio planeta, não afirma que esta é a sua origem primordial, ao contrário, atesta que tamanha tecnologia certamente não desenvolveu-se totalmente por aqui, tendo elementos originários de outros mundos ou realidades ainda incompreensíveis para nós, razão pela qual haveria a necessidade de instalarem-se em locais especiais para a sobrevivência de seus grupos de trabalhos. Assim como nós mesmos vamos criando aos poucos alguns Postos Avançados dentro da Selva Amazônica para aos poucos promover sua colonização, realizar pesquisas ou promover seu “desenvolvimento” segundo nossos valores, seguramente seria lógico pensar na possibilidade de que algumas hierarquias oriundas de algum lugar desconhecido devessem proceder de forma similar para, aos poucos, irem promovendo o monitoramento e algumas intervenções em nossa sociedade. A Arqueoufologia já nos mostrou evidências da presença extraterrestre em nosso passado, e certamente não poderemos nos deixar influenciar por histórias de invasões interplanetárias totalmente nocivas, como chegam a ser consideradas as intenções destes seres em trabalhos de alguns estudiosos, pois devemos lembrar de justamente considerar o fato de que “eles” já estão em nosso mundo há milênios, e que então, se houvesse a mínima possibilidade da ficção tornar-se realidade, esta “invasão” já teria ocorrido. Alguns vão mais além falando de uma “invasão das mentes terrestres”, sugerindo assim um perigo ainda maior. Mas se verificarmos o conteúdo atribuído a mensagens de extraterrestres através de abduzidos e contatados de 5º grau, iremos constatar que há apenas uma repetição de avisos que já estamos cansados de ouvir de mestres do passado, santos, profetas, ecologistas da atualidade, filósofos e até mesmo cientistas. Portanto, uma invasão mental certamente verifica-se ser improvável, pois as mensagens destes seres do espaço repetem avisos que contém antes de tudo, uma espécie de filosofia que liberta o homem de conceitos que o transformaram num ser amedrontado, enaltecendo-o e mostrando-o como uma valiosa e destacada obra da “Criação”. Tanto é verdade, que os relatos deixados sobre os extraterrestres pelos povos antigos, os registram como verdadeiros “deuses” que sempre lhes trouxeram benefícios e ensinamentos sadios, como afirmam as obras de pesquisadores dedicados a este tipo de pesquisas do passado..

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Assim, todo estudo mais apurado sobre estas presenças em nosso mundo vai constatar que “indubitavelmente estes chamados "Ets" nos consideravam primitivos e a única possível alternativa para eles era secundar a nossa cega e empírica superstição, em deixar-se adorar como divindades, mas hoje estando nossa civilização às portas da “revelação”, eles multiplicam suas explorações. Eles nunca se distanciaram do nosso planeta; de fato a reiterada aparição de UFOs e de todos os outros objetos de forma mais ou menos estranha, confirmam que ainda hoje eles devem possuir bases espalhadas na Terra.” ( 5 ) Quando da realização do II CIUFO (Congresso Internacional de Ufologia) em Brasília-DF, tivemos a oportunidade de conhecer o trabalho ufológico apresentado por Virgílio Sanches Ocejo (cubano residente em Miami-EUA) sobre o caso Filiberto Cardenas, ocorrido em 03/01/1979 na Flórida (6) no qual foi protagonista de uma abdução muito interessante: Após uma pane em seu carro, foi sugado em direção a uma forma escura que pairava acima dele, tendo como testemunhas sua esposa Myrta e seu amigo Fernando. Encontrado ao entardecer por um patrulheiro rodoviário, a 16 Km de distância em outra rodovia estadual, do outro lado de um pântano sem estradas ou caminhos. O caso é muito rico de detalhes, mas vamos resumir os fatos que nos interessam neste momento! Filiberto se encontra dentro da nave junto a alguns tripulantes que lhe mostram uma espécie de “telão” onde “enquanto a nave ia se deslocando eu ia vendo cenas de vários países nas telas – e via o passado e o futuro! Depois de algum tempo de viagem, a nave desceu em algum lugar ( uma praia ) e eu fui recambiado para uma outra, menor. Eu estava paralisado e tinha um robô ao meu lado, o qual pegou uma espécie de revólver e apontou para uma parede rochosa. A montanha se abriu e vi outras naves saindo de seu interior” afirma Filiberto em seu depoimento. É interessante que aquela nave pequena também mergulhou naquele oceano a incrível velocidade até “ um grande túnel subaquático muito iluminado que dava para uma caverna alta e seca, mas sem estalactites ou coisas do gênero. Ali me fizeram sair e me sentaram num banco, de onde podia ver um desenho de uma serpente na parede”, afirma a testemunha. Ele foi levado a conhecer uma espécie de pequena cidade, com ruas, casas e pessoas circulando. Numa destas casas ele foi levado e passou por exames médicos e depois levado a uma espécie de “auditório” de onde não lembrava o que ocorreu. Após algum tempo foi levado a um compartimento onde havia uma pequena nave na qual foi novamente embarcado e “ viajamos um pouco e me deram algo parecido com mel para tomar. A seguir a nave parou e fui deixado numa espécie de pastagem, sem ninguém por perto. Fui me arrastando, tentando me situar no espaço até que cheguei na rodovia, onde o guarda me encontrou e me trouxe para cá”, finaliza seu depoimento. Mas este caso não pára por aí, após isso Filiberto passou por uma série de exames médicos e liberado a ir para casa. Mas ele sentia-se estranho, pois tinha 208 marcas estranhas no corpo, as quais os médicos não souberam explicar, fortes dores de cabeça e os olhos muito irritados e sensíveis, além de uma desidratação que o fazia beber água constantemente, e sua urina era escura e com forte cheiro de enxofre. Aos poucos foi se recordando de mais detalhes de sua experiência: “- Os seres explicaram que estavam empenhados numa melhoria racial dos homens do nosso planeta. Manifestavam temores contra nós, pois afirmavam que as bombas atômicas podem atingí-los, e que continuariam a levar pessoas para “exames” e que outros sete estavam selecionados ( no Brasil talvez tivessem contatado com João Valério da Silva); informaram também que dispunham de duas bases submarinas, uma no Atlântico e outra no Pacífico, bem como outras três no sobsolo, em construções de forma piramidal.” Após muitos estudos e pesquisas este caso tornou-se muito conhecido na casuística ufológica, inclusive, com as sessões hipnóticas que foi submetido, acabou-se por abrir um canal de comunicações com aqueles seres, que dali em diante passaram a “ditar-lhes mensagens”.

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Existem muitos casos de contatos onde somos informados sobre a existência de bases secretas em nosso mundo. Outra delas foi descrita pelo ufólogo chinês Shi Bo, autor do livro A CHINA E OS EXTRATERRESTRES( Ed. Difel), onde afirma (7): “ Ao sul de Vlan Bator, na Mongólia, situa-se o centro do Deserto de Gobi e, a noroeste dali, a cadeia de montanhas Jablonov. Entre a cidade e as montanhas existe uma zona desértica protegida por uma espécie de escudo montanhoso abrupto, próximo da fronteira soviético-mongol. As linhas de vôo de UFOs avistados na China e na Sibéria parecem assinalar esta zona como ponto de sua confluência, delimitada por meio de numerosos testemunhos. “Em 26/04/1986, começaram a deslocar-se até a Sibéria várias divisões motorizadas do exército soviético, com pretexto de realizarem algumas manobras de guerra durante a primavera. Muitos vôos de reconhecimento que tinham obtido fotografias daquela zona, descobriram uma grande atividade ufológica por toda a região. Assim, no dia seguinte, em 27/04, uma importante formação de bombardeiros uniu-se às manobras terrestres ao sul do lago Baikal, rumou até o sul, cruzou a fronteira e rastreou durante horas toda a zona a noroeste de Vlan Bator. Os camponeses do local observaram a passagem em formação aérea durante alguns minutos, de forma que os habitantes da cidade pensaram até que se tratasse de um teste atômico, pois o céu estava totalmente iluminado por um tipo de luz emitida de uma bomba de grandes proporções. Mas nem os chineses, nem os soviéticos jamais confirmaram o eventual uso de arma atômica. Ambos os comandos mencionaram apenas um acidente na fronteira, e tudo caiu no manto do esquecimento. “Há no entanto, militares e civis de várias localidades do país que garantem terem tido acesso a informações secretas, e declaram que, naquela noite os exércitos soviético e chinês travaram uma verdadeira batalha com UFOs. Um autor francês reforça esta assombrosa afirmação citando que um grupo de estudantes alemães viajava pela Mongólia naquela data, quando observaram algo incrível. O porta-voz dos universitários, Manfred Güel, chegou a declarar que os russos destruíram uma base secreta de UFOs localizada ao norte da Mongólia. “A base era formada por túneis e dúzias de edifícios em forma de pirâmides, mas tudo foi destruído em algumas horas por bombas e artilharia pesada. Mais de 20 estudantes de nosso grupo viram isso estarrecidos”, informou. “Em Hong Kong, após a emissão pelo rádio de alguns relatórios contraditórios, o jornalista francês Pierre Gardin interrogou dezenas de viajantes chineses para tentar conseguir elementos que configurassem esta incrível história. Do lado chinês, em Hong Kong, diversas testemunhas afirmaram que os seres que elas tinham visto próximos aos objetos pousados no solo usavam escafandros como os astronautas soviéticos. Já os civis russos entrevistados afirmaram que os seres eram de estatura pequena e seus traços faciais eram semelhantes aos asiáticos... A história é impressionante e incrível, mas onde há fumaça há fogo, costumamos dizer na China. Se este relato for verídico, como garantem alguns ufólogos locais e diversos meios de comunicação, podemos chegar à conclusão de que existem (ou existiram) bases de UFOs no Gobi. Mais ainda; concluímos que o governo também sabia disso e, apesar de fazer-se de desentendido, tomou uma atitude drástica.” Como vemos, a questão das bases de Ets em nosso mundo é vasta e são milhares de casos de avistamentos de UFOs que se dão próximos ao mar, com aparições quase instantâneas emergindo de suas águas, como no caso de Ponta Negra, acontecido em 25/10/1979 com a pianista Luli Osvald no Rio de Janeiro. Caso este investigado pela ufóloga Irene Granchi, no qual dona Luli “ observou três luzes acima da superfície do mar”, quando percorria uma estrada que ladeava o oceano, de carona com um rapaz com destino a Saquarema. “O motorista então, chamou-lhe a atenção para outras luzes que estavam surgindo do mar, além de um objeto escuro semelhante a um cogumelo. Mais adiante, observaram uma grande nave com o formato de charuto, de pontas cortadas e de cor alaranjada”. Neste ponto as

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testemunhas não lembravam de mais nada. Através de hipnose regressiva realizada pelo ufólogo Sílvio Lago, definiu-se um incrível quadro de rapto ou abdução. Luli e o rapaz foram sugados por um feixe de luz, lançado por uma das naves que estavam sobrevoando o mar, para o interior de uma sala do UFO. Esta sala era do tipo “sala de operações” e, à esta altura, ambos já estavam fora do automóvel. Nisso surgiram os tripulantes da nave e, sob insistente emoção, Luli os descreveu com riqueza de detalhes; “- Eram da altura de uma criança de 13 anos de idade, tinham pele cor cinza, um aspecto repelente, pés de pato, braços finos e usavam máscaras. Tinham o nariz longo e afilado, orelhas semelhantes às de um rato”. Telepaticamente, um deles explicou a Luli serem “provenientes de um mundo existente no interior da Terra, que se comunicava com a superfície através de um túnel debaixo do mar da Patagônia” (8). Esta é uma região de grande incidência de UFOs da Argentina, mais especificamente nos golfos de São Matias e São Jorge no litoral da Patagônia.

Grande contribuição para a explicação da atração dos UFOs pelas águas foi dada pelo cientista e ufólogo Ivan Sanderson, um investigador que dedicou grande parte de sua vida a catalogar objetos aquáticos. Em seu livro “Residentes Invisíveis”, ele mostra um estudo sobre os chamados “vértices” ou “centros de anomalias magnéticas”, que são 12 pontos distribuídos em intervalos regulares e espaçados sobre os paralelos de 36°N e S, ambos alinhados com o Equador. Dessas, as mais perigosas estão localizadas sobre as seguintes regiões: Triângulo das Bermudas, Afeganistão e Golfo Pérsico, Austrália e Nova Zelândia, Pacífico Norte, Ilha da Páscoa, Zonas da Patagônia e Argentina, Mediterrâneo e Ilhas Canárias, Mar do Diabo e Antártida. Estas zonas constituem locais de desaparecimentos misteriosos, pois inúmeros navios, submarinos, cargueiros, aviões militares e comerciais já desapareceram dentro destas áreas sem deixar o menor vestígio, ou quando encontrados estavam abandonados e sem tripulação. Altos órgãos do governo americano pesquisaram a área do Triângulo das Bermudas e levantaram extensos relatórios sobre ela. No entanto, quase nenhuma conclusão foi obtida. O ufólogo espanhol Antônio Ribera chama nossa atenção para a “idéia de que possam haver bases de UFOs localizadas abaixo da superfície da terra ou sob o mar”. Assim como o ufólogo Ivan Sanderson desenvolveu a teoria de que os UFOs “são naves de origem terrestre e com bases nos oceanos, e os ocupantes desses aparelhos, dotados de alta inteligência, habitariam há milhares de anos as profundezas dos mares”. Em novembro de 1978, as aparições de UFOs na região costeira de Abruzzi, Itália, em pleno Mar Adriático, se tornaram tão intensos que os pescadores daquela vasta região se recusavam a entrar no mar. A própria marinha italiana viu-se totalmente impotente diante dos fenômenos que estavam ocorrendo. Milhares e milhares de pessoas estiveram frente a frente com discos voadores (9). Muitas fotografias foram batidas e filmes rodados sobre a ocorrência. Um fotógrafo profissional, Elias Faccin, conseguiu talvez as mais importantes fotos daquela “onda ufológica”. Ele documentou em todos os detalhes a emersão de UFOs nas águas do Adriático, um fenômeno maravilhoso e que demonstra definitivamente a origem daqueles aparelhos. O pesquisador argentino Fábio Zerpa defende a teoria de que alguns UFOs proveriam de mundos subterrâneos, de grandes e profundos túneis e cavernas naturais ou artificiais ocupados pelos ufonautas. Abaixo relatamos um caso clássico da ufologia mundial, investigado por este pesquisador (6): “A 25 de fevereiro de 1966, a senhora Hilda Thorper gozava férias com seu marido na localidade argentina de Mar Del Plata. Saindo para uma excursão a uma localidade próxima, perceberam um UFO no céu e, pouco mais adiante, um objeto grande que piscava na pista. Temeroso, seu marido não diminuiu a velocidade do carro, pensando desviar-se do objeto e seguir em frente. Enquanto se dirigiam rumo à “coisa”, ouviam nitidamente um ruído como o de

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um aspirador de pó; logo em seguida, ambos sentiram como se estivessem sendo tirados para fora do carro – a essa altura já parado na pista. Houve uma grande pressão e eles desmaiaram. “Dona Hilda não viu mais o marido, e conta: “Quando fui recobrando os sentidos – vagarosamente, percebi uma luminosidade celeste muito forte. Gritei e "eles" projetaram uma luz azul ainda com maior intensidade sobre mim. Diminuindo aos poucos a luminosidade, pude ver dois objetos de forma discoidal unidos que me hipnotizavam. Mergulhei como em sonhos e percebi as figuras de 5 ou 6 homens trajando uniformes. Tinham 6 dedos em uma das mãos. Um deles adiantou-se e disse: "-Sou Turnelde". "Após essa apresentação, Hilda foi levada semiconsciente até a Serra do Roncador. Do local onde se encontravam (Pina Mar) até o Brasil Central decorreram poucos minutos. Ali chegando, Hilda foi conduzida até uma cachoeira, atrás da qual se abria um túnel brilhante por onde penetraram. Ela recorda-se bem de um símbolo que observou naquele estranho local subterrâneo, a figura de um cavalo-marinho". Esta figura se apresenta em vários contatos assim como a figura da serpente e do golfinho. O significado das mesmas pode ser um legado dos extraterrestres desde os mais antigos tempos de nossa civilização, como os símbolos mágicos das serpentes para os povos pré-colombianos e cultos de magia ocidentais ou orientais, bem como o aquário e o cavalo-marinho para os etruscos. Deveríamos realizar um dossiê ufológico com centenas de casos onde se apresentam evidências sobre bases de extraterrestres escondidas em nosso planeta. E o assunto torna-se mais complexo ainda na medida em que investigamos profundamente, pois em "casos mais avançados de contatos ufológicos, as naves não vêm voando pelo céu; simplesmente materializam-se como querem, navegando em outra dimensão. Fato este perfeitamente comprovado pelo nosso saudoso General Moacyr Uchôa nas suas pesquisas em Alexânia, Goiás"(10). Com este poder tecnológico em mãos, é razoável presumir que estes seres possam não só se locomoverem através de dimensões por nós ainda desconhecidas, mas também construírem bases e verdadeiras cidades em locais que consideraríamos "dentro de nosso planeta". Partindo do pressuposto de que certas hierarquias estejam atuando sobre a evolução do planeta e da humanidade, que os mesmos trabalhem em um Plano para o aperfeiçoamento do homem terrestre e seu trato com o ecossistema planetário, e que para isso possam dispor de bases subterrâneas e submarinas para viabilizar a execução deste "plano", é plausível admitir a possibilidade de que exista uma organização entre eles e que norteie suas ações. Buscaremos agora analisar esta questão vendo várias informações que podem nos aproximar de possíveis respostas. A Segunda guerra mundial e a nefasta utilização de artefatos atômicos tiveram uma relação muito próxima com o aumento de observações de UFOs nos espaços aéreos mundiais, inclusive a chamada "era moderna dos discos voadores" se inicia em 1947, com o avistamento de Kenneth Arnold, fato muito bem conhecido por todo ufólogo ou simpatizante do tema. Após esta, outras guerras também foram acompanhadas por grandes incidências de fenômenos ufológicos, já tratados em revistas especializadas. Certamente estas "agressões extremas" à humanidade e ao planeta incomodam de alguma maneira os ufonautas, que em mensagens enviadas a muitos contatados e sensitivos pelo mundo, sempre se posicionam desfavoráveis às guerras e principalmente ao uso de armas nucleares. No caso de Antonio Tasca, ocorrido em 14/12/83 em Chapecó - Santa Catarina, a extraterrestre Kabalah, entre outras informações lhe disse: "É preciso que sejam imediatamente desativadas as armas de guerra capazes de acabar com qualquer espécie de vida aqui existente. Uma guerra nuclear total colocará a Terra fora de sua rota celeste e causará graves distúrbios à vida de mundos vizinhos, alguns em dimensões que o homem terrestre ainda

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desconhece." Informações similares existem em vários diálogos entre terrestres e extraterrestres, mas com que intenções? É lógico admitir que nossas ações de algum modo afetam a vida destes seres, e de maneira direta, não somente pelos seus princípios humanitários ou solidários. A hipótese mais sólida sobre a origem dos UFOs certamente é da sua procedência extraterrestre, mas isso não implica em descartar que existam bases físicas em nosso mundo, seja na sua superfície, sobre os oceanos ou mesmo em grandes e profundos túneis e cavernas naturais ou artificiais. Apesar disso, não podemos descartar a possibilidade de eles virem de Universos Paralelos ou outros planos dimensionais, visto sua aparição a desaparição muitas vezes instantâneas, seja dos UFOs ou seus tripulantes. Para analisar estas possibilidades, temos inclusive de investigar algumas histórias, lendas e escritos antigos sobre a existência de cidades subterrâneas em várias regiões do mundo. Porém são dados imprecisos incorporados às tradições de alguns povos, e assim não podemos afirmar seguramente que há alguma relação com bases de extraterrestres. A tradição tibetana nos informa sobre a existência de um reino chamado Shambala, onde são preservadas as tradições, sendo uma espécie de santuário oculto bem guardado por obstáculos naturais e sobrenaturais, onde só conseguem chegar os raros buscadores que purificam seus corações e seu espírito. É comum visitar os mosteiros budistas e ouvir sobre homens santos que, depois de uma vida inteira de disciplina e meditação, desaparecem nas montanhas para nunca mais voltarem. Num raro livro tibetano do século XVIII, "O Caminho de Shambala" (11), traduzido para o alemão por Albert Grünwedel em 1915, diz:..."o terceiro Panchen Lama escreve que o reino de Shambala está situado numa região montanhosa defendida de todos os lados por altíssimas cordilheiras nevadas. Diz-se que as pessoas que ali vivem constituem uma comunidade de guardiães da humanidade, que são a fonte do conhecimento oculto e todo ensinamento autêntico do mundo. No decorrer da história, enviaram emissários ao nosso mundo, que será salvo por Shambala do caos nos seus negros e últimos dias. Diz a tradição que Shambala é a principal cidade de um reino chamado por Agharta, onde "os sábios escrevem em tábuas de pedra toda a ciência do nosso planeta e de outros mundos...(12)". Este reino teria um soberano supremo, o "Rei do Mundo", que nos é descrito pelos autores competentes como personagem de carne e ossos. Este Rei, também chamado por Melkitsedek ou Melki Tsedek ou ainda "Quinto Senhor" em outras tradições, contaria com diversas manifestações suas na crosta terrestre, servindo como veículos para contatos com os mortais, bem como seguidamente enviaria seus representantes ao nosso mundo. Os imensos labirintos, cavernas e retiros de Agharta estariam localizados sob os lugares mais diversos de nosso globo: no deserto de Gobi, Tibete, Terra Santa, Egito, Irlanda, Amérida do Sul (Serra do Roncador, Fóz do Rio Iguaçú, Joinville, Patagônia, etc), Polinésia... mas estes misteriosos retiros onde estão ocultos os "arquivos secretos de todas as civilizações passadas", revelam-se sujeitos a oscilações, segundo a etapa cíclica em que se encontra a humanidade. Eis o que pensa Frida Wion (13): "o Rei do Mundo instala o seu reinado onde ele se encontra e onde lhe parece melhor corresponder às necessidades da época. Se há na lenda uma geografia sagrada, ela não se torna assim senão pela fixação do centro; todo local se torna sagrado pela sua presença; do Egito, da China, ele passou à Irlanda, depois a Delfos, onde se encontra atualmente? Estará já em outro Planeta?" Segundo Jacques Bergier (14), "A partir de um certo nível de cultura, parecia que os cristãos, muçulmanos e judeus, acreditavam num Centro onde o alto saber era conservado e de onde os visitantes vinham até eles. Hoje em dia, certos eruditos do Islão acreditam ainda na existência desses Centros, mas poucas pessoas na Europa e na América ainda o crêem. Em compensação, na Idade Média, a existência desse Centro e de um Rei do Mundo governando a

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partir desse Centro , era igualmente admitida, e parecia totalmente natural que esse rei enviasse mensageiros." Agharta estenderia seu poder através de passagens subterrâneas que percorrem os cinco continentes, onde na América do Sul, existiriam redes de túneis interligados. Segundo o escritor e pesquisador Harold Wilkins, em seu livro Mistérios da Antiga América do Sul (8), "um jovem casal chamado David e Patrícia Lamb declarou ao presidente dos Estados Unidos, Franklin D. Roosevelt, um contato que haviam feito em 1942, com índios brancos que se consideravam guardiões de uma imensa rede subterrânea." Já tivemos a oportunidade de conhecer um destes túneis quando em viagem aos altiplanos peruanos. No caminho para as ruínas de Chavín de Huantar, berço da mais antiga civilização conhecida dos Andes Peruanos, passamos pela cidade de Recuay, situada próxima da entrada da Gruta de San Patrício ou comumente chamada de Caverna do Diabo. É uma experiência incrível entrar na caverna, totalmente escavada nas rochas da região e facilmente perceptível ter sido construída e não originada por processos naturais. São extensas escavações perfeitamente cilíndricas com cerca de 1,70 m de diâmetro, sendo maiores em alguns locais, e que se distribui em infindáveis labirintos que levam, ainda hoje, a locais desconhecidos. Sim, ainda em nossos dias ninguém conseguiu decifrar os enigmas daquele labirinto, muito menos percorrer toda sua extensão. Uma vez ali dentro, os túneis se abrem em infindáveis possibilidades de "destino", ou seja, são várias cavernas interligadas que oferecem várias opções para o pesquisador. Soubemos do relato de uma pessoa que entrou em um dos túneis e após sete dias de penosa caminhada, pouco oxigênio e precária iluminação, saiu ao Norte da Região; outro indivíduo realizou a mesma empreitada e acabou por sair nas ruínas de Chavín. São muitas as histórias sobre aquela estranha escavação e sobre quem e que propósitos teria para fazê-lo. São poucas as pessoas que se aventuraram a explorá-las, principalmente por serem inúmeras as opções a seguir, e os destinos completamente inconcebíveis. Realmente acreditamos que ainda hoje não exista tecnologia espeleológica para realizar uma tarefa dessas, a qual poderia lançar luz a mais um dos mistérios existentes nos altiplanos. Pesquisamos inclusive sobre as fuga dos Incas através de túneis similares existentes próximos à cidade de Cusco, na região de Sacsayhuaman, quando da conquista espanhola. Em resumo assim se deu: O último grande Inca chamava-se Huáscar, o qual nomeou seu irmão Atahualpa para governar as regiões Norte do império com sede em Quito, e outro irmão Choque Auqui, por designio do "destino", ficara em Amarucancha com serviço de proteger os restos de seu pai Huayna Cápac. Falamos em "destino" porque enquanto exercia estas funções, se deu a cruel invasão dos espanhóis. Choque Auqui, jovem de mediana altura, intuitivo e inteligente, convocou em segredo os mais sábios e importantes sobreviventes que permaneciam escondidos na cidade, e planejaram uma fuga coletiva rumo a um lugar seguro. Dirigiram-se para o local onde atualmente se encontra o maior altar da Igreja de Santo Domingo, e ingressaram na Grande Chingana, um túnel labiríntico que passa por baixo da cidade-fortaleza de Sacsayhuaman, próxima a Cusco. Este local e o túnel podem ser visitados ainda nos dias de hoje, sendo uma experiência inesquecível. Estes túneis haviam sido construídos pela antiga civilização WARI, edificadores da primeira cidade de Cusco (15), inclusive calcula-se que Sacsayhuaman teria milhares de anos, tendo sido edificada bem antes da chegada e assentamento dos Incas. Assim partiu o jovem Choque Auqui levando um grande grupo de jovens místicos como ele e um reduzido círculo de anciões sábios, todos movidos pelas profecias do sumo sacerdote, "quem sabe tua descendência volte a guiar este mundo. A terra que deixas para trás de ti se manterá por muitos séculos sujeita a uma purificação dolorosa, para que no futuro possa

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albergar a semente de uma Nova Humanidade baseada no Amor, Fé e Sabedoria. Quando chegares a Payquinquin Cusco,serás consagrado como Grande Inca!" Saindo dos túneis, seguiram em direção às florestas tropicais da atual região de Madre de Dios. A forte resistência indígena da região, aliado aos fatores inerentes a uma floresta tropical, obrigou os Incas a pactuar com o Grande Yaya, senhor e cacique das tribos da região do Payquinquin, ou Paititi. Testemunho deste "convênio" foi a construção da cidade de Paiquinquin Qosqo (cidade gêmea de Qosqo ou Cusco) em Pantiacolla, como último posto de penetração na selva. Enquanto Cusco era considerada o umbigo do mundo andino, Paititi seria o "coração ou alma". O lugar considerado por todos como Sagrado, encontra-se ao lado de uma cascata e uma montanha atravessada por profundas cavernas. Contam as lendas que do interior destas grutas saíam homens muito altos, vestidos de branco ou com trajes cor ocre. Assim, os Incas não somente tiveram que solicitar autorização dos indígenas, mas também dos habitantes dos subterrâneos ou "primeiros guardiões". Diziam que eles, chamados por Paco Pacuris, eram sobreviventes de uma civilização que se estendeu por toda a região amazônica, e que representavam uma humanidade intraterrestre. No Paititi, após muitos meses, chegou o momento em que o agora consagrado Inca Choque Cápac, teria que preparar-se para entrar em contato com os estranhos sábios que residiam no interior das cavernas, os quais lhe conduziriam pelos labirintos até o Pachayachachi, ou o MESTRE DO MUNDO. Este contato era esperado e significava que as portas do Paititi estariam seladas ao mundo exterior por um tempo indefinido. Existem relatos dizendo que séculos após, alguns jesuítas chegaram quase desfalecidos até as fronteiras daquele santuário, levando consigo uma verdadeira mensagem cristã. Foram atendidos com muitos cuidados até sua recuperação. Seu exemplo e sua mensagem pura e verdadeira, impressionou muito o INCA que reinava naquele momento, fazendo o soberano aceitar elementos da fé cristã em sua comunidade, mesmo continuando a cultivar os costumes ancestrais. No retorno ao Convento, chegou aos ouvidos das autoridades a existência de um lugar misterioso onde permaneciam os descendentes dos Incas. Os jesuítas foram forçados a servir de guia a uma expedição até o Santuário, a qual nunca chegou ao seu destino. Voluntariamente ou por esquecimento, os missionários jamais puderam encontrar novamente o local do Santuário, morrendo muitos expedicionários pelos males das florestas tropicais ( 15 ). Assim ficou o Paititi e os túneis labirínticos que o interligam, como um mito à espera do momento em que a constelação de Miquiquiray marcar sua definitiva abertura para guiar a humanidade a uma era dourada e de espiritualidade. Suas portas seriam abertas por aqueles que anteriormente houvessem se preparado para fazer bom uso do conhecimento por tanto tempo resguardado na comunidade do Santuário. Em 1957, a Ordem da Mão Vermelha, um ramo sob proteção dos rosacruzes, enviou uma experição arqueológica ao Perú, sob direção do "irmão Philippe" (13). Após estudarem metodicamente o planalto de Marcahuasi, um local realmente muito mágico, com presença constante de estranhos fenômenos, inclusive com muitas aparições de UFOs, a expedição se dirigiu para as cidades misteriosas de Paititi, que eles supunham serem cidades atlantes escondidas no coração do "Inferno Verde" da selva sul-americana. Em 10/07/57 ele descobriu ruínas fantásticas, com extraordinários monumentos, como uma rocha toda coberta de inscrições em língua desconhecida e petróglifos. Outro grupo Peruano chegou até este local em 1990 sob orientação de extraterrestres em contato com eles, trazendo consigo muitas fotografias (15). As lendas da tribo Machiguenga que ocupa aquele território, indicam contatos que seus antepassados tiveram com os "povos do céu". Eles narram a série de catástrofes que se tinham produzido no curso deste longínquo passado, época "sem dúvida"(13), do afundamento da Lemúria, do levantamento dos Andes a muitos milhares de metros acima do nível do oceano. Os

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exploradores de 1957 tinham chegado, pensavam eles, às próprias paragens da famosa "cidade perdida de trinta cidadelas" que os próprios Incas, que não eram absolutamente os primeiros ocupantes dos Andes, tinham já entrado em contato. Serge Hutin (13) diz que "nas torres desta gigantesca cidade perdida se encontra um cristal ofuscante de luz branca, que brilha perpetuamente". Este mesmo autor assegura que " é sem dúvida a luz Maxim dos Antigos, que possui a mesma potência da usada nos UFOs dos visitantes do espaço. Sabe-se que muitos OVNIs foram observados na América do Sul; é porque a confederação do espaço tem bases perto dos restos desta cidade perdida. Estas bases não seriam também os imensos labirintos subterrâneos em Mato Grosso, assim como na Amazônia?" Paul Gregor em seu livro "Jornal de um Feiticeiro", apresenta seu relato das experiências que teve no coração da grande floresta virgem amazônica. Uma particularidade nos impressionou pois comprova a multiplicidade destes túneis subterrâneos onde ele diz: " Há labirintos de catacumbas e grutas sob a selva inexplorada do Brasil equatorial. Somente na região praticamente impenetrável onde, durante um ano explorei madeiras preciosas, encontrei quatro destas "bocas do metrô dos infernos" como as chamei por brincadeira, delirando na solidão do oceano verde. Alguns destes corredores desembocam em salas, galerias e colunatas, cheias de vestígios de velhas civilizações. Trata-se de construções pré-colombianas? Arqueólogos, exploradores desaparecidos como o coronel Fawcet perseguiram até a morte o fantasma do antigo e lendário império brasileiro. Segundo o que constatei, teriam feito melhor se buscassem em profundidades, no ventre da Selva Amazônica, e não nos altos e intermináveis planaltos vazios do Mato Grosso, onde tantos deles repousam para sempre." Estas histórias, lendas e relatos vão "rondar" as pesquisas de qualquer ufólogo ou interessado nestes temas, que tente penetrar nestes escuros meandros das supostas bases extraterrestres na Terra. É fato que muitos destes relatos nada tenham a ver com civilizações espaciais, mas sempre nos deixarão em dúvida sobre alguns pontos: Quem fez estes imensos labirintos construídos com tanta técnica e que atravessam continentes? Como se pode transpassá-los se dentro destes túneis não haveria luz nem oxigênio, e sem possuir técnicas muito avançadas? Existindo estas cidades ou bases subterrâneas, que tecnologia auxiliou em sua construção? Certamente nossa civilização ainda não tem estas possibilidades, ou pelo menos é o que se sabe! O contato com estes e inúmeros outros relatos e lendas, levou uma autoridade ufológica dos Estados Unidos, o editor da revista Flying Saucers, Ray Palmer, a tornar-se um fervoroso propagador da teoria da origem subterrânea para os discos voadores. No número de dezembro de 1959 da sua revista ele escreve (16): "Neste número apresentamos os resultados de anos de pesquisas, nas quais indicamos a possibilidade de que os UFOs não somente são do nosso próprio planeta, e não do espaço, mas também de que há um tremendo volume de evidências que mostram a existência de um local desconhecido de dimensões enormes, que está, até onde se pode dizer com segurança nestes escritos, também inexplorada, e de onde os discos voadores com toda a probabilidade se originam." A referida revista reuniu uma grande coleção de evidências que os seus editores consideraram inexpugnável para provar: "que os discos voadores são naturais do planeta Terra; que os governantes de mais de uma nação sabem que isso é um fato; que um esforço concentrado vem sendo feito para aprender tudo sobre eles e para explorar os locais de onde vêm; que os fatos já conhecidos são considerados tão importantes que são o maior segredo do mundo; que o perigo é tão grande, que apresentar provas em público é arriscar o pânico geral; que o conhecimento público traria exigências que derrubariam os governos incapazes e não desejosos de agir; que a própria natureza dos discos voadores e a sua área de origem são completamente incompatíveis com a manutenção do "status quo" político e econômico.

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Raymond Bernard, em seu livro A TERRA OCA (16), apresenta sua teoria de que nosso planeta seria oco, tendo um sol central e aberturas nos pólos Norte e Sul. Ele faz uma afirmativa muito interessante quando diz: "Os povos subterrâneos preferem evitar confrontos, uma vez que são pacifistas e detestam a guerra. Por esta razão desejam manter secreta a existência do mundo subterrâneo de maneira que os seus habitantes não possam ser incomodados por invasores vindos "do lado de fora". Assim os ufonautas foram instruídos para fingirem que vieram de outros planetas no caso de serem contatados, e guardam segredo sobre o fato que vêm do lado de dentro da Terra. Desta maneira puderam guardar seu segredo. Adamski e outros que alegam terem-nos contatado, foram assim iludidos pela idéia falsa de que os viajantes dos UFOs vêm de outros planetas." Em nossos estudos e experiências com o fenômeno UFO, não advogamos a teoria da Terra Oca por ainda não existirem provas concretas nem informações ou mensagens de ufonautas sobre a mesma (que temos conhecimento até este dia), mas pensamos similarmente ao ufólogo veterano Fábio Zerpa da Argentina, presidente da Onife, diretor do Centro de Estudos Psíquicos e editor da mundialmente conhecida revista Quarta Dimensão. Ele diz que " um extraterrestre não é somente oriundo de outro planeta, mas pode ser enquadrado de uma forma mais abrangente, podendo ser tanto viajantes do espaço, pois temos mais de um milhão de estrelas capazes de abrigar planetas com vida; podem ser viajantes do tempo, como pensava Einstein sobre eles, onde utilizariam uma 4ª dimensão para deslocar-se; e provirem de mundos paralelos, como afirma Jacques Vallé, poderiam sair de mundos invisíveis, do fundo do mar ou de sob a Terra (6)." Ainda segundo Zerpa, quanto a origem dos UFOs serem de mundos subterrâneos, ele acredita "tratar-se de grandes e profundos túneis e cavernas, naturais ou artificiais, ocupados pelos ufonautas." O explorador russo Ferdinand Ossendowski, autor de Beasts, Men and Gods, assevera que todas as passagens subterrâneas do mundo inteiro levam ao chamado Reino de Agharta, o governo central do chamado Rei do Mundo. Os lamas dizem que todas as cavidades subterrâneas da América são habitadas por uma civilização hiperbórea, pré-glacial, portadora de avançadíssimas tecnologias. Nestes locais os habitantes dos continentes pré-históricos submersos (Lemúria, Mú e Atlântida) encontraram refúgio e continuaram a viver, e porque não, povos desaparecidos como os Wari, os Incas, os Chavins, Maias, enfim, povos que foram suplantados por outros, mas que ainda são uma incógnita seja em suas origens ou no destino de seu conhecimento e sabedoria. Está claro que existem bases de extraterrestres em nosso planeta, sejam elas temporárias ou permanentes; superficiais, subaquáticas ou subterrâneas. Sendo assim, as bases maiores constituiriam verdadeiras cidades, para onde são levados contatados e lá obtêm as mais variadas informações. E porque não, nestas cidades estariam as sedes de uma organização, de uma confederação de mundos envolvidos num Grande Plano de levar o homem terrestre à condição de cidadão cósmico, e para estas seriam levados aqueles indivíduos já capacitados a viverem neste novo estágio de vida, assim como, membros das mais variadas raças que já povoaram este planeta e que certamente, têm sua origem nos rincões deste universo. Dizem as profecias que no futuro, para inaugurar uma Nova Civilização, os povos dos mundos subterrâneos sairão de suas misteriosas cidades e aparecerão na superfície da Terra. Mas será que isso já não estaria ocorrendo através da quantidade incrível de abduções e aparições de UFOs em todos os países? Talvez, mas é certo que quando for de amplo conhecimento dos povos, estaremos vivendo um novo ciclo de nossa evolução, pois existem comunicações passadas por ufonautas onde claramente afirmam : "Só civilizações primitivas habitam superfícies de planetas!"

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II Mestres e Hierarquias "Qualquer tecnologia superior à nossa deve, necessariamente, aparecer a nossos olhos como uma magia " Arthur C. Clarke, o inventor dos satélites artificiais (19)

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Em nosso livro "Os extraterrestres e o Futuro do Homem" (17) já tratamos dos chamados portais, os quais seriam pontos especiais onde ocorrem passagens físicas e não físicas de pessoas e seres constantemente. Relatamos alguns casos ocorridos num local que estudamos por 12 anos no estado do Paraná, e que são similares a vários outros relatos daquela região, onde aparecem pessoas com roupas estranhas e cabelos compridos, falam com os colonos, e depois simplesmente desaparecem nas matas. Relatamos também o impressionante caso de perseguição de um UFO por aviões Mirages da Força Aérea Brasileira, onde aquela nave "escapou" mergulhando dentro dos paredões rochosos que contornam aquele local, quase causando um acidente fatal com as "nossas" aeronaves. Com o tempo e muitas pesquisas conseguimos colher mais relatos e viver novas experiências com estas "portas dimensionais", levando-nos a conhecer teorias já existentes e que tentam comprovar a existência de mundos materiais paralelos ao nosso, e que se interrelacionam através de pontos especiais, sendo inclusive uma boa explicação para estes fenômenos que presenciamos. Jacques Bergier em sua obra "Os Livros Malditos "(18), conta as experiências de John Dee com um "espelho negro" no século XVI, provindo de um suposto extraterrestre que entregou-lhe aquele estranho objeto, o qual ainda hoje está no Museu Britânico. É um pedaço de antracite extremamente bem polido, onde Dee via outros mundos e entrava em contato com outras inteligências não-humanas. Importante notar que estas comunicações com extraterrestres constitui-se uma idéia muito moderna, sendo bastante incomum para a época. Bem, entre centenas de manuscritos deixados por John Dee, sendo que a maior parte destas notas foram destruídas afirmando-se serem magia negra, estão métodos de construção de máquinas totalmente automáticas, teoria dos números na matemática, estudos dos sonhos similares aos de Jung, enfim, conhecimentos muito avançados para sua época, o que fez Dee ser perseguido continuamente, apesar de ter a proteção da rainha Elizabeth. Segundo ele a Terra não seria realmente redonda, sendo composta de várias esferas superpostas alinhadas ao longo de uma outra dimensão. Entre essas esferas haveria pontos, ou antes, superfícies de comunicação, e Dee frisa um local na Groenlândia que se estende ao infinito sobre outras "Terras" além da nossa. Por isso, John Dee insistia em várias súplicas à rainha, que seria bom que a Inglaterra se apoderasse da Groenlândia de maneira a ter em suas mãos a porta para outros mundos. Em seu imperdível livro "Passaporte para uma Outra Terra" (19), Jacques Bergier expõe vários casos estranhos e teorias que tentam explicar a existência de "terras paralelas" à nossa e que se comunicam através de pontos especiais. Este livro nos foi enviado por um amigo que sabia de nossos esforços em relacionar alguns eventos ocorridos no mundo e algumas de nossas experiências com Ufonautas, nas quais se fez claro a existência de uma nova maneira de conceber a nossa "Geografia" e a existência de locais onde o contato com esta outra realidade é mais próxima e perceptível. Bergier explica sobre casos típicos nos quais "ocorre o aparecimento de uma pessoa falando uma língua desconhecida, quase sempre tendo consigo um mapa de uma Terra que não é a nossa, depois o desaparecimento misterioso deste indivíduo, como se o lugar de onde veio tivesse uma espécie de polícia aqui." E continua citando alguns exemplos destes casos e afirma que " apenas nos Estados Unidos, durante os anos de 1954 a 1969, John A. Keel, um dos pesquisadores mais ponderados sobre esses assuntos, conta quarenta e quatro casos de seres pelo menos humanóides que abordam transeuntes no campo americano. Não só eles não atacam, como são frequentemente encontrados chorando ou soluçando como alguém que está

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perdido. Depois não são mais vistos. As testemunhas vão chamar a polícia, os guardas ou os serviços de prevenção de incêndios florestais, e não se encontra mais ninguém." Isso nos faz lembrar o caso conhecido como "ET de Varginha" em Minas Gerais, ocorrido em 20 de janeiro de 1996, onde as duas irmãs, Liliane e Valquíria mais uma amiga Kátia, afirmaram terem visto uma estranha criatura amedrontada em um terreno baldio no bairro de Santana nesta cidade do sul de Minas. Este caso vem sendo constantemente investigado por pesquisadores brasileiros e europeus, e está se constituindo num dos casos mais detalhados da ufologia nacional. Estes afirmam que a criatura foi capturada pelas autoridades do local e enviada para estudos na Universidade de Campinas, São Paulo, onde desapareceu, sendo possivelmente enviada ao exterior. Afirma Bergier em seu livro que "seria fácil conseguir pelo menos três mil casos consistentes entre Charles Fort, John Keel e algumas instituições como o laboratório parafísico de Downton, Wiltshire (Inglaterra), que publicam desde 1968 um anuário de fatos inexplicados". Inclusive apenas durante os séculos XIX e XX contam-se dezenas de milhares de casos onde pessoas, navios, submarinos e aviões desapareceram misteriosamente sem deixar vestígios. A impressão que se tem analisando estes casos é de que existem mesmo locais que fazem fronteira com outras realidades ou mundos paralelos, os quais poderíamos denominar por Portas ou Portais, devido a permitirem o trânsito de um lado para o outro nos dois sentidos, tanto para corpos físicos como já nos referimos, como de não físicos, demonstrados nas experiências vividas por centenas de sensitivos que realizam saídas conscientes do corpo em todo o mundo. Einstein já dizia que poderia ser possível a vinda de discos voadores de longínquos lugares do universo, se estes tecnologicamente manipulassem o tempo, utilizando-se de uma 4ª dimensão para esta finalidade. Acreditamos nisso, e podemos ir mais longe, afirmando que estas possibilidades permitiriam uma interligação com dimensões paralelas à nossa, onde talvez, as leis físicas sejam completamente diferentes, e que devido aos inúmeros casos semelhantes na literatura ufológica e de fatos inexplicados, este acesso pode ser feito por estruturas que naturalmente existem nos planetas e nos espaços cósmicos, sendo de utilização constante inclusive por pessoas inexperientes que se vêm envolvidas com estes fenômenos, comprovando que são "passagens" facilmente acessíveis, o que não afirma que já o compreendamos completamente. Talvez esta tecnologia seja mais natural que pensamos, sem envolver equipamentos e instrumentos muito complexos, aproximando-se mais das forças naturais e fenômenos da natureza do que de fórmulas e complexos estudos científicos. É bem possível que estes mundos paralelos estejam muito mais próximos de nós que o supomos, podendo ser perceptíveis tanto pelos indivíduos mais sensitivos quanto pelas pessoas de sensibilidade comum. Bergier afirma que " os únicos documentos realmente científicos que possuímos sobre o assunto são as 250.000 fotografias da NASA que não mostram a Terra como a conhecemos: o fenômeno parece começar aos 300 quilômetros de altura e acentuar-se muito mais pelos 1.000 quilômetros. Ora não localizamos os continentes, ora vemos outros." " Nenhuma destas fotografias foi jogada fora, estão todas nos arquivos da NASA e podem ser consultadas. Seria interessante conferir isso e tentar encontrar uma correlação entre a altitude do satélite que tirou as fotografias, a intensidade das camadas de radiação ao redor da Terra, o vento solar e talvez outros fenômenos." Existindo uma "outra Terra" alinhada paralelamente em uma dimensão ainda desconhecida, certamente teria túneis ou outros tipos de acessos que permitiriam uma interrelação ou existência paralela. Denominamos estes pontos por Portais, que podem ser tanto naturais ou criados artificialmente por alguma tecnologia muito avançada. Tivemos algumas experiências com estas estruturas e também com aparecimentos estranhos de pessoas em locais que investigamos, e a título de ilustração vamos enumerar alguns deles.

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Clair Correa, uma senhora moradora da Serra da Esperança no estado do Paraná, estava varrendo seu quintal após um dia de serviços na lavoura, e seus filhos a ajudavam coletando os brinquedos e objetos espalhados ao redor da casa. Eram cerca de 19:00 horas e o Sol já tinha se posto no horizonte provocando aquela luminescência característica de final do dia. Quando varria o portão, observou uma pessoa que caminhava pela barragem de um açude denominado por "tanque da pedra", pois tem uma grande rocha aflorando em sua superfície. Por sinal é um local onde ocorrem grande parte dos fenômenos similares, com várias pessoas, inclusive já tivemos experiências pessoais neste local. Assim, voltando à narrativa de Clair, " aquele homem era alto, com cabelos compridos e muito negros, tinha a pele clara e vestia uma camisa azul celeste e calças pretas. Tinha em suas mãos uma espécie de "pasta colegial" toda preta. Ele caminhava por cima da barragem e veio em minha direção, - narra Clair Corrêa - pois minha casa fica do outro lado do açude, ao lado dos alicerces de uma antiga estufa de cultivo de flores. Estranhei, pois não era parecido com ninguém que reside no sítio nem nos arredores, pensei então tratar-se de algum visitante. Continuei varrendo e esperando a chegada do indivíduo, mas quando olhei novamente, ele estava abrindo o portão da estufa e entrando dentro dela, onde simplesmente desapareceu." Ela foi ao local e não observou nenhuma marca no solo e o portão estava da mesma maneira (entreaberto) que o indivíduo deixou. Correu até minha casa para narrar o ocorrido e ainda em dúvida, me perguntou se não havia nenhum visitante no sítio naquele dia, o que não havia realmente. Esta "pessoa" vestida de azul apareceu muitas vezes na região! Outro caso foi vivido por Érica Hennrichs, ela viveu uma experiência que a deixou muito impressionada. Estava na varanda de sua casa observando o vale quando sua atenção foi chamada para a mesma "barragem do tanque da pedra". Caminhava sobre ela um indivíduo muito similar ao da narrativa anterior, somente que estava com camisa xadrez. Ela nos explicou: "Aquele homem caminhava pela barragem em direção de minha casa, e eu observava atenta pois não conseguia reconhecer quem era. Ele veio caminhando, e quando estava a uns 50 metros da minha varanda, simplesmente desapareceu." Paulo Chicoski, antigo colono da região da Serra, estava roçando para o cultivo de uma lavoura em sua propriedade próxima à nossa. É uma região totalmente inacessível, rodeada por penhascos, com acesso somente pela estrada que nós mesmos construímos e uma mata fechada envolvendo toda esta região. De repente, ele assustou-se com a presença de dois indivíduos próximos dele, o que fez com que parasse de roçar e tentasse conversar com eles. Os dois estavam vestindo roupas iguais, de coloração azul escuro. Nisso o filho dele também foi ver quem eram e o que estava acontecendo, quando os indivíduos simplesmente perguntaram: "Onde poderemos encontrar o Emmanuel?". Paulo me conhece há muitos anos, e sabe que conheço muitas pessoas inclusive estrangeiros, razão pela qual simplesmente indicou o caminho para eles seguirem, os quais depois partiram deixando ele confuso, pois entraram pelo meio da mata, algo bem incomum. Pouco depois, Paulo se deu conta do estranho evento que participou, e decidiu subir o morro e ir me avisar pessoalmente que haviam duas pessoas bem "esquisitas" me procurando. Inclusive estranhou o fato deles ainda não haverem chegado até minha casa, o que na realidade nunca se deu. O local não permite acesso pelos lados, assim toda pessoa que entrar será observada pelos moradores, pois os caminhos passam pelas casas, inclusive este evento ocorreu em meados da semana, quando dificilmente aparecem pessoas de fora na região. Estes indivíduos já foram assim avistados, fisicamente, por várias pessoas, inclusive observando através das janelas das casas, de dentro das matas, sempre envolvendo uma estranha sensação em quem deles se aproxima muito. Inclusive são muitos os relatos de pessoas que dizem ter visto há muitos anos atrás, alguns "americanos" realizando pesquisas na região. Falam destas pessoas como homens altos, louros, cabelos compridos, bem vestidos, falando uma língua estranha e munidos de muitos instrumentos, com os quais faziam análises e observações na Serra da Esperança, em volta do vale que chamamos por "paraíso perdido",

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devido às estranhas ocorrências lá presenciadas. Os colonos acreditam que "eles estavam procurando ouro", enquanto outros acreditam que "estavam procurando urânio", este é um fato bem interessante, mas ocorreu nos anos 70, o que dificulta muito nossas investigações, restringindo-as a meros relatos. Nas várias ocorrências investigamos a possibilidade daqueles contatos estranhos terem sido realizados em momentos que o envolvido estivesse com a consciência de alguma forma alterada, seja por bebidas, doenças, insolação, etc. Mas constatamos terem sido realmente sólidos eventos, onde aquelas pessoas estavam sóbrias e saudáveis, convictas em detalhes sobre sua experiência. Houve somente dois casos que investigamos, onde os envolvidos o estavam. Num deles havia a ingestão de bebida alcoólica, e em outro a pessoa estava doente e com febre quando uma mulher vestida de branco entrou em sua casa e ficou cerca de 20 minutos observando-a, depois saiu. Neste caso havia a possibilidade de delírio por febre, mas o importante é que no dia seguinte a pessoa estava curada do mal que a afligia, o qual já vínhamos tratando há mais de uma semana. Vendo nossa realidade por esta nova ótica, da possibilidade de coabitarmos paralelamente com "outra Terra" ou "outros mundos", e que existem possibilidades de intercomunicações entre eles e até mesmo de haverem meios de induzir um transito constante, poderíamos tentar entender um pouco mais do que as tradições milenares nos informam sobre os mundos chamados por "subterrâneos", e até sobre um governo central ou confederação que organize e represente estes "mundos". Talvez os sábios do passado tenham nos deixado registros sobre os mensageiros destes locais "ocultos", que vinham até eles pessoalmente transmitir determinações e depois mergulhavam em cavernas, grutas, passagens desconhecidas, deixando a impressão que provinham de "dentro do Planeta" ou de "mundos subterrâneos ou interiores", sendo utilizados em muitas vezes até naves (UFOs) para estes deslocamentos, principalmente quando o "sábio contatado" era levado para conhecer outras realidades. Não teriam vindo assim os mestres e reis das nossas lendas, como Melkitsedek ( o Rei de Salém....onde ficava Salém?); Gilgamesh o imortal; Rei Arthur de Ávalon; Mestres da Fraternidade Branca como Saint Germain, Morya, Kuthumi, pois como afirma textualmente Helena P. Blavatski em sua "Doutrina Secreta" (20), " os Adeptos e Sábios moram em habitações subterrâneas, geralmente sob construções piramidais existentes nos quatro cantos do mundo. As Serpentes da Sabedoria conservam bem seus anais e a história da evolução humana, traçada no céu, como nos muros subterrâneos." Os iniciadores ou reformuladores de civilizações como Manco Cápac o iniciador do povo Inca que emergiu das águas do lago Titicaca; Quetzalcoatl, a Serpente Emplumada que veio dos céus ter com o povo Maia - não poderiam ter vindo deste mundo paralelo e assim, diretamente, buscar uma melhoria ou condição correta para os povos pensando no bem de ambas as partes? As ocorrências próximas destes "pontos especiais" não afetariam diretamente os povos daqueles outros mundos? Os UFOs e seus mensageiros não fariam parte de um plano para levar o homem da superfície a ter acesso a esta realidade maior ou novas dimensões de sua vida? E para isso os terrestres deveriam possuir no mínimo um código de moral e ética pacífica para esta comunhão, o que seria exemplificado pelas inúmeras mensagens de contatados com ufonautas que alertam para o crescimento do que chamam de "espiritualidade", e que seria na realidade uma maneira pacífica e cósmica de relacionar-se com todos os seres? Talvez nisso se resumisse este confronto existente pelas várias concepções existentes sobre o Fenômeno UFO e as mensagens deixadas pelos "extraterrestres", onde a visão científica deveria se abrir mais para a moral e espiritualidade, assim como a visão mística para os lados práticos, concretos e efetivos do fenômeno. Se assim fossem abertos estes Portais dos mundos paralelos, teríamos acesso a novos povos, renovados pela sabedoria milenar e que trabalham para que também nosso povo possa vir a pertencer a mais um dos povos que compõem esta maravilhosa composição planetária. Um

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planeta que na antiguidade era visto como um plano repleto de abismos infernais na periferia, depois visto por uma teoria geocêntrica, passando posteriormente a ser visto como mais um planeta de um sistema solar pertencente a uma entre milhares de Galáxias. Não será tempo de abrirmos mais nossa visão para uma nova realidade sobre a estrutura e funcionamento deste nosso já tão agredido Planeta? Não será esta a função destes "mensageiros do espaço", que parecem ter mais intimidade com nosso mundo que nós mesmos? Não seriam eles, os ufonautas, mais terrestres do que nós? Exemplificaremos nossa atual situação cultural com a seguinte informação: Em 1235 o general japonês Yoritsume estava acampando com sua tropa quando subitamente notou-se um estranho fenômeno, misteriosas fontes de luzes oscilavam e giravam num plano vertical a sudoeste do acampamento durante toda a noite, até o amanhecer. Este general determinou uma investigação científica aos seus consultores, os quais imediatamente começaram a trabalhar. Logo lhe informaram: "Toda a coisa é absolutamente natural, general, é apenas o vento que faz com que as estrelas oscilem." Esta "constatação científica" ocorreu a mais de setecentos anos, mas assemelha-se muito com as modernas "desculpas científicas" na explicação de fenômenos estranhos e/ou ligados aos UFOs, pois quantos de nós já se cansaram de ouvir: "é um balão meteorológico", "é o planeta Vênus", "são gases atmosféricos", e outros. Assim nossos cientistas, normalmente pessoas pagas com recursos públicos e utilizando equipamentos dos governos, se "desviam" com convicção de não darem alguma explicação que possa comprometer suas reputações, o que é justificável, pois realmente, estudar o Fenômeno UFO leva o indivíduo a colocar em julgamento todos os seus conhecimentos adquiridos nos centros do saber de nossa civilização. Assim, estudos realmente sérios deverão ser realizados por pessoas descomprometidas, sem cargos ou status a pôr em risco, sendo a maioria dos estudiosos da Ufologia, esta neociência que ganha cada vez mais adeptos, com grupos de pesquisas espalhados em todas as cidades, realizando coletas das casuísticas locais, que posteriormente serão analisadas e estudadas por indivíduos já experimentados nestes meios. Se o Fenômeno UFO só envolvesse avistamentos, pedaços de naves, corpos de ufonautas, parafusos e motores alienígenas..., realmente seria muito mais simples de se organizar um trabalho adotando toda a metodologia científica vigente, e que é a coluna dorsal de toda nossa ciência. Mas, para decepção de muitos pretendentes a ufólogos, o fenômeno envolve nada mais do que todos os assuntos acadêmicos, indo desde a medicina até a mecânica celeste, da engenharia à sociologia, da genética à parapsicologia, enfim, transcende todo o universo conhecido e oferece assuntos novos que normalmente colocam em "xeque" nossos conhecimentos adquiridos. Basta estudar um caso de contato de 3° grau para que o pesquisador já tenha de lançar mão a umas boas sessões de hipnose regressiva, oferecer tratamento psicológico para o contatado, e depois ficar com um grande somatório de informações coletadas das sessões, realmente sem explicação. Como pesquisadores não podemos em hipótese alguma simplesmente esquecer o que não compreendemos deixando-o de lado, e armar um contexto simplificado para oferecer a outros estudiosos e ao público. Existe o compromisso com nossa consciência e com a sociedade, devendo expor todos os resultados de nossas pesquisas, e assim talvez alguém mais esclarecido ou com maior perspicácia possa nos ajudar a resolver os "enigmas" que estudamos. Em nossas experiências com o fenômeno, as quais tentamos exaustivamente compreender, muitas vezes com ajuda de alguns ufólogos e pesquisadores de outras áreas ,

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pois as experiências foram e ampliando a ponto de termos centenas de informações que aos poucos vamos traduzindo à nossa compreensão e colocando em prática para averiguar resultados. Mas é muito triste ver que algumas destas tocam em tabus alimentados secularmente pela civilização, e que internamente produzem os efeitos mais variados em nosso íntimo e nas pessoas que a elas têm contato. Seria muito simples explicar algumas experiências como "estrelas que oscilam com o vento", mas não é a verdade, são informações sérias repassadas por ufonautas nos mais variados tipos de contatos, seja aqui ou em qualquer outra parte do mundo. Vamos exemplificar com uma experiência da qual poderemos tirar várias informações e confrontá-las com nossa cultura: Em determinada noite de 1989, após colocar as crianças na cama, fui pegar uma "bolsa de água quente" para colocar na cama, pois no local onde estava o frio era intenso. Quando me dirigi ao quarto fiquei espantado ao observar um vulto esbranquiçado que passou pelo corredor rapidamente. Acreditei ser ilusão de ótica, pois naquela época não tinha energia elétrica e somente velas para iluminação, o que pode provocar aquelas impressões. Ao deitar comecei a ficar sonolento e quase cochilar, mas fui chamado de assalto pelos gritos de Sandra que dizia: "Tire ele daqui, é horroroso, saia daqui...." Com o coração acelerado virei-me para ver o que estava acontecendo, e já imaginando ser alguma das grandes aranhas da região, também levei um susto ao ver do lado da cama, em pé, um pequeno vulto esbranquiçado, parecendo uma névoa bem visível. O ser era idêntico aos dos relatos de abduzidos; pequenos, cabeça grande, braços compridos e olhos imensos. Mas tinha duas diferenças de todos os relatos que posteriormente comecei a investigar. Ele era branco, semelhante à pele da lagarta do bicho-da-seda e seus olhos não eram totalmente negros, mas tinham imensas pupilas bem visíveis, e estas sim, de coloração negra. Ele nos observou transmitindo uma sensação de carinho, apesar de nosso espanto e principalmente dos gritos. Sandra escondia os olhos para não ver aquela estranha criatura, enquanto eu ficava a observá-la com medo mas muita curiosidade. O ser movia os braços e andava lentamente ao lado da cama, quando percebi que outros similares entravam no quarto. Aos poucos meu corpo foi sendo tomado de uma estranha paralisia, e quanto mais enrijecidos ficavam meus braços, pernas, pescoço, mais perceptíveis ficavam as criaturas. Depois daquilo não tenho memória completa, sobrando-me apenas lembranças parciais. O ser falou sem utilizar palavras e disse que Sandra seria tratada pois tinha uma espécie de tumor na cabeça, que comprimia parte do cérebro e que eu sofreria uma intervenção no coração, devendo nos dias seguintes, por duas semanas, usar uma placa de cobre junto ao peito para proteger o local da cirurgia. Me arrepiei em pensar naquelas criaturas me cortando, e estando totalmente indefesos, foi exatamente um momento de terror. Mas por sorte também perdi a consciência, acordando somente na manhã seguinte com o corpo todo dolorido e com uma estranha fraqueza. Estes "seres" ou "indivíduos esquisitos" retornaram em noites seguidas, e assim aos poucos fomos nos familiarizando com eles. Mas confesso que ainda nos dias de hoje, tenho um profundo medo quando algum deles aparece ao lado de minha cama, pois o impacto continua sendo o mesmo da primeira vez, não sei por que não se altera. Em outros eventos, eles começaram a nos "tirar do corpo" após aquela estranha paralisia, onde aprendemos muito sobre eles, visitando suas naves e algumas bases deles em locais subterrâneos, onde interagem com humanos com biotipos similares ao nosso. Inclusive, conforme foi narrado em nosso livro "UMA NOVA VISÃO DO FENOMENO UFO", eles fizeram uma maravilhosa aparição para várias pessoas na Serra da Esperança em 1990, numa noite em que estavam presentes pesquisadores e visitantes do Paraná, Santa Catarina, São Paulo e Minas Gerais. Simplesmente "falaram telepaticamente" para nós que deveríamos sair das casas. Fizemos o pedido, e assombrados tivemos talvez uma das mais maravilhosas provas físicas da presença daquelas criaturas em nosso meio. Apareceu por 20 minutos, bem em cima de nossas casas, uma imensa nave com cerca de 200 metros de diâmetro, com suas luzes percorrendo todo seu perímetro num movimento circular e contínuo. Todo este evento e os efeitos produzidos nos presentes estão narrados no referido livro.

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Estudando vários casos de contatos com extraterrestres, notamos que existe uma similaridade no seu modo de operação, ou seja, eles paralisam as pessoas e depois as levam para suas naves, seja em corpo físico ou não. Em muitos casos o contatado acredita que foi transladado fisicamente para o interior do recinto, e na verdade o foi através de seu corpo mais sutil, ou como preferimos tratar, com "a matéria menos densa". Através deste mecanismo parece que pode haver uma maior interação entre a realidade daquelas criaturas conosco. É como se o corpo deles fosse mais delicado e por conseguinte, eles poderiam ter acesso a dimensões materiais mais sutilizadas, à semelhança de nossos mergulhos dentro d'água. Quando mergulhamos observamos um mundo totalmente diferente do nosso, que se manifesta e sobrevive somente envolvido pela água, mas esse não é o meio adequado ao nosso corpo físico, que pode sobreviver por pouco tempo naquele, sem oxigênio e sob pressão. Parece que estas hierarquias chamadas de "extraterrestres" necessitam "mergulhar em nossa realidade" , pois nosso meio ambiente é hostil também para eles. Não somente pela poluição, radiações, ensolação, mas porque seus corpos não são adequados a sobreviverem aqui. Eles devem provir de regiões mais "sutís" onde a matéria física não é tão densa como a nossa, por mais que também possa ser tocada e experimentada por qualquer um de nós. Se um ser desta espécie sofre um acidente e perde seu meio de transporte, fatalmente ele morrerá por falta de adaptação. Através de um método de controle da "densidade da matéria física", ou por sua estrutura corporal já ser mais “rarefeita”, mais “pura”ou “vibrar em uma oitava distinta”, torna-se possível um contato mais prolongado em outros meios, permitindo maior eficiência em qualquer tipo de missão. Estes também devem ser os motivos pelos quais estes seres são comumente vistos levitando, deslizando ou sobrevoando ao redor de suas naves sem uso de aparelhos visíveis, e isso também ocorrendo no espaço, onde as condições ambientais matariam qualquer criatura semelhante a nós. Na realidade, provindo da dimensão que eles vêm, se manifestam em nosso meio como se estivessem dando um mergulho no oceano. Vários contatados afirmam sentirem enjôos e náuseas quando do contato, isso também seria devido a diminuição de sua "densidade corporal" por parte da tecnologia extraterrestre, o que produz uma "paralisia" ou perda momentânea dos movimentos em algumas pessoas. Mas este assunto se torna um problema quando começamos a comparar estas "matérias menos densas", com os acontecimentos passados pelos mestres da antiguidade. Eles nos informam que temos vários corpos mais sutís e que se manifestam em planos distintos denominados por corpo etérico, astral e mental; sendo cada um com várias subdivisões quanto a suas vibrações, desde as chamadas de "mais baixas" até as "mais altas" do referido corpo. Estes mesmos mestres tinham a capacidade de "saírem" conscientemente em seus outros corpos, deixando seus físicos, e outras vezes existem narrativas de transportarem inclusive seus físicos para outros níveis de manifestação denominado por “ascenção” ou “estado de jinas”. Digo problema porque normalmente isso é levado para o lado do puro misticismo, esoterismo e até mesmo da religiosidade. Analisemos bem, pois, "cada indivíduo entende conforme seus próprios conceitos", que podem envolver tabús, preconceitos ou sua capacidade intelectual e intuitiva! Se uma bela extraterrestre aparece para várias pessoas, sendo algumas destas Cristãs, outras devotos de Krishna (Vaisnavas), Shivaístas, Budistas, e alguns céticos ateus. Certamente cada pessoa vai interpretar aquela aparição conforme seus conceitos fundamentados em sua fé, pois se trata de algo misterioso para sua lógica e raciocínio; e um dirá que está vendo a Virgem Maria, outro estará diante de um anjo, ou de Laksmi a deusa da fortuna, de Radha esposa de Krishna, de um semideus qualquer ou o cético que dirá ser uma "alucinação coletiva". O mesmo acontecendo com os "UFO-maníacos" ou ufólatras que ligam tudo com Ets e naves espaciais, que dirão estar diante de um "maravilhoso ser divino de pura luz", sendo que todos não percebem que poderão estar diante de um fenômeno totalmente distinto e sem nenhuma ligação com suas crenças. O estudioso destes temas avançados deve ter a responsabilidade de não cair em nenhum destes extremos, podendo ter sua crença, fé ou religião, mas sabendo realizar suas pesquisas e seus trabalhos com firme propósito de buscar somente a verdade seja qual for.

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Devido a essa postura, conseguimos preservar nossa capacidade analítica sem desprezar nossa intuição e sensibilidade. Assim sendo, nossas experiências pessoais e em grupos, assim com nos estudos da casuística mundial e viagens de pesquisas, serão de uma riqueza que buscaremos interpretar com responsabilidade e adotando os mais variados métodos para sua total compreensão. Não vamos alegar que os Tibetanos estão errados quando afirmam que podemos "sair" do corpo e realizar viagens noutros níveis, porque isso está ligado ao "misticismo"! São fatos, acontecimentos reais, comprováveis nas experiências realizadas e portanto sem preconceito algum na interpretação de vários casos de contatos com extraterrestres. Mas não é por esse motivo que nos tornaremos Budistas, ou seguidores de Lobsang Rampa, de Carlos Castaneda ou praticar projeciologia conforme um determinado padrão. Não, devemos primeiramente aprender a ser totalmente responsáveis e LIVRES para pesquisar a interação de pessoas e de nossas próprias vidas com o Fenômeno UFO e outros fenômenos que chamamos de AVANÇADOS por não serem comuns e de domínio total das pessoas. Se a Doutrina Secreta de Madame Blavatski tem informações que coincidem com as obtidas de contatos ufológicos ou contatos avançados com outros seres, porque não estudá-las para enriquecer nossas averiguações? Para isso não necessitamos tornarmo-nos membros da Sociedade Teosófica, simplesmente vamos nas várias fontes de conhecimentos variados propagados em nossa civilização, sejam religiosos, científicos, filosóficos ou esotéricos, e tabulemos algumas constatações que poderão ampliar nossa capacidade de decifrar estes acontecimentos, que em sua maioria são considerados indecifráveis. Partindo desta capacidade de alterar a densidade corporal, o que geralmente provocaria uma paralisação do mesmo quando deste efeito, começamos a perceber também outras realidades menos densas e que existem concomitantemente com a nossa. Através de contatos avançados percebemos que estamos vivendo num Universo Material onde as aparentes manifestações são definidas pelas variações da densidade corporal, e onde os chamados planos etérico, astral e mental, seriam simplesmente algumas das definições para estas várias densidades da matéria. Portanto os ufonautas e seres avançados não podem ser confundidos com almas ou espíritos das variadas doutrinas, pois são seres com corpos materiais como o nosso, somente que eles já possuem TOTAL DOMÍNIO DA MATÉRIA. Manipulando seus corpos com habilidade do conhecimento, adensando ou sutilizando através de sua tecnologia ou conhecimento dos poderes internos individuais. Nesta tecnologia existiria lugar também para estudos científicos similares aos empreendidos pelos nossos físicos, como podemos ver pela citação escrita por David Bohm e complementada por Fritjof Capra: " Através do estudo das partículas subatômicas, somos levados a uma nova noção de totalidade intacta, que refuta a idéia clássica da analisabilidade do mundo em partes separadas e portadoras de existência independente. Invertemos a noção clássica usual de que as "partes elementares" independentes do mundo constituem a realidade fundamental e que os diversos sistemas são simplesmente formas contingentes particulares e arranjos dessas partes. Em vez disso, dizemos que o inseparável estado de interconexão quântica de todo o universo é a realidade fundamental, e que as partes capazes de comportamento relativamente independente são simplesmente formas particulares e contingentes desse todo." (20) Capra complementa dizendo que "no nível atômico, então, os objetos materiais sólidos da Física Clássica dissolvem-se em padrões de probabilidades, e esses padrões não representam probabilidades de coisas mas, sim, probabilidades de interconecções. A teoria quântica força-nos a encarar o universo não sob a forma de uma coleção de objetos físicos mas, em vez disso, sob a forma de uma complexa teia de relações entre as diferentes partes de um todo unificado." Essa, entretanto, é a forma pela qual os místicos orientais expressam sua

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experiência em palavras quase idênticas às utilizadas pelos físicos modernos. Como disse Sri Aurobindo: "O objeto material torna-se algo diverso daquilo que agora vemos, não um objeto separado, ao fundo ou no meio ambiente, do restante da natureza, mas uma parte indivisível e até mesmo, de um modo sutil, uma expressão da unidade de tudo aquilo que vemos." Assim vemos que em mensagens de seres avançados ou de outros mundos, quando afirmam que MATÉRIA envolve os planos conhecidos como físico, etérico, astral e mental, sendo todos compostos por MATÉRIA manifestada de uma forma comum a estes seres e nós, ... tal afirmação já está sendo testada pela nossa ciência. As mais recentes descobertas científicas sugerem que MATÉRIA não é meramente matéria sólida, mas seu conceito foi ampliado para os limites da intangibilidade. É como se tudo, inclusive a matéria física, fossem "energias"; e só se apresentariam como tal devido a um padrão e significado adotado dos domínios mentais. David Bohm (25) utiliza como uma analogia dessa "ordem implicada", o HOLOGRAMA, devido a suas propriedades de conter em suas partes o todo do objeto projetado. Se qualquer pedaço do holograma é iluminado, a imagem inteira será reconstituída, embora exiba menos detalhes que a imagem obtida com o holograma completo. Na concepção de Bohm, o mundo real é estruturado de acordo com estes mesmos princípios gerais, estando o ser inteiro englobado em cada uma de suas partes. Ele ainda compreende, naturalmente, que a analogia com o holograma é muito limitada para ser utilizada como modelo científico, e para expressar a natureza essencialmente dinâmica da realidade, ele adotou o termo "holomovimento" como base para todas as entidades manifestadas. Ele incluí que, espaço e tempo emergem com formas que jorram do holomovimento, e também estas estariam englobados na ordem deste. Bohm acredita que a compreensão desta ordem não só irá levar a uma compreensão mais profunda da probabilidade na Física Quântica, como também tornará possível deduzir as propriedades básicas do espaço-tempo relativístico. Ele vai ainda mais longe, afirmando que "mente e matéria são interdependentes e correlatas, embora não ligadas casualmente. Elas são projeções englobantes de uma realidade superior que não é matéria nem consciência (25)". Esta descoberta de que no nível subatômico todas as coisas materiais são na realidade energias e radiações, leva-nos a acreditar que é possível existirem mundos ou realidades coexistindo paralelamente ou concomitantemente à nossa sem que possamos perceber conscientemente. Essas energias se manifestariam conforme padrões de informação, sendo perceptíveis para aquelas manifestações que fariam parte do mesmo padrão. Os rumos da Nova Física é a constatação clara do que os antigos mestres, místicos e gurus do passado afirmavam ser o universo constituído por LUZ. Os corpos, plantas, pedras, o planeta e nossa galáxia, todos possuem auras, irradiam energia. Todas as coisas então emitem, refratam e refletem luz, e essa luz seria também a mesma encontrada nas ondas de rádio, radar, televisão, etc. Esta constatação de que tudo é energia e composto por luz pode ser ampliada quando confrontamos com alguns aspectos da teoria quântica, onde esta afirma ser o universo algo metamórfico, pois a energia subatômica exibe as características de ondas e de patículas alternadamente, ou seja, em tempos distintos elas assumem formas de ondas e depois a de partículas. Capra disse que "esses conceitos da teoria quântica não foram fáceis de aceitar, e tiveram efeito devastador na imaginação dos físicos." Podemos concluir que a matéria física não existe tal como se apresenta. As partículas não se comportam nos objetos como a física clássica quer mostrar, sendo as partículas entidades abstratas, e o modo como se apresentam depende do modo como as observamos. Assim a matéria física seria como condensações temporárias de energias que entram e saem de um campo quântico, e este seria um meio contínuo que está presente em toda parte no espaço. Então nos perguntaríamos: Será nossa consciência a codificação que faz a coesão e molda o espaço-tempo?

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Se positivo, assim seria nossa consciência quem determinaria como percebemos a realidade, colocaremos assim, então, a inteligência além dos limites somente humanos, convertendo-a em um aspecto essencial de todo o universo! E como afirma Capra: " o universo é um todo dinâmico inseparável que inclui sempre o observador de um modo essencial". Nossa mente se torna então, atuante no meio, e não simplesmente uma observadora ou registradora. Qualquer instrumento tecnológico que possa trabalhar com estas partículas subatômicas para moldá-las em matéria densa ou ao contrário, desmaterializá-las tornando a matéria física mais energética ou "menos densa" como costumamos afirmar, seria muito similar aos antigos métodos empregados pela Magia, somente que esta empregaria forças naturais através de um total controle mental ou mágico, enquanto aquela utilizaria equipamentos forjados em estudos científicos. Poderíamos então suspeitar que existem pesquisas já sendo realizadas nestas áreas há muitos anos, e em círculos muito reservados. Como exemplo temos o famoso caso Filadélfia ocorrido em 1943, quando um navio e sua tripulação foram utilizados em experimentos com estas partículas em supostas viagens no tempo, mascaradas como experimentos de equipamentos para tornar os navios indetectáveis aos radares do inimigo. O experimento teve êxito com total desmaterialização, e somente o navio voltou intacto pois sua tripulação foi afetada negativamente retornando marinheiros com seus corpos incompletos, faltando membros, partes do corpo de uns em outros, enfim, o êxito da experiência teve sua maléfica reação nos corpos e psiquê das pessoas envolvidas, que tiveram de ficar detidas e divulgada suas mortes em batalhas que nunca existiram (pelo menos em nosso plano concreto). Outros experimentos se sucederam a este e a tecnologia foi se desenvolvendo em projetos secretos denominados por Phoenix I e II ou Projeto Montauk, sendo que o nossos atuais aviões F-117, U 2 e Stealth utilizados pelos EUA, tem nada mais que uma pequeníssima parcela desta tecnologia. Existem muitos autores que afirmam que estes estudos derivaram de projetos de engenharia reversa efetuados em Discos Voadores, acidentados em períodos anteriores aos dos famosos casos de Roswell e Socorro. Algo similar é narrado no livro de J.J.Benitez, "Operação Cavalo de Tróia - 1", onde esta tecnologia teria evoluído e cientistas teriam empreendido viagens no tempo retornando ao início da era cristã e compartilhado momentos com Jesus Cristo. Estes mesmos cientistas teriam sofrido problemas físicos de envelhecimento precoce. Ficção ou fatos, o importante é que onde há fumaça, certamente existe o fogo que a originou. Afora as possibilidades de deslocamentos no tempo, num campo energético poderiam ser empreendidas viagens no espaço por distâncias infindáveis ou mesmo a aparição e invisibilidade em determinados locais. No caso da desmaterialização, estes objetos voadores ou UFOs ocupariam lugar de destaque, pois sendo um fenômeno comumente observado nos registros destes avistamentos, certamente deve existir alguma tecnologia que possibilite este prodígio. Estas naves seriam, além de transporte, também uma maneira que permitiria a sobrevivência destes seres em nosso meio ambiente. Assim como nós precisamos de equipamentos para mergulhar nas águas, assim as hierarquias extraterrestres necessitariam também de equipamentos para virem até nossa realidade. Existem pessoas com grandes habilidades em mergulhar profundamente em mares sem uso de qualquer equipamento, assim como devem existir hierarquias que também não necessitam de tecnologias para mergulharem em nosso mundo. Poderiam ser então, hierarquias "mais evoluídas" que as demais, que comumente não empregariam naves espaciais ou dimensionais para virem até nossa realidade terrena, penetrando-a através de portais naturais que conectam os mundos, dimensões ou simplesmente aparecendo em qualquer local planejado. Na antiguidade se falava muito de magos que conseguiam colocar seu corpo físico em estado de Jinas ou "de Gênio", que seria uma espécie de desmaterialização temporária até um estado similar ao gasoso. Assim os corpos físicos daqueles indivíduos passavam para outro estado da matéria que denominaremos por "menos denso", mas ainda constituindo-se de

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matéria. Nos casos modernos de abduções por extraterrestres, normalmente a "vítima" é colocada num estado alterado de consciência e levado pelos raptores até suas naves, e a tecnologia destes seres permite que levem as pessoas levitando ou inclusive passando através das janelas e portas se necessidade por abri-las. Esta constituição "menos densa" utilizada pelos ufonautas consiste num dos grandes enigmas da ufologia. Assim, se tivéssemos o conhecimento de transformar nossos corpos desta maneira, poderíamos penetrar nas dimensões físicas paralelas à nossa, onde habitariam estes seres, as organizações e comandos de suas operações, conhecendo e talvez até participando nos trabalhos executados em suas BASES SECRETAS situadas nestas dimensões e que permitem sejam totalmente indetectáveis pelos nossos aparelhos mais modernos de sondagem, mas perceptíveis pelos bons sensitivos. Mecanismo excelente para pesquisas seria o empregado pelos indivíduos que têm a capacidade de se deslocarem com seus corpos sutis. A isso chamamos de desdobramento astral ou mental, onde a consciência do indivíduo abandona seu corpo físico e percorre outras realidades de planos mais energéticos e de matéria mais sutil. Nestes níveis o sensitivo pode contatar com estes "seres", mas somente com aquelas entidades mais capacitadas a perceberem-no nestes níveis, pois eles mesmos têm corpos como os nossos, somente que habitam numa dimensão física paralela, o que não os obrigaria a ter desenvolvidas as capacidades sensitivas para contatarem planos astrais ou mentais de suas próprias dimensões. Mas mesmo assim são em grande número os ufonautas que podem manipular seus corpos energéticos, pois estes "planos paralelos" são constituídos por matéria em estado vibratório distinto, e isso seria muito importante de compreender. Assim teríamos: 1º - nossos corpos físicos e todas as manifestações físicas de nosso mundo têm energias sutís que os envolvem, as quais são também constituídas de matéria somente que num estado mais energético, e que se manifestam em planos distintos de consciência, onde os sensitivos podem realizar pesquisas e trabalhos específicos, somente que terão de deixar seus corpos físicos "dormindo" no plano físico. Os planos físico, etérico, astral e mental com suas várias subdivisões, são constituídos por matéria em diferentes estados, e no todo constituem a realidade que vivemos em nosso mundo. Normalmente tudo que experimentamos no dia a dia, assim como o que aprendemos em escolas de mistério, restringe-se a esses pontos já enumerados. 2º - é a visão onde partimos da possibilidade de existirem outras dimensões materiais paralelas ou concomitantes à "nossa", ou pelo menos uma dimensão à mais, paralela à Terra, onde viveriam pessoas ou "seres" de modo muito similar ao nosso, mas com maior conhecimento e tecnologia. Nesta referida dimensão "desconhecida", estes "seres" teriam também seus "corpos sutís" como nós, assim como seus corpos físicos, mas tendo capacidade tecnológica para deixarem seus corpos com maior ou menor densidade. Quando somos transportados para esta dimensão paralela, somos levados com nossos corpos físicos através de um processo desconhecido de "diminuição da nossa densidade corporal", muito utilizado em contatos ufológicos. Assim o abduzido e a nave se "esfumaçam" no ar, passando imediatamente para outra dimensão da realidade, como afirmou a extraterrestre Kabalah - no conhecidíssimo caso do contatado brasileiro Antonio N. Tasca - "... causará graves distúrbios à vida de mundos vizinhos, alguns em dimensões que o homem terrestre ainda desconhece." Não poderia ser uma das missões dos UFOs e sua enigmática presença, a de anunciar a existência de outras dimensões? E que estas podem ser físicas também? Um mergulho nesta nova dimensão física, mas de características pouco mais delicada e sutil que a nossa, poderia ser prejudicial ao terrestre, pois desconhece as novas leis que naturalmente governariam aquele ambiente, inclusive podendo ter um equilíbrio de ecossistemas totalmente distintos dos conhecidos. Certamente existem locais que estão mais intimamente interligados a esta outra dimensão ou "Novo Mundo". Estes pontos planetários permitiriam que entremos com maior facilidade numa nova realidade, pois nos ligam diretamente com locais materiais daquela.

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Seriam similares a grandes túneis ou portas que se abrem permitindo o acesso com utilização de alguma tecnologia ou conhecimento. Sabemos através de comunicações de extraterrestres, que suas naves locomovem-se entre mundos utilizando o que chamam de meridianos ou portais. Aqui presentes utilizariam-se de um sistema desconhecido de camuflagem similar a um aceleramento das moléculas de toda estrutura tornando-se invisíveis para a maioria das pessoas, mas ainda visíveis para os mais sensíveis. Isso explicaria os casos de avistamentos em grupos de pessoas, onde algumas seguramente estão avistando o UFO, enquanto outras não conseguem vê-lo, assim como nos casos de chapas fotográficas onde sua revelação apresenta UFOs ou "seres" invisíveis ao fotógrafo. Há vários anos tivemos uma importante informação, inclusive confirmada por outros contatados estrangeiros, na qual os "Ets" afirmam que o aparecimento de suas naves e o seu deslocamento entre mundos seria muito similar ao nosso "trocar" o canal de uma televisão. As naves não necessitariam obrigatoriamente locomoverem-se para alcançarem determinados locais, pois tecnologicamente mudam sua vibração, e se projetam ficando "visíveis" numa outra dimensão da realidade. Parece fácil, mas quando nossa tecnologia será capaz de chegar perto da realização de um prodígio destes? É certo que as naves também utilizam alguma propulsão para seus deslocamentos, seja nos modelos mais antiquados (para "eles") ou nos mais modernos que mais se parecem com luz sólida, e assim percorrem distâncias em suas averiguações e trabalhos. Trabalhar com estes temas avançados nos recorda a história do sapo que vivia num poço. Lá ele viveu toda sua vida e só isso conhecia, até que um dia outro sapo caiu dentro do poço, e começou a contar-lhe das maravilhas que é o oceano. O outro sapo não o compreendia e tentava avaliar a imensidão do oceano pelos seus próprios conhecimentos: "-Terá o oceano a dimensão de dois poços deste?" indagava ao outro. Ao que lhe respondia: "-Não, é muito maior que isso!". "-Então teria o tamanho de 3, 4 ou 5 poços?" indagou o pobre sapo do poço. E assim o diálogo dos dois batráquios se tornaria infindável, não fosse pelo outro sapo, cansado que estava por tentar fazer-se compreender pelo sapo do poço, num grande salto pulou para fora do poço, deixando aquele pobre que nunca compreenderia as dimensões de um oceano. No contato com estes seres de outros mundos ou dimensões, normalmente nos sentimos como este sapo do poço! Então teria nosso mundo outras realidades totalmente desconhecidas e inatingíveis pela nossa capacidade analítica atual? Os UFOs e seus tripulantes não estariam tentando nos alertar para esta outra realidade? Os mestres do passado já tentaram inspirar-nos a buscar uma outra realidade; uma outra maneira de ver a vida; sobre mundos desconhecidos próximos à nós e que necessáriamente não seriam outros planetas...Agora chegou a vez dos UFOs se fazerem presentes para toda a humanidade, TRAZENDO CONSIGO A SUA ESPANTOSA REALIDADE. Os ufonautas nos informam que nossas ações sobre o planeta afetam "outros mundos" em dimensões desconhecidas pelos terrestres, e ditam mensagens aos povos da Terra que consistem numa estranha similaridade com os ensinamentos passados pelos mestres do passado. Teriam estes mestres contatos com estas realidades e daí extraíam seus conhecimentos? O fenômeno da ascensão onde mestres como Jesus Cristo, El Morya, Saint Germain, Kuthumi e outros, que aparecem e desaparecem até hoje nos mais variados locais, e quando de sua primeira "partida" registrada foram embora levando seus corpos "envoltos em luz"; não seria esta a passagem para uma nova realidade material "menos densa" como apresentam os contatos ufológicos? Ninguém pode afirmar numa acertiva precisa, mas pela experiência é bem plausível que estes sejam fatos, e estas hierarquias variadas estariam norteando nossas ações já há milhares de anos, segundo vemos pela presença extraterrena no passado da humanidade.

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Os mestres "luminosos" que inspiraram e ditaram a Doutrina Secreta para madame Blavatski foram os mesmo que manifestaram-se a Alice A. Bailey, onde lemos no seu livro "Tratado sobre Magia Branca" (23) informações que agora, à luz do Fenômeno UFO parecem tornar-se mais palpáveis e fazerem realmente parte de um estudo sério. Na obra está escrito: "Para se compreender o desenvolvimento e a evolução dos seres e das raças, o aspirante deve compreender certas bases a respeito do plano e ao trabalho da Hierarquia:

1) O movimento de divulgação da Doutrina Secreta ou Sabedoria Antiga vem de 18 milhões de anos.

2) Unicamente 4 dos Divulgadores originais da Sabedoria Antiga permanecem conosco. A tarefa (impulsionadora e controladora) está agora nas mãos de três grupos de seres:

a) Membros de nossa humanidade terrestre que se capacitaram para servir;

b) Certos seres provenientes de outros esquemas planetários e que atuam em nosso esquema terrestre;

c) Um grande número de Devas de evolução superhumana. Estes formam, em conjunto, a Hierarquia Oculta deste Planeta.

3) Nos primeiríssimos estados esta Hierarquia foi chamada com nomes variados, um deles foi o Templo de Ibez.

4) O advento da Hierarquia da Grande Fraternidade Branca foi para a humanidade de Nossa Terra um acontecimento épico e produziu duas coisas: - A individualização das almas grupais denominadas hoje por quarto reino ou

HUMANO. - O despertar da mente do homem primitivo por três formas:

a) Pela encarnação direta de membros da Hierarquia, que trouxeram assim os novos e necessários fatores, transmitindo-os a seus filhos.

b) Pela implantação direta da "chispa da mente" no homem primitivo. c) Pelo estímulo gradual da faculdade mental no homem primitivo e a contínua

vitalização do gérmen latente da mente, até florescer a mente manifestada. 5) Há cerca de 17 milhões de anos decidiu a Hierarquia ter no Plano Físico Denso uma

organização e sede dos Mistérios com um grupo de Irmãos Maiores que atuariam em corpos físicos densos, e assim satisfariam a necessidade da humanidade que rapidamente estava despertando.

6) O primeiro posto avançado da Grande Fraternidade Branca foi o Templo original de IBEZ, situado no centro da América do Sul. Uma ramificação do qual foi encontrada muito mais tarde na Instituição Maya, e na fundamental Adoração do Sol, como fonte nascente de Vida no coração de todos os homens. Uma ramificação foi ainda mais tarde estabelecida na Ásia, da qual os adeptos do Sul da Índia e dos Himalaias são os representantes, se bem que seu trabalho tenha mudado materialmente.

No futuro se farão descobertas que revelarão a realidade do antigo tipo de trabalhos Hierárquicos; antigos arquivos e monumentos serão revelados, alguns na superfície da Terra e muitos em refúgios subterrâneos. Assim está projetado a revelação de grande parte da primitiva história dos trabalhadores de Ibez." "Quando os adeptos de Ibez (por instrução dos mestres de Shambala) começaram a

retirar-se nos Templos, antes do afundamento da Atlântida, para tornarem os mistérios mais difíceis de serem alcançados e trabalharem contra os abusos e as deformações, muitos dos que haviam sido até então seus seguidores mais íntimos, possuidores de grande poder e conhecimentos, lutaram contra eles, determinando uma das causas da aparição da Magia Branca e da Negra, sendo uma das razões que tornaram necessárias as águas purificadoras do dilúvio. As defesas com poderosas formas mentais, construídas nos primitivos mistérios de IBEZ persistem até hoje, principalmente na América.

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O trabalho realizado pelos adeptos de IBEZ e os Mistérios de seu Templo, ainda existem e estão sendo prosseguidos por Mestres e Adeptos encarnados fisicamente em todas as partes do mundo."

Em resumo poderiamos sintetizar para nossos leitores do seguinte modo:

INUZ = IBEZ Denominação adotada para Nomenclatura adotada pelas antigas

escolas

nosso grupo nos primeiros contatos de mistérios, e a mais conhecida no

mundo.

TEMPLO DE I.B.E.Z.

1º Conselho Criado pelas Hierarquias neste mundo.

Sede do Supremo Conselho

Localizado fisicamente no centro da América do Sul

Afastou-se do plano "visível" pouco antes do afundamento de

Atlântida

"O trabalho realizado pelos adeptos de IBEZ e os Mistérios de seu 'Templo', ainda existem e estão sendo prosseguidos por Mestres e Adeptos encarnados fisicamente em todas as partes do mundo." "Esta Hierarquia oculta do Planeta é composta por 3 tipos de seres: - - - membros desta humanidade capacitados para tal;

- seres extraterrestres que atuam no Planeta; - seres de evolução superhumana (Devas)." Assim como as informações transmitidas ao nosso saudoso General Uchôa pelos seus "amigos" extraterrestres: " Então, que se constitua em certeza para todos vocês que, ao se dedicarem ao trabalho que assim os reúne, a esse tipo de serviço, estarão trabalhando no próprio campo de atuação das Hierarquias Planetárias de seu próprio globo, do seu sistema, do seu mundo."(livro 'Mergulho no Hiperespaço')

Qualquer pessoa inteligente que tenha conhecimento da casuística ufológica mundial e

informações deixadas por tripulantes dos UFOs, rapidamente reconhecerá familiaridade conceitual entre o que acabamos de ler e as informações ufológicas. Parece que realmente existe uma Hierarquia Humana e Não Humana que planifica as "doses" de conhecimento e experiência que nós, terrestres da superfície, poderemos ter acesso. Esta mesma Hierarquia existiria até hoje, com participação de seres terrestres que decidiram cooperar com ela e extraterrestres que para cá vieram por missão. Ainda mais, esta Hierarquia efetivou planos de

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evolução biológica para a raça terrestre, do mesmo modo que hoje, nas milhares de abduções onde pessoas são raptadas por UFOs e passam por experiências ligadas a possíveis cruzamentos raciais e implantação de um novo genótipo visando perpetuação da "semente humana terrestre", como informou o ser raptor no conhecidíssimo caso de Betty Andreasson.

Parece que os conhecimentos começaram a afunilar-se e revelarem planos para transformar os terrestres em possíveis cidadãos cósmicos, universalizados, que possam comungar de uma Nova Realidade em suas vidas. Vemos que esta Hierarquia ficava em Templos (ou Bases Secretas) protegidos, onde planificavam suas ações sobre o "plano físico denso" onde habitava o homem primitivo. Levaram este primário ser a evoluir geneticamente, em saltos onde os "elos foram perdidos" pelos tempos, até hoje nestas novas e acirradas investidas para formar um Novo Homem, renovado e apto a viver com um corpo mais adaptável às novas exigências de um "plano físico menos denso" que afirmam vamos viver em curto espaço de tempo.

Parece também que os povos mais antigos tinham maior facilidade em aprender com esta Hierarquia, visto que os Mayas tinham contatos frequentes com Quetzalcoatl, os Incas com seu fundador Manco Capac, os Asiáticos com seus mestres e imortais imperadores, Abraão com Melquitzedeque e outros “seres divinos”, e os contatados bíblicos como Ezequiel, Enoch, Elias e Moisés, enfim, parece que "os deuses astronautas" tinham acesso constante àqueles povos. Será que isso não poderia tornar verdadeiras as palavras de John Keel, quando afirmava: "Os Deuses e o Povo do Céu foram esquecidos quando a Era Industrial estourou no mundo ocidental!"

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III Uma experiência marcante " Os seres apresentaram-se de um modo que pareciam "deuses", tão forte era a vibração e o calor que sentia em sua presença".

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Tratamos neste capitulo de um tema bastante sério e que diz respeito à nossa experiência pessoal, podendo parecer um tanto deslocado do contexto da presente edição, mas cumprirá seu papel de iniciar o leitor numa temática avançada que é melhor tratada em nossas outras publicações. O livro UMA NOVA VISÃO e este presente cumprem um papel introdutório e de leitura pública, os restantes tratados como CADERNOS DE ESTUDOS AVANÇADOS são reservados aos mais determinados estudantes e praticantes destas temáticas. Em certos períodos de nossas vidas nossa atenção é chamada para aspectos

que vivemos internamente, secretamente, como segredos que nos dão forças para continuar em nossa vida diária. Foi num destes momentos de introspecção, quando na idade de 14 anos, involuntáriamente fui levado a ter experiências muito fortes e aterradoras em noites seguidas, quando vivi provas muito parecidas às contadas pelos antigos iniciados, quando de suas primeiras experiências fora do corpo físico. Diziam eles que em determinada fase do aprendizado nas escolas de mistérios, os discípulos julgados aptos eram levados artificialmente a sair do corpo e viverem experiências testando sua capacidade de articular sua força de vontade, determinação, persistência e equilíbrio. Nesta prática, primeiramente eles viveriam experiências chamadas "infernais" no sentido de experimentarem as energias do chamado "astral inferior", e neste meio conseguirem manter seu equilíbrio e passarem para a fase seguinte quando iriam progressivamente ascendendo a graus mais elevados da referida dimensão da realidade. Em muitos relatos, estes indivíduos chegavam a ter contatos com as mais variadas hierarquias de seres aos quais denominavam de "deuses", os quais passavam então a nortear e orientar suas vidas, e muitas vezes inclusive apareciam em suas casas ou em rituais nos templos como "luzes brilhantes", "formas humanas luminescentes" ou mesmo com seus próprios corpos físicos. Os ritos secretos, as disciplinas, a perseverança e a paciência sempre foram fundamentais para que concretamente o discípulo chegasse a tornar-se um iniciado e passasse a compor a equipe das "Escolas de Mistérios", vindo a dedicar-se integralmente para chegar a ter mais iniciações gradativas para "Instruído", "Perfeito" e por último a de "Adepto".

Certamente naquela idade não tinha nenhuma referência sobre estes temas, e tive de viver meses terríveis, quase intermináveis para superar este momento importante de minha vida, pois todas as noites alguém simplesmente me "arrancava do corpo", podia sentir suas mãos chegando e me puxando, e então as mais incríveis vivências experimentei. Assim iniciou-se um processo interminável em minha vida, que aos poucos foi evoluindo até se apresentarem seres que diziam compor determinada hierarquia que obrava pela evolução da humanidade. Nesta época já estava com 17 anos e as experiências "astrais" já eram realizadas em grupo, pois conheci três jovens, Roberto, Márcia e Daniel, e por anos vivenciamos juntos inúmeras experiências todas as noites e algumas tardes, sendo que eles estavam passando pelo mesmo processo de aprendizagem induzido por aqueles seres, que inclusive apareceram concretamente e até utilizando suas naves (ver nosso livro "UMA NOVA VISÃO").

Num dos eventos, fomos reunidos noutro nível vibratório de um modo estranho, pois parecia que nossa vontade não tinha efeitos e constantemente fomos "arrastados" por um dos seres até uma profundíssima gruta que após muito caminhar, dava numa espécie de central de comando, onde Daniel conseguiu se expressar pensando estarmos num abrigo secreto do Governo.

Aquele estranho ser que nos arrastava então se apresentou e nos informou que tinha de

agir daquele modo conosco até aquele recinto, pois existiam muitos seres com grande interesse em descobrir o modo de adentrar naquelas galerias subterrâneas, mas que não estavam autorizados para tal ou que certamente tinham intenções negativas para o uso das informações recolhidas. Fomos então envoltos em um campo de força que impedia nossa detecção por qualquer pessoa ou instrumento e assim conduzidos para uma importantíssima experiência que futuramente deveria ser divulgada. Após uma pausa onde conversou com algumas daquelas pessoas que organizavam o local, continuou:

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- **Hoje vocês estão preparados para conhecer um dos maiores segredos deste mundo, mantido secreto por milênios aos olhos de muitos, mas revelado

continuamente aos que tiveram dedicação e merecimento, tornando-se assim um Mistério que sempre estimulou a virtude. Esta visita deverá ser repetida várias vezes para que aprendam os mecanismos de acesso e possam vir futuramente a auxiliar outros a passarem por esta Fase. Busquem apreender em suas memórias o máximo de informações, pois muitas dúvidas ainda permanecerão para posteriormente virem a ser saciadas.

Um silêncio tomou conta do grupo; nos entreolhamos com respeito e admiração e começamos a seguir nosso Guia. Entramos em uma plataforma, onde repousavam algumas hastes parecendo metálicas onde nos seguramos, a qual começou a descender gradativamente até outro piso num nível inferior que se abria para outra sala bem ampla. Para nossa surpresa, ao nosso aguardo estava alguém bem conhecido de outras experiências, o guia que chamamos por T.R.. Naquele momento nos inundou um sentimento forte de amizade, confiança e amor, parecendo estarmos no aconchego de nossa família. Ele nos cumprimentou com seus modos costumeiros, mãos superpostas em posição de oração ou "pronam mudrá", e um leve aceno de cabeça sendo complementado depois por um largo sorriso, e disse: -Bem vindos meus irmãos. Este momento é especial e jamais será esquecido por vocês, pois estaremos comungando juntos, as primeiras e mais importantes lições para o crescimento íntimo e resgate da natureza profunda... -...Há muito tempo temos dedicado atenção à vocês e a tantos outros pela superfície do planeta, buscando cumprir com nossa parte numa importante tarefa que nos compete, sendo de esclarecimento e orientação à todos que aqui vierem. Não se preocupem em gravar todas as informações que tiverem, pois a maior parte delas somente serão recordadas muitos anos após este nosso contato. Caminhamos por um local que parecia um laboratório repleto de computadores e cientistas que estavam nos monitores trabalhando com formulas complicadas, que depois viemos a saber eram códigos genéticos de plantas. Naquele local haviam várias galerias, também subterrâneas, onde uma iluminação estranha parecendo artificial, mantinha vários tipos de plantas e arbustos, dando uma tonalidade muito verdejante que chegava em alguns locais a ofuscar nossa visão. Em frente a uma "lavoura" de plantas similares a alfaces crespas, T.R. se deteve e novamente começou a falar (ele tem esta característica de ficar calado por algum tempo e repentinamente começar a expressar seus pensamentos o que causa um certo espanto nos não acostumados):

- Vocês já sabem que em muitas operações na superfície utilizamos máquinas e equipamentos que vocês denominam por "discos voadores ou vimanas", que nossa tecnologia vem de milhares de anos de trabalhos neste mundo e que todos nós viemos de mundos distantes num grande projeto de colonização planetária e resgate de muitas manifestações físicas de vários irmãos. Mas vocês nunca conheceram nossas verdadeiras bases de operações, de onde são enviados os obreiros até a superfície planetária para executar alguma tarefa, e assim, hoje

**Nota do autor- Buscamos expressar nas narrativas a essência do que ouvimos na ocasião, utilizando os arquivos em nossa memória e os registros em cadernetas sobre o evento como guia.

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vocês terão este primeiro contato com um local que se tornou a fonte de inspiração para muitos, que originou muitas lendas que passaram por muitas gerações com as mais variadas denominações. Após transpassarmos este grande pórtico vocês conhecerão o "mundo" que apresentamos a vocês com o nome de INUZ, e que muitos o conhecem por IBEZ.

Lembro-me que o primeiro grupo de pesquisas que fundei em minha vida o denominamos de Agharta em homenagem àquelas instruções, as quais só repassei para o grupo muitos anos depois, sob orientação dos próprios guias. Mas, voltando ao relato da experiência, fomos convidados a entrar em uma grande porta parecendo de pedra bruta recortada, polida e contornada por adornos muito similares à escrita cuneiforme, mas ao centro e acima tinha uma grande inscrição similar ao sânscrito e que formava um enorme número três com um prolongamento da linha de baixo formando uma cruz de pontas iguais. O guia pegou em nossas mãos e fomos entrando na rocha. Até hoje não sei que mecanismo é aquele, mas é acionado por alguma tecnologia avançada, pois tínhamos uma ordem de entrada e determinados pensamentos que seriam expressos segundos antes de "entrar". Primeiro passou T.R., depois foi a Márcia, Eu, Roberto e por último o Daniel. O sentimento é de um grande arrepio gelado, como se estivéssemos embaixo de uma forte cachoeira fazendo-nos sentir até falta de ar e alguma aflição. Mas foi rápido, pois alguns segundos depois já estávamos noutro ambiente um tanto escuro como uma caverna. Caminhamos por mais alguns metros e aos poucos a luminescência foi ficando mais forte até chegarmos na entrada da caverna onde estava impresso um grande símbolo que nunca esqueci, pois era similar a um retângulo com as quatro pontas circulares, sendo que os círculos saiam para fora do desenho, compondo-se de uma só linha traçada continuamente. A entrada da gruta saia no alto de uma montanha toda recoberta de uma pastagem verde e uniforme, e o ambiente tinha uma luminosidade intensa e esbranquiçada, sendo que não dava para perceber seus limites para os lados ou para cima, pois o "céu" era recoberto por nuvens alvas e luminosas. Era verdadeiramente uma espécie de "outro mundo" dentro de "nosso planeta", com grandes dimensões e o clima era úmido e quente, mas muito agradável. Nosso guia comentou enquanto caminhávamos:

- Estamos agora na base geradora deste mundo, daqui partem muitos irmãos e expedições de outros mundos que primeiramente devem aqui passar, para somente depois de autorizados empreenderem suas missões ou pesquisas no mundo da superfície. Este mundo interno sempre existiu; muito antes da expansão de vida na superfície, aqui eram planejados todos os meios para que as formas com manifestação física pudessem aos poucos terem a oportunidade de habitar formas concretas e assim completarem seus veículos de evolução. A superfície planetária é um importante meio que possibilita a expansão da percepção do universo para todo ser vivente, sendo que a seu interior cabe gerar a vida, protegê-la e cuidar de sua manutenção; antes de deixar seus mundos de origem, os viventes devem primeiro descer ao seu interior para que possam completar a ascese evolutiva.

Alguns metros abaixo e já estávamos caminhando em terreno plano, e aos poucos fomos entrando em uma trilha de pedrinhas similares a cristais de quartzo cristalinos. A sensação era bastante estranha pois o caminho parecia refletir aquela luminosidade esbranquiçada dando uma tonalidade viva e brilhante em todo o local. Aos poucos, em meio àquela neblina que envolvia tudo, pudemos distinguir várias construções em meio a vegetação abundante. Estávamos numa vila ou cidade pequena com várias casas rodeadas por muitas árvores e arbustos que davam uma impressão de equilíbrio perfeito entre o ambiente, as moradias, as estradas e as pessoas. Mas caminhávamos em meio

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à todos e ninguém nos olhava parecendo que não enxergavam o grupo. Com dúvidas questionei a T.R. sobre aquilo, obtendo uma resposta que impressionou a todos:

- Irmãos, este é um dos mistérios que envolvem todas as escolas e academias de autoconhecimento na superfície. Muitos dos iniciados que aqui vieram em outras ocasiões não percebiam isso, mas a tua sensibilidade e senso apurado de observação possibilitou com que mais um ensinamento seja repassado a vocês. Estas pessoas que vocês vêem são os habitantes deste local, que é uma ramificação dos núcleos centrais; que vocês conhecerão em outra ocasião; elas não percebem nossa presença porque estamos com nossa consciência projetada num nível mais sutil da matéria (n. do autor - mais conhecido como "Nível Astral"), e não são todos que nos momentos diários conseguem perceber nitidamente nossa presença. A informação que vocês já têm a capacidade de assimilar e inserir em sua consciência de modo criativo e transmutador das percepções, é que estamos numa dimensão física da realidade, mas utilizando nossos veículos sutís pois ainda não seria o momento correto de trazê-los com seus corpos concretos! Esta região existe fisicamente no interior do planeta, e invariavelmente é para cá que se dirigem todas as pessoas que atingiram certo grau de autoconhecimento, onde em alguns anos se aperfeiçoam, equilibram suas energias corpóreas ou trocam de corpo pela linhagem orgânica de seu mundo original, e somente após esta transição, juntamente com seus corpos físicos preparados, elas são encaminhadas aos seus sistemas originais ou assumem certas responsabilidades com este mundo em evolução. Existe um conhecimento deturpado nas tradições da superfície que é um remanescente deste valioso conhecimento que diz: "Primeiramente é necessário descer aos ínferos (inferno, para baixo) para somente após poder alcançar os céus". Ele tem seu fundo de verdade se compreendermos os ínferos como os locais existentes nas regiões subterrâneas do planeta, e não a conotação dominadora exercida pelos grupos religiosos quando se referem a estes mundos que na realidade temem por saberem estarem exercendo sacerdócios falsos e equivocados. Todas as escolas místicas ou iniciáticas da superfície sabem desta realidade, mas os poderosos bloqueios mentais criados a milhares de anos para proteger estes locais ainda continuam ativos e prejudicando um entendimento real sobre este ensinamento. Os indivíduos têm de passar por muitas experiências profundas em suas vidas para ir marcando o seu traçado rumo à sua libertação destas forças, e a partir de um certo momento, quando se inicia o desabrochar do entendimento maior, estas informações começam a fazer sentido e aos poucos serem incorporadas em seu consciente. Um impacto ou choque provocado por um indubitável entendimento deste assunto, sem o devido preparo anterior, certamente leva o indivíduo ao desequilíbrio, razão da atuação misteriosa de nossos mensageiros e das informações omitidas ou "bem mascaradas", passadas pelos mesmos quando utilizam nossas naves para contatos diretos com os irmãos da superfície.

Toda aquela informação começou a deixar-nos um tanto chocados, pois realmente estávamos compreendendo a profundidade e abrangência daquelas palavras, o que certamente mudou nossas vidas por completo, não só no sentido do intelecto mas principalmente pela valorização das chamadas virtudes como a boa vontade, fraternidade, igualdade e liberdade. Continuamos a caminhada até um belo jardim que dava para um imenso templo ou algo similar a isso. A arquitetura era avançada, nada se parecia com as coisas do passado na superfície, e aos poucos aquela névoa foi se dissipando e clareando toda a região, dando para ver uma grande escadaria toda branca, similar ao mármore, que dava entrada ao grande pórtico. Tudo era muito branco e refletia as cores da vegetação e das flores que existiam em abundância. Importante notar que conheci na ocasião uma árvore que me marcou

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profundamente, nunca mais a esqueci, pois ela era completamente cor-de-rosa brilhante, e contrastava com o branco e o verde do local, e suas flores exalavam um perfume inebriante, aroma similar ao de nosso conhecido Spartium junceum que produz flores amarelas. Fomos entrando cautelosamente no recinto que era bem amplo e repleto de assentos confortáveis, todos ajustados formando vários semi-círculos concêntricos que gradativamente iam descendendo até a região central, situada bem abaixo da entrada em que estávamos, onde havia uma grande mesa com formato de triângulo equilátero e com um círculo vazado no meio, onde estava uma espécie de púpito (ver nosso livro CONEXÃO INUZ). Ao redor da mesa haviam nove lugares, sendo que sete ficavam espalhados e outros dois ficavam juntos e na cabeceira da mesa, onde aparentemente sentava-se um casal, mas no momento todo o recinto estava vazio e iluminado naturalmente por imensos vitrais coloridos nas paredes e no teto. Aos poucos fomos sendo invadidos por uma sensação estranha diante de tudo, sentíamo-nos formigas diante de algo muito grandioso e principalmente sagrado. Meu Deus, naquele exato momento pude perceber o que era esta palavra usada indevidamente por tanto tempo... sagrado, venerável, respeitável! O momento só foi rompido pelas palavras de T.R.:

- Eis a Sala do Conselho ou Sala da Sabedoria, nela se reúnem de tempos em tempos os representantes de todos os povos em trabalho no planeta, para que sejam reavaliadas as missões e propostas, e levadas à apreciação dos sete senhores, aos quais foi destinada esta tarefa pelos Senhor e Senhora deste planeta. Meus irmãos, toda a hierarquia sempre existiu presente em sua realidade, desde a formação e semeadura da vida na superfície, até as várias tentativas de formação de um biotipo humano que permitisse a manifestação plena de membros da hierarquia, que perderam suas manifestações físicas com a destruição de seus mundos de origem, e até de indivíduos que já habitavam as dimensões sutís deste ser planetário. Desde o começo da vida neste mundo, o conselho se reúne neste local, por aqui passando seres maravilhosos das mais variadas regiões do universo e com propostas para a execução de planos e projetos em muitos sistemas planetários. Com o passar dos tempos o local ficou tão conhecido e respeitado pelas mais variadas raças e hierarquias, que muitos começaram a chamá-lo de Supremo Conselho Universal, outorgando-lhe poderes e capacidade de confraternizar interesses das mais remotas regiões do Cosmos. Eis o principal motivo pelo qual a preservação de seu mundo da superfície tornou-se uma meta fundamental deste Conselho, atuando com toda sua equipe de Mestres, discípulos, adeptos e pessoas de boa vontade para não deixarem as transformações cíclicas naturais ou artificiais (provocadas pelo homem) serem muito violentas, através de trabalhos que expandam as mentes e a consciência no sentido de reconstruir o ecossistema planetário e minimizar a atuação daqueles que, unidos, têm grande interesse nos eventos cataclísmicos. Está sendo um trabalho penoso, mas já se podem perceber os momentos de êxito do projeto com os movimentos de massas humanas em busca de Paz, Liberdade, Amor, Justiça e principalmente Preservação do Ecossistema Planetário, pois se não forem incrementadas as propostas e trabalhos ecológicos efetivos, a natureza planetária não conseguirá manter-se em equilíbrio por muito tempo.

Fomos então cordialmente convidados a sair do recinto pela mesma porta de entrada, e pudemos observar com clareza aquela cidadela maravilhosa e ver a grande quantidade de naves de variados tipos que transitavam pelo local, em meio às árvores, casas e construções coletivas. Parecia tudo limpo, harmonioso e organizado pois não se percebia nada fora de ordem por onde caminhamos, até chegarmos a uma plataforma circular onde estava pousada uma nave em forma de "lentilha" e ao seu lado haviam duas moças muito belas, vestindo roupas similares a macacões metalizados em tom verde escuro, cabelos compridos e escuros, olhos rasgados e pele avermelhada como os nossos índios da amazônia. Neste momento, T.R. nos deteve e disse que teríamos

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outras experiências naquele local, mas que no momento deveríamos regressar, e estendeu sua mão que continha quatro pastilhas coloridas que deveriam ser ingeridas por cada um de nós. Ingeridas as pastilhas, sendo cada uma de cor diferente da outra, fomos convidados a entrar na pequena nave por uma portinhola lateral bem estranha parecendo um estrutura sanfonada. Seu interior era bem iluminado em tons azuis fluorescentes que pareciam nos hipnotizar e dar tonturas. Lembro-me que despertei em meu quarto com um forte zumbido ininterrupto nos ouvidos e o corpo todo eletrizado e vibrando, parecido com a sensação que se tem quando algum membro de nosso corpo adormece e fica "formigando" como é dito na gíria popular. Após alguns momentos de recordação, busquei minhas agendas e cadernos para registrar todo o possível da experiência.

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IV O Domínio da Matéria "A sua mente é a chave para o futuro"

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No começo da Segunda Guerra Mundial, um regimento inteiro de soldados britânicos desapareceram na denominada Colina 60, perto da baía Suvla no Mediterrâneo. Um depoimento juramentado foi assinado por testemunhas originais e consiste num dos acontecimentos mais marcantes na época. Segundo este depoimento (22), "o dia amanheceu claro, não se via nenhuma nuvem...à exceção de umas seis ou oito com a forma de "um filão de pão" que pairavam sobre a colina 60. Elas não se moviam nem mudavam de forma com a brisa".

Então veio o Regimento "First Fourth", de Norfolk, marchando colina acima, para reforçar as tropas da Colina 60. Todavia uma das nuvens baixou e eles marcharam diretamente para dentro dela, sem hesitação, mas nenhum deles jamais saiu para reforçar a tropa. Quando o último da fila tinha desaparecido dentro dela, essa nuvem elevou-se vagarosamente, como aconteceria com qualquer cerração ou nuvem, até se juntar a outras nuvens semelhantes e estranhamente, todas elas partiram em direção Norte, rumo à Bulgária." Na época houve muitos problemas com a Turquia, pois o governo inglês exigia o retorno de seu regimento, supondo estarem aprisionados ou mesmo perdidos em território Turco, os quais sempre negavam saber da existência do referido regimento, e que não poderia ser ignorado pois era constituído pelo número variável de 800 a 4000 homens. Qual fosse o tamanho deste regimento, era impossível desaparecerem sem deixarem rastros. Outro evento similar ocorreu em 1858 na Indochina, onde 650 soldados do exército francês que marchavam em direção a Saigon, sumiram como num passe de mágica. Os inquéritos que se sucederam nada puderam esclarecer. Não houve combate no local, não houve fugas ou qualquer daqueles soldados voltou aos seus lares, na França. Nuvem similar ao primeiro caso encontramos na Bíblia Cristã no livro de Êxodo, onde o povo "escolhido" peregrinava no deserto "sob proteção de uma imensa nuvem", da qual o Senhor falava e enviava suprimentos para a sobrevivência deles, quando a caminho da Terra Prometida. Também Ezequiel viu "uma grande nuvem, com fogo a revolver-se, e resplendor ao redor dela" do meio da qual surgiu "algo metálico", ou seja, um UFO. Existem vários relatos e inclusive fotos que mostram UFOs em forma de nuvens ou naves metálicas "esfumaçando-se" em pleno ar. Esse é um típico fenômeno de desmaterialização ou "passagem para forma física menos densa", o qual promove uma espécie de abertura por onde passam pessoas ou objetos que aproveitam-se deste momento de transição física. Não seria este o caso das lendárias "brumas" que envolviam o reino de Avalon, onde viviam as sacerdotisas e o reinado de Arthur com seus cavaleiros da Távola Redonda? Não seria mergulhado em similares "brumas" ou "nuvens" que desapareceram aviões, navios e submarinos quando em trânsito pelo Triângulo das Bermudas? Este fenômeno não poderia estar ligado aos portais que permitem interligação entre várias dimensões de nosso complexo planetário? Esta associação existe, por mais incrível que possa parecer, afinal temos de lançar mão das mais estranhas hipóteses para compreender o Fenômeno UFO, e sua possível ligação com os mais estranhos acontecimentos de que a Terra tem sido palco, pois como escreveu o biólogo inglês J. B. S. Haldane (19), "o universo não só é mais estranho do que imaginamos, como também é mais estranho do que tudo quanto possamos imaginar." Este efeito seguramente é produzido por tecnologia avançadíssima, o que não afirma ser complicada ou repleta de equipamentos e maquinários. Se são inúmeros os casos de pessoas desaparecidas através destes portais assim como estruturas imensas de navios e aviões, este fenômeno de "passagem" para outros locais invisíveis para nós, deve ocorrer também naturalmente no Globo em locais específicos. Se os mestres da antiguidade faziam uso destes mecanismos, talvez o estudo de algum fenômeno natural que por ser muito "simples", possa esclarecer seu funcionamento e ativação.

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Javier Sierra em seu trabalho sobre os casos que denominou de teletransporte (24) conta o relato impressionante vivido por Assunción C. S. que " depois de deixar seus filhos no colégio, viu uma névoa muito espessa à frente do seu carro. Foi algo tão inesperado que não deu tempo para brecar, penetrando-a em cheio. Ela não se lembra de mais nada, só sabendo que apareceu numa estrada distante de onde estava, com a metade do carro na estrada e a outra metade fora." Em 1970 o pesquisador Gene Duplantier investigou um caso em que um casal de velhos, enquanto dirigia tranquilamente pela Grã-Bretanha, apareceu de repente no centro de Wyoming, numa outra ilha. São casos típicos que geralmente envolvem névoas e lapsos de tempo, onde os protagonistas dirigem-se por uma estrada ou rodovia e, num piscar de olhos, se encontram em outro ponto situado a quilômetros adiante de seu caminho, em estradas diferentes e até países distintos. Em 1931, Charles Fort esboçou uma tese sobre isso, na qual afirmou que "nos encontramos diante de um fenômeno psíquico tão extraordinariamente poderoso que é capaz de nos teletransportar. Parece-me que o teletransporte existe, e são os seres humanos que o provocam, na maior parte das vezes, inconscientemente." Aqui, além das nuvens, névoas, UFOs e portais, aparece uma outra tese, onde os causadores destes transportes incomuns somos nós mesmos através de fenômenos transpessoais próximos à PES ou Percepção Extra-Sensorial. Muito existe ainda para ser estudado e experimentado, são inúmeras experiências vividas, as quais reforçam estas ou aquelas teorias. Talvez todas elas formem um só complexo que numa interação ativem os mecanismos de transporte. Seja em casos induzidos ou "naturais", a desmaterialização é possível de ocorrer em seres humanos e objetos, e sua rematerialização no nível físico novamente pode ou não provocar efeitos danosos à vida orgânica. Sendo assim, a hipótese de haverem mundos existindo concomitantemente com o "nosso", num nível invisível devido a sua menor densidade da matéria, é plausível e bem possível de ser a resposta para muitas questões relacionadas ao Fenômeno UFO, aos mestres da antiguidade e às Hierarquias que governam esta atuação de seres das mais variadas origens os quais vivem em Bases subterrâneas ou subaquáticas, sejam físicas ou não. Isso explicaria a extrema importância dos avisos dados por contatados ao equilíbrio do ecossistema planetário, sobre a não utilização de energia atômica para qualquer finalidade, desmatamentos, destruição dos recursos naturais, poluição, criação de aberrações genéticas perigosas e inclusive sobre supostas "pesadas vibrações energéticas" emanadas por nossa sociedade devido ao seu péssimo comportamento ético, social e moral. Aparecer e desaparecer parece ser algo simples para estes seres, talvez devido ao seu elevado poder mental e tecnológico, ou mesmo do conhecimento que têm das leis naturais que regem o fenômeno. Ir e voltar até suas bases em variados planetas seria mais similar a um teletransporte do que a um possível deslocamento pelo tempo e espaço. Um contato ufológico que confirma a existência de bases no planeta e controle dos "extraterrestres" sobre a matéria, foi vivido pelo patrulheiro Herbert Schirmer, de Ashland, Nebraska, nas primeiras horas do dia 03 de dezembro de 1967. Conhecido como Caso 42 do Relatório Condon e estudado pelo Dr. Leo Sprinkle, o qual inclusive afirmou ao contatado depois das sessões de hipnose (22): "A sua mente é uma chave para o futuro." O patrulheiro andava pela rodovia quando viu à sua frente uma espécie de luzes chamejantes. Primeiro pensou que fosse um caminhão, mas quando acendeu os faróis altos o suposto caminhão decolou e desapareceu no céu. Posteriormente investigado pela Comissão

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Condon, verificou-se que havia um lapso de 20 minutos no relatório do policial, o que levou-o a ser submetido a regressão hipnótica. Dentre as inúmeras informações obtidas, inclusive como ele parou e entrou em contato com os tripulantes da nave, num relato impressionante sob hipnose, retiramos o seguinte depoimento: Pergunta Williams (hipnólogo) - "De onde eles são?" Responde Shirmer - " De uma galáxia próxima. Eles têm bases no planeta Vênus e em outros planetas de nossa galáxia." Williams - "Eles têm bases na Terra, para seus discos?" Shirmer - "Sim. Eles têm bases definitivas nos Estados Unidos. Há uma base localizada abaixo do oceano, na costa da Flórida, que é uma coisa grande...seria usada para nosso benefício e deles. Há uma base na região polar - ele não disse se era no pólo norte ou sul. Há outra base na costa da Argentina. Essas bases são debaixo da terra ou debaixo da água." Williams - "Como opera a nave deles?" Shirmer - "A nave é operada através de reversão eletromagnética... Um rotor como um cristal, no centro da nave, é ligado a duas colunas imensas... Ele disse que aqueles são os reatores... Invertendo energia elétrica e magnética lhes é POSSÍVEL CONTROLAR A MATÉRIA..." Importante saber que estes seres eram pacíficos e tinham um emblema do lado esquerdo do peito de seus uniformes cinza-prateados: uma serpente com asas. É impossível não correlacionar com Quetzalcoatl, o Deus Serpente Emplumada que deu ao homem o calendário, as artes, ciências e governo, sendo um emblema ainda usado no México. Este caso ufológico tem informações muito similares as coletadas por outros contatados. Uma é que "eles possuem corpos físicos mas não estão presos aos limites da matéria, tendo TOTAL DOMÍNIO DA MATÉRIA", e a outra é que o "efeito de suas naves é devido aos Giros Inversos, na complexa mas perfeita equação de MATÉRIA, TEMPO, ESPAÇO E VELOCIDADE." Quem teve sua vida invadida pela realidade dos mestres, hierarquias ou extraterrestres normalmente já ouviu as seguintes indagações: "Por que "eles" não te dão os números da loteria? Porque não curam as suas doenças? Eles não são enviados divinos que podem nos livrar de todo mal?"

Assim somos constantemente assediados em enxurradas de perguntas de todo gênero, o que demonstra que este Fenômeno ainda não foi bem compreendido pela sociedade, e não é para menos, com os modernos serviços de desinformação, as "cúpulas" estimulam passar ao público apenas aquelas informações que lhes convém. Normalmente priorizando mostrarem aqueles indivíduos extremamente mistificadores, e que suas supostas experiências cumpram o papel e colocar a opinião pública numa visão equivocada sobre o Fenômeno, onde a polêmica sobre má fé, conduta amoral e prática ilegal da medicina se tornam mais importantes e atrativas nos telejornais, do que o Fenômeno que realmente importa e que muitas vezes está presente no contexto, e é repassado de forma a denegrir ainda mais os estudos destas áreas que em verdade são fundamentais e revolucionárias no esquema social atual e no futuro da sociedade. Mas existem os raros casos em que algumas redes de televisão estão se tornando mais sérias e suas reportagens têm sido editadas com maior clareza e competência. Mas mesmo assim, as marcas profundas deixadas pelas "invasões de marcianos verdes", as "terríveis e traumáticas abduções pelos cinzas" e no outro extremo, "os salvadores da humanidade", ainda formam na mentalidade popular uma emaranhado confuso. Quando transmitimos nossas experiências, sempre buscamos deixar claro que existem vários tipos de seres entrando em contato com a humanidade, uns movidos por altos ideais de

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evolução e respeito pela vida, outros simplesmente observando-nos com rigor científico e alguns inclusive tratando a humanidade de modo nocivo. Isso não é motivo para deixar-nos levar a extremos de adorar ou amaldiçoar a presença deles em nossa realidade. O medo e a ignorância são as mais fundamentais armas detonadoras do erro e da falta de justiça, o que impera em nossa civilização que, movida por este duplo equívoco, já causou muitas guerras e santificou inquisições onde grandes mentes foram perdidas. Não é mais tempo de esquecermos nosso raciocínio e nossa lógica, deixando-nos guiar por paixões desenfreadas que normalmente nos levam a fracassos e arrependimentos. Trabalhar com estes Fenômenos exige muita cautela, principalmente quando estamos lidando em casos de contatos diretos com os ufonautas. A tendência geral é a intimidação do contato através dos mais variados tipos de preconceitos e tabus criados a milênios de existência, mantendo assim a insegurança e por fim a negação (por parte do contatado) em continuar fornecendo elementos para estudos e outras vezes chegando a extremos de mistificar a experiência numa tentativa de ver-se reconhecido como alguém especial, um indivíduo que tem maior valor até mesmo um "embaixador das estrelas." A maioria das Hierarquias que mantiveram contatos conosco, assim como em vários outros contatos pelo mundo, sempre foram claros em afirmar que "não são santos, nem anjos e nem demônios, são realmente seres HUMANOS". Parece que a palavra Humano para "eles" designa a realidade de sua existência, ou seja, não são movidos por impulsos apaixonados que os transformem em qualquer gênero de santos ou demônios, buscando o equilíbrio entre seus erros e acertos e virem a manifestar suas características humanas. Existem também aqueles que chamamos por "não-humanos", os quais não apresentam características corporais humanas, sendo similares, mas não iguais. Estariam nessa classe os alfa-cinzentos e outras linhagens intraterrenas, mas que também não manifestam estes desequilíbrios já enumerados. São seres que trabalham para determinada Hierarquia, todos em conjunto, numa real organização onde cumprem as mais variadas tarefas, alguns inclusive com meios para proteger a humanidade daqueles seres mais hostís, lógico que este processo está sujeito a falhas, pois não são perfeitos ou deuses. Assim como quando mergulhamos no oceano poderemos ver peixes, moluscos e plantas maravilhosas que encantam nossos olhos, também veremos as temidas serpentes marinhas e os tubarões. Mas mesmo estes, se os estudarmos bem, também poderemos tê-los controlados dependendo dos métodos de aproximação que realizemos. Quando estudamos a sociedade em que vivemos, também vamos encontrar os mais variados tipos de indivíduos, alguns maravilhosamente humanitários, bondosos e sábios, em meio a outros notavelmente maldosos e sem respeito pela vida. Basta sabermos por onde caminhar principalmente à noite, os lugares a frequentar e as amizades que cultivarmos, para que tenhamos alguma proteção contra estes tipos de pessoas, se bem que a nossa sociedade está chegando nos seus próprios limites de tolerância mútua, onde a cada dia se torna mais difícil encontrar indivíduos equilibrados, com integridade e de boa vontade. Lidar com UFOs e seus tripulantes não é diferente, poderemos nos defrontar com os mais variados tipos de experiências, algumas benéficas e outras notavelmente prejudiciais a nós e ao meio em que vivemos. Mas como em tudo, não poderemos nunca julgar o todo pelos procedimentos de minorias. Basta ser justo e ter sempre uma boa dose de cautela, assim vamos penetrando nos mais profundos recônditos do Fenômeno onde iremos rompendo nossos próprios limites e pela experiência, aprendendo a viver esta relação incomum, além de nossa imaginação. A participação nesta "comunidade cósmica", se é que poderemos chamá-la assim, talvez tenha sido a experiência de grandes mestres de nosso passado, os quais sempre falaram de outros mundos, do serviço junto a hierarquias "celestes", da vida em outras dimensões, sendo as chaves internas dos indivíduos as que abririam estas portas. Sempre pregaram o amor incondicional, a transmutação de nossas discórdias em algo melhor (como eles diziam, "mais luminoso"), a busca pela Paz e equilíbrio interior, o respeito pelo próximo, tudo no sentido de aprimorar nossos valores reais, claramente tornando-nos

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menos agressivos, mais fraternos, menos egoístas e inclusive menos apegados às formas de nosso plano existencial. Todos eram contra as guerras, somente "permitidas" nos primórdios da civilização, talvez devido ao estágio primário de evolução da época. Assim, nossa humanidade sempre foi norteada por grandes pensadores, iluminados e sábios, sempre no sentido de nos aprimorar, promover nosso crescimento, e como irmãos bondosos, buscavam nos ensinar a viver coletivamente. Mas estas lições parecem que não foram bem compreendidas, pois vivemos em torno de discórdias, competições egoístas, lutas por poder e guerras por todos os cantos do planeta. Tudo indica que está muito difícil sobreviver na sociedade, sobremaneira para aqueles indivíduos que buscam cultivar o amor, a caridade descomprometida, a introspecção para um auto-aprimoramento e reavalição de procedimentos, a paz interior, as amizades verdadeiras e desinteressadas, levando à busca de um novo modo de viver, geralmente afastado dos grandes centros urbanos, preferindo cidades do interior ou mesmo o campo. Assim vemos que toda a sabedoria oferecida pelos mais variados caminhos na atualidade está naturalmente formando indivíduos diferentes, e naturalmente assim agrupando-os, numa tentativa de aprimorarem-se no sendeiro que escolheram. Quanto a isso, só o tempo mostrará os frutos deste momento decisivo vivido pela humanidade. Os mestres do passado devem ter sido mal interpretados pela massa da sociedade, e mesmo pelos seus seguidores quando tentavam lhes impingir títulos divinos, normalmente sob a camuflada intenção de colocar nos ombros do referido mestre, as suas próprias responsabilidades, tanto pelos acertos como erros. Assim, atualmente, nesta busca desenfreada por "algo" em que acreditar, muitos indivíduos estão colocando nos ombros dos extraterrestres as suas próprias responsabilidades, tanto as pessoais como aquelas que dizem respeito ao nosso mundo. É claro que são seres poderosos, com tecnologia fulminante, que representam algo novo neste mar de antiguidades, mas não devemos esquecer que são seres humanos, sujeitos a erros e acertos, assim como o foram os mestres do passado. Eles podem nos ensinar algo bom para nossas vidas, mas somos os únicos responsáveis por trilhar algum caminho. São seres visíveis e invisíveis, em todas as dimensões da realidade interagindo neste momento cíclico e de transformação planetária, criaturas dos mais próximos e distantes rincões da criação observando nossos atos e atitudes, não em julgamento, mas na ânsia de poder em breve comungar conosco a maravilhosa sensação de romper limites, dando um novo impulso a nossa existência. Mestres do passado foram mortos, assassinados pela bondade que pregavam, pela fraternidade que desejavam à toda humanidade e sobretudo pela paz e certeza que emanavam. Isso faz lembrar uma frase que nunca será esquecida, escrita pelo grande filósofo e pensador brasileiro Huberto Rohden: "Ninguém faz o bem neste mundo, impunemente." Experimente colocar em prática os ensinamentos destes grandes mestres da humanidade, sem fanatismos religiosos, mesmo que somente com 30% destes, e avalie as dificuldades e problemas que advirão de seu procedimento, isso é prático, comprovável; fazendo parte dos primórdios de um verdadeiro caminho de evolução espiritual rumo ao autoconhecimento. Colhemos o que plantamos, mas muitas vezes o terreno é árido demais para que as plantinhas possam se desenvolver rapidamente e superar o rápido crescimento e disseminação das "ervas daninhas", e assim produzirem os seus bons frutos. Esta tendência natural, ou artificialmente embutida em nossos arquétipos, de sempre tentar colocar as responsabilidades evolutivas nos ombros de outrem, parecem que estão cristalizadas de tal modo que mesmo de forma involuntária, muitas vezes nos vemos assim atuando. E é lógico que não poderia ser diferente com os misteriosos e poderosos "Ets". Mas "eles" chegam cautelosamente à nossa realidade, fazem vôos discretos sobre os campos e cidades anunciando gradativamente sua presença, a qual aos poucos vai se intensificando até entrarmos em contato direto com seus aparelhos e seu conhecimento técnico e filosófico. Realmente eles participaram na ascensão evolutiva de nossa raça, e hoje estão se dando a conhecer diretamente para inúmeras pessoas em milhares de contatos por todo o mundo. Seu poder e tecnologia acabariam instantaneamente com nossa ciência, nossas religiões, instituições, governos, simplesmente com a presença de suas naves. Imaginemos o

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que aconteceria num contato verbal com toda a humanidade? É diante de todo este Fenômeno que nos vemos qual crianças indefesas e impotentes, totalmente submissos numa possível intervenção maciça destes seres. E é este sentimento que produz o medo, a astúcia maldosa, a competição e a idolatria, estando estas hierarquias nas miras da adoração e também de facções hostis da humanidade, do mesmo modo como foram vistos nossos grandes mestres. Sem dúvida, se estes seres aparecerem abertamente, serão inúmeras as tentativas por eliminá-los, assim como serão incontáveis as religiões criadas em nome deles. É dura, mas é a realidade, e não está despercebida, pois em muitos contatos e mensagens estes seres informam sua consciência sobre isso, sendo uma das razões de não aparecerem coletivamente, preferindo contatos específicos e mais discretos. Se estas hierarquias têm mesmo uma ligação íntima com os mestres do passado, com os templos e cidades subterrâneas comentadas em tantas filosofias e doutrinas, como o Templo de IBEZ, Shambala, Agharta; se coexistem conosco numa dimensão ainda desconhecida de nosso mesmo planeta e que é facilmente acessível por métodos pouco complicados, e que para se protegerem afirmam serem de outros mundos jogando assim nossas buscas fora da Terra; se suas bases físicas densas podem ser detectadas e combatidas pelas nossas armas de guerra; e se estes seres não pretendem fazerem-se de deuses e salvadores, apresentando-se simplesmente como irmãos com mais experiência, realmente "eles" devem ter um plano rigorosamente bem traçado para promoverem sua gradativa apresentação. Sem este plano a presença destas "verdades" aniquilariam com toda a humanidade, fulminando nosso discernimento, transformando-nos em verdadeiros "cordeiros submissos", sem capacidade de participar ativamente do processo de transformação e nem incorporar as novas realidades na vida diária. Se, em contatos com UFOs, as pessoas sofrem traumas profundos de ordem psicológica, e se nossas guerras e violências urbanas estão diariamente produzindo pessoas psicóticas, traumatizadas e verdadeiros "vegetais" humanos, como não seria para nossas mentes o contato direto com as verdades sobre toda nossa cultura cultivada em milênios de enganos? A dúvida, esta bendita DÚVIDA é nossa garantia da sanidade, permitindo-nos viajar nos mais "terrenos" dos problemas e sem seguida alçar vôos pelo inimaginável que talvez, mas só talvez, constitua-se nossa realidade.

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C O N C L U S Ã O Diante de tudo que aqui foi apresentado, o leitor poderá contar com mais elementos para efetuar suas pesquisas pelos meandros dos Fenômenos que existem em nossa realidade, sabendo que este meio poderá levá-lo a defrontar-se com verdadeiros paradigmas enraizados em milênios, assim como deverá criar uma sobriedade incomum para interligar casos com os mais estranhos conceitos, alguns bem incríveis, enquanto outros já constando inclusive em literaturas religiosas, esotéricas e filosóficas. Sendo assim é fácil compreender porque existem as mais variadas interpretações dentro da ufologia, tendendo alguns pesquisadores para linhas mais místicas e outros para as mais científicas. Na realidade o fenômeno é singular e único, as interpretações dadas são múltiplas e muitas vezes tendenciosas. Ao pesquisador não cabe julgar, mas isso não quer dizer que deve intimidar-se em afirmar certos conceitos somente porque são incomuns ou incompreensíveis. Em nossa experiência partimos sempre de nossas próprias vivências com o fenômeno; da casuística mundial retiramos casos que se assemelham, juntamente com conclusões de outros pesquisadores; e só então procedemos às nossas próprias constatações sobre o que presenciamos. Assim, a partir da perseguição de um UFO por aeronaves da FAB bem em frente de nossas casas, onde o UFO entrou dentro dos paredões rochosos, começamos a coletar casos similares e a tirar nossas próprias conclusões, vindo inclusive a ter outras experiências que endossavam nossas teorias e hipóteses. Muito ainda teríamos que aprofundar, mas acreditamos já ser o suficiente para pelo menos demonstrar que não estamos lidando com algo comum ou simples, mas com um fenômeno extremamente complexo para nós e que se apresenta das mais variadas formas, nos oferecendo farto material para anos de trabalhos e pesquisas. UFOs, Mestres e Hierarquias parecem estarem todos interligados num complexo contexto colocado bem em nossa frente, como a afirmar que na realidade estamos diante de um dos mais importantes momentos da evolução de nossa raça planetária. Que estamos às portas de conhecer nossas verdadeiras origens e funções enquanto habitantes, talvez hóspedes temporários, deste maravilhoso planeta azul. Que sempre caminhamos num só sentido enquanto humanidade, conduzidos por poderosas hierarquias que mesmo desconhecendo, nos governam talvez há milênios.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1 - "Curso Completo de Ufologia Científica e Avançada" - Grupo UFO - União da Força Objetiva - Petrópolis - 1987 2 - Revista UFO - nº 21 - ano 6 - Abril de 1993 - CBPDV 3 - Revista UFO -nº 36 - março de 1995 - CBPDV 4 - Revista OVNI - Documento nº 08 - Julho/set/1980 - RJ 5 - Quixe Cardinale - "DE VOLTA AS CIVILIZAÇÕES PERDIDAS' Hemus Livraria e Editora - 1971. 6 - Revista Planeta Especial - UFOLOGIA nº 130-A - 1983. 7 - Revista UFO - nº 27 - Jan/1994 - CBPDV 8 - Revista UFO - nº 11 - Agosto/1990 - CBPDV. 9 - Revista UFO - nº 02 - Abril/1988 - CBPDV. 10 - Laércio B. Fonseca - "UFOLOGIA PSÍQUICA" - Campinas - SP - 1986. 11 - Revista Planeta nº 203 - Agosto/1989. 12 - Chiang Sing - "MISTÉRIOS E MAGIAS DO TIBET" - 1ª Edição - Editora Rodemar - Rio de Janeiro - RJ. 13 - Serge Hutin - "HOMENS E CIVILIZAÇÕES FANTÁSTICAS" - Hemus Livraria e Editora Ltda. - São Paulo - 1971. 14 - Jacque Bergier - " OS EXTRATERRESTRES NA HISTÓRIA" - Hemus Livraria e Editora Ltda. - 1981 - São Paulo - SP. 15 - Sixto Paz Wells - "EL UMBRAL SECRETO" - Enigmas - Agosto/1994 - Perú. 16 - Raymond Bernard - "A TERRA OCA" - 6ª edição - Editora Record - Rio de Janeiro-RJ. 17 - Emmanuel Sanchez - "CONEXÃO INUZ - OS EXTRATERRESTRES E O FUTURO DO HOMEM"- Grupo Editorial Realismo Fantástico - 1996 - Curitiba - PR. 18 - Jacques Bergier - "OS LIVROS MALDITOS" - Hemus Editora Ltda. 19 - Jacques Bergier - " PASSAPORTE PARA UMA OUTRA TERRA" - Livraria Francisco Alves Editora S/A - 2ª edição - 1978. 20 - Fritjof Capra - "O TAO DA FÍSICA" - Cultrix - São Paulo - 1983. 21 - Helena P. Blavatski - "SÍNTESE DA DOUTRINA SECRETA" - Ed. Pensamento - São Paulo - SP. 22 - Ralph e Judy Blum - "TODA A VERDADE SOBRE OS DISCOS VOADORES" - Editora Edibolso S/A - São Paulo - 1976. 23 - Alice A. Bailey - "TRATADO SOBRE MAGIA BRANCA" - Editorial Sírio S/A - Barcelona - 1934 - 1987. 24 - Revista UFO Especial nº 14 - Set/96 - CBPDV. 25 - Laurie Cabot - "O PODER DA BRUXA" - Editorial Campus - RJ - 1994.

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